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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Curso de enfermagem e liga acadêmica organizam mesa redonda sobre Saúde Mental

Por Giovana Andrade

O VII período de enfermagem da UESPI campus Professor Barros Araújo, em Picos, em parceria com a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) organizam o evento “Saúde Mental do Serviço: Fortalecimento das ações de cuidados além do outro”, com a mesa redonda “Adoecimento profissional versus tabus: Construindo um ambiente saudável e uma mente forte”.

A mesa redonda acontecerá dia 03 de Abril, às 19h, através da plataforma do Youtube no canal da LASM. Vitória Batista, presidente da Liga e uma das organizadoras do evento, explicou que os alunos do sétimo período estão cursando a disciplina de saúde mental e psiquiatria. Durante essa disciplina, surgiu o debate sobre a importância de cuidar daqueles que cuidam.

“A saúde mental dos profissionais que trabalham nos centros de  atenção psicossocial não é um tema muito abordado e, nesse sentido, o projeto foi criado. A temática será abordada em uma mesa com três profissionais e convidamos os acadêmicos, os profissionais já formados e a população em geral para fomentar o nosso evento”.

A LASM colabora com o evento fazendo a divulgação no meio digital, disponibilizando suas redes para a transmissão e fazendo a mediação do evento.
São convidados a participarem do evento os profissionais que trabalham nos serviços que prestam assistência à saúde mental, os acadêmicos da área da saúde, profissionais formados e quem mais tiver interesse na discussão. As inscrições ficarão abertas até o dia 03/04 às 12h.

UESPI realiza programação para promover saúde mental para servidores

Por João Fernandes

O mês de janeiro é marcado pelo movimento “janeiro branco”, uma campanha que visa sensibilizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental. Com base nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da  Pró-reitoria de Administração – PRAD e o Curso de Psicologia do Campus Torquato Neto – CCS, apresentam, no dia 31 de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador.  A ação acontecerá no Auditório do Palácio Pirajá, a partir das 9h.

O programa será conduzido por alunos do 8º bloco sob a supervisão da professora Liliane Leite Moreira e fornecerá oportunidades para discussão de temas focados na relação Saúde mental e Trabalho como, também, atendimento psicológico individual on-line àqueles que necessitam e querem ser acolhidos. Na oportunidade, os servidores iram acompanhar uma palestra com o tema “Ansiedade e Trabalho”, que está em linha com os propósitos da campanha Janeiro Branco. Quem não puder acompanhar a palestra presencialmente, poderá assistir por meio do Canal da UESPI no Youtube.

Para a discente do Curso de Psicologia,  Maria Eduarda Araújo, a iniciativa vai além de uma campanha de promoção de cuidados e busca engajar a comunidade em uma reflexão conjunta sobre a saúde mental. Ela espera desenvolver diferentes propostas de discussão sobre essa temática. “Essa etapa de estágio supervisionado durante o curso vai explorar nosso melhor em prol das pessoas que farão proveito do projeto. Com um olhar mais humanizado, a vida no trabalho poderá ser vista por outra ótica, o que vai nos auxiliar bastante durante o decorrer desse projeto. Esperamos que seja uma iniciativa promissora para a Universidade”, destaca.

Já a discente Marina Alves lembra que o projeto tem muito potencial, tanto para os servidores quanto para os alunos. “Vai ser uma oportunidade incrível de pôr em prática o que aprendemos na universidade. Sabemos que o trabalho é um processo desafiador, que afeta diretamente a vida do indivíduo nos mais diversos âmbitos. Saber que poderemos, de alguma forma, auxiliar na saúde mental desses trabalhadores é muito gratificante”, comenta.

Segundo a Pró-reitora Adjunra da PRAD, Rosineide Candeia, o programa possibilitará a ampliação de conhecimento dos servidores, bem como maior autoconhecimento sobre sintomas psicológicos, assim como proporcionará um ambiente de trabalho acolhedor. “O objetivo é proporcionar um ambiente propício para a discussão aberta sobre sentimentos, emoções e desafios psicológicos enfrentados pelos servidores da UESPI. Essa iniciativa é também construir uma cultura que valoriza a saúde mental como parte integral do bem-estar geral, destituindo preconceitos e incentivando as práticas saudáveis”, pontua.

Bem-Estar em Foco: Projeto da UESPI prioriza saúde mental dos colaboradores do TJPI

Por Clara Monte 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) formaliza o Projeto  de Extensão “Se cuida” em parceria com o Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI). A iniciativa tem como foco desenvolver ações em atenção à saúde mental dos servidores do TJPI.

Formalização do Projeto “Se cuida”

Vinícius Oliveira, professor na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do Projeto “Se Cuida”, compartilha que recebeu o convite do presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), Hilo de Almeida, para a promoção de um projeto que implementasse ações preventivas, identificando e minimizando gatilhos e momentos de estresse com a intenção de reduzir o impacto dessas situações entre os colaboradores.

“A saúde mental, especialmente pós-pandemia, aflige a todos e nos coloca numa situação em que nós precisamos buscar mecanismos para enfrentar essas situações. Nesse momento, planejamos atuar tanto presencialmente, quanto através de uma plataforma digital de inteligência artificial que estamos trabalhando. Embora o projeto esteja previsto para um ano de atuação,  já almejamos avanços e ampliação das iniciativas ao longo do tempo. “

Vinícius Oliveira, professor na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do Projeto “Se Cuida”

Para isso, o projeto conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que garantiu recursos para a implantação das atividades, que estão programadas para iniciar em janeiro de 2024, primeiramente, no TJPI, às terças e quintas-feiras. Para o Presidente da instituição apoiadora,  Xavier da Cruz Neto, o momento significa desenvolvimento de pesquisa e destaca a importância de cuidar da saúde mental dos servidores.

“Dizem que a verdadeira inovação ocorre quando a ciência impacta positivamente a vida das pessoas e é exatamente isso que este acordo de investimento para o projeto representa. Inicialmente direcionado à promoção da saúde mental dos servidores do TJPI, nossa intenção é ampliar as ações para abranger todos os trabalhadores, reconhecendo a relevância crescente dessa temática nos dias atuais. Além disso, destacamos a inovação adicional que o projeto trará, utilizando a inteligência artificial como um elemento transformador”.

Formalização do Projeto “Se cuida”

Segundo o Reitor da UESPI, Evandro Alberto, a iniciativa envolve ativamente estudantes bolsistas da universidade, assim como voluntários, que participarão nos atendimentos e na construção da base para a futura plataforma voltada ao bem-estar dos funcionários. “Essa parceria desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de pesquisas significativas, representando um exemplo claro de projetos inovadores no estado do Piauí. A expectativa é que esse projeto se destaque, uma vez que conta com uma equipe composta por excelentes profissionais e estudantes dedicados”.

Reitor da UESPI, Evandro Alberto

Marília Macedo, estudante no décimo período do curso de fisioterapia da UESPI, destaca que o projeto reúne uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, psicólogos, médicos e enfermeiros. “Cada um desses profissionais desempenhará um papel específico em suas áreas, visando sempre aprimorar o bem-estar dos funcionários do TJPI. Este projeto é revolucionário e promete colher frutos , tanto para o idealizador, nosso professor Vinícius Oliveira, quanto para nós, que estamos  aprimorando nossas habilidades e contribuindo para o avanço na área. Além disso, os beneficiários do projeto terão acesso a ações de promoção da saúde que certamente trarão impactos positivos em suas vidas.”

Contribuintes do Projeto “Se cuida”

 

Inteligência artificial aplicada à promoção da saúde mental na Internet: projeto da UESPI é financiado pela FAPEPI

Por Vitor Gaspar

O professor Dario Calçada e o estudante Luiz Henrique, do curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desenvolvem uma pesquisa inovadora na área da saúde mental com a utilização de técnicas de inteligência artificial para a promoção da saúde mental na Internet.

O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). A pesquisa foi realizada no Grupo de Estudo e Desenvolvimento de Aplicações Inteligentes (JEDI) da UESPI, em parceria com a obra social Luz da Esperança e a Universidade Federal do Delta de Parnaíba. 

O estudo conta com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras e cientistas de dados, sendo o financiamento da FAPEPI um fator fundamental do desenvolvimento do projeto. O principal objetivo é detectar sinais depressivos em mensagens no Twitter. Para isso, a equipe utilizou técnicas de processamento de linguagem natural e formação de redes complexas, aliadas ao aprendizado de máquina e teve como resultado a criação de uma base de dados em língua portuguesa, classificada com mensagens que indicam esse tipo de comportamento.

A base de dados identifica se a mensagem contém palavras como “tristeza”, “desespero”, “dor”, “sofrimento”, dentre outras. Existem até mesmo novas palavras que jovens burlam para falar se referir sobre isso, nos quais podem parecer mensagens aleatórias e sem sentido, mas que possuem o mesmo significado na linguagem atual da internet.

A ilustração mostra o passo a passo do processo que é analisado pelos pesquisadores

 

Um dos desafios enfrentados pelos pesquisadores foi adaptar as técnicas de inteligência artificial à língua portuguesa, que apresenta algumas peculiaridades em relação à fonomímica e sintaxe. Para superar esse obstáculo, a equipe contou com a colaboração de pessoas de outras universidades e desenvolveu uma técnica de análise de linguagem natural específica para esse tipo de análise.

De acordo com o Prof. Dr. Dario Calcada os resultados já foram aplicados em projetos práticos, como o desenvolvimento de um teclado de celular que identifica mensagens com esses indícios e envia um alerta para um amigo ou parente do usuário. Além disso, a base de dados já está disponível para outros pesquisadores, contribuindo para a continuidade dos estudos na área.

“A pesquisa representa um avanço importante na promoção da saúde mental, uma vez que permite detectar esses sinais antes que a situação se agrave. A prevenção é essencial para ajudar as pessoas a encontrar um caminho a favor da vida”, afirma o professor.

O sistema juntou todos os tweets lilases e começou a analisá-los para identificar quais contêm essa ideação e quais não contêm. O sistema separou os tweets em duas categorias, vermelho e azul. Os azuis são positivos para a ideação suicida, enquanto os vermelhos não contêm essa ideação. O gráfico já foi publicado e a técnica usada também foi documentada.

Segundo as estimativas do Unicef (braço da ONU para a infância), quase 16 milhões de jovens entre 10 e 19 anos têm algum transtorno mental, quantidade que equivale a 15% das pessoas dessa faixa etária. De acordo com o estudante Luís Henrique, que está no 8º bloco do curso de Ciências da Computação e desenvolve a pesquisa, o uso excessivo das novas tecnologias pode afetar negativamente a saúde mental, já que algumas comunidades na internet estimulam o aumento de estresse, ansiedade ou depressão nos adolescentes.

“É importante encontrar um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e a saúde mental. O estudo que fizemos é essencial para entender as causas e os fatores de risco associados a esse comportamento e desenvolver estratégias eficazes de prevenção, já que essa é uma questão de saúde pública que pode ser prevenida com ajudas profissionais. A pesquisa também pode ajudar a identificar grupos de risco e a desenvolver programas de apoio específicos para esses grupos”, finaliza o estudante.

A psicóloga Rebeca Brito destaca que pesquisas como essa servem para contribuir com possíveis meios de prevenção e psicoeducação sobre o assunto, que ainda é visto como um tabu. Segundo ela, as mídias sociais são um espaço que pode influenciar na autoestima e na autoimagem de crianças e adolescentes, também afetando muitos adultos, sendo importante ter uma compreensão de suas experiências digitais e quanto elas podem estar afetando sua saúde mental, além do que é vivido fora das redes, como problemas sociais de desemprego, fome, problemas de imagem corporal e outros.

“Há muitas maneiras diferentes para as pessoas se comunicarem usando as redes sociais entre aqueles com comportamento suicida, estas ferramentas podem servir de meio para a disseminação de ideias, busca e troca de informações sobre o assunto de maneira equivocada o que poderia potencializar o reforço do comportamento suicida prejudicando a sua recuperação”, afirma.

Com esse projeto, a UESPI reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas sociais e a formação de profissionais capacitados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

Campus de Picos realiza I Simpósio de Saúde Mental

Por Géssica Feitosa

A Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, tem desenvolvido durante este mês de janeiro atividades e projetos em alusão ao Janeiro Branco.

Nesta quarta-feira, dia 25 será realizado o I Simpósio de Saúde Mental a partir das 14h no campus de Picos, com apresentações de trabalhos e, às 16:30h, com uma mesa redonda.

O evento está sendo organizado pelas turmas de Direito, Educação Física, Jornalismo e Letras da disciplina de Psicologia, ministrada pela professora Dra Juliana Maia, Coordenadora do projeto “ Janeiro branco: de janeiro a janeiro”.

“Nós passamos agora por uma pandemia e os índices de ansiedade duplicaram, segundo a Organização Mundial de Saúde. Então, falar de saúde mental é na verdade tentar prevenir sintomas como depressão e até mesmo o suicídio”, enfatiza a Coordenadora.

O tema a ser abordado é “A saúde mental dos universitários” e a mesa redonda será mediada pela psicóloga e professora Juliana Maia, coordenadora do Gt de saúde mental do CAP 21.

O evento contará com a presença de Anderson Meireles, Psicólogo especialista em Psicologia hospitalar; a psicóloga Celina da Costa, Presidente do Conselho de Psicologia e professora de graduação e pós graduação; e com o Dr. Carlos Winston, médico psiquiatra.

“O Simpósio faz parte de um projeto de extensão e será vinculado, após cada semestre, com as turmas que têm a disciplina de Psicologia. Os alunos irão apresentar trabalhos, às 14h, voltados ao curso do qual faz parte, mas dentro do tema de saúde mental, como, por exemplo,  os discentes de direito vão apresentar  trabalhos voltados a saúde mental em relação ao direito” explica a Profª  Juliana Maia.

Quer fazer sua inscrição?

Acessa o link abaixo:

https://doity.com.br/simposio-de-saude-mental

 

Janeiro Branco: UESPI oferece serviço dedicado aos cuidados com a saúde mental

Por João Fernandes

O mês de janeiro foi escolhido pelos profissionais da Área da Psicologia como período para sensibilizar sobre os cuidados com a saúde mental. Com isto, a campanha Janeiro Branco surgiu no Brasil, em 2014, e seu lema é “o mundo pede saúde mental”. O objetivo da campanha é chamar atenção dos indivíduos, das instituições, da sociedade e das autoridades para as necessidades relacionadas à saúde mental.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) mantém um trabalho constante de manutenção e expansão de dispositivos que auxiliam a comunidade acadêmica a lidar com questões relacionadas a essa temática. O Serviço de Psicologia da UESPI é  conduzido pelas psicólogas Mariane Siqueira, Juma Alves e Sara Noara com atendimentos disponibilizados para acolher estudantes, servidores, técnicos e docentes da Universidade.

Para Mariane Siqueira, especialista – psicóloga, a Campanha Janeiro Branco é importante já que acontece no primeiro mês do ano, época em que as pessoas estão mais reflexivas acerca de suas vidas, de suas relações, dos sentidos que possuem, sobre os acontecimentos que viveram e novos projetos para o ano que se inicia. “A campanha busca atuar como um chamado para os cuidados para além de sua saúde física. Além disso, a campanha possibilita reduzir preconceitos e sensibilizar a população sobre temáticas importantes”, destaca.

Apesar de ser uma data importante para a conscientização geral da população em prol da saúde mental, a especialista lembra que a sociedade não deve lembrar dos cuidados somente no Janeiro Branco ou Setembro Amarelo. ” As datas nos ajudam a conscientizar a população sobre o tema, porem, é de suma importância que as pessoas, as instituições e profissionais da área estejam cada vez mais dispostos a estarem atentos aos cuidados necessários”, acrescenta a psicóloga.

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, publicados em 2019, quase um bilhão de pessoas, incluindo 14% dos adolescentes do mundo vivem com algum transtorno mental, situação agravada pela pandemia de Covid-19. O estudo ainda faz varias recomendações de ações para estimular a mudança de atitudes em relação à saúde mental, com foco em “aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental”.

Com foco na Campanha Janeiro Branco, o serviço de psicologia da Universidade oferece apoio emocional e orientações para que os indivíduos possam ter uma visualização real das situações que irão vivenciar no novo ano, ajudando-os no enfrentamento de crises, contribuindo para o bem estar emocional e a promoção da saúde mental da equipe acadêmica.

“O serviço de psicologia é aberto à nossa comunidade, com atendimentos e  promoção de projetos e ações voltados para a conscientização da saúde mental, como por exemplo Janeiro Branco e Setembro Amarelo. As ações envolvem palestras e intervenções para chamarmos atenção sobre a importância desse tema”, finaliza.

Atendimentos

O Serviço de Psicologia situa-se no Campus Poeta Torquato, em Teresina, atuando em três modalidades, começando por atendimentos presenciais, aconselhamento individual, agendado através do WhatsApp e com grupos terapêuticos. Os agendamentos para atendimentos on-line e presencial, seguem a ordem de uma lista de espera.  Número para agendamentos: (86) 99498-5419

Os atendimentos são realizados de segunda a sexta de 07:30 a 13:30. Nas salas de Psicologia da UESPI (Palácio Pirajá)

Confira como foi a palestra “Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio” que aconteceu nesta terça-feira (27)

Na manhã desta terça-feira (28) foi realizada na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Serviço de Psicologia, a palestra “Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio”, ministrada por Késia Mesquita, especialista em Prevenção e Posvenção do Suicídio.

A iniciativa faz parte do programa de qualificação e formação continuada promovido pela PRAD e que tem entrega de certificados pela PREX. A palestrante foi a segunda convidada para participar. A abertura do evento aconteceu às 10h, no Auditório do Núcleo de Educação a Distância (NEAD).

O objetivo da palestra foi levar aos servidores da UESPI, e para as direções de centro e campi, uma formação continuada por meio de temas relevantes, em especial os cuidados para com a saúde mental, proporcionando o bom desenvolvimento das atividades de cada colaborador e setor. Estiveram presentes o Vice-reitor, Pró-reitores, professores, técnicos e demais colaboradores.

O Vice-reitor, professor Dr. Jesus Abreu, pontua a nossa instituição como possuidora de uma equipe que se compõe como uma família. “Nossa cultura é familiar, então é importante promover essa reflexão e estarmos atentos a todos os sinais, além de relembrar a importância e o valor da vida. O Setembro Amarelo é importante para lembrarmos de tudo isso e promovermos atenção àqueles que estão em situação vulnerável. A campanha nos promove uma avaliação profunda sobre nós mesmos e nossa sociedade”.

A palestra ministrada por Késia Mesquita aborda assunto importantes como a rede de serviços oferecidos, além de mobilizar e sensibilizar a população, pois, segundo ela, a informação pode ser o diferencial entre a vida e a morte. O autocuidado dos profissionais e atenção à saúde mental foi o foco principal da ação.

Para a Pró-Reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), professora Dr. Ivoneide Pereira de Alencar, é importante ressaltar que falar sobre a valorização da vida se faz fundamental no meio acadêmico, pois diálogos como esse promovem reflexões sobre o nosso maior bem, a vida.

“Nós, da administração, entendemos a necessidade de se falar sobre essa temática. O Serviço de Psicologia da UESPI nos ajudou na formação continuada com essa ação tão importante. Que nós possamos fazer com que outras pessoas também reflitam sobre essa temática e que saibamos auxiliar familiares, amigos e conhecidos. Quero agradecer a presença de todos que se fizeram presente nessa manhã. Esse momento é extremamente importante, então agradeço a disposição de todos”, finaliza.

Késia Mesquita alerta para que todos estejam atentos aos sinais, contidos ou extremos, das doenças e transtornos ocasionados pela falta de cuidados com a saúde mental. Além de reiterar a importância de procurar especialistas que, de fato, podem ajudar. Buscar ajuda é fundamental.

Serviço de Psicologia da UESPI

O Serviço, situado no Campus Poeta Torquato Neto (Teresina), é gratuito e disponibiliza um atendimento especializado para acolher estudantes, servidores, técnicos e docentes da universidade.
O aconselhamento psicológico on-line é um atendimento terapêutico de caráter emergencial feito através do WhatsApp para discentes da instituição, que tem como foco a solução de problemas imediatos gerados por dilemas e outras situações e problemas imediatos, bem como encaminhamentos necessários de acordo com a demanda e suporte inicial em situações de conflito.
O objetivo é promover reflexões sobre as alternativas disponíveis, facilitando o processo de escolha quanto às dúvidas que o angustiam, ao mesmo tempo em que promove a sua autonomia, autocontrole e segurança emocional. O serviço oferece um espaço de escuta e acolhimento dessas demandas, contribuindo, de forma significativa, para a saúde mental e qualidade de vida no contexto acadêmico.
Link do Formulário

UESPI36ANOS: NUTI e UNATI ofertam saúde e ensino na terceira idade

Por Anny Santos

Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Para iniciar, iremos conhecer um pouco mais sobre a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI).

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

O NUTI e a UNATI são programas de extensão do curso de Educação Física da UESPI, fundados em 2003 e 2007, respectivamente, pelas professoras Solange Maria Ribeiro Nunes Lages e Aurinice Sampaio Irene Monte que se fizeram atuantes desde a criação dos mesmos até o ano de 2019.

Buscando proporcionar uma melhor qualidade de vida, atendendo pessoas a partir de 55 anos de idade, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas, culturais e de lazer, sob a Coordenação dos professores do curso de Educação Física, Ivaldo Coelho Carmo e Moises Mendes da Silva, os projetos visam garantir o envelhecimento ativo e saudável.

De acordo com o professor Moises Mendes, em virtude da aposentadoria das criadoras dos projetos, ele e o professor Ivaldo Coelho receberam o convite das mesmas para estarem a frente do NUTI e da UNATI. “Aceitamos prontamente assumir a responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho criado por elas. Em termos de abrir as portas da universidade para trazer o idoso para dentro dos muros da instituição, oferecendo atividade física orientada e educação continuada paro o idoso, nós somos o único, em termos de estrutura, dentro de Teresina”.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Segundo o professor, em média, 400 idosos são atendidos por meio dos Projetos Integrados, também conhecidos como projeto “Guarda-Chuva”, aqueles que se articulam em outros (sub) projetos, sendo o caso do Canto Coral, NUTI e UNATI, propiciando o feito de ser o maior projeto extensionista da UESPI. “Os projetos trabalham com aulas de diversos conteúdos. No caso da UNATI, temos aulas de Ioga, Ginástica Corretiva, Ritmos e Danças da Cultura Popular, Teatro, Psicologia e várias outras, todas no período da manhã. Nossos professores são voluntários e a cada semestre ofertamos novas disciplinas”.

