Comentários desativados em Enfermagem Parnaíba: Projeto de Extensão visa promoção da saúde de cuidadoras informais de pessoas idosasenfermagem, extensão, parnaíba
Por Anny Santos
Professora e aluna do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão “Promoção da saúde de cuidadoras informais de pessoas idosas dependentes: uma necessidade urgente”.
A iniciativa nasceu a partir da tese de doutorado da Coordenadora do projeto, Profa. Dra. Cleidiane Brito, que visa promover adoção de comportamentos promotores de saúde de cuidadoras informais de idosos dependentes, através da aplicação de um plano de ação embasado no Modelo de Promoção da Saúde (MPS) de Nola Pender, em que será aplicado nas Estratégias de Saúde da Família do município de Parnaíba.
Segundo a Coordenadora, trata-se de uma capacitação dos acadêmicos de enfermagem para aplicarem na prática o MPS de Nola Pender, enfermeira norte americana que criou a teoria da qual origina o modelo que permite traçar um plano de ação de promoção da saúde de forma compartilhada, onde ciência e saber popular se unem na busca de um bem comum, qual seja a promoção de um estilo de vida mais saudável e um melhor estado de saúde para as cuidadoras informais.
“Enquanto enfermeira e pesquisadora, vivenciei que as teorias, geralmente, não são aplicadas na prática e me inquietou o fato de termos estudos científicos já comprovados que não são utilizados pelos profissionais devido à inexperiência. Assim, quis trazer essa minha vivência exitosa para os acadêmicos de Enfermagem”, ressalta.
De acordo com Marília Martins, aluna do 5° período e bolsista do projeto, os discentes que participam são estimulados a produzirem estudos para agregar à comunidade acadêmica. Além disso, as ações visam contribuir para a melhoria de saúde de cuidadoras informais de idosos, que por vezes são negligenciadas dentro do cuidado. Dessa forma, as ações tratam desde hábitos de vida, como alimentação saudável e atividade física, a espiritualidade e a interação social.
“Este é o primeiro projeto de extensão que participo e está sendo uma experiência única. Creio que agregará nos meus conhecimentos e em minha percepção sobre o cuidado e a promoção da saúde, tendo impacto direto na minha formação acadêmica e profissional”, destaca a aluna.
O projeto é composto pela professora coordenadora, a discente bolsista e colaboradores que formam uma equipe multidisciplinar em saúde (enfermeiros, dentista, nutricionista e médico), além de contar com outros 20 alunos.
Comentários desativados em Aluno da UESPI desenvolve pesquisa envolvendo informação, wikipédia e o litoral piauiensegeografia, pesquisa, PIBIC
Por Anny Santos
O aluno Edson Osterne, do 8º período do curso de Licenciatura Plena em Geografia e bolsista PIBIC 2022/2023 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Wikipédia como fonte de informações históricas e geográficas sobre o litoral piauiense: o município de Luís Correia em foco”.
Sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, a pesquisa possui o objetivo de analisar a qualidade e veracidade das informações sobre o município de Luís Correia presentes na Wikipédia, uma das principais fontes de informação da atualidade, especialmente para estudantes. Para isso, são realizadas pesquisas bibliográficas e análises comparativas entre as informações presentes na Wikipédia.
Segundo o aluno, a análise busca, ainda, avaliar o papel da Wikipédia como fonte de informação para a construção da memória histórica e geográfica do litoral piauiense. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a melhoria da qualidade das informações, bem como para a valorização do litoral do Piauí.
Os benefícios do projeto de pesquisa para o bolsista e os demais integrantes do grupo incluem o desenvolvimento de habilidades importantes, como a pesquisa bibliográfica e análise crítica de fontes de informação na internet. Além disso, a pesquisa está contribuindo para a conscientização sobre o uso adequado da plataforma, desde que sejam utilizadas fontes confiáveis e sejam tomados os cuidados necessários.
“A pesquisa traz vários benefícios importantes para a sociedade. Ela contribui para o avanço do conhecimento, desenvolve habilidades importantes, valoriza a história e a cultura, melhora a qualidade das informações disponíveis em fontes públicas, promove o uso adequado de fontes de informação e fomenta a cooperação entre instituições. Todos esses benefícios podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na evolução do conhecimento em diferentes áreas do saber”, destaca o aluno e pesquisador.
Além do bolsista PIBIC e da professora orientadora, a pesquisa conta com apoio dos docentes colaboradores Marcus Pierre de Carvalho Baptista e Brenda Rafaele Viana da Silva, além dos discentes colaboradores Livya Calyne Linhares de Moura Costa, Luis Felipe de Freitas Costa e João Pedro do Amarante Santos.
Para comunidade acadêmica, o projeto pode ajudar a desenvolver novos conhecimentos e teorias sobre a confiabilidade das informações na Wikipédia e seu papel na construção de memória histórica e geográfica, além de melhorar as habilidades de pesquisa dos envolvidos. Já para a comunidade externa, o projeto pode disseminar informações confiáveis sobre o município de Luís Correia, além de conscientizar sobre a importância do uso de fontes confiáveis no mundo digital, ajudando a combater a desinformação.
Edson Osterne acredita que a pesquisa é fundamental para sua formação acadêmica, pois ela proporciona a oportunidade de desenvolver suas habilidades críticas e reflexivas, além de expandir seu conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade mais informada. “Encorajo meus colegas de graduação a se envolverem em projetos de pesquisa e a aproveitarem todas as possibilidades que essa experiência pode oferecer”.
O questionário referente à Autoavaliação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é uma consulta a docentes, discentes e técnicos administrativos sobre políticas de ensino, pesquisa e extensão da nossa instituição. A avaliação é promovida pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UESPI.
