UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Programação para celebrar o Dia dos Povos Indígenas

Por Géssica Feitosa

O Programa de Extensão: Educação Popular e Direitos Humanos da Universidade Estadual de Piauí, realizará, amanhã, quarta-feira, dia 19 de abril, uma programação em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, data estabelecida de acordo com a Lei 14.402/2022.

A programação está sendo feita em parceria entre os membros do programa de extensão e a Cáritas de Teresina com o intuito de celebrar o  dia dos Povos Indígenas e, ao mesmo tempo, buscar visibilidade e adesão à causa indígena no Piauí e na Universidade.

A programação será realizada no Espaço de convivência do CCHL/:UESPI, no Campus Torquato Neto.

Das 9:00h às 19:00h – Feira Artesanato Warão e às 16:00h – Roda de Conversa (Debukatakitane): Extensão universitária e Educação Escolar Indígena.

O curso de Enfermagem promove o “Encontro Azul: Conscientizar para transformar pensamentos”, em alusão ao mês de conscientização do autismo

Por Géssica Feitosa

O projeto “Encontro Azul: Conscientizar para transformar pensamentos” é de iniciativa do curso de enfermagem do campus Professor Barros Araújo, campus de Picos. Esse projeto é voltado para falar sobre o mês em campanha: Abril Azul, mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista.

Será realizada uma exposição dialogada no corredor principal da UESPI, nesta quarta-feira, dia 12, das 9h até 16h, com cartazes explicativos, além da entrega de panfletos que relatam sobre a importância da inclusão de pessoas com autismo na sociedade. 

Os tópicos abordados serão: O que é o autismo?/ Dia 2 e Abril Azul/ Sinais de alerta/ Diagnóstico/ Tratamento/ Mitos e preconceitos/ Importância da inclusão/ Símbolo/ Cordão com crachá/ Carteirinha (Direitos e pontos positivos que o crachá e a carteirinha oferece).

Para além da Uespi, será realizada uma palestra em três UBS da cidade de Picos, na próxima semana. Nos dias 17, 18 e 19, um dia em cada UBS, levando as mesmas informações.

O projeto é organizado por vários alunos de turmas diferentes, como do  III, V e VIII período. Ao todo são 14 alunos e 4 professoras à frente, coordenando o projeto estão as professoras Gerdane Celene e Socorro Adriana. E na organização estão às Professoras Daniela Macedo e Letícia Cabral. E as enfermeiras das UBS: Antonia Lucimary, Kamila Fernanda e Mageany Barbosa. 

A aluna do 5° período de Enfermagem, Larissa Alencar, fala sobre a importância e principal finalidade do projeto, que ela, juntamente com outros colegas, vem desenvolvendo para promover neste mês de abril o Encontro Azul, no intuito de conscientizar, disseminar informações e reduzir a discriminação que é o foco principal desse projeto/encontro.

“Os índices do autismo aumentam cada dia mais e com eles vem junto milhares de mitos e até mesmo discriminação contra essas pessoas. A falta de informação, muitas vezes, atrapalha o maior desenvolvimento de pessoas com TEA, principalmente na hora dos pais e familiares identificarem que suas crianças possuem o autismo. Então, esse projeto tem como finalidade levar a compreensão de vários fatores do tema e com isso conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com TEA na sociedade, esclarecendo fatos para a população, nesse caso, em específico, o público alvo que irá está presente no dia. Conscientizar, disseminar informações e reduzir a discriminação é o foco dos alunos e professores presentes nesse projeto”, ressalta Larissa Alencar.

Enfermagem Parnaíba: Projeto de Extensão visa promoção da saúde de cuidadoras informais de pessoas idosas

Por Anny Santos

Professora e aluna do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão “Promoção da saúde de cuidadoras informais de pessoas idosas dependentes: uma necessidade urgente”.

A iniciativa nasceu a partir da tese de doutorado da Coordenadora do projeto, Profa. Dra. Cleidiane Brito, que visa promover adoção de comportamentos promotores de saúde de cuidadoras informais de idosos dependentes, através da aplicação de um plano de ação embasado no Modelo de Promoção da Saúde (MPS) de Nola Pender, em que será aplicado nas Estratégias de Saúde da Família do município de Parnaíba.

Segundo a Coordenadora, trata-se de uma capacitação dos acadêmicos de enfermagem para aplicarem na prática o MPS de Nola Pender, enfermeira norte americana que criou a teoria da qual origina o modelo que permite traçar um plano de ação de promoção da saúde de forma compartilhada, onde ciência e saber popular se unem na busca de um bem comum, qual seja a promoção de um estilo de vida mais saudável e um melhor estado de saúde para as cuidadoras informais.

“Enquanto enfermeira e pesquisadora, vivenciei que as teorias, geralmente, não são aplicadas na prática e me inquietou o fato de termos estudos científicos já comprovados que não são utilizados pelos profissionais devido à inexperiência. Assim, quis trazer essa minha vivência exitosa para os acadêmicos de Enfermagem”, ressalta.

De acordo com Marília Martins, aluna do 5° período e bolsista do projeto, os discentes que participam são estimulados a produzirem estudos para agregar à comunidade acadêmica. Além disso, as ações visam contribuir para a melhoria de saúde de cuidadoras informais de idosos, que por vezes são negligenciadas dentro do cuidado. Dessa forma, as ações tratam desde hábitos de vida, como alimentação saudável e atividade física, a espiritualidade e a interação social.

“Este é o primeiro projeto de extensão que participo e está sendo uma experiência única. Creio que agregará nos meus conhecimentos e em minha percepção sobre o cuidado e a promoção da saúde, tendo impacto direto na minha formação acadêmica e profissional”, destaca a aluna.

O projeto é composto pela professora coordenadora, a discente bolsista e colaboradores que formam uma equipe multidisciplinar em saúde (enfermeiros, dentista, nutricionista e médico), além de contar com outros 20 alunos.

Projeto de Extensão realiza ação voluntária para conscientização sobre cuidados com os animais

Por João Fernandes

O dia 14 de março foi escolhido pelos profissionais veterinários como data dedicada a celebrar o Dia dos Animais.
Com objetivo de conscientizar a sociedade sobre direitos dos bichos, a data foi estabelecida a partir da apresentação do Estudo dos Animais, no congresso nacional, em 2012, e reforça a necessidade dos cuidados que devem ser dados a eles, sejam domésticos ou selvagens.

Para refletir sobre o assunto, voluntários do projeto de extensão “Convivência ética entre animais humanos e não humanos: uma questão de saúde e educação” da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram uma ação para acompanhamento e monitoramento da saúde dos animais que vivem no campus Poeta Torquato Neto.

O grupo realizou campanha de vermifugação dos animais

Formado por professores, alunos e servidores da nossa instituição, o grupo atua desde 2013, uma década, realizando atividades de alimentação, cuidados e avaliação veterinária, campanhas de doação e castração, além de feiras para arrecadar fundos que servem diretamente para o amparo dos cuidados dos animais.

Na ação em alusão ao dia dos animais, além de avaliações da saúde dos animais, foram feitos serviços de vermifugação. Segundo o discente Marcelo Ciríaco, voluntário do Projeto, o acompanhamento veterinário é de suma importância para controle de pragas e mapeamento da população que vive no campus.  “Estamos trabalhando constantemente para assegurar a saúde dos animais. Ações como esta, além de arrecadar alimentos, propicia que estes animais recebam cuidados especializados, acompanhados por veterinários. Há um esforço do nosso grupo para que, todos os dias, haja troca de água e reposição de ração”, acrescenta o aluno. 

Para a professora Eline Chaves de Abreu Almendra, coordenadora do Projeto, a ação é de extrema importância, pois leva à reflexão sobre os cuidados dos animais que moram no campus. “O Dia dos Animais reforça o compromisso que devemos ter com o cuidado dos animais que vivem na UESPI. Nós já fazemos trabalhos de acompanhamento desses animais. Agora estamos trabalhando em campanhas de conscientização contra o abandono. Por meio da  campanha ‘Adoção responsável’, estamos mobilizando alunos e servidores a fim de incentivar as adoções destes animais. Além disso, fazemos constante castração”, destaca a professora.

Agora o grupo passa a atuar de forma institucionalizada ao se cadastrar pela Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) como um programa contínuo, que realizará atividades de extensão para garantir certificação de horas complementares aos alunos participantes, além de contribuição social a comunidade em que vivem.

Como participar?

Alunos e professores de qualquer curso, além de técnicos, podem participar das ações enviando um e-mail para elinechaves@cca.uespi.br informando o interesse.

A Coordenação do curso de Agronomia está recebendo doações de rações e também objetos e livros para as feiras realizadas no campus.

PIX para doações: (86) 9 9938-8389

“Nossas mulheres, nossa UESPI”: Projetos extensionistas que impactam a vida de mulheres e da sociedade

Promover a extensão em uma universidade é conciliar teoria e prática na formação dos discentes. Mas a importância desses projetos superam os muros da própria instituição e chegam à sociedade, que ganha com ações voltadas para melhorar uma realidade social. Extensão universitária é interação entre docentes, discentes e o público através de iniciativas que visam, dentro de um tempo determinado, a promoção do bem estar de todas pessoas envolvidas.

Nesta matéria especial da campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, destacaremos projetos de extensão de mulheres para mulheres e de mulheres para toda a sociedade e que têm grande impacto social.

Professora realiza programa de extensão que objetiva estimular a leitura por meio de uma biblioteca móvel

Nos anos de 2020, 2021 e 2022, tivemos o total de 124 ações extensionistas desenvolvidas por mulheres na Universidade Estadual do Piauí-UESPI, como é o caso do projeto “Biblioteca Móvel: levando a leitura a todos os lugares”, que foi desenvolvido pela professora Ana Gabriela Nunes Fernandes e, desde então, vem trazendo impactos positivos para a população beneficiada. O projeto deu início em setembro de 2019, no Campus Heróis do Jenipapo, na cidade de Campo Maior, a partir do momento em que foi notada a ausência de bibliotecas nas escolas públicas municipais.

De acordo com a professora é um programa que mobilizou a comunidade acadêmica e estimulou o desempenho da ação. “Fomos construindo a ideia do projeto, mobilizando a comunidade acadêmica, que colaborou doando livros infantis e infanto-juvenis de gêneros variados. Começamos como um projeto de ensino ligado ao Pibid e à Residência Pedagógica, mas, em 2020, concluímos a coordenação do Pibid e, desde então, o projeto passou a ser vinculado à extensão. Temos, portanto, três anos de projeto”, disse a professora.

O público do projeto são crianças e adolescentes, estudantes de escolas públicas e privadas da cidade,  que residem no entorno das praças. O programa tem como finalidade incentivar a leitura na população, em especial, as crianças que não possuem acesso aos livros, visando despertar o hábito de leitura e possibilitando a escolha livre de obras literárias, além de estimular a autonomia e o prazer no ato de ler.

O Projeto contempla ações em três níveis: formação inicial com os acadêmicos participantes, que são os alunos do campus inscritos no projeto, com leituras e discussões; e ações na comunidade, em especial nas em escolas e, por último, atividades mensais nas praças da cidade de Campo Maior. “Recentemente, também agregamos ao nosso trabalho  ações que estimulam a coordenação motora das crianças. Nessas ações, realizamos contação de histórias e incentivamos a leitura livre de obras do nosso acervo”, explicou Ana Gabriela Nunes.

Desde o ano de 2021, logo após o retorno das atividades presenciais, o programa vem ganhando uma maior expansão e visibilidade, sendo divulgado nas mídias sociais como o Instagram (@bibmovel_uespi), como explicou a professora. “Conseguimos alcançar um público maior, divulgar as ações nas mídias e estar mais próximos da comunidade. Com isso, as escolas passaram a solicitar mais a participação do projeto e as ações de leitura passaram a ter maior alcance e, como consequência, recebemos também mais doações de livros para o nosso acervo, o que contribui para a continuidade do projeto”.

Para a responsável pelo projeto, professora Ana Gabriela Nunes, estar a frente de uma ação que vem se tornando cada vez mais importante para a população, é uma realização.

“Eu sinto que temos esse compromisso social, para além do acadêmico. Estar na comunidade, ouvir as crianças, saber o que elas gostam de ler, conhecer um pouco das suas vivências, isso tudo nos possibilita ter uma formação humana, que nenhuma experiência fechada entre os muros da universidade possibilita. Então, estar ali, poder proporcionar momentos de prazer com a leitura me faz acreditar que podemos semear hábitos que deem a possibilidade de novas escolhas a essas crianças. São ações que podem parecer pequenas, mas que tem o poder de impactar grandemente a vida dessas crianças, pois a leitura nos possibilita enxergar mais longe e criar novos caminhos. Então, eu me emociono e me realizo a cada vez que saímos para uma ação extensionista, porque pra mim significam novos aprendizados, novas emoções, novos encontros. E é isto que nos move na ação educativa”, ressaltou.

Projetos Extensionistas que priorizam a educação na formação das mulheres

“Educação Popular na Formação das Mulheres: sim ao Feminismo, não ao Feminicídio!”, é uma ação extensionista que foi proposta em parceria com uma organização de mulheres com denominação “Frente Popular de Mulheres Contra o Feminicídio”, que foi criada no ano de 2018 em um momento que os casos de feminicídio no Piauí encontravam-se elevados. O Projeto é um programa que promove audiências, campanhas, manifestações em busca de direitos fundamentais que assegurem a vida, a educação, a igualdade e a liberdade da mulher na sociedade.

As professoras Ana Célia de Sousa e Lucineide Barros são as organizadoras e elas contam que entre os objetivos está o de promover processos de formação de mulheres para o enfrentamento contra as violências. Funciona em todo o estado, porém em algumas cidades teve um maior avanço, como na cidade de Floriano-PI. “Já tivemos atividades em Parnaíba, em Altos, por ocasião de julgamentos de feminicidas no Fórum Cívico desses municípios. Atuamos também realizando audiências com o poder judiciário para apressar julgamento dos processos, tratando sobre a necessidade da correta instrução dos processos desde a fase da denúncia na delegacia, para que haja de fato a caracterização do feminicídio”, explicou a professora Lucineide Barros.

É dividido em três módulos, cada um com uma temática, que envolvem desde a história do patriarcado, as raízes do machismo, movimentos de enfrentamentos ao machismo. “Nesse processo todo do ponto de vista metodológico aconteceram muitas reações interessantes, como a escritura da realidade de violência que as próprias mulheres identificam que já tiveram que enfrentar nas suas vidas, na história de vida das suas antepassadas, de suas mães, de suas avós. Também teve produção de desenhos, músicas e depoimentos de mulheres que já estão em situação de violência e mulheres que já superaram a situação de violência, depoimentos de mulheres que pertencem a organizações feministas”.

Através da informação, da educação e da ciência dos seus direitos e da igualdade de gênero no interior da sociedade, as mulheres se tornam mais empoderadas. “Trabalhamos os direitos das mulheres, os direitos de acessar a rede de enfrentamento às violências, como realizar denúncias, a quais instituições buscar no momento de realizar a denúncia. A formação é algo que não temos como objetivar, não tem como medir, mas percebemos no dia a dia como as mulheres vem se tornando cada vez mais empoderadas através da informação para poder se defenderem e buscarem os seus direitos”, destacou Lucineide Barros.

Ana Célia de Sousa, professora da Universidade Estadual do Piauí e outra coordenadora do Projeto de Extensão, afirma que  o tema precisa fazer parte da vida diária de todas as mulheres, pois sabe que a educação  é indispensável no processo de formação feminino e na contribuição para o conhecimento das mulheres. Para a professora Ana Célia de Sousa, essa ação extensionista contribui para que as mulheres reconheçam o seu protagonismo feminino e pode desconstruir e descolonizar corpos, mentes, afetos, e principalmente, o machismo.

“Essa temática está presente sempre na minha vida. Primeiro, porque sou uma mulher feminista desde a minha adolescência. Na juventude, através da educação popular, tomei consciência do meu lugar no mundo e depois, na graduação, me tornei pesquisadora do tema. Depois o mestrado, o doutorado e junto a isto a militância nos movimentos sociais”, finalizou.

 

Projeto de Extensão da UESPI incentiva a promoção da saúde mental nos ambientes de formação escolar

 

Por Anny Santos

Professores e alunos do curso de Bacharelado em Enfermagem da UESPI, campus Prof Alexandre Alves Oliveira, em Parnaíba, desenvolvem o projeto de extensão “Toda Vida Importa: Estratégias de Intervenção Para Prevenção do Suicídio na Infância e Adolescência em Escolas de Parnaíba-Pi”.

Segundo o Prof. Joelson Santos, Coordenador do projeto, trata-se de ações estratégicas de prevenção ao suicídio na infância e adolescência em escolas do município de Parnaíba, Piauí. O projeto visa promover, por meio de metodologias ativas com intervenções sobre a saúde mental do público alvo, um diálogo aberto com os gestores, professores e pais dos alunos.

De acordo com o docente, essa iniciativa nasceu em meio a pandemia da Covid-19, onde os alunos perceberam, nos relatos de amigos, conhecidos e familiares, a necessidade de um projeto que tivesse por premissa a promoção da saúde mental nos ambientes de formação escolar. O projeto conta com mais 20 discentes de diferentes áreas, como Enfermagem, Odontologia, Filosofia, Ciências Sociais e outros.

Nesse sentido, a missão do projeto é, de fato, identificar junto à escola possíveis casos para orientar quanto a busca da assistência psicológica em dispositivos de atenção básica e saúde mental em nosso município, afim de promover o acesso aos serviços de saúde pela comunidade parnaibana. Contamos com a colaboração de psicólogos, cirurgião-dentista, enfermeiros e outros profissionais”, ressalta.

Para Samir Torres, bolsista do projeto, Presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem (CAEnf) e aluno do 8° período do curso de Enfermagem, o projeto possui uma abordagem multidisciplinar e não foca somente na temática do suicídio, como também diálogos sobre depressão, ansiedade, problemas familiares, acadêmicos, técnicas de relaxamento e muito mais. “Nosso foco é de fato a valorização da vida”.

Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno bolsista do projeto

Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno bolsista do projeto

O projeto teve como idealizadora a Dra. Thatiana Araújo Maranhão, professora do curso de Enfermagem do campus. Para aqueles que participam como membros do projeto, a experiência possibilita desenvolver habilidades didáticas e de comunicação muito relevantes para o crescimento profissional. Além disso, poder levar informação qualificada é uma maneira de devolver à sociedade o que é produzido, em termos de conhecimento, dentro da universidade.

“Este será meu segundo ano no projeto. Em 2022, fui voluntário, porém, em 2023, serei o bolsista. Me lembro bem a gratidão dos alunos ao fim do projeto no ano que findou, ensinei e aprendi. Em período pós-pandêmico, a saúde mental passou a ser ainda mais importante, precisamos abordar o tema”, finaliza o aluno.

Projeto de Extensão da Uespi visa conscientização sobre saúde ocular nas escolas

Por Clara Monte

Comunidade acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão: Pequenas Visões.

A ideia surgiu em 2005 pela enfermeira e professora Dra. Rayla Maria Pontes Guimarães Costa. A primeira edição do projeto foi executada no município de Luís Correia e, nesse ano, a docente decidiu aplicar novamente a ação com os seus alunos de Parnaíba, dessa vez, com novos alinhamentos e alteração do título.

A idealizadora do Pequenas Visões, Rayla Maria Pontes Guimarães Costa, fala que o interesse em realizar um projeto neste âmbito foi concebido após a percepção da existência de um déficit na promoção da saúde ocular pela falta de informações sobre cuidados básicos com os olhos, falta de recursos para tratamento e ausência de medidas preventivas em crianças e adolescentes em idade escolar.

A ação terá como alvo crianças e adolescentes com idade entre 6 a 12 anos, devido ao período critico de plasticidade neural do sistema visual, permitindo total correção da maioria dos problemas visuais.

“Esse Projeto de Extensão tem caráter transformador e de relevância social, pois visa a ampliação de oportunidades de acesso à saúde ocular. Com isso, almeja-se a construção de novas políticas públicas em saúde ocular por meio da extensão universitária, trabalhando a compreensão do significado de enxergar e a concepção da saúde ocular como direito do cidadão. Vale destacar que não prioriza-se uma parte
do corpo – os olhos, já que o ser humano é uma totalidade, incluindo um corpo, emoções e valores, mas conceber a saúde ocular como parte dessa totalidade com ações para promover e prevenir os problemas visuais que mais afetam as crianças”.

A professora explica que, inicialmente, será realizado a capacitação dos alunos do curso de enfermagem por ela e pelo médico oftalmologista, Francisco de Assis Costa Araújo. Posteriormente, serão agendadas reuniões nas escolas contempladas com o projeto de extensão. As reuniões serão com os diretores e professores escolares para apresentação dos objetivos e operacionalização da proposta.

O projeto conta com uma equipe multiprofissional, entre discentes voluntários externos, professores mestres, um médico parceiro da ação, a coordenação do Programa Saúde na Escola e a discente bolsista Rita Bessa, do curso de enfermagem da UESPI.

A aluna, Rita Bessa, comenta que sua participação é uma ótima experiência para ela, pois trás mais responsabilidade, liderança e abre caminho para trabalhar em mais uma área da saúde. “Com certeza, o resultado desse projeto será satisfatório e irá somar no meu crescimento profissional. Ainda estamos no planejamento dele, mas vamos, presencialmente, nas escolas, primeiro para falar com os responsáveis e depois para aplicar a escala Snellen nas crianças. Essa escala é que vai auxiliar na identificação dos problemas visões”.

A discente ainda finaliza explicando que como se trata do público infantil vai ser feito uma adaptação do tema e a conscientização vai acontecer através de atividades e brincadeiras educativas abordando a saúde ocular.

Caso ocorra a identificação de problema, os responsáveis serão direcionados a um serviço oftalmológico do município.

Confira a equipe:

Mais uma atividade do projeto Direito Previdenciário em comunidades

Por Anny Santos

Alunos do 9° período do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realizam o projeto de extensão, sob a orientação da Profa. Dra. Auricelia Melo, “Direito Previdenciário na Comunidade”. As ações possuem o intuito de levar esclarecimentos à população sobre os benefícios previdenciários.

De acordo com a Profa. Dra. Auricelia Melo, os discentes saem da teoria para ver na prática como aplicar os conhecimentos sobre Direito Previdenciário, colaborando com a formação jurídica de cada um. O projeto nasceu quando a professora passou a ministrar a disciplina de Seguridade Social, sendo sempre executado por alunos do 9° período do curso.

Percebe-se a necessidade de as pessoas conhecerem e entenderem como requerer benefícios junto ao INSS, os prazos e os documentos necessários. As palestras possibilitam na prática o desenvolvimento dos aprendizados adquiridos em sala, além de promover o trabalho social por meio dos próprios discentes.

Alunos do curso que participaram das atividades afirmam que a iniciativa possui uma importante contribuição na formação acadêmica dos envolvidos. Como é o caso da Gessiana Barbosa que, juntamente com seu grupo, ministrou a palestra no Centro Social Santa Helena e destaca como foi a experiência.

“De forma particular, contribuiu ao meu grupo tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. Pós-Pandemia, o contato humano, por assim dizer, fazia muita falta. Foi uma grande oportunidade de ajudarmos a comunidade externa, nessa ocasião os idosos, com o conhecimento que adquirimos dentro da Universidade e com nossas pesquisas, tirando dúvidas e afins sobre os assuntos levados. Além de ter nos dado a oportunidade de nos ver como verdadeiros advogados, acadêmicos jurídicos, operando o direito naquela ocasião”, pontua a aluna.

Além da experiência ao ministrar a palestra, Gessiana Barbosa também destaca como a atividade pôde contribuir em sua formação acadêmica. “Confesso que foi uma quebra de paradigma na minha formação acadêmica. Nessa reta final era um gás que eu precisava. Estou prestes a fazer a OAB e nunca soube, de fato, se a queria, depois da experiência os olhos brilharam mais para pegar a carteirinha e fazer algo útil à comunidade com ela. E claro, não considerando a OAB em si, me mostrou o quão eu cresci dentro da universidade no tocante a oratória e o repasse de informações de forma esclarecida, o direito acaba sendo em torno disso”.

Para Raian Castelo Branco, um dos alunos responsáveis pela ação no CRAS NORTE III, por mais que os serviços de assistência e previdência social tentem ser acessíveis aos segurados, na prática mexer em aplicativos como “Meu INSS” ou utilizar o site do “GOV.br” é um desafio para idosos e pessoas de pouca ou nenhuma instrução formal, que são a maioria do público que usufrui desses benefícios. Assim, levar esclarecimento e conhecimento jurídico para as pessoas dentro das suas próprias comunidades é levar acolhimento e esperança para quem sonha com uma aposentadoria ou faz direito a um benefício e ainda não o recebe por diversos entraves sociais.

“Como alunos de Direito, é fundamental estar em contato com a população durante a formação para aprender não só o direito, mas como falar e exercer esse direito que está nos códigos e precisa estar disponível para todas as pessoas, de forma acessível e garantida no dia a dia delas. A atividade, portanto, auxilia no componente humano da profissão, que é o que em verdade diferencia os bons profissionais, comprometidos com a efetiva justiça social”, finaliza o aluno.

Neste semestre os alunos foram na Paróquia Santa Joana Darc (no bairro Mocambinho), ANBEAS (no bairro Memorare, Semcaspi (sede administrativa do ANBEAS), CRAS norte III (na Vila São Francisco), Associação de Moradores da Vila Santa Helena e um aluno que mora na cidade de Bacabal, no Maranhão, realizou a atividade no CRAS I Lar das Famílias (na Vila Frei Solano).

Confira mais fotos das palestras:

PREX oferece Oficinas de Extensão em Diferentes áreas do conhecimento

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), torna público o lançamento do Programa Oficinas de Extensão da UESPI com seis cursos disponíveis em diferentes áreas do conhecimento. Dependendo do curso, há vagas tanto para a comunidade interna, como para a população em geral.

PARTICIPE!

CATÁLOGO DE OFICINAS DE EXTENSÃO DA UESPI (1)

A Direção do DPPE, órgão vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), informa que as oficinas visam oportunizar as experiências adquiridas no Ensino e na Pesquisa, como espaço de construção do conhecimento, disseminando a produção científica para o proveito de toda a comunidade acadêmica.

Segundo o Diretor do Departamento, Lucídio Silva Carvalho, todo o trabalho de logística desde o processo de inscrição, preparação da lista de inscritos, encaminhamento para o professor, dentre outros fatores, tudo fica a cargo do DPPE para que os professores apenas apliquem o conteúdo programático.

“Estimulamos que cada coordenação apresente uma disciplina por semestre. As oficinas foram pensadas para serem feitas no final do período, pois assim o professor pode utilizar a própria sala para aplicar as aulas durante uma semana”, finaliza.

Os cursos, oferecem aos alunos, conteúdos programáticos motivando o uso de metodologias e recursos com abordagens práticas no aprendizado específico de áreas afins do conhecimento. Além disso, as aulas serão ministradas por professores da UESPI, bem como convidados, acontecendo sempre ao final de cada período letivo.

O Programa contempla os seguintes projetos:

Iniciação Teatral com 25 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina;

Seleção de Matrizes e Reprodutores em Corrente com 15 vagas;

Técnicas de Coleta e Herborização de Material Vegetal com 20 vagas para o campus de São Raimundo Nonato;

Projeto de Vida na Escola e a BNCC com 15 vagas para o campus Poeta Torquato Neto em Teresina;

Patologia das Construções: Conceitos, Diagnósticos e Tratamentos com 30 vagas para o Campus Poeta Torquato Neto em Teresina;

Utilizando patentes na Prática com 30 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina.

Campus de Piripiri: inscrições abertas para a 2° Colônia de Férias do LPM

Por Anny Santos

O curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa em Piripiri, abre inscrições nos dias 11 e 12 de janeiro para a 2° Colônia de Férias do LPM de forma presencial no Laboratório de Práticas Pedagógicas Maria Montessouri (LPM). A iniciativa parte do Projeto de Extensão Lugar de Criança é na Universidade.

A Coordenadora do LPM, Profa. Adriana Ferro, afirma que a iniciativa, criada em 2018, possui o intuito de aproximar a comunidade da academia e colocar em prática os conhecimentos desenvolvidos em sala de aula. A ação é realizada pela Coordenação do curso de Pedagogia, juntamente com alunos que tiveram formação e realizaram o planejamento dos dias de atividades.

Poderão participar crianças de 5 a 7 anos, preferencialmente com vínculo com a comunidade acadêmica da UESPI. Além das crianças, que desenvolverão atividades a partir dos campos de experiências estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), toda comunidade será beneficiada com suas crianças em um ambiente seguro, lúdico e educativo.

A professora explica que o projeto visa desenvolver os campos de aprendizagem da educação infantil com foco no letramento, propiciando experiências lúdicas para as crianças e permitindo que alunos e alunas de pedagogia coloquem em prática o que discutem em sala de aula. A comunidade acadêmica e a comunidade em geral terão, durante a semana de realização da colônia de férias, um espaço de aprendizagem e segurança para suas crianças.

“Esse projeto foi proposto que a intenção de retomar a vivência universitária, para além da sala de aula, após o período de ensino remoto. Além de todos os benefícios já colocados, o projeto permitirá aos alunos e alunas perceberem a necessidade de viverem a universidade para além das aulas”, destaca.

Para a aluna Samantha Stefany Sousa Barros, do 4° bloco do curso de Pedagogia, o evento possui uma importância significativa, de modo a contribuir em sua formação acadêmica e profissional. “O evento beneficia o público alvo abrangendo crianças de diferentes localidades, com o intuito de proporcionar a elas momentos agradáveis e divertidos”.

Período de Inscrições:

11 e 12 de janeiro

No Laboratório de Práticas Pedagógicas Maria Montessouri (LPM)

Data da realização:

De 16 a 20 de janeiro

UESPI de Piripiri

Projeto de Extensão idealizado por professora da UESPI é contemplado em Edital do Ministério da Saúde

Por Anny Santos

O projeto “Informação Para a Ação: Comunicação em Saúde Como Estratégia De Enfrentamento aos Agravos de Notificação Compulsória no Município de Parnaíba-PI” foi é contemplado em Edital do Ministério da Saúde. Ele é coordenado pela professora Dra. Thatiana Maranhão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus de Parnaíba e conta com a colaboração da enfermeira Karliane Araújo da Vigilância Epidemiológica também do município.

Sendo conduzido por alunos do 5ª e 7ª blocos do curso de enfermagem em Parnaíba, o financiamento do Ministério da Saúde concederá bolsas a três alunos extensionistas. Os demais participarão do projeto como voluntários. No total, foram contempladas 20 propostas de projetos de extensão de todo o Brasil, sendo este o único contemplado do Estado do Piauí. O financiamento se dá na forma de bolsas com duração de 10 meses.

A ação objetiva auxiliar na democratização da informação, permitindo que os profissionais de saúde e a comunidade de Parnaíba tenham acesso ao conhecimento atualizado sobre as doenças e agravos de notificação compulsória.  Portanto, será instrumento para auxiliar o planejamento e estabelecer prioridades de intervenção em saúde, além de permitir que seja avaliando o comportamento e o perfil das notificações no município.

Além disso, o projeto ainda tem o desafio de servir como fonte de informação segura para os profissionais da saúde, ao mesmo tempo em que almeja capacitá-los para a análise e interpretação de dados de doenças/agravos de importância epidemiológica para o município, tornando-os capazes de transformar dados brutos em informações científicas que possuam conteúdo acessível para a população, com linguagem simples e inclusiva.

De acordo com a Professora Dra. Thatiana Maranhão, a notificação compulsória é a comunicação obrigatória às autoridades competentes das ocorrências ou suspeitas de agravo, doenças ou evento de saúde pública que contribuem para a avaliação da realidade epidemiológica de uma área geográfica. Em 2022, o Ministério da Saúde determinou 48 agravos que compõem a lista nacional de doenças de notificação compulsória.

“Diante disso, as recomendações de órgãos nacionais e internacionais acerca destes agravos são inúmeras e atualizadas constantemente, fazendo com que a sociedade esteja exposta a diversas informações técnicas que muitas vezes são oriundas de fontes ilegítimas, sem qualquer respaldo em evidências científicas. Para sanar estas dificuldades, o Ministério da Saúde recomenda a criação de salas de situação de saúde que, em Parnaíba, encontra-se atualmente desativada. Assim, tendo em vista que o município se encontra na lista estadual de cidades que devem ter atenção prioritária para doenças como Tuberculose, Hanseníase, HIV/AIDS e dengue, o projeto almeja, entre outras ações, ser apoio para a reativação desta sala e para a produção de informação relevante que seja capaz de subsidiar a tomada de decisões e a condução de políticas e ações de saúde no âmbito local”.

Para a professora uma vez que o projeto será desenvolvido em duas etapas, os principais beneficiados serão os profissionais que trabalham na Vigilância epidemiológica e os usuários atendidos pelas 44 Unidades Básicas de Saúde do município. Além disso, o auxílio concedido pelo Ministério da Saúde na forma de bolsas ajuda não apenas o desenvolvimento da pesquisa e extensão e a formação de pesquisadores, mas também a permanência estudantil na universidade.

Na primeira etapa haverá a elaboração de Boletins Epidemiológicos e determinação de metas para a produção e publicação desses materiais da forma que a equipe julgar oportuna. Além disso, serão ministrados cursos de atualização sobre softwares de análise de dados temporais e espaciais, entre outras atividades.

A Segunda Etapa consiste na divulgação do conhecimento produzido para a população atendida pelas 44 UBS’s do município. Para isso serão publicados os diversos materiais elaborados boletins, cartilhas, panfletos, tabelas, gráficos, mapas, relatórios estratégicos, entre outros no perfil do programa no Instagram, bem como serão fabricados fluxogramas da rede assistencial de atendimento às doenças de notificação compulsória utilizando linguagem acessível para que a população saiba quais decisões devem ser tomadas diante do enfrentamento de determinados agravos.

“Já os benefícios para a comunidade externa vão desde a criação das condições necessárias para o treinamento dos servidores da Vigilância Epidemiológica na análise de dados que traduzem a situação de saúde do município, como também a construção de materiais como boletins epidemiológicos, panfletos, cartilhas, entre outros que visem a orientação da população sobre principais doenças de notificação compulsória. Assim, a partir dos diagnósticos situacionais feitos, o principal benefício deste projeto será a identificação de prioridades em saúde e o auxílio a elaboração de políticas municipais de combate aos agravos de notificação compulsória”, finaliza a professora Dra. Thatiana Maranhão.

Projeto “Libras: saúde da mulher surda nas UBS” realiza a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, através do projeto de extensão “Libras: saúde da mulher surda nas UBS”, a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde (OFILS) no dia 16 de dezembro, às 14h, na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, em Teresina.

 

Coordenada pelas professoras Francisca Neuza e Bruna Rodrigues, a iniciativa é uma das ações previstas no cronograma do Projeto que surgiu pela necessidade de capacitar futuros profissionais da saúde para atenderem pacientes surdos. As inscrições da oficina, ministrada por Keity Farias Abi-Ackel, Fonoaudióloga e Intérprete de Libras, ocorrem até o dia 15 de dezembro.

Atuando de forma presencial com a participação de acadêmicos da área da saúde de qualquer IES, a proposta da oficina, além de proporcionar um momento de capacitação aos acadêmicos, é também incentivar a continuarem procurando estudar mais sobre a língua e suas formas de comunicação. Como benefício a comunidade externa, esta poderá contar com a presença de mais profissionais de saúde capacitados a atendê-los.

Segundo Brenda Melo, aluna do 9° bloco do curso de enfermagem e coordenadora discente, o projeto de extensão vem desenvolvendo ações de conscientização sobre o estudo de Libras, através de atividades remotas e presenciais com profissionais das UBS, tornando este um momento para a comunidade acadêmica.

“A oficina não vai garantir fluência na Libras, mas irá de fato estimular nossos acadêmicos o desejo de aprenderem Libras e futuramente estarem capacitados para atender pacientes da comunidade surda. Como clientes do serviço de saúde eles (surdos) possuem o direito de serem compreendidos em sua língua e nós como profissionais temos o dever de exercer essa comunicação”, destaca.

Realize sua inscrição

Acompanhe o Instagram: @libras.ubs

Inscrições prorrogadas para o Curso de Extensão Metodologia de Ensino e Aprendizagem na Educação Básica

500 novas vagas estão disponíveis para o Curso de Extensão Metodologia de Ensino e Aprendizagem na Educação Básica, a partir de amanhã (08) ao meio dia. O link será postado nos perfis do Instagram: @profakelly e @franciscacunhaprof.

O curso será às quintas, de forma quinzenal e tem previsão de início para o dia 12/01/2023, da 19h às 21h. Ao todo, serão 12 encontros de forma online com transmissão pelo YouTube (canal a ser divulgado futuramente), e para receber o certificado o cursista precisa participar de pelo menos de 9 aulas.

SAIBA MAIS DETALHES SOBRE O CURSO

Consciência Negra: importância da ancestralidade dos povos africanos no Brasil

Por Anny Santos 

Sendo comemorado na data da morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta e resistência dos negros escravizados, o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) simboliza a reflexão sobre a importância da ancestralidade dos povos africanos no Brasil. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) apoia a educação que valoriza todas as pessoas sem qualquer tipo de distinção.

A pesquisa científica, além de um dos pilares da universidade pública, é uma importante aliada no desenvolvimento pessoal e profissional dos discentes. Dentre as realizadas na instituição, o projeto de pesquisa “As Manifestações Culturais das Comunidades Quilombolas Custaneira/Tronco: Um Estudo Folkcomunicacional” é uma iniciativa da professora Jaqueline Torres, do curso de Jornalismo, no campus de Picos, que surge a partir da necessidade de observação e compreensão da visibilidade e valorização cultural da infância quilombola.

Com o objetivo de estudar os processos folkcomunicacionais que ocorrem no interior de comunidades quilombolas Custaneira/Tronco,  na cidade de Paquetá do Piauí, a iniciativa surgiu a partir da pesquisa de doutorado da docente, que abordava o processo de socialização das crianças quilombolas. Para a Professora, no âmbito do jornalismo, estudos como esse são importantes para criar, nos futuros jornalistas, a ciência da alteridade.

“Essas pesquisas contribuem para o conhecimento e a propagação sobre os processos folkcomunicacionais presentes nas comunidades quilombolas, além de aumentar a visibilidade dessas comunidades junto à sociedade de um modo geral. Esses discentes, enquanto futuros profissionais da comunicação precisam se colocar no lugar do outro, conhecê-lo, ouvi-lo para poder escrever. E entendemos que a comunidade é o ambiente propício para aprender tais habilidades”, destaca.

Inicialmente, o PIBIC 2021/2022 passou a ser um projeto de extensão 2022/2023 por se tratar de um trabalho etnográfico, que exige a experiência de se inserir em campo englobando a retratação de diários de campo, registros fotográficos e entrevistas, além da grande demanda de inscrições dos alunos.

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo, em Picos, ressalta que as comunidades Custaneira/Tronco já acolhiam a equipe de pesquisa desenvolvida por Janaína Alvarenga e Luciano Figueiredo, também professores do campus , abrindo meios para um desmembramento possibilitando o surgimento dos microprojetos.

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo em Picos

Lara Lopes, aluna do 3° período do curso Jornalismo em Picos

“Dentre esses microprojetos é iniciada a pesquisa etnográfica com as crianças quilombolas das comunidades Custaneira/Tronco, onde durante a realização do evento anual “Encontro de casas de Terreiros de Comunidades Quilombolas” é realizada uma oficina de leitura e apresentada a obra O Pequeno Príncipe Preto”.

A obra consiste em uma releitura que pauta a representatividade das raízes africanas no povo negro do Brasil, que por conta de uma estrutura discriminatória inviabiliza o acesso da população a obras de conteúdos de valorização e representatividade negra. A abordagem literária consistiu na apresentação da história juntamente a teatralização dela por meio de “dedoches” customizados artesanalmente com material reciclado coletado no próprio campus pelos alunos envolvidos.

A oficina contou com a colaboração de 10 alunos do segundo período do curso de Jornalismo, sendo elaborada com uma linguagem simples e interativa visando prender a atenção das crianças.

“A importância dessas abordagens acadêmicas para cultura de valorização das comunidades quilombolas é a própria aproximação social e humanitária, a troca de experiências e respeito, que por sua vez desmistificam preconceitos e promovem maior compreensão da estrutura comportamental e cultural dos costumes que hoje massivamente se entendem como brasileiro, sem se dar conta da grande parcela de contribuição da cultura negra como amplamente formadora também de saberes de diversas áreas”, finaliza a aluna.

Curso de Extensão de Pedagogia promove hoje atividade voltada ao estudo do cérebro da criança

Por Vitor Gaspar

O curso de Extensão “O Cérebro da Criança Por Inteiro”, promove nesta sexta-feira (28) a partir das 18h, o 3° Módulo do Projeto. A atividade será transmitida on-line no canal da Professora Kelly-Anne no Youtube.

Essa é uma ação extensionista coordenada pelas docentes Kely-Anne e Francisca Cunha, ambas professoras adjuntas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Ao todo, o curso conta com seis módulos totalizando uma carga horária de 60 horas. Os temas estão relacionados a neuroplasticidade cerebral, desenvolvimento infantil, o cérebro da criança por inteiro, aprendizagem e memória, emoções e estratégias de conexão com a criança.

Segundo a Prof. Kely-Anne a proposta surgiu, pois há um tempo já vinha sido aberta com a comunidade uma discussão acerca do desenvolvimento infantil e a importância da compreensão do processo de aprendizagem para formação das crianças de forma integral, considerando a maturação, o desenvolvimento cognitivo, motor e socioemocional.

“Nós ficamos muito contentes e satisfeitas, porque o objetivo do nosso curso é justamente promover essa educação positiva, considerando o desenvolvimento da criança, principalmente o desenvolvimento emocional, porque as emoções são as nossas primeiras formas de comunicação como ser humano, então é extremamente importante que os pais e os futuros professores e os atuais que já estão tendo essa convivência entendam como funciona o cérebro da criança”.

No próximo mês em novembro, serão abertas novas inscrições para outro curso da área de Pedagogia com as aulas previstas para iniciar em Janeiro de 2023.

Curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI

O Pedagogo trabalha como professor em creches e em instituições de ensino que oferecem cursos de Educação Infantil e Fundamental; podendo atuar ainda como gestor de processos educativos de sistemas e de instituições de ensino; em editoras e 38 em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não formal, como organizações não-governamentais, hospitais, asilos, movimentos sociais, associações e clubes; em empresas que demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais.

Projeto de Extensão da UESPI realiza atividades de acolhimento à crianças indígenas

Por Vitor Gaspar

O Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil (CORAJE) está realizando o Projeto de Extensão “Educação Popular e Direitos Humanos”, destinado a crianças indígenas da etnia Warao, que se encontram em abrigos provisórios na cidade de Teresina (PI).

Registros de alguns encontros já realizados

O grupo de extensão da UESPI é formado por 15 estudantes dos cursos de Pedagogia, Direito, Ciências Sociais, História e Biblioteconomia, fazendo parte do Programa Educação Popular e Direitos Humanos, do CORAJE, sob a coordenação da Professora Lucineide Barros (CCECA/UESPI).

A Cáritas Arquidiocesana de Teresina é uma das instituições que está desenvolvendo essas ações e prestando apoio a essas pessoas e, desse modo, convidou o Grupo de Extensão da UESPI à integrar o Projeto denominado “Ciranda Latina”, que vem promovendo diversos diálogos institucionais com a FUNAI, a Defensoria Pública do Piauí, além das Secretarias de Educação de Teresina e do Piauí, que estão buscando ainda neste ano a possibilidade de que seja viabilizada a matrícula escolar dessas crianças e jovens.

Segundo a Profa. Lucineide Barros, coordenadora do Grupo de Extensão, a equipe trabalhou na questão do acolhimento linguístico, com a utilização da metodologia e a perspectiva da educação popular, com o objetivo de contribuir com o aprendizado da língua, dos costumes, dos direitos, dos deveres e para ajudar a aproximar as crianças da etnia Warao da escola oficial. “Nos encontros são acompanhadas as crianças de 4 a 14 anos, devido a cultura indígena é muito difícil separar as crianças de suas famílias, então de algum modo os pais acompanham e participam. Além do mais, temos os educadores da própria etnia que auxiliam no projeto”, encerra.

Mais registros de encontros realizados

Desde o mês de fevereiro e a equipe realiza atividades pedagógicas de acompanhamento e orientação à essas crianças indígenas, oriundas da Venezuela, que desde que chegaram em Teresina, se encontram sem escola e, além disso, têm dificuldade de comunicação e manejo com os costumes e ordenamentos jurídicos locais.

Yasmin Martins, estudante do 6° Bloco de Psicologia, destaca a importância dos estudantes para que realmente tenham acesso ao tripé do ensino, pesquisa e extensão e para que a Universidade possa de alguma forma devolver e estar em contato com a comunidade.

“O projeto de educação popular é um exemplo disso. A nossa luta não é só pra que por meio desse projeto de extensão a gente trabalhe educação popular em conjunto com os indígenas warao que estão aqui em Teresina, mas que eles possam ter acesso a um direito tão básico como a educação regular. Essas crianças e adolescentes precisam ter o direito de frequentar a escola”.

Na dinâmica, são realizados 3 encontros semanais em cada um dos três abrigos, promovendo atividades voltadas à leitura, à escrita e ao compartilhamento de conhecimentos com toda a comunicação envolvendo intérpretes de Espanhol e da Língua Warao, contando com o apoio de educadores sociais da etnia. De 15 em 15 dias acontecem encontros pedagógicos dos educadores para planejamento e discussões sobre as experiências.

Thiago Cruz dos Santos, aluno do 8º bloco de Licenciatura Plena em História, conta que a recepção nos locais acontece sempre de forma amigável e que os abrigados estão em diferentes zonas da cidade. Ele ressalta que todos participam do processo de planejamento e de organização. “Nos abrigos, geralmente a gente realiza as atividades em 3 dias, onde eu trabalho nós fazemos as terças, quartas e quintas. Eles também participam das reuniões de planejamento de 15 em 15 dias também do processo de tomada de decisões”, finaliza o discente.

Campus Oeiras: Inscrições abertas para o Curso de Extensão História e Cultura Afro-Brasileira Oeirense

Por Vitor Gaspar

Estão abertas as inscrições para o Curso de Extensão: História e Cultura Afro-brasileira na Perspectiva Antirracista, no campus Prof. Possidônio Queiroz em Oeiras, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Para participar, os interessados devem fazer sua inscrição de forma on-line, preenchendo o formulário via Google Forms até o dia 10 de outubro. O curso está aberto a toda comunidade e garante certificação, com carga horária total de 60 horas, sendo distribuída em 4 horas semanais.

As atividades tem início marcado para o dia 11/10, e para falar sobre isso, o Prof. Dr. Leandro Sousa, um dos coordenadores gerais do projeto, comenta que essa proposta ajuda a dar visibilidade a identidade da cidade de Oeiras, destacando a sua dinamicidade, complexidade e diversidade, nos seus grupos e aspectos culturais, de forma que possa gerar uma maior compreensão, um equilíbrio e um respeito sobre as relações sociais existentes na região.

“O curso vai proporcionar essa construção de uma identidade e para uma autoafirmação desses afrodescendentes  que constituem a sociedade oeirense. Então estamos buscando que se propague, entre os alunos, professores e demais grupos sociais e indivíduos que tenham interesse para participar, seja da comunidade que a UESPI faz parte, seja de outras localidades. Acreditamos que será um momento de interesse e aprendizado que possa contribuir de forma significativa, com essa aproximação da Universidade com a própria sociedade local”.

O objetivo geral das aulas visa integrar as práticas de extensão às dimensões do ensino e da pesquisa relacionadas a história e cultura afro-brasileira e a luta histórica contra o racismo.

A proposta se soma a outras iniciativas que compreendem que a Universidade pública e gratuita deve manter uma atuação para além dos seus muros. Para, Francisco Jackson, aluno do 8° Bloco e discente colaborador, houve algumas propostas do gênero, mas ele não conseguiu participar por causa de conflitos de agenda. Ele explica como se dá a participação dos discentes colaboradores no projeto.

“Dessa vez me sinto muito grato por fazer parte de um projeto de extensão como este. A minha participação, assim como os demais discentes colaboradores será na organização, divulgação e na administração do projeto de extensão, dando suporte para solidificá-lo e ajudando em todo esse processo, já produzimos bastante conteúdo para as mídias digitais do curso, e estamos trabalhando agora na divulgação. Pessoalmente, a idéia de trabalhar em um projeto como esse me entusiasma, pois acredito que a sociedade oeirense é muito carente em temáticas antirracista e vemos cotidianamente práticas de racismo estrutural em nossa cidade, então a importância de um projeto que ponha o dedo nessa ferida e revele a importância de se estudar e aprofundar os nossos conhecimentos nessas temáticas tão caras a nossa cidade é primordial”.

Viviane Moreira, aluna do 7° Bloco do curso de Licenciatura em História do campus, atua como discente colaboradora no projeto, segundo ela, essa está sendo uma experiência única, já que ainda não tinha participado de nenhuma organização de evento. “Esse evento é importante tanto para os docentes, como para os estudantes da região que o evento abrange”, encerra.

Também representando a turma do 7° Bloco do curso de História, Larissa Ramos, comenta que a proposta tem como finalidade buscar um interdisciplinaridade, e uma aproximação com a comunidade através do ensino de história, levando o ensino para além da instituição de ensino superior, com o propósito de levar o curso para a comunidade.

“Ao meu ver, levar pautas como essa para a comunidade se torna de grande importância e relevância, principalmente quando se trata de um curso gratuito de uma instituição de ensino superior, eu vejo como uma troca de conhecimento, porque no curso temos como intuito também além das discussões mais teóricas proporcionadas pela comunidade acadêmica, trazemos para a comunidade sujeitos históricos culturais oeirenses, dando visilibilidade a esses sujeitos históricos e culturais”.

Além disso, o Projeto acontece em parceria com o Coletivo de Negros e Negras de Oeiras, e para explicar a participação do grupo, Marileide Dantas, destaca que a cidade ainda guarda na memória sua vivência colonial, assim o racismo estrutural, que segundo ela, é algo latente na sociedade oeirense, mesmo com um número expressivo de pessoas afrodescendentes no seu seio.

“O nascimento do Coletivo Negros e Negras de Oeiras é um contraponto dessa sociedade, uma resposta ao racismo que permeia nosso meio. E foi nesse contexto que a UESPI entrou em nossa jornada como parceira, viu as ações realizadas pelo CNNO e permitiu-se em colaborar conosco. Colaboração essa que é de grande valia, visto que a universidade não só acredita em nosso trabalho, mas colabora com eles.”

A parceria está ocorrendo desde a escrita das primeiras linhas do projeto de extensão à sua execução, estando alinhado e discutido em conjunto cada ação de modo que todos os envolvidos façam parte do processo.

Se inscreva: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSelujHDr8cM1oVJno2v039Ykic9UxEQHInMNvVfg6cuTLAzng/viewform

 

UESPI36ANOS: NUTI e UNATI ofertam saúde e ensino na terceira idade

Por Anny Santos

Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Para iniciar, iremos conhecer um pouco mais sobre a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI).

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

O NUTI e a UNATI são programas de extensão do curso de Educação Física da UESPI, fundados em 2003 e 2007, respectivamente, pelas professoras Solange Maria Ribeiro Nunes Lages e Aurinice Sampaio Irene Monte que se fizeram atuantes desde a criação dos mesmos até o ano de 2019.

Buscando proporcionar uma melhor qualidade de vida, atendendo pessoas a partir de 55 anos de idade, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas, culturais e de lazer, sob a Coordenação dos professores do curso de Educação Física, Ivaldo Coelho Carmo e Moises Mendes da Silva, os projetos visam garantir o envelhecimento ativo e saudável.

De acordo com o professor Moises Mendes, em virtude da aposentadoria das criadoras dos projetos, ele e o professor Ivaldo Coelho receberam o convite das mesmas para estarem a frente do NUTI e da UNATI. “Aceitamos prontamente assumir a responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho criado por elas. Em termos de abrir as portas da universidade para trazer o idoso para dentro dos muros da instituição, oferecendo atividade física orientada e educação continuada paro o idoso, nós somos o único, em termos de estrutura, dentro de Teresina”.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Segundo o professor, em média, 400 idosos são atendidos por meio dos Projetos Integrados, também conhecidos como projeto “Guarda-Chuva”, aqueles que se articulam em outros (sub) projetos, sendo o caso do Canto Coral, NUTI e UNATI, propiciando o feito de ser o maior projeto extensionista da UESPI. “Os projetos trabalham com aulas de diversos conteúdos. No caso da UNATI, temos aulas de Ioga, Ginástica Corretiva, Ritmos e Danças da Cultura Popular, Teatro, Psicologia e várias outras, todas no período da manhã. Nossos professores são voluntários e a cada semestre ofertamos novas disciplinas”.

Já para o professor Ivaldo Coelho, é importante destacar que o NUTI disponibiliza as aulas no período da manhã, antes das aulas da UNATI, e no período da tarde, sendo voltadas somente para o campo da Educação Física com atividades, dinâmicas e muita interação entre os profissionais voluntários e os alunos. “Se o aluno quiser participar de um único projeto não há problemas, mas o que costumamos presenciar são alunos que participam de todos. Na UNATI exigimos apenas que o aluno possua uma boa leitura e escrita, já no NUTI é indispensável a apresentação de um exame cardiológico e um bom condicionamento físico para as práticas físicas em aula”.

Uma formação em qualidade de vida

Francisca Piauilino, de 77 anos de idade, entrou na UNATI em 2015 e mesmo formada na 8° turma continua frequentando as aulas nos últimos 7 anos. Para ela, é muito importante sair de casa e encontrar pessoas da mesma faixa etária. “O que falta, às vezes, é essa conversa com pessoas da mesma idade, com a mesma vivência, ideias e assuntos. Relembrar o que passou, o que éramos e o que somos agora é muito bom. O idoso hoje participa de tudo, frequenta todo e qualquer ambiente, se diverte, viaja, conversa, namora, então é muito saudável essa convivência que temos na UNATI”.

Francisca Piauí Lima, aluna dos projetos.

Francisca Piauilino, aluna dos projetos.

A aluna relata ainda a importância do apoio que recebe dos familiares para continuar nas práticas que lhe proporcionam uma melhor qualidade de vida, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas e de lazer. “É satisfatório fazer um curso desse nível para idosos e, principalmente, receber apoio dos nossos familiares. Mudamos hábitos ruins e aprendemos coisas novas, sem exageros, nos atentando para a particularidade de cada idade e das nossas limitações fisiológicas. Temos mais conhecimento sobre alimentação, exercícios físicos e saúde, de maneira geral”.

Dona Francisca afirma que a UNATI é uma família, ela acredita que as relações que manteve e ainda mantém com colegas e professores ao longo dos anos que participa, foram de fundamental importância para um envelhecimento feliz e saudável, consequência que ela atribui as inúmeras atividades que participa em grupos com pessoas da mesma idade.

“No dia anterior a aula durmo pensando em quais atividades iremos fazer e quais assuntos vou tratar com minhas colegas, tudo isso me faz acordar até mais cedo do que o de costume. Sempre que me perguntam em que curso vou me formar, repondo que em qualidade de vida. A essência do curso é você se conhecer, conhecer seus limites, ter qualidade de vida, fazer amigos e cuidar da saúde e essa é a verdadeira formação. E podem dizer que sou velha, mas sou uma velha saudável e que sempre se renova”, finaliza a aluna.

A educação na terceira idade

Joemerson Oliveira, formado em Educação Física e em Artes Marciais chinesas, recebeu o convite para ministrar a disciplina de Hatha e Yoga no segundo trimestre de 2022. Para ele, é importante que os alunos aprendem técnicas respiratórias e de concentração, pois além de beneficiar a saúde, as práticas auxiliam no convívio social e melhoram a qualidade de vida na terceira idade.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

“Quando recebi o convite fiquei muito feliz. Contribuir para uma melhora na qualidade de vida dessas jovens, logo após um período pandêmico que acarretou serias consequências, se faz fundamental. Nesse período de incertezas algumas pessoas deixaram de fazer atividade físicas, o que também pode agravar o quadro de saúde dos mesmos. Os alunos do NUTI e da UNATI podem exercitar bons hábitos e aprender como envelhecer de forma saudável”, pontua o professor.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Nascida no Dia Internacional da Mulher, como gosta de declarar, Ducileide de Jesus Santos, aos 67 anos de idade, exibe sua felicidade ao participar de programas que visam o cuidado e a atenção que sua faixa etária merece. Segundo ela, os projetos possibilitam que os alunos aprendam a cuidar da saúde enquanto se divertem, formam laços e descobrem novas possibilidades de ver e viver a vida.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

“Aprendemos a passar o que vivemos e absorvemos coisas novas com nossos colegas e professores. É muito bom estar integrada à um local que me ajuda e que me proporciona criar novos laços, aqui tudo é motivo de festa e comemoração. Tenho três filhos e todos apoiam e comemoram quando digo que aprendi algo novo”, finaliza a aluna que faz parte dos projetos desde 2011.

UNATI e NUTI como extensão da família

Maria de Fátima Pereira Barbosa, de 69 anos de idade, veterana do NUTI e da UNATI desde a criação dos projetos (em 2003 e 2007) e aluna assídua, revela que teve conhecimento sobre o primeiro através de uma reportagem. Reconhecendo que possuía alguns problemas de flexibilidade que lhe causavam incômodos frequentes resolveu se aventurar e participar. Sua experiência foi tão marcante e os resultados tão aparentes que logo após a criação do segundo projeto também realizou sua matrícula.

“Logo de imediato minha melhora foi perceptível, através do NUTI, pois é um projeto que trabalha com o corpo e a mente. Vir aqui e participar de tudo melhora a autoestima, a gente fica com os movimentos mais ágeis e passamos a ter qualidade de vida. Já a UNATI é como um sonho realizado, o de fazer uma universidade. Me sinto sempre como aluna da UESPI e eu sou. Os conhecimentos que adquiri aqui são essenciais para o estilo de vida que levo hoje, todas as aulas são importantes, desde a de dança até as palestras que os médicos parceiros realizam. As amizades que fiz nos projetos são uma extensão da minha família. Desejo felicitações a UESPI por mais um aniversário. Que esta instituição de ensino continue dando esperança e alegria a todos que a procuram”, finaliza.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

A UESPI possui a missão de promover à articulação do tripé da universidade, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, de forma a contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas que a compõem. Adquirir novos conhecimentos, em especial na terceira idade, permite uma troca benéfica entre os alunos, além da manutenção de uma vida ativa, dinâmica e saudável.

Confira alguns momentos especiais do NUTI e da UNATI:

NEPIS promove Curso de Extensão “Empreender e inovar com impacto” com inscrições abertas até 28/07

Por Vitor Manoel

O Núcleo de Estudos e pesquisa em inovação e sustentabilidade (NEPIS) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o curso de Extensão “Empreender e inovar com impacto”, de forma gratuita e 100% on-line. Com inscrições abertas até o dia 28 de julho o curso garante certificado de 60h/a para os interessados.

Com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) o curso se divide em quatro módulos trazendo temas como: Empreendedorismo e inovação, inovação social e negócios de impacto, ferramentas de modelagem para geração de impacto, oficina de negócios com mentorias com o objetivo de disseminar conhecimento nas áreas de inovação social de negócios de impacto buscando estimular que os participantes empreendam na área sócio ambiental.

A Coordenadora do projeto, Professora Indira Bezerra, do curso de administração da UESPI do campus de Uruçuí entende a existência de inúmeros problemas sociais complexos e que o Governo e as ONGs não são capazes de solucionar esses problemas, ressaltando a importância para que a sociedade comece a olhar para esses problemas de forma mais sensível.

“A nossa intenção é abrir a mente desse participante de que é possível empreender gerando lucro, como também gerando um valor social resolvendo muito desses problemas que assolam a sociedade como a falta de acesso a saúde, a educação, habitação, falta de acesso a crédito no mercado. Infelizmente muitas pessoas não tem o básico e com a pandemia a pobreza aumentou desacerbadamente”, finaliza.

O curso inicia no dia 01/08 com encontros semanais às segundas-feiras à noite, com certificado de 60 horas/aulas, por meio da plataforma Google Meet. O público-alvo são pessoas que possuem interesse em aprender e/ou empreender com propósito socioambiental. Serão aceitas inscrições individuais e em grupo (máximo três integrantes) para o desenvolvimento das atividades (brainstorming, modelo de negócio, design thinking, pitch, etc).

As inscrições são limitadas, portanto um dos critérios utilizados para fazer a seleção dos interessados é a justificativa, no campo de inscrição o participante terá um espaço para escrever a sua justificativa e será levado em consideração a afinidade ou outros projetos que desenvolvidos na área de impacto socioambiental.

Confira o link de inscrição: https://forms.gle/Dri2a1peVcdAS85f8

Uespi Parnaíba: projeto de extensão auxilia produtores rurais no Litoral do Piauí

Por Anny Santos

Alunos do curso de Bacharelado em Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira localizado em Parnaíba, desenvolvem projeto de extensão que visa análise do solo e melhoria da produtividade no Litoral do Piauí.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Originando-se através da disciplina Química e Fertilizada do Solo, ministrada pelo Prof. Dr. Valdinar Bezerra, o projeto conta com a participação dos alunos do 4° bloco de Agronomia e do Engenheiro Agrônomo, Roberto Santos, egresso da UESPI.

Para o Prof. Dr. Valdinar Bezerra, as atividades desenvolvidas propiciam aos alunos um maior desenvolvimento dos ensinos e competências adquiridos em sala de aula. Além disso, os produtores se beneficiam com as análises realizadas pelos discentes, auxiliando no desenvolvimento da produção local.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em coleta de amostras de solo.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em coleta de amostras de solo.

“Para os produtores rurais da planície, todas as atividades relações são extremamente importante e benéficas. É comum que eles façam adubação sem qualquer análise química ou correção do solo, o que pode dificultar o desempenho e a produção realizada no solo. Esse fato não foge da realidade brasileira, pois segundo o último Censo do IBGE, 58% dos produtores rurais não fazem qualquer coleta de amostra de solo para saber a real situação, do ponto de vista químico e biológico”, destaca o professor.

A turma da disciplina foi dividida em grupos, onde cada um ficou responsável pela coleta de amostras de solo e execuções das análises em laboratório. Além dos benefícios para a produção agrícola local, as atividades contribuem para as notas da disciplina, através da organização e apresentação dos resultados.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Os alunos poderão ainda, dependendo dos resultados das amostras, realizar a prática de calagem. A prática serve para diminuir a acidez do solo, aumentando seu pH, além de fornecer cálcio e magnésio para as plantas, etapa indispensável da preparação do solo.

Thiago de Sousa Araújo, líder de turma do 4° bloco, afirma que o contato com o campo após período de aulas online foi uma experiência incrível, pois segundo ele com as pesquisas de campo o aluno se sente motivado a estudar e ter mais curiosidade sobre o conteúdo das matérias. “O professor Valdinar nos incentiva muito. Equilíbrio é extremamente necessário e o estudo do solo é um dos princípios fundamentais para qualquer agrônomo, ou seja, acrescentou e muito na minha formação, hoje entendo e compreendo muito melhor o porquê de uma cultura ser próspera ou não. Uma frase que o professor falou marcou muito a formação de todos da turma, ele disse que nem todo solo fértil é produtivo, mas todo solo produtivo e fértil”, finaliza o aluno.

Curso de Zootecnia promove Projeto de Extensão destinado a alunos do Ensino Médio

Por Vitor Manoel

O curso de Zootecnia da UESPI no campus Poeta Torquato Neto, promove o Projeto de Extensão “Zootecnia 4.0: itinerários formativos aproximando a educação agrária do ensino superior com o ensino médio”, de forma presencial com alunos do 3° ano do Ensino Médio na Unidade Escolar Joel Ribeiro, no bairro Matadouro, zona norte de Teresina.

Discentes do curso e voluntários do curso de Agronomia estiveram presentes na ação

O projeto é desenvolvido pelo Professor e Coordenador Francisco Cardozo, juntamente com a discente e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (PIBEU), Patricia Lima do 5º bloco, responsável pela execução na escola, com auxílio de discentes voluntários da turma de Agronomia.

A ação tem como objetivo divulgar o curso e o profissional zootecnista para alunos do 3° ano do Ensino Médio criando espaços, com tempos de diálogo, rodas de conversa e apresentação de temas a respeito do curso de forma didática.

A professora do curso e colaboradora na ação, Dinara Silva comenta que esse projeto é de suma importância para que haja uma maior divulgação do profissional da área. Segundo ela, difundir é apresentar a sociedade a importância desse profissional que tanto faz a diferença no agronegócio no Brasil e no Piauí.

“O Piauí tem como característica histórica ser um estado em que a pecuária se fez presente desde a sua colonização, então essa disciplina anda junto com o desenvolvimento do Piauí no sentido de criação agropecuária e de difusão de todo conhecimento da produção animal. Então esse projeto é de suma importância para divulgar o curso, pois são nessas escolas agrícolas que muitos dos nossos alunos saem, então eles podem ter a continuidade seus estudos em um nível de graduação aqui na nossa UESPI aqui em Teresina”, finaliza.

Alunos da Unidade Escolar Joel Ribeiro acompanhando as palestras

Para a aluna e bolsista Patricia Lima do 5º Bloco, muitos alunos do ensino médio desconhecem a profissão, dessa forma o graduando irá estimular a sua participação como mobilizadores das potencialidades comunitárias, motivando a descoberta de novos futuros profissionais que darão continuidade ao que é proposto para a Ciência Zootécnica.

“De acordo com a comissão Nacional de Educação em Zootecnia, a divulgação do curso deve ser premissa básica de ações na instituições de Ensino Superior e órgãos governamentais, com o objetivo de criar espaços para discussões e articulações com os diversos segmentos da sociedade, assim fortalecendo o crescimento e consolidação dessa área nas distintas regiões do Brasil”, encerra.

Os encontros acontecem semanalmente às segundas-feiras a partir de 10:20 na Unidade Escolar Joel Ribeiro. Para mais informações, os organizadores divulgam todas as ações em um perfil no Instagram @zootecniaemfoco_uespi e no site da disciplina.

 

Curso de Educação Física realiza atividade de extensão com temática junina 

Na manhã desta sexta-feira (24), em alusão a comemoração do Dia de São João celebrado na data, o curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, realizou uma atividade de extensão, organizada pela Coordenação, professores e alunos dos cursos de licenciatura e bacharelado, com temática junina.

 

Alunos de licenciatura e graduação, após apresentação de quadrilha junina

Alunos de licenciatura e graduação, após apresentação de quadrilha junina

Com o intuito de valorizar a cultura regional, o evento promoveu desfiles, quadrilhas, dinâmicas e interação entre docentes e discentes e comidas típicas. As festas juninas são eventos culturais de grande importância, pois estão diretamente ligadas a cultura e religiosidade nordestina.

Para a professora Dra. Francilene Madeira, uma das organizadoras do evento, o objetivo também é comemorar a tradicionalidade do período junino. “Como nosso curso trabalha com práticas corporais, sabemos que exercer esse tipo de atividade proporciona benefícios para o alunado. As danças culturais apresentadas na ocasião, refletem a cultura nordestina, além disso, os alunos de todos os blocos puderam participar”, destaca.

Alunos de licenciatura e graduação, durante apresentação de quadrilha junina

Alunos de licenciatura e graduação, durante apresentação de quadrilha junina

Elber Dourado, aluno do 6° bloco de bacharelado em Educação Física, relata a importância de realizar atividades coletivas que proporcionam uma maior interação entre docentes e discentes. “Infelizmente, a Coordenadora do curso, professora Patrícia Uchôa, não pode estar presente por motivos de saúde, mas nos incentivou a participar. Estamos muito animados em poder participar dessa atividade”.

Alunos de licenciatura e graduação, durante apresentação de quadrilha junina

Alunos de licenciatura e graduação, durante apresentação de quadrilha junina

Abertura do evento

Abertura do evento

Oeiras: Lançamento do Programa Permanente de Extensão “Alguidar de Cultura”

Por Leonardo Dias 

Aconteceu dia 11 de maio de 2022, na entrada do novo campus da Universidade estadual do Piauí (UESPI), campus Possidônio Queiroz, na cidade de Oeiras, o lançamento do Programa Permanente de Extensão “Alguidar de Cultura”.

Grupo de capoeira 

O projeto ALGUIDAR de Cultura, fruto da parceria da UESPI e CACO – Coletivo Arte e Cultura de Oeiras, tem o intuito de oferecer para a comunidade em geral cursos e oficinas artísticas gratuitas visando a democracia cultural.

Lançamento

O evento foi organizado na entrada do novo campus de Oeiras e cerda de 120 (cento e vinte) pessoas participantes, entre professores, alunos, técnicos e comunidade em geral. Na abertura foram discutidos sobre o objetivo geral do projeto e, em particular, foram explanados todos os eixos que serão trabalhados durante todas às 40 horas semanais.

Equipe organizadora, e professores das oficinas “Alguidar de Cultura”

O Diretor do campus de Oeiras que também é organizador do evento, Prof. Harlon Homem de Lacerda Sousa, destacou a importância da solenidade de abertura do programa para a cidade e o campus da universidade. “Foi uma marca muito importante para o inicio do Projeto no nosso campus. Não é importante somente para a comunidade acadêmica mais também para toda a comunidade que integra a nossa instituição”.

Público efetivo do evento de abertura

A Arquiteta e colaboradora do Projeto, Amanda Morais,  fez parte da abertura e do primeiro dia de oficina. Ela fala que oferecer esse tipo de trabalho aberto ao público é ter a oportunidade de trazer a comunidade para dentro da UESPI, para que as pessoas também possam desenvolver o senso crítico e ter percepção de onde vivem.

“Somos artistas independentes. Estamos lutando para democratizar a arte e cultura e ter acesso e liberdade se expressando. Hoje, nós estamos tendo oportunidades de transformar nossos cursos em um projeto de extensão, até mesmo para desenvolver habilidades que muitas vezes nem sabem quem tem. Com esses cursos abrimos um leque para descobrir artistas e pensadores”, relata.

Oficinas

As oficinas são divididas em eixos 07 eixos: Musicalidades e Danças,  Educação e Patrimônios, Artes visuais, musicalidades e danças,   História, Memórias e Identidades, Artes Visuais, Artes Cênicas,  Pedagogia Antirracista.

Bandolim e Arte urbana

O professor Helberth Vinícius, que é do grupo Coletivo Arte e Cultura de Oeiras (CACO), conta que contribuirá com o projeto ministrando a oficina de Bandolim e Arte urbana.

“A oficina de bandolim tem o intuito de manter viva a tradição do instrumento, além de dar acesso à população menos favorecidas social e economicamente. Também irei ministrar o curso de Arte Urbana juntamente com a arquiteta Amanda Morais, que proporcionará um estudo sobre as expressões artísticas como hiphop, street dance, rap e grafite”, explica.


Canto Terapêutico

A oficina de Canto Terapêutico é ofertada também nesse projeto e a responsável é a professora Vanda Queiroz. A oficina é sobre técnicas voltadas para o vocal e a vivência do canto por meio de expressões. A professora conta que o objetivo maior é criar um espaço onde cada aluno possa se expressar e falar de suas emoções e de seus sentimentos.

“O canto trás diversos benefícios para respiração, vinculação entre as pessoas, um trabalho de escuta de si mesmo. A intenção dessa oficina é proporcionar um ambiente de expressão através do canto e da arte. Tem um espaço dentro da oficina que dar oportunidade para a criação, por exemplo, o nosso grupo já tem duas canções produzidas pelos próprios alunos, isso eleva a potência da música”, disse.

Grupo Canto Terapêutico 

Inscrições

Este projeto  é voltado para toda a comunidade acadêmica e externa. As inscrições para as oficinas estão abertas até o dia 20 de maio através do formulário disponibilizado pela organização do projeto.

UAPI: Inscrições abertas para curso de extensão “Infor-MEI orientações práticas e jurídicas para microempreendedores”

Por Leonardo Dias 

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI) abre inscrições para o curso de extensão: Infor-MEI orientações práticas e jurídicas para microempreendedores. O curso acontecerá nos dias 22, 23, 24 e 29, 30 e 31 de março de 2022, às 19h, através do Canal do Youtube Oficial da UESPI.

Estatísticas do MEI

O MEI é o serviço ofertado para pessoas que desejam ser dono do seu próprio negocio conhecidos nacionalmente como Microempreendedor Individual ou profissional autônomo, onde deixa de ser uma pessoa física e passa a ser uma pessoa jurídica com CNPJ.

Segundo o DataSebrae a idade média de Microempreendedores é de 42 anos, sendo 15% entre 29 anos ou menos, 31% entre 30 e 39 anos, 28% entre 40e 49 anos, 26% mais de 50 anos. Entre as atividades mais frequentes estão os profissionais de cabeleireiros no ranque com 8,1%, comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 8,0%, obras e alvenaria 4,5%, e com menos porcentagem no ranque estão os profissionais do comércio varejista de produtos alimentícios em geral. Esse estudo foi feito pelo SEBRAE no ano de 2019 pelo perfil do microempreendedor individual.

Segundo dados do próprio SEBRAE 36% dos Microempreendedores começaram seus empreendimentos por querer ser independentes e outros 36% por ser o único meio da fonte de renda familiar, somente 5% dos entrevistados responderam que foi falta de opção na linha da sua formação ou  que queria trabalho.

Curso de Extensão

O objetivo do curso de extensão é proporcionar aos alunos da UAPI do Curso de Administração uma análise dos aspectos práticos e legais relacionados ao MEI- Microempreendedor Individual.
São informações imprescindíveis, pois além de estruturar o negócio é necessário entender os ditames legais que envolvem o tema.

Para a Professora Auricelia Melo, Coordenadora do curso de pedagógica da UAPI-3, o curso vai contribuir  para a atualização dos alunos que já são empreendedores. Ele explica que o curso será ministrado em uma linguagem simples, direta, para que todos possam entender a aplicação do assunto.

“As expectativas consistem em proporcionar aos alunos temas atuais que, certamente, irão complementar o conhecimento já adquirido em sala de aula e permitir, além de atualização, uma nova visão de empreendimento. Para aqueles que já são empreendedores, o curso contribui porque ficarão atualizados com a parte previdenciária, trabalhista, além de verificar novas temáticas no segmento digital para aplicarem em seus negócios”, explica.

Inscrições

O publico alvo do evento é alunos da Universidade Aberta do Piauí. A certificação tem como carga horária 60h. A frequência para todos os participantes do evento será feita através de formulário exibido no chat com um questionário em cada encontro.

Para se escrever no curso de extensão basta preencher o formulário disponibilizado pela organização do evento.

 

Programação

Segue a grade de programação do curso de extensão: Infor-MEI orientações práticas e jurídicas para microempreendedores com todas as ministrantes.

 

 

 

 

RodaCom promove discussões de comunicação comunitária com representantes dos municípios de Oeiras e Queimada Nova no Piauí

Colaboração: Natalia Silva/ Professora Orientadora: Sammara Jericó

O Roda Com aconteceu nessa última quarta-feira, dia 28. A live foi realizada no canal da Uespi Oficial e abordou as dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento de rádios e projetos comunitários nos municípios de Oeiras e Queimada Nova, principalmente, em virtude da falta de investimento do poder público e político.

O evento contou como a participação de representantes das comunidades, além da mediação da professora Clarissa Carvalho, uma das Coordenadoras do Projeto de Extensão.“O poder público tem que trabalhar as políticas públicas sociais voltadas para o desenvolvimento da juventude, claro que nem sempre o município dá conta disso, assim como também a instituição Cáritas não é o suficiente, é um projeto que deve ser feito por várias mãos, todos temos que tentarmos juntos”, afirmou Edvan Oliveira, Jornalista e Coordenador do Projeto Cáritas.

O RodaCom terá mais dois encontros, no mês de agosto e outro em setembro

O RodaCom terá mais dois encontros, no mês de agosto e outro em setembro

A Cáritas Diocesana de Oeiras é uma instituição não governamental, atuante há mais de 12 anos, e tem como objetivo a profissionalização e cidadania de jovens. A organização participa da construção solidária da Sociedade do Bem Viver, junto com pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social. O projeto atende atualmente sete cidades da região, ofertando cursos técnicos voltados para qualificação de jovens, visando ainda a inserção no mercado de trabalho. A Cáritas desenvolve suas atividades também por meio de uma rádio comunitária em Oeiras.

A live teve também a participação do Diretor e Radialista da Associação de Rádio Comunitária de Queimada Nova, Nilson dos Santos. Para o processo de efetivação da rádio no município, ele conta que a equipe teve vários impasses. “A gente começou a enfrentar muitos desafios. A partir do momento em que se criou um grupo de comunicação no município através de uma rádio, em que começamos a divulgar sobre o município, fomos frustrados, porque não aceitavam certas opiniões, ai a gente sofreu represálias políticas”, revelou.
A rádio comunitária teve iniciou no ano de 2009. Atualmente, conta com as seguintes programações: Voz da Resistência, Raiz Cultural, abrangendo a localidade das comunidades quilombolas e indígenas.
O Roda Com se estende por mais dois em encontros nos meses de agosto e setembro. O evento disponibiliza 18 horas de certificado válidas para ACCS.

Professora e alunos da UESPI de Picos criam perfil no Instagram para divulgar atividades extracurriculares

Colaboração: Mayara Carvalho / Professora Orientadora: Sammara Jericó

Professora  e coordenadora do curso de jornalismo, Thamyres Sousa, juntamente com os alunos do 4º período no curso de Jornalismo da UESPI de Picos, lançam projeto Eu quero horas para divulgação de atividades acadêmicas, científicas e culturais, oferecendo visibilidade a eventos gratuitos e pagos, de diversas áreas tanto para estudantes quanto aos demais interessados.

A ação surgiu da necessidade dos alunos adquirirem horas complementares. “Percebendo a dificuldade da maioria dos alunos na realização e entrega de horas extracurriculares na disciplina de AACC, eu resolvi criar a página juntamente com os alunos”, disse a docente.

Perfil do projeto no Instagram

Perfil do projeto no Instagram

Ela acrescenta que alguns alunos chegam as disciplinas do final do curso sem conseguir completar a carga horária. “Muitos não têm conhecimento sobre a realização de alguns eventos e atividades ou até mesmo não se encontravam nas atividades ofertadas. Com a página, alunos de vários cursos podem ter acesso a atividades variadas, além de adquirir conhecimento completar as horas de atividades complementares”, acrescentou.

O perfil @euquerohoras tem posts semanais, abrangendo áreas diversas como comunicação, saúde e educação afim de alcançar todos os públicos.