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UESPI destaca impacto dos programas PIBID e Residência Pedagógica na educação pública do Piauí

Por: Danilo Kelvin

Na manhã desta quarta-feira, 24 de abril, o auditório do NEAD foi palco do evento “Perspectiva PIBID/RP/UESPI: Ações e Impactos na Educação Pública do Piauí”. Na ocasião, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reuniu educadores, coordenadores e alunos para discutir os resultados e impactos dos programas PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e Residência Pedagógica. Essas iniciativas, iniciadas em 2022, têm sido cruciais para a formação inicial de professores e para aprimorar a qualidade do ensino público no estado.

O objetivo principal desses programas é promover a inserção dos estudantes de licenciatura nas escolas de educação básica, permitindo que eles vivenciem o ambiente escolar desde cedo, contribuindo assim para uma formação mais completa e alinhada com as demandas reais da sala de aula.

Durante 18 meses de atividades intensas, os participantes dos programas PIBID e Residência Pedagógica desenvolveram diversas ações educacionais em nove municípios do Piauí. Metodologias ativas, projetos integradores e abordagens de temas como respeito às diferenças culturais e sociais, descoberta de talentos, cuidados com a saúde, escrita e leitura foram implementados, demonstrando o compromisso com uma educação mais inclusiva e abrangente.

“Essa experiência foi fundamental para nossa formação. Estar presente nas escolas desde a graduação nos proporcionou uma visão real do que é ser professor e como podemos contribuir para a educação de qualidade”, destacou Ana Clara, residente Pedagógica.

A Coordenadora Institucional do PIBID na UESPI, Professora Doutora Kelly Polyana Pereira dos Santos, também enfatizou o impacto do programa, afirmando que “com mais de 1.200 alunos envolvidos entre bolsistas e voluntários, o PIBID demonstrou seu impacto significativo na formação de futuros educadores. Estamos ansiosos para continuar esse trabalho e expandir ainda mais as oportunidades para nossos estudantes”.

A Coordenadora Institucional da RP (Residência Pedagógica) na UESPI,  a Professora Doutora Kátia Magaly Pires Ricarte, destacou que “com mais de 500 alunos envolvidos ao longo desses 18 meses, a Residência Pedagógica foi uma oportunidade única para os estudantes vivenciarem a prática docente e integrarem teoria e prática de forma efetiva. Estamos orgulhosos do trabalho realizado”.

fotos: Danilo Kelvin

Ao longo desses 18 meses, foram realizado atividades muito intensas, contemplando todas as ações educacionais no “chão da escola”. “Os residentes tiveram a oportunidade de desenvolver as elaborações docentes na prática, aliando teoria e prática”, acrescentou a coordenadora de Residências Pedagógicas, Professora Kátia Magaly .

A Pró-reitora de Ensino de Graduação, Professora Mônica Gentil, expressou seu contentamento com os resultados alcançados. “É um momento de parabenizar todos os envolvidos nesse processo. Os pibidianos, os residentes, os preceptores, coordenadores e todos que contribuíram para o sucesso desses programas. Aguardamos com expectativa as próximas edições e continuaremos apoiando iniciativas que fortaleçam a formação de nossos futuros educadores.”

O Reitor da UESPI, Professor Evandro Alberto, reforçou o compromisso da instituição com a qualidade da educação no Estado: “Esses programas são essenciais para a formação de professores qualificados e para a melhoria da educação pública. Agradecemos a todos os envolvidos e reiteramos nosso compromisso em continuar investindo em iniciativas que promovam a excelência no ensino.”

Ao todo, mais de 1700 alunos estiveram envolvidos nos programas e isso demonstrou o alcance e a relevância dessas iniciativas para a comunidade acadêmica e escolar.

O evento, que contou com transmissão pelo Canal Educação, representou um momento de reflexão e celebração dos avanços alcançados até o momento. A UESPI reafirma seu compromisso com a formação de professores qualificados e com a melhoria.

 

Reabertura da Cozinha Comunitária no campus Torquato Neto

Por: João Fernandes e Danilo Kelvin

Na manhã desta segunda-feira (22), no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, através da Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional, reinauguraram a Cozinha Comunitária do Campus. A novidade é que a partir de agora as refeições são preparadas e servidas no local, que antes era realizado através da distribuição de quentinhas.

O espaço para funcionamento da Cozinha Comunitária da SASC foi cedido pela universidade e a Secretaria é responsável pela manutenção, controle de pessoal, preparação e distribuição da alimentação. Segundo Janaína Mapurunga, Superintendente de Assistência Social da SASC, a parceria entre a Secretaria e a Universidade visa oferecer refeições de qualidade, com horários específicos para cada grupo e prioridade para estudantes de baixa renda. A iniciativa faz parte de um esforço para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos estudantes da UESPI.

Reabertura da cozinha comunitária. foto: Danilo kelvin

“Nós queremos proporcionar uma melhor qualidade ao estudante da UESPI. A gente estava trabalhando desde a pandemia com a entrega de quentinhas, agora a refeição vai ser feita aqui mesmo na cozinha comunitária para que a gente tenha também um controle maior da qualidade, do alimento que vai ser servido. Outra coisa que foi definida é o horário. Primeiro a gente atende no horário de 11h até às 12h a comunidade externa e no horário de 12h até 13h30 os estudantes”, explicou a Superintendente.

Para Natanael Soares, um dos dirigentes do Diretório dos Estudantes, a reabertura traz benefícios para a comunidade, oferecendo alimentação saudável para os estudantes e a expectativa de ampliar o atendimento.

“É muito positivo porque traz de volta para os estudantes a oportunidade de ter uma alimentação saudável. Cumprindo o objetivo de garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma alimentação adequada e acessível. Hoje, vemos a volta desse serviço essencial que já funcionava antes da pandemia e tinha até uma previsão de aumentar a questão do atendimento para o estudante e a comunidade em geral”, comenta.

A pró-reitora de Extensão, Professora Ivoneide Alencar, destaca o compromisso da Secretaria em assegurar a qualidade e a distribuição das refeições. “Foi trocada toda a modalidade das refeições, agora a SASC sai do patamar de quentinhas e passa a servir a comida feita no local e isso, com certeza dá mais qualidade e garante uma alimentação saudável para nossa comunidade acadêmica”, pontua.

Para o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, a cozinha garante a segurança alimentar e é uma pauta importante para o Estado.
“A alimentação será feita em um espaço servido pela UESPI. A cozinha fortalece a parceria entre a Universidade e a Secretaria, em nome da secretária Regina Souza, que tem como prioridade atender esse tipo de caso e atender a nossa Comunidade. A UESPI está preocupada em manter o bem estar dos estudantes e se alegra com essa parceria”

 

Como ter acesso a cozinha
As fichas são vendidas, diariamente, por 2 reais. Podem comprar toda comunidade acadêmica em geral.

 

Alunos de Pedagogia da UESPI exploram tecnologias de realidade virtual em Visita ao Museu da Natureza

Por: Danilo Kelvin

Os alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí, campus Prof. Ariston Dias Lima, tiveram a oportunidade única de mergulhar nas maravilhas da tecnologia de realidade virtual durante uma visita educacional ao Museu da Natureza. Sob a orientação da Professora Herik Zednik, essa experiência marca a quarta vez que exploram as possibilidades oferecidas pela interseção entre educação e tecnologia, dentro do contexto da disciplina de Educação e Tecnologia, ministrada no terceiro bloco de pedagogia voltado para a integração das novas ferramentas tecnológicas no cenário educacional.

Essa série de visitas não só amplia o horizonte dos alunos, mas também solidifica a abordagem inovadora da docente no ensino, colocando em prática os conceitos discutidos em sala de aula e promovendo uma aprendizagem mais dinâmica e imersiva.

Docentes e Discentes do Campus São Raimundo Nonato visitando o Museu da Natureza no último sábado (20). Arquivo Pessoal

Essa não é a primeira vez que os alunos têm a chance de explorar esse mundo fascinante. De acordo com a professora responsável pela disciplina, essa é a quarta que planeja e visitam o museu com o intuito de enriquecer o conteúdo teórico com experiências práticas. “O objetivo é complementar o conteúdo que trabalhamos em sala de aula, que são as ferramentas de imersão virtual. O museu, além de sua importância histórica, apresenta também muita tecnologia”, explicou.

Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de experimentar uma simulação incrível: um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. “Sempre destaco aos meus alunos durante a visita um parêntese, que é um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. Eles experimentam todas as sensações de sobrevoar a Serra da Capivara de asa delta. É uma simulação muito próxima da realidade, onde eles sentem como se estivessem realmente voando”, descreveu a professora Herik.

Alunas do Terceiro Bloco de Pedagogia durante a visita: Ana Carolina e Samara. Arquivo Pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A experiência proporcionada pela tecnologia de realidade virtual foi descrita pelos discentes como surpreendente e imersiva. Eles puderam sentir todas as sensações de estar voando sobre a Serra da Capivara, uma experiência que trouxe não apenas conhecimento, mas também emoção.

“Foi uma experiência maravilhosa!! Eu já tinha ido anteriormente no museu, porém, não tinha tido as experiências que vivenciamos esse final de semana. Foi algo incrível e bastante enriquecedor, principalmente na asa delta, onde nunca tinha ido e presenciado a realidade virtual de pertinho. Tive medo por incrível que pareça. Mas foi incrivelmente maravilhoso”, conta sorrindo a estudante Ana Carolina Ribeiro, do terceiro bloco de pedagogia.

Além da simulação de voo, os alunos tiveram a oportunidade de explorar outras tecnologias de realidade visual presentes no museu, enriquecendo ainda mais seu aprendizado sobre as aplicações práticas da tecnologia na educação.

Avanços na UESPI: Novos ar-condicionados fortalecem infraestrutura do Campus de Corrente

Por: Danilo Kelvin

O campus de Corrente recebeu 10 novos ar-condicionados como parte do compromisso da Administração Superior em equipar e mobiliar todos os campi da Universidade Estadual do Piauí. Os novos aparelhos de refrigeração foram destinados ao auditório, laboratórios de informática, botânica e zoologia.

“O compromisso foi assumido pelo Magnífico Reitor, Professor Evandro, durante uma colação de grau, mas ele superou as nossas expectativas ao climatizar não apenas o auditório, como também os laboratórios”, afirmou o Diretor do campus, Prof. Alcir Rocha.

Novos Ar-condicionados que chegam ao Campus de Corrente

 

Esses novos equipamentos fazem parte da modernização e melhorias na infra-estrutura da UESPI para garantir um melhor ambiente educacional. “A chegada dos equipamentos trouxe alegria à comunidade acadêmica, que, certamente, fará uso dos ambientes com mais qualidade”, relatou o Diretor do campus.

Tainá Ferreira, aluna do curso de Direito, vê a chegada dos novos ar-condicionados como um passo importante para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.

“Com imensa alegria, recebemos esses novos equipamentos – ar-condicionado – que têm aprimorado e continuam aprimorando o desenvolvimento das atividades acadêmicas”, afirmou um representante da comunidade acadêmica”.

 

Imersão Prática: Alunos de Administração conhecem a cadeia produtiva da Vale do Leite

Por: Danilo Kelvin

Na última terça-feira (16), os alunos do 8º bloco de Administração, liderados pelo Prof. Dr. Marcio Vinicius Brito Pessoa, embarcaram em uma jornada educativa rumo à fábrica Vale do Leite, localizada na região sudeste de Teresina. Os alunos, que pagam a disciplina de Agronegócio como parte de seu curso de Administração, tiveram uma experiência diferente ao adentrarem na cadeia produtiva do leite e seus derivados.

“Essa experiência direta na cadeia produtiva do leite e seus derivados é essencial para a formação dos futuros administradores. É aqui que eles podem realmente compreender a complexidade e os desafios desse setor em ascensão,” comenta o professor, destacando a relevância da visita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante a visita técnica, os alunos, incluindo Danielly Aguiar, do 8º bloco, foram apresentados aos fornecedores envolvidos na cadeia produtiva do leite, onde puderam entender os processos de produção de forma detalhada.

“Observamos como cada elo dessa cadeia é fundamental para garantir a qualidade do produto final. A integração entre os fornecedores, os processos de produção e a logística de distribuição é o que mantém essa indústria em movimento,” relata Danielly, que refletiu sobre a importância da colaboração entre os diferentes atores do setor.

Turma de Administração 8º Bloco

Essa imersão não apenas enriqueceu o conhecimento dos alunos sobre os processos do agronegócio leiteiro, como também ressaltou a importância da segurança e da qualidade em todas as etapas da produção.

“É importante que os futuros administradores compreendam que a qualidade não é um opcional, mas sim um requisito fundamental para o sucesso neste mercado altamente competitivo,” destaca o professor Marcio.

Prof. Marcio e turma do 8º bloco de Administração

À medida que absorvem essas experiências práticas, os futuros administradores estão mais bem preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pelo dinâmico mercado do agronegócio.

“Essa visita não é apenas uma atividade educacional, mas sim um investimento no futuro desses alunos e no desenvolvimento sustentável do agronegócio em nossa região,” conclui Danielly, enfatizando a importância do aprendizado prático para a formação profissional.

Prof. Harlon da UESPI Lança Dois Livros Após 25 Anos de Escrita

Por: Danilo Kelvin

O professor Harlon Homem de Lacerda Sousa, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutorando do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, “tomou coragem” para publicar duas obras literárias que estavam guardadas há mais de duas décadas. Intitulados “O Anônimo Professor de Português para Gregos e Outras Estórias” e “A Civilização Apócrifa”, os livros prometem cativar o público com narrativas envolventes e cheias de mistério. Ambos os títulos, repletos de narrativas cativantes e misteriosas, agora estão disponíveis para busca e aquisição na internet.

Origem e Proposta:

As obras foram escritas ao longo de 25 anos e refletem a jornada intelectual e criativa do autor. Como Harlon Homem explica:

—Faz 25 anos que eu escrevo e reescrevo essas histórias. Agora eu criei coragem de publicar.

“O Anônimo Professor de Português para Gregos e Outras Estórias” apresenta uma série de narrativas curtas, médias e longas, inspiradas no cotidiano, na história, na literatura e em outros aspectos da vida. Já “A Civilização Apócrifa” mergulha em uma trama de milhões de anos, envolvendo mistério e fantasia histórica, a partir da descoberta corajosa de Katarina Silva, uma intrépida jornalista.

Motivação para a Publicação:

O escritor revela que a decisão de lançar os livros agora foi motivada por um sentimento de maturidade intelectual.

—Acredito que eu alcancei certa maturidade intelectual para expor minhas obras literárias ao público.

Temáticas e Abordagens:

Ambos os livros são voltados para o grande público e buscam proporcionar entretenimento e diversão. O professor destaca:

—São jogos literários com a própria literatura, a história, mas também retratos do cotidiano, como uma visão sobre lugares, pessoas e cenários do Nordeste e do Sertão.

Convite à Leitura:

Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, os livros de Harlon Homem prometem levar os leitores a uma viagem única por mundos imaginários e reflexões sobre a vida. Ele convida:

—A proposta é de fruir e se divertir. São livros de ficção para o grande público.”

 

 

Dia Mundial da Arte: Da Academia ao Palco

Por: Danilo Kelvin

“A transformação de uma pesquisa acadêmica em uma peça de teatro é um reflexo do papel da universidade em servir à sociedade de forma ampla”, comenta o professor Marcelo de Sousa Neto, autor do livro escrito em coautoria com a professora Cláudia Cristina da Silva Fontineles, que foi adaptado para uma peça teatral.

O Docente da Uespi explica que suas pesquisas e da professora Claudia Fontineles, ex-professora do curso de História do campus Clóvis Moura, deram origem ao livro intitulado “Nasce um bairro, renasce a esperança: história e memória de moradores do conjunto habitacional Dirceu Arcoverde” e este foi a inspiração para a peça de teatro apresentada no último domingo, dia 14 de abril, às 19h, no Theatro 4 de Setembro, Teresina, chamada ‘Itararé: Dos Desvalidos às Ruas Vazias’,

As duas obras recontam história do emblemático bairro Grande Dirceu. Sob a direção de Clodomir Junior, o espetáculo de teatro transportou o público para uma jornada emocionante através das vivências e transformações deste importante cenário urbano.

Espetáculo adaptado de um trabalho acadêmico

“Em 2019, o diretor de teatro Ferreira Júnior, diretor do grupo de teatro Shangri-La, também sediado na região do Itararé, hoje Dirceu Arcoverde, nos procurou para começarmos uma discussão sobre a peça. Fizemos a leitura e discussão do trabalho e eles tomaram a iniciativa de adaptar o texto da pesquisa para uma peça de teatro. Esse trabalho espelha aquilo que a universidade precisa fazer, divulgar as pesquisas que realizamos no interior das universidades e devolvidas a sociedade de diversas maneiras. No caso específico, é uma pesquisa acadêmica influenciando o teatro, influenciando as subjetividades das pessoas da forma que só a arte pode fazer”, afirma o professor Marcelo Neto.

Imagens da peça de teatro

 

 

 

“A noite de ontem foi muito emocionante para mim. Foi importante perceber como uma pesquisa acadêmica influencia e é recepcionada pelo mundo das artes. A companhia de Teatro Shangri-La conseguiu transferir os desafios enfrentados pelos moradores do Grande Dirceu em forma de arte. A pesquisa, que antes encontrava-se restrita ao público acadêmico, hoje se transforma e se propaga através de uma peça de teatro, que conta uma parte importante da história de Teresina”, fala o professor Marcelo.

Autores, atores e atrizes da peça

“Transmitir poeticamente esses desafios, apresentando-os através de uma peça de teatro, foi uma forma poderosa de mostrar como esses moradores lidaram com as dificuldades nos primeiros anos do Dirceu e como se posicionaram politicamente na defesa de moradia de qualidade e acesso a serviços na região. Em um sentido amplo, a peça é uma grande homenagem aos homens e mulheres que, em seu trabalho diário, construíram essa importante região da cidade de Teresina, hoje conhecida como Grande Dirceu,” finaliza o pesquisador.

 


No Dia Mundial da Arte, a UESPI tem outro exemplo de como a cultura, o teatro especificamente, faz parte da universidade.  
O musical “A VIDA É O QUE É” está volta aos palcos do Laboratório de Artes, do Campus Poeta Torquato Neto, para uma curta temporada durante os meses de abril e maio. As apresentações também voltam aos dias habituais, sempre nas noites de quinta-feira, às 19h, com entrada gratuita.

O espetáculo está em cartaz há um ano e já foi reconhecido em diferentes premiações locais.

O projeto foi idealizado pelo professor de Ciências Sociais da instituição, Luciano Melo, e o egresso do curso, João Pedro Veloso. O professor Doutor Luciano Melo, antropólogo da Universidade Estadual do Piauí, relembra a importância que a arte tem no desenvolvimento social e humano e sua contribuição para a ciência.

“Uma das grandes dificuldades que temos é tornar públicos os resultados de nossas pesquisas. Além dos periódicos e seminários científicos, é importante transpor os diversos conhecimentos em informações e saberes acessíveis ao grande público. O teatro pode e deve ser um meio de comunicação dos conhecimentos. No campo das ciências humanas, que estuda as relações humanas, o teatro pode reinventar artisticamente esses saberes em espetáculos. Essa reinvenção só enriquece o teatro e as ciências,” explica o professor antropólogo, ator e pesquisador.

Nova temporada do musical “A VIDA É O QUE É”

 

 

PROP lança edital para fomentar pesquisa científica e tecnológica

 Por: Danilo Kelvin

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lança  o Edital PROP Nº 13/2024, com o objetivo de dar mais incentivo à pesquisa científica e tecnológica na instituição.
O edital visa promover a formação de recursos humanos qualificados por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

Os critérios de elegibilidade para os candidatos são: Os orientadores devem possuir experiência compatível com a função, demonstrar produtividade científica nos últimos 5 anos, pertencer a grupos de pesquisa certificados pela UESPI e não apresentar pendências na Pró-Reitoria.
Já os discentes devem estar regularmente matriculados na UESPI, ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes, não possuir vínculo empregatício e ter disponibilidade de até 20 horas semanais para dedicar-se ao programa.

Datas, processos e documentação:

As inscrições para o edital estarão abertas a partir de 19 de abril de 2024 e encerrarão em 17 de maio de 2024. O resultado final será divulgado até 15 de julho de 2024.

Documentos como dados cadastrais do orientador, currículo Lattes, planilha de produção acadêmica e projeto de pesquisa são necessários para a inscrição.

O processo de seleção dos candidatos envolve análise criteriosa da documentação apresentada, da planilha de produção acadêmica e do projeto de pesquisa, levando em consideração aspectos como relevância técnico-científica, viabilidade do projeto e clareza das atividades propostas.

Os benefícios concedidos aos selecionados incluem bolsas de diferentes tipos e valores, conforme especificado no edital. Os candidatos selecionados terão responsabilidades como a execução do projeto e a participação em eventos relacionados à pesquisa.

De acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (PROP),o edital envolve o desenvolvimento de novas tecnologias e auxilia  os estudantes para atuarem de forma criativa e empreendedora no cenário tecnológico. 

UESPI-TECH lança projeto para o ensino de História do Piauí

Por: Danilo Kelvin 

“Vamos contribuir para a construção de uma memória histórica mais completa e acessível do Piauí, utilizando as ferramentas digitais para promover a inovação no ensino de História”, explica o Professor Dr. Fernando Bagiotto, Coordenador do Projeto  “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro”, que foi contemplado no Edital UESPI-TECH da Universidade Estadual do Piauí.

O UESPI-TECH é um edital para impulsionar a pesquisa e a inovação na Universidade. Ele contemplou 20 projetos, cada um recebendo um financiamento de 25 mil reais.

Com o objetivo de resgatar, preservar e disponibilizar documentos e memórias regionais, além de promover subsídios pedagógicos digitais para o ensino de História do Piauí, a iniciativa promete revolucionar a educação e a preservação da história local. “Este investimento representa um marco na busca por uma memória histórica mais abrangente e acessível, utilizando tecnologia para inovar no ensino. Este projeto não apenas beneficia a comunidade piauiense, mas também exemplifica o compromisso da universidade com o progresso e o desenvolvimento da região”, conclui o pesquisador.

Acervos históricos e materiais didáticos:

Os pesquisadores irão coletar, digitalizar e preservar acervos históricos por meio do Laboratório de Documentação, Digitalização e Pesquisa Histórica (LADIPH) do campus Professor Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba. O material digitalizado será disponibilizado no Repositório Digital da UESPI, que já conta com um amplo acervo de entrevistas, documentos, livros, revistas, jornais e registros históricos.

A partir desses materiais, a equipe de cientistas irá produzir subsídios pedagógicos digitais como jogos interativos, quizzes, podcasts, blogs, redes sociais e instrumentos avaliativos digitais.

“Esses materiais serão disponibilizados gratuitamente para professores e alunos de todo o estado, com o objetivo de dinamizar as aulas de história e tornar o aprendizado mais lúdico e interessante”, destaca o Dr. Fernando Bagiotto, coordenador.

Estrutura do Projeto e Impactos:

O ensaio conta com a participação de quatro doutores em História, que desempenham papéis fundamentais na pesquisa, coleta de fontes documentais, produção de materiais de apoio pedagógico e orientação de trabalhos acadêmicos relacionados ao tema. A presença desses doutores contribui para a qualidade e aprofundamento das atividades desenvolvidas no projeto.

Projeção 3D do laboratório. Imagens: Arquivo pessoal

O projeto “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro” da UESPI pretende impactar principalmente no âmbito social, a história e a memória do Piauí e da Planície Litorânea. Além disso, busca qualificar, aprofundar e introduzir novas metodologias no ensino de História regional, ampliando a consciência social e comunitária. A proposta também visa fortalecer a comunicação entre a produção científica e acadêmica, as demandas das comunidades escolares e universitárias, e as empresas, criando um elo de comunicação.

Benefícios para a comunidade piauiense:

A pesquisa “Resgates do Passado para Projetos Estratégicos de Futuro” tem potencial para beneficiar toda a comunidade piauiense, contribuindo para a preservação da memória e da história da região, e oferecendo novas ferramentas para o ensino de História nas escolas públicas e privadas.

“Acreditamos que estes estudos irão contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e críticos, que reconhecem a importância da história local para a construção de um futuro melhor para o Piauí”, comenta o professor.

Relembre o Edital UESPI-TECH:

O Tesouro Estadual do Piauí liberou R$ 500 mil para os beneficiários do edital de financiamento de projetos de grupos de pesquisa denominado Uespi-Tech, cujo resultado foi anunciado no final do ano 2023.

Cada projeto selecionado recebeu a quantia de R$ 25 mil. Esta iniciativa contempla 20 grupos, abrangendo todos os campi da universidade. O principal propósito do Uespi-Tech é promover o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de incentivar a pesquisa na universidade, essa ação irá contribuir para o progresso do estado.

Confira o edital completo na página do SIGPROP.

UESPI TECH Impulsiona Inovação: Projeto EDUPI Eleva Educação com Gamificação e Tecnologia

Por: Danilo Kelvin

Plataforma de Educação Piauí (EDUPI) faz parte dos 20 projetos selecionados no Edital UESPI-TECH que foi comtemplado com o  aporte financeiro de R$ 25 mil reais, que serão aplicados no espaço físico do laboratório e no desenvolvimento do grupo de pesquisa.

O Prof. Dr. Vinicius Oliveira, coordenador do projeto, utilizará a inteligência artificial e língua inglesa na aplicabilidade do estudo. A proposta do estudo é que essa tecnologia chegue aos dispositivos móveis mediante uma plataforma pedagógica, onde seja possível compartilhar materiais, textos, imagens, buscas e pesquisas correlacionadas através das API’s da inteligência artificial (ChatGPT).

“Estar criando uma plataforma pedagógica em que possamos compartilhar conteúdo, trabalhando com imagens, pequenos textos e de modo que possamos trabalhar com ‘gamificação’, a inteligência artificial entra para acelerar esse processo e dinamizá-lo. Assim, podemos trabalhar com mais e mais pessoas. Especificamente com essa solução tecnológica do EDUPI, a ideia é que possamos realizar provas, fazer testes, avaliações e que elas possam ser corrigidas num tempo muito mais rápido, dado que a inteligência artificial vai entrar nesse processo de correção e melhorar o fornecimento de feedbacks, de retornos a partir dessas avaliações que foram feitas”, comenta.

Laboratório EDUPI:

Para que tudo isso seja possível e as primeiras pesquisas piloto comecem, o Professor explica que parte desse investimento já foi aplicada em quatro computadores modernos, impressoras, uma mesa que contempla todo o grupo de pesquisa para as reuniões, além de uma televisão de 75 polegadas adaptada para ser usada com tecnologia Touch Screen. “Todo esse investimento só foi possível graças a esse edital interno de fomento à pesquisa, o UESPI-TECH, que contemplou esses 20 projetos selecionados, no caso o meu, e que busca ideias inovadoras que vão impactar diretamente a inovação e novas tecnologias. Graças ao edital está sendo possível”, afirma o pesquisador.

Material montado atráves dos investimentos UESPI-TECH. Arquivo Pessoal

Onde EDUPI pretende chegar e impactar:

A Plataforma de Educação Piauí (EDUPI) utilizará o espaço virtual como maneira de alcançar um público que necessita da Universidade Estadual do Piauí e que, por vezes, enfrenta dificuldades geográficas para chegar em localidades e públicos mais diversos.

“Nos precisamos chegar nas localidades mais afastadas do nosso Estado, nós precisamos chegar nas comunidades tradicionais que temos. Queremos fazer isso. Se a chegada presencial fica difícil, a tecnologia facilitará. O principal impacto é exatamente diminuir uma coisa que chamamos de iniquidade, que é apesar de termos tecnologias e estruturas para isso, mesmo assim não conseguimos chegar em muitas pessoas que necessitam da academia e da nossa universidade, um impacto extremamente positivo que é trabalhar com essas ferramentas de tecnologia e informação, isso faz quebrar barreiras geográficas e a gente pode alcançar pessoas que, em um passado,  jamais pensaríamos nisso”, finaliza.

Os frutos chegarão por meio de um aplicativo que começa a ser desenhado pelo grupo da EDUPI e que já tem como base alcançar um público jovem, tornando a língua inglesa algo mais dinâmico e intuitivo, onde essas características são a chave para o grupo. “São características que atraem a juventude, então é desenvolver um aplicativo que carregue isso, que é um desafio, mas, é um recorte inerente a essa nova dinâmica, que necessita ser um espaço sedutor onde atraia a juventude, através do uso da gamificação, linguagem acessível e criação de uma plataforma totalmente intuitiva”, finaliza o pesquisador.

Enfermagem da UESPI Realiza Projeto de Extensão Focado em Medicamentos Seguros no Parque da Cidadania

Por: Danilo kelvin

A XXV turma de Enfermagem da UESPI promove, no dia 27 de Abril, no Parque da Cidadania em Teresina, às 17h, a primeira ação do projeto de extensão “Medicamentos Seguros“, em parceria com a Professora Doutora Rosemarie Brandim. Os docentes realizarão atividades como educação em saúde, aferição de pressão arterial e distribuição de brindes para a comunidade presente no parque.

A ideia do projeto surgiu durante o terceiro período da turma de enfermagem, na disciplina de Farmacologia com a Profª. Dra° Rosemarie Brandim. A graduanda Maria Eduarda, do quinto período, explica que a atenção foi voltada para a interação dos medicamentos no dia a dia da população. Segundo ela, muitas pessoas se automedicam, o que pode ser prejudicial. Além disso, destaca a importância de conscientizar sobre a interação medicamentosa, como o consumo de chá seguido do uso de medicamentos.

Para alcançar um público mais amplo, o Parque da Cidadania foi escolhido como local para a ação. Os acadêmicos esperam atingir diversas faixas etárias da população em geral, além de abordar a aplicabilidade de medicamentos comuns. A intenção é estimular a prática de atividades físicas e educar sobre a automedicação, especialmente em relação aos medicamentos durante surtos de dengue.

“Tanto crianças, adultos, jovens, idosos principalmente, queremos atingir todos os públicos sobre o tema, além de estimular eles a realizarem atividades físicas e educá-los em saúde na questão da automedicação e, principalmente, a gente vai frisar quanto a medicação que não pode tomar agora nesse aumento de casos de dengue que estamos passando. Precisamos ter cuidado com porque nem todo medicamento pode se tomado quando tem essa suspeita de dengue”, comenta.

UESPI-TECH: pesquisa pioneira em Inteligência Artificial no Piauí

Por: Danilo Kelvin 

Lançado em 21 de agosto de 2023 pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROP) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 – Chamada Interna de Incentivo à Inovação e à Pesquisa Científica e Tecnológica (UESPI-TECH) impulsionou 20 projetos de inovação.

Cada projeto contemplado recebeu R$ 25 mil, totalizando um orçamento de R$ 500 mil. O objetivo do edital é impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento dentro da Universidade.

O professor Doutor Orlando Berti, docente do curso de jornalismo, Campus Poeta Torquato Neto, na cidade de Teresina, foi contemplado com os recursos do edital. Esse valor foi utilizado para a compra de equipamentos em seu projeto “Laboratório de Inteligência Artificial em Jornalismo (LIAJ)“. O edital financia diretamente o tripé da extensão, um dos pilares do desenvolvimento do alunado da Universidade Estadual do Piauí.

Prof. Dr. Orlando Berti autor do projeto

“É mais que importante e necessário, principalmente porque instiga a produção de conhecimento e o desenvolvimento do nosso Estado e de nossos fazeres, ampliando e dando respostas à sociedade, ajudando a cumprir o papel da universidade pública”, enfatiza o pesquisador.

Os recursos do edital possibilitam que cada pesquisador faça investimentos significativos na aquisição de itens necessários para o desenvolvimento do projeto. No caso do Prof. Dr. Orlando Berti, um espaço está sendo montado para receber o grupo de pesquisa, além da aquisição de tecnologia necessária, já que o LIAJ trabalha com Inteligência Artificial e processamento de dados. “Principalmente computadores modernos, de boa velocidade e bom processamento de dados, interconectados com as mais modernas plataformas de mediações informacionais de Inteligência Artificial, colocando o LIAJ da UESPI como um dos pioneiros a fazer isso em todo o país”, comenta.

Contribuição para o Cenário comunicacional no Piauí:

De forma pioneira, o LIAJ desempenha um papel fundamental em sua pesquisa, especialmente considerando a rápida adoção de novas tecnologias pela sociedade. “Por si só, o Jornalismo é um mundo que merece ser estudado e acompanhado, principalmente em sua interface prática. Tenho todo o respeito pelas necessárias conexões teóricas, mas, na atual conjuntura, velocidade e cenário pós-pandêmico, precisamos oferecer respostas práticas sobre impactos, estratégias e vivências. Isso não só para a imprensa em si, mas para toda a sociedade”, afirma o pesquisador.

Além disso, segundo o pesquisador, os impactos serão voltados para a população e imprensa, visando utilizar a Inteligência Artificial de forma ética e inclusiva. “Principalmente oferecendo relatórios, livros, artigos científicos e interconexões com outras investigações de outros grupos de pesquisa, sempre visando o compartilhamento de informações”, comenta.

Frutos do projeto LIAJ:

Inicialmente, o grupo de pesquisa está trabalhando em dois manuais e dois livros sobre a temática de Inteligência Artificial e processamento de dados, como ponto de partida.

“Para o futuro, seja ele com mais IA ou menos IA, esperamos continuar agindo e acompanhando. Graças ao Edital UESPI Tech, ao compromisso da Administração Superior e da PROP, temos conseguido implementar o laboratório, que é um dos pioneiros do Brasil e o primeiro do tipo em todo o Piauí. Isso mostra o compromisso da UESPI em investir na pesquisa, e mesmo com os problemas que vivemos, há a possibilidade, sim, de pesquisar e agir”, comemora.

UESPI tem projeto aprovado em edital do Ministério da Saúde

Por: Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve um projeto aprovado no resultado final do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), promovido pelo Ministério da Saúde.

O PET-Saúde tem como objetivo fortalecer a integração entre ensino, serviço e comunidade, unindo o SUS e as IES, além de buscar formar profissionais de saúde e valorizar as trabalhadoras do SUS, considerando aspectos como equidade de gênero, raça e identidade e alinhado ao Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS.

O resultado final dos projetos submetidos saiu no último  dia 02 de Abril, com a Universidade Estadual do Piauí na segunda posição entre os projetos selecionados no Estado. O título do trabalho foi Pet – Saúde: EQUIDADE e que irá desenvolver  suas ações no município de Teresina, em ambientes hospitalares, comunidades e Unidades básicas de saúde.

Foram 150 projetos aprovados no Brasil, sendo, no Piauí, quatro escolhidos. No âmbito do Estado, a UESPI ficou na segunda posição entre os escolhidos, como comenta o Coordenador do Pet-Saúde Equidade, Prof. Ms. Saulo Araújo. Segundo o docente, vários cursos da universidade estão envolvidos, como enfermagem, na psicologia, na fisioterapia e na medicina.

“Esses são os aspectos mais importantes que a gente busca fomentar, como esse fortalecimento, esse processo de integração entre o ensino-serviço e a comunidade, visto que a comunidade vai ser assistida, os serviços serão assistidos e assistidos por profissionais e acadêmicos do ensino da Universidade Estadual do Piauí, articulando todas as políticas, os eixos norteadores com as demandas do Sistema Único de Saúde”

Bolsas e Grupos:

O projeto se estrutura com cinco grupos, com 12 bolsitas em cada uma dessas composições, com o total de 60 bolsistas compostos por alunos e profissionais dos seguintes cursos: Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Educação Física. “Essa organização permite uma abordagem abrangente e integrada às demandas de saúde da comunidade, com uma equipe multidisciplinar e especializada”, destaca o coordenador, Prof. Ms. Saulo Araújo.

 

Objetivos da proposta aprovada:

Um dos principais objetivos do projeto PET-Saúde é promover a saúde integral e reduzir as desigualdades. Isso será feito por meio do desenvolvimento de competências e práticas de ensino-aprendizagem voltadas para a equidade, bem como pela identificação e combate ao preconceito e à exclusão nos serviços de saúde.

“Vamos oferecer práticas de ensino-aprendizagem voltadas para o acolhimento dos trabalhadores e futuros trabalhadores no SUS no processo de maternagem, gravidez, parto e puerpério para mulheres, homens trans e outras pessoas com útero, considerando seu ciclo de vida no âmbito do trabalhador da saúde. Por fim, promover articulações de integração entre ensino, serviço e comunidade, pertinentes ao combate ao racismo, incluindo práticas populares de saúde preservadas pelas religiões de matriz africana”.

Segundo o docente responsável, a qualificação do projeto com a integração do ensino com as ações nas comunidades, nos hospitais, nas unidades básicas de saúde vai permitir ao estudante ter uma experiência e uma interação fora da sala de aula.

“A gente espera que, realmente, o projeto possa estar inserido nos seus futuros locais de trabalho com uma visão prática da assistência, da enfermagem, da fisioterapia, da medicina, da educação física e da psicologia, sempre voltando para os princípios da equidade e buscando atrair, trazer às populações que são menos favorecidas ou que são discriminadas por uma série de fatores, sejam raciais, étnicos, ideológicos, religiosos, de gênero. Então, esses serão os benefícios, certamente, que esse projeto proporá e trará com êxito para os nossos estudantes, para nossa atividade acadêmica na Universidade Estadual do Piauí”, finaliza.

 

Picos: Inscrições para o Curso de Extensão “Estomaterapia em Ação”

Por: Danilo Kelvin

Estão abertas as inscrições para o “Curso de Extensão Estomaterapia em Ação”, promovido pelo Grupo de Pesquisa Qualidade de Vida em Saúde (GPEQ), sob a coordenação das professoras Doutoras Gedane Celene e Mariluska de Deus, da Uespi, no Campus Professor Barros Araújo, em Picos. O evento, marcado para os dias 17 a 19 de abril, incluirá a transmissão da abertura da programação no canal do YouTube do GPEQ, com a palestra magna da Prof. Dra. Raquel Rodrigues, que irá abordar o papel da enfermagem na estomaterapia e a promoção da integralidade no cuidado. Além disso, serão oferecidas rodas de conversa, oficinas e uma carga horária de 40 horas. O objetivo é aproximar os acadêmicos do curso de enfermagem dessa especialização, que tem ganhado destaque no mercado de trabalho.

“A proposta do curso de extensão surgiu da demanda tanto dos alunos quanto dos profissionais de Enfermagem. Essa especialidade, a Estomaterapia, vem crescendo no mercado de trabalho e é reconhecida mundialmente desde 1980, devido à sua atuação na assistência a pacientes com feridas, estomias e incontinência”, comenta a coordenadora do projeto GPEQ, Profa. Dra. Gerdane Celene.

O curso de extensão não ficará restrita apenas às atividades dentro do Campus Prof. Barros Araújo. Também será promovido um momento fora da Uespi, conforme informa a coordenadora do GPEQ, Profa. Dra. Mariluska de Deus.

“Este curso incluirá atividades na comunidade, na Praça Félix Pacheco, onde serão oferecidas orientações sobre cuidados com os pés e prevenção de lesões crônicas para o público em geral.”

 

Confira a Programação e Link para inscrição:

 

 

Para participar, é necessário acessar o link de inscrição do evento e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, tanto para estudantes quanto para profissionais.

NUCEPE dá orientações para candidatos do concurso SEMEC

Por: Danilo Kelvin 

A prova do concurso da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), que está sendo executada pelo Núcleo de Concursos e Promoções de Eventos (NUCEPE) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), irá ocorrer no próximo dia 07 de abril e o Diretor do NUCEPE traz algumas orientações, como: horário de abertura dos portões, locais de prova, tempo de duração e os itens proibidos  pelos candidatos ao certame. O NUCEPE informa que foram homologados e estão aptos para as provas um total de 1902 candidatos, sendo 1562 inscritos para o cargo de Pedagogo e 340 para o cargo de Psicopedagogo neste concurso.

 

ABERTURA DOS PORTÕES E ITENS PROIBIDOS NO CERTAME

Os candidatos devem prestar atenção aos horários de abertura dos portões, às 7h da manhã, e também de fechamento, às 8h, com o início das provas às 8h30 e finalizando às 13h30.

“A duração da prova é de 5 horas conforme o edital. O candidato poderá se ausentar da prova somente a partir das 12 horas e 30 minutos, sendo que o tempo máximo para encerramento é às 13h30”, reforça o Diretor do NUCEPE, Prof. Isídio Souza.

O Diretor do NUCEPE destaca a importância do item 12.7 do Edital, que trata dos itens proibidos durante a realização da prova.

Segue o item 12.7 na íntegra:

Durante a realização da Prova Escrita Objetiva e Dissertativa: ao candidato não será permitido comunicar-se com outros candidatos e, em hipótese alguma, nas dependências do centro de aplicação de provas, portar (mesmo que desligado) nem usar celular e/ou demais aparelhos de comunicação e/ou eletrônicos, cálculo ou registro de dados, assim como relógios ou alarmes de qualquer espécie, bolsas, carteiras, sacolas, livros, revistas, jornais, papéis para rascunho, canetas de materiais não transparentes, lápis, lapiseiras, borrachas, boinas, bonés, chapéus, capacetes, armas, óculos escuros e qualquer recipiente ou embalagem que não seja fabricado com material transparente, tais como garrafa de água, suco, refrigerante, álcool em gel/líquido e embalagem de alimentos, sob pena de isso caracterizar tentativas de fraude, cuja consequência será a eliminação imediata do concurso público, sem prejuízo das penalidades legais cabíveis.

“O NUCEPE não fornecerá, nem sequer considerará, porta objetos para os materiais que os candidatos estejam portando dentro do local de prova para guardá-los, os quais, como consta no Edital, são proibidos dentro do local de prova”, afirmou.

LOCAIS DE PROVA DO CONCURSO

As provas ocorrerão no Campus Poeta Torquato Neto (Teresina) e no Instituto Federal do Piauí (IFPI), nos prédios B e C. Os candidatos concorrem a 80 vagas para Pedagogos e 25 vagas para Psicopedagogos, conforme consta no Edital SEMEC 004/2024.

Diretor do NUCEPE, Prof. Isídio Sousa

“Temos dois locais de prova. Um, o Torquato Neto, da UESPI, que vai atender o cargo de Psicopedagogos e todos os atendimentos especiais, seja do cargo de Psicopedagogos ou do cargo de Pedagogos. E o outro local é o IFPI, no centro, na Praça da Liberdade, ao lado da igreja São Benedito. Vamos utilizar dois prédios, o prédio B e o prédio C. Lá terá o cargo de Pedagogo sem ter o atendimento especial, porque todos os atendimentos especiais se concentram no Campus Poeta Torquato Neto na UESPI”, comenta.

Acesse o Edital na íntegra 004/2024

Curso de Extensão sobre escrita de resumos acadêmicos vai beneficiar estudantes universitários

Por Vitor Gaspar

A escrita de resumos acadêmicos é um fator muito relevante para estudantes que, durante a sua trajetória, vão conviver com projetos de pesquisas, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado, teses de doutorado, dentre outras categorias. Pensando nisso, o Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (LEIA/UESPI) deu início ao curso de extensão “Escrita de Resumos Acadêmicos” no auditório do campus Clóvis Moura em Teresina.

Inscritos no curso presentes no auditório

No meio acadêmico costuma ser exigido um resumo bem elaborado e que forneça uma síntese precisa dos objetivos, métodos, resultados e conclusões de um trabalho, permitindo que outros pesquisadores compreendam facilmente sua relevância e contribuição para o campo. É nesse sentido que a Profa. Dra. Bárbara Melo, coordenadora da ação, pensou e elaborou essa proposta que surgiu  a partir de uma demanda expressa pela comunidade acadêmica. Ela afirma que esse gênero textual é bastante solicitado não somente para alunos da graduação, como também na pós-graduação dos cursos oferecidos pela UESPI.

“Estamos iniciando uma série de atividades, com o curso de resumos neste primeiro semestre, e no próximo semestre, teremos o curso de resenhas. Dessa forma, o laboratório está respondendo às necessidades comunicativas relacionadas à leitura e à produção escrita dos textos acadêmicos”, afirma.

Professora Bárbara Melo

Três unidades vão compor o curso. A primeira, ministrada pela Profa. Dra. Shirley Marly Alves e também pela Profa. Ermínia Nascimento, irá focar na revisão e aprimoramento de textos escritos no aspecto formal e sociointeracional a partir de dicionários, gramáticas e manuais eletrônicos. A segunda, com foco no conhecimento de noções básicas de letramentos acadêmicos, singularidades dos resumos indicativo e informativo, dentre outros pontos sob a supervisão da Professora Bárbara Melo e do Prof. Dr. John Oliveira. Já a terceira unidade vai desenvolver habilidades de estilização dos aspectos léxico-gramaticais e coesivos para produção e avaliação de resumos acadêmicos, ministrada pelo Prof. Dr. Franklin Oliveira.

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, esteve presente na cerimônia e exaltou a boa presença no auditório. Fator que, segundo ele, demonstra que esse é um tema de muito interesse para os estudantes por se tratar de uma dificuldade comum a todos.

“Eu não conheço ninguém fora da área de estudos literários que tenha concluído um curso de mestrado ou doutorado sem passar pelo crivo dos especialistas em literatura, pedagogia ou letras para fazer correções, não é verdade? Todos aqueles que escrevem textos científicos enfrentam esse desafio”, conclui.

Discurso do Vice-Reitor da UESPI

A Diretora do Clóvis Moura Simonelly Melo conta que já está sendo colhido frutos do Leia e percebido a quantidade de demandas que existe, inclusive para a sua área da contabilidade e de outras que sejam extremamente técnicas, nos quais existem carências semelhantes a outras áreas.

“Como o professor Jesus mencionou, escrever é um ato contínuo de aprendizado, portanto, mesmo aqueles que se consideram proficientes em português sempre têm algo a aprender. Este espaço, além de agregar ao nosso campus, contribui para a UESPI como um todo”, destaca.

O curso vai acontecer de forma híbrida e presencial

Grupo de pesquisa MASS em 1º lugar no Congresso da Rede de Urgência e Emergência do Piauí

Por Vitor Gaspar

O grupo de pesquisa Meio Ambiente, Saúde e Sociedade (MASS) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) ficou em primeiro lugar no Congresso da Rede de Urgência e Emergência do Piauí com uma pesquisa científica focada em internações hospitalares evitáveis no Estado.

Integrantes do grupo de pesquisa junto ao Reitor

As Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) ocorrem devido as condições que poderiam ter sido evitadas se tratadas adequadamente na atenção básica, resultando em custos significativamente menores. O estudo, em andamento há alguns meses, destaca como uma atenção primária sólida e bem estruturada pode prevenir a evolução de problemas tratáveis para internações mais graves.

Segundo o coordenador do MASS, o Prof. Vinícius Oliveira, a rede de urgência e emergência está se consolidando, o que torna necessário o enfrentamento desse tipo de internação. “Fizemos análises e projeções para que possamos trazer um olhar com vários dados e informações sobre essa questão, que é de fundamental importância para a saúde pública do Estado”.

Professor Vinicius Oliveira

 

As ICSAPs consistem em 19 subtipos, incluindo doenças preveníveis por imunização, como difteria, tétano, sarampo e febre amarela, além de hipertensão e gastroenterites, que poderiam ser controladas e tratadas na atenção básica. A pesquisa, baseada em dados da Secretaria Municipal de Saúde, analisa as internações do SUS relacionadas a essas condições no período de 2010 a 2020.

A pesquisadora do grupo Iasmin Andrade destaca que muitas dessas condições sensíveis à atenção primária são evitáveis com os protocolos e medicações disponíveis atualmente. A estudante do 4º bloco do curso de Medicina ressalta que embora algumas doenças, como hipertensão e diabetes, não tenham cura, é possível controlá-las com tratamento adequado, permitindo que os pacientes levem uma vida saudável sem a necessidade de hospitalizações frequentes.

“A abordagem da atenção primária não se limita apenas ao tratamento da doença, mas visa compreender e abordar todas as necessidades do paciente, prevenindo assim complicações futuras. Investir nesse tipo de atendimento não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, como também reduz os custos associados às internações hospitalares”, conclui.

Do ponto de vista financeiro, as internações representam um ônus significativo para o Estado, com gastos que poderiam ser realocados para outras áreas da saúde. Além disso, a liberação de leitos proporcionada pela atenção primária permite que os recursos hospitalares sejam direcionados para casos de urgência e emergência mais graves.

No estudo foi analisado o perfil dessas internações em Teresina, constatando que a maioria dos pacientes internados era do sexo masculino, refletindo a tendência de os homens evitarem buscar atendimento nas unidades básicas de saúde, o que os expõe a condições mais graves. As principais patologias que resultaram em internações foram gastroenterite, insuficiências cardíacas, doenças pulmonares e infecções. Além disso, foi observado  um aumento anual de 4,5% no custo das internações, o que reforça a importância de investir em educação em saúde e em uma atenção primária de qualidade para minimizar tanto o número quanto o custo das internações.

De acordo com a pesquisadora Marylia Macedo, diante desses resultados, fica evidente a necessidade de integrar os indicadores de condições sensíveis à atenção primária nas redes de saúde, fornecendo informações valiosas para profissionais e gestores da área.

“Isso vai possibilitar uma atuação mais eficiente na prevenção das internações indesejáveis, com foco no diagnóstico precoce e tratamento na atenção primária, além de oferecer uma maior assistência à população nas unidades básicas de saúde, visando a redução do número de internações e dos riscos de infecções hospitalares, bem como a diminuição dos custos associados a essas internações”, afirma a estudante de Fisioterapia da UESPI.

Assim como Yasmin e Marylia, participaram da pesquisa dois integrantes da Faculdade CET: a professora Isabel Cristina de Paula e o estudante Davi Nogueira Jeles. Todos eles compõem o grupo de pesquisa MASS que trabalha diretamente em projetos voltados a promoção da saúde e também na conservação ambiental.

O grupo desenvolve projetos que abordam questões desde a educação em saúde durante a pandemia até o manejo de áreas naturais protegidas, fator que proporcionou algumas conquistas como a participação em diversos editais, e o reconhecimento em eventos científicos regionais.

UESPI recebe a Conferência preparatória territorial de Ciência, Tecnologia e Inovação

Por Vitor Gaspar

O campus de Picos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu a Conferência preparatória territorial de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que acontece em cidade cidades sede, vai servir de ponto de partida para a 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí, que ocorrerá no dia 26, em Teresina.

A UESPI, além das outras instituições públicas de ensino superior, como a UFPI, IFPI, Faculdade R. Sá, é parceira na organização e execução das Conferências juntamente com a  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que conta ainda com o apoio de outras instituições de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRIZ-PI) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-PI) e ainda com a cooperação e participação da sociedade civil.

Os eventos são preparatórios para 5ª Conferência Nacional de Ciências, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que ocorrerá de 4 a 6 de junho em Brasília.

No Campus Barros Araújo, o evento debateu dois eixos temáticos principais, sendo o primeiro “Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos no Piauí” e o segundo, “Tecnologia para Inovação e Desenvolvimento Social”.

O Presidente da FAPEPI, João Xavier, parabenizou a comissão organizadora, destacou o evento como histórico para o Piauí. Ele afirmou que a ação vai contar com a participação de todos 12 territórios de desenvolvimento do Estado e ressaltou que essa construção envolve todo o conhecimento a temas voltadas a Ciência, Tecnologia e Inovação.

“O que estamos fazendo é histórico, pois, a partir disso, vamos elaborar um documento que vai subsidiar a Conferência Regional, que ocorrerá em Recife, no dia 24 de abril e que, posteriormente, será consolidado na Conferência Estadual”.

Cada instituição de ensino está responsável por coordenar ações em territórios específicos para garantir uma representação abrangente e participativa.

Esse documento vai construir um plano de ação e estratégia de inovação no Estado. A expectativa é que o material resultante desse encontro seja posteriormente encaminhado para análise nas esferas estadual e regional nordeste, onde serão debatidos os rumos da ciência, tecnologia e inovação.

O Coordenador do Comitê Organizador da Conferência de Picos, o Prof. Tales Antão, destacou que nessa conferência, ele conseguiu reunir representantes do Governo, das instituições de ensino superior e também do setor produtivo, como representantes de indústrias, mercados e também empreendedores.

“Esse grupo vai poder contribuir e trazer as duas demandas para que a gente possa apresentar soluções inovadoras e criativas, enquanto pesquisadores, conhecer também esse mercado e buscar essa aproximação com a universidade desse setor produtivo”, afirmou.

Representantes envolvidos na organização do evento

Com o tema “Para um Piauí justo, sustentável e desenvolvido“, a primeira conferência territorial teve início  no dia 12, na cidade de Floriano, na FAESF; hoje, dia 13 de março, na UESPI de Picos; Bom Jesus, dia 15 de março, no Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE); Parnaíba, dia 19 de março, no Auditório Central da UFDPar e, no dia 21 de março, vai ocorrer no Auditório Afonso Sena do Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP), em Teresina.

Para o coordenador da Comissão Executiva das Conferências Territoriais e Estadual, João Batista, juntar todas essas instituições de ensino no Piauí significa que todas elas entenderam a relevância e a importância de impulsionar esse desenvolvimento. “Todos esses encontros foram planejados em tempo recorde e com qualidade. Constituímos uma comissão executiva que tem sido um ponto alto em meio a todos os desafios que enfrentamos”.

As atividades serão transmitidas por meio do Canal da UESPI no Youtube

De acordo com o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, todo esse trabalho vem sendo feito com muita dedicação, principalmente, levando em consideração a importância da presença da inovação tecnológica no Estado. Segundo ele, essa já é uma realidade, tornando necessário que as instituições de ensino, como a UESPI, incorpore essas ações para se adequar bem a esse período.

“Estamos vivendo um tempo novo. O tempo da inovação, da tecnologia, da transformação social, onde o Piauí aparece como destaque na questão da produção e geração de energia eólica e solar, assim como bem avançado nos trabalhos com a tecnologia do hidrogênio verde. Essa cadeia de pesquisadores que está sendo desenvolvida vai se juntar com a cadeia produtiva para produzir esse novo momento para nosso estado”.

Em seguida, a programação seguiu com palestras que envolveram apresentações da conferência, e metodologias para formulação de propostas, projetos estratégicos para o desenvolvimento tecnológico do estado, discussões e pactuações dessas propostas, dentre outros pontos.

CONFIRA A TRANSMISSÃO COMPLETA DO EVENTO:

 

Saiba tudo sobre o Concurso da Polícia Penal do Piauí com 200 Vagas

Por Vitor Gaspar

A partir desta terça-feira (12), às 9h da manhã, iniciam as inscrições para o concurso público da Polícia Penal do Piauí, que será realizado pelo Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O certame vai oferecer 200 vagas imediatas e 200 para cadastro de reserva, totalizando 400 vagas.

Divulgação: Governo do Piauí

O prazo para as inscrições seguem disponíveis até às 13h do dia 27 de março, com taxa de inscrição no valor de R$142,00. A primeira etapa, que conta com a Prova Escrita Objetiva, acontece no dia 28 de abril, com previsão do resultado final para o mês de novembro deste ano.

Das 200 vagas imediatas disponíveis, 150 estão designadas para a ampla concorrência e 50 são reservadas especificamente para candidatos autodeclarados negros ou pardos, seguindo o mesmo critério para o cadastro reserva. É exigida como requisito mínimo de escolaridade a conclusão de curso superior em qualquer área.

Os candidatos aprovados assumirão uma carga horária de trabalho integral de 44 horas semanais, com uma remuneração de R$ 6.496,73, além de benefícios vinculados ao efetivo desempenho no exercício do cargo. De acordo com o coordenador no NUCEPE, Professor Raimundo Izídio Sousa, a prova objetiva contém 60 questões, enquanto a prova dissertativa, valendo até 20 pontos, requer do candidato um texto de no mínimo 20 e no máximo 30 linhas.

“Então, convidamos todas as pessoas que têm formação superior completa que pode estar se habilitando para concorrer a esse cargo de policial penal de que tanto a Secretaria de Justiça está necessitando”, conclui.

O Concurso Público será realizado em cinco etapas, sendo a primeira a Prova escrita objetiva e dissertativa; em seguido do Exame de saúde (médico e odontológico); Exame de aptidão física; Avaliação psicológica e Investigação Social.

Os candidatos que se enquadrem em determinadas condições podem solicitar isenção ou desconto na taxa de inscrição, sendo os Doadores de sangue; ou de medula óssea; Mesários e colaboradores nas eleições político-partidárias; Desempregados ou cuja renda familiar seja igual ou inferior ao salário mínimo.

CONFIRA O EDITAL COMPLETO:

Edital_01_2024_SEJUS

Dia Internacional da Mulher: homenagens e celebração das mulheres da UESPI

Por Vitor Gaspar

O dia 8 de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher. Essa é mais do que uma data comemorativa, ela é um lembrete de que as mulheres são poderosas, capazes e merecedoras de todas as oportunidades. Pensando nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o evento “Vozes Plurais: Mulheres na UESPI”, marcado por homenagens, entrega de presentes, discursos emocionados e uma grande confraternização no Palácio Pirajá, em Teresina.

Mulheres reunidas no Hall do Palácio Pirajá

A recepção as mulheres  contou com a apresentação do Grupo de Teatro da UESPI, agora, com novos atores e sob a direção da Profa. Norma Soely Guimarães. O grupo apresentou a peça Marcas Invisíveis, que mostra, na sequência, os 5 tipos de violência (Fisíca, Psicológica, Patrimonial, Moral e Sexual) contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha.

“Essa peça retrata a vida de Norinha, uma mulher que é artista plástica e sonha encontrar um grande amor. Mas ela não imagina que ele venha, sorrateiramente, e arrebate toda a sua energia. Essa é uma peça muito importante por mostrar os cinco tipos de violência que a mulher pode sofrer em um relacionamento e as marcas invisíveis são exatamente as que ficam na alma da mulher. Mulheres, hoje é um dia de luta! Saiam de casa, vão para os movimentos, se reúnam no seu bairro, na sua casa, na sua escola. Nós não queremos apenas flores, queremos o respeito que toda mulher deve ter”, conclui a Profª. Norma.

Grupo de Teatro saúda o público presente

O momento também contou com a entrega de materiais informativos sobre o Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher (NEVIM). Ele tem atuado em nossa instituição desde 2023, sendo um local de acolhimento e orientação para mulheres em situação de violência. A psicóloga Vitória Rosa, uma das responsáveis pelo setor falou da importância dessa data.

“No dia da mulher é importante que possamos fortalecer a rede de proteção a essas mulheres para que elas saibam que tem assistência e que existem pessoas interessadas em acolher e ajudar essas mulheres e também falar sobre a força, capacidade, a rede de apoio que essas mulheres podem ser a si próprias. Nessa data é importante falarmos sobre força, capacidade, amor, sobre saúde mental e sobre um bom relacionamento consigo mesma”.

Assistente Social Mariana Santos e a Psicóloga Vitória Rosa, representantes do NEVIM

Em um levantamento, foi constatado que das posições de direção de centro, campi e administração superior, 17 são ocupadas por mulheres, representando uma maioria em comparação aos 13 homens que ocupam cargos semelhantes. Isso reflete não apenas a presença feminina em nossa universidade, mas também sua liderança ativa e influente em diversas áreas da universidade.

 

Diretora da Assessoria de Comunicação Sammara Jericó e a Chefe de Gabinete Sônia Carvalho

Nos discursos um ponto em comum – relatos que enalteceram a jornada de todas as mulheres. Todos e todas celebraram as conquistas da mulher e renovaram o compromisso da universidade com a promoção da igualdade de gênero, como nas falas da Pró-Reitora de Administração, Profª. Fábia Buenos Aires, e da Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Profª. Samaira Souza.

“Nós temos a oportunidade de celebrar a chegada, a presença, a constância, a luta, assim como as vitórias de cada uma de nós presentes e também para aquelas que não puderam estar aqui com a gente nesse momento. Hoje é um dia de relembrar que merecemos o respeito, o reconhecimento e, acima de tudo, o fortalecimento dos nossos direitos, enquanto mulheres”, afirmou a Pró-Reitora da PRAD.

Pró-Reitora de Administração, Fábia Buenos Aires

“Dedico uma saudação especial a todas as mulheres e às mulheres negras de nossa universidade, pedindo respeito, paz, união, empatia e responsabilidade. O mundo clama por paz, o mundo clama por saúde, mas nós devemos instigar e garantir que esses apelos, essas palavras de ordem se tornem parte do nosso cotidiano. Nós, mulheres, somos responsáveis e desempenhamos papéis definidores em diversos aspectos: em nossos lares, em nossos trabalhos e especialmente na UESPI, onde a maioria da gestão é composta por mulheres”, destacou a professora Samaira.

Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Samaira Souza.

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, parabenizou todas as mulheres por sua dedicação ao longo do tempo. “Nós nos associamos a vocês, reconhecendo que não poderíamos viver sem a presença e influência significativas que cada uma traz. Deixo essas palavras com o coração e o respeito que cada uma merece”.

Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, as mulheres estão ocupando posições diversas, com mais mulheres em cargos de liderança do que jamais tivemos antes. No entanto, é importante também lembrar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres, pois muitas delas têm uma segunda jornada de trabalho.

“Acredito que é nossa missão, nossa obrigação,  como homens, é promover o respeito e, assim, contribuir, na sociedade, para que as mulheres alcancem uma vida plena e igualitária, tanto no trabalho quanto na sociedade em geral. Precisamos respeitar as mulheres e promover uma cultura de paz, uma cultura de acolhimento, de justiça. É fundamental que nós, homens, conversemos uns com os outros para compreendermos o que está acontecendo e, em seguida, promover uma mudança de comportamento sempre visando o respeito e a valorização de todas as mulheres “, afirma o Reitor.

Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto entregando presente

 

Centro Acadêmico de Química promove II Oficina de Química Experimental

Por Vitor Gaspar

O Centro Acadêmico de Química (CAQUIM) está promovendo a II Oficina de Química Experimental, visando proporcionar conhecimento e oportunidades para estudantes.

Associando teoria à prática no cotidiano, a oficina busca familiarizar os alunos com a simbologia química, os níveis de risco de cada reagente, o uso de vidrarias durante a preparação de soluções, além de instruir sobre o descarte ambientalmente responsável de reagentes.

Palestrante instruindo sobre as normas de segurança nos laboratórios

De acordo com o Diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN), Prof. Manoel Gabriel, a proposta é  que os alunos adquiram habilidades para lidar com a simbologia, evitando exposição a símbolos de risco, como explosão ou corrosão.

“O objetivo final é que esses alunos, ao concluir o curso, estejam preparados tanto na teoria como na prática, que eles estejam prontos para aplicar seus conhecimentos nos laboratórios profissionais. Esta é a essência da Oficina  durante esta segunda edição”, conclui.

O Diretor do CCN, Manoel Gabriel

Ao todo, serão três atividades práticas no laboratório. Isso decorre da observação dos integrantes do CAQUIM já pensando nas disciplinas experimentais, onde é necessário realizar experimentos e preparar soluções para as atividades. De acordo com o estudante do 4º bloco, Elvis Barros e coordenador da ação, foi nítido perceber que muitos alunos chegavam sem esse conhecimento, por isso a atividade visando prepará-los para as disciplinas futuras, que exige demanda maior por experimentação.

“Durante duas semanas, iremos conduzir esses alunos inscritos ao ambiente do laboratório. Lá, eles terão a oportunidade de preparar soluções, realizar testes de pH e outras atividades práticas. Essa experiência será fundamental para fortalecer suas habilidades e, até o momento, temos recebido um feedback positivo. Os participantes apreciaram bastante a palestra inicial e estão entusiasmados com a continuidade do curso”, afirma.

Estudantes no auditório do GERATEC, no campus Torquato Neto

Conquistando Espaços: A Presença Feminina na Ciência com a Professora Sônia Carvalho

Por Vitor Gaspar

Celebrando o Mês do Dia Internacional da Mulher, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da campanha da Assessoria de Comunicação intitulada de Vozes Plurais: Mulheres na UESPI, entrevistou a Professora Sônia Carvalho, uma docente destacada na convergência entre a Comunicação e a Ciência.

A professora fala de sua trajetória como pesquisadora e aparece como uma voz proeminente na promoção da presença feminina na pesquisa científica.

A segunda casa da pesquisadora: a Universidade Estadual do Piauí

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), ela tem experiência, desde 1997, no mercado de comunicação, com passagens por jornais impressos nos estados do Piauí, São Paulo e Pernambuco e possui especializações em Comunicação Institucional e Linguagens, mestrado em História do Brasil pela UFPI e é doutoranda no Programa de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde 2003, integra o corpo docente da UESPI, tendo atuação em Comunicação Organizacional, Assessoria de comunicação, além de participação em colegiados e órgãos administrativos da UESPI. Atualmente, é Chefe de Gabinete da Reitoria da UESPI e como docente do curso de Jornalismo está, frequentemente, com orientandos em pesquisas de iniciação científica, além de estar com a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os atuais alunos do 8º bloco.

Papel e caneta na mão: objetos que marcam a rotina e a carreira da docente

De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, as mulheres já representam 43,7% das pesquisadoras no Brasil. Essa proporção coloca o país a frente de algumas nações como Estados Unidos e França. Segundo especialistas, até o final da década, as mulheres já devem ser maioria nos campos de pesquisa das universidades. Ao abordar essa questão, a Professora Sônia trouxe sua perspectiva, experiências próprias e projeções de cenários para o futuro. Nesta entrevista especial, ela fala sobre suas reflexões sobre o papel das mulheres na ciência, os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas.

ASCOM:  Como você percebe a evolução desse cenário ao longo das décadas e qual é o papel da educação básica na promoção da participação feminina na ciência?

Profa. Sônia Carvalho:  Bom, eu acho que a gente deve começar fazendo uma reflexão em torno da dificuldade que foi o acesso, primeiro, à educação de tantas e tantas meninas no Brasil do início do século passado para cá. Então, nós vamos encontrar, principalmente na nossa região, no Nordeste, muita dificuldade de se socialmente considerar o espaço da sala de aula como um espaço feminino. E digo isso porque a ciência começa daí. Começa de uma educação básica. A gente não pode fazer essa desvinculação.

ASCOM: Considerando os desafios enfrentados, historicamente, como essas experiências moldaram não apenas a formação acadêmica como também a identidade das mulheres cientistas na sociedade?

Profa. Sônia Carvalho: Tudo fez parte de um processo histórico de conquista de espaços. E não só o espaço das universidades, mas o espaço do espaço urbano. De poder trafegar da sua casa até uma universidade. Tudo isso a gente viu, por exemplo, nos anos 50, 60, 70 aqui no Piauí, de onde é o meu lugar de fala. Então, eu posso te dizer que a conquista de um banco universitário também significava uma conquista de um espaço social. De poder se deslocar num horário em que a faculdade funcionava para poder se formar. Então, essas mulheres cientistas nasceram dessas lutas, que foi chegar, buscar o seu espaço. Mostrar junto com os meninos com as quais elas dividiam o banco, desde o ensino fundamental nessas escolas mistas, que é um fenômeno relativamente recente do ponto de vista histórico na nossa sociedade.

No início da trajetória acadêmica

ASCOM: E muitas vezes, as mulheres desempenham outras funções que dificultam uma dedicação maior aos estudos, certo?

Profa. Sônia Carvalho: Com certeza. Podemos falar do trabalho doméstico, do trabalho com os filhos, que muitas vezes torna a cientista uma pessoa com receio de dar mais atenção ao seu trabalho do que dar atenção aos seus filhos, à sua família, à sua casa, enfim… Então, pensar na mulher como uma cientista é pensar nessa mulher que hoje está conseguindo conquistar um respeito social e isso vai muito além dos números. Não fala só de que somos mais, mas de que somos conquistadoras do respeito de estar dentro de uma universidade, de centros de pesquisa nas mais diversas áreas, desenvolvendo trabalhos que são voltados para o bem social, que são voltados para a melhoria da nossa sociedade. Hoje, a plataforma Lattes, que é aquela ferramenta que nós usamos para colocar nossos currículos, abre espaço para nossa colocação de maternidade, para o reconhecimento da mulher que é mãe e que também produz ciência e que também está ali contribuindo para o bem da sociedade em diversas áreas como Medicina, Enfermagem, Jornalismo, Publicidade, Administração e tantas outras.

ASCOM: Projetos de iniciação científica e outros que promovem essa parte da pesquisa nas instituições de ensino são bem importantes para o ingresso das estudantes nesse mundo da ciência. Como você ver a importância deles?

Profa. Sônia Carvalho: Esses programas ajudam muito as novas estudantes para sejam protagonistas da construção da Ciência. Eu sinto que na universidade, ao se estimular esse processo e também projetos que estudem a história feminina, podem levá-las a entender a responsabilidade que elas têm de desenvolver esse mundo através da ciência.

ASCOM: Agora entrando em uma questão um pouco mais pessoal, você já sentiu durante a sua trajetória, em algum momento a possibilidade de desistir de tudo, houve algum fator que lhe trouxe esse pensamento?

Profa. Sônia Carvalho: Às vezes, nos sentimos desanimadas em um país que parece não dar a devida atenção e incentivo à Ciência e às mulheres que a praticam. No entanto, essas situações nunca me levaram a pensar sobre desistir, pelo contrário, me estimularam a buscar maneiras de transformar a realidade. Dentro de uma universidade pública, o que eu poderia fazer? Essa questão é crucial em um país como o nosso. Como posso contribuir para incentivar novas meninas e jovens a trilharem o caminho da ciência como meio de transformação social? Apesar das vezes em que me desanimei diante da escassez de recursos ou do cenário nacional pouco propício, nunca considerei a possibilidade de desistir. Pelo contrário, sempre mantive a ideia de resistir e buscar formas de motivar outras mulheres a permanecerem nesse percurso em busca da ciência como instrumento de transformação social.

Em mais uma banca de TCC

ASCOM: O que lhe motiva até hoje a continuar pesquisando e seguir no campo científico?

Profa. Sônia Carvalho: Tem algo bem específico que me motiva, que me faz ter vontade de seguir em frente. Nós temos dentro da universidade um programa de iniciação científica e me emociona muito quando uma menina, em especial uma jovem, ela chega e diz:  “Professora, eu gostaria de aprender a pesquisar, eu queria um dia ser uma produtora de conhecimento, participar da grande roda de produção científica que acontece hoje, a senhora poderia me orientar, ou então me dizer por onde a gente começa”. Então, esse desejo, despertado em tantas outras alunas, me faz me sentir muito estimulada permanecer nesse caminho que eu estou hoje. E assim, fazer com que outras e outras meninas sintam prazer também.

ASCOM: Independente do cenário, sabemos que o caminho científico não é fácil. Pela sua experiência, quais dicas são importantes e necessárias para motivar a estudante a seguir em frente?

Profa. Sônia Carvalho: O cenário acadêmico, o cenário científico no país inteiro, ele não é fácil, nos falta até mesmo dentro do ensino fundamental a cultura de produzir ciência. Acho que há muito a ser mudado ainda para que a gente tenha um país que valorize de fato a produção científica.  Pela minha experiência, que dicas importantes e que eu acho necessárias para motivar um estudante a seguir em frente? Busque dentro da universidade todos os caminhos possíveis e que estão abertos ou que podem ser desbravados para a produção científica. Busque programas de iniciação científica. Busque concursos. Se torne um leitor que critica, que pensa, que dialoga com esses autores e que se sente e participe disso. Você não é um praticante de ciência só quando você escreve, mas quando você dialoga com quem está fazendo ciência. Esse é um caminho importante. São essas as dicas. Se eu for deixar alguma dica, se sinta pertencente ao mundo da ciência à medida que você lê e que você também produz ciência, tá bom?

Em evento na UESPI

ASCOM: Agora esse é o momento para que deixe uma mensagem especial dedicada ao mês da mulher, o mês de março.

Profa. Sônia Carvalho: No mês de março a gente sabe que tem o dia 8, que é super importante, significativo do ponto de vista até internacional, mas eu queria deixar aqui a minha mensagem de lembrança de que somos mulheres durante todos os meses do ano. Passamos pelos ciclos de donas de casa, de mães, ou mesmo não sendo mães, mas temos aquela cultura pelo menos no Brasil de que uma mulher importante ela é sempre multitarefas, enfim, coisas que há estereótipos que ainda precisamos quebrar bastante. Precisamos lutar muito para que essas mulheres que hoje produzem ciência ou que não produzem ciência tenham a oportunidade de serem quem elas quiserem ser, de avançarem no mundo do mercado, avançarem no mundo doméstico, avançarem no mundo da ciência, difundirem os seus lugares de fala, contarem sobre suas dores, dos seus direitos, falarem de seus pensamentos, falarem daquilo que não querem ser, falarem daquilo que não admitem ser.

Sua atual turma de Jornalismo, que está no 8º bloco

 

 

UESPI recebe novos residentes e preceptores dos Programas de Residência Médica e Multiprofissional

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através dos Programas de Residência Médica e Residência Multiprofissional em Saúde da Família, ampliou de 31 para 59 o número de vagas para os participantes. A cerimônia de recepção dos novos residentes e preceptores aconteceu na manhã desta segunda-feira (04), no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME).

Auditório do Centro de Ciências Médicas da UESPI, a FACIME

Vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), os programas tem o propósito de oferecer treinamento avançado e prático a profissionais de saúde recentemente graduados. Na Residência Médica, médicos recém-formados aprimoram suas habilidades clínicas e adquirem experiência prática em diversas especialidades médicas. Já a Residência Multiprofissional engloba profissionais de diferentes áreas, como Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, entre outras, proporcionando uma formação integrada e interdisciplinar.

De pé, as novas preceptoras das residências

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou as parcerias que esses projetos geram, por exemplo, em hospitais como é o caso do Getúlio Vargas, o Hospital Infantil e Maternidade Dona Evangelina Rosa. Também supervisor da Residência Médica em Cirurgia Vascular, o docente afirma que essa é uma prática consolidada na instituição estabelecendo uma conexão sólida entre ensino e assistência, enriquecendo o conhecimento de alunos já graduados, que buscam especialização e aprimoramento.

“Eleva a qualidade da assistência aos pacientes nos hospitais públicos do Estado. Acreditamos que essa iniciativa é extremamente positiva, gerando impactos benéficos em diversos aspectos da sociedade, especialmente na área da saúde. O aluno que entra na residência sempre demonstra muito entusiasmo para o aporte de  conhecimento, assim como prática e somando a experiência do preceptor faz com que essa união seja muito positiva”.

O Vice-Reitor da UESPI em seu discurso

Atualmente, a universidade trabalha com 14 programas: a Residência Médica em Cirurgia Vascular, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Ginecologia, Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, além da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, destacou sua satisfação de iniciar mais um ano letivo para os programas de residências da UESPI. O docente ressaltou que os projetos englobam 07 categorias de profissionais da área da saúde e aumentar o quantitativo de participantes vai ser fundamental.

“Nós tivemos um aumento do número tanto de preceptores, quanto também um número de residentes, e isso é um motivo para a Universidade comemorar, isso significa que estamos cumprindo a sua função no ensino, na pesquisa e também na pós-graduação, formando profissionais de excelência para atuarem na área da saúde do nosso estado.

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Rauirys Alencar

Para o ano de 2025, a instituição terá o incremento para 118 residentes, com bolsas autorizadas pelo Ministério da Saúde e de acordo com a Diretora da FACIME, Profa.  Fabiana Carvalho, o Centro conta com um corpo docente com ótimo nível para orientar esses novos residentes, proporcionando uma extensão da graduação.

“Mantemos parcerias com os melhores hospitais do estado, garantindo a qualidade contínua desse ensino para diversos cursos na área da saúde, incluindo Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Medicina. Vemos com otimismo a perspectiva de lançar futuramente esses novos residentes no mercado e estamos buscamos, constantemente,  expandir o quantitativo de vagas para atender com excelência essa crescente demanda”.

Composição de mesa no palco do auditório

 

 

UESPI dá posse a mais servidores aprovados em concurso público

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu posse a mais 12 técnicos e 17 professores, aprovados no concurso realizado em 2023. Neste momento, todos os servidores estão autorizados a desempenharem suas funções na instituição.

Auditório do Palácio Pirajá

Para a professora Rosineide Candeia, Pró-Reitora Adjunta de Administração e Recursos Humanos, muitos benefícios aguardam a instituição, pois acredita no potencial de cada um, confiando que todos darão o seu melhor. Segundo ela, ao embarcar nesse processo de crescimento, nada mais gratificante do que contribuir para o desenvolvimento contínuo da Universidade, que já alcançou muito e vai continuar a prosperar com o esforço e colaboração de cada integrante.

“Expressamos nossa sincera gratidão aos técnicos e servidores que desempenharam um papel fundamental para que este momento se concretizasse. Ao Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), estendemos nosso agradecimento a cada um de seus membros, pois temos certeza de que aqueles que se unirem a vocês continuarão a promover a excelência”.

Discurso da Professora Rosineide

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto afirma que é com grande satisfação e orgulho que se dirige a todos  nesta significativa cerimônia que marca mais um passo  na jornada da UESPI. De acordo com ele, este é um momento especial, não apenas pela celebração das conquistas alcançadas, mas também pela promessa de um futuro brilhante que está sendo construído.

“Quero expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês, pois acredito que é a dedicação, o esforço coletivo e a paixão pelo conhecimento que impulsionam o sucesso de nossa instituição. Nosso comprometimento com a excelência acadêmica e a busca incessante pelo desenvolvimento têm sido a força por trás de cada avanço que celebramos hoje”.

O Reitor durante seu discurso

Egressos da UESPI voltam a universidade para continuar contribuindo com a instituição

Agora professor de Geografia no campus de Floriano, Stanley Braz de Oliveira conta que percorreu diversas etapas na universidade, desde a sua graduação até a especialização, desempenhando os papéis de professor temporário e funcionário administrativo. Para ele, este retorno é marcado pela familiaridade com o processo acadêmico, e estando consciente da importância de ser professor e da relação que mantém com a universidade, pautada na busca por oferecer o melhor para o ensino, a pesquisa e a extensão, reconhecendo a relevância da universidade na sociedade.

“Minha trajetória com esta instituição remonta a 2001, quando ingressei na graduação. Ao longo desses 23 anos, vi as transformações e agora retorno em meio a uma nova configuração. Este período de contato estabeleceu uma base de conhecimento e apreço pela universidade, me motivando a contribuir ainda mais para seu desenvolvimento e excelência acadêmica”.

O novo professor da UESPI junto com o Reitor

André Victor Pereira da Silva, técnico administrativo do campus Poeta Torquato Neto, expressa sua felicidade em compartilhar este momento com todos. Ele acredita que esta ocasião seja motivo de alegria para os familiares e amigos que estão presentes.

“A missão da nossa universidade é proporcionar uma educação de qualidade à sociedade. Fazer parte do corpo técnico desta instituição hoje representa, de certa forma, a realização de um sonho. Ao prestarmos concurso público, almejamos ingressar no serviço público com a intenção de fazer a diferença e contribuir da melhor forma possível”.

Stanley Oliveira assinando o termo

 

Professores da UESPI participam do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí

Por Vitor Gaspar

Os professores Luís Gonzaga e Cícero Nicolini, do curso de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participaram da solenidade de instalação do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí, na sede do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), em Teresina.

Representantes de instituições reunidos no MPPI (Foto: Assessoria MPPI)

Uma iniciativa do MPPI, do Ministério Público do Trabalho e de entidades parceiras que compõem o Fórum Estadual voltada para a formalização da atuação conjunta e integrada entre os órgãos interessados a fim de abordar o uso de agrotóxicos no Estado do Piauí e, ainda, combater o uso prejudicial destes. O evento de instalação foi realizado com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional(CEAF/MPPI).

“O Fórum é para trabalharmos no sentido de compilar as informações existentes sobre agrotóxicos, ter a ciência delas e fazermos a provocação dos órgãos pertinentes em relação às suas atuações. Para que tenhamos uma unificação de informações e para uma maior segurança da sociedade”, explica Áurea Madruga, promotora de Justiça e que coordena o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma/MPPI) e preside o Fórum Estadual.

Áurea Madruga (Foto: Assessoria MPPI)

Dada a relação direta dessa temática com a área agronômica, que emite os receituários, a participação de representantes de 27 instituições públicas e privadas, incluindo a UESPI, faz parte de uma iniciativa que visa desenvolver alternativas que otimizem, racionalizem e, por fim, minimizem o uso de moléculas prejudiciais à saúde humana.

O Prof. Dr. Cícero Nicolini destacou a relevância dessa temática para as políticas públicas dado o risco de contaminação para produtores, usuários e consumidores. Segundo ele, na esfera acadêmica, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, existe a responsabilidade de gerar conhecimento sobre estratégias que visem não apenas reduzir, mas também promover o uso correto desses produtos.

“Dentro do fórum, a cadeira que ocupamos desempenha um papel de extrema importância. Planejamos interagir com a Divisa, responsável pela fiscalização de resíduos, bem como com os profissionais da área agrícola e agropecuária, além de envolver nossos estudantes. Essa interação visa não apenas fornecer suporte e conhecimento, como também estabelecer parcerias para a pesquisa, visando a otimização do uso de agrotóxicos, a busca por alternativas inovadoras e o desenvolvimento tecnológico nesse âmbito”.

Produtor utilizando agrotóxico (Reprodução: etica-ambiental.com.br)

De acordo com o Prof . Dr. Luís Gonzaga, como representante da academia, os docentes devem contribuir de maneira significativa para as discussões, proposições e estudos de casos relacionados ao uso de agrotóxicos. O Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) afirma que enquanto profissionais da área agronômica, existe a responsabilidade crucial de formar indivíduos que vão desempenhar um papel fundamental no mercado de trabalho, especialmente na prescrição e monitoramento adequado desses produtos.

“É fundamental destacar que tais produtos podem acarretar danos ao meio ambiente, à saúde animal e humana quando utilizados de maneira inadequada ou indiscriminada. Diante dessa realidade, estamos totalmente à disposição para colaborar e oferecer nosso conhecimento”.

Segundo o Site Sustentável, que reúne conhecimentos de especialistas sobre temáticas voltadas a questão da sustentabilidade, o controle de pragas e doenças na lavoura é uma das principais vantagens do uso de agrotóxicos, pois o resultado de uma plantação saudável garante a produtividade dos produtos cultivados. Além disso, o preço dos alimentos cultivados com agrotóxicos costuma ser menor quando comparados aos produtos orgânicos. Por outro lado, o uso dessas substâncias em excesso pode trazer risco à saúde e acarretar diversos problemas ao meio ambiente e ao ecossistema, como contaminação do solo, dos recursos hídricos e também da fauna e da flora.

Tipos de agrotóxicos:

Existem diversas formas de classificar os agrotóxicos. A mais popular é a classificação segundo a natureza da praga a ser combatida, que são:

– Inseticidas: usados para controlar insetos e pragas indesejadas.

– Herbicidas: usados para matar ervas daninhas e plantas que são consideradas prejudiciais para as plantações.

– Bactericidas: usadas para controlar as bactérias que podem afetar as plantações.

– Fungicidas: usados para controlar os fungos que crescem em locais de plantio.

– Desfoliantes: usados para eliminar folhas indesejadas.

– Raticidas: usados para controlar os roedores que podem infestar as lavouras.

UESPI forma professores de Luzilândia-PI através do PARFOR

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), formou novos professores de Matemática do município de Luzilândia. Agora, os docentes terão a oportunidade de exercer, na rede pública, a promoção da educação básica para os estudantes da região.

O PARFOR é um programa emergencial instituído para atender demandas educacionais. Ele opera em colaboração entre a Capes, estados, municípios, o Distrito Federal e Instituições de Educação Superior. Na UESPI, o programa foi implementado em 2010 e contribui para a formação de professores na rede pública de Educação Básica no Piauí.

Para Juliane dos Santos, a UESPI proporcionou uma oportunidade incrível de compartilhar com os alunos o conhecimento adquirido ao longo de quatro anos e destacou a importância da educação nos dias atuais. “Estamos qualificados por essa instituição maravilhosa. A educação tem o poder de oferecer aos nossos alunos novas oportunidades, como empregos e melhores condições de vida. Portanto, sinto apenas gratidão por essa instituição e pelo PARFOR. Quero encorajar todos a terem a mesma determinação que tivemos”, afirma.

Para a formada Dorotéia Nunes, a unidade construída na  cidade fez toda a diferença em suas vidas e fará o mesmo na vida dos futuros alunos. “Como nossa cidade é do interior, muitas famílias são próximas e muitas delas não têm condições de enviar seus filhos para estudar na capital ou em qualquer outra cidade, mesmo que seja próxima. Manter o polo em nossa cidade assegura que essas famílias tenham acesso ao ensino, sem os custos financeiros adicionais.”

HISTÓRICO DO PARFOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR foi implementado na UESPI em 2010, induzindo e fomentando a oferta de Cursos de Educação Superior para os professores em exercício na rede pública de Educação Básica no Estado do Piauí. Essa ação possibilita que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

O Programa fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de:

I. Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de aula;
II. Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e
III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública da educação básica

 

 

UESPI divulga Relatório de Gestão Consolidado de 2023

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças (PROPLAN), divulga o RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DE 2023. Este documento foi elaborado em conformidade com as diretrizes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) visando garantir a transparência e a prestação de contas das atividades executadas no ano anterior.

Fachada do TCE-PI

Instituído em 2022 com o objetivo de oferecer uma compreensão acessível das principais ações da instituição, o documento consiste em um relatório conciso, no qual são destacados os aspectos mais relevantes como a produção científica, projetos de extensão, programas de assistência estudantil que foram reajustados, assim como as entregas que foram feitas no ano de 2023, tanto de equipamentos, como de obras.

A Pró-Reitora Adjunta da PROPLAN, Profa. Joseane Leão, afirma que a linguagem é adotada de forma simples e direta, pois busca captar o interesse do público focando nas ações principais realizadas pela instituição. A docente ressalta que a divulgação não vai se limitar a este documento, pois em breve, será apresentado um relatório de ações mais detalhado, segmentado por campo e centro, permitindo um aprofundamento para os interessados.

“Para quem tiver curiosidade de saber ainda mais sobre o que foi feito na instituição, em breve vamos estar divulgando o Relatório de Ações, que é um balanço mais completo. O Relatório de Gestão é apenas uma primeira parte do que vai ser ainda mais detalhado, por isso ele é apresentado de uma bem mais simples e concisa, com imagens e fotografias ilustrando o que foi realizado pelos gestores, além de uma linguagem de fácil acesso para todos”, conclui.

 

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DE 2023

UESPI divulga edital com 600 vagas para cursos de línguas

Por Vitor Gaspar

O Departamento de Línguas (DL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga o edital com 600 vagas para 05 cursos de Línguas. O prazo para as inscrições inicia no dia 26 de fevereiro, a partir de 9h, e se estende até às 12h do dia 06 de março com vagas destinadas à comunidade interna e externa.

Vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), o DL oferta vagas tanto na modalidade presencial para os inscritos de Teresina, como de forma on-line para os inscritos do interior do Estado.

Com módulo único, nos níveis Inicial, Intermediário e Avançado, os candidatos podem escolher cursar Português, Espanhol, Francês, Inglês e Libras com carga horária total de 180h. As aulas iniciam no dia 23 de março e encerram no dia 26 de julho.

Atenção! O formulário de inscrição estará disponível apenas na segunda-feira (26), a partir de 9h da manhã

De acordo com o Diretor do DL, Josinaldo Oliveira, a conclusão bem-sucedida do nível avançado resulta em um certificado de 180 horas. Se a aprovação ocorrer apenas nos níveis inicial ou intermediário, o participante receberá uma declaração, podendo ingressar nos níveis restantes posteriormente.

“Venham participar dos nossos cursos, que oferecem turmas presenciais e online em horários variados. Para se inscrever, consulte o edital completo, disponível para leitura. Lembre-se de que há vagas para a Comunidade Interna e Externa da UESPI. Agradecemos a atenção e estamos à disposição para mais informações. Leia o edital atentamente, faça sua inscrição online, e siga as orientações para garantir sua vaga”, conclui.

Procedimentos obrigatórios para todos os candidatos durante a inscrição:

– Preencher o formulário de inscrição online.
– Anexar os documentos exigidos para a inscrição, conforme especificado para cada curso e vaga (informações disponíveis no formulário).
– Candidatos estrangeiros devem apresentar Passaporte ou Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) para efetivar a inscrição.

Para a Comunidade Interna da UESPI (Docentes, Técnicos Administrativos e Alunos):

Ser professor (efetivo ou substituto), técnico (efetivo), colaborador contratado provisoriamente/terceirizado ou aluno de cursos presenciais de graduação ou mestrado, anexar os seguintes documentos:

– Para professores e técnicos Administrativos: Último contracheque.
– Para colaboradores contratados provisoriamente/terceirizados: Contrato de trabalho ou declaração de vínculo.
– Para estudantes: Comprovante de matrícula ou declaração de vínculo acadêmico do período e ano em curso.

Para a Comunidade Externa:

– O candidato deve anexar o RG e CPF.

Confira o Edital

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher promove “Tarde das Mulheres” em Picos

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, no dia 7 de março, às 14h, um encontro destinado a exposições, intervenções artísticas e divulgação de trabalhos para mulheres.

O projeto “Tarde das Mulheres” já está com INSCRIÇÕES ABERTAS e garante certificação de 10h para as participantes. O encontro acontece no campus Barros Araújo, em Picos, e vai contar com mesas de autocuidado, divulgação de informações pertinentes à saúde da mulher, exposição de arte, dentre outras atividades.

De acordo com Vitória Batista, Presidente da Liga, a LASM tem um compromisso com a educação em saúde e, pensando nisso, a ação também vai incentivar o autocuidado e divulgar a importância da prevenção contra o câncer do colo do útero, promovendo um momento de conexão e networking com as mulheres do campus.

“Essas mulheres, muitas vezes, se doam para sua casa, seus filhos, sua família, seu trabalho, sua caminhada na graduação, mas acabam que, pelas obrigações, deixam de se colocar como prioridade. Então, pensando no março lilás e no dia internacional da mulher, vamos dispor de um momento de reflexão, autocuidado, lazer e diversão voltado para as mulheres. Nosso evento também é uma oportunidade para elas exporem seus trabalhos e negócios. Já temos muitas atividades confirmadas, como música ao vivo, dança, meditação, consultoria de maquiagem, massagem e várias outras. Contamos com a presença de todas as mulheres, sejam como ouvintes ou como participante”.

 

 

CRI divulga processo seletivo para intercâmbio em universidade espanhola

Por Vitor Gaspar

A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), divulga a abertura de inscrições até 17 de março para intercâmbio na Universidad de La Rioja, na Espanha. Ao todo, 06 vagas destinadas a estudantes brasileiros estão disponíveis em um curso trimestral que visa favorecer o aprendizado do idioma espanhol.

Universidad de La Rioja, Espanha.

As bolsas incluem um valor de 1.000 € (mil euros) para cobrir os gastos com a passagem aérea e os custos de manutenção durante a participação no curso, que serão recebidos na Espanha. Os candidatos selecionados deverão abrir uma conta corrente no escritório do Banco Santander, patrocinador do programa, na Universidade de La Rioja para receber a quantia. Além disso, a proposta garante o custeio total das taxas acadêmicas dos cursos, assim como o alojamento, manutenção e o seguro saúde.

Adriana Reis, que faz parte do Staff da Coordenação de Relações Internacionais da UESPI, afirma que essa é uma oportunidade cultural única de viver em outro país, aproveitando o aprendizado, adquirindo conhecimento e aprimorando habilidades em uma língua estrangeira.

“Além disso, estamos totalmente à disposição de toda a comunidade acadêmica. Possuímos um e-mail institucional, que é o cri.@uespi.br. Também estamos disponíveis de segunda a sexta-feira no prédio da Administração Superior, na UESPI do Pirajá. Todos são bem-vindos à coordenação das 7h30 às 13h30. Estamos prontos para receber e esclarecer qualquer dúvida sobre o programa”.

Para participar, o candidato precisa ter nacionalidade brasileira, ser estudante (bacharel, licenciatura, pós-graduação, especiação, mestrado, doutorado o pós-doutorado) matriculado no momento do registro no Edital de Bolsas.

O registro de candidaturas será apenas realizado online. Os candidatos que desejem participar do edital deverão registrar os seus dados nos dois formulários de solicitação:

  1. https://fundacion.unirioja.es/espanol_subsecciones/view/72
  2. https://app.santanderopenacademy.com/es/program/edital-de-bolsas-universidad-de-la-rioja

Obs: Após efetivar a sua inscrição nos dois formulários acima, o candidato deve preencher e enviar o formulário de Controle para a CRI/UESPI, com a cópia do histórico, e os dois comprovantes de candidatura pelo e-mail: cri@uespi.br

FORMULÁRIO DE CONTROLE BOLSAS LA RIOJA 2024

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROGRAMA:

INFO GERAIS LA RIOJA 2024