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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Curso de Letras inglês promove a II Semana de Shakespeare

Por: Cássio Sousa

O curso de Letras Inglês do campus Poeta Torquato Neto promoveu, nesta semana, a II Semana de Shakespeare: “O Mundo é um Palco e os Homens e Mulheres são Apenas Autores”. O evento reuniu discentes do curso no auditório Pirajá, proporcionando momentos de leitura e reflexão de poemas do histórico autor.

II Semana de Shakespeare: o mundo é um palco e os homens e mulheres são apenas autores.

Durante o evento, a professora doutora Socorro Reis e a professora Mestra Sharmilla O’hana palestraram sobre a vida e obra do ator, escritor e dramaturgo inglês que, há 4 séculos, vem influenciando o conceito de literatura, cultura e arte. Para o desenvolvimento desse evento, os discentes do bloco 3 de Inglês, coordenados pela professora Mestra Luand Bezerra, planejaram e organizaram cada momento, auxiliando no cadastramento dos inscritos, nas palestras das convidadas e na apresentação cultural, que foi pensada, escrita e encenada pelos próprios alunos.

Profª. Lisiane Ribeiro Caminha Vilanova; Profª. Sharmilla O’hana Rodrigues da Silva; Profª. Maria do Socorro Reis Cosme; Profª. Maria Luand Bezerra Campelo

 

Para a professora Luand Bezerra o evento permitiu que os alunos do curso pudessem vivenciar, aprofundar e ressignificar conceitos discutidos em sala de aula, além de contribuir para sua carreira profissional. “O contato com a cultura e literatura em Língua Inglesa fomentará o desenvolvimento profissional destes estudantes, capacitando-os a aplicar os conhecimentos vivenciados na universidade nos mais variados contextos de ensino e aprendizagem”, enfatizou a docente.

A escolha da data do evento se deve ao reconhecimento de que Shakespeare nasceu em 23 de abril, com base no documento de batismo datado de 26 de abril, quando os ingleses, à época, batizavam as crianças três dias após o nascimento.

“A participação dos alunos no evento foi muito gratificante. Vimos a empolgação e a desenvoltura deles ao recitar poemas, atuar em cena e expressar seu conhecimento literário e talentos artísticos”, finalizou a coordenadora do curso de inglês, Professora Lisiane Ribeiro Caminha Vilanova.

 

Centro Acadêmico de Enfermagem promove Evento sobre Inclusão a Pessoas Autistas

Por: Cássio Sousa

Em alusão ao mês de conscientização sobre o autismo, o Centro Acadêmico (CA) do Curso de Enfermagem, em parceria com a Coordenação de Pedagogia e a Coordenação de Letras Português do campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, promoverá, na noite desta quarta-feira (24), na Unidade Escolar Bucar Neto, um evento com o tema “Dialogando sobre Inclusão: O lugar do autista é onde ele quiser estar”. O evento tem como objetivo conscientizar e promover o bem-estar social das pessoas autistas em todos os ambientes.

A docente mediadora do evento, Sheila Borges, enfatiza que eventos como este proporcionam a oportunidade para as pessoas se informarem mais sobre o tema. Ainda segundo a docente da Uespi, estar informado sobre o tema permite que as pessoas possam agir de maneira melhor, tanto na sociedade como dentro das próprias instituições onde estão inseridas as pessoas autistas, fornecendo assim mais apoio e compreensão.

“Eu só posso atender àquela especificidade daquela pessoa se eu souber como fazer isso. Muitas vezes eu quero, mas não sei como fazer. A informação é uma coisa muito importante na vida de quem tem filho com autismo, de pessoas que trabalham com autistas, principalmente no âmbito escolar, para conduzi-los para que aprendam, para que tenham autonomia”, relatou a docente.

A professora ainda ressalta a importância da colaboração entre psicólogos, educadores e famílias para entender e apoiar as necessidades comportamentais dos alunos. Ela destaca a necessidade de compreender o que faz bem e o que não faz bem para cada aluno, buscando estratégias para incentivá-los a participar das atividades escolares e em casa.

“A colaboração é a teoria aliada à prática. Quem dá esse suporte prático são os psicólogos, porque entendem melhor sobre isso. Eles conversam com eles, procurando entender o que faz bem, o que não faz bem. E a gente precisa trocar essas informações em função desse aluno, para conduzi-los. Entender que se ele se negar a fazer uma atividade, isso não é uma birra. Como fazer para ele querer fazer aquela atividade? E a gente vai associar sempre, sempre buscando parcerias para complementar as informações e desenvolver um bom trabalho dentro da universidade, dentro das escolas, dentro de casa”, concluiu.

A palestra contará com depoimentos de pessoas autistas presentes nos mais diversos âmbitos sociais, bem como um depoimento do ponto de vista da convivência familiar, possibilitando uma ampla troca de ideias e vivências.

O aluno do segundo período do curso de Educação Física, Jefferson Junior, participará do evento trazendo em seu depoimento o ponto de vista de uma pessoa autista no âmbito do ensino superior. Segundo ele, a experiência na universidade vem sendo boa, entretanto, algumas áreas ainda precisam de adaptação.”Os desafios são grandes para o acadêmico que tem autismo e outras comorbidades, infelizmente, nós autistas não temos todas as adaptações corretas, então temos que tentar nos adaptar utilizando outros meios”.

O discente ainda enfatizou a importância de promover esse evento em prol de uma maior educação e conscientização no ambiente universitário. “Uma palestra como essa é muito importante, por exemplo, falar sobre o autismo ou qualquer outro assunto que envolva PCD. Fico feliz por isso. A luta é grande, mas vamos sair vencedores”, finalizou.

A Professora do curso de psicologia, da UESPI, Evelyne Carvalho, ressalta que cada aluno autista tem sua individualidade e que o trabalho de acolhimento a pessoas autistas no meio acadêmico é discutido entre os docentes para que possam sempre serem respeitadas as condições do aluno.

“Os professores do campus procuram, a partir do acolhimento deste aluno, discutir em colegiado quais as medidas pedagógicas adequadas para cada caso, pois cada indivíduo é único e apresenta necessidades educativas específicas dependendo no nível do autismo”, pontuou a docente.

Evento do Centro Acadêmico de História Leva Conhecimento sobre Povos Indígenas aos Alunos do Ensino Fundamental em Floriano

Por: Cássio Sousa

O Centro Acadêmico (CA) do Curso de História do campus Dra. Josefina Demes, em Floriano, realizou na tarde da última quinta-feira um evento envolvendo os alunos do 8º e 9º ano da Escola Municipal Professor Barjonas Lobão. A iniciativa visava proporcionar uma reflexão profunda sobre a história do Brasil antes da chegada dos portugueses, destacando os povos que habitavam o território e suas contribuições, muitas vezes negligenciadas.

 

Os temas abordados incluíram duas convidadas: a Professora Doutora Tatiana Oliveira, coordenadora do curso de História em Floriano, discutiu a existência dos povos indígenas no estado, destacando suas comunidades, identidades e contribuições. Em seguida, pesquisadoras do Instituto Federal apresentaram o projeto “Acervo de Memórias Indígenas de Floriano (AMIF)”, fornecendo aos alunos uma visão dos indígenas locais.

Evento proporcionado pelo Centro Acadêmico de História do Campus de Floriano

O Presidente do Centro Acadêmico do Curso de História, Ítalo Gabriel, conta que a ideia do evento surgiu durante uma aula em que ministrava para os alunos do 8º ano durante seu período de estágio na escola. Segundo ele, após a aula, a sala se encheu de perguntas sobre a existência de comunidades indígenas no Piauí e sua localização.

“Percebi que, embora o tema indígena seja amplamente debatido nas universidades, é negligenciado no ensino básico público. Assim, em reunião com o centro acadêmico de história, propus a realização deste evento”, relata.

 

O discente do 6º período do curso de história ainda enfatizou a importância de propor o debate e colocar em pauta essa história que, muitas vezes, os alunos do ensino fundamental público desconhecem.

“A relevância reside em combater todo tipo de preconceito, ensinando que os povos indígenas continuam a lutar pela sua sobrevivência até hoje. É importante proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer as contribuições desses povos para o nosso estado, bem como compreender por que sua existência é crucial para o planeta”, ressalta.

Ele ainda conta que as respostas das turmas do 8º e 9º ano foram imediatas assim que a discussão começou, gerando diversas perguntas e curiosidades.

“Essa troca de experiências foi descrita como significativa pelas meninas do projeto do acervo, que relataram ter aprendido muito. Envolver os meninos pré-adolescentes, cheios de curiosidades, na discussão foi fundamental para essa troca de ideias. Foi uma tarde maravilhosa”, concluiu o Presidente do Centro Acadêmico.

Dia dos Povos Indígenas: Projetos de Pesquisa Buscam Inclusão e Reconhecimento

Por: Cássio Sousa

No Dia dos Povos Indígenas, celebrado em todo o Brasil nesta data, destacamos dois projetos de pesquisa dedicados a analisar e acompanhar a situação social e educacional dos povos indígenas no Piauí. A Professora Doutora Tatiana Gonçalves, docente e Coordenadora do curso História do campus Dra. Josefina Demes da UESPI, em Floriano, está à frente dos projetos que visam promover a inclusão e o reconhecimento dos povos indígenas no contexto do estado.

Professora e Pesquisadora, Doutora Tatiana Gonçalves.

Tatiana Gonçalves de Oliveira é professora adjunta e coordenadora do curso de História da UESPI campus Floriano. Pesquisadora há 10 anos da temática indígena, atuou entre 2022 e 2023 como coordenadora do Núcleo de Educação Escolar Indígena e Quilombola da Seduc, onde iniciou os projetos de criação da primeira escola indígena do Piauí e dos projetos de inserção dos indígenas venezuelanos Warao no sistema formal de ensino. Atualmente é coordenadora do GT Povos Indígenas na História do Piauí.

Um dos projetos, intitulado “Movimento Indígena no Piauí: desafios e avanços na luta pelo Território, Saúde e Educação”, está em pleno desenvolvimento. Seu objetivo é analisar a trajetória de luta dos povos indígenas por direitos constitucionais específicos, tais como território, saúde e educação. Para compreender esse processo, a pesquisa revisita a produção histórica e historiográfica, ressaltando o apagamento da presença desses povos na história do território piauiense.

A docente relata que as informações acerca dos povos indígenas presentes no atual território do Piauí, nos períodos históricos mais recentes, são marcadas por hiatos significativos.

“O discurso de extermínio associado a esses povos, reproduzido nos registros oficiais (correspondências entre as autoridades administrativas coloniais, ofícios, cartas régias), corrobora com a relutância na abordagem de uma história indígena, associada ao não reconhecimento do processo de etnogênese no território piauiense, evidenciado, sobretudo, desde a primeira metade da década de 1990”, detalhou.

Além disso, a professora Tatiana também está envolvida no projeto “Yakera Jakitane Saba Nonate”, que se dedica à inserção dos indígenas venezuelanos Warao no sistema educacional formal do Piauí. Esta iniciativa busca acompanhar e analisar o processo de integração dos Warao no ambiente escolar, considerando os desafios e avanços enfrentados por esses alunos. Com a necessidade de uma abordagem intercultural e trilíngue, o projeto visa garantir uma educação inclusiva e respeitosa da diversidade cultural dos indígenas venezuelanos.

Os Warao são povos indígenas que vieram da Venezuela para Teresina em 2019. Atualmente os 265 indígenas desse povo estão em abrigos na capital. Em 2023, através dos projetos “Alfabetização sem fronteiras e “EJA Intercultural Warao”, eles foram inseridos no sistema formal de ensino. O primeiro projeto foi desenvolvido em parceria da SEDUC e SEMEC e está voltado para as crianças de 5 a 15 anos, já o segundo foca no público acima de 15 anos.

Inauguração ocorrida em 2023 da Unidade de Educação Escolar Indígena e Quilombola Oka ka Inaminanoko.

A Professora relata que coordenou esse projeto dentro da Unidade de Educação Escolar Indígena e Quilombola na SEDUC e pode acompanhar os desafios da inserção desses sujeitos no ensino formal, principalmente pela barreira linguística, pois os mesmos falam apenas a língua nativa, warao ou espanhol.

“Enquanto atuei como coordenadora do projeto de inserção dos Warao no sistema formal de ensino, criei o projeto “EJA intercultural Warao” numa perspectiva trilíngue, ou seja, com professores de espanhol, educadores Warao e professores de português e espanhol que atuariam dentro da sala construindo juntos os processos de ensino-aprendizagem. A estratégia foi garantir que o português entrasse apenas como língua de acolhimento e que o foco fosse em garantir que os Warao não perdessem contato com sua cultura, ou seja, mantendo a dinamicidade da sua língua viva.”

Por fim, a Professora enfatizou o papel de que professores e educadores têm na inserção dos indígenas Warao no sistema educacional piauiense.

“Os professores de espanhol são importantes para dialogar com os estudantes Warao que só falam essa língua, enquanto os professores de português atuam para inserir esses indígenas na nossa cultura. Já os educadores Warao formam o elo desse processo, pois são eles que mediam esse processo intercultural de ensino, não apenas traduzindo o que as professoras de português e espanhol falam, mas inserindo a cultura Warao nesse processo”, finalizou a docente.

Sobre o Dia dos Povos Indígenas:

O Dia dos Povos Indígenas é uma data comemorativa celebrada no Brasil em 19 de abril e tem como propósito celebrar e honrar a riqueza das histórias e culturas dos povos originários do país, promover a conscientização sobre a diversidade indígena e combater estereótipos e preconceitos.

Esta data foi estabelecida em 1943, durante o Estado Novo, em resposta às pressões do renomado indigenista brasileiro Marechal Rondon, e influenciada pelo Congresso Indigenista Interamericano realizado no México em 1940. O objetivo é também promover políticas públicas que assegurem os direitos dos povos indígenas.

Professoras da UESPI são nomeadas para Comitê Estadual de Refugiados, Migrantes e Apátridas no Piauí

Na manhã da última quinta-feira (11), as professoras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Dalva Stella Ferreira Dantas e Kely-Anee Nascimento, foram empossadas durante a I Conferência de Migrações, Refúgio e Apátrida do Estado do Piauí (COMIGRAR PI). O evento marcou a integração das docentes no Comitê Estadual Intersetorial de Atenção e Atendimento às Pessoas Refugiadas, Migrantes e Apátridas, com mandato até 2026.

I Conferência de Migrações, Refúgio e Apátrida do Estado do Piauí (COMIGRAR PI).

O Comitê foi estabelecido com o propósito de coordenar ações em prol da assistência, proteção e integração de refugiados, migrantes e apátridas no Estado do Piauí e operará em conformidade com a legislação constitucional e demais normas aplicáveis.

Profa. Doutora Kely-Anee Nascimento e Profa. Mestre Dalva Stella Ferreira Dantas.

 

A Professora Mestre Dalva Stella Ferreira Dantas ressaltou que a atuação das instituições de ensino superior é de suma importância no papel de apoio e compromisso em prol de questões sociais, além disso, a professora enfatizou os desafios enfrentados pelo comitê e a forma de superá-los.

“Os desafios são a articulação entre as várias organizações culturais, educacionais e de assistência social entres outras nas três esferas da administração pública. A superação pode vir através de momentos proporcionados a exemplo dessa Conferência”, enfatizou a docente de Pedagogia do Campus Torquato Neto.

A Diretora da Diretoria de Programas e Projetos Educacionais Especiais (DPPEE), Kely-Anee Nascimento, ressalta que a participação da UESPI é fundamental para a contribuição e desenvolvimento do comitê.

“A presença das professoras da UESPI no Comitê reforça o compromisso da universidade com questões humanitárias e de inclusão social, promovendo iniciativas efetivas para acolher e apoiar aqueles que enfrentam desafios migratórios e de refúgio”, pontuou a docente de Pedagogia do Campus de Picos.

I Conferência de Migrações, Refúgio e Apátrida do Estado do Piauí (COMIGRAR PI).

 

UESPI-TECH: Projeto de Protocolo de Avaliação Neuropsicológica em Neurocirurgias de Pacientes Acordados

Por Cássio Sousa

O Laboratório de Neurociência Cognitiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), sob a coordenação do Professor Doutor Eleonardo Rodrigues e do Professor Mestre João Damasceno Neto, está liderando um projeto em parceria com o Núcleo de Tratamento dos Tumores Encéfalo Medulares (NUTTEM-HSM), coordenado pelo Professor Doutor Nazareno Pearce Brito. O objetivo principal deste projeto é desenvolver um protocolo de avaliação neuropsicológica em neurocirurgias em pacientes acordados, especialmente aqueles com gliomas em áreas eloquentes cerebrais.

Estão sendo selecionados, prospectivamente, 40 pacientes pelos pesquisadores, durante o período de 2 anos. Esses pacientes serão examinados e selecionados em consultórios particulares, ambulatórios, transferências e/ou internações pelo SUS para o Hospital São Marcos, desde que estejam dentro do perfil da pesquisa: portadores de gliomas em áreas eloquentes cerebrais, com mais de 18 anos, de ambos os sexos, e que apresentem lesões localizadas no cérebro dominante. A ênfase será nas funções cognitivas superiores, como Linguagem, Memória, Atenção, Exame das Funções Executivas, Praxia e Visuoconstrução, além do Comportamento Motor.

O Laboratório de Neurociência Cognitiva (LaboNC-UESPI), composto por 3 docentes e 9 discentes do curso de Psicologia, possui um protocolo que se diferencia dos métodos tradicionais, promovendo um atendimento humanizado, focado no bem-estar emocional do paciente, além do cuidado técnico especializado. A equipe de neuropsicólogos da UESPI oferece uma escuta qualificada durante todo o processo, desde o pré até o pós-operatório, proporcionando um acompanhamento mais abrangente e detalhado.

Professor Doutor Nazareno Pearce Brito e Professor Doutor Eleonardo Rodrigues (Imagens/acervo pessoal).

Professor Mestre João Damasceno Neto (Imagens/acervo pessoal).

Segundo um dos autores do projeto, Professor Doutor Eleonardo Rodrigues, o protocolo desenvolvido pelo LaboNC visa identificar as funções psicológicas comprometidas pelo tumor e direcionar os testes neuropsicológicos de forma específica para essas áreas afetadas. Além disso, o protocolo será comparado com os resultados de instrumentos já estabelecidos, garantindo sua precisão e objetividade.

“O protocolo a ser desenvolvido será dirigido diretamente às áreas acometidas ou possivelmente acometidas pelo tumor, de modo a relacionar as funções psicológicas superiores àquelas regiões (córtex, núcleos e fibras brancas). O protocolo, portanto, pretende estar estruturado por fatores do tipo função psicológica/região encefálica, considerando, obviamente, que as funções ocorrem em redes neuronais”, relatou.

Imagem/Créditos: Neurocirurgia em pacientes acordados com avaliação neuropsicológica (NUTTEM-HSM e LaboNC).

O Professor ainda enfatiza que os potenciais benefícios para os pacientes submetidos a neurocirurgia utilizando este novo protocolo são significativos. A inclusão da avaliação dos estados emocionais permite uma redução nos níveis de estresse pré-operatório, enquanto a abordagem multidisciplinar favorece uma ressecção cirúrgica mais precisa e segura, resultando em melhores desfechos para os pacientes.

“O objetivo principal do projeto para a Instituição é, com a implantação do Núcleo de Neuroncologia e a implantação do Grupo de neurocirurgia acordada (Awake neurosurgery), mantermos resolutividade com qualidade e, se possível, atender a todos que precisam, oferecendo um resultado de excelência ao trabalho em equipe, com elevado grau de profissionalismo e coleguismo”.

O protocolo também promete contribuir para avanços na compreensão e tratamento de distúrbios neuropsicológicos associados a procedimentos neurocirúrgicos. Ao identificar as funções preservadas e prejudicadas antes e após a cirurgia, os profissionais de saúde podem encaminhar os pacientes para tratamentos neuropsicológicos específicos, otimizando sua recuperação e qualidade de vida.

“As avaliações neuropsicológicas no período pós-operatório verificam se surgiram prejuízos em funções antes não existentes, se prejuízos pré-existentes melhoraram e o que se mantém preservado. Dessas avaliações, é possível, portanto, fazer encaminhamentos para tratamentos neuropsicológicos bastante precisos, a fim de o paciente receber as estimulações cognitivas ou de outra natureza de modo bastante adequado”, concluiu o docente.

A discente participante do LaboNC, Ana Valéria Matos, ressalta que ingressou no Laboratório quando ainda estava no 3° período do curso. Segundo ela, a vontade de ingressar no laboratório partiu diante de seu interesse em neuropsicologia.

“No início do curso, surgiu um interesse pela disciplina de Neurociências e esse interesse só aumentou após cursar a disciplina. Quanto à minha participação no projeto de pesquisa, eu achei que seria uma experiência muito rica”, relatou.

Discente participante do LaboNC, Ana Valéria Matos.

Presente desde de o inicio do projeto, a discente teve a oportunidade de acompanhar a evolução do protocolo, que, segundo ela o fortalecimento da equipe ao longo do tempo contribuiu e elevou o aprimoramento do projeto.

“Acredito que a integração da equipe se fortaleceu ao longo do tempo, o que contribuiu para um aprimoramento contínuo do protocolo. À medida que as cirurgias foram acontecendo, pudemos adaptar e refinar o protocolo com base em nossas experiências, garantindo uma abordagem cada vez mais eficaz e humanizada para os pacientes submetidos à neurocirurgia”, ressaltou.

A aluna ainda enfatiza que o projeto contribuiu muito para seu desenvolvimento profissional e acadêmico, devido à oportunidade de colocar os conhecimentos aprendidos em sala em prática.

“Participar do projeto foi uma experiência valiosa na minha trajetória acadêmica, pois o curso tende a ser muito teórico e muitas vezes só temos vivências mais práticas ao final da graduação, mas esse projeto permite ver muitos conhecimentos na parte de avaliação psicológica e neuropsicológica na prática. Além disso, é um projeto interdisciplinar, agregando saberes de diversas áreas do conhecimento”, pontuou a discente do 8° período do curso de Psicologia.

O Programa recebe suporte financeiro do edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 (UESPI-TECH), que permitiu a compra de dois novos aparelhos para o projeto.  O edital contempla 20 projetos, cada um com um orçamento individual limitado a 25 mil reais. Esses projetos são vinculados aos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pela PROP, garantindo uma base sólida de excelência científica.

O UESPI-TECH tem como principal objetivo impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de fomentar a pesquisa na Universidade Estadual do Piauí, a iniciativa visa contribuir significativamente para o desenvolvimento do estado.

NUCEPE abre edital para cadastro de fiscais

Por Cássio Sousa

O Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) iniciou, na última quinta-feira (11), as inscrições para a formação de cadastro de pessoal interessado em prestar serviços como fiscais de concursos, processos seletivos ou eventos, por meio do EDITAL NUCEPE/UESPI n° 02/2024.

“Baseado no cadastro, o Nucepe distribui os fiscais nos centros de aplicação, levando em consideração o endereço do fiscal e o centro de aplicação. O ideal é lotar o fiscal no centro mais próximo de sua residência”, explicou o Diretor do Núcleo, Prof.Isidio de Souza.

Podem se inscrever para o cadastro alunos regularmente matriculados na UESPI, prestadores de serviços terceirizados da UESPI, bem como servidores públicos do Estado. O prazo para as inscrições é de 11 a 22 de abril. Os interessados podem se inscrever gratuitamente através do link nucepe.uespi.br/fiscais.

Com uma remuneração bruta estimada de R$ 208,00, o valor da prestação de serviço tem como base a previsão da quantidade de horas trabalhadas com foco no evento ou concurso selecionado.

“Essa oportunidade demonstra a transparência que o NUCEPE Uespi tem no recrutamento de pessoal de apoio aos certames”, finalizou.

Os fiscais selecionados devem dar apoio integral ao NUCEPE e ao Centro de Aplicação das provas, participar do curso de formação e da reunião conforme convocação do NUCEPE, relatar aos coordenadores de aplicação qualquer anormalidade durante as provas, cumprir as normas do Edital do concurso, seleção ou evento, além de seguir as determinações e orientações do curso de formação e da reunião específica para atuação como fiscal.

O NUCEPE, por meio deste edital, reafirma seu compromisso com a fiscalização assídua em prol da honestidade na realização de concursos públicos e eventos.

Para mais informações acesse o EDITAL NUCEPE/UESPI n° 02/2024

CRONOGRAMA 

Publicação do Edital NUCEPE – Cadastro de Fiscais 11.04.2024

Período de inscrição 11.04. a 22.04.2024

Homologação do cadastro 23.04.2024

Previsão de divulgação de lotação dos selecionados para o concurso SEJUS/2024 – Edital 001/2024 – Retificado
25.04.2024

UESPI-TECH: Laboratório de Análises de Solos (LASO) da UESPI desenvolve software inovador

Por: Cássio Sousa

O Laboratório de Análises de Solos (LASO) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está fomentando um projeto liderado pelo Professor Sammy Sidney, do curso de Agronomia do Campus da UESPI, na cidade de Corrente, com o objetivo central de criar um software dedicado à análise e visualização das densidades amostrais, espacialização dos atributos químicos e susceptibilidade magnética do solo.

O Laboratório de Solos da UESPI foi criado em 1992, sendo o primeiro laboratório de análises de solos da região sul e o segundo do Piauí, e tem por objetivo o desenvolvimento de pesquisas de extensão voltadas para análises de solos. O laboratório conta atualmente com sei projetos de extensão vinculados.

O Software visa compilar os resultados obtidos em laboratório dos atributos químicos (Cálcio, magnésio, potássio, etc.) e, após, por meio de modelos matemáticos, será analisado qual área amostral é mais adequada e sua relação com a susceptibilidade magnética, que é um atributo que tem uma relação direta com o material de origem do solo. Assim, irá permitir uma visualização do local amostral por meio de mapas, com base também na susceptibilidade magnética.

As principais funcionalidades previstas, através das análises amostrais, serão a gestão e conversão destas informações numéricas para mapas visuais capazes de simplificar a interpretação destas informações pelos usuários finais dos dados analisados.

O Professor Sammy Sidney relata que uma das ideias é que o software analise os dados, faça o mapa e depois indique o grau de fertilidade e necessidade de correção de acordo com a recomendação. Além disso, o professor explica como a precisão e confiabilidade serão garantidas pelo programa.

“A precisão será realizada pelo georreferenciamento do local amostrado e a confiabilidade será dada pelo laboratório que fez análises dentro do programa de certificação dos laboratórios. Em suma, o programa irá compilar os dados e gerar um resultado com base nos resultados obtidos pelo laboratório e o georreferenciamento, assim, garantindo a confiabilidade dos dados em uma determinada escala”, finalizou.

Aquisição de um destilador de água. Adquirido pelo prof. Sammy via Edital de fomento PROP/NIT/UESPI 015/2023

O Programa recebe suporte financeiro do edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 (UESPI-TECH), que permitiu a compra de dois novos aparelhos para o projeto.  O edital contempla 20 projetos, cada um com um orçamento individual limitado a 25 mil reais. Esses projetos são vinculados aos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pela PROP, garantindo uma base sólida de excelência científica.

Equipamento (Fotometro de Chama), para analisar de Sódio e Potássio. Adquirido pelo prof. Sammy via Edital de fomento PROP/NIT/UESPI 015/2023.

O UESPI-TECH tem como principal objetivo impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de fomentar a pesquisa na Universidade Estadual do Piauí, a iniciativa visa contribuir significativamente para o desenvolvimento do estado.

CCECA recebe novo laboratório de informática

O Centro de Educação, Comunicação e Artes – CCECA do Campus Torquato Neto recebeu, nesta terça-feira (09), a inauguração do mais novo laboratório de informática. Agora, 15 dos 19 laboratórios projetados para os campi e centros foram entregues à comunidade acadêmica.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO.

O laboratório será utilizado para auxiliar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação oferecidos pelo centro, que conta com cerca de 305 estudantes e 76 professores. O Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG) projetou o novo espaço, e o núcleo recebeu 17 computadores, 01 retroprojetor e 01 quadro de vidro. Esses equipamentos foram adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual.

A direção da Universidade Estadual do Piauí está firmemente comprometida com a modernização tecnológica, com espaços renovados ou recém-construídos, contendo novos computadores e equipamentos para acesso à internet.

Discente de jornalismo, Rafael Rodrigues ao lado do Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

O representante do corpo discente do curso de Jornalismo, Rafael Rodrigues, ressaltou que a chegada do novo laboratório auxiliará ainda mais nos projetos de ensino, pesquisa e extensão. “É um bem que vai agregar a todo o setor nos próximos períodos, tanto para o curso de jornalismo, que é o meu, quanto para o pessoal do curso de pedagogia. Então, é uma adição muito importante e sem esses recursos não seria possível”, enfatizou o aluno do 6° período de jornalismo.

Diretora do Centro de Educação, Comunicação e Artes – CCECA, Profª. Dra° Valdirene Gomes.

A diretora do CCECA, Profª. Dra° Valdirene Gomes, destacou os impactos positivos para os alunos do centro. Segundo ela, a reforma e ampliação desse laboratório representam um grande ganho para todo o corpo discente da universidade. “Um laboratório desses é uma oportunidade, sobretudo porque nós temos muitos alunos que não têm condições. Estamos falando de condições objetivas para estudo e, além do ambiente, também as próprias ferramentas que dão possibilidades para esses alunos desenvolverem atividades tanto voltadas ao estudo quanto à pesquisa”, ressaltou a docente.

Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto. Ao lado do Vice-reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, o Pró-reitor da PROPLAN, Lucídio Beserra, a Pro-reitora da PREG Mônica Gentil, o  Diretor da DTIC,  Prof. Maurício Rocha e a diretora do CCECA, Profª. Dra° Valdirene Gomes.

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente na solenidade e aproveitou a inauguração para destacar os projetos, reformas e ampliações feitas em todos os outros centros. “Estamos trabalhando para construir seis novos prédios. O CCECA terá seu prédio próprio, o CCA terá seu prédio próprio, o CCN, o CCHL, o CCSA. Então, será construído um prédio que atenderá a todos os outros que precisarem de salas. Implementamos reformas no setor 21, um teto termo acústico e a biblioteca, que é um sonho da comunidade, já estamos no segundo pavimento para fazer essa entrega. Estamos construindo salas de aula novas aqui no CTU, já bem próximos de inaugurar, além de outras reformas. Entregamos aqui uma subestação de energia elétrica para atender a esta parte que abrange dez setores, inclusive o CCSA. Isso é um trabalho que realizamos e uma prestação de contas para toda a comunidade”.

UESPI TECH: Projeto de Blockchain para Certificação de Hidrogênio Verde

Por: Cássio Sousa

Um projeto de implementação e avaliação de aplicações baseadas em blockchain para a rastreabilidade e negociação de hidrogênio verde está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Engenharia de Software da Universidade Estadual do Piauí, no campus Prof. Antônio Giovani Alves de Oliveira, em Piripiri.

O Laboratório de Engenharia de Software iniciou os trabalhos em 2018 e atua de forma virtual, tendo como seu principal objetivo a educação contínua, pesquisa e extensão em engenharia de software e sistemas.

O projeto é liderado pelo Professor Alcemir Santos e conta com as colaborações dos Professores Fábbio Anderson Borges e José Vigno Moura, que, junto com sua equipe composta por docentes do curso de Engenharia de Software, têm o objetivo de avaliar e rastrear as negociações de hidrogênio verde por meio da tecnologia blockchain, um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa.

 

Coordenador do projeto, Professor Alcemir Santos.

 

Segundo o docente, os projetos da Hyperledger (uma estrutura de blockchain que executa contratos inteligentes chamados de chaincode, escritos em Go) e a rede Ethereum (uma blockchain que permite a transferência de criptomoedas entre indivíduos sem a necessidade de uma terceira parte) devem ser usados para a implementação dos contratos inteligentes.

“Esperamos que o protótipo desenvolvido permita certificar a origem do hidrogênio gerado, bem como as transações feitas com o hidrogênio pelas partes interessadas”, relatou.

O principal ganho do projeto é garantir que o hidrogênio tenha origem verde, bem como todas as possíveis certificações que o mesmo pode adquirir no processo de produção e transporte, que podem ser várias.

“Por exemplo, quem produz ou manuseia o hidrogênio registra na solução os dados sobre o hidrogênio; enquanto quem compra verifica a veracidade das informações antes de quaisquer transações para garantir que a compra daquele hidrogênio vá ao encontro dos objetivos de descarbonização do comprador”, explicou o discente.

O Professor ainda ressalta que não faz parte do projeto medir os impactos ambientais e socioeconômicos, uma vez que a implantação do protótipo em um ambiente real de produção de hidrogênio está fora do foco do projeto, embora este seja o próximo passo após o término do projeto.

Discente participante do projeto, Luiz Gustavo.

O aluno participante do projeto, Luiz Gustavo Araújo Gomes, relata que sua inserção no projeto foi através de um histórico de trabalhos ao lado do professor, que resolveu apresentar-lhe mais detalhes sobre o programa. Segundo ele, participar desse projeto auxilia em um maior aprendizado sobre o mercado e os modelos de negócios presentes.

“A importância de participar de um projeto como esse é poder adquirir uma bagagem sobre o assunto, compreender o modelo de negócio e ter um entendimento mais técnico. É um período de bastante aprendizado. Isso contribui significativamente para a minha formação, é um assunto que tem ganhado cada vez mais visibilidade e tem potencial para se tornar um grande mercado no futuro”, ressaltou o discente.

Aluno participante do programa, Vitor Jarrel.

Para Vitor Jarrel, aluno participante do programa, o projeto contribui não somente nos seus estudos sobre blockchain, mas também agrega muito em sua carreira, tendo em vista a alta demanda de profissionais nesse mercado.

“Conseguindo desenvolver esse projeto, ele poderá diminuir os custos na negociação da energia limpa, fazendo com que seja um processo mais simples de ser executado. Assim minha carreira científica vai se beneficiar com esse projeto, visto que as pesquisas sobre energia limpa são sempre muito importantes nos dias atuais”, enfatizou o aluno.

O Programa recebe suporte financeiro do edital PROP/NIT/UESPI 015/2023 (UESPI-TECH), que contempla 20 projetos, cada um com um orçamento individual limitado a 25 mil reais. Esses projetos estão vinculados aos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e certificados pela PROP, garantindo uma base sólida de excelência científica.

O UESPI-TECH tem como principal objetivo impulsionar o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de fomentar a pesquisa na Universidade Estadual do Piauí, a iniciativa visa contribuir significativamente para o desenvolvimento do estado.

II Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí: Iniciativa Acadêmica Promove Debate e Reflexão

O Campus Torquato Neto da UESPI foi palco hoje do primeiro dia do II Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí (SIMDETUPI), uma iniciativa da comunidade acadêmica do 4° bloco do Curso de Turismo, que visa explorar o potencial turístico do estado.

Idealizado como parte das atividades da disciplina de Planejamento e Gestão de Eventos, o Simpósio é organizado pelos próprios discentes, que se empenharam em planejar a programação e convidar os palestrantes. O tema central deste ano, “A Cultura Piauiense como Fonte de Riqueza Para o Estado” reflete a importância de valorizar os recursos culturais, históricos e naturais que tornam o Piauí um destino turístico único.

A Professora da disciplina, Sarany Fernandes, destaca que a proposta do evento é fazer com que os discentes do curso possam desenvolver suas habilidades aprendidas na teoria de forma prática a respeito do planejamento e da gestão de eventos, além de terem a oportunidade de discutir a cultura e o turismo no estado.

Professora da disciplina de Planejamento e Gestão de Eventos.

“É de extrema importância esse encontro, pois é capaz, inclusive, de promover para os alunos a criação de network, levando em consideração que eles estão sendo preparados para o mercado de trabalho. Vão precisar desses contatos, vão precisar da interação com os profissionais que já estão inseridos no mercado. E nesse evento, a proposta é justamente essa de trazer a discussão e a interação, um intercâmbio de conhecimentos entre profissionais e alunos”, ressaltou a docente.

A programação do primeiro dia contou com uma série de palestras e mesas-redondas, trazendo especialistas e autoridades para debater questões relevantes para o desenvolvimento do turismo no estado. A conferência de abertura, proferida por Jon Clay Macedo, representante da Secretaria de Cultura do Estado, explorou as contribuições da cultura para o crescimento do turismo no Piauí.

Jon Clay Macedo, representante da Secretaria de Cultura do Estado.

As mesas-redondas foram momentos de grande intercâmbio de ideias, abordando desde estratégias de aproveitamento dos elementos culturais, como atrativos turísticos, até o impacto da diversidade cultural no turismo sustentável. Destaque para a participação de profissionais renomados como o Secretário de Turismo do Estado (SETUR), José Antônio Neto Monteiro, o Coordenador de Turismo da Prefeitura, Enéas Barros (SEMDEC), e o Presidente da Associação Brasileira de Turismólogos, Alex Albuquerque (AABBTUR-PI)

O Coordenador de Turismo da Prefeitura, Enéas Barros, destacou a importância do diálogo com a comunidade acadêmica, que, segundo ele, as discussões sobre turismo são sempre bem-vindas e enriquecedoras.

Coordenador de Turismo da SEMDEC, Eneas Barros.

“Os simpósios ajudam a esclarecer o funcionamento do mercado e a engrenagem que leva ao entendimento das necessidades e oportunidades de ações. Compete às academias gerarem essas discussões para dar visibilidade e valor a construção do conhecimento”, concluiu o coordenador da SEMDEC.

O Secretário de Turismo do Estado, José Antônio Neto Monteiro, destacou que o diálogo proporcionado pelo simpósio é importante para alinhar as ações da secretaria junto à comunidade acadêmica.

José Neto Monteiro, Secretário de Turismo do Estado.

“Convidamos eles a participarem de forma mais afincada das discussões. Estamos disponíveis para novos projetos, convênios, termos de cooperação onde a gente possa absorver muitos desses estudantes, seja em estágio, pesquisa ou projetos de extensão”, relatou o Secretário de Turismo do Estado.

Além das discussões, o evento ofereceu aos participantes uma exposição cultural durante o intervalo, proporcionando uma imersão ainda mais rica na cultura local. E para encerrar o dia, será  feita uma apresentação cultural para  celebrar a diversidade e o patrimônio cultural do Piauí.

De acordo com os organizadores, a programação está diversificada do II SIMDETUPI para ser um espaço de reflexão e inspiração para o fortalecimento do turismo no estado. O simpósio continuará a oferecer palestras, debates e atividades voltadas para impulsionar o desenvolvimento do setor turístico piauiense nesta quinta-feira (04).

DIA 04/04/2024

08:00 às 12:00 H | Oficina de Elaboração de Projetos Culturais

14:00 às 17:00 H | Visita técnica ao Memorial Esperança Garcia

OBS: Programação sujeita a alteração.

Modernização e Novas instalações no Campus Clovis Moura

Por: Cássio Sousa 

O Campus Clóvis Moura da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está passando por significativas reformas e ampliações com o intuito de melhorar suas instalações e atender às demandas acadêmicas de forma mais eficiente.

Uma das principais iniciativas em andamento é a reforma e ampliação da biblioteca do campus, um projeto que visa melhorar significativamente as instalações para estudo e pesquisa. Com um investimento total de R$ 553.267,47, a empresa Patamar Serviços de Construções Ltda é a responsável pela obra, que contempla uma área de 295,60 m², incluindo espaço para estudo individual e coletivo, área para acervo e até mesmo uma área para consulta à internet. O prazo para conclusão da obra é de 150 dias.

 

Biblioteca do CCM, atualmente

A diretora do CCM, Profª. Simonelly Melo, destaca que após a reforma a biblioteca contará com o dobro do tamanho atual, possuindo assim três espaços para estudos, guarda-volumes, espaços individuais e um anexo para depósito.

“Essa ampliação vai melhorar a qualidade acadêmica de pesquisa e de extensão para os nossos discentes, bem como para os nossos professores. É uma reivindicação de muito tempo, então, isso vem realmente só melhorar aquilo que a gente espera de uma universidade que foca na necessidade do aluno da nossa comunidade e nos três pilares, o ensino, extensão e pesquisa”.

Além disso, estão sendo construídos dois blocos, expandindo ainda mais as atividades acadêmicas no campus. A FTS Construtora Ltda é a responsável por essa reforma, com um investimento total de R$ 1.893.979,44. Os blocos contarão com um total de 13 novos espaços, divididos entre 6 salas de aula e 7 espaços pedagógicos de extensão, garantindo um ambiente propício para o aprendizado dos estudantes.

O projeto também contempla a construção de quatro novos banheiros (2 masculinos e 2 femininos), instalações de combate a incêndio e acessibilidade em conformidade com a Norma de Acessibilidade NBR 9050/2020. O prazo inicial de conclusão é de 240 dias, com uma área total de 716,86 m².

Projeto Gráfico dos dois novos Blocos que serão construídos

Segundo a diretora a construção desses novos blocos chega para agregar ainda mais na estrutura do campus junto as outras melhorias que já estão acontecendo, possibilitando assim a inserção de novos discentes.

“A construção desses dois blocos novos de sala de aula está aliada com o nosso PDI, registrando esses 13 novos espaços, onde são seis salas de aula novas e mais sete espaços para pesquisa e extensão. Eles vão beneficiar os nossos alunos, nossos professores e a possibilidade de a gente ofertar novas vagas no SISU”, finalizou a professora.

O Campus engloba os cursos de Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis, Direito e as Licenciaturas em Geografia, História, Letras Português, Matemática e Pedagogia, alcançando aproximadamente 900 alunos. Conta com um corpo docente de 93 professores e 12 técnicos.

Ambos os projetos têm como objetivo atender às necessidades do campus Clóvis Moura da UESPI, proporcionando espaços adequados para estudo, pesquisa e desenvolvimento acadêmico. Com instalações modernas e acessíveis, os novos espaços irão contribuir significativamente para o aprimoramento das técnicas de ensino, pesquisa e extensão, promovendo o desenvolvimento intelectual de alunos e professores, bem como a integração de conhecimentos teóricos e práticos.

Conferência Livre da CONEP: Debates sobre Ética em Pesquisa em pauta

Por: Cássio Sousa

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) está prestes a promover um evento relevante para a comunidade acadêmica e científica do Brasil. A Conferência Livre da CONEP, agendada para o dia 12 de abril, focalizará os “Desafios contemporâneos da ética em pesquisa com seres humanos”.

Este encontro, que será realizado de forma virtual, contará com transmissão ao vivo pelo canal da CONEP no YouTube, permitindo acesso amplo e democrático a todos os interessados.

O objetivo da conferência é criar um espaço de diálogo inclusivo, reunindo diversos atores da sociedade para discutir não apenas os desafios enfrentados no passado, mas também para planejar o futuro e construir uma estratégia coletiva voltada à ética em pesquisa com seres humanos no Brasil. Essa estratégia será fundamental para subsidiar as discussões na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5ª CNCTI).

Conferência livre “Desafios contemporâneos da ética em pesquisa dos seres humanos”.

 

A pesquisa com seres humanos deve ser desenvolvida de acordo com as diretrizes éticas universalmente elaboradas, defendidas e difundidas, que garantam os direitos e a segurança dos participantes de pesquisas, durante e após a sua participação.

Segundo a Coordenadora da CONEP, Laís Souza, os valores éticos, referenciais nas análises das propostas de pesquisa, não mudam, mas é necessário o ajuste constante, na medida em que novas propostas de pesquisas surgem. “Por exemplo: há alguns anos atrás ainda não tínhamos a inteligência artificial e nem a possibilidade de fazermos pesquisas de modo online. O desafio de uma sociedade, e não apenas a comunidade científica, é o de discutir e elaborar formas de proteger os participantes de pesquisas em todas as abordagens, inclusive as inovadoras”, relatou.

A Coordenadora ainda destaca que a participação dos profissionais presentes será ativa no formato de discussão após a apresentação de alguns temas que consideram importantes para a sociedade. “O diálogo com a sociedade é imprescindível, pois representa a possibilidade de construirmos, coletivamente, um sistema de defesa da ética em pesquisa que desejamos e necessitamos, pois todo cidadão brasileiro é um potencial participante de pesquisa”, concluiu.

O evento contará com a participação de todos os comitês de ética em pesquisa envolvendo seres humanos do sistema CEP-CONEP em função da proteção do sistema de pesquisa com os seres humanos no Brasil, como destaca a Coordenadora do CEP UESPI, Professora Doutora Luciana Saraiva.

“A nossa participação como comitê de ética em pesquisa da UESPI baseia-se na consolidação e na habilitação do nosso comitê dentro de todo o sistema e na defesa da pesquisa no Brasil. Nós estamos discutindo um projeto de lei que está em tramitação que vai ao encontro da proteção dos participantes de pesquisa”, contou a Coordenadora.

A programação da Conferência Livre da CONEP está elaborada para promover a troca de ideias, opiniões e informações entre os participantes, visando impulsionar as pesquisas e o desenvolvimento científico no país ao longo dos próximos 10 anos.

Acesse o link abaixo para realizar sua inscrição:
https://redcap.saude.gov.br/surveys/?s=RL3W33FDMA

 

Avaliação Institucional da UESPI: Contribua para o Aprimoramento da Universidade

Por: Cássio Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando sua avaliação institucional anual, um processo crucial para o aprimoramento contínuo da instituição. Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), essa iniciativa visa identificar pontos fortes e áreas de melhoria nos aspectos acadêmicos e administrativos da UESPI.

A CPA, criada pela Lei Federal nº 10.861/04 como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), é responsável por conduzir esse processo e garantir que a universidade atenda aos critérios exigidos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) e pelo Ministério da Educação (MEC). Os resultados obtidos são fundamentais para o credenciamento ou recredenciamento da UESPI e para o reconhecimento ou renovação de cursos de graduação e pós-graduação.

Os membros da CPA se reúnem periodicamente para elaborar os instrumentos de avaliação, que abrangem os três segmentos da comunidade universitária: docentes, discentes e técnicos administrativos. Esses instrumentos são disponibilizados no SIGAA UESPI, por meio da aba Ensino > Avaliação Institucional, onde todos os membros da comunidade acadêmica podem contribuir.

 

Forma de acessar o questionário pelo SIGAA

 

A avaliação é estruturada em cinco eixos principais, cada um abordando aspectos específicos da instituição:

1.Planejamento e Avaliação Institucional: Avalia o planejamento estratégico da UESPI, a participação da comunidade acadêmica, a divulgação e a utilização dos resultados da avaliação.

2.Desenvolvimento Institucional: Analisa a missão, objetivos, diretrizes e políticas da instituição, bem como sua responsabilidade social e cultural.

3.Políticas Acadêmicas: Examina as políticas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão, incluindo incentivos à produção acadêmica e comunicação com a sociedade.

4.Políticas de Gestão: Avalia as políticas de pessoal, organização e gestão, considerando elementos de planejamento e sustentabilidade financeira.

5.Infraestrutura: Verifica as condições físicas da UESPI para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, de pesquisa, extensão e gestão.

Segundo o Presidente da CPA, Prof. Tales Antão, todos esses dados são compilados e transformados em um relatório. Esses relatórios são disponibilizados no E-MEC e, posteriormente, enviados para o Conselho Estadual de Educação (CEE), porque ele traz o diagnóstico da instituição, o que possibilita o desenvolvimento de ações de melhoria com base nesse diagnóstico.

“A avaliação institucional é um instrumento importante para que possamos, a cada ano, buscar essa excelência dentro da instituição no que tange a esses eixos de avaliação instituídos pelos SINAES. Portanto, toda a comunidade acadêmica está convidada a participar dessa avaliação institucional”, ressaltou o Presidente.

Os resultados dessa avaliação são essenciais para orientar as decisões e iniciativas da UESPI, promovendo um ambiente acadêmico cada vez mais eficiente e qualificado.

Projeto de Extensão Escola Popular de Formação Política chega à terceira edição

Por: Cássio Sousa

O projeto de extensão Escola Popular de Formação Política está de volta em sua terceira edição. Ele é coordenado pelas professoras Rosângela Assunção e Márcia Castelo Branco Santana. Com uma carga horária de 85 horas, o projeto tem como objetivo primordial construir, a partir de conceitos-chave de interpretação da história sócio-política do Brasil, líderes preparados para atuar em diversas áreas sociais.

A proposta visa capacitar lideranças para intervenções em entidades como centros acadêmicos, diretórios estudantis, sindicatos, associações, grupos esportivos, coletivos de juventudes e pastorais nas igrejas cristãs. A intenção é desenvolver um sujeito consciente da realidade política do Brasil e atuante nos diferentes contextos sociais em que se insere.

Projeto de Extensão “Escola popular de Formação Politica”

 

Podem participar do projeto estudantes e funcionários da universidade, professores da rede básica de ensino e membros da comunidade interessados em estudar a história do Brasil por meio desses conceitos fundamentais. A Escola Popular de Formação Política será dividida em módulos, ocorrendo aos finais de semana, com um intervalo mínimo de um mês entre eles.

Segundo a Coordenadora do curso, Profa. Rosângela Assunção, a metodologia do curso baseia-se na compreensão de oito conceitos-chave de explicação, incluindo Estado capitalista, acumulação capitalista, ideologia, revolução passiva, hegemonia, intelectuais, escola unitária e movimentos sociais. Após o estudo desses conceitos, os participantes poderão adaptá-los à realidade da luta social na qual estão engajados.

“Para além dos cursos ministrados, teremos oficinas para prepararmos os alunos para que eles possam pensar como atuar na sua área social, então a ideia é que a pessoa ao participar da escola de política tenha uma inserção em algum movimento em que ele considera que possa contribuir”, relatou a docente.

As inscrições estarão abertas de 25 a 29 de março de 2024, por meio de um formulário eletrônico online. O resultado será divulgado de 15 a 19 de abril, através do e-mail cadastrado. O curso terá início em 18 de maio de 2024 e seguirá até 31 de março de 2025. Serão oferecidas 70 vagas, sendo 35 destinadas a professores e estudantes da UESPI e 35 para a comunidade externa.

Os encontros de formação serão realizados na Sala de Vídeo do Campus Clóvis Moura, no Dirceu.

FORMULARIO DE INSCRIÇÕES

Link: https://forms.gle/BYm6t2wXfxpZwr8p8

FOLDER COM AS INFORMAÇÔES

Link: FOLDER – ESCOLA DE FORMAÇÃO (5) (1)

INFPAC apresentará resultados no Seminário Nacional PNVS Comunidade

Por Cássio Sousa

Nos próximos dias 5 e 6 de abril, os resultados do projeto “Informação Para A Ação: Comunicação Em Saúde Como Estratégia De Enfrentamento À Agravos De Notificação Compulsória No Município De Parnaíba-PI” (INFPAC) serão destacados no Seminário Nacional PNVS Comunidade, sediado na Universidade de Brasília (UnB).

Idealizado pela professora Drª. Thatiana Araújo Maranhão, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Alexandre Alves de Oliveira (Parnaíba), o projeto conta com a participação ativa do corpo estudantil da instituição, em colaboração com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, da Vigilância Epidemiológica e das Unidades Básicas de Saúde de Parnaíba-PI, representados pela enfermeira Me. Karliane de Araujo Lima.

Projeto de extensão “Informação para Ação”

O projeto foi formado em duas etapas. Na primeira etapa, eram coletados os dados referentes à situação de saúde de Parnaíba com relação a diversas doenças de notificação compulsória, e em seguida, lapidavam-se esses dados brutos transformando-os em informação. Após isso, o projeto publicava boletins epidemiológicos.

A professora, Drª Thatiana Araújo Maranhão, relata que após a divulgação desses boletins, foram produzidos dois relatórios situacionais: um voltado às doenças de notificação compulsória em Parnaíba e outro direcionado ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), contemplando apenas a análise de doenças sexualmente transmissíveis. Após isso, a segunda etapa consistia na divulgação dos resultados para a população.

“Baseado em todas as informações produzidas através desses boletins, foram elaborados vários materiais educativos para divulgação em unidades básicas de saúde, hospitais e centros de testagens em toda a cidade. Inclusive, também foram produzidos vários livros utilizando-se dos resultados desses boletins, e publicados através da editora da UESPI para ampliarmos a divulgação”, ressaltou.

A docente também explica que os resultados apresentados por meio desse projeto abrangem várias conclusões, dentre elas a subnotificação de casos. “Durante a notificação de casos de dengue ou de arboviroses, por exemplo, algumas informações são negligenciadas durante o preenchimento de dados, como cor da pele, escolaridade, idade e outras informações que acabamos perdendo por conta de o dado constar como ignorado ou não informado. Com isso, conseguimos detectar que Parnaíba precisa direcionar seu olhar para algumas doenças específicas e também fazer, junto à população, ações voltadas à educação e saúde”, finalizou.

Participação no seminário nacional “PNVS Comunidade”

O bolsista responsável pela apresentação dos resultados no evento será Thalis Kennedy, aluno do 10° período de enfermagem e integrante da edição de 2023 do projeto. Financiado pelo Ministério da Saúde, todos os custos relacionados à viagem para participação no seminário estão sendo cobertos pelo órgão governamental.

A iniciativa visa não apenas evidenciar os avanços e impactos do projeto, mas também promover a troca de experiências e conhecimentos com outros profissionais e instituições engajadas na promoção da saúde pública e no combate a agravos de notificação compulsória.