Podendo ser respondido até o dia 15 de março, os dados obtidos serão utilizados para elaborar um diagnóstico técnico sobre a Universidade, colaborando para a busca do aperfeiçoamento da gestão institucional.
O professor Tales Antão, um dos coordenadores da Comissão Própria de Avaliação (CPA), destaca a importância da ferramenta para analisar as potencialidades e fragilidades da Instituição, contribuindo para futuras melhorias. “Gostaríamos de conclamar toda a comunidade acadêmica, que ainda não participou do processo de Autoavaliação, para que responda o questionário disponível, contribuindo no processo de melhoria e excelência da universidade”.
Além disso, ele destaca a colaboração com o processo avaliativo como uma forma da comunidade acadêmica expressar sua visão sobre a Universidade e auxiliar na identificação das potencialidades e fragilidades, contribuindo para possíveis investimentos e soluções.
Os alunos devem responder a pesquisa por meio da plataforma Aluno Online. Já professores e técnicos também devem responder o Questionário de Autoavaliação, por meio das plataformas Professor Online e Técnico Online.
Em Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data símbolo das conquistas femininas do passado mais também representa a luta diária por justiça, igualdade e valorização. Em alusão a temática, a Ascom, durante toda a semana, fez matérias especiais sobre o protagonismo feminino na nossa UESPI e com repercussão na sociedade.
Nessa última matéria da campanha “Nossas Mulheres, nossa Uespi”, particularmente, você conhecerá um pouco mais sobre a história das personagens entrevistadas e os desafios de se estar em cargos de gestão na universidade, fazendo a diferença e contribuindo para a oferta de um ensino público qualificado para a população piauiense.
A UESPI possui 64 coordenadoras, 22 diretoras,3pró-reitoras e 3 pró-reitorasadjuntas. Isso confirma o crescimento da presença feminina atuando em cargos de gestão e liderança, um movimento diverso daquele tradicionalmente verificado na sociedade até agora. Ainda é perceptível a formação histórica voltada para um ambiente originário masculino, contudo, as mulheres conquistam cada vez mais espaço e protagonismo, como explica a Profa. Ester Castelo Branco, Coordenadora do Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos (NUPIDH).
“Historicamente falando, o início da modernidade traça o perfil de uma mulher ainda muito envolvida no círculo familiar. Nesse período a eficiência e a autonomia ainda eram atribuídas ao homem, contudo o trabalho feminino passa a se ampliar, propiciando uma dupla jornada feminina. A inteligência e a sensibilidade da mulher proporcionam uma condição de melhor resposta social as pressões recebidas, como podemos perceber, há um aumento no surgimento e formação de boas gestoras, empresárias e até políticas”, destaca.
Os desafios da dupla jornada feminina
Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI, de Piripiri, iniciou na Docência Superior em 1996 como Professora substituta na UESPI. Já em 1998, passou a atuar em cargos de gestão na instituição. Ao longo de quase 27 anos como Docente (no ensino público e privado), 25 anos deles esteve também na gestão acadêmica.
Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI de Piripiri
Para ela é muito importante que mulheres ocupem os espaços de decisão, podendo ter suas vozes refletidas por outras mulheres, que entendem os desafios enfrentados pela luta feminina. A docente conta, ainda, que a jornada dobrada, em razão da maternidade e das obrigações domésticas, é uma realidade melhor compreendida por quem também vivencia essas demandas e precisa equilibrar, com sabedoria, os afazeres do trabalho sem descuidar de outras obrigações igualmente ou mais relevantes em suas vidas.
“Ser mulher no mundo do trabalho ainda é um desafio. As mulheres ainda precisam, muitas vezes, trabalharem mais para obter o mesmo reconhecimento de seus pares masculinos nas mesmas funções, mas, entendo que muito já foi desbravado, apesar de longo ainda ser o caminho a ser percorrido para que o espaço feminino seja mais leve”, pontua.
A professora destaca dois desafios enfrentados no início de sua trajetória, como o fato de, por ter pouca idade, sua competência era colocada em dúvida; e no início da maternidade, sendo mãe de gêmeos, na primeira gestação, e trabalhando até o dia em que foi internada na maternidade. Ela conta que retornou assim que findou a licença.
“Foi um desafio ser mãe de dois bebês, ser professora, ser gestora e ser dona de casa. Diante de tudo que mencionei, sobre os desafios do equilíbrio de gênero no mundo do trabalho, as demandas plurais da maternidade e da própria feminilidade, as mulheres precisam de outras mulheres na condição de gestoras, de mulheres acolhedoras, compreensivas, que conduzam as decisões entendendo o universo próprio de ser mulher”, finaliza.
Gestão feminina e potencialidades
Esses espaços ocupados por mulheres são apenas um reflexo de uma mudança que pode estar ocorrendo a passos pequenos, mas que marca um avanço no mundo do trabalho, principalmente na contribuição para a educação piauiense, no que se refere a gestão feminina.
A Pró-Reitora Adjunta da Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), Rosineide Candeia de Araújo, aborda sua trajetória ao iniciar uma caminhada repleta de desafios, que foram enfrentados com determinação, coragem e confiança, acreditando sempre em si mesma e em seu potencial.
“Quando me formei em Agronomia formavam-se mais homens do que mulheres nessa área e esse foi meu primeiro desafio, pois nunca desisti de realizar meus objetivos. O sentir empoderada como mulher e como profissional é estar incluída na tendência global de fortalecimento, alcançando espaços cada vez mais amplos que na maior parte eram destinadas aos homens”.
Hoje, ocupando um cargo de gestora na universidade, a docente pontua que se depara com desafios e dificuldades que são vencidos pelas relações bem definidas, sem levar em conta a questão de gênero. “Vejo que em nossa instituição, a UESPI, não há diferenciação de gênero, tanto no relacionamento como em questões salariais. Somos todas e todos valorizados e por isso nossas relações pessoais e profissionais são tão prazeirosas”, finaliza.
Anarlete Ursulino, Diretora do campus de Uruçuí, acredita que a gestão feminina é essencial para estabelecer a igualdade de gênero dentro de uma universidade e, assim, contribuir para a igualdade na sociedade. Segundo ela, ainda que mulheres enfrentem muitos obstáculos, todas possuem total capacidade técnica e comportamental para lidar bem com as demandas de um cargo de gestão.
“As mulheres estão condicionadas a lidar com as adversidades que podem surgir desde cedo em suas rotinas. As gestoras femininas tendem a ser mais empáticas, pois o ato de se colocar no lugar do outro e atentar mais ao lado humano são aspectos que fazem parte da realidade feminina. É importante destacar que a educação transformou a minha vida, pois através dela pude ser inserida no mercado de trabalho e tive a oportunidade de estar contribuindo para a melhoria da sociedade, formando profissionais capacitados e qualificados”.
A mulher como gestora: desempenho e leveza
“A mulher como gestora merece ter os seus direitos, pois esse papel de gestor não é só do homem. A mulher está valorizando esse lugar quando ela atinge esse espaço e eu penso que o seu desempenho é com mais leveza”, destaca a professora e Pró-reitora da PREG, Mônica Gentil.
Atualmente é Pró-reitora de Graduação e professora do curso de Letras da UESPI, no Campus Professor Barros Araújo, em Picos. Mônica Gentil está no magistério desde 1988, tendo ingressado quando ainda fazia Faculdade de Letras Português e Francês na Universidade Federal do Ceará (UFC).
Profa. Mônica Gentil
A Pró-reitora Mônica relata que alfabetizou do ensino médio ao superior vem educando desde então. A professora conta que em 1997 prestou o concurso para o Estado do Ceará e ingressou como servidora e trabalhou até 2006, com suas duas experiências em escolas particulares e públicas. Depois desse período, ela ficou ensinando apenas na escola pública onde exerceu também a função de Coordenação Pedagógica e de Direção de Escolar, prestando concurso para a UESPI somente em 2012, sendo lotada no ano de 2014.
Enquanto professora desde a faculdade, educadora e também gestora em diferentes momentos de sua vida profissional, a Professora Mônica Gentil fala da realidade da mulher num cargo mais elevado na sociedade e enfatiza que esse espaço não é somente para homens.
“Quando a mulher exerce um papel de gestão, ela está se comprometendo com a sociedade. No caso da UESPI, com todo corpo docente, discente e técnicas, eu penso que é uma forma da mulher ser valorizada pela sociedade a exercer um papel que por muito tempo estava dispensado apenas para os homens”, finaliza a Pró-reitora.
Mulheres, conquistas e soluções de problemas sociais
“A educação sempre foi a base propulsora da minha vida. Com ela, pude galgar caminhos de vitória! Estar desempenhando um cargo na gestão superior me engrandece como profissional e como ser humano. Entendo que, enquanto mulher, a conquista desse espaço profissional nos fortalece diante das convivências e das soluções dos problemas sociais”, expressa Maria Pessoa.
Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva
A professora e doutora Maria Pessoa da Silva é, atualmente, Diretora de Campo Maior. Ela conta que sua trajetória profissional começou bem cedo, dando aulas para o ensino básico e só então é que ingressou na Universidade Estadual do Piauí.
“A minha trajetória profissional iniciou-se em 1988, quando ministrei aula durante 10 anos para o ensino básico, anos após ingressei na UESPI, em 1997, para cursar biologia no Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior. Em 2003, já egressa e com duas especializações concluídas no Campus Torquato Neto, paralelamente ministrei aula na UESPI e coordenei o curso de Ciências Biológicas no então Campus de origem. Em 2018, obtive resultado positivo no concurso para professora Adjunta na UESPI”, ressalta.
Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva
Mulher, educação e futuro
“A educação é a nossa maior garantia para um futuro promissor. Hoje, com o mundo tão competitivo, temos que nos empenhar para fazer o nosso diferencial e para ter nosso reconhecimento. Sem dúvida, se não fosse a educação e o empenho pelos estudos, eu não estaria onde estou hoje”.
Professora Daniela de Queiroz Ramos Feitosa
Daniela de Queiroz Ramos Feitosa, ex-aluna da UESPI, é hoje Coordenadora do curso de Engenharia Elétrica do campus Torquato Neto.
A coordenadora expressa sua felicidade pela confiança e reconhecimento dos colegas de trabalho, principalmente homens, pois exerce hoje um papel importante como o de coordenadora, em um curso como o de Engenharia Elétrica, que, predominantemente, sempre foi coordenado por profissionais do sexo masculino. “Fico feliz pela confiança e reconhecimento, dos colegas de curso (todos homens) em estar desempenhando esta função”.
Mulher, gestão e empoderamento
“Sinceramente, atuar como gestora, empodera homens e mulheres, empodera quem se compromete a realizar um bom trabalho; e ao comprometer-se a visibilidade da ação resulta em conquistas profissionais e conhecimento da pessoal, enquanto gestor e enquanto profissional”.
Artemária Coelho
Artemária Coelho é Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, do campus Torquato Neto. A Diretora conta que a educação foi a maior riqueza que seus pais ensinaram, e reforça que esse é de fato o bem mais valioso que os pais podem proporcionar aos filhos.
“A educação é a maior riqueza que um pai pode proporcionar a um filho, foi isso que meus pais me ensinaram e é nisso que acredito. Por quê? Porque a Educação proporciona conhecimento e conhecimento rompe fronteira, quebra preconceitos e paradigmas, o conhecimento te permite chegar a lugares nunca antes imaginados, te permite discordar de forma embasada, te permite opinar, defender. E, por isso, acredito que a educação seja a única forma de um povo evoluir”, destaca.
Artemária Andrade fala sobre a desafiadora tarefa que é gerenciar, mas também cita algumas das inúmeras possibilidades que tem como gestora e de como é possível crescer nessa área. “Gerenciar é uma tarefa desafiadora, ela permite a convivência com pessoas de diversas áreas e diversas necessidades. Gerenciar uma unidade acadêmica possibilita contato com os anseios de docentes e discentes e com a limitação de recursos e a necessidade de desenvolver atividades e buscar melhorias sempre. Quando há dedicação, há alegrias e frustrações, mas é o que nos faz crescer como pessoas e profissionais”.
Combate, equidade e superação
“O empoderamento feminino é uma prática essencial para apoiar a luta das mulheres no mercado de trabalho, combatendo preconceitos e promovendo a equidade de gênero”, afirma Ariete Benro, Diretora do campus de Floriano.
Ariete Benro
Para ela, o empoderamento é essencial para a luta das mulheres no mercado de trabalho. Ela reforça que a educação é o principio de mais importante para qualquer pessoa, sendo o que capacita o ser humano para alcançar seus objetivos de vida.
“A educação é um princípio de suma importância na minha vida, como na de qualquer cidadão. Representa um valor fundamental transmitido pela família e pela formação escolar e que também leva em consideração a índole de cada ser. É a educação que me move na sociedade, através dela pude/posso alcançar todos os meus objetivos pessoais e profissionais, desde os mais simples aos mais complexos. É a porta de entrada e saída para qualquer situação, a educação capacita e é o que nos torna mais polido. Por meio dela conseguimos nos conduzir pelos melhores caminhos, nos comunicar/interagir de forma ética e pacífica, tomar decisões com senso crítico”, destaca.
Como gestora de ensino superior, a professora Ariete carrrega consigo muitas responsabilidades e também incontáveis experiências, o que a torna uma mulher empoderada é uma também inspiração. Ela está em sua terceira gestão a frente do Campus de Floriano e conta que essa realidade a proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional.
Ariete Benro
“Participar da gestão superior da UESPI na condição de diretora do Campus Dr.ª Josefina Demes é algo que me concede aprendizados diários em vários segmentos. Estou na minha terceira gestão à frente da direção da UESPI/Campus Floriano, pelo qual tenho notável apreço! Administrar tem muito a ver comigo, uma vez que minha formação superior é Bacharelado em Administração. A oportunidade de assumir a direção deste Campus (por três gestões) me proporcionou/proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional. Sinto-me feliz em poder contribuir com a educação do nosso Estado, imprimindo de forma positiva na sociedade o nome da nossa Instituição e, simultaneamente, ajudando a fortalecer a imagem/o papel da mulher na Administração”.
Superação é o que as mulheres tem alcançado nos últimos séculos, com todas as lutas e bravezas das quais vivenciam todos os dias em diferentes meios de vida, tanto pessoais quanto profissionais. Apesar de todos os desafios, somos mais do que capazes.
“A presença das mulheres no mercado de trabalho e nos negócios denota a superação, pois para isso temos vencido uma série de desafios neste meio, como preconceito e as duplas (ou até triplas) jornadas. A força do trabalho feminino nas grandes empresas, contribui gradativamente para conscientizar a sociedade como um todo de que somos capazes de alcançar com competência qualquer posto”, finaliza a Diretora.
ACoordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga a abertura das inscrições para o programa de Bolsas de Doutorado “President Fellowship Program” da Seoul National University (SPF/SNU). As inscrições devem ser feitas no período de 02 a 08 de março, de forma online.
O SPF é um dos programas de bolsas de estudo de maior prestígio da SNU lançado para oferecer oportunidades aos membros do corpo docente das principais universidades dos países em desenvolvimento para obter doutorado.
São oferecidos a isenção de pagamento de mensalidade por seis semestres, bolsa mensal entre USD 1.160 e USD 1.500 (R$ 5.800 a 7.800) por um período de 3 a 4 anos, passagem aérea de ida e volta em classe econômica, curso de coreano, seguro-saúde e auxílio-creche.
A SNU é uma das mais novas entre as melhores universidades do mundo. Ela foi fundada em 1946 e foi a primeira universidade de ensino e pesquisa da Coreia depois que o país se tornou independente.
Professores e alunos do curso de Bacharelado em Enfermagem da UESPI, campus Prof Alexandre Alves Oliveira, em Parnaíba, desenvolvem o projeto de extensão “Toda Vida Importa: Estratégias de Intervenção Para Prevenção do Suicídio na Infância e Adolescência em Escolas de Parnaíba-Pi”.
Segundo o Prof. Joelson Santos, Coordenador do projeto, trata-se de ações estratégicas de prevenção ao suicídio na infância e adolescência em escolas do município de Parnaíba, Piauí. O projeto visa promover, por meio de metodologias ativas com intervenções sobre a saúde mental do público alvo, um diálogo aberto com os gestores, professores e pais dos alunos.
De acordo com o docente, essa iniciativa nasceu em meio a pandemia da Covid-19, onde os alunos perceberam, nos relatos de amigos, conhecidos e familiares, a necessidade de um projeto que tivesse por premissa a promoção da saúde mental nos ambientes de formação escolar. O projeto conta com mais 20 discentes de diferentes áreas, como Enfermagem, Odontologia, Filosofia, Ciências Sociais e outros.
“Nesse sentido, a missão do projeto é, de fato, identificar junto à escola possíveis casos para orientar quanto a busca da assistência psicológica em dispositivos de atenção básica e saúde mental em nosso município, afim de promover o acesso aos serviços de saúde pela comunidade parnaibana. Contamos com a colaboração de psicólogos, cirurgião-dentista, enfermeiros e outros profissionais”, ressalta.
Para Samir Torres, bolsista do projeto, Presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem (CAEnf) e aluno do 8° período do curso de Enfermagem, o projeto possui uma abordagem multidisciplinar e não foca somente na temática do suicídio, como também diálogos sobre depressão, ansiedade, problemas familiares, acadêmicos, técnicas de relaxamento e muito mais. “Nosso foco é de fato a valorização da vida”.
Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno bolsista do projeto
O projeto teve como idealizadora a Dra. Thatiana Araújo Maranhão, professora do curso de Enfermagem do campus. Para aqueles que participam como membros do projeto, a experiência possibilita desenvolver habilidades didáticas e de comunicação muito relevantes para o crescimento profissional. Além disso, poder levar informação qualificada é uma maneira de devolver à sociedade o que é produzido, em termos de conhecimento, dentro da universidade.
“Este será meu segundo ano no projeto. Em 2022, fui voluntário, porém, em 2023, serei o bolsista. Me lembro bem a gratidão dos alunos ao fim do projeto no ano que findou, ensinei e aprendi. Em período pós-pandêmico, a saúde mental passou a ser ainda mais importante, precisamos abordar o tema”, finaliza o aluno.
A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga a abertura de mais uma edição do Programa de Recepção de Professores Visitantes para 2024 do Instituto Politécnico de Bragança (IPB/PORTUGAL). As inscrições acontecem até o dia 28 de fevereiro.
Os professores interessados deverão submeter a candidatura de forma online. O IPB é uma instituição pública de ensino superior que tem por missão a criação, transmissão e difusão do conhecimento técnico-científico e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e do desenvolvimento experimental.
O professor visitante deverá permanecer no IPB durante o período de 11 de setembro de 2023 a 11 de fevereiro de 2024, com as seguintes atividades:
A lecionação de uma disciplina de um ciclo de estudos do IPB (tipicamente de 6 créditos ECTS, 4 horas letivas/semana);
A realização de um plano de pesquisa, a concretizar em cooperação com pelo menos um professor do IPB e preferencialmente integrado nas unidades de I&D do IPB;
O professor visitante poderá igualmente participar em projetos de inovação pedagógica em curso no IPB, nomeadamente, o projeto Demola, outros módulos e mestrados inovadores, o programa Mentoring Academy e iniciativas de voluntariado.
Programa de Receção de Professores Visitantes
O Instituto compartilha a visão de diferenciação através da promoção da internacionalização, da inovação formativa e da investigação aplicada. Reforçando o seu histórico de internacionalização, promovendo a abertura do Edital 23/24-S1 para a recepção de professores visitantes.
O IPB assegurará o alojamento do professor visitante na Residência Internacional de Professores do IPB e uma viagem para o seu país de residência.
O Núcleo de Estudos de Literatura e Gênero (NELG) e o Núcleo de Estudos Literários Piauienses (NELIPI) do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Piauí (PPGL/UESPI) divulgam o VI Colóquio Internacional de Literatura e Gênero: Decolonialidade e Interseccionalidade e IV Colóquio Nacional de Imprensa Feminina, com homenagem às escritoras indígenas latino-americanas, de 31 de maio a 2 de junho.
Os Colóquios acontecerão no formato hibrido, on-line e presencial, sendo presencialmente no auditório da Academia de Ciências do Piauí com algumas atividades na nossa UESPI. O propósito é estabelecer um diálogo entre os saberes regionais, nacionais e internacionais através da investigação científica e da interdisciplinaridade com as áreas afins.
Segundo a Profa. Algemira Mendes, Coordenadora do NELIPI e uma das organizadoras do evento, além de promover um debate, sob a ótica da pluralidade, do respeito às diferenças, no que tange as relações entre literatura e questões de gênero, o evento possibilita reflexões sobre as temáticas abordadas.
“Esse evento propõe discutir, durante esse período, os estudos voltados para o campo da temática feminina, onde, dentre inúmeros, debateremos os aspectos da critica feminista, o feminismo, questões de gênero, decolonialidade e interseccionalidade”.
A proposta é voltada para a divulgação da produção científica sobre A Mulher na Literatura, junto à comunidade acadêmica da UESPI, de outras instituições de ensino superior, do grupo de Pesquisa de Critica Feminista, de instituições de outros Estados e de docentes e discentes do Ensino Básico.
Por se tratar de um evento de âmbito Internacional e pela sua contribuição aos estudos de gênero, o Colóquio cria novas perspectivas para o Mestrado em Letras da UESPI (Literatura, Memória e Cultura). O evento também propõe, sobretudo, o intercâmbio do diálogo científico, pedagógico e cultural entre a comunidade acadêmica, professores e pesquisadores de diferentes regiões do Brasil, e de outros países como Portugal, França, Moçambique, Cabo Verde, Espanha, Argentina, Chile, dentre outros.
Os Programas de Educação Tutorial (PET) de Química, Física e Biologia realizaram o curso preparatório NatuENEM, entre setembro e novembro de 2022, que se revelou um importante aliado na preparação de alunos, em especial, de escolas públicas para o alcance de bons resultados na área de Ciências da Natureza nas provas do Enem.
Com o objetivo de ampliar o conhecimento de estudantes da rede pública de ensino em física, química e biologia para o ENEM 2022, as aulas aconteceram presencialmente na UESPI/NUFAF (antigo CEFAF), localizado em frente ao cemitério São José. A professora Valdiléia Teixeira, que é tutora e uma das organizadoras do preparatório, ressalta que alunos dos cursos de física e química da UESPI ministraram as aulas, contando também com a colaboração de alunos do curso de biologia da UFPI, em prol do preparo dos participantes para obterem um bom desempenho no Enem.
“Eram ministradas sete aulas por semana onde disponibilizávamos material didático aos participantes, resolvíamos questões das edições passadas do exame e eram realizadas aulas interativas e participativas. Todo o preparatório foi pensado para que alunos, ou ex-alunos, de escolas públicas pudessem superar dificuldades relacionadas a área”.
Para os alunos que participaram do preparatório e foram aprovados, a experiência se fez fundamental nessa nova etapa. Como é o caso do Luciano Henrique Pereira, que fez o NatuENEM enquanto concluía o último ano do ensino médio e foi aprovado no curso de química no vestibular do Instituto Federal do Piauí (IFPI).
Luciano Henrique Pereira Furtado dos Santos
“O preparatório me ajudou bastante. Tiveram alguns assuntos que pude relembrar e até alguns que eu nem conhecia e pude aprender durante as aulas. Os professores eram muito bons e capacitados e as aulas foram bem interativas, interessantes e importantes”, afirma o recém aprovado.
Já para Carla Beatriz Oliveira, também aluna do preparatório, a aprovação foi nos cursos de Radiologia e Análises Clínicas, todos no IFPI. “As aulas foram de suma importância, pois todos os assuntos passados realmente caíram. Cada professor tinha uma metodologia diferente, mas, no decorrer do tempo, eu fui me adaptando. Todos explicavam extremamente bem, passavam atividades e quando tínhamos dúvidas eles se esforçavam para explicar. Agradeço muito a UESPI, pois foi extremamente importante para que eu conseguisse essas aprovações”.
Carla Beatriz Oliveira Fernandes
Das contribuições que somam para a vida
Júlio Lima, integrante do grupo PET Física da UESPI, graduando do 7° bloco do curso de Física e um dos professores do preparatório, relata que o NatuENEM proporcionou uma experiência de aprimoramento didático e metodológico para o ensino ao utilizar da experiência em sala e adequar para o contexto de um preparatório, buscando não somente trazer um boa preparação ao aluno para o Exame Nacional do Ensino Médio e vestibulares, mas levar a compreensão dos fenômenos físicos existentes a sua volta.
“Viver em meio a um ambiente acolhedor, não só por parte dos meus colegas mais dos alunos, também me trouxe a certeza do caminho positivo que estávamos trilhando na vida daqueles estudantes. Isso podia ser percebido diante da dedicação e participação de cada um”.
Para Conceição Lima, estudante do curso de Ciências Biológicas pela UFPI e umas das professoras convidadas, atuar como professora de biologia para alunos de pré-vestibular a deixou extremamente feliz, pois foi uma experiência nova. “Fui muito bem recebida por todos que estavam envolvidos, tanto pelos outros professores, como também pelos alunos. Eu ministrei aulas na área de fisiologia humana e evolução, os alunos foram bastante curiosos e perguntavam bastante sobre o conteúdo, tiravam dúvidas e falavam o que sabiam”.
O professor Gustavo Gusmão, um dos propositores do projeto e tutor do PET Física, a iniciativa também possibilita que os alunos se desenvolvam enquanto profissionais da educação e proporcionem o retorno do conhecimento para a sociedade, para além dos muros da universidade. “Ficamos felizes com a aprovação desses alunos, porque mostra a dedicação e o empenho dos professores que são alunos de licenciatura, sendo a maioria da UESPI, e dos próprios participantes que realizaram o exame, obtiveram notas boas no Enem e foram aprovados”.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais (CRI), divulga as inscrições para sete bolsas da Universidad de La Rioja, na Espanha.
Ofertadas em parceria com o Banco Santander, as vagas são destinadas para estudantes matriculados (bacharel, licenciatura, pós-graduação, especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado) que tenham registro nas universidades brasileiras e com residência permanente na República Federativa do Brasil.
Segundo o Coordenador de Relações Internacionais, Prof. Dr. Orlando Berti, os interessados em participar do programa devem realizar a inscrição online entre 6 de fevereiro e 17 de março, através do site da Universidade de La Rioja e do site do Banco Santander. Após fazerem a inscrição no Programa pelos dois links oficiais, os candidatos devem preencher o Formulário de Controle do CRI e enviar para o e-mail cri@uespi.br juntamente com os dois Prints confirmando que realizaram a inscrição.
“O intercâmbio de bolsas que estamos oferecendo é mais um esforço de internacionalização da nossa UESPI e possibilita ao nosso alunado de graduação e pós-graduação uma estada, de algumas semanas, em uma das principais universidades espanholas. A bolsa oferece uma série de vantagens que permitem, além da estada do nosso alunado, uma experiência incrível nessa universidade, numa cultura diferente, reverberando na própria UESPI”, destaca o Diretor.
Comprometida com o trabalho de difusão do conhecimento e da Língua Espanhola, a Universidade de La Rioja disponibiliza a Convocatória Brasil com o programa de Cursos de Língua e Cultura Espanholas 2023-2024, para aqueles que desejam aprender espanhol ou aperfeiçoar seus conhecimentos na língua.
Os Cursos de Língua Espanhola destinam-se a estudantes de qualquer nacionalidade. Ministrados por professores universitários especializados, eles combinam o ensino sistemático de gramática e vocabulário com a prática de habilidades de comunicação.
Alunos do 9° período do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realizam o projeto de extensão, sob a orientação da Profa. Dra. Auricelia Melo, “Direito Previdenciário na Comunidade”. As ações possuem o intuito de levar esclarecimentos à população sobre os benefícios previdenciários.
De acordo com a Profa. Dra. Auricelia Melo, os discentes saem da teoria para ver na prática como aplicar os conhecimentos sobre Direito Previdenciário, colaborando com a formação jurídica de cada um. O projeto nasceu quando a professora passou a ministrar a disciplina de Seguridade Social, sendo sempre executado por alunos do 9° período do curso.
Percebe-se a necessidade de as pessoas conhecerem e entenderem como requerer benefícios junto ao INSS, os prazos e os documentos necessários. As palestras possibilitam na prática o desenvolvimento dos aprendizados adquiridos em sala, além de promover o trabalho social por meio dos próprios discentes.
Alunos do curso que participaram das atividades afirmam que a iniciativa possui uma importante contribuição na formação acadêmica dos envolvidos. Como é o caso da Gessiana Barbosa que, juntamente com seu grupo, ministrou a palestra no Centro Social Santa Helena e destaca como foi a experiência.
“De forma particular, contribuiu ao meu grupo tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. Pós-Pandemia, o contato humano, por assim dizer, fazia muita falta. Foi uma grande oportunidade de ajudarmos a comunidade externa, nessa ocasião os idosos, com o conhecimento que adquirimos dentro da Universidade e com nossas pesquisas, tirando dúvidas e afins sobre os assuntos levados. Além de ter nos dado a oportunidade de nos ver como verdadeiros advogados, acadêmicos jurídicos, operando o direito naquela ocasião”, pontua a aluna.
Além da experiência ao ministrar a palestra, Gessiana Barbosa também destaca como a atividade pôde contribuir em sua formação acadêmica. “Confesso que foi uma quebra de paradigma na minha formação acadêmica. Nessa reta final era um gás que eu precisava. Estou prestes a fazer a OAB e nunca soube, de fato, se a queria, depois da experiência os olhos brilharam mais para pegar a carteirinha e fazer algo útil à comunidade com ela. E claro, não considerando a OAB em si, me mostrou o quão eu cresci dentro da universidade no tocante a oratória e o repasse de informações de forma esclarecida, o direito acaba sendo em torno disso”.
Para Raian Castelo Branco, um dos alunos responsáveis pela ação no CRAS NORTE III, por mais que os serviços de assistência e previdência social tentem ser acessíveis aos segurados, na prática mexer em aplicativos como “Meu INSS” ou utilizar o site do “GOV.br” é um desafio para idosos e pessoas de pouca ou nenhuma instrução formal, que são a maioria do público que usufrui desses benefícios. Assim, levar esclarecimento e conhecimento jurídico para as pessoas dentro das suas próprias comunidades é levar acolhimento e esperança para quem sonha com uma aposentadoria ou faz direito a um benefício e ainda não o recebe por diversos entraves sociais.
“Como alunos de Direito, é fundamental estar em contato com a população durante a formação para aprender não só o direito, mas como falar e exercer esse direito que está nos códigos e precisa estar disponível para todas as pessoas, de forma acessível e garantida no dia a dia delas. A atividade, portanto, auxilia no componente humano da profissão, que é o que em verdade diferencia os bons profissionais, comprometidos com a efetiva justiça social”, finaliza o aluno.
Neste semestre os alunos foram na Paróquia Santa Joana Darc (no bairro Mocambinho), ANBEAS (no bairro Memorare, Semcaspi (sede administrativa do ANBEAS), CRAS norte III (na Vila São Francisco), Associação de Moradores da Vila Santa Helena e um aluno que mora na cidade de Bacabal, no Maranhão, realizou a atividade no CRAS I Lar das Famílias (na Vila Frei Solano).
A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Línguas, realizará nos dias 09 e 10 de fevereiro, das 7h30 às 12h30, o I Ciclo de Palestras com o tema “Ensino, Prática e Educação 4.0”. O evento acontece no auditório do NEAD, campus Poeta Torquato Neto, com transmissão através do canal no Youtube da UESPI e pela rádio experimental da instituição.
Segundo o Diretor do DL, o Prof. Me. Josinaldo Oliveira dos Santos, a ideia é fazer uma reflexão sobre as temáticas abordadas, torna-las conhecidas e, a partir disso, alinhar o ensino, a prática e a tecnologia. Para ele, entender que a tecnologia é um suporte no acesso e aprendizado de idiomas se faz fundamental.
“Essa é uma ação de extensão de interface do Departamento de Línguas (DL) e tem o intuito de capacitar e melhorar o conhecimento no ensino e na prática dos nossos estagiários e dos estudantes em geral”, destaca o Diretor.
O evento é direcionado para alunos de graduação e a comunidade em geral e disponibiliza certificado de 10h para os participantes. Os interessados devem realizar a inscrição entre 03 e 07 de fevereiro, através do formulário online.
Ao todo são disponibilizados 100 vagas presenciais e 100 vagas online. Os resultados dos classificados aptos a fazer os cursos estarão disponíveis no dia 08 de março, no e-mail dos selecionados na ordem de inscrição.
Alunos do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, promovem a I Feira de Geociências no dia 08 de fevereiro, das 14h às 17h, no espaço de convivência do CCHL.
Sob coordenação da Profa. Dra. Maria Luzineide Gomes e do Prof. Dr. Jorge Eduardo de Abreu, a feira surge de forma experimental com o objetivo de apresentar diversos recursos didático-metodológicos para o estudo e ensino da área de Geociências, totalizando cerca de 13 estações temáticas. Segundo a professora Maria Luzineide, a atividade será apresentada pelos discentes das disciplinas de Elementos de Geologia, Geomorfologia e Elementos de Pedologia.
“As feiras ocorriam nas escolas e separadamente. Neste semestre os professores idealizaram algo na própria UESPI, pensando ser uma possibilidade dos alunos das escolas virem à Universidade. Além deles, para os próprios discentes do curso de Geografia e demais cursos conhecerem o que está sendo estudado e ensinado”.
Podem participar alunos de escolas (de nível fundamental e médio) e a comunidade acadêmica. Na oportunidade, os discentes do curso de Geografia devem colocar em prática, além do conhecimento científico específico das disciplinas, a oralidade, ação didática e a interação com os visitantes. O ensino da Geografia, através da feira, possibilita maneiras interessantes de conhecer o mundo e as esferas que o compõe.
O Prof. Dr. Jorge Abreu acredita que a iniciativa pode possibilitar, posteriormente, que mais disciplinas sejam agregadas, promovendo um ensino com mais interdisciplinaridade, o que já vem sendo direcionado pelo currículo escolar das redes como propõe a BNCC. “A feira pode ainda se tornar um evento/atividade de valorização de nosso curso e de nossa UESPI”.
Além das estações temáticas os visitantes poderão conhecer mais de 20 tipos de rochas, experimentar o magnetismo do solo e entender o funcionamento de alguns sistemas terrestres e suas esferas. Todas essas atividades estarão abertas à visitação sem necessidade prévia de inscrição, mas será disponibilizado um certificado de participação elaborado pelo Núcleo de Estudos de Geografia Física da UESPI (NEGEO), cadastrado nos grupos de pesquisa do CNPq.
Para Marcelo Borges, aluno do 4° bloco e um dos organizadores da feira, a experiência vem como uma oportunidade de repassar e apresentar aquilo que foi aprendido durante o semestre, além de ser muito importante para o desenvolvimento das habilidades didáticas. “Para nós, futuros professores, esse momento é de extrema importância, pois com ele poderemos desenvolver nossas habilidades didáticas e desenvolver novas metodologias de ensino que no futuro serão de grande importância para a nossa carreira. Esse momento também é essencial para o nosso currículo e estou extremamente ansioso para desfrutar dele”.
Voluntários do Programa denominado “Convivência ética entre animais humanos e não humanos: uma questão de saúde e educação” da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizam feira de livros no espaço coberto do CCHL, todas as sextas-feiras, de 08h às 12h, no campus Poeta Torquato Neto.
Formado por professores, alunos e servidores da nossa instituição, o grupo atua desde 2013, uma década, realizando atividades de alimentação, cuidado e avaliação veterinária, campanhas de doação e castração, além de feiras para arrecadar fundos que servem diretamente e exclusivamente para os cuidados dos animais.
A iniciativa é coordenada pelas professoras Eline Chaves de Abreu Almendra, do curso de Agronomia, e Maria Teresa de Alencar, do curso de Geografia. Eline Chaves relata que é gasto, mensalmente, cerca de 2 mil reais com compra de ração para os animais, sendo o valor arrecadado através das ações realizadas e das doações feitas por voluntários e pessoas das comunidades interna e externa a instituição.
“Precisamos realizar dentro da Universidade atividades de conscientização para que as pessoas entendam que esses animais estão aqui, vivem conosco e pertencem a comunidade e que, portanto, são de responsabilidade de toda a comunidade. Esses animais recebem cuidados todos os dias, como troca de água e reposição de ração, então é importante termos auxílio”, destaca a professora.
Professoras Eline Chaves de Abreu Almendra, do curso de Agronomia, e Maria Teresa de Alencar, do curso de Geografia
Agora o grupo passa a atuar de forma institucionalizada ao se cadastrar pela Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) como um programa continuo, que realizará atividades de extensão para garantir certificação de horas complementares aos alunos participantes, além de contribuição social a comunidade em que vivem.
Como participar?
Alunos e professores de qualquer curso, além de técnicos, podem participar das ações enviando um e-mail para elinechaves@cca.uespi.br informando o interesse.
A Coordenação do curso de Agronomia está recebendo doações de rações e também objetos e livros para as feiras realizadas no campus.
Na manhã desta quarta-feira, (25), a Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou o “I Seminário de Coordenadores no Ensino Superior”, no auditório do NEAD, localizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
Contando com a presença do Reitor da instituição, Prof. Dr. Evandro Alberto, da Pró-reitora da PREG, Profa. Mônica Gentil e demais Pró-reitores, o Seminário teve por objetivo proporcionar aos novos Coordenadores dos cursos, de forma presencial e também sendotransmitido por meio do Canal Mais Educação, no Youtube, atualizações e discussões acerca da organização didático-pedagógica, administrativa e acadêmica da UESPI.
Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, o Seminário é imprescindível para os Coordenadores e destaca que eventos assim podem servir de incentivo direto no bom andamento das funções atribuídas, ressaltando a importância de deixar um bom legado, enquanto gestores, após o período de desempenho das atividades que o cargo exige.
O evento foi híbrido e aberto a todos e todas as Coordenações
“A UESPI tem proporcionado uma grande contribuição na formação de nossos discentes no Estado do Piauí. Todos nós temos nossas obrigações, nossas funções para que a universidade siga no caminho do crescimento e bem estar para quem nela está; e para o desenvolvimento de toda a sociedade e o Estado. O papel dos Coordenadores é fundamental para que toda a cadeia comunicativa aconteça e uma comunicação de mão dupla. Diálogo deve ser nossa palavra de ordem e assim seguiremos vencendo muitos desafios. Tudo que pudermos fazer na Graduação e na Pós-graduação iremos fazer. Queremos uma universidade pujante e vamos nos empenhar para que isso aconteça. Desejamos um bom evento e, aos Coordenadores que estão chegando, nossas boas-vindas“, afirma.
Segundo a Pró-reitora da PREG, Profa. Mônica Gentil, o encontro também apresenta as principais recomendações para os novos gestores, além de expor as atividades desempenhadas pela PREG no âmbito de cada departamento da Pró-reitoria. “Dentre as atividades realizadas no seminário, foi imprescindível que os coordenadores saíssem com todas as suas dúvidas sanadas para o bom desempenho de suas atividades. Estamos realizando esse evento, mas estaremos sempre à disposição lá na PREG para tirar dúvidas, receber sugestões e trabalharmos como equipe”.
Pró-reitora da PREG, Profa. Mônica Gentil
A ação é uma forma de recepcionar e orientar sobre os trabalhos a serem feitos estando à frente dos cursos de graduação da universidade. Para aqueles que já estão na função, o evento foi uