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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI inaugura laboratório de informática no Centro de Ciências da Saúde

Por João Fernandes e Vitor Gaspar

Nesta sexta-feira (15), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou mais um laboratório de informática, desta vez, no Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), em Teresina. Ao todo, já foram entregues 13 laboratórios, divididos em diferentes campi do interior e da capital. Estes avanços reafirmam o compromisso da instituição com o avanço tecnológico e educacional. 

Momento do descerramento de placa

O novo espaço conta com 20 computadores, equipados com programas de Software de ultima geração. O laboratório vai servir de apoio as atividades de ensino, pesquisa e extensão do centro, que conta atualmente com 968 alunos e 191 professores.

De acordo com a professora Fabiana Teixeira, Diretora da Facime, o laboratório não beneficiará apenas os estudantes, como também os professores, que poderão otimizar seu tempo e oferecer aulas mais dinâmicas e práticas, aproveitando toda a infraestrutura tecnológica disponível.

“Com este laboratório, estaremos proporcionando mais qualidade de ensino para a comunidade acadêmica da UESPI. No laboratório, os alunos terão livre acesso para realizarem suas pesquisas, desenvolverem TCC e projetos de extensão”, destaca a diretora.

Espaço do novo laboratório da FACIME

O novo espaço foi projeto pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG), o Centro recebeu 05 data-shows e 20 computadores, estes adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual. O Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTIC),  Maurício Rocha, ressaltou que a UESPI tem compromisso com a excelência educacional e o constante investimento em infraestrutura tecnológica que preparam seus alunos para os desafios do mundo digital, além de promover um ambiente acadêmico propício ao crescimento e à inovação. 

Nossa intenção é melhorar cada vez mais as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão dos alunos da Facime. A partir de agora, eles terão acesso a computadores bons e rápidos para desenvolverem suas atividades. Sabendo que a Facime abriga cursos da área de saúde, uma das áreas que cada vez mais migra para o mundo digital, é preciso acesso à internet, precisa de computadores para realizarem suas atividades”, pontua o diretor.

Comunidade acadêmica da FACIME

Presente na solenidade, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou que a inauguração representa mais do que a entrega de um novo espaço físico. É o reconhecimento de que as atividades universitárias vão além do ensino tradicional, estimulando a pesquisa e o desenvolvimento de projetos inovadores. “Estamos fazendo mais uma entrega. Esse é o 13º laboratório inaugurado pela nossa gestão. Estamos oferecendo agora para os estudantes da FACIME um espaço tecnológico pronto e funcional para atender a comunidade acadêmica”.

Atualmente, além dos cursos de graduação, FACIME trabalha com 14 programas de Residência: a Residência Médica em Cirurgia Vascular, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Ginecologia, Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, além da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto.

Os estudantes já aproveitaram para inaugurar os novos computadores

Pensando no aprimoramento dessas atividades, o Vice-Reitor da UESPI e professor do curso de Medicina, Dr. Jesus Abreu, destacou que a maior parte das ações necessita de bons computadores e esse espaço vai impulsionar ainda mais a comunidade da FACIME a realizarem seus projetos.

“Estamos ampliando cada vez mais as atividades de pesquisa e de extensão e essa é uma via de acesso para as publicações científicas e para estar conectado com o mundo. Além deste, vão ser inaugurados ainda mais laboratórios para a nossa comunidade acadêmica”.

Gustavo Oliveira, do curso de Fisioterapia foi o representante discente na cerimônia

UESPI recebe novos residentes e preceptores dos Programas de Residência Médica e Multiprofissional

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através dos Programas de Residência Médica e Residência Multiprofissional em Saúde da Família, ampliou de 31 para 59 o número de vagas para os participantes. A cerimônia de recepção dos novos residentes e preceptores aconteceu na manhã desta segunda-feira (04), no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME).

Auditório do Centro de Ciências Médicas da UESPI, a FACIME

Vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), os programas tem o propósito de oferecer treinamento avançado e prático a profissionais de saúde recentemente graduados. Na Residência Médica, médicos recém-formados aprimoram suas habilidades clínicas e adquirem experiência prática em diversas especialidades médicas. Já a Residência Multiprofissional engloba profissionais de diferentes áreas, como Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, entre outras, proporcionando uma formação integrada e interdisciplinar.

De pé, as novas preceptoras das residências

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou as parcerias que esses projetos geram, por exemplo, em hospitais como é o caso do Getúlio Vargas, o Hospital Infantil e Maternidade Dona Evangelina Rosa. Também supervisor da Residência Médica em Cirurgia Vascular, o docente afirma que essa é uma prática consolidada na instituição estabelecendo uma conexão sólida entre ensino e assistência, enriquecendo o conhecimento de alunos já graduados, que buscam especialização e aprimoramento.

“Eleva a qualidade da assistência aos pacientes nos hospitais públicos do Estado. Acreditamos que essa iniciativa é extremamente positiva, gerando impactos benéficos em diversos aspectos da sociedade, especialmente na área da saúde. O aluno que entra na residência sempre demonstra muito entusiasmo para o aporte de  conhecimento, assim como prática e somando a experiência do preceptor faz com que essa união seja muito positiva”.

O Vice-Reitor da UESPI em seu discurso

Atualmente, a universidade trabalha com 14 programas: a Residência Médica em Cirurgia Vascular, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Ginecologia, Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, além da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, destacou sua satisfação de iniciar mais um ano letivo para os programas de residências da UESPI. O docente ressaltou que os projetos englobam 07 categorias de profissionais da área da saúde e aumentar o quantitativo de participantes vai ser fundamental.

“Nós tivemos um aumento do número tanto de preceptores, quanto também um número de residentes, e isso é um motivo para a Universidade comemorar, isso significa que estamos cumprindo a sua função no ensino, na pesquisa e também na pós-graduação, formando profissionais de excelência para atuarem na área da saúde do nosso estado.

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Rauirys Alencar

Para o ano de 2025, a instituição terá o incremento para 118 residentes, com bolsas autorizadas pelo Ministério da Saúde e de acordo com a Diretora da FACIME, Profa.  Fabiana Carvalho, o Centro conta com um corpo docente com ótimo nível para orientar esses novos residentes, proporcionando uma extensão da graduação.

“Mantemos parcerias com os melhores hospitais do estado, garantindo a qualidade contínua desse ensino para diversos cursos na área da saúde, incluindo Odontologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Medicina. Vemos com otimismo a perspectiva de lançar futuramente esses novos residentes no mercado e estamos buscamos, constantemente,  expandir o quantitativo de vagas para atender com excelência essa crescente demanda”.

Composição de mesa no palco do auditório

 

 

I Conferência Estadual em atenção aos ostomizados do Piauí: um evento de conscientização e oportunidades

Por Clara Monte e Giovana Andrade 

Nesta quarta-feira (27), está acontecendo a I Conferência Estadual em atenção aos ostomizados do Piauí. O evento é promovido pela Associação de Ostomizados do Piauí – AOSEPI, em parceria com  o  Movimento Ostomizados Brasil – MOBR, o Centro Integrado Lineu Araújo (CISLA –  FMS), e a Especialização em Estomaterapia da UESPI.

A ação acontece de forma presencial no auditório da Facime, das 8h às 16h. Na sua programação, consta mesa redonda sobre Políticas Públicas e Inclusão de pessoas com Ostomias; palestras de Reconstrução de Trânsito Intestinal; orientações ao paciente com estomias com foco na melhoria da qualidade de vida; Ciência e Tecnologia no cuidado às pessoas com estomias; Complicações de pele periestoma, dentre outras.

Mesa Redonda: Políticas Públicas e Inclusão de pessoas com Ostomias

De acordo com a professora e organizadora da ação, Sandra Marina, foram convidados para o evento Deputados, o Ministério Público, pessoas com ostomias, Associação Prismas, representantes da AOSEPI, Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID) e gestores dos serviços hospitalares.

“Compreendemos a importância de incluir pessoas com estomias, uma vez que, frequentemente, é uma deficiência invisível que abrange diversos tipos, cada um com suas particularidades. Entretanto, muitas vezes, o uso de um equipamento coletor é necessário, o que se torna um desafio significativo para a saúde pública devido à falta de políticas que garantam o tratamento adequado para todos que especificamente precisam desses dispositivos. Esse é justamente o objetivo do nosso evento: informar a todos sobre seus direitos e buscar soluções mais eficazes para essas questões”.

Exemplos de Bolsas de colostomia

Cristiane Andrade, participante da Associação de Ostomizados do Piauí (AOSEPI) e uma das organizadoras da ação, destaca a importância de estar presente em eventos como este para contribuir com o entendimento dos direitos e necessidades das pessoas com estomia. No entanto, ela reconhece que muitas dessas pessoas preferem não participar pessoalmente dessas oportunidades devido à vergonha de sua condição.

“Compreendemos as dificuldades enfrentadas por muitos, mas é fundamental ressaltar a importância de apoiar esta causa. Quanto mais pessoas se envolvem, mais visibilidade ganhamos. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para adquirir um equipamento coletor e, em alguns casos, nem sabem que existem benefícios e auxílios aos quais podem recorrer. Além disso, para o evento, foram convidados representantes do projeto Abrace Nós, que é voltado para pessoas com deficiências e que buscam ingressar no mercado de trabalho. Este é um espaço onde podem aprender mais sobre o projeto e até mesmo entregar seus currículos em busca de oportunidades de emprego”.

Comunidade acadêmica e externa presente no evento

Exemplo de participante ativo, Celso Dantas, compartilhou que desde 2021 utiliza uma bolsa de colostomia devido a um câncer de bexiga. Ele enfatiza a importância de eventos como este para se manter informado sobre seus direitos. “Recebi uma mensagem no celular do meu filho, em um grupo de pessoas com estomias, e fiquei sabendo da conferência. Decidi comparecer porque acredito na importância de participar desses eventos para estar sempre bem informado e saber dos meus direitos”.

Maria Inês, estudante do sexto período de Enfermagem, considera que a discussão sobre o tema das estomias é fundamental para os profissionais de saúde, principalmente para aqueles que têm contato direto com os pacientes. Ela enfatiza que, como futura enfermeira, sua formação inclui a disciplina de estomoterapia, o que ela considera um diferencial significativo.

“O cuidado com pacientes estomizados é uma parte crucial do nosso papel como enfermeiros. Estou ciente de que esta conferência inclui diversas atividades e palestras relacionadas ao assunto. Também teremos a participação de representantes de hospitais como o HPM e o HGV, além de líderes na área de pacientes estomizados. Acredito que ouvir as experiências práticas dessas pessoas enriquecerá nosso conhecimento como estudantes e futuros profissionais”.

I Conferência Estadual em atenção aos ostomizados do Piauí

 

 

LAENN desenvolve projeto voltado a conscientização sobre o Alzheimer

Por Anny Santos

A Liga Acadêmica de Estudos Neurológicos e Neurocirúrgicos (LAENN), sob coordenação do Dr. Leonardo Halley, da Faculdade de Ciências Medicas (FACIME/UESPI), desenvolve projeto voltado a conscientização sobre o Alzheimer, que visa beneficiar alunos idosos do Núcleo de Atividade Física para Terceira Idade (NUTI), localizado no campus Poeta Torquato Neto.

Com carga horária de 40h, as atividades possuem previsão de duração até o dia 30 de setembro. O objetivo é conscientizar, informar e promover impacto na saúde da população quanto à Doença de Alzheimer, tratando da etiopatogenia da doença e dos fatores de risco, a fim de promover melhorias na qualidade de vida dos alunos participantes do NUTI.

Além disso, o projeto busca capacitar estudantes do curso de medicina e membros da LAENN a partir de aulas teóricas introdutórias e discussão sobre a temática, dialogar de forma clara, direta e simples com os participantes do NUTI sobre os sinais e sintomas da doença, fatores de risco, importância de mudanças de hábito com foco em melhoria da qualidade de vida, diagnóstico e tratamento da Doença de Alzheimer e reforçar a sedimentação do conhecimento por meio da entrega de panfleto educativo.

Para Monique Fortaleza, aluna do 6º período de Medicina e vice-presidente da Liga, o contato intergeracional é produtivo e gratificante, tanto para sua formação profissional quanto pessoal, especialmente quando se pode realizar a troca entre o conhecimento médico acadêmico e as vivências dos idosos.

“Os projetos de extensão, de modo geral, influenciam positivamente no desenvolvimento de habilidades que envolvem desde a organização do projeto até o contato pessoal com outros acadêmicos e com nosso público-alvo. Ao final, não só compartilhamos conhecimentos, mas aprendemos muito também”, destaca.

Segundo os ligantes, no Brasil, estima-se que haja 1,2 milhão de casos e, no mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas são diagnosticadas com a DA (MS BRASIL, 2023). Em uma perspectiva futura, devido ao envelhecimento da população, estima-se que haverá globalmente 74,7 milhões de casos em 2030 e 131,5 milhões em 2050. Apesar disso, 2 em cada 3 pessoas no mundo acreditam que há pouco ou nenhum conhecimento sobre a temática em seus países.

Liga Acadêmica Interprofissional do Sono (LAIS) realiza ação no Shopping da Cidade

Por Anny Santos

A Liga Acadêmica Interprofissional do Sono (LAIS), voltada aos cursos da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, realizou uma ação extensionista no último sábado (16), no Shopping da Cidade, importante ponto comercial localizado na capital do estado.

Alunas e professora durante a ação

A ação foi idealizada e organizada pela Liga com o apoio da Clínica Unissono e da Locmed, com a distribuição de panfletos contendo dicas para se ter uma boa higiene do sono. Além disso, houve conversas direcionadas para ajudar as pessoas a identificarem se estão ou não desfrutando do sono com qualidade.

A LAIS teve seu início em meados de 2017 e sua fundação tem se destacado dentro da UESPI por suas aulas teóricas e práticas, estimulando a iniciação científica e a realização de ações extensionistas, visando uma conscientização social sobre a importância do Sono. Sua idealizadora e atual coordenadora é a professora Dra. Daisy Ykeda, que possui Título de Notório Saber em Sono pela Associação Brasileira do Sono (ABS), Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR).

Ligantes durante a ação

De acordo com a coordenadora, o sono é importantíssimo para a qualidade de vida das pessoas, porém estudos mostram que mais de 40% da população não dorme bem. “Você sabia que os cursos da área da saúde não têm a disciplina do sono? Pois é, passamos 1/3 da nossa vida dormindo e ninguém ensina sobre o sono para os profissionais da saúde. Por isso, resolvi criar a Liga, temos alunos de enfermagem, Fisioterapia, psicologia e medicina. Além de várias outras instituições”.

Professora Dra. Daisy Ykeda

Wislannia Nogueira, aluna do 9° período do curso de Fisioterapia, destaca que participar das ações da Liga é de suma importância, pois a possibilita levar conhecimento à população e fazer com que os mesmos busquem por uma melhor qualidade de sono, através das dicas disponibilizadas. “Em relação à minha formação acadêmica, só tenho a engrandecer os conhecimentos durante o período participando da liga. Essas ações de forma presencial e perto do público gera uma troca e um feedback bastante positivo sobre as vivências de cada um”.

Já para Juliana Magalhães, também aluna do 9° período do curso de fisioterapia, considera que a oportunidade de participar de ações como essa traz inúmeros benefícios. “Pessoalmente, fico feliz em levar informações de saúde diretamente às pessoas, facilitando o acesso ao conhecimento, tornando as informações sobre a higiene do sono mais acessíveis. Participar de iniciativas como essa também solidifica meu conhecimento, me permitindo aplicar na prática o que aprendo em sala de aula”.

Acompanhe a Liga no Instagram @laisuespi

Confira dicas sobre o assunto:

Folder confeccionado pela aluna Jéssica Oliveira

Professora e alunos de enfermagem realizam ação alusiva ao dia D de combate a hanseníase

Por Anny Santos

Nesta terça-feira (12), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) e do curso de Enfermagem, realiza uma ação alusiva ao dia D de combate a hanseníase, a partir das 12h30, no Hall do Centro de Ciências da Saúde (CCS), com informativos em saúde, jogos interativos e seminário ministrado pela Dr. Olivia Dias Araújo.

A iniciativa é um Projeto de Ensino ligado a disciplina Didática Aplicada a Enfermagem, que parte da professora Dra. Joelma Maria Costa e dos alunos do 4° período do curso, tendo por objetivo colocar em prática os conhecimentos de planejamento e educação em saúde.

Segundo a professora, discentes de todos os cursos da FACIME podem participar, pois a ação proporciona uma ampliação do aprendizado, sendo uma atividade de ensino e também de informação. “Formamos na UESPI profissionais para o SUS, sendo assim o exercício de atividades de promoção de saúde voltados para uma doença negligenciada e endêmica no Piauí é de suma importância”.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa e de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Essa doença é caracterizada pela alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos, podendo gerar incapacidades permanentes.

Para Maria Eduarda Gomes, uma das alunas responsáveis pela ação, é primordial a participação dos discentes, tanto na produção quanto no decorrer das atividades, pois assim os aproxima da área profissional na prática, firmando laços com os demais alunos das turmas e de outros cursos, além de promover informações sobre um tema tão importante quanto a Hanseníase.

Alunos produzindo materiais para a ação

“O desenvolvimento dessa ação externa, proporcionada pela disciplina de Didática e a professora Joelma, estimulou o nosso despertar por projetos de extensão além da dedicação com a extensão que a própria Uespi estimula em seus discentes”, finaliza.

Sobre o Setembro Roxo

Esse mês, duas ações ganham destaque no chamado “Setembro Roxo“, que promove a atenção para o combate à hanseníase e a conscientização sobre a fibrose cística.

A campanha “Setembro Roxo” nos lembra da importância de combater a hanseníase, uma doença que, mesmo sendo tratável, ainda afeta muitas pessoas em todo o mundo. A detecção precoce e o tratamento adequado são cruciais para evitar complicações e o estigma associado a essa condição.

Além disso, a conscientização sobre a fibrose cística é fundamental. Essa é uma doença genética rara que afeta principalmente os sistemas respiratório e digestivo. Com informação e apoio adequados, é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas e contribuir para a pesquisa em busca de tratamentos mais eficazes.

Confira mais ações que estão acontecendo

I Fórum pró acessibilidade acadêmica acontece nos dias 30 e 31 deste mês

Por Giovana Andrade

 A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), enquanto instituição estadual de ensino superior piauiense, que desenvolve trabalhos acadêmicos e científicos com base nos direitos humanos e com políticas educacionais formativas e inclusivas para todos os seus núcleos docente, discente, técnico, operacional e gestor, está na parceria com o Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí para a promoção do I Fórum pró acessibilidade acadêmica.

O evento acontece nos dias 30 e 31 deste mês na FACIME e contará com mesas temáticas para avaliação, ajustes e implantação, se necessário, de protocolos atuais, legais e fortalecedores da  prática acadêmica no cotidiano da Universidade, que visam o aprimoramento nas ações que envolvem acesso e permanência do estudante universitário nos aspectos da  equidade e inclusão social.

A Presidenta do Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí, Natália Reis, explica que a ação surgiu da avaliação das demandas entre a Instituição e o colegiado Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí.

“Com profundidade, compromisso e respeito foram elencados necessidades de implementação e adequações de protocolos e de politicas públicas que atendam às necessidades do público PCD de maneira equânime. Sendo uma sugestão da Reitoria-UESPI que as discursões, reflexões e análise chegassem a mais pessoas, construiu-se o I FIAA-UESPI( Fórum de Inclusão e Acessibilidade Acadêmica-UESPI), um evento que reflete no compromisso de toda a Gestão”.

A Diretora do Departamento de Assistência Estudantil da UESPI, Profa. Hilziane Brito, pontua este como um momento histórico para Universidade, em que toda a gestão se mostra compromissada em tornar a UESPI mais inclusiva e acessível. “Para nós que fazemos o Departamento de Assistência Estudantil foi uma grande satisfação receber a presidente do Fórum de Inclusão e Acessibilidade da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho do Estado do Piauí e sua equipe para propor a execução do I FÓRUM DE INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE ACADÊMICA da UESPI. Temas muito importantes serão debatidos e esperamos que docentes, técnicos e discentes participem desse encontro para que possamos refletir em conjunto”.

De acordo com os organizadores  do evento, a programação está sendo fechada  para que todos possam participar do evento, levando debates e reflexões no sentido de aumentar a inclusão e acessibilidade acadêmica em todos os espaços, em destaque, nos espaços públicos.

Uespi sedia Congresso Multiprofissional de Cuidados Paliativos

Por Anny Santos

Alunos e professores do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), juntamente com instituições parceiras, realizam a segunda edição do Congresso Multiprofissional de Cuidados Paliativos do Piauí. O evento ocorre de 05 a 07 de maio no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, localizada no centro de Teresina.

O evento contará com palestras, sendo ministradas por pesquisadores que são referências em Cuidados Paliativos, minicursos, vivências, mesa redonda, apresentação de trabalhos científicos, apresentações culturais, stands, premiações e sorteios. As atividades são direcionadas a estudantes e profissionais da área da saúde.

Os profissionais que possuem foco e atuação em cuidados paliativos oferecem assistência para os pacientes que se encontram nas últimas fases de uma doença, que não pode mais ser curada. Essa área se centra na qualidade e não na duração da vida para que os pacientes possam viver o mais confortavelmente possível e com a máxima qualidade.

Rafael Coimbra, aluno do 10º período do curso de enfermagem e um dos idealizadores e organizadores do evento, destaca que o Congresso surgiu em 2019 como “Simpósio Multiprofissional em Cuidados Paliativos” e, desde então, tem como um dos principais objetivos discutir a temática, que ainda é pouco debatida durante a graduação e/ou em eventos científicos.

“Precisamos discutir mais sobre a disseminação dos cuidados paliativos, que são cuidados centrados na pessoa e objetivando a melhora da qualidade de vida e alívio do sofrimento dos pacientes com doenças graves que ameacem a continuidade da vida e seus familiares”, finaliza.

Confira a programação

Professores participam de palestra sobre Inovação e Tecnologia no auditório da FACIME

Por Vitor Gaspar

Professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irão  participar de uma palestra intitulada de “Inovação na Universidade: cases de sucesso”, no dia 09/11 de 15h30 às 16h30, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – FACIME, em Teresina.

A palestra acontece dentro do XXII Simpósio de Produção Científica, o XXI Seminário de Iniciação Científica e o I seminário de Inovação Tecnológica, que irá reunir docentes da UESPI para uma debate quanto as pesquisas e questões voltadas a inovação e empreendedorismo.

Case sobre registro de patente

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr Jesus Abreu, destaca que a UESPI procura sempre dar o incentivo necessário aos seus pesquisadores. Sobre o registro de patentes, o Prof. Jesus explica o esclarecimento sobre o tema é fundamental.

“O registro de patente se configura como uma busca que precisa ser o mais próximo possível de cada atividade profissional e diária, essa é uma atividade simples, diferente do que muitas pessoas acreditam. Vou apresentar a minha experiência, pois nós já ganhamos prêmios em Congresso Internacional de patentes, que foi justamente na descoberta de um aparelho em minha atividade cotidiana dentro da minha especialidade de cirurgia vascular”.

Case sobre transferência de tecnologia

Para falar sobre o case transferência de tecnologia, a Prof. Dra. Artemaria Andrade vai trazer uma apresentação de um trabalho desenvolvido juntamente com o Prof. Dr. Constantino sobre um documento da Engenharia, que funciona como um contrato de responsabilidade. Ela  ressalta  que existe, no Brasil, um grande problema do preenchimento equivocado desse documento, nascendo assim uma parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

“Nós verificamos junto a um ex-aluno nosso, que era funcionário do CREA, que detectou que algo em torno de 30% desses documentos não estavam preenchidos corretamente e, a partir disso, ele teve uma ideia de aplicar isso dentro das Universidades para que os alunos saiam de seus cursos sabendo preencher essa ARTs. É muito importante para a gente estar ajudando a colocar profissionais para atuar com esse sistema, antecipando um pouco as ações do profissional para a academia, além de permite a minimização dessas falhas”, encerra a professora.

Estes eventos têm como foco principal divulgar os resultados das pesquisas e inovações desenvolvidas pelos docentes, discentes e técnicos da UESPI vinculados ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), além de proporcionar a iniciação do discente na participação de eventos científicos, bem como promover a socialização de pesquisas de estudantes, professores e profissionais de outras IES.

Case sobre SourceTech Química & LTDA

O Prof. Dr. Francisco das Chagas está selecionado a falar sobre o convênio com a SourceTech Química & LTDA. Ele conta que essa parceria surgiu no início de 2021, quando o grupo de pesquisa de química quântica computacional e planejamento de fármaco da UESPI apresentou dois artigos científicos publicados sobre a Covid-19.

“Encontramos moléculas em substâncias nativas do Piauí e fizemos o teste para saber se as moléculas poderiam ou não inibir o vírus da Covid, no caso com as moléculas do Buriti e do Jaborandi. No primeiro trabalho, identificamos quatro moléculas com esse potencial e, no segundo trabalho, identificamos três com potencial para inibir o vírus, ou seja, imobilizar e impedir que ele penetre na barreira celular, reproduza, estoure a célula e contamine o indíviduo”, finaliza o Professor.

SAIBA COMO PARTICIPAR DO EVENTO