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Do TCC ao Livro: Conheça a trajetória da egressa Vitória Pilar

Por Giovana Andrade

Hoje, a Ascom irá contar a trajetória da egressa do curso de Bacharelado em Jornalismo, Vitória Pilar, que recém publicou seu livro-reportagem fruto do seu Trabalho de conclusão de curso (TCC). Vitória nasceu em Teresina, mas mencionou que foi criada pela família da sua avó, que pertence ao interior do Maranhão. Além disso, relatou que passou a maior parte da sua vida em Timon. Ela é de uma família de livreiros e sempre conviveu com livros ao seu redor. Os livros, especialmente no primeiro semestre do ano, faziam parte do ambiente da sua casa e havia tantos que precisavam ser armazenados nos quartos, guarda-roupas e na sala. Essa situação desempenhou um papel importante na sua infância e na história da sua família que, recém-chegados em Timon, precisaram ganhar a vida entre a cidade maranhense e a capital do Piauí.

Apesar de fazer parte de uma família de livreiros, a egressa de Jornalismo destacou que não provém de uma família letrada. Suas tias e avós sempre reconheceram a importância da Educação nas vidas deles e venceram as dificuldades financeiras para proporcionarem aos netos uma oportunidade de ensino superior. O ingresso dela na universidade marcou o início de uma nova geração da família dentro de uma instituição de ensino superior pública. Vitória Pilar enfatizou que entrou na universidade impulsionada pela determinação e apoio da sua família, com o objetivo de oferecer um futuro diferente das dificuldades financeiras que eles enfrentaram anteriormente. Ela também mencionou que sua família, embora não fosse rica, fez todo o possível para garantir um ambiente de estudo confortável durante seus primeiros anos de curso, especialmente quando a pandemia se instalou. “Entrei no jornalismo sem padrinhos de profissão. Sem sobrenome, nem parentes importantes. Fui engatinhando dentro do curso com as possibilidades e as opções que eu tinha”.

Vitória Pilar, egressa de Jornalismo.

Vitória explicou que durante a pandemia participou de uma disciplina de pesquisa como ouvinte. Mesmo sem adicionar a experiência ao seu currículo, criou um projeto de pesquisa do zero. Na época, estava altamente motivada a compreender melhor como as prostitutas eram retratadas na mídia, com foco especial no Webjornalismo. Observou que, naquele momento, essas mulheres eram frequentemente representadas de maneira negativa nos cadernos policiais. O interesse, como pesquisadora, aumentou e ela decidiu investigar o tema mais profundamente.

No decorrer do processo, ela conheceu a Associação de Prostitutas do Piauí, a Aprospi, onde teve a chance de se encontrar com Célia, a Presidente da Associação, e considerou que a história dela era importante e merecia ser ouvida, afinal, Célia tinha uma perspectiva valiosa para compartilhar sobre o assunto. A partir disso surgiu o seu o livro “Prostituta é comunidade”, fruto do seu TCC. A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com a egressa para conhecer um pouco mais sobre seu livro recém lançado. Confira abaixo:

O livro Prostituta é comunidade.

Ascom: O título do seu livro “Prostituta é Comunidade” desperta curiosidade. Pode nos explicar o significado por trás desse título e como ele reflete o conteúdo de sua pesquisa?

__ Em 2021, eu fiz uma reportagem para a revista Revestrés, que era um perfil sobre a história da Célia. Durante a entrevista, enquanto ela estava em uma fala (agora não me recordo da pergunta), ela mencionou – “Prostituta é comunidade”. Ela disse que as prostitutas, aquelas que se prostituem por sobrevivência, muitas vezes vivem nas comunidades e periferias. Essas mulheres representam um grande número na sociedade. Claro, existe outra faceta da prostituição, conhecida como “prostituição de luxo”, que é uma profissão diferente daquelas que se prostituem por necessidade para sobreviver.

Dentro das comunidades, essas mulheres enfrentam desafios adicionais, porque a maioria delas é mãe e depende das políticas públicas para garantir uma sobrevivência digna e o bem-estar de seus filhos. Eu gostei muito dessa frase dela, e ela acabou se tornando o título da minha reportagem. Acredito que ela continua muito relevante, pois nos faz refletir sobre a importância de reconhecer que dentro das comunidades existem pessoas que merecem respeito e acesso às políticas e garantias de bem-estar, assim como qualquer outro cidadão.

Ascom: Durante sua pesquisa, qual foi a abordagem que você adotou para entender melhor a vida e a realidade das profissionais do sexo?

__Foi meio que uma combinação dos métodos, mas, como mencionei antes, entrei em uma disciplina para compreender como as prostitutas eram representadas na mídia. Inicialmente, eu não tinha a necessidade de entrar em contato com nenhum profissional do sexo. A maneira pela qual eu tentei encontrar essas profissionais foi através da Associação. No entanto, acabei me envolvendo profundamente com a história da Associação e a trajetória da Célia. Portanto, não cheguei a entrevistar as prostitutas em si. Minha reportagem e meu livro se concentram na vida da Célia e na história da Associação, mas na perspectiva de que estou estudando uma figura central para entender outras realidades.

Essa pesquisa, mesmo que tenha se materializado em um livro para o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), já estava em andamento desde 2020, ou seja, há três anos. Durante esse período, participei ativamente das atividades da Associação, convivi com a Célia, visitei sua casa e participei dos eventos que ela organizou ou que a associação foi convidada.

Ascom:  Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao realizar seu TCC e transformá-lo em um livro?  E Como foi o processo de encontrar uma editora para a publicação do livro?

__Os principais desafios que enfrentei ao escrever o livro estavam diretamente relacionados as questões financeiras. A produção de um livro envolve despesas significativas, como o processo de diagramação, o uso de fotos, revisão e a contratação de uma editora para conferir o selo ao livro. Portanto, tudo isso demanda recursos financeiros, uma vez que envolve a contratação de outros profissionais, como designers, fotógrafos, revisores e uma editora. No entanto, no que diz respeito à história em si, não encontrei muita dificuldade, pois contei com a ajuda de uma amiga que possuía uma editora e que também atuou como revisora do livro. Sempre que eu falava sobre o livro, ela dizia que poderíamos realizar todo o processo por meio de sua editora. Portanto, essa não foi, de longe, a maior dificuldade que enfrentei.

As verdadeiras adversidades surgiram nas questões financeiras, uma vez que tudo tem um custo, e, obviamente, a participação de outros profissionais exigia remuneração. Foi em torno dessas questões financeiras que encontrei os maiores desafios, pois, depois de concluir o TCC, fui fortemente incentivada a publicar e a continuar com o projeto além do ambiente universitário. Os obstáculos foram principalmente devido ao alto custo envolvido na publicação de um livro, tornando o aspecto financeiro um desafio significativo.

Gostaria de enfatizar que meu livro não recebeu nenhum tipo de financiamento externo. É importante ressaltar que a única forma de apoio que posso considerar foi a capa, que foi uma doação feita por minha amiga. Em resumo, não obtive doações de empresas ou apoio financeiro de instituições para a publicação do livro. Acredito que isso seja um ponto crucial quando se trata de projetos culturais e publicações de livros, pois eles dependem de recursos para se manterem. Embora tenha recebido muitos incentivos e apoios de outras formas para a publicação, financeiramente, assumi os custos, incluindo a impressão, que foi uma das despesas mais significativas, além de pagar a editora pelo trabalho de diagramação, revisão e design da capa.

Ascom: Qual é a mensagem central que você espera transmitir aos leitores por meio de “Prostituta é Comunidade”?

__A mensagem central do livro é que independentemente da profissão que as pessoas tenham ou do lugar em que estejam, elas devem ter acesso garantido à sua dignidade, aos seus direitos e aos compromissos que o estado deve assumir, especialmente em relação às populações vulneráveis. O foco principal do livro está nos grupos historicamente estigmatizados devido às suas condições no mundo. A mensagem central é que as pessoas precisam ter seus direitos resguardados e protegidos  e acesso a cidadania.

Ascom:  Qual foi o momento mais gratificante ou emocionante para você durante todo o processo de pesquisa, escrita e publicação do livro?

__“Prostituta é comunidade” é um  livro que representa uma jornada de três anos, desde a primeira entrevista até agora, quando vou pegar os primeiros exemplares na sexta-feira. Todos os momentos dessa jornada foram gratificantes, embora alguns tenham sido mais emocionantes do que outros. A história também é a história da minha amizade com a Célia. À medida que descobrimos essa amizade e construímos um encontro baseado em respeito,  de olhar para a outra sem preconceitos, todos esses momentos se tornam parte de uma emoção maior.

Não há um momento específico que seja mais emocionante do que outro, porque todos contribuem para essa experiência gratificante. É tudo parte de algo muito maior, que é contar uma história sobre cidadania. Acredito que isso talvez responda à sua pergunta no sentido de que todo o processo de pesquisa e publicação do livro está relacionado a algo que transcende nós, que é sobre os direitos das mulheres e o direito das pessoas de terem sua dignidade preservada.

Ascom: Onde os interessados podem encontrar seu livro “Prostituta é Comunidade”?

__Para quem estiver interessado em adquirir o livro, basta entrar em contato comigo através das minhas redes sociais, que são @vitoriasousapilar no Instagram ou pelo Instagram do Livro, que é @prostitutaecomunidade.

Aqueles que comprarem até o dia 14 receberão alguns brindes como parte da pré-venda. Se por acaso você não puder receber na pré-venda, o frete será gratuito. Eu farei a entrega onde a pessoa estiver, mas essa opção de frete grátis se aplica apenas à região Nordeste. Para quem estiver em outros estados, será necessário cobrar uma taxa adicional para cobrir os custos de envio.

Ascom: Por fim, gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

__A importância que o curso de Jornalismo teve na minha vida foi fundamental. Fazer o curso de jornalismo e estar cercada por pessoas que me apoiaram na criação do livro foi resultado direto da minha experiência na universidade. As disciplinas que cursei me proporcionaram o entendimento da construção de um texto, além de me permitirem conhecer outras histórias que enriqueceram minha experiência com diferentes tipos de escrita e vivências. Tudo isso contribuiu para a concepção do livro.

O livro só existe fundamentalmente porque fez parte de uma disciplina da instituição, mas tudo o que ocorreu durante o curso me ajudou direta e indiretamente para que eu tivesse uma base sólida e suficiente para pensar num livro-reportagem. Além disso, a universidade também desempenha um papel importante, fazendo refletir sobre a necessidade de retribuir à sociedade o que aprendemos. Publicar o livro após a graduação é, de certa forma, uma maneira de contribuir e compartilhar com o mundo o conhecimento adquirido na UESPI, levando para fora e compartilhando com as pessoas.

Vitória Pilar e Célia Gomes.

Professor da UESPI lança livro com contribuições do piauiense Benjamim Santos no teatro pernambucano

Por João Fernandes

O professor Idelmar Cavalcante, docente do Curso de História, no campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, acaba de lançar seu mais novo trabalho voltado à preservação da memória do teatro pernambucano. Intitulado “Inventário de Uma Memória Consagrada: Benjamim Santos nos Interstícios do teatro pernambucano (1960-1970)”, o professor reflete porque parte da história do teatro pernambucano desaparece dos discursos oficiais.

O professor Idelmar dos Santos Cavalcante, já lançou seu livro em Teresina

Em sua obra o professor nos leva a refletir fundamentalmente porque alguns grupos e personagens são sempre lembrados enquanto outros são “esquecidos”, quando se trata da história do teatro pernambucano. A obra além de  permitir aos leitores, terem conhecimento sobre o teatro ainda,  possibilita entender as contribuições da carreira de Benjamim Santos, uma compreensão sobre o funcionamento da memória como um fenômeno social.

Segundo o Professor Idelmar Cavalcante,   o livro enfatiza o que seria uma “memória oficial” do teatro pernambucano destacando os mesmos grupos e personagens já consagrados nesses espaços, enquanto empurra para o esquecimento os grupos e personagens que fizeram história naquele teatro a partir da segunda metade dos anos 1960. 

“O piauiense Benjamim Santos está entre os esquecidos, apesar de ter sido considerado, na época, um inovador. Restituir essas histórias é o objetivo do trabalho. Ele se manifesta nas brechas desse discurso oficial, ele se manifesta nas fendas dessa memória consagrada, ele não tem um espaço privilegiado nessa memória, então eu tento buscá-lo justamente aí, nas brechas, nas fendas, nos interstícios”, comenta o professor.

A obra mostra a carreira de Benjamim Santos sendo construída, desde as suas experiências infantis e juvenis, que acumulou ainda na cidade de Parnaíba até o final dos anos 1950, até o último trabalho que ele desenvolveu em Pernambuco, no ano de 1969. Evidenciando a atuação de Benjamim Santos, na condição de dramaturgo, diretor e cronista, contribuiu para a renovação das linguagens teatrais nos palcos recifenses na segunda metade dos anos 1960.

A Universidade além dos muros: acesso a sabedoria

Fruto de sua tese de doutorado, o professor destaca que o lançamento de sua obra marca uma conquista notável para a UESPI e ressalta a importância de tornar a pesquisa acessível e relevante para toda à sociedade. A obra não apenas lança luz sobre o teatro pernambucano e a memória cultural, mas também destaca o potencial transformador do conhecimento acadêmico em nosso mundo em constante evolução.

“As nossas produções acadêmicas não vão resolver o problema como em um passe de mágica, mas elas podem pavimentar um caminho para uma possível solução, qualificando os debates sociais, fazendo com que o conhecimento acumulado secularmente pela humanidade não se perca embaixo de tanta desinformação”, finaliza o professor.

Lançamento oficial em Parnaíba

O livro “Inventário de Uma Memória Consagrada: Benjamim Santos nos Interstícios do teatro pernambucano (1960-1970)”, já está disponível nas livrarias de Teresina. No próximo sábado (2) o professor lança seu livro em Parnaíba, no Teatro Saraiva, a partir das 18h. O evento conta ainda com Prof. Dr. Frederico Osanan Amorim Lima.

 

Livro organizado e com artigos de Docentes da UESPI será lançado no Salipi

A UESPI estará no maior evento literário da capital – o Salipi.

“Ulisses entre o Amor e a Morte e seus vários temas” é uma coletânea de textos escritos por renomados professores dos Cursos de Letras e História da UESPI, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade do Porto, em Portugal. A organização deste livro é fruto do trabalho conjunto da Profa. Dra. Márcia Edlene Mauriz Lima e do Prof. Dr. Francisco Topa, ambos dedicados estudiosos da literatura. O livro foi lançado pela Editora Horizonte, de São Paulo.

A obra “Ulisses” é amplamente reconhecida como um dos textos mais lidos no Ensino Médio e nos cursos de Letras. O lançamento acontecerá no próximo dia 20, às 20h, no Salão de Eventos Salipe, Sala de Bate Papo. A comunidade uespiana é convidada a participar e enriquecer este momento de celebração literária e acadêmica.

Na obra, tem artigos de vários docentes da UESPI, como: Márcia Edlene Mauriz Lima (org.),Wanderson Lima, Socorro Batista, Ana Cristina Meneses e Alcebíades Costa Filho, que juntos irão participar de um bate-papo com os apaixonados pela literatura.

 

Letras Parnaíba: Aluno lança livro proveniente da disciplina de Estágio Supervisionado I

Por Anny Santos

Aluno do curso de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, promoveu o lançamento do livro “Caderno Imaginário”, proveniente da disciplina de Estágio Supervisionado I, realizado na Unidade Escolar Cândido Oliveira.

O lançamento aconteceu na última sexta-feira, dia 14 de julho, no Teatro Benjamim Santos, localizado no Museu do Mar do Delta do Parnaíba. O livro “Caderno Imaginário” é fruto de um projeto de intervenção idealizado pelo estudante Alexandre César Mendes Araújo, sob a orientação da professora Silvana Maria Lima dos Santos.

Segundo o aluno, através de uma oficina de produção escrita e editorial, realizada no mês de junho, com os discentes da VII etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA), o projeto proporcionou aos estudantes da Unidade Escolar Cândido Oliveira a oportunidade de explorarem suas habilidades na escrita. Para ele, a oportunidade de participar desta experiência, para além de cumprir com o requerido pela disciplina, foi enriquecedora, pois o contato com os funcionários da instituição e a convivência com os discentes compõem o alargamento da percepção do enfrentamento docente.

“A importância de atividades como as que surgem por meio de projetos como este e muitas outras possibilidades envolvendo práticas integrativas, arte-educação, e outros meios de criar pontes e facilitadores do processo de autonomia dos sujeitos em desenvolvimento, coexista concomitante um trabalho basilar de subsídio que não só garanta o mínimo do acesso ao aprendizado, impulsiona os níveis do ensino no país e atua para os que tiveram a trajetória interrompida e que buscam pelo mínimo que quase não é ofertado”, destaca.

Com o apoio da Editora Tremembé e da gestão da escola, representada pela Diretora Mayara Sales e pela Professora Supervisora de campo, Eldânia Lima, o livro se tornou um reflexo do esforço e talento dos discentes participantes, que compartilharam suas histórias, poesias e perspectivas de mundo com criatividade e imaginação.

De acordo com discente Alexandre Araújo, no evento de lançamento, os estudantes puderam celebrar suas conquistas como autores e autoras na presença de pais, amigos e professores. Durante a cerimônia houve a entrega simbólica dos exemplares à biblioteca da escola, enriquecendo o acervo literário da instituição. Além disso, os estudantes receberam seus próprios exemplares do livro e tiveram a oportunidade de compartilhar suas obras com o público presente, autografando suas páginas e interagindo com os leitores.

Sobre o livro

A obra trata-se do resultado do que foi absorvido dentro da oficina, do contato com o autor, por parte dos alunos da EJA VI etapa, com produções de crônicas, poemas e haicais (um gênero de poesia). A obra foi distribuída gratuitamente no lançamento em formato físico e se encontra disponível no site da editora tremembé em formato e-book para dowload gratuito.

“Acredito que devido a colaboração e a curiosidade da turma, perante esse episódio, teve um impacto significativo, pois eles puderam protagonizar um lugar de evidência e valorização de quem são e do potencial do que podem produzir. Existem talentos surpreendentes nessa turma e ocupar esse lugar de dianteira é fundamental para que possam aflorar e se desenvolver. A experiência proporcionou um maior entendimento da realidade dos alunos, suas dificuldades e necessidades, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e a construção de uma relação positiva com a turma”, finaliza.

Professora, alunos e egressos lançam livro sobre o Direito de família e sucessões

Por Clara Monte

A Docente do curso de Direito do campus de Piripiri da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Profa. Ana Letícia Sousa Arraes,  lançou um livro sobre Direito de família e sucessões. A obra contém artigos dos alunos e egressos da instituição.

A iniciativa literária surgiu com o intuito de estimular a pesquisa dos profissionais do Direito, tanto os que atuam na área de sucessões, quanto os estudantes que almejem esse ramo em seu futuro profissional. A docente, Ana Letícia Sousa Arraes, explica a importância do tema escolhido para o livro e conta que no Direito de família está sempre em modificação, pois acompanha os avanços da sociedade, onde se vê diversas pluralidades de famílias.

Lançamento do livro “Direito de família e sucessões”

“Por exemplo, antigamente, era proibido o casamento entre união homoafetivo e, hoje, a gente já vê essa possibilidade, aceitação e até mesmo a constituição de direito, graças a Constituição Federal, onde é provado que é legitimo como formação de família. Na nossa obra, temos diversos casos de multiparentalidade e todas dividias entre capítulos, como: adoção tardia, as famílias simultâneas, abandono afetivo  e várias outras”.

Como a obra possui  artigos de aluno e egressos da UESPI, ela explica que o objetivo disso é incentivar esses promoção de pesquisas, além de oferecer oportunidades dos artigos serem publicados. “Nós sabemos que existem muitos alunos e egressos extremamente competentes da UESPI, mas, infelizmente, nem sempre esse tem  a oportunidade de pesquisar e escrever um artigo para ser publicado em um livro, por isso é importante para a Universidade ter professores que incentivem os discentes nesse sentido, tanto na escrita para esse tipo de projeto, quanto para o futuro profissional dos mesmos”, finaliza a docente.

O egresso da Universidade, Roger Vitório Oliveira Sousa, foi um dos coautores que colaboraram na feitura da coletânea. Ele explica que seu artigo discutia sobre a realização de adoção durante a vigência do Código Civil de 1916, que foi revogado em 2002, e os impactos no direito sucessório, conforme a visão do STJ. “Desenvolvi a discussão a partir de pesquisa bibliográfica, tendo tido a inspiração para a exploração do tema a partir do estudo da jurisprudência da Corte Cidadã. Minha experiência foi muito positiva. Poder analisar a forma como a Corte Cidadã explorou a figura do ato jurídico perfeito e a questão sucessória durante a transição de códigos foi muito enriquecedor, especialmente considerando as dissonâncias existentes nas posições dos membros da Corte”, finaliza o egresso.

Professor da UESPI lança e-book sobre o impacto da inteligência artificial no jornalismo

Por Vitor Gaspar

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente e sua influência no campo do Jornalismo desperta questionamentos e reflexões sobre o futuro da profissão.
Em seu novo livro intitulado “ChatGPT: evolução ou fim do Jornalismo?“, o Prof. Dr. Orlando Berti, pós-doutor em Comunicação, provoca debates e traz à tona uma discussão fundamental para profissionais da imprensa e a sociedade de forma geral.

O e-book vai além do universo jornalístico e se destina a todos que se interessam por novidades, mediações informacionais e as dinâmicas contemporâneas da sociedade. O Professor Berti destaca a importância de trazer esses debates para a academia, a fim de proporcionar reflexões sobre o impacto do ChatGPT e dos sistemas de Inteligência Artificial Gerativa nas nossas vidas.

Segundo o autor, o ChatGPT, assim como outros sistemas de IA, já desempenha e continuará desempenhando um papel significativo em diversas áreas. O desafio, portanto, é compreender como os profissionais de Comunicação podem aproveitar essas ferramentas e se beneficiar delas, ao invés de serem substituídos por elas. Para  o Professor, a adaptabilidade e a constante reciclagem são fundamentais para evitar que o jornalismo tradicional seja engolido pelas novas tecnologias.

O livro aborda a temática de forma atual, trazendo exemplos práticos e estimulando a adaptação e a renovação profissional. O pesquisador afirma que é um divisor de águas entre o passado e o presente, abordando não apenas o futuro do Jornalismo, mas as transformações que já estão ocorrendo. É um convite à reflexão sobre o papel do jornalista no contexto atual e a necessidade de se reinventar para acompanhar as mudanças tecnológicas.

Ao discutir o papel da Universidade nesse contexto, ele destaca a importância de estar atualizado e evoluir junto com as mudanças sociais e tecnológicas. “A universidade, lugar que faço parte e sei das nossas responsabilidades, precisa estar a par, junto e evoluir com as sociabilidades e socibilidades. Correr atrás é perder tempo. Precisamos correr juntos, trazer as temáticas para o debate, para a sala de aula, para a pesquisa, para os projetos de extensão, para mostrar a multiplicidade e, principalmente, mostrar ao nosso alunado pontos para ele aprender sobre o mercado e a sociedade em si’, encerra o docente.

Recentemente, o pesquisador teve a oportunidade de compartilhar suas ideias sobre a influência da inteligência artificial no jornalismo em um podcast realizado no canal Uespi Oficial no Youtube. Durante o episódio, foram adiantados alguns pontos que são abordados em seu novo livro e se aprofundou em reflexões sobre as transformações provocadas pela IA na prática jornalística.

Alunos do curso de Jornalismo trabalham na produção do livro-reportagem “Teresina de Esperança”

Por Clara Monte

Alunos do 3° período do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, Campus Poeta Torquato Neto, estão trabalhando na produção do livro-reportagem : “Teresina de Esperança“.

O projeto tem como foco contar histórias de pessoas beneficiadas por ações solidárias na capital. A atividade está relacionada à disciplina Técnicas de Entrevistas, Reportagem e Pesquisa, ministrada pela professora Sammara Jericó. Para o desenvolvimento do trabalho, a turma foi dividida em 5 grupos e cada um ficou com um tema diferente: Mulheres, Vulnerabilidade Social, Comunidade Lgbtqia+, Esporte e Artes.

Professora Sammara Jericó com a turma do 3° Período de Jornalismo

A docente Sammara Jericó explica que as reportagens tinham o objetivo de levar os alunos a terem uma experiência de como fazer uma matéria jornalística, tanto sua escrita, como vivenciando a prática do jornalismo em campo.

“Os grupos tiveram quase um mês para a feitura dessas matérias e, durante esse período, levaram muito chá de cadeira de fontes, que desmarcaram na hora, como também foram muito recebidos por outras pessoas que se colocaram a disposição para contribuir. Na entrega dessas reportagens, fiquei muito feliz com os resultados e mais feliz ainda pelo entusiasmo e feedback da turma”.

A professora acrescenta que os discentes se inspiraram no próprio trabalho para a construção de outros projetos, como PODCAST e uma conta no Instagram para promoção do trabalho.

Pedro Victor Lima, discente da turma, foi um dos alunos que teve a ideia do Podcast. Ele conta que o programa terá 3 episódios. O primeiro sendo direcionado para o tema de vulnerabilidade social nas ruas, no segundo, o assunto será transitado entre esportes e artes, e o último terá como foco a comunidade Lgbtqia+ e mulheres.

“Durante os episódios, nós vamos tentar mostrar as histórias contadas nas reportagens, só que de maneira diferente, principalmente, focando na perspectiva dos nossos repórteres. A gente escolheu um membro de cada grupo para contar as experiências no decorrer da jornada do trabalho, além de citar algumas histórias que estão nas reportagens impressa, porque o importante é justamente fazer com que as pessoas conheçam esses relatos, que mudaram toda a nossa ideia de projetos sociais. Por isso, achamos interessante, para além do material impresso, a gente pensar e executar um programa de áudio para contar que nossa capital é sim uma cidade solidária e de esperança”.

O projeto do livro será enviado para a Editora da Uespi para avaliação e a expectativa de toda a turma é que seja publicado.

Temas

MULHERES

A representante do grupo, Ana Ilza de Medeiros, conta que o tema “Mulher” será o capítulo introdutório do livro.

O principal objetivo da reportagem foi mostrar os principais projetos sociais que ajudam o público feminino de Teresina no que diz respeito a violência, saúde e empreendedorismo.

“A gente teve como porta de entrada a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), onde tivemos encontros com psicólogas e assistentes sociais. Tivemos a oportunidade de conhecer muitos projetos em ação para a defesa social da mulher. Além disso, também fomos ver de perto lares como: Esperança Garcia e Francisca Trindade, centros esses que acolhem mulheres em situação de vulnerabilidade e violência. Para mim, o trabalho me possibilitou ter a minha primeira vivência em campo e foi uma experiência muito desafiadora, pois tive que abordar pessoas com autoridade. Tenho certeza que foi o começo da minha carreira na área”.

Encontro das repórteres com as componentes da Secretaria do Estado de Políticas para Mulheres

ARTE

O aluno Saymon Lima ficou no grupo que teve como tema “Arte”. Ele afirma que desde criança  se sentiu representado na arte e, por isso, se propôs a contribuir com toda a sua equipe.

“Nós fomos atrás do Diretor do Teatro Quatro de Setembro, que nos concedeu uma entrevista sobre eventos artísticos na capital e, a partir disso, descobrimos que pessoas de vulnerabilidades sociais podem ter acesso aos espetáculos sem pagar. Eu fiquei muito feliz ao saber, pois eu, que sou do meio, não tinha ideia disso. A nossa intenção foi mostrar o quanto a arte pode ajudar na vida dessas pessoas. Na nossa reportagem contamos histórias de vidas reais que foram salvas pela mundo artístico e , hoje, ajudam outras pessoas a enxergarem  o mundo de uma forma mais bonita Foi realmente gratificante poder participar desse projeto”.

Gafiteiro Léo Dhieck transformando o mundo em arte

ESPORTE

Para a aluna Camille Paranhos a escolha do tema foi entusiasmante, pois tem como sonho seguir no jornalismo esportivo. Ela conta que, durante a prática no campo, o grupo trabalhou com três esportes: Badminton, Judo e Skate.

“O que era pra ser apenas a nossa última nota do período, acabou crescendo e se tornando um projeto maior. Quando entramos em campo, percebemos que tinha muito a ser contato e, durante as pesquisas, decidimos ir por um outro lado do esporte, não só o que faz um campeão, mas aquele que forma um cidadão. Descobrimos muitas bolsas de auxílio para jovens que anseiam o mundo esportivo e que, apesar de pouco, ajuda muito no pão de cada dia de muitas famílias. Nosso foco foi justamente mostrar que o esporte é mais que chegar no ponto mais alto do pódio, é  transformar pessoas positivamente”.

Esporte como forma de valores

VULNERABILIDADE SOCIAL (MORADORES DE RUA)

Maria Vitória da Silva mostrou-se emocionada com o projeto do seu grupo, por se tratar de um assunto delicado, a aluna conta que teve muitas dificuldades nos acessos de fontes, pois pessoas com vulnerabilidade se negam a falar da sua situação.

“Foi muito difícil ter esse acesso por se tratar de um assunto sério e delicado.  Esse trabalho fez com que a gente tivesse um olhar mais sensível para a situação dos moradores de rua. Foi minha primeira experiência em campo e pude ver como funciona o jornalismo real e o quanto é gratificante ter a oportunidade de conhecer histórias de pessoas que, provavelmente, eu nunca iria conhecer em outra circunstância. Nós descobrimos muitos projetos sociais e pessoas sem muito a oferecer e que mesmo assim tentam muito ajudar o próximo. Foi emocionante participar desse tema e serviu muito para o meu aprendizado acadêmico e de vida”.

Pessoa em situação de rua, dormindo em praça pública de Teresina

COMUNIDADE LGBTQI+

Representante do grupo, Laura Beatriz Alves, conta que seu grupo foi o único a fazer todo o projeto virtualmente, pois tiveram muitas dificuldades na acessibilidade com as cedes sociais que apoiam essa comunidade.

“O nosso trabalho tinha como objetivo trazer visibilidade a grupos pequenos que ajudam muito na luta pelos direitos dos Lgbtqi+, mas não foi fácil, tivemos muitas fontes não acessíveis e, infelizmente, não conseguimos tirar nossas fotos autorais. Mas isso não tirou nossos aprendizados durante a produção das matérias. O nosso grupo tem duas pessoas que fazem parte dessa comunidade, então, serviu para eles se sentirem mais próximos do tema e mais vistos pela sociedade. Apesar das dificuldades, durante as entrevistas, eu realmente aprendi muito sobre o assunto, principalmente a diferenciar cada termo e entender de verdade a importância sobre o tema”.

Diretora do Grupo Matizes na solenidade do dia mundial contra lgtfobia

Foi criado o Instagram @Teresinadeesperanca para mostrar o diário de produção do Livro-Reportagem.

Editora da UESPI realiza sonho de funcionário e publica sua primeira obra

Por Clara Monte

Na manhã da primeira segunda-feira do ano, Benedito Guedêlha, funcionário da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), publicou seu primeiro livro pela Editora da instituição.

Ao todo, foram feitas trinta copias do livro “Versocitado: Jesus entre os vivos”. O colaborador da Limpel, seu Benedito, agradeceu a Uespi, em especial, o Reitor, Prof. Evandro Alberto, e o Diretor da Editora, prof. Marcelo de Sousa, que ficaram sensibilizados com a história de vida dele e buscaram meios para fazer a impressão dos livros e ceder ao mais novo escritor de Teresina. Seu Benedito afirmou que esse era um sonho almejado por mais de 40 anos.

Obra “Versocitado Jesus entre os vivos”

“Eu estou muito grato e emocionado pela instituição e pelas pessoas que nem me conheciam e, mesmo assim, trabalharam para eu conseguir realizar meu sonho, mesmo que de forma simples. É muito importante para mim. Nesse livro tem muitos assuntos, principalmente sobre o cotidiano de amizades, romantismo e homenagem à família. Quando escrevi ele, estava pensando nas pessoas que mais amo em minha vida, minha esposa, mãe, filho, mas coloquei na obra de uma forma no qual você possa se sentir representado em qualquer relação”, explicou seu Benedito.

