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Capacitação Continuada em Tecnologia para a Terceira Idade

Por Maria Visgueira

A Universidade Aberta à Terceira Idade-UNATI da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) fazendo uso da tecnologia através da disciplina de “Capacitação continuada em tecnologia” em sua grade curricular visando proporcionar bem-estar na terceira idade.

A educadora ensina sobre armazenamento para os discentes da UNATI

As aulas acontecem no laboratório de Artes, nas manhãs de quinta-feira. A disciplina é ministrada pela professora Maria José da Costa Machado, Bacharel em Ciências da Computação e Mestre em Computação aplicada pela UNB, atualmente, faz parte do corpo docente da Unati. “Capacitação continuada em tecnologia é aprender algo novo todos os dias. Diariamente é lançado um novo equipamento, uma nova forma de lidar com fraudes. As minhas aulas são cíclicas, uma vez que a ideia da disciplina é uma orientação continuada em tecnologia”, ressalta a educadora.

Maria José Machado se apresentou na Unati em 2010 para dar apenas uma disciplina e nunca mais parou de lecionar para o público da terceira idade. A docente destaca que é excepcional fornecer aula para os idosos. “Dar aulas para Unati é muito desafiador, porque, normalmente, um curso de informática separa as pessoas por causa de níveis e aqui não. Eu faço a adequação do conteúdo para que possa abranger todos os discentes, sendo ele um pós-graduado ou uma dona de casa. O trabalho a ser feito com a turma é alinhar, conhecer melhor as pessoas e só depois dou seguimento com as aulas”, ressalta a professora.

Maria José Machado, mestre em computação

A professora almeja criar projetos que auxiliem alunos e professores. Ela explica que não são apenas os idosos que precisam desse conhecimento. “Eu vejo que essa capacitação continuada não é apenas para o idoso. Eu quero criar um programa na UESPI para que todos os alunos, principalmente dos programas que a Universidade oferece, sejam contemplados e isso inclui a  Unati”, finaliza.

Para a discente Maria Inês Dantas Nascimento, 67 anos, que chegou bem leiga sobre tecnologia, hoje ela encara as aulas como forma de se manter atualizada sobre o mundo. “Antes, eu só sabia o básico, que era mexer no WhatsApp, porém, hoje, com as aulas me mantenho informada sobre o que está acontecendo, além da disciplina. Tenho mais  estímulo e memória e isso me afasta da solidão”, destaca a aluna.

Professor da UNATI fala sobre benefícios da prática de pilates na terceira idade

Por Mateus Rufino

Com o avanço da idade, dores na coluna, perda de equilíbrio e o enrijecimento das articulações são alguns dos problemas enfrentados pelos idosos. Objetivando proporcionar bem-estar e saúde, a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), realizou, na manhã desta terça- feira(10), a primeira aula de pilates ministrada pelo professor de educação física, Mateus Ibiapina.

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Alunos praticando o alongamento das articulações

O docente explica que a disciplina é importante para a reabilitação dos idosos. “O pilates para a terceira idade é desenvolvido para a reabilitação e é desencadeado em diversas modalidades e estruturas. Então, progressivamente, os idosos tendem a procurar mais essas aulas”, destacou.

As aulas de pilates conta com diversos exercícios que consequentemente ajudam a evitar o sedentarismo.
“Não existe exercício específico no pilates. Ele trabalha muito com valências, que quer dizer flexibilidade, mobilidade, força e resistência, que são as principais habilidades que os idosos necessitam no dia-a-dia”, conta Ibiapina.

Quando perguntado sobre os principais cuidados com alunos idosos no pilates, o educador físico relatou principalmente as patologias. Segundo ele, muitos alunos são diabéticos, hipertensos, apresentam quadros de bursite, hérnias de disco e outros problemas ortopédicos, no que dificulta a execução de alguns exercícios. “Tenho sempre o cuidado de analisar e observar a escala de percepção do esforço para não ultrapassar a limitação de cada um e não causar desconforto para eles”, finalizou ele.

Prática da flexibilidade e do equilíbrio

As aulas acontecem às terças-feira pela manhã, de 8 às 9:10, na Universidade Estadual do Piauí e conta com cerca de 40 alunos acima de 60 anos.