Comentários desativados em Inscrições abertas para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentoscurso, narração, pibeu
Por Vitor Gaspar
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Bolsa Extensão Universidade (PIBEU) está com INSCRIÇÕES ABERTAS para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentos do Piauí. As aulas acontecem de forma on-line, sempre nas manhãs de sábado das 9h às 10h30 de forma gratuita.
As inscrições acontecem até o dia 23/03 com 20 vagas disponíveis.
O projeto do PIBEU que é vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), tem como objetivos formar novos talentos para narração esportiva para rádio e TV no estado do Piauí, mostrar técnicas de narração de futebol, explicar como deve se comportar diante de narrações esportivas e utilizar das Tecnologias Digitais como suporte para narrações esportivas.
A metodologia trabalhada no curso, que terá carga horária de 120h e certificação emitida pela PREX, contém encontros online ao vivo para explicações e técnicas de narração para o rádio e a TV, depoimentos de pessoas com experiência na área para ajudar no desenvolvimento narrativo, gravação de uma narração curta, treinamento para otimização da desenvoltura narrativa e estudo de esquemas de jogos.
Para o Prof. Me. Josinaldo Oliveira, idealizador do projeto e ministrante do curso, a narração de uma partida de futebol engloba uma participação em conjunto entre o narrador, comentarista, repórter, o plantão esportivo e o técnico. Pensando nisso, ele destaca que profissionais experientes do Piauí e de outros estados serão convidados a participarem para ajudarem os alunos nesse processo de aprendizagem.
“Esses profissionais vão falar como é narrar futebol e como fazer para colocar essas transmissões no ar, destacando o que tudo o que é preciso. Nós vamos mostrar técnicas de narração, como se comportar diante de transmissões esportivas e utilizar tecnologias digitais como suporte para essas narrações”, finaliza o docente.
Michael Resende, graduando em Jornalismo na UESPI está atualmente do 8º Bloco será um dos ministrantes do curso. Ele, que já possui experiência em narração esportiva no rádio e na Internet comenta sobre as expectativas para as aulas, que segundo ele são grandes, até mesmo já pela grande procura.
“Já estou recebendo inúmeras mensagens de jovens apaixonados pela narração esportiva e que sonham trabalhar nesse meio. Esperamos atender a todos com uma ótima troca de conhecimento, prática e que depois do curso os mesmos possam ter oportunidade no mercado de trabalho. Hoje, a narração esportiva é um importante campo no jornalismo esportivo seja na TV, Rádio, Internet. No entanto, para o bom desenvolvimento da narração é necessário técnica, conhecimento, emoção e, acima de tudo, muita prática. E é exatamente isso que oferecemos neste curso de Narração Esportiva”, encerra.
Critérios para as inscrições:
1) Jovens e Adultos piauienses entre 16 e 35 anos (20 pessoas);
2) Morem no Estado do Piauí;
3) A ordem de inscrição é o critério de escolha dos aptos ao curso, desde que estejam dentro dos itens 1 e 2.
Cronograma:
– As inscrições vão do dia 15 a 23/03
– Resultado enviado aos e-mails dos aptos sai no dia 24/03
– Início do curso: 25/03
– Término do curso: 16/12
– Carga horária total: 120h
Comentários desativados em Alunos do curso de Direito simulam audiência legislativa no Palácio Pirajá
Por Vitor Gaspar
Alunos do 4° bloco do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Teresina, realizaram, no início do mês, uma prática de audiência simulada de um processo legislativo no auditório do Palácio Pirajá, com base em um dossiê intitulado de “Projeto Câmara Legislativa do Campus Poeta Torquato Neto”, desenvolvido pelo professor José Octávio de Castro Melo, junto com os estudantes da turma.
Turma reunida do Palácio Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto em Teresina
O dossiê reúne boa parte dos materiais e documentos que fizeram parte da primeira edição do projeto realizado no período letivo 2022.1 pela disciplina de Direito Constitucional III. Como a tendência é a replicação em outras edições, a organização dos materiais orienta em boa parte os alunos dos próximos semestres. A ideia partiu de uma discussão, em sala de aula, quando os debates estavam envolta do processo legislativo e da redação de leis.
“Assim como já existem projetos de simulação de júri, desta vez, simulamos os caminhos e preparações acerca do poder legislativo. O trabalho tornou-se divertido com o tempo, junto com a sensibilidade de buscarmos as soluções e o desenvolvimento”, afirma o professor José Octávio Castro Melo, que atualmente faz doutorado em Direito Constitucional na Universidade de Fortaleza (Unifor).
O estudante Antônio Nascimento explicou mais detalhes sobre a prática realizada a partir da produção do dossiê. Ele disse que na disciplina de Constitucional III, os discentes estavam estudando sobre redação de leis e processo legislativo e que é comum nas graduações de Direito ter o júri simulado, mas que agora, o intuito do projeto foi simular o processo de criação, votação e apreciação de projetos de lei.
“A turma se dividiu em 3 partidos, cada um com um eixo temático a defender. Os discentes parlamentares se organizaram em comissões temáticas, elaboraram projetos de lei, pareceres e atas. Foi uma oportunidade ímpar”, afirma o discente.
Cada partido apresentou um projeto de lei correspondente ao tema
Organização das comissões
As comissões trabalharam de forma on-line com uma sessão para analisar o projeto.
Já o plenário, sediado no auditório do Pirajá, com as apreciações dos projetos de lei. As comissões favorecem a discussão acerca do tema e o estudo das conveniências de um projeto de lei.
Os ocupantes dos cargos nas comissões temáticas não podem ser integrantes do partido que trata daquele tema.
Um membro da COMISSÃO de Segurança, que é do PARTIDO da Segurança, por exemplo, não pode ser presidente, relator ou secretário.
Após o projeto ter um relatório favorável em sua comissão temática e ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é votado por todos os parlamentares no Plenário.
Registros da turma durante a audiência legislativa simulada:
Comentários desativados em Campus de Corrente: Centro Acadêmico Esperança Garcia promove aula pública sobre Direito Criminaladvogado, Corrente, direito
Por Vitor Gaspar
Na noite dessa segunda-feira (13) , os estudantes de direito do Diretório Acadêmico Esperança Garcia, em Corrente, promoveram uma aula pública de forma on-line com o tema voltado para a prática de advocacia criminal. O evento foi destinado para estudantes e profissionais da área.
Com a participação do advogado criminalista e professor da UESPI, Alcir Rocha, e do Delegado Eujecio Coutrim, a aula pública proporcionou uma discussão aprofundada sobre o acompanhamento do investigado na Delegacia de Polícia, bem como as estratégias mais eficazes utilizadas para a defesa de seus clientes em casos criminais.
O objetivo da aula foi discutir os principais desafios enfrentados pelos advogados criminalistas no acompanhamento de seus clientes durante o processo de investigação policial. Foram abordados temas como a importância do acompanhamento do investigado na delegacia de polícia, os desafios éticos e profissionais enfrentados pelos advogados, além das estratégias e técnicas utilizadas para garantir os direitos dos clientes durante a fase investigatória.
De acordo com a Presidente do Centro Acadêmico, Maria Taislane, foi compreendido que o ambiente acadêmico precisa existir para além da sala de aula. Segundo ela, a partir desse pressuposto, percebe-se a necessidade de pensamentos e articulações extensionistas, que possibilitem o diálogo e a troca de saberes, visando uma perspectiva de transformação social e interação com a comunidade, de modo a relacionar o conhecimento em seu contexto teórico/prático com ênfase na formação do estudante de direito.
“Com isso, objetivamos aproximar a comunidade acadêmica à realidade prática vivenciada na área criminal. Estamos promovendo o ciclo de palestras, o qual dispõe de um alcance tanto interno , quanto ao público externo, que conta com profissionais já atuantes na área e que pretendem aprofundar seus conhecimentos à respeito das temáticas que são postas em pauta, com relação à atuação do advogado criminalista e também, do delegado de polícia, algo que pode afetar diretamente o processo de transformação acadêmica e profissional do público participante”, finaliza a estudante do 7° Bloco.
Durante a aula, os convidados também abordaram questões relacionadas à ética profissional e as boas práticas na advocacia criminal, enfatizando a importância do respeito aos direitos humanos e às garantias fundamentais dos investigados.
Segundo Alcir Rocha, que também é Diretor do campus Deputado Jesualdo Cavalcante em Corrente, essa iniciativa ajudou a aproximar a relação da teoria com a prática realizada no dia a dia e o contato dos profissionais que atuam em cada área, seja da delegacia, fórum ou em outro setor.
“É importante para que o aluno já possa despertar o interesse naquela área, naquela atividade e para aquele que vai ser advogado pode conhecer como se dá o procedimento na delegacia, como eles devem se comportar, quais são os direitos e o alcance deles. E para aqueles que pensam eventualmente em se tornar delegados de polícia saber também a necessidade de preservar aquilo que a lei já estabelece”.
O CADEG irá promover diversas outras ações que contemplem as demais áreas do Direito no intuito de explicitar as diversas possibilidades que o mesmo pode proporcionar, assim também, como aproximar acadêmicos e comunidade externa à suas áreas afins.
O evento gratuito deu certificado de participação para as pessoas que acompanharam a live. A aula segue disponível no canal do Youtube do Professor Eujecio Coutrim, confira:
Segundo dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, a quantidade de mulheres no Brasil corresponde a 51,1%, no entanto, apesar de representarem a maioria da população, esses números não se repetem no que diz respeito ao quantitativo de pesquisadoras nas universidades do país, pois segundo a UNESCO apenas 40,3% das brasileiras se inserem nesse contexto.
Docentes e discentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), anualmente desenvolvem projetos de pesquisas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). Atualmente, existem 348 projetos cadastrados em 2022/2023 na Instituição em Fluxo Contínuo, sendo 192 desenvolvidos por professoras, representando um total de 55%. Com relação aos estudantes, 54% do quantitativo total são de mulheres.
Esses números mostram que a maioria do corpo docente e discente da UESPI envolvidos em projetos de pesquisa são do sexo feminino, com valores acima da média nacional.
O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyres Alencar, destaca a importância da mulher também enquanto cientista, tanto as professoras como as alunas, pois desempenham seu papel com maestria e relevância, fazendo jus a criação dessa data mundial. “Na UESPI, as mulheres tem um grande destaque, pois elas já são maioria nas pesquisas desenvolvidas e nos cursos de pós-graduação da nossa instituição também. Por isso, reconhecemos o valor da participação da mulher nesse cenário, ocupando funções e posições importantes na sociedade”, finaliza.
Estudante de Engenharia trabalha com pesquisa sobre otimização de consumo de energia
Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica do 8º Bloco, desenvolve uma pesquisa atrelada à eficiência energética, tendo como objetivo desenvolver uma metodologia de gestão, através de um algoritmo, de modo a constatar consumos anômalos de energia elétrica e assim implementar soluções mais adequadas.
Esse projeto foi pensado, principalmente, pela observação feita durante o período da pandemia, onde houve uma redução do consumo energético de alguns locais, especialmente, em prédios públicos, como escolas, secretarias e também de outros prédios que tiveram que passar a adotar durante alguns meses o trabalho remoto. Com os funcionários trabalhando em casa e como a conta desse tipo de instalação acontece por meio de contratos firmados com antecedência, resultou em valores de pagamento desproporcionais ao consumo de energia real praticado naquele momento.
A pesquisadora Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica da UESPI em foto na frente do Palácio Pirajá, em Teresina.
Hizadora também é pesquisadora no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energias Renováveis e Tecnologias Sociais (GIPERTS), onde são desenvolvidas pesquisas direcionadas às energias renováveis. A pesquisadora conta que a contribuição da pesquisa científica para o desenvolvimento da sociedade, em diversos âmbitos, é fundamental e extremamente significativa.
“É uma satisfação imensa contribuir com sugestões de melhorias, otimização de processos e soluções de problemas, principalmente, no setor energético. Historicamente, a presença das mulheres nas ciências exatas, engenharias e tecnologia é reduzida. É notório que nos últimos anos essa realidade vem mudando, tendo em vista que as mulheres estão conquistando cada vez mais seu espaço. Então, eu fico bastante feliz com isso”, afirma.
Projeto resgata memória cultural da Literatura piauiense
A professora Algemira Mendes atualmente desenvolve três projetos de pesquisa dentro do programa de pós-graduação Literatura e Imprensa Piauiense rastros de memória, onde visa recuperar a história cultural piauiense por meio da imprensa e suportes essenciais. Segundo a professora, o projeto buscar contribuir para uma nova perspectiva da historiografia da literatura piauiense, onde estudam jornais, anais de poemas de escritores a partir do século XIX e XX.
A docente comenta que para falar sobre as pesquisas que desenvolve na instituição, primeiro deve-se começar pela sua trajetória acadêmica, quando ingressou no mestrado e se deparou com uma escritora piauiense, onde não havia informação sobre ela no Piauí, Amélia Beviláqua. Essa autora produziu várias obras, tendo escrito o seu primeiro livro em 1902 e sendo a primeira mulher a se escrever na Academia Brasileira de Letras, mas ela não foi aceita por ser mulher, pois havia um estatuto que somente homens poderiam se inscrever.
“Então, terminando a minha dissertação de mestrado sobre Amélia Beviláqua, onde trabalhamos três obras. Passamos a fazer pesquisas sobre outras escritoras, pois se existia ela com toda essa carga literária, com certeza, existiriam também outras que não tinha visibilidade”, conta a professora.
Somente a partir disso, a docente passou introduzir uma pesquisa sobre “A produção de mulheres escritoras nos jornais piauienses do século XIX e XX”, onde ela começou com um projeto no PIBIC CNPq. “A partir desse projeto, passamos a divulgar outras escritoras como Francisca Monte Negro, Lili Castelo Branco e uma serie de outras escritoras, muitas colhidas a partir de pesquisas feitas em jornais e livros de biblioteca“, pontua.
Outro projeto desenvolvido por ela é sobre a relação de gênero e poder na literatura piauiense produzido por mulheres no século XIX e XX.
“Esse visa fazer um levantamento de escritoras e também procura resgatar as obras das escritoras, difundir e dar visibilidade as autoras piauienses”, pontua a docente.
A egressa do curso de Licenciatura Plena em Letras Português da instituição, Brenda Araújo, conta que durante a graduação participou do PIBIC com uma pesquisa que se tratava da representação feminina e aspectos identitários na ficção de Amélia Beviláqua, sendo orientanda da professora Algemira. A pesquisa tinha como temática as “Relações de gênero e poder na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XIX e XX: Sororidade e Resistências”, onde se estudava a imagem da mulher nos livros da Amélia Beviláqua, com base nos livros Angústia, Através da Vida, e Vesta.
“A pesquisa tinha a intenção de observar de que forma a autora apresentava suas personagens femininas nas obras”, comenta Brenda Araújo.
Atualmente, a egressa estuda para cursar o mestrado em literatura, fazendo pesquisas voltadas para gênero e raça e acredita que foi através da participação em PIBIC que descobriu o seu gosto e curiosidade a respeito da presença de mulheres na literatura.
Em Corrente, pesquisadoras estudam faunas tradicionais do município
No município de Corrente, onde a UESPI está presente através do campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, a Prof. Helena Carolina Onody desenvolve pesquisas na área de Biologia com duas estudantes: Stefany César e Raianne Guedes, ambas do 8º Bloco.
As duas alunas estudam insetos pertencentes à ordem Hymenoptera (que inclui as abelhas, vespas e formigas) de grande importância ecológica e econômica. Segundo a Prof. Helena, o Brasil possui mais de 10 mil espécies registradas, entretanto, ela afirma que existem grandes lacunas de conhecimento (taxonômico e de distribuição) no país.
“O Piauí, por exemplo, possui um pouco mais de 140 espécies registradas da ordem, o que retrata a falta de conhecimento que temos sobre a ordem em nosso Estado e, especialmente, em áreas afastadas da capital, como é o caso do extremo sul piauiense, onde se insere o município de Corrente e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba”, afirma a docente.
A Prof. Helena (de blusa vermelha), apresentando projetos ao lado de seus alunos na ExpoCorrente.
Desse modo, a proposta de pesquisa das autoras visa contribuir para ampliar o conhecimento sobre essa fauna, com ênfase no gênero Trypoxylon (Cabronidae) e da subfamília Banchinae (Ichneumonidae), no sul do Piauí. Além disso, a região está inserida dentro do contexto do MATOPIBA (região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e, dessa forma, a pesquisadora entende que conhecer a diversidade de insetos na região é extremamente importante, já que muitos estão associados ao controle de pragas agrícolas e polinização de plantas.
Raianne Guedes conta que o estudo deste grupo é novo no município e contribuirá para o conhecimento da fauna. Ela diz que o interesse pela pesquisa surgiu logo no início da graduação. Segundo Raianne, isso começou devido a admiração pelos professores pesquisadores. “Ficava muito empolgada com a ideia de ser cientista, de descobrir coisas novas, no entanto, a área da botânica não era algo que me interessava, por isso entrei para a entomologia e, hoje, sei que foi a melhor decisão que tomei na graduação. Todos os dias aprendo algo novo e tenho chegado a lugares que nunca imaginei”, diz a discente.
A estudante de Biologia, Raianne Guedes conta que se sente muito feliz em pesquisar na área e faz o que gosta.
Não é a primeira vez que ela desenvolve um projeto de pesquisa na graduação. Desde 2020, trabalha com a fauna de insetos galhadores nas nascentes do Rio Parnaíba, sendo o primeiro levantamento feito no Estado que contribuiu para o conhecimento da fauna e suas relações com a flora na região.
No segundo projeto, em 2021, trabalhou com inventário da fauna de abelhas em uma reserva de Cerrado, no extremo sul piauiense. “Neste trabalho, encontramos representantes de quatro das cinco subfamílias que ocorrem no Brasil. Além disso, encontramos ocorrências de gêneros, no qual ainda não estava registrado no Estado”, finaliza.
Mais um registro de Raianne Guedes, dessa vez atuando na parte prática de seu projeto.
Stefany César está com um novo projeto de Iniciação Científica financiado pelo CNPq dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, intitulado de “Estudo Taxonômico de Banchinae (Hymenoptera, Ichneumonidade) em áreas de Cerrado, no município de Corrente-PI”. Ela destaca que apesar do seu estudo ser voltado para Banchinae (vespas parasitórias) com o intuito de contribuir com informações sobre a subfamília, a maior encontrada até agora com número de espécimes foi cryptinae (outro tipo de vespa), consequência do clima da região.
“Pessoalmente, como discente, eu busquei ir em todas as áreas para que pudesse achar algo do meu interesse, então, fui a Botânica, mas não me encontrei muito, também fui mais a área da docência e gostei. A área de entomologia veio principalmente pela admiração à professora. Então, passei a gostar da paciente tarefa de identificação de insetos. Espero contribuir de alguma forma para a entomologia aqui no Piauí com essa pesquisa”, afirma.
Stefany César no laboratório realizando o estudo de um inseto utilizando o microscópio.
O curso de Pós-Graduação em Estomaterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Residência em Coloproctologia desenvolvem um mapeamento para atendimento de pessoas com estomia no Piauí.
A equipe de voluntários responsável pelos atendimentos
A estomia consiste em uma cirurgia realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o meio exterior para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. O procedimento cria o estoma, um orifício, na parede abdominal ou na traqueia de maneira definitiva ou provisória. A cirurgia é feita para auxiliar a pessoa que tem câncer, sofreu acidente, nasceu com problema ou tem alguma doença inflamatória intestinal e doença de Chagas, segundo a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo
As pesquisas detectaram que existem pacientes com estomia em todo o Estado e que ao mesmo tempo, a maior parte dessas pessoas não se deslocavam até o Hospital Lineu Araújo localizado no centro de Teresina, que é o polo de atendimento especializado para esse tratamento. Nesse sentido, os pesquisadores descobriram que esses pacientes, em sua maioria, possuem câncer de colo retal, muitos são idosos e residentes de municípios mais distantes.
A partir disso, foi solicitada uma parceria juntamente com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) para que esses atendimentos fossem realizados no Hospital Lineu Araújo com as avaliações de todos os pacientes, sendo realizadas pelos estudantes da Pós e também da graduação. Inicialmente, esse processo juntou cerca de 1.700 pacientes e atualmente, segue com aproximadamente 1.200 pessoas sendo tratadas, segundo a coordenação da Pós-Graduação em Estomaterapia.
Equipe e paciente durante atendimento
A Profa. Dra. Sandra Marina, Coordenadora do curso, conta que saiu uma portaria municipal no qual informava que a coordenação faria esse recadastramento e, a partir disso, foram recrutados alguns alunos que, voluntariamente, se mostraram dispostos a fazer esse processo. Um time com cinco alunas foi criado para fazer a avaliação inicial.
“Essa avaliação foi feita com procedimentos de remoção da bolsa de estomia, orientando o corte adequado, passando algumas informações importantes e nisso alguns pacientes foram selecionados para retornarem em outras consultas. O diferencial desse projeto é que ele é único que tenho conhecimento onde existe uma parceria com outra instituição e com o programa de Residência, que se propõe a fazer um recadastramento e uma avaliação de todos os pacientes”, afirma a docente.
Durante o processo outro fator importante foi a realização do mapeamento, onde foram identificadas que uma grande parcela dessas pessoas são de cidades do interior e até mesmo de outros Estados que recebem bolsa no Lineu. Foram identificados muitos pacientes com corte inadequado, hastes que já poderiam ter sido retiradas há muito tempo e essas questões confirmam a importância dessa avaliação e da necessidade de capacitação, principalmente da atenção básica e dos enfermeiros que atuam nos hospitais públicos.
Mais um registro da equipe
Entre os estudantes que contribuíram nesse projeto estão os da graduação. Um deles foi Iaggo Figueiredo, do 8º Bloco, que contribuiu, principalmente, na alimentação dos dados coletados. Segundo ele, o paciente chegava para a consulta com as enfermeiras pós graduandas em estomaterapia e, a partir do instrumento de avaliação (que envolvia aspectos sociodemográficos e relacionados ao estoma – tipo de estoma, características, efluente etc), a ficha era preenchida. Essa ficha era digitalizada em uma planilha que constava o mapeamento de todos os pacientes que passavam por essa avaliação.
“A partir do mapeamento desses estomizados atendidos nesse período é possível termos uma base não só das principais causas que levam as pessoas a adquirirem uma estomia. Além disso, é possível perceber quais as complicações mais comuns, as condutas mais adequadas em relação às bolsas coletoras e materiais adjuvantes. E um aspecto que pudemos destacar foi a quantidade de pacientes que vêm de outras cidades até a capital para serem atendidos. Com isso evidenciado, nosso trabalho pode servir de base para políticas públicas com objetivo de descentralizar o atendimento ao paciente estomizado e criar centros por todo o Estado”.
Estudante da pós, Isabel Rocha, participou do projeto e conta que sua contribuição se deu na coleta de dados nos prontuários, avaliação e orientação aos pacientes. Além da melhora do atendimento, o acolhimento foi fundamental. “Poder ver imediatamente que o atendimento mudou e melhorou aquela vida não tem preço. Foi uma experiência rica, cresci muito como profissional e como ser humano, tanto que continuamos ainda como voluntárias. E nosso objetivo é também de descentralização para que os pacientes possam usufruir de seus direitos em seus próprios municípios, pois muitas vezes, a maioria, não tem condições para deslocamento até Teresina e ficam sem o material”, finaliza.
O Carnaval está entre as festas mais populares e famosas do Ocidente, especialmente, no Brasil. A festividade foi se desenvolvendo no país durante o século XX, aderindo ritmos diferentes e danças variadas até se transformar na festa mais popular e brasileira, com a realização de grandes desfiles, blocos de ruas e diversas atividades que ajudam também a impulsionar a economia brasileira.
Para destacar essa data tão marcante para a cultura do Brasil, a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), preparou uma matéria especial que vai contar um pouco da história, da tradição e do significado do Carnaval para o país e também para o Estado do Piauí.
Origem do Carnaval
Muitos historiadores acreditam que a origem do Carnaval vem desde a Idade Antiga, tendo influência de festas que aconteciam na Antiguidade, principalmente entre os mesopotâmicos, gregos e romanos. Entre essas festas está as “Sácéias”, um tipo de celebração mesopotâmica, no qual um prisioneiro ocupava o lugar do rei, vestindo suas roupas e até mesmo se alimentando nos aposentos da realeza.
No entanto, foi na Idade Média que o Carnaval se popularizou, principalmente quando a Igreja Católica ganhou força e buscou controlar as práticas festivas, que foram consideradas um pecado. Dessa forma, a Igreja definiu, no período da Alta Idade Média, a Quaresma, um período de 40 dias que vem antes da Semana Santa e se destaca pela contrição e pelo jejum.
Pintura ilustrando as festividades carnavalescas na Antiguidade
Era comum entre o Natal e a Quaresma, o acontecimento de muitas festas em espaços públicos, sempre com muita comida e bebida, além de peças teatrais e muita diversão.
O Carnaval no Brasil: da alegria de rua a objeto de interesse econômico e político
Para o Prof. Danilo Bezerra, Coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA) da UESPI, o Carnaval é uma representação cultural da sociedade brasileira que foi ganhando relevância econômica e política de modo crescente ao longo do século XX. Segundo ele, cidades como Rio de Janeiro, Recife, Olinda, Salvador e São Paulo, para ficar em exemplos mais evidentes, se tornaram centros de produção dessa festa, que possui tantas facetas quanto seria possível.
“Em termos culturais, seria equivocado ou limitador dizer que o carnaval representa a cultura brasileira de modo global, haja vista a multiplicidade de práticas festivas que o país possuí. Entretanto, o carnaval enquanto signo cultural do país é um discurso que se colocou preponderante, principalmente quando se trata da vertente carioca da festa”, explica o docente.
No Brasil, as primeiras festividades carnavalescas foram trazidas pelos colonizadores de Portugal e, entre os séculos XVI e XVII, o “entrudo” se popularizou. Essa festa era uma prática que consistia em brincadeiras em espaços públicos e eram realizadas em todas as classes sociais.
Brasil, Rio de Janeiro, RJ. Festa de Carnaval com um bonde enfeitado como carro alegórico, no Bloco Unidos da Cidade. – Crédito:ARQUIVO/ESTADÃO
Ao longo dos anos, as práticas do “entrudo” foram substituídas pouco a pouco, especialmente, a partir do século XVIII, pelos bailes de máscaras, que foram se popularizando entre os foliões nas ruas das cidades. A partir disso, virou costume sair de máscara no Carnaval, uma tradição que persiste até hoje.
Ainda segundo o Docente do curso de História, o carnaval lidou como um momento de arrefecimento do cotidiano e de um novo pacto social, ainda que temporário – foi objeto de interesse tanto das elites políticas que entenderam, a partir dos anos 1930, a festa como vitrine do país e uma boa oportunidade de negócios.
“Nesse sentido, desde o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), o carnaval carioca, que já tinha adesão massiva da população da cidade, foi objeto de interesse econômico e político. Nesse sentido, o samba e o desfile das escolas de sambas cariocas foram forjados, enquanto dístico de país. Soterrando, certamente, outras práticas. De norte a sul, resta evidente que cada Estado e cada município se articulou como pode em torno desse feriado, que movimenta pessoas e a economia do país em um curto período de tempo”, encerra o pesquisador Danilo Bezerra.
Pouco a pouco, foram surgindo as sociedades carnavalescas que se organizavam e desfilavam em público crescendo ao longo do século XIV e se consolidando no século XX, principalmente no Rio de Janeiro. Essas sociedades utilizavam ritmos da cultura africana e na década de 1930 já praticavam os desfiles das escolas de samba que conhecemos até hoje e que marcam o Carnaval brasileiro.
O corso de Teresina e o Carnaval piauiense
Em 2012, o corso de Teresina entrou para o Guinness, o livro dos recordes, como o maior desfile de carros enfeitados do planeta. Anualmente, o evento conta com mais de 300 veículos no desfile e com participação de mais de 40 mil foliões, segundo o livro. O Corso movimenta cerca de 250 mil pessoas, número que representa aproximadamente 1/3 da população da capital, segundo a Prefeitura de Teresina.
A história dessa festividade é antiga. Desde a década de 30, durante a chegada dos primeiros carros a Teresina, iniciou a tradição de enfeitar os carros para desfiles nas ruas. O evento foi crescendo ano após ano com o aumento da quantidade de moradores na cidade e, já na década de 50, ganhou uma proporção ainda maior, como é possível ver em arquivos históricos da cidade.
Imagem área do corso de Teresina, na Avenida Raul Lopes
Além de movimentar a economia de Teresina, o corso também representa um momento em que a diversidade cultural é representada. Para a estudante do 5º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Poeta Torquato Neto, Maria Victória Cavalcante, o carnaval de Teresina é uma festividade muito celebrada, desde o começo da história da nossa capital, com famosos bailes carnavalescos que contam a história da nossa cidade.
“Culturalmente, a manutenção da cultura carnavalesca colabora para a discussão de questões muito importantes, por exemplo, a diversidade de corpos, vestimentas, a seguridade de pessoas nessas comemorações, como crianças, mulheres, idosos, LGBTQIAP+, PcD. O carnaval também tem essa função social de abrir parênteses para questões que estão presentes o ano inteiro”, afirma a aluna.
O carnaval e a representatividade cultural
O Carnaval está entre os principais espaços de diversidade e inclusão e, segundo a estudante do 7º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Possidônio Queiroz em Oeiras, Larissa Ramos, o carnaval representa a multiplicidade da história cultural do Brasil. A discente comenta que vê no carnaval como um instrumento de diversidades culturais, sociais e que representa os vários grupos sociais dentro da cultura brasileira, principalmente, reafirmando essas pluralidades culturais durante o período carnavalesco.
“Quando se trata do Carnaval do nosso Estado, vejo como uma afirmação também dessas diversidades culturais através das típicas manifestações carnavalescas do Piauí, através dos foliões entre vários outros aspectos da história cultural do carnaval piauiense, o que possibilita, assim, essa vivência plural diversificada da festa, que é o carnaval e que representa a diversidade que é o nosso país e, principalmente, a diversidade do nosso estado”, afirma a aluna.
O curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, divulga a abertura do processo de inscrição para o envio de projetos da I Semana de Biologia Marinha.
A I Semana de Biologia Marinha foi uma ideia dos professores Bruno Annunziata e Lissandra Corrêa e dos discentes da Graduação em Ciências Biológicas da UESPI de Parnaíba. O objetivo do evento é trazer conhecimentos sobre o tema, através de palestras e mesas-redondas, além da oportunidade de apresentação de trabalhos científicos e mostrar a importância do Delta e das pesquisas que são realizadas na área. O evento acontece no Museu do Mar, localizado no bairro Nossa Senhora do Carmo, entre os dias 06 e 08 de Junho, sendo o dia 06 comemorado o Dia Mundial dos Oceanos.
O prazo para o envio das propostas está aberto e segue até o dia 30 de abril. Podem participar estudantes de Graduação, professores da rede de ensino pública municipal ou estadual, estudantes de pós graduação (especialização, Mestrado, doutorado), professores do ensino superior, além de profissionais em geral que também podem se inscrever.
O tipo de projeto a ser enviado é um resumo de uma pesquisa relacionada ao conteúdo que engloba a Biologia Marinha, onde será possível enviar um por inscrição, com limite de até 2 resumos como autor principal, além disso, todos os autores devem estar inscritos no evento. O formulário para preenchimento da ficha de resumos está disponível ao clicar o botão “enviar resumo”, no site do evento.
A estudante Sarah Beatriz Carvalho, do 7º Bloco faz parte da comissão de divulgação e comenta sobre a expectativa para a I Semana de Biologia. “As expectativas são as melhores possíveis, pois estamos fazendo divulgações em todas as redes sociais e já recebemos perguntas de outras Universidades, perguntando como vai funcionar o evento. Como vamos ter apresentações de trabalhos, vai ser possível uma integração entre outras pessoas de fora do nosso Campus, que já fazem pesquisas nessa área”, afirma ela.
Estudantes do 4° e 7° período do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus Clóvis Moura em Teresina, apresentaram trabalhos de encerramento de período referente as disciplinas de Geografia Urbana e Geografia do Piauí, respectivamente.
Ambas as disciplinas foram ministradas pelo professor Carlos Rerisson Costa e as duas atividades foram realizadas em paralelo. A apresentação dos mapas, da atividade Piauí em Mapas, com alunos do Bloco 7, e a II Jornada de Geografia Urbana do CCM/UESPI, com alunos do Bloco 4.
Os alunos do 4° Bloco apresentaram resultados de resenhas que abordaram temas como: moradia, produção do espaço em Teresina, dentre outros. Esses apresentaram, na forma de banner, artigos finais elaborados sobre temas relacionados à urbanização de Teresina. Essa atividade visava proporcionar aos discentes um momento de apresentação pública e diálogo com os demais discentes do curso de Geografia e demais interessados nas temáticas expostas.
Momentos em que os alunos apresentavam os trabalhos
Já os discentes do 7° período produziram mapas confeccionados durante as aulas que trouxeram temáticas relacionadas a produção de culturas, como feijão e milho, focada nos impactos dessa produção no PIB do Piauí. O material ficou exposto no pátio do Campus Clóvis Moura, no bairro Dirceu Arcorverde, na zona sudeste de Teresina.
Mais um registro da apresentação feita no campus Clóvis Moura
A atividade foi intitulada “Piauí em Mapas” fez parte da disciplina de Geografia do Piauí ministrada esse semestre e visava produzir mapas temáticos do Piauí para discussão de aspectos tratados ao longo da disciplina, além de também proporcionar um momento de formação aos alunos quanto às técnicas do geoprocessamento, utilizando o Laboratório de Geomática e Estudos Ambientais do Curso de Geografia do CCM. “No Laboratório apresentei o Software utilizado, as ferramentas e técnicas necessárias para a elaboração daquele tipo de representação cartográfica e trabalhamos a elaboração dos mapas que permeavam as discussões teóricas trabalhadas em sala de aula”, explica o Professor Carlos Herisson Costa”.
Para Dilson Sousa, aluno da turma, a experiência foi interessante e ajudou a dinamizar as aulas. “Esses trabalhos ficaram prontos para pesquisa de quem possa se interessar pelos temas. Foi muito bom montar e ver o resultado do nosso trabalho”, afirmou.
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA DA UESPI
O licenciado em Geografia trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio. Poderá ainda atuar em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não formal, como feiras de divulgação científica, museus e unidades de conservação, em empresas que demandam sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria, conforme os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação/ Secretaria de Educação Superior.
O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus Possidônio Queiroz em Oeiras, promove, entre os dias 07 e 10 de fevereir, o II Encontro de Educação com o tema “Educação e Multidimensionalidades: perspectivas de uma Pedagogia democrática, inclusiva e antirracista”.
O evento, organizado pelas professoras Ana Luiza Floriano de Moura e Katyanna de Brito Anselmo, tem como finalidade refletir sobre a Pedagogia como ciência da educação, considerando as multidimensionalidades que ela proporciona, com discussões sobre democracia, inclusão e a luta contra o preconceito.
Segundo uma das organizadoras da ação, a Prof. Ana Luiza Moura, a primeira edição desse evento aconteceu em 2019. Ela conta que estão mantidas algumas discussões do primeiro evento, acrescentando dessa vez outros pontos que vêm sendo muito discutidos atualmente.
“Vamos trabalhar na perspectiva de formar o futuro professor dentro das questões democráticas, antirracistas, inclusivas, trabalhando na formação de professores que possam ser críticos, conscientes e a construtores de sua própria história”.
O II Encontro de Educação é destinado a toda comunidade acadêmica, como também para a comunidade externa da UESPI no município de Oeiras que queiram participar.
Na manhã desta quarta-feira (01), a Coordenação de Relações Internacionais (CRI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), juntamente com membros da Administração Superior se reuniram com representantes da Universidade de Dundee, de forma on-line para tratar de futuras cooperações entre as instituições em pesquisas e desenvolvimentos de projetos com energias renováveis.
A reunião durou cerca de 1 hora e a expectativa é de que saiam parcerias positivas no desenvolvimento de pesquisas na Universidade
As instituições são parceiras desde o ano passado, quando o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa visitou instituições de ensino superior da Europa, mostrando o potencial de muitos grupos de pesquisa da UESPI.
Segundo o Coordenador de Relações Internacionais, Prof. Dr. Orlando Berti, a Universidade Britânica está entre as principais do Reino Unido que trabalham com tecnologias e que têm muito interesse em fazer intercâmbio de alunos e professores com a UESPI.
“As demandas trarão um acordo de cooperação, que deve ser assinado ainda este semestre, principalmente porque a temática de energias renováveis, notadamente o hidrogênio verde, estudado pelo grupo de Energias Renováveis da UESPI, é um dos pontos-chave de trabalho atualmente em nossa instituição”, encerra o docente.
Momento da interação com os representantes escoceses
Participaram da reunião, representando a UESPI, o pró-reitor de Pesquisa, Prof. Dr. Rauirys Alencar, o coordenador do grupo de Pesquisa em Energias Renováveis, prof. Juan Aguiar, a professora Dra. Vanessa Alencar e toda a equipe da Coordenação de Relações Internacionais, juntamente com o interlocutor Dener Miranda.
Dener Miranda, que fez parte da articulação entre as duas instituições, ressalva que durante a conversa foram discutidas possíveis áreas de cooperação de pesquisa e intercâmbio de alunos e que isso se aplica no estudo voltado a produção de energias renováveis, como a produção de energia solar, eólica, por marés e também a produção de hidrogênio verde.
“Também foram discutidos algumas outras áreas de pesquisa, principalmente na área de saúde, engenharia biométrica e etc. Tivemos também uma apresentação sobre a UESPI, também sobre a Universidade Aberta, sobre o Estado do Piauí e o seu potencial na exportação de energia”.
Também esteve presente na reunião o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Rauirys Alencar
A UESPI, através do Núcleo de Formação e Pesquisas em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI), já desenvolve diversas pesquisas e trabalhos nesse sentido, sempre estimulando os alunos do Núcleo na produção e construção de projetos que vão de encontro a toda a questão que engloba as energias renováveis.
E para falar sobre isso, o Coordenador do NUFPERPI, Juan Aguiar que também estava presente na reunião conta que a conversa inicial com os representantes escoceses deu os primeiros passos para uma parceria que pode ser muito importante para a Universidade, principalmente para o desenvolvimento de tecnologias que na Europa já são consolidadas.
“Hoje o Piauí tem o potencial muito grande de desenvolvimento e produção de tecnologias renováveis que na Europa já são bastante utilizadas e eles estão passando até por um momento de evolução para novas gerações dessa tecnologia, enquanto que aqui no Brasil ainda estamos em fase inicial”, afirma o professor.
A Coordenação de Relações Internacionais da UESPI realiza ativamente um trabalho de cooperação buscando alavancar parcerias e buscando a internacionalização da marca da Instituição.
No próximo sábado, 4 de fevereiro, a partir de 9h da manhã, 04 atléticas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) disputam um Campeonato Relâmpago, na modalidade de futsal, no setor de esportes do campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
O torneio reúne as atléticas Murhoxi (dos cursos de Matemática, Química e Física), Palladis (do curso de História), Malícia (Ciências Contábeis e Administração) e os estreantes Agrárias (dos cursos de Agronomia e Zootecnia).
Durante a competição, todas as equipes se enfrentam entre si e os dois melhores colocados farão a grande decisão do campeonato ao fim do dia. Em cada confronto, na fase inicial, a equipe vencedora ganha 3 pontos, empate dá 1 ponto a cada uma e o time derrotado não pontua, assim como acontece tradicionalmente em competições oficiais.
Caio Alburquerque, estudante de Engenharia Agronômica do 1º bloco e um dos organizadores do campeonato, afirma que os jogos irão seguir os padrões da Federação Brasileira de Futsal (FBF), com exceção do tempo, que será de 30 minutos, dividindo em dois tempos de 15 minutos, cada partida. Ele também informa sobre um detalhe importante para o sábado.
“Cada atleta envolvido enviou seus times com bastante antecedência, inscreveu seus atletas na presença de todos, pois no dia do torneio não pode ser acrescentado nenhum atleta e não pode acontecer nenhuma modificação”, finaliza.
O vencedor do torneio receberá uma premiação no valor de 400 reais!
Coordenação Local do PROFBIO-UESPI convoca candidatos excedentes para pré-matrícula. Os candidatos excedentes aqui convocados deverão enviar a documentação completa (listada abaixo) em formato PDF e legível para o email: profbio@uespi.br.
Para facilitar, em Assunto coloque: Matrícula – seu nome e sobrenome. A pré-matrícula é obrigatória a todos os convocados. O não envio da documentação até 01 de fevereiro implica em desistência da vaga. Após envio, aguarde o e-mail de resposta.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Direito, para atuação na Pró-Reitoria de Administração (PRAD), Campus Poeta Torquato Neto, Teresina -PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE Nº 01/2023.
Os alunos do curso de Licenciatura Plena em História promovem uma Feira Cultural com o tema “Como você seria na Idade Média?”, no dia 01 de fevereiro, a partir de 09h30, no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina
A ação acontece nas salas 01 e 02 do setor 12 do campus. Esse é um projeto que está sendo desenvolvido na disciplina Prática Pedagógica II com o objetivo de desenvolver nos licenciandos as potencialidades e metodologias que serão aplicadas nos conteúdos de História Medieval no formato de Feira Cultural.
De acordo com a aluna Francisca dos Santos a turma foi dividida em grupos, com cada um sendo responsável por fazer uma exposição sobre temas medievais. Ela também aproveita para fazer um convite: “A comunidade em geral da UESPI é convidada a participar, conhecer os contextos do período medieval de acordo com as temáticas abordadas”, comenta a discente.
Vão ser trabalhadas diversas temáticas relacionadas a esse período histórico e também ajudando a desmitificar algumas ideias sobre a Idade Média. Segundo a professora da disciplina, Viviane Pedrazzane, acontece muito dentro do ensino passado a reprodução de conteúdos que esteriotipam a Idade Média.
“Trabalhamos também para desconstruir aquele imaginário de que esse era o período em que existiam dragões, de trevas e algumas outras coisas, como em muitas vezes os filmes e os livros fazem essa alusão. Então, aproveitando o espaço da Universidade, uma vez que esses alunos ainda são de blocos iniciais, é uma oportunidade para que eles possam adquirir essa experiência em sala de aula”.
O que foi a Idade Média?
A Idade Média é o nome do período da história localizado entre os anos 476 e 1453. A nomeação Idade Média é utilizada pelos historiadores dentro de uma periodização que engloba quatro idades: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. A Idade Média iniciou-se com a desagregação do Império Romano do Ocidente, no século V. Isso deu início a um processo de mescla da cultura latina, oriunda dos romanos, e da cultura germânica, oriunda dos povos que invadiram e instalaram-se nas terras que pertenciam a Roma, na Europa Ocidental.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Final do Processo Seletivo de bolsista no Programa Apoio Pedagógico ao aluno com Deficiência Visual, do Campus Heróis do Jenipapo – Campo Maior (PI), conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SAE Nº 02/2023.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) está recebendo inscrições para o Programa de Apoio a Projetos de Extensão (PAPE). Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), instituição que tem atividades de extensão regulamentadas, podem apresentar propostas nos termos do edital.
O objetivo do edital é apoiar financeiramente projetos de extensão, em diferentes áreas temáticas, com ações que contribuam para a redução das desigualdades ou vulnerabilidades sociais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e ambiental nas diferentes microrregiões do Estado do Piauí.
As propostas podem ser submetidas até as 23h59 do dia 30 de janeiro, pelo Sistema SIGFAPEPI. O valor máximo de cada proposta financiada é de 30 mil reais. Confira o edital e outros documentos no site da FAPEPI.
Instituída pela Organização das Nações Unidas em 2018, o Dia Internacional da Educação é comemorado no dia 24 de janeiro e tem como significado comemorar o papel da educação para a paz e o desenvolvimento. Em alusão a data, essa primeira reportagem de uma série vai trazer um pouco do trabalho realizado pela Pró- Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dentro de suas atribuições e contribuições com o ensino.
A PREG está entre as principais pastas vinculada à Administração Superior da Instituição. Ela é responsável pela organização acadêmica da Universidade, que contempla cerca de 15.000 alunos, em 11 campi e em 183 polos através da Universidade Aberta do Piauí, no que se refere ao ensino de graduação, com funções que vão desde a organização dos cursos e da vida acadêmica dos estudantes, como também propõe políticas de ensino e fixa normas sobre currículos e programas.
A pasta também contempla diversos projetos através da Diretoria de Programas e Projetos Educacionais Especiais (DPPEE), como o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), o Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares (PRIL), o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), o Programa de Residência Pedagógica (PRP) e as Universidades Aberta do Piauí (UAPI) e Aberta do Brasil (UAB).
A Pró Reitora de Ensino e Graduação, Prof. Mônica Gentil, afirma que neste dia há o que celebrar, pois segundo ela, muitos avanços já aconteceram, porém, que ainda é possível avançar ainda mais. “Nós sabemos que a Educação é o meio para todo o desenvolvimento pessoal e para o desenvolvimento integral do ser humano. E nós aqui da PREG da Universidade Estadual do Piauí, estamos trabalhando pra que essa educação chegue cada vez mais de qualidade junto aos nossos discentes dos doze campi da UESPI”, afirma a professora.
Professora Mônica Gentil
Professores comoconstrutores do ensino
O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, que também atua como docente de Jornalismo, no campus de Picos, afirma que os professores plantam uma semente e que o florescimento dela depende de cada um, mas que chega um momento que é próprio da árvore dar aquele fruto. Ele também comenta que todos se sentem realizados com esse trabalho que busca orientar e que ele pode transformar. “Em cada aluno você se sente espelhado. Quando você direciona o trabalho, você faz a orientação, acaba criando e refletindo uma ação que gostaria de ver implementada na sociedade do dia a dia. Tudo isso faz com que se crie um laço e essa liga reflete no melhoramento, em ações que transformarão a sociedade, sendo espelho de suas ações para que os alunos possam também replicar tudo isso”.
O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto
Segundo o educador pernambucano, Paulo Freire (1921-1997), o papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem, em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar. A UESPI conta com um corpo docente de grande qualidade e que constroem, diariamente, um ensino de qualidade na Instituição.
Para falar sobre isso, o professor de Jornalismo da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti, comenta que o Dia Internacional da Educação faz lembrar da importância dessa área de revolução social que, diariamente, ajuda a construir uma sociedade melhor. Segundo o docente é através da Educação que se edifica o cidadão e a sociedade consegue evoluir.
“A Educação está no cerne de tudo isso, ela forma o professor, o médico, o engenheiro, transforma, inclusive, as pessoas que estão em cargos de menor reconhecimento social para uma transformação social maior na sociedade, nos seus ambientes de trabalho, nos seus ambiente sociais, em suas famílias e, principalmente, promovendo melhores dias, por isso que comemorar essa data e reconhecer o potencial da educação realmente transformadora é um dos pontos que as instituições de ensino devem ser reconhecidas pela própria sociedade”, encerra.
Além de professor do curso de Jornalismo, Orlando Berti também atua na Administração Superior como Diretor de Relações Internacionais
Entre os diversos projetos vinculados a Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG) está o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que é um programa nacional, vinculado ao Ministério da Educação. O PIBID oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dedicam ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública.
Para a Profa. de Biologia do campus de Corrente e Coordenadora do PIBID na UESPI, Kelly Santos, o projeto possui imensa contribuição na valorização da Educação em nosso Estado. Segundo ela a intenção do programa é unir as secretarias estaduais e municipais, juntamente com as Universidades públicas para favorecer e melhorar ainda mais o ensino.
“São vários objetivos que pretendemos alcançarmos nesse programa, entre eles estão a de elevar a qualidade da formação inicial dos professores nos cursos de Licenciatura, promovendo a integração entre a educação básica e superior; incentivar a formação dos docentes em nível superior; inserir os licenciandos no cotidiano das escolas; contribuir na valorização do magistério e, principalmente, fazer uma maior articulação entre a teoria e a prática”, finaliza.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Seletivo de bolsista no Programa Apoio Pedagógico ao aluno com Deficiência Visual, do Campus Heróis do Jenipapo – Campo Maior (PI), conforme EditalUESPI/PREX/DAEC/SAE Nº 02/2023.
Em conformidade com o que estabelece o edital PREX/PIBEU nº 031/2022 a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio da Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o Resultado Final do Programa PIBEU com a relação de bolsistas e bolsistas suplentes.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE) divulga o edital de processo seletivo para o Corpo de Dança entre os dias 17 e 27 de janeiro.
O Departamento, vinculado a Pró Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) informa que ao todo são destinadas 11 vagas, sendo 08 para estudantes da UESPI (06 vagas exclusivas para alunos do curso de Educação Física) e 03 para a comunidade externa, com inscrições online, através do preenchimento do FORMULÁRIO ELETRÔNICO.
A Profa. Renata Batista, coordenadora do Projeto de Extensão, comenta que o objetivo principal do grupo é trabalhar as danças tradicionais e folclóricas do Piauí, do nordeste e do Brasil. “Nós temos a intenção de resgatar as nossas tradições culturais por meio da dança. Se você tem interesse e tem afinidade com a dança venha participar desse edital”, encerra a docente.
Requisitos para a inscrição:
a) Ter idade igual o superior a 18 anos;
b) Preencher Ficha de Inscrição
c) Ter coeficiente de rendimento igual ou superior a 8,0 (somente para alunos)
d) Para candidato à vaga da comunidade externa deve possuir Ensino Médio autorizado/reconhecido pelo MEC/CEE
O processo seletivo acontece em duas etapas:
1° etapa – Inscrição eliminatória: Serão analisados os documentos enviados no ato da inscrição, estão entre eles:
a) Cópia digitalizada de qualquer um dos seguintes documentos: Identificação expedido por Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Federal; identificação fornecida por Ordens ou Conselhos de Classes que por lei tenha validade como Documento de Identidade; Carteira de Trabalho e Previdência Social, emitida após 27 de janeiro de 1997; Passaporte; Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997;
b) Cópia digitalizada do Cadastro de Pessoa Física – CPF.
c) Cópia digitalizada da Certidão de Quitação Eleitoral emitida pela Justiça Eleitoral (não pode ser o comprovante da última votação);
d) Cópia digitalizada do histórico escolar atualizado (somente para alunos).
e) Cópia digitalizada do Diploma de Ensino Médio para os candidatos provenientes da comunidade, além de atender os tópicos anteriores, exceto tópico d.
2° etapa – Prova Prática: prevista para acontecer entre os dias 09 e 17 de fevereiro, os aprovados na etapa anterior partem para o teste de aptidão, devendo portar roupa apropriada de dança, sendo avaliado por profissionais especialistas na área artística e cultural.
O Diretor do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Lucídio Silva Carvalho, comenta que esse é o segundo edital do Grupo, que vai contemplar os alunos que tenham afinidade com as habilidades da dança, estimulando o seu lado artístico.
“Ele pode se inscrever nesse certame e receber uma bolsa remunerada que ajuda a custeá-lo, enquanto ele faz o curso que vai projetá-lo na dança. Certamente o grupo vai participar de festivais, até sair fora de Teresina para fazer apresentações em outras cidades e em outros estados”, finaliza o diretor.
Em caso de dúvidas o candidato pode entrar em contato pelo e-mail: dppe@prex.uespi.br
Inscrições abertas para o Núcleo de Atividade Física para a Terceira Idade (NUTI). As matrículas acontecem desde ontem, dia 24 de janeiro, e serão realizadas de forma presencial no campus Poeta Torquato Neto, onde fica localizado a Coordenação da UNATI/NUTI.
O projeto foi criado em maio de 2003, há quase 20 anos, proporcionando atividade física para a população idosa, a qual o objetivo é possibilitar a terceira idade um padrão de vida mais saudável. As inscrições são de Fluxo contínuo o que significa que um aluno pode ingressar durante o ano letivo sem ter que aguardar a data para a seleção principal.
A realização da pratica de exercícios auxilia idosos em tarefas cotidianas
O coordenador do NUTI, Prof. Ivaldo Coelho, enfatiza a importância do projeto para os idosos “No NUTI é realizado a prática de exercícios que funcionam como um remédio preventivo e constante que a gente precisa, pois, todo ser humano depois de um certo tempo, começa a perder força e isso reflete em outras qualidades físicas e motoras como o equilíbrio. O corpo precisa de força para ter um equilíbrio. Com o efeito das atividades o corpo vai melhorando o equilíbrio, a disposição e a força” conclui o Coordenador.
Registro do final de aula com a Turma de terça e quinta
Atualmente, o Núcleo conta com três turmas. Cada turma é supervisionada por três profissionais de Educação Física e um de Medicina. As aulas funcionam nas terças e quintas-feiras, à tarde de 16:00 às 17:00 horas; quarta e sexta-feira no turno da manhã de 07:00 às 08:00; e quarta e sexta-feira no turno da tarde de 16:00 às 17:00 horas.
Quem pode se inscrever?
Para fazer parte do NUTI o critério de saber ler e escrever não é obrigatório, no entanto, é necessária uma comprovação que o aluno possa exercer atividades físicas sem complicações.
Como efetuar a matrícula?
Para a realização da matrícula é necessário as cópias do RG e CPF, comprovante de endereço e telefone. Além dos documentos necessários, o Núcleo de Atividade Física para a Terceira Idade exige um atestado médico de um cardiologista e exames médicos contendo informações que comprovem que o candidato esteja apto a fazer parte do programa de atividade.
Na manhã da última sexta-feira (20), alunos do 5º e 7º Bloco do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram uma visita técnica à Fazenda Crispim com o objetivo de conhecer mais sobre os sistemas tecnológicos de produção utilizados no local.
Turma do 5º Bloco de Agronomia reunida na Fazenda Crispim
A visita técnica realizada na Fazenda Crispim, localizada no Km-09 da Estrada da Cacimba Velha Socopo, em Teresina, proporcionou aos alunos do Curso de Agronomia, uma maior percepção da potencialidade do cultivo hidropônico e da realidade de aplicação das técnicas de produção de hortaliças nesse sistema.
O Cultivo hidropônico é um sistema de produção de plantas em ambientes protegidos, sem a utilização do solo, por meio de uma solução que contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento das plantas). Segundo a Prof. Dra. Neuma Arruda, os alunos conseguiram ver de forma prática a aplicação dos conhecimentos teóricos discutidos em sala de aula, sendo um importante estímulo ao aprendizado e a formação profissional deles.
“É importante mencionar ainda, que essa iniciativa do Sr. Alexandre Machado, além de representar um avanço tecnológico para a produção de hortaliças aqui em Teresina, garante o cultivo de um produto local de excelente qualidade e livre de agrotóxicos durante o ano todo, mesmo no período das chuvas”, encerra a professora.
Durante a visita, o Produtor Alexandre Machado, pioneiro nessa atividade aqui no Estado recebeu a turma e apresentou toda a estrutura e as etapas relacionadas ao sistema de cultivo hidropônico das variedades de alface (Crespa, lisa, americana e roxa) produzidas na Fazenda, esclarecendo todas dúvidas e curiosidades dos participantes.
Cultivo hidropônico na Fazenda Crispim
Para o estudante Caio Victor Souza a tecnologia utilizada na fazenda é inédita no Estado do Piauí e pensada no futuro, pois ela ajuda a melhorar a qualidade dos produtos, assim como, o uso de menos terra para produção e também o número do uso de agrotóxicos nas plantações da fazenda.
“Também é uma boa oportunidade para a geração de empregos, principalmente para os alunos de Agronomia da região de Teresina, que recebe agora essa tecnologia e pode fazer com que essas empresas e outros produtores venham para cá para implantar essa tecnologia e até mesmo aplicá-las em hortas comunitárias da cidade”, finaliza o aluno.
Instruções sendo dadas aos alunos da turma
Curso de Engenharia Agronômica da UESPI
O Engenheiro Agrônomo atua na administração de propriedades rurais, podendo ainda atuar em postos de fiscalização, aeroportos e fronteiras como agente de defesa sanitária; órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural ou na padronização e classificação dos produtos agrícolas; empresas de projetos agropecuários, rastreabilidade, certificação de alimentos, fibras e biocombustíveis; indústrias de alimentos e insumos agrícolas; empresas que atuam na gestão ambiental e do agronegócio; no setor público ou privado no controle de pragas e vetores em ambientes urbanos e rurais; empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica.
Também pode atuar, de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
Ofertado em: Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí, Corrente.
Carga horária: 3.600
A Pró-Reitora de Ensino de Graduação no uso de suas atribuições legais e de acordo com o estabelecido na Portaria MEC nº 591, de 18 de julho de 2009, com alterações da Portaria MEC nº 975, de julho de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 28 de junho de 2010 e alterações da Portaria MEC nº 343, de abril de 2013, torna pública a abertura de seleção de tutor para o Grupo PET Física, com vistas ao preenchimento de uma (01) vaga.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Cronograma de Entrevistas do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Direito, para atuação na Pró-Reitoria de Administração (PRAD), Campus Poeta Torquato Neto, Teresina – PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE Nº 01/2023.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove nos dia 25 deste mês a partir de 9h, e no dia 27 às 16h, uma roda de conversa com o tema “A vida pede equilíbrio”, destinado a alunos e servidores no Rol do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – FACIME.
O encontro vai trazer uma breve história da Campanha Nacional Janeiro Branco, que trata sobre a importância da valorização da saúde mental das pessoas com a participação dos professores João Damasceno, Hadassa Santiago, Patrícia Moreira, Raffaela Sá e Périsson Dantas como palestrantes.
A campanha faz parte de um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade, com o objetivo de chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, das sociedades e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental das pessoas.
O Coordenador do Núcleo Prof. João Damasceno informa que durante o encontro será mostrado uma história breve da Campanha Janeiro Branco, além de outras questões envolvidas a cerca do tema. “Teremos conversa sobre a responsabilidade pessoal sobre a saúde mental com a finalidade de despertar os participantes para a autorresponsabilidade”, encerra o docente.
Núcleo de Apoio Psicopedagógico da UESPI (NAPP)
O NAPP é um projeto permanente que surgiu da necessidade de assistência psicopedagógica aos discentes, nele é desenvolvido acolhimento e acompanhamento dos anseios estudantis, tendo em vista seu processo acadêmico. Os atendimentos são agendados presencialmente na Coordenação do ou através do e-mail napp@ccs.uespi.pi, e podem ocorrer em duas modalidades: de forma presencial no CCS – FACIME , ou virtual, pelo Google Meet.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) torna público o Aditivo II ao Edital PREX/PIBEU nº 024/2021, referente à alteração do cronograma de eventos do referido edital do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS EM EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (PIBEU)
A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a homologação das inscrições do Processo Seletivo de bolsista no Programa Apoio Pedagógico, Campus Heróis do Jenipapo – Campo Maior (PI), conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SAE Nº 02/2023.
A Universidade Aberta à Terceira Idade-UNATI da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) fazendo uso da tecnologia através da disciplina de “Capacitação continuada em tecnologia” em sua grade curricular visando proporcionar bem-estar na terceira idade.
A educadora ensina sobre armazenamento para os discentes da UNATI
As aulas acontecem no laboratório de Artes, nas manhãs de quinta-feira. A disciplina é ministrada pela professora Maria José da Costa Machado, Bacharel em Ciências da Computação e Mestre em Computação aplicada pela UNB, atualmente, faz parte do corpo docente da Unati. “Capacitação continuada em tecnologia é aprender algo novo todos os dias. Diariamente é lançado um novo equipamento, uma nova forma de lidar com fraudes. As minhas aulas são cíclicas, uma vez que a ideia da disciplina é uma orientação continuada em tecnologia”, ressalta a educadora.
Maria José Machado se apresentou na Unati em 2010 para dar apenas uma disciplina e nunca mais parou de lecionar para o público da terceira idade. A docente destaca que é excepcional fornecer aula para os idosos. “Dar aulas para Unati é muito desafiador, porque, normalmente, um curso de informática separa as pessoas por causa de níveis e aqui não. Eu faço a adequação do conteúdo para que possa abranger todos os discentes, sendo ele um pós-graduado ou uma dona de casa. O trabalho a ser feito com a turma é alinhar, conhecer melhor as pessoas e só depois dou seguimento com as aulas”, ressalta a professora.
Maria José Machado, mestre em computação
A professora almeja criar projetos que auxiliem alunos e professores. Ela explica que não são apenas os idosos que precisam desse conhecimento. “Eu vejo que essa capacitação continuada não é apenas para o idoso. Eu quero criar um programa na UESPI para que todos os alunos, principalmente dos programas que a Universidade oferece, sejam contemplados e isso inclui a Unati”, finaliza.
Para a discente Maria Inês Dantas Nascimento, 67 anos, que chegou bem leiga sobre tecnologia, hoje ela encara as aulas como forma de se manter atualizada sobre o mundo. “Antes, eu só sabia o básico, que era mexer no WhatsApp, porém, hoje, com as aulas me mantenho informada sobre o que está acontecendo, além da disciplina. Tenho mais estímulo e memória e isso me afasta da solidão”, destaca a aluna.
Em alusão a Campanha Nacional de conscientização a saúde mental intitulada de “Janeiro Branco”, estudantes do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo em Picos, desenvolvem um projeto de extensão direcionado à comunidade interna e externa da instituição.
Equipe reunida no campus durante a ação
O projeto está sendo executado pelos estudantes do 2º e do 7º bloco do curso, teve início na última sexta-feira (13) e se estende até o dia 03 de fevereiro com atividades sendo realizadas no campus e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Na UESPI, foi realizado o dia “D da Campanha Janeiro Branco” (13/01/2023), através de dinâmicas, rodas de conversa, apresentação de cartazes sobre a importância do cuidado com a saúde mental e entrega de panfletos sobre autocuidado.
Momento em que os visitantes tiveram a oportunidade de conversar com os estudantes
Para Rayla Sousa, aluna do 7º período, a temática é bastante relevante. Ela destaca outras campanha que os discentes já realizaram atividades, como o Outubro Rosa e Novembro Azul. “Mostramos o tema a nossa coordenadora e construímos o Projeto de Extensão. O projeto dialogou muito com a nossa disciplina de Saúde Mental e Psiquiatria e aqui estamos ouvindo os alunos, as queixas e estamos conseguindo indicar para eles o serviço de apoio psicológico da própria universidade. Os alunos podem buscar e se cadastrar para conseguir esse acompanhamento até mesmo indicando o serviço para a própria cidade”, finaliza.
Cartazes de divulgação do evento
As atividades foram realizadas em um local central do Campus, dando acesso aos discentes e todos os profissionais: docentes, técnicos administrativos e servidores no turno manhã e tarde. No CAPS, as ações serão realizadas durante 3 semanas e voltadas para um público-alvo com maior vulnerabilidade mental.
Segundo Gabriela Ferreira, estudante do 2º bloco, essa experiência foi muito importante visando sua formação acadêmica Para ela esse projeto ajuda os discentes a adquirir experiência.
“Dentro da Universidade, percebemos a importância de um evento como esse, que trata sobre saúde mental, por conta de percebemos que existem pessoas que sofrem com transtornos, mas que, as vezes, não se importam ou acabam deixando de lado. Aqui nós fazemos esse trabalho de mostrar o que é ansiedade, depressão e da importância desse tratamento”, encerra.
Cartolina com explicação de questões voltadas a temática apresentada
Além das ações do dia D, o Projeto também será ira construir um material didático e organizar uma oficina cultural com os pacientes desse setor. A disseminação dos resultados está sendo realizada por meio de trabalhos que contemplem as interfaces discutidas no Janeiro Branco.
Projeto de Extensão JANEIRO BRANCO: CONSCIENTIZAÇÃO E CUIDADO COM A SAÚDE MENTAL
Coordenadoras: Professoras Dra. Gerdane Celene Nunes Carvalho e Me. Maria da Conceição Portela Leal
Organizadoras e Colaboradoras: Professoras Me. Roseane Luz Moura, Dra. Mariluska Macedo Lobo de Deus Oliveira, Dra. Laise Maria Formiga Moura Barroso e Dra. Juliana Barbosa Dias Maia.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), torna público o lançamento do Programa Oficinas de Extensão da UESPI com seis cursos disponíveis em diferentes áreas do conhecimento. Dependendo do curso, há vagas tanto para a comunidade interna, como para a população em geral.
A Direção do DPPE, órgão vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), informa que as oficinas visam oportunizar as experiências adquiridas no Ensino e na Pesquisa, como espaço de construção do conhecimento, disseminando a produção científica para o proveito de toda a comunidade acadêmica.
Segundo o Diretor do Departamento, Lucídio Silva Carvalho, todo o trabalho de logística desde o processo de inscrição, preparação da lista de inscritos, encaminhamento para o professor, dentre outros fatores, tudo fica a cargo do DPPE para que os professores apenas apliquem o conteúdo programático.
“Estimulamos que cada coordenação apresente uma disciplina por semestre. As oficinas foram pensadas para serem feitas no final do período, pois assim o professor pode utilizar a própria sala para aplicar as aulas durante uma semana”, finaliza.
Os cursos, oferecem aos alunos, conteúdos programáticos motivando o uso de metodologias e recursos com abordagens práticas no aprendizado específico de áreas afins do conhecimento. Além disso, as aulas serão ministradas por professores da UESPI, bem como convidados, acontecendo sempre ao final de cada período letivo.
O Programa contempla os seguintes projetos:
– Iniciação Teatral com 25 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina;
– Seleção de Matrizes e Reprodutores em Corrente com 15 vagas;
– Técnicas de Coleta e Herborização de Material Vegetal com 20 vagas para o campus de São Raimundo Nonato;
– Projeto de Vida na Escola e a BNCC com 15 vagas para o campus Poeta Torquato Neto em Teresina;
– Patologia das Construções: Conceitos, Diagnósticos e Tratamentos com 30 vagas para o Campus Poeta Torquato Neto em Teresina;
– Utilizando patentes na Prática com 30 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina.