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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Discentes da UESPI participam do 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem

Por Vitor Gaspar

O curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), esteve representado por discentes do curso durante o 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), realizado em João Pessoa (PB).

Na ocasião, 18 projetos de pesquisas da UESPI foram apresentados em pôsteres de forma presencial no Centro de Eventos da Paraíba. As pesquisas abrangem uma ampla variedade de temas, se concentrando no cuidado, na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Para o estudante Ícaro Carvalho, Diretor do Centro Acadêmico do curso, essa foi uma experiência única, pois articular a participação de mais alunos da instituição, através do centro Acadêmico, mobilizando os alunos, passando de sala em sala e apresentando o congresso. “É uma oportunidade única, tendo em vista que o evento é gratuito e é o maior da América Latina, viabilizando a participação de mais estudantes”.

A aluna Lívia Carvalho comenta que o congresso foi uma grande oportunidade de adquirir novos conhecimentos e colocá-los em prática. “Me sinto muito honrada de poder contribuir para a melhora dos pacientes e por poder compartilhar minhas experiências através de trabalhos e relatos durante congressos e outros eventos. Acredito que a participação de acadêmicos nesses eventos são de extrema importância pois além de ser uma experiência enriquecedora, contribui também para o amadurecimento profissional”.

O CBCENF contou com uma programação que envolveu mesas redondas, palestras, lançamentos de livros, apresentação de trabalhos e experiências exitosas. O Congresso recebeu, ainda, encontros de gestão dos Conselhos de Enfermagem e eventos simultâneos, além de premiar trabalhos em três eixos temáticos: Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem; Dimensão ético política nas práticas profissionais e Formação, Educação e Gestão em Enfermagem.

Lista dos projetos apresentados:

Ícaro Carvalho foi autor do projeto: “Segurança do paciente na urgência e emergência: relato de experiência”, tendo como coautores: Vyrna Rebeca, Lísia Probo, Lívia Maria, Wendel Marcos, Luciano Veloso.

 

Ícaro também foi autor do projeto: “Trabalhando: A atuação da equipe de enfermagem no diagnóstico precoce da hanseníase”, tendo como coautores: Antônio Neto, Kéllya Luz, Aline Amaral e Sara Moura.

 

“Gestão em saúde frente aos desafios da COVID-19” foi o trabalho de Lísia andrade Probo, tendo como coautores: Ícaro Soares, Vyrna Rebeca, Amado Bento, Samuel Freitas e  Antônio Luz Neto.

 

Lísia também pesquisou “O empreendedorismo na enfermagem hodierna: uma revisão integrativa”, tendo como coautores Ícaro Soares, Lívia Maria, Samuel Freitas, Wendel Marcos e Antônio Luz Neto.

 

Andressa Fernandes estudou o “Perfil de crianças e adolescentes vítimas de violência autoprovocada no Estado do Piauí”. Coautores: Jefferson Alves, Káthlen Lima, Héryka Laura Calú.

 

Ruth Gorete dos Santos Carvalho apresentou o trabalho “Assistência ao paciente vítima de queimadura: principais diagnósticos e intervenções de enfermagem”, com os coautores Adriana Sousa Carvalho de Aguiar, Danielly Xavier Rios, Brena Letícia da Silva Bacelar, Nathalie Carvalho dos Santos e Yvida Grazielle Marques Alves dos Santos.

 

Assistência ao paciente em pós operatório de amputação de pé diabetico em hospital de urgência, foi o projeto de Yvida Grazielle com os coautores Marques Alves dos Santos, Cliciane Furtado Rodrigues, Evellyn Rodrigues, Caroline Fernandes,Taynara Leticia Braga e Yuri de Oliveira Nascimento. Ruth Gorete dos Santos Carvalho.

 

Ruth Gorete dos Santos estudou a “Extensão Universitária em um Núcleo de Segurança do Paciente: Relato de Experiência”, com os coautores Luciano Luz Ribeiro, Taynara Letícia Braga Silva, Yuri de Oliveira Nascimento e Evellyn Caroline Rodrigues Fernandes.

 

“Extensão universitária em segurança do paciente e estomaterapia: um relato de experiência”, foi mais uma pesquisa de Yvida Marques, tendo como coautor o estudante Wendel Alves.

 

Evellyn Rodrigues estudou a “Ação Educativa da higiene das mãos: um relato de experiência, junto a Herica Emília, Ruth Gorete, Yvida Grazielle, Danielly Xavier e Ivonizete Pires.

 

Andressa Nunes de Oliveira estudou a “Inserção de Minicursos Emergenciais como prática de empreendedorismo na Enfermagem: um relato de experiência”, com os coautores: Júlio Victor de Sousa Alencar, Neliza de Fátima Ferreira do Nascimento Assunção, Paulo Victor Ibiapino Cavalcante,Yasmim Lorrany Lopes Dias, Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira.

 

Danielly Xavier Rios fez duas pesquisas, a primeira: “Protegendo Vidas: Projeto de Extensão para promoção da segurança do paciente”, junto a Sonia Campelo, Evellyn Fernandes, Brena Barcelar e a “Aplicação do Processo de Enfermagem ao recém nascido: um relato de experiência com Maria Eliane Martins, Ruth Carvalho e Yvida Marques.

 

Lívia Maria Ramos de Carvalho pesquisou “A prática da estética do profissional enfermeiro no Brasil” e “Cuidados de enfermagem ao paciente com Mola Hidatiforme: relato de experiência”. O primeiro, produzido junto a caro Soares de Carvalho Pinheiro,Vyrna Rebeca de Carvalho Alves, Lisia Andrade Probo e Samuel Freitas Soares e o segundo junto a Luciano Sousa Veloso, Wendel Marcos Alves e Silvia Alcântara Vasconcelos.

 

Projeto de extensão “INFPAC: Informação para a Ação como estratégia de enfrentamento às doenças e agravos de notificação compulsória no município de Parnaíba-PI” e lançamento do livro intitulado “Investigações Situacionais: Evidências Epidemiológicas no município de Parnaíba-PI no ano de 2022″. Organizadores: Thalis Kennedy Araujo, Vitória Elayne Carneiro, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Aline Miranda, Taynara Silva, Karliane de Araújo e Thatiana Maranhão.

 

Poliana Veras pesquisou o “Perfil Epidemiológico dos óbitos por malformações cardíacas congênitas em crianças e adolescentes no Nordeste”, com Nágila Pinheiro, Aline Miranda, Vitória Carneiro, Taynara Silva e Thatiana Maranhão, além de “Conversa Atípica – Ação extensionista de Enfermagem sobrea a convivência com o transtorno do aspecto autista”, junto a Poliana Veras, Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Vitória Carneiro e Rayla Guimarães.

 

A ENFERMAGEM E AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS NO CUIDADO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO INTEGRATIVA, foi o tema das pesquisas dos autores: Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Cintya Lopes, Vitória Elayne Carneiro, Taynara Silva e Isaac Gonçalves.

Pesquisa: saiba quais são os hábitos que podem afetar qualidade do sono dos estudantes

Por Liane Cardoso

Aumentar o ritmo de estudos e intensificar a rotina de leituras faz parte da vida acadêmica durante o andamento do período letivo. Contudo, esse esforço, quando mal administrado pode afetar a qualidade de vida dos discentes. Para analisar questões como essa, o acadêmico de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí, Wesley Macedo, desenvolveu um estudo sobre a qualidade do sono dos universitários da UESPI.

O trabalho foi realizado através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2020-2021) e contou com orientação da professora Daisy Satomi, docente do curso de Fisioterapia e presidente da Liga do Sono da UESPI. Os dados da pesquisa foram coletados durante o recesso acadêmico – pausa das atividades da UESPI em virtude da Pandemia da COVID-19 – e o período 2020.1, que iniciou em janeiro deste ano.

De acordo com Wesley Macedo, na comparação do recesso acadêmico com o quinto período (2020.1) de estudantes da área de humanas, exatas e natureza da UESPI, o quesito qualidade de vida obteve um score razoável – 61 no recesso e 56 no período 2020.1.

Os pesquisadores também conseguiram identificar facetas positivas e negativas que influenciaram na qualidade do sono durante os dois períodos analisados. Mobilidade, autoestima, novas informações e habilidades foram características positivas destacada pelos alunos. Fatores como desconforto, dor e dependência de medicação também foram constatados no estudo.

O acadêmico de fisioterapia destaca ainda que a qualidade do sono está diretamente associada a fatores como: alimentos e bebidas ingeridas antes do período de repouso, uso de equipamentos eletrônicos (tablets, notebooks e celulares) antes de dormir e a perda de sono por atividades acadêmicas, sejam atividades obrigatórias ou extracurriculares.

“A carga horária do período letivo não influenciou diretamente na qualidade do sono, pois os níveis de sonolência foram semelhantes em ambos os períodos”, pontuou o aluno. Nesse ponto, ele enfatiza que a organização pessoal é fundamental para um repouso adequado.

A orientadora da proposta esclarece que para uma boa noite de sono, é necessário ter bons hábitos noturnos e diurnos, pois cada ação se complementa e têm repercussões no corpo e na mente. Confira a seguir alguns hábitos que a Prof.ª Daisy Satomi destacou e que podem contribuir para a melhoria do sono.

À noite: é bom evitar qualquer ação que seja estimulante, exemplos:

1. Luzes (celular, computador, televisão), pois a luz estimula o núcleo supraquiasmático e suprime a produção da melatonina, o hormônio do sono;

2. Cafeína (café, energéticos, refrigerantes escuros).

Durante o dia: é bom ter hábitos saudáveis, pois isso ajuda a qualidade do sono, exemplos:

1. Atividade física pela manhã ou início da tarde, evitar o período noturno, pois a adrenalina é estimulante e prejudica o sono;
2. Expor-se à luz do sol, principalmente pela manhã, isso regula o nosso relógio biológico;
3. Adotar rotinas, o nosso organismo trabalha muito melhor com rotinas, ter horário para levantar, dormir e para alimentar-se.

Conheça também a cartilha do sono elaborada pelos pesquisadores durante a produção do projeto.