UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Estudante da UESPI selecionado para intercâmbio no caminhos Amefricanos

Por Roger Cunha 

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante de 22 anos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos, uma iniciativa que visa promover a internacionalização acadêmica e o combate ao racismo. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História, Sociedade e Trabalho (NEHST), Antônio tem se destacado em sua pesquisa sobre racismo ambiental, um dos principais focos de seu trabalho.

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos.

Orientado pela professora Drª Cristiana Costa da Rocha e coorientado pelo professor Me. Lucas Ramyro de Brito, Antônio desenvolve um estudo que se insere no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua pesquisa concentra-se na história ambiental brasileira, com um olhar atento às questões do racismo ambiental.

A motivação de Antônio Francisco para estudar racismo ambiental surgiu de sua vivência como jovem negro morador de periferia. Ele menciona que sua comunidade é frequentemente impactada por problemas ambientais graves, como alagamentos, queimadas e empreendimentos que não consideram os resíduos gerados em seus processos. No início de sua trajetória acadêmica, não refletia sobre essas questões com profundidade, pois “num processo de naturalização, incorporava-as em meu cotidiano”.

No entanto, sua percepção mudou a partir de conversas e trocas de experiências com sua orientadora do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), a professora Drª Cristiana Costa da Rocha. Ele destaca que foi “somente a partir de conversas e trocas de vivências” com ela que se conscientizou sobre temas como História Ambiental e Racismo Ambiental. Através dessas discussões, Antônio compreendeu que esses problemas ambientais não eram isolados, mas estavam diretamente relacionados às desigualdades sociais e raciais.

Com essa nova perspectiva, ele decidiu se aprofundar no tema e, juntamente com sua orientadora, “nos propusemos a somar esforços e submetemos no mesmo ano um projeto de pesquisa no Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), aprovado com financiamento desta IES em 2022”. Assim, sua formação em História e suas vivências pessoais se entrelaçaram, dando origem a uma pesquisa focada na relação entre racismo e meio ambiente, buscando discutir a luta por justiça climática.

Após o início do projeto de Iniciação Científica, Antônio se integrou ao NEHST, coordenado pela professora Cristiana Costa e coorientado pelo Me. Lucas Ramyro de Brito. O projeto envolveu visitas a órgãos e entidades da sociedade civil, além de atividades de digitalização de fontes e organização de acervos digitais. Essas ações foram fundamentais para alcançar os objetivos da pesquisa, que visava o levantamento de fontes para a História Agrária da Região do Meio-Norte e, posteriormente, para a investigação sobre as enchentes na mesma região.

De acordo com a Professora Cristiana Costa, “além de contribuir para o combate e a superação do racismo no Brasil, um dos objetivos do programa Caminhos Amefricanos, é importante para estimular a inclusão de nossos estudantes em projetos que possibilitam a internacionalização”.

Entre os principais achados, ele destaca a riqueza das fontes encontradas, que trouxeram informações valiosas sobre o cenário ambiental no Piauí e Maranhão. “A documentação encontrada foi rica em apresentar os aspectos do cenário acerca do meio ambiente no Piauí e Maranhão […] e a conjuntura de tensões que ultrapassavam as expectativas iniciais”. As fontes, localizadas em acervos como o do Centro Piauiense de Ação Cultural (CEPAC) e do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), além da bibliografia indicada pela professora Cristiana, permitiram uma análise mais aprofundada dos conflitos socioambientais que atravessam a sociedade contemporânea.

Outro aspecto importante foi o compartilhamento dos resultados parciais e finais em eventos acadêmicos, congressos e seminários, o que, segundo Antônio, “foi de suma importância para que pudéssemos aprimorar as discussões e nos situarmos num debate nacional e, agora, internacionalizarmos nossa pesquisa também”. Esses eventos possibilitaram o refinamento das conclusões e a ampliação das perspectivas, levando a pesquisa para um nível de reconhecimento internacional.

Antônio Francisco e sua orientadora e a professora Drª Cristiana Costa da Rocha

A professora Doutora Cristiana Rocha acredita que o programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo na conscientização sobre racismo e história ambiental entre os estudantes, especialmente pela aplicação prática das pesquisas que Antônio desenvolve na universidade. Seu projeto envolve intercâmbios em Cabo Verde e na Colômbia, buscando integrar a história ambiental com discussões sobre racismo e valorizando a tradição oral como uma metodologia central. Sob orientação da professora Cristiana, Antônio é incentivado a aplicar suas descobertas acadêmicas em futuras práticas docentes, com o objetivo de “instigar em meus futuros alunos que questionem o meio em que estão, as mazelas que os cercam e as questões que os provocam diariamente”.

O discente acredita que o Piauí, e mais especificamente Teresina, por ser uma região com forte presença de comunidades tradicionais e uma economia baseada em atividades do setor primário, oferece um cenário ideal para reconhecer e valorizar essas culturas, especialmente a tradição oral. “Desejo reconhecer e valorizar esses sujeitos, juntamente com suas culturas, como a tradição da Oralidade também na centralidade”, afirma. Ele vê a metodologia da História Oral como uma ferramenta poderosa para dar voz a essas comunidades, ajudando a preservar e transmitir seus conhecimentos.

A participação no intercâmbio em Cabo Verde é especialmente significativa para Antônio, pois o continente africano é conhecido por sua “tradição viva”, onde a história oral tem um papel central na preservação e transmissão de saberes. “Adeptos da metodologia da História Oral, desejo obter novos aprendizados, ensinamentos e técnicas no intercâmbio para Cabo Verde”, ressalta. Ele acredita que essas novas técnicas e ensinamentos aprimorarão sua capacidade de aplicar a História Oral em suas práticas docentes e em futuros projetos de pesquisa, enriquecendo sua compreensão sobre as relações entre cultura, racismo e meio ambiente.

Ao combinar a conscientização sobre racismo ambiental com a valorização da tradição oral, Antônio espera que os estudantes passem a refletir criticamente sobre as injustiças ambientais e sociais que os cercam, enquanto desenvolvem um respeito mais profundo pelas culturas tradicionais. Esse processo de conscientização é visto como uma forma de transformação, tanto no ambiente educacional quanto na sociedade, ao trazer à tona as experiências e histórias muitas vezes marginalizadas.

Antônio Francisco compartilha que sua reação ao ser selecionado como o único representante do Piauí para o programa Caminhos Amefricanos foi de grande felicidade. Ele destaca que a ansiedade aumentou com os adiamentos do resultado final, inicialmente previsto para agosto, mas que só foi publicado no dia 8 de outubro. “Tomei conhecimento no dia seguinte e comemorei bastante com toda minha família e namorado”, conta. Após compartilhar a notícia com seus entes queridos, comunicou sua orientadora e coorientador.

Ser o único selecionado do Piauí tem um significado especial para Antônio, não apenas como uma realização pessoal, mas também como uma responsabilidade de incentivar outros estudantes a participar de futuras edições do programa. “Me instiga a, em próximas edições, colaborar com amigos de curso e da instituição para que participem do processo de seleção do programa e aumentemos nossa presença piauiense no quadro de participantes”, afirma. Ele enxerga essa conquista como uma oportunidade de abrir portas para mais colegas, contribuindo para aumentar a representatividade do Piauí em intercâmbios acadêmicos internacionais.

Antônio Francisco e coorientado professor Me. Lucas Ramyro de Brito

Além disso, vê o programa como uma chance de promover práticas docentes que abordem questões raciais e incentivem a superação do racismo na educação. Ele valoriza a troca de experiências de vida e de pesquisa que o intercâmbio proporciona, destacando como isso contribuirá para seu aprimoramento acadêmico e pessoal. “Nos aprimorando de forma significativa, tendo a oportunidade de apresentar nossa pesquisa em instituições de ensino superior ao redor do mundo”, conclui, enfatizando a dimensão internacional do programa e o impacto positivo que espera alcançar ao compartilhar suas descobertas com uma audiência global.

Ele reconhece que o apoio do PIBIC e o financiamento do CNPq foram fundamentais para a realização de seu projeto em 2023. Ele destaca que, sem esse suporte, a viabilidade do trabalho estaria comprometida, tanto em termos práticos, como os deslocamentos necessários para acessar os acervos em diferentes órgãos, quanto na participação em eventos acadêmicos em outros estados e cidades. “Sem o apoio do PIBIC e financiamento do CNPq na proposta de 2023, a viabilidade do projeto estaria comprometida”, afirma.

Além disso, ele menciona o importante apoio do Grupo Equatorial, que também contribuiu para a realização da pesquisa. A combinação desses esforços permitiu uma ampliação das análises e contribuições do projeto, refinando os resultados que seriam compartilhados com a comunidade acadêmica. Antônio destaca que essas parcerias foram essenciais para o sucesso da pesquisa e para garantir que o projeto tivesse impacto e alcance maiores. Ele acredita que sua participação no programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo em sua trajetória acadêmica e profissional. Vê essa oportunidade como fundamental para sua formação, já que permitirá um contato direto com as práticas desenvolvidas na Universidade de Cabo Verde (UniCV) e suas interlocuções. “Conseguir participar desta edição do Programa será de suma importância para minha formação”, conclui.

II Semana da Contabilidade da UESPI aborda inovação e sustentabilidade

Por Roger Cunha 

Está acontecendo a II Semana da Contabilidade na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, nos dias 21, 23 e 25 de outubro de 2024. O evento ocorre nos turnos da manhã, das 10h às 12h, e da noite, das 20h às 22h, sendo realizado presencialmente no auditório do NEAD.

II Semana da Contabilidade – Com o tema “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”

Com o tema “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”, o evento visa promover a atualização profissional e disseminar conhecimentos essenciais sobre práticas inovadoras e sustentáveis na área da contabilidade. Em um contexto onde as novas tecnologias e as práticas responsáveis são cada vez mais demandadas, esta é uma oportunidade única para os participantes expandirem seus horizontes acadêmicos e profissionais, enriquecendo suas experiências.

Organizado pela Coordenação do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, com o apoio da Direção do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, o evento promete trazer conteúdos relevantes que atendem às necessidades do mercado atual.

Prof. Msc. David Stanhy na abertura da II Semana de Contabilidade “Inovação e Sustentabilidade na Contabilidade Contemporânea”

O coordenador do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e responsável pelo evento, Prof. Msc. David Stanhy de Carvalho Silva, explicou as motivações por trás da escolha do tema e sua relevância para a formação dos futuros profissionais da área. “Escolhemos a temática de inovação e sustentabilidade na contabilidade contemporânea porque temos observado a crescente importância desses conceitos em todas as áreas. Na contabilidade, essa não seria diferente”, afirmou o professor. Ele destacou que as diretrizes curriculares do curso exigem que os alunos desenvolvam conhecimentos relacionados à sustentabilidade, visto que “os profissionais de contabilidade também são responsáveis pelos relatórios de sustentabilidade das organizações”.

Além disso, Prof. David Stanhy ressaltou que a inovação tem sido uma constante em diversas esferas. “A contabilidade não ficou atrás, e nos últimos anos, temos visto uma transformação significativa, principalmente na utilização da tecnologia. Isso tem sido crucial para acelerar processos dentro das organizações, facilitando a tomada de decisões”, comentou.

Analista ambiental Rômulo Soares – “O Impacto do ASG nas Organizações: A Importância dos Relatórios Socioambientais.”

O analista ambiental Rômulo Soares Pedrosa Neto ministrará uma palestra sobre “O Impacto do ASG nas Organizações: A Importância dos Relatórios Socioambientais.” Em sua apresentação, ele destacará a crescente relevância da sustentabilidade no setor contábil. “Primeiramente, gostaria de parabenizar a UESPI pela realização deste evento. É muito importante trazer o tema da sustentabilidade para o setor contábil”, afirmou Rômulo. Ele explicará o conceito de ASG (Ambiental, Social e Governança), que se tornou uma prioridade para empresas e organizações no mundo atual. “Essas são demandas que não podem mais ser ignoradas, pois refletem a responsabilidade das empresas com a sociedade e o meio ambiente”, ressaltou.

Abertura da II Semana de Contabilidade da UESPI no Campus Poeta Torquato Neto.

A palestra também abordará a importância dos relatórios socioambientais e de sustentabilidade. “Esses relatórios são fundamentais para os empreendimentos, permitindo que eles demonstrem seu compromisso com práticas responsáveis e transparentes”, disse Rômulo, destacando que essa transparência é crucial para estabelecer confiança com os stakeholders. Além disso, o analista oferecerá um panorama atual sobre o ASG no Brasil e no mundo. “A palestra buscará oferecer uma compreensão clara de como as organizações estão lidando com esses temas, apresentando tendências e desafios que precisam ser enfrentados”, concluiu.

Comunidade acadêmica presente na  II Semana da Contabilidade da UESPI

Cássio Moraes, estudante do terceiro período de Contabilidade, compartilhou suas reflexões sobre o impacto da sustentabilidade na sua futura profissão. Ele acredita que o tema influenciará positivamente sua carreira, afirmando: “Com certeza, ele vai influenciar positivamente, porque vai ajudar a gente a ter uma visão mais humana e social da contabilidade”.

II Semana da Contabilidade da UESPI Aborda Inovação e Sustentabilidade

O discente também destacou que a aplicação da sustentabilidade na contabilidade vai além das questões financeiras. “Quando aplicamos a questão da sustentabilidade na contabilidade, percebemos que nem tudo é uma questão de dinheiro, mas também do papel da empresa dentro da sociedade e como somos vistos enquanto empresa pela sociedade”, explicou. Para ele, essa perspectiva contribuirá para uma representação mais ética das organizações: “Isso vai ajudar a criar uma imagem mais humana da empresa em que estamos inseridos.” Assim, ele enfatiza a importância de integrar a sustentabilidade nas práticas contábeis, promovendo um compromisso social que fortaleça a reputação das empresas.

Para ficar por dentro de todas programação e atualizações do evento, siga o Instagram oficial: http://@semanadacontabilidade_uespi

No aniversário do Piauí, UESPI reafirma seu compromisso com o progresso regional

Por Roger Cunha 

Neste 19 de outubro, o Piauí comemora mais um ano de sua história (202 anos), e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destaca como um dos  motores do desenvolvimento do estado. Através de uma vasta gama de pesquisas voltadas para áreas estratégicas como saúde, culinária, música, arte, literatura, sustentabilidade e educação, a UESPI vem contribuindo ativamente para a construção de um Piauí mais próspero e inovador. Esses projetos, financiados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), revelam o compromisso da universidade em promover soluções que dialogam com as potencialidades regionais e as necessidades da população.

A UESPI é um dos pilares de desenvolvimento do estado. // Imagem: Internet.

Na área da saúde, um dos projetos mais notáveis é a pesquisa sobre “Cobertura Vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV)”, coordenada pelo professor Alberto Pereira Madeiro. Esse trabalho, ao buscar entender e aumentar a adesão à vacina contra o HPV, impacta diretamente a saúde pública, especialmente no combate ao câncer de colo de útero, um dos problemas mais graves que afetam as mulheres no estado. Paralelamente, a pesquisa sobre “Violência por Parceiro Íntimo contra Mulheres” se debruça sobre uma questão social crítica, oferecendo dados valiosos para a criação de políticas públicas que protejam mulheres piauienses em situação de vulnerabilidade.

No campo da gastronomia, os projetos da UESPI também têm causado impacto. Pesquisas que exploram o uso de ingredientes regionais, como o caju e a mandioca, demonstram o potencial de fortalecer a economia local através da inovação culinária. O desenvolvimento de novos produtos a partir desses ingredientes, tradicionalmente utilizados na culinária piauiense, abre portas para o crescimento do setor alimentício, promovendo tanto a sustentabilidade quanto a valorização da cultura gastronômica do estado.

A cultura e as artes também são áreas em que a UESPI se destaca com trabalhos que buscam preservar e revitalizar as tradições do Piauí. Pesquisas na área musical, por exemplo, documentam e analisam o forró, o samba de roda e outras manifestações culturais populares, garantindo que essas expressões não só sobrevivam, mas também floresçam. Ao preservar essas tradições e formar novos músicos, a UESPI ajuda a manter viva a identidade cultural do Piauí, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento cultural e econômico.

