UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UESPI Campo Maior: curso de biologia promove jornada acadêmica

Por Danilo Kelvin

A III Jornada de Ensino de Ciências e Biologia na Universidade Estadual do Piauí, campus Heróis do Jenipapo em Campo Maior, prepara mais uma jornada de debates e inovação educacional. A última edição aconteceu em 2019 e um dos coordenadores, Prof. Hermeson Cassiano, relembrou o sucesso daquela edição. “A edição anterior, ocorrida em 2019, foi marcada por uma programação diversificada e sucesso de público. Contamos com a participação de palestrantes renomados e um ambiente rico em aprendizado e troca de experiências. Esse sucesso serviu como motivação para o retorno da Jornada em sua terceira edição, agora presencial, no período de 28 a 31 de outubro de 2024”.

As inscrições estão disponíveis no endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/3jecb com valores promocionais do 1º lote e que se encontram disponíveis até 14 de julho, onde será divulgada a programação completa de todos os dias.

Print do endereço eletrônico de inscrições

O evento já faz parte do calendário acadêmico do campus e movimenta a pesquisa, extensão e a inovação na formação de discentes da área.

“A Jornada tem como intuito promover um amplo espaço de debates sobre as ações e perspectivas relacionadas ao Ensino de Ciências e Biologia, bem como as interações entre as mais diversas áreas científicas. Objetiva-se a discussão e atualização de aspectos teóricos e metodológicos na formação de professores”, relata o coordenador.

A III Jornada de Ensino de Ciências e Biologia vai proporcionar aos inscritos debates, mesas-redondas, oficinas, minicursos e palestras voltados para os desafios enfrentados na pesquisa e no ensino da ciência e biologia, um espaço para atualizar novos processos de aprendizagem destaca o Prof. Hermeson Cassiano. “Os conteúdos ministrados na área muitas vezes são considerados complexos e desconectados da realidade do ambiente de ensino. Esses obstáculos acabam dificultando o processo de ensino e aprendizagem e precisam ser superados com novas e modernas metodologias de ensino, visando um maior engajamento e interesse por parte dos estudantes”.

Submissão de trabalho , modalidade e temáticas:

O prazo para submissão de trabalho já está disponível no mesmo site de endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/3jecb, e o tempo para o envio de trabalhos é de 13/05 a 15/08. Os pesquisadores podem submeter suas pesquisas na modalidade de resumo com as seguintes temáticas: Educação Ambiental, Ensino de Ciências da Natureza, Ensino de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Saúde e Bem-Estar Escolar.

print do site do evento

“A escolha das áreas temáticas não foi ao acaso. Os dois primeiros temas estão ligados com a distribuição de acordo com a BNCC. Já a Educação Ambiental, e a Saúde e bem-estar escolar são temas recorrentes nos resumos anteriormente encaminhados. Nos eventos anteriores, inclusive, contamos com a premiação dos melhores trabalhos, e este ano continuaremos com essa proposta. A avaliação será feita por professores renomados da área, fora do círculo dos organizadores a fim de uma maior transparência na seleção. Estamos muito animados com o retorno do evento após um hiato de 5 anos. Entendemos a importância das práticas online, especialmente após o período pandêmico, mas a perspectiva de um evento 100% presencial nos deixa mais confiantes que os debates que vamos trazer serão mais proveitosos para a nossa comunidade”, afirma a coordenadora professora Thais Shinya.

Alunos do Curso de Biologia (UESPI –PICOS) visitam a Unidade de Conservação da Mata Atlântica em Pernambuco

Por Roger Cunha

A Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em diversidade do mundo, despertou o interesse de estudantes de biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos. Recentemente, esses alunos embarcaram em uma jornada educativa à Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, acompanhados pela Professora Polynhanna Gomes e pelas gestoras Cinthia Lima e Heloísa Ferreira.

Originalmente cobrindo uma vasta extensão ao longo da costa atlântica do Brasil, além de partes do Paraguai e Argentina, a Mata Atlântica foi drasticamente reduzida devido ao desmatamento e urbanização, restando apenas cerca de 12,4% de sua área original. No entanto, sua importância permanece vital devido à sua biodiversidade única e aos serviços ecossistêmicos que proporciona a regulação do clima e a proteção da qualidade da água e do solo.

Docente e discentes na unidade de preservação.

“A visita teve como objetivo conhecer diferentes fisionomias da Mata Atlântica e compreender os impactos positivos e negativos da interferência humana na conservação da biodiversidade”, explica a Professora Polynhanna Gomes.

Durante a expedição, os alunos tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático, como observa Marcos Antônio, aluno do 8° período de Biologia: “No primeiro contato com as fisionomias, os alunos verbalizaram o reconhecimento de conceitos que só conheciam a partir de textos, como os extratos verticais da mata, a ‘timidez da copa’ e a grande variedade de formas de vida.”

Discentes tiveram a oportunidade de aplicar conceitos teóricos em um contexto prático.

Um dos momentos mais marcantes da visita foi a soltura de animais em seu habitat natural. “Eles trouxeram também muito entusiasmo pela oportunidade de vivenciarem outras formas de atuação do Biólogo, para além da função de professor. Porém, a soltura de animais de volta a seu habitat de origem foi o momento que todos acharam mais significativo”, acrescenta a Professora Polynhanna Gomes.

Para Marcos Antônio a importância da Unidade de Conservação da Mata Atlântica, em Pernambuco, é evidente. “É um passo positivo na proteção desse ecossistema valioso. No entanto, é essencial garantir que haja implementação eficaz, monitoramento adequado e envolvimento da comunidade local para garantir sua eficácia a longo prazo.”

Antes de ir a campo, os discentes foram orientados sobre as atividades da unidade de preservação da Mata Atlântica em Pernambuco.

Apesar das limitações impostas pela pandemia, o Projeto Pedagógico do Curso de Biologia da UESPI prevê uma abordagem prática e tangível do conhecimento. Uma próxima saída de campo para o PARNA Serra da Capivara já está em planejamento, sob a orientação da professora Waldiléia Batista. Essas iniciativas não apenas enriquecem a formação acadêmica dos alunos, como também os aproximam da realidade da conservação ambiental e da importância da preservação dos ecossistemas.

Para os alunos, essa visita representou mais do que uma simples experiência prática; foi uma oportunidade de vivenciar os desafios e práticas de conservação em um ambiente real, promovendo uma conscientização ambiental que transcende os muros da universidade.

UESPI TECH: Projeto “Desenvolvimento de ferramenta digital para manejo de pragas em feijão caupi”

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Corrente, promove o Projeto “DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA DIGITAL PARA MANEJO DE PRAGAS EM FEIJÃO CAUPI”. A iniciativa recebe suporte financeiro do edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 (UESPI-TECH), que tem como objetivo impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento.

Atividade em campo

O projeto, liderado pelas professoras de biologia Maria Andréia Nunes e Helena Carolina Onody, em parceria com o colaborador externo, Natanael Felipe Nunes, tem como objetivo principal a criação de um aplicativo que auxilie os produtores locais na identificação e controle eficaz das pragas que ameaçam suas plantações.

Coleta de dados

Segundo a Profa. Maria Andréia Nunes a maioria dos produtores na região são agricultores familiares, cuja produção é destinada principalmente à subsistência ou pequenos comércios locais. De acordo  com ela, muitas vezes, esses agricultores não recebem assistência ou são alvo de pesquisas por parte das grandes empresas do setor agrícola. O aplicativo em desenvolvimento visa preencher essa lacuna, fornecendo informações relevantes diretamente aos produtores familiares, contribuindo assim para a melhoria de sua qualidade de vida e para a sustentabilidade de suas práticas agrícolas.

Euschistus heros

Crenocerus Sanctus

“A expectativa é que essa iniciativa proporcione aos pequenos produtores e agricultores familiares acesso a informações valiosas, ajudando-os a identificar problemas em suas plantações e a buscar assistência quando necessário. O aplicativo será uma ferramenta essencial para fortalecer a agricultura local e promover práticas agrícolas mais conscientes e sustentáveis”.

Parque da equipe do projeto

Até o momento atual da execução do projeto já foram coletados dados e os envolvidos estão na fase de identificação das pragas e construção da base de dados. Uma colaboradora voluntária nesse processo é a aluna de biologia, Carla Cristina, que se engajou ativamente na coleta de dados, despertando um entusiasmo por novos conhecimentos.

“Desde que entrei na universidade, tenho buscado constantemente conhecimento. Participar voluntariamente deste projeto significa para mim uma oportunidade contínua de aprendizado. Tenho aprendido diversas técnicas de coleta, e cada nova coleta representa uma nova conquista para mim. Visitar diferentes plantações de feijão, coletar amostras e etiquetá-las posteriormente no laboratório têm sido partes essenciais do processo. Esta participação voluntária é importante para o meu desenvolvimento acadêmico, especialmente considerando as demandas práticas do curso de Biologia. Além disso, é gratificante observar o entusiasmo dos moradores das áreas visitadas em contribuir para a ciência”.

UESPI-TECH: Comunidade acadêmica do curso de Biologia promove o Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio

Por Clara Monte

Comunidade acadêmica do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Campo Maior,  promove o Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio: uma proposta de estímulo ao turismo e conhecimento científico. A iniciativa tem como objetivos elaborar um guia didático das espécies de plantas da Serra de Santo Antônio com detalhes sobre sua morfologia, anatomia e suas adaptações, além de desenvolver estratégias metodológicas ativas que facilitem a aprendizagem de botânica.

Esse projeto foi selecionado pela Chamada Interna de Incentivo à Inovação e à Pesquisa Científica e Tecnológica (UESPI-TECH), que contemplou 20 iniciativas com um orçamento individual de até 25 mil reais.

O Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio é coordenado pelos professores Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira e Dra. Josiane Silva Araújo, Pró-reitora Adjunta da Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) e está vinculado ao Laboratório de botânica da Universidade Estadual do Piauí, Campus Heróis do Jenipapo e conta com a colaboração de estudantes e professores do curso de biologia.

Equipe do projeto

De acordo com a autora do projeto e Pró-reitora Adjunta de Ensino de Graduação da instituição, Dra. Josiane Silva Araújo, a proposta foi contemplada com recursos da ordem de R$ 24.700,00. Cerca de R$ 22.000,00 foram destinados à compra de equipamentos, tais como Notebook, Câmera fotográfica semiprofissional, GPS portátil, Microscópio óptico trinocular com câmera, Microscópio estereoscópico trinocular com câmera e Microscópio ótico binocular. O recurso restante será utilizado para compra de material de custeio, conforme cronograma de desembolso que foi aprovado.

“O projeto tem como objetivo estudar a anatomia e morfologia das plantas que compõem as principais áreas de visitação na Serra de Santo Antônio. Com essa pesquisa, pretende-se elaborar um guia didático e um guia ilustrado interativo das espécies que ocorrem nessas áreas. Esses guias serão utilizados para auxiliar no ensino de botânica, além de servirem como instrumento para que os turistas conheçam a flora presente nas trilhas de visitação do parque”.

Para o professor coordenador, Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira, o levantamento das espécies de plantas do Parque Estadual Serra de Santo Antônio será fundamental para a compreensão e conservação da biodiversidade local. Para ele, isso ajudará a identificar espécies ameaçadas ou endêmicas, contribuindo para a preservação a longo prazo do ecossistema da região.

“O projeto possibilitará, de maneira geral, ampliar o quadro de informações sobre a flora da Serra de Santo Antônio, uma área com rica biodiversidade no norte do estado do Piauí. Os dados obtidos fornecerão subsídios para o desenvolvimento de iniciativas para ensino de botânica e para o turismo da região. Os guias que serão o produto desta pesquisa (além de publicações científicas) servirão como ferramenta para o ensino de botânica, permitindo que estudantes e professores conheçam as espécies de plantas que ocorrem em seu entorno, valorizando a biodiversidade local e desenvolvendo o pensamento crítico e a percepção ambiental. Além do contexto didático, o guia ilustrado interativo que será construído no projeto, voltado para o turismo regional, poderá mostrar aos visitantes da região a diversidade e a beleza da flora local, onde os turistas poderão acessar informações sobre as características, utilidades, curiosidades e possíveis ameaças que envolvem as espécies, contribuindo para a educação ambiental e conservação da natureza”.

Rica diversidade vegetal da Serra de Santo Antônio

Um dos alunos participantes é o Emenson Kennede Sousa Silva, que relata que os professores já tinham alguns estudantes em mente antes mesmo de iniciar o projeto. Como ele já fazia parte do laboratório de botânica, passava muito tempo na serra e fotografava bastante as plantas e os animais, eles o escolheram na equipe para fazer parte da análise anatômica e fotografia das amostras. Para ele, a decisão de participar foi motivada pelo reconhecimento da importância do trabalho e pelo desejo de compreender de perto como os trabalhos acadêmicos de maior abrangência são produzidos.

Equipe do projeto

“Do ponto de vista acadêmico, participar de um projeto dessa escala durante minha formação acadêmica abriu ainda mais meus olhos para a importância da pesquisa científica, já que consigo ver de perto muitos professores e pesquisadores trabalhando juntos em coletar, identificar e registrar as espécies da nossa serra. A experiência de trabalhar com vários especialistas em diferentes ramos (Taxonomia, Anatomia, Morfologia) desperta minha vontade de seguir o ramo de pesquisa. E um projeto de pesquisa que tenha como protagonista uma área do nosso território mostra também para a população a importância de preservar o local e pode diminuir a impercepção botânica de muitos visitantes da região”.

Para Francisco Ernandes Leite Sousa, outro aluno participante, ele compartilha que este projeto representa uma oportunidade única de ampliar a divulgação da flora local. “Esta pesquisa é de extrema importância, pois nos proporciona acesso direto ao conhecimento e uma vivência próxima com a flora local. Além de nos permitir conhecer as espécies endêmicas da região. Para mim está sendo uma experiência maravilhosa. Estar em uma equipe tão incrível torna o projeto ainda mais enriquecedor, abrindo diversas oportunidades para todos nós”, finaliza o aluno.

Trabalho de campo

Compõem a equipe do projeto

Coordenadores:

Dra. Josiane Silva Araújo

Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira

Professoras Colaboradoras:

Dra. Maria Pessoa da Silva,

Dra. Ruth Raquel Soares de Farias,

Discentes

Danielly Sousa Silva,

Emenson Kennede Sousa Silva,

Francisco Ernandes Leite Sousa,

Lara Beatriz da Silva Santos,

Marcos Paulo Silva Paz,

Thais Nayra Alves Medina

 

Professoras de Biologia lançam projeto “Mulheres na Ciência: Expandindo o conhecimento no Ensino Fundamental”

Por Maysa Martins (LabCom Uespi)
Revisão Ruthy Costa (LabComUespi)

Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí, campus Profº Barros Araújo, realizará projeto de extensão com o tema Mulheres na Ciência: Expandindo o conhecimento no Ensino Fundamental. O projeto tem como objetivo apresentar, para as crianças do 7º ano do ensino fundamental, mulheres cientistas das áreas de Zoologia, Botânica e Genética.

Para a professora Mara Danielle Silva do Carmo, o projeto é importante e se justifica em três frentes: “no fomento à ciência, a visão da ciência como algo que faz parte da sociedade e também da participação da mulher nos espaços que produzem ciência”. A professora ainda afirma que a intenção das palestras e dinâmicas nas escolas é atrair o interesse dos estudantes pela ciência.

O projeto possui carga horária de 60h e será realizado uma vez por semana durante o mês de março e a cada visita uma mulher cientista vi ter sua história e contribuição para a ciência contada pelas professoras Polyhanna Gomes, Daniela Grangeiro, Maria Carmo e Cintia Clementino. Para participar do projeto Mulheres na Ciência: Expandindo o conhecimento no Ensino Fundamental é necessário realizar inscrição através de formulário eletrônico disponível aqui: https://forms.gle/FD3Tk3J5zGXirGgq8.

Campus de Parnaíba: alunos promovem feira sobre curiosidades das Ciências Biológicas

Por João Fernandes

A turma do 5° período do Curso de Biologia, do campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, promoveu, na última terça-feira (14),  a ação extensionista “Mostra Científica e Didática: Mamíferos e Aves”. A ação aconteceu durante todo o dia levando para os corredores do Campus conceitos e curiosidades ligadas às ciências biológicas.

Os discentes utilizaram materiais didáticos e reuniram peças que compõem o Laboratório de Biologia do Campus, que foram expostas no dia do evento. Durante a Mostra Científica, os alunos apresentaram trabalhos científicos, exposição de maquetes e materiais fósseis de diversos animais. 

Segundo o Professor Felipe Augusto Gonçalves, um dos organizadores do evento, a iniciativa surgiu como forma de aproveitar o material didático comumente utilizado em aulas práticas da Disciplina de Zoologia de Vertebrados, e assim divulgar aspectos relacionados à evolução e biologia desses grupos. Para ele, promover a Mostra Científica é uma oportunidade de explorar o protagonismo dos alunos expondo o conteúdo da disciplina para o público.

“Esse material didático é geralmente utilizado apenas para aulas práticas. E, dessa vez, a gente vai aproveitar para uma exposição. Por exemplo, vamos expor os ossos e estes são materiais que recebemos nos últimos 10, 15 anos, muitos foram coletados por nossa comunidade acadêmica e transformado em material didático”, destaca o professor.

O docente comenta ainda que durante o evento os discentes tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos com alunos de outras áreas, além de promover um intercâmbio de experiências vivenciadas por docentes e graduandos na área de ensino da biologia da UESPI e de outras instituições.

Aprendizado na prática

Apresentando características gerais dos mamíferos, o discente Ramon José Santos, acredita que a Mostra Científica foi essencial para esclarecimento à todos da comunidade acadêmica, tendo em vista que aqueles que não cursam biologia tiveram a possibilidade de compreender sobre diversos aspectos relacionados a área.  

“Repassar conhecimento traz benefícios tanto para os discentes quanto para os docentes, porque levo em consideração a possibilidade de treinar a comunicação, raciocínio lógico e interação com outros discentes.  Todos do grupo, tiramos dúvidas e apresentamos algumas curiosidades deste grupo de animais”, destaca o aluno.

A discente Larissa Fernanda Cardoso também participou da Mostra. O grupo dela explorou o mundo das aves, juntos, os discentes criaram cartazes sobre características das aves, espécies em extinção e um mural com 38 fotos de aves do Piauí e nordestinas.

“Acredito que a Mostra Científica foi mais uma grande construção de conhecimento.  Adquirimos novas experiências na criação de eventos, exploração da criatividade e trabalho em grupo. Estes objetivos são fundamentais por se tratar de um curso de licenciatura. A experiência ficará marcada e usarei de referência na minha vida docente futura”, comenta a aluna.

A aluna reforça que o principal benefício foi trabalhar o conteúdo estudado em sala de aula e em aulas práticas, alem de utilizar o conhecimento sobre aves e mamíferos, se  aprofundando no tema e descobrindo uma série de novas informações.

 “Optamos por fazer um cartaz de fácil compreensão, para isto foi pensado em um mural com um guia com curiosidades de cada espécie, enumeradas e os seus respectivos sons foram mostrados Além disso, apresentamos  alguns exemplares de penas e crânio 3D adquiridos em colaboração com a UFDPAR, acrescenta a aluna.

Campus de Corrente da UESPI promove Sarau da Consciência Negra

Por Vitor Gaspar

O campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promove no dia 14 de novembro o Sarau da Consciência Negra, que vai trazer diversas atividades voltadas para a discussão sobre as questões que envolvem a comunidade negra.

A ação faz parte de um projeto de extensão denominado “Democracia Racial”, que têm como objetivo promover discussões sobre o racismo estrutural e a valorização da população negra na sociedade. O projeto é coordenado pela professora Maria Andreia Nunes em parceria com o professor Alcir Rocha, que é o Diretor do campus.

Apesar de estar denominado como sarau, a proposta conta com uma variedade de atividades, incluindo oficinas de turbante e abaione, um desfile que destaca a beleza dos traços africanos, declamação de poesias, falas sobre a importância da inclusão do negro na sociedade, abordando também a política de cotas utilizada pela UESPI e a relevância da branquitude antirracista.

 

Para a professora Andreia o entendimento é de que a escolha do mês do projeto é propício, devido a data de proximidade com o dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20/11. A docente afirma que o Piauí é um Estado onde a maioria da população se declara preta ou parda e que, a partir disso, veio o entendimento da criação de um espaço que discuta essas questões e promova um espaço onde essa população possa se expressar.

“Esse evento é bastante integrador e nós convidamos todos e todas que queiram se expressar e realizar alguma atividade. Terão momentos onde pessoas vão falar e o evento também vai contar com momentos musicais. A gente espere que esse projeto se expanda para a sociedade como um todo para que tenha uma visibilidade maior”, afirma a professora de Biologia do campus.

Importância do mês da Consciência Negra

Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, há uma data para celebrá-la – 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.

 

Na UESPI, as políticas de inclusão são trabalhadas desde a sua fundação. O sistema de cotas é uma dessas políticas. A instituição reserva, em cada seleção para ingresso nos cursos de graduação, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita de até 1,5 (um e meio) salários mínimos. Destas reservas, 45% serão destinadas a pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas.

UESPI na XX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Em parceria, a comunidade a acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, em são Raimundo Nonato,  e o  Instituto Federal do Piauí,   participarão nos dias 25 a 27 de outubro da 20° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia –  MUV Ciência em Movimento. O evento objetiva promover a divulgação científica e a popularização da Ciência. 

Além da UESPI, o evento pretende reunir e expor trabalhos de outras instituições de ensino superior, escolas de educação básica das redes estadual e municipal, além de atividades voltadas para a comunidade externa desenvolvidas com a participação de órgãos ligados ao Governo local.

Na programação, palestras, feiras, oficinas, exposição de banners, apresentação de trabalhos orais e culturais serão voltados a explanação da temática central do evento “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”. Os interessados em participar das oficinas e palestras podem se inscrever gratuitamente no site do evento, através deste Link.

Participação da UESPI na MUV – Ciências em Movimento

 

Apresentando a oficina “Explorando a Ecologia de Parasitas”, a aluna Ingrid Pereira de Souza, discente do 8° período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, ressalta que a ação possibilitará um estudo das dinâmicas dos parasitas da saúde humana, animal e na conservação da biodiversidade. Abordando importantes pontos de relevância na saúde pública, no interesse científico, na conexão entre Ecologia e Saúde e, principalmente, na consciência educativa. A oficina acontece na próxima sexta-feira (27), a partir das 8h, na sala 7, no IFPI.

“Os participantes poderão ter uma visão aprofundada sobre como os parasitas interagem com seus hospedeiros e o ambiente. Isso possibilita a compreensão dos impactos ecológicos dos parasitas em ecossistemas naturais. Além disso, vamos entender como os parasitas afetam as populações dos hospedeiros, e como podem ajudar na tomada de decisões para a preservação de espécies ameaçadas”, destaca a aluna.

A discente espera que a feira seja um espaço para troca  de saberes e uma experiência enriquecedora para os participantes.  “Considero de suma importância mostrar a população os trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos pelas instituições e universidades. Além disso,  é de grande importância mostrar e divulgar os projetos de iniciação científica, com oportunidades de aprendizado, interação e aplicação do conhecimento adquirido.

Já o aluno Gabriel Carvalho Soares, um dos ministrante da oficina, ele comenta que na oportunidade serão apresentadas  amostras de parasitas, como o Triatomíneo (Vetor da Doença de Chagas) e Flebotomíneos (Vetor da Leishmaniose) para os participantes analisarem e conseguirem observar melhor, em microscópio e lupas, as estruturas desses vetores. 

 “A oficina pode trazer vários benefícios para os participantes, pois eles podem aprender conceitos básicos sobre o parasitismo, conhecer os principais grupos que infectam humanos e animais,  incentivando-os a buscar um aprofundamento teórico sobre a temática. Também esperamos contribuir para a divulgação científica e a conscientização da sociedade sobre a importância dos parasitas e os desafios que eles representam para a saúde pública”, comenta o aluno.

A oficina também vai oferecer um material educativo, que será distribuído após o encerramento para que haja a conscientização e o cuidado necessário contra essas doenças. Todo o material foi cedido pela Fundação Oswaldo Cruz Piauí – FIOCRUZ por se tratar de uma  região endêmica para essas doenças parasitárias, como Leishmaniose e Doença de Chagas. 

Para conhecer a Biodiversidade da flora da Caatinga.

Também na Sexta-feira (27) de outubro, a Docente Janilde de Melo, professora de biologia e Diretora do Campus, também irá ministrar uma das oficinas da Feira de Ciência. Com a temática “Explorando a Taxonomia de plantas da Caatinga”, a professora fala sobre identificação, catalogação e usos de plantas medicinais amplamente utilizadas na microrregião da Serra da Capivara.  A oficina acontece presencialmente, a partir da 8h, no laboratório de Biologia do IFPI.

Segundo a Professora, a feira Ciência e Tecnologia e Inovação é uma oportunidade única para que estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade se conectem, compartilhem conhecimentos e ideias. 

Esse evento é muito importante para expor os cursos da UESPI e  despertar em todos os alunos a curiosidade para temas voltados para Ciências e Tecnologia. Assim como trazer a esses alunos uma maior expectativa de pesquisa e extensão dentro da Universidade”, destaca a professora.

UESPI divulga I Encontro Piauiense de Biologia (EPIBIO)

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga I Encontro Piauiense de Biologia (EPIBIO), que acontecerá entre os dias de 06 a 09 de novembro, Campus Professora Cinobelina Elvas – UFPI, em Bom Jesus, destinado a todos os alunos, professores e profissionais da área que buscam se entusiasmar com o mundo da Biologia.

O EPIBIO traz como tema “Rompendo fronteiras da Biologia: Inovação em Ensino, Pesquisa e Extensão”, com o objetivo de explorar novos horizontes e desafiar os limites do conhecimento científico. O evento contará com palestras de especialistas, abordando temas como “O DNA que fala: histórias ecológicas e evolutivas contadas a partir da genética”, “Atividades Investigativas para o Ensino de Ciências e Biologia: do planejamento à execução e Inteligência Artificial no processo ensino aprendizagem” e a “Cultura Geek como um universo de possibilidades científicas também serão exploradas”.

As inscrições ocorrem por meio do site do evento. Os minicursos serão ministrados por professores convidados de outras instituições, além dos que compõe o quadro da instituição, na área destaca. Serão abordados temas como Educação Ambiental, descobrindo o mundo dos insetos, criação de insetos comestíveis, operação de GNSS de navegação e elaboração de mapa de localização, produção e extração de enzimas de interesse biotecnológico, e Biologia Forense, entre outros.

De acordo com a Coordenadora do evento, a professora Luciana Barboza silva, o I Encontro Piauiense de Biologia faz parte de um processo de consolidação e de intercâmbio do conhecimento e de experiências científicas entre os biólogos profissionais, contribuintes direto na formação dos estudantes da área e da integração efetiva de diferentes unidades de ensino, pesquisa e extensão em nível estadual e nacional, através do estabelecimento de grupos de discussão envolvendo diferentes modelos, abordagens experimentais e estratégias de pesquisa, na grande área de conhecimento da Biologia.

“Com a experiência desta primeira edição, muitas colaborações surgirão ou se consolidarão com a integração cada vez maior dentro de um contexto multidisciplinar, uma característica marcante do EPIBIO. Compreendendo que a ciência e a cultura caminham juntas na formação de um indivíduo completo, será oferecido um espaço para as apresentações culturais, buscando enriquecer a experiência dos participantes, proporcionando momentos de descontração e apreciação das expressões artísticas”, destaca.

Para Helena Carolina Onody, professora do curso de Biologia, UESPI de Corrente, a iniciativa envolve ensino, pesquisa e extensão, e visa fomentar trocas de experiências e futuras cooperações entre os participantes. “São muitos os desafios na área de biologia no Piauí e este evento será fundamental para o enriquecimento do capital intelectual dos interessados na biologia e, consequentemente, para o fortalecimento da biologia em nosso estado. Esperamos que todos os participantes saiam do evento com novas ideias, conexões valiosas e uma motivação renovada para contribuir com a educação, ciência e a pesquisa biológica”.