Reitor Evandro Alberto entregando os livros para o autor

O Reitor, Prof. Evandro Alberto, fez questão de entregar  as cópias e parabenizou o trabalho do servidor pela conquista. “Você colocou em papel a sua obra e, hoje, estamos lhe entregando seu sonho materializado. Desejo que você faça bom uso desse presente e destaco que todos podem alcançar aquilo que almejam realizar e esse momento é um belo exemplo disso”.

O escritor conta que fará a venda dessas primeiras edições para poder continuar com sua caminhada no meio poético e ele garante que tem planos maiores para seu futuro por meia da sua escrita.

Reitor da Uespi e funcionário Benedito Guedêlha

Professora da UESPI publica livros pelo Conselho Regional de Enfermagem

A Professora Anneth Basílio, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí produziu dois livros que serão lançados no dia 16 de dezembro no Conselho Regional de Enfermagem (COREN).

A Professora expondo as suas obras

O lançamento dos livros “O Ensino de Enfermagem no Piauí” e “Histórias de Vida, Formação Profissional e Identidade de Enfermeiras Professoras”, acontece junto a tradicional premiação Benevina Vilar, promovida pelo Conselho e que tem como objetivo reconhecer os profissionais da área que contribuíram para o desenvolvimento da Enfermagem no Piauí em 2022.

O primeiro livro já foi lançado pela academia piauiense de Letras em 2019, oriundo de seu mestrado e o segundo deve ser lançado em fevereiro de 2023, também pela Academia.

A Prof. Anneth Basílio conta que a primeira obra apresenta como objetivo a reconstituição e preservação da história e da memória do Ensino de Enfermagem no Estado e o segundo, oriundo do doutorado tem como finalidade mostrar histórias de vida, formação profissional e construção identitária.

“Na obra oriunda do mestrado, o marco inicial da pesquisa corresponde ao ínicio formal do ensino de Enfermagem no Estado, que se deu com a inauguração da Escola de Auxiliar de Enfermagem Maria Antonieta Blanchot. No segundo livro fala sobre também sobre a inserção, a desenvoltura e consolidação da Enfermagem moderna no Piauí, formação dos primeiros profissionais de Ensino Superior e sobre a constituição do Enfermeiro Docente”, encerra.

Os livros também serão lançados XXVI Congresso Brasileiro de Medicina e na Universidade de Coimbra em Portugal.

 

Campus de Picos: Professor de Filosofia publica livro sobre o uso de um jornal no ensino-aprendizagem

Por Giovana Andrade

O professor do curso de Filosofia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo na cidade de Picos, Ricardo de Moura Borges, publicou neste mês seu livro “O que pode um jornal escolar no ensino-aprendizagem de sociologia: o caso do Jornal O Corujinha”. o trabalho foi fruto da sua dissertação de Mestrado em Sociologia.

O livro apresenta a análise prática de um projeto de intervenção no ensino da disciplina de Sociologia na Educação Básica com o apoio da técnica do jornal escolar. Teve como objetivos trabalhar os conteúdos de forma contextualizada e interativa, contribuído para o desenvolvimento de habilidades
reflexivas por meio da produção textual de gênero jornalístico, além de uma aprendizagem significativa.

O docente destaca que trabalhar com um jornal escolar foi um momento ímpar que contribuiu para sua formação enquanto professor e que serviu como inspiração para o desenvolvimento do seu livro de mestrado. “Com o ingresso no mestrado no mesmo ano, tive a oportunidade de analisar e refletir sobre essa prática inovadora, construindo a minha dissertação com base nas reflexões sobre o jornal escolar – O Corujinha. Trabalho que se consolidou com a publicação do livro: O que pode um jornal escolar no ensino e aprendizagem de Sociologia – o caso do jornal O Corujinha”, explica.

Jornal escolar O Corujinha, fonte de inspiração para o livro “O que pode um jornal escolar no ensino-aprendizagem de sociologia: o caso do Jornal O Corujinha”

Ressalta ainda que a ideia do livro é aproximar conteúdos didáticos no campo da sociologia para a realidade próxima do aprendiz e, com isso, tornar o conhecimento escolar mais atraente significativo. “Espero que essa obra possa contribuir para uma educação escolar mais participativa e dinâmica, que possa aproximar o aluno de tudo aquilo que possa despertar seu interesse pela aprendizagem para a vida e pela vida”, finaliza.

 

 

Campus de Picos: professor do curso de Direito Lança Livro

Por Giovana Andrade

O professor do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo na cidade de Picos, Emmanuel Rocha Reis, lançou o livro “Direito de energia, regulação e mudanças institucionais”. O livro é a 1ª obra jurídica no PI sobre direito de energia e renováveis.

O livro apresenta a análise do professor por meio das características da região do Piauí e o recebimento de empreendimentos eólicos. A publicação apresenta aspectos sociojurídicos e econômicos do litoral piauiense, com a dinâmica presente nas cidades de Parnaíba e Ilha Grande, que dividem uma faixa litorânea de forte potencial eólico, que, efetivamente, convive com o parque eólico desde o ano de 2013.

Nesse ponto, apresenta-se um debate científico sobre as formalidades procedimentais de implantação de um parque eólico e os momentos de interação com a comunidade, que são protocolos próprios de licenciamentos e autorização para instalação de empreendimentos dessa magnitude, com base nos requisitos do art. 225 da Constituição Federal de 1988 e dos parâmetros da Lei n. 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.

O professor destaca que a obra foi fruto do seu estudo de mestrado baseado em artigos publicados naquele momento. “ O livro se tornou a primeira obra jurídica que fala sobre direito e energia. Ela é uma prévia do lançamento que eu e meu professor orientador Sebastião Costa iremos fazer da dissertação”, explica.

O livro completo pode ser baixado de forma gratuita no link a seguir: https://www.fundarfenix.com.br/_files/ugd/9b34d5_caeca00a727e4495876c9ea83961dff6.pdf

Professores da UESPI lançam livro sobre Gestão escolar na cidade de Beneditinos

Por Vitor Manoel

Os professores Orlando Berti e Edileusa Sampaio lançam um e-book, disponível na editora da Universidade, reunindo os resultados de pesquisas produzidas em um curso de Especialização sobre Gestão Escolar em Beneditinos, promovido pela UESPI em parceria com a Prefeitura do município, localizado a 95 km de Teresina.

O curso de especialização, coordenado pela professora Edileusa Sampaio ocorreu entre 2020 e 2021, contemplando 43 discentes. No total, o livro une 20 artigos produzidos por alunos e professores durante a formação que tratam sobre os desafios, vivências e historicidades da gestão escolar na cidade, a importância da valorização das equipes, além de trazer relatos de como acontece a gestão nas escolas durante a pandemia.

Para o Prof. Dr. Orlando Berti, o livro é uma resposta que a Universidade traz em relação as práticas do dia a dia, especialmente relacionadas as questões das carências. “A gente sabe que a educação é um dos grandes pontos de transformação da sociedade. Então, investir em educação, investir em socializar conhecimento, socializar novos rumos é uma maneira da gente construir uma cidade melhor, um estado melhor, um país melhor e um mundo melhor”.

O lançamento da obra ocorrerá nesta quinta, 9h30 no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Beneditinos, integrando a programação oficial do aniversário da cidade.

 

Professor da UESPI lança livro sobre a importância do ensino das Ciências Humanas

Por Arnaldo Alves

O professor Radamés de Mesquita Rogério, do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, lançou o livro “A importância do ensino das Ciências Humanas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia”.

A obra foi organizada em parceria com o professor Cristiano das Neves Bodart, no Encontro da Sociedade Brasileira de Sociologia.

De acordo com o docente Radamés de Mesquita Rogério, o livro traz um conjunto de reflexões e análises sobre a importância do ensino das disciplinas que compõem, no Ensino Médio, a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: Sociologia, Filosofia, História e Geografia.

“Compreendendo que há uma relação umbilical entre o Ensino Superior e o Ensino Básico, organizamos a obra de forma a mostrar a importância dessas disciplinas nos dois níveis de ensino. Ao longo de oito capítulos, dez pesquisadores especialistas em suas respectivas áreas realizam reflexões que se convertem em defesas teórica e empiricamente fundamentadas das referidas disciplinas”, destacou.

Para ter acesso ao livro entre no site da Editora Café com Sociologia.

Professora da UESPI lança livro sobre Taxonomia das Tecnologias Digitais na Educação

Por Arnaldo Alves

A professora Herik Zednik Rodrigues, do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, campus Ariston Dias Lima – São Raimundo Nonato, lança o livro Taxonomia das Tecnologias Digitais na Educação: aporte à cultura digital na sala de aula.

 

A obra conta com uma classificação das Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação, por meio de uma curadoria com mais de 1300 ferramentas que podem ser utilizadas em atividades educacionais.

De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia e autora do livro, Herik Zednik Rodrigues, a finalidade é contribuir para o desenvolvimento da cultura digital, o planejamento de aulas, a produção de conteúdos, a inovação da prática educativa e colaborar com a maturidade digital de docentes e discentes.

“Como a proposta do livro é levar aos professores as possibilidades apresentadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, não poderia ser uma obra comum. O livro é bastante interativo, com linguagem simples e diversas propostas práticas para o uso em sala de aula. Além de muitas ilustrações, os leitores terão acesso a conteúdo extra a partir de QR Codes e links que guiarão os leitores a diversas ferramentas online, vídeos, filmes, livros, aplicativos podcasts e ricos suportes para a atividade docente e autoaprendizagem”, explica a professora.

Professora Herik Zednik RodriguesProfessora Herik Zednik Rodrigues

Nos capítulos iniciais, a obra destaca as principais tendências de mudanças na educação em face às novas realidades que se impõem pelo avanço da tecnologia, com evidências que na Era Pós-Digital há um deslocamento da cultura do ensino para a cultura da aprendizagem. Além disso, busca analisar as implicações do acelerado desenvolvimento tecnológico para a educação, principalmente para o currículo, que muda o foco da assimilação do máximo de informação para a estratégia de saber filtrar e sobreviver ao grande volume de informação.

Com o objetivo de ajudar os professores no processo de seleção, mediante a exploração de uma variedade de ferramentas tecnológicas disponíveis, o capítulo três propõe a seguinte classificação dos materiais: autoria; busca; armazenamento e socialização; imersividade virtual; tecnologia assistiva; e gestão de tarefas.

Você pode adquirir o livro nos formatos e-book ou físico através das plataformas Hotmart e Amazon, Livraria Cultura, Livraria Acadêmica ou diretamente com à autora (herik.rodrigues@srn.uespi.br).