UESPI

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Campus de São Raimundo Nonato: 97% das obras de reforma executadas

Por Vitor Gaspar

O campus Ariston Dias Lima, localizado no município de São Raimundo Nonato, já está com  as obras de reformas e modernização dos espaços da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) bem avançado. Neste momento, mais de 97% do processo já foi executado.

Fachada no campus da UESPI em São Raimundo Nonato

Com investimento superior a R$480 mil, as obras recuperaram a estrutura da área administrativa, reformaram e estruturaram as salas de aula e instalaram uma subestação aérea no local.

Salas de aula do campus

Segundo a Diretora do campus, Profa. Janilde Melo, os laboratórios também estão sendo estruturados, com projetos aprovados e salas devidamente organizadas para receber materiais, sendo desenvolvido também trabalhos de bolsistas, pesquisa e extensão, contribuindo para a evolução acadêmica. Segundo a Diretora  a reforma está em fase avançada, restam apenas ajustes dos últimos detalhes para que, definitivamente, sejam entregue uma estrutura moderna, confortável e de qualidade para a comunidade.

“As reformas na UESPI foram extremamente significativas para apoiar nossos alunos no processo de ensino. O campus estava realmente necessitando dessas melhorias e, agora, contamos com salas bem organizadas, proporcionando um ambiente propício para o aprendizado dos estudantes”.

Confira mais registros da atual estrutura do campus:

Reformas em todos os campi da UESPI

A equipe do Departamento de Engenharia (DENG) informa que, no momento, há um total de 21 obras em andamento. Deste total, 05 encontram-se em fase de execução, 03 possuem contrato assinado, 04 estão em processo de licitação, e 09 estão com projetos em andamento.

No campus Dom José Vasquez Dias, de Bom Jesus deu início as obras de revitalização estão em andamento

Campus Clóvis Moura e Centro CTU seguem com reformas para melhoria da infraestrutura

Setores reformados no campus Torquato Neto foram entregues a comunidade acadêmica

UESPI e UFPI assinam termo de cessão de projeto arquitetônico

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Evandro Alberto e o Reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes se reuniram para entrega de projeto arquitetônico com 12 salas, entre elas alguns laboratórios devidamente credenciados, para que seja utilizado e aplicado nos campi da UESPI.

A solenidade aconteceu na Reitoria da Universidade Federal do Piauí

O projeto arquitetônico idealizado pela UFPI, se trata de um bloco de 10 salas de aula, em uma edificação com um pavimento, que será construído no Campus Torquato Neto (UESPI – Pirajá). O objetivo da proposta é possibilitar à UESPI a construção de 06 módulos integrados a partir desse modelo para reforçar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

De acordo com o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, a medida visa otimizar o processo de reformas no campus, considerando que já está assegurado recursos do governo estadual para a realização das obras. Ainda segundo o professor, por se tratar de um modelo consolidado, esta medida ajuda a evitar a demora associada à elaboração de um novo projeto arquitetônico e de infraestrutura.

“Expressamos nossa profunda gratidão ao Reitor Gildásio e sua equipe por este termo de cooperação que cede o referido projeto arquitetônico à Universidade Estadual do Piauí. Tudo isso é pensando em agilizar o processo de construção, dar melhor estrutura aos nossos estudantes e fortalecer essa parceria entre as instituições”, afirma.

Reitores de UFPI e UESPI

De acordo com o Reitor Gildásio Guedes da UFPI, o projeto é de extrema importância para reafirmar o papel das instituições de ensino, visando apoio aos discentes e docentes. Segundo ele, essa ação vai trazer um impacto positivo, não apenas para a comunidade acadêmica da UESPI, mas também para a sociedade como um todo.

“A cessão do projeto e sua posterior execução continuará por prover aos alunos, professores e colaboradores um ambiente de excelência, que esteja à altura das necessidades e expectativas da comunidade acadêmica. Acreditamos na importância de uma Universidade atuante e presente em todos os âmbitos da sociedade”, destaca.

Reitor da UESPI assina termo de cooperação

 

O Departamento de Engenharia da Uespi está trabalhando nos projetos de cada prédio no campus Torquato Neto.

Abaixo está a imagem de como será a fachada. De acordo com o Plano de ação das obras que estão sendo realizadas em parceria com o Estado e secretárias, cada Centro no Torquato Neto terá o seu prédio e com a estrutura necessária para as atividades docentes e discentes.

As obras do Torquato Neto já começaram e a previsão de entrega de todos os prédios está marcada para Novembro de 2026.

 

 

“Não é não!”: Serviço de Psicologia da UESPI promove ação para combate ao assédio durante o carnaval

Por Vitor Gaspar

O Serviço de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com INSCRIÇÕES ABERTAS para uma roda de conversa virtual sobre o combate ao assédio durante o carnaval. O encontro acontece nesta terça-feira (06/02), a partir das 11h00, via Google Meet. O evento é uma ação em conjunto com o Núcleo de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, projeto criado em 2023 com o objetivo de desenvolver palestras, rodas de conversas, além de campanhas informativas e preventivas destinada a comunidade feminina da universidade.

Durante o encontro, as palestrantes planejam abordar a contextualização geral do tema, explorando a razão pela qual os assédios ocorrem com tanta frequência durante o carnaval e em outros contextos, além de ampliar a discussão para incluir aspectos socioculturais mais abrangentes.

De acordo com Vitória Rosa, psicóloga do Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher, serão discutidas medidas de autocuidado que as mulheres, ou qualquer pessoa, podem adotar para autoproteção, visando a minimização dos riscos e a promoção da segurança pessoal. Além disso, segundo a profissional, será explicado o funcionamento da rede de apoio, incluindo informações sobre como realizar denúncias, a quem recorrer e quais instituições da rede podem oferecer serviços em casos de assédio.

“Convido a todos para participar desse evento porque é um tema muito necessário e nós precisamos cada vez mais discutir, debater e também ampliar a divulgação de informações a esse respeito. É a partir dessas ações, que podemos conseguir construir uma cultura de paz, de proteção, de liberdade para que as pessoas possam curtir o carnaval ou qualquer outro evento, de forma segura e livre”, explica Vitória Rosa.

 

Mariana e Vitória durante o lançamento oficial do Núcleo em novembro de 2023

Origem da campanha “Não é não!”

Criada em janeiro de 2017 pelo grupo de amigas Bárbara Menchaise, Aisha Jacob, Julia Parucker, Luiza Borges Campos e Nandi Barbosa, o movimento teve início após mais um abuso sofrido por uma delas em um samba antes do carnaval. Naquele ano foram mobilizadas 40 mulheres que se uniram na arrecadação de R$ 2784 reais em apenas 48 horas, que foram usados para a confecção de quatro mil tatuagens com a frase “Não é não!”, distribuídas gratuitamente pelas ruas da cidade, somente às mulheres. Em seu segundo ano o movimento não ficou restrito apenas ao Rio de Janeiro e chegou a mais quatro estados, sendo eles: Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Bahia.

Daniela Freitas é atual embaixadora do movimento “Não é não!”.

Janeiro Branco: Curso de Psicologia apresenta Programa Saúde Mental do Trabalhador para os servidores

Por Kívia Braga

Em alusão ao Janeiro Branco, campanha dedicada a sensibilizar à sociedade sobre a importância da saúde mental, a Pró-reitoria de Administração da Universidade Estadual do Piauí (Prad-UESPI) apresentou nesta quarta-feira (31)  de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador, com a palestra “Ansiedade e o trabalho” visando orientar e incentivar a comunidade acadêmica a cuidar da saúde mental.

O projeto, que faz parte do estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período liderado pela Profª. Liliane Moreira, visa inserir no ambiente administrativo, rodas de conversas mensais sobre temas específicos na área da saúde do trabalhador, além de disponibilizar um canal de comunicação de forma virtual pelos discentes do curso.

Na ocasião, o Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que a saúde mental é um dos três pilares básicos da saúde, em específico, na saúde do trabalhador.

“O nosso bem-estar está ligado ao ambiente de trabalho e a iniciativa da professora Liliane Moreira, será um passo importante para que possamos desenvolver ideias, conhecimentos e conversas, tornando o nosso ambiente de trabalho melhor, mais feliz e produtivo”.

Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu esteve presente na roda de conversa

Para o Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto, é no ambiente de trabalho que nos revigoramos, pois estamos de fato produzindo para a sociedade e para nós mesmos, pois o melhor local para se viver, é onde de fato deixamos ele menos tóxico.

“É preciso que em cada setor, possamos trabalhar para deixar o ambiente mais humanizado. É importante não deixarmos que comentários negativos nos afetem, pois estamos produzindo um bem que é inigualável para a sociedade: o conhecimento. Nós estamos em uma universidade, e a universidade é diversa mas é preciso que ela seja una quando se tratar de pessoas”.

O Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto destacou a importância da saúde mental no trabalho

A roda de conversa também contou com a participação de discentes do curso de Psicologia, que estão na linha de frente do projeto juntamente com a Prof. Liliane Moreira. Dentre os presentes, a aluna Sarah Cruz enfatiza que é preciso compreender a importância de incluir a Psicologia em todos os lugares.

“As temáticas que abordamos são contemporâneas e refletem o que observamos no mundo profissional. Hoje, discutiremos também sobre ansiedade, oferecendo uma perspectiva profissional, pois sabemos que é um tema amplamente discutido, mas com muita desinformação na internet. Estamos aqui para esclarecer dúvidas dos servidores, proporcionando serviço e apoio”.

Sarah Cruz, aluna do 8º período do curso de Psicologia

O aluno Pedro Félix reitera que ofertar rodas de conversas é uma ação altamente proveitosa em termos de participação, com intervenções bem articuladas e que contribuem significativamente para o enriquecimento do diálogo.

“Houve uma expansão nas informações que trouxemos, abordando aspectos que talvez não exploraríamos com tanta profundidade. Todas as contribuições foram para fortalecer o momento. Quanto à continuidade desse projeto no curso de Psicologia, sim, nossa professora, no atual estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período, pretende manter essa iniciativa com os servidores da UESPI. O foco é contribuir, oferecer suporte tanto na Clínica do Trabalho quanto promovendo diálogos sobre questões cruciais relacionadas à saúde mental dos trabalhadores”, finaliza o discente.

Discente Pedro Félix, um dos palestrantes da roda de conversa

 

Administração Superior recebe visita da embaixada japonesa no Brasil para fortalecer parcerias no campo da educação

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu a comitiva da Embaixada do Japão no Brasil na Reitoria da Instituição. Durante a reunião, as autoridades trataram sobre possíveis parcerias, acordos e também discutiram as potencialidades da universidade em relação as suas atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.

A Reitoria da UESPI reuniu os representantes das duas partes

A comitiva japonesa esteve representada pelo Sr. Teiji Hayashi – Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário do Japão no Brasil; Sr. Eiji Takeya – 2⁰ Secretário da Embaixada do Japão no Brasil; Sr. Satoshi Morita – Cônsul Principal do Japão em Belém-PA; Sra. Akiko Sasaki – Assessora do Cônsul Principal do Japão em Belém-PA.

Chegada da comitiva ao Palácio Pirajá, sede da administração da UESPI

Coordenador de Relações Internacionais, o Prof. Dr. Orlando Berti ressaltou o potencial humano da comunidade acadêmica, destacando que os estudantes, muitas vezes proveniente de famílias agrícolas, demonstram uma vontade e potencial de estudo notáveis. Segundo ele, a nossa maior riqueza não são as edificações, mas as pessoas. Alunos provenientes dos locais mais pobres têm se destacado, não apenas na capital, mas também fora do Estado e até mesmo fora do país, graças às oportunidades proporcionadas pela educação.

“Quando nos encontramos fora do Piauí, seja em outros Estados ou até mesmo em outros países, frequentemente nos deparamos com a pergunta: ‘Piauí, que Estado é esse? O que ele tem a oferecer?’ Costumamos responder que se o Piauí fosse um país, ele seria o 41º maior do mundo, portanto agradecemos a Embaixada por olharem para nossa instituição. Estamos certos de que não se arrependerão de estar com a gente e acreditamos que estão plantando sementes valiosas ao fazerem isso.

Discurso do Coordenador do CRI, Prof. Dr. Orlando Berti

A relação entre UESPI e Japão já colheu frutos recentemente. Em 2023, o aluno Edilson Morais Brito, do Curso de Ciências da Computação, no campus de Parnaíba, foi selecionado para estágio internacional na cidade de Keihanna, encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty). O aluno foi contemplado com a vaga ofertada pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil, em Tóquio.

Edilson Morais Brito

Para estabelecer e firmar ainda mais essa parceria com os japoneses nas pautas educacionais o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto parabenizou a comitiva pela visita a instituição e exaltou as iniciativas significativas que a UESPI está implementando no campo das relações internacionais, especialmente no que diz respeito aos cursos de línguas na universidade.

“Atualmente, não oferecemos o curso de língua japonesa e esta lacuna é algo que pretendemos preencher para atender às necessidades de nossos estudantes e contribuir para a sociedade. Vale ressaltar que este esforço não interfere em outros trabalhos realizados e sim representa uma colaboração conjunta”.

O Reitor tratou sobre diversos temas e apresentou as potencialidades da UESPI para os representantes japoneses

O embaixador Teiji Hayashi explicou que Teresina já conta com a presença de dois embaixadores do Japão: Seiji Nakayama e Fabrício Ibiapina Tapety, ambos estabelecendo uma base para pontes e laços. Inicialmente, seu desejo é consolidar ainda mais essa parceria, especialmente no que diz respeito a bolsas de estudo e programas de treinamento. Ele afirma que, atualmente, o governo japonês oferece cerca de 70 a 80 bolsas para estudantes em todo o Brasil.

“O Professor Fabrício, por exemplo, estudou no Japão com uma bolsa do Ministério da Educação e continuamos a disponibilizar anualmente essas bolsas para estudantes brasileiros. Através da colaboração com ele, buscamos aumentar o número de candidatos para essas bolsas. Além disso, o professor também teve a oportunidade de estudar no Japão por meio da cooperação com a JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), que oferece anualmente mais de 200 bolsas para estudantes, especialistas e professores”.

Citada pelo embaixador, a JICA é a Agência do Governo Japonês responsável pela implementação da Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA), que apoia o crescimento e a estabilidade sócio-econômica dos países em desenvolvimento com o objetivo de contribuir para a construção da paz e o desenvolvimento da sociedade internacional. Com sede em Tóquio, no Japão, possui 15 Escritórios Domésticos e 103 Escritórios Internacionais. No Brasil, atua também no apoio às Comunidades Nikkeis, Projetos Comunitários e Parcerias Público Privadas.

Teiji Hayashi ressaltou a parceria entre Japão e Brasil em acordos educacionais

Confira mais momentos e registros da reunião:

O Sr. Satoshi Morita – Cônsul Principal do Japão em Belém-PA, foi o principal viabilizador da ida do estudante Edilson para o Japão

O docente Fabrício Ibiapina Tapety é também Professor Liaison (conector) da Niigata University/Japan.

Professor aposentado da UESPI, José Figueiredo da Silva também foi bolsista pela JICA

Fides Angélica é empossada como nova Presidente da Academia Piauiense de Letras

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), esteve presente e representada pelo Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto e pela Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil, na posse de Fides Angélica, a nova Presidente da Academia Piauiense de Letras (APL).

Auditório da OAB recebeu o evento.

A sessão solene, que também deu posse a nova diretoria da APL aconteceu na noite desta quarta-feira (24) no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Teresina, e reuniu diversas autoridades como o Governador do Estado, Rafael Fonteles.

Autoridades na composição de mesa da cerimônia

A professora, advogada e escritora Fides Angélica Ommati é 18ª presidente da Academia e também a primeira mulher a ocupar esse cargo. Ela sucede o jornalista Zózimo Tavares, no qual ela desempenhou o papel de secretária-geral durante sua gestão.

A gestora afirma que dará continuidade às iniciativas realizadas nos últimos anos, como a inclusão da literatura piauiense nas escolas, pretendendo fortalecer os laços entre a academia e outras instituições, estendendo sua presença para todos os municípios do Estado, além de planejar aumentar a participação feminina e intensificar esforços na divulgação das atividades da academia.

“A academia sempre foi um instrumento de divulgação, fusão e incentivo à cultura em geral, abrangendo áreas como geografia, história, desenvolvimento econômico e pesquisa. Portanto, vou continuar essas iniciativas bem-sucedidas, introduzindo também novidades. A presidência será marcada por um maior destaque à presença feminina, um trabalho aprimorado de divulgação e uma ênfase contínua na pesquisa. Agradeço pela oportunidade e estou à disposição para contribuir com o fortalecimento da cultura em nosso Estado”.

Momento do discurso de posse da atual presidente

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a relevância da ação. Ele ressalta a diversidade de pensadores que compõe a APL  e que desempenham um trabalho de excelência. Para o Reitor, a nova direção seguirá adiante com as iniciativas da gestão anterior.

“A APL é uma instituição valiosa para nossa sociedade e para o estado do Piauí como um todo. Neste momento, expressamos nossos parabéns à diretoria anterior pelo trabalho concluído e à atual que começará a desempenhar suas funções, contribuindo significativamente para os pesquisadores e todos aqueles que necessitam do trabalho essencial da academia. Agradecemos pelo comprometimento e estamos certos de que essa nova fase será enriquecedora para todos os envolvidos”, afirma.

Registro da presença do Reitor da UESPI na composição de mesa

Nova composição da APL:

Presidente: Fides Angélica

Vice-Presidente: Acadêmico Fonseca Neto

1º Secretária: Socorro Rios Magalhães

Secretário Geral: Acadêmico Magno Pires

Tesoureiro: Acadêmico Reginaldo Miranda

2º Secretário: Zózimo Tavares

Quem é Fides Angélica?

Fides Angélica nasceu em Floriano, em 1945. Ainda criança sua família se transferiu para Teresina, onde iniciou seus estudos e se formou.

Ela abraçou o magistério ainda muito jovem, antes de formar-se em Direito e em Letras. Fez Curso de Especialização e Metodologia do Ensino Superior (1975) e mestrado em Direito Público pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978).

É procuradora aposentada do Estado do Piauí. Conselheira e Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí. Professora catedrática da Universidade Federal do Piauí.

Ingressou na Academia Piauiense de Letras em 1994, ocupando a Cadeira 40, que tem como patrono o poeta Mário Faustino.

Fundadora e presidente, até o ano passado, da Academia Piauiense de Letras Jurídicas.

Bibliografia

A professora Fides Angélica publicou os seguintes livros na área jurídica: Manual Elementar de Direito Judiciário; Estudos de Direito Público Comparado, 1977; Estudos Sobre a Constituição Brasileira de 1924, À Luz das Ideias Políticas, 1969; Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, 1977, e As Constituições Piauienses, 1988, em co-autoria com José Eduardo Pereira, e Direito como dever (2002).

Ela escreveu livros também o romance Presença do tempo (2020), a biografia Memória de uma vida curta e exemplar (2014) e Apresentando e Prefaciando” (a ser lançado).

CRI: processo seletivo para programa de Bolsas de Mestrado na Coréia do Sul

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), divulga o PROCESSO SELETIVO para programa de bolsas de estudo para curso de Mestrado em Planejamento e Gestão Urbana oferecido a servidores públicos estrangeiros na Coréia do Sul.

O programa oferecido pelo Governo Metropolitano de Seul e a Universidade de Seul cobre passagens aéreas do Brasil à Coreia do Sul (ida e volta), custos acadêmicos, acomodação em dormitório durante os dois anos e auxílio mensal de cerca de USD 760. Podem se inscrever servidores públicos com ao menos 3 anos de ofício e até 40 anos de idade, e que possuam bacharelado ou equivalente e comprovada proficiência em língua inglesa.

As inscrições devem ser feitas até 14/03 pelo portal virtual da universidade coreana. Os selecionados na fase documental serão entrevistados, via Zoom, no início de abril e os resultados finais serão anunciados em 18/04, com chegada à Coreia prevista para 07/08.

As bolsas de estudo, ofertadas pelo Programa Internacional de Desenvolvimento Urbano da Escola Internacional de Ciências Urbanas da Universidade de Seul, visam à capacitação de servidores públicos em gestão urbana e ao aprofundamento de laços entre Seul e outros municípios. O curso é inteiramente em inglês e dura de agosto de 2024 a agosto de 2026, incluindo disciplinas obrigatórias e eletivas, estágio na área e defesa de dissertação.

Registro da Seoul National University, considerada a melhor universidade da Coreia do Sul

De acordo com o Coordenador de Relações Internacionais, Prof. Dr. Orlando Berti, a proposta é proporcionar aos membros da UESPI, tanto aos técnicos quanto aos professores, a oportunidade de vivenciar o que há de mais moderno, interessante e inovador. Segundo ele, isso vai permitir que eles absorvam novos aprendizados e, consequentemente, possam aplicar esses conhecimentos em suas atividades ao retornarem ao Brasil.

“É importante ressaltar que a Coreia do Sul, sendo um país bilíngue com o coreano como língua materna, exige também o domínio do inglês, principalmente em ambientes acadêmicos. Portanto, é fundamental que os candidatos possuam proficiência na língua inglesa. Essa recomendação não se limita apenas aos participantes deste programa de intercâmbio, mas estende-se a todos os interessados em oportunidades similares. Manter-se atualizado em cursos de línguas, especialmente o inglês, é crucial, pois é uma competência frequentemente exigida para esse tipo de oportunidade. Mesmo para aqueles que não pretendem participar deste programa específico, é válido se preparar anualmente em inglês e espanhol, pois são línguas que abrem portas para diversas oportunidades como esta que estamos oferecendo”.

Fundada em 1918, a Universidade de Seul é instituição pública municipal com destaque na área de ciências urbanas, incluindo planejamento e gestão urbana, engenharia de transportes e arquitetura. A instituição atua como think-tank do Governo Metropolitano de Seul, cidade mundialmente reconhecida por inovações em gestão urbana e sede do WeGO, organismo internacional não governamental dedicado à transformação dos espaços urbanos em cidades inteligentes e sustentáveis, do qual os municípios de São Paulo e Porto Alegre são parte.

Curso de Extensão: Educação Especial e Inclusiva na UESPI: Desafios na Educação Básica e Superior

Por Vitor Gaspar

As docentes Kelly-Anee e Francisca Cunha da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estão promovendo o Curso de Extensão em Educação Especial e Inclusiva, que abordará desafios na educação básica e superior. Desenvolvido para profissionais da educação, estudantes e interessados, o curso acontece de forma online, com uma carga horária total de 60 horas, com inscrições abertas até hoje (17), às 20h.

A taxa de inscrição é de R$ 20,00 e será destinada ao custeio de despesas, incluindo o pagamento de intérpretes de Libras e outros serviços. O pagamento deve ser efetuado via PIX, utilizando a chave aleatória: 21eb6dd3-dc70-4c2e-a880-870fce045929.

Após o pagamento, o inscrito deve enviar o comprovante e seu nome completo para o e-mail do curso: extensaouespi@gmail.com. A organização recomenda que o interessado utilize o mesmo e-mail para receber informações e materiais relacionados ao curso.

As aulas serão transmitidas pelo canal da Professora Francisca Cunha, no YouTube, com início previsto para o dia 05 de fevereiro a partir das 18:30. As sessões ocorrerão quinzenalmente às segundas-feiras, com previsão de término no mês de abril. Para receber o certificado, é necessário participar e assinar pelo menos quatro das seis frequências disponíveis em cada módulo.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.

Pensando nisso, as professoras montaram seis módulos abordando temáticas como: transtorno do espectro autista, dificuldades de aprendizagem, surdez e aprendizagem da pessoa com deficiência auditiva, desenho universal para a aprendizagem, currículo adaptado e atendimento educacional especializado.

“Trata-se de um curso extremamente relevante, afinal precisamos aprender as estratégias para ensinar pessoas como deficiência e/ou transtornos globais do neurodesenvolvimento, e possibilitar a aprendizagem”, afirma a professora Kelly-Anne.

Campus Clóvis Moura e Centro CTU seguem com reformas para a melhoria da infraestutura

Vitor Gaspar

O campus Clóvis Moura e o Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) do campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), estão passado por reformas e construções  visando melhorias na infraestrutura e aprimoramento dos serviços oferecidos.

Campus Clóvis Moura

Localizado na região do Grande Dirceu, o campus Clóvis Moura está com quatro projetos de reestruturação. O primeiro é referente ao piso, que teve já a conclusão da primeira fase e foi realizado nos setores acadêmicos, coordenações e seis salas de aula. Agora,  a segunda fase está sendo executada nos espaços administrativos. Além disso, serão construídos dois novos blocos para abrigar  13 salas adicionais, incluindo salas de aula e administrativas. A expectativa é de que o início dessa etapa comece em fevereiro, visto que o contrato com a construtora já foi assinado.

A substituição do piso está sendo concluída em alguns setores

Paralelamente, há um projeto em tramitação para a reforma e ampliação da biblioteca, além da reforma dos atuais espaços, como mudanças na fachada, questões de acessibilidade e renovação a estrutura de alguns ambientes com o objetivo de modernizar e melhorar esses espaços.

A Diretora do campus, Profa. Simonelly Melo, afirma que o aspecto mais interessante de todas essas iniciativas é o impacto positivo que terão na formação, tanto pedagogicamente quanto administrativamente. “Acreditamos que essas melhorias contribuirão significativamente para o ambiente acadêmico, proporcionando condições melhores para o trabalho dos professores e tornando os alunos mais acolhidos”.

A Diretora Simonelly Melo no espaço destinado às coordenações do curso, que foi todo reformado e já está concluído

Em dezembro, o local recebeu 120 novas carteiras e já instaladas em salas de aula, assim como cinco novos projetores, substituindo os antigos. Além disso, foi concluída a instalação de mais dois bebedouros para os alunos. Ainda segundo a Diretora, todo esse esforço foi para iniciar o semestre 2023.2 com melhorias significativas aos estudantes, promovendo um ambiente melhor para aprendizado, pesquisa e extensão.

Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU)

Está em andamento a obra de construção do novo bloco de salas de aula no CTU. A obra é fruto do Convênio Nº 840753/2016 com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com previsão orçamentária de valor R$ 481.893,94 (quatrocentos e oitenta e um mil, oitocentos e noventa e três reais e noventa e quatro centavos).

Obras em andamento na construção do novo bloco

O CTU abriga atualmente os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Ciências da Computação. A construção do novo bloco de salas de aula representa avanço e modernidade para a universidade e sua comunidade acadêmica.

O Reitor, Prof. Dr.  Evandro Alberto, informou que além das quatro salas de aula, estão sendo construídas no CTU banheiros feminimo e masculino e banheiros com acessibilidade. As salas de aula ganharão piso de granilite, carteiras novas, aparelhos de ar-condicionado e data-shows no teto.

A Uespi está em uma fase de investimentos, os quais já estão em processo de execução. Além disso, há planos para melhorias adicionais, especialmente no que diz respeito às iniciativas de modernização tecnológica. A Administração Superior tem como expectativa inaugurar, no total, 18 laboratórios, um em cada campus e centro. Já foram inaugurados 12.

Graduados no curso de Engenharia Elétrica desenvolvem estudo sobre o potencial do hidrogênio verde no Piauí

Por Vitor Gaspar

Hizadora Lima e Glenerson Santos, recém-formados no curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desenvolveram uma pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com foco no estudo, modelagem e simulação de uma planta básica de hidrogênio verde.

A dupla foi orientada pelo Prof. Juan de Aguiar (ao centro)

O hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, exigindo fontes limpas como solar, hídrica ou eólica. No Brasil, o hidrogênio verde pode ser usado para armazenar energia renovável em períodos de alta produção e baixa demanda elétrica.

Além disso, sua capacidade de ser armazenado utilizando métodos, como o uso de amônia, representa uma transformação significativa na forma como abordamos o consumo de energia em escala global. Dessa forma, o hidrogênio se torna uma fonte confiável, preenchendo lacunas quando outras fontes, por exemplo hidrelétricas, enfrentem desafios, como durante em períodos de escassez de chuva.

Pensando nisso, os discentes criaram um metodologia que envolveu cálculos matemáticos para representar os processos de conversão de energia solar, eletrólise e armazenamento, considerando os aspectos específicos da matriz energética do estado do Piauí, com o objetivo de poder proporcionar estudos mais detalhados e projetos mais sólidos no campo do hidrogênio verde, também com foco na sustentabilidade.

A metodologia utilizada pelos pesquisadores envolveu os seguintes passos:

– Modelagem do Módulo Fotovoltaico (PV)

– Conversor Buck CC/CC

– Modelagem do Eletrolisador PEM

– Modelagem do Sistema de Armazenamento

– Sistema de Produção de Hidrogênio Verde

– Monitoramento do Sistema

De acordo com Hizadora Lima o principal desafio foi modelar a planta de hidrogênio matematicamente utilizando um software de modo a atender e compatibilizar as características e dados de geração do Piauí. Segundo ela, foi demandado bastante estudo na literatura e dedicação na elaboração da modelagem computacional.

“Quanto aos resultados, eles foram satisfatórios e coerentes com que foi estudado e objetivado. O trabalho desempenhou um papel crucial na sustentação das conclusões alcançadas neste estudo sobre a viabilidade e potencialidades da planta de hidrogênio verde no estado do Piauí”.

Os resultados comprovaram a tese de que a produção de hidrogênio aumenta, quanto maior for a potência de entrada.

O orientador da dupla, Prof. Juan de Aguiar, afirma que, durante a vida acadêmica dos estudantes, eles desenvolveram tecnologias abrangendo desde eletrônica de potência até automação, geração de energia e a própria distribuição elétrica. “O projeto que conceberam é inovador, especialmente por se tratar de projetos de pequeno porte, inicialmente aplicáveis a pequenos empreendimentos ou cargas. No futuro, essa modelagem poderá ser adaptada para uso em ambientes de microgeração, como residências, o que destaca ainda mais a relevância do trabalho deles”.

O potencial do Piauí na produção de Hidrogênio Verde 

O estado do Piauí está em uma posição estratégica promissora para se destacar na produção de H2V. Suas condições climáticas favoráveis e localização estratégica o tornam um candidato ideal para liderar uma inovadora geração de energia, por se tratar de uma alternativa limpa e com baixo impacto ambiental.

Em novembro de 2023, a União Europeia confirmou o apoio a usina de hidrogênio verde no Piauí que terá o início das obras previsto para o 2º semestre deste ano.

Glenerson Santos conta que a produção de Hidrogênio Verde traz diversas mudanças, afetando economia, sociedade e meio ambiente. Segundo ele, o investimento nessa tecnologia promete gerar empregos e renda, beneficiando tanto a região quanto o país.

“Impulsiona o desenvolvimento tecnológico em diversas áreas, não apenas na produção, mas também em setores promissores como a indústria automobilística, exemplificado pelo Toyota Mirai, que é um carro elétrico movido a hidrogênio e está em fase de testes. Essa abordagem posiciona o Piauí como líder na transição para fontes de energia mais limpas, trazendo benefícios não apenas para a economia local, mas também para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente”.

Reformas na UESPI: dois setores entregues e outras obras em andamento

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem passado por transformações, com obras em diversos setores visando a melhoria da infraestrutura e aprimoramento dos serviços oferecidos. Neste momento, se destacam as fases de superestrutura e alvenaria na obra da biblioteca, a conclusão dos setores 16 e 21 e o andamento da obra do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU).

Obras da biblioteca em andamento

O Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) vem fiscalizando as obras em andamento na instituição, com o objetivo de assegurar que todas as etapas dos projetos, desde a concepção até a conclusão, atendam aos mais elevados padrões de qualidade e segurança.

Equipe de Engenharia trabalhando na montagem e estrutura dos setores

“Um dos projetos é a reforma da biblioteca, que se encontra atualmente na fase de superestrutura e alvenaria. Essa etapa visa garantir a solidez e sustentação do novo espaço, que será um ambiente moderno e propício ao aprendizado, pesquisa e troca de conhecimentos”, afirma a Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI, Tallyta Lopes.

Os setores 16 e 21 da universidade passaram por um processo de reforma, que foi concluído e, a partir de agora, os estudantes e colaboradores já podem utilizar os ambientes renovados e adequados às necessidades acadêmicas.

As novas salas de aula agora terão o piso granilite, que oferece vantagens devido às suas características e propriedades e sendo um padrão em universidades, apresenta benefícios, tais como durabilidade, resistência e fácil manutenção.

Sala de aula do setor 21, destinada aos estudantes de Educação Física

Essas mudanças são parte de um conjunto de reformas que estão planejadas para promover um ambiente acadêmico de alta qualidade e em conformidade com os padrões esperados para a Universidade Estadual do Piauí. A expectativa é de que essas melhorias tenham um impacto positivo no ensino, na pesquisa e na extensão, proporcionando também uma experiência inclusiva para os alunos.

REFORMAS-INFRA-UESPI

UESPI oferece mais de 4000 vagas para o SISU de 2024

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) terá 4.215 vagas ofertadas em cursos de bacharelado e licenciatura no Sistema de Seleção Unificada (SISU) para os períodos de 2024.1 e 2024.2. Ao todo, serão 2.077 vagas ofertadas em ampla concorrência, além de 2.138 vagas destinadas as ações afirmativas.

Os candidatos serão selecionados para as vagas do SISU com base nas notas que obtiveram no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2023.

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG) afirma que os estudantes terão a possibilidade de optar, com base em sua classificação, pela entrada no primeiro semestre de 2024 (24.1) ou no segundo semestre de 2024 (24.2), seguindo as orientações do Ministério da Educação (MEC), que solicitou essa informação antecipadamente.”Queremos convidar todos vocês a considerarem a UESPI como uma opção para sua jornada acadêmica. Oferecemos uma variedade de cursos tanto para os dois semestres e reforçamos que estamos ajustando nosso calendário para melhor atendê-los.”

Em dezembro, o MEC divulgou o Edital n. 22/2023 para o processo seletivo deste ano. As inscrições estarão abertas de 22 a 25 de janeiro, através do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Neste ano, o SISU terá apenas uma etapa de inscrição para os interessados nas vagas oferecidas pelas instituições participantes.

Cronograma Sisu

Inscrição: 22 a 25 de janeiro.
Resultado: 30 de janeiro.
Matrícula dos selecionados: 1º a 7 de fevereiro. 
Manifestação de interesse na lista de espera: 30 de janeiro a 7 de fevereiro. 

UESPI fortalece parceria com a Polícia Militar para a promoção da saúde e bem-estar das forças de segurança

Por Vitor Gaspar

Em reunião na Vice-Reitoria da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), representantes da Polícia Militar do Estado do Piauí discutiram parcerias voltadas para a promoção da saúde e qualidade de vida das forças de segurança do Estado. O encontro contou com a participação da coordenação do Centro de Assistência Integral à Saúde (CAIS), que recentemente assumiu o papel de centro de referência para todas as forças de segurança estaduais.

Representando a Universidade, o Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, recebeu a presença da Tenente Coronel Aparecida, da Cabo Monielem, e do professor Vinícius Oliveira, supervisor da Residência Multiprofissional da UESPI. Todos estiveram envolvidos na consolidação de parcerias entre a instituição e a Polícia Militar, que visa fortalecer a assistência integral à saúde dos policiais, proporcionando suporte psicológico e físico, além de atuar preventivamente na promoção da saúde.

O Dr. Jesus destacou a importância da atuação de todos os envolvidos na saúde preventiva proporcionando suporte tanto psicológico quanto físico aos membros da PM. “Acreditamos que essa iniciativa será bem-sucedida, contribuindo significativamente para o bem-estar dos integrantes da Polícia Militar. A reunião foi extremamente produtiva e todos estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados”.

O professor Vinícius Oliveira explicou que UESPI vai contribuir trazendo profissionais, residências multiprofissionais, residências médicas e alunos da graduação para complementar as equipes do CAIS. Segundo ele, essa colaboração é crucial para enfrentar desafios relacionados ao estresse associado às atividades de segurança, uma questão amplamente reconhecida pela sociedade.

“A intenção é aproveitar a expertise e conhecimento dos nossos professores da graduação e da pós-graduação para contribuir efetivamente, visando melhorar indicadores e atuar em uma área tão sensível”.

Representando a UESPI, Prof. Vinicius (a esquerda) e o Dr. Jesus (a direita)

O desafio diário enfrentado pelas forças de segurança implica não apenas a defesa da sociedade, mas também a exposição a situações extremas que podem impactar significativamente a saúde física e mental desses profissionais. Para falar sobre isso, a psicóloga do CAIS, Cabo Monielem destaca que a equipe da UESPI vai somar na ajuda ao fortalecimento da qualidade de vida das forças de segurança. “Estamos confiantes de que essa parceria será fundamental para o aprimoramento dos serviços oferecidos pelo CAIS e para o bem-estar geral de nossa equipe”.

Parcerias sendo traçadas durante o encontro

Foi definido durante o encontro que a importância desses cuidados vai além da esfera individual, estendendo-se ao âmbito coletivo da sociedade. Profissionais de segurança física e mentalmente saudáveis estão mais aptos a desempenhar suas funções de maneira eficaz, assegurando a proteção da comunidade de forma mais equilibrada e resiliente.

A Tenente Coronel Aparecida, chefe do CAIS afirmou que a reunião foi de extrema importância, dado que a UESPI é uma parceira fundamental da Polícia Militar. De acordo com ela, essa colaboração abre novos caminhos e traz mais profissionais qualificados na área de saúde para auxiliar nos esforços de assistência ao policial.

“Com esse propósito, celebramos essa parceria com a UESPI, onde profissionais capacitados são formados. Estamos entusiasmados com os horizontes que essa parceria pode abrir e com os benefícios que vai trazer ao nosso compromisso com a saúde e bem-estar dos nossos policiais”.

Forças de segurança da PM-PI

UESPI Picos: Inscrições abertas para novos participantes na Liga Acadêmica de Saúde da Mulher

Por Vitor Gaspar

No campus de Picos, a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com inscrições abertas até o dia 15 de dezembro para novos participantes. São ofertadas 05 vagas para a comunidade interna da UESPI e 02 vagas para a comunidade externa.

Para concorrer às vagas os candidatos devem preencher o FORMULÁRIO ONLINE com o nome completo; e-mail; telefone; instituição de ensino superior; histórico acadêmico; carta de intenção para a sua entrada na Liga e comprovante de pagamento da inscrição. Podem se inscrever estudantes dos cursos de Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia, a partir do quinto período, com taxa de inscrição no valor de R$5,00. As vagas serão preenchidas após duas etapas de processo seletivo: a análise de currículo e prova escrita.

De acordo com a Presidente da Liga, Vitória Batista, o cronograma para 2024 está recheado de atividades com aulas abertas, projetos extra muro, sessões fechadas e um grande projeto para comemorar o dia internacional da mulher. A aluna de Enfermagem destaca que (os) novas(os) participantes podem esperar uma Liga Acadêmica bem organizada, com as atividades atividades devidamente planejadas.

“O ano de 2023 foi o nosso primeiro semestre como liga e serviu de experiência para nos planejarmos da melhor maneira para o próximo ano. A LASM é um sonho realizado que só é possível com a participação e inscrição de todos. Dessa forma eu convido a todos os discentes de enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição e medicina, a partir do quinto período, a se inscrever e fazer parte da nossa equipe”, conta a estudante do 7º bloco.

O resultado da análise curricular será divulgado pela LASM, através do email: ligadesaudedamulher.uespi@gmail.com, no dia 20 de dezembro. Logo em seguida, os candidatos aprovados para a segunda etapa irão receber um e-mail com o link para a prova oral, via Google Meet.

A classificação final será a média ponderada das notas obtidas nas etapas do processo seletivo e o resultado será divulgado pela LASM no Instagram (@lasm.uespi) no dia 05 de janeiro de 2024.

Confira o Edital completo:

EDITAL LASM- 2024.1

CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO:

– DIVULGAÇÃO DO EDITAL: 04/12

– PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 05/12 a 15/12

– ANÁLISE CURRICULAR: 16/12 a 19/12

– RESULTADO: 20/12

– PROVA: 04/01

– RESULTADO FINAL: 05/01

 

Concurso Docentes UESPI: conclusão das etapas e divulgação do resultado final

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga, nesta terça-feira, (05), o resultado do concurso para professores, preenchendo 85 vagas em diversos cursos de graduação e de licenciatura da instituição.

Realizado no mês de setembro, o concurso contou com centenas de inscritos em 2023

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a satisfação com a chegada dos novos membros ao corpo docente, ressaltando o compromisso da UESPI com a excelência acadêmica. “Há um compromisso do Governador de fazer a convocação tão logo seja encaminhada a lista para o Palácio de Karnak. Estamos cumprindo nosso cronograma e esses novos professores vão reforçar nosso time de docentes na universidade”.

O Reitor desejou boas vindas aos novos docentes

A Profa. Dra. Mônica Gentil, Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), enfatizou a importância desses profissionais no avanço do ensino e pesquisa na instituição. “Chegou o tão esperado dia 05 de dezembro, data de publicação do resultado para o concurso de professores da UESPI. Esses 85 novos professores estão chegando para somar e contribuir ainda mais com a nossa universidade”.

A Pró-Reitora ressaltou o trabalho realizado pelo NUCEPE por toda a organização do certame

O Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE), foi responsável pela realização do concurso e a Comissão Central, juntamente com todos os envolvidos, foi reconhecida pela condução eficiente do processo. A administração da universidade deseja boas-vindas aos 85 novos professores, reforçando o compromisso da UESPI com a qualidade do ensino superior no Piauí.

NUCEPE: Concurso para professores e técnicos da UESPI foram concluídos em 2023

O NUCEPE realizou, neste ano, um concurso para professores e técnicos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). No total, foram ofertadas 85 vagas para as Classes Professor Auxiliar (Especialista) e Professor Assistente (Mestre), além de 75 vagas para preenchimento de cargos de Níveis Superior e Médio. O processo seletivo para docentes e técnicos passou pela etapa de heteroidentificação, conforme detalhado no Edital.

O NUCEPE assumiu a execução das diversas etapas do concurso, seguindo as especificidades dos cargos conforme estabelecido nos editais. Atualmente, 12 concursos foram concluídos com sucesso e encontram-se em fase de execução.

Cônsul-Geral da Alemanha visita a UESPI para conhecer potencialidades da instituição

Por Vitor Gaspar

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a visita do Cônsul-geral da Alemanha para o Nordeste, Johannes Bloos, acompanhado por sua esposa, Beatrice Bloos, para saber mais sobre as potencialidades da instituição, traçar futuras parcerias e acordos entre as partes.

Membros da Administração Superior reunidos com o cônsul

Durante o encontro, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou as áreas de excelência acadêmica, pesquisa e extensão, que têm contribuído para o desenvolvimento educacional no Estado do Piauí e destacou o objetivo de estreitar uma parceria com o Consulado, mirando uma possível abertura de um escritório semelhante ao realizado, neste ano, com o Programa EducationUSA.

“Precisamos promover intercâmbio, qualificar mão de obra e, sobretudo, aproximar o Piauí dessa grande nação, que é a Alemanha. Nós temos uma missão muito importante, que é promover a educação que transforma a vida das pessoas. Ao observarmos o cenário atual, vemos que os órgãos de controle e os órgãos estaduais estão alinhados com essa visão. É a hora do Piauí brilhar, e todos precisamos aproveitar esse momento. Nosso estado está destinado a ser o protagonista desse cenário, e é fundamental capitalizar essa oportunidade”.

Johannes Bloos e Reitor conversam sobre potencial do estado e da universidade

A proposta levanta a perspectiva de fortalecimento das relações diplomáticas e comerciais entre as duas nações, abrindo portas para parcerias estratégicas em diversas áreas. O Cônsul-geral, Johannes Bloos, expressou seu entusiasmo em relação ao potencial de cooperação entre a Alemanha e o Piauí.

“Na minha apresentação inicial não imaginei que tantas pessoas estariam aqui para nos receber. Agradeço sinceramente pelo interesse e pela presença de todos. É uma responsabilidade notável para uma representação diplomática alemã, considerando que somos a menor no Brasil em termos de equipe, mas abrangemos uma extensa área geográfica”.

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu ressaltou o potencial significativo do corpo docente. da universidade que conta com cerca de mil professores , nos quais mais de 500 são doutores e mais de 300 são mestres, representando aproximadamente 90% do corpo docente com formação avançada, afirmando que esses profissionais possuem um grande potencial para desenvolver pesquisas e interagir de maneira produtiva., de forma que a parceria com o governo alemão tem todas as condições para prosperar e beneficiar ambas as partes.

“No que diz respeito ao núcleo de interação que temos interesse em estabelecer, o objetivo é assegurar que haja disponibilidade para identificar as universidades na Alemanha com as quais podemos estabelecer convênios, explorar possibilidades e estabelecer conexões com empresas. Essa abordagem vai proporcionar uma interação direta e transparente, servindo como a porta de entrada para a relação entre nosso Estado e a Alemanha.

Dr. Jesus valorizou o potencial dos docentes da universidade

Foram discutidos diversos temas de relevância para a cooperação entre a UESPI e instituições alemãs. Essa troca de ideias promete oportunizar avanços significativos em três grandes áreas:

O primeiro destaque é a parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) fortalecendo a promoção do ensino da língua alemã na UESPI. Essa colaboração, somada ao já existente EducationUSA, pode ajudar a ampliar as oportunidades para estudantes e profissionais interessados em aprimorar suas habilidades linguísticas.

De acordo com o Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti a expectativa, a partir de agora, é que essas tratativas permitam, no primeiro semestre de 2024, avançar nas discussões sobre a possível instalação de um escritório alemão no Piauí.

“A negociação com Departamento de Ensino do Governo Alemão é um processo que a Universidade já iniciou. Até fevereiro do próximo ano, teremos a visita do representante geral do Brasil na UESPI. Caso não seja possível estabelecer o escritório imediatamente, ao menos, poderemos encaminhar as tratativas para que alcancemos esse objetivo até o fim do próximo ano”.

O Prof. Orlando Berti ao lado do Cônsul

O segundo ponto foca na área da saúde, onde a UESPI já estabelece colaborações com instituições alemãs. A iniciativa visa estreitar os laços por meio de convênios e intercâmbios de profissionais e alunos, contribuindo para o desenvolvimento do setor no Estado, especialmente, em Teresina, reconhecido como um polo de saúde.

O terceiro ponto estratégico envolve o campo das energias renováveis, alinhando-se com as prioridades do governo estadual. A UESPI foi procurada por instituições alemãs interessadas em promover intercâmbios entre profissionais de ambos os países, destacando o potencial do estado nessa área.

O professor Juan Aguiar, coordenador do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERI), falou sobre a área de energias renováveis, que compreende as inovações energéticas, destacando que estamos vivenciando um momento de transição na matriz energética. Segundo o docente, no Estado do Piauí, temos um parque consolidado de produção de energias renováveis, resultando em um excedente significativo de energia, praticamente exportando mais do que o dobro do necessário.

“Com o advento do Plano Nacional de Hidrogênio (PNH2), notamos um foco especial em duas câmaras temáticas: a primeira aborda o reforço acadêmico e o desenvolvimento de tecnologias, enquanto a segunda está voltada para a capacitação. Estamos totalmente abertos e disponíveis para colaborar nesse sentido, buscando consolidar as tecnologias que podem ser desenvolvidas na universidade”.

Coordenador do NUFPERI, o Prof. Juan de Aguiar falando sobre o potencial energético do Estado

Reunião Pedagógica do PARFOR define novas diretrizes para o período 2023.2 na UESPI

Por Vitor Gaspar

A Coordenação do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu junto aos coordenadores locais a reunião pedagógica para o período 2023.2, apresentando novas diretrizes, orientações necessárias e novidades para a próxima fase.

A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira (29), no auditório do Núcleo de Ensino a Distância (NEAD)

O PARFOR é um programa emergencial instituído para atender demandas educacionais. Ele opera em colaboração entre a Capes, estados, municípios, o Distrito Federal e Instituições de Educação Superior. Na UESPI, o programa foi implementado em 2010, contribuindo para a formação de professores na rede pública de Educação Básica no estado.

Durante o encontro, foi discutido a estrutura do programa para o próximo período, com foco especial nos professores recém-chegados, apresentando as diretrizes didático-pedagógicas vigentes. Após receberem as informações da coordenação institucional, os coordenadores de curso realizarão uma sessão de trabalho com os professores formadores, além de estar prevista uma reunião com os coordenadores locais nos municípios, os quais desempenham um papel nessas regiões.

“Possivelmente, sem o PARFOR, esses professores não teriam a oportunidade de cursar uma formação de qualidade com excelentes docentes em seus próprios municípios. Assim, gostaria de enfatizar que, ao ingressarem, estão se integrando a este movimento extraordinário. Transformamos vidas por meio da formação de professores”, afirma a coordenadora do Programa, Profa. Francisca Cunha.

A docente também anunciou o projeto: PARFOR Equidade, que se concentrará em frentes como educação inclusiva, educação bilíngue para surdos, quilombola e indígena.

Em 13 anos, o PARFOR/UESPI já contabiliza uma média de cerca de 23.300 professores formados. Somente no período 2023.1 foram formadas 14 turmas, totalizando mais de 500 profissionais para a educação básica.

O período 2023.2, será realizado de 01/12/23 a 31/05/2024 de forma presencial nos cursos:

– Educação Física, em Barras e Valença

– Geografia, no Morro Cabeça do Tempo

– Letras Português, em Barras e Esperantina

– Pedagogia em Itainópolis, Nossa Senhora dos Remédios, Água Branca e Campinas do Piauí

Docentes reunidos no auditório acompanhando as orientações

O professor José Ivaldo, do curso de Educação Física, destacou que a equipe de coordenadores se apoiam mutuamente com uma direção atenta e alinhada, reforçando que participar dessa equipe tem sido enriquecedor. “O PARFOR é uma equipe que busca constantemente se superar, pois sempre há desafios a serem superados. Desejo uma excelente jornada aos professores do nosso curso. Que tenhamos um semestre fantástico aqui e que estejamos prontos para os desafios que virão”.

Momento da fala do professor

O que é o PARFOR – Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica

O PARFOR, na modalidade presencial, é um programa emergencial instituído para atender o disposto no artigo 11, inciso III do Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009 e implantado em regime de colaboração entre a CAPES, os estados, municípios o Distrito Federal e as Instituições de Educação Superior – IES.

O Programa fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de:

I. Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de aula;
II. Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e
III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública da educação básica.

Objetivo do PARFOR

O programa tem como objetivo induzir e fomentar a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no País.

Como funciona?

Anualmente a CAPES divulga o Calendário de Atividades do Programa. Nele estão definidos os prazos e as atividades a serem realizadas pelas secretarias de educação estaduais, Municipais e do DF, os Fóruns e as IES e o período das pré-inscrições.

Para concorrer à vaga nos cursos ofertados, os professores devem: a) realizar seu cadastro e pré- inscrição na Plataforma Freire; b) estar cadastrado no Educacenso na função Docente ou Tradutor Intérprete de Libras na rede pública de educação básica; e c) ter sua pré-inscrição validada pela Secretaria de educação ou órgão equivalente a que estiver vinculado.

Acesse aqui a Plataforma Freire.

HISTÓRICO DO PARFOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR foi implementado na UESPI em 2010, induzindo e fomentando a oferta de Cursos de Educação Superior para os professores em exercício na rede pública de Educação Básica no Estado do Piauí. Essa ação possibilita que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

UESPI e SESC Piauí: parceria que permite aos servidores da universidade serem Conveniados

Por Vitor Gaspar

“Estamos muito felizes com essa parceria com o SESC, que tem excelentes serviços e atividades sócio culturais para o bem estar de nossos servidores”, afirmou o Reitor, Prof. Doutor Evandro Alberto de Sousa sobre o convênio firmado entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e o Serviço Social do Comércio no Piauí (SESC-PI). Este acordo permite o acesso amplo e diversificado a uma gama de serviços e atividades oferecidos pelo SESC.

O SESC se compromete a disponibilizar a todos os participantes do convênio, na modalidade de CONVENIADO com credencial, a utilização integral de seus serviços:

Biblioteca
Acesso privilegiado a um vasto acervo bibliográfico, proporcionando recursos essenciais para pesquisa e estudo.

Desenvolvimento Artístico e Cultural
Participação em eventos culturais, exposições, apresentações artísticas e demais atividades que promovam o enriquecimento cultural e artístico.

Desenvolvimento Físico e Esportivo
Possibilidade de participação em programas de atividades físicas e esportivas, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida.

Educação Complementar
Acesso a cursos, workshops e palestras que complementem e aprimorem o desenvolvimento acadêmico e profissional.

Refeição
Desfrutar de serviços de alimentação de qualidade, contribuindo para a saúde e o conforto dos conveniados.

Turismo Social
Oportunidades de vivenciar experiências enriquecedoras por meio de programas e pacotes de turismo social oferecidos pelo SESC.

Essa parceria visa a ampliação do acesso a esses serviços para contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos docentes e técnicos, fortalecendo a comunidade acadêmica como um todo.

Ampliação Geográfica dos Benefícios: Serviços Disponíveis em Diversas Unidades do SESC-PI

Os serviços abrangidos por este Convênio não se restringem apenas à capital, alcançando diversas localidades por meio das unidades do SESC-PI. As instalações contempladas incluem: a Sesc Avenida e Sesc Beira Rio, em Parnaíba; Sesc Praia, em Luiz Correia; Sesc Ilhotas, em Teresina; Sesc Floriano, Sesc Oeiras, Centro Cultural União Caixeral, em Parnaíba, Sesc Picos e o Centro Cultural de Teresina.

Procedimentos para Emissão e Renovação de Credenciais: Transparência e Facilidade para os Conveniados

Para a emissão da credencial, os titulares associados ao serviço, sejam servidores da UESPI ou empregados da entidade, deverão apresentar comprovante de associação (contra-cheque ou declaração), além dos documentos pessoais, como carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e uma foto 3×4. Os dependentes também precisarão fornecer uma foto 3×4, acompanhada de documentos como certidão de registro civil, certidão de casamento, comprovante de união estável ou termo de guarda de menor, quando aplicável.

Valores e Documentação: Requisitos para Emissão de Credenciais Renovadas Anualmente

Ressalta-se que a renovação anual das credenciais estará sujeita a valores estipulados de acordo com a portaria vigente à época da confecção das carteiras. Esse valor, cobrado para manutenção dos serviços oferecidos, visa assegurar a continuidade do acesso privilegiado aos benefícios do convênio.

Garantindo o Direito de Acesso: Procedimentos de Identificação para Utilização dos Serviços

Ao usufruir dos serviços proporcionados por este Convênio, o Centro Social do Comércio (CSC) exigirá a identificação do titular, seja por meio de contracheques, qualquer identidade funcional ou carta de encaminhamento. Além disso, será necessário garantir a identificação dos dependentes, recusando atendimento àqueles que não estejam devidamente enquadrados nas condições estabelecidas, ou cujo nome não conste na listagem fornecida pelo conveniado.

 

UESPI e Polícia Civil promovem Ação Global com serviços educacionais em comunidade de Teresina

Por Vitor Gaspar

Em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/PI), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou, no fim de semana, de uma ação global na escola Lysandro Tito de Oliveira, na comunidade da vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina.

O Programa de Responsabilidade Social da UESPI levou diversas atividades educativas à comunidade com o objetivo de promover educação na saúde das pessoas. Entre elas, estavam orientações com relação a saúde bucal, atendimentos psicológicos, educação sexual, atividades físicas, atendimentos odontológicos, dentre outras.

“A união entre a Universidade e os órgãos de segurança pública é essencial para construir cidadania e promover inclusão. Aqui, oferecemos diversos serviços em parceria com a DRACO, Polícia Civil e SSP, contribuindo para fortalecer essas relações e beneficiar nossa comunidade e a sociedade”, afirma o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

O Reitor durante entrevista a TV Cidade Verde

A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO),  também se engaja em ações sociais voltadas para a comunidade de Teresina. Além de suas responsabilidades tradicionais, o Departamento visa a promoção do bem-estar social, contribuindo para construir laços positivos entre a polícia e a comunidade, como é o caso do Projeto “SSP nos Bairros”.

De acordo com o Delegado Charles Pessoa, Diretor do DRACO, essa iniciativa  conta com uma colaboração valiosa de diversos parceiros, incluindo a Universidade Estadual do Piauí. Ele afirma que a universidade tem contribuído significativamente ao disponibilizar uma equipe multiprofissional, abrangendo diversas áreas da saúde.

“Essas parcerias desempenham um papel crucial no combate à criminalidade, pois reconhecem que a segurança não se limita apenas a ações de repressão. A participação ativa dos profissionais da Universidade Estadual do Piauí em ações sociais é essencial para o enfrentamento eficaz das facções criminosas, fortalecendo assim o compromisso da Secretaria de Segurança Pública do Piauí nesse processo”.

O Delegado Charles Pessoa acompanhando as orientações por parte da comunidade uespiana sobre as atividades realizadas

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, afirmou que é uma satisfação participar da Ação Global por meio dos cursos nas áreas de saúde. Ele ressaltou que a Uespo está dedicada a prestar serviços à comunidade. “Nosso objetivo é proporcionar satisfação às pessoas, envolvê-las em atividades e reconhecê-las como cidadãos merecedores de respeito, atenção e cuidado. Esta parceria entre a UESPI e a Polícia Civil marca o início de uma colaboração promissora e esperamos que cresça cada vez mais no futuro”.

A direita da imagem e de crachá, o Dr. Jesus marcou presença na ação.

Umas das atividades promovidas pela ação global foi realizada pelo Núcleo de enfrentamento da violência contra a mulher. As atividades do núcleo criam um serviço abrangente voltado para todas as idades, uma vez que foi percebido que o espectro de atuação incluiria desde crianças até adolescentes e mulheres adultas.

De acordo com a psicóloga da UESPI, Vitória Antão, a abordagem prioriza a prevenção com projetos direcionados a diversos tipos de violência. Isso inclui a violência contra crianças e os abusos sexuais que podem afetá-las. Além disso, foca na prevenção de violência contra adolescentes, abordando relacionamentos que possam apresentar sinais de violência, implementando atividades de psicoeducação para capacitar a comunidade a identificar casos problemáticos e a agir proativamente.

“Durante nossas sessões, combinamos elementos lúdicos para tornar o aprendizado mais envolvente. Introduzimos histórias, quadros educativos que mostram áreas de toque adequadas e inadequadas, capacitando as crianças a sinalizar situações que merecem atenção. Além disso, fornecemos orientações sobre como proceder em casos de identificação de violência, seja comunicando aos responsáveis, aos pais ou aos professores”, destacou.

Instruções educativas e preventivas sobre o abuso sexual infantil foram repassadas para as crianças 

Focando em promover educação em saúde, visando conscientizar a sociedade sobre a importância de determinadas práticas, o curso de Enfermagem esteve presente com algumas ações que envolveram a relevância do exame preventivo para evitar o câncer de colo de útero, assim como a informação sobre métodos contraceptivos e a abordagem de diversos temas,  como incontinência urinária, que são essenciais para o autocuidado diário.

De acordo com a estudante Irlanna Silva estes são assuntos importantes para a prevenção, mas muitas pessoas acabam não tendo acesso a essas informações ou não buscam esses serviços de saúde. “Acreditamos que essa ação seja crucial para despertar a consciência na sociedade, especialmente considerando a falta de acesso à informação que impede muitas pessoas de procurarem os serviços de saúde preventiva. Nossa presença aqui hoje é fundamental para criar essa consciência”, afirma a discente do 5º bloco.

Irlanna Silva, foi uma das representantes do curso de Enfermagem na ação.

Importância da prevenção em cuidados com a saúde

A atividade destacou a relevância da prevenção nos cuidados com a saúde, demonstrando sua eficácia em integrar a comunidade e elucidar questionamentos acerca de temas relacionados à saúde. A orientação apropriada, cientificamente comprovada, tem se mostrado fundamental na transformação de problemas de saúde potencialmente sérios em situações evitáveis.

Isso é evidenciado pelo cenário enfrentado pelos diabéticos no Piauí, onde a carência de avaliação dos pés resulta na maioria dos casos em amputações. Estudos revelam que o Piauí ostenta a maior taxa de internação proporcional por diabetes no Brasil, indicando que uma abordagem orientada e informações sobre alimentação adequada e avaliação dos pés teriam evitado numerosos casos.

Todos esses cuidados estiveram em foco na atividade

De acordo com a Profa. Dra. Sandra Marina, foram abordados cuidados básicos, muitas vezes negligenciados devido a problemas sociais ou falta de informação. Segundo ela, o objetivo principal é fornecer informações à sociedade, pois a orientação é crucial para evitar problemas de saúde, começando pela atenção primária, a porta de entrada para a saúde. Com a devida orientação muitos pacientes podem evitar a necessidade de buscar atenção secundária em áreas específicas.

“Para ilustrar, o pé diabético é um problema que pode ser prevenido com avaliações regulares. Muitas vezes, a falta de sensibilidade leva a feridas que, se não tratadas, resultam em amputações. Este é um exemplo de uma situação simples que pode ser evitada com atenção diária. Temos um projeto chamado ‘Meu Querido Pé’, pois a amputação afeta principalmente pacientes pobres, idosos e pardos. Imaginem o impacto psicológico e físico de perder uma perna nessas condições. Situações como essa podem ser evitadas”, afirma a coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estomaterapia.

Outros temas, como a prevenção do câncer de colo de útero e incontinência urinária são muitas vezes tabus não discutidos. Por exemplo, muitas mulheres acima dos 40 anos perdem urina, mas raramente se fala sobre isso.
A escovação dos dentes é outro aspecto essencial. Pacientes perdem dentes por falta de conhecimento sobre a correta higiene bucal. Trabalhando em parceria com a Polícia Militar e a organização global foi possível orientar a população e promover a interdisciplinaridade.

 

 

A Profa. Sandra Marina (a esquerda), junto a equipe de Enfermagem

Registros de mais atividades promovidas:

Serviço de Psicologia oferecendo triagem e avaliação psicológica

Curso de Educação Física promoveu danças como recursos da práticas de atividades físicas

Inscrições abertas para minicurso sobre a história da saúde da população negra

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da População Negra (LASPN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo um minicurso online sobre a História da Saúde da População Negra. O evento acontece neste sábado (25), às 15h, e as INSCRIÇÕES estão abertas para interessados de todas as áreas.

Com o propósito de fomentar discussões acerca da saúde da população negra e destacar a influência da cultura negra na sociedade, o minicurso oferece uma Certificação de 05 horas para os participantes.

A iniciativa conta com a participação da Professora Doutora em História Social, Iraneide Soares e Yasmin Assis, estudante do curso de Psicologia da UESPI e Presidenta da Liga, que destaca a importância do evento como um ponto de partida essencial para os estudos sobre a saúde da população negra. Ela enfatiza que o minicurso não se destina apenas a profissionais da saúde, mas também abrange diversas outras áreas, especialmente a História.

“É fundamental compreender a história da saúde da população negra, pois só a partir do conhecimento do passado podemos discutir a saúde no presente. Vamos discutir a ideia de saúde para os povos não brancos, a luta do movimento negro unificado pelas políticas de saúde para a população negra, as especificidades da saúde dessa população, entre outras temáticas”.

Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Liga acadêmica surgiu com o propósito de ser um ponto de intercâmbio de conhecimento interdisciplinar sobre a saúde da comunidade negra. Além de funcionar como um ambiente para impulsionar o ensino, a pesquisa e a extensão, a LASPN serve como um espaço de apoio para seus membros, predominantemente compostos por estudantes afrodescendentes.

A Liga também realiza iniciativas como apresentações em escolas e outras instituições de ensino superior, diálogos com a comunidade, interações com mulheres ativistas, estudantes e mesas redondas sobre a saúde da comunidade negra. Isso inclui a produção de material informativo, treinamentos para os membros sobre os principais temas relacionados à proposta da liga, e desempenha um papel político ao participar de protestos e eventos dedicados à promoção da saúde da comunidade negra

Matéria especial: Dia da Consciência Negra – dia de luta pela igualdade e contra a discriminação racial

Por Vitor Gaspar

Instituído oficialmente pela Lei n° 12.519, de 10 de novembro de 2011, o Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado na data de 20 de novembro, faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, comunidade que existiu na região da Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas, durante o período colonial, sendo o maior e mais conhecido quilombo do Brasil.

O quilombo foi fundado no início do século XVII e resistiu por quase 100 anos, até ser destruído pelas forças coloniais, em 1694. Durante esse período, Palmares se tornou um refúgio para escravizados fugitivos que buscavam a liberdade das plantações de cana-de-açúcar. A comunidade cresceu e chegou a abrigar milhares de pessoas.

Ao lembrar dessa comunidade quilombola e a figura de Zumbi, a celebração destaca a resistência e a busca pela liberdade, reforçando a importância de se trabalhar pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária, livre de discriminação racial.

Pintura representa o ambiente no Quilombo dos Palmares/ Pintura: Antônio Parreiras

A formanda do curso de História da Uespi do campus de Oeiras, a historiadora Larissa Ramos, afirma que compreender a importância da luta do Quilombo dos Palmares como símbolo de resistência negra ajuda a reafirmar a história e identidade afro-brasileira. Segundo ela, conhecer, reconhecer e promover reflexão sobre a influência da cultura negra dos povos africanos na formação da cultura brasileira é crucial, pois os quilombos, formados por escravizados fugitivos, resistiram a diversas tentativas de destruição, revelando diferentes formas de resistência.

Larissa Ramos ainda afirma que Zumbi dos Palmares, líder abolicionista, representa um importante símbolo de resistência ligado à prática da cultura africana no Brasil Colonial e que, até os dias atuais, seu legado é inspiração na luta antiescravista e antirracista. Reconhecer as conquistas da população afro-brasileira vinculadas às políticas públicas é essencial, segundo a historiadora, para enfrentar as desigualdades históricas que são debatidas, em especial, no Dia da Consciência Negra.

“A escolha dessa data representa a resistência e, principalmente, o resgate cultural do que foi o Quilombo dos Palmares e da representatividade de seu líder. O 20 de novembro marca uma reflexão identitária acerca das discussões do papel dos negros na sociedade, além de uma homenagem que se torna marca histórica para o movimento brasileiro, pois retoma discussões sobre o que foi avançado e o que se pode avançar ainda mais para as populações negras”.

Larissa, durante banca de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Ainda em busca de igualdade e contra o preconceito

A população negra no Brasil tem conquistado avanços no reconhecimento e garantia de direitos ao longo do tempo, embora desafios persistentes ainda existam. Diversas legislações e políticas foram implementadas para promover a igualdade racial e combater a discriminação, como as cotas nas universidades e no mercado de trabalho, lei de crimes raciais, políticas de ações afirmativas, o reconhecimento da cultura afro-brasileira, dentre outras.

Para o Prof. Dr. Alcir Nunes, docente da UESPI no curso de Direito, essas políticas demonstram que os governos, ao longo dos anos, entenderam a necessidade de políticas afirmativas para a inclusão do negro em todos os espaços, principalmente em posições de maior destaque como na política, em concursos públicos e nas universidades, o que abre espaço para a inclusão e aprendizados entre os membros da sociedade.

“A legislação aponta para medidas transitórias, como as políticas afirmativas, que vigorariam até que o país alcançasse uma maior homogeneidade e presença de negros em posições de destaque em várias áreas. Recentemente, houve uma revisão da política pelo Governo Federal. É importante acompanhar essas mudanças, já que tudo isso reflete fragilidades e distúrbios na nossa sociedade, que precisam ser corrigidos”, afirma o Diretor do campus de Corrente, Prof. Alcir.

O professor, durante participação em evento do Diretório Esperança Garcia.

No Piauí, houve um aumento de 55% no número de pessoas que se autodeclararam pretas ao longo de uma década de acordo com um estudo conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse aumento destaca uma mudança na autoidentificação racial ao longo desse período.

Maria Antônia Vieira, estudante de Ciências Sociais da UESPI, acredita que esse aumento está relacionado a atuação do movimento negro nas últimas décadas, que ajudou no fortalecimento da autoestima das pessoas de se reconhecerem como negros e de reafirmarem esse fato se sentindo mais confortáveis e orgulhosos.

“Levando em consideração que passamos por um período difícil de escravidão, onde as pessoas eram subjugadas e que isso influía diretamente nesse processo de autoestima e de estigma dessas pessoas negras, nos últimos anos há um incentivo muito maior entre a população negra com relação a esse conhecimento e reconhecimento. Isso incentiva cada vez mais os movimentos de seguirem atuando nesse processo de compreensão e de identificação da nossa sociedade”.

A estudante de Ciências Sociais atua em movimentos focados na juventude negra

Desde a fundação da UESPI, há 37 anos, existe um compromisso contínuo com políticas de inclusão, se destacando o sistema de cotas como uma dessas iniciativas. Durante cada processo seletivo para os cursos de graduação, no mínimo, metade das vagas é reservada para estudantes que concluíram integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública, desde que a renda per capita não ultrapasse 1,5 salários mínimos. Neste contingente, 45% são direcionados a indivíduos autodeclarados negros, pardos, pertencentes a comunidades quilombolas ou grupos indígenas.

Além disso, segundo o último censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), a UESPI conta com 750 professores autodeclarados negros e pardos. Dentro desse contexto, a universidade, através de seus professores e alunos, desenvolve e apoia diversas ações que visam contribuir para a equidade racial e a conscientização sobre as questões relacionadas à comunidade negra por meio de projetos de extensão, pesquisa, como os trabalhos de conclusão de curso dos estudantes.  Alguns exemplos dessas ações incluem:

Reconhecimento da cultura afro-brasileira

Sobre o reconhecimento da cultura afro-brasileira pode-se citar a Umbanda, uma religião que tem forte ligação com a cultura africana, refletindo a influência das tradições religiosas do continente africano, especialmente aquelas trazidas pelos escravizados para o Brasil durante o período colonial.

A recém formada no curso de Jornalismo, Jhoária Carneiro, produziu um documentário premiado nacionalmente na Conferência Brasileira de Folkcomunicação, que teve como objetivo demonstrar o papel do pai de santo nas formas de comunicação, que estão enraizadas nessa tradição cultural e nas práticas cotidianas da Umbanda da Cabana de Vovó Maria Conga.

Ela conta que por ser jornalista e umbandista, expressou que sempre integrou ambas as áreas em sua vida e ao abordar a elaboração de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), destacou a decisão de incorporar no contexto acadêmico. 

Ainda segundo a egressa, existe um processo de marginalização da Umbanda e dos povos de terreiro, que é resultado de um processo histórico de racismo, que remonta ao período de escravização dos africanos que chegaram ao Brasil. Por ser uma religião afro-brasileira, a Umbanda carrega consigo essa carga histórica, resultando em preconceito religioso e intolerância, especialmente para aqueles que a praticam.

“Como uma pessoa negra, jornalista e umbandista, decidi abordar essa temática em meu documentário. No projeto, busquei destacar como é ser integrante de umbanda e também ser parte da comunicação, sendo esse o tema principal do meu trabalho.  É uma evidência de que as comunidades consideradas “minorias”, entre aspas, na verdade, constituem a maioria das pessoas negras, marginalizadas, tidas como minorias. Acredito que estamos avançando na direção certa, reivindicando nosso espaço e fortalecendo nossa comunidade”, destacou a egressa.

Jhoária acredita que esse é um processo contínuo e tem confiança de que a comunidade negra vai continuar ganhando espaço e reafirmando sua presença na sociedade.

Projeto de Extensão: Ler o Brasil: Um olhar sobre a negritude

Em Corrente, o projeto “Ler o Brasil: Um Olhar sobre a Negritude”, coordenado no campus Dep. Jesualdo Cavalcante pela professora Maria Andreia Nunes em uma parceria com a professora Isabel Cristina Gomes e a pedagoga Kelly França, criaram uma sala de leitura que possibilita a formação de um grupo engajado na troca de ideias literárias, focado, especialmente, em autores brasileiros negros.

Após realizar um levantamento bibliográfico, as docentes observaram a escassez de escritores negros brasileiros conhecidos e a limitada familiaridade com suas obras. Esses escritores, em sua maioria, abordam questões relacionadas à negritude, ao racismo e à integração na democracia racial. Diante desse cenário, a proposta do projeto é concentrar as leituras nos trabalhos desses autores para ampliar o conhecimento nessas temáticas.

A dinâmica das reuniões assemelha-se a um grupo de apoio, proporcionando um espaço para discussões temáticas.

O projeto de extensão não se restringe apenas aos estudantes da UESPI, ele é um convite aberto a todos que desejam participar desse grupo de leitura com o objetivo de estimular a leitura na comunidade em geral, oferecendo um espaço para a discussão das obras, o compartilhamento de ideias e o aprendizado coletivo.

A professora Nunes afirma que a leitura compartilhada amplia a compreensão das obrase  proporciona discussões enriquecedoras e prazerosas, nas quais a diversidade de perspectivas destaca aspectos, muitas vezes, não percebidos individualmente e que participar do grupo transcende a experiência solitária da leitura, gerando diálogos ricos, ora divertidos, ora sentimentais, conforme os participantes exploram suas vivências pessoais em relação às obras discutidas. “Ao longo dos encontros, percebemos o quanto a leitura compartilhada ajudou a enriquecer as discussões. Neste momento, o grupo de leitura está imerso na compreensão do que significa ser negro e no impacto dessa identidade na vida das pessoas”.

Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Liga acadêmica nasceu com o intuito de ser um local de troca de conhecimento transdisciplinar sobre saúde da população negra. Além de ser um local pra fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão, a LASPN atua como um espaço de acolhimento para seus ligantes, que são, em sua maioria, estudantes negros.

“Sendo uma liga transdisciplinar, nós abordamos o cuidado em saúde da população negra de forma completa, levando em conta varias áreas do conhecimento e saberes. Temos ligantes não só dos cursos da saúde mais de cursos como direito, história, ciências sociais, etc. E inclusive fazendo uma troca de saberes com a comunidade, que é o papel da extensão”, afirma a coordenadora geral Yasmin Assis, estudante de Psicologia da UESPI.

A Liga também promove atividades como palestras em escolas e  em outras instituições de ensino superior, rodas de conversa com a comunidade, com mulheres ativistas, com estudantes, mesas sobre saúde da população negra, produção de conteúdo informativo, formações com os ligantes sobre os principais aspectos relacionados a temática da liga e ainda exercem seu papel político de participar de manifestações e espaços que visam lutar por promoção de saúde da população negra.

Na última semana, os ligantes promoveram a Roda de Conversa “Ser Negro na Universidade: Vivências e Resistências”.

Projeto de Pesquisa estuda a influência de Clóvis Moura nos debates intelectuais sobre a negritude

Em Bom Jesus, o professor de História da UESPI, Bruno Vasconcelos, desenvolve um projeto de pesquisa intitulado: “Por uma epistemologia negra da produção historiográfica: os atravessamentos da produção de Clóvis Moura nos debates intelectuais negros nas décadas de 1950 a 1980”. A pesquisa foi desenvolvida com base na análise de mais de 1.400 correspondências trocadas por Clóvis Moura durante esse período, especialmente, na oposição que o autor piauiense tinha em relação a proposta de conciliação racial de Gilberto Freyre, buscando destacar o papel da resistência escrava no protagonismo das próprias existências negras.

Nascido em Amarante-PI, Clóvis Moura dá nome a um campus da UESPI, localizado no bairro Dirceu, em Teresina

O autor da pesquisa, Prof. Bruno Vasconcelos, explica que a teoria freiriana da conciliação e harmonia entre as três raças, principalmente na obra “Casa Grande & Senzala”, de 1933, se tornou um marco para o primeiro regime na Nova República, liderado por Vargas, na década de 1930, e era uma proposta de conciliação de um país em conflito naquela época, incluindo negros, brancos e indígenas, numa visão de harmonia na formação brasileira.

No entanto, Clovis Moura discordou dessa perspectiva e argumentou que a resistência escrava foi presente do início ao fim. Em 1959, Moura consolidou suas ideias no livro “Rebeliões da Senzala,” focando no estudo da resistência escrava no nordeste brasileiro, especialmente na Bahia.

Entre as correspondências e produções intelectuais, Clóvis Moura se destaca na formação de uma sólida rede de apoio e amizades com outros pensadores negros, como Manuel Zapata Olivella (Colômbia), Nicomedes Santa Cruz (Peru), Benjamin Pinto Bull (Guiné-Bissau/Senegal) e outros. Outra descoberta da pesquisa foi a criação de um núcleo pan-africanista dedicado à pesquisa da história e cultura negra. Este núcleo não se limitou ao contexto brasileiro, estendendo-se a outros países na América Latina e na África.

“A partir desse trabalho, ele passou a ser reconhecido como um intelectual dedicado às questões dos povos escravizados e à cultura negra. Em 1973, foi convidado para um colóquio em Dakar, no Senegal, sobre negritude e América Latina, organizado pelo presidente do Senegal à época, Leopold Sedar Senghor, um dos fundadores do termo negritude e, a partir desse evento, intensificou sua comunicação com autores negros”, afirma o pesquisador.

A pesquisa é fruto da tese de doutorado do docente

Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro

O NEPA (Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro) tem como principal objetivo promover e defender a pesquisa acadêmico-científica, priorizando pesquisadores e pesquisadoras negros e negras. Trata sobre temas de interesse do direto das populações negras no Piauí, além de abranger questões relevantes para a construção e ampliação do conhecimento humano. Além disso, visa contribuir para o desenvolvimento sócio-político e cultural da sociedade como um todo.

O professor Élio Ferreira, líder do NEPA se notabilizou por escritas de poemas que envolvam a cultura e literatura negra

O professor Silvino Filho que responde pelo grupo atualmente, comenta que o Brasil ingressa no século XXI com mais de 50% de sua população composta por pessoas negras, homens e mulheres. No entanto, esse grupo continua sendo o mais marginalizado em diversas instituições, espaços públicos e esferas políticas do país. O 20 de novembro se destaca como um momento crucial para denunciar a persistência do racismo e reforçar a necessidade de reconhecimento e luta pelos direitos dos negros.

O docente destaca o evento África Brasil que é organizado pelo Núcleo e realizado a cada dois anos, onde se destacam atividades que promovem discussões sobre as artes, culturas e a história negra nas Américas. Essas iniciativas, promovidas pelo NEPA, tornaram-se fundamentais na Universidade Estadual do Piauí e na região Nordeste, proporcionando encontros entre pessoas de diversas partes do Brasil e do exterior.

“O NEPA busca promover diálogos com universidades dos Estados Unidos e da América do Sul, se concentrando especialmente nas questões relacionadas aos negros nas Américas, considerando o histórico de escravidão do povo africano. As disciplinas de afrodescendência, literatura afro-brasileira e literatura africana na universidade reforçam a importância dessas pautas no cotidiano acadêmico”, afirma.

O professor Silvino Filho tem experiências na área de educação, com ênfase na literatura brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: afrodescendência, literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra

O Núcleo atua no fortalecimento profissional de pesquisadores/as, na consolidação de campos temáticos de pesquisa e a institucionalização de grupos e instâncias relacionadas e se destaca por incorporar estudos sobre relações raciais e sobre as populações historicamente discriminadas, buscando assim contribuir ativamente para um ambiente acadêmico mais inclusivo e reflexivo.

“Histórias, Narrativas e Trajetórias Sociais” é o novo lançamento da editora da UESPI

Por Vitor Gaspar

“Histórias, Narrativas e Trajetórias Sociais” é a nova publicação da Editora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Organizada pelas professoras Lêda Rodrigues Vieira e Nilsângela Cardoso Lima,  a coletânea reúne ao longo de doze capítulos um conjunto de pesquisas da área da História, Comunicação, Educação, Arquitetura, Políticas Públicas sobre distintos sujeitos sociais e contextos históricos.

Do período colonial à contemporaneidade, o e-book apresenta narrativas e memórias examinadas por pesquisadores e pesquisadoras envolvidos nas complexidades do patrimônio, política, saúde, ensino, jornalismo, mídia, sertão, entre outros temas. Cada autor, de maneira única, contribui com uma abordagem metodológica e um conjunto teórico que enriquecem a reflexão sobre o objeto de estudo proposto.

Nesse sentido, a coletânea foi dividida em duas partes, com estudos que refletem sobre representações do passado brasileiro e os seus impactos no tempo presente, abordando temáticas como:

– A exploração agrícola, no Piauí, na primeira metade do século XX;

– O resgate do patrimônio arquitetônico moderno em Teresina;

– A leitura de imagens do Brasil colonial nos livros didáticos;

– As histórias em quadrinhos como instrumento de comunicação;

– As representações da ditadura militar na produção literária brasileira;

– O protagonismo das mulheres potiguares no ensino da história local;

– O jornalismo digital em meio à epidemia de Covid-19 no Brasil;

– As marchas de protesto ocorridas em junho de 2013;

– As representações do sertão e do sertanejo na historiografia brasileira;

– Os impactos da modernidade e da modernização em uma comunidade rural do sertão do Piauí;

– A utilização do jornal para a construção do capital político na disputa pelo poder no Piauí, no período de 1910 a 1930, e a valoração (ou não) das vozes das classes populares no discurso jornalístico sobre a pobreza.

De acordo com a professora Lêda Rodrigues, docente do curso de História do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, os autores que compõem a coletânea foram selecionados por apresentarem em suas trajetórias acadêmicas contribuições relevantes aos estudos da história local e regional, bem como, acerca das preocupações que afetam consideravelmente a sociedade na contemporaneidade.

“Principalmente, devido a necessidade do fortalecimento do pensamento crítico em tempo de acesso desenfreado de informações provenientes de diferentes canais de comunicação que, muitas vezes, não apresentam o cuidado com as narrativas dos fatos”.

A docente faz parte do Grupo de pesquisa e estudos sobre patrimônio e memória vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Estudos em Cidade, Memória e Patrimônio (NUPECIMP) da UESPI, Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira e, ao GT História, Cidades e Memória (ANPUH-PI).

A ideia surgiu da necessidade que as professoras organizadoras observaram durante a pandemia, de ampliar a divulgação do conhecimento produzido em algumas universidades do país para um público mais amplo. Elas buscam estreitar os laços acadêmicos como forma de fortalecer a construção do conhecimento em suas variadas perspectivas, bem como ampliar as relações entre diferentes áreas da Ciências Humanas e Sociais, tornando sua presença mais acessível e, ao mesmo tempo, resistindo ao negacionismo científico que o país vivenciou nos últimos anos.

Pesquisadores da UESPI tem artigo publicado em revista internacional

Por Vitor Gaspar

Seis pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tiveram seu artigo intitulado “Mortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Brasil no século XXI: análise de tendências espaciais e temporais e fatores associados” publicado na Revista Pan-Americana de Salud Publica.

Os discentes Izabel Félix Rocha (autora principal), Wady Soares, Madalena Frota e Thalis Araujo, junto aos docentes  Thatiana Maranhão e Augusto Cezar Filho, analisaram a distribuição espaço temporal da mortalidade por doenças tropicais negligenciadas (DTNs) no Brasil no período de 2000 a 2019 e identificaram os fatores associados a essas mortes.

A Revista faz parte da Organização Pan-Americana de Saúde Pública (OPAS) e tem como objetivo disseminar informações científicas, além de promover o avanço do conhecimento em saúde pública nas Américas. O periódico abrange uma ampla gama de tópicos relacionados à saúde pública, incluindo epidemiologia, saúde ambiental, políticas, sistemas e promoção da saúde, além de prevenção de doenças.

A autora principal do estudo, Izabel Félix Rocha, comenta que a realização desse feito foi resultado de uma dedicação constante ao estudo. Ela conta que além da revista, o artigo conquistou a segunda colocação no Seminário de Iniciação Científica e que todo esse  reconhecimento foi ainda mais forte após a publicação na Revista Pan-Americana de Saúde Pública.

“Esse evento representou uma combinação de alegria e orgulho em relação à minha jornada até o momento, especialmente por se tratar de uma revista reconhecida internacionalmente. O artigo sobre DTNs apresenta sete coautores que me ajudaram na realização desse artigo, através de revisões da escrita e do método abordado, os quais são profissionais e alunos de enfermagem exemplares que agregaram bastante nas melhorias do artigo”.

A discente está no 9° bloco do curso de Enfermagem, no campus Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba

Doenças tropicais são um conjunto de enfermidades infecciosas que predominam em regiões de climas quentes e úmidos, comumente encontradas nos trópicos. Essas condições climáticas propiciam a proliferação de vetores, como mosquitos, moscas e carrapatos, que desempenham um papel crucial na transmissão dessas doenças.

No total, foram consideradas 15 doenças, incluindo doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose, ascaridíase, ancilostomíase, oncocercose, infestação por Taenia solium, cisticercose, equinococose, filariose, hanseníase, tracoma, raiva, outras infestações por trematódeos e dengue.

A conclusão apontou aglomerados de óbitos principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia e Piauí. Além disso, foi possível destacar que quanto menor o desenvolvimento humano e maior a vulnerabilidade social, maior é a mortalidade, fator que segundo os pesquisadores, deve direcionar as ações de prevenção e controle das DTNs.

A professora Thatiana Maranhão destaca que todo pesquisador que trabalha com estudos epidemiológicos objetiva que os resultados obtidos em seus estudos sirvam para nortear a tomada de decisões dos gestores do setor saúde.  Ela afirma que a pesquisa apontou as características socioeconômicas dos municípios que estão influenciando a mortalidade e a expectativa é de que os gestores se apropriem destes resultados para planejar estratégias que visem combater as DTNs nesses territórios e, consequentemente, a mortalidade por estas doenças.

“Vimos que os resultados obtidos tinham muita relevância para o Brasil e, especialmente, para os locais que se mostraram prioritários visto a alta taxa de mortalidade. Então, decidimos submeter à revista da OPAS para que esta pesquisa tenha um maior alcance, não só para o Brasil mas também para a comunidade científica internacional”, afirma.

