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Enfermagem da UESPI Realiza Projeto de Extensão Focado em Medicamentos Seguros no Parque da Cidadania

Por: Danilo kelvin

A XXV turma de Enfermagem da UESPI promove, no dia 27 de Abril, no Parque da Cidadania em Teresina, às 17h, a primeira ação do projeto de extensão “Medicamentos Seguros“, em parceria com a Professora Doutora Rosemarie Brandim. Os docentes realizarão atividades como educação em saúde, aferição de pressão arterial e distribuição de brindes para a comunidade presente no parque.

A ideia do projeto surgiu durante o terceiro período da turma de enfermagem, na disciplina de Farmacologia com a Profª. Dra° Rosemarie Brandim. A graduanda Maria Eduarda, do quinto período, explica que a atenção foi voltada para a interação dos medicamentos no dia a dia da população. Segundo ela, muitas pessoas se automedicam, o que pode ser prejudicial. Além disso, destaca a importância de conscientizar sobre a interação medicamentosa, como o consumo de chá seguido do uso de medicamentos.

Para alcançar um público mais amplo, o Parque da Cidadania foi escolhido como local para a ação. Os acadêmicos esperam atingir diversas faixas etárias da população em geral, além de abordar a aplicabilidade de medicamentos comuns. A intenção é estimular a prática de atividades físicas e educar sobre a automedicação, especialmente em relação aos medicamentos durante surtos de dengue.

“Tanto crianças, adultos, jovens, idosos principalmente, queremos atingir todos os públicos sobre o tema, além de estimular eles a realizarem atividades físicas e educá-los em saúde na questão da automedicação e, principalmente, a gente vai frisar quanto a medicação que não pode tomar agora nesse aumento de casos de dengue que estamos passando. Precisamos ter cuidado com porque nem todo medicamento pode se tomado quando tem essa suspeita de dengue”, comenta.

Curso de Letras Português da UESPI promove Projeto de Extensão “Karingana ua Karingana”

Por Clara Monte

O Curso de Letras Português do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Torquato Neto, anuncia a terceira edição do Projeto de Extensão “Karingana ua Karingana”. O projeto se desenvolverá nos meses de abril, maio e junho. Começa no dia 5 de abril e termina no dia 06 de junho, sempre às sextas-feiras, de 14h às 17h, presencialmente.

As edições anteriores, realizadas em 2017 e 2018, concentraram-se nas narrativas das literaturas africanas e afro-brasileiras. No entanto, nesta terceira edição, o escopo se amplia para incluir também as expressões literárias afro-diaspóricas e indígenas. De acordo com a coordenadora do projeto, Profa. Dra. Assunção de Maria Sousa e Silva, ele visa promover e incentivar a leitura das produções literárias de autores dos países africanos de língua portuguesa, bem como de autores afro-diaspóricos e indígenas, com especial destaque para os afro-brasileiros.

“Sob a demanda da lei 10.639/2003 e da Lei a que substitui, a 11.645/2008, vamos refletir acerca da importância dessas produções, suas formas de criação e de abordagem quanto às questões cruciais para a existência e a resistência da pessoa negra e indígena na história do nosso país. Serão encontros semanais, presenciais, em que colocaremos em discussão as realidades e as condições de sujeitos e sujeitas cujas vozes se presentificam nos textos literários. O resultado do projeto, a partir das leituras com base nas perspectivas teóricas decolonial e contra-colonial, contempla a produção de conhecimento através da escrita e da elaboração de podcasts. Convidamos estudantes, professores/as, comunidades de terreiros, movimento popular e cultural de Teresina, comunidade em geral para participar dessas rodas vibrantes e enriquecedoras”.

Segue o livro do formulário de inscrição:
E o link da página do projeto no Instagram:

 

Projeto de Ginástica Laboral na UESPI Promove Saúde e Bem-Estar no Ambiente de Trabalho

Por Cássio Sousa

Os estagiários do curso de Educação Física estão promovendo, através de um projeto de extensão, a prática da ginástica laboral nos setores da UESPI do campus Poeta Torquato Neto.

Essa modalidade de exercícios físicos, realizados no próprio local de trabalho, tem como objetivo principal prevenir lesões e promover o condicionamento físico dos colaboradores, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida no ambiente profissional. A ginástica laboral é especialmente importante para àqueles que passam longas horas em atividades que exigem repetição de movimentos ou posturas estáticas.

O projeto de extensão leva ginástica laboral para os setores da UESPI

O projeto conta com a participação de seis estagiários do curso de Educação Física, os quais se dedicam a atender em média 3 setores do campus por dia. Esses estagiários são selecionados por meio de um edital e são preparados para serem devidamente capacitados, levando assim a prática da ginástica laboral diretamente aos colaboradores de cada setor, através de exercícios de contração e alongamento para áreas específicas do corpo, além de dinâmicas grupais para o fortalecimento da percepção corporal e mental.

A coordenadora do programa, Professora Renata Batista, ressaltou a importância da ginástica laboral como um ato fundamental na consolidação de um ambiente de trabalho mais saudável, além do projeto fomentar ainda mais a formação acadêmica dos estudantes constituintes do programa. “Essa prática é de extrema importância para capacitar os estudantes para o mercado de trabalho e obterem experiência prática com essa área promissora. A ginástica laboral é uma atividade indispensável em qualquer ambiente de trabalho pois ajuda a aliar a saúde ao bem-estar profissional”, pontuou a docente.

Ação de extensão executada na ASCOM UESPI

Para a bacharel do 5° período do curso de Educação Física, Luziane Cruz, a atividade proporcionada pelo estágio é de suma importância em sua formação profissional. Segundo ela participar de um projeto de extensão como esse é uma oportunidade única para aplicar na prática os conhecimentos adquiridos na universidade, além de desenvolver habilidades de liderança, trabalho em equipe e empatia. “Os reflexos disso na formação acadêmica são significativos, pois proporcionam uma visão mais prática e ampla das questões de saúde e qualidade de vida no ambiente profissional,. Além disso, é gratificante participar da ginástica laboral, os colaboradores se sentem mais motivados, engajados e valorizados pela empresa, o que impacta positivamente o clima organizacional e a satisfação no trabalho. E fazer parte do projeto me deixa cheia de gratidão”, finalizou a estagiária do projeto.

Pesquisadores da UESPI utilizam peixes para combater larvas do mosquito da Dengue

Por João Fernandes

Em meio a uma nova epidemia de Dengue em vários estados do Brasil, um projeto de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está envolvido em campanhas e pesquisas para auxiliar no combate e prevenção à proliferação do Aedes aegypti, vetor de transmissão do vírus para os humanos. Um organismo pequeno, mas complexo, que se alimenta de sangue e é capaz de se reproduzir rapidamente, gerando situação de emergência nos estados.

O Projeto Dengoso, que é formado pela comunidade do Curso em Licenciatura Plena em Biologia, do Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, investiga como peixes da família Poecilidae podem ser usados em programas de controle biológico de insetos transmissores de Dengue, Zika e Chikungunya, entre outras. O peixe é conhecido como “barrigudinho” e substitui, em alguns casos, o uso de inseticidas.

Os peixes dessa família são muito frequentes em todas as bacias dos rios da América Latina, incluindo a do rio Parnaíba. Ocupam águas salobra e doce, exigem pouco oxigênio dissolvido na água, são larvófagos, ou seja, se alimentam de pequenas larvas e se reproduzem rapidamente e originam uma grande quantidade de descendentes.

O projeto utiliza peixes substituindo, em alguns casos, o uso de inseticidas

Segundo a coordenadora do Projeto, professora Alessandra Ribeiro, o uso dos peixinhos para eliminar as larvas do mosquito é uma medida ecologicamente positiva para o meio ambiente. “Primeiro, fazemos uma identificação dos locais, tais como, piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões, onde o larvicida não é muito eficaz, por serem locais com grande acúmulo de água e há necessidade de se colocar uma grande quantidade de veneno, contaminando o ambiente. Posteriormente, introduzimos os peixes  larvófagos, que são muito eficientes para o controle biológico de mosquitos”, destaca a professora. 

As ações são desenvolvidas em piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões

A professora destaca ainda que o uso de peixes tem se mostrado eficiente no controle dos mosquitos, principalmente nas fases de vida aquática do inseto. “Essa espécie é ideal para o controle de larvas por várias razões, tais como: são peixes pequenos, capazes de alcançar a lâmina d’água com facilidade, e sua boca voltada para cima torna a ingestão das larvas mais fácil. Além disso, são conhecidos por serem vorazes na alimentação, o que os torna altamente eficazes no consumo de larvas. Essas características tornam os barrigudinhos uma escolha vantajosa para o controle biológico de mosquitos”, pontua a professora.

O projeto desenvolve também atividades educativas e interativas com discentes do Ensino Básico de Parnaíba. A equipe do Dengoso leva para esses alunos práticas como palestra, teatro e jogos interativos. As palestras consistem em uma conversa com os alunos para lhes mostrar o quanto é importante nos prevenirmos das doenças causadas pelo Aedes aegypti.

“Além de nossos trabalhos de pesquisa, estamos empenhados na conscientização de crianças e adolescentes, no sentido de se evitar a proliferação do mosquito da Dengue. Uma vez que quase 80% dos focos do mosquito são encontrados em residências e locais de acúmulo de lixo, essa conscientização se torna essencial na prevenção das arboviroses”, ressalta.

Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou mais 1.017.278 casos de dengue, nas primeiras oito semanas deste ano. No mesmo período do ano passado, o país registrou 207.475 casos.

O Projeto Dengoso continua levando ações educativas para escolas de Parnaíba. Confira as próximas datas:

Dia 7, quinta feira, às 15h30, na escola Plautila – 6 ano. 

Dia 11, segunda feira, às 9h30, na escola Plautila

Dia 13, quarta feira, às 08h, na escola Crescer 

 

Bem-Estar em Foco: Projeto da UESPI prioriza saúde mental dos colaboradores do TJPI

Por Clara Monte 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) formaliza o Projeto  de Extensão “Se cuida” em parceria com o Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI). A iniciativa tem como foco desenvolver ações em atenção à saúde mental dos servidores do TJPI.

Formalização do Projeto “Se cuida”

Vinícius Oliveira, professor na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do Projeto “Se Cuida”, compartilha que recebeu o convite do presidente do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), Hilo de Almeida, para a promoção de um projeto que implementasse ações preventivas, identificando e minimizando gatilhos e momentos de estresse com a intenção de reduzir o impacto dessas situações entre os colaboradores.

“A saúde mental, especialmente pós-pandemia, aflige a todos e nos coloca numa situação em que nós precisamos buscar mecanismos para enfrentar essas situações. Nesse momento, planejamos atuar tanto presencialmente, quanto através de uma plataforma digital de inteligência artificial que estamos trabalhando. Embora o projeto esteja previsto para um ano de atuação,  já almejamos avanços e ampliação das iniciativas ao longo do tempo. “

Vinícius Oliveira, professor na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do Projeto “Se Cuida”

Para isso, o projeto conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que garantiu recursos para a implantação das atividades, que estão programadas para iniciar em janeiro de 2024, primeiramente, no TJPI, às terças e quintas-feiras. Para o Presidente da instituição apoiadora,  Xavier da Cruz Neto, o momento significa desenvolvimento de pesquisa e destaca a importância de cuidar da saúde mental dos servidores.

“Dizem que a verdadeira inovação ocorre quando a ciência impacta positivamente a vida das pessoas e é exatamente isso que este acordo de investimento para o projeto representa. Inicialmente direcionado à promoção da saúde mental dos servidores do TJPI, nossa intenção é ampliar as ações para abranger todos os trabalhadores, reconhecendo a relevância crescente dessa temática nos dias atuais. Além disso, destacamos a inovação adicional que o projeto trará, utilizando a inteligência artificial como um elemento transformador”.

Formalização do Projeto “Se cuida”

Segundo o Reitor da UESPI, Evandro Alberto, a iniciativa envolve ativamente estudantes bolsistas da universidade, assim como voluntários, que participarão nos atendimentos e na construção da base para a futura plataforma voltada ao bem-estar dos funcionários. “Essa parceria desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de pesquisas significativas, representando um exemplo claro de projetos inovadores no estado do Piauí. A expectativa é que esse projeto se destaque, uma vez que conta com uma equipe composta por excelentes profissionais e estudantes dedicados”.

Reitor da UESPI, Evandro Alberto

Marília Macedo, estudante no décimo período do curso de fisioterapia da UESPI, destaca que o projeto reúne uma equipe multiprofissional composta por fisioterapeutas, psicólogos, médicos e enfermeiros. “Cada um desses profissionais desempenhará um papel específico em suas áreas, visando sempre aprimorar o bem-estar dos funcionários do TJPI. Este projeto é revolucionário e promete colher frutos , tanto para o idealizador, nosso professor Vinícius Oliveira, quanto para nós, que estamos  aprimorando nossas habilidades e contribuindo para o avanço na área. Além disso, os beneficiários do projeto terão acesso a ações de promoção da saúde que certamente trarão impactos positivos em suas vidas.”

Contribuintes do Projeto “Se cuida”

 

Projeto de Extensão “Capoeira, História, Cultura e Arte: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica do curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, promovem o Projeto de Extensão do Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU) de nome “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”.

“CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE: estudo e prática da capoeira em escolas da Educação Básica”

O professor Marcelo Curinga, idealizador do projeto, destaca a relevância de introduzir o ensino da cultura afro brasileira e africana aos estudantes do curso de história. Nesse contexto, ele ressalta que o projeto, centrado na capoeira, vai além da prática em si, proporcionando uma educação profunda sobre essa cultura e sua história para as crianças das escolas públicas da rede estadual.

Projeto de Extensão “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE”

“Nosso compromisso como educador é disseminar conhecimento e esta oportunidade nos permite conduzir uma pesquisa e um projeto de extensão cujo objetivo é não apenas ensinar a capoeira, mas também transmitir os aspectos culturais afro-brasileiros e africanos para as escolas da educação básica. Contamos com a colaboração de alunos do Clóvis Moura que demonstraram grande entusiasmo pela ideia e contribuem nas aulas realizadas todas as terças e quintas-feiras, das 17h às 18h, na Unidade Escolar Frei Heliodoro. Este projeto está aberto a toda a comunidade que deseja participar”.

Projeto de Extensão “CAPOEIRA, HISTÓRIA, CULTURA E ARTE”

I Batizado e Troca de Cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

Os organizadores do projeto promoveram na Unidade Escolar Frei Heliodoro o evento o I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”. A ação aconteceu na última sexta-feira(03) e no sábado(04).

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

O organizador, Prof. Marcelo Curinga, contou que no primeiro dia houve uma roda de capoeira de abertura do evento, após uma aula de Maculelê.  Já no segundo, o evento iniciou com uma apresentação de capoeira aos familiares dos alunos, que seriam apresentados como novos capoeiristas do projeto.

“Seguiu-se com o batismo (sinônimo de apresentação) e troca de cordas (promoção) dos novos capoeiristas. Após, foi realizado uma grande roda de capoeira aberta aos novos capoeiristas e a todos os presentes no evento. Durante a cerimônia de troca de cordas, houve ainda uma fala do Mestre Tucano sobre a importância da capoeira para formação cidadã dos jovens e para preservação da cultura africana e afro-brasileira”.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

Italo Pequeno Santos, aluno bolsista do projeto, conta foi convidado pelo professor a participar do projeto através do incentivo à prática de capoeira. Para ele, a importância das ações vão além de possibilitar atividades físicas para crianças da região, pois promover o ensino da capoeira na escola é uma ferramenta de valorização da autoestima e de enfrentamento ao racismo.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

“A capoeira é um instrumento para abordar elementos como: história afro-brasileira, consciência da importância da prática de atividade física e disciplina. Eu nunca havia me imaginado praticando capoeira e, hoje, estou aprendendo. Descobri um gosto. E da mesma forma que as crianças que participam do projeto, eu me senti incentivado a praticar atividade física. Tenho aprendido também mais sobre história afro-brasileira”.

I Batizado e troca de cordas da UESPI – “Capoeira, Educação, Cultura e Arte”

 

“A Constituição Federal na Escola” projeto promove atividade prática em escola pública de Teresina

Por João Fernandes

Professor e alunos do Curso de Direito, Campus Clóvis Moura, desenvolvem o projeto de extensão intitulado “A Constituição Federal Na Escola”. Com o objetivo de disseminar os Direitos Fundamentais previstos na Constituição Federal de forma lúdica e interativa, os estudantes estão levando conhecimento jurídico para as salas de aula da capital piauiense. A primeira atividade prática do projeto aconteceu na Escola Municipal Areias, localizada na zona sul de Teresina. 

Professor e alunos do curso de Direito levam conhecimento jurídico para as salas de aula da capital piauiense

Os Direitos são usados como instrumento em função do bem estar da sociedade como fim de garantir a justiça. De acordo com o professor do Curso de Direito e Coordenador do Projeto, Georges Thales, a iniciativa surgiu a  partir da necessidade de disseminar informações sobre direitos fundamentais de uma maneira mais acessível e atraente.

“Nesta perspectiva, entendemos que a constituição federal deve ser apresentada dentro das escolas, isto é muito importante, pois é uma forma de apresentar nossos direitos e deveres de forma acessível, especialmente, para o público mais jovem”, destaca o professor.

Os discentes apresentaram artigos importantes da Constituição Federal

Os Direitos Sociais Fundamentais estão constados no art. 6 da Constituição Federal. São eles que garantem que todo cidadão brasileiro tenha  justiça social por meio do acesso à Educação, Saúde, Moradia, Segurança, Previdência Social, Lazer, Assistência ao Necessitados, bem como a proteção à maternidade e à infância.

Para Isadora Ribeiro Fortes, discente do 3° período, a importância de levar conhecimento jurídico vai além de apenas transmitir informações, é um instrumento de inserção social e um elo entre a Universidade e a sociedade. “A Constituição é o livro mais importante para qualquer nação e poder ensinar suas fundamentações e apresentá-la para os jovens faz toda a diferença, tendo em vista que, muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento de seus Direitos Fundamentais, que são assegurados por ela”, comenta aluna.

O Grupo visitará outras instituições de ensino da cidade para levar mais conhecimento sobre nossa Constituição. Nesta quarta feira (21) o projeto visita a Unidade Escolar Prof. Odylo de Brito Ramos, localizada no Bairro Dirceu Arcoverde.

Projeto de Extensão lança boletim epidemiológico sobre a Tuberculose em Parnaíba

Por João Fernandes

Em alusão ao dia mundial do combate à Tuberculose, comemorado no dia 24 de março, professora e alunos do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do Campus de Parnaíba, lançaram um boletim epidemiológico traçando o perfil da doença em Parnaíba no período de 2017 a 2021.

O estudo foi desenvolvido por meio do projeto de extensão intitulado “INFPAC – Informação para a Ação como estratégia de enfrentamento às doenças e agravos de notificação compulsória no município de Parnaíba”. O projeto consiste em desenvolver atividades com o intuito de conhecer a situação da saúde do município, através da elaboração de Boletins Epidemiológicos e ações voltadas à comunicação em saúde. 

Além disso, um dos propósitos primordial do projeto é auxiliar na democratização do aprendizado, permitindo que os profissionais da saúde e a comunidade parnaibana tenham acesso às informações atualizadas em torno das doenças e agravos de notificações compulsórias.

Segunda a professora Dr. Thatiana Araújo Maranhão, coordenadora do projeto, os Boletins Epidemiológicos são de suma importância, haja vista que sua publicação contribui para avaliação da realidade epidemiológica da área, fundamental para a elaboração de ações e orientação da gestão dos serviços de saúde para a tomada de decisões no combate e controle da Tuberculose. 

“O resultado do trabalho é um ´retrato` da situação da doença. Espera-se que estes dados possam contribuir para a atualização e qualificação dos profissionais de saúde envolvidos no manejo da Tuberculose quanto à situação da doença de modo a subsidiar e orientar as tomadas de decisão, além de auxiliar na implementação de medidas focadas na redução da mortalidade, incidência e abandono do tratamento “, destaca a professora.

As principais conclusões do boletim foram:

1.  O perfil da Tuberculose em Parnaíba mostra que a maioria dos indivíduos acometidos eram homens, pardos, na faixa etária de 20 a 35 anos. O mesmo perfil observado em todo o Brasil.

2. Percebeu-se uma estabilidade na incidência da doença em Parnaíba no período de 2017 a 2021. No entanto, a partir de 2018, evidenciou-se também o preocupante aumento da taxa de abandono do tratamento, quando comparado ao ano de 2017. 

3. Observou-se um aumento da taxa de mortalidade e de letalidade a partir de 2020, acompanhada da diminuição da realização de exames diagnósticos, como a cultura de escarro e a testagem para o HIV. Esses resultados são justificados pela pandemia da COVID-19, visto que a situação de urgência sanitária vivenciada com várias restrições e isolamento social, levou a  diminuição do acesso aos serviços de saúde que dificultaram o diagnóstico. Assim, a gestão e o manejo da Tuberculose foram amplamente prejudicados, levando a consequente quebra na linha de cuidados às pessoas com a doença no mundo inteiro. 

4. Os dados apresentados neste boletim também indicaram expressiva diminuição da taxa de cura a partir de 2019, sendo o abandono do tratamento fator decisivo que contribuiu para este problema.

5. O percentual de Tratamento Diretamente Observado (TDO) vem caindo desde 2017 e essa diminuição se intensificou ainda mais a partir do início da pandemia de COVID-19. 

As principais recomendações foram:

1. Recomenda-se o fortalecimento das ações da vigilância epidemiológica do município junto aos serviços de saúde no que tange às ações que promovam a realização da busca ativa de sintomáticos respiratórios, diagnóstico precoce, tratamento oportuno, prevenção e educação em saúde. 

2. Aumento da cobertura do TDO que possibilitam a redução das taxas de abandono do tratamento, letalidade e mortalidade e elevam a taxa de cura.

Confira o Boletim na Íntegra

Projeto de Extensão visa levar à comunidade externa temáticas relativas ao Direito, Cidadania, Educação e participação social

Por João Fernandes

Professora e alunos do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, desenvolvem o projeto de extensão intitulado “Socializando o Direito: Educação para a Democracia”. O objetivo principal do projeto é levar à comunidade externa da UESPI temáticas relativas ao Direito, Cidadania, Educação e participação social.

De acordo com a professora de Direito e coordenadora do projeto, Hilziane Brito, a iniciativa representa uma excelente  oportunidade aos discentes realizarem atividades complementares de cunho profissional, humano e cidadã, de modo que possam contribuir de forma concreta e diretamente com a vida da sociedade, haja vista que o projeto se trata de um conjunto de atividades integradas de caráter social, cultural, educativo e científico.

“O projeto leva em conta que a extensão universitária também atua sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político, que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade”, destaca a coordenadora do projeto.

Ainda de acordo com a professora, o projeto visa dilacerar o bloqueio existente entre a infância e juventude e o meio jurídico, levando a discentes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas situadas no Bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina, as noções basilares do conhecimento do Direito, bem como acerca de temáticas jurídicas rotineiros do cidadão, como direito ao voto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Maria da Penha, Conselho Tutelar, Direitos sociais e assistência jurídica gratuita.

Dentre as atividades interdisciplinares, serão realizados seminários, palestras, jornadas e colóquios com participação de profissionais da área jurídica e discentes das escolas atingidas pelo projeto, com o protagonismo desses últimos como mediadores das discussões realizadas durante todo o projeto.

Segundo Isabella Novaes, aluna do 4º período e bolsista do projeto, a iniciativa surgiu a partir da motivação por contribuir de forma efetiva com a Sociedade. Para ela, será uma importantíssima contribuição para a formação de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres e conhecedores da própria realidade. 

“Nossa expectativa é impactar diretamente na melhoria da realidade social do público-alvo, que, por vezes, desconhece direitos básicos, tendo em vista que o conhecimento de noções jurídicas é, sem dúvidas, essencial para a consolidação da consciência crítica e social de crianças e jovens discentes atingidos pelo projeto”, ressalta as aluna.

A aluna destaca ainda que o projeto agregará conhecimentos e proporcionará experiências que terão um significativo impacto positivo em sua formação acadêmica e profissional.

“É uma oportunidade única para mim, bolsista do projeto, e para os outros discentes extensionistas de participar de atividades práticas aplicando aquilo estudado no nosso cotidiano da vida acadêmica, proporcionando para nós uma formação profissional, mais humana e cidadã. Com isso, a nossa comunidade acadêmica  ganha ao aprender com a comunidade formas de realização da justiça social”, finaliza.

Isabella Novaes, aluna do quarto período e bolsista do projeto