Confira o perfil do evento no Instagram @epibio2023

Biologia Parnaíba: aula de campo em Tianguá promove conhecimento prático e integração entre alunos do curso

Por Anny Santos

Estudantes do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, tiveram a oportunidade de participar de uma aula de campo em Tianguá, no Ceará. A iniciativa se originou na Disciplina de Biologia das Criptógamas. A atividade ocorreu no último final de semana, entre os dias 08 e 09 de julho, e teve como objetivo a coleta, o reconhecimento e a identificação de espécies de plantas em seu habitat natural.

A aula de campo foi coordenada pela Professora Dra. Maria da Conceição Sampaio Alves Teixeira, juntamente com a colaboração do Monitor da Disciplina de Biologia das Criptógamas, Gabriel Bahia, e do aluno do 4° bloco e Presidente do Centro Acadêmico de Biologia, Luís Felipe Matos. Discentes do 4°, 6° e 8° bloco participaram da atividade. A integração entre diferentes blocos permitiu um ambiente propício para a troca de conhecimento e fortalecimento dos laços acadêmicos.

De acordo com a professora Dra. Maria da Conceição, a aula também contribuiu para a formação acadêmica e pessoal dos estudantes. A identificação das espécies de plantas durante a atividade permitiu o aprofundamento do conhecimento nessa área específica, fortalecendo a base de conhecimento dos participantes. “Foi um experiência muito boa. Pudemos perceber a a interação entre os discentes e como, de fato, a prática possibilitou um maior aprendizado. Estar em um local próximo a natureza possibilitou relembrar conteúdos já estudados”.

A equipe de estudantes visitou, inicialmente, a cidade de Tianguá, mais especificamente o Sítio do Bosco, conhecido por oferecer um ambiente úmido e propício para a reprodução das espécies de plantas estudadas. Durante a visita, foram observadas diversas espécies, incluindo briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. A rica diversidade de flora presente na região proporcionou uma experiência enriquecedora para os participantes.

Para o aluno do 4° bloco, Luís Felipe Matos, a realização de aulas de campo proporcionam aos alunos uma ampla gama de possibilidades de aprendizado, mostrando como os conceitos teóricos se aplicam na prática. Além disso, incentivam o desenvolvimento do pensamento crítico-científico e promovem a integração entre os colegas de turma e isso pode ser conferido. “As aulas de campo, dentro do curso de biologia, podem influenciar bastante para o desenvolvimento profissional e científico dos alunos, já que, dependendo da disciplina, nós alunos reconhecemos, identificamos e algumas vezes realizamos coletas para melhor estudar as diferentes espécies de plantas, animais e ambientes. Por isso, servem para uma melhor absorção do conteúdo e sanar dúvidas, além de possibilitar uma maior conexão dos discentes com os docentes, também dá um gás e gera mais interesse para a permanência dos alunos dentro do curso”.

Alunos de Biologia da UESPI exploram a rica vegetação do Parque Nacional Serra da Capivara

Por João Fernandes

Alunos do Curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, participaram de uma atividade de campo no Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato no último domingo (14). A atividade teve como principal objetivo proporcionar aos estudantes uma rica imersão na  vegetação nativa do Parque e aprofundar seus conhecimentos sobre biologia vegetal.

Alunos do Curso de Biologia da UESPI participam de atividade de campo no Parque Nacional Serra da Capivara

Situado no sudoeste do estado do Piauí, o Parque Nacional Serra da Capivara é reconhecido internacionalmente por sua importância arqueológica e riqueza natural. Com uma rica diversidade de flora e fauna, o local se tornou um verdadeiro laboratório a céu aberto para os alunos de Biologia.

Sob a orientação da professora de Biologia e diretora do campus, Janilde de Melo, os alunos tiveram a oportunidade explorar a riqueza da vegetação nativa, observando e catalogando diversas espécies de angiospermas, que serão usadas para um projeto aprovado pelo ICMBio. Ela explica que a ideia era conhecer características importantes destas plantas.

“A visita ao Parque foi muito enriquecedora para que os alunos pudessem compreender as técnicas de coletas e conhecer a Biodiversidade que pode ser explorada no Parque. A iniciativa contemplou alunos das disciplinas de Biogeografia e Morfologia Vegetal, a experiência despertou ainda mais o interesse dos estudantes pela pesquisa e conservação ambiental”, destaca a professora.

Experiência enriquecedora  

A aluna do 8º período de Biologia, Ingrid Pereira de Souza, conta que as informações coletadas no dia de campo são importantes para sua  vida acadêmica e profissional. Além de uma experiência única para compreender o contexto histórico, como um pouco de Paleontologia do Parque.

A aluna do 8º período de Biologia, Ingrid Pereira de Souza, conta sua experiência na ação

 “A prática de campo proporcionou inúmeros benefícios, dentre eles, a rica troca de conhecimentos entre os alunos do curso e os professores. Além da oportunidade de sair da sala de aula, e de fato conhecer a riqueza ecológica, unindo teoria e prática em um ambiente natural único. Sendo ainda um momento para refletir sobre a importância da conservação ambiental da região”, acrescenta a aluna.A aluna destaca ainda que a imersão na natureza permitiu que os estudantes identificassem as características de diferentes ecossistemas presentes no Parque, como caatinga e cerrado. 

Para o aluno Gabriel Neves a prática de  aulas de campo são relevantes, pois motiva a  querer conhecer mais sobre o ecossistema da região e ser biólogos no futuro, além de estudar mais para entender e compreender o descobrimento de novas plantas até então desconhecidas, ou que sirvam em prol da medicina.

“A experiência foi incrível, por mais que eu more na cidade de São Raimundo nunca havia ido até então no local do parque. Foi na prática que a gente pôde fazer a identificação de diferentes espécies de plantas que até então eram desconhecidas para mim, uma experiência incrível poder se aprofundar e conhecer um pouco mais da história dos nossos antepassados”, pontua o aluno.

Curso de Biologia da UESPI em Corrente promove o VIII Simpósio Regional de Diversidade Biológica do Piauí

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus de Corrente, promove entre os dias 21 e 23 de junho de 2023, o VIII Simpósio Regional de Diversidade Biológica do Piauí. O evento será gratuito e realizado on-line, com a possibilidade de envio de até três resumos para inscrição até o dia 31 de maio.

Faça sua inscrição aqui

O tema deste ano será “A Biodiversidade do contexto do MATOPIBA”, abordando questões relacionadas à conservação e preservação do meio ambiente em uma das regiões mais importantes do país para o agronegócio. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMPRAPA),  essa área contém solos férteis e clima favorável para o cultivo de diversas culturas, como soja, milho, algodão e café. A sigla se refere as iniciais dos estados onde está localizada: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Site oficial do Simpósio

A iniciativa é uma oportunidade para estudantes, pesquisadores e interessados em geral debaterem a biodiversidade da região e discutirem estratégias para sua preservação. Durante o simpósio, serão discutidas várias temáticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e as energias alternativas.

A Prof. Maria Andreia Nunes do curso de Biologia do campus está a frente da organização do evento destaca que serão abordadas outras temáticas que não são tradicionalmente discutidas nos cursos de Biologia, para as quais foram convidados pesquisadores especializados.

“O evento contará com mesas-redondas sobre a preservação do Parque Nacional do Cerrado e a questão energética, além de palestras sobre temas que não são tradicionais na região. A ideia é abranger a recepção de trabalhos em diversas áreas da biologia e trazer discussões relevantes para o contexto local, como a preservação da biodiversidade do cerrado”, afirma a docente.

O Matopiba abrange os biomas Cerrado com 90,94% (de toda a área), Amazônia, com 7,27%, e Caatinga, com 1,64%. Existem cerca 324 mil estabelecimentos agrícolas, 46 unidades de conservação, 35 terras indígenas, 36 quilombolas e 1.053 assentamentos de reforma agrária, de acordo com levantamento feito pelo Grupo de Inteligência Estratégica (GITE) da Embrapa em 2021.

Orientações para o envio de resumos:

Os arquivos devem ser em formato .DOC (word), outros formatos serão rejeitados.
Cada inscrição dá direito a incluir até 3 resumos. Cada resumo com até 5 autores.
Envie suas dúvidas para viiisbp@gmail.com

 

Reformas estruturais no campus Poeta Torquato Neto

Na manhã desta terça-feira (02), foi iniciado o processo para as obras de revitalização do Setor 16 do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

A obra envolve a substituição da estrutura de madeira por tesouras metálicas, além de reforço estrutural, substituição da cobertura e melhoria na parte elétrica e no forro. A revitalização do Setor 16 faz parte do trabalho de prevenção e segurança à comunidade acadêmica. O prazo para a conclusão das obras é de 30 a 40 dias.

Estiveram presentes no início das obras o Reitor,  Prof. Dr. Evandro Alberto, a engenheira Tallyta Lopes, responsável pelo departamento de engenharia e arquitetura da Uespi, a Diretora do Departamento de Manutenção e Serviços Gerais, Marilene Sansão, o Diretor do CCN,  Manoel Gabriel Filho e representantes da empresa que irá executar as obras.

O Reitor ressaltou a importância do início dessa recuperação no setor e falou sobre como as obras vão beneficiar a comunidade acadêmica do CCN. “As obras serão iniciadas agora e, se tudo continuar como a gente quer, eles trabalharão para entregar num curto espaço de tempo. Começa a partir de hoje essa recuperação”, afirma o Professor.

Durante a vistoria, o diretor Gabriel destacou a importância da revitalização para o retorno dos docentes e discentes ao Setor 16, que agora contará com uma estrutura mais segura e moderna.

“Agradecemos ao magnífico pela atenção que nos foi dada na realização dessa obra. Estamos ansiosos para retornar à nossa casa, agora revitalizada e muito bem estruturada. Em breve, voltaremos com nossas atividades nesse espaço tão importante para a Uespi”, afirmou o diretor.

A Diretora do Departamento de Engenharia (DENG) da UESPI, Tallyta Lopes, comentou que a reforma irá trazer mais segurança e uma utilidade de maior tempo. “Vamos substituir as tesouras de madeira por tesouras metálicas na estrutura da cobertura. Com essa troca, o principal problema da cobertura será resolvido e o bloco poderá ser utilizado sem riscos. O trabalho será iniciado imediatamente”, garantiu a diretora.

Com a revitalização do Setor 16, da Biologia, a Uespi reforça o compromisso com a qualidade e segurança de seus espaços e, assim, proporciona um ambiente mais adequado para a formação acadêmica dos seus estudantes.

Ampla reestruturação do sistema elétrico do campus

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) instalou recentemente um novo transformador de energia elétrica no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. A medida tem como objetivo garantir o fornecimento de energia elétrica de qualidade para a instituição e evitar problemas, como interrupções no serviço e danos a equipamentos.

O novo transformador sendo instalado

A instalação do equipamento faz parte das melhorias que serão implementadas a partir da construção da nova subestação de energia no Campus Poeta Torquato Neto.

O novo transformador tem capacidade de 300KVA e foi instalado em substituição a um antigo equipamento, que já apresentava desgaste e falhas no funcionamento. A instalação foi realizada pelo Departamento de Engenharia Elétrica e Urbanismo da UESPI, sob supervisão do engenheiro eletricista do Departamento, David Henry Soares Brandão, que explicou os benefícios com a instalação do novo equipamento.

“A instalação do novo transformador representa uma melhoria significativa na distribuição elétrica de pelo menos 7 setores do Campus. Estamos instalando um equipamento mais moderno e seguro, esta  medida contribui para uma readequação do consumo de energia e evita problemas de manutenção, além de otimizar os serviços”, explica o engenheiro eletricista.  

Esta é mais uma medida importante na modernização e melhoria da estrutura da Universidade, garantindo condições adequadas para a realização das atividades acadêmicas e de pesquisas.

 

A Administração Superior segue realizando o trabalho de melhorias e modernização na Instituição:

Campus de Corrente: novo laboratório de informática é inaugurado!

 

CTU;  laboratório de informática

 

UESPI inaugura novo laboratório de informática no Centro de Ciências da Natureza (CCN)

 

Inauguração do Laboratório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

Campus de Parnaíba: Curso de Biologia organiza a I Semana de Biologia Marinha (SEBIMAR)

Por Giovana Andrade

Docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Parnaíba, organizam a I Semana de Biologia Marinha (SEBIMAR) voltada para graduandos e pós – graduandos em Ciências Biológicas, Oceanografia, Engenharia de Pesca e cursos afins, além de professores do ensino superior, professores da rede de ensino pública municipal ou estadual e profissionais em geral.

O evento tem como finalidade divulgar conhecimento sobre o ambiente marinho. Segundo a Coordenadora do curso, Lissandra Corrêa, poucos são os estudos que envolvem este ambiente de forma generalista. “O I SEBIMAR  pretende abordar os aspectos de fauna, flora, interferência humana e curiosidades de forma a enriquecer o conhecimento de todos”.

A Conferência acontece nos dias 06 a 08 de junho no Museu do Mar localizado Rua Merval Veras, 300 – Nossa Sra. Carmo, Parnaíba/PI e contará com palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos.

Os palestrantes convidados serão a Dra. Cristiane Xerez Barroso, Ms. Werlanne Magalhães, Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira, Dr. João Marcos de Góes, Ms. Alexandre Martins C. Lopes, Dra. Maria Gracelia P. Nascimento, Dr. José Gerardo F. Gomes Filho, Dra. Janaina M. Kimpara.

O tipo de projeto a ser enviado é um resumo de uma pesquisa relacionada ao conteúdo que engloba a Biologia Marinha, onde será possível enviar um por inscrição, com limite de até 2 resumos como autor principal, além disso, todos os autores devem estar inscritos no evento.

O formulário para preenchimento da ficha de resumos está disponível ao clicar o botão “enviar resumo”, no site do evento.

Para participar é necessário fazer a inscrição online pelo site do evento até o dia 06 de junho.

Campus de Parnaíba: Curso de Biologia promove palestra sobre “Práticas em avaliação da/para aprendizagem”

Por Giovana Andrade

O Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do Campus de Parnaíba, promove palestra sobre “Práticas em avaliação da/para aprendizagem”. O evento será aberto ao público e acontece no dia 14 deste mês, às 9h no auditório da UESPI (Parnaíba).

Segundo a coordenadora do curso, Lissandra Corrêa, o objetivo é acrescentar conhecimento para os estudantes do curso de Biologia e demais Licenciaturas. “Esta palestra faz parte de um ciclo de palestras mensais, que é promovido pelo curso de Biologia de Parnaíba”.

A palestrante, Profª. Ma. Cláudia Prazim, destaca que é essencial e sempre urgente discutir sobre práticas avaliativas da/para aprendizagem. Apesar dos cursos de formação inicial de professores, em geral, trabalharem o tema, ela diz que ainda é pouco para contribuir na prática docente a avaliação, por isso ela acredita que seja um exercício constante. “Hoje, almejamos uma avaliação para aprendizagem com viés formativo e não examinatório, romper com essa cultura do exame, que tem raízes profundas, demanda investir na formação dos professores com ênfase nas discussões sobre as práticas avaliativas. Está aí a importância da palestra”.

 Para participar não precisa se inscrever, basta estar presente na palestra e assinar a frequência.

 

Inscrições abertas para o II Simpósio de Botânica da Região da Serra da Capivara

Por João Fernandes

O dia 17 de abril é dedicado a celebrar o Dia da Botânica, em alusão a esta data, o Curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do Campus de São Raimundo Nonato, realizará o II  Simpósio de Botânica da Região da Serra da Capivara, com a temática “Conhecendo a Biodiversidade Vegetal”. O evento acontece entre os dias 17 e 18 de abril, no canal UESPI Oficial.

Um dos objetivos do evento é lembrar a importância dos botânicos para a ciência e à sociedade. O II Simpósio de Botânica é idealizado pela professora de Biologia e diretora do campus, Janilde de Melo, e ela destaca que o seminário é de suma importância para difundir o conhecimento botânico, divulgar os estudos que estão sendo desenvolvidos na área pela comunidade acadêmica do campus e ainda debater conhecimentos sobre as características dos biomas da região. “A expectativa é que os participantes tenham um evento muito promissor. As temáticas serão sempre voltadas para o conhecimento botânico, ressaltando sobre a conservação e conhecimento da biodiversidade vegetal da Região da Serra da Capivara”, destaca a professora.

Dentre os temas serão debatidos assuntos importantes para o conhecimento da Flora do nosso Estado, tais como, ecologia da polinização na Caatinga, coleção botânica e sua importância para a biodiversidade vegetal, horta de plantas medicinais, jogo de tabuleiro no estudo botânico e Fenologia vegetal: estudos atuais, avançados e perspectivas futuras.

De acordo com a discente Ingrid Pereira de Souza, uma das palestrantes do evento, o encontro além de lembrar o Dia Nacional da Botânica, surge como uma forma de despertar a importância do conhecimento nesta área entre a comunidade acadêmica, com atividades que busquem compreender o funcionamento da Biologia em torno do levantamento, novas espécies, mapeamento e análises da flora.

“As discussões e reuniões do evento irão trazer debates sobre a vegetação, além de mostrar experiências e informações de várias pessoas reunidas em um só propósito: Botânica. Acredito que os palestrantes vão trazer suas experiências e também novas formas de discutir e abordar o reino vegetal. Nossa expectativa é que os membros do nosso curso possam aproveitar esse momento para tirar suas dúvidas, atualizar sobre novos métodos científicos e também agregar com informações ricas e experiências”, acrescenta a aluna.

A discente destaca ainda a importância da Universidade receber um evento como este, dada a relevância do Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido e preservado pela Unesco, assim todos os participantes vão poder perceber o quanto esta área é preservada e também, um pátio para grandes avanços de pesquisas Científicas.

Inscrições

As inscrições estão abertas. De forma gratuita, os interessados devem acessar o formulário de inscrição no Site do evento.

I Encontro do curso de Biologia comemora seus 23 anos de ensino no campus de Picos

Por Géssica Feitosa

O curso de Bacharelado em Biologia da Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Barros Araújo, comemora seus 23 anos de ensino e para festejar a data foi realizado o I Encontro do curso, que reuniu egressos da 1° turma de Biologia, que teve início no ano de 2000.

Em programação, os alunos visitaram o campus onde a turma estudou, que no tempo funcionava no bairro Junco, o que hoje é o polo de Educação a Distância, assim como o Novo Campus, Professor Barros Araújo, para confirmarem os avanços com relação as novas turmas na área da saúde. Celebraram também uma missa na igreja católica São José Operário, localizada no bairro Bomba, em gratidão pelo aniversário do curso. E encerram o I Encontro com um jantar.

O I Encontro foi organizado pela Professora Enoi Cosme, aluna da primeira turma de Biologia da UESPI e, hoje, professora da rede Pública Estadual. Enoi conta que a emoção foi muito grande em poder celebrar este momento.

“A emoção maior foi relembrar a nossa querida e saudosa Mercês Coutinho, que formou-se conosco, representada por sua filha, Nídia Coutinho, que participou de todos os momentos com a turma. O objetivo foi celebrar as conquistas que tivemos ao longo desses anos, por meio desta porta que nos foi aberta. Hoje,  temos especialistas, mestres e doutores, além profissionais da rede pública Municipal, Estadual e Federal, bem como da rede privada”, destaca Enoi.

Segundo a organizadora do evento, Enoi Cosme, o evento foi importante para celebrar as conquistas e os avanços. Por serem os pioneiros do curso, ela conta que enfrentaram inúmeras dificuldades em relação a estrutura, aulas práticas, com professores qualificados, mas que apesar de todas as dificuldades, foram vencedores.

“Acreditamos no potencial de cada um de nós e da nossa Instituição. A UESPI nos proporcionou chegarmos onde chegamos! Agradecemos ao Magnífico Reitor, Dr. Evandro Alberto; a diretora da UESPI, Dra. Mariluska Oliveira, ao coordenador do curso de Biologia, Dr. Fabio Vieira. Aos professores da turma que compareceram, professora Jesus Nunes, Expedita Bezerra, Jorge Firmo, Evilásio Moura, Angela Barroso e Roseli Moura e do nosso Paraninfo, Dr. Urbano Ibiapina e aos que nos mandaram mensagens parabenizando este momento ímpar de reencontros, como o Dr. Napoleão Dias, Ivaneide Luz e nosso Patrono Frank Aguiar”, agradece a organizadora.

A professora Expedita Bezerra, Médica Veterinária, formada pela Universidade Federal Rural do Pernambuco, é especialista em Biologia e Química. Expedita Bezerra foi uma das primeiras docentes a dar aula no curso de Biologia, além de ter ensinado também nos cursos de Agronomia e Enfermagem.

Ela conta que “esse reencontro foi marcado por uma emoção muito grande! Essa primeira turma foi formada por pessoas que realmente construíram uma história. Não sendo pessoas apenas reunidas pela vida, mas tendo parceria durante o aprendizado deles juntos, com relações profundas de amizades que perdurou todos esses anos. Vendo eles conseguimos sentir a alegria do reencontro”.

Cledinaldo Borges Leal também fez parte da primeira turma. Hoje, ele é Doutor em Ecologia e Recursos Naturais. Professor e coordenador dos cursos de Ciências Biológicas e Ciências da Natureza e Ecologia (latu sensu) do CEAD UFPI. O egresso conta um pouco das dificuldades que enfrentaram no inicio do curso e o que esse encontro significa para ele.

ASCOM: Para você, o que esse encontro significa?
Cledinaldo: Esse encontro nos proporcionou ter certeza que além dos laços verdadeiros criados, pudemos trilhar nossos caminhos, evoluir como profissionais e, apesar da perda de uma grande amiga, a turma continua unida, os professores amigos e a vontade de crescer e vencer continua acesa.

Qual a importância da UESPI na transformação de sua vida?
Cledinaldo: Entrar em um curso superior em 1997 era praticamente um milagre para quem residia no interior do Piauí e a graduação foi uma experiência que fez o diferencial na minha vida. Me deu a esperança de ter uma profissão, de vencer, de ter a possibilidade de sonhar. E a partir daí poder fazer minhas especializações, mestrado, doutorado e concursos. Foi o diferencial na minha vida, um divisor de águas entre a falta de perspectivas e o dom de poder sonhar com uma vida melhor.

ASCOM: Qual é o sentimento de retornar depois de todos esses anos e poder olhar para o curso em como foi no início e está hoje?
Cledinaldo: O curso foi um desafio por vários motivos: não tínhamos condições básicas, pois até professores faltavam naquela época. Tivemos que lutar por recursos fora, pois na época não existia laboratórios, monitorias, pesquisa ou outros meios que sustentam a formação superior. Fizemos milagres, buscamos fora, mas tivemos nossa formação forte. Hoje a UESPI de Picos tem estrutura física, laboratórios e professores mestres e doutores, além de pesquisa, monitorias etc. É uma felicidade ver que hoje temos um curso mais robusto. Obviamente que precisa ainda de melhorias, mas que caminha sempre em direção a excelência.

Confira as fotos de toda a programação!

Campus de Parnaíba: Inscrições abertas para envio de projetos da I Semana de Biologia Marinha

Por Vitor Gaspar

O curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, divulga a abertura do processo de inscrição para o envio de projetos da I Semana de Biologia Marinha.

A I Semana de Biologia Marinha foi uma ideia dos professores Bruno Annunziata e Lissandra Corrêa e dos discentes da Graduação em Ciências Biológicas da UESPI de Parnaíba. O objetivo do evento é trazer conhecimentos sobre o tema, através de palestras e mesas-redondas, além da oportunidade de apresentação de trabalhos científicos e mostrar a importância do Delta e das pesquisas que são realizadas na área. O evento acontece no Museu do Mar, localizado no bairro Nossa Senhora do Carmo, entre os dias 06 e 08 de Junho, sendo o dia 06 comemorado o Dia Mundial dos Oceanos.

O prazo para o envio das propostas está aberto e segue até o dia 30 de abril. Podem participar estudantes de Graduação, professores da rede de ensino pública municipal ou estadual, estudantes de pós graduação (especialização, Mestrado, doutorado), professores do ensino superior, além de profissionais em geral que também podem se inscrever.

O tipo de projeto a ser enviado é um resumo de uma pesquisa relacionada ao conteúdo que engloba a Biologia Marinha, onde será possível enviar um por inscrição, com limite de até 2 resumos como autor principal, além disso, todos os autores devem estar inscritos no evento. O formulário para preenchimento da ficha de resumos está disponível ao clicar o botão “enviar resumo”, no site do evento.

A estudante Sarah Beatriz Carvalho, do 7º Bloco faz parte da comissão de divulgação e comenta sobre a expectativa para a I Semana de Biologia. “As expectativas são as melhores possíveis, pois estamos fazendo divulgações em todas as redes sociais e já recebemos perguntas de outras Universidades, perguntando como vai funcionar o evento. Como vamos ter apresentações de trabalhos, vai ser possível uma integração entre outras pessoas de fora do nosso Campus, que já fazem pesquisas nessa área”, afirma ela.

CLIQUE AQUI PARA ENVIAR SEU PROJETO

 

NatuENEM UESPI: alunos aprovados falam sobre a experiência com o preparatório

Por Anny Santos

Os Programas de Educação Tutorial (PET) de Química, Física e Biologia realizaram o curso preparatório NatuENEM, entre setembro e novembro de 2022, que se revelou um importante aliado na preparação de alunos, em especial, de escolas públicas para o alcance de bons resultados na área de Ciências da Natureza nas provas do Enem.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento de estudantes da rede pública de ensino em física, química e biologia para o ENEM 2022, as aulas aconteceram presencialmente na UESPI/NUFAF (antigo CEFAF), localizado em frente ao cemitério São José. A professora Valdiléia Teixeira, que é tutora e uma das organizadoras do preparatório, ressalta que alunos dos cursos de física e química da UESPI ministraram as aulas, contando também com a colaboração de alunos do curso de biologia da UFPI, em prol do preparo dos participantes para obterem um bom desempenho no Enem.

“Eram ministradas sete aulas por semana onde disponibilizávamos material didático aos participantes, resolvíamos questões das edições passadas do exame e eram realizadas aulas interativas e participativas. Todo o preparatório foi pensado para que alunos, ou ex-alunos, de escolas públicas pudessem superar dificuldades relacionadas a área”.

Para os alunos que participaram do preparatório e foram aprovados, a experiência se fez fundamental nessa nova etapa. Como é o caso do Luciano Henrique Pereira, que fez o NatuENEM enquanto concluía o último ano do ensino médio e foi aprovado no curso de química no vestibular do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

Luciano Henrique Pereira Furtado dos Santos

Luciano Henrique Pereira Furtado dos Santos

“O preparatório me ajudou bastante. Tiveram alguns assuntos que pude relembrar e até alguns que eu nem conhecia e pude aprender durante as aulas. Os professores eram muito bons e capacitados e as aulas foram bem interativas, interessantes e importantes”, afirma o recém aprovado.

Já para Carla Beatriz Oliveira, também aluna do preparatório, a aprovação foi nos cursos de Radiologia e Análises Clínicas, todos no IFPI. “As aulas foram de suma importância, pois todos os assuntos passados realmente caíram. Cada professor tinha uma metodologia diferente, mas, no decorrer do tempo, eu fui me adaptando. Todos explicavam extremamente bem, passavam atividades e quando tínhamos dúvidas eles se esforçavam para explicar. Agradeço muito a UESPI, pois foi extremamente importante para que eu conseguisse essas aprovações”.

Carla Beatriz Oliveira Fernandes

Carla Beatriz Oliveira Fernandes

Das contribuições que somam para a vida

Júlio Lima, integrante do grupo PET Física da UESPI, graduando do 7° bloco do curso de Física e um dos professores do preparatório, relata que o NatuENEM proporcionou uma experiência de aprimoramento didático e metodológico para o ensino ao utilizar da experiência em sala e adequar para o contexto de um preparatório, buscando não somente trazer um boa preparação ao aluno para o Exame Nacional do Ensino Médio e vestibulares, mas levar a compreensão dos fenômenos físicos existentes a sua volta.

“Viver em meio a um ambiente acolhedor, não só por parte dos meus colegas mais dos alunos, também me trouxe a certeza do caminho positivo que estávamos trilhando na vida daqueles estudantes. Isso podia ser percebido diante da dedicação e participação de cada um”.

Para Conceição Lima, estudante do curso de Ciências Biológicas pela UFPI e umas das professoras convidadas, atuar como professora de biologia para alunos de pré-vestibular a deixou extremamente feliz, pois  foi uma experiência nova. “Fui muito bem recebida por todos que estavam envolvidos, tanto pelos outros professores, como também pelos alunos. Eu ministrei aulas na área de fisiologia humana e evolução, os alunos foram bastante curiosos e perguntavam bastante sobre o conteúdo, tiravam dúvidas e falavam o que sabiam”.

O professor Gustavo Gusmão, um dos propositores do projeto e tutor do PET Física, a iniciativa também possibilita que os alunos se desenvolvam enquanto profissionais da educação e proporcionem o retorno do conhecimento para a sociedade, para além dos muros da universidade. “Ficamos felizes com a aprovação desses alunos, porque mostra a dedicação e o empenho dos professores que são alunos de licenciatura, sendo a maioria da UESPI, e dos próprios participantes que realizaram o exame, obtiveram notas boas no Enem e foram aprovados”.

“A educação é o principal meio de alavancar a vida de qualquer pessoa”

Por Anny Santos

A UESPI, assim como seus professores, teve um papel fundamental na minha conquista para o mestrado, por meio tanto do excelente ensino, quanto pelo apoio e incentivo que os professores nos dão. Estes, em especial os da biologia, foram essenciais na minha formação como profissional e incentivadores a sempre seguir em frente. A educação é o principal meio de alavancar a vida de qualquer pessoa, pois com ela você consegue dar um rumo melhor para sua vida, sua família e para a sociedade em que vive. É sem dúvidas um instrumento de transformação”, afirmou o egresso Michael Anderson Teneu Costa, do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas do campus Poeta Torquato Neto.

Michael Anderson  foi aprovado no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional (PPGTAIR) da UFPI, com linha de pesquisa Diagnóstico e Terapêutica, em Medicina Veterinária, e fez questão de contar sua história como mais uma prova da importância da Educação para a formação crítica e cidadã.

 

Enquanto estudante, participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), Monitorias e Programas de Extensão ofertados pela Universidade. Para ele, receber a notícia da aprovação tanto na graduação, assim como no mestrado, foi um momento ímpar e de grande satisfação, porque se dedicou e destinou seu tempo para os estudos.

Segundo Michael Costa, os egressos do curso de Biologia também são o futuro da pesquisa. Além disso, ele acredita que estes irão sempre dar o melhor nos campos que estiverem atuando. “Desde o início, assim que vivenciei as primeiras matérias e o primeiro contato com o laboratório, soube que estava no curso certo. Sempre tive uma ligação forte com a Biologia. Com a vivência do curso pude perceber que estava realmente no lugar certo”.

Para os alunos que estão ingressando no curso e na UESPI, o egresso deixa uma mensagem especial de felicitações e incentivo. “Desejo que aproveitem cada momento da graduação, que participem de tudo que a instituição lhe proporcione e que sempre olhem para a frente. Agradeço muito a UESPI por tudo que me proporcionou ao longo desses 4 anos de graduação e aos professores pela dedicação e incentivo. O que posso oferecer é ser um profissional dedicado e ético. Sempre irei carregar o nome da instituição com imenso carinho”.

A educação é o melhor caminho para construir um futuro melhor para nosso Estado e nossa sociedade. É o fator transformador da realidade e deve ser buscada constantemente como o princípio fundamental de todos os projetos. A UESPI atua proporcionando uma educação de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí.

PROFBIO da Uespi realiza a II Mostra de Práticas Pedagógicas Investigativas em Ensino de Biologia do PROFBIO/UESPI

Por Giovana Andrade

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, com apoio da coordenação do curso, e docentes de cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, a “II Mostra de Práticas Pedagógicas Investigativas em Ensino de Biologia do PROFBIO/UESPI”.

O evento acontece de forma hibrida no dias 15 a 17 de dezembro. As atividades do primeiro dia acontecem de forma remota pela plataforma Google Meet, nos dias 16 e 17 acontecem no Auditório do NEAD do campus Poeta Torquato Neto. Os links para participação serão enviados nos e-mails informados durante o ato de inscrição.

A ação visa permitir a troca de saberes e de experiências vivenciadas por docentes, egressos, mestrandos e graduandos na área de ensino de ciências biológicas da UESPI. Na programação está prevista apresentações de ao menos 25 trabalhos, palestras com pesquisadores na área de Ensino de Biologia e Mesa redonda com convidados egressos.

Ao final será emitido certificados de 20h aos participantes.

Programação:

15 DE DEZEMBRO (REMOTO)
18:00: ABERTURA DO EVENTO
18:30: PALESTRA DE ABERTURA
16 DE DEZEMBRO (PRESENCIAL)8:00-9:00: PALESTRA
9:00-12:00: APRESENTAÇÕES DAS AASAS (PARTE 1)
14:00-16:00: MESA REDONDA: EXPERIÊNCIAS PÓSPROFBIO
16:00-18:00: APRESENTAÇÕES DAS AASAS (PARTE 2)
17 DE DEZEMBRO (PRESENCIAL)
8:00-12:00: APRESENTAÇÕES DAS AASAS
(PARTE 3)

PRIL: Reunião em Simões firma novos convênios com a Universidade

Por Clara Monte

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promoveu encontros em Simões com o intuito de garantir mais parcerias para o desenvolvimento das práticas do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ofertados pelo programa PRIL. Essas conversas aconteceram na última sexta-feira (18).

 

 

A ação aconteceu em três escolas da região: U E José Bento de Carvalho Filho, Centro de Educação Municipal e U E Raul Sérgio, e contou com a participação dos diretores e coordenadores estudantis.

Para a professora Roselis Machado, coordenadora pedagoga do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, os encontros foram positivos com os  diretores e secretários de cada escola. “Nossas conversas foram muito produtivas e abertas. Há possibilidades de novas parcerias para as práticas pedagógicas e atividades de extensão. Simões tem a maior turma de biologia do PRIL, são 44 alunos precisando de escolas disponíveis para parcerias”.

 

A professora Roselis  ainda destacou a importância das parcerias no campo da Educação.   “Esses encontros são muito importantes para firmar novos convênios entre a escola e universidade. Garantir o recebimento de nossos alunos nessas escolas é promover maior qualificação de ensino e oportunidades de diferentes práticas, tanto as obrigatórias, quanto as extracurriculares”.

Prof. Maria Bento, Secretária do curso e Coordenadora do polo de Simões, pontua o quanto a educação e a participação de cada ente envolvido traz impactos positivos na vida acadêmica dos docentes. “Ninguém anda sozinho, por isso a necessidade desse acolhimento dos gestores com a nossa turma de biologia. Isso vai contribuir muito para a formação de habilidades dos nossos alunos, levando o nome da UESPI para fora”.

Biologia UESPI: Centro Acadêmico do curso deu início ao “Bio Sci-Hub”

Por Vitor Gaspar

O Centro Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas (CORVIDAE) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está promovendo evento intitulado de “Bio Sci-Hub : Conectando Ciência”, no Laboratório de Artes do campus Poeta Torquato Neto em Teresina. O Bio Sci-Hub teve início nesta segunda-feira (10) e segue acontecendo hoje (11).

Discentes assistindo a apresentação do Coral da UESPI

A ação tem como objetivo promover a integração e a transferência de conhecimento entre os participantes em nível de graduação, dos cursos de Bacharelado e Licenciatura, por meio de momentos de ampla discussão acerca de temas norteadores comuns a área de Biologia, além de temas voltados a uso da tecnologia no âmbito da Universidade e o uso de metodologias para o processo de aprendizagem, dentre outros.

Roselis Machado, professora do curso explica que a promoção do evento foi de suma importância, pois ajuda a ampliar o conhecimento dos alunos, especialmente quando eles visualizam as áreas de atuação que a profissão pode proporcionar. “Estamos ampliando ainda mais o nosso convívio, neste retorno da pandemia, estando juntos presencialmente, conhecendo mais as pesquisas que estão sendo desenvolvidas aqui na Instituição e trazendo pesquisadores de fora que vão estar aqui nos agraciando com a atualização do conhecimento e do aprendizado deles”.

George Júnior, egresso do curso de Bacharelado e atual presidente do Centro Acadêmico falou sobre o trabalho realizado pelo CORVIDAE

A abertura contou com a participação do Coral da UESPI, que fez uma apresentação voltadas a todos os presentes no encontro como alunos de Bacharelado e Licenciatura do curso, professores e coordenadores.

Prestigiando o Bio Sci-Hub e representando a Administração Superior da UESPI, o Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que a Biologia é uma das ciências básicas e que os os conhecimentos adquiridos durante a produção da pesquisa geram um amplo espectro de difusão.

“A descoberta que vocês fazem tem repercussão em outras áreas. Com o processamento das informações cada vez mais rápidos nós precisamos de dois elementos: um é o acesso e o outro é a interação, e se faz isso através da conectividade, portanto o símbolo do Congresso é muito inspirador, pois está ali na base, na raiz a conectividade e o conhecimento que é resultado das pesquisa e das discussões”.

Momento da fala do Prof. Dr. Jesus Abreu

Também representando a Administração Superior, esteve presente a Pró-Reitora Adjunta de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil

O Diretor do Centro de Ciência da Natureza, Manoel Rodrigues ressaltou a importância do desenvolvimento sustentável  e da formação de mão de obra qualificada saindo da Universidade Estadual do Piauí.” Esse é um momento de difusão de conhecimento, uma simbiose onde todos saem ganhando e inclusive aqueles que acreditam, pois esse conhecimento difundido hoje chegará nos muros das escolas, no centro da família e melhorará consequentemente o IDH do nosso Estado”.

Manoel Rodrigues, Diretor do CCN

A Coordenadora de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, Prof. Dra. Franciele Martins destaca que toda a programação do evento é muito importante, pois toda ela foi pensada em acolhimento, fator que segundo ela, é muito relevante para os tempos atuais. “Gostaria de dizer que viva a Universidade, mergulhem no curso de vocês. Nós temos a oferecer aqui o Ensino, a pesquisa e a extensão e vocês precisam descobrir o que é isso para se sentir e fazer parte disso”.

Fala da Prof. Dra. Franciele Martins

Durante a ação, a Coordenadora de Licenciatura, Prof. Dra. Maria de Fátima também fez seu discurso

A programação inclui palestras e mesas redondas e todas as atividades estão em modalidade presencial e traz especialistas convidados para falar sobre temas como: Inovação na Universidade, Uso de Metodologias no Processo de Ensino de Aprendizagem, na Graduação, Indústrias de Bioprocessos, Zoologia Aplicada, Biologia dos Fungos, Ecologia do Nordeste, além de Humanização e Empatia.

Para falar sobre a questão da Inovação na Universidade, o Prof. Tales Antão, Diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, explica essa temática mostra aos alunos como eles podem chegar onde eles quiserem, instigando os discentes a se tornarem acadêmicos com um olhar para o mercado, desenvolvendo pesquisas aplicadas e apresentando soluções práticas para o setor.

“Hoje a gente conta com grandes incentivos na área da inovação e dentro dessa perspectiva nós estamos promovendo essa interação com o aluno instigando e provocando eles a inovarem dentro do curso e buscando por exemplo soluções empreendedoras, que possam trazer respostas para dentro do mercado, já que o profissional de Biologia não precisa se formar apenas para ser professor, existe uma série de outras oportunidades que ele pode descobrir e hoje nós queremos fazer essa provocação junto a eles”.

Lucas Fernandes, aluno do 7º Bloco do curso de Bacharelado e membro de Centro Acadêmico, ressaltou a boa interação vista entre os calouros e veteranos e que percebeu que a maior parte deles estavam satisfeitos. “Os temas trazidos são muito importantes e vão fazer justamente a analogia entre várias questões que serão abordadas durante o curso, principalmente com o tema da Inovação Tecnológica”, encerra o discente.

Biologia UESPI: Centro Acadêmico do curso promove o “Bio Sci-Hub – Conectando Ciência”

Por Vitor Gaspar

O Centro Acadêmico do Curso de Biologia (CORVIDAE), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o evento Bio Sci-Hub: Conectando Ciência, no laboratório de Artes do campus Poeta Torquato Neto em Teresina, nos dias 10 e 11 de outubro.

Estão convidados a participar docentes e discentes do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) da UESPI, mediante ao preenchimento do FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO, on-line via Google Forms. O evento vai entregar certificado de participação de 20 horas, desde que o participante esteja ao menos em 75% do tempo da ação.

Lucas Fernandes, aluno do 7º Bloco do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas e membro do Centro Acadêmico está fazendo parte da organização do evento e destaca alguns pontos presentes durante o Bio Sci-Hub. “Juntamente com a gestão convidamos todos os alunos para participarem do nosso evento que vai fazer uma integração entre os alunos calouros com os veteranos e vai estar proporcionando vários assuntos relacionados a área da Biologia”.

O evento tem o objetivo de promover a integração e a transferência de conhecimento entre os participantes em nível de graduação por meio de momentos de ampla discussão acerca de temas norteadores comuns a área de biologia bem como o aprimoramento do conhecimento de temas atualizados dentro desta área cientifica. A programação inclui palestras e mesas redondas e todas as atividades ocorrerão em modalidade presencial.

Logo do Centro Acadêmico de Biologia (CORVIDAE)

A ação vai conceder certificado de participação de 20 horas para aquele que comparecer pelo menos a 75 % do evento.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:

Panfleto (2)

 

Prazo para submissão de trabalhos na 37º Reunião Nordestina de Botânica encerra dia 31 de agosto

Por Liane Cardoso

Entre os dias 08 e 11 de novembro a Universidade Estadual do Piauí, campus Heróis do Jenipapo, sediará virtualmente a 37º Reunião Nordestina de Botânica. As inscrições estão disponíveis e o prazo para submissão de trabalhos é até o dia 31 de agosto. O evento traz como tema A Botânica em Tempos de Crise: do ensino remoto à produção de fármacos.

A Professora Josiane Silva Araújo, docente do curso de Ciências Biológicas na UESPI e diretora da regional Nordeste da Sociedade Botânica do Brasil, destaca que o objetivo do evento é aprimorar os conhecimentos sobre a temática. Ela revela que mesmo sendo um evento de nível regional, pessoas de todo o Brasil também estão se inscrevendo.

“Esperamos que os estudantes da UESPI possam aproveitar a oportunidade de participar desse evento, tendo em vista que a nossa instituição está sediando o evento e por isso nossos estudantes possuem condições especiais para participar”, enfatizou a bióloga Josiane Silva.

Programação

Serão ofertados seis minicursos, seis mesas redondas e uma assembleia geral da Sociedade Botânica do Brasil. Além dessas atividades, no evento serão apresentados os trabalhos submetidos e também a divulgação do vencedor do concurso de fotografia.

Disponibilidade dos minicursos

As inscrições e submissão de trabalhos são realizadas através do site do evento. Na página do Instagram (@37reuniaonordestina) é possível obter mais detalhes sobre a proposta e informações relacionadas a botânica.

Pesquisa contribuirá de forma significativa para o cultivo da Rosa do Deserto

Por Liane Cardoso

A estudante Jéssica de Abreu Rodrigues, discente do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí, campus Heróis do Jenipapo, está desenvolvendo uma pesquisa sobre os efeitos do potássio e do estresse hídrico na folha da Rosa do Deserto.

Segundo o professor Hermeson Cassiano de Oliveira, são quase inexistentes os estudos sobre esse grupo de plantas no Brasil. “Queremos entender melhor a morfologia, a anatomia e a fisiologia da Rosa do Deserto (Adenium obesum). Assim, é possível auxiliar e aprimorar o cultivo dessa planta ornamental que está cada vez mais sendo produzida no país”, destacou o docente orientador da proposta.

Rosa do Deserto (Adenium obesum)

O projeto tem como objetivo analisar os efeitos de diferentes concentrações de potássio na morfologia e anatomia da Rosa do Deserto. “Vamos observar e comparar os efeitos gerados na planta devido ao estresse hídrico e exposição solar. Além disso, temos a intenção de montar um guia com as principais características apresentadas pela espécie nessas condições”, contou Jéssica, aluna do 5º período do curso de Ciências Biológicas.

A co-orientadora do projeto, professora Josiane Araújo, também ressalta que a elaboração deste guia contribuirá de forma significativa para o cultivo da espécie, pois trará informações importantes sobre as condições de sobrevivência da planta.

O projeto foi submetido como proposta no último edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Enquanto aguardam o resultado, os pesquisadores estão fazendo a montagem dos experimentos.

A experiência acontecerá com 13 amostras que serão submetidas a diferentes situações

Residência Pedagógica de Biologia promove roda de conversa sobre ensino investigativo e sala de aula invertida

Por Arnaldo Alves

O subprojeto da Residência Pedagógica do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Alexandre Alves de Oliveira – Parnaíba, realizou uma roda de conversa com professores, alunos e pesquisadores.

Participantes do evento

Participantes do evento

O evento debateu o ensino por investigação e sequências didáticas de ensino, além da sala de aula invertida no ensino remoto.

De acordo com o organizador da ação, professor Filipe Augusto, esse é o segundo módulo do subprojeto da Residência Pedagógica de Biologia. “O objetivo foi envolver a comunidade acadêmica, em especial dos cursos de licenciaturas envolvidos com os Projetos Residência Pedagógica e PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), para discutirmos sobre ensino investigativo e sala de aula invertida dentro do contexto de uma roda de conversa onde pode-se trocar experiências”, destacou o docente.

Palestra sobre ensino investigativo

As palestras da roda de conversa foram ministradas por Antônio Celso da Silva e Gualberto de Abreu, ambos discentes do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO) da UESPI.

De acordo com Gualberto de Abreu, importantes temas envolvendo o Ensino de Biologia foram debatidos no evento. “A Sala de Aula Invertida é um tipo de metodologia ativa que coloca o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem. E com o auxílio das TDIC’s faz a rotina da sala de aula inverter, onde se propõe que o primeiro contato com o conteúdo seja feito em casa e o aprofundamento e as atividades sejam feitas na sala de aula”, explicou o palestrante.

Explicação de Gualberto sobre a proposta de sala de aula invertida

Explicação de Gualberto sobre a proposta de sala de aula invertida

Em breve a organização da Residência Pedagógica de Biologia, campus de Parnaíba, deve divulgar uma nova programação com debates e apresentações.