A professora Thatiana Maranhão, docente do campus de Parnaíba

Os pesquisadores ressaltam que embora o termo “doenças tropicais” esteja associado a regiões geográficas específicas, algumas dessas enfermidades podem se espalhar para outras áreas devido a fatores como migração, mudanças climáticas e globalização. Portanto, o controle dessas doenças requer esforços colaborativos e abordagens globais para enfrentar os desafios únicos que elas apresentam.

“Os achados deste estudo demonstram a necessidade de melhoria das condições de vida e de desenvolvimento humano da população brasileira, bem como melhoria do acesso e da assistência prestada à população, uma vez que um dos achados do estudo evidencia que a mortalidade por DTNs é maior quando relacionada, sobretudo, a um baixo desenvolvimento humano e a uma situação de vulnerabilidade social maior”, afirma o professor Augusto Cezar Filho, um dos coautores da pesquisa.

Augusto Cezar, docente do campus Josefina Demes em Floriano.

A pesquisa científica sobre doenças tropicais ajudou no aprendizado dos alunos envolvidos em alguns aspectos. Ao mergulharem no estudo dessas enfermidades, os estudantes podem aprofundar seu conhecimento sobre não apenas as características clínicas das doenças, mas também os fatores epidemiológicos, sociais e ambientais associados a essas condições.

“Desde que entrei na graduação me encantei com a parte da pesquisa, sabia o quão importante era a produção científica pra nossa profissão, até porque é partir dos estudos desenvolvidos que conseguimos respaldo nas nossas ações, conseguimos definir a melhor forma de agir dentro da profissão, além de outros fatores. Saber que eu e meu grupo de pesquisa conseguimos de alguma forma contribuir não só pra nossa realidade local, mas de forma internacional me enche de orgulho e vontade de ir além nesse campo“.

Importância da pesquisa científica 

A pesquisa científica desempenha um papel fundamental no avanço do conhecimento humano e no desenvolvimento da sociedade. Ela é um processo sistemático de investigação que busca responder a perguntas, solucionar problemas e contribuir para o entendimento mais profundo do mundo que nos cerca. A importância da pesquisa científica é multifacetada e abrange diversas áreas, desde a medicina até a tecnologia, passando pelas ciências sociais e ambientais.

Um dos coautores dessa pesquisa,  Thalis Araújo acredito que a pesquisa científica é uma das principais ferramentas capazes de transformar a sociedade. Segundo ele, através dela é possível obter recursos que possibilita identificar as mazelas e determinar caminhos para combatê-las. ” Estar na graduação e já ter a possibilidade de fazer ciência é uma oportunidade única, pois permite que o aluno saia do papel de espectador e passe a ser um produto do conhecimento científico”.

A pesquisa científica é considerada a principal fonte de expansão do conhecimento humano. Ela permite que os pesquisadores descubram novos fatos, compreendam fenômenos desconhecidos e aprofundem a compreensão sobre temas existentes.

O coautor Wady Wendler acredita que a pesquisa científica desempenha um papel muito importante, pois é através de investigações sobre temáticas relevantes para a sociedade que se pode solucionar problemas sociais, desde questões de saúde até desafios ambientais e econômicos. Assim, a pesquisa pode fornecer insights e evidências que podem orientar políticas públicas e práticas eficazes.

“Para mim, a pesquisa abriu oportunidades de aprendizagem para o resto da vida, desde como redigir um texto científico até entender o quanto é importante analisar problemáticas para auxiliar a população a como resolvê-las. Por fim, agradecer aos professores e colegas que, juntos, conseguimos trabalhar em equipe, superar as dificuldades e conseguir a tão sonhada publicação em uma revista renomada”.

Curso de Odontologia da UESPI realiza ação de prevenção a saúde bucal em Parnaíba

Por Vitor Gaspar

Em alusão as comemorações do Dia do Dentista, o curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizou uma ação de prevenção e promoção de saúde bucal na Praça da Graça, centro comercial de Parnaíba. Intitulada “Sorriso vai à Praça”, a atividade foi realizada durante todo dia 08 de novembro, sendo organizada pela professora Ângela Ferraz com a colaboração dos professores Carlos Falcão, Antonione Pinto e da Coordenadora do Curso de Odontologia professora Brunna Verna. Além disso, o projeto teve o apoio da direção do campus de Parnaíba e do Conselho Federal de Odontologia.

Docentes e discentes do curso de Enfermagem

A participação ativa de 62 acadêmicos do curso possibilitou a abordagem de cerca de 400 pessoas, onde foram trabalhados os temas de prevenção da cárie, prevenção da candidíase e pré-natal odontológico, assim como o auto exame preventivo ao câncer de boca, em virtude da campanha nacional Novembro Vermelho.

De acordo com a professora Ângela Ferraz, a população foi orientada de que o curso executa tratamentos gratuitos na Clínica Escola de Odontologia e as necessidades específicas evidenciadas foram encaminhadas para atendimento. A equipe também fez a entrega de panfletos sobre todos os temas abordados e realizou a doação de escovas de dentes.

“A comunidade foi receptiva, atenta às informações repassadas e demonstrou interesse no atendimento clínico. A participação de crianças também foi destaque, macromodelos e fantoches foram utilizados para orientação de forma lúdica. Para os acadêmicos, estas ações diretas na comunidade permitem desencadear processos de mudança das práticas de saúde, tornando-os  mais sensíveis aos problemas da realidade local, aspecto relevante para que os profissionais de saúde em formação executem atendimentos cada vez mais humanizados”.

Itens utilizados para o trabalho de divulgação

O curso de odontologia na UESPI oferece muitas oportunidades, desafios e recompensas para os estudantes. Atualmente, essa é uma profissão em rápida transformação e expansão, assim como grande parte das atuações na área da saúde servindo aos cuidados primários na linha da frente da prevenção de doenças, intervenção e promoção do bem-estar. 

Criança sendo orientada a forma correta de escovação

Segundo a discente Paula Rodrigues, a relevância da iniciativa reflete não apenas na melhora de sua formação acadêmica, mas também na oportunidade de interagir diretamente com a comunidade. O propósito do evento “Sorriso vai à Praça” vai além de disseminar informações sobre saúde bucal, buscando integrar diversos projetos de extensão em que os alunos da Uespi estão envolvidos, abrangendo desde iniciativas de prevenção de cáries, como o Odonto Uespi, até ações de conscientização contra o câncer de boca.

“Tudo isso, atua positivamente na nossa formação profissional, e na nossa visibilidade perante a sociedade, uma vez que o dentista, muitas vezes é visto apenas como um profissional que extrai dentes, e esse tipo de ação mostra para a sociedade, que a profissão vai muito além disso”, afirma a estudante do 7º bloco.

Os dentistas costumam ser os primeiros profissionais de saúde a reconhecer e identificar uma ampla variedade de doenças, principalmente porque tratam problemas que afetam os dentes, tecido gengival, língua, lábios e maxilares.  

Coordenação de Relações Internacionais da UESPI divulga oportunidade de estágio nos Estados Unidos

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), divulga uma oportunidade de estágio no programa Estudo do Instituto dos Estados Unidos para Líderes Estudantis sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente em Nevada, nos Estados Unidos. As inscrições já estão disponíveis e seguem até o dia 13 de novembro de 2023.

O programa, organizado pelo Centro Internacional do Norte de Nevada em Reno, vai acontecer entre 22 de junho e 25 de julho de 2024 e visa instigar estudos na Filial dos EUA, destinado a líderes estudantis de Bangladesh, Brasil, Indonésia, Jordânia e Nigéria interessados em temas que envolvam mudanças climáticas e meio ambiente.

University of Nevada, Estados Unidos.

O Coordenador de Relações Internacionais, Prof. Dr. Orlando Berti, ressalta que a UESPI realizará um processo seletivo para selecionar um aluno da instituição a fim de competir na próxima fase, que reunirá indicados de instituições de ensino superior no Nordeste. O docente ressalta que essa é mais uma ação de internacionalização da instituição.

“Isso é mais um reconhecimento dessa parceria que a gente vem tendo com o consulado americano e com certeza é a primeira nesse caso de interlocução de muitas que virão. Esse estágio proporciona uma oportunidade única de intercâmbio acadêmico e social, com a grande vantagem de ser totalmente custeado, possibilitando a participação de estudantes tanto na capital quanto no interior”, afirma.

Para a seleção interna dos estudantes da UESPI, o CRI informa quais são os requisitos para a validação da candidatura:

– Estar cursando no mínimo o 5º bloco e apresentar o comprovante de matrícula devidamente assinado pela coordenação do Curso;

– Apresentar Histórico com o IRA de 8,5;

– Apresentar o RG e CPF (Documento de Identidade para comprovar que nasceu entre 1 de janeiro de 1998 e 31 de outubro de 2005. Ter entre 18 a 25 anos);

– Carta de Recomendação por um professor do Curso;

– Apresentar um comprovante de Curso de Língua Inglesa nível intermediário;

– Carta de Motivação;

A tabela de pontuação contém critérios que irão classificar o candidato, avaliando a participação em projeto de pesquisa, participação em programa ou projeto de extensão, participação em grupo de pesquisa ou liga acadêmica por ano, participação de atividade de voluntariado comprovado, comprovante de proficiência internacional em língua inglesa, índice de rendimento acadêmico e a carta de intenções. O edital contém os pesos das avaliações que cada critério vai exigir:

EDITAL Nº 003 – SELEÇÃO INTERNA

O interessado deve enviar os documentos para o e-mail cri@uespi.br em formato de PDF, com o título: Seleção Interna SUSI – EUA 2024.

ETAPAS

Depois da recomendação do aluno da UESPI, um comitê interno de seleção do consulado norte-americano no Nordeste conduzirá entrevistas e análises documentais com os indicados. Esses participantes concorrerão com os postulantes dos outros postos diplomáticos dos EUA no Brasil. Ao término do processo, seis concorrentes brasileiros serão escolhidos para competir como finalistas.

De acordo com o edital é esperado que os participantes sejam altamente motivados, desde o primeiro até o terceiro ano de graduação de faculdades, universidades e outras instituições de ensino superior, que demonstrem liderança por meio de trabalho acadêmico, envolvimento comunitário e atividades extracurriculares. Seus campos de estudo serão variados e podem incluir: Ciências, Ciências Sociais, Humanidades, Educação, Negócios e outras áreas profissionais.

O Programa oferece financiamento abrangente para cobrir todas as despesas dos participantes, incluindo administração, viagens internacionais, transporte, subsídios diversos e acomodação. Proficiência em inglês é essencial, com entrevistas e atividades acadêmicas conduzidas nesse idioma. O alojamento será em dormitórios compartilhados ou individuais, com refeições em grupo e acesso a uma cozinha.

Acomodações especiais serão providenciadas, se necessário, incluindo cuidados médicos e quarentena conforme as diretrizes de saúde. Benefícios de saúde são oferecidos durante o componente presencial nos EUA. Políticas estritas de viagem são aplicadas, com a proibição de chegadas antecipadas ou estadias prolongadas. Violações das regras do programa, da instituição anfitriã ou das leis locais podem resultar em demissão imediata. Esses detalhes devem ser clarificados aos candidatos antes da aplicação.

Campus de Corrente da UESPI promove Sarau da Consciência Negra

Por Vitor Gaspar

O campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promove no dia 14 de novembro o Sarau da Consciência Negra, que vai trazer diversas atividades voltadas para a discussão sobre as questões que envolvem a comunidade negra.

A ação faz parte de um projeto de extensão denominado “Democracia Racial”, que têm como objetivo promover discussões sobre o racismo estrutural e a valorização da população negra na sociedade. O projeto é coordenado pela professora Maria Andreia Nunes em parceria com o professor Alcir Rocha, que é o Diretor do campus.

Apesar de estar denominado como sarau, a proposta conta com uma variedade de atividades, incluindo oficinas de turbante e abaione, um desfile que destaca a beleza dos traços africanos, declamação de poesias, falas sobre a importância da inclusão do negro na sociedade, abordando também a política de cotas utilizada pela UESPI e a relevância da branquitude antirracista.

 

Para a professora Andreia o entendimento é de que a escolha do mês do projeto é propício, devido a data de proximidade com o dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20/11. A docente afirma que o Piauí é um Estado onde a maioria da população se declara preta ou parda e que, a partir disso, veio o entendimento da criação de um espaço que discuta essas questões e promova um espaço onde essa população possa se expressar.

“Esse evento é bastante integrador e nós convidamos todos e todas que queiram se expressar e realizar alguma atividade. Terão momentos onde pessoas vão falar e o evento também vai contar com momentos musicais. A gente espere que esse projeto se expanda para a sociedade como um todo para que tenha uma visibilidade maior”, afirma a professora de Biologia do campus.

Importância do mês da Consciência Negra

Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, há uma data para celebrá-la – 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.

 

Na UESPI, as políticas de inclusão são trabalhadas desde a sua fundação. O sistema de cotas é uma dessas políticas. A instituição reserva, em cada seleção para ingresso nos cursos de graduação, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita de até 1,5 (um e meio) salários mínimos. Destas reservas, 45% serão destinadas a pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas.

Inscrições abertas para o II Simpósio de Doenças Tropicais do Piauí

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Doenças Tropicais (LADOT) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está com INSCRIÇÕES ABERTAS para o II Simpósio de Doenças Tropicais do Piauí, um evento dedicado à discussão e compreensão das doenças que afetam as regiões tropicais em todo o mundo.

O prazo para o envio de trabalhos segue até o dia 12 de novembro.

O II SIMDTROPI acontece entre os dias 22, 23 e 24 de novembro, sempre de 19h às 21h, de forma on-line, através do canal Liga Acadêmica de Doenças Tropicais – LADOT no Youtube, garantindo certificado de 30h para os participantes.

Esta edição vai contar com apresentação de trabalhos, palestras e minicursos, com o objetivo de envolver os participantes em conversas informativas e interativas, aprendendo com especialistas, a fim de contribuir com soluções que podem melhorar a saúde em áreas tropicais.

De acordo com o Presidente da Liga, Ícaro Carvalho, nesse ano, o simpósio tem como temática a abordagem multiprofissional. “Vamos ter palestrantes das mais diversas áreas da saúde, e com isso, esperamos despertar os alunos e profissionais nessa área das doenças tropicais negligenciadas não só por políticas públicas mas também pela capacitação de profissionais da saúde”.

O Presidente da LADOT, Ícaro Carvalho

A diretora de marketing Lívia Carvalho, afirma que toda a equipe na organização está com muitas expectativas e faz um convite para que todos se inscrevam. “A LADOT sempre está buscando inovar em ensino e pesquisa e esse evento é a prova de que estamos no caminho certo. Será uma grande oportunidade para a comunidade acadêmica e para os profissionais aprofundarem seus conhecimentos e apresentarem seus trabalhos. Estamos aguardando todos vocês”.

A Diretora de marketing, Lívia Carvalho.

Através do perfil ladot_uespi no Instagram, a organização vai informar os convidados confirmados e atualizações sobre o Simpósio.

Discentes da UESPI participam do 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem

Por Vitor Gaspar

O curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), esteve representado por discentes do curso durante o 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), realizado em João Pessoa (PB).

Na ocasião, 18 projetos de pesquisas da UESPI foram apresentados em pôsteres de forma presencial no Centro de Eventos da Paraíba. As pesquisas abrangem uma ampla variedade de temas, se concentrando no cuidado, na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Para o estudante Ícaro Carvalho, Diretor do Centro Acadêmico do curso, essa foi uma experiência única, pois articular a participação de mais alunos da instituição, através do centro Acadêmico, mobilizando os alunos, passando de sala em sala e apresentando o congresso. “É uma oportunidade única, tendo em vista que o evento é gratuito e é o maior da América Latina, viabilizando a participação de mais estudantes”.

A aluna Lívia Carvalho comenta que o congresso foi uma grande oportunidade de adquirir novos conhecimentos e colocá-los em prática. “Me sinto muito honrada de poder contribuir para a melhora dos pacientes e por poder compartilhar minhas experiências através de trabalhos e relatos durante congressos e outros eventos. Acredito que a participação de acadêmicos nesses eventos são de extrema importância pois além de ser uma experiência enriquecedora, contribui também para o amadurecimento profissional”.

O CBCENF contou com uma programação que envolveu mesas redondas, palestras, lançamentos de livros, apresentação de trabalhos e experiências exitosas. O Congresso recebeu, ainda, encontros de gestão dos Conselhos de Enfermagem e eventos simultâneos, além de premiar trabalhos em três eixos temáticos: Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem; Dimensão ético política nas práticas profissionais e Formação, Educação e Gestão em Enfermagem.

Lista dos projetos apresentados:

Ícaro Carvalho foi autor do projeto: “Segurança do paciente na urgência e emergência: relato de experiência”, tendo como coautores: Vyrna Rebeca, Lísia Probo, Lívia Maria, Wendel Marcos, Luciano Veloso.

 

Ícaro também foi autor do projeto: “Trabalhando: A atuação da equipe de enfermagem no diagnóstico precoce da hanseníase”, tendo como coautores: Antônio Neto, Kéllya Luz, Aline Amaral e Sara Moura.

 

“Gestão em saúde frente aos desafios da COVID-19” foi o trabalho de Lísia andrade Probo, tendo como coautores: Ícaro Soares, Vyrna Rebeca, Amado Bento, Samuel Freitas e  Antônio Luz Neto.

 

Lísia também pesquisou “O empreendedorismo na enfermagem hodierna: uma revisão integrativa”, tendo como coautores Ícaro Soares, Lívia Maria, Samuel Freitas, Wendel Marcos e Antônio Luz Neto.

 

Andressa Fernandes estudou o “Perfil de crianças e adolescentes vítimas de violência autoprovocada no Estado do Piauí”. Coautores: Jefferson Alves, Káthlen Lima, Héryka Laura Calú.

 

Ruth Gorete dos Santos Carvalho apresentou o trabalho “Assistência ao paciente vítima de queimadura: principais diagnósticos e intervenções de enfermagem”, com os coautores Adriana Sousa Carvalho de Aguiar, Danielly Xavier Rios, Brena Letícia da Silva Bacelar, Nathalie Carvalho dos Santos e Yvida Grazielle Marques Alves dos Santos.

 

Assistência ao paciente em pós operatório de amputação de pé diabetico em hospital de urgência, foi o projeto de Yvida Grazielle com os coautores Marques Alves dos Santos, Cliciane Furtado Rodrigues, Evellyn Rodrigues, Caroline Fernandes,Taynara Leticia Braga e Yuri de Oliveira Nascimento. Ruth Gorete dos Santos Carvalho.

 

Ruth Gorete dos Santos estudou a “Extensão Universitária em um Núcleo de Segurança do Paciente: Relato de Experiência”, com os coautores Luciano Luz Ribeiro, Taynara Letícia Braga Silva, Yuri de Oliveira Nascimento e Evellyn Caroline Rodrigues Fernandes.

 

“Extensão universitária em segurança do paciente e estomaterapia: um relato de experiência”, foi mais uma pesquisa de Yvida Marques, tendo como coautor o estudante Wendel Alves.

 

Evellyn Rodrigues estudou a “Ação Educativa da higiene das mãos: um relato de experiência, junto a Herica Emília, Ruth Gorete, Yvida Grazielle, Danielly Xavier e Ivonizete Pires.

 

Andressa Nunes de Oliveira estudou a “Inserção de Minicursos Emergenciais como prática de empreendedorismo na Enfermagem: um relato de experiência”, com os coautores: Júlio Victor de Sousa Alencar, Neliza de Fátima Ferreira do Nascimento Assunção, Paulo Victor Ibiapino Cavalcante,Yasmim Lorrany Lopes Dias, Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira.

 

Danielly Xavier Rios fez duas pesquisas, a primeira: “Protegendo Vidas: Projeto de Extensão para promoção da segurança do paciente”, junto a Sonia Campelo, Evellyn Fernandes, Brena Barcelar e a “Aplicação do Processo de Enfermagem ao recém nascido: um relato de experiência com Maria Eliane Martins, Ruth Carvalho e Yvida Marques.

 

Lívia Maria Ramos de Carvalho pesquisou “A prática da estética do profissional enfermeiro no Brasil” e “Cuidados de enfermagem ao paciente com Mola Hidatiforme: relato de experiência”. O primeiro, produzido junto a caro Soares de Carvalho Pinheiro,Vyrna Rebeca de Carvalho Alves, Lisia Andrade Probo e Samuel Freitas Soares e o segundo junto a Luciano Sousa Veloso, Wendel Marcos Alves e Silvia Alcântara Vasconcelos.

 

Projeto de extensão “INFPAC: Informação para a Ação como estratégia de enfrentamento às doenças e agravos de notificação compulsória no município de Parnaíba-PI” e lançamento do livro intitulado “Investigações Situacionais: Evidências Epidemiológicas no município de Parnaíba-PI no ano de 2022″. Organizadores: Thalis Kennedy Araujo, Vitória Elayne Carneiro, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Aline Miranda, Taynara Silva, Karliane de Araújo e Thatiana Maranhão.

 

Poliana Veras pesquisou o “Perfil Epidemiológico dos óbitos por malformações cardíacas congênitas em crianças e adolescentes no Nordeste”, com Nágila Pinheiro, Aline Miranda, Vitória Carneiro, Taynara Silva e Thatiana Maranhão, além de “Conversa Atípica – Ação extensionista de Enfermagem sobrea a convivência com o transtorno do aspecto autista”, junto a Poliana Veras, Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Vitória Carneiro e Rayla Guimarães.

 

A ENFERMAGEM E AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS NO CUIDADO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO INTEGRATIVA, foi o tema das pesquisas dos autores: Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Cintya Lopes, Vitória Elayne Carneiro, Taynara Silva e Isaac Gonçalves.

Curso de Medicina da UESPI alcança nota 4 no Conselho Estadual de Educação

Por Vitor Gaspar

O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) comemora a melhoria em sua avaliação, nota 4, conforme determinado pelo Conselho Estadual de Educação.

Docentes comemoram a meta alcançada e já projetam a próxima etapa: atingir a nota 5, pontuação máxima

Ao contrário do ENADE, que avalia os estudantes por meio de provas, a avaliação do Conselho Estadual de Educação concentra-se na análise dos processos e práticas da universidade, abrangendo desde a infraestrutura até a produção científica e o compromisso com a extensão universitária.

Em reunião na Direção do Centro, Reitor e Coordenador traçam estratégias para buscar a evolução para a próxima etapa

“O curso de Medicina da UESPI, na última avaliação, estava com a nota 3 e o nosso objetivo até o fim de 2024 é alcançar a nota máxima, que é de 5 pontos. Agradecemos a todos os professores do curso, os alunos, os funcionários e a Administração Superior que fazem parte dessa conquista”, afirma o coordenador do curso, Prof. Dr. Miguel Arcoverde.

Dr. Miguel Arcoverde agradecendo ao esforço da comunidade acadêmica para o alcance do resultado

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, esse resultado é fruto do trabalho dos professores,  estudantes e o esforço de cada um que participa da vivência da universidade.

“Isso representa o reconhecimento da qualidade do curso e a meta agora é buscar a nota 5. O Dr. Miguel está empenhado junto com a equipe de professores e dos estudantes para que a gente chegue ao nível de excelência desejado”.

O Reitor ressaltou o trabalho realizado por todos que fazem parte do curso de Medicina

Neste ano, foi realizado pela instituição um concurso para professores abrangendo quase todo o internato com o objetivo de fornecer um suporte essencial aos alunos. A previsão é de que os novos docentes assumam no próximo mês.

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, que também é docente no curso de Medicina, afirma que essa vitória é coletiva. Ele destacou as dificuldades superadas nos últimos anos. Para ele foi muito importante  o empenho da Administração Superior na melhoria da infraestrutura, ressaltando as várias reformas já foram realizadas no CCS, com a expectativa para a reforma mais abrangente, que será com parte de um pacote de 66 milhões de reais.

“Tenho certeza que, na próxima avaliação, vamos subir mais um degrau e vamos ficar na situação que nossa instituição realmente merece. A nossa universidade tem esse histórico de formar bons profissionais para o Estado do Piauí e para o Brasil”.

O Vice-Reitor, além de professor do curso, já foi Diretor do Centro e vivenciou todo o processo de evolução

No próximo semestre, todas as salas de aula contarão com projetores e serão realizadas reformas nas instalações elétricas, hidráulicas, estruturais e de teto, a fim de proporcionar um ambiente mais adequado para que os alunos desenvolvam suas atividades e alcancem um nível de aprendizado que corresponda à excelência da instituição.

A Diretora do CCS, Profa. Dra. Fabiana Teixeira, conta que é com grande satisfação que a direção informa a evolução da nota do parecer do Conselho de Educação para o curso de medicina de 3 para 4. “O curso dispõe de mais de 90% do quadro docente composto por mestres e doutores, temos acessos aos hospitais do Estado, o que contribui para a prática durante a graduação. Além disso, os alunos e professores estão sempre desenvolvendo projetos de pesquisa e extensão, assim como publicações, o que engrandece o curso”.

A professora ainda completa falando sobre algumas realizações recentes, como a inauguração do escritório Education USA, que trará grandes oportunidades para o corpo docente e discente, e algumas previstas para acontecer nos próximos meses, como a instalação de um novo laboratório de informática, a aquisição de data shows, upgrade do acervo da biblioteca e a contratação de técnicos e professores efetivos.

A Profa. Dra. Luciana Saraiva destaca que existe um trabalho com dedicação para aprimorar ainda mais a qualidade do curso de acordo com as áreas identificadas pela comissão de avaliação, em busca da nota máxima. Ela também ressalta a colaboração com os alunos que se preparam para a prova do ENADE, que terá o desempenho influenciado na pontuação do curso de Medicina.

“Conseguir a nota 4 foi uma grande conquista após um longo período com a nota 3. Ficamos muito felizes quando o Conselho Estadual de Educação nos avaliou e isso é resultado da qualidade do que os alunos compreendem e absorvem em termos de conteúdo, que também reflete na nota do curso”.

Progressos e conquistas

A importância dessa avaliação vai além dos números. Ela destaca o esforço contínuo da universidade em elevar os padrões de ensino. A melhoria da nota reflete o compromisso em atender aos mais altos padrões educacionais.

A formação de profissionais da medicina por instituições públicas pode ajudar a garantir o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade. A saúde é um direito fundamental de todo cidadão, e a formação adequada de médicos auxilia a população na promoção do bem-estar e na redução das disparidades sociais.

Reitor da UESPI participa do 70º Fórum Nacional de Reitoras e Reitores em Mossoró (RN)

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto, está representando a instituição no 70º Fórum Nacional de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais. Durante três dias, (18, 19 e 20 de outubro), os líderes das instituições de todo o país estão em Mossoró (RN) discutindo temas referentes as propostas e desafios para às universidades.

O evento, promovido pela Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), foi realizado nesta edição em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e ocorre semestralmente, tendo como objetivo reunir os líderes acadêmicos para um espaço de diálogo e colaboração.

Reitores reunidos na escadaria do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, sede do encontro

O Reitor da UESPI afirma que o encontro é de grande importância devido aos debates sobre políticas institucionais gerenciado pelas câmaras setoriais, de internacionalização, de gestão, de governança, câmera de assistência estudantil, dentre outras que foram estabelecidas para apresentar um diagnóstico de como as instituições estão atuando em cada setor para, a partir disso, estabelecer políticas voltadas a serem implementadas nas universidades que compõe a ABRUEM.

“A partir desse encontro e das discussões sobre essas políticas será possível promover a interação entre as instituições, saber das novidades que cada uma delas apresentam e como as mesmas evoluem e estão superando os desafios, de forma a buscar essa inter-relação para trazer em um conjunto maior de soluções integradas como sugestões para serem adotadas nas instituições”.

O Reitor Evandro Alberto ao lado do Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti

O tema desta edição focou nas discussões sobre a ampliação da presença das universidades estaduais e municipais no cenário educacional brasileiro. Durante o evento, houve apresentações das comissões técnicas sobre Assuntos Estudantis e Políticas de Inclusão; Internacionalização e Intercâmbio Acadêmico; bem como, Administração, Governança e Leis.

De acordo com o Presidente da ABRUEM, Odilon Máximo de Morais, o evento aparece como uma grande oportunidade para o debate sobre a importância que as universidades estaduais e municipais exercem, além da necessidade da construção de um sistema nacional de educação, onde essas instituições possam ter o financiamento e o apoio do Governo Federal.

“Esse é o maior desafio para que possamos consolidar o ensino que, já há muito tempo, está no interior dos estados brasileiros, então, a gente gostaria de um olhar especial e de um reconhecimento por parte das autoridades locais e federais com relação a importância das nossas universidades”, afirma o Reitor da Universidade Estadual de Alagoas.

O Presidente da ABRUEM recebendo uma homenagem ao lado de Cicília Maia, Reitora da UERN. // Foto: @allanphablofotografo

Além disso, as conversas incluíram metodologias implantadas na área de saúde mental, melhores práticas para estabelecer parcerias internacionais e os desafios financeiros enfrentados por essas instituições de ensino.