UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Projeto destaca a importância da literatura afro-brasileira na formação acadêmica na UESPI Floriano

Por Roger Cunha

A literatura afro-brasileira tem desempenhado um papel central na formação acadêmica de estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), especialmente por meio do projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”. Coordenado pelo professor e sociólogo Robison Pereira, o projeto vem promovendo reflexões críticas sobre questões raciais e sociais, além de incentivar a produção acadêmica dos alunos.

Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”

Como parte das atividades, estudantes dos cursos de Pedagogia, História e Direito participaram do II evento “Quais as histórias conhecemos da África: Literatura e Arte”, promovido pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Durante o evento, o grupo apresentou comunicações orais e compartilhou os resultados preliminares de suas pesquisas, consolidando o impacto das obras literárias abordadas no projeto.

As leituras de obras como Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, e A Cor Púrpura, de Alice Walker, foram fundamentais para ampliar os horizontes culturais dos estudantes e estimular debates sobre desigualdade, resistência e identidade. Com base nessas leituras, os alunos produziram artigos como:

  • “Racismo, Escravidão e Feminismo em ‘Úrsula’: Lições para o Século XXI”
  • “Esta Terra Mora em Mim: Tensões Sociais no Campo em ‘Torto Arado'”
  • “Racismo e Sexismo nas Epístolas de ‘A Cor Púrpura'”.

Esses trabalhos foram apresentados no evento da UFPI, com destaque para a profundidade das análises e a conexão entre as obras literárias e a realidade brasileira.

Segundo o professor Robison Pereira, o projeto tem demonstrado como a literatura afro-brasileira enriquece o ambiente acadêmico e contribui para a formação de estudantes mais conscientes e engajados. “A representatividade de negros e mulheres como monumentos sócio-históricos é uma urgência. Trazer essas obras para a sala de aula é uma forma de recontar histórias e construir um ambiente educacional mais inclusivo e pluralista”, destacou ele durante sua palestra no evento.

O docente também aponta que a literatura afro-brasileira tem relevância significativa para o currículo acadêmico. “São obras que estimulam a crítica social e auxilia no enfrentamento do apagamento histórico das contribuições de povos negros e indígenas para a cultura brasileira. Essa abordagem pode favorecer a formação de cidadãos críticos, aptos a refletir sobre a sociedade e atuar em sua transformação”, pontua.

Os estudantes também relataram os impactos significativos do projeto em suas trajetórias acadêmicas e pessoais. Para eles, a oportunidade de apresentar artigos em um evento de relevância como o da UFPI foi transformadora, ampliando sua percepção sobre o papel da literatura na luta contra o racismo estrutural.

Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”

Além disso, o projeto prevê a publicação dos artigos sobre Torto Arado e A Cor Púrpura em formato de livro, reforçando seu compromisso com a valorização da literatura afrodescendente.

Com planos de continuidade para o próximo ano, o projeto promete consolidar ainda mais sua atuação na formação de cidadãos críticos e engajados na promoção da igualdade social. “É um trabalho que vai além da sala de aula. Ele forma indivíduos capazes de questionar, resistir e transformar a sociedade”, concluiu Robison.

O aluno Emerson Silva, que faz parte do projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”, falou sobre a importância de iniciativas como essa para o debate e a inclusão de temas cruciais na sociedade acadêmica e no cenário geral. Em sua experiência no Ensino Fundamental e Médio, ele nunca teve a oportunidade de trabalhar com obras literárias afro-brasileiras, sendo sempre exposto a textos de autores europeus ou a obras brasileiras inspiradas na cultura europeia. Em entrevista, Emerson afirmou: “Assim, podendo conhecer agora um pouco mais da literatura afro-brasileira, percebo o quanto da nossa história foi invisibilizada e identifico a suma importância de se abordar a história sob o ângulo de autores africanos ou histórias ‘realmente brasileiras’, sob o ângulo do sujeito escravo e da cultura africana.”

Projeto “A Relevância da Literatura Afro-Brasileira na Formação Acadêmica dos Estudantes da UESPI/Floriano”

Ele também  compartilhou como essas leituras impactaram profundamente sua visão sobre questões raciais e sociais. “Esses livros ajudam a desmistificar a visão romancista e idealizada das literaturas brasileiras, uma visão muitas vezes imposta pelo ensino regular, que enfatiza ‘a vida perfeita cheia de imperfeições da menina apaixonada e seu mancebo’, enquanto invisibiliza personagens fundamentais como a doméstica ou o vaqueiro, figuras que, na realidade, eram escravizadas”, destaca o discente.

Emerson Silva compartilhou como o projeto contribuiu significativamente para sua formação acadêmica e pessoal, promovendo uma visão crítica sobre a história do Brasil. Segundo ele, o projeto o ajudou a desenvolver uma compreensão mais profunda e não apenas analítica dos eventos históricos, principalmente no que diz respeito à maneira como os acontecimentos passados moldaram as estruturas sociais do país. “Eu percebo agora que, devido ao preconceito e à indiferença do passado, o racismo foi criado e se estruturou de uma maneira descomunal, e esse racismo persiste até hoje, de forma estrutural”, afirmou Emerson. Ele destacou que a reflexão proporcionada pelo projeto revelou como as marcas do racismo ainda influenciam a sociedade brasileira contemporânea e como esse problema continuará a afetar o país por muito tempo, devido à acomodação de uma parcela da população.

Projeto da UESPI é destaque em mesa temática internacional sobre direito e meio ambiente em Londres

Por Vitor Gaspar

Um projeto de pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus Barros Araújo em Picos, ganhou destaque na Conferência Anual de Materialismo Histórico de Londres. Coordenado pela professora Amélia Coelho, do curso de Direito e tendo como coautores Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, alunos do curso de Direito, o projeto intitulado “Economic-ecological crisis, primitive accumulation and transformation in environmental laws in Brazil” (“Crise econômico-ecológica, acumulação primitiva e transformações nas leis ambientais no Brasil”) trouxe à tona reflexões sobre como a acumulação de capital afeta diretamente as políticas ambientais e o uso de áreas de preservação.

A professora Amélia e a estudante Tayssa representando a instituição em Londres

A  pesquisa  foi apresentada ao lado de trabalhos de doutorandos em Direito e Ciências Políticas da França e da Alemanha, sendo elogiada como uma das mais impactantes do evento. Para a professora Amélia Coelho, que lidera o projeto, essa recepção positiva se deve ao aprofundamento crítico e reflexivo que a UESPI tem promovido em seus cursos. “Foi a partir das aulas e debates na matéria de Economia Política, no primeiro período de Direito, que construímos um espaço mais reflexivo e crítico sobre o Direito, indo além do positivismo”, destaca a professora, explicando que o projeto foi uma consequência dos encontros semanais de pesquisa que ela coordena.

O estudo se aprofunda em como o capitalismo busca mercantilizar áreas naturais para acumular capital, o que pode resultar em prejuízos ambientais. A professora Amélia também ressaltou que o caso específico do estado do Rio Grande do Sul foi usado como exemplo devido às mudanças recentes na legislação ambiental e os impactos das enchentes. “A gente reflete o papel do Direito nisto, especialmente com foco na legislação ambiental”, explicou, reforçando que o Direito tem um papel fundamental na mediação entre preservação ambiental e interesses econômicos.

O projeto foi construído de forma colaborativa, com a participação de Tayssa Gonçalves e Lucas Rodrigues, estudantes do curso de Direito da UESPI. Tayssa destaca que na abordagem sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, especialmente as de maio de 2024, foi uma tragédia já prevista, considerando que, em 2015, o Governo Federal encomendou estudos para prever os impactos das mudanças climáticas até 2040. Segundo ela, esses estudos projetaram um cenário com chuvas escassas no Norte e excessivas no Sul, o que é exatamente o que estamos vivenciando hoje. A pesquisadora afirma ainda que apesar dessa previsão, em 2009, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul revisou o Código Ambiental, reduzindo as proteções ambientais em favor do crescimento econômico.

“Essa crise, que é ao mesmo tempo econômica, física e ecológica, nos ofereceu uma perspectiva de análise sob o conceito de “acumulação primitiva”, revelando como tudo está interligado. O evento foi enriquecedor, repleto de conhecimento, e nosso projeto recebeu muitos elogios e reconhecimento, nos icentivando a continuar investindo nessa linha de pesquisa. Foi um grande prazer representar a UESPI e elevar o nome da instituição. Sou imensamente grata pela oportunidade que me proporcionaram para contribuir com esse debate tão atual e necessário”.

Momento da apresentação do trabalho em Londres

O financiamento e custeio da apresentação desse projeto em Londres já é fruto do Edital de Incentivo e Apoio à Participação de Eventos e Publicações da UESPI lançado em junho de 2024. O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Rauyres Alencar destaca que a internacionalização desse projeto faz parte do programa de incentivo à divulgação científica e publicações acadêmicas e recebeu financiamento por meio do edital do Edital PROP UESPI 017/2024, que visa estimular a participação de professores, pesquisadores, alunos e servidores em eventos científicos locais, nacionais e internacionais.

“Temos projetos de pesquisa de impacto em várias áreas do conhecimento. É importante acreditarmos naquilo que a universidade realiza, e continuaremos a oferecer esse apoio, através do edital, para fortalecer o processo de internacionalização. Queremos que o que produzimos aqui seja reconhecido pela comunidade científica global e tenha o potencial de gerar transformações reais”.

Projeto “Pedago-Arte em Campo” da UESPI promove discussões sobre saúde mental através da arte

Por Ayeska Rodrigues

Com o objetivo de trazer à tona questões relevantes para a comunidade universitária, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) campos Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, por meio do curso de Licenciatura em Pedagogia, lança o projeto de extensão “Pedago-Arte em Campo”. A iniciativa se destaca pela proposta de discutir temas recorrentes tanto no âmbito acadêmico quanto nas vivências dos estudantes, docentes e profissionais da educação, com foco especial na saúde mental.

Em tempos onde o estresse, a ansiedade e a síndrome do pânico têm se tornado comuns entre estudantes e professores, o projeto surge como uma resposta a essas inquietações. A coordenadora do projeto, professora Telma Franco, ressalta que a intenção é proporcionar um espaço seguro para que essas questões possam ser debatidas. “É fundamental que a saúde mental seja discutida de forma leve e acessível. A arte será nossa aliada nesse processo, ajudando a dar visibilidade a essas problemáticas com sensibilidade e empatia.”

A abordagem do “Pedago-Arte em Campo” envolve uma diversidade de manifestações artísticas, como teatro, música e dança, que servirão como ferramentas para facilitar a comunicação e o entendimento sobre os desafios enfrentados pela comunidade acadêmica. Segundo a professora Telma Franco, “a arte não só promove o envolvimento e a expressão, mas também ajuda a construir um ambiente onde as pessoas se sintam acolhidas e dispostas a compartilhar suas experiências”.

Além das discussões sobre saúde mental, o projeto pretende abordar diversos temas relevantes que permeiam a vida universitária e a prática pedagógica. As atividades serão desenvolvidas em oficinas e encontros que permitirão que os participantes explorem suas emoções e compartilhem suas vivências por meio de diferentes linguagens artísticas.

A importância de tratar essas questões de forma leve, conforme afirma a coordenadora, é garantir que alunos e professores se sintam à vontade para falar sobre suas angústias e desafios, sem o medo do estigma. “Queremos que eles entendam que não estão sozinhos, que essas questões são comuns e podem ser discutidas com leveza, com a ajuda da arte”, destaca a docente.

O “Pedago-Arte em Campo” não só ampliará o espaço de diálogo sobre saúde mental na UESPI, mas também promoverá um movimento integrador, onde todos os participantes se envolverão ativamente nas atividades, contribuindo para um ambiente acadêmico mais saudável e colaborativo.

As inscrições para as oficinas estão abertas e a expectativa é de que a proposta atinja uma ampla gama de estudantes e professores, fomentando uma cultura de cuidado e empatia dentro da universidade.

OCLIPI de Língua Portuguesa: projeto será apresentado em evento na UFPA

Por Roger Cunha

Com a chegada da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 07 a 13 de julho, no Campus Guamá da UFPA, a SBPC promete ser um marco não apenas em ciência, mas também em tecnologia, inovação, arte, cultura e diversidade. Durante seis dias, os participantes terão acesso a uma vasta programação que inclui conferências, mesas-redondas, cursos e palestras. Destaque também para as atividades nas tendas da SBPC Jovem, SBPC Mairi e SBPC Afro e Indígena, que oferecem desde introdução ao universo científico para crianças até debates sobre diversidade étnico-racial e cultural. Na Expotec, instituições de educação, ciência e inovação estarão presentes, enquanto no Paneiro – Espaço de Cultura Alimentar, a discussão será sobre sistemas alimentares sustentáveis. Já na SBPC Cultural, o público poderá apreciar uma variada programação artística, incluindo teatro, dança, música e oficinas.

76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira

Marcado para o dia 12 de julho,  Profa. Dra. Shirlei Marly Alves apresentará o projeto que está transformando o ensino de língua portuguesa no Piauí: a Olimpíada Científica de Língua Portuguesa do Piauí – Dizeres e Saberes do Nosso Povo, conhecida como OCLIPI. Idealizado no âmbito do Programa SEDUC Olímpica da SEDUC-PI, o OCLIPI é um projeto pioneiro tanto no estado quanto no Brasil. O projeto foi selecionado na Chamada CNPq/MCTI nº 03/2023.

“A principal motivação é a importância de se disseminar a educação científica na Educação Básica, mais especificamente, no ensino de Língua Portuguesa, área em que raramente se incentivam os estudantes a fazerem pesquisa científica”, respondeu a Profa. Shirlei Marly Alves, que também é a coordenadora do projeto,  ao ser questionada sobre o que a motivou a propor a criação da OCLIPI. “O projeto foi inspirado na necessidade de integrar escola e comunidade, fortalecendo os laços essenciais para a educação cidadã”, acrescentou.

SBPC Jovem são destinadas a estudantes e professores do ensino básico e a todos os amigos da ciência.

Ascom: Que benefícios específicos estão sendo obtidos no projeto OCLIPI?

“A Olimpíada Científica de Língua Portuguesa do Piauí ‘Saberes e Dizeres do Nosso Povo’ (OCLIPI) propicia aos professores compreenderem a pesquisa científica como um princípio educativo, que favorece aos estudantes a autonomia, o desenvolvimento do raciocínio analítico, a ampliação da visão crítica. Na aprendizagem da língua portuguesa, atinge-se uma visão abalizada dos múltiplos e variados usos linguísticos, para muito além do que se alcança com o ensino tradicional de gramática”.

Ascom: Qual o processo de formação dos professores que participam do projeto? 

“Os professores estão participando de um curso de formação em EAD cujo título é ‘PESQUISA CIENTÍFICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA’. Trata-se de um curso de extensão universitária com carga horária de 60 horas, com a mediação de professores de Língua Portuguesa com titulação de mestrado”.

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

Ascom: Qual a importância da apresentação na SBPC Jovem para o projeto? O que esperar com essa apresentação?

“A OCLIPI está sendo desenvolvida com recursos de fomento provenientes da aprovação na Chamada CNPq/MCTI nº 03/2023 de Olimpíadas Científicas. Sendo a SBPC patrocinada por esse órgão, é importante que se divulguem as ações aprovadas em seus editais. Além disso, pretendemos disseminar a ideia de trabalhar com a pesquisa científica nos domínios do ensino de Língua Portuguesa, e o evento é uma excelente oportunidade para isso”.

Ascom: Quais os planos futuros para a OCLIPI? Há intenção de expandir o projeto para outras regiões ou implementar novas fases?

“Sim, no próximo ano, nossa intenção é fazer parcerias com outras instituições da região Nordeste, de modo a tornar a OCLIPI um evento regional”, respondeu Shirlei Marly Alves sobre os planos futuros para a OCLIPI e a possibilidade de expandir o projeto para outras regiões ou implementar novas fases”.

SARU e SESC Cajuína encerram semestre com evento de incentivo à leitura

Por Roger Cunha

O Clube de Leitura SARU, em parceria com o SESC Cajuína, realizou uma atividade especial de incentivo à leitura como encerramento do semestre de 2023.2.
O evento contou com a presença do Bibliosesc, uma biblioteca móvel coordenada pela bibliotecária Eliane, representante do SESC Cajuína. A principal missão desta iniciativa foi fomentar o hábito da leitura entre os jovens, proporcionando uma aproximação entre os alunos e o universo literário por meio de uma experiência enriquecedora e marcante.

Representantes do SARU e do SESC Cajuína.

A atividade foi realizada na Escola Pública Estadual CETI Padre Joaquim Nonato Gomes, localizada no bairro Bela Vista, onde o projeto foi desenvolvido com o apoio da diretoria e da coordenação pedagógica. As professoras Telma e Francilene também desempenharam um papel fundamental na execução da atividade junto à biblioteca escolar. Elas auxiliaram na organização e condução das atividades, garantindo que os alunos do Ensino Fundamental tivessem uma experiência educativa e divertida. “A parceria com o SESC Cajuína nasceu da necessidade de expandir horizontes e perspectivas do Clube de Leitura por meio do acesso à leitura. E o Bibliosesc é uma excelente iniciativa e oportunidade para isso”, comentou o Coordenador e Professor Aluísio Castelo Branco.

Alunos durante atividade realizada

Durante o evento, os estudantes tiveram a oportunidade de explorar diversos livros e participaram de atividades interativas que incentivam a leitura e a criatividade. A presença do Bibliosesc proporcionou um ambiente dinâmico e convidativo, onde os jovens puderam mergulhar no mundo da literatura e descobrir novos autores e histórias. “As atividades incluíram visitas orientadas ao acervo do Bibliosesc, com grupos de 15 alunos explorando o acervo por 20 a 30 minutos. Após uma apresentação inicial sobre o acervo literário disponível, os jovens escolheram um livro para ler, podendo continuar a leitura na biblioteca da escola se o livro estivesse no acervo escolar. Nos encontros semanais do Clube, discutiremos as preferências de leitura e a disponibilidade no acervo”, explicou Aluísio Castelo Branco. Essa ação conjunta do Clube de Leitura SARU e do SESC Cajuína reforçou a importância da leitura como ferramenta de desenvolvimento pessoal e cultural, deixando um impacto positivo na vida dos alunos.

Bibliosesc

 

Biblioteca Móvel do SESC Cajuína.

Projeto TECER: aplicativo inovador na prevenção ao tabagismo

Por Roger Cunha

O projeto TECER é uma iniciativa inovadora que se destacou em um edital nacional destinado ao financiamento de projetos de prevenção ao tabagismo. Surgido da ideia de criar um aplicativo baseado em games, o TECER tem como público-alvo os povos indígenas e as comunidades quilombolas. Entre os 16 finalistas de todo o Brasil, o projeto foi um dos quatro selecionados para receber financiamento.

Equipe do projeto TECER

Com a vitória no edital, o TECER foi transformado em um projeto de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) permitindo a participação ativa de alunos de graduação dos cursos da área da saúde. Esses alunos colaboram na produção e no suporte das atividades do projeto, enriquecendo ainda mais a iniciativa. Inicialmente, o TECER se concentrará em quatro comunidades: Paquetá, Lagoa de São Francisco, Piripiri e Queimada Nova, com a intenção de expandir seu alcance por meio das redes sociais.

Realizado pela UESPI, GEMDAC, INOVA e Faculdade CET, o TECER tem como objetivo estimular práticas de autocuidado em saúde e implementar medidas de controle e prevenção do tabaco em comunidades tradicionais. Esta missão será alcançada através de uma experiência educativa inovadora proporcionada pelo Aplicativo TECER.

Controle e prevenção do tabaco em comunidades tradicionais

O professor e coordenador Vinicius Oliveira explica como nasceu a parceria entre a UESPI e a Faculdade CET. “A ONG que está participando deste edital em conjunto com o nosso grupo de pesquisa é dirigida pela professora Isabel, que leciona epidemiologia na Faculdade CET. Decidimos realizar um trabalho ‘multicentro’, aproveitando a proximidade entre as duas universidades. Estamos desenvolvendo essa perspectiva de colaboração, com a participação dos alunos dos cursos de medicina, fisioterapia e enfermagem de ambas as instituições”.

Interface do aplicativo TECER

O aplicativo foi desenvolvido com a perspectiva de utilizar a gamificação como ferramenta central. Nele, os usuários participarão de quizzes e desafios, acumulando pontos para compor um ranking. Esta abordagem não apenas promove uma cultura saudável de competição entre os jovens, incentivando-os a se engajar ativamente, mas também educa sobre as sérias consequências do tabagismo. Ao aprenderem sobre os danos à saúde causados pelo cigarro, os participantes são incentivados a adotar hábitos mais saudáveis e a contribuir ativamente para a prevenção do tabagismo em suas comunidades. 

A primeira viagem para a aplicação do projeto acontecerá na próxima quarta-feira (19/06) para os municípios de Paquetá e Queimada Nova, no interior do Piauí. O professor e coordenador Vinicius Oliveira destaca que o objetivo da viagem é interagir tanto com as lideranças locais quanto com os jovens das comunidades. “A ideia é que possamos conversar e dialogar com as lideranças locais e com os jovens, que são nosso público-alvo. Vamos realizar rodas de conversa para apresentar o que já está pronto, incluindo nosso aplicativo e toda a dinâmica que será utilizada no projeto. Além disso, queremos incorporar aspectos dos hábitos, das linguagens e das culturas locais, trabalhando com muito respeito e responsabilidade”.

Reunião de planejamento para viagem da equipe para Paquetá e Queimada Nova – PI

Ao unir educação e tecnologia, o projeto TECER não apenas busca transformar hábitos de saúde, mas também inspirar uma nova geração no sentido do bem-estar coletivo. Com o apoio da comunidade local, o TECER está preparado não só para enfrentar desafios relacionados ao tabagismo, mas também para abrir novos caminhos na promoção da saúde.

“Humanismo Cabloco”: Projetos capacitam jovens rurais para a mudança

Por Roger Cunha

O programa de extensão Humanismo Caboclo, vinculado à coordenação de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, está promovendo a formação político-social de jovens do campo por meio da capacitação para identificar desafios em suas comunidades e propor soluções através de projetos sociais.

O Humanismo Caboclo se concentra nas áreas temáticas de Educação e Cultura e desde a sua criação, em 2010, o programa adota uma abordagem humanista que valoriza a superação das opressões e promove a construção de percursos sociais onde os jovens se constituem como seres integrais. Além de fomentar a conscientização política e social, o programa também incentiva o protagonismo juvenil e contribui para o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

“Formação Político-Social de Jovens do Campo” na EFA (Escola Família Agrícola) de Miguel Alves.

O professor e coordenador do programa extensionista, Prof. Luciano de Melo, explica que o programa surgiu quando ele estava fazendo o Doutorado.  “Pesquisava sobre tradições culturais dos povos campesinos e como essas tradições se relacionavam com a contemporaneidade. Ao interagir com esses atores do campo, nasceu a necessidade de contribuir com a construção de pessoas capazes de dialogar empaticamente com as riquezas e desafios do campo e animá-las para ações de valorização e transformação.”

Mas o professor lembra que o programa Humanismo Caboclo teve como precursor outro programa de extensão chamado Cultura Casca-Verde, realizado entre 2004 e 2008, na zona rural de Teresina. Para o Docente é preciso dialogar com o público externo da universidade e propor trocas de conhecimento.  “Compreendemos que o conhecimento acadêmico não pode se isolar do mundo. Ao pensar num programa de extensão que, de fato, pudesse dialogar e trocar com pessoas e grupos, definimos que deveríamos trabalhar a partir de uma extensão universitária dialógica, fraterna e que estimulasse a transformação de pessoas e de seus espaços coletivos a partir de suas culturas, histórias, contradições e potencialidades,” ressaltou.

“Crianças durante o projeto o Amigos do Livro e Outras Nuvens”

Dentro das ações do programa Humanismo Caboclo, a produção de documentários se tornou uma ferramenta importante e eles são usados como parte do curso de Formação Político-Social de Jovens do Campo. O professor citou dois trabalhos, o projeto Amigos do Livro e Outras Nuvens e o documentário Batalha da Cultural teve como proposta mostrar, através do audiovisual, a  ação de jovens ligados ao Hip Hop do Grande Dirceu. 

“Sempre reconhecemos como importante a comunicação dentro das ações do Humanismo Caboclo, porque além de divulgar os nossos projetos, contribui como material de memória e educação. Nossa intenção foi demonstrar que jovens podem realizar ações políticas em suas comunidades. Além disso, ver outros jovens que propõem trajetos de vida para além do individualismo e apatia política é bastante significativo para propor reflexões e estimular sonhos”, explicou o professor Luciano de Melo.

O projeto Amigos dos Livros e Outras Nuvens se trata de um projeto de incentivo à leitura. A iniciativa partiu do Luciano Melo e do João Pedro Veloso, que era seu aluno na época em que o projeto foi criado em 2016. As crianças se dirigem para praça, se unem em uma roda, leem livros, conversam sobre o que gostaram dos livros que leram e cantam canções; em outro momento, elas também praticam outras atividades, nas quais se expressam através de desenhos e aprendem se divertindo com jogos educativos. Como explica Leila Coelho. 

Já o Batalha da Cultural visa através da arte do hip hop, levar cultura e a expressividade de jovens para a Praça Cultural do Grande Dirceu. O foco atual é promover competições de rimas, ressalta Leila Coelho. 

Francisco Matheus e Amanda Moura, integrantes da Batalha da Cultural

Para a documentarista Leila Coelho, esses produtos audiovisuais impactam tanto a minha vida, como  dos jovens que participam e de quem vai assistir, porque servem como fonte de informação e conhecimento sobre as realidades de todo mundo. Ela destaca o impacto dos documentários nas comunidades rurais e nos jovens participantes do projeto, como, por exemplo, a visibilidade das história de vida deles.  “O maior impacto que esses documentários têm em suas comunidades e para os jovens que fazem parte desses projetos é a visibilidade. É a de ter suas histórias contadas. É de poder contar um pouco o quão significativo esses projetos são para eles e o quanto transformaram a vida deles e os deram outra perspectiva de vida. É de ter a oportunidade de mostrar o orgulho que sentem no que fazem e poder falar do que faz eles se sentirem respeitados, acolhidos, livres para se expressarem e se desenvolverem em sociedade”.

Para o Prof. Luciano de Melo, o protagonismo dos jovens do campo deve ser uma prática e não um discurso somente e a produção dos documentários servem também para esse propósito. “Os documentários registram uma história de luta e comprometimento com uma sociedade verdadeiramente participativa e propositora de uma cidadania real. Toda essa gama de saberes e estímulos potencializa entre os jovens participantes da formação um sonho de mudança. Transformação de suas realidades com projetos esportivos, de artes, bibliotecas, espaços para apresentações das tradições culturais ou projetos que incentivam a educação e a produção rural entre jovens da agricultura familiar. Os documentários narram histórias de jovens que ousam sonhar e lutar. Estas histórias podem inspirar novas histórias”, finaliza.

“Curso de formação política em Pedro II, na Escola Família Agrícola Santa Angela, no município de Pedro II”

UESPI-TECH: Comunidade acadêmica do curso de Biologia promove o Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio

Por Clara Monte

Comunidade acadêmica do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Campo Maior,  promove o Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio: uma proposta de estímulo ao turismo e conhecimento científico. A iniciativa tem como objetivos elaborar um guia didático das espécies de plantas da Serra de Santo Antônio com detalhes sobre sua morfologia, anatomia e suas adaptações, além de desenvolver estratégias metodológicas ativas que facilitem a aprendizagem de botânica.

Esse projeto foi selecionado pela Chamada Interna de Incentivo à Inovação e à Pesquisa Científica e Tecnológica (UESPI-TECH), que contemplou 20 iniciativas com um orçamento individual de até 25 mil reais.

O Projeto Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio é coordenado pelos professores Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira e Dra. Josiane Silva Araújo, Pró-reitora Adjunta da Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) e está vinculado ao Laboratório de botânica da Universidade Estadual do Piauí, Campus Heróis do Jenipapo e conta com a colaboração de estudantes e professores do curso de biologia.

Equipe do projeto

De acordo com a autora do projeto e Pró-reitora Adjunta de Ensino de Graduação da instituição, Dra. Josiane Silva Araújo, a proposta foi contemplada com recursos da ordem de R$ 24.700,00. Cerca de R$ 22.000,00 foram destinados à compra de equipamentos, tais como Notebook, Câmera fotográfica semiprofissional, GPS portátil, Microscópio óptico trinocular com câmera, Microscópio estereoscópico trinocular com câmera e Microscópio ótico binocular. O recurso restante será utilizado para compra de material de custeio, conforme cronograma de desembolso que foi aprovado.

“O projeto tem como objetivo estudar a anatomia e morfologia das plantas que compõem as principais áreas de visitação na Serra de Santo Antônio. Com essa pesquisa, pretende-se elaborar um guia didático e um guia ilustrado interativo das espécies que ocorrem nessas áreas. Esses guias serão utilizados para auxiliar no ensino de botânica, além de servirem como instrumento para que os turistas conheçam a flora presente nas trilhas de visitação do parque”.

Para o professor coordenador, Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira, o levantamento das espécies de plantas do Parque Estadual Serra de Santo Antônio será fundamental para a compreensão e conservação da biodiversidade local. Para ele, isso ajudará a identificar espécies ameaçadas ou endêmicas, contribuindo para a preservação a longo prazo do ecossistema da região.

“O projeto possibilitará, de maneira geral, ampliar o quadro de informações sobre a flora da Serra de Santo Antônio, uma área com rica biodiversidade no norte do estado do Piauí. Os dados obtidos fornecerão subsídios para o desenvolvimento de iniciativas para ensino de botânica e para o turismo da região. Os guias que serão o produto desta pesquisa (além de publicações científicas) servirão como ferramenta para o ensino de botânica, permitindo que estudantes e professores conheçam as espécies de plantas que ocorrem em seu entorno, valorizando a biodiversidade local e desenvolvendo o pensamento crítico e a percepção ambiental. Além do contexto didático, o guia ilustrado interativo que será construído no projeto, voltado para o turismo regional, poderá mostrar aos visitantes da região a diversidade e a beleza da flora local, onde os turistas poderão acessar informações sobre as características, utilidades, curiosidades e possíveis ameaças que envolvem as espécies, contribuindo para a educação ambiental e conservação da natureza”.

Rica diversidade vegetal da Serra de Santo Antônio

Um dos alunos participantes é o Emenson Kennede Sousa Silva, que relata que os professores já tinham alguns estudantes em mente antes mesmo de iniciar o projeto. Como ele já fazia parte do laboratório de botânica, passava muito tempo na serra e fotografava bastante as plantas e os animais, eles o escolheram na equipe para fazer parte da análise anatômica e fotografia das amostras. Para ele, a decisão de participar foi motivada pelo reconhecimento da importância do trabalho e pelo desejo de compreender de perto como os trabalhos acadêmicos de maior abrangência são produzidos.

Equipe do projeto

“Do ponto de vista acadêmico, participar de um projeto dessa escala durante minha formação acadêmica abriu ainda mais meus olhos para a importância da pesquisa científica, já que consigo ver de perto muitos professores e pesquisadores trabalhando juntos em coletar, identificar e registrar as espécies da nossa serra. A experiência de trabalhar com vários especialistas em diferentes ramos (Taxonomia, Anatomia, Morfologia) desperta minha vontade de seguir o ramo de pesquisa. E um projeto de pesquisa que tenha como protagonista uma área do nosso território mostra também para a população a importância de preservar o local e pode diminuir a impercepção botânica de muitos visitantes da região”.

Para Francisco Ernandes Leite Sousa, outro aluno participante, ele compartilha que este projeto representa uma oportunidade única de ampliar a divulgação da flora local. “Esta pesquisa é de extrema importância, pois nos proporciona acesso direto ao conhecimento e uma vivência próxima com a flora local. Além de nos permitir conhecer as espécies endêmicas da região. Para mim está sendo uma experiência maravilhosa. Estar em uma equipe tão incrível torna o projeto ainda mais enriquecedor, abrindo diversas oportunidades para todos nós”, finaliza o aluno.

Trabalho de campo

Compõem a equipe do projeto

Coordenadores:

Dra. Josiane Silva Araújo

Dr. Hermeson Cassiano de Oliveira

Professoras Colaboradoras:

Dra. Maria Pessoa da Silva,

Dra. Ruth Raquel Soares de Farias,

Discentes

Danielly Sousa Silva,

Emenson Kennede Sousa Silva,

Francisco Ernandes Leite Sousa,

Lara Beatriz da Silva Santos,

Marcos Paulo Silva Paz,

Thais Nayra Alves Medina

 

Dia Mundial do Autismo: entenda o que é Transtorno do Espectro Autista

Por João Fernandes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo. Os dados foram divulgados na última terça -feira (2), Dia mundial da Conscientização do Autismo, como uma forma de difundir informações sobre essa condição de neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que ainda cercam pessoas afetadas pelo Transtorno de Espectro Autista (TEA). 

Com base nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem desenvolvido projetos acadêmicos como uma forma de debater a temática do autismo e montar formas mais justas e igualitárias na educação especial e na organização social. Nesse sentido, conversamos com especialistas para nos ajudar a entender melhor a importância do ensino com um papel efetivo de inclusão e formação de profissionais.

Transtorno de Espectro Autista (TEA)

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

De acordo com a professora do curso de psicologia e especialista em educação inclusiva, profa. Nadja Pinheiro, o autismo hoje é compreendido como espectro de manifestação fenotípica bastante heterogênea, ou seja, existem várias manifestações diferentes do autismo.  

“O Espectro é classificado em três níveis, 1, 2 e 3, que representam respectivamente os níveis de intensidade de apoio que vai desde um apoio menos significativo até um apoio muito significativo. A avaliação deve ser feita de forma Biopsicossocial e por equipe multiprofissional, que deve incluir além dos especialistas técnicos (médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, etc) a escola, família e a própria pessoa com autismo”, destaca.

Ainda de acordo com a Docente, o autismo é um transtorno que tem impacto muito grande, porque afeta principalmente a cognição social, os pilares da linguagem. “Além dessa característica, as pessoas com TEA também podem apresentar alterações de processamento sensorial (hipersensibilidade ou hipossensibilidade sensorial), pensamentos rígidos, comportamento ansioso (dificuldade em antecipar informações), movimentos repetitivos e estereotipados que, dentro de um quadro geral, podem comprometer a qualidade de vida da pessoa dentro de seu contexto”, ressalta a professora.

O papel da Educação

No Brasil, existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012 e que garante aos autistas o diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além do acesso à educação, proteção social e trabalho.

Segundo a profa. Nadja Pinheiro, a principal barreira na inclusão educacional é atitudinal. “A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) já trazem orientações para o acesso de todas as crianças à educação, independente de ser ou não público alvo da Educação Especial”.

Inclusão: UESPI tem projeto aprovado no Parfor Equidade

A professora Nadja Pinheiro também coordena um dos projetos da UESPI que foi aprovado no Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica e é chamado de “Parfor Equidade”.

O programa tem como objetivo formar professores e pedagogos para o atendimento das redes públicas ou comunitárias que ofereçam educação escolar indígena, quilombola, do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.

O projeto de Educação Inclusiva foi um dos aprovados. A capacitação terá início imediato. A professora explica que o projeto da UESPI foi feito por uma equipe de especialistas que trabalhou um PPC totalmente atualizado e voltado para as demandas do Público Alvo da Educação Especial em múltiplos contextos.  “Ele foi elaborado para atender o público de municípios do interior por acreditarmos que o papel da UESPI é o de vencer barreiras, construir oportunidades e fomentar ações reais de inclusão social e educacional”, pontua.

Além dessa iniciativa, a UESPI tem fomentado outros programas como uma forma de incentivar uma educação mais inclusiva e didática.  Na segunda matéria especial sobre a temática do Transtorno do Espectro Autista, vamos falar do projeto de extensão Educação Especial Inclusiva Desafios para Educação Básica e Superior. Vamos conhecer como esse projeto tem contribuído com a formação de profissionais da Educação Básica e de docentes da UESPI na área da Educação Especial Inclusiva, e assim contribuindo com novos conhecimentos.

Ajude Agora: Projeto de Extensão pede doações para cuidar de animais abandonados

Por Clara Monte 

“A Convivência Ética entre Animais Humanos e Não Humanos”. Esse é o projeto de extensão cadastrado na  Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX/UESPI. A iniciativa surge da necessidade  de sensibilizar toda a comunidade acadêmica para a causa animal no sentido de coibir o abandono de animais, em particular nas dependências da Universidade;  além de promover educação ambiental e bem estar animal.

No campus Torquato Neto e outros campi, a comunidade uespiana encontra facilmente animais (gatos e cachorros) circulando pelos corredores e outros ambientes. Uma das coordenadoras da ação, Profa. Profa. Dra. Maria Tereza de Alencar, conta que o abandono de animais é uma realidade comum em diversos lugares e dentro da universidade também. Para ela, a prevenção desse tipo de problema requer sensibilização e a adoção de práticas adequadas de convivência ética. “Diante desse desafio, a comunidade está se unindo com o objetivo de implementar melhorias significativas. Professores, alunos e técnicos têm se engajado nesse projeto e fazemos um pedido a todos para que se juntem a nós, contribuam e doem para esta nobre causa”.

Os animais que vivem na UESPI são animais abandonados e somente isso já caracteriza maus tratos. De acordo com a Lei Federal 9.605/98. No ano de de 2020, a Lei Federal  14.064/20 aumentou a pena de maus-tratos contra animais com reclusão de dois a cinco, multa e ainda proibição  de guarda no casos de cães e gatos. Para o Conselho Federal de Medicina Veterinária, maus-tratos é enuadrado quando qualquer ato, intencional ou não, e até por negligência ou imprudência, o animal sofra desnecessariamente.

Quem ajuda o projeto de Extensão diz que é preciso um trabalho de conscientização junto a população teresinense para evitar maus-tratos aos animais em toda à cidade. E quando a educação não for suficiente, as pessoas devem denunciar junto à Delegacia do Meio Ambiente para que os responsáveis pelo crime sejam punidos.

“Queremos ajuda da comunidade uespiana. Está muito difícil manter a alimentação, a castração e outros cuidados que realizamos. Precisamos de doações e de fiscalização também, porque o abandono de animais é crime. Cada pessoa dentro do campus pode ficar atenta quanto ao abandono de animais e realizar a denúncia. Outra coisa importante, quem desejar cuidar e acolher um cachorrinho ou gatinho pode nos procurar. Alguns desses animais nascem aqui nas dependências do campus e precisam de um lar para sobreviverem.

 

Como ajudar? 

1. Doação de Ração: A comunidade pode contribuir doando ração, deixando-a na guarita do campus Pirajá.

2. Doação Financeira: Para aqueles que preferem contribuir financeiramente, o projeto aceita doações via Pix para a coordenação do projeto, identificada como Maria Tereza de Alencar, CPF 247.143.723-00. Essas doações serão direcionadas para a aquisição de ração, medicação e atendimento médico veterinário.

 

Como denunciar maus-tratos no Piauí

O Governo do Estado do Piauí através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH-PI) lançou um canal de denúncia de maus-tratos a animais. O lançamento aconteceu em uma data significativa – 4 de abril de 2023 – Dia Mundial dos Animais de Rua.

O registro é feito  pelo número (86) 98112 9958, que também atende por meio do app WhatsApp. A ação é um projeto estadual que inclui atividades para  promoção dos direitos dos animais e que se chama “Amor sem raça definida”.

UESPI e UFPI assinam termo de cessão de projeto arquitetônico

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Evandro Alberto e o Reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes se reuniram para entrega de projeto arquitetônico com 12 salas, entre elas alguns laboratórios devidamente credenciados, para que seja utilizado e aplicado nos campi da UESPI.

A solenidade aconteceu na Reitoria da Universidade Federal do Piauí

O projeto arquitetônico idealizado pela UFPI, se trata de um bloco de 10 salas de aula, em uma edificação com um pavimento, que será construído no Campus Torquato Neto (UESPI – Pirajá). O objetivo da proposta é possibilitar à UESPI a construção de 06 módulos integrados a partir desse modelo para reforçar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

De acordo com o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, a medida visa otimizar o processo de reformas no campus, considerando que já está assegurado recursos do governo estadual para a realização das obras. Ainda segundo o professor, por se tratar de um modelo consolidado, esta medida ajuda a evitar a demora associada à elaboração de um novo projeto arquitetônico e de infraestrutura.

“Expressamos nossa profunda gratidão ao Reitor Gildásio e sua equipe por este termo de cooperação que cede o referido projeto arquitetônico à Universidade Estadual do Piauí. Tudo isso é pensando em agilizar o processo de construção, dar melhor estrutura aos nossos estudantes e fortalecer essa parceria entre as instituições”, afirma.

Reitores de UFPI e UESPI

De acordo com o Reitor Gildásio Guedes da UFPI, o projeto é de extrema importância para reafirmar o papel das instituições de ensino, visando apoio aos discentes e docentes. Segundo ele, essa ação vai trazer um impacto positivo, não apenas para a comunidade acadêmica da UESPI, mas também para a sociedade como um todo.

“A cessão do projeto e sua posterior execução continuará por prover aos alunos, professores e colaboradores um ambiente de excelência, que esteja à altura das necessidades e expectativas da comunidade acadêmica. Acreditamos na importância de uma Universidade atuante e presente em todos os âmbitos da sociedade”, destaca.

Reitor da UESPI assina termo de cooperação

 

O Departamento de Engenharia da Uespi está trabalhando nos projetos de cada prédio no campus Torquato Neto.

Abaixo está a imagem de como será a fachada. De acordo com o Plano de ação das obras que estão sendo realizadas em parceria com o Estado e secretárias, cada Centro no Torquato Neto terá o seu prédio e com a estrutura necessária para as atividades docentes e discentes.

As obras do Torquato Neto já começaram e a previsão de entrega de todos os prédios está marcada para Novembro de 2026.

 

 

“A Constituição Federal na Escola” projeto promove atividade prática em escola pública de Teresina

Por João Fernandes

Professor e alunos do Curso de Direito, Campus Clóvis Moura, desenvolvem o projeto de extensão intitulado “A Constituição Federal Na Escola”. Com o objetivo de disseminar os Direitos Fundamentais previstos na Constituição Federal de forma lúdica e interativa, os estudantes estão levando conhecimento jurídico para as salas de aula da capital piauiense. A primeira atividade prática do projeto aconteceu na Escola Municipal Areias, localizada na zona sul de Teresina. 

Professor e alunos do curso de Direito levam conhecimento jurídico para as salas de aula da capital piauiense

Os Direitos são usados como instrumento em função do bem estar da sociedade como fim de garantir a justiça. De acordo com o professor do Curso de Direito e Coordenador do Projeto, Georges Thales, a iniciativa surgiu a  partir da necessidade de disseminar informações sobre direitos fundamentais de uma maneira mais acessível e atraente.

“Nesta perspectiva, entendemos que a constituição federal deve ser apresentada dentro das escolas, isto é muito importante, pois é uma forma de apresentar nossos direitos e deveres de forma acessível, especialmente, para o público mais jovem”, destaca o professor.

Os discentes apresentaram artigos importantes da Constituição Federal

Os Direitos Sociais Fundamentais estão constados no art. 6 da Constituição Federal. São eles que garantem que todo cidadão brasileiro tenha  justiça social por meio do acesso à Educação, Saúde, Moradia, Segurança, Previdência Social, Lazer, Assistência ao Necessitados, bem como a proteção à maternidade e à infância.

Para Isadora Ribeiro Fortes, discente do 3° período, a importância de levar conhecimento jurídico vai além de apenas transmitir informações, é um instrumento de inserção social e um elo entre a Universidade e a sociedade. “A Constituição é o livro mais importante para qualquer nação e poder ensinar suas fundamentações e apresentá-la para os jovens faz toda a diferença, tendo em vista que, muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento de seus Direitos Fundamentais, que são assegurados por ela”, comenta aluna.

O Grupo visitará outras instituições de ensino da cidade para levar mais conhecimento sobre nossa Constituição. Nesta quarta feira (21) o projeto visita a Unidade Escolar Prof. Odylo de Brito Ramos, localizada no Bairro Dirceu Arcoverde.

Projeto “Socializando o Direito” da UESPI leva conscientização sobre Violência Contra Mulher para escola pública em Teresina

Por João Fernandes

O projeto de extensão Socializando o Direito”, que é desenvolvido por alunos do Curso de Direito, Campus Clóvis Moura, realizou sua primeira atividade prática com estudantes do 9° ano da Unidade Escolar Profa. Julia Nunes, localizada na zona sudeste de Teresina. A atividade realizada nesta quinta feira (15), teve como objetivo levar conscientização e promover a discussão sobre o tema da Violência Contra Mulher.

Professora e alunos do curso de Direito levam conscientização sobre Violência Contra Mulher para escola pública, em Teresina

Este projeto visa dilacerar o bloqueio existente entre a infância e juventude e o meio jurídico, levando noções básicas do conhecimento do Direito, bem como acerca de temáticas jurídicas rotineiros do cidadão, como direito ao voto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Maria da Penha, Conselho Tutelar, Direitos sociais e assistência jurídica gratuita aos discentes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas do Bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina,

A Docente do Curso de Direito e Coordenadora do Projeto, Profa. Hilziane Brito, explica que os alunos compartilharam informações importantes sobre os direitos das mulheres e as medidas de proteção existentes, além de destacar a importância de denunciar casos de violência e buscar apoio.

Nossos discentes realizaram atividades complementares de cunho profissional, humano e cidadão, contribuindo de forma concreta e direta com a vida da sociedade. Através de dinâmicas e debates, foram explorados diversos aspectos relacionados à violência de gênero, como os tipos de violência, seus impactos na vida das mulheres e os mecanismos legais de proteção”, destacou a professora.

Os discentes realizaram atividades complementares com foco na temática Violência contra mulher

Segundo Isabella Novaes, bolsista do projeto e aluna do 4° período, foi um momento muito proveitoso, tendo em vista que esse diálogo com os estudantes é essencial para quebrar tabus, desconstruir estereótipos e estimular a reflexão crítica sobre o assunto.

“Escolhemos essa temática por ser um grave problema público de violação dos direitos humanos das mulheres, que todos os setores da sociedade possuem a responsabilidade e o dever de enfrentar, especialmente, nós como futuros profissionais do Direito. Nos preparamos por muito tempo para abordar esse tema e organizamos um material bem educativo e acessível para os jovens adolescentes”, comenta a aluna. 

Durante a ação, os discentes da UESPI tiveram a oportunidade de levar o conhecimento para além dos muros da Universidade, possibilitando que o aprendizado jurídico esteja disponível para a população de forma simplificada e acessível.

“Sem dúvidas, essa primeira ação do projeto, dentre as outras que virão, teve um impacto muito positivo na nossa formação acadêmica, tornando-a mais humanizada. É uma forma de reafirmar o nosso compromisso com a efetiva realização da justiça social e a democratização do saber jurídico”, finaliza a discente.

O grupo pretende visitar outras instituições da rede publica para levar mais discursões importantes sobre direito ao voto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Maria da Penha, Conselho Tutelar, Direitos sociais e assistência jurídica gratuita.

Membros do projeto

Dia do Meio Ambiente: projeto estuda caminhos para o fortalecimento da percepção ambiental na comunidade Santa Luzia, em Corrente

Por João Fernandes

Desde 1974, a cada 5 de junho comemora-se o Dia do Meio Ambiente. Uma data de extrema importância para a conscientização e preservação ambiental e, nesse contexto, o projeto de pesquisa “Metodologias Participativas: caminhos para o fortalecimento da percepção ambiental na comunidade Santa Luzia” tem desempenhado um papel fundamental na promoção da consciência ecológica na referida comunidade. 

Moradores da Comunidade Santa Luzia participando do projeto

A iniciativa busca envolver a participação de moradores de Santa Luzia de forma participativa para que eles possam  compreender a percepção ambiental de cada um, os usos de metodologias para a conservação dos recursos vegetais medicinais na Comunidade, bem como compreender a percepção acerca dos principais problemas ambientais que afetam a diversidade florística medicinal da região.

Para compreender este cenário, foram entrevistados 20 indivíduos, sendo 60% do gênero feminino e 40% do gênero masculino, com idade variando entre 18 a 82 anos. Os entrevistados possuem uma relação intrínseca com o meio ambiente, fazendo uso e percebendo o ambiente de diferentes maneiras. 

Encontro com representantes da comunidade

A pesquisa já identificou 37 espécies de plantas medicinais cultivadas no quintal dos entrevistados, estando estas distribuídas em 25 famílias, sendo a Lamiacea a família mais representativa. As comunidades tradicionais/locais possuem conhecimento dos usos para quase todas as plantas da vegetação onde habitam e que é um caminho para entender quão proveitosa pode ser a conservação das florestas

Segundo a professora Kelly Polyana, docente orientadora do Projeto, a pesquisa busca não só investigar a percepção ambiental, como também contribui para a utilização mais racional dos recursos naturais. Para ela, o trabalho é de suma importância para o registro e preservação das percepções e dos sistemas em que os moradores estão inseridos..

“A percepção ambiental de jovens, adultos e idosos pode proporcionar uma interação harmônica do conhecimento local (do ponto de vista do indivíduo, da população e da comunidade) com o conhecimento do exterior (abordagem científica tradicional) enquanto instrumento educativo e de transformação”, destaca a professora.

Quando indagados sobre o que faziam para preservar os recursos florísticos como um todo, os informantes afirmaram que cuidam, preservam e não costumam jogar lixo no meio ambiente, além de praticarem o reflorestamento, porque isso pode regenerar matas que foram devastadas devido ao desmatamento, devolvendo a vitalidade ao local.

Para a discente Ana Clara Lira essa conscientização da população é de suma importância por contribuir com informações acerca do conhecimento sobre percepção ambiental da comunidade, como também fornecer informações que podem ser relevantes para o futuro. 

“A percepção ambiental pode ser definida pela forma como os indivíduos compreendem e se comunicam com o ambiente. Com isso, projetos como este que investigam a percepção ambiental contribuem para a utilização dos recursos naturais e possibilitam a participação da comunidade no desenvolvimento regional, assim, garantindo o desenvolvimento mais sustentável”, comenta a aluna.

 

Conheça o Projeto de Extensão: “Juntos contra o Zoster: envelhecimento e qualidade de vida”

Por Clara Monte 

Os discentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do curso de Medicina Ícaro Emanoel, Matheus Sousa e Helena Albuquerque desenvolvem o projeto de extensão “Juntos contra o Zoster: envelhecimento e qualidade de vida”, proveniente da participação no PIBEU, sob orientação do professor Vinícius Oliveira.

Projeto “Juntos contra o Zoster: envelhecimento e qualidade de vida”

A ação tem o objetivo de desenvolver a educação em saúde com os grupos de idosos que realizam atividades físicas nos bairros do Cristo Rei e Monte Castelo, por isso, os envolvidos no projeto realizam atividades físicas e interações lúdicas para ajudar na imunidade e no combate direto ao vírus da zoster. Segundo os participantes do projeto essas atividades ajudam a  reduzir o estresse (um dos facilitadores para ocasionar a infecção causada pelo vírus).

Atividades físicas com os idosos dos bairros do Cristo Rei e Monte Castelo

A iniciativa de estudar sobre o tema partiu do aluno Ícaro Emanoel, que teve na figura do seu avô uma pessoa que sofreu com a doença. “O Herpes Zoster, popular cobreiro ou fogo selvagem, me acompanha desde minha infância, pois ele acometeu meu avô, Manoel Mará, trazendo muito sofrimento e preocupação para mim e a família, tendo em vista que não foi tratado em tempo oportuno por erros de diagnóstico e, por isso, ele desenvolveu uma dor crônica chamada Neuralgia Pós-Herpética. Como eu não pude fazer nada na época, busquei estudar bastante para passar em Medicina, estudar melhor o tema e ajudar outras pessoas a não chegarem nem perto desse problema”, conta o estudante.

Aluno Ícaro Manoel e seu avó Manoel Mará

O discente explica que o projeto está em seu terceiro mês, na qual ouve a realização de pesquisas, estudos bibliográficos, formação dos voluntários, apresentação do projeto para o público-alvo e planejamento das ações. “Estar realizando um projeto de extensão e ter contato direto com a comunidade é extremamente gratificante, pois vejo que isso é essencial e o diferencial para a formação de bons profissionais, inclusive, nós futuros médicos, que teremos a missão de ajudar da melhor forma as pessoas na promoção de um dos maiores bens da humanidade: a saúde com qualidade de vida”, finaliza o aluno.

Atividades do projeto “Juntos contra o Zoster”

O docente orientador, Prof. Vinícius Oliveira, conta que o projeto tem o importante apoio da Residência em Saúde da Família e Comunidade e da Residência Multiprofissional da UESPI. Para ele, as ações que estão sendo promovidas são muito importantes para a promoção da qualidade de vida e à redução de perigos à saúde.

Comunidade reunida para as atividades do projeto “Juntos contra o Zoster”

“Como se sabe, a Herpes Zoster provoca uma série de sintomas, culminando com neuralgia pós-herpética. Grande quantidade de casos está associada a idosos, por conta do envelhecimento e das baixas defesas imunológicas e, pensando nisso, é de relevância fundamental as discussões com especialistas e estudiosos do assunto. Nosso projeto, através de  círculo de cultura, atividades lúcidas, palestras, oficinas e produção de conteúdos, deram início a um processo de sensibilização e estimulação da comunidade no processo de mudança própria realidade”, finaliza o professor.

Para mais informações sobre esse projeto de extensão acesse o Instagram @juntoscontrazoster.

 

 

 

 

Em Picos, curso de Jornalismo inicia atividades do projeto “Laboratório de Comunicação Organizacional”

Por Vitor Gaspar

O curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, nesta semana, o projeto Laboratório de Comunicação Organizacional (LabCom) no campus Prof. Barros Araújo, em Picos.

O projeto LabCom, Coordenado pelas Professoras Ruthy Costa e Mayara Ferreira, tem como objetivo desenvolver competências e habilidades em comunicação organizacional, além de oferecer atendimento eficaz às demandas de comunicação estratégica para eventos na comunidade da UESPI.

A professora Ruthy Manuella de Brito Costa destaca que o LabCom proporciona aos estudantes a experiência prática em diversas áreas jornalísticas, abrangendo desde a produção de notícias até o gerenciamento de redes sociais. “Tudo isso será oportunizado através da organização e cobertura jornalística dos eventos acadêmicos do nosso campus. Nossa proposta é que, futuramente, o nosso projeto se transforme em programa através de uma agência júnior do curso de Jornalismo da Uespi de Picos”.

As atividades abrangem a divulgação e planejamento de eventos, oferecendo serviços como produção de conteúdo audiovisual, cerimonial, notícias institucionais e conteúdo para redes sociais. A estudante Rebeca da Silva Santos Dias ressalta a importância do projeto para a formação acadêmica:

“O projeto será extremamente benéfico tanto para o Campus de Picos quanto para nós, estudantes que participamos dele. Será uma experiência enriquecedora que nos permitirá chegar ao mercado de trabalho com habilidades adicionais. Sabemos que ter uma graduação em Jornalismo não é suficiente, é necessário buscar conhecimentos extras, e o LabCom é a porta de entrada para um mundo de possibilidades. Estou animada para aprender e colocar em prática tudo o que for ensinado durante o projeto”.

O Laboratório de Comunicação tem potencial para atender diversas demandas organizacionais dos eventos dos cursos, proporcionando experiência profissional aos estudantes de Jornalismo. O projeto também promove maior visibilidade para a universidade, cursos e estudantes. Para acompanhar as atividades, acesse a página do curso no Instagram: @cursojornalismouespi.

Aluna de enfermagem da UESPI desenvolve projeto de pesquisa para descoberta de novos medicamentos

Por Clara Monte

A discente Lais Alves de Sousa do décimo período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, desenvolveu um projeto de pesquisa pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) focado em peptídeos de plantas medicinais.

O projeto se trata da busca de futuras medicações por meio da análise e estudo de peptídeos de plantas medicinais através da quebra de sequências peptídicas e, caso necessário, mutações, podendo criar uma vasta diversidade de substâncias com possível potencial terapêutico.

Discente Lais Alves de Sousa na apresentação do projeto de pesquisa

A aluna conta que foram usadas como fonte de estudo 22 plantas medicinais (a maioria nordestinas) e destas, duas plantas forneceram potencial para uma fórmula antibiótica e antifúngica; e a outra fórmula quimioterápica e antibiótica.

“Essa pesquisa tem como objetivo contribuir para a busca de novas tecnologias de produção e descoberta de medicamentos, devido ao atual problema de resistência antimicrobiana, na qual muitos medicamentos não têm mais efeito para várias doenças infecciosas. Isso resulta em custos altos para o sistema de saúde, internações prolongadas, extrema pobreza e muitas mortes de pacientes. No projeto, buscamos por novos medicamentos com baixo potencial para a resistência. Estamos falando de uma nova esperança para o combate a resistência microbiana e seus agravos à saúde pública mundial”, diz a pesquisadora.

Peptideos com potencial antimicrobiano encontrados na pesquisa
Fonte: PEPFold

O estudo foi desenvolvido sob orientação do docente Dr. Rodolpho Glauber Guedes Silva, graduado em Ciências Biológicas. Ele fala que foi sua escolha o tema estudado e destaca a importância de uma pesquisa na área de bioinformática.

“Escolhi esse tema, pois acho muito interessante o estudo em uma área que pouco se é aprofundada, resultando em uma projeto de interdisciplinaridade. Tive sorte de ter uma aluna dedicada e muito curiosa que aceitou embarcar nessa. Além disso, o que antes precisaria de toda uma infraestrutura laboratorial para a testagem de proteínas, fungos e bactérias, na pesquisa nós usamos um baixo custo de estudo, pois é usado computadores para testes virtuais, ou seja, nós utilizamos a tecnologia atual para dar um guia na nossa análise, o que é muito estimulante e inteligente para chegarmos a resposta se uma molécula tem ou não potencial”, conclui o professor.

Discente Lais Alves de Sousa e seu orientador Dr. Rodolpho Glauber Gudes Silva

O projeto começou a ser desenvolvido quando a aluna estava no oitavo período e, agora, a discente afirma o desejo de continuar pesquisando na área e o interesse em novas parcerias. “Queria parceiros para estender, principalmente, para testagens in vitro. Além disso, quero tentar o mestrado de biotecnologia pela Uespi também”, finaliza a aluna.

Curso de Pedagogia: alunos e professor promovem debates sobre “Juventude e Diversidade”

Por João Fernandes

As turmas do segundo, sexto e oitavo período do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dom José Vasquez Diaz, em Bom Jesus, promoveram o projeto de ação extensionistas “Juventude e Diversidade” aberto aos grupos sociais da cidade. 

A ação aconteceu no auditório da Universidade entre os dias 12 e 19  com jovens da cidade com o intuito de debater sobre as diversidades dos grupos sociais que caracterizam as juventudes no contexto sociocultural da cidade.

Estiveram em pauta nas discussões formas para compreender as diversidades que marcam as juventudes na atualidade; conhecer grupos sociais da juventude constituídos na cidade, além de relacionar categorias sociológicas com a formação e caracterização dos grupos sociais representados.

Glecia Martins, discente do sexto período de pedagogia, acredita que os encontros mostram a importância das discussões para incentivar a inclusão social. “ O evento trouxe muitos ensinamentos. Descobrimos talentos de muitos jovens de dentro da nosso município, que procuram e defendem algo melhor para toda a sociedade. Os debates nos ensinam coisas que não conhecíamos antes ou que conhecíamos, mas tínhamos um certo preconceito”, conclui a aluna.

Dentro da programação foram apresentadas palestras, rodas de conversa, debates e discussões com grupos convidados: representantes LGBTQIA+, jovens evangélicos, jovens dançarinos e meninas do futebol.

Segundo o professor Dr. Valdeney Lima da Costa, um dos coordenadores e organizador do projeto, a ação reforça a importância de debates sobre as diversidades socioculturais, isso porque, considera a diversidade como algo positivo e benéfico para seu desenvolvimento individual e social  

“Consideramos importante debater com a comunidade acadêmica sobre o tema juventude e as diversidades por vários motivos, entre os quais, citamos o surgimento de grupos sociais diversos na cidade de Bom Jesus, cujos protagonistas são adolescentes e jovens. São gostos, comportamento, culturas e movimentos diferentes que demonstram a diversidade que marca essa fase da vida. A universidade precisa dar espaço e dialogar com esses grupos”, destaca o professor.

Por fim, os encontros serviram para refletir sobre os desafios inerentes as juventudes em diferentes contextos socioculturais e territorial.

Confira mais momentos da ação

Discentes de medicina da Uespi criam Podcast “RAPADOC – MEDICINA COM GOSTINHO DE NORDESTE”

Por Giovana Andrade

Discentes do terceiro e quarto bloco de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) criaram o Podcast “RAPADOC – MEDICINA COM GOSTINHO DE NORDESTE”. O projeto foi idealizado por Ícaro Emanoel, Helena Albuquerque e Jones Roger com a finalidade de trazer mais conhecimento do cotidiano dos estudantes de medicina e do meio médico para a população geral, além de estabelecer contato e trocar informações com o público.

O Podcast teve inicio no dia 8 de outubro, fazendo referencia ao dia do nordestino. O nome escolhido também faz referencia ao estado, advindo da junção de dois radicais: rapa (advém de rapadura – produto culinário típico do nordeste, trazendo assim a força da região na área médica) e o doc (doctor – termo referente à medicina). Dessa forma, buscam trazer a força nordestina e da medicina para a comunidade através dos programas.

Ícaro Emanoel, um dos co-fundadores do RAPADOC, explica que a primeira temporada está sendo gravada e postada diretamente no YouTube e que devido à correria da universidade, eles ainda não possuem um dia fixo para as gravações, algo que será acertado em breve. “Nós gravamos episódios sobre os diversos assuntos que rodeiam o mundo da medicina, os quais são publicados nas plataformas digitais YouTube e Spotify. Além disso, postamos alguns cortes dos episódios no Instagram @rapa.doc para destacar alguns momentos marcantes, e fazemos também algumas publicações sobre assuntos relacionados ao nosso curso de cunho informativo e educativo, interagindo com nossos seguidores através dos stories”.

RAPADOC como ferramenta de aprendizado 

Entre os episódios postados temas importantes foram abordados como: estágio, networking, estudo, atlética, internato .

O episódio “Internato: Como estudar?”,  se destaca com o maior número de visualização. Segundo o discente Jones Roger,  é devido as inúmeras dúvidas acerca da temática, pois para ele essa é a parte mais esperada do curso quando os alunos irão treinar tudo o que aprenderam na sala de aula e se tornarem médico de fato.

” O curso é dividido em 3 blocos, o primeiro de base e teoria chamado de ciclo básico. O segundo de teoria com práticas de áreas específicas da clínica e da cirurgia o qual chamamos de ciclo Clínico. O último ciclo é o Internato. É aqui a maior dúvida das pessoas porque na prática é quando vamos pro hospital, para postos de saúde e não mais como apenas alunos. Teremos que começar a praticar a medicina de fato. Muitas dessas vezes estaremos na linha de frente enfrentando situações não mais no livro ou em artigos, mas na prática. E neste episódios tratamos sobre essas dúvidas”.

 

Alunos de Zootecnia irão apresentar trabalhos de pesquisa no Congresso Nordestino de Produção Animal

Por Clara Monte

Entre  quarta-feira (30) até sexta-feira (02), alunos de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irão apresentar seus trabalhos de pesquisa no Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA) em Fortaleza – CE.

O Congresso Nordestino de Produção Animal é um evento tradicional da grande área de conhecimento da Zootecnia e é realizado, anualmente, pela Sociedade Nordestina de Produção Animal. Desde a sua criação, em 1998, o CNPA reúne os principais representantes da área que atuam diferentemente no setor produtivo da pecuária do Estado.

Os discentes estão no sexto período do curso de Zootecnia da UESPI. Eles apontam como a participação em eventos contribuem nas suas carreiras acadêmicas. Marcos Vicente Vieira, um dos estudantes que irá apresentar o projeto, diz está muito feliz pela sua primeira oportunidade em um congresso tão importante. “Esse é o meu primeiro evento representando a instituição e fiquei muito feliz por ter sido aprovado”.

O evento contará com a presença de pesquisadores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais que atuam nos órgãos de gestão governamental e na indústria, além de empresários e produtores que buscam conhecimento e inovação tecnológica para melhorias na gestão.

Outro estudante, Jeremy Lorran da Silva, que tem como projeto o crescimento de fêmea da raça canela-preta associada a sua diversidade de plumagem, diz estar ansioso para o seu primeiro congresso. “ Irei apresentar um trabalho com um tema interessante para o Nordeste e isso tem uma importância muito grande, pois irei conhecer diversas pessoas da agrária, assistir palestras de temas que agrega para o meio e tudo isso vai contar muito para minha experiência e para o meu currículo acadêmico”.

Estudantes de Zootecnia Jeremy Lorran e Marcos Vicente

Projeto de Extensão da UESPI realiza atividades de acolhimento à crianças indígenas

Por Vitor Gaspar

O Corpo de Assessoria Jurídica Estudantil (CORAJE) está realizando o Projeto de Extensão “Educação Popular e Direitos Humanos”, destinado a crianças indígenas da etnia Warao, que se encontram em abrigos provisórios na cidade de Teresina (PI).

Registros de alguns encontros já realizados

O grupo de extensão da UESPI é formado por 15 estudantes dos cursos de Pedagogia, Direito, Ciências Sociais, História e Biblioteconomia, fazendo parte do Programa Educação Popular e Direitos Humanos, do CORAJE, sob a coordenação da Professora Lucineide Barros (CCECA/UESPI).

A Cáritas Arquidiocesana de Teresina é uma das instituições que está desenvolvendo essas ações e prestando apoio a essas pessoas e, desse modo, convidou o Grupo de Extensão da UESPI à integrar o Projeto denominado “Ciranda Latina”, que vem promovendo diversos diálogos institucionais com a FUNAI, a Defensoria Pública do Piauí, além das Secretarias de Educação de Teresina e do Piauí, que estão buscando ainda neste ano a possibilidade de que seja viabilizada a matrícula escolar dessas crianças e jovens.

Segundo a Profa. Lucineide Barros, coordenadora do Grupo de Extensão, a equipe trabalhou na questão do acolhimento linguístico, com a utilização da metodologia e a perspectiva da educação popular, com o objetivo de contribuir com o aprendizado da língua, dos costumes, dos direitos, dos deveres e para ajudar a aproximar as crianças da etnia Warao da escola oficial. “Nos encontros são acompanhadas as crianças de 4 a 14 anos, devido a cultura indígena é muito difícil separar as crianças de suas famílias, então de algum modo os pais acompanham e participam. Além do mais, temos os educadores da própria etnia que auxiliam no projeto”, encerra.

Mais registros de encontros realizados

Desde o mês de fevereiro e a equipe realiza atividades pedagógicas de acompanhamento e orientação à essas crianças indígenas, oriundas da Venezuela, que desde que chegaram em Teresina, se encontram sem escola e, além disso, têm dificuldade de comunicação e manejo com os costumes e ordenamentos jurídicos locais.

Yasmin Martins, estudante do 6° Bloco de Psicologia, destaca a importância dos estudantes para que realmente tenham acesso ao tripé do ensino, pesquisa e extensão e para que a Universidade possa de alguma forma devolver e estar em contato com a comunidade.

“O projeto de educação popular é um exemplo disso. A nossa luta não é só pra que por meio desse projeto de extensão a gente trabalhe educação popular em conjunto com os indígenas warao que estão aqui em Teresina, mas que eles possam ter acesso a um direito tão básico como a educação regular. Essas crianças e adolescentes precisam ter o direito de frequentar a escola”.

Na dinâmica, são realizados 3 encontros semanais em cada um dos três abrigos, promovendo atividades voltadas à leitura, à escrita e ao compartilhamento de conhecimentos com toda a comunicação envolvendo intérpretes de Espanhol e da Língua Warao, contando com o apoio de educadores sociais da etnia. De 15 em 15 dias acontecem encontros pedagógicos dos educadores para planejamento e discussões sobre as experiências.

Thiago Cruz dos Santos, aluno do 8º bloco de Licenciatura Plena em História, conta que a recepção nos locais acontece sempre de forma amigável e que os abrigados estão em diferentes zonas da cidade. Ele ressalta que todos participam do processo de planejamento e de organização. “Nos abrigos, geralmente a gente realiza as atividades em 3 dias, onde eu trabalho nós fazemos as terças, quartas e quintas. Eles também participam das reuniões de planejamento de 15 em 15 dias também do processo de tomada de decisões”, finaliza o discente.

UESPI36ANOS: pesquisadores uespianos falam sobre o impacto social de seus estudos

Por Vitor Manoel

Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Nesta, destacaremos os projetos de pesquisas desenvolvidos através do PIBIC e PIBIT.

A UESPI compreende que o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão deva se realizar de forma articulada, com a finalidade de produzir e divulgar o conhecimento através da produção científico-acadêmica nos campos técnico, científico e artístico-cultural, posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de extensão.

O Programa Institucional de Bolsas Científica (PIBIC) é um programa da UESPI, financiado em parte pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), que tem como principal objetivo fomentar a prática da Iniciação Científica nas Instituições de Ensino Superior. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (PIBIT) estimula jovens do ensino superior nas atividades, conhecimentos e práticas que levem ao caminho do desenvolvimento tecnológico e da inovação.

Na UESPI, a abertura do edital para o envio de propostas de projetos pelos docentes acontece no início do ano, permitindo a submissão de até quatro projetos de pesquisa, sendo que cada um deles contempla um aluno. O discente que esteja interessado a concorrer ao programa deve se juntar a um professor, no qual já saiba com que tipo de pesquisa ele costuma trabalhar e que se identifique, formando, desse modo, uma parceria na construção da pesquisa.

 O processo segue com a avaliação classificatória do projeto que aplica 30% do peso a proposta, 60% a produção acadêmica do professor e 10% ao Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) do aluno. Os melhores classificados aparecem nas primeiras posições no ranking e tem a oportunidade de ganharem uma bolsa de 400 reais. Atualmente 79 bolsas são disponibilizadas via CNPq, 130 bolsas da UESPI e a novidade para 2022 é a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), ofertando 25 bolsas, totalizando 234 projetos com bolsas para o aluno.

Para o Diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Gustavo Gusmão, e professor de Física, a produção de projetos de pesquisa é muito importante, pois permite a introdução dos discentes de graduação no caminho da pesquisa científica. “Para a UESPI e para outras universidades que ofertam esse programa, é primordial, pois faz parte do tripé desta Instituição fazer com que o aluno tenha uma formação de Ensino, Pesquisa e Extensão. Mesmo que ele não siga o caminho da pesquisa, todo o conhecimento adquirido durante esse processo o ajuda a criar uma bagagem que pode ser aproveitada independente do caminho em que ele seguir”, afirma.

Diretor do Departamento de Pesquisa da PROP, Gustavo Gusmão

Professores pesquisadores

Segundo o Professor Dr. Laécio Santos, pesquisador da área de Química, os alunos de iniciação científica conseguem adquirir todo o suporte necessário durante a construção do processo, adquirindo um grande aprendizado para projetos futuros. “A gente procura falar com os alunos, perguntar de que período eles são, eu prefiro trabalhar com os de quarto e quinto período que estão mais desenvolvidos em termos de conhecimento e que possam trabalhar com as complexidades da pesquisa. Especialmente na minha área onde você trabalha em laboratório requer muita dedicação, mas que é algo que vale muito a pena, porque a Iniciação Científica é a base fundamental para o avanço na carreira acadêmica e com outros professores”, explica.

Prof. Dr. Laécio Santos do curso de Química

O Prof. Dr. Cícero Niconili, do curso de Ciências Agronômicas, destaca que costuma estimular os alunos nos primeiros períodos sobre sua linha de pesquisa para que eles já possam se interessar em participar do projeto. “Tudo parte da iniciação científica, o senso de pesquisa, ele ver logo na graduação e até procura a sua área de interesse. Isso ajuda muito os alunos em projetos futuros de mestrado e doutorado que eles buscam”, relata.

Prof. Dr. Cícero Nicollini, do curso de Engenharia Agronômica

Alunos pesquisadores

O discente Joel Rodrigues, do curso de Bacharelado em Jornalismo está atualmente realizando uma pesquisa com a professora Sônia Carvalho, ele está em sua segunda participação no PIBIC e comenta que o aluno precisa tomar a iniciativa de buscar o professor para encontrar um projeto que goste e se identifique. Depois, o orientador passa todo o direcionamento da pesquisa, cronograma geral de entrega de relatório parcial e do relatório final, análise do material, coleta do material, dentre outros.

“Para mim, significa muito participar de um projeto de pesquisa, eu nunca entrei na Universidade, especialmente fazendo jornalismo sem ter um objetivo final, eu já queria de algum modo, me desenvolver dentro da academia e a pesquisa foi uma forma que encontrei de contribuir com temas que possam vir a serem discutidos pela sociedade, por isso minhas duas pesquisas feitas até agora envolvem temas sociais que é área de pesquisa que mais me identifico”, comenta o aluno.

Joel Rodrigues, aluno do 6º Bloco do curso de Bacharelado em Jornalismo

O estudante Vinicius Ribeiro do 8º Bloco do curso de Licenciatura Plena em Geografia, relata que está em sua segunda participação no programa, e que isso o ajudou a desenvolver de forma acadêmica. “O PIBIC me ajudou a desenvolver o sendo crítico, a desenvolver de forma técnica e científica determinados temas. O programa serve como auxiliador para o desenvolvimento de uma base sólida de capacitação na área científica”, finaliza o discente.

Vinicius Ribeiro, aluno do 8° Bloco do curso de Licenciatura em Geografia

O aluno Leandro Pessoa, do curso de Engenharia Agronômica do 7º período, destaca que no PIBIC existe a possibilidade da participação no evento anual (SPC/SIC – Simpósio de Produção Científica/Seminário de Iniciação Científica) para publicação dos resultados obtidos com a pesquisa em forma de resumo. “Eu gosto muito porque contribui para um conhecimento mais específico sobre o tema estudado, além de ampliar nossa rede de contatos profissionais. Temos uma familiaridade com o universo das publicações Científicas. É muito bom participar desse tipo de evento”, encerra o estudante.

Francinaldo Nunes, do curso de Engenharia Agronômica do 7º bloco, comenta que o PIBIC além de ser um complemento para o currículo acadêmico, é mais um grande aprendizado e uma experiência a mais. “Vem me ajudando na construção do meu TCC, pois o caminho é parecido especialmente na forma de escrever e isso nos dá conhecimento na hora de executar”, analisa o discente.

Projeto sobre educação inclusiva

A UESPI promove pesquisas voltadas ao âmbito da educação, entre elas está uma desenvolvidas pela professora Maria de Jesus do curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí que está com um projeto de pesquisa intitulado de “Políticas, formação de professores e os desafios das práticas da educação inclusiva: relatos de experiências e impasses da atuação profissional de egressos de pedagogia das universidades públicas de Teresina-PI” com a participação de cinco pesquisadores.

 A pesquisa está sendo organizada em três etapas, a primeira, consiste no levantamento teórico, bibliográfico e análise de dispositivos legais nacionais e locais sobre as políticas de inclusão educacional das pessoas público-alvo da educação especial, em conjunto com uma análise em comparação com as leis nacionais os Projetos Políticos Curriculares das instituições de ensino superior de Teresina-PI, os dois Campi da UESPI e o da UFPI, bem como os Planos das Secretárias Municipais e Estaduais.

Paralelamente, a pesquisa busca informações sobre os egressos dessas instituições do período de 2016 a 2019, para uma aplicação no questionário. A amostra da pesquisa de campo será feita a partir da definição de 10% da quantidade de alunos formados no período de 2016 a 2019, o que dará base ao conhecimento de quais desses egressos estão atuando com crianças público-alvo da educação especial no ensino regular em escolas públicas do Piauí. Na segunda etapa será realizado um levantamento e análise bibliográfica sobre a formação continuada em educação inclusiva de professores e na terceira será feito um levantamento acerca das práticas inclusivas com êxitos em escolas públicas experienciadas pelos sujeitos participantes da pesquisa.

“Pretende-se com o desenvolvimento dessa pesquisa a produção de artigos e livros, o desenvolvimento de atividades de extensão, tais como: palestras e cursos, divulgações em eventos científicos dos resultados, com o intuito de contribuir com a formação e informação de professores, profissionais de áreas afins e comunidade em geral. Com este estudo espera-se conhecer pontos necessários para intervenção na formação inicial e continuada de professores, dessa forma, buscar subsídios de complementação de um ensino de qualidade que contemple posteriores mudanças nas práticas pedagógicas nos espaços escolares de modo que as pessoas com deficiências possam ter um ensino mais inclusivo”, destaca a professora Maria de Jesus.

Este projeto se justifica pela necessidade de conhecer como os Cursos de Superiores de Pedagogia tem se organizado e contribuído para o processo do ensino inclusivo. Outro aspecto importante se refere a realização de outras pesquisas nesta área que possibilitarão o surgimento de estratégias didáticas e reflexões teóricas e práticas, importante a uma melhor condução do ensino inclusivo e um outro ponto que o projeto se propõe é contribuir na ampliação de produções bibliográficas na área da educação inclusiva em nosso Estado.

Para a professora Jesus, o objetivo geral é analisar a legislação e sua aplicabilidade na inclusão da pessoa público-alvo da educação especial, destacando a formação de professores e o desenvolvimento de práticas inclusivas em instituições educacionais públicas no Estado do Piauí.

 “Os objetivos específicos são: fazer o levantamento e análise dos dispositivos legais nacionais e no estado do Piauí referente a inclusão da pessoa público alvo da educação especial, conhecer e listar as boas práticas desenvolvidas acerca da educação inclusiva em escolas regulares, identificar os fatores que influenciam, positivamente e/ou negativamente, no desenvolvimento do ensino inclusivo em escolas regulares no Estado do Piauí, correlacionar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas academias com as práticas docentes versus os desafios da rotina da educação inclusiva de pessoas público-alvo da educação especial nas instituições de ensino piauienses”, encerra.

A Equipe de Pesquisa está constituída por membros do Grupo de Estudo em Educação Inclusiva e dos Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem (GEEIDA), certificado pela UESPI. Para a discente Marcela Oliveira, formada em Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí e estudante de pós graduação em Neuropsicopedagogia pela faculdade Malta e pesquisadora nesse projeto, participar de propostas vinculadas ao grupo de estudos GEEIDA, tem sido muito gratificante. Ela observa que cada vez mais vem percebendo como debater sobre as práticas pedagógicas são emergentes e ao mesmo tempo pouco dialogada.

“Muitos profissionais acabam enrijecendo sua prática por falta de continuação de estudos, pesquisas e debates. Ao dialogar sobre as ações que norteiam a vivência em sala de aula oportunizamos os profissionais a olharem para sua própria prática e refletir sobre ela. Minha relação com a professora Jesus não é só acadêmica, foi minha professora e orientadora de TCC. Hoje a considero como parte da minha família, seus conselhos, sua ajuda, sua parceira foram e são essenciais para a pessoa que tenho me tornado e estou me tornando”, finaliza.

Marcela Oliveira, pesquisadora no projeto

Amanda Letícia, pós-graduada em docência do Ensino Superior, destaca que a pesquisa apresenta vários pontos importantes a serem ressaltados para os estudantes, professores e pesquisadores. Pois, destacam desde a história da inclusão de forma geral, a educação, lutas e conquistas, na qual, constam documentos presentes na Constituição, a LDB e o PNE que ajudaram a consolidar a inclusão nas escolas até os dias atuais.

Segundo ela, como o pensamento tradicional foi se desconstruindo aos poucos, mas também, como as práticas educacionais tornaram-se mais dinâmicas, adaptáveis e eficientes com o passar dos anos. Nesta pesquisa buscou-se compreender o papel do docente em suas ações e aprofundamentos diante da sua formação e na continuação dos estudos e saberes voltados para esse público alvo, juntamente, com as diretrizes curriculares da formação docente nas Universidades públicas de Teresina – UFPI e UESPI -.

“Fazer parte dessa pesquisa é de grande enriquecimento pessoal e profissional como professora e pesquisadora. Aborda uma temática muito gratificante de ser estudada, porque é um trabalho que está sendo feito/pensado minuciosamente com todo cuidado e atenção para os futuros leitores. A cada escrita e reunião é um novo aprendizado, ainda mais, com o auxílio da professora, Maria de Jesus, que nos dar todo o suporte, apoio e material necessário para o andamento da pesquisa. Além disso, é uma grande inspiração para mim como pedagoga e escritora”, encerra.

Amanda Letícia, pesquisadora no projeto

Para o pesquisador Francisco Fernando essa pauta é muito importante, pois trata de uma realidade do Estado que nem todos conhecem. “Esse tema me chamou, pois se trata de como a educação especial é vista e tratada no nosso Estado, em como muitas dessas escolas não tem uma estrutura completa para poder contemplá-las esses estudantes”.

Durante os seus 36 anos, a UESPI formou e fomentou pesquisas. Atualmente, contamos com 234 bolsas de incentivo à pesquisa transformando a educação e inovação no Piaui.

Campus Floriano: Curso de Educação Física promove Projeto de Extensão com ações voltadas a dança

Por Vitor Manoel

O curso de Educação Física, campus de Floriano, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o Projeto de Extensão II Forma: Congresso piauiense de ações formativas, performativas e afirmativas em dança entre os dias 20 e 23 de julho com inscrições gratuitas.  

Esta é a segunda edição do evento, que vai trazer temas sobre refletir criticamente sobre o processo de formação em dança a partir de questões relacionadas ao afeto e a aprendizagem. O encontro conta com mesas redondas, submissão de trabalhos acadêmicos, performances, oficinas e publicação de e-book com os trabalhos aprovados, além disso os participantes inscritos receberão certificado de 40h/a.

O objetivo da realização do Congresso FORMA é celebrar a dança no Estado do Piauí e refletir sobre sua reverberação com outros locais e em diferentes contextos.  A intenção da proposta é afirmar a produção formativa, performativa e ativista da dança no Piauí.

Um dos coordenadores gerais do evento, Prof. Ireno Júnior destaca que esse evento é de suma importância para o estado, tendo em vista que viabiliza a potencialidade dos fazeres em dança, além de fomentar as pesquisas do segmento não só do Piauí, mas como de todo o Brasil.

“O congresso tem uma abrangência nacional e conta com a participação de pessoas pesquisadoras, artistas de outras universidades, como exemplo a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O congresso promoverá atividades de fomento a pesquisa acadêmica e artística em dança, e as pessoas inscritas no evento poderão acompanhar discussões urgentes sobre os processos de aprendizagem, de feitura artística e afirmativa”.

O Coordenador Prof. Kácio dos Santos,  afirma que a importância da realização do II FORMA é  poder contribuir com a comunidade acadêmica referente à ampliação da produção do conhecimento. “Vamos promover um diálogo direto com a classe artística oportunizando a democratização dos saberes produzidos na Universidade em diálogo com a comunidade”, finaliza.

Participações:

As inscrições para o II Congresso FORMA estão abertas e são gratuitas através do preenchimento do formulário: https://www.even3.com.br/2congressoforma

Modalidades e datas de inscrição:

– Participante (até 19/07/2022);

– Submissão de resumos (até 15/07/2022):

– Mostra artística (até 15/07/2022).

 

Curso de Zootecnia promove Projeto de Extensão destinado a alunos do Ensino Médio

Por Vitor Manoel

O curso de Zootecnia da UESPI no campus Poeta Torquato Neto, promove o Projeto de Extensão “Zootecnia 4.0: itinerários formativos aproximando a educação agrária do ensino superior com o ensino médio”, de forma presencial com alunos do 3° ano do Ensino Médio na Unidade Escolar Joel Ribeiro, no bairro Matadouro, zona norte de Teresina.

Discentes do curso e voluntários do curso de Agronomia estiveram presentes na ação

O projeto é desenvolvido pelo Professor e Coordenador Francisco Cardozo, juntamente com a discente e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (PIBEU), Patricia Lima do 5º bloco, responsável pela execução na escola, com auxílio de discentes voluntários da turma de Agronomia.

A ação tem como objetivo divulgar o curso e o profissional zootecnista para alunos do 3° ano do Ensino Médio criando espaços, com tempos de diálogo, rodas de conversa e apresentação de temas a respeito do curso de forma didática.

A professora do curso e colaboradora na ação, Dinara Silva comenta que esse projeto é de suma importância para que haja uma maior divulgação do profissional da área. Segundo ela, difundir é apresentar a sociedade a importância desse profissional que tanto faz a diferença no agronegócio no Brasil e no Piauí.

“O Piauí tem como característica histórica ser um estado em que a pecuária se fez presente desde a sua colonização, então essa disciplina anda junto com o desenvolvimento do Piauí no sentido de criação agropecuária e de difusão de todo conhecimento da produção animal. Então esse projeto é de suma importância para divulgar o curso, pois são nessas escolas agrícolas que muitos dos nossos alunos saem, então eles podem ter a continuidade seus estudos em um nível de graduação aqui na nossa UESPI aqui em Teresina”, finaliza.

Alunos da Unidade Escolar Joel Ribeiro acompanhando as palestras

Para a aluna e bolsista Patricia Lima do 5º Bloco, muitos alunos do ensino médio desconhecem a profissão, dessa forma o graduando irá estimular a sua participação como mobilizadores das potencialidades comunitárias, motivando a descoberta de novos futuros profissionais que darão continuidade ao que é proposto para a Ciência Zootécnica.

“De acordo com a comissão Nacional de Educação em Zootecnia, a divulgação do curso deve ser premissa básica de ações na instituições de Ensino Superior e órgãos governamentais, com o objetivo de criar espaços para discussões e articulações com os diversos segmentos da sociedade, assim fortalecendo o crescimento e consolidação dessa área nas distintas regiões do Brasil”, encerra.

Os encontros acontecem semanalmente às segundas-feiras a partir de 10:20 na Unidade Escolar Joel Ribeiro. Para mais informações, os organizadores divulgam todas as ações em um perfil no Instagram @zootecniaemfoco_uespi e no site da disciplina.

 

CAPES seleciona até 30 projetos conjuntos com a Alemanha

Divulgação: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)

A CAPES divulgou o Edital nº 21/2022, com as orientações para a apresentação de propostas ao Programa CAPES/DAAD – Probral. A parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) vai selecionar até 30 projetos de pesquisa conjuntos entre o Brasil e a Alemanha, em todas as áreas do conhecimento. O documento foi publicado no Diário oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 18.

Com a iniciativa, a parceria pretende intensificar a cooperação entre programas de pós-graduação de instituições de ensino superior (IES) brasileiras e alemãs para desenvolver e publicar pesquisas de alto impacto acadêmico, criando redes de pesquisa e de colaboração internacional. Além disso, incentiva o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa dos dois países e apoia a mobilidade de professores e pesquisadores em nível de pós-doutorado e alunos em nível de doutorado.

O valor investido será de até R$ 42.406.106,40 ao longo de quatro anos – tempo máximo de duração dos projetos. Durante esse período, estes receberão até 12 bolsas no exterior, além de recursos para auxílio de custeio e missões de trabalho.

Cronograma
As propostas devem ser apresentadas simultaneamente à CAPES e ao DAAD, até o dia 31 de maio. A solicitação de cadastramento de IES do Brasil e do exterior no Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes) só poderá ser feita até o dia 24 do mesmo mês. O resultado será divulgado até o início de dezembro de 2022 e as atividades começam em janeiro de 2023. As bolsas serão implementadas em março e setembro de cada ano.

CRI/UESPI

Em caso de dúvidas, esta Coordenação de Relações Internacionais CRI/UESPI está à disposição para prestar assessoria aos interessados.

Live Edital Ideiaz: saiba como transformar projetos em negócios

Por Liane Cardoso

Nesta quarta-feira (11) aconteceu a apresentação do Edital Ideiaz, no canal do Youtube da UESPI. O objetivo da transmissão era esclarecer sobre as principais abordagens do edital, bem como responder as principais dúvidas relacionadas aos projetos e ideias. O professor Rodrigo Baluz mediou a live, que contou com a presença da professora Vanessa Alencar, diretora do Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual do Piauí, e da gerente de projetos da ANPROTEC, Ana Roberta.

“O NIT tem também a função de promover e difundir o empreendedorismo e a inovação dentro da comunidade acadêmica, por isso apoiamos iniciativas como essa”, disse a prof.ª Vanessa na abertura da Live.

A live aconteceu na tarde desta quarta-feira (11)

Programa 

O Programa Ideiaz é realizado pela Anprotec, Sebrae e Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), e visa atender com abrangência nacional, ideias e projetos de negócios inovadores em estágio inicial de todas as regiões do país.

A gerente de projetos da Anprotec explicou que o programa que acontecerá 100% online e atenderá todas as regiões do país. “Serão atendidas mais de 1000 ideias e projetos inovadores neste ano e durante 10 semanas estes empreendimentos receberão 25 horas de apoio”, destacou Ana Roberta.

Critérios e requisitos

Para participar do edital é necessário apresentar uma ideia inovadora ou um projeto de impacto socioambiental, que esteja na fase de criação ou ideação, ou seja, não pode ter sido executado ou comercializado. Também deve ter fins lucrativos.

Como se inscrever

A Equipe deve ter pelo menos 02 pessoas e no máximo 05 para a execução da proposta. Para realizar a inscrição, os candidatos devem acessar a plataforma, preencher o formulário e gravar um vídeo de 03 minutos explicando a proposta submetida.

Em caso de dúvidas, envie um e-mail para: ideiaz@anprotec.org.br

Assista a live completa:

 

#ContaPraGente: aluno explica como é possível simular estruturas vasculares através de cálculos matemáticos

Por Liane Cardoso

Na próxima quarta-feira (11) acontece mais uma live do quadro #ContaPraGente. O aluno Vinicius Marques, estudante do 8º período do curso de Ciências da Computação, da Universidade Estadual do Piauí, contará sua experiência com o trabalho que desenvolve: identificação de anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos.

O projeto começou a ser desenvolvido nesse ano e conta com a orientação do professor Pitágoras Pinheiro e com a colaboração do acadêmico Marcos Vinicius de Oliveira. O trabalho do grupo consiste em simular fenômenos sanguíneos do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de intervir diretamente nos pacientes.

A partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares, são construídas malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos. “Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou Vinicius.

Na live, o estudante detalhará como o projeto é desenvolvido, quais são os recursos utilizados e em que se baseiam seus estudos. A transmissão acontecerá no canal do Youtube da UESPI Oficial a partir das 13h.