Já para o professor Ivaldo Coelho, é importante destacar que o NUTI disponibiliza as aulas no período da manhã, antes das aulas da UNATI, e no período da tarde, sendo voltadas somente para o campo da Educação Física com atividades, dinâmicas e muita interação entre os profissionais voluntários e os alunos. “Se o aluno quiser participar de um único projeto não há problemas, mas o que costumamos presenciar são alunos que participam de todos. Na UNATI exigimos apenas que o aluno possua uma boa leitura e escrita, já no NUTI é indispensável a apresentação de um exame cardiológico e um bom condicionamento físico para as práticas físicas em aula”.

Uma formação em qualidade de vida

Francisca Piauilino, de 77 anos de idade, entrou na UNATI em 2015 e mesmo formada na 8° turma continua frequentando as aulas nos últimos 7 anos. Para ela, é muito importante sair de casa e encontrar pessoas da mesma faixa etária. “O que falta, às vezes, é essa conversa com pessoas da mesma idade, com a mesma vivência, ideias e assuntos. Relembrar o que passou, o que éramos e o que somos agora é muito bom. O idoso hoje participa de tudo, frequenta todo e qualquer ambiente, se diverte, viaja, conversa, namora, então é muito saudável essa convivência que temos na UNATI”.

Francisca Piauí Lima, aluna dos projetos.

Francisca Piauilino, aluna dos projetos.

A aluna relata ainda a importância do apoio que recebe dos familiares para continuar nas práticas que lhe proporcionam uma melhor qualidade de vida, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas e de lazer. “É satisfatório fazer um curso desse nível para idosos e, principalmente, receber apoio dos nossos familiares. Mudamos hábitos ruins e aprendemos coisas novas, sem exageros, nos atentando para a particularidade de cada idade e das nossas limitações fisiológicas. Temos mais conhecimento sobre alimentação, exercícios físicos e saúde, de maneira geral”.

Dona Francisca afirma que a UNATI é uma família, ela acredita que as relações que manteve e ainda mantém com colegas e professores ao longo dos anos que participa, foram de fundamental importância para um envelhecimento feliz e saudável, consequência que ela atribui as inúmeras atividades que participa em grupos com pessoas da mesma idade.

“No dia anterior a aula durmo pensando em quais atividades iremos fazer e quais assuntos vou tratar com minhas colegas, tudo isso me faz acordar até mais cedo do que o de costume. Sempre que me perguntam em que curso vou me formar, repondo que em qualidade de vida. A essência do curso é você se conhecer, conhecer seus limites, ter qualidade de vida, fazer amigos e cuidar da saúde e essa é a verdadeira formação. E podem dizer que sou velha, mas sou uma velha saudável e que sempre se renova”, finaliza a aluna.

A educação na terceira idade

Joemerson Oliveira, formado em Educação Física e em Artes Marciais chinesas, recebeu o convite para ministrar a disciplina de Hatha e Yoga no segundo trimestre de 2022. Para ele, é importante que os alunos aprendem técnicas respiratórias e de concentração, pois além de beneficiar a saúde, as práticas auxiliam no convívio social e melhoram a qualidade de vida na terceira idade.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

“Quando recebi o convite fiquei muito feliz. Contribuir para uma melhora na qualidade de vida dessas jovens, logo após um período pandêmico que acarretou serias consequências, se faz fundamental. Nesse período de incertezas algumas pessoas deixaram de fazer atividade físicas, o que também pode agravar o quadro de saúde dos mesmos. Os alunos do NUTI e da UNATI podem exercitar bons hábitos e aprender como envelhecer de forma saudável”, pontua o professor.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Nascida no Dia Internacional da Mulher, como gosta de declarar, Ducileide de Jesus Santos, aos 67 anos de idade, exibe sua felicidade ao participar de programas que visam o cuidado e a atenção que sua faixa etária merece. Segundo ela, os projetos possibilitam que os alunos aprendam a cuidar da saúde enquanto se divertem, formam laços e descobrem novas possibilidades de ver e viver a vida.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

“Aprendemos a passar o que vivemos e absorvemos coisas novas com nossos colegas e professores. É muito bom estar integrada à um local que me ajuda e que me proporciona criar novos laços, aqui tudo é motivo de festa e comemoração. Tenho três filhos e todos apoiam e comemoram quando digo que aprendi algo novo”, finaliza a aluna que faz parte dos projetos desde 2011.

UNATI e NUTI como extensão da família

Maria de Fátima Pereira Barbosa, de 69 anos de idade, veterana do NUTI e da UNATI desde a criação dos projetos (em 2003 e 2007) e aluna assídua, revela que teve conhecimento sobre o primeiro através de uma reportagem. Reconhecendo que possuía alguns problemas de flexibilidade que lhe causavam incômodos frequentes resolveu se aventurar e participar. Sua experiência foi tão marcante e os resultados tão aparentes que logo após a criação do segundo projeto também realizou sua matrícula.

“Logo de imediato minha melhora foi perceptível, através do NUTI, pois é um projeto que trabalha com o corpo e a mente. Vir aqui e participar de tudo melhora a autoestima, a gente fica com os movimentos mais ágeis e passamos a ter qualidade de vida. Já a UNATI é como um sonho realizado, o de fazer uma universidade. Me sinto sempre como aluna da UESPI e eu sou. Os conhecimentos que adquiri aqui são essenciais para o estilo de vida que levo hoje, todas as aulas são importantes, desde a de dança até as palestras que os médicos parceiros realizam. As amizades que fiz nos projetos são uma extensão da minha família. Desejo felicitações a UESPI por mais um aniversário. Que esta instituição de ensino continue dando esperança e alegria a todos que a procuram”, finaliza.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

A UESPI possui a missão de promover à articulação do tripé da universidade, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, de forma a contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas que a compõem. Adquirir novos conhecimentos, em especial na terceira idade, permite uma troca benéfica entre os alunos, além da manutenção de uma vida ativa, dinâmica e saudável.

Confira alguns momentos especiais do NUTI e da UNATI:

Projeto de psicologia promove encontros virtuais para tratar sobre saúde mental com estudantes da UESPI

Por Liane Cardoso

Pensando na saúde mental dos estudantes da Universidade Estadual do Piauí, o curso de Psicologia da UESPI lançou o Projeto Girassol: Acolhendo em Rede. A ação é destinada aos alunos de todos os campi da instituição e acontecerá entre os meses de julho e agosto.

A atividade é desenvolvida pelo grupo de estagiários de Psicologia comunitária e supervisionada pela professora Camila Siqueira Cronemberger Freitas, docente do curso de Psicologia. O objetivo da equipe é promover ações coletivas voltadas para a saúde mental dos estudantes universitários em tempos de pandemia, via modalidade online.

Inscreva-se e participe do projeto

“Nós entendemos que nesse período de Pandemia muitas coisas mudaram, então esse grupo de saúde mental visa discutir essas questões. Realizaremos rodas de conversa, debates e orientações aos participantes. Temas relacionados a ansiedade, procrastinação e outros apresentados pelos estudantes também serão abordados nos encontros”, informou a psicóloga Camila Siqueira, orientadora do grupo.

De acordo com Trix Gomes, discente do 8º período do curso e integrante da proposta, é urgente a necessidade de atividades e projetos que busquem fortalecer a saúde mental dos estudantes. “Queremos construir um espaço seguro de acolhimento e expressão de sentimentos para esses alunos, no qual possamos discutir em conjunto as principais queixas trazidas pelo coletivo e propor com isso intervenções psicoeducativas para melhor lidar com essas questões”, destacou Trix.

As inscrições estão abertas e disponíveis através de uma página no Google formulários.

Os interessados podem escolher entre 04 opções de horários para participar dos encontros: Terça-feira, às 19h; Quinta-feira, às 19h; Sábado, às 10h; Sábado; às 14h. Os encontros serão na plataforma Google Meet e o link será disponibilizado com antecedência via email.