UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Curso de Ciências Sociais comemora 10 anos de ensino na UESPI

Por Géssica Feitosa

O Curso de Licenciatura Plena em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí, Campus Poeta Torquato Neto, completa neste mês de abril seus 10 anos de atuação no campus Torquato Neto.

A coordenação do curso abriu inscrições para o evento de comemoração, que acontecerá, hoje, terça-feira, dia 25 de abril no espaço de convivência do CCHL (Centro de Ciências Humanas e Letras).

As inscrições poderão ser realizadas tanto para ouvintes quanto para apresentação artística ou de pôster de trabalho acadêmico.

A programação contará com apresentações culturais, apresentações de trabalhos acadêmicos, uma mesa redonda de abertura em comemoração pelos 10 anos e atrações musicais.

O professor doutor e atual coordenador do curso de Ciências Sociais, Alvino Rodrigues de Carvalho, conta que são anos de muitos aprendizados e conquistas e que hoje, dia 25 de abril, o curso completa seus 10 anos de autorização da portaria de funcionamento.

“Digo que foi um período de muitos aprendizados e muitas conquistas,  porque foi um trabalho bastante difícil e árduo. Um grupo de professores bastante abdicados queriam ter mais essa possibilidade de formação dos professores de sociologia do ensino médio e também mais possibilidades de formações em ciências sociais no Piauí. E é uma luta constante, não só de nosso curso, mas de toda comunidade acadêmica da área para o reconhecimento da disciplina de sociologia e da profissão de sociólogo, de ciências políticas e de antropólogos dentro do mercado de trabalho. Temos crescido bastante e eu tenho certeza que os discentes que tem saído daqui tem a possibilidade de serem profissionais ainda mais completos do que nós fomos, por toda formação mais completa e prática dentro da licenciatura em ciências sociais”, ressalta Alvino.

A primeira turma de Ciências Sociais do campus Torquato Neto iniciou no segundo semestre de 2013, com autorização da portaria de funcionamento no dia 25 de abril. A turma teve início com 35 alunos no primeiro período, mas, ao final do curso, apenas quatro se graduaram. “Fazer parte da primeira turma foi um privilégio e ao mesmo tempo um desafio, porque foram matriculados 35 alunos e logo no primeiro semestre desistiram mais da metade. Iniciamos o segundo semestre com 10 alunos, o que me deixou com receio da turma não chegar até o oitavo período. Contudo, no decorrer do curso essas dificuldades foram superadas e eu consegui concluir o curso, aproveitado bastantes as oportunidades que sugiram, como a de ter sido monitor“, conta Edvaldo Gonçalves do Nascimento, Especialista em Educação especial e inclusiva, sobre ter feito parte da primeira turma de Ciências Sociais do campus Torquato Neto.

O egresso, Edvaldo Gonçalves, também conta sobre suas memórias afetivas ao longo do curso e o quanto se sente realizado pessoal e profissionalmente por ter conseguido realizar o sonho de se graduar em uma instituição pública, o que o possibilitou ter várias aprovações positivas e ser professor, hoje, que era o que ele tanto idealizava.

Tenho um carinho muito grande com o curso de Ciências Sociais da UESPI, porque, por meio dele, eu me realizei pessoal e profissionalmente. Pessoal, porque sempre sonhei com uma Graduação em uma Instituição Pública, e profissional, porque por meio dessa Graduação eu consegui alcançar a outra meta, que era a de ser professor de escola pública. Desde que me graduei já fui aprovado na SEDUC – PA, SEDUC – AL e, atualmente, trabalho como professor de Sociologia na SEUC – MA. Por isso, guardo com carinho todos os momentos que passei no curso, como o nervosismo no primeiro seminário, a felicidades no estágio supervisionado e, sobretudo, a felicidade com a defesa do TCC“, expressa Edvaldo.

Confira a Programação completa

14h: Apresentações culturais e apresentação de trabalhos dos acadêmicos

17h30: Apresentação do Centro Acadêmico de Licenciatura em Ciências Sociais

18 h: Mesa de abertura em comemoração aos 10 anos do curso de Ciências Sociais

19H30: Atrações musicais

Atenção para as inscrições

No caso de inscrição para apresentação artística ou de trabalho, esta deverá contar com o aval de um professor orientador vinculado ao Curso, que deverá assinar termo específico que está junto à ficha de inscrição. 

Abaixo estão as fichas de inscrição para participação. Fique atento ao tipo específico de ficha a preencher, conforme o tipo de inscrição (com ou sem trabalho) que irá realizar. As inscrições deverão ser realizadas, mediante preenchimento completo da ficha, na Coordenação do Curso ou pelo e-mail: coordciencias.sociais@cchl.uespi.br.

Logo abaixo, acesse as fichas de inscrição para o evento, através do link: https://sites.google.com/view/ciencias-sociais-uespiteresina/p%C3%A1gina-inicial    

Programa de Extensão: A Esperança Garcia, realizará encontro virtual sobre os Direitos Humanos dos Povos Indígenas Warao

Por Géssica Feitosa

O Programa de extensão: “A Esperança Garcia” promoverá um encontro sobre os Direitos Humanos dos Povos Indígenas Warao, com o professor Doutor Júlio César de Sá Rocha, ainda em celebração e conscientização sobre os povos indígenas, comemorado no dia 19 do mês de abril.

O evento faz parte do PIBEU e é organizado por um grupo de alunos e o professor Elvis Marques, mestre em Direitos Humanos pela UFMS, e doutorando em Direitos Humanos pela UFPA.

O encontro será realizado nesta quarta-feira, dia 26 de abril, às 9h da manhã, transmitido via google meet.

O professor e organizador do projeto explica que esse evento, especificamente, vai tratar dos direitos dos povos indígenas Warao, sendo esses povos de etnia venezuelana, que migrou para o Brasil na condição de refugiados ambientais.

“Na Venezuela, o território tradicional deles estava sendo ameaçado por empreendimentos que destruíram o solo, os rios e a natureza. E esses povos tradicionais, de modo geral, tem uma íntima ligação com a natureza, dependendo dela para sobreviver tanto para subsistir, quanto para propagar e fazer a manutenção de seus usos, costumes e tradições.  Foi por conta dessa invasão das terras deles o motivo da migração para o Brasil”, explica o professor Elvis Marques.

Elvis Marques, além de coordenador do projeto A Esperança Garcia, ele  é também doutorando em direitos humanos. Ele conta como a migração desses povos indígenas aconteceu e dá exemplo de como eles vivem atualmente no Brasil: sem emprego, educação e saúde, por negligência do governo quanto aos direitos humanos desses povos, mesmo havendo leis que os assegurem.

“De uns anos para cá, os povos Warao se interiorizaram para diversos Estados da Federação, como o Piauí, Maranhão e Mato Grosso do Sul, só que essa interiorização aconteceu promovida pelo próprio Estado brasileiro sem nenhuma adoção de políticas públicas para esses povos, que foram literalmente jogados em diversas cidades metropolitanas sem a garantia de um emprego, educação e/ou saúde. É muito comum você verificar,  nos semáforos de trânsitos, em Teresina, e em outras metrópoles brasileiras, indígenas da etnia Warao pedindo dinheiro, justamente porque não tem se quer documentos, como o RG brasileiro, que é o principal documento que os torna cidadãos para que eles possam conseguir um emprego”, destaca.

O professor Elvis também explica a importância de se tratar essa temática, pois segundo o doutorando em direitos humanos – são centenas de milhares de indígenas da etnia Warao espalhados pelo Brasil sem direitos básicos.

“Então, até esse acesso ao registro deles segundo a lei de migração não é facilitado pelo governo brasileiro. O que torna essa temática muito importante de se tratar, porque nós estamos tratando de centenas de milhares de indígenas dessa etnia espalhados pelo Brasil sem nenhum tipo de amparo por parte do governo, mesmo existindo uma lei de migração, consequentemente, isso provoca uma violação dos direitos humanos básicos desses povos”, conclui o professor.

Programação para celebrar o Dia dos Povos Indígenas

Por Géssica Feitosa

O Programa de Extensão: Educação Popular e Direitos Humanos da Universidade Estadual de Piauí, realizará, amanhã, quarta-feira, dia 19 de abril, uma programação em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, data estabelecida de acordo com a Lei 14.402/2022.

A programação está sendo feita em parceria entre os membros do programa de extensão e a Cáritas de Teresina com o intuito de celebrar o  dia dos Povos Indígenas e, ao mesmo tempo, buscar visibilidade e adesão à causa indígena no Piauí e na Universidade.

A programação será realizada no Espaço de convivência do CCHL/:UESPI, no Campus Torquato Neto.

Das 9:00h às 19:00h – Feira Artesanato Warão e às 16:00h – Roda de Conversa (Debukatakitane): Extensão universitária e Educação Escolar Indígena.

Palestra irá debater “Direitos Humanos dos Povos Indígena”

Por Géssica Feitosa

O Programa de Extensão: A Esperança Garcia promoverá encontro virtual para discutir sobre os Direitos Humanos dos Povos Indígenas Warao, com o professor Doutor Júlio César de Sá Rocha, pós-doutor em Antropologia pela UFBA e doutorado em Direito.

O encontro será realizado no dia 26 de abril, às 9h da manhã, transmitido via Google Meet. E certificação de 2h aulas.

 

O curso de Enfermagem promove o “Encontro Azul: Conscientizar para transformar pensamentos”, em alusão ao mês de conscientização do autismo

Por Géssica Feitosa

O projeto “Encontro Azul: Conscientizar para transformar pensamentos” é de iniciativa do curso de enfermagem do campus Professor Barros Araújo, campus de Picos. Esse projeto é voltado para falar sobre o mês em campanha: Abril Azul, mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista.

Será realizada uma exposição dialogada no corredor principal da UESPI, nesta quarta-feira, dia 12, das 9h até 16h, com cartazes explicativos, além da entrega de panfletos que relatam sobre a importância da inclusão de pessoas com autismo na sociedade. 

Os tópicos abordados serão: O que é o autismo?/ Dia 2 e Abril Azul/ Sinais de alerta/ Diagnóstico/ Tratamento/ Mitos e preconceitos/ Importância da inclusão/ Símbolo/ Cordão com crachá/ Carteirinha (Direitos e pontos positivos que o crachá e a carteirinha oferece).

Para além da Uespi, será realizada uma palestra em três UBS da cidade de Picos, na próxima semana. Nos dias 17, 18 e 19, um dia em cada UBS, levando as mesmas informações.

O projeto é organizado por vários alunos de turmas diferentes, como do  III, V e VIII período. Ao todo são 14 alunos e 4 professoras à frente, coordenando o projeto estão as professoras Gerdane Celene e Socorro Adriana. E na organização estão às Professoras Daniela Macedo e Letícia Cabral. E as enfermeiras das UBS: Antonia Lucimary, Kamila Fernanda e Mageany Barbosa. 

A aluna do 5° período de Enfermagem, Larissa Alencar, fala sobre a importância e principal finalidade do projeto, que ela, juntamente com outros colegas, vem desenvolvendo para promover neste mês de abril o Encontro Azul, no intuito de conscientizar, disseminar informações e reduzir a discriminação que é o foco principal desse projeto/encontro.

“Os índices do autismo aumentam cada dia mais e com eles vem junto milhares de mitos e até mesmo discriminação contra essas pessoas. A falta de informação, muitas vezes, atrapalha o maior desenvolvimento de pessoas com TEA, principalmente na hora dos pais e familiares identificarem que suas crianças possuem o autismo. Então, esse projeto tem como finalidade levar a compreensão de vários fatores do tema e com isso conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com TEA na sociedade, esclarecendo fatos para a população, nesse caso, em específico, o público alvo que irá está presente no dia. Conscientizar, disseminar informações e reduzir a discriminação é o foco dos alunos e professores presentes nesse projeto”, ressalta Larissa Alencar.

II Encontro de Semiótica, Linguística Geral e suas Aplicações na UESPI

Por Géssica Feitosa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) conta com 10 (dez) professores dos cursos de Letras, de variados campus, cursando o Doutorado Interinstitucional (Dinter) na USP, na área de Semiótica e Linguística Geral, que vai até março de 2024.

São 16 professores do Departamento de Linguística da USP fazendo parte deste programa. A UESPI conta com 2 programas de pós-graduação stricto sensu (um profissional e outro acadêmico) e 3 habilitações de graduação em Letras. Um espaço significativo para o desenvolvimento de atividades científicas na área de Linguística Geral e Semiótica.

O projeto “Encontros de Semiótica, Linguística Geral e suas aplicações na UESPI” é coordenado pelas professoras Nize Paraguassu Martins e Bárbara Olímpia Ramos de Melo e tem como objetivo geral apresentar os resultados de pesquisas e relatos de experiências desenvolvidos pelos professores e alunos do Dinter em Linguística da USP/UESPI, com o intuito de qualificar à comunidade acadêmica dos cursos de graduação e pós-graduação em Letras da UESPI e demais interessados.

“Este evento é importante porque discute, divulga e compartilha as pesquisas e trabalhos mais recentes desenvolvidos pelos Doutorandos do Dinter em Linguística da USP/UESPI. Eventos como esse ajudam a direcionar a carreira acadêmica de quem participa para uma especialidade, com setores mais especializados da sua área de estudo sem, necessariamente, fazer uma especialização”, destaca a coordenadora Nize Martins.

O projeto promoverá discussões com mesas-redondas, conferências, palestras, painéis, minicursos e outras atividades de atualização e divulgação. Também debates sobre temas relevantes, atuais e polêmicos no âmbito da área com os pesquisadores e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação em Letras da UESPI e do Dinter em Linguística da USP/UESPI.

O “I Encontro de Semiótica, Linguística Geral e suas Aplicações na UESPI” foi realizado no período de 16 a 22 de dezembro de 2022 e o segundo será realizado agora no mês de abril, no período de 17 a 21 de abril de 2023, no Auditório Pirajá.

As inscrições poderão ser realizadas até o dia 17 de abril de 2023 por meio do preenchimento do formulário de inscrição on-line, que pode ser acessado através do link: https://forms.gle/VW3FGJe258rALzP17

Confira a programação completa, abaixo:  

Abertura

17/04, às 8h.

Palestras

18/04, de 10h – 12h: “O fazer persuasivo em grupos do Facebook: um olhar sob a semiótica discursiva.” Prof. Me. Raimundo Isídio de Sousa. (USP/UESPI).

19/04, de 10h às 12h: “A construção do humor do youtuber Whindersson Nunes: a reverberação do preconceito?.” Profa. Ma. Teresinha de Jesus Ferreira. (USP/UESPI).

20/04, de 10h às 12h: “A manipulação em Peanuts: questões semióticas.” Profa. Ma. Carla Patrícia Silva do Nascimento (USP/UESPI).

Minicurso

18/04 a 21/04, de 8h às 10h: “Semiótica e Psicanálise: terapêutica do social e do individual”. Prof. Dr. Waldir Beividas (USP).

 

Campus Parnaíba: conheça projeto desenvolvido por professor e aluna em formato de podcast: Conversas sobre Literaturas de Língua Inglesa

Por Géssica Feitosa

O Professor Ruan Nunes Silva, Doutor em Estudos de Literatura pela Universidade Federal Fluminense, desenvolve Projeto: Facebook Instagram tenho Instagram então das Conversas sobre Literaturas de Língua Inglesa, realizado em formato de podcast, juntamente com a aluna Natália Pereira Figueredo, do 5° período do curso de Letras Inglês do campus Parnaíba.

O projeto: Conversas sobre Literaturas de Língua Inglesa é parte do PIBEU e tem como objetivo criar um espaço de ampla divulgação de conhecimentos acerca do campo das Literaturas de Língua Inglesa em formato de podcast.

Segundo o professor e orientador do projeto, eles recebem, a cada episódio, um/a/e convidado/a/e para falar sobre uma obra das literaturas de língua inglesa. O primeiro episódio já está disponível nas plataformas de streaming Spotify e Deezer.

“Muitos colegas e conhecidos sentem interesse em literatura, mas por uma razão ou outra ainda sentem uma certa distância dessa arte. Acredito que o projeto pode ser significativo para trazer mais pessoas para o mundo dos livros, diminuindo essa distância e expandindo os horizontes de cada ouvinte com novas histórias. Assim, o projeto serve como uma ponte para o interesse literário, em que, após ouvi-lo, cada pessoa se sinta mais disposta e interessada a se aprofundar nos estudos literários, afinal, ler livros é algo significativo e discuti-los talvez seja ainda mais”, destaca Natália.

De acordo com a discente o intuito do projeto é trazer conversas sobre diferentes obras de uma forma menos formal, mas ainda assim didática, para que qualquer pessoa se identifique com o conteúdo e haja uma aproximação com a literatura, independente do grau de escolaridade.

“Acredito que o maior impacto é que qualquer pessoa que o ouça possa entender as discussões e talvez, assim, sentir uma aproximação com a literatura, independente do seu grau de escolaridade ou conhecimento sobre o assunto. Talvez, dessa forma, podemos quebrar os paradigmas de que literatura é destinada apenas para um certo público e que, no final, qualquer pessoa que se interessa pelo mundo dos livros se sinta parte dele”, explica a aluna.

Natália conta como tem sido sua experiência com a realização do projeto/podcast. Ela enfatiza que tem sido revigorante acompanhar os feedbacks que tem recebido do público como também a demonstração de interesse dos ouvintes nas conversas querendo saber qual o próximo livro será lido.

“Uma ótima experiência. O interesse por literatura ainda é algo novo que me ocorreu após a entrada no curso de Letras Inglês.  Sinto que a cada leitura de uma obra nova meus conhecimentos se aprofundam e discutindo com outras pessoas que também gostam de livros, vejo como cada pessoa tem uma perspectiva diferente, mesmo se estivermos lendo as mesmas palavras. Tem sido revigorante também acompanhar a resposta do público ouvinte, que mostra interesse nas conversas e me procuram querendo saber qual o próximo livro. Em geral, me sinto animada não apenas com tudo que já realizamos, mas ansiosa e entusiasmada por tudo que ainda vamos produzir” ressalta Natália.

O professor e orientador do projeto, Ruan Nunes, é doutor em Estudos de Literatura. Ele explica que, assim como em outros cursos, Letras Inglês também sofre com algumas lacunas e partindo da observação do professor com certas necessidades do curso, ele acredita que o podcast seja uma ideia inovadora como também acessível para que diferentes tipos de pessoas e lugares possam se conectar com o campo de estudo da literatura inglesa, em português.

“Assim como muitos cursos de graduação, Letras Inglês também sofre com algumas lacunas no currículo, em especial, o campo das literaturas de língua inglesa. Dessa forma, a ideia do projeto surgiu do desejo de poder criar espaços fora da sala de aula para que a comunidade, interna e externa, pudesse se aproximar do referido campo. Sabemos que muitas pessoas consomem podcasts em plataformas, então criar um podcast em português para o assunto foi uma proposta inovadora, porque é acessível gratuitamente por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo”, explica Ruan.

Conforme explica o professor, a ideia do projeto é realizar dois episódios de podcast por mês, levando sempre em consideração tanto uma introdução quanto o aprofundamento sobre a leitura referente ao tema mensal escolhido para que todos possam ser envolvidos com o conteúdo apresentado.

“Sendo um projeto de produção mensal, o: Conversas sobre Literaturas de Língua Inglesa procura ser tanto uma introdução para quem nunca leu ou está iniciando a leitura da obra, quanto para pessoas que já são bem familiarizadas com o tema. Além disso, é um projeto de conversas em português, o que o torna acessível para qualquer pessoa no país. A proposta do Conversas sobre Literaturas de Língua Inglesa é convidar especialistas em determinadas obras ou autorias para conversas nas quais discutimos o contexto de produção da obra, quem foi a autoria, como a obra chega nos dias atuais e quais cenas ou trechos chamam a atenção”, enfatiza o professor.

Fique por dentro do conteúdo através dos links:

https://open.spotify.com/show/7pzDF5XHv1rsEL9tpofkVC

https://deezer.com/show/5858147

I Encontro do curso de Biologia comemora seus 23 anos de ensino no campus de Picos

Por Géssica Feitosa

O curso de Bacharelado em Biologia da Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Barros Araújo, comemora seus 23 anos de ensino e para festejar a data foi realizado o I Encontro do curso, que reuniu egressos da 1° turma de Biologia, que teve início no ano de 2000.

Em programação, os alunos visitaram o campus onde a turma estudou, que no tempo funcionava no bairro Junco, o que hoje é o polo de Educação a Distância, assim como o Novo Campus, Professor Barros Araújo, para confirmarem os avanços com relação as novas turmas na área da saúde. Celebraram também uma missa na igreja católica São José Operário, localizada no bairro Bomba, em gratidão pelo aniversário do curso. E encerram o I Encontro com um jantar.

O I Encontro foi organizado pela Professora Enoi Cosme, aluna da primeira turma de Biologia da UESPI e, hoje, professora da rede Pública Estadual. Enoi conta que a emoção foi muito grande em poder celebrar este momento.

“A emoção maior foi relembrar a nossa querida e saudosa Mercês Coutinho, que formou-se conosco, representada por sua filha, Nídia Coutinho, que participou de todos os momentos com a turma. O objetivo foi celebrar as conquistas que tivemos ao longo desses anos, por meio desta porta que nos foi aberta. Hoje,  temos especialistas, mestres e doutores, além profissionais da rede pública Municipal, Estadual e Federal, bem como da rede privada”, destaca Enoi.

Segundo a organizadora do evento, Enoi Cosme, o evento foi importante para celebrar as conquistas e os avanços. Por serem os pioneiros do curso, ela conta que enfrentaram inúmeras dificuldades em relação a estrutura, aulas práticas, com professores qualificados, mas que apesar de todas as dificuldades, foram vencedores.

“Acreditamos no potencial de cada um de nós e da nossa Instituição. A UESPI nos proporcionou chegarmos onde chegamos! Agradecemos ao Magnífico Reitor, Dr. Evandro Alberto; a diretora da UESPI, Dra. Mariluska Oliveira, ao coordenador do curso de Biologia, Dr. Fabio Vieira. Aos professores da turma que compareceram, professora Jesus Nunes, Expedita Bezerra, Jorge Firmo, Evilásio Moura, Angela Barroso e Roseli Moura e do nosso Paraninfo, Dr. Urbano Ibiapina e aos que nos mandaram mensagens parabenizando este momento ímpar de reencontros, como o Dr. Napoleão Dias, Ivaneide Luz e nosso Patrono Frank Aguiar”, agradece a organizadora.

A professora Expedita Bezerra, Médica Veterinária, formada pela Universidade Federal Rural do Pernambuco, é especialista em Biologia e Química. Expedita Bezerra foi uma das primeiras docentes a dar aula no curso de Biologia, além de ter ensinado também nos cursos de Agronomia e Enfermagem.

Ela conta que “esse reencontro foi marcado por uma emoção muito grande! Essa primeira turma foi formada por pessoas que realmente construíram uma história. Não sendo pessoas apenas reunidas pela vida, mas tendo parceria durante o aprendizado deles juntos, com relações profundas de amizades que perdurou todos esses anos. Vendo eles conseguimos sentir a alegria do reencontro”.

Cledinaldo Borges Leal também fez parte da primeira turma. Hoje, ele é Doutor em Ecologia e Recursos Naturais. Professor e coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Ciências da Natureza e Ecologia (latu sensu) do CEAD UFPI. O egresso conta um pouco das dificuldades que enfrentaram no inicio do curso e o que esse encontro significa para ele.

ASCOM: Para você, o que esse encontro significa?
Cledinaldo: Esse encontro nos proporcionou ter certeza que além dos laços verdadeiros criados, pudemos trilhar nossos caminhos, evoluir como profissionais e, apesar da perda de uma grande amiga, a turma continua unida, os professores amigos e a vontade de crescer e vencer continua acesa.

Qual a importância da UESPI na transformação de sua vida?
Cledinaldo: Entrar em um curso superior em 1997 era praticamente um milagre para quem residia no interior do Piauí e a graduação foi uma experiência que fez o diferencial na minha vida. Me deu a esperança de ter uma profissão, de vencer, de ter a possibilidade de sonhar. E a partir daí poder fazer minhas especializações, mestrado, doutorado e concursos. Foi o diferencial na minha vida, um divisor de águas entre a falta de perspectivas e o dom de poder sonhar com uma vida melhor.

ASCOM: Qual é o sentimento de retornar depois de todos esses anos e poder olhar para o curso em como foi no início e está hoje?
Cledinaldo: O curso foi um desafio por vários motivos: não tínhamos condições básicas, pois até professores faltavam naquela época. Tivemos que lutar por recursos fora, pois na época não existia laboratórios, monitorias, pesquisa ou outros meios que sustentam a formação superior. Fizemos milagres, buscamos fora, mas tivemos nossa formação forte. Hoje a UESPI de Picos tem estrutura física, laboratórios e professores mestres e doutores, além de pesquisa, monitorias etc. É uma felicidade ver que hoje temos um curso mais robusto. Obviamente que precisa ainda de melhorias, mas que caminha sempre em direção a excelência.

Confira as fotos de toda a programação!

Campus de Picos: aluna do curso de Jornalismo participa de live em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres na Ciência

Por Géssica Feitosa

A estudante do curso de Jornalismo, Ana Vanessa, do terceiro período do curso de Jornalismo da UESPI, campus de Picos, participou da live da FAPEPI em forma de mesa virtual para debate comemorativo sobre o dia Internacional de Mulheres na Ciência. A live aconteceu através do Youtube, no sábado (11).

A estudante é bolsista da FAPEPI e orientanda do professor mestre Flávio Santana. Ana fala sobre a importância de mulheres e meninas ao representar outras na pesquisa, para que estas sejam inspiradas a ocuparem esses e outros espaços.

“A FAPEPI por nos dar essa oportunidade, enquanto estudantes da UESPI como também de outras instituições, nos ajuda a enxergar melhor toda essa realidade em que podemos ocupar um espaço importante na pesquisa, como mulher, menina e estudante. Fiquei muito lisonjeada de ter sido convidada, principalmente no início da minha graduação, pois ainda estou conhecendo e me envolvendo com a pesquisa. Com esse evento só temos a ganhar e através disso conseguir mostrar que a sociedade está em constante mudança e que nós mulheres somos seres ativos que contribuem com essas transformações”, enfatiza Ana Vanessa.

A Prof.ª Dr.ª Marcoelis Pessoa de Carvalho Moura, Gerente da Diretoria Técnico-Científica (DTC) e professora da Universidade Estadual do Piauí – Campus Jesualdo Cavalcanti, de Correntes, mediadora da mesa fala da importância desta data e mesa virtual para o debate sobre a mulher na ciência.

“Nós temos esse dia 11 como um dia muito importante, não só para nós mulheres mas para a ciência, com o avanço das mulheres em todos os espaços na sociedade, espaços que por muito tempo foi negado. Nós entendemos que tanto para a ciência quanto para a mulher, essa data do dia 11 é singular, é muito importante e nós vamos comemorar compreendendo um pouco do trabalho das professoras pesquisadoras no Estado do Piauí e como é que está sendo a vivência da estudante Ana Vanessa que está iniciando na pesquisa.”, explica a professora.

As convidadas para compor a mesa foram a prof.ª Dr.ª Iraneide Soares da Silva (UESPI-Teresina), a Prof.ª. Dr.ª Olívia Cristina Perez professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Ana Vanessa Torres Barros, Bolsista do Edital 004-2022 | PBIC da FAPEPI, e discente da Universidade Estadual do Piauí – Campus Barros Araújo (UESPI-PICOS).

Você pode assistir pelo canal do youtube, acesse:

Professor de Educação Física da UESPI de Picos recebe proposta de pós-doutorado no Canadá

Por Géssica Feitosa

O Professor Doutor Giordano Márcio Gatinho Bonuzzi, do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, recebe proposta de pós-doutorado para pesquisar no Canadá.

O docente irá trabalhar em um projeto de pesquisa que envolve a prescrição de exercício aeróbio como estratégia de neuromodulação para melhorar a reabilitação de pessoas que sofreram AVC (Acidente Vascular Cerebral), além de investigar a relação da capacidade cardiorrespiratória destes pacientes com o prognóstico da reabilitação. 

“Trabalhei no Doutorado a questão do exercício aeróbio para esta população. Este tipo de exercício induz um ambiente neural propício à neuroplasticidade, que possibilita melhores desfechos à reabilitação destas pessoas e nesta pesquisa que irei colaborar, no Canadá, o objetivo é verificar a capacidade aeróbia destas pessoas, que chamamos de consumo máximo de oxigênio, nos primeiros meses após o AVC, que chamamos de fase sub-aguda, e verificar qual a influência disto sobre o prognóstico destas pessoas. Além disso, lá também pretendo desenvolver projetos de pesquisa na área de neuroreabilitação e exercício físico, como já venho fazendo”, destaca o professor.

O pós-doutorado é para iniciar no meio ano, entre maio e junho, na Memorial University, em St John’s, Newfoundland, Canadá, sob a supervisão da Prof.ª Drª Michelle Ploughman, Professora Sênior, com classificação de Canadá Research Chair (Tier II) na área de reabilitação, neuroplasticidade e recuperação motora. Os investimentos para sua ida são todos vindos do exterior, e ele terá subsídio canadense para a estadia durante 3 anos.

“O AVC é a 7° maior causa de morte e a principal causa de incapacidade adquirida no mundo. Estes dados de mortalidade tendem a diminuir e cada vez mais os dados de incapacidade adquirida tendem a aumentar, dado o avanço das técnicas médicas de atendimento imediato, o que aumentam muito a taxa de sobrevida”, explica ele.

O professor Giordano informa que o AVC era a doença que mais causava mortes no mundo antes da pandemia e ele chama a atenção que existe uma expetativa do aumento de casos da doença em todo o mundo.

“É esperado também para os próximos anos que o número de AVC’s no mundo aumente. Isso porque a expectativa de vida das pessoas está aumentando e o AVC tem prevalência maior em populações idosas. Antes da pandemia, o AVC era uma das principais causas de morte no país e a taxa de sobrevivência também vinha aumentando graças à melhorias em nosso sistema de atendimento. Desconheço se já temos dados no Brasil e no Piauí sobre a atual epidemiologia do AVC, mas creio que o COVID-19 tenha, infelizmente, contribuído para o aumento do número de casos. De toda forma, a estruturação de estratégias de reabilitação para essas pessoas é um desafio que todos os profissionais da saúde ao redor do mundo estão engajados à aperfeiçoar”, enfatiza Giordano.

O professor revela que sempre trabalhou com pessoas que tiveram AVC, investigando como essas pessoas readquirem seus movimentos após o evento.

“Durante o doutorado começou-se a aparecer na literatura científica os efeitos do exercício aeróbio sobre o Sistema Nervoso Central. Então, a partir disto, tive a ideia de investigar este tipo de exercício como estratégia neuromoduladora para favorecer a aprendizagem motora de pessoas pós-AVC. Acho que nós, profissionais de Educação Física, podemos contribuir e muito para a área de neuroreabilitação, todavia, exercemos bem pouco essa função”, relata o profissional.

O professor da UESPI acredita que sua experiência de um pós-doutorado fora do País serve para incentivar outros docentes da Universidade. Outra questão que ele considera relevante é que o nome da UESPI e as pesquisas feitas por sua comunidade podem ser compartilhadas com mais instituições educacionais e, desta forma, podem ganhar incentivos financeiros para novas investigações visando o bem estar e a saúde das pessoas em todo o mundo.

“Ir para o exterior, especialmente com suporte financeiro estrangeiro, é uma realização pessoal. Estou indo para um cento de pesquisa muito produtivo, sob supervisão de uma pesquisadora sênior muito competente. Creio que poderei me desenvolver e aprender muito. Pessoalmente me alegro mais ainda.  Em relação à UESPI, é mais uma forte inserção de internacionalização da nossa instituição. Ter um professor nosso (especialmente do interior), tendo essa oportunidade, acho que é algo que toda a comunidade acadêmica tende a ganhar. Certamente, poderemos colher os frutos disso mais para frente também, com parcerias e intercâmbio de alunos e professores, por exemplo”, conclui Giordano.

De mulher para mulher: Ciência!

Por Anny Santos, Géssica Feitosa, Katriele Chaves e Priscila Fernandes 

As mulheres podem estar onde quiserem, inclusive na Ciência. No dia 11 de fevereiro, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Em alusão a data e com o objetivo de honrar nomes de mulheres que foram e são destaque na ciência e ainda inspirar outras mulheres, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Assessoria e Comunicação, preparou uma matéria especial que conta a trajetória de mulheres que se destacam em suas respectivas áreas.

A UESPI está comprometida com a promoção da equidade de gênero na Ciência e entende a importância da conscientização da sociedade em relação a promoção da igualdade de direitos, por isso incentiva e propõe dar voz a cientistas e pesquisadoras.

Estudante realiza pesquisa sobre gestação e panorama epidemiológico 

A pesquisadora Ana Cristina de Sousa Baldoino, estudante do curso de enfermagem, do campus Doutora Josefina Demes, em Floriano, vem pesquisando em seu trabalho de conclusão de curso (TCC) o Panorama Epidemiológico e Espacial do hiv/aids em Gestantes no Estado do Piauí, juntamente com sua orientadora, professora mestra Hérika Laura Calú Alves. Ela apresentou seu TCC ontem, dia 09, aprovado pela banca.

Ana Cristina conta que realiza pesquisas sobre o estado de saúde da mulher, envolvendo patologias e questões voltadas para o público feminino.

“Essa temática surgiu a partir do momento que eu quis pesquisar mais sobre o HIV. Eu ia atrás do próprio DataSUS, dos dados que são disponíveis para domínio público e percebi que não tinha dados referentes a mulheres com HIV, especificamente, sobre mulheres gestantes. Essa ideia me veio desde o 5° período. Conversei com minha orientadora e pensamos juntas como poderíamos pesquisar sobre esse tema. Foi bem desafiador pelos dados escassos, o que torna nossa pesquisa pioneira sobre este tema no Estado do Piauí”, destaca Ana Cristina.

A professora mestra Hérika Laura Calú Alves, orientadora de Ana Cristina, concorda com a orientanda quanto a especificidade dessa pesquisa para o momento atual.

“Com a amplitude e consequências do HIV/AIDS, especificamente na gestante, é importante a realização da vigilância epidemiológica para conhecer o perfil e compreender a realidade dessas mulheres”, explica a orientadora.

Ana Cristina pretende continuar os estudos e levar o trabalho científico para um possível programa de mestrado, porque entende a importância de pesquisas voltadas ao público feminino.

Aluna do curso de Jornalismo conta sobre sua relação com a pesquisa 

Vitória Pilar sempre quis ser professora e viu na pesquisa um caminho para ingressar na docência. Com isso, desde os primeiros períodos do curso, ela se inscreveu no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da Universidade, onde fez dois PIBIC relacionados à perspectiva da história da mídia e gênero, tentando entender as transformações que a sociedade causa para as mulheres numa perspectiva histórica.

“No meu primeiro PIBIC, eu estudei sobre as representações femininas nas revistas feitas para mulheres, identificando o que era ser mulher para essas revistas do século passado, de 1910 a 1960, que circulavam pelo Brasil. Observei que era uma época em que as mulheres não eram vistas como ativas na sociedade, então fiquei curiosa para estudar esses aspectos”, destaca.

Vitória sempre envolveu suas pesquisas com a representatividade das mulheres. A graduanda desenvolve, atualmente, a pesquisa  “As representatividades das profissionais do sexo na mídia”. O estudo é o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que resultará em um livro-reportagem.

“O trabalho é uma investigação sobre como é representada a prostituta na mídia. Ao final, quero transformar o TCC em um um livro reportagem. Na verdade não somente sobre prostitutas, pois elas são lideres da Associação de Prostitutas no Norte e Nordeste, sendo um livro que abordará também sobre diretos sexuais, ativismo, militância, ocupação de mulheres que estão à margem em locais de decisões das organizações de sua categoria e assim conseguir reivindicar políticas publicas”, conta.

Mulher na pesquisa é a representatividade para outras. A discente finaliza com uma mensagem para todas as mulheres pesquisadoras.“Então isso mostra o quanto que nós somos capazes de ocupar esses lugares e que nunca houve essa de que somos menos capazes, somente não éramos incentivadas e estimuladas. E, agora, vemos que com incentivo e com adesão as mulheres fazem parte da linha de frente de vários setores da pesquisa e contribui de forma significativa toda a sociedade”.

UESPI incentiva a pesquisa para todas e todos 

Na UESPI, os alunos têm a oportunidade de participar de vários programas de incentivo à pesquisa, tendo como foco o desenvolvimento da sua carreira acadêmica. O Pró-Reitor da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Professor Doutor Rauirys Alencar, afirma que a mulher ocupa um lugar de destaque, ampliando a sua atuação e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e o da ciência como um todo, não somente a nível nacional mais internacional. 

“As mulheres sempre foram pioneiras na Educação e sempre esteve à frente do processo educativo, isso em nível fundamental e médio. Hoje, a gente observa que elas são maioria no ensino superior, sendo mais de 60%”.

O professor finaliza falando sobre a importância da data. “É uma data que precisa ser reconhecida e reforçamos que na UESPI todos e todas têm oportunidades para desenvolver-se”.

Campus de Picos: 7° período do curso de Jornalismo visita Casa das Sementes, em Chapada do Mocambo

Por Géssica Feitosa

A turma do 7° período do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, realizou visita técnica em Chapada do Mocambo. A visita é uma proposta de aula de campo idealizada pela professora Mestra Lana Krisna de Carvalho Morais na disciplina de Políticas Públicas e Desenvolvimento para o Semiárido.

Na aula de campo, a turma visitou a Chapada do Mocambo, localizada na Comunidade de Fornos. Em atividade, os alunos conheceram a Casa das Sementes e a Horta Comunitária.

Segundo a professora Lana Krisna é importante combater a desinformação relacionada ao Sertão do Nordeste, mostrando, a principio, aos futuros jornalistas que o semiárido é belo e com muitas riquezas naturais.

“A disciplina de políticas públicas para o desenvolvimento do semiárido é uma disciplina optativa do curso de jornalismo da UESPI e ela tem como objetivo desenvolver práticas que promovam um pensamento crítico sobre o nosso espaço, que, historicamente, foi apresentado pela imprensa, pelo cinema e pela literatura como um espaço problema, sem solução, sempre a partir de signos de pobreza, miséria e violência. Por isso, a proposta dessa disciplina é justamente tentar trilhar no caminho inverso, mostrando para os estudantes de jornalismo que é possível pensar e produzir notícias e reportagens que possam representar esse novo Sertão, que é um Sertão produtivo, de possibilidades e oportunidades. Então, a visita técnica é justamente para culminar, finalizando a disciplina e mostrando a importância de políticas públicas contextualizadas para desenvolvimento do semiárido, apresentando na prática como essas políticas públicas podem ser efetivas e mudar a realidade do semiárido brasileiro”, explica a professora Lana Krisna.

Maria Francisca Gomes da Silva, Delegada Sindical e presidente da Associação dos produtores rurais de Fornos e também líder comunitária, recebeu a professora e os alunos para explicar os trabalhos voltados para o semiárido desenvolvidos na localidade.

“A visita de vocês é muito gratificante. Eu sei da importância que é para vocês estudarem lá nas escolas a teoria e virem aqui para conhecer o trabalho de campo na prática. Isso nos mostra que as nossas experiências aqui são de grande valia. As sementes crioulas são o principal da nossa agricultura familiar, são delas que germinam e vêm os frutos para nós, para nos alimentar e alimentar a mesa de vocês, que estão nas universidade, como também do pessoal da cidade. Para nós é muito importante essa visita, pois eu sei que isso vai ser mostrado nas redes sociais, o que faz crescer e valorizar cada vez mais o nosso trabalho. E sem falar que no pessoal a gente conhece essas pessoas lindas e maravilhosas aqui, que vai se tornar uma amizade para sempre, se torna família. Cada dia que vem uma equipe como vocês, que estão aqui hoje, é mais membros da família da gente do coração, que vem para a nossa comunidade e para o nosso grupo”, destaca Maria Francisca.

Dayane Borges, discente do curso, enfatiza a importância de ver em prática o que aprendeu em sala de aula.

”Essas visitas devem continuar na ementa do curso, assim nós conseguimos ver de perto a realidade, a convivência do semiárido, as políticas públicas que são aplicadas, as pessoas que são beneficiadas e a diferença que isso faz na vida dessas pessoas. Essa disciplina foi super importante na minha formação porque eu como jornalista vou saber agora de forma correta e honesta como retratar o semiárido nas minhas pautas e pesquisas, a fim de contribuir para o combate a xenofobia e estereotipação que a imprensa vem colaborando há anos sobre o Sertão. E eu como jornalista, me vejo hoje sendo colaboradora para combater a essas práticas e visões distorcidas sobre a região nordeste”, ressalta Dayanne.

Um dos beneficiários dos quintais produtivos em comunidade de Fornos pelos trabalhos desenvolvidos na Chapada do Mocambo, o senhor José Cícero Paulino, esteve presente na recepção da turma.

“Para mim é um grande prazer participar do projeto, nós tínhamos a necessidade, pois no local tinha pouca água e isso ajudou a gente a cultivar mais a produção de frutas já que tínhamos a garantia da água com a chegada das cisternas. Com isso nós conseguimos produzir mais, até vender essas sementes, e isso tem me ajudado na vida financeira e também sobre a qualidade dos alimentos que consumimos aqui. Antes era diferente mas hoje em dia a realidade é outra, como vocês já viram. Melhorou bastante a minha vida. Para me isso é um orgulho estar participando desse projeto”, pondera José Paulino acerca do projeto e da sua participação.

Confira as fotos da visita!

A UESPI forma as primeiras turmas do Plano Nacional de Educação Básica do ensino superior pelo PARFOR

Por Géssica Feitosa

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por meio da Pró-reitora de Ensino e Graduação-PREG, e por intermédio da Coordenação Geral do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, forma novas turmas neste mês de janeiro pelo PARFOR.

A primeira turma formada pelo PARFOR, foi a turma de pedagogia, do município de Currais, no dia 27, com 35 formados e em Bom Jesus, no dia seguinte com 17 novos profissionais.

Na ocasião, em Currais, o prefeito da cidade, Raimundo Sobrinho, estava presente.

“É um momento único na nossa cidade. A primeira turma de formandos de curso superior, da UESPI, em nosso município. É um momento de muita felicidade, está capacitando nossa população para o mercado de trabalho. Agradecemos a instituição, a UESPI, ao nosso Reitor Evandro, pela presença aqui nesse evento que marca um momento simbólico, que representa muito para nosso povo. Vamos continuar o trabalho e a parceria, junto com a UESPI para que nós possamos trazer mais cursos e capacitar cada vez mais a nossa população. É um momento muito importante, pois o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais a capacitação desses profissionais. E ver pessoas, filhos de nossa cidade se aperfeiçoando para poder entrar no mercado de trabalho e proporcionar a nossa população, como no caso do profissional pedagogo, que é muito importante para a educação do nosso município”, enfatiza o prefeito.

A recém formada em pedagogia pela UESPI, e pelo PARFOR, Tamires Teófilo, fala sobre o que sente em um momento tão importante em sua caminhada acadêmica e profissional, e quais os planos agora em diante, depois de concluir esta etapa em sua jornada acadêmica.

“O meu muito obrigada, eu só tenho a agradecer a Deus. Eu estou muito grata porque esse momento é único na nossa vida. Estou muito feliz de está juntamente com meus familiares recebendo esse diploma, nessa profissão tão importante nas nossas vidas. De ter se formado numa instituição tão maravilhosa que é a UESPI. Eu tenho o maior orgulho de dizer que sou uma pedagoga hoje formada pela UESPI. Daqui para frente é ingressar nas especializações, fazer um doutorado. Não vamos para por aqui, vamos continuar, é para isso que a UESPI está aqui, nos ajudar”, destaca Tamires.

Confira fotos dos formandos em Currais!

A professora Francisca Cunha, coordenadora institucional do PARFOR agradeceu a Universidade pelo programa de formação de professores e fala das contribuições que o mesmo vem proporcionando ao Estado do Piauí.

“Hoje nós estamos muito contentes e agradecidos porque enquanto Universidade Estadual do Piauí nós temos assumido a missão e o compromisso de está contribuindo com a formação dos professores em diversos programas. E o PARFOR, tem trazido uma contribuição muito grande para a formação de professores da educação básica do Piauí. Em Bom Jesus, nós estamos entregando para o município 26 professores hoje”, conta a professora.

A coordenadora Geral, Marilene Oliveira, do curso de pedagogia do PARFOR fala sobre o programa e comenta um pouco da trajetória pelo PARFOR, até o momento.

“Nós estamos entregando ao município de Bom Jesus e de Currais novas turmas do curso de pedagogia, que estão agora como pedagogas, a serviço agora dos municípios. O que nós temos agora dentro desses dois municípios são profissionais formados pelo melhor programa de ensino superior do Brasil, que é o programa de formação de professores – PARFOR. Este, ofertado pela Universidade Estadual do Piauí. Tivemos essa trajetória de quatro anos e garantimos com os melhores professores, professores de competências e os melhores acompanhamentos com coordenadores também, local e geral. Hoje nós estamos entregando aos dois municípios,  novos profissionais da educação e assim queremos uma educação de qualidade no Piauí”, ressalta a coordenadora geral.

O Reitor Evandro Alberto, menciona a importância da diplomacia desses profissionais para a mudança de realidades e de condições de vida possibilitado pelo PARFOR.

“Um momento muito feliz, e importante porque a Universidade cumpre com essa missão nobre que é qualificar as pessoas para que elas possam acender a uma condição melhor de vida. Através do programa Nacional de Formação de professores foram diplomados 26 profissionais aqui no município de Bom Jesus e 35 lá no município de Currais. Essas pessoas estão prontas, aptas e licenciadas a também darem a sua contribuição para a formação e para a qualificação de outras pessoas, que termina retroalimentando a rede tanto municipal quanto estadual, pois são esses profissionais que estão na região que poderão também ingressar na rede municipal, na rede estadual e seguir os seus passos na transformação de vidas através da educação”, enfatiza o Reitor.

Confira os formandos em Bom Jesus!

Campus de Picos realiza I Simpósio de Saúde Mental

Por Géssica Feitosa

A Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, tem desenvolvido durante este mês de janeiro atividades e projetos em alusão ao Janeiro Branco.

Nesta quarta-feira, dia 25 será realizado o I Simpósio de Saúde Mental a partir das 14h no campus de Picos, com apresentações de trabalhos e, às 16:30h, com uma mesa redonda.

O evento está sendo organizado pelas turmas de Direito, Educação Física, Jornalismo e Letras da disciplina de Psicologia, ministrada pela professora Dra Juliana Maia, Coordenadora do projeto “ Janeiro branco: de janeiro a janeiro”.

“Nós passamos agora por uma pandemia e os índices de ansiedade duplicaram, segundo a Organização Mundial de Saúde. Então, falar de saúde mental é na verdade tentar prevenir sintomas como depressão e até mesmo o suicídio”, enfatiza a Coordenadora.

O tema a ser abordado é “A saúde mental dos universitários” e a mesa redonda será mediada pela psicóloga e professora Juliana Maia, coordenadora do Gt de saúde mental do CAP 21.

O evento contará com a presença de Anderson Meireles, Psicólogo especialista em Psicologia hospitalar; a psicóloga Celina da Costa, Presidente do Conselho de Psicologia e professora de graduação e pós graduação; e com o Dr. Carlos Winston, médico psiquiatra.

“O Simpósio faz parte de um projeto de extensão e será vinculado, após cada semestre, com as turmas que têm a disciplina de Psicologia. Os alunos irão apresentar trabalhos, às 14h, voltados ao curso do qual faz parte, mas dentro do tema de saúde mental, como, por exemplo,  os discentes de direito vão apresentar  trabalhos voltados a saúde mental em relação ao direito” explica a Profª  Juliana Maia.

Quer fazer sua inscrição?

Acessa o link abaixo:

https://doity.com.br/simposio-de-saude-mental

 

Abertura da 5ª Semana de Comunicação Social da UESPI de Picos é marcada pela participação do Reitor Evandro Alberto

Por Géssica Feitosa

Com o tema “20 anos de ensino de jornalismo no semiárido piauiense: formação, desafio e historicidades”, a 5ª Semana de Comunicação Social da Universidade Estadual do Piauí – Uespi, campus Picos, teve sua abertura oficial nesta quarta-feira (18).

5ª Semana de Comunicação do campus de Picos

A 5° Semana de Comunicação Social da UESPI de Picos, campus Professor Barros Araújo, teve início com o ‘Esquenta’ na última segunda-feira, dia 16, com  atividades realizadas pelo grupo de pesquisa e extensão do curso, o projeto: “ComTransformação”, de responsabilidade do Professor Mestre Flávio Santana.

Na terça-feira, dia 17, o ‘Esquenta’ foi com o grupo de pesquisa e extensão, Liga “JoEMe”. A Liga acadêmica de Jornalismo, Educação e Memória do curso, que realizou uma roda de conversa com o tema: “Entre Memórias”. O grupo de pesquisa é de responsabilidade das professoras Doutora Mayara Sousa Ferreira e a Mestre Thamyres Sousa de Oliveira.

A roda foi guiada pelos próprios ligantes, porém conduzida pelo Vinícius Coutinho, recém formado em jornalismo pela UESPI de Picos e participante da liga JoEMe desde o inicio do projeto. O Vinicius passou, recentemente, no programa de mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos, da Bahia, nos estudos de ‘Educação, comunicação e interculturalidade.

A noite, na abertura oficial da 5° Semana de Comunicação Social foi realizada uma roda de conversa com o tema: “20 anos do curso de Jornalismo da Uespi de Picos: memórias, intenções e práticas” e entre  os debatedores estava o Reitor da Uespi,  professor Dr. Evandro Alberto, juntamente com o professor especialista, Jailson Dias e a professora mestra, Graciele Barroso. A roda foi conduzida pela professora mestra, Ruthy Costa, organizadora desta 5° edição.

O reitor da UESPI, Prof. Evandro Alberto, foi professor fundador do curso no campus de Picos, em 2002. O reitor falou do significado desses 20 anos do curso de Comunicação Social para ele, tanto de forma profissional quanto pessoal.

“É a realização de um sonho. Isso foi sonhado por muita gente, apesar de algumas pessoas acharem um sonho impossível para Picos. Mas, a cidade respirava comunicação, pois já possuía um grande quantidade de emissoras de rádio e jornais impressos. Tinha já a efervescência de parabólicas. Em 2000, 2001 se juntaram um grupo de profissionais da área para tentarem junto a Universidade Federal, mas não foi possível. Depois buscaram, através do então reitor Jonatas, a Uespi e apresentaram o projeto. Foi assim que o sonho virou realidade. Em 2001 foi aprovado e, em 2002, funcionou a primeira turma do curso, que foi coordenada pela professora Lia Raquel, estudamos juntos na Universidade Estadual da Paraíba e, logo em seguida , eu faço o seletivo para professor e entro como professor fundador do curso. Então, foi a realização de um sonho, porque passou a ter, na cidade, o conhecimento profissional e acadêmico. Isso reverberou com outros colegas e aqueles que já trabalhavam no batente também passaram a fazer o curso de comunicação. Foi importante, pois trouxe uma contribuição muito maior para a cidade e pra região no aspecto comunicacional, de uma valorização e de um despertar de olhos para esses profissionais, assim como também para pesquisa, para extensão”, conta Evandro Alberto.

O egresso Mikael Lopes, calouro de jornalismo, comenta suas expectativas em relação ao curso e qual a sua percepção da Semana de Comunicação Social da UESPI de Picos.

“É a minha primeira vez na semana de comunicação e, de de início, essa experiência está sendo bem gratificante. Todo mundo, os calores que já estão aqui estão sendo bastante receptivos e calorosos. Espero participar de outras edições. Eu estou gostando bastante do tema, da programação e do evento para a importância do nosso curso”, destaca o aluno.

Mateus Alencar, discente do 3° período de jornalismo, também fala da sua primeira participação na Semana de Comunicação e da importância de participar de uma evento como esse de forma presencial.

“É muito importante a gente está agora nesse evento, que retornou para o modo presencial.
Esse é um momento de integração e espero me integrar com todos que estão participando”.

A professora e organizadora desta 5° edição,  Ruthy Costa, ministra a disciplina de organização de eventos. Ela fala sobre as expectativas até aqui em relação ao que foi planejado para a realização da Semana de Comunicação e também comenta sobre a roda de conversa, de ontem, que abriu oficialmente o evento.

“Essa culminância de abertura, ontem, realmente foi incrível, foi maravilhosa, reuniu egressos da nossa instituição. Tivemos a oportunidade de contar um pouco da história do nosso curso, ouvir sobre as vivências dessas pessoas ao longo desse 20 anos e a relação que eles têm com o nosso curso. Hoje, nós seguimos com as nossas atividades. A tarde, temos a segundo sessão dos grupos de trabalhos;  e a noite, teremos mais uma mesa redonda, que vai discutir as redes de memórias sobre a formação de jornalistas no interior do Piauí, onde teremos alguns convidados especiais. Nós temos uma programação que está sendo realizada com todas as expectativas até aqui sendo superadas sobre tudo o que foi pensado para este momento”, enfatiza a professora Ruthy.


PROGRAMAÇÃO 

Hoje, quinta-feira, dia 19 de janeiro, das 14h às 17h, terá a apresentação dos grupos de trabalhos, logo mais, às 18h haverá o lançamento de livros e, às 19h, uma Mesa redonda com o  Tema: Redes de memórias: tecendo fios sobre a formação de jornalistas no interior do Piauí, com as Profa. Dra. Lívia Barroso, Profa. Dra. Mayara Ferreira, Prof. Dr. Orlando Berti, sendo mediado pela  Profa. Dra. Jaqueline Cardoso.

Para encerrar o evento, na sexta-feira, dia 20 de janeiro, das 14h às 17h, acontecerão os minicursos: Jornalismo esportivo, com Leonardo Leal e Bruna Raquel; Cerimonial de eventos com Ingrid Moura e Social Media com Alline Vasconcelos.

Às 18h, terá a premiação dos Concursos e às 19h30 a Palestra de encerramento com o Tema: Jornalismo em perspectiva: dos desafios atuais aos novos campos de atuação com a palestrante Dra. Juliana Teixeira (UFPI).

Siga o Instagram oficial da Semana de Comunicação e fique por dentro @semana.comunicacaouespi!

Confira fotos!

 

Campus de Picos: curso de educação física realiza atividade intercolegial entre diferentes escolas da cidade

Por Géssica Feitosa

A turma do 3° período do curso de educação física, do Campus Professor Barros Araújo, realizou uma atividade intercolegial entre diferentes escolas da cidade de Picos.

Essa atividade se tornou um projeto do curso, mas a princípio foi desenvolvida na disciplina de organização de eventos, ministrada pela professora Patrícia Ribeiro Vicente, doutoranda em saúde coletiva (UNIFOR). Com o intuito desenvolver  a atividade física entre as escolas.

O resultado da atividade do intercolegial foi um sucesso e aconteceu nos dias 13 e 14 deste mês de janeiro, na quadra do Coelho Rodrigues, em Picos – PI, a partir das 07:00h da manhã.

Luan Santos, acadêmico do terceiro período de educação física e um dos idealizadores da atividade explica o objetivo principal do intercolegial pelo seu curso, envolvendo diferentes escolas da cidade de Picos nas práticas de atividades físicas, como o futsal.

“O objetivo principal é melhorar a comunicação da Universidade com as escolas, tanto municipais quanto estaduais, assim como também as escolas particulares. Envolvendo essas diferentes instituições da cidade em exercícios interdisciplinares acadêmicos, trazendo principalmente o futsal como incentivo e desenvolvimento através da educação física”, destaca Luan.

A realização contou com a presença das escolas Coelho Rodrigues, Premen, Miguel Lidiano, CETI – Marcos Parente, Santa Rita, Ozildo Albano e São Judas Tadeu. E foi patrocinado pelo: Grupo Pedro Net, o site Notícias do 75 e Sâmia Moura – designer de eventos.

Siga o Instagram do projeto: @tacapicosintercolegial para ficar informado sobre as próximas programações.

Confira as fotos!

 

Curso de pedagogia da UESPI de Picos realiza projeto de arrecadação de ração para animais em vulnerabilidade

Por Géssica Feitosa

O terceiro período de pedagogia da UESPI de Picos, Campus Professor Barros Araújo, está realizando um projeto de arrecadação de ração para animais em vulnerabilidade. A mobilização deste movimento está sendo feita principalmente pelo Instagram: @racaoajuda.uespi e em todo o campus da Universidade.

O projeto foi um trabalho proposto pela Professora Especialista em Psicopedagogia, Joselma Gomes,  que ministra a disciplina de Educação, Movimentos Sociais e Diversidade.

A princípio, cada equipe deveria realizar um movimento, porém, a turma propôs fazer um só evento, porém, sendo maior e com o objetivo de arrecadar ração para a APAPI (Amigos Protetores dos Animais de Picos), da cidade de Picos, uma organização sem fins lucrativos e que tem como objetivo tirar cães das ruas da cidade, além de dar suporte aos animais em vulnerabilidade social, através de doações.

Clarelice Lima é aluna do terceiro período de pedagogia da UESPI de Picos e participante assídua do movimento “ração ajuda UESPI”. “Desde quando ingressamos na UESPI, Campus Professor Barros Araújo, tivemos contato com os animais que residem no local e nos afeiçoamos. Tivemos sempre uma vontade dentro de nós de ajudar esses animais, fazendo doações e até participando de movimentos”, conta a aluna de pedagogia.

A arrecadação está sendo feita no campus de Picos, no corredor central tem uma caixa para a coleta de doação e também através do Pix (11) 9 88108505 Eula Raila Lopes Soares. Toda doação será destinada a APAPI (Instagram @apapi_picos).

“Quando nos surgiu a oportunidade de construir um movimento, não pensamos em outro, escolhemos a causa dos animais. São seres que dependem do auxílio e do cuidado dos humanos, onde, muitas vezes, os mesmos resolvem maltratá-los e abandoná-los. Escolhemos ajudar esses animais”, conclui Clarelice.

 

5° Semana de Comunicação Social da UESPI de Picos começa hoje

Por Géssica Feitosa

O curso de Bacharelado em Jornalismo, da UESPI do campus Professor Barros Araújo realiza a 5° Semana de Comunicação Social da UESPI e, nesta edição, o evento acontece entre os dias 18 a 20 de Janeiro com o tema 20 anos de ensino de Jornalismo no semiárido piauiense: formação, desafios e historicidade.

A programação da Semana contempla palestras, oficinas, mesas temáticas e apresentação de trabalhos e artigos científicos e a grande alegria deste ano é o fato de ser presencial. “Esta edição do evento será realizada de forma presencial na UESPI, Campus Professor Barros Araújo. Estamos preparando algumas surpresas na programação”, afirma a Professora Ruthy, Coordenadora do evento.

A Semana de Comunicação vai comemorar os 20 anos do curso de Jornalismo na UESPI de Picos, que teve início sendo Comunicação Social, com habilitação em relações públicas. Por isso, toda a programação será voltada para celebrar a história do curso, do corpo docente e discente.

Hoje, 16, como uma forma de “esquenta”,  a Semana de Comunicação conta com  atividades realizadas pelos grupos de pesquisas e de extensão do curso, como  o projeto “ComTransformação”, de responsabilidade do Professor Mestre Flávio Santana.

Amanhã, 17, terça-feira, o esquenta continua e será de responsabilidade do grupo de pesquisa e extensão da Liga “JoEMe”, Liga acadêmica de Jornalismo, Educação e memória, que realizará uma roda de conversa com o tema: “Entre Memórias”, de responsabilidade da professora Doutora Mayara Ferreira.

Na quarta-feira, dia 18, será com com os grupos de trabalhos e apresentações de artigos científicos. Às 18h, a abertura oficial do evento e, logo em seguida, uma roda de conversa com o tema desta edição: 20 anos do curso de jornalismo da Uespi Picos: memórias, intenções e práticas na responsabilidade da Coordenadora: Profa. Ma. Ruthy Costa, com os debatedores: Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, Prof. Esp. Jailson Dias, Profa. Ma. Graciele Barroso.

Na quinta-feira, dia 19 de janeiro, das 14h às 17h, terá os grupos de trabalho, logo mais, às 18h haverá o lançamento de livros e, às 19h, uma Mesa redonda com o  Tema: Redes de memórias: tecendo fios sobre a formação de jornalistas no interior do Piauí, com as Profa. Dra. Lívia Barroso, Profa. Dra. Mayara Ferreira, Prof. Dr. Orlando Berti, sendo mediado pela  Profa. Dra. Jaqueline Cardoso.

Para encerrar o evento, na sexta-feira, dia 20 de janeiro, das 14h às 17h, acontecerão os minicursos: Jornalismo esportivo, com Leonardo Leal e Bruna Raquel; Cerimonial de eventos com Ingrid Moura e Social Media com Alline Vasconcelos.

Às 18h, terá a premiação dos Concursos e às 19h30 a Palestra de encerramento com o Tema: Jornalismo em perspectiva: dos desafios atuais aos novos campos de atuação com a palestrante Dra. Juliana Teixeira (UFPI).

 

PROGRAMAÇÃO:

ESQUENTA – Segunda-feira, 16 de janeiro

Coordenação: GP Comunicação, Ação e Transformação (ComTransformAção)

Professor Me. Flávio Santana

Discentes de jornalismo: Ana Vanessa Torres Barros; João Pedro Nunes; Katia Emanuelle Pereira Rodrigues; Carolina da Silva dos Santos; Danilo Costa dos Santos

 

Tarde

14h – Apresentação cultural 

14h45 – Recepção aos convidados

Coordenação: Flávio Santana

15h – Colóquio: Comunicação para a transformação social: ações para o exercício da cidadania

Moderador: Flávio Santana (Uespi)

Conferencistas:

Ítalo Rômany de Carvalho Andrade (UFRN) – O reconhecimento da comunicação popular na prática jornalística comunitária

Ana Vanessa Torres Barros (Uespi) – Comunicação para a transformação no Bairro Morada do Sol

Fábio Charles (líder comunitário do Bairro Morada do Sol) – O papel da liderança no espaço comunitário

 

Terça-feira, 17 de janeiro

Tarde

14h às 17h: Roda de conversa 

Tema: Entre memórias 

Organização: Liga de Jornalismo, Educação e Memória (JOEME)

 

Quarta-feira, 18 de janeiro

Tarde

14h às 17h: Grupos de Trabalho

Noite

18h: Abertura Oficial

19h: Roda de conversa 

Tema: 20 anos do curso de jornalismo da Uespi Picos: memórias, intenções e práticas 

Debatedores: Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, Prof. Esp. Jailson Dias, Profa. Ma. Graciele Barroso

Coordenadora: Profa. Ma. Ruthy Costa 

 

Quinta-feira, 19 de janeiro

Tarde 

14h às 17h: Grupos de Trabalho

Noite

18h: lançamento de livros

19h: Mesa redonda 

Tema: Redes de memórias: tecendo fios sobre a formação de jornalistas no interior do Piauí

Debatedores: Profa. Dra. Lívia Barroso, Profa. Dra. Mayara Ferreira, Prof. Dr. Orlando Berti

Coordenadora: Profa. Dra. Jaqueline Cardoso

 

Sexta-feira, 20 de janeiro

Tarde

14h às 17h: Minicursos

Jornalismo esportivo – Leonardo Leal e Bruna Raquel

Cerimonial de eventos – Ingrid Moura 

Social Media – Alline Vasconcelos 

Noite

18h: Premiação dos Concursos

19h30: Palestra de encerramento

Tema: Jornalismo em perspectiva: dos desafios atuais aos novos campos de atuação

Palestrante: Dra. Juliana Teixeira (UFPI) 

 

Siga @semana.comunicacaouespi Instagram oficial do evento.

 

 

Campus de Picos: curso de Enfermagem tem avaliação positiva

Por Géssica Feitosa

O curso de bacharelado em Enfermagem, Campus Professor Barros Araújo, Picos, foi avaliado nos dias 11 e 12 de janeiro, pelo Conselho Estadual de Educação. os principais pontos abordados pela Comissão foram os aspectos didático-pedagógicos, que estão de acordo com as diretrizes curriculares nacionais; a infraestrutura que, apesar de precisar de adequações, contempla o processo de ensino-aprendizagem. 

Avaliação do curso de enfermagem, no campus de Picos

Para a Professora e Coordenadora do curso de enfermagem, Gerdane Celene, a avaliação foi positiva e mesmo com algumas ressalvas quanto a estrutura, nada impede a troca de ideias e conhecimentos entre o corpo docente e discentes. Para a professora isso foi o ponto de destaque que chamou a atenção da equipe avaliadora. “O curso foi bem avaliado e é reflexo do trabalho e empenho dos professores e discentes. Os avaliadores ainda destacaram o corpo docente como ponto forte do curso, pois se mostraram coesos e empenhados para melhorar a qualidade do curso”, afirmou.

A avaliação de um curso superior trata-se de um ato administrativo para a revalidação do curso, o que significa conceder a permissão para continuar a oferta de vagas pela Instituição de Ensino Superior. Essa avaliação acontece a cada 5 anos e tem como objetivo fiscalizar a qualidade dos cursos universitários.

A preparação de todos que fazem parte do curso (administrativo, docentes, técnicos e discentes) para receber essa a Comissão Avaliadora é contínua, pois inclui todo um processo de trabalho inerente à dimensão didático-pedagógica, ao corpo docente e à infraestrutura. São disponibilizados dados do curso ao longo dos últimos anos, como informações dos alunos matriculados e daqueles que já concluíram, as produções científicas, número de projetos de pesquisas e extensão cadastrados, além do número de bolsistas, monitores e outras informações.

Além da Coordenadora do curso, Professora Doutora Gerdane Celene, participaram das reuniões a Diretora do Campus, Professora Doutora Mariluska Macêdo, o núcleo docente estruturante, os docentes e discentes do curso de enfermagem.

A aluna Gabriela Ferreira está no 2° período de enfermagem e participou de toda a avaliação do curso. Ela diz que é importante, mesmo ainda no início do curso, participar de eventos que podem ajudar no desenvolvimento do curso, além de saber um pouco da história, daquilo que já foi produzido antes dela chegar. “A avaliação foi positiva e a gente vê o empenho da instituição em buscar melhorias. A avaliação vai auxiliar todos que fazem parte do curso a buscar um caminhos de melhorias  e isso é importante para nós que estamos chegando. diz Gabriela.

Já Rayla Sousa já está do 7° período e mais próximo de finalizar o curso. Para ela foi muito relevante o curso receber uma avaliação positiva, porque isso vai repercutir no seu currículo e na boa imagem do curso para a sociedade.

“Na verdade, eu achei a avaliação muito boa. Fizeram muitas perguntas sobre o curso e eu senti que a Comissão estava muito dispostas a ouvir os discentes. Perguntaram muito sobre as nossas próprias demandas, como a necessidade de um laboratório para um casamento perfeito entre teoria e prática. Na minha percepção, nós conseguimos preencher muito dos requisitos que elas tinham comentado da gente com relação a iniciativa de projetos de extensão, de escrita científica, e do interesse mesmo dos próprios alunos, e dos professores. Foi importante essa questão do reconhecimento do curso, porque é um critério muito importante para nós em processos de seleção de mestrados e doutorado”, finalizou Rayla Sousa.

 

 

XIV Semana de Agronomia comemora os 20 anos do curso no campus de Picos. Confira fotos

Por Géssica Feitosa

A XIV Semana de Agronomia da UESPI de Picos, foi idealizado pela empresa Júnior de Agronomia, a AGROPEC e comemorou os 20 anos do curso de Agronomia no Campus Professor Barros Araújo. O evento, realizado no início do mês de dezembro, contou com troca de experiências, apresentações e discussões importantes para a área .

A AGROPEC é uma empresa que vem há alguns anos realizando a Semana de Agronomia da UESPI. E dessa vez, além dos professores responsáveis pelo evento, também os integrantes da empresa júnior, juntamente com a comissão organizadora que envolve alunos de diferentes períodos, principalmente aqueles que estão perto de se formar.

Na Semana foram oferecidas palestras, minicurso, rodas de conversas, sorteios e brindes. Além disso, apresentações culturais.

O evento para as rodas de conversas contou com  a participação de antigos alunos durante esses vinte anos, que se formaram na UESPI de Picos e que alavancaram sua carreira profissional.

Bruno dos Santos Esmero, do 8° período de agronomia, está perto de se formar, e com essa mentalidade, ele conta como discussões importantes debatidas no evento marcaram sua participação.

“O evento foi bem marcante no sentido de ter trazido para nós estudantes novas informações sobre assuntos importantes de serem debatidos, como por exemplo: Como se realiza o cadastramento no site do CREA-PI para de fato poder exercer a profissão de engenheiro agrônomo dentro das leis”.

A acadêmica do segundo período de agronomia, Fátima Alcântara, também fala sobre como foi o evento para ela, participando pela primeira vez e fazendo parte da organização.

“Foi tudo incrível, teve alguns contratempos, mas não desistimos, tivemos muito apoio. Para mim foi uma experiência maravilhosa, pude ter contato com outros alunos, com outras pessoas da área, com histórias e experiências incríveis.  Foi minha primeira vez participando da Organização junto com a Empresa Júnior, AGROPEC e  foi muito gratificante!”, conta Fátima.

Fátima também menciona como o evento contribuiu para sua formação acadêmica, profissional e agradece aos patrocinadores e outros organizadores do evento pelas contribuições.

“O encontro pôde contribuir de forma grandiosa para minha formação acadêmica, além das horas complementares, e acesso às informações atualizadas e adquiridas durante o evento, existiu também uma relação maior de troca de conhecimentos entre os profissionais da área e para minha formação acadêmica e profissional foi muito importante, adquirir muitos aprendizados, tanto pessoal como profissional. Agradeço a Deus, os patrocinadores e a  todos da Organização em geral por ter contribuído nesse  lindo evento, que é o maior da Uespi”, conclui a acadêmica de agronomia.