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UESPI TECH: projeto cria Software para Estudo de Radiografia Digital

Por João Fernandes

O projeto “Odontologia Digital: desenvolvimento de Software para Estudo de Radiografia Digital” foi um dos projetos aprovados no Edital Uespi TECH, recebendo um aporte financeiro de 25 mil reais que devem ser utilizados para criação de uma ferramenta para arquivamento de imagens radiográficas de pacientes atendidos na Clínica Escola de Odontologia, do Campus de Parnaíba.

Levando em consideração que a radiologia odontológica passou por uma atualização de tecnologia, onde a radiologia analógica foi substituída pela radiologia digital, com novos sistemas disponíveis, diferentes formas de obtenção da imagem, superior qualidade de imagem, diferentes modos de utilização da manipulação e armazenamento da imagem.  O projeto se propõe a desenvolver, em um período de um ano, software para arquivamento de imagens radiográficas e material para estudo de anatomia radiográfica odontológica em alta qualidade.

Segundo a professora Ângela Ferraz, coordenadora do projeto, a odontologia digital já é uma realidade e dentre esses avanços tecnológicos, proporcionando vantagens tanto para o paciente,  com menor uso de radiação ionizante, bem como para os acadêmicos.

“Com os avanços, estamos trazendo à clínica de odontologia tecnologias de ponta, possibilitando,  planejamentos e diagnósticos mais ágeis  e com menor possibilidade de erros, tão comuns quando são realizados processamentos de imagem analógica”, destaca.

Os recursos do Edital UESPI TECH devem financiar a aquisição de equipamentos como sensores e aparelhos de Raio X, além da criação de um aplicativo onde os alunos alimentarem o sistema com radiografias de pacientes atendidos na clínica escola.  Professores e alunos colaboradores também poderão ter acesso à ferramenta alimentando o sistema com as imagens selecionadas para estudo de anatomia odontológica.

Os docentes Ângela Ferraz e Carlos Falcão são coordenadores do Projeto

 

Segundo o Prof. Dr Carlos Alberto Monteiro Falcão, coordenador, o projeto deve otimizar os estudos sobre odontologia e trazer novas perspectivas sobre os processos de radiografia digital. “Trata-se de uma ferramenta interativa que irá contribuir para o processo de ensino-aprendizagem das disciplinas de imagem.  Vale ressaltar que essa tecnologia contribui para a agilidade e qualidade das radiografias odontológicas, além de contribuir com a preservação do meio ambiente, uma vez que não há necessidade de utilizar substâncias químicas para o processamento das imagens”, destaca.

Ainda de acordo com o coordenador, além de modernizar todos os procedimentos realizados, os recursos do edital UESPI TECH ajudam a fomentar as atividades da clínica. “Com  recursos do Edital foi possível adquirir um sensor digital e um aparelho de radiologia digital que permitem a aquisição de imagens radiográficas imediatas sem a necessidade de processamento químico”, pontua. 

UESPI TECH: projeto moderniza os exames de radiografia na Escola de Odontologia em Parnaíba

Por João Fernandes

O projeto “Implementação da Radiografia Digital no Atendimento Infantil de Uma Clínica Escola de Odontologia” também foi um dos 20 projetos aprovados no Edital UESPI TECH. O projeto deve receber um aporte financeiro de 25 mil reais que irá ajudar a fomentar as atividades da Clínica Escola de Odontologia, de Parnaíba, aplicando a radiografia digital como ferramenta de estudo.

A radiografia digital possibilita um diagnóstico mais preciso, detalhado, uma melhor visualização das estruturas bucais e facilidade na identificação de problemas de saúde bucal. Portanto, a adoção da radiografia digital no ensino odontológico não apenas acompanha as tendências tecnológicas atuais, mas também oferece benefícios significativos em termos de aprimoramento no diagnóstico, realização de estudos mais detalhados e otimização de recursos, contribuindo para a formação de profissionais mais capacitados e atualizados na área da odontologia.

De acordo com a professora Dra. Ana de Lourdes Sá de Lira,  coordenadora do projeto, a pesquisa destaca inúmeros benefícios da radiologia digital, como menor exposição radiográfica, redução do descarte de materiais e facilitação do diagnóstico. Além disso, ela ressalta a importância da pesquisa para a formação acadêmica em odontologia.

 “A gente espera, com esta pesquisa, comprovar a eficácia da radiografia digital sobre a radiografia convencional na odontologia. E isso é de suma importância para os alunos de graduação, porque uma vez que a radiologia digital tem grandes benefícios, tanto para o paciente quanto para o profissional que irá trabalhar com equipamentos modernos. Além disso, o paciente terá menor exposição radiográfica e menor possibilidade de repetições das tomadas radiográficas, a chance de erro é menor”, destaca.

A docente explica ainda que a radiografia digital, por ser uma técnica de rápida execução e capaz de racionalizar recursos, apresenta benefícios econômicos ao reduzir custos e otimizar o tempo de trabalho. “A implementação da radiografia digital na graduação em odontologia pode humanizar o atendimento ao paciente, reduzir a dose de radiação e o tempo de exposição durante os exames radiológicos, resultando em diagnósticos de maior qualidade. Além disso, a rapidez de execução da radiografia digital contribui para a eficiência dos procedimentos clínicos”, ressalta.

Segundo a coordenadora, além de modernizar todos os procedimentos realizados, os recursos do edital UESPI TECH ajuda a fomentar as atividades da clinica. “Na verba obtida compramos um scanner laser que tem a finalidade de leitura pós-exposição radiográfica com as placas hidro-orartic e armazenamento de fósforo. Assim, o método da nossa pesquisa vai ser utilizar esse sistema radiográfico digital. Então, as crianças vão ser radiografadas com a tecnologia convencional e por esta técnica de radiografia digital”, pontua.

UESPI TECH: professor desenvolve programa para avaliar o teor de carbono orgânico do solo

Por João Fernandes

O projeto de pesquisa “Quantificação de Carbono Orgânico Total em áreas Cultivadas no Cerrado Piauiense”, do campus de Uruçuí, foi um dos Projetos aprovados no Edital UESPI-TECH, recebendo um aporte financeiro de 25 mil reais. Os estudos buscam indicar soluções para resolver o problema ambiental causado pela exportação do carbono pelas colheitas em áreas agrícolas do Cerrado.

O Cerrado piauiense é destacado por sua importância econômica como uma fronteira agrícola em expansão, representando uma parcela significativa do cerrado brasileiro e do Estado do Piauí. A conservação e manejo adequado dessas áreas florestais e de vegetação são essenciais, tendo em vista que elas desempenham um papel crucial no sequestro de carbono e na promoção da biodiversidade, além de contribuírem para a regulação do clima e a manutenção dos serviços ecossistêmicos.

 

Neste cenário, o aumento nos níveis de gases de efeito estufa e do aquecimento global tem levado ao reconhecimento do sequestro de carbono como um importante serviço ambiental prestado pelas florestas. Elas atuam como reservatórios de carbono, absorvendo dióxido de carbono da atmosfera e ajudando a retardar ou reverter o aumento contínuo dos níveis desse gás. 

O projeto de pesquisa tem como objetivos específicos avaliar a densidade do solo em diferentes profundidades, quantificar o teor de carbono orgânico do solo, determinar o estoque de carbono na serapilheira (uma camada que fica acima do solo e é formada por restos de folhas, galhos, frutos e demais partes vegetais e restos de animais). Logo, o projeto quer descobrir a massa acumulada das plantas em área cultivada no Cerrado piauiense

O projeto é coordenado pelo professor Francisco de Assis Pereira Leonardo e ele explica que, para as análises, os pesquisadores têm feito coletas de solo para análise de matéria orgânica e nutrientes, com foco na quantificação do carbono presente. Segundo ele, as amostras são coletadas em diferentes profundidades, levadas ao laboratório, secas e submetidas a análises para determinar a umidade e teor de carbono.  “Fomos para o campo coletar solo e coletar todo o material orgânico que tá ali sobre sobre o solo, posteriormente, elas são trazidas para o laboratório do IFPI. Através de uma forma matemática, a gente consegue encontrar a umidade desse solo e, após ele seco, a gente o escorre, passado em peneira de 2 milímetros e procede à análise de carbono”, explica.

 

O coordenador destaca ainda que o projeto de pesquisa também visa indicar soluções para resolver o problema ambiental causado pela exportação do carbono devido às colheitas exaustivas sem reposição ou manutenção desse carbono no ecossistema. “Nosso objetivo é mostrar como a preservação e o manejo sustentável das florestas e dos ecossistemas naturais, como o Cerrado piauiense, são fundamentais não apenas para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, mas também para a mitigação das mudanças climáticas e a promoção da sustentabilidade ambiental”, destaca.

O gás está presente nas formas inorgânica e orgânica. A matéria orgânica, composta por elementos como carbono, hidrogênio, nitrogênio, enxofre e fósforo, desempenha um papel crucial nos ecossistemas terrestres. O docente complementa destacando que a pesquisa é possível propor o melhor uso com sustentabilidade do solo, visando a conservação e o equilíbrio do ecossistema

De acordo com o coordenador, o EDITAL UESPI TECH deve fomentar as atividades do projeto e ajudar a comprar insumos para as pesquisas. “A cada coleta que a gente faz, a gente precisa estar comprando mais sacos, comprando mais materiais de uso temporário para que a gente possa estar realizando as coletas. Os recursos vão ajudar a comprar mais material permanente como gps, peneiras, amostradores de solo, paquímetro e impressora”, pontua.

Elio Ferreira: uma referência

Por João Fernandes

Faleceu nesta quinta-feira(11), o professor Elio Ferreira de Souza, professor decano do Curso de Letras, do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. Ele era Poeta, escritor, capoeirista, rapper e técnico em educação. Com inúmeras contribuições em sua área, o legado do professor será um referência para todos que compõem a comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e uma inspiração para a sociedade.

Antes de todas essas atividades, o professor exerceu, dos nove aos vinte anos, o ofício de ferreiro, que aprendera com o pai. Apesar de ter deixado a profissão para estudar letras, em Brasília, Elio Ferreira não deixou de usar o ferro, o martelo e o fogo como instrumentos de trabalho, convertendo-os em algumas das imagens mais recorrentes em suas poesias. 

Os trabalhos do professor deixaram uma marca para a sociedade. Ele foi curador do Projeto Roda de Poesia & Tambores e reunia música e poesia para disseminar obras de novos autores e escritores consagrados da literatura piauiense. A  temática de seus poemas, que oscilam entre uma forte influência do concretismo e o uso de formas mais simples, é bastante vasta. Pode-se, no entanto, destacar neles a atestação do impacto da diáspora negra nas Américas, bem como a crítica política e social. 

“[Escrever] é uma maneira de falar para o mundo, contar a história dos meus antepassados negros e a minha própria história, influindo e participando na transformação da sociedade através da denúncia contra as violências racial e social”, Elio Ferreira.

Publicações

O professor publicou os seguintes livros de poesia: Canto sem viola (1982), Poemartelos (o ciclo do ferro) (1986), O contra-lei (o ciclo do fogo) (1994), O contra-lei e outros poemas (1997) e América Negra (2004). Publicou também, em 2005, o livro Identidade e solidariedade na literatura do negro brasileiro: de Padre Antônio Vieira a Luiz Gama, com o qual obteve a primeira colocação no concurso de ensaios Mário Faustino, da Fundação Cultural do Piauí – FUNDAC. Alguns dos trabalhos estão disponíveis na Editora da UESPI

Estudioso da cultura e literatura afro-brasileiras, concluiu, em outubro de 2006, sua tese Poesia negra das Américas: Solano Trindade e Langston Hughes, recebendo o título de Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco.

Elio Ferreira na UESPI

O professor foi um dos idealizadores do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro – NEPA, que tem como principal objetivo promover e defender a pesquisa acadêmico-científica, priorizando pesquisadores e pesquisadoras negros e negras. Tratando sobre temas de interesse do direto das populações negras no Piauí, além de abranger questões relevantes para a construção e ampliação do conhecimento humano. O professor definia o Núcleo como “Uma proposta que se pense de uma forma mais efetiva na questão do racismo”. 

O legado do professor Elio Ferreira foi lembrado na edição do UESPI na Mídia, desta semana, já disponível no Youtube.

Brasil,

meu Brasil Negro.

Sou Esperança Garcia do Piauí:

escrava da fazenda Algodões da Coroa

de Portugal,

casada e mãe de dois filhos.

A escola é maçã proibida para

escravos:

de cada cem ou mil,

um de nós sabemos ler ou escrever. Elio Ferreira

UESPI TECH: Laboratório Práxis Uespi está modernizando a clínica de odontologia em Parnaíba

Por João Fernandes

O “Laboratório Práxis Uespi – Gerenciamento dos Atendimentos na Clínica Escola de Odontologia” foi um dos 20 projetos contemplados no Edital UESPI TECH. Com isso, o laboratório deve receber um aporte financeiro de R$25 mil reais, que serão aplicados nos espaços físicos e no desenvolvimento de um aplicativo que irá gerir os atendimentos da clínica da Clínica Escola, do curso de odontologia, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Parnaíba.  

 

A clínica escola realiza atendimentos diariamente para a população parnaibana e, hoje, todos os prontuários, fichas e registros são feitos manualmente. Porém,  a partir do financiamento do Edital, o Laboratório Práxis espera criar um aplicativo para digitalizar e gerenciar os atendimentos odontológicos desenvolvidos na Clínica.

A professora Brunna Verna, coordenadora do projeto, afirma que a digitalização dos prontuários é de suma importância  para que seja feita uma base dos serviços desenvolvidos na Clínica Escola de odontologia, além do retorno em números de atendimentos e procedimentos prestados à população de Parnaíba e região. 

“Hoje em dia, a gente está digitalizando esse preenchimento dos prontuários. Além de modernizar, vai ser mais fácil e rápido a atividade, porque, de forma digital, isso facilita  o uso de dispositivos eletrônicos e de um aplicativo onde o aluno também vai poder usar o próprio celular para encontrar os dados do paciente, mas, claro, obedecendo a lei de proteção geral de dados. Vamos usar essa tecnologia para a pronta confecção de planilhas para a análise do perfil dos atendimentos e do perfil do usuário que está sendo atendido”, explica a professora.

Professora Brunna Verna, coordenadora do Projeto

A coordenadora destaca ainda que o financiamento deve fomentar as atividades do Projeto possibilitando a compra de computadores que serão distribuídos na clínica e nos laboratórios, bem como, a aquisição de aparelhos de Smart TV.

“Na área da odontologia, realizamos diariamente diversos procedimentos em nossa clínica escola, tanto nas clínicas integradas quanto nas clínicas especializadas de cada disciplina. O monitoramento do número de atendimentos e procedimentos realizados é crucial, pois nos permite buscar, futuramente, uma maior aquisição de recursos e apoio junto à Secretaria de Estado e à Reitoria. Isso contribuirá também para a contínua reorganização e estruturação da nossa clínica escola”, destaca.

Para a Coordenadora o projeto vai ao encontro dos objetivos do Governo Estadual em modernizar todos os procedimentos realizados nos órgãos do Estado, já que, “atualmente, o Governo do Estado está incentivando a digitalização das secretarias e considerando a digitalização da própria Universidade.  Com a digitalização e melhor organização dos dados, todos poderão estar a par dos serviços realizados e inúmeros benefícios à comunidade, especialmente em relação aos serviços odontológicos, em especial, para aqueles que  não teriam condições de pagar por esses serviços no setor privado ou estariam sujeitos a longas filas de espera”, pontua.

Sala do Laboratório PRÁXIS UESPI, em Parnaíba

Curso de Biologia promove III Simpósio de Botânica da Região da Serra da Capivara

Por João Fernandes

No dia 17 de abril, data que marca o Dia da Botânica, o curso de Biologia do Campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, promove a  terceira edição do Simpósio de Botânica da Serra da Capivara.  O evento reúne, anualmente, docentes, discentes e profissionais da área para debaterem os principais temas da Biologia e suas características locais.

Este ano, com a temática “A Botânica e a Sustentabilidade Ambiental”, a comunidade acadêmica e convidados debatem a crescente relevância dos avanços da biologia em um contexto cada vez mais relevante: a sustentabilidade. dos alunos, o evento possibilita divulgar os estudos que estão sendo desenvolvidos na área e debater conhecimentos sobre as características dos biomas da região.

Além disso, por ser no Dia da Botânica, o evento busca lembrar a importância dos botânicos para a ciência e à sociedade. De acordo com a professora de Biologia e diretora do campus, Janilde de Melo, o seminário é importante para disseminar o conhecimento botânico, divulgar estudos em andamento pela comunidade acadêmica e debater as características dos biomas locais.

“Esse evento é de grande importância pois proporciona aos alunos desta Instituição como de outras instituições aproveitar os conhecimentos botânicos diversos de cada área específica dos especialistas palestrantes. Logo, queremos enfatizar os conhecimentos botânicos junto à sustentabilidade ambiental”, comenta.

Além disso, a  docente destaca ainda a importância da Universidade receber um evento como este, dada a relevância do Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido e preservado pela Unesco, com uma rica biodiversidade preservada, assim todos os participantes vão poder perceber o quanto esta área é um pátio para grandes avanços de pesquisas científicas.

Dentre os os principais temas debatido no simpósio, estão “A importância da coleção Botânica no ensino da Botânica e para a comunidade Geral”, “produtos naturais e sua relação com a divulgação científica”, “a importância da biofarmácia no estudo das plantas”; e ainda “As plantas como recursos tecnológicos – um enfoque sustentável”.

PRAD realiza terceira roda de conversa na FACIME

Por João Fernandes

Nesta terça-feira (09), a Pró-Reitoria de Administração (PRAD) em parceria com o Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram a terceira roda de conversas do Programa Saúde Mental do Trabalhador, desta vez, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde – FACIME. Debatendo a temática “Movimento e Trabalho“, os discentes apresentaram para os servidores a importância de manter os cuidados com a saúde para além do espaço de trabalho.  

Desde o primeiro encontro, os estudantes da área da saúde têm proporcionado aos servidores da UESPI oportunidades para discussão de temas focados na relação Saúde mental e Trabalho como, também, atendimento psicológico individual on-line àqueles que necessitam e querem ser acolhidos. 

Segundo a professora Liliane Leite Moreira, coordenadora da ação, os diálogos são essenciais para falar sobre os inúmeros benefícios dos cuidados com a saúde no trabalho, quanto a importância das atividades físicas nas organizações. Ela ressalta que a iniciativa é indispensável para aprimorar a saúde física e mental dos colaboradores.  “É muito positivo saber que a UESPI está investindo em iniciativas contínuas para promover a saúde mental no ambiente de trabalho. Acredito que esse tipo de programa pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida e no desempenho dos colaboradores”, comenta.

Já a docente Larissa Santos destacou que a preocupação com a saúde dos servidores é central, pois reconhecem que o estresse e a falta de exercícios têm impactos significativos no dia a dia deles. Além disso, comenta que através da palestra um dos assuntos abordados é a falta de cuidado com a ergonomia  e como isso afeta negativamente diversos aspectos que podem levar ao adoecimento, tanto físico quanto mental.

“Nosso principal objetivo é promover a saúde integral de todos os envolvidos. Queremos o bem-estar deles e isso inclui um cuidado atento com sua saúde. Estamos empenhados em fortalecer essa iniciativa e torná-la mais abrangente, pois acreditamos que será extremamente benéfica para alunos, professores e servidores”, destaca. 

Participando do projeto pela primeira vez, o servidor Antônio Pereira acredita  que a iniciativa prioriza a saúde dos trabalhadores e contribui com cuidados essenciais para se manter uma vida mais saudável. “A palestra foi muito esclarecedora. Vimos a importância de manter os cuidados com a postura, os benefícios de se exercitar antes de cada atividade e diferentes formas de manter uma rotina mais saudável. Com isso, a UESPI se mostra cada vez mais preocupada com nosso bem estar, mantendo o ambiente de trabalho mais saudável”, pontua.  

 

A palestra foi transmitida ao vivo no canal da UESPI, no Youtube, para servidores e alunos de outros Campis. Assista.

PRAD realiza terceira roda de conversa do programa Saúde Mental do Trabalhador

Por João Fernandes

A Pró-Reitoria de Administração (PRAD) em parceria com o Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irão realizar a terceira roda de conversa do Programa Saúde Mental do Trabalhador.
Nesta edição, o programa volta a abordar a temática
“Movimento e Trabalho”. A ação acontece no dia 9 de abril, das 10h às 12h, no auditório do Centro de Ciência da Saúde – (Facime), com transmissão ao vivo no Canal da UESPI, no Youtube.

Os encontros têm como objetivo criar um espaço de diálogo para falar sobre os inúmeros benefícios para o trabalho, por exemplo, quanto às atividades físicas nas organizações. Estas atividades são indispensáveis para aprimorar a saúde física e mental dos colaboradores.

De acordo com a discente Lorrany Ribeiro, a roda de conversa é uma excelente oportunidade para discutir a importância do movimento e do trabalho, especialmente em relação à saúde física e mental dos colaboradores. “A temática vai ser trabalhada com o intuito de dialogar realmente sobre esse movimento e trabalho e será feita através de uma roda de conversa, e como o movimento ele pode trazer inúmeros benefícios para o trabalhador e como as atividades físicas, as organizações, são indispensáveis para se aprimorar a saúde física e mental dos colaboradores”, comenta a discente.

O evento é gratuito, podem participar servidores da UESPI e estudantes que tenham interesse na temática. Não é necessário se inscrever, basta comparecer ao local do evento. Quem não estiver no auditório poderá acompanhar todo o evento por meio do Canal da UESPI, no Youtube.

Paulo Pereira: protegendo e inspirando com sua arte

Por João Fernandes

Muitas vezes, os talentos mais surpreendentes podem estar escondidos atrás de uniformes de trabalho. É o caso de Francisco Paulo Pereira da Silva, de 55 anos, um dos vigilantes que zelam pela segurança da comunidade acadêmica e também é um talentoso pintor  e artesão.

Nascido no interior do Maranhão, Paulo Pereira descobriu sua paixão muito cedo. Ele conta que, desde de sua infância, demonstrava ter talento com desenhos e rabiscos. Durante seu tempo livre, longe das responsabilidades como vigia, ele se dedica à pintura e à criação de peças artesanais. Ele criou um estilo único que combina influências locais com representações dos sentimentos que sente no momento, resultando em obras que transmitem a riqueza cultural com mensagens únicas.

cada pedido de quadro é uma oportunidade de explorar novas técnicas e aperfeiçoar meu trabalho”, comenta o artista.

 

Segundo o artista, sua inspiração para as obras vêm de vários lugares. “Busco inspiração em outros artistas que admiro e também nas histórias e experiências das pessoas que encomendam meus quadros. Por exemplo, quando as peças são encomendadas, elas sempre pedem algum elemento específico, uma paisagem que gostam ou os detalhes que querem. Assim, cada pedido de quadro é uma oportunidade de explorar novas técnicas e aperfeiçoar meu trabalho”, comenta.

Apesar de sua responsabilidade como vigilante, Paulo Pereira encontra maneiras de equilibrar as duas paixões, muitas vezes incorporando novos elementos artísticos em seu trabalho diário na Universidade. Seja através de murais e quadros inspiradores ou pequenas esculturas, que compartilha com os colegas e enfeitam a recepção de quem chega ao Palácio Pirajá, ele busca espalhar a beleza de suas artes por todos os lugares.

“Sempre admirei a arte, mas foi aqui, enquanto trabalhava ainda como pedreiro na construção de um dos setores do campus Torquato Neto, que descobri essa habilidade em expressar minha criatividade através dos desenhos. Os primeiros desenhos foram ficando conhecidos entre os colegas de trabalho até chegar no pessoal da Administração superior, que encomendou os primeiros quadros para enfeitar uma sala do Palácio e lá se vão quase 20 anos fazendo arte”, destaca.

Há quase dois anos Paulo Pereira expandiu seus talentos para além das telas, quando ele passou a criar peças artesanais inspiradas na cultura africana. Utilizando materiais reciclados e biscuit, ele dá vida as esculturas que homenageiam à diversidade do continente africano. “Escolhi fazer esculturas a partir de um desejo pessoal em começar a fazer peças artesanais. Comecei com as africanas por uma ligação histórica com o povo. As peças se tornaram uma forma de celebrar nossa ligação cultural com o povo e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental”, pontua.

O exemplo de Paulo Pereira demonstra como a arte pode romper as barreiras do nosso cotidiano, transformando até mesmo a rotina de um vigilante em uma jornada criativa e expressiva. Seu mais novo trabalho foi feito para presentear o reitor da UESPI, prof. dr Evandro Alberto, com uma paisagem interiorana e a retração de dois cães inspirados nos que foram criados pelo professor. Ao receber o presente, o professor lembrou da importância de, assim como Paulo, cultivar nossas habilidades artísticas em todas as esferas da vida e de encontrar inspiração nas pequenas coisas que nos cercam.

 

NUCEPE realiza concurso de professores da SEMEC 2024

Por João Fernandes

Na manhã deste domingo (7), o Núcleo de Concursos e Promoções de Eventos (NUCEPE) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizou a primeira etapa do Concurso para Docentes da Rede Municipal de Ensino de Teresina. Os candidatos concorrem a 80 vagas para Pedagogos e 25 vagas para Psicopedagogos.

NECEPE realiza concurso de professores da SEMEC 2024

De acordo com o NUCEPE, foram homologados a inscrição de 1902 candidatos, sendo 1562 inscritos para o cargo de Pedagogo e 340 para o cargo de Psicopedagogo neste concurso. Nesta primeira etapa, foi realizada a prova objetiva com 5 horas de duração, os portões foram fechados às 8h10 em e as provas iniciaram às 8h30, finalizando às 13h30. 

Segundo o Diretor do NUCEPE, Prof Isidio de Souza,  a realização do certamente é um marco para a educação da capital e para o Núcleo. “A valorização dos profissionais da educação é fundamental para o desenvolvimento da cidade e a realização desse concurso com um número significativo de inscritos é um passo importante nesse sentido”, destacou.

A concurseira Dayse Caroline se preparou para o concurso durante um ano. Segundo ela, a expectativa é que com a conquista de uma das vagas ela possa dar um passo significativo em sua carreira como docente. “Este não é o primeiro concurso que tento para esse cargo. Ser professora da Rede Municipal é um dos meus desejos profissionais e espero conquistar. Estou almejando a estabilidade que somente o concurso pode proporcionar”, ressaltou a candidata.

Para o Secretário Municipal de Educação, Professor Reinaldo Ximenes, a preparação e organização do NUCEPE para realizar o concurso com segurança e credibilidade também merecem destaque, garantindo um processo justo e transparente para todos os candidatos. “É inspirador ver o compromisso da Prefeitura de Teresina e da NUCEPE em promover concursos de qualidade e em investir na valorização da educação. Essa iniciativa certamente terá um impacto positivo na comunidade e na qualidade do ensino na cidade”, comenta o secretário.

O Prefeito de Teresina, Dr. José Pessoa Leal, ressaltou que o certamente representa um marco para a educação da capital e para a prefeitura de Teresina. “A valorização dos profissionais da educação é fundamental para o desenvolvimento da cidade. Então é uma alegria enorme não deixar ninguém na fila de espera por dois, três anos e muita das vezes vencer o tempo”, comentou.

NUCEPE

Além deste, o NUCEPE está a frente da organização de outros três certames. O Núcleo  tem como missão realizar Processos Seletivos e Concursos Públicos promovidos por essa instituição, pelo Governo do Estado do Piauí, Prefeituras Municipais e outros órgãos públicos.

Há mais de duas décadas, o NUCEPE presta serviços de forma personalizada, assumindo a responsabilidade de todas as etapas inerentes a processos seletivos e concursos públicos, com foco na garantia da segurança, da lisura e da segurança dos certames.

Dia Mundial do Autismo: entenda o que é Transtorno do Espectro Autista

Por João Fernandes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo. Os dados foram divulgados na última terça -feira (2), Dia mundial da Conscientização do Autismo, como uma forma de difundir informações sobre essa condição de neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que ainda cercam pessoas afetadas pelo Transtorno de Espectro Autista (TEA). 

Com base nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem desenvolvido projetos acadêmicos como uma forma de debater a temática do autismo e montar formas mais justas e igualitárias na educação especial e na organização social. Nesse sentido, conversamos com especialistas para nos ajudar a entender melhor a importância do ensino com um papel efetivo de inclusão e formação de profissionais.

Transtorno de Espectro Autista (TEA)

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

De acordo com a professora do curso de psicologia e especialista em educação inclusiva, profa. Nadja Pinheiro, o autismo hoje é compreendido como espectro de manifestação fenotípica bastante heterogênea, ou seja, existem várias manifestações diferentes do autismo.  

“O Espectro é classificado em três níveis, 1, 2 e 3, que representam respectivamente os níveis de intensidade de apoio que vai desde um apoio menos significativo até um apoio muito significativo. A avaliação deve ser feita de forma Biopsicossocial e por equipe multiprofissional, que deve incluir além dos especialistas técnicos (médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, etc) a escola, família e a própria pessoa com autismo”, destaca.

Ainda de acordo com a Docente, o autismo é um transtorno que tem impacto muito grande, porque afeta principalmente a cognição social, os pilares da linguagem. “Além dessa característica, as pessoas com TEA também podem apresentar alterações de processamento sensorial (hipersensibilidade ou hipossensibilidade sensorial), pensamentos rígidos, comportamento ansioso (dificuldade em antecipar informações), movimentos repetitivos e estereotipados que, dentro de um quadro geral, podem comprometer a qualidade de vida da pessoa dentro de seu contexto”, ressalta a professora.

O papel da Educação

No Brasil, existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012 e que garante aos autistas o diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além do acesso à educação, proteção social e trabalho.

Segundo a profa. Nadja Pinheiro, a principal barreira na inclusão educacional é atitudinal. “A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) já trazem orientações para o acesso de todas as crianças à educação, independente de ser ou não público alvo da Educação Especial”.

Inclusão: UESPI tem projeto aprovado no Parfor Equidade

A professora Nadja Pinheiro também coordena um dos projetos da UESPI que foi aprovado no Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica e é chamado de “Parfor Equidade”.

O programa tem como objetivo formar professores e pedagogos para o atendimento das redes públicas ou comunitárias que ofereçam educação escolar indígena, quilombola, do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos.

O projeto de Educação Inclusiva foi um dos aprovados. A capacitação terá início imediato. A professora explica que o projeto da UESPI foi feito por uma equipe de especialistas que trabalhou um PPC totalmente atualizado e voltado para as demandas do Público Alvo da Educação Especial em múltiplos contextos.  “Ele foi elaborado para atender o público de municípios do interior por acreditarmos que o papel da UESPI é o de vencer barreiras, construir oportunidades e fomentar ações reais de inclusão social e educacional”, pontua.

Além dessa iniciativa, a UESPI tem fomentado outros programas como uma forma de incentivar uma educação mais inclusiva e didática.  Na segunda matéria especial sobre a temática do Transtorno do Espectro Autista, vamos falar do projeto de extensão Educação Especial Inclusiva Desafios para Educação Básica e Superior. Vamos conhecer como esse projeto tem contribuído com a formação de profissionais da Educação Básica e de docentes da UESPI na área da Educação Especial Inclusiva, e assim contribuindo com novos conhecimentos.

Nova temporada do musical “A VIDA É O QUE É”

Por João Fernandes

Na próxima quinta-feira, 4 de abril, o musical “A VIDA É O QUE É” volta aos palcos do Laboratório de Artes, do Campus Poeta Torquato Neto, para uma curta temporada durante os meses de abril e maio. As apresentações também voltam aos dias habituais, sempre nas noites de quinta-feira, às 19h, com entrada gratuita.

Dirigido pelo professor Luciano Melo, o musical narra a história de infância de Francisco. A partir de suas memórias, o personagem, já adulto,  circula por suas vivências com a mãe, na escola, na sua comunidade e com a natureza. Ao relatar suas memórias, o personagem discute alguns sentidos fundamentais de vida, tais como, amor, morte, natureza, esperança, família, política, educação e espiritualidade.

Nova temporada do musical “A VIDA É O QUE É”

Durante este trajeto pelas memórias de Francisco, seu companheiro de lembranças é seu próprio alter ego Anjo, personagem protagonizado pelo compositor e cantor João Pedro Veloso. É com este cenário que Francisco confidencia com ele suas recordações e reflexões sobre a vida desde sua infância.

O espetáculo está em cartaz há um ano e já foi reconhecido em diferentes premiações locais. Vencendo o prêmio de Melhor Ator (Troféu “Em Cena” e “Melhores do Teatro do Piauí”) e o de melhor cenografia (“Melhores do Teatro Piauiense”), além de diversas indicações  (sonoplastia, texto, espetáculo, direção e iluminação).

Para retornar aos palcos, o espetáculo terá duas versões. Agora, a atriz Iara Patrícia também interpreta o Anjo. Com a nova composição, em uma semana, a plateia poderá contemplar uma versão; já na outra semana,  uma segunda encenação do espetáculo será apresentada. Segundo o diretor do musical o dinamismo do espetáculo é o que o torna um grande desafio. “É um belo e criativo exercício de interpretação ao encenar a peça com duas variações do anjo. É possível mostrar outros matizes do personagem Francisco. E o público tem a oportunidade de contemplar toda essa complexa composição teatral”, destaca.

O diretor Luciano Melo comemora a segunda temporada no Laboratório de Artes porque sabe que o fazer arte e, no caso específico, fazer teatro é um desafio no Piauí. 

“Voltar ao laboratório de Artes  com nosso musical é um passo importante no processo contínuo de formação de plateia. É preciso fomentar o interesse pelo teatro juntamente com o hábito de frequentar nossos espaços cênicos de Teresina. Por isso, estamos muito felizes com o apoio dado pela UESPI, por meio da Pró reitoria de Extensão”, pontua.

Nova temporada do musical “A VIDA É O QUE É”

Confira a programação do II Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí

Por João Fernandes

Já estão abertas as inscrições para o  II Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí – SIMDETUPI. O evento idealizado pela comunidade acadêmica do Curso de Turismo, do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, reúne, anualmente, professores, alunos e especialistas convidados para debater os principais temas e desafios enfrentados pela indústria do Turismo no nosso Estado. As inscrições podem ser feitas por meio do Formulário Eletrônico.

Este ano, o evento acontece nos 03 e 04 de abril, no Auditório do Geratec, no Campus Poeta Torquato Neto. Todo o planejamento do Simpósio faz parte de uma das atividades propostas pela disciplina  de Planejamento e Gestão de Eventos, onde os discentes são os responsáveis por organizar o evento, planejar a programação e reunir os convidados. 

De acordo com a professora Sarany Fernandes, uma das organizadoras da ação, o evento tem caráter técnico-científico, com objetivo de discutir as possibilidades de aproveitamento e valorização da cultura piauiense e sua relação com o turismo, inclusive como fonte de riquezas para o Estado.

“A partir dos encontros, queremos  integrar os participantes e profissionais da área do turismo, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos, também informações, buscando desenvolver a conscientização e sensibilização a respeito da importância e da valorização da cultura piauiense e também de sua contribuição para a economia do turismo local”, destaca.

A programação é dividida entre palestras e mesas redondas que abordarão a temática central “A Cultura Piauiense como Fonte de Riqueza Para o Estado”. Com isso, o Simpósio busca promover um intercâmbio de ideias inovadoras e  conhecimentos que fomentem o setor do turismo piauiense. Para isto, o foco das discussões são os ricos recursos culturais, históricos e naturais que fazem do Piauí um destino turístico atrativo.

A discente ressalta ainda que a expectativa de debater o conhecimento aplicado em sala de aula junto a um grande número de profissionais, estudantes de turismo e áreas afins, para juntos planejarem e criarmos estratégias para o desenvolvimento e também o maior aproveitamento do turismo cultural do Piauí.  “Sabemos que o Piauí possui inúmeras riquezas culturais que podem ser usadas como atrativos turísticos. Inclusive algumas já são, como é o caso dos parques arqueológicos, Serra da Capivara e o Parque Nacional Sete Cidades. Mas nós podemos ainda maximizar essa utilização e trabalhar o uso sustentável desses atrativos. A exemplo disso nós temos a gastronomia e o artesanato, que são atrativos culturais que podem ser ainda melhor utilizados pelo turismo”, pontua a professora.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, espera-se que ao final do simpósio os participantes possam desenvolver uma reflexão conjunta para o uso sustentável dos atrativos turísticos, estimulando a preservação, a valorização e também despertando o sentimento de pertencimento da comunidade local com nossa cultura. Inscreva-se.

Confira a programação completa: 

DIA: 03/04/2024

 08:00 H | Credenciamento

08:40 H | Solenidade de abertura

09:20 H | Conferência de abertura – Carlos Anchieta (Secretário Estadual de Cultura do Piauí)

Tema: Contribuições da cultura para o crescimento do turismo no Piauí

10:30 H | Mesa Redonda – Integrantes: Edson Andrade (SETUR), Enéas Barros (SEMDEC), Teresinha de Jesus Ferreira (IPHAN/PI) Mediador: Prof. Msc. Antônio Rafael Barbosa (UESPI)

Tema: Estratégias e possibilidades de aproveitamento dos elementos culturais como atrativos turísticos

INTERVALO – EXPOSIÇÃO CULTURAL (DAS 12H ÀS 14 H)

14:00 H | Palestra – Dora Medeiros (Diretora do Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes)

Tema: A valorização da cultura piauiense na perspectiva museológica

15:00 H | Mesa Redonda – Integrantes: Marian Helen da Silva (ICMBio), Eugênia Vitória Medeiros (IBAMA), Waldemar do Nascimento Neto (ICMBio), Mediador: Prof. Dr. Rômulo José Fontenele (UFPI)

Tema: O Impacto da Diversidade Cultural no Turismo Sustentável

16:00 H | Roda de Conversa – Integrantes: Igor Linhares (MAP/UFPI), Ícaro Felipe de Oliveira (SUDARPI), Mediadora: Profa. Dra. Andreia Magalhães

Tema: Desafios e oportunidades na gestão de atividades culturais no Piauí

17:20H | Apresentação Cultural

DIA 04/04/2024

08:00 às 12:00 H | Oficina de Elaboração de Projetos Culturais

14:00 às 17:00 H | Visita técnica ao Memorial Esperança Garcia

OBS: Programação sujeita a alteração

UESPI inaugura novos espaços para o Projeto LEIA

Por João Fernandes e Vitor Gaspar

Nesta terça-feira (26), em uma solenidade no Campus Clóvis Moura, em Teresina, foram inauguradas as novas salas do projeto Laboratório de Leitura e Escritas Acadêmicas – LEIA, além dos novos espaços, a Administração Superior também entregou a reforma do piso do Campus.

Sobre colocação do piso novo no Clívis Moura, no início, o valor investido era 116.150,00 (cento e dezesseis mil e cento e cinquenta reais), porém, como o valor da licitação poderia ser licitado, o valor final ficou em 178.226,93 (Centro e setenta e oito mil, duzentos e vinte e seis reais e noventa e três centavos). 

UESPI inaugura novos espaços para o Projeto LEIA

LABORATÓRIO LEIA

O LEIA é um laboratório que visa integrar ensino, pesquisa e extensão em ações voltadas para os letramentos acadêmicos de estudantes da graduação e da pós-graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). De acordo com a profa. Dr. Bárbara Melo, Coordenadora do Projeto, a inauguração dos espaços físicos reforça o compromisso da instituição com o desenvolvimento de cursos de extensão em diversas áreas.

“Estes espaços são o resultado do empenho da UESPI em investir  na aquisição de equipamentos modernos e na construção de um espaço físico maior para atender à demanda da comunidade acadêmica. Ou seja, este é também um esforço significativo para melhorar o suporte acadêmico na instituição e uma das iniciativas para fortalecer a leitura e escrita acadêmica, o que é muito importante para o desenvolvimento dos nossos estudantes”, destaca a professora. 

Desenvolvido desde 2021, o laboratório concorreu e conseguiu o financiamento de 25 mil reais por meio do edital uespi-tech 2023. Possibilitando, desta forma, adquirir equipamentos como computadores, impressora e Smart TV. Fortalecendo as ações do projeto e oportunizando aos estudantes o conhecimento teórico e prático da escrita acadêmica.

Já a professora Simonnely Melo, diretora do campus, destacou o compromisso da instituição com o desenvolvimento e modernização do campus. Em sua fala, a diretora expressou a gratidão pela colaboração de várias pessoas para tornar o projeto uma realidade e enfatizou a visão de uma UESPI voltada para o futuro. 

“Todos os investimentos demonstram a importância do projeto LEIA como um projeto que vai além das salas de aula e da graduação, alcançando a educação básica. Esta é uma semente que já está sendo plantada e que já deu muitos frutos e, com certeza, outros virão. Por meio destes investimentos a UESPI reforça seu compromisso com a oferta de um ensino de qualidade e com a construção de uma Universidade moderna para todos”, ressalta.

Para John Oliveira, um dos discentes atendidos pelo LEIA, os investimentos fortalecem as ações do Projeto e  contribuem para promover conhecimento inovador e bases científicas para estudantes de graduação e pós-graduação, beneficiando a universidade como um todo. “As atividades de mentoria acadêmica, oficinas, leitura e escrita de resumos são parte integrante do projeto de extensão e se relacionam diretamente com a pesquisa e o ensino. Em resumo, as atividades de pesquisa do projeto de doutorado estão entrelaçadas com o ensino na graduação e a extensão acadêmica, proporcionando conhecimento inovador”, ressaltou.

Presente na solenidade o Reitor da UESPI, prof. Dr. Evandro Alberto, ressalta empenho da Administração Superior em investir em todos os Campi da Universidade e o compromisso de apoiar cada vez mais o trabalho dos professores e alunos, encorajando a projeção de um futuro promissor.

“Vamos aproveitar essa acomodação e acolhimento para que todos possam desenvolver as melhores estratégias de estudo e formação. Este laboratório será amplamente reconhecido e impactará positivamente a vida de muitas pessoas. Vocês verão um grande avanço na infraestrutura do campus, o que demonstra um progresso significativo. É crucial que compreendamos isso e que alcancemos todas as unidades com esse esforço conjunto”, pontua o reitor.

 

Reestruturação no piso do campus Clóvis Moura: investimento na ordem de R$ 178.226,93

Visando melhorar a estrutura do campus e dar mais qualidade a comunidade uespiana no Clóvis Moura, a Diretora Simonelly Melo solicitou a Adm. Superior que fosse feito um trabalho urgente de melhorias  os pisos de vários espaços do local.

Como as cerâmicas eram antigas, a Diretora solicitou a mudança para o piso para granilite, “pois é um tipo de piso com uma durabilidade muito grande, tem um custo de manutenção baixo e de limpeza menor do que o piso original. “Colocamos a necessidade para a Adm. Superior, fizemos um levantamento de todos os espaços que estavam com problemas, como salas de aulas, laboratórios, coordenações, salas dos professores e outros espaços que, no total, seriam necessários 584 m²”, explicou a Professora Simonelly.

O valor inicial foi R$ 116.150,00 (cento e dezesseis mil e cento e cinquenta reais), mas como ainda era possível fazer um Aditivo na licitação, novos espaços foram incluídos e ficou em quase  800 m² e o valor dos investimentos aumentou para R$ 178.226,93 (Centro e setenta e oito mil, duzentos e vinte e seis reais e noventa e três centavos). 

Além da inauguração do Laboratório LEIA e do pisos de vários espaços,  outras melhorias foram anunciadas, como por exemplo, a construção de novas salas de aula e espaços extensionistas. Ao todo, serão construídos dois blocos, dispostos em seis salas de aulas; dois blocos de banheiros coletivos, assim com dois banheiros acessíveis; quatro salas para empresa júnior e três gabinetes de estudo e orientação. O valor do investimento é de R$ 1.893.979,44 (um milhão oitocentos e noventa e três mil, novecentos e setenta e nove reais, e quarenta e quatro centavos).

Outro espaço importante que passará por melhorias de reforma e ampliação será a biblioteca, que irá contar com ambientes para recepção com guarda-volumes, área para consulta a internet, estudo individual e coletivo, como também espaço para acervo e dois depósitos com acesso externo. O valor investido na obra é R$ 553.267,47  (quinhentos e cinquenta e três mil, duzentos e sessenta e sete reais, quarenta e sete centavos).

UESPI tem projetos aprovados no Programa Parfor Equidade

Por João Fernandes

Um projeto pedagógico realizado por professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi aprovado no Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica e é chamado de “Parfor Equidade”.
O programa foi lançado pelo Ministério da Educação (MEC) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e os resultados foram divulgados no dia 15 de março.

UESPI aprova projeto para Educação Especial Inclusiva no Programa Parfor Equidade

Conforme a Capes, o objetivo do Parfor Equidade é formar professores e pedagogos para o atendimento das redes públicas ou comunitárias que ofereçam educação escolar indígena, quilombola, do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos. O Edital selecionou propostas de Instituições de Ensino Superior (IES) para a oferta de 2.000 (duas mil) vagas iniciais (ampliadas em acordo com a alta concorrência) para a formação de professores para a atuação nas redes públicas de educação básica e/ou nas redes comunitárias de formação por alternância. 

A UESPI concorreu ao edital para oferecer vagas em cursos como Pedagogia Intercultural Indígena, Educação do Campo, Educação Escolar Quilombola, Educação Especial Inclusiva e Educação Bilíngue de Surdos. Todos os cursos foram aprovados, com destaque para a Educação Especial Inclusiva, que teve início imediato. 

De acordo com  a Coordenadora do Curso, Profa Dra Nadja Pinheiro, o curso está sendo organizado e terá 140 vagas distribuídas em quatro municípios do Piauí, selecionados em acordo com os dados do EDUCACENSO e do IDH, em acordo com as normas do Edital. A expectativa de início ainda para este primeiro semestre de 2024.

“Este será um curso de extrema relevância para a área e uma grande conquista para a nossa UESPI. A expectativa de início ainda para este primeiro semestre de 2024. A nossa UESPI celebra mais essa vitória e agradece a Secretaria de Educação do Estado do Piauí – SEDUC pelo apoio”, pontua a professora.

Segundo a Docente, as demais propostas classificadas já estão em fase de atualização em acordo com os direcionamentos da reunião e segundo seus Coordenadores as equipes têm recebido importantes adesões de Professores e Especialistas da Comunidade Equidade, todos trabalhando em prol dos  alunos e comunidade acadêmica.

 

Programa Saúde Mental do Trabalhador chega ao Campus Clóvis Moura

Por João Fernandes e Vitor Gaspar

Com o objetivo de identificar estratégias de enfrentamento e prevenção de problemas psicossomáticos relacionados ao ambiente de trabalho, a Pró-Reitoria de Administração (PRAD) e o Curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram a segunda roda de conversa do Programa Saúde Mental do Trabalhador. O encontro aconteceu nesta quarta-feira (20),  no auditório do Campus Clóvis Moura, em Teresina.

Comunidade acadêmica no auditório do Campus Clóvis Moura, em Teresina

O projeto foi pensado para que as pessoas possam compreender melhor como as relações de trabalho afetam a saúde mental e física, incluindo políticas e práticas de cuidado pessoal. Ele também busca criar um espaço para os funcionários da universidade compartilharem experiências, fortalecendo o apoio entre eles e criando ambientes de trabalho mais saudáveis.

Segundo a professora Liliane Moreira, coordenadora do projeto, as discussões são importantes para os trabalhadores, devido ao impacto que o adoecimento mental pode proporcionar de sofrimento no corpo, como dores de cabeça, estômago e problemas digestivos, muitas vezes desvinculados do ambiente de trabalho.

“A intenção é construir um debate para que as pessoas reconheçam o sofrimento e busquem ajuda. Eles também abordam a necessidade de olhar para o indivíduo e o coletivo ao tratar da saúde mental no trabalho, envolvendo psicoterapia, encaminhamento médico e ações preventivas nas empresas”, destaca a professora.

Momento da fala da professora durante o encontro

O principal tema tratado durante a roda de conversa foi a questão das doenças psicossomáticas, que são problemas emocionais que afetam diretamente o corpo. Elas causam diversos sintomas mas não há doenças físicas que os justifiquem nos exames médicos.

“Acontece quando a pessoa enfrenta um sofrimento psiquíco muito grande e não consegue manifestar esse sofrimento que não seja através do seu corpo. É comum nesses casos o aparecimento de sintomas como dermatite, gastrite, dor no peito, dentre outros sintomas que não tenha uma causa biológica definida”, explica a palestrante Ana Vitória, estudante do 8º bloco do curso de Psicologia.

Momento da fala de Ana Vitória

Durante o encontro foi destacado que pessoas com essas doenças geralmente procuram ajuda médica, mas muitas vezes não recebem um diagnóstico claro. Médicos têm dificuldade em identificar a causa desses problemas. O tratamento geralmente envolve terapias para cuidar da saúde mental e evitar complicações graves.

Yulla Sampaio, discente do 8° período, destaca que  é preciso existir uma interação maior entre mente, corpo e o ambiente ao qual estão inseridos, de modo que os fatores de estresse advindos do trabalho podem afetar os indivíduos de várias formas. 

“Essa parceria com a PRAD foi essencial para desenvolver o projeto saúde mental do servidor, onde fazemos o atendimento online dos servidores, visitas domiciliares a servidores afastados, além de rodas de conversas com diversos temas, tais como, Psicologia organizacional sempre focados na saúde do trabalhador”, comenta.

Ana Vitória, Alexandre Júnior e Yulla Sampaio foram os discentes selecionados a falar sobre as temáticas

Diana Célia de Castro é estudante de Letras/Português no Clóvis Moura. Ela afirma estar muito satisfeita com o que foi apresentado pelo curso de Psicologia, pois foi uma forma de estar conectada e entender melhor um ao outro, porque muitas vezes não percebemos o que o outro está enfrentando.

“Quando nos concentramos muito em nós mesmos, às vezes isso pode parecer egoísta. É importante não esquecermos de considerar o que os outros estão passando e nos unirmos para buscar ajuda, como na psicologia, onde encontramos apoio. É por isso que muitas vezes o terapeuta apenas ouve, para entender o paciente primeiro. Conhecendo a pessoa, podemos entender melhor sua situação e, assim, fazer um diagnóstico mais preciso, levando em conta seu passado, ambiente e outros fatores. Para mim, foi uma experiência incrível”.

Esse foi o segundo de quatro encontros previstos pelo Programa

Inicialmente estiveram na composição da mesa de honra junto a professora Liliane, a Diretora do Campus Simonelly Melo, a Pró-Reitora Adjunta da PRAD, Rosineide Candeia, além da Diretora do Departamento de Gestão de Pessoal, Célia Almeida.

Para a Diretora do Clóvis Moura trabalhar essa temática é de extrema importância e deve ser ampliada e discutida para todas as esferas

A professora Rosineinde Candeia afirma que a Universidade está de parabéns por proporcionar aos seus servidores e toda a comunidade um trabalho essencial e de fundamental importância nos dias atuais

A Diretora do DGP contou sobre como surgiu o programa. Ela afirma que tudo partiu da necessidade de fazer com que a Universidade esteja mais próxima de seu servidor, entendendo seus sentimentos e suas necessidades

A transmissão completa do evento está disponível no canal Uespi Oficial no Youtube:

Passos para ser acolhido pelo Serviço de Psicologia da UESPI: 

Passo 1: Servidores acessam o site da UESPI, pagina adequada para o Atendimento psicológico on-line

Passo 2: Ao acessar a página, um questionário é disponibilizado para que ele responda.
O usuário só passará para o agendamento se responder o questionário.

Passo 3: Um aviso de que o serviço não atende as urgências psicológicas/psiquiátricas com contatos de urgência é disponibilizado

Passo 4: Os questionários respondidos serão encaminhados aos e-mails vinculados e, logo a seguir, aparecerá o telefone para agendamento.
• O agendamento será feito a partir do telefone +55 86 9421-5670.
• Agendamento apenas por mensagem de WhatsApp.
• Possíveis horários de Agendamento: segunda a sexta-feira de 8 as 11 horas e de 15 as 18 horas.

Link do questionário (para ser respondido pelos servidores)
Formulário para atendimento!

Modernização na UESPI: Campus de Piripiri recebe novos equipamentos

Por João Fernandes

Nesta segunda-feira (18), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus prof. Antonio Giovani  Alves de Oliveira, em Piripiri, recebeu novos equipamentos de ar condicionado, data show e mais livros para o acervo da biblioteca do campus. Os equipamentos foram repassados a partir de uma emenda parlamentar do deputado estadual Marden Menezes.

Essas entregas dão continuidade a parceria entre o parlamentar e a Universidade, que se iniciou em 2023 e já beneficiou outros campis da Universidade, como em Floriano, onde na semana anterior, também foram entregues novos equipamentos para o Campus Josefina Dermes. Veja.

Parceria entre o parlamentar e a Universidade em prol da qualidade do ensino

De acordo com o dep. Marden Menezes, os investimentos na UESPI demonstram o compromisso com o desenvolvimento da Universidade e com o ensino do Piauí, “Estamos cumprindo o compromisso de continuar colaborando com o desenvolvimento da instituição. Vamos continuar investindo na UESPI, fortalecendo esse compromisso com a educação pública e o ensino universitário do nosso estado”, destaca o deputado.

Na oportunidade, o Reitor da UESPI, prof. Dr. Evandro Alberto, agradeceu a chegada dos novos equipamentos por meio da emenda concebida e destacou o progresso da Universidade a partir dos novos investimentos. “Estamos entregando equipamentos modernos para nossa comunidade acadêmica, todos fruto de um compromisso do deputado. Além destes 10 equipamentos de ar condicionado, 10 data shows, livros e um servidor de informática, já estamos planejando mais investimentos e outras entregas para nossa UESPI. São melhorias  fundamentais para beneficiar à sociedade e, sem dúvidas,  fortalecer o ensino da UESPI”, comenta o reitor.

Foram entregues equipamentos de ar condicionado e data show

 

Já o Diretor do campus, professor Mike Melo,  agradeceu os novos investimentos que seu campus recebeu e destacou os avanços educacionais que vêm ocorrendo na UESPI. “A chegada de novos equipamentos ajudam a tornar as aulas mais dinâmicas. São projetores de última geração que beneficiam tanto os alunos quanto nossos professores. Desta forma, a Administração Superior demonstra seu empenho e compromisso com desenvolvimento do campus de Piripiri e de todos os demais”, destacou.  

Além das iniciativas mencionadas, a administração superior entregou 39 títulos 326 exemplares para a biblioteca do campus. Essa iniciativa também ocorreu em Floriano, semana passada, onde também foram entregues 76 títulos e 797 exemplares para a biblioteca do campus.

Talita Maria, discente do Curso de Química, vê a renovação do acervo da biblioteca como um passo importante para o fortalecimento do ensino da UESPI. “Sabemos que o livro é a  porta de entrada para o conhecimento. De fato, a entrega dos novos equipamentos irá beneficiar nossos campus e contribuir com nossas atividades acadêmicas”, pontua a aluna.

UESPI inaugura laboratório de informática no Centro de Ciências da Saúde

Por João Fernandes e Vitor Gaspar

Nesta sexta-feira (15), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou mais um laboratório de informática, desta vez, no Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), em Teresina. Ao todo, já foram entregues 13 laboratórios, divididos em diferentes campi do interior e da capital. Estes avanços reafirmam o compromisso da instituição com o avanço tecnológico e educacional. 

Momento do descerramento de placa

O novo espaço conta com 20 computadores, equipados com programas de Software de ultima geração. O laboratório vai servir de apoio as atividades de ensino, pesquisa e extensão do centro, que conta atualmente com 968 alunos e 191 professores.

De acordo com a professora Fabiana Teixeira, Diretora da Facime, o laboratório não beneficiará apenas os estudantes, como também os professores, que poderão otimizar seu tempo e oferecer aulas mais dinâmicas e práticas, aproveitando toda a infraestrutura tecnológica disponível.

“Com este laboratório, estaremos proporcionando mais qualidade de ensino para a comunidade acadêmica da UESPI. No laboratório, os alunos terão livre acesso para realizarem suas pesquisas, desenvolverem TCC e projetos de extensão”, destaca a diretora.

Espaço do novo laboratório da FACIME

O novo espaço foi projeto pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG), o Centro recebeu 05 data-shows e 20 computadores, estes adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual. O Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTIC),  Maurício Rocha, ressaltou que a UESPI tem compromisso com a excelência educacional e o constante investimento em infraestrutura tecnológica que preparam seus alunos para os desafios do mundo digital, além de promover um ambiente acadêmico propício ao crescimento e à inovação. 

Nossa intenção é melhorar cada vez mais as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão dos alunos da Facime. A partir de agora, eles terão acesso a computadores bons e rápidos para desenvolverem suas atividades. Sabendo que a Facime abriga cursos da área de saúde, uma das áreas que cada vez mais migra para o mundo digital, é preciso acesso à internet, precisa de computadores para realizarem suas atividades”, pontua o diretor.

Comunidade acadêmica da FACIME

Presente na solenidade, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou que a inauguração representa mais do que a entrega de um novo espaço físico. É o reconhecimento de que as atividades universitárias vão além do ensino tradicional, estimulando a pesquisa e o desenvolvimento de projetos inovadores. “Estamos fazendo mais uma entrega. Esse é o 13º laboratório inaugurado pela nossa gestão. Estamos oferecendo agora para os estudantes da FACIME um espaço tecnológico pronto e funcional para atender a comunidade acadêmica”.

Atualmente, além dos cursos de graduação, FACIME trabalha com 14 programas de Residência: a Residência Médica em Cirurgia Vascular, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Coloproctologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Clínica Médica, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Ginecologia, Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, além da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto.

Os estudantes já aproveitaram para inaugurar os novos computadores

Pensando no aprimoramento dessas atividades, o Vice-Reitor da UESPI e professor do curso de Medicina, Dr. Jesus Abreu, destacou que a maior parte das ações necessita de bons computadores e esse espaço vai impulsionar ainda mais a comunidade da FACIME a realizarem seus projetos.

“Estamos ampliando cada vez mais as atividades de pesquisa e de extensão e essa é uma via de acesso para as publicações científicas e para estar conectado com o mundo. Além deste, vão ser inaugurados ainda mais laboratórios para a nossa comunidade acadêmica”.

Gustavo Oliveira, do curso de Fisioterapia foi o representante discente na cerimônia

Projeto LEIA capacita alunos com foco em escrita acadêmica

Por João Fernandes

O projeto Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica – LEIA da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promoveu, na última terça feira (12),  a primeira aula de mentoria com alunos do Curso de Ciências Contábeis, do campus Clóvis Moura, em Teresina. Na oportunidade, foram apresentados conhecimentos teóricos e práticas de escrita de resumos no contexto da graduação e da pós-graduação.

O projeto LEIA  existe há três meses e busca oferecer aos alunos da UESPI, tanto da graduação quanto da pós-graduação, orientações sobre a produção de textos da esfera acadêmica. O Programa tem carga horária de 60h, sendo parte do curso presencial e outra online. Os encontros presenciais ocorrem aos sábados, pela manhã, no auditório do Campus Clóvis Moura.

De acordo com a coordenadora do projeto, Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo, o LEIA é uma ferramenta fundamental na comunicação científica, tendo uma ampla circulação na comunidade discursiva acadêmica com professores renomados em diversas áreas. 

“Esta atividade oferecida da LEIA oportuniza aos alunos uma oportunidade de dialogar com pesquisadores experientes sobre possíveis dúvidas que envolvam os textos que são demandados nas atividades acadêmicas. Além disso, é uma excelente oportunidade para esclarecer possíveis dúvidas sobre produção de textos acadêmicos”, destaca a professora.

No primeiro encontro, além de professores convidados, 15 discentes participaram da aula. Dentre eles, Francisco Eduardo Rodrigues da Silva, discente do 7° período, de Ciências Contábeis, ele ressalta a oportunidade  de esclarecer dúvidas frequentes sobre a construção de projetos de TCC e escrita acadêmica de trabalhos científicos.

“Foi uma experiência proveitosa para todos da turma, muito esclarecedora e didática. Por meio de uma roda de conversa, nós alunos podemos tirar nossas dúvidas, debater sobre algumas questões e aprimorar ideias para a elaboração da nossa monografia. O projeto nos acolhe e respeita o espaço de cada um, tendo em vista, que no momento das dúvidas foi de suma importância ressaltar que poderia ser de modo anônimo, visando que grande parte da turma é tímida”, destaca o aluno.

Projeto LEIA capacita alunos com foco em escrita acadêmica

O projeto LEIA continuará promovendo encontros para debater conhecimentos teóricos e práticas de escrita de resumos no contexto da graduação e da pós-graduação. Podem participar estudantes da UESPI e de outras instituições de ensino. Saiba como participar:

Agendamento presencial

Local: Sala do LEIA Universidade Estadual do Piauí Campus: Clóvis Moura R. Des. Berilo Mota, s/n – Itararé, Teresina – PI

Dias e horários

Terça-feira; horário: 14:00 às 17: 40. Quarta-feira; horário: 14:00 às 17: 40. Sexta – feira; horário: 14:00 às 17: 40.

Agendamento virtual

Via e-mail: leia@prop.uespi.br

 Horários de mentoria

Profº. Dra. Shirlei Alves

Presencialmente: Sexta -Feira; Horário: 11:30 às 13:00

Via Google Meet: Terça- Feira; Horário:1 9:00 às 20:30.

Profº. Dra. Bárbara Melo

Presencialmente: Quinta – feira; Horário: 08:00 às 12:00

Terça – feira; Horário: 17:00 às 19:00.

Profº. Dr. Jonh Oliveira

Presencialmente: Segunda – feira; Horário: 13:00 às 17: 00

Profº. Dr. Franklin Silva

Presencialmente: Terça- feira; Horário: 09:00 às 11: 00

 

 

Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí começa nesta terça-feira (12)

Por João Fernandes

Inicia nesta terça-feira (12), a Conferência Preparatória Territorial de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí. Serão cinco encontros territoriais nas cidades de Floriano, Picos, Bom Jesus, Parnaíba e Teresina. Os eventos são preparatórios para 5ª Conferência Nacional de Ciências, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que ocorrerá de 4 a 6 de junho em Brasília.

A Universidade Estadual do Piauí  (UESPI), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e de outras instituições de ensino do estado, ela está como sede, no dia 13, para receber pesquisadores, representantes da cadeia produtiva e sociedade em geral. 

Com o tema “Para um Piauí justo, sustentável e desenvolvido“, a conferência tem como objetivo promover a reflexão e a construção de políticas que impulsionam o desenvolvimento científico e tecnológico no Piauí. A primeira conferência territorial será amanhã, dia 12, na cidade de Floriano,  na FAESF; em Picos, dia 13 de março, na UESPI; Bom Jesus, dia 15 de março, no Campus Professora Cinobelina Elvas (CPCE); Parnaíba, dia 19 de março, no Auditório Central da UFDPar. Já no dia 21 de março, ocorrerá no Auditório Afonso Sena do Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP), em Teresina.


Com isto, cada instituição de ensino será responsável por coordenar ações em territórios específicos para garantir uma representação abrangente e participativa. Na terça-feira, dia 13 de março, no Campus Barros Araújo, serão debatidos dois eixos temáticos “
Ciência, tecnologia e inovação para programas e projetos estratégicos no Piauí” e “Tecnologia para Inovação e Desenvolvimento Social”.

Para o diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UESPI, prof. Tales Antão, a I CECTI é mais que um diálogo entre os diversos atores envolvidos, representa  uma integração com agentes envolvidos no desenvolvimento da Ciência, tecnologia e inovação.

“A Conferência Territorial é de grande relevância para apresentarmos Inovações genuinamente piauienses. Hoje, temos o marco regulatório da inovação, tanto em nível de Brasil quanto no estado do Piauí. Na UESPI, temos a política de inovação, ou seja,  a inovação se faz presente na Universidade como um estímulo para que os professores, através das pesquisas que são desenvolvidas dentro da universidade, possam apresentar soluções plausíveis para o setor produtivo e para o mercado”, destaca o professor.

Ainda de acordo com o professor, a expectativa é que a conferência possa congregar pesquisadores, docentes e discentes que se interessam sobre o tema para que ajude a pensar uma política nacional de inovação.

“Essas discussões vão aproximar muito o mercado da universidade e os pesquisadores poderão conhecer essas demandas através da participação também de empreendedores, de cooperativas, de ONGs, para que essas demandas possam ser solucionadas por meio da pesquisa aplicada”, pontua.

Após a reunião, serão delineados os primeiros passos para a elaboração de um documento que servirá como base para as discussões durante a conferência. Esse documento, por sua vez, subsidiará a construção de um plano de ação e estratégia de inovação no estado. A expectativa é que o material resultante desse encontro seja posteriormente encaminhado para análise nas esferas estadual e regional nordeste, onde serão debatidos os rumos da ciência, tecnologia e inovação.

As atividades serão transmitidas por meio do Canal da UESPI no Youtube, a partir 8h da manhã.

Dia Internacional da Mulher: conheça histórias de mulheres que inspiram

Por João Fernandes

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), é um símbolo das lutas e conquistas femininas nos últimos tempos, além daquelas que estão por vir. Um exemplo destas conquistas são os números mostrados através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – as mulheres já representam 43,7% das pesquisadoras no Brasil. Essa proporção coloca o país a frente de algumas nações como Estados Unidos e França.

Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esse cenário não é diferente. Na UESPI, o quadro de colaboradoras mostra que 54,03% dos docentes são mulheres. Já na graduação presencial quase 60% dos discentes são mulheres. Dentro desses números, temos diversos casos de mulheres inspiradoras. Através da campanha da “Vozes Plurais: mulheres na UESPI“, a Assessoria de Comunicação da UESPI, destaca algumas histórias de mulheres quem têm dado exemplos de superação ou se destacado em suas áreas de atuação.

A presença feminina na ciência 

Natural de Montes Claros, Minas Gerais, e formada em agronomia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, a docente Ariadna Faria, há três anos trocou de vida e estado para se dedicar ao ensino na UESPI. Hoje, atuando como professora no campus de Uruçuí, em uma região com grande potencial agropecuário do estado, ela observa que ainda se tem uma hierarquia construída de anos atrás de que há mais pesquisadores homens. 

“Hoje, em nosso campus, temos três mulheres fortes e estamos em uma região onde a agricultura é muito forte, onde ainda predomina a presença masculina. Isso não nos inibe, na verdade, nos dá força sempre para continuar nosso trabalho. Atualmente, boa parte dos nossos acadêmicos são mulheres e elas já saem bem colocadas para o mercado de trabalho”, comenta. 

E mesmo com todos os percalços da profissão e do local em que se encontra, a professora Ariadna diz que “a força feminina está sendo construída”. Ela observa que já existem muitos exemplos de mulheres que são proprietárias de fazendas, alunas que trabalham no campo e egressas que já comandam alguns setores. “São excelentes profissionais e demonstram isso durante o curso e ao final dele e, assim, provando que pode haver um protagonismo feminino na região”, pontua. 

Reverter um cenário que, às vezes, parece ser predominantemente masculino  é definido por ela como desafiador e um ato de coragem. “Infelizmente, observamos que o maior desafio é entender que nem sempre a força física do homem é fator decisivo para ser um bom profissional de Agrárias. A mulher é ágil, sabe lidar com conflitos e sabe ser mediadora de muitas situações. Minha expectativa é que, ao longo do tempo, mais mulheres possam se interessar por essa profissão”, finaliza.

Exemplo de dedicação: “A Universidade é a minha casa”

Noêmia Cristina Ost Lopes, secretária das coordenações, é uma das servidoras mais antigas do Campus prof.  Alexandre Alves de Oliveira , em Parnaíba. Natural de Santa Teresa, Espírito Santo, está há 24 anos trabalhando na Universidade. Desde então, tem sido um exemplo de dedicação e compromisso, cumprindo suas responsabilidades com afinco e zelo. 

Noêmia Cristina, secretária, uma das servidoras mais antigas do Campus de Parnaíba

A servidora chegou na Universidade ainda no período de implementação do campus na cidade. A partir daí, sua história se confunde com a história da própria Universidade os isso porque, durante todos esses anos de dedicação, ela mantém um um vínculo forte com a UESPI, como sendo sua segunda casa.

Ela descreve como começou sua carreira de secretária de um dos cursos oferecidos pela universidade e como testemunhou o crescimento e a evolução dos programas acadêmicos ao longo dos anos. “Durante esses anos, vi muitos ex-alunos terem se destacado em concursos e oportunidades profissionais em todo o Brasil, refletindo o compromisso da universidade com a excelência acadêmica e a preparação de seus estudantes para os desafios do mercado de trabalho”.

Sobre seu vínculo com a UESPI, ela é reconhecida pela comunidade acadêmica por suas histórias de perseverança, dedicação e sucesso. “É uma relação que transcende o mero cumprimento de deveres profissionais, pois é alimentada pela paixão pelo ensino, pela busca do conhecimento e pelo desejo de ver cada aluno prosperar”, pontua. A história da servidora é um exemplo de tantas outras mulheres que encontram na UESPI não apenas um local de trabalho ou estudo, mas sim um lar onde os sonhos são nutridos e os sucessos são celebrados em conjunto.

Exemplo de perseverança

A história da discente Hilarina Feitosa Gonçalves é um verdadeiro testemunho de perseverança, determinação e superação. Sua jornada culminou na aceitação no curso de bacharelado em administração na Universidade Aberta do Piauí (UAPI), onde ela finalmente encontrou a oportunidade que tanto almejava.

Desde sua conclusão do ensino médio, em 2008, Hilarina embarcou em uma jornada incansável em busca de ingressar na universidade. Apesar de tentar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por dez vezes consecutivas e enfrentar a desilusão de não ser aprovada, Hilarina se recusou a desistir de seus sonhos. 

Hoje, matriculada na terceira etapa da UAPI, no curso de Administração, representa bem um exemplo de triunfo e gratidão, uma confirmação de que sua persistência e fé valeram a pena. “Essa conquista representou mais do que simplesmente uma graduação, foi a realização de um sonho e o testemunho de uma batalha e resiliência”, comenta.

Hoje, Hilarina teve seu primeiro dia como monitora da turma de Administração

Vinda de uma família de baixa renda, com um pai que trabalhava como vigilante e uma mãe como lavadora de roupas, ela enfatizou a importância da educação na sua família, mencionando que, a partir de seu exemplo, suas irmãs também estão buscando formação em cursos superiores. “Espero brevemente ingressar no mercado de trabalho e ser mais uma mulher que vai fazer a diferença nessa área. Como mulher, é importante lembrarmos  de perseguir nossos sonhos com coragem e convicção”, destaca.

Enquanto Hilarina continua sua jornada rumo à graduação em administração, seu exemplo serve de esperança e inspiração para muitas outras mulheres que buscam ingressar no ensino superior, mas também todos nós a perseguir nossos sonhos com coragem e convicção. 

Feliz dia Internacional da Mulher!!!

A ASCOM UESPI agradece a todas que participaram da série “Vozes plurais: mulheres na Uespi”.

Pesquisadores da UESPI utilizam peixes para combater larvas do mosquito da Dengue

Por João Fernandes

Em meio a uma nova epidemia de Dengue em vários estados do Brasil, um projeto de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está envolvido em campanhas e pesquisas para auxiliar no combate e prevenção à proliferação do Aedes aegypti, vetor de transmissão do vírus para os humanos. Um organismo pequeno, mas complexo, que se alimenta de sangue e é capaz de se reproduzir rapidamente, gerando situação de emergência nos estados.

O Projeto Dengoso, que é formado pela comunidade do Curso em Licenciatura Plena em Biologia, do Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, investiga como peixes da família Poecilidae podem ser usados em programas de controle biológico de insetos transmissores de Dengue, Zika e Chikungunya, entre outras. O peixe é conhecido como “barrigudinho” e substitui, em alguns casos, o uso de inseticidas.

Os peixes dessa família são muito frequentes em todas as bacias dos rios da América Latina, incluindo a do rio Parnaíba. Ocupam águas salobra e doce, exigem pouco oxigênio dissolvido na água, são larvófagos, ou seja, se alimentam de pequenas larvas e se reproduzem rapidamente e originam uma grande quantidade de descendentes.

O projeto utiliza peixes substituindo, em alguns casos, o uso de inseticidas

Segundo a coordenadora do Projeto, professora Alessandra Ribeiro, o uso dos peixinhos para eliminar as larvas do mosquito é uma medida ecologicamente positiva para o meio ambiente. “Primeiro, fazemos uma identificação dos locais, tais como, piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões, onde o larvicida não é muito eficaz, por serem locais com grande acúmulo de água e há necessidade de se colocar uma grande quantidade de veneno, contaminando o ambiente. Posteriormente, introduzimos os peixes  larvófagos, que são muito eficientes para o controle biológico de mosquitos”, destaca a professora. 

As ações são desenvolvidas em piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões

A professora destaca ainda que o uso de peixes tem se mostrado eficiente no controle dos mosquitos, principalmente nas fases de vida aquática do inseto. “Essa espécie é ideal para o controle de larvas por várias razões, tais como: são peixes pequenos, capazes de alcançar a lâmina d’água com facilidade, e sua boca voltada para cima torna a ingestão das larvas mais fácil. Além disso, são conhecidos por serem vorazes na alimentação, o que os torna altamente eficazes no consumo de larvas. Essas características tornam os barrigudinhos uma escolha vantajosa para o controle biológico de mosquitos”, pontua a professora.

O projeto desenvolve também atividades educativas e interativas com discentes do Ensino Básico de Parnaíba. A equipe do Dengoso leva para esses alunos práticas como palestra, teatro e jogos interativos. As palestras consistem em uma conversa com os alunos para lhes mostrar o quanto é importante nos prevenirmos das doenças causadas pelo Aedes aegypti.

“Além de nossos trabalhos de pesquisa, estamos empenhados na conscientização de crianças e adolescentes, no sentido de se evitar a proliferação do mosquito da Dengue. Uma vez que quase 80% dos focos do mosquito são encontrados em residências e locais de acúmulo de lixo, essa conscientização se torna essencial na prevenção das arboviroses”, ressalta.

Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou mais 1.017.278 casos de dengue, nas primeiras oito semanas deste ano. No mesmo período do ano passado, o país registrou 207.475 casos.

O Projeto Dengoso continua levando ações educativas para escolas de Parnaíba. Confira as próximas datas:

Dia 7, quinta feira, às 15h30, na escola Plautila – 6 ano. 

Dia 11, segunda feira, às 9h30, na escola Plautila

Dia 13, quarta feira, às 08h, na escola Crescer 

 

UESPI prepara programação para o Dia Internacional da Mulher

8 de março – Dia Internacional da Mulher e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irá celebrar esse dia destacando e honrando as inúmeras contribuições das mulheres em todas as áreas da instituição. Desde docentes, discentes e funcionários administrativos, as mulheres desempenham papeis fundamentais em todos os aspectos da nossa Universidade.

Além de reconhecer as conquistas passadas, o Dia Internacional da Mulher na UESPI também é uma ocasião para refletir sobre os desafios que as mulheres enfrentam na sociedade. Pensando nisso, no dia 8 de março, a partir das 8h da manhã, no Palácio Pirajá, haverá uma recepção às mulheres presentes.
Uma das atrações será
a apresentação do Grupo de Teatro da UESPI, agora, com novos atores e sob a direção da Profa. Norma Soely Guimarães. O grupo apresentará, pela primeira vez, a peça Marcas Invisíveis, que mostra, na sequência, os 5 tipos de violência contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha.

A peça traz a história de Norinha, que sonhava encontrar um grande amor, mas, antes, tinha o desejo de se tornar uma artista plástica de nome internacional. Norinha pintava telas coloridas, solares, abstratas e lindas, quando apareceu Camilo, sorrateiro, silencioso arrebatando o seu coração. Ela se deixa envolver por esse amor que, aos poucos, vai silenciando sua voz, deixando marcas profundas e invisíveis em seu ser.

“Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. A apresentação nos leva a refletir como qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada”, fala a Profa. Norma. 

Campanha Dia Internacional da Mulher

A Assessoria de Comunicação – ASCOM UESPI esta preparando uma campanha intitulada “Vozes Plurais: mulheres na UESPI”.
Nos próximos dias serão lançados materiais destacando histórias inspiradoras de mulheres da UESPI e que estão fazendo a diferença em suas áreas de atuação. Todo conteúdo poderá ser  acompanhado pelo site da Universidade, no canal no Youtube (UESPIoficial) e em todas as redes sociais da UESPI.

Programa PIBID promove oficinas e minicursos para a comunidade acadêmica

Por João Fernandes

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, do Curso de História, promove, entre os dias 04 e 09 de março, o I Webinário do PIBID. Essa iniciativa tem como objetivo integrar os bolsistas e os demais graduandos do curso com foco em apresentações de resultados dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos. O evento será totalmente online, com oferta de certificados de 4h a 30h de participação

Para isso, durante os três dias de evento ocorrerá apresentações das atividades dos “pibidianos”, como são conhecidos os membros do Programa, além de outras atividades intercaladas entre: apresentações orais, oficinas e minicursos. Os interessados podem se inscrever por meio do Formulário Eletrônico. Quem optar por participar como ouvinte, receberá certificados de 30h, já quem acompanhar as palestras e minicursos receberá certificados de 4h.

De acordo com os organizadores essa iniciativa busca debater as formas como o processo de ensino-aprendizagem pode ser aperfeiçoado e, principalmente, as possibilidades de temas e metodologias que podem ser aplicadas na prática docente.

Além de palestras e oficinas, o Webnário do PIBID terá espaços para minicursos com diferentes temas, tais como, História Oral e Memória: Narrativas de ResistênciasConstruindo Pontes entre o Presente e o Passado: Fontes documentais do Século XIX; Intelectuais, Antirracismo e Movimento Negro no Século XX.

A programação do Webnário inclui também uma apresentação sobre Politica de Ações Afirmativas e os Programas de Assistência e Permanência Estudantil da UESPI.

Para o discente Antônio Francisco, membro da comissão organizadora do Webnário, o evento é de extrema relevância para a comunidade acadêmica, tendo em vista a diversidade de temas importantes que serão abordados. Segundo o discente, há uma grande expectativa dos pidianos para ver os trabalhos que foram executados nas escolas e seus resultados de PIBID.  “O processo de ensino-aprendizagem só será efetivado quando este estiver em constante diálogo com a realidade daqueles que estamos dispostos a ensinar. Então, todo licenciando que desejar promover em sua prática verdadeiras significativas mudanças deveria participar de eventos como esse”, comenta o aluno.

Ele acrescenta que eventos como esse reforçam a necessidade de um olhar e compromisso firmes para o desenvolvimento de novas práticas e metodologias que atendam as questões urgentes da realidade brasileira.  

A coordenadora do projeto, Cristiana Rocha, explica que o I Webinário será resultado de um esforço da coordenação e dos estudantes do PIBID que vêm desenvolvendo atividades desde novembro de 2022, em três escolas de Teresina. “Nosso objetivo é oportunizar um aprofundamento na formação teórico-metodológica dos participantes. Ademais, ele tem como alvo os pibidianos dos subprojetos de História, como também os graduandos de áreas afins e docentes do ensino básico, por isso, acreditamos que ele será uma excelente oportunidade para disseminar conhecimento e experiências em diversas áreas”, destaca a professora.

Mais informações e link de inscrição

Tomam posse nesta quarta-feira (28), os novos docentes e técnicos do concurso da UESPI

Tomam posse nesta quarta-feira (28), a partir das 10h, os novos professores e técnicos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Essa será a última etapa do concurso publico, antes dos novos docentes e técnicos receberem seus ofícios de apresentação.

A solenidade acontecerá no Palácio Pirajá, em Teresina, e será dividida em dois momentos. Primeiro, às 10h, tomam posse os técnicos administrativos e, às 11h, começa a solenidade para os novos professores. De acordo com a Diretora do Departamento de Gestão de Pessoal – DGP, Célia Maria, a solenidade inclui somente aqueles que já concluíram a fase de apresentação da documentação e estão regularmente autorizados a participarem.

“A partir desta primeira solenidade só tomam posse professores e técnicos que já realizaram as etapa das perícias e  entregaram toda  a documentação exigida de acordo com o Edital até o dia 26. É importante ficar atento às datas, pois quem realizar a  perícia no prazo entre os dia 27 e 28, a posse será do dia 1 de março, às 8h, também no palácio Pirajá”, destaca a diretora.

85 docentes e 75 técnicos foram nomeados pelo Governador do Estado, Rafael Fonteles, no dia 31 de Janeiro. A nomeação já está no Diário Oficial e é referente ao Edital PREG/UESPI n. 001/2023.

O resultado final do concurso para Docente foi divulgado no dia 05 de dezembro e as vagas são para os cursos de graduação e de licenciatura da instituição. Já o resultado final para técnico administrativo saiu no dia 30 de novembro do ano passado.

Reformas na UESPI: obras do Setor 21 já foram finalizadas

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem passado por transformações, com obras em diversos setores visando a melhoria da infraestrutura e aprimoramento dos serviços oferecidos. Com base nisso, em fevereiro, foram entregues as obras de reformas no Setor 21, do Campus Poeta Torquato Neto

Foto: João Fernandes

Além das obras de melhorias no prédio, novos equipamentos foram entregues, incluindo, quatro  Datashows, oito equipamentos de ar-condicionado e 140 carteiras novas. Todas as melhorias foram acompanhadas pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), desde a concepção até a conclusão das obras. Todos os espaços e equipamentos já estão sendo utilizados pela comunidade acadêmica.

Foto: João Fernandes

Para a Coordenadora do Curso de Educação Física, Patrícia Uchoa, as mudanças trouxeram mais conforto e melhorias significativas para os estudantes e professores. Segundo ela, essas melhorias impactam positivamente a qualidade de vida dos alunos e contribuem para um ambiente de aprendizagem mais agradável.  

“As reformas realizadas certamente contribuirão para melhorar o processo ensino-aprendizagem. A estrutura das salas de aula, incluindo a qualidade dos materiais, trarão mais conforto, bem-estar e estímulo tanto para os estudantes quanto para os professores”, destaca a coordenadora.

Foto: João Fernandes

Essas mudanças são parte de um conjunto de reformas que estão planejadas para promover um ambiente acadêmico de alta qualidade. Além do setor 21, já foram entregues melhorias no Setor 16. Veja.

De acordo com a Diretora da DENG,  Tallyta Lopes, todas as melhorias foram feitas com os mais elevados padrões de qualidade e segurança. “Todas as obras foram pensadas para a melhoria da infraestrutura da edificação buscando a valorização do ensino, pesquisa, extensão e aprimoramento das técnicas, além de possibilitar o desenvolvimento intelectual de alunos e professores e a integração de conhecimentos teóricos e práticos, com ambientes amplos, projetados de forma a priorizar o conforto ambiental, a ventilação e iluminação natural”, pontua a diretora.

Acompanhe as melhorias que estão sendo feitas na UESPI

Foto: João Fernandes

UESPI e FAPEPI alinham estratégias para a I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí

Por João Fernandes

Nesta quarta-feira (21), uma reunião entre a comissão organizadora I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foram debatidos as próximas etapas até a realização da conferência territorial, prevista para acontecer em março deste ano.
A UESPI em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e de outras instituições de ensino do Estado estão à frente da organização do evento. 

Para realização da I Conferência Estadual, em 26 de março,  serão necessárias uma série de reuniões e conferências preparatórias que irão acontecer nas cidades sedes, que são  Floriano, Picos, Bom Jesus, Parnaíba e Teresina. Estas conferências territoriais têm como propósito envolver as comunidades locais, ouvir suas demandas e contribuir para a construção de propostas que serão discutidas e deliberadas durante a Conferência Estadual. A UESPI estará presente em todos os eventos e terá o campus de Picos como sede do evento no dia 13 de março.

Cada instituição de ensino será responsável por coordenar ações em territórios específicos, garantindo uma representação abrangente e participativa. De acordo com João Batista Lopes, Coordenador Geral da Conferência do Piauí, essa etapa será importante para fomentar as transformações no cenário científico e tecnológico que estão sendo desenvolvidas em diferentes territórios do Estado.

“As conferências territoriais, a qual a UESPI e outras instituições fazem parte, tem como propósito envolver as comunidades, autoridades, especialistas e a comunidade acadêmica para a construção de propostas que serão discutidas e deliberadas na Conferência Estadual. Dentro desse contexto, esse encontros tendem a abranger os 12 territórios do Piauí, buscando nesses territórios as instituições e as entidades e os organismos que trabalham em ciência e tecnologia”, pontua.

A diversidade de perspectivas e experiências dos participantes promete enriquecer as discussões e contribuir para a elaboração de propostas concretas durante a Conferência Estadual.  Por isso, a distribuição de responsabilidades por territórios visa também garantir uma abordagem mais regionalizada e inclusiva, incorporando as peculiaridades de cada localidade.

Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Rauirys Alencar, a expectativa é congregar pesquisadores que se interessam pelo tema para que ajudem a pensar uma política nacional, mas que também fique como embrião para futuras ações a nível estadual.

“Essa ação é importante para desenvolver as propostas voltadas à ciência, tecnologia e inovação a serem apresentadas em âmbito nacional. Queremos apresentar propostas e alinhar com as demandas do Brasil e, especificamente, com as demandas do Estado do Piauí, o que pretende desenvolver em termos de ciência e de inovação para os próximos anos”, ressalta o pró-reitor.

O vice reitor da UESPI, prof. Dr. Jesus Abreu, presidiu o encontro na reitoria  e enfatizou o comprometimento da UESPI em promover a reflexão e o desenvolvimento científico do Estado. “A Conferência de Ciência é uma forma das Instituições de Ensino Superior do Piauí desenvolverem e incentivarem as pesquisas científicas, a inovação como caminhos a serem trilhados para o desenvolvimento do Estado do Piauí”, ressalta o pró- reitor.

 

Inscrições abertas para o I Fórum de Acompanhamento de Egressos da UESPI

Por João Fernandes

Começa no dia 28 de fevereiro, o I Fórum de Acompanhamento de Egressos da UESPI. Essa iniciativa busca reunir docentes, discentes e egressos dos Cursos de Licenciatura em Filosofia, Ciências Sociais e História, do Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, para debater os processos de formação acadêmica e o acompanhamento da atuação dos egressos.

A ação acontece no Auditório do Campus, entre os dias 28 de fevereiro e 01 de março. Em cada dia será promovido um fórum temático, mediado e realizado por egressos dos três cursos. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do Formulário Eletrônico. Os participantes receberam certificados de 20h de participação. 

De acordo com o professor Felipe Ribeiro, organizador do evento, um dos objetivos é entender como os egressos estão inseridos (ou não) no mercado de trabalho, bem como estimular formas de integração e diálogo com os atuais corpos discentes e docentes. 

“Esse acompanhamento se apresenta como uma grande oportunidade para refletirmos sobre o processo de formação das nossas turmas, buscando seu aprimoramento e também conhecer mais detalhadamente sobre as formas de atuação dos profissionais que formamos em nossa Universidade”, comenta o professor.

Segundo o professor Leandro Sardeiro, coordenador geral do projeto, além de propiciar a avaliação dos cursos e acompanhamento de egressos, o Fórum permite reconexões da comunidade acadêmica com a comunidade externa, tendo em vista as variadas formas de inserção desses egressos na sociedade.

“Nossa expectativa é que isso sirva como impulso para a inauguração de uma preocupação permanente acerca da auto avaliação dos cursos na UESPI, pois que isso é de suma importância para a qualidade formativa e para a melhora nas notas das avaliações periódicas  pelas quais passam todos os cursos”, pontua.

Ele destaca ainda que esse projeto é essencial para que seja dado mais subsídios aos cursos em destaque e posteriormente haja o aprimoramento das suas perspectivas e atividades ofertadas.  “A partir deste projeto, podemos pensar novas propostas de formação continuada, novos conteúdos para o curso e novas formas de ‘estreitamento de laços’ com o nosso público externo. Por essa razão, decidimos reunir esforços e tentar consolidar uma política comum de busca dos resultados oferecidos pelos cursos, para que possamos utilizar tudo isso em prol da melhoria das nossas ofertas formativas”.

Tal iniciativa é um desdobramento da atuação da Comissão Permanente de Acompanhamento de Egressos (COPAE) do Curso de Filosofia, cujas atividades têm inspirado outros cursos, que visam fomentar propostas similares, tanto por conta da importância de se estabelecer uma política de acompanhamento de egressos, quanto pela sua necessidade em termos de avaliação institucional da própria universidade.de pretende ser desenvolvida em torno da compreensão, localização e estreitamento de laços com os egressos dos cursos envolvidos. Mais informações no site do evento.

Confira a programação completa

Dia 28/02 (quarta-feira)

17h – Mesa de Abertura

19h – Fórum 1: CAMPOS E
POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO

29/02 (quinta-feira)

17h – Momento Cultural

19h – Fórum 2: ATUAÇÃO
PROFISSIONAL E PÓS-GRADUAÇÃO

01/03 (sexta-feira)

17h – Momento Cultural

19h – Fórum 3: ENSINO E
FORMAÇÃO

Grupo de Pesquisa MAJI abre inscrições para novos membros

Por João Fernandes

O grupo de pesquisa Memória, Acesso à Justiça e Identidade dos Povos do Campo (MAJI), do campus de Corrente, está com inscrições abertas para novos colaboradores que desejam contribuir com as atividades do grupo. Podem participar do processo seletivo aqueles que estão cursando ou que já concluíram um dos cursos superiores das áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras, Pedagogia, Direito, Biologia e áreas afins.

As inscrições ficam abertas até sexta-feira, (16) de fevereiro, mediante ao preenchimento do formulário de inscrição. Estão sendo ofertadas 10 vagas destinadas a discentes regularmente matriculados, ou que já concluíram um dos cursos superiores. O processo seletivo será feito a partir da análise do Currículo Lattes e entrevista com os candidatos, conforme descrito no Edital.

Os novos membros participarão das ações de estudo, pesquisa e extensão durante um ano, a partir da data de divulgação do resultado final do processo seletivo, prevista para o dia 27 de fevereiro. Os aprovados imediatos já terão que participar da primeira reunião, prevista para o dia 29.

O Grupo de pesquisa é composto por professores, técnicos e estudantes que se reúnem (presencial ou virtualmente), para desenvolver estudos sobre temas específicos, buscando a compreensão, análise e reflexão do objeto de estudo. De acordo com o Coordenador do grupo, professor Alcir Rocha, as pesquisas realizadas pelo grupo buscam contribuir na busca de soluções para os graves problemas sociais da população, auxiliando na formulação e realização de políticas públicas participativas e emancipadoras.

“O MAJI tem trabalhado para investigar questões relacionadas à identidade dos povos do campo da região da cidade de Corrente e, assim, contribuindo para o desenvolvimento da ciência através de nossas pesquisas e a mutação social, por meio do acesso à justiça”, destaca o professor.

Experiências para além dos muros da Universidade 

O discente Racyo Danillo é membro do MAJI e tem atuado no desenvolvimento da pesquisa científica, principalmente, na área das ciências humanas. Para ele, a integração no grupo é enriquecedora, especialmente durante o período da pandemia. Ele destaca a oportunidade de realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, além do contato direto com orientadores.  “O Grupo é uma porta de entrada para a iniciação científica. Além de proporcionar a aproximação entre a comunidade acadêmica e comunidade externa”, comenta o aluno.

Confira o edital completo

Inscrições abertas: liga acadêmica da UESPI promove debate sobre assistência obstétrica

Por João Fernandes

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, está promovendo uma série de encontros online com o intuito de debater e compreender as mudanças ocorridas durante o período de perinatalidade. Dando continuidade aos debates, a liga promove, no dia 06 de fevereiro, uma aula com foco na importância do diálogo na assistência obstétrica.

As inscrições já estão abertas e os interessados podem se inscrever neste link. O evento será aberto ao público, com transmissão ao vivo via Google Meet.  A Secretária Geral da Liga, Maria Luiza, lembra que a iniciativa visa a desmistificação da comunicabilidade entre os profissionais da saúde e as gestantes, para que seja um processo naturalmente confortável e não ocorra nenhum conflito. 

“A aula será de grande importância para a comunidade acadêmica para ampliar os conhecimentos, ajudar e informar esses futuros profissionais para que possam oferecer aos pacientes uma assistência respeitosa e efetiva e também tenham um amplo campo de resolubilidade de conflitos”, destaca.

Entre os principais conceitos trabalhados estão violência obstétrica, assistência de enfermagem humanizada, comunicação efetiva, acolhimento e compreensão. Segundo os organizadores, a expectativa é que o evento possa reunir alunos, professores e profissionais da área para debater estes e outros assuntos. Participa deste encontro, a Enfermeira Angélica Carneiro Sousa Luz, coordenadora do centro de parto normal – HRJL; especialista em UTI; especialista em urgência e emergência e em saúde pública.

Os participantes receberam certificados de participação. O link para o evento será enviado por e-mail após a inscrição.

Perinatalidade: o que é?

A perinatalidade é o período que precede e antecede o nascimento e se estende da gestação até um ano após o parto. Segundo especialistas, é um período de crise para as mulheres que precisam se adaptar à simultâneas mudanças nos níveis biológicos, psicológicos e sociais.