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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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PREX: resultado preliminar para seleção de estagiário de jornalismo no Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo interessados para lotação na Assessoria de Comunicação-ASCOM no campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI.

SEI-GOV-PI – 011395944 – Despacho

 

PREX: homologação das inscrições para o estágio na Ascom UESPI

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público a homologação das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo interessados para lotação na Assessoria de Comunicação-ASCOM no campus Poeta Torquato Neto em Teresina-PI.

SEI-GOV-PI – 011246204 – Despacho

Estudante de jornalismo é um dos vencedores da competição internacional de vídeos da ONU

Por Giovana Andrade

“Meu objetivo era mostrar como as desigualdades de oportunidades afetam os sonhos de crianças como João, que almejam uma vida melhor. A produção explora o futebol e a educação como ferramentas de transformação social. O vídeo é um grito contra as barreiras sociais que limitam o potencial de muitas pessoas” destaca Carmo Neto, estudante de jornalismo e ganhador da quarta edição do ‘Human Rights Youth Challenge’, realizado, anualmente, pelo setor de água e saneamento do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Carmo Neto, estudante de Jornalismo.

Carmo Neto é um estudante de jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, localizada no campus de Picos. Ele reside a 78 km do campus, na cidade de São Julião. O vídeo premiado é intitulado “O Sonho de João,” uma criação de Carmo que aborda a desigualdade no acesso a oportunidades e como isso pode afetar os sonhos e aspirações de pessoas socialmente vulneráveis.

O curta-metragem foi produzido em inglês e narra a história de João, um menino de nove anos. O vídeo captura momentos nos quais João joga futebol em uma quadra no povoado Mandacaru, além de outras cenas de sua rotina diária.

Ao assistir o vídeo, o espectador é levado a conhecer João, um garoto que aspira a um mundo mais vasto, onde os sonhos ganham asas, o futebol se transforma em arte e poesia, a educação é a chama da esperança e a região semiárida se torna um lugar repleto de oportunidades. Segundo o criador do curta-metragem a ideia foi mostrar a importância de enfrentar as desigualdades de acesso as oportunidades e como isso pode desempenhar um papel crucial na promoção dos direitos humanos e na busca por uma sociedade mais justa.

Carmo Neto explica que produziu o documentário no passado, enquanto cursava a disciplina de Comunicação Comunitária. A partir de algumas conversas que teve com o professor Orlando Berti sobre a importância e a necessidade de internacionalizar a comunicação gerada a partir do seminário e como apresentar esses trabalhos ao mundo, Carmos decidiu fazer o documentário. “Fiquei muito feliz com a premiação. O Plural + é uma competição muito prestigiada e que com certeza vai propagar a mensagem do meu vídeo. Fiquei muito honrado e contente com o resultado”, finaliza o discente

O vídeo já está disponível no Youtube.

PREX: seleção para estágio não obrigatório de jornalismo na Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI)

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura de Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí – Campus Poeta Torquato Neto, Teresina-PI – interessados em atuarem na Universidade Aberta a Terceira idade – UNATI (01 vaga).

EDITAL PREX/DAEC/SEE Nº 54/2023

Estudantes e professores de Jornalismo da UESPI apresentam pesquisas no 46º Congresso da Intercom

Por Vitor Gaspar

Pesquisas do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foram apresentadas no 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Intercom, com estudos que abordam questões relevantes da comunicação contemporânea.

Entre estudantes, professores e alguns recém formados, as pesquisas da UESPI apresentaram artigos e análises de comunicação sobre temas diversos, como representação LGBTQIAP+ , o uso da netnografia como tecnologia social, o impacto do metaverso na mídia webjornalística piauiense, os 200 anos da Batalha do Jenipapo, dentre outros pontos.

A maior parte dos projetos é fruto dos programas de pesquisas ofertados pela universidade como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). E para falar sobre isso o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyris Alencar, destaca os investimentos em pesquisa da UESPI que têm sido ampliados ano a ano, o que representa mais recursos para pesquisa, principalmente, para a iniciação científica e tecnológica. Isso se traduz em valores na ordem de 1.092.000 reais anuais com recursos próprios da UESPI, provenientes do Tesouro Estadual.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyris Alencar

Além disso, o professor afirma que a Universidade conta com recursos próprios do tesouro estadual, além de aproximadamente 571.200 reais anuais provenientes do CNPQ para investir em iniciação científica e iniciação tecnológica, bem como com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que disponibiliza recursos na ordem de 252 mil reais anuais. Esse montante representa investimentos significativos em iniciação científica e iniciação tecnológica, totalizando cerca de 1.915.200 reais anuais.

“Esses investimentos têm gerado resultados extraordinários, com discentes mais bem preparados para se envolverem na pesquisa, como evidenciado na última edição do Intercom. Esse é um reflexo direto dos investimentos, resultando em maior produção científica e na melhoria da qualidade das pesquisas realizadas. Esses resultados destacam não apenas a universidade, mas também o perfil dos alunos e ex-alunos que formamos na UESPI”.

A FAPEPI é responsável por contribuir com quase 30% do investimento nas pesquisas da UESPI

Esse é o maior congresso de Comunicação do hemisfério Sul que acontece desde 1977 e reúne, tradicionalmente, cerca de 3,5 mil pessoas, entre alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área. No evento são debatidos tópicos de jornalismo, relações públicas, publicidade, rádio, televisão, cinema, produção editorial e de conteúdo para mídias digitais e políticas públicas de Comunicação, entre outros.

Em 2023, a sede foi Minas Gerais e esta edição contou com uma etapa remota, realizada entre os dias 29 e 31 de agosto de 2023, onde os pesquisadores da UESPI participaram, e uma etapa presencial , entre os dias 05 e 08 de setembro de 2023, na Pontifícia Universidade Católica de Minas – PUC MinasCampus Coração Eucarístico, em Belo Horizonte, com o tema central “Comunicação e políticas científicas: desmonte e reconstrução”.

Linhas de pesquisas variadas:

Na UESPI, o curso de Jornalismo é oferecido nas cidades de Teresina e Picos, onde os professores se envolvem ativamente em pesquisas junto aos estudantes, explorando uma ampla gama de temas.

Um exemplo é o Prof. Dr. Orlando Berti, que tem pesquisa sobre temas relacionados a tecnologia, comunicação digital e redes sociais. O professor costuma explorar a aplicação da netnografia como uma ferramenta para entender e analisar o comportamento online das comunidades, bem como o papel crescente do metaverso na mídia webjornalística piauiense, que utiliza estratégias de crossmedia.

“Atualmente, trabalhamos com tecnologias atuais, incluindo a inteligência artificial, e aplicamos perspectivas legadas em tecnologias sociais para poder oferecer novas respostas nas mediações informacionais. As pesquisas deste ano estão voltadas para questões relacionadas a essas perspectivas, abrangendo tanto as mediações jornalísticas, quanto as tecnologias associadas a elas, bem como questões relevantes para a sociedade em geral”, afirma o professor Berti.

O professor Orlando Berti recentemente lançou um e-book sobre o impacto da inteligência artificial no jornalismo

Uso da Netnografia em Tecnologia Social

Nariani de Sousa Lopes Rodrigues, egressa do campus Torquato Neto, investigou “O uso da Netnografia em um experimento de tecnologia social”. A pesquisa explorou como a netnografia, uma abordagem de pesquisa online, pode ser aplicada para entender questões sociais e tecnológicas em nossa sociedade digital.

A pesquisa de trata de um recorte dos seus estudos no TCC e fala sobre a possibilidade do uso das tecnologias da comunicação que são utilizadas para promover a solidariedade no Piauí no contexto da pandemia da COVID-19. São experimentações que fez em um perfil do Instagram, desde 2021, e que recebeu apoio da UESPI e do CNPq. A pesquisa permitiu a estudante contribuir com a produção acadêmica, ao passo que conseguiu criar uma rede de pessoas e instituições que tenham em comum o desejo de ajudar o próximo.

Nariani, durante a banca de qualificação de seu TCC

Um estudo netnográfico é uma abordagem de pesquisa que se concentra na observação e análise da interação das pessoas em comunidades online, fóruns, grupos de redes sociais e outros espaços virtuais. Esse método de pesquisa visa compreender os comportamentos, as dinâmicas sociais, as práticas culturais e as interações das pessoas em ambientes digitais.

“É uma satisfação produzir pesquisas que pensem a comunicação mais cidadã e interligada com o coletivo. Sinto que estou contribuindo com um mundo melhor através do que eu mais amo fazer, que é pesquisar. Já é a segunda vez que trago a temática para o Intercom e é sempre um prazer falar do Piauí para um evento nacional e de grande visibilidade para os estudantes de comunicação. Todos os grupos de trabalho possuem avaliadores de peso, que realmente trazem comentários e sugestões agregadoras aos projetos de pesquisa produzidas no Brasil inteiro. Saio sempre cheia de ideias e instigada a produzir pesquisas na área”.

A discente durante a apresentação no Intercom de 2022 em João Pessoa

Conscientização na Rede Hospitalar

Anny Santos, estudante do curso em Teresina, estudou “A Rede Estadual Hospitalar do Cuidar da COVID-19: Análise do Instagram dos Maiores Hospitais Públicos de Cada Território de Desenvolvimento do Piauí em 2022″.

O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), por meio de bolsa PIBIC, e analisa como as instituições hospitalares de cada um dos 12 territórios de desenvolvimento do Piauí utilizaram seus perfis no Instagram para conscientizar, esclarecer e alertar a população sobre questões pandêmicas. O artigo é o desdobramento da pesquisa que vem sendo realizada desde 2021, sob a orientação do prof. Orlando Berti, sendo o segundo a ser publicado nos anais da Intercom.

“Acredito que é fundamental enfatizar a relevância de incentivar a pesquisa científica e de representar nossa instituição em um congresso nacional de comunicação. Me sinto feliz, pois além de ser algo que eu amo, a pesquisa científica desempenha um papel crucial no avanço do conhecimento. Investir em estímulos à pesquisa e na representação da nossa instituição em eventos científicos é essencial para o crescimento intelectual e a projeção da nossa instituição no cenário acadêmico”, pontua a estudante do 7º bloco.

A discente Anny Santos

Pós-Pandemia: “Rede Piauí Sem Covid”:

Maria Clara Guimarães, investigou “A ‘Rede Piauí Sem Covid’ dois anos depois. Consequências pós-pandêmicas nas atuações em combater a Covid-19 via Instagram”.

Ela conduziu uma pesquisa abrangente de mais de dois anos, dando continuidade aos estudos iniciados anteriormente sobre a Rede Piauí Sem Covid, fruto do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da estudante Yasmin Cunha. Seu trabalho explorou a eficácia do Instagram como ferramenta de comunicação durante a pandemia de COVID-19, enfocando aprimoramentos na vigilância em saúde e na comunicação em momentos de crise. A pesquisa, baseada em teorias de comunicação de autores como Nelson Traquina, Nestor Garcia, e Pierre Bourdieu, além dos insights do professor Orlando Berti, abordou o fenômeno da comunicação em situações de emergência de saúde pública.

A discente durante uma prática jornalística

Clara também observou as reações do público às postagens da Rede Piauí Sem Covid ao longo de dois anos, destacando a importância contínua da conscientização sobre a vacinação, mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter reclassificado a COVID-19 como uma emergência de saúde pública. Seu trabalho contribui para a reflexão sobre os impactos de mais de dois anos de convivência com a doença e reforça a relevância da comunicação em tempos de crise sanitária.

“A pesquisa científica foi muito decisiva na minha vida, não só porque isso melhorou meu currículo, mas também porque vai ser uma porta de entrada para muitas oportunidades que virão. O estudo me mostrou o quanto o uso do Instagram foi bem-sucedido, principalmente porque ele aprimorou a vigilância em saúde e na comunicação não só durante a pandemia mais também em outras possíveis emergências de saúde pública. A partir dessa visão, eu pude compreender as transformações e os desafios enfrentados pelos profissionais durante a crise e também pretendo, de certa forma, contribuir para que mais pessoas entendam todo o contexto disso no nosso estado”.

Print da Rede Piauí Sem Covid

Gamificação, Jornalismo e Inovação

Lara Silva, egressa do curso de Jornalismo, adentrou o mundo da gamificação com o projeto “Gamificação, jornalismo e inovação. O caso do MINP”. A pesquisa investigou como elementos de jogos podem ser incorporados ao jornalismo para engajar o público.

O MINP é um site imersivo e gamificado sobre a pandemia de Covid-19, e a pesquisadora buscou uma linha temporal desde o surgimento do vírus até a chegada das vacinas.

O estudo surgiu como resultado do seu TCC, no qual explorou três eixos fundamentais que permeiam o jornalismo contemporâneo. O primeiro deles diz respeito aos impactos da pandemia no campo jornalístico. O segundo eixo se concentra na inovação no jornalístico e o terceiro trata do uso da gamificação como uma estratégia para inovar e enfrentar desafios, como questões de credibilidade e engajamento do público.

A gamificação é uma estratégia que consiste em aplicar elementos e mecânicas de jogos em contextos que não são jogos em si. Essa abordagem visa envolver e engajar as pessoas de maneira mais eficaz em uma variedade de atividades e processos e ao trazer esses elementos  para o jornalismo, pode se revelar uma ferramenta valiosa para enfrentar crises e manter a atenção dos leitores.

“É gratificante essa troca de experiências com outros pesquisadores, principalmente por ter contato com temas tão diferentes e que ao mesmo tempo conversam entre si. Essa pesquisa já teve a oportunidade de participar de vários Congressos, mas o Intercom é muito especial pela proporção e a importância dele para o jornalismo brasileiro”.

Lara Silva, agora está formada no curso de Jornalismo da UESPI

Facebook como Meio de Comunicação

Mara Cavalcante questionou se “O Facebook vai acabar? Quando a rede de Mark Zuckerberg mostra-se como principal meio de comunicação de uma cidade em plena terceira década do século XXI”. A pesquisa explorou como o Facebook continua a ser uma plataforma crucial de comunicação em nossa era digital.

Natural de Monsenhor Gil, uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes, localizada a 56 km de Teresina, Mara identificou o papel crucial desempenhado pelo Facebook na mediação da comunicação entre os moradores. Em cidades maiores essa dinâmica pode passar despercebida, mas em localidades menores, como Monsenhor Gil, essa influência se torna relevante. Seu objetivo foi contribuir para a identificação de lacunas na comunicação e na produção de informações, bem como para o aprimoramento do uso das plataformas digitais como ferramentas de comunicação, fortalecendo, assim, a comunicação comunitária de maneira abrangente.

Os objetivos da pesquisa envolveram a compreensão dos fluxos comunicacionais em Monsenhor Gil, a análise dos conceitos de comunicação popular e comunitária em meio aos fluxos informacionais do Facebook, a investigação dos conteúdos em circulação e a avaliação da importância dessa plataforma na divulgação de informações no município e seu impacto na vida social da comunidade.

“Quanto ao evento, foi uma experiência maravilhosa. Foi a primeira vez que participei e tive a oportunidade de conhecer pesquisas incríveis de vários lugares do Brasil, e também de compartilhar os resultados do meu trabalho para mais pessoas, o que é muito importante, pois, participando de eventos assim, a gente contribui com a comunidade acadêmica e promove o avanço de mais pesquisas. E quem sabe, mais pessoas se interessem por questões relacionadas ao Facebook e comunicação comunitária na atualidade”, afirma.

Mara Cavalcante, no dia da apresentação

Linha de pesquisa: Jornalismo e Semiárido

Em Picos,  a docente Lana Morais segue a linha entre jornalismo e semiárido, enfocando a redefinição positiva desse território rico em diversidade e potencialidades, além de investigar políticas públicas, tecnologias, educação contextualizada e manifestações culturais locais.

A professora afirma que nos estudos estão sempre contextualizados às características do território, além de produções voltadas para as tradições, manifestações culturais e história. Segundo ela, o processo de redefinição do pertencimento, ou seja, olhar com novos olhos para o semiárido, passa pela compreensão de suas características, história e potencialidades.

“Levar essas pesquisas para congressos como o Intercom (Nordeste e Nacional) faz parte desse processo. A divulgação das pesquisas realizadas na Uespi de Picos tem contribuído muito para o debate entre jornalistas e pesquisadores sobre as representações construídas ao longo da história sobre o semiárido brasileiro”.

A professora Lana Morais ao centro, junto a seus alunos que apresentaram trabalhos no Intercom Nordeste

Apicultura e Identidade Cultural

Lia Barbosa, orientada por Lana Morais investigou “A apicultura como aspecto de memória coletiva e identidade cultural na cidade de Picos–PI: da família Wenzel à Casa Apis”.

Ela conta que a construção de sua pesquisa foi um processo que levou aproximadamente um ano, iniciando em julho de 2021 e culminando com sua formatura em 2022. O objetivo desse trabalho inicialmente era a criação de um livro-reportagem no formato de ebook.

A discente durante sua apresentação

A pesquisa se concentrou em temas relacionados à memória, história e identidade cultural, particularmente em relação a Picos, conhecida como a “capital do mel”. Para embasar seu estudo, a egressa afirma que usou referências de autores que explorassem esses tópicos, coletando relatos de pessoas locais que estiveram envolvidas na história que analisou.

“Durante esse período, compilei todas as informações e criei uma linha do tempo, um elemento crucial para o sucesso do meu projeto. Tive também a oportunidade de interagir com a família Wenzel, sobre a qual escrevi a história. Me aprofundei consideravelmente no universo da pesquisa, conduzindo entrevistas com várias pessoas envolvidas, embora não tenha sido possível entrevistar todos devido à complexidade do tema. Além disso, tive acesso a documentos antigos, que desempenharam um papel fundamental no meu trabalho”.

Linha de pesquisa: Comunicação, saúde e história

A linha de pesquisa da professora Sônia Carvalho examina a convergência entre comunicação, saúde e história, com foco nas representações de saúde e doença nos meios de comunicação. Nesta apresentação no Intercom, foi compartilhada parte de sua pesquisa de doutorado, concentrando-se nas representações das mulheres consideradas “loucas” e na visibilidade das pessoas com problemas de saúde mental nos meios de comunicação, com destaque para a análise da Revista Cruzeiro.

Também foi apresentado um estudo sobre a série de reportagens “Um Vírus e Duas Guerras” produzida pela mídia independente. A pesquisa abordou uma questão social relevante: a situação das mulheres vítimas de violência durante a pandemia, quando muitas delas ficaram confinadas em casa com seus agressores devido aos protocolos de segurança. Foram analisados quatro meses dessa série em duas mídias independentes, a Agência Amazônia Real e a Eco Nordeste.

A professora Sônia Carvalho

Outra realização foi a análise da abordagem da grande mídia, mais especificamente do Jornal Estado de São Paulo, sobre a polêmica do uso medicinal da cannabis. “Este trabalho foi desenvolvido em parceria com a Emilly Alves, que obteve a nota máxima em seu TCC na UESPI. Ficamos satisfeitas em apresentar conjuntamente esse estudo, onde Luna foi a autora principal e eu, na qualidade de orientadora, contribuí como co-autora”.

A professora também falou sobre a satisfação em ver os projetos que nasceram na UESPI recebendo prestígio nacionalmente. “É com imensa alegria que nós, como docentes, compartilhamos nossos trabalhos em eventos acadêmicos. Esse sentimento vai além da publicação nos anais deste que é o maior evento de comunicação do Brasil e da América Latina. Acreditamos profundamente no poder da pesquisa como ferramenta de transformação social, e entendemos que os professores não precisam caminhar nessa jornada sozinhos”.

Objetividade x subjetividade no Jornalismo

Vitória Pilar, egressa, orientada por Sônia Carvalho, realizou a pesquisa: “Um Vírus e Duas Guerras: quebra do mito da objetividade jornalística na pauta da mídia independente sobre Covid-19 e violência contra à mulher”.

O trabalho  sendo apresentado no Congresso

A pesquisa  investiga como a objetividade jornalística, que geralmente é considerada um pilar do jornalismo tradicional, pode ser desafiada ou questionada quando se trata da cobertura de eventos complexos e sensíveis, como a pandemia de Covid-19 e a violência de gênero.

Concentrando as produções e publicações de cinco mídias independentes durante a pandemia, ela aborda os desdobramentos sociais provocados pela pandemia em relação às violências domésticas contra as mulheres. A série analisada, “Um Vírus e Duas Guerras”, foi publicada por cinco diferentes veículos: o portal Catarinas, o Ponto de Jornalismo, o Projeto Colabora, a Agência Econordeste e a Amazônia Real.

A escolha dessa série foi baseada em critérios de representatividade, diversidade e originalidade, onde a pandemia é tratada como um elemento contextual, um “personagem” que não é o foco central, mas que influencia os desdobramentos abordados. “Um Vírus e Duas Guerras” discute a guerra contra a Covid-19, como uma crise sanitária, e a guerra contra a violência contra as mulheres, que ocorreu durante os períodos mais críticos da pandemia.

A pesquisa analisou cerca de 14 matérias publicadas por essas mídias independentes ao longo de 2020, com foco nos primeiros e segundos semestres devido à ênfase das tragédias causadas pela pandemia nesses períodos. Além de abordar questões sociais importantes, o estudo também investiga a produção de um jornalismo cada vez mais multimídia, que incorpora texto, vídeo, fotografia e áudio, refletindo os rumos do jornalismo web.

“A pesquisa já tem quase três anos ainda serve como objeto de entendimento para um período que foi tão crítico e decisivo para a humanidade. Trabalhos como esses ajudam a gente a entender as questões complexas dos nossos tempo, mas principalmente entender como o jornalismo e suas estratégias se comportam meio á crises – sejam elas humanitárias, sanitárias ou políticas”.

Vitória Pilar se formou em 2023 no curso de Jornalismo

Percursos da Loucura na Mídia

Maria do Socorro de Moura, orientada pela Profa. Sônia Carvalho, pesquisou  os “Percursos da Loucura: da Sucursal do Inferno na Revista O Cruzeiro (1961) às narrativas jornalísticas que dizem dos loucos de todos nós”.

A discente conta que estudou, especificamente, a reportagem especial intitulada “Hospício de Barbacena – Sucursal do Inferno,” publicada na edição n° 31 da Revista O Cruzeiro, datada de 13 de maio de 1961 e escrita pelo repórter José Franco. Nosso foco está na análise dos aspectos do jornalismo envolvidos na abordagem do tema da loucura, bem como nas questões de gênero relacionadas a essa reportagem.

“A importância reside em trazer, de forma mais frequente, a temática da loucura para o debate público. Além disso, buscamos refletir sobre como a prática jornalística se relaciona com nossa realidade, compreendendo como a figura do louco é inserida na sociedade como um ser humano individual e coletivo. Nossa intenção é contribuir para os debates públicos, examinando como os textos jornalísticos nomeiam os indivíduos considerados portadores de transtornos mentais e como essas representações influenciam a percepção da sociedade sobre o tema”.

Registro da pesquisadora

Repensando narrativas jornalísticas

Emilly Alves, sob orientação de Sônia Carvalho, realizou a pesquisa: Entre o Tabu e a Transformação: reconstruindo as narrativas sobre a restrição da cannabis medicinal no jornal O Estado de São Paulo em 2022.

A pesquisa foi um recorte de seu TCC, uma monografia, que teve como tema cannabis e imprensa. O objetivo do trabalho foi entender o posicionamento do jornal diante do tema, como foi abordado pelos repórteres e como essas narrativas veiculadas pelo jornal podem, em última instância, contribuir para a construção sócia de significados acerca da planta.

“Por ser considerado um tema polêmico, falar sobre cannabis, especialmente no meio científico e acadêmico, pode ser considerado uma transgressão do senso comum. Ao meu ver, é muito importante densificar esse tema, tendo em vista que ele perpassa por diversas camadas sociais, políticas e econômicas. Falando como recém formada em jornalismo pela Uespi, foi muito significativo participar pela primeira vez do Intercom e falar sobre esse tema, representando o Piauí e nossa universidade”.

A jornalista recém formada Emilly Alves

Comunicação para a transformação social

Flávio Menezes Santana, docente do campus de Picos, trabalha desde o mestrado com a perspectiva da Comunicação para a transformação social, ou seja, pensar a comunicação como uma ferramenta de mudança e socialmente mais comprometida com a sociedade. Cita como exemplo disso são as perspectivas da Comunicação comunitária, alternativa e popular e da Folkcomunicação.

A primeira ideia parte de uma mobilização comunitária em que os sujeitos de uma determinada comunidade atua na produção jornalística em canais de comunicação, como jornais de bairros e rádios comunitárias, em prol da cidadania. Em outras palavras, é um jornalismo mais comprometido que pode prestar serviços à comunidade na transmissão de informações da localidade que visem o exercício da cidadania.

Já a segunda, por sua vez, busca reconhecer e legitimar as práticas de comunicação artesanal do povo baseada, muitas vezes, na cultura local, como é o caso do cordel e outras manifestações populares que representam formas questionamento de resistência.

Na Uespi, tem trabalhado com essa linha no grupo de pesquisa “Comunicação, Ação e Transformação (ComTransformAção)” e no projeto de Pibic financiado pela FAPEPI intitulado “Comunicação para a transformação do bairro Morada do Sol a partir da Folkcomunicação e da Comunicação Comunitária”, que desenvolve com sua orientanda Ana Vanessa Torres.

Neste trabalho, que foi apresentado pelo docente de forma presencial em Minas, eles analisaram como os portais de notícia da cidade de Picos tem noticiado o bairro Morada do Sol para avaliar como a mídia tem contribuído no processo de marginalização social da localidade.

“Constatamos que essa mesma mídia tem responsabilidade na exclusão e na marginalização do bairro e, portanto, não pratica um jornalismo comprometido com a cidadania e apresentar esse trabalho no Intercom permite que articulemos melhor nosso projeto, através da contribuição das discussões do grupo, além de contribuir com o avanço das pesquisas das Ciências da Comunicação no Brasil e dar respaldo a nosso trabalho, que tem sido essencial para pensar em um sociedade mais justa e socialmente mais comprometida”.

O professor Flávio Santana durante sua apresentação

A discente, Ana Vanessa Torres complementa que a pesquisa parte do princípio de que a Folkcomunicação e a Comunicação Comunitária têm um papel relevante na promoção de uma visão crítica da sociedade. Segundo ela, cada comunidade possui sua maneira única de se comunicar, com expressões e vivências intrínsecas a sua realidade, porém, frequentemente, essas particularidades culturais das comunidades à margem da sociedade são negligenciadas pela mídia convencional.

“Eu estou extremamente feliz em participar do projeto e ser orientanda do professor Flávio Menezes, que desenvolve um papel fantástico na UESPI de Picos, e ainda mais feliz de ter um artigo sendo apresentado no Intercom, dando visibilidade à importância do nosso projeto, à Universidade Estadual do Piauí e à FAPEPI também. Infelizmente, não puder ir ao evento, mas estou torcendo e enviando energias para o professor Flávio, sei que dará tudo certo. O ComTransFormaAção será bem recebido e a nossa pesquisa servirá de base para muitos outros pesquisadores e, confiantemente, para mudança social e comunicacional da comunidade.

Registro da primeira visita que os pesquisadores fizeram no bairro Morada do Sol em Picos

Outras pesquisas que foram desenvolvidas:

Fruto de seu estudo no doutorado, a professora Sammara Jericó pesquisou: “A narrativa jornalística, história e memória: com a comemoração dos 200 anos da Batalha do Jenipapo foi (re)contada nas matérias de três portais piauienses – G1 Piauí, O DIA e Cidade Verde”. 

No trabalho, o Jornalismo é colocado para além de um meio de retratar o dia-a-dia, o cotidiano e o agora, e sim como elemento significativo para construção de conhecimento por meio da divulgação de informações e, consequentemente, como meio capaz de contribuir para a preservação da memória histórica de fatos como a Batalha do Jenipapo. Assim, o objetivo geral foi identificar, por meio de uma análise de conteúdo, como os portais retrataram um feito histórico tão relevante para a história do Brasil e do Estado.

A docente afirma que a importância do tema está em contribuir para o entrelaçamento de áreas, como Jornalismo e História; onde elas podem contribuir para conhecimento de fatos, como a batalha do jenipapo. De acordo com ela, outro fator importante está em estudar a própria mídia quanto aos aspectos ligados a sua prática, rotinas e funções.

“Foi a primeira vez que apresentei um artigo sozinha no Intercom e me senti muito ansiosa e muito feliz. Em outra oportunidade, estava como co-orientadora e fiquei menos nervosa. Mas essa sensação de alegria é boa, porque demonstra o quanto ainda a pesquisa me motiva, me deixa feliz e me incentiva a buscar novos desafios acadêmicos”, afirmou.

A profa. sammara Jericó tem, desde o mestrado em Antropologia, trabalhado com temáticas que interligam o Jornalismo, História e Antropologia

 

Já de forma presencial, a professora Samária Andrade, juntamente de André Gonçalves (PPGCOM – UFPI) apresentaram o trabalho: “Experiências alternativas nas margens: iniciativas comunicativas contra-hegemônicas em Teresina-PI”. 

A pesquisa contou com a colaboração do grupo de pesquisa TRAMPO da UESPI/CNPq e foi apresentado pelos docentes no grupo Economia Política da Informação e Cultura.

Com a colaboração dos jornalistas Ricardo Claro e Vitória Pilar, este estudo examina transformações na indústria da comunicação, destacando iniciativas comunicativas contra-hegemônicas no cenário atual, alterado e dominado por grandes empresas de plataformas digitais. A docente Samária Andrade destacou que estas iniciativas são heterogêneas e oscilam entre a concentração midiática e a contestação à mídia convencional, apresentando formas variadas de produção, distribuição e financiamento.

“A pesquisa foca em agentes contra-hegemônicos, em Teresina (Piauí), surgidos após 2010, descritos como “os alternativos dos alternativos”, ou seja, agentes marginais à comunicação mainstream e também à comunicação contra-hegemônica central. A metodologia inclui observação empírica e aplicação de questionários. As análises buscam entender características e relações dessas iniciativas com o contexto de mudanças globais na comunicação”.

André Gonçalves e Samária Andrade durante a apresentação da pesquisa

 

Mais trabalhos sobre o campo jornalístico

Maria Cecília de Souza, orientada por Orlando Berti trouxe “O metaverso na mídia webjornalística piauiense que faz crossmedia”. O projeto explorou como o metaverso está moldando a narrativa jornalística online e como as notícias são adaptadas para diferentes plataformas digitais.

Comunicação e Representação LGBTQIAP+ no vídeoclipe “MONTERO (Call Me By Your Name)” do cantor Lil Nas X – Danilo Costa dos Santos, com orientação de Flávio Menezes Santana.

Professora da Uespi é indicada ao principal premio de literatura do pais

Por Giovana Andrade

A professora do curso de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, Daiane Rufino, juntamente com sua irmã, a professora Maria Helenita Rufino, egressa do nosso curso de Ciências Biológicas, receberam a indicação para o Prêmio Jabuti, o mais importante concurso literário do Brasil, promovido pela Câmara Brasileira do Livro.

Daiane Rufino e Maria Helenita, irmãs coordenaram projeto de formação de novos autores na cidade de Ipiranga do Piauí.

No ano de 2023, o prêmio atinge sua 65ª edição. As duas estão concorrendo na categoria Fomento à Leitura com o projeto intitulado “Ipiranga 60 anos – história, memória e cultura de um povo” desenvolvido entre os anos de 2021 e 2022 no município de Ipiranga do Piauí, região Sudeste do Estado.

37 autores da cidade de Ipiranga do Piauí foram formados pelo projeto.

Ao todo, foram conduzidas 200 entrevistas, envolvendo um total de 240 participantes no projeto. Essa iniciativa contou com o apoio fundamental da Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Educação do Município. O prefeito da cidade Elvis Ramos e o secretário de Educação de Ipiranga, Gilberto Vieira encaminharam o livro produzido pelos participantes do projeto para as escolas e bibliotecas, como instrumento de uma educação contextualizada nas experiências históricas do município.

Incentivando a escrita e a pesquisa histórica, o projeto buscou revisitar à ancestralidade da população local, a partir de relatos de memórias de seus moradores. “Buscou-se elaborar uma narrativa histórica contada por olhares diversos, onde a população teve a oportunidade de dizer o que considerava importante no percurso de constituição da própria cidade”, descreve Daiane Rufino.

Ainda de acordo com ela alguns diferenciais tornaram o projeto muito singular: o primeiro deles, a oportunidade para que cidadãos comuns de um município do interior do Nordeste se tornassem autores de um livro e, segundo, o incentivo à população desta cidade a ler uma obra literária sobre sua própria história. “Entre os resultados mais impactantes do projeto estão os depoimentos de moradores dizendo que leram um livro pela primeira vez na vida e isto é emocionante, é gratificante”.

Sr. Joaquim Borges do Rego, 94 anos, lendo sobre sua cidade e sua própria história no livro que teve sua filha como uma das autoras.

Sobre o Prêmio Jabuti:

Prêmio Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Criado em 1959, foi idealizado por Edgard Cavalheiro quando presidia a CBL, com o interesse em premiar autores(as), ilustradores(as), livreiros(as), editoras e gráficas que se destacassem a cada ano.

Em Picos, curso de Jornalismo inicia atividades do projeto “Laboratório de Comunicação Organizacional”

Por Vitor Gaspar

O curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, nesta semana, o projeto Laboratório de Comunicação Organizacional (LabCom) no campus Prof. Barros Araújo, em Picos.

O projeto LabCom, Coordenado pelas Professoras Ruthy Costa e Mayara Ferreira, tem como objetivo desenvolver competências e habilidades em comunicação organizacional, além de oferecer atendimento eficaz às demandas de comunicação estratégica para eventos na comunidade da UESPI.

A professora Ruthy Manuella de Brito Costa destaca que o LabCom proporciona aos estudantes a experiência prática em diversas áreas jornalísticas, abrangendo desde a produção de notícias até o gerenciamento de redes sociais. “Tudo isso será oportunizado através da organização e cobertura jornalística dos eventos acadêmicos do nosso campus. Nossa proposta é que, futuramente, o nosso projeto se transforme em programa através de uma agência júnior do curso de Jornalismo da Uespi de Picos”.

As atividades abrangem a divulgação e planejamento de eventos, oferecendo serviços como produção de conteúdo audiovisual, cerimonial, notícias institucionais e conteúdo para redes sociais. A estudante Rebeca da Silva Santos Dias ressalta a importância do projeto para a formação acadêmica:

“O projeto será extremamente benéfico tanto para o Campus de Picos quanto para nós, estudantes que participamos dele. Será uma experiência enriquecedora que nos permitirá chegar ao mercado de trabalho com habilidades adicionais. Sabemos que ter uma graduação em Jornalismo não é suficiente, é necessário buscar conhecimentos extras, e o LabCom é a porta de entrada para um mundo de possibilidades. Estou animada para aprender e colocar em prática tudo o que for ensinado durante o projeto”.

O Laboratório de Comunicação tem potencial para atender diversas demandas organizacionais dos eventos dos cursos, proporcionando experiência profissional aos estudantes de Jornalismo. O projeto também promove maior visibilidade para a universidade, cursos e estudantes. Para acompanhar as atividades, acesse a página do curso no Instagram: @cursojornalismouespi.

Jornalismo Picos: curso desenvolve projeto “Hemeroteca: um lugar de memória do jornalismo de Picos-PI”

Por Anny Santos

O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo, em Picos, desenvolve o projeto “Hemeroteca: um lugar de memória do jornalismo de Picos-PI”.

Uma hemeroteca consiste nos conjuntos organizados de periódicos como jornais, revistas ou obras em série, sendo entendida como arquivos (ou centros de documentação) reservada à guarda, custódia e conservação de materiais do gênero. No caso do projeto, trata-se de uma iniciativa que se origina do Programa Institucional de Bolsas de Extensão Universitária (PIBEU).

Sendo coordenado pelas professoras Mayara Ferreira e Thamyres Sousa, o projeto surgiu a partir de uma necessidade observada pelas professoras de se criar uma hemeroteca para os alunos da instituição. Segundo a professora Mayara Ferreira, a ideia também se atribui as pesquisas desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Jornalismo, Educação e Memória (JOEME).

“Sentimos a necessidade de termos um acervo do Jornalismo de Picos, um lugar que pudéssemos usar como consulta e fonte de pesquisa. Além dos alunos, esse projeto beneficia a comunidade, porque além de construir um acervo físico de memórias, onde teremos periódicos de jornalismo de diferentes épocas da cidade, a ideia é educar a sociedade sobre a importância de preservar a memória, através da oferta de minicursos voltados para essa temática com estudantes de escolas publicas”, destaca.

A Extensão é uma das funções sociais da universidade, realizada por meio de um conjunto de ações dirigidas à sociedade. As atividades objetivam estimular e apoiar o desenvolvimento da ação extensionista como prática acadêmica e sociocultural, sendo desenvolvida por docentes e discentes da UESPI.

Thaila Vitória Santos Vieira, aluna do 4° período de Jornalismo e voluntária do projeto, também acredita que a iniciativa contribui para a comunidade interna e externa da UESPI, academicamente, historicamente e culturalmente, ao criar um acervo de memórias sobre a história jornalística de Picos. “É um projeto importante para os alunos do curso de Jornalismo, mas também para todos da cidade. É um meio de armazenar e guardar dados que estão sendo apagados com o tempo”.

Acompanhe o projeto no perfil do Instagram @hemerotecauespi

Alunos do curso de Jornalismo trabalham na produção do livro-reportagem “Teresina de Esperança”

Por Clara Monte

Alunos do 3° período do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, Campus Poeta Torquato Neto, estão trabalhando na produção do livro-reportagem : “Teresina de Esperança“.

O projeto tem como foco contar histórias de pessoas beneficiadas por ações solidárias na capital. A atividade está relacionada à disciplina Técnicas de Entrevistas, Reportagem e Pesquisa, ministrada pela professora Sammara Jericó. Para o desenvolvimento do trabalho, a turma foi dividida em 5 grupos e cada um ficou com um tema diferente: Mulheres, Vulnerabilidade Social, Comunidade Lgbtqia+, Esporte e Artes.

Professora Sammara Jericó com a turma do 3° Período de Jornalismo

A docente Sammara Jericó explica que as reportagens tinham o objetivo de levar os alunos a terem uma experiência de como fazer uma matéria jornalística, tanto sua escrita, como vivenciando a prática do jornalismo em campo.

“Os grupos tiveram quase um mês para a feitura dessas matérias e, durante esse período, levaram muito chá de cadeira de fontes, que desmarcaram na hora, como também foram muito recebidos por outras pessoas que se colocaram a disposição para contribuir. Na entrega dessas reportagens, fiquei muito feliz com os resultados e mais feliz ainda pelo entusiasmo e feedback da turma”.

A professora acrescenta que os discentes se inspiraram no próprio trabalho para a construção de outros projetos, como PODCAST e uma conta no Instagram para promoção do trabalho.

Pedro Victor Lima, discente da turma, foi um dos alunos que teve a ideia do Podcast. Ele conta que o programa terá 3 episódios. O primeiro sendo direcionado para o tema de vulnerabilidade social nas ruas, no segundo, o assunto será transitado entre esportes e artes, e o último terá como foco a comunidade Lgbtqia+ e mulheres.

“Durante os episódios, nós vamos tentar mostrar as histórias contadas nas reportagens, só que de maneira diferente, principalmente, focando na perspectiva dos nossos repórteres. A gente escolheu um membro de cada grupo para contar as experiências no decorrer da jornada do trabalho, além de citar algumas histórias que estão nas reportagens impressa, porque o importante é justamente fazer com que as pessoas conheçam esses relatos, que mudaram toda a nossa ideia de projetos sociais. Por isso, achamos interessante, para além do material impresso, a gente pensar e executar um programa de áudio para contar que nossa capital é sim uma cidade solidária e de esperança”.

O projeto do livro será enviado para a Editora da Uespi para avaliação e a expectativa de toda a turma é que seja publicado.

Temas

MULHERES

A representante do grupo, Ana Ilza de Medeiros, conta que o tema “Mulher” será o capítulo introdutório do livro.

O principal objetivo da reportagem foi mostrar os principais projetos sociais que ajudam o público feminino de Teresina no que diz respeito a violência, saúde e empreendedorismo.

“A gente teve como porta de entrada a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), onde tivemos encontros com psicólogas e assistentes sociais. Tivemos a oportunidade de conhecer muitos projetos em ação para a defesa social da mulher. Além disso, também fomos ver de perto lares como: Esperança Garcia e Francisca Trindade, centros esses que acolhem mulheres em situação de vulnerabilidade e violência. Para mim, o trabalho me possibilitou ter a minha primeira vivência em campo e foi uma experiência muito desafiadora, pois tive que abordar pessoas com autoridade. Tenho certeza que foi o começo da minha carreira na área”.

Encontro das repórteres com as componentes da Secretaria do Estado de Políticas para Mulheres

ARTE

O aluno Saymon Lima ficou no grupo que teve como tema “Arte”. Ele afirma que desde criança  se sentiu representado na arte e, por isso, se propôs a contribuir com toda a sua equipe.

“Nós fomos atrás do Diretor do Teatro Quatro de Setembro, que nos concedeu uma entrevista sobre eventos artísticos na capital e, a partir disso, descobrimos que pessoas de vulnerabilidades sociais podem ter acesso aos espetáculos sem pagar. Eu fiquei muito feliz ao saber, pois eu, que sou do meio, não tinha ideia disso. A nossa intenção foi mostrar o quanto a arte pode ajudar na vida dessas pessoas. Na nossa reportagem contamos histórias de vidas reais que foram salvas pela mundo artístico e , hoje, ajudam outras pessoas a enxergarem  o mundo de uma forma mais bonita Foi realmente gratificante poder participar desse projeto”.

Gafiteiro Léo Dhieck transformando o mundo em arte

ESPORTE

Para a aluna Camille Paranhos a escolha do tema foi entusiasmante, pois tem como sonho seguir no jornalismo esportivo. Ela conta que, durante a prática no campo, o grupo trabalhou com três esportes: Badminton, Judo e Skate.

“O que era pra ser apenas a nossa última nota do período, acabou crescendo e se tornando um projeto maior. Quando entramos em campo, percebemos que tinha muito a ser contato e, durante as pesquisas, decidimos ir por um outro lado do esporte, não só o que faz um campeão, mas aquele que forma um cidadão. Descobrimos muitas bolsas de auxílio para jovens que anseiam o mundo esportivo e que, apesar de pouco, ajuda muito no pão de cada dia de muitas famílias. Nosso foco foi justamente mostrar que o esporte é mais que chegar no ponto mais alto do pódio, é  transformar pessoas positivamente”.

Esporte como forma de valores

VULNERABILIDADE SOCIAL (MORADORES DE RUA)

Maria Vitória da Silva mostrou-se emocionada com o projeto do seu grupo, por se tratar de um assunto delicado, a aluna conta que teve muitas dificuldades nos acessos de fontes, pois pessoas com vulnerabilidade se negam a falar da sua situação.

“Foi muito difícil ter esse acesso por se tratar de um assunto sério e delicado.  Esse trabalho fez com que a gente tivesse um olhar mais sensível para a situação dos moradores de rua. Foi minha primeira experiência em campo e pude ver como funciona o jornalismo real e o quanto é gratificante ter a oportunidade de conhecer histórias de pessoas que, provavelmente, eu nunca iria conhecer em outra circunstância. Nós descobrimos muitos projetos sociais e pessoas sem muito a oferecer e que mesmo assim tentam muito ajudar o próximo. Foi emocionante participar desse tema e serviu muito para o meu aprendizado acadêmico e de vida”.

Pessoa em situação de rua, dormindo em praça pública de Teresina

COMUNIDADE LGBTQI+

Representante do grupo, Laura Beatriz Alves, conta que seu grupo foi o único a fazer todo o projeto virtualmente, pois tiveram muitas dificuldades na acessibilidade com as cedes sociais que apoiam essa comunidade.

“O nosso trabalho tinha como objetivo trazer visibilidade a grupos pequenos que ajudam muito na luta pelos direitos dos Lgbtqi+, mas não foi fácil, tivemos muitas fontes não acessíveis e, infelizmente, não conseguimos tirar nossas fotos autorais. Mas isso não tirou nossos aprendizados durante a produção das matérias. O nosso grupo tem duas pessoas que fazem parte dessa comunidade, então, serviu para eles se sentirem mais próximos do tema e mais vistos pela sociedade. Apesar das dificuldades, durante as entrevistas, eu realmente aprendi muito sobre o assunto, principalmente a diferenciar cada termo e entender de verdade a importância sobre o tema”.

Diretora do Grupo Matizes na solenidade do dia mundial contra lgtfobia

Foi criado o Instagram @Teresinadeesperanca para mostrar o diário de produção do Livro-Reportagem.

“Roda Com Podcast: Produção e Descentralização” acontece neste sábado no canal do Youtube da UESPI

Por Anny Santos

O curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realiza neste sábado (14) o “Roda Com Podcast: Produção e Descentralização” com transmissão pelo canal da UESPI no Youtube a partir das 9h.

O evento é promovido pela Profa. Samária Andrade, idealizadora do Grupo de Pesquisa Trampo vinculado ao curso, e de acordo com a docente a participação é gratuita e tem certificação. A proposta é discutir sobre produção e descentralização de Podcast e contará com a participação do Malamanhadas, uma produtora que busca incentivar a produção de podcasts nordestinos.

Formado por Ananda Omati, Aldenora Cavalcanti, Jhoária Carneiro e Jade Araújo, o Malamanhadas é um projeto independente criado no Piauí que busca refletir e debater questões diversas levando em conta a perspectiva de quem vive e/ou produz conhecimento, mudando a ótica de assuntos pautados na sociedade.

Para Ananda Omati, idealizadora e co-fundadora do Malamanhadas, é imprescindível se discutir novas formas de mídia e de produzir jornalismo para além das plataformas tradicionais. Segundo ela é importante trazer novas discussões e dar espaço também para quem já vem produzindo, justamente para ter esse diálogo entre a prática e a teoria dentro da academia. O podcast é um diferencial dentro dessas mídias, porque tem uma maior abertura nas possibilidades de criação experimental .

“Espero que os estudantes compareçam a roda de conversa. Vai ser muito massa. Nós do Malamanhadas vamos trazer muitos exemplos e discussões para ajudar e acrescentar os estudos sobre comunicação social”, finaliza Ananda Omati.

Segundo a professora Samaria Andrade, o “Roda Com” traz temas atuais que despertam interesse no campo da comunicação e leva a discussão para além da sala de aula, sendo aberto também para profissionais e comunidade em geral.

“Os podcasts têm sido um formato bastante usado por veículos de comunicação convencionais, por mídias alternativas e por grupos diversos. Isso se deve a permissão das possibilidades tecnológicas e ao sucesso do próprio formato, que tem grande e diferenciados públicos. Então nos interessa discutir esse formato e tentar compreendê-lo um pouco mais enquanto oportunidade de produção e de descentralização de temas e diversificação de falas, refletindo também sobre limites e possibilidades”.

Acompanhe através do link. 

PREX: resultado preliminar do estágio em Jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Bacharelado em Jornalismo da UESPI para lotação na Administração Superior desta Universidade, Campus Poeta Torquato Neto, Teresina – PI, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 64/2022.

SEI_GOV-PI – 6220756 – Edital

PREX: resultado preliminar para o estágio de Jornalismo e Direito

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna público o Resultado Preliminar do Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Jornalismo e Bacharelado em Direito da UESPI para lotação na Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX, desta Universidade, conforme Edital UESPI/PREX/DAEC No 62/2022.

SEI_GOV-PI – 6193120 – Edital

PREX: Aditivo referente ao seletivo de estágio não-obrigatório dos cursos de Jornalismo e Direito

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Aditivo I ao Edital UESPI/PREX/DAEC/SEE No 62/2022 referente ao Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Jornalismo e Bacharelado em Direito, para lotação na Pró- Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX, Campus Poeta Torquato Neto, Teresina -PI.

ADITIVO PREX

 

PREX: edital para seleção de estagiário do curso de jornalismo

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudans e Comunitários – DAEC, torna pública a abertura de Processo Selevo para Estágio Não Obrigatório dos Cursos de Bacharelado em Jornalismo e Bacharelado em Direito da UESPI para lotação na Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudans e Comunitários – PREX, desta Universidade.

EDITAL PREX

Conecta ENADE: chegou a vez do curso de Jornalismo conhecer mais sobre o Exame

Por Vitor Gaspar

O Programa Conecta ENADE realizou na manhã desta quinta-feira (27), no laboratório do Pirajá, campus Poeta Torquato Neto em Teresina, uma palestra voltada aos professores e coordenadores do curso de Bacharelado ao Jornalismo trazendo dicas, detalhes e todas as informações relacionadas ao Exame previsto para acontecer em novembro.

Professores e alunos de Jornalismo reunidos no auditório

O curso de Bacharelado em Jornalismo é um dos selecionados a realizaram o exame no próximo mês. A proposta, de autoria da Administração Superior da Instituição, representadas pelo Prof. Dr. Evandro Alberto e o Prof. Dr. Jesus Abreu respectivamente, visa atender aos ciclos do Enade e ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), de modo permanente.

Tales Antão, diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e membro da equipe técnica conta que durante o encontro com os alunos concluintes do curso de Jornalismo foi apresentado o Programa e sobre o processo de avaliação da prova.

“Falamos da importância desse estudante concluinte em responder uma prova assertiva para que a gente possa manter a nota que hoje é 4 e quem sabe chegarmos ao 5 a partir dessa avaliação. Então falamos um pouco desse processo de avaliação e sobre o SINAES, que é Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e posteriormente oferecemos uma oficina de Língua Portuguesa”.

Momento em que o Professor Tales Antão discursava no auditório

A professora Rosário Batista, integrante da equipe técnica destaca que o objetivo dessa oficina é fazer com que o aluno entenda a importância e o que ele pode contribuir em relação ao ENADE. “É importante que eles tenham conhecimento de toda a estrutura da prova, o tipo de questão, de asserção, e razão para que ele tenha uma noção da responsabilidade com relação ao Enade, além de tomar conhecimento que esse é um componente curricular obrigatório”.

Professor efetivo do quadro desde 2006, Américo Abreu se sente satisfeito estando na reunião que demonstra a preocupação da UESPI com o exame, pois segundo ele, é esperado que haja uma evolução, ressaltando que esse é o índice que proporciona uma série de políticas e estratégias para a instituição.

“Foi explicado aqui como é que funciona, quais são as fundamentações, para que esses alunos trabalhem bem e sejam exitosos na prova para que nos ajudem a construir mais esse curso, além de melhorarem ainda mais a nossa média para que futuramente os alunos de jornalismo ingressem em um curso nota 5.

Thiago Amorim, da equipe de Língua Portuguesa comentando sobre a estrutura da prova

O exame avalia a qualidade das instituições, com conceitos que variam entre 1 e 5, o estudante pode pesquisar e ingressar na Instiuição melhor avaliada. Dessa forma, ter uma nota alta no Enade beneficia tanto a IES quanto o aluno, pois o resultado é um qualificador da própria universidade, sendo assim estando registrado no histórico escolar do estudante.  

Atualmente o curso de Bacharelado em Jornalismo está avaliado com a nota 4 no ENADE e a meta de toda o corpo docente é evoluir ainda mais com a finalidade de que a nota máxima seja atingida. Trazendo a perspectiva dos estudantes, o discente Ricardo Claro, aluno no 7º Bloco ressalva que esse encontro foi importante para que se tenha esse preparo. “A maior parte das dicas passadas aqui foram de questões de interpretação, análise de texto, além dessa questão de gráficos, e também sobre a parte discursiva que apesar de serem poucas também são muito relevantes”, encerra o aluno.

Curso de Jornalismo promove palestra “Habilidades Comportamentais no Ambiente de Trabalho no Mercado de Comunicação e Marketing”

Por Anny Santos

O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, promove a palestra “Habilidades Comportamentais no Ambiente de Trabalho no Mercado de Comunicação e Marketing” no dia 28 de outubro, nesta sexta-feira, a partir das 08h30, de forma gratuita e presencial no auditório do Palácio Pirajá.

A iniciativa surge através da disciplina Diálogo com o Mercado de Trabalho, do 7° bloco do curso, ministrada pela professora Sammara Jericó, partindo da necessidade de discutir habilidades comportamentais no mercado de atuação dos profissionais de jornalismo. Serão abordados temas como inteligência emocional, resiliência para resolver conflitos e proatividade.

Com apresentação de Washington Moura, Gerente de Comunicação e Marketing da UNIMED Teresina, e Arabela Eulálio, Coordenadora de Comunicação e Marketing da UNIMED Teresina, a palestra propõe um momento de debate sobre carreira, destacando os atuais desafios e principais temas comportamentais no ambiente de trabalho.

A ideia é promover um diálogo entre profissionais e troca de experiências com os discentes, com diálogos voltados para a parte prática nas redações, agências e assessorias e, sobretudo, também focados em comportamento no atual cenário do mercado de trabalho. Washington Moura destaca a importância de discutir carreira, não se atendo apenas ao aspecto técnico de área.

“É o primeiro bate-papo que participo nesse momento mais tranquilo da pandemia. Estou bastante feliz poder voltar ao ambiente acadêmico e poder problematizar teoria e prática voltadas ao nosso mercado de trabalho. Quero levar um pouco de minha experiência como gestor de área de comunicação às exigências atuais de mercado”.

Para Arabela Eulálio, é imprescindível que um profissional de comunicação tenha uma visão sistêmica do negócio em que atua. Segundo ela, com os avanços tecnológicos é possível perceber tudo acontecendo de forma muito mais rápida, sendo assim, o profissional precisa compreender o campo em que está inserido e, de fato, a sua atuação e evolução.

“Eu estou muito feliz em poder participar desse bate-papo. É uma conversa e uma troca de experiências. Iremos levar um pouco da nossa experiência e vivência mercadológica, eu como publicitária e o Washington como jornalista. Estamos indo com o intuito de realmente poder contribuir na formação desses novos profissionais”, finaliza.

Jornalismo UESPI: aluna conquista 1° lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo

Por Anny Santos

Aluna do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) conquista 1° e 3° lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo. O prêmio é uma iniciativa do Sebrae para valorizar os profissionais de imprensa que contribuem para fortalecer o empreendedorismo brasileiro com seu trabalho.

Vitoria Pilar, aluna do 7° bloco de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, se destaca ao conquistar 1° e 3° lugar no Prêmio Sebrae de Jornalismo, que tinha como tema dessa edição “Pequenos Empreendedores que Inovam”, pessoas que estão no mercado, sendo microempreendedores, e inovando em alguma parte de suas produções. A premiação contou com as categorias de Texto, Áudio, Vídeo e Foto.

Para a vencedora do prêmio, é muito importante ter o seu trabalho reconhecido e essa é uma das principais funções desse concurso. Segundo ela, pensar em novas e boas histórias e poder contá-las foi fundamental, fazer algo em que se acredita e fazer com que as pessoas tenham um novo olhar sobre o Piauí é um papel ímpar que Vitória atribui ao jornalismo.

“Quando eu vi que o SEBRAE estava dando um prêmio e abriu o concurso, então, logo me prontifiquei para poder participar, porque uma premiação desse cunho é muito importante para termos um reconhecimento do nosso trabalho. Todas as instituições que fazem algum tipo de concurso para reportagens, elas possuem o objetivo de estar pautando a imprensa, mas, ao mesmo tempo, reconhecer os profissionais de comunicação. Então, assim que que eu vi o prêmio também vi uma oportunidade de reconhecimento do meu trabalho e incentivar essas pautas mais inovadoras”.

A reportagem que conquistou o 1° lugar foi feita exclusivamente para o concurso. Ela narra a história pessoal da família de Vitoria Pilar, considerada uma das famílias fundadoras da Feira do Livro do Piauí, que começou a ser trilhada em meados década de 90 quando ela ainda era realizada na Praça do Liceu e os livros eram vendidos no chão. A reportagem conta a história e a reinvenção desses empreendedores com a pandemia, onde tiveram que transformar um mercado de papel em um mercado digital, modificando seus serviços.

 “Atribuo muito dessa conquista aos meus colegas de trabalho. O site que estou hoje, O Estado do Piauí, é um site muito novo, ele tem menos de um ano e é um projeto em que a gente acredita num jornalismo que é possível, um jornalismo que conta histórias, um jornalismo progressista que pode se reinventar para além do Hard News. Além disso, foi na UESPI que eu fiz os meus primeiros contatos de mercado, foi o lugar em que eu aprendi o que é um texto e que é um texto jornalístico. A universidade me deu professores que são meus amigos e amigos que são como irmãos, então a UESPI tem esse papel como ser humano”.

Vitoria Pilar enxerga o prêmio como um impulso para jovens jornalistas que querem fazer uma boa pauta e conseguir reconhecimento por meio de seus trabalhos. “Pesa muito a experiência e ser novo no mercado. Ser jovem e ter conquistado esse prêmio em meio a tantos repórteres tão experientes e muito bons é também uma forma de mostrar que o novo jornalismo e o jovem jornalista têm espaço nesse mercado”.

Em 3° lugar ficou a reportagem feita em 2021, no aniversário do Piauí. Trata-se de uma reportagem sobre pessoas que, dentro dos seus pequenos negócios, tinham o Piauí como inspiração. É uma história sobre pessoas que vendem copos, blusas e outros objetos customizados, o negócio delas é o Piauí. O texto feito em homenagem ao aniversário do Estado.

Alunos de jornalismo produzem novas edições do Jornal O Gancho

Por Vitor Manoel

Os alunos do 4º Bloco do Curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), produziram as edições 40, 41 , 42 e 43 do Jornal “O Gancho”. A construção do material é referente as disciplinas de Comunicação e Design jornalístico e Redação, Produção e Edição para Mídias Impressas.

Ao todo, 72 páginas foram feitas com diversas matérias, entrevistas e reportagens abordando os mais variados temas como economia, saúde, esporte, dentre outros assuntos. Todo o trabalho produtivo como a escrita dos textos, feitura das imagens, além da inserção e diagramação dos conteúdos no Jornal foi realizado pelos estudantes, que tiveram a oportunidade de pôr em prática as faces e interfaces do jornalismo diário.

O Prof. Dr. Orlando Berti, responsável por ministrar as disciplinas, destaca que as quatro edições vivenciam as novas linguagens textuais e visuais preparando o alunado não apenas para a questão impressa, mas para que o mercado e a sociedade pedem. Segundo ele, os jornais demoraram aproximadamente dois meses para serem feitos e passaram pelo processo desde a pauta, a edição até a  diagramação.

“Esse material, que está disponível, é um trabalho de 25 alunos e alunas das disciplinas. É um prazer enorme, principalmente porque nós temos o nosso dever cumprido. Claro, foi um trabalho cansativo e que muitas vezes ultrapassou os momentos das nossas aulas invadindo os fins de semana, mas que valeram a pena dando a possibilidade ao nosso alunado evoluir e poder oferecer à sociedade, principalmente para nós da UESPI, bons jornalistas que podem transformar positivamente nossa sociedade”.

Débora Amorim, aluna do 6º Bloco e monitora da disciplina de Design Jornalístico, comenta que viu o esforço feito pelos alunos do grupo e parabeniza a turma pelos jornais entregues. “Adorei ver o empenho, esforço e talento dos alunos do quarto período. Deu para perceber claramente que eles deram seu máximo para fazerem os melhores “O Gancho” possíveis. Fico muito feliz em saber que ajudei pelo menos um pouquinho no resultado desses jornais, pois apesar dos desafios e limitações as versões finais estão, na minha visão, incríveis”.

Edição 40

A edição de número 40 trouxe na capa a manchete da reportagem “Desafios na saúde em Teresina”, além de destaques especiais para matérias sobre educação, tecnologia, saúde e economia.

Capa da Edição 40

A Editora-chefe da edição, Maria Clara Guimarães conta que o processo de diagramação do jornal abriu seus olhos, pois consegue visualizar em outros jornais e revistas pontos que antes não conseguia notar, depois de todo o aprendizado adquirido durante a disciplina. Ela comenta que essa foi uma experiência muito importante para levar durante a carreira jornalística, destacando alguns perrengues.

“Confesso que tinha um certo medo do Design jornalístico, pois diziam para mim que essa era a matéria mais difícil do curso. Percebi que realmente é difícil, mas não impossível. Durante a diagramação do jornal, o processo tirou um pouco a paz do estudante, porque tudo precisou estar milimetricamente perfeito. Então, isso demanda muitas horas de trabalho e muitas revisões, mas esse é o ponto chave do trabalho e que nos fez prestar atenção nos mínimos detalhes”.

Anny Santos, Editora Adjunta, destaca o trabalho dos componentes da equipe quanto ao compromisso de entregar um trabalho coeso, original, esteticamente agradável e que refletisse os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

“Concluir o 4° período executando a árdua missão de produzir “O Gancho” foi, sem dúvidas, um dos trabalhos mais difíceis que fizemos até hoje. É gratificante poder contar cada história e dar voz à cada personagem. Cada decisão tomada pela equipe implica nos resultados que obtivemos, então as decisões foram, visivelmente, acertadas. O professor Orlando Berti nos ensinou, de fato, como a prática caminha junto à teoria e como o ‘fazer Jornalismo’ é uma difícil tarefa, mas que nos proporciona experiências únicas. Estou feliz por fazer parte do projeto e poder apresentar esse belíssimo resultado”.

O aluno/repórter João Fernandes ressaltou a escolha do grupo para adicionar pautas que abrangessem a perspectiva da Universidade para gerar interesse de alunos que vão consumir o jornal, por isso discentes e docentes estão presentes nas matérias. Entretanto, a edição não se limitou apenas a esse segmento, segundo ele pautas de interesse da sociedade também estão inseridas no jornal.

“Sabemos que esse jornal vai ter um alcance ainda maior, por isso trouxemos pautas que são de interesse social, como por exemplo uma matéria sobre “Economês”, que trata sobre as dificuldades de entender algumas coisas sobre Economia. Além disso fizemos uma matéria muito boa sobre as perspectivas do Mercado Central, em Teresina, enfim, buscamos despertar interesses e curiosidades dos leitores em assuntos que sim, são muito falados, entretanto muitas vezes pouco compreendidos.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 41

Os membros da edição 41 escolheram uma reportagem sobre as histórias envolvendo o Metrô de Teresina, além de destaques para matérias sobre educação, esporte, economia e saúde.

Capa da Edição 41

Para a Editora-chefe, Maria Clara César, participar da produção foi enriquecedor, principalmente por nunca ter tido contato com a produção de jornal e todo o processo criativo por trás dela. Segundo ela, a parte de diagramação foi diferente de tudo o que havia visto em todo o curso, tendo que criar um jornal todo do zero.

“A gente se sente muito feliz por ver todo esse projeto saindo do papel e estando completo. É uma realização muito grande, porque foram muitas horas de trabalhos envolvidas naquilo, então, foi um período inteiro voltado para aquilo e ver ele finalizado com sucesso é mais contagiante para mim, que fui editora do projeto, como para todos os repórteres que ajudaram muito na edição e realização do projeto”.

O projeto conta com matérias que envolvem temas atuais e relevantes para a sociedade em geral. Dessa forma, a aluna/repórter Giovana Andrade destaca a matéria “Suicídio: ‘se tem vida, tem jeito’, diz psicóloga”, como uma das mais importantes da edição, pois retrata a importância de se discutir sobre um tema que ainda existe muito tabu em volta  e essa matéria aborda como identificar sinais prévios de pessoas que tem tendência a se suicidar e de como ajudá-las.

“Segundo o DataSUS, no Brasil, os suicídios subiram de 7 mil para 14 mil, sem levar em conta os casos que não foram notificados, chegando a ser um número maior do que mortes por acidentes de moto no mesmo período. É muito relevante evidenciar situações como essa”.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 42

Na edição 42, a capa trouxe uma reportagem especial sobre a influência da cultura pop asiática em Teresina, além de destaque para matérias sobre esporte, educação, cidade e saúde.

Capa da Edição 42

A aluna/repórter Francisca Brígida comenta que o processo de diagramação do Jornal “O Gancho” foi para ela o trabalho mais estressante, dolorido, exaustivo, desafiador e angustiante que fez na vida. Um projeto que exigiu um trabalho em equipe e que todos estivessem dispostos e em sintonia.

“Foi um trabalho que precisou ser modificado e refeito uma, duas, cinco, seis, dez ou até mesmo vinte vez ou mais. O bom era que a cada modificação o jornal ganhava forma e “cara” de jornal, ficando cada vez mais perto da “perfeição” ou não. Teve um dia em que nossa equipe ficou reunida quase 12 horas em chamada pelo Meet, em uma noite de sexta-feira, virando a madrugada e finalizando na manhã de sábado. No fim das contas, ver o que foi produzido e como ficou é gratificante, pois é notório o quanto melhoramos e evoluímos. Sou grata por tudo que aprendi e espero levar tudo isso para minha vida profissional”.

Iasmin Martins, aluna/repórter da edição, ela destaca a matéria intitulada de “Autoaceitação: tenha compaixão com si mesmo”, porque ela aborda temas recorrentes na atualidade, como a autoestima, autoaceitação. Segundo ela, com o fácil acesso as redes sociais, certos conteúdos podem gerar comparações, principalmente, para os jovens e, muitas vezes, são conteúdos irreais.

“A matéria faz refletir sobre a autoaceitação, mostrando relatos de algumas meninas sobre como venceram obstáculos. Trouxemos  também profissionais para aprofundar mais o assunto. A matéria não é minha, mas tenho muito orgulho de ter diagramado, pois ela pode ajudar os leitores que procuram alcançar a autoaceitação e não sabem os caminhos. Os relatos até mesmo me fizeram refletir no momento da diagramação”.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 43

A edição 43 trouxe na capa uma reportagem especial sobre os desafios dos jornalistas policiais em Teresina. Ademais, a edição ficou marcada como o jornal mais imagético entre os quatro e o que reuniu mais matérias sobre economia.

Capa da Edição 43

 

Para o Editor-Chefe, Vitor Gaspar, o processo de diagramação foi trabalhoso, envolveu dias e horas de trabalho, mas que ao final deu tudo certo. “Ficava durante horas no Google Meet falando com as meninas, orientando, “apanhando” do aplicativo, pois muitas vezes uma coisa desalinhava e a gente precisava ir lá concertar, no entanto, o mais importante foi que o trabalho ficou excelente e podemos nos orgulhar do serviço.

Para Gabriela Sousa, Editora adjunta, a construção do material foi muito desafiadora, pois era tudo muito novo para os alunos e que no começo teve um certo temor e insegurança, mas havia de encarar o desafio entregue pelo professor. “Foram várias noites sem dormir, muitas vezes indo até os locais, porque a construção do jornal iniciou ainda no começo do período quando todo o material foi escrito. Na nossa reportagem de capa, sobre os desafios dos jornalistas policiais, nós vivenciamos todo o processo de um seguimento que é muito consumido pela população. Foi trabalhoso, mas valeu a pena e agradeço a UESPI pela oportunidade de produzir um material como esse.

A aluna/repórter Vanussa Soares brinca que todos os amigos e familiares precisam ler e passar o feedback da leitura, pois deu muito trabalho para produzir. “Foi desafiador fazê-lo, desde fotos e entrevistas até a diagramação, pois sim, cada letrinha precisa estar milimetricamente no lugar certo. Todos que irão ler apreciem o conteúdo e a entrevista exclusiva, pois todos foram feitos com esmero e carinho”.

EDIÇÃO COMPLETA

História do Jornal O Gancho

O jornal “O Gancho” foi o segundo jornal laboratório criado no curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo e Relações Públicas da UESPI. O curso foi criado em março de 2001, quando ingressou a primeira turma, na ocasião, a Coordenadora era a jornalista Cíntia Lages com uma turma formada por quarenta pessoas. Inicialmente, a duração era de cinco anos, pois correspondia a formação de quatro anos em jornalismo e mais um ano de relações públicas.

Durante esse primeiro momento, o jornal era nomeado como “Jornal da UESPI”. No ano de 2006, o coordenador do curso e também professor, Roberto Denis, quarto coordenador que passava pela diretoria, trouxe algumas alterações e mudanças no nome, formato e estrutura do Gancho. O jornal foi criado para somar ainda mais o curso de Comunicação Social e contou com a participação de diversos mestres da área.

O objetivo da criação do jornal estava ligado as questões práticas do curso. A Universidade Federal do Piauí (UFPI), fundou o jornal Calandragem, diante disso, surgiu a necessidade de existir um projeto na Universidade Estadual do Piauí. Além disso, todos os cursos de jornalismo necessitam dessa dinâmica prática de laboratórios.

Naquele período, o jornalismo impresso era muito forte e era utilizado como um objeto de estudo de todos os alunos de jornalismo. No projeto pedagógico do curso era uma obrigação existir um jornal laboratório, além disso o conteúdo era abordado de forma geral e levava informações sobre diversos assuntos, apresentava um estilo voltado ao perfil de uma revista, com a presença de matérias frias. Com o passar dos anos, sofreu algumas mudanças de acordo com o estilo de cada professor que estava no comando da disciplina.

Os professores que fizeram parte desse grupo do jornal “O Gancho” foram Orlando Berti, Mário Davi, José Américo, Daniel Solón, e mais alguns que fizeram parte desse processo.

Em relação ao formato, algumas mudanças foram feitas com decisão do grupo de professores e ele passou a ter uma característica berlinense. Berlinense, também conhecido como Berliner, Berlinês ou midi, é um formato de jornal com páginas que, normalmente, medem 470 × 315 milímetros, ou seja, ligeiramente maior do que o formato tabloide/compacto e mais estreito e mais curto do que o formato broadsheet. Esse formato foi escolhido para manter uma valorização na estrutura. Por fim, o jornal é utilizado como ferramenta pedagógica, traz uma visão aberta e atualizada, um espaço de divulgação de ideias, de comunicação de opinião e interesses e tem contorno multidisciplinar e interdisciplinar.

 

Cursos de Psicologia e Jornalismo da UESPI criam Liga Acadêmica de Psicologia e Cinema (LAPCine)

Por Anny Santos

Os cursos de Psicologia e Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) criaram a Liga Acadêmica de Psicologia e Cinema (LAPCine), sob orientação da Profa. Ma. Valéria Sena, do curso de Psicologia e da Profa. Ma. Sammara Jericó, do curso de Jornalismo. É a primeira da instituição a unir os respectivos cursos.

A LAPCine, voltada para estudos interdisciplinares entre Psicologia e Cinema, surgiu na disciplina de Psicologia Social I, ministrada pela Profa. Ma. Valéria Sena, a partir de discussões em sala de aula sobre a relação do conteúdo da disciplina com filmes e documentários. Com havia muita participação, a turma teve a ideia de ampliar as discussões dos filmes levando os debates para a comunidade acadêmica.

Isabela Mello, aluna do 4° bloco do curso de Psicologia e Coordenadora Discente da liga, ressalta que a LAPCine abrirá espaço para a produção acadêmica e poderá levar inúmeras pessoas a pensarem na sétima arte como objeto e/ou ferramenta de estudo. “Sempre que estudávamos diferentes abordagens ou áreas da psicologia a gente se percebia encontrando referencias em filmes, documentários, séries e surgiam debates interessantes. As diversas formas como as emoções são representadas na tela, como cada indivíduo interpreta o que é passado, como a sociedade compreende certo fenômeno e como isso impacta os sujeitos são exemplos de como o cinema pode trazer a compreensão da Psicologia como ciência da subjetividade e motivar o estudo e análise de processos do comportamento de indivíduos e grupos humanos em diferentes situações”.

Segundo a Profa. Ma. Valéria Sena, o projeto da LAPCine tem a proposta de, posteriormente, ampliar as apresentações e discussões dos filmes ou documentários para as comunidades vulneráveis com o objetivo de possibilitar consciência crítica e análise das problemáticas sociais. “Estamos lançando o edital disponibilizando 20 vagas para alunos que irão participar como ligantes na organização, discussões teóricas e produções científicas. No entanto, os eventos, apresentações e discussões dos filmes e/ou documentários serão abertos ao público acadêmico”, destaca.

A ideia é trazer também a contribuição do Jornalismo nas discussões. A liga possibilita que os discentes desenvolvam diálogos entre Psicologia e Cinema, especialmente na contextualização de obras cinematográficas, tendo por base teorias e métodos de investigação psicológica.

Para a Profa. Ma. Sammara Jericó, a LAPCine irá fomentar os estudos dos ligantes com atividades que possibilitam, além de transformação social, a prática e aprimoramento de conteúdos que são ensinados em sala de aula, ampliando o senso critico e desenvolvimento cientifico. “Dentre os inúmeros benefícios, os alunos de Jornalismo podem promover debates de temáticas sociais através de produções audiovisuais, desempenhando um importante papel em comunidades locais – o de viabilizar o acesso a cultura e conhecimento. A liga possibilita essa interdisciplinaridade que irá trazer grandes contribuições acadêmicas para nossos alunos”, finaliza.

https://linktr.ee/lapcine

Confira o Instagram da LAPCine

Campus Picos: Reitor da UESPI, docente e discentes lançam livro nesta segunda-feira

Por Leonardo Dias

Acontece nesta segunda-feira (25) de abril, às 19h, através do canal do Youtube o Lançamento do Livro o lançamento do livro “Comunicação Comunitária e Pandemia no Sertão do Piauí”, produzido por professores e 18 alunos do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) campus professor Barros Araújo, na cidade de Picos.

O livro foi organizado pelos professores da UESPI, Evandro Alberto de Sousa,  Reitor da Instituição, e Orlando Mauricio de Carvalho Berti, professor do curso de Jornalismo, Campus Torquato Neto. Os discentes participantes foram: Ana Caroline de Oliveira Morais, Ana Júlia Oliveira, Fernanda Maria Teixeiras, Gessica Lima Feitosa, Isadora Freitas do Vale Lima, João Pedro Pereira Nunes, Júnior do Vale Lucena, Lia Rachel Silva Marinho Barbosa, Luana de Sousa Rodrigues Moura, Lucas do Nascimento Ibiapino, Maria Renata Arrais de Sousa, Myvrian Hazy Braga de Araújo, Patrícia da Conceição Oliveira Soares, Rafaela de Oliveira Alves, Stefanie de Jesus Leal, Vinícius da Silva Coutinho.

As temáticas do livro  abordam  o papel da universidade na reflexão da pandemia e a comunicação comunitária nesse processo. Para o Reitor da Universidade e um dos autores e organizadores do livro, Prof. Doutor Evandro Alberto, “o e-book vai contribuir para um conhecimento maior sobre a importância da comunicação comunitária para tratar sobre temas que impactam as suas comunidades, como por exemplo a Covid. Colocamos todo nosso esforço e dedicação e quero agradecer a parceria com o  Prof. Orlando Berti, e também com os discentes envolvidos.  Parabenizo todos os discentes pelo esforço na produção científica e empenho que cada um, cada uma demonstrou desde a produção do livro até agora. Tenho certeza de que serão grandes profissionais, tanto nas suas áreas de atuação, como na literatura e na produção científica de forma geral.  A nossa UESPI está sempre empenhada nos seus mais diversos cursos e áreas a dar um retorno social para todo o Piauí”.

O professor Orlando Mauricio de Carvalho Berti explica que este e-book é o terceiro produzido pelos discentes do curso de Jornalismo do campus de Picos, onde trazem reflexões sobre questões pandêmicas.

“Sempre Temos a intenção de vivenciar questões da região, mostrando sempre as características da Universidade que é pensar os fenômenos regionais e, principalmente, as atualidades desses fenômenos. O livro demorou quase um ano para ser feito, pois envolveu as fazes da pesquisa e a interação com os grupos sociais até aparte de organização, edição, diagramação para ser lançado agora no inicio do ano”.

Autores

Vinícius da Silva Coutinho, um dos autores do livro, escreveu sobre  “O protagonismo da Igreja Católica na comunitarização da cidade de Patos do Piauí”.  “Poder tratar sobre como a comunicação acontece na minha cidade foi muito gratificante. Principalmente, por contribuir com as especificidades da cidade em relação à comunicação comunitária e o protagonismo da igreja católica”, relatou.

Já o aluno Júnior Lucena abordou  “A comunicação exercida pela associação atlética acadêmica midiática, de Picos, em suas redes sociais”. “Contar a história do movimento estudantil que foi a Atlética Midiática  junto do estudo das comunicações comunitária e contra-hegemônica foi uma ótima forma de registro histórico para o curso, além da contribuição acadêmica na área”, disse.

A discente Ana Júlia, que pesquisou sobre pandemia da covid-19,  um “Estudo de caso da comunicação comunitária religiosa da Assembleia de Deus – templo central  na cidade de Picos”, diz que “falar sobre a adaptação da Igreja, em especial a Igreja de Picos, ao mundo virtual no período de isolamento, incertezas e medos foi renovador. Compreender todos os desafios que a pandemia trouxe e como a Igreja lutou e se apegou a meios cabíveis para continuar exercendo sua fé, os cultos, tudo isso foi uma experiência gratificante”.

E-book

O e-book esta disponível na editora da UESPI na categoria livros 2022, totalmente gratuito.

Alunas da UESPI apresentam pauta sobre a fome e conquistam o 13º Prêmio Jovem Jornalista

Por Liane Cardoso

Três estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, campus Torquato Neto, conquistaram o 13º Prêmio Jovem Jornalista – PPJ – Fernando Pacheco Jordão, do Instituto Vladimir Herzog. O PPJ é uma oportunidade para acadêmicos de jornalismo desenvolverem um trabalho prático desde a criação da pauta até a reportagem final. Amanda Bonfim, Mara Gislianne e Isabella Monteiro, discentes do 4º período, elaboraram uma pauta sobre “O rosto da fome“.

Amanda Bonfim revela que o tema da pauta foi escolhido pela relevância e foi elaborada de forma detalhada e extensa. “Nossa intenção é “dar um rosto” para a fome, mostrando a realidade de famílias que passam por dificuldades em mater refeições diárias, gerando um quadro de insegurança alimentar grave”, explicou Isabella Monteiro sobre o conteúdo da pauta classificada.

As pautas premiadas abordavam sobre a realidade da sociedade

Processo de produção

O primeiro passo para participar do seletivo era a produção de um texto escrito. Após a avaliação das redações, os inscritos seriam selecionados para a produção de um vídeo ou gravação de um Podcast sobre a temática escolhida. Como o resultado das produções escritas foram divulgadas na última sexta-feira (20), as estudantes da UESPI se preparam agora para a pŕoxima etapa – produção do vídeo-reportagem. “Dia 04 de setembro vamos ter um encontro virtual para pactuação e apresentação dos mentores, aonde receberemos as orientações básicas para o início dos trabalhos”, disse Mara Gislianne.

O professor Orlando Berti foi convidado para orientar as jovens discentes neste trabalho. Ele destaca que o trabalho delas está entre os 04 do nordeste que foram selecionados, o que reforça a competência do alunado da UESPI. “O prêmio representa a qualidade dos estudantes da UESPI. As alunas apresentaram boas ideias e obtiveram essa conquista através das experimentações jornalísticas. Isso demonstra a dedicação delas e também que estão atentas a realidade”, disse o docente.

Como irão iniciar o processo de produção do vídeo, as alunas ainda não receberam a premiação. Contudo, foram contempladas com bolsa-auxílio para a produção audiovisual nos próximos meses.

RodaCom promove discussões de comunicação comunitária com representantes dos municípios de Oeiras e Queimada Nova no Piauí

Colaboração: Natalia Silva/ Professora Orientadora: Sammara Jericó

O Roda Com aconteceu nessa última quarta-feira, dia 28. A live foi realizada no canal da Uespi Oficial e abordou as dificuldades enfrentadas para o desenvolvimento de rádios e projetos comunitários nos municípios de Oeiras e Queimada Nova, principalmente, em virtude da falta de investimento do poder público e político.

O evento contou como a participação de representantes das comunidades, além da mediação da professora Clarissa Carvalho, uma das Coordenadoras do Projeto de Extensão.“O poder público tem que trabalhar as políticas públicas sociais voltadas para o desenvolvimento da juventude, claro que nem sempre o município dá conta disso, assim como também a instituição Cáritas não é o suficiente, é um projeto que deve ser feito por várias mãos, todos temos que tentarmos juntos”, afirmou Edvan Oliveira, Jornalista e Coordenador do Projeto Cáritas.

O RodaCom terá mais dois encontros, no mês de agosto e outro em setembro

O RodaCom terá mais dois encontros, no mês de agosto e outro em setembro

A Cáritas Diocesana de Oeiras é uma instituição não governamental, atuante há mais de 12 anos, e tem como objetivo a profissionalização e cidadania de jovens. A organização participa da construção solidária da Sociedade do Bem Viver, junto com pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social. O projeto atende atualmente sete cidades da região, ofertando cursos técnicos voltados para qualificação de jovens, visando ainda a inserção no mercado de trabalho. A Cáritas desenvolve suas atividades também por meio de uma rádio comunitária em Oeiras.

A live teve também a participação do Diretor e Radialista da Associação de Rádio Comunitária de Queimada Nova, Nilson dos Santos. Para o processo de efetivação da rádio no município, ele conta que a equipe teve vários impasses. “A gente começou a enfrentar muitos desafios. A partir do momento em que se criou um grupo de comunicação no município através de uma rádio, em que começamos a divulgar sobre o município, fomos frustrados, porque não aceitavam certas opiniões, ai a gente sofreu represálias políticas”, revelou.
A rádio comunitária teve iniciou no ano de 2009. Atualmente, conta com as seguintes programações: Voz da Resistência, Raiz Cultural, abrangendo a localidade das comunidades quilombolas e indígenas.
O Roda Com se estende por mais dois em encontros nos meses de agosto e setembro. O evento disponibiliza 18 horas de certificado válidas para ACCS.

Curso de Jornalismo realiza roda de conversa sobre Comunicação Comunitária

Por Liane Cardoso

A professora Clarissa Carvalho, docente do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, está organizando mais uma edição do RODA COM, que traz como tema a Comunicação Comunitária, popular e participativa.

A roda de conversa acontece nesta quarta-feira (28), a partir das 18h, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube UESPI Oficial. O projeto de extensão também é coordenado pela professora Samária Andrade.

“O objetivo do evento é trazer a discussão sobre comunicação comunitária, popular e participativa a partir da experiência de quem trabalha nesse meio e que tem a perspectiva de comunidade para compartilhar com os alunos”, explicou a organizadora da proposta.

O bate-papo será com o jornalista Edvan Oliveira, assessor de políticas públicas para juventude e coordenador de projeto na Cáritas Diocesana de Oeiras, e com Nilson José dos Santos, diretor geral da Associação Rádio Comunitária de Queimada Nova. A transmissão será mediada pela Professora Clarissa Carvalho.

As inscrições são gratuitas

As inscrições estão abertas e disponíveis na página do google Formulários. Os participantes também receberão certificado emitido PREX (Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários) após as três rodas de conversas que estão previstas para essa edição.