Outro campo de relevância para o desenvolvimento do estado é a literatura, onde a UESPI tem incentivado estudos que promovem a identidade literária local. O projeto da professora Ailma do Nascimento Silva sobre “Harmonia Vocálica em Textos Antigos” é um exemplo de como o estudo da linguística pode fortalecer o entendimento das raízes culturais e históricas do Piauí. Ao mergulhar nas particularidades da linguagem local, esse trabalho ajuda a preservar o patrimônio imaterial do estado e a valorizar as tradições linguísticas que moldam a identidade dos piauienses.

Além das contribuições no campo das ciências humanas e sociais, a UESPI está fortemente engajada na promoção da sustentabilidade. Projetos voltados para o estudo da biodiversidade e da conservação dos recursos naturais, como as pesquisas sobre a flora do cerrado piauiense e as práticas agroecológicas, demonstram como o desenvolvimento econômico do estado pode andar de mãos dadas com a preservação ambiental. Ao investigar formas de uso sustentável dos recursos naturais, a universidade se coloca na vanguarda do desenvolvimento verde no Piauí, abrindo portas para o crescimento do turismo ecológico e de práticas agrícolas sustentáveis.

A educação também é uma prioridade para a UESPI, que vem investindo em novas metodologias de ensino que preparam os alunos para os desafios do futuro. A aplicação de metodologias ativas, que tornam o ensino mais dinâmico e participativo, tem sido foco de várias pesquisas da universidade. Além disso, projetos que valorizam a história e a cultura afro-brasileira, como o estudo sobre figuras históricas negras do Brasil, promovem um ensino inclusivo e transformador, que prepara as próximas gerações para um Piauí mais justo e diverso.

No campo das ciências sociais aplicadas, a UESPI também tem gerado impactos significativos no empreendedorismo local. Um exemplo é o estudo liderado por Hilarina Feitosa Gonçalves sobre “A Influência das Mídias Digitais nos Micro e Pequenos Empreendimentos Femininos no Setor Alimentício”. Essa pesquisa não só fomenta o empreendedorismo feminino, mas também analisa como as novas tecnologias podem ser aliadas no crescimento dos pequenos negócios no Piauí, oferecendo alternativas de inclusão econômica e social para mulheres empreendedoras.

Dessa forma, a UESPI reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Piauí através de pesquisas que estão alinhadas com as necessidades e potencialidades do estado. Da saúde à gastronomia, da cultura à sustentabilidade, os projetos realizados pela universidade ajudam a criar um futuro mais próspero, inclusivo e sustentável para a população piauiense. No aniversário do Piauí, fica claro que o conhecimento produzido pela UESPI é uma das principais forças motrizes para o crescimento contínuo do estado.

PARABÉNS PIAUÍ: 

 

Coral da UNATI leva música em ‘passeio musical’ no metrô de Teresina

Por Roger Cunha

Na manhã desta sexta-feira (18/10), o metrô de Teresina foi tomado por uma onda de música e alegria protagonizada pelo coral da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
Em um “passeio musical”, o grupo encantou os passageiros, demonstrando o compromisso da UESPI em valorizar e promover a inclusão ativa da terceira idade em suas iniciativas.

Coral da UNATI-UESPI, realiza passeio musical no metrô de Teresina.

Durante a apresentação, as discentes do coral, todas da faixa etária que supera os 60 anos, encantaram os teresinenses com suas vozes e carisma. Maria Silva, uma das participantes, não escondeu sua alegria ao falar sobre o coral: “É porque, na verdade, o coral é uma qualidade de vida. Ajuda muito o nosso cognitivo e o professor é muito paciente. Ele poderia ser nosso filho, mas é um pai, porque ele tem muita paciência, é uma pessoa maravilhosa. Graças a Deus que apareceu esse anjo da guarda para nos salvar”, declarou emocionada.

UNATI-UESPI realiza um passeio musical no metrô de Teresina

O professor Ayrton Carneiro, responsável pelo coral, explicou a motivação por trás do passeio musical. “Estamos sempre pela universidade durante as aulas. E por que não fazer uma aula diferente? Recentemente, soubemos que um artista local realiza atividades musicais no metrô. E a pergunta que surgiu foi: por que não trazer nossas idosas para apresentar sua arte?”, contou. O docente também destacou ainda a importância de mostrar o trabalho realizado na UESPI com a terceira idade, já que muitas pessoas desconhecem as iniciativas voltadas para esse público.

Além das aulas de música, o programa da Unati inclui diversas atividades físicas e artísticas, como dança do ventre, que, segundo Maria, contribuem para o desenvolvimento tanto físico quanto mental. “A Unati é uma mãe pra gente, graças a Deus, que posso participar dessa coisa maravilhosa que é a Unati”, afirmou.

Coral da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

O passeio musical no metrô de Teresina teve um duplo impacto: levou alegria e cultura aos passageiros e serviu para informar a comunidade sobre as oportunidades que a UESPI oferece para os idosos. “A terceira idade não está apenas aqui para ser um público passivo. Nós temos atividades que envolvem conhecimento, arte e socialização”, finalizou Ayrton, convidando todos que têm mais de 60 anos a se matricularem e desfrutarem das atividades oferecidas pela universidade.

II Dia do COLES fortalece práticas pedagógicas e discussões sobre letramento

Por Roger Cunha e Raíza Leão.

O segundo dia do I Congresso Nacional de Letramentos da UESPI, realizado hoje, dia 17 de outubro, conta com uma programação diversificada, que iniciou com a mesa-redonda “Letramentos Literários”. O debate trouxe reflexões sobre a importância do letramento na formação cultural e social dos indivíduos, abordando como a literatura pode ser uma ferramenta poderosa para ampliar horizontes de leitura e interpretação.

II dia do I COLES da UESPI com Mesas-redondas, palestras e oficinas

Na sequência, a palestra “Gêneros (ainda) oclusos no contexto acadêmico”, das 10h às 11h30, também no Auditório 1, levantou questões sobre os desafios enfrentados por gêneros textuais menos prestigiados na academia, propondo estratégias para sua valorização. Este debate reforçou a importância de dar voz a produções textuais marginalizadas e promover a equidade no espaço acadêmico.

Lucas Almeida, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), enfatizou a importância do I Congresso Nacional de Letramentos como uma plataforma valiosa para a troca de ideias e experiências entre educadores. “Estou ansioso pelos minicursos, que certamente vai enriquecer minha prática docente”, afirmou. Ele também destacou que a diversidade de participantes de todo o Brasil evidencia a força do letramento na educação, reforçando a relevância do evento para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e colaborativas.

Mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Após o almoço, servido no Salão Central, os participantes vão ter a oportunidade de acompanhar uma sessão de comunicação temática online, das 14h às 16h, onde diversas pesquisas foram apresentadas, promovendo o intercâmbio de ideias e soluções inovadoras.

Mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Ana Paula Souza, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirmou que sua participação no I Congresso Nacional de Letramentos tem sido “transformadora”. Ela ressaltou a importância das discussões sobre gêneros oclusos e letramento para sua formação. “Estou animada para aplicar o que vou aprender nos minicursos e trazer novas perspectivas para minha sala de aula.” Com isso, Ana Paula destaca como o congresso está contribuindo para o seu desenvolvimento profissional e o enriquecimento de suas práticas pedagógicas.

Colizeiros, a mesa-redonda ‘Letramentos Literários com Textos Indígenas: Implicações para a Formação de Professores de Português-Literaturas’

Para encarar o segundo dia do evento, os participantes vão participar de minicursos e oficinas voltados ao letramento e à prática pedagógica, que ocorrerão de forma híbrida, no Auditório 1 e online, das 16h às 18h. Essas atividades proporcionam um espaço enriquecedor para os participantes aprimorarem suas habilidades e aplicarem de maneira prática os conceitos discutidos ao longo do congresso, estimulando a troca de experiências e a construção de conhecimentos relevantes para o contexto educacional.

O COLES 2024 segue até o dia 18 de outubro, com mais palestras, debates e sessões interativas programadas. Acesse: https://doity.com.br/i-coles/calendario e veja a programação completa.

Letramentos em debate no I Congresso Nacional de Letramentos na UESPI

Por Roger Cunha e Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dá início ao seu primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES), que ocorre de 16 a 18 de outubro e reúne participantes de 23 estados brasileiros. Com a temática “Inovação e diversidade nos letramentos e gêneros textuais/discursivos”, o congresso visa promover um debate profundo sobre como a diversidade e a inovação podem transformar as práticas de leitura e escrita, levando a uma educação mais inclusiva e abrangente.

Primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES)

O I COLES se destaca como um espaço fundamental para discutir letramentos em diversos contextos, como a formação de professores e o uso de tecnologias emergentes. Entre os eixos centrais do evento estão os letramentos em inteligência artificial e suas implicações no ensino, ressaltando a importância de preparar educadores e alunos para um mundo cada vez mais digital. Com 613 inscritos do Piauí e uma ampla representação de outras regiões do Brasil, o congresso evidencia a necessidade de diálogo e troca de experiências sobre práticas educativas.

A diversidade de participantes é um dos grandes destaques do congresso, com inscrições de 23 estados e uma significativa representatividade: 36 participantes do Rio de Janeiro, 56 do Maranhão, 50 de Pernambuco e 14 do Paraná, entre outros. Essa variedade reflete o crescente interesse em aprofundar os estudos sobre letramentos em diferentes contextos educativos. O evento é híbrido, com sessões transmitidas ao vivo pelo canal da UESPI no YouTube, garantindo que o conhecimento alcance um público ainda maior.

Além das palestras e oficinas, o congresso conta com a presença de renomados especialistas de várias partes do país. Entre os convidados confirmados estão Dr. Benedito Gomes Bezerra (UPE/UNICAP) e Drª. Amanda Cavalcante de Oliveira Lêdo (UPE), ambos de Pernambuco; Dr. Wagner Rodrigues Silva (UFT) do Tocantins; e Drª. Tânia Guedes Magalhães (UFJF) de Minas Gerais, entre outros.

I COLES, com a temática “Inovação e diversidade nos letramentos e gêneros textuais/discursivos”

Durante a cerimônia de abertura, o Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, enfatizou que o I COLES veio para promover um ambiente de troca de conhecimentos onde pesquisadores, professores e alunos possam compartilhar experiências e descobertas, oferecendo oportunidades únicas para ampliar a visão sobre os desafios e oportunidades trazidos pela tecnologia. O Reitor também fez questão de reconhecer o empenho da equipe organizadora, especialmente da Professora Doutora Bárbara Olímpia, cujo esforço foi fundamentais para a realização deste evento.

O Vice-Reitor, Professor Doutor Jesus Abreu, expressou sua satisfação ao celebrar o I COLES, ressaltando seu pioneirismo e ousadia. Ele destacou que o congresso é uma plataforma essencial para discutir temas relevantes, como inovação e inteligência artificial. O Vice-Reitor também agradeceu  à Professora Doutora Bárbara Olímpia, bem como a todos os alunos, orientadores e organizadores que contribuíram para a realização do evento, enfatizando que “hoje é um dia de celebração e alegria para todos nós.”

A professora doutora Bárbara Olímpia, idealizadora do evento, expressou sua gratidão ao reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, e ao vice-reitor, professor doutor Jesus Abreu, que desempenharam um papel fundamental no suporte ao projeto COLES, iniciado em fevereiro. Ela destacou como eles a ajudaram a superar desafios e a concretizar a iniciativa. Além disso, a professora agradeceu aos demais convidados da mesa do evento, enfatizando a importância do momento para a inovação e transformação do conhecimento. Ela também ressaltou a relevância da integração e do debate sobre letramento e gêneros textuais, afirmando que a realização do evento demonstra o crescimento dos espaços dedicados à discussão dessas temáticas.

O I COLES acontece de 16 a 18 de outubro e reúne participantes de 22 estados brasileiros

Max Rocha, doutorando pela UFPI natural do município de Igaci em Alagoas, expressou sua empolgação ao chegar à capital piauiense. “Peguei o avião e estou aqui para participar do COLES. Além de coordenar um simpósio temático, também vou apresentar meu trabalho e participar de um minicurso. Pense num evento bom! Estou realmente animado por estar no primeiro congresso nacional de letramentos.”

João Benvindo, professor da UFPI na graduação em Letras, destacou a importância do evento: “É um prazer estar aqui e encontrar pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo. Temos três dias de aprendizado e compartilhamento de experiências. Junto com o professor Max, estou coordenando o simpósio temático número 35, que abordará discurso, argumentação e retórica. As apresentações serão online, das 14 às 16 horas, hoje, amanhã e depois de amanhã. Convido todos a participarem e a engrandecer este evento, que é uma iniciativa importante da UESPI. Os estudos sobre letramento estão em alta na linguística e é fundamental que a sociedade compreenda melhor o mundo ao seu redor por meio da linguagem e dos discursos.”

Entre os eixos centrais do evento estão os letramentos em inteligência artificial e suas implicações no ensino

O professor Diógenes Buenos Aires, doutorando em Linguística e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), ressaltou a relevância do evento: “Estamos aqui na abertura do I COLES, uma iniciativa do PPGL e do LEIA. Este congresso é crucial para a difusão do conhecimento produzido não apenas no nosso programa, mas em toda a comunidade acadêmica, representada por convidados de destaque e variados simpósios.”

Antônio Franklin Bastos, estudante do curso de Letras Libras da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e pessoa com deficiência auditiva, destacou a importância da acessibilidade no Congresso de Letras e Educação (COLES), que foi pensado para garantir a inclusão de todos os participantes. “Eu vim prestigiar as palestras e estou muito feliz por estar aqui. Gostaria de agradecer, porque é muito importante que eventos como este contemplem a acessibilidade. Muito obrigada e sejam bem-vindos”, afirmou Antônio Franklin, ressaltando a relevância de espaços acessíveis e inclusivos.

O I COLES também se destaca por garantir que todos os participantes, incluindo aqueles com deficiência, possam acompanhar as palestras e atividades do evento, reforçando o compromisso com a inclusão e a acessibilidade no ambiente acadêmico.

Noádia Silva, professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Unidade Acadêmica de Serra Talhada, e coordenadora da Comissão de Linguística na Educação Básica da Abralim, compartilhou seu entusiasmo com a cidade de Teresina e a importância do Congresso de Letras e Educação (COLES) para a região Nordeste. “É a minha primeira vez em Teresina, estou adorando a cidade, e o primeiro COLES é um evento muito importante para a região. Esperamos que ele tenha vida longa e que se torne itinerante, passando por cidades como Serra Talhada e Recife”, afirmou a professora, destacando o desejo de que o evento amplie sua presença em outras localidades.

Ainda se familiarizando com o evento, a docente elogiou a organização e o potencial do COLES. “Tenho certeza que o evento está maravilhoso. E venham todos para as próximas edições”, concluiu, reforçando o convite para que o congresso continue atraindo participantes em suas futuras edições.

Joseane da Silva, aluna do curso de Letras do Campus Torquato Neto e monitora do evento, também compartilhou sua empolgação: “ Todos os organizadores estão muito empolgados, e os monitores também. Esperamos que o evento seja muito grande e que todos gostem, com a expectativa de que ocorram muitos mais no futuro.”

Alunos/Monitores do I COLES

Nathália Pereira, outra monitora do evento, ressaltou a importância da diversidade de participantes: “É o nosso primeiro congresso nacional. Temos 23 estados presentes nesse primeiro contato, que é de suma importância, tanto para os participantes quanto para os congressistas. Mostramos a relevância do letramento na educação e na educação básica.”

Anderson Diolindo, estudante de Letras Português do Campus Clovis Moura e monitor do evento, também comentou sobre sua experiência: “Como é meu primeiro congresso, dá aquele nervoso que todos sentem. Mas está sendo uma experiência muito boa e está gerando muito aprendizado, especialmente para quem nunca participou de um evento científico dessa forma. Acredito que isso será importante não só para minha formação, mas também para minhas capacidades como pesquisador e professor.”

Primeiro Congresso Nacional de Letramentos (I COLES)

O I COLES se posiciona como um convite à reflexão sobre as práticas educativas e a importância de uma educação que respeite e promova a diversidade. Em um mundo em constante transformação, é essencial que educadores e estudantes se sintam preparados para enfrentar os desafios contemporâneos, utilizando a inovação como aliada. O I COLES se afirma como um espaço vital para a discussão e o avanço dos estudos sobre letramento, promovendo um diálogo enriquecedor que busca compreender e transformar a realidade linguística e social.

A programação completa do evento você encontra em:https://doity.com.br/i-coles/calendario

Convênio garante acesso a materiais práticos para alunos de saúde

Por Roger Cunha 

As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI), assinaram um convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. O acordo prevê a doação de materiais essenciais para o estudo e pesquisa, beneficiando alunos de medicina e de outros cursos relacionados.

Convênio entre As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI) // Imagens: Instagram da policia cientifica do Piauí.

O convênio foi celebrado com o objetivo de proporcionar aos estudantes acesso a recursos que irão enriquecer sua formação prática e teórica. A iniciativa é vista como um passo importante para melhorar a qualidade do ensino nas instituições de ensino superior do estado, promovendo uma integração entre teoria acadêmica e prática científica.

O Departamento de Polícia Científica do Piauí reafirma seu compromisso com a sociedade, ressaltando a importância da educação para o desenvolvimento regional. “Estamos muito felizes em poder contribuir para a formação de futuros profissionais de saúde. Este convênio é uma prova de que a colaboração entre diferentes setores pode trazer benefícios significativos para todos”, destacou um representante da Secretaria de Segurança Pública.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME), será uma das  beneficiadas pela doação. Com a chegada dos materiais, a instituição vai aprimorar suas atividades de ensino e pesquisa, oferecendo aos alunos melhores condições de aprendizado.

Fabiana Teixeira, diretora da FACIME, enfatizou a importância da parceria entre a academia e as instituições de segurança pública. Em sua visão, “é muito importante para a comunidade acadêmica, pois irá fornecer opções de estágios em laboratórios modernos”. Ela destacou que essa colaboração não apenas contribui para o ensino nas instituições de educação superior, mas também “teremos oferta de ensino mais qualificada”.

O convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. // Imagem: Instagram da policia cientifica do Piauí

Além disso, a Profa. Fabiana mencionou que a parceria abrirá possibilidades para “pesquisas científicas, projetos de pesquisas e/ou extensão”, permitindo que os alunos se envolvam em experiências práticas que enriquecem sua formação. Para ela, a integração entre academia e segurança pública representa um passo crucial para o desenvolvimento profissional e científico na área da saúde, alinhando o aprendizado às necessidades da sociedade.

A Diretora da FACIME também destacou o impacto significativo que a doação de corpos não reclamados terá na formação prática dos alunos dos cursos da área da saúde. Ela explicou que “com a doação de corpos, os alunos terão acesso ao estudo natural”, o que é essencial para uma formação mais completa. Segundo ela, “apesar da tecnologia ser nossa aliada, a visão natural é de fundamental importância”, ressaltando que essa experiência proporciona uma vivência mais real aos estudantes. A professora enfatizou que essa abordagem é “a continuidade da ciência”, pois permite que os alunos desenvolvam habilidades práticas fundamentais, aprofundando seu entendimento sobre a anatomia e os processos biológicos humanos. Essa integração entre teoria e prática é crucial para a formação de profissionais bem-preparados e capacitados.

Fabiana Teixeira assegurou que diversas medidas estão sendo implementadas para garantir a ética e a transparência no uso dos materiais doados. “Todos os processos foram acompanhados pelo setor jurídico, garantindo a legalidade do processo e a ética”. Além disso, ela destacou que essas diretrizes e procedimentos “serão repassados a todos que tiverem acesso”, assegurando que todos os envolvidos estejam cientes das normas e práticas que regem o uso dos materiais. Essa abordagem visa criar um ambiente de confiança e responsabilidade, fundamental para a integridade da formação acadêmica e do respeito aos direitos dos indivíduos envolvidos.

A diretora da FACIME revelou que haverá um processo de integração para garantir o uso adequado dos materiais doados. “A Polícia Científica irá entrar em contato agora com as IES para fazer a doação para os laboratórios, que já possuem professores e técnicos capacitados”. Isso significa que, embora não tenham sido mencionados treinamentos específicos, as instituições contarão com profissionais qualificados para orientar os alunos sobre o manuseio e uso dos materiais. Essa estrutura de apoio é crucial para assegurar que os estudantes possam aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, sempre com responsabilidade e segurança.

Esse convênio representa uma importante vitória para a educação e saúde no Piauí, demonstrando que a união de esforços entre instituições pode resultar em avanços significativos para a formação de profissionais qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade.

VI Semana Audiovisual da UESPI com inscrições abertas

Por Roger Cunha

A VI Semana Audiovisual da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se aproxima trazendo uma oportunidade para reflexões e debates sobre um tema de grande relevância: “Narrativas identitárias e as implicações éticas na produção e no consumo de conteúdos por IA“. Agendada para os dias 04 a 08 de novembro, no Campus Torquato Neto, a semana contará com uma programação diversificada que incluirá palestras, debates, oficinas e exibições audiovisuais.

VI SEMANA AUDIOVISUAL DA UESPI De 04 e 08 de novembro, no Campus Torquato Neto.

A relação entre identidade e tecnologia se torna cada vez mais complexa. As narrativas identitárias, que refletem a diversidade cultural e social da sociedade, são frequentemente influenciadas por algoritmos e ferramentas de inteligência artificial que, embora tragam avanços significativos, também levantam questões éticas fundamentais.

Ana Ilza Medeiros, estudante do 7° bloco de Jornalismo e uma das organizadoras da VI Semana Audiovisual da UESPI, expressou a importância do evento, especialmente no contexto de retorno após a pandemia. “A semana audiovisual retorna pela primeira vez após a pandemia, o que sugere um anseio por retomar a convivência e as interações sociais que foram interrompidas”.

Ela destacou que para a turma que está quase concluindo o curso, participar deste evento é uma oportunidade valiosa: “é muito importante que a nossa turma tenha a oportunidade de participar de algo tão interessante para a UESPI”.  A organizadora também enfatizou o valor da colaboração e do trabalho em equipe, afirmando que a Semana Audiovisual serve para “fortalecer os laços da turma”. A ideia de “colocar a criatividade em prática, idealizando tudo juntos” reforça a importância da interação e da união entre os estudantes, mostrando que o evento é uma oportunidade para desenvolver habilidades coletivas e estimular a criatividade.

Ela concluiu que a programação está sendo planejada para ser “muito especial” e que, certamente, “vai agregar muito tanto para estudantes calouros quanto para veteranos”.

Pedro Lima, estudante do 7° bloco de Jornalismo e organizador da VI Semana Audiovisual da UESPI, destacou a importância do evento para a inclusão de diferentes públicos. “É importante destacar que essa semana é feita não apenas para a comunidade interna, mas também para a comunidade externa. Queremos atingir todos os públicos”, afirmou.

A IV Semana vai acontecer na UESPI campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI

Ele explicou que a temática deste ano une dois tópicos atuais: “Inteligência Artificial e Representatividades”. Segundo o organizador, essa abordagem visa promover uma discussão crítica sobre como a tecnologia impacta a narrativa midiática, especialmente em um contexto marcado por casos de intolerância. “Ainda sofremos com casos de intolerância dentro e fora do Jornalismo, com isso, nos surgiu a dúvida, ‘como as I.A’s estão nesse processo de produção?'”, questionou.

Além disso, ele reforçou a missão da universidade como um espaço de aprendizado e troca. “Afinal, a universidade é isso, ‘ensino, pesquisa e extensão’, feita de todos, para todos”, concluiu, enfatizando a importância de um diálogo que beneficie tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo.

A Coordenadora do Programa de Extensão, a Profa. Sammara Jericó, ratificou que a Semana Audiovisual é um importante evento do curso de Jornalismo e também para todos e todas que gostam de fazer e debater a cultura audiovisual. “Convido todos os apaixonados pelo audiovisual. Será uma semana muito rica de trocas de ideias e conhecimentos. As inscrições já foram liberadas, agora, é você fazer e confirmar sua presença”.

As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do link: Inscrições VI Semana Audiovisual. Não perca essa oportunidade de enriquecer seu conhecimento e fortalecer suas conexões!

Para mais informações, siga o Instagram: @audiovisualuespi.

Seminários de literatura e arte marginas na UESPI de Oeiras

Por Roger Cunha 

O Campus Professor Possidônio Queiroz da UESPI, em Oeiras, nesta sexta-feira, sedia os Seminários de Literatura e Arte Marginas, um evento que busca enriquecer o cenário cultural local e discutir a diversidade das expressões artísticas. Com uma programação diversificada, o evento ocorre no Curso de Letras Português e é aberto a todos os interessados em arte e literatura.

Seminários de Literatura e Arte Marginas

O professor Fúlvio de Oliveira, um dos organizadores do seminário, enfatiza a relevância da arte marginal. “O objetivo central é viabilizar a discussão e os espaços para expressões artísticas que frequentemente não encontram acolhimento nos circuitos tradicionais”, afirma. Ele explica que os temas abordados incluem a legitimidade das expressões artísticas e a relação do público com a arte marginal.

De acordo com o professor, a literatura e a arte marginais têm o potencial de impactar a cultura contemporânea de maneira significativa. “Essas expressões artísticas sempre foram uma resposta às demandas de quem as consome e as produz. Produzir arte marginal provoca uma repercussão imediata na vida dos agentes desse circuito, que, mesmo restrito, consegue romper as barreiras da ‘arte de gabinete’”, acrescenta.

Fúlvio de Oliveira também menciona a relação entre o seminário e a comunidade local. “Como é a nossa primeira experiência, estamos ansiosos pela recepção do público, tanto acadêmico quanto da comunidade. Nossa intenção é transformar este evento em uma data semestral, criando um espaço para o conhecimento e a apreciação de diferentes expressões artísticas”, destaca, expressando esperança de que as barreiras de acesso não diminuam o engajamento da comunidade.

Programação

14:00

  • Exposição Fotográfica: As paredes dos corredores da UESPI se transformam em uma galeria com obras de fotógrafos locais, proporcionando uma imersão visual na cultura piauiense.
  • Exibição Digital do Acervo: Uma seleção digital de obras literárias e artísticas estará disponível para que os visitantes explorem a riqueza do acervo cultural.

19:00

  • Palestra de Abertura: A escritora Auritha Tabaiara abre o evento com uma palestra que promete inspirar e provocar reflexões sobre a literatura contemporânea e sua relação com a cultura popular. (Auditório)

19:40

  • Palestra de Marcus Cristian Muniz Conde: O renomado fotógrafo compartilha sua visão artística e suas experiências, destacando a importância da fotografia como forma de expressão e resistência cultural. (Auditório)

20:40

  • Exibição do Documentário “Rocke: Resistência nos Sertões de Dentro do Piauí”: Produzido por Jeremias Intos, o documentário revela a cena musical e cultural do Piauí e as nuances da resistência artística na região. (Auditório)

21:00

  • Debate com o Autor: Após a exibição do documentário, haverá um debate com o autor, proporcionando uma interação rica sobre os temas abordados na obra. (Auditório)

Apresentações Culturais: Para encerrar a noite, o estacionamento do campus será palco de apresentações de bandas locais, como Reviltrio, PISA e Desonra no Mérito. Essas performances prometem animar o público e celebrar a música como um dos pilares da cultura piauiense.

Os Seminários de Literatura e Arte Marginas representam uma oportunidade imperdível para aprofundar conhecimentos em literatura e arte, além de celebrar a cultura local. Venha participar e enriquecer sua experiência cultural!

Inspiração que educa: Ascom lança campanha para celebrar o Dia do(a) professor(a)

Por Roger Cunha

Em uma sociedade em constante evolução, o papel dos educadores se torna cada vez mais vital. Em celebração ao Dia dos Professores, a ASCOM da UESPI tem a honra de lançar a campanha “Inspiração que Educa”. Esta iniciativa busca não apenas reconhecer, mas também valorizar o impacto profundo que os professores exercem na vida de seus alunos, moldando não só suas trajetórias acadêmicas, mas também suas vivências pessoais e sociais.

Campanha em homenagem ao dia dos professores.

Os educadores são os pilares que sustentam o processo de aprendizagem, guiando seus alunos por caminhos de descoberta e desenvolvimento. Ao longo do tempo, eles se tornam mentores, apoiadores e fontes de motivação, inspirando jovens a alcançarem seus sonhos e a superarem desafios. Com isso em mente, a campanha convida todos os estudantes a se engajar ativamente, expressando sua gratidão e compartilhando histórias de transformação que ilustram a influência positiva de seus professores.

Por meio dessa celebração, buscamos criar um espaço de reconhecimento e reflexão sobre a importância do ensino, destacando como cada professor deixa uma marca indelével na vida de seus alunos. Juntos, vamos homenagear aqueles que dedicam suas vidas a educar, inspirar e transformar, reforçando o valor inestimável da educação em nossas vidas.

Para dar vida à campanha “Inspiração que Educa”, propomos uma série de estratégias e atividades envolventes que permitirão aos alunos expressar sua gratidão e homenagear os educadores que marcaram suas trajetórias. Entre as iniciativas, teremos:

Vídeos de Homenagem – “Meu Docente, Meu Inspirador”: Os estudantes estão convidados a gravar pequenos vídeos destacando um docente que teve um papel significativo em sua jornada.

Carrossel Participativo – “Momentos que Marcam”: Neste espaço, os discentes poderão enviar fotos ou relatos breves sobre momentos marcantes com seus professores, tanto dentro quanto fora da sala de aula. O carrossel será publicado no Instagram oficial da UESPI, proporcionando visibilidade e conexão entre todos os participantes.

Para dar o pontapé inicial na campanha, já está disponível o:

Mural Digital – “Palavras de Agradecimento”
Para promover um espaço de reconhecimento coletivo, criaremos um mural virtual onde os alunos poderão escrever mensagens de agradecimento e reconhecimento aos seus professores. Utilizando uma hashtag personalizada, como #ObrigadoProf, as postagens poderão ser reunidas nas redes sociais, permitindo que todos compartilhem suas mensagens.

O mural digital será hospedado na plataforma Padlet, facilitando a interação entre todos os participantes: https://padlet.com/comunicacao174/palavras-de-agradecimento-rl191p6ss5c5vthm. É simples! Não é necessário fazer download; basta acessar o link e clicar no ícone (+). Poste sua foto, escreva seu texto de homenagem e junte-se a essa campanha de celebração e gratidão. Sua participação é fundamental para fazermos valer o impacto positivo que cada professor tem em nossas vidas!

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação mais próxima da comunidade acadêmica

Por Roger Cunha 

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está dando um passo para estreitar laços com a comunidade acadêmica. Com o intuito de facilitar a comunicação e tornar os serviços mais acessíveis, a Pró-Reitoria disponibiliza canais diretos via WhatsApp para atender alunos, docentes e pesquisadores.

Os departamentos da Pró-Reitoria agora contam com números de WhatsApp para facilitar o contato. Os interessados podem se comunicar diretamente com:

 

  • Departamento de Pós-Graduação: (86) 99528-2179

 

 

  • Departamento de Pesquisa: (86) 99527-1197

Esses canais visam promover um diálogo mais próximo, permitindo que dúvidas sejam esclarecidas rapidamente e informações relevantes sejam compartilhadas de forma eficiente. Para utilizar os números disponibilizados, basta adicionar os contatos no seu aplicativo de mensagens e enviar uma mensagem com suas perguntas ou solicitações. A equipe da Pró-Reitoria está pronta para responder e auxiliar no que for necessário.

A aproximação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI com a comunidade acadêmica é um passo significativo rumo à modernização e eficiência na comunicação institucional. Com a disponibilização dos números de WhatsApp, a universidade reafirma seu compromisso em promover um ambiente acadêmico mais acessível e colaborativo. Não hesite em entrar em contato e fazer parte desse movimento de transformação!

“Viva PSI UESPI”, o podcast que promove a saúde mental no contexto universitário.

O Viva Psi UESPI é um podcast que explora temas do cotidiano a partir da perspectiva da Psicologia, com o intuito de promover a psicoeducação no ambiente universitário. Desenvolvido pelo Setor de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o programa busca integrar saberes de diferentes áreas, oferecendo reflexões valiosas que podem impactar positivamente a saúde mental dos estudantes e da comunidade acadêmica.

O podcast trata sobre temas do cotidiano a partir da visão do campo da Psicologia

O Viva Psi UESPI tem como principal objetivo ampliar o acesso à informação sobre saúde mental, abordando uma variedade de temas relevantes para o cotidiano das pessoas. Segundo a psicóloga Juma Frota, que lidera o projeto, a proposta é que o maior número possível de pessoas tenha acesso a conteúdos que não apenas informam, mas também educam sobre a importância do cuidado emocional. “Queremos desmistificar a ideia de que cuidar da saúde mental é algo secundário ou menos importante”, afirma Juma Frota. “Essas informações são preparadas com muito cuidado e têm um papel essencial na vida diária das pessoas”. O podcast busca, assim, quebrar tabus e incentivar uma cultura de atenção e cuidado com a saúde mental, promovendo discussões que possam ajudar a comunidade a entender e valorizar a busca por apoio psicológico.

A psicóloga Juma Frota, responsável pela criação do podcast, explica que a inspiração veio de sua experiência com grupos psicoterápicos que ocorrem a cada 15 dias. “A expectativa era levar essa discussão para além dos grupos, já que muitos não conseguem participar”, destaca a psicóloga. Inicialmente, o podcast replicava as pautas trabalhadas nesses grupos psicoeducativos, mas com o tempo a abordagem se ampliou. “Hoje, nem sempre as pautas discutidas nos grupos são as mesmas abordadas no podcast, mas a intenção é sempre oferecer conteúdo relevante sobre saúde mental, que fique disponível para que as pessoas possam acessar quando precisarem”.

A psicoeducação desempenha um papel crucial no ambiente universitário, especialmente na desconstrução de estigmas relacionados à saúde mental. Segundo a psicóloga, muitas pessoas só buscam ajuda quando atingem um nível significativo de sofrimento, o que pode ser evitado com informações adequadas. “A psicoeducação ajuda a esclarecer que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas de força”, afirma Juma Frota.

Esse tipo de abordagem oferece orientações que ajudam os estudantes a compreenderem que é normal procurar apoio. “Ela norteia as pessoas, esclarecendo que não há problema em buscar ajuda”, explica. A psicoeducação é aplicada não apenas em grupos psicoeducativos, mas também nas terapias, permitindo que os indivíduos entendam melhor suas emoções e desafios.

Ouça o podcast em sua plataforma de streaming de música favorito!

“Você só consegue buscar ajuda de forma efetiva quando compreende o que está acontecendo consigo mesmo”, destaca. Assim, a psicoeducação se torna uma ferramenta vital para promover o bem-estar emocional e fortalecer a saúde mental entre os universitários, contribuindo para um ambiente mais acolhedor e consciente sobre a importância do cuidado psicológico.

Os alunos e ouvintes do Viva Psi UESPI têm a oportunidade de se envolver ativamente no podcast, contribuindo com sugestões e participações. De acordo com a psicóloga Juma Frota, a equipe está sempre aberta a ideias e feedbacks. “Já tivemos episódios com participações externas e estamos prontos para ouvir o que nossos ouvintes desejam discutir”, afirma Juma.

O podcast segue um cronograma de gravações, e novos episódios estão sempre em desenvolvimento. “Na próxima semana, teremos um novo episódio”, revela. O número do serviço de psicologia está aberto para receber sugestões, permitindo que os ouvintes indiquem temas ou tópicos que gostariam que fossem abordados no programa.

Essa interação permite que o Viva Psi UESPI se mantenha relevante e sintonizado com as necessidades e interesses da comunidade acadêmica, criando um espaço colaborativo e acessível para discussões sobre saúde mental.

A psicóloga também avalia a utilização de plataformas digitais como uma ferramenta de grande valia para apoiar aqueles que precisam de acompanhamento em saúde mental. Ela reconhece que, embora essas plataformas apresentem tanto ônus quanto bônus, seu uso pode ser muito positivo se direcionado corretamente. “Se utilizadas para ajudar o próximo, as plataformas digitais podem oferecer suporte valioso, especialmente para aqueles que estão em níveis altos de sofrimento e não têm acesso a ajuda”, afirma Juma Frota.

Ela também destaca que, com orientações e psicoeducação, as plataformas podem sinalizar caminhos e oferecer esperança. “Claro que isso não substitui uma psicoterapia, mas encontrar algo que realmente ressoe com você pode ser o primeiro passo para uma mudança de perspectiva”, explica.

Juma Frota finaliza enfatizando a importância de usar essas ferramentas com cuidado e cautela, assegurando que elas sirvam como um complemento à terapia, e não como uma substituição. “A utilização consciente e responsável das plataformas digitais pode iluminar o caminho para aqueles que buscam apoio, ajudando a transformar o entendimento e a abordagem em relação à saúde mental”.

Ouça o podcast: https://open.spotify.com/show/3cCVXUBs3wzIp0j1HQIoBH?si=d83b-FfLQhWezn8Xkt5y8Q

Inscrições abertas para o curso de iniciação à prática jurídica

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico Miguel de Almeida Lira, em colaboração com a Liga Acadêmica de Estudos Constitucionais, está promovendo um evento nos dias 10 e 11 de outubro voltado para a formação prática dos estudantes de Direito. Com uma programação rica em palestras e cursos, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a prática jurídica, recebendo orientações essenciais para suas futuras carreiras.

Curso de introdução à prática jurídica

No primeiro dia, os alunos poderão participar de atividades focadas na Elaboração de Petição Inicial, onde aprenderão as melhores estratégias para redigir esse documento crucial de forma clara e eficiente, além de explorar os Remédios Constitucionais e suas aplicações. No segundo dia, o destaque será para o Curso de PJE (Processo Judicial Eletrônico), uma ferramenta indispensável na advocacia moderna.

Essa é uma chance para aprimorar as habilidades práticas e se preparar para os desafios do cotidiano profissional, com a orientação de profissionais renomados. O evento acontecerá no Auditório do Campus Clóvis Moura, a partir das 14h, e as inscrições são gratuitas, exclusivas para alunos da UESPI. Ao final, os participantes receberão um certificado de 10 horas de participação.

Isadora Rebelo, presidente do Centro Acadêmico e diretora de pesquisa da Liga Acadêmica de Estudos Constitucionais (LAEC), destacou que muitos alunos de Direito enfrentam dificuldades no mercado de trabalho, especialmente aqueles que escolhem a advocacia, devido à falta de contato com práticas jurídicas durante a formação acadêmica. “É fundamental que, desde o início do curso, os alunos tenham uma noção básica dessas práticas. Isso não apenas os prepara para os desafios futuros, mas também instiga a curiosidade e o interesse pela área”, afirma.

Ela acredita que, ao associar o aprendizado teórico com experiências práticas, os estudantes conseguem desenvolver um entendimento mais sólido e abrangente do Direito, tornando-se profissionais mais bem preparados. Isadora também enfatizou a importância da integração entre teoria e prática no ensino jurídico, especialmente nas áreas de elaboração de petições e no uso do Processo Judicial Eletrônico (PJE). “Contaremos com a participação de especialistas que não apenas dominam a prática, mas também possuem experiência didática”, ressalta, destacando que a didática é uma prioridade na gestão do Centro Acadêmico.

Em relação às expectativas sobre o impacto do evento na formação e nas carreiras dos participantes, Isadora compartilha a visão de que a gestão do Centro Acadêmico tem se esforçado para promover inovações significativas. “Tenho certeza de que essa prática antecipada será um diferencial no futuro profissional de nossos participantes”, afirma. Além disso, ela menciona a importância da certificação que será oferecida, reforçando que essa experiência prática, aliada ao reconhecimento formal, pode abrir portas e agregar valor ao currículo dos estudantes.

Isadora expressou confiança na continuidade e expansão da oferta de cursos e eventos voltados para os estudantes de Direito. Acreditando que palestras didáticas que integram teoria e prática são fundamentais para enriquecer a formação acadêmica, ela destaca que esses eventos funcionam como extensões da sala de aula e proporcionam novas perspectivas sobre os temas abordados. “Recentemente, realizamos um evento de apresentação das carreiras jurídicas, que foi muito positivo para que os alunos conhecessem as diversas possibilidades oferecidas pelo curso”, relata.

Além disso, Isadora mencionou que já estão em contato com profissionais renomados para promover novos eventos, com o objetivo de ampliar o acesso ao conhecimento e incentivar o desenvolvimento profissional dos estudantes. Com essas iniciativas, o Centro Acadêmico busca continuamente criar oportunidades que preparem os alunos para os desafios do mercado jurídico.

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Workshop de transferência de tecnologia vai acontecer na UESPI

Por Roger Cunha 

No dia 4 de outubro de 2024, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) será palco do Workshop de Transferência de Tecnologia, com o tema “Aplicação Prática de Processo de TT”. O evento, programado para ocorrer das 8h às 10h00 no auditório do GERATC, campus Poeta Torquato Neto, é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT).

O workshop visa discutir a identificação de tecnologias transferíveis e o papel da propriedade intelectual na maximização do impacto de inovações no mercado.

Destinado a profissionais de inovação, gestores de tecnologia, professores, pesquisadores, discentes e empreendedores, o workshop visa discutir a identificação de tecnologias transferíveis e o papel da propriedade intelectual na maximização do impacto de inovações no mercado. As palestras serão conduzidas pelo Professor Dr. Helano Pinheiro, docente da UESPI e coordenador do NEPIS, e por Anderson Soares, especialista em Relações Institucionais e Governamentais da FADEX, CEO da Convergee e mestrando em Inovação no PROFNIT.

As inscrições para o evento estão abertas e podem ser realizadas através do link: https://doity.com.br/workshop-de-transferencia-de-tecnologia.

Anderson Soares, palestrante do evento, destacou a importância de capacitar os participantes para que possam navegar com eficácia nesse complexo processo. Ele afirmou que “o objetivo do workshop é capacitar os participantes a realizar um processo de transferência de tecnologia, entendendo as principais nuances de um acordo deste tipo e como traçar a melhor estratégia de engajamento das partes envolvidas”. Com isso, os participantes poderão desenvolver habilidades essenciais para facilitar e otimizar esses acordos no futuro.

Durante o evento, as experiências práticas serão integradas ao conteúdo teórico por meio da apresentação de casos reais em que os ministrantes atuaram em processos de transferência de tecnologia. Anderson Soares explicou que “a partir dos casos já realizados, serão destacados pontos críticos e boas práticas para resolver situações, visando alcançar os resultados esperados pelas partes”. Essa abordagem permitirá que os participantes vejam como a teoria se aplica a contextos reais, enriquecendo sua compreensão e habilidades práticas.

O workshop vai oferecer diversas oportunidades de networking e interações diretas com palestrantes e especialistas. Segundo Anderson Soares, “toda a estrutura do workshop é baseada em interações e networking entre ministrantes e participantes”. A cada etapa do acordo de transferência de tecnologia, são apresentadas situações que incentivam a interação, permitindo que os participantes aprendam de forma mais dinâmica e aprofundada sobre os processos envolvidos. Essa abordagem interativa é fundamental para enriquecer a experiência de aprendizado.

Não há pré-requisitos especiais para participar do workshop. Os participantes apenas precisam ter interesse no tema e disposição para atuar em um processo de transferência de tecnologia. Essa acessibilidade permite que qualquer pessoa interessada possa se beneficiar do conteúdo e das interações oferecidas durante o evento, independentemente de sua formação ou experiência prévia.

Palestrantes do Workshop de Transferência de Tecnologia, com o tema “Aplicação Prática de Processo de TT”

Anderson Soares ressalta a importância da transferência de tecnologia no contexto atual, destacando que é “um dos mais importantes meios de fazer com que o conhecimento científico chegue para a sociedade, resolvendo problemas e melhorando a vida das pessoas”. Ele acrescenta que “já está provado que os negócios sobrevivem mais tempo quando são baseados em conhecimento acadêmico”. Diante dos muitos desafios que a sociedade enfrenta, Soares enfatiza a necessidade de que essas soluções sejam disponibilizadas por meio de serviços e produtos oferecidos por empresas, sejam elas públicas ou privadas, para promover um desenvolvimento regional eficaz.

Este workshop, resultado das ações em parceria com o professor Helano Pinheiro, que atua como docente permanente e orientador do Programa de Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação – PROFNIT, e Ponto Focal da UFPI, representa uma oportunidade valiosa para os participantes. Ao integrar teoria e prática, além de promover interações enriquecedoras, o evento visa potencializar a transferência de tecnologia e o uso do conhecimento científico na resolução de problemas da sociedade.

O PROFNIT (Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação) se destaca como uma iniciativa fundamental para o aprimoramento da formação profissional em áreas essenciais para a inovação. Dedicado ao desenvolvimento de competências para atuar nos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e em ambientes promotores de inovação, o programa busca capacitar os profissionais que desejam fazer a diferença em diversos setores acadêmicos.

Com a crescente necessidade de soluções inovadoras, iniciativas como essa são cruciais para fomentar o desenvolvimento regional e garantir que o conhecimento acadêmico se traduza em benefícios concretos para a população. 

I Jornada acadêmica do direito das famílias e das sucessões aconteceu na UESPI, em Bom Jesus.

Por Roger Cunha 

O Campus de Bom Jesus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediou a I Jornada de Direito das Famílias e Sucessões, idealizada pela Professora Maria Cláudia Almendra Freitas Veloso, mestre em Direito das Famílias pela UFPI, em colaboração com alunos do 8º período de Direito da UESPI. O evento foi uma oportunidade valiosa para estudantes de Direito e entusiastas da área, contando com uma programação diversificada que incluiu palestras de especialistas renomados, debates sobre casos reais e atividades interativas. Os participantes puderam aprofundar seus conhecimentos em temas atuais e relevantes, além de interagir com profissionais e estudantes de diferentes instituições, promovendo o intercâmbio de experiências e a construção de uma rede de contatos.

Os participantes puderam aprofundar seus conhecimentos em temas atuais e relevantes.

A principal motivação para a realização da I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões, segundo a professora Maria Cláudia, foi sua satisfação em assumir o cargo na UESPI e a calorosa acolhida que recebeu ao chegar ao Campus. Ela destaca. “Assumi o cargo de professora de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em fevereiro de 2024, o que me trouxe imensa satisfação. Em março, fui designada para o Campus de Bom Jesus, onde tanto eu quanto os demais docentes fomos calorosamente acolhidos pelo Diretor do Campus, Professor Gasparino Batista, e por toda a comunidade da UESPI em Bom Jesus.”

Allana Adnne, aluna de Direito e participante do evento, também expressou sua visão sobre a importância das discussões. “Na minha visão, os temas que mais me chamaram atenção foram as habilidades sociocomportamentais para todos os profissionais que atuam com o direito das famílias e sucessões’, da Dra. Fabiola Albuquerque; as obrigações familiares após a dissolução conjugal: uma leitura de gênero a partir das sentenças das Varas da Família de Teresina – PI’, da Dra. Mariana Moura; e ‘Como escolher o tema de TCC em Direito das Famílias e Sucessões’, da Dra. Samille Lima.”

A expectativa dos alunos também foi um fator crucial, já que, como afirma a Profa. Maria Cláudia, “os alunos nos receberam com grande carinho e demonstraram uma grande expectativa por nossa chegada.” A discente Allana Adnne comentou sobre o impacto do evento em seu aprendizado. “A jornada foi significativa para despertar ainda mais interesse por Direito das Famílias e Sucessões.”

I Jornada acadêmica do direito das famílias e das sucessões

Com mais de 20 anos de experiência na área, a professora aceitou o convite da coordenadora do curso, Professora Mariana, para ministrar a disciplina e imediatamente começou a desenvolver um projeto de extensão que, segundo a professora, tem importância para todos os envolvidos. 

A professora enfatizou a importância de abordar questões acessíveis a alunos de todos os períodos e a profissionais da área jurídica. “Buscamos temas atualizados que fossem relevantes para a formação dos estudantes” e a discente Allana Adnne complementou e afirmou que “cada tema foi essencial à sua maneira”.

Entre os tópicos discutidos, destacam-se:

  • A Importância do Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero
  • Lei Henry Borel no Direito das Famílias
  • Mediação Familiar
  • Divórcio Judicial e Extrajudicial
  • Os Tipos de Violência Contra a Mulher
  • Direito de Família e Autismo: Um Diálogo Necessário
  • Habilidades Socioemocionais para Profissionais do Direito das Famílias e Sucessões
  • Mudanças em Sucessões no Projeto do Código Civil
  • Como Escolher o Tema de TCC em Direito das Famílias e Sucessões
  • Obrigações Familiares Após a Dissolução Conjugal: Uma Leitura de Gênero a partir das Sentenças das Varas de Família de Teresina – PI

A docente Maria Cláudia avaliou a participação dos alunos na I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões como um aspecto extremamente positivo. “A participação dos alunos foi o aspecto que mais me impressionou antes, durante e após a realização da jornada.” Os palestrantes elogiaram a comissão organizadora e expressaram seu encantamento com o engajamento dos estudantes.

I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões realizada em Bom Jesus.

A discente também notou a relevância desse envolvimento. “Os alunos não apenas contribuíram na organização do evento, mas também se destacaram nas palestras, formulando perguntas pertinentes e interessantes.”

A diversidade de participantes foi notável, com quase 400 inscritos de praticamente todas as universidades do Estado do Piauí. “Chamou a minha atenção a adesão de alunos desde o primeiro até o último período do curso”, disse a docente Maria Cláudia.

Além disso, o evento contou com o apoio de diversos professores de vários campi da UESPI, reforçando a importância da colaboração na realização da jornada. Essa interação e o engajamento dos alunos foram fundamentais para o sucesso do evento, demonstrando um forte interesse e comprometimento com a área do Direito.

A I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões teve um impacto significativo na formação profissional dos alunos, conforme destacou a professora Maria Cláudia. Ao planejar o evento, ela fez questão de incluir palestrantes de diversas áreas do direito, como juízes, promotores de justiça, advogados, assessores e professores. “Reunimos especialistas que dominam os temas escolhidos, tanto na teoria quanto na prática profissional”, afirmou.

I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões

Esse enfoque multidisciplinar proporcionou aos alunos um contato direto com a rotina jurídica dos profissionais, criando um ambiente rico para o aprendizado. A jornada abordou uma variedade de temas, incluindo orientações sobre como escolher o tema para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), dicas para estágios e preparações para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Esses momentos de interação não apenas enriqueceram o conhecimento dos alunos, mas também os prepararam para os desafios do mercado de trabalho, oferecendo insights valiosos sobre convivência profissional e as demandas da carreira no campo do Direito das Famílias e Sucessões. Assim, a jornada se configurou como uma oportunidade abrangente de aprendizado e crescimento profissional para os futuros advogados.

A professora Maria Cláudia confirmou que existem planos para futuras edições da Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões. Ela afirmou. “Certamente, temos a intenção de dar continuidade às atualizações no âmbito do Direito das Famílias e Sucessões nos próximos anos.” Allana expressou seu desejo de outras edições. “Espero que este evento se repita futuramente em uma escala muito maior para que outros se apaixonem tanto quanto a nossa turma.”

I Jornada Acadêmica do Direito das Famílias e Sucessões c

Essas iniciativas visam não apenas a continuidade do aprendizado, mas também o aprofundamento nas discussões sobre temas contemporâneos e relevantes, reforçando o compromisso da UESPI com a formação de profissionais capacitados e bem informados. A expectativa é que as próximas edições continuem a engajar alunos e especialistas, contribuindo para um ambiente de aprendizado dinâmico e enriquecedor.

Por fim, Allana compartilhou sua gratidão. “Participar de algo tão grande e significativo para os alunos e para a comunidade é simplesmente incrível!”

Centralização das solicitações de ficha catalográfica na UESPI pelo SIGAA

Por Roger Cunha 

A partir de 1º de outubro, as solicitações de ficha catalográfica para monografias, dissertações, periódicos e livros na UESPI serão realizadas exclusivamente pelo módulo Biblioteca no SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas). A mudança visa centralizar e otimizar os pedidos, tornando o processo mais ágil e acessível para a comunidade acadêmica.

UESPI implementa serviço de Ficha Catalográfica no SIGAA

Com a implementação do novo sistema, todos os campi, centros, coordenações de cursos, a EdUESPI e a divisão de bibliotecas da Universidade Estadual do Piauí devem se adaptar a esse formato digital, que garante maior eficiência na emissão de fichas catalográficas, essenciais para a padronização de publicações acadêmicas.

Edmar Lopes, bibliotecário, enfatiza a importância da ficha catalográfica, uma exigência da norma ABNT NBR 14724 para trabalhos acadêmicos. “Os alunos, ao final do curso, precisam solicitar a ficha na biblioteca”, explica. A Biblioteca Central atenderá todas as demandas, abrangendo desde Parnaíba até Corrente, e com o SIGAMÓDULO, as bibliotecas da Facime e do Clóvis Moura também estarão prontas para receber solicitações.

O bibliotecário ressalta os benefícios da mudança, afirmando que “traz rapidez, praticidade e uma integração”, já que todos os alunos utilizam o sistema SIGAA. Isso proporciona “acessibilidade”, pois as fichas podem ser solicitadas de qualquer lugar pela internet. As inovações têm como objetivo melhorar a experiência dos usuários e atender de forma eficaz às necessidades da comunidade acadêmica.

A biblioteca da UESPI também simplificou o processo de solicitação da ficha catalográfica, facilitando o acesso para alunos e professores. “O link para o serviço está facilmente disponível na página da biblioteca”, afirma o bibliotecário. Após acessar o sistema, o usuário deve inserir login e senha, anexar o trabalho completo e fornecer informações adicionais, como palavras-chave e título do documento. “Essa simplificação torna o processo mais ágil e acessível”, destaca Edmar Lopes.

Além disso, um tutorial na página da biblioteca orienta os usuários em todo o procedimento, desde a solicitação até a confirmação do recebimento da ficha catalográfica, visando otimizar a experiência da comunidade acadêmica.

Edmar Lopes informou que houve um treinamento específico para a equipe técnica da biblioteca, abrangendo o pessoal de atendimento e bibliotecários dos campi. O treinamento focou na utilização do sistema e na elaboração da ficha catalográfica para livros, especialmente no contexto das publicações eletrônicas da editora Eduesp.

Ele também comentou sobre os desafios do antigo sistema, onde a comunicação com os alunos era feita principalmente por e-mail, o que dificultava o acesso à informação. Muitos alunos não estavam cientes da existência do serviço. Com a implementação do SIGAA, a situação melhorou, permitindo uma integração mais eficaz e centralizando as informações em um único sistema.

O suporte oferecido pela biblioteca é presencial, com comunicação contínua entre todos os campi. Orientações e tutoriais foram compartilhados com as equipes das bibliotecas, que também estão disponíveis na página da UESPI, facilitando o acesso aos serviços.

Acesse a página da biblioteca da UESPI para obter acesso direto ao sistema de ficha catalográfica e aos tutoriais: https://uespi.br/bib/.

Confira o tutorial na integra: Tutorial_Solicitacao_de_Ficha_Catalografica

Professor da UESPI destaca-se entre os cientistas mais influentes do mundo

Por Roger Cunha 

Laécio Santos Cavalcante, professor e pesquisador da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi destacado, pelo segundo ano consecutivo, entre os cientistas mais influentes do mundo. O reconhecimento faz parte de um ranking global elaborado pela editora Elsevier em parceria com a Universidade de Stanford, que reúne os 2% dos pesquisadores mais citados. “Essa seleção, baseada em dados de mais de 9 milhões de cientistas utiliza parâmetros como citações padronizadas, índice h, e um indicador composto. Os dados de carreira são atualizados anualmente, refletindo o desempenho do ano anterior”, explicou Laécio Santos.

Professor e pesquisador Laécio Santos, da UESPI, está entre os cientistas mais influentes do mundo.

O levantamento inclui os 100.000 cientistas mais bem pontuados, com e sem autocitações, e é dividido em 22 grandes áreas do conhecimento e 176 campos específicos, com informações da plataforma Scopus, a maior base de dados de literatura revisada por pares. Além do prof. Laécio, outros cinco pesquisadores piauienses da UFPI também integram a lista: Ademir Sérgio Ferreira de Araújo, Anderson de Oliveira Lobo, Edson Cavalcanti da Silva Filho, Edvani Curti Muniz e Paulo Michel Pinheiro Ferreira.

O professor e pesquisador Laécio Santos  destacou o quanto é gratificante ser incluído, por duas vezes, no ranking internacional dos pesquisadores mais citados no mundo. “Esse reconhecimento representa o mérito do meu trabalho e a valorização científica pela comunidade de pesquisa global. Meus trabalhos de pesquisa experimental são lidos e muito citados”, afirmou. Ele também explicou que foi incluído pela primeira vez no ranking em 2019. “Naquela época, o ranking foi publicado na revista PLoS Biology. Meu nome apareceu na lista que reúne os pesquisadores mais citados do mundo. E essa posição de destaque foi mantida nos anos seguintes, em 2020, 2021, 2022, 2023 e agora em 2024”, ressaltou Laécio, evidenciando a continuidade de seu impacto científico.

Novo ranking dos melhores cientistas do mundo

O Reitor da UESPI, Professor Doutor Evandro Alberto, destacou a importância desse reconhecimento para a instituição. Segundo ele, a presença de um pesquisador de destaque mundial motiva outros docentes e estudantes a buscarem a excelência acadêmica e científica. “Primeiro pela motivação, então o professor Laércio Santos está entre os maiores pesquisadores do mundo, é uma referência para a nossa Universidade Estadual, é uma referência para o estado do Piauí e ele, sem sombra de dúvidas, traz uma motivação para o nosso uespiano”, declarou o Reitor.

Apesar das dificuldades enfrentadas pela produção científica no Piauí, Prof. Laécio tem intensificado seus esforços. “Estou focando em parcerias estratégicas para superar as limitações e contribuir para o avanço da ciência no estado. Tenho me dedicado a fortalecer parcerias com os professores do Grupo Geratec, GrEEteC, e UNIFESP”, explicou. Essas colaborações têm sido essenciais para o desenvolvimento de novos materiais em áreas de pesquisa relevantes. “Estamos trabalhando em projetos que aumentam o armazenamento de energia por meio de supercapacitores e baterias, além de estudos em fotocatálise para a degradação de poluentes orgânicos, como fármacos, pesticidas e corantes”, completou Laécio.

O professor acredita que seu reconhecimento internacional pode ser uma fonte de inspiração significativa para os novos pesquisadores do Piauí e do Brasil. “Esse reconhecimento pode incentivar os novos alunos a se tornarem futuros pesquisadores de alto impacto na ciência”, afirmou, compartilhando sua vasta experiência na formação de pesquisadores. “Já orientei muitos alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado ao longo da minha carreira. Atualmente, tenho vários alunos na graduação”, destacou. Prof. Laécio Santos também enfatizou que o impacto desse reconhecimento vai além de sua trajetória pessoal. “Espero que eles vejam esta notícia e sejam influenciados a estudar mais, ler mais, pesquisar mais e encontrar novas soluções na área de Química de Materiais Inorgânicos”, completou o professor.

Laécio Santos, professor e pesquisador da UESPI / Imagem: Instagram da FAPEPI

O Reitor da UESPI também enfatizou a satisfação e o orgulho de contar com um pesquisador de renome internacional colaborando com a UESPI, destacando o impacto positivo que isso tem na comunidade acadêmica. “Nós temos vários pesquisadores, o Laércio é um deles, o que já tem sucessivamente se destacado em nível mundial como um dos maiores e mais citados pesquisadores no mundo, o que traz para a gente uma satisfação e um motivo de orgulho muito grande. Então, ter uma referência dessa na nossa instituição reflete um pouco daquilo que ela tem como missão”, afirmou.

Prof. Laécio Santos também destacou a importância do apoio da FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí) para o avanço de suas pesquisas. “O auxílio da FAPEPI na área de materiais modificados para foto catálise foi crucial. Ajudou uma aluna de mestrado a obter seu título e a ganhar prêmio em workshop da UFPI”, ressaltou. Atualmente, ele continua desenvolvendo projetos com o apoio da FAPEPI. “Tenho um aluno de Iniciação Científica que dará continuidade à pesquisa sobre a purificação de água, utilizando um sistema de argila otimizada e nano cristais de tungstato de prata”, explicou.

Professor da Uespi tem mais de seis mil citações em pesquisas no campo da Química - Governo do Piauí

Professor Laécio Santos é um dos maiores pesquisadores do Estado do Piauí / Imagem: Internet

Prof. Evandro Alberto destacou ainda como o trabalho de Laécio Santos Cavalcanti contribui diretamente para o avanço da pesquisa dentro da UESPI, incentivando novos estudos e parcerias entre pesquisadores. “O Laércio faz parte de grupos de pesquisa, isso reverbera na universidade e traz incentivos aos estudantes e aos colegas de profissão. Então, para nós é um motivo de muita alegria saber que a Universidade Estadual do Piauí tem um dos pesquisadores mais citados no mundo pela sua referência, pelo seu trabalho, pelas suas pesquisas, pela grande quantidade de investigações científicas que ele realiza”, completou o reitor, parabenizando Laércio por mais essa conquista.

Por fim, o professor Laécio Santos revelou seus próximos passos. “Estou avançando no desenvolvimento de novos materiais para eletrodos de super capacitores, aumentando sua eficiência no armazenamento de energia”, afirmou. Ele também mencionou uma parceria com o professor doutor Reginaldo da Silva Santos, da UESPI, para a aplicação prática desses dispositivos. “Além disso, estou envolvido em pesquisas para desenvolver novos biomateriais para reparação óssea com o professor doutor Antônio Luiz Martins Maia Filho”, concluiu, destacando o potencial de suas pesquisas para impactar diversas áreas, desde o armazenamento de energia até a saúde.

UESPI avança em infraestrutura na reforma do Campus Dom José Vasquez Diaz em Bom Jesus

Por Roger Cunha 

A reforma do Campus Dom José Vasquez Diaz da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizado em Bom Jesus, representa um passo importante no desenvolvimento da instituição e na melhoria da infraestrutura educacional da região. Com um investimento de R$ 3.050.829,17, o projeto vai revitalizar as instalações existentes e modernizá-las, garantindo um ambiente de aprendizagem adequado para alunos e professores.

Reforma e ampliação na UESPI de Bom Jesus/PI

Atualmente, 66,43% dos serviços já foram executados, refletindo o comprometimento da gestão da UESPI em promover um espaço que atenda às necessidades do ensino superior. Essa obra faz parte de um esforço contínuo para aprimorar as condições de acessibilidade e funcionalidade do campus, além de proporcionar uma infraestrutura que acompanhe as inovações pedagógicas e tecnológicas. Com essas melhorias, a universidade reafirma seu compromisso com a formação de qualidade e a valorização da educação no Piauí, preparando seus alunos para os desafios do futuro.

A obra busca revitalizar as instalações existentes e modernizá-las

A Diretora do Departamento de Engenharia e Gestão (DENG), ligado a Pró-reitoria de Administração da UESPI (PRAD), Tallyta Lopes, destacou a importância da obra de reforma e ampliação que está em andamento no campus. Segundo ela, o projeto visa não apenas a modernização dos espaços físicos, mas também a implementação de melhorias significativas em acessibilidade, garantindo que todos os estudantes e visitantes possam transitar pelo campus de forma segura e confortável. “A obra é uma resposta às necessidades da nossa comunidade acadêmica. Estamos focados em adequar o campus às exigências contemporâneas, promovendo um ambiente mais inclusivo e acessível. Além disso, realizaremos melhorias no piso, telhado e na pintura das instalações, revitalizando a infraestrutura de forma abrangente”, explicou Tallyta Lopes.

Melhorias no piso, telhado e na pintura das instalações, revitalizando a infraestrutura de forma abrangente

Esse investimento é um passo fundamental para aprimorar a experiência acadêmica e o bem-estar de todos que utilizam as instalações da UESPI. Com essa modernização, a universidade reafirma seu compromisso com a qualidade do ensino e com a criação de um espaço que favoreça a inclusão e a acessibilidade.

Mais fotos da Obra do Campus Bom Jesus:

LAEC no fortalecimento do Direito Constitucional

Por Roger Cunha 

A Liga Acadêmica de Estudos Constitucionais (LAEC) da UESPI, no Campus Clóvis Moura, surge como uma iniciativa voltada ao aprofundamento no estudo e pesquisa do Direito Constitucional. Sob a orientação do Prof. Me. Eduardo Diniz, a LAEC oferece aos estudantes a oportunidade de expandir seus conhecimentos sobre a Constituição e suas implicações para a sociedade contemporânea. A liga promove debates, eventos e ações que incentivam o pensamento crítico, formando futuros profissionais comprometidos com os princípios constitucionais e a cidadania.

Membros da Liga Acadêmica de Estudos Constitucionais (LAEC) da Universidade Estadual do Piauí

O professor Eduardo Diniz destacou que a criação da LAEC foi motivada pela iniciativa dos próprios estudantes, que consultaram a resolução da universidade que regulamenta as ligas acadêmicas para estruturar o grupo. “Os estudantes que desejam criar essas entidades fazem a consulta a essa resolução e, baseado nela, montam a sua liga acadêmica”, explicou o professor. Ele também ressaltou que a LAEC visa principalmente o “desenvolvimento da pesquisa e da extensão”, focando na análise de como a Constituição pode contribuir para o desenvolvimento da sociedade e da comunidade.

Sigam a LAEC no instagram: @laec.uespi

A presidente da LAEC, Layse de Sousa, também compartilhou suas motivações para integrar a liga. Segundo ela, a possibilidade de aprofundar os estudos em Direito Constitucional foi uma das razões para seu ingresso. “A oportunidade de melhorar o meu networking e participar de projetos na UESPI e na comunidade externa também foi um grande atrativo”, comentou. Para Layse, a participação na LAEC tem sido essencial para sua formação acadêmica e profissional, proporcionando uma visão mais ampla e prática da área além da sala de aula.

Prof. Me Eduardo Diniz na assinatura dos termos de compromisso da liga

O professor Eduardo Diniz mencionou ainda que a liga poderá expandir suas atividades para outros campi da UESPI, como o Campus Torquato Neto, permitindo que estudantes de diferentes localidades trabalhem em conjunto. Ele sugeriu a realização de congressos e simpósios que conectem alunos de Direito de vários campi, utilizando recursos como videoconferências ou caravanas para promover a participação presencial. Além disso, o professor apontou a importância de conscientizar a sociedade sobre os benefícios que a Constituição oferece, abordando temas como direitos de igualdade, diversidade e decisões judiciais.

Layse de Sousa ressaltou a orientação essencial do Prof. Eduardo Diniz no sucesso da LAEC. Segundo ela, o professor oferece não apenas apoio e materiais de estudo, mas também está sempre disponível para dialogar e ajustar as ideias dos membros da liga. “A orientação do professor Eduardo Diniz é imprescindível para o funcionamento da liga, ele nos auxilia a ajustar as ideias e projetos, além de sugerir pontos de melhoria”, destacou Layse, reconhecendo a importância de seu papel na formação acadêmica dos estudantes.

Assinatura dos termos de compromisso

Com um futuro promissor, a Liga Acadêmica de Estudos Constitucionais (LAEC) busca consolidar parcerias com órgãos jurídicos do estado, como a Ordem dos Advogados, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Para o professor Eduardo Diniz, essa é uma etapa futura, pois, inicialmente, a prioridade é fortalecer a instituição e o grupo. Contudo, ele acredita que a LAEC tem potencial para desenvolver estudos sobre a Constituição Federal de 1988 e a Constituição do Estado do Piauí, oferecendo um campo vasto para pesquisas acadêmicas.

Assinatura dos termos de compromisso

I Semana de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI convida comunidade acadêmica a participar

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), informa que as inscrições já estão abertas para a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação e os interessados podem se inscrever através do link: https://doity.com.br/i-semana-de-pesquisa-extensao-e-pos-graduacao-da-uespi/inscricao.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI. Inscrições Abertas

O evento, que ocorrerá em formato híbrido, terá a participação obrigatória dos alunos de Teresina que estão finalizando seus trabalhos nos programas PIBIC, PIBIT e PIBEU (2023-2024). Estudantes do interior poderão participar remotamente, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais da UESPI, e deverão apresentar seus trabalhos de forma virtual.

Além disso, os trabalhos podem ser submetidos à I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI durante o período de 16/09/2024 até 30/09/2024, através do link: https://doity.com.br/i-semana-de-pesquisa-extensao-e-pos-graduacao-da-uespi/artigos.

Segundo o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira, o evento já alcançou grande adesão com mais de 520 inscrições confirmadas. Ele destaca a relevância da participação de toda a comunidade acadêmica e reforça a importância do envolvimento em diversas frentes. “Estamos aqui reforçando a importância da participação de toda a comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Piauí – os docentes, os discentes e também o corpo técnico-administrativo – na nossa primeira semana de pesquisa, extensão e pós-graduação”, afirmou.

Um dos pontos altos do evento é a integração dos já consagrados Simpósios de Iniciação Científica, além de novas atividades voltadas para alunos e professores. “Estamos preparando uma grande programação, não só voltada para a apresentação de trabalhos dos alunos, mas também para o docente. Vamos, por exemplo, discutir a apresentação de projetos de cursos stricto sensu, como mestrados e doutorados, com convidados externos que estarão discutindo conosco os detalhes e as nuances na elaboração desses projetos importantes para a universidade”, explicou o Pró-reitor.

Além disso, o Professor Rauirys Alencar mencionou a importância de incentivar a participação dos orientadores de programas como o PIBIC, PIBIT e PIBEU, e anunciou a abertura de vagas para professores atuarem como avaliadores ad hoc durante o evento. “Nós temos um lote específico que estamos divulgando para que esses professores possam participar do evento, contribuindo como avaliadores”, destacou.

O evento também contará com discussões voltadas para a captação de recursos externos, com a participação de pesquisadores de renome nacional que irão compartilhar suas experiências em submissão de projetos a editais e captação de financiamentos. “É um grande momento para a nossa universidade dentro do âmbito da pesquisa, da pós-graduação e também da extensão universitária”, concluiu o pró-reitor.

Com as vagas para atividades presenciais limitadas, a organização incentiva que os interessados façam suas inscrições o quanto antes para garantir participação.

Pró-Equidade da UESPI debate maternidade, saúde mental e mundo do trabalho

Por Roger Cunha 

O programa estadual Pró-Equidade de gênero, raça e diversidade da UESPI promoveu, nesta segunda-feira (23/09), uma mesa temática com o título “Maternidade, Saúde Mental e Mundo do Trabalho“. O evento explorou as intersecções entre maternidade, saúde mental e as exigências do ambiente profissional, reunindo discentes e funcionários da UESPI para um debate fundamental.

Pró-Equidade realiza mesa temática sobre maternidade, saúde mental e mundo do trabalho

Discutir essa temática se tornou essencial em uma sociedade onde as mulheres enfrentam múltiplos desafios ao tentar equilibrar a vida profissional com a criação de filhos. O impacto desse cenário ultrapassa a rotina diária, afetando não apenas a saúde mental das mães, mas também seu desenvolvimento profissional. A maternidade, combinada com as demandas do trabalho, frequentemente resulta em sobrecarga emocional e estresse, podendo levar a problemas mais sérios, como ansiedade e depressão.

A Psicóloga Juma Frota, uma das palestrantes,  destacou os impactos significativos na saúde mental das mulheres.  “São vários os fatores que afetam a saúde mental nesse período. A privação do sono é uma questão significativa, assim como a perda de autonomia, uma vez que a mãe direciona toda a sua atenção para o bebê”.

O evento explorou a maternidade, saúde mental e as exigências do ambiente profissional

Juma Frota enfatizou a importância de estar atenta aos sinais de alerta que podem indicar problemas de saúde mental durante e após a gestação.  “Com a gestação, os hormônios ficam todos bagunçados, à flor da pele, o que pode levar à instabilidade emocional.” Muitas mães acabam se isolando de suas atividades rotineiras, intensificando alterações no padrão de sono. “Nos primeiros dias, é humanamente impossível ter uma rotina de sono estável, mas o excesso de privação pode agravar vários problemas, como transtornos de ansiedade e depressão”. Diante dessa realidade, ela destaca a importância de uma rede de apoio. “É fundamental que as mães tenham um suporte emocional e prático. Caso percebam sinais como a persistência da tristeza, irritabilidade excessiva, dificuldade em se conectar com o bebê ou alterações significativas no sono e apetite, é essencial procurar ajuda profissional”.

O evento contou com a presença dos discentes e funcionários da UESPI

Além de contar com o apoio, a psicóloga sugere práticas de autocuidado que podem fazer a diferença. “É importante lembrar que, apesar de ser mãe, você não vai conseguir dar conta de tudo. A rotina muda, mas encontrar pequenos momentos para si mesma é essencial. Tente priorizar uma rotina de sono quando possível e resgatar atividades que você gostava de fazer antes de ser mãe.” Ela recomenda também passar tempo com pessoas da família que possam ajudar, permitindo que a mãe tenha momentos para relaxar e cuidar de si. “Essas práticas, mesmo que pequenas, são fundamentais para o bem-estar. Às vezes, as mães estão tão ocupadas que nem conseguem tomar um banho direito. Então, cuidar de si deve ser uma prioridade, mesmo em meio à correria da maternidade.”

A assistente social, Indira Aragão, destacou a sobrecarga de atribuições como um dos principais obstáculos enfrentados por essas mulheres. “Os desafios se referem justamente a essa sobrecarga que a mulher moderna tem assumido, fruto tanto dos papeis socialmente determinados para o ser mulher quanto da sociedade que cobra uma produtividade intensa”, afirma.

Mesa temática com o título “Maternidade, Saúde Mental e Mundo do Trabalho”.

Indira Aragão também observou que essa pressão resulta em um acúmulo de responsabilidades, onde as mães precisam equilibrar as demandas do trabalho com as exigências familiares. “Muitas vezes, elas se veem obrigadas a desempenhar funções tanto no ambiente profissional quanto em casa, sem o devido reconhecimento ou apoio”, explica.  Ela ressaltou que as políticas públicas desempenham um papel crucial no apoio às mulheres, especialmente em momentos de maternidade. “É fundamental que haja ações que promovam a equidade de gênero e enfrentem as diversas formas de violência vivenciadas pelas mulheres”, afirma.

Mesa Temática – Maternidade, Saúde Mental e Mundo do Trabalho

A assistente social ressaltou que para criar um ambiente mais acolhedor é necessário implementar programas que ofereçam suporte psicológico e social às mães.  Além disso, ela aponta a importância de políticas que garantam licença-maternidade e paternidade mais amplas, bem como condições de trabalho que considerem as necessidades das mães. “A implementação de horários flexíveis, creches nos ambientes de trabalho e suporte para a saúde mental são essenciais para que as mulheres consigam equilibrar suas responsabilidades profissionais e familiares”, conclui.

Projeto “Conversas no Jenipapo” promove diálogo entre UESPI e comunidade de Campo Maior

Por Roger Cunha 

O professor Fábio Nadson Bezerra Mascarenhas, docente do curso de Licenciatura Plena em História no campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, é o criador do projeto de extensão “Conversas no Jenipapo”, iniciativa que tem ganhado espaço ao ampliar o diálogo entre a Universidade Estadual do Piauí e a comunidade local. O projeto transforma uma rádio local em um veículo de comunicação acadêmica e cultural.

“Conversas no Jenipapo”, diálogo entre a UESPI e a comunidade local.

O professor Fábio Nadson explica que o principal objetivo do projeto é estreitar os laços entre o campus Heróis do Jenipapo e a sociedade campomaiorense, indo além dos muros da universidade. “A motivação parte da ideia de estabelecer um diálogo com a comunidade do nosso campus, mas, principalmente, com a comunidade externa, tentando alcançar a sociedade como um todo”, afirma. O “Conversas no Jenipapo” visa reforçar a função da universidade como espaço de conhecimento que deve ser acessível a todos.

O formato do projeto é simples, mas impactante: um programa de entrevistas transmitido pela rádio Cidade FM 87.9 de Campo Maior e pelas plataformas digitais. A cada sábado, das 13h às 14h, o professor Fábio Nadson e seus colaboradores conversam com pesquisadores e especialistas sobre temas históricos, sociais, culturais e religiosos, não só de Campo Maior, mas de um contexto mais amplo. “Observamos que tratar exclusivamente sobre aspectos de Campo Maior poderia gerar limitação, então ampliamos o escopo para uma conversa no Jenipapo, e não do Jenipapo”, explica o professor.

Professor Fábio Nadson durante o programa.

O projeto tem se mostrado uma importante ferramenta de aprendizado prático para os alunos da UESPI. Com o envolvimento de egressos e graduandos do curso de História, o “Conversas no Jenipapo” proporciona uma experiência colaborativa e formativa. “Não existe capacitação formal; vamos aprendendo na prática, acertando e errando, e os alunos ganham experiência ao lidar com a diversidade de opiniões e exercitando paciência, educação e empatia”, destaca o professor.

Além do professor Fábio Nadson, que atua como o entrevistador principal, o projeto conta com a participação de Girleudo Silva, egresso do curso e radialista, e do professor Caio Teixeira, também graduado em História pela UESPI, que colabora na condução das entrevistas. As alunas Jadilene, Julia e Fernanda, responsáveis pelas mídias sociais, são fundamentais na escolha dos entrevistados e na produção dos episódios.

“Conversas no Jenipapo”rádio é transmitido no Cidade FM 87.9 de Campo Maior e pelas plataformas digitais. A cada sábado, das 13h às 14h,

O sucesso do projeto na rádio motivou a expansão para as plataformas digitais. As entrevistas são transmitidas ao vivo pelo Instagram (@conversa_no_jenipapo) e pelo canal da rádio Cidade FM no YouTube (@fmcidadecampomaior), onde os episódios ficam disponíveis para quem quiser assistir posteriormente. “A ideia é criar um diálogo contínuo com a comunidade, e as redes sociais se tornaram ferramentas essenciais para isso”, comenta o professor.

O público pode interagir durante as transmissões ao vivo, enviando perguntas e comentários tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp da rádio. A participação ativa dos ouvintes tem sido um dos fatores que mantém o projeto relevante e conectado às demandas da comunidade.

Sigam o projeto no instagram: @conversas_no_jenipapo

Embora já tenha expandido para novas mídias, o projeto “Conversas no Jenipapo” mantém suas portas abertas para novas possibilidades de expansão. O professor Fábio Nadson revela que o grupo está sempre aberto a explorar novos formatos e alcançar ainda mais pessoas, levando o debate acadêmico de forma acessível e direta para a sociedade.

Com um formato inovador e uma abordagem inclusiva, o “Conversas no Jenipapo” se consolida como um exemplo de como a universidade pode – e deve – dialogar com a sociedade ao seu redor, levando conhecimento, reflexão e cultura para além das salas de aula.

 

Inscrições abertas para a I semana de pesquisa da UESPI

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), anuncia que estão abertas as inscrições para a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. O evento ocorrerá de 29 a 31 de outubro de 2024, no Gran Hotel Arrey, em Teresina, e reunirá diversas atividades acadêmicas, incluindo o XXV Simpósio de Produção Científica, o XXIII Seminário de Iniciação Científica, o III Seminário de Inovação Tecnológica e o I Seminário de Extensão na Pós-Graduação.

I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI. Inscrições Abertas

A Profª. Pós-Doutora Ivoneide Pereira de Alencar, Pró-Reitora da PREX, destacou a importância de integrar pesquisa e extensão no evento, em conformidade com o princípio constitucional da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, previsto no artigo 27 da Constituição. Segundo ela, a ideia de unir as Pró-Reitorias já vinha sendo discutida com o Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira, Pró-Reitor da PROP, visando consolidar um evento que envolva toda a comunidade acadêmica e se torne um marco no calendário da universidade. “Pensamos cuidadosamente para que tudo saia da melhor maneira possível, com muito zelo, para que este evento seja memorável não só para este ano, mas também para os próximos”, afirmou. A expectativa é de que, no próximo ano, a graduação também seja incluída, fortalecendo ainda mais o tripé fundamental da universidade pública: ensino, pesquisa e extensão.

 A Profa. Ivoneide Alencar explicou que a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação terá um enfoque especial nas ações extensionistas, com destaque para o PIBEU, que prevê a apresentação dos resultados finais por alunos e professores envolvidos nos projetos. O evento também promoverá discussões sobre a curricularização da extensão e maneiras de captar recursos para o desenvolvimento dessas ações. Palestrantes renomados foram convidados para abordar essas questões, oferecendo uma visão estratégica para ampliar e fortalecer a extensão na universidade. “Queremos trazer temas relevantes, como a captação de fomento para as extensões, e convidar toda a comunidade acadêmica e externa a submeter seus projetos, para que este evento se consolide como um marco anual na UESPI”, afirmou.

As categorias de inscrições

O Seminário de Extensão, que havia sido suspenso durante a pandemia, retorna agora com um formato renovado, incorporando a curricularização da extensão. “Abriremos para submissão de projetos e programas cadastrados na PREX e enviaremos um informativo para convidar os professores da universidade a participarem”, explicou a Pró-Reitora. Ela também destacou a novidade de premiar os três melhores trabalhos nas ações extensionistas do PIBEU e nas extensões de programas e projetos. “Essa é uma forma de incentivar a participação e reconhecer o trabalho daqueles que contribuem para o fortalecimento da extensão universitária”, afirmou.
A Pró-reitora reforçou o convite à comunidade acadêmica, lembrando a importância do evento. “Estamos organizando tudo com muito cuidado e esperamos que todos reservem esses três dias em suas agendas para prestigiar as apresentações de alunos e professores”, finalizou.

As inscrições podem ser feitas através do link: Inscrições para a I Semana de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação. E não perca a oportunidade de participar desse importante evento acadêmico!

Corpo de dança da UESPI encanta com o espetáculo “Pelas Margens”

Por Roger Cunha

O Corpo de Dança da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) apresentou o espetáculo “Pelas Margens” no Teatro 4 de Setembro, em Teresina na ultima terça-feira (17/09). A apresentação ofereceu uma emocionante homenagem à cultura dos ribeirinhos piauienses, combinando dança e contação de histórias para abordar as tradições e os desafios enfrentados pelas comunidades às margens do rio Parnaíba.

Corpo de dança da UESPI no espetáculo ‘Pelas Margens’

A Professora Renata Batista dos Santos Pinheiro, coordenadora do Corpo de Dança da UESPI, destacou que a apresentação de “Pelas Margens” proporcionou ao público uma experiência imersiva que os levou a uma viagem fictícia pelas margens do rio Parnaíba. Ela ressaltou que, por meio de versos de poesia e da dança, o espetáculo permitiu aos espectadores um aprofundamento na cultura piauiense, abordando temas como história, regionalismo, identidade e cultura local. Segundo ela, a recepção do público foi extremamente positiva, pois o espetáculo conseguiu conectar as pessoas com suas raízes culturais e proporcionou uma rica experiência de aprendizado sobre a região.

“Durante a montagem e os ensaios do espetáculo ‘Pelas Margens’, enfrentamos desafios relacionados à agenda de outras apresentações, o que às vezes atrapalhou nossa construção. No entanto, com foco e determinação, conseguimos superar esses obstáculos e aprimorar a performance final”

Uma homenagem à cultura dos ribeirinhos piauienses

A criação e execução do espetáculo “Pelas Margens” foi um processo colaborativo, envolvendo ativamente os alunos em cada etapa. “Desde a pesquisa prévia sobre a cultura local até a escolha da música e a montagem das coreografias, todos os participantes contribuíram para as diversas etapas da criação. Cada aluno trouxe suas ideias e perspectivas, o que foi fundamental para enriquecer o espetáculo e evidenciar a importância da colaboração no processo criativo”.

A coordenadora do corpo de dança enfatizou que o espetáculo “Pelas Margens” trouxe ao Corpo de Dança da UESPI uma significativa carga de valor cultural, além de uma compreensão mais profunda e um sentimento de pertencimento à cultura piauiense. Ela acredita que o espetáculo não apenas enriqueceu o repertório artístico do grupo, mas também fortaleceu a conexão com as tradições locais, proporcionando uma nova perspectiva e valorização da cultura regional.

Ela ainda indicou que, após a apresentação de “Pelas Margens”, o Corpo de Dança da UESPI começará um novo projeto com o objetivo de apresentar, pelo menos um espetáculo anualmente. Ela destacou que a meta é manter um ritmo constante de produções e continuar contribuindo com a cena cultural, promovendo novas experiências artísticas e fortalecendo o repertório do grupo.

O espetáculo focou na cultura ribeirinha

Rony Souza, integrante do Corpo de Dança da UESPI, compartilhou sua experiência pessoal ao participar do espetáculo. “’Pelas Margens’ foi um espetáculo idealizado por todos os integrantes do corpo de dança com o objetivo de mostrar ao público nosso trabalho e a missão do Corpo de Dança da UESPI, que é preservar e promover a cultura piauiense. Foi uma experiência incrível, marcada por intensos estudos, conversas e práticas para garantir que tudo saísse perfeito”.

Ele também explicou que não é possível identificar uma única parte da coreografia que melhor expressou a mensagem do espetáculo “Pelas Margens”, pois cada segmento trouxe uma mensagem importante e interligada. Ele destacou que a diversidade cultural representada no espetáculo se conecta de forma harmoniosa, como exemplificado na coreografia final, que simboliza a fusão de culturas, representada pelo rio que se encontra e deságua no mar.

“É uma sensação inenarrável colocar em palavras o sentimento de levar uma mensagem ao público através dessa arte maravilhosa que é a dança. Trabalhar com temas como a vivência de povos indígenas, negros e ribeirinhos, além dos trabalhadores que contribuíram para o crescimento das cidades ao longo do rio Parnaíba, foi extremamente significativo.”

Espetáculo “Pelas Margens”, criando pelo Corpo de Dança da UESPI

Para Rony, a dança proporcionou uma forma única de transmitir essas mensagens culturais e estabelecer uma conexão emocional com o público, destacando a importância de comunicar essas histórias e tradições de maneira impactante e autêntica.

A seleção para o Corpo de Dança é feita por meio de um edital específico, que estabelece os critérios e o processo para a adesão ao grupo. As inscrições são abertas para alunos da UESPI e também para membros da comunidade externa, com vagas pré-estabelecidas no edital. O processo seletivo é realizado a cada dois anos, com possibilidade de renovação por mais dois anos. “O edital é uma oportunidade para descobrir novos talentos e garantir que os membros do grupo possuam as habilidades necessárias para a nossa proposta cultural. Buscamos pessoas com experiência prévia em dança, que estejam dispostas a contribuir para a preservação e valorização da cultura piauiense”, ressaltou a Professora Renata Batista dos Santos Pinheiro, coordenadora do Corpo de Dança da UESPI.

Sigam o Corpo de Dança no instagram: @cduespi_the

O Corpo de Dança da UESPI se destaca por seu enfoque na dança cultural, especialmente na cultura piauiense. “Trabalhamos com estilos de dança que representam as tradições locais, proporcionando uma rica experiência tanto para os participantes quanto para o público. Nossos espetáculos são uma forma de celebrar e promover a cultura do Piauí”, explica a Professora.

Os integrantes do Corpo de Dança têm a chance de se apresentar em eventos e espetáculos que destacam a riqueza cultural do Piauí. Além de promover a cultura local, o grupo oferece aos seus membros uma plataforma para desenvolver habilidades artísticas e ampliar suas experiências no campo da dança.

 

 

Inscrições abertas para o curso de extensão em linguagem e marketing eleitoral

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio do Departamento de Línguas (DL) está com inscrições abertas para o Curso de Extensão de Linguagem, Comunicação e Marketing Eleitoral, que busca capacitar profissionais e estudantes interessados em compreender as estratégias e ferramentas de marketing aplicadas ao cenário político. O curso tem como objetivo preparar os participantes para atuarem no campo da comunicação política, analisando como as táticas de marketing influenciam os resultados eleitorais.

Curso de Extensão Linguagem, Comunicação e Marketing Eleitoral / Imagem retirada da internet.

De acordo com o Diretor do Departamento de Línguas da UESPI, Prof. Me Josinaldo Oliveira dos Santos, o curso é uma oportunidade para quem deseja entender a dinâmica do marketing eleitoral, especialmente em um contexto de competição acirrada. “Em um cenário político onde o detalhe pode determinar a vitória, o conhecimento sobre o marketing eleitoral se torna imprescindível. Nosso objetivo é fornecer uma compreensão ampla de como essas ferramentas podem ser aplicadas de forma eficaz na construção da imagem dos candidatos”.

As inscrições para o curso ocorrem entre os dias 17 e 25 de setembro de 2024 e podem ser realizadas através do link https://forms.gle/Jjfz3Cub8Lyu7iVy6. O curso é aberto ao público geral e aos estudantes da UESPI, com valores diferenciados. Para o público geral, o investimento é de R$ 100,00, enquanto os estudantes da UESPI pagam R$ 50,00, mediante apresentação de declaração ou atestado de matrícula.  O diretor do departamento de línguas esclareceu que, embora os cursos de línguas oferecidos pelo departamento sejam gratuitos, outros cursos mais específicos, como este, têm uma taxa de inscrição.

Curso de Extensão em Linguagem e Marketing Eleitoral / Imagem retirada da internet

O pagamento pode ser feito via Pix para o e-mail: departamento.linguas@cchl.uespi.br ou pelo telefone (86) 99917-9144. Os dados bancários para depósito são:

  • Banco: PagBank (Pagseguro) – Código: 290
  • Agência: 0001
  • Conta: 11599116-8
  • Favorecido: Josinaldo Oliveira dos Santos

Detalhes do curso

  • Período do curso: 27 de setembro a 25 de outubro de 2024
  • Horário: Sextas-feiras, das 14h às 17h
  • Local: Plataforma digital da UESPI (PrexDL)

“O curso abordará desde o comportamento do eleitor até a aplicação das técnicas de marketing empresarial no ambiente político. Vamos trabalhar com estudos de caso e analisar campanhas que fizeram a diferença em eleições anteriores”, destaca o Prof. Josinaldo Oliveira dos Santos, convidando todos os interessados a participarem dessa formação essencial para quem quer atuar de forma estratégica nas campanhas eleitorais.

Para mais informações e inscrições, acesse: prexdl.uespi.br.

 

Calendário de colação de grau convencional de concluintes 2024.2

O Cerimonial Universitário da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que os alunos que irão cursar o seu último período no semestre 2024.2 devem realizar a solicitação/agendamento para a colação de grau na modalidade convencional no período de 16 de setembro e 31 de outubro de 2024. As colações convencionais acontecerão de fevereiro a maio de 2025.

Confira o calendário completo:

Calendário de colação de grau (1)

UESPI reafirma compromisso com a inclusão ao adotar política de nome social

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reafirma seu compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade ao implementar políticas para o uso do nome social de pessoas transgêneras e travestis no ambiente acadêmico. Essa medida, além de ser um direito garantido, é um passo fundamental para promover a dignidade e a identidade de estudantes que se identificam com um gênero diferente daquele atribuído ao nascimento.

O nome social é uma ferramenta essencial para que pessoas transgêneras e travestis possam ser reconhecidas e respeitadas conforme sua identidade de gênero. No ambiente acadêmico, onde a construção do conhecimento deve caminhar lado a lado com a promoção dos direitos humanos, a UESPI destaca-se por seu empenho em criar um espaço acolhedor e livre de discriminação.

Imagem retirada da internet

A política de uso do nome social na UESPI abrange diversas esferas, incluindo matrículas, registros acadêmicos, listas de chamada, certificados e demais documentos institucionais. Ao assegurar que o nome social seja utilizado nesses contextos, a universidade promove um ambiente de respeito e inclusão, reconhecendo a importância da identidade de gênero na formação e bem-estar dos seus alunos.

Essa medida está em consonância com a legislação brasileira e com as diretrizes do Ministério da Educação, que reforçam o direito ao uso do nome social em instituições de ensino. Além disso, a UESPI busca continuamente sensibilizar sua comunidade acadêmica sobre a importância do respeito às identidades de gênero, através de campanhas educativas, palestras e formação contínua para docentes e técnicos administrativos.

Ao valorizar a diversidade e os direitos humanos, a UESPI não apenas cumpre seu papel enquanto instituição de ensino, mas também se coloca como uma referência na luta pela inclusão e respeito às diferenças. A política de uso do nome social é, portanto, mais do que um procedimento administrativo: é uma afirmação do compromisso da universidade com a construção de um ambiente acadêmico que acolhe e respeita todas as identidades.

Imagem retirada da internet

A Pró-Reitora da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), Profa. Dra. Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, explicou que os estudantes da UESPI podem solicitar o uso do nome social a qualquer momento por meio de um requerimento por escrito. “O aluno pode requerer, a qualquer tempo, por escrito, a inclusão do seu nome social nos documentos escolares internos”, destacou. O pedido é feito pelo protocolo acadêmico, gerando um processo no SEI, que é então direcionado ao departamento responsável para a alteração necessária. Ela também ressaltou que a UESPI, em conjunto com a Pró-Reitoria, tem trabalhado para garantir a inclusão e o respeito ao nome social dos estudantes no ambiente acadêmico. “O nome social é garantido, com todo o respeito que ele merece”, destacou. Ela lembrou ainda que a Resolução CEPEX N° 056, de setembro de 2014, assegura essa mudança nos documentos institucionais da universidade.

Sobre a possibilidade de alterar o nome social em documentos já emitidos, como diplomas e históricos, Mônica Gentil afirmou que os estudantes podem solicitar uma nova via com a atualização. “O aluno pode fazer um processo, requerendo a mudança do nome social, mediante a apresentação da documentação civil que comprove a alteração. A segunda via será emitida já com o nome social”, explicou, reforçando o compromisso da UESPI com a política de inclusão e respeito à identidade de gênero.

O chefe da Assessoria Jurídica da instituição, Dr. Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz, destacou que o processo para essa solicitação já está regulamentado há mais de uma década. “O nome social é a forma com que uma pessoa se reconhece ou quer ser reconhecida”, explica o professor. Segundo ele, a universidade dispõe de uma resolução específica que permite aos estudantes que desejam adotar o nome social fazer um requerimento formal. “Essa informação vai para o sistema e fica registrada nos dados da universidade”, completou.

Imagem retirada da internet

O procedimento também se aplica aos servidores da instituição. “É um direito que abrange a dignidade da pessoa humana, e o processo é bem simples atualmente”, acrescentou o Dr. Eduardo Diniz, destacando a facilidade com que a solicitação pode ser feita via protocolo, tanto por alunos quanto por servidores.

Para ex-alunos que já tenham recebido diplomas ou certificados, a UESPI também oferece a possibilidade de solicitar a emissão de novos documentos com o nome social. “Ele vai pedir uma segunda via do diploma, já com o nome social, desde que apresente um documento oficial que já contenha essa mudança, como o novo RG”, explicou. O diploma anterior é retido para evitar o uso indevido, garantindo que não haja problemas com a existência de dois documentos com nomes diferentes. “A retenção do diploma antigo é para que não seja utilizado indevidamente”, frisou.

Dr. Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz ressaltou ainda que, em casos de perda do diploma original, é necessário apresentar um Boletim de Ocorrência (B.O.) antes de solicitar a reemissão com o nome social. “É uma questão bem simples, sem muita dificuldade, e já bastante consolidada na universidade”, concluiu.

Novos calouros do curso de jornalismo da UESPI recebem boas-vindas de professores e veteranos

Por Roger Cunha 

Nesta segunda-feira (09/09), o curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, no campus Poeta Torquato Neto, realizou a recepção dos novos calouros. O evento contou com a participação da coordenação do curso, professores e estudantes dos demais períodos, que se reuniram para dar as boas-vindas aos novos ingressantes. A iniciativa tem como objetivo integrar os calouros à vida acadêmica, proporcionando um ambiente acolhedor e informativo para o início dessa nova etapa.

Recepção a nova turma de jornalismo do Campus Torquato Neto

A professora e coordenadora do curso de Jornalismo da UESPI, Rosane Martins, deu as boas-vindas aos novos calouros e durante a recepção, em sua fala, a coordenadora destacou a importância da integração entre alunos e docentes, além de apresentar os setores e a estrutura que estarão à disposição dos estudantes ao longo da graduação.

A Profa. Rosane Martins enfatizou o compromisso do curso com a formação de profissionais qualificados e reforçou o papel do corpo docente na jornada acadêmica dos estudantes. “Estamos sempre juntos em prol de um jornalismo de excelência”, destacou a professora, reforçando a importância da dedicação dos alunos e da união em busca de uma formação sólida e atualizada.

O professor Edvan Luiz compartilhou sua trajetória e reforçou seu compromisso com a UESPI. Ex-aluno da primeira turma de Jornalismo no campus de Picos, ele destacou a importância de escolher a profissão com paixão. “O curso de Jornalismo é realmente para quem gosta”, afirmou. O professor ressaltou ainda a qualidade do curso, enfatizando que “o curso está aqui para proporcionar a vocês boas aulas para que saiam daqui bons profissionais, preparados para os desafios do mercado.”

Professores e Veteranos na recepção da nova turma de jornalismo

José Barroso, professor do curso de jornalismo, com muita empolgação, destacou seu amor pela docência e pela troca de experiências com os alunos. Em suas palavras, ele enfatizou o prazer em estar presente no ambiente acadêmico, compartilhando conhecimentos e convivendo com novas gerações de futuros jornalistas. “Amo estar entre essas quatro paredes. Amo dar aula. Amo estar com pessoas”, declarou reforçando seu compromisso com a formação dos estudantes e sua alegria em fazer parte dessa jornada. Prof. Barroso também aproveitou o momento para dar as boas-vindas aos calouros, expressando sua satisfação em recebê-los e reafirmando que o curso será um espaço de aprendizado constante e crescimento profissional.

O docente Orlando Berti também compartilhou uma reflexão pessoal sobre sua trajetória acadêmica e profissional e ele destacou a importância do jornalismo em sua vida, mesmo sem ter planejado seguir essa carreira desde o início. Em um discurso descontraído e sincero, o Prof. Berti relatou como, inicialmente, havia pensado em cursar Direito, mas logo percebeu que essa não era sua vocação. “Eu não queria ser jornalista. Sou filho de família humilde do interior e, como muitos, a expectativa era que eu seguisse carreiras tradicionais, como Direito, Medicina ou Engenharia. Tentei Direito, mas não gostei. Isso gerou uma grande confusão em casa, pois todos esperavam que eu me tornasse um ‘doutor’. No entanto, acabei me apaixonando pelo jornalismo, mesmo sem querer.” O professor Berti incentivou os novos alunos a aproveitarem ao máximo a experiência universitária, valorizando cada momento de aprendizado e a diversidade de perspectivas oferecidas pelo curso e pela convivência acadêmica.

Recepção aos novos alunos do curso de Jornalismo – Campus Torquato Neto

Samária Andrade, professora do curso de jornalismo, destacou a importância de aproveitar ao máximo a vivência universitária. “A universidade é um espaço de mistura, de diferentes experiências e realidades”, afirmou, incentivando os alunos a se envolverem em todas as oportunidades oferecidas, como ensino, pesquisa e extensão. Ela também ressaltou o valor da interação presencial após o período de ensino remoto. “Venham para as aulas, não percam essa oportunidade de estarem presentes”, disse. Samária e finalizou sua fala encorajando os estudantes a conhecerem os diversos setores da universidade e participarem ativamente da vida acadêmica. “Quanto mais vocês se envolverem, melhor será a experiência universitária”, concluiu.

Durante a recepção aos calouros, a professora Sammara Jericó enfatizou a importância de aproveitar ao máximo as oportunidades que a universidade oferece. Ela descreveu a instituição como uma “janela aberta para um mundo completamente diferente”, incentivando os novos alunos a abordarem o curso com seriedade e compromisso. “Ninguém está aqui para perder tempo, estamos aqui para estudar, aprender e compartilhar”, afirmou, destacando que a sala de aula será um espaço para o crescimento pessoal e acadêmico.

Novos calouros do curso de jornalismo.

A docente Sônia Maria deu as boas-vindas aos novos alunos e destacou a importância da jornada acadêmica que eles estão prestes a iniciar. “Sejam muito bem acolhidos”, iniciou, expressando seu entusiasmo e desejo de conhecer cada um dos alunos individualmente. Ela ressaltou a relevância do curso de Jornalismo e o impacto significativo que ele pode ter na vida das pessoas, afirmando que a experiência acadêmica oferece uma oportunidade para transformar a realidade e contribuir para a construção social. Incentivando os calouros a se engajarem plenamente e a aproveitarem cada momento da trajetória universitária. “Estou ansiosa para ouvir a voz e a história de cada um de vocês. O jornalismo é uma ferramenta poderosa para mudar vidas e criar novas perspectivas.” A professora também enfatizou a importância do trabalho em equipe e da colaboração, sublinhando que o curso é um espaço de aprendizado contínuo e troca de experiências. “Vamos trabalhar juntos para transformar e construir algo significativo. O futuro está nas suas mãos, e cada um de vocês tem o potencial de fazer a diferença”, concluiu, motivando os estudantes a se dedicarem ao máximo ao longo da sua formação.

Representantes dos outros períodos do curso de jornalismo da UESPI

Os representantes do terceiro, quinto e sétimo período do curso de Jornalismo deram calorosas boas-vindas aos novos alunos, destacando o ambiente acolhedor e enriquecedor que os espera. Eles enfatizaram que a universidade oferece um espaço de aprendizado e crescimento com professores dedicados e qualificados. Os veteranos incentivaram os calouros a explorar todos os recursos e programas disponíveis na instituição e a aproveitar cada oportunidade ao máximo, pois o tempo na universidade passa muito rapidamente. Com entusiasmo, reforçaram a importância de se envolver ativamente na vida acadêmica e aproveitar cada momento da jornada universitária para maximizar a experiência e o aprendizado.

Maria Júlia Borges Martins, uma das novas alunas do curso de Jornalismo da UESPI, compartilhou suas motivações e expectativas para a trajetória acadêmica que está prestes a iniciar. Em sua declaração, Maria Júlia revelou que sua escolha pelo curso foi impulsionada pelo desejo de atuar em uma área fundamental para a sociedade, que possui um grande potencial de transformação e evolução. “O que me motivou foi a vontade de atuar e adquirir conhecimento sobre uma área tão abrangente, que é fundamental na sociedade e tem um grande poder de transformação e evolução. Espero alcançar bons resultados, explorar as oportunidades oferecidas e investir continuamente em meu conhecimento”, afirmou.

Docentes durante a recepção dos novos alunos do curso de Jornalismo

Quanto às expectativas em relação ao impacto do curso em sua visão de mundo e desenvolvimento pessoal, Maria Júlia acredita que o Jornalismo proporcionará experiências valiosas e uma compreensão mais ampla das diversas realidades. Ela destacou que, ao vivenciar novas perspectivas, espera ampliar sua visão sobre o mundo e impulsionar seu crescimento tanto pessoal quanto profissional. “O curso de Jornalismo me dará a oportunidade de vivenciar novas experiências e conhecer realidades diferentes da minha. Isso ampliará minha visão sobre o mundo e contribuirá para meu crescimento pessoal e profissional, despertando meu desejo de evoluir como ser humano e como profissional”, completou.

Obras no Campus Torquato Neto avançam com transformação estrutural

Por Roger Cunha

Na manhã desta segunda-feira (09/09), uma visita ao canteiro de obras do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, revelou o andamento das construções que prometem modernizar a infraestrutura da Universidade Estadual do Piauí. As obras envolvem a construção de seis blocos com salas de aula amplas, além de melhorias que incluem acessibilidade, segurança e conforto para estudantes e professores.

Equipe do do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), durante visita as obras no Campus Torquato Neto.

O valor total do projeto está estimado em R$ 23.221.318,24 e prevê, além das salas de aula, blocos de banheiros acessíveis, áreas administrativas e a instalação de elevadores. Este conjunto de intervenções faz parte de um plano maior que busca renovar a infraestrutura da UESPI beneficiando todos os campi.

Tallyta Lopes, Diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), trouxe detalhes importantes sobre o progresso das obras na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Em um momento de grandes transformações, com investimentos significativos, ela destacou a construção de novos centros e reformas que visam modernizar a infraestrutura dos campi.

Canteiro de obras dos novos blocos no Campus Torquato Neto

Ela explicou o andamento dos projetos no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, onde seis centros integrados estão sendo construídos, fruto de uma parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). “Cada centro terá dois pavimentos e dez salas de aula. Serão salas amplas, com 62 metros quadrados e capacidade para 39 alunos, incluindo espaços para pessoas com deficiência”, afirmou.

A Diretora também destacou o compromisso com a acessibilidade e segurança das novas instalações. “É muito importante frisar que esse centro integrado contempla rampas, elevadores para pessoas com deficiência e atenderá todas as normas do Corpo de Bombeiros. A obra será entregue com o alvará necessário, garantindo total segurança”, ressaltou. Ela ainda mencionou que a previsão de conclusão dos seis blocos é até 2026, sendo que “dois blocos serão entregues já em 2025, com as obras sendo realizadas por etapas”.

Construção de seis blocos, cada um contém 10 salas

Além das construções na capital, Tallyta enfatizou o impacto positivo das reformas nos campi do interior do Estado. “Atualmente, estamos com obras em sete campi da universidade e outros estão em fase de licitação ou elaboração de projetos. Os campi de Corrente e Campo Maior, por exemplo, já estão avançados no processo licitatório”, afirmou.

Esse conjunto de obras, com investimento superior a R$ 72 milhões, faz parte das ações lideradas pela gestão do Reitor Evandro Alberto e do Governador Rafael Fonteles. “É um momento único na história da UESPI. Estamos modernizando a infraestrutura, garantindo conforto térmico, acústico e melhorando as condições para todos os nossos alunos e professores”, concluiu Tallyta Lopes.

Andamento da obra dos novos blocos no Campus Torquato Neto em Teresina-PI

Suzy Uchoa, Chefe de Divisão de Arquitetura e Urbanismo do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI, explicou o processo de adaptação do projeto arquitetônico para as novas obras no campus. Segundo ela, o trabalho envolveu ajustes importantes para garantir a adequação do projeto ao terreno e às necessidades de acessibilidade. “Fiz o projeto de implantação dos blocos e algumas adequações necessárias para que ele se adequasse ao terreno, como a posição para o conforto ambiental e lumínico”, detalhou Suzy. Ela ainda destacou o cuidado com a inclusão de vagas de estacionamento acessíveis, destinadas a pessoas com deficiência, gestantes e autistas. Além disso, o projeto incluiu rampas e escadas para garantir a acessibilidade de acordo com a Norma Brasileira 9050, que trata de acessibilidade em edificações.

Suzy Uchoa também comentou sobre a parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que já possuía um projeto arquitetônico pronto, mas que precisou de adaptações para ser implantado na UESPI. “A UFPI já tinha um projeto, mas tivemos que fazer algumas adequações, como mudanças na fachada para dar a identidade visual da UESPI e ajustes de acessibilidade para adaptar ao terreno”, explicou.

O Centro Integrado vai contemplar rampas de sensibilidade e elevador para pessoas com deficiência.

A aluna Emanuella Dantas, da UESPI, que foi convidada a acompanhar o andamento das obras no campus, expressou seu entusiasmo com as melhorias estruturais que estão sendo realizadas. Segundo ela, as novas instalações são um avanço importante para garantir uma educação de qualidade e proporcionar aos estudantes um ambiente mais acolhedor e digno. “Estou gostando muito. Sabemos que a UESPI é um importante instrumento de educação no nosso estado. Dar aos alunos a oportunidade de estudar com mais dignidade, em uma infraestrutura melhor, com maior acolhimento, tanto físico quanto educacional, ajuda a construir um futuro melhor para o Piauí”, afirmou Emanuella. A aluna também destacou a importância de uma infraestrutura adequada para manter a educação de qualidade no estado. “A educação não vai sair do nosso estado quando temos uma infraestrutura educacional elaborada, feita com cuidado e zelo”, ressaltou.

Canteiro de obras no campus Torquato Neto

Emanuella Dantas comentou ainda sobre a curiosidade que os alunos tinham em relação às obras, que inicialmente estavam cercadas por tapumes. “Desde o começo, só víamos os tapumes. Hoje, ao retornar à universidade depois das férias, já pude ver que os prédios estão subindo. Tive a oportunidade de entrar no canteiro de obras e realmente ver que a obra está evoluindo, o que nos dá esperança de que teremos novas infraestruturas para usufruir em breve”, concluiu.

 

Grupo de teatro da UESPI é premiado no festival de performances

Por Roger Cunha

O Grupo de Teatro da Universidade Estadual do Piauí conquistou o terceiro lugar no Festival de Performances do Theatro 4 de Setembro com a apresentação “Tambores da Liberdade“. O festival reuniu cinco grupos teatrais e destacou-se como um importante evento cultural.

O Grupo de Teatro da UESPI, fundado em 2004 pelo professor Luciano Melo, tem se consolidado como um dos principais núcleos culturais da universidade. Desde dezembro de 2023, o grupo está sob a direção de Norma Soely Guimarães, especialista em Teatro do Oprimido de Augusto Boal e docente na área de Docência Superior. Sob sua liderança, o grupo produziu dois espetáculos: “Marcas Invisíveis”, que aborda a violência contra a mulher, e “Tambores da Liberdade”, que explora temas de racismo e negritude, incorporando poemas do professor Elio Ferreira (Em Memória).

“Tambores da Liberdade” foi especialmente elogiada por sua abordagem sensível e reflexiva sobre questões de racismo e identidade. A performance utiliza a palavra e a expressão corporal para envolver o público em uma profunda reflexão sobre a luta pela liberdade e igualdade. A conquista do terceiro lugar no festival é um reflexo do esforço e da criatividade dos integrantes do grupo.

Apresentação “Tambores da Liberdade”

Norma Soely, diretora do Grupo de Teatro da UESPI, destacou a importância da conquista do grupo no Festival de Performances, enfatizando o impacto cultural que o trabalho vem gerando dentro e fora da universidade. Segundo a diretora, a apresentação foi uma homenagem ao professor Hélio Ferreira, cujos poemas inspiraram a peça. “Parafraseando o professor Feliciano, o nome dele traz dois elementos químicos, ele faz uma alquimia”, explicou Norma, ressaltando a profundidade do trabalho. Ela também valorizou o reconhecimento do público e a importância do grupo ter se apresentado fora dos limites da UESPI. “Foi um sucesso a gente sair dos muros da universidade e ir para um festival de performance que estava lotado. O público todo aplaudiu e a gente ganhou o terceiro lugar, que vale um ouro para a gente. É um ouro sim”, afirmou.

A diretora do grupo teatral também destacou ainda que o prêmio trouxe visibilidade aos grupos culturais da universidade e à dedicação do grupo em seu trabalho. “Estamos na terceira peça de dezembro de 2023 para cá, fazendo um belíssimo trabalho”, acrescentou, reforçando que o objetivo é continuar expandindo as apresentações para outros campi e espaços culturais.

Essa visibilidade é crucial para fomentar a cultura no estado, pois evidencia o talento e o compromisso dos grupos culturais da UESPI. Desde dezembro de 2023, estamos trabalhando arduamente, e a recepção positiva do nosso trabalho reforça a importância de levar o teatro para fora da universidade, atingindo outros campos e locais. É um passo importante para expandir nosso alcance e continuar contribuindo para a cena cultural.”

Professora Norma Soely recebendo o premio.

A professora Norma Soely também destacou a importância do investimento da universidade em grupos culturais, como o teatro, e como isso se alinha com a educação. Ela defende que o teatro e a arte, de maneira geral, são fundamentais para o desenvolvimento acadêmico dos alunos. “O teatro, a arte, ela precisa estar aliada à educação”. A docente expressa sua crença de que a prática artística não só enriquece a experiência educacional, mas também facilita o aprendizado.

Ela também ressalta que sua especialização em docência superior a permitiu observar os benefícios que o teatro traz para os alunos. “O aluno que faz teatro, o aluno que faz arte, ele tem facilidade em tudo. Tira dez nas provas, faz os seminários com leveza”, exemplificando que a prática teatral pode melhorar o desempenho acadêmico, ao tornar os alunos mais confiantes e preparados para diversas atividades, como apresentações e provas. A professora sugere que essa integração entre arte e educação deve se expandir para todas as universidades e escolas, reforçando que o aprendizado artístico pode ter um impacto positivo em todas as áreas do ensino.

Ramalho Leite, chefe da Divisão de Programas Socioculturais (DPSC) da (UESPI, expressou seu entusiasmo e reconhecimento pela conquista do Grupo de Teatro da universidade no Festival de Performances.  Ele destacou a importância do prêmio, observando que, apesar de o trabalho da professora Norma ter começado recentemente, os resultados já são notáveis. “O teatro da universidade, no caso do trabalho da professora Norma, começou há pouco tempo. No entanto, já vemos um grande trabalho sendo realizado. O grupo tem se apresentado em várias ocasiões e agora participou do festival de performances, onde conquistou o terceiro lugar. Como ela mesma disse, é um bronze que vale ouro.”

Norma Soely – professora e Diretora do Grupo de teatro da UESPI e Ramalho Leite – Chefe da Divisão de Programas Socioculturais DPSC da UESPI

Ramalho Leite  também enfatizou o compromisso da DPSC em apoiar o teatro da universidade e expressou confiança no futuro do grupo. “Estamos aqui para trabalhar pelo teatro, e acredito que ele terá ainda mais êxito daqui para frente. A Norma está muito empenhada e empolgada com o sucesso do grupo, e quero parabenizar a todos pelo título conquistado.”

O Festival de Performances do Theatro 4 de Setembro é um evento anual que visa promover e celebrar a criatividade e a inovação no teatro, oferecendo uma vitrine para o talento local e a troca de experiências entre grupos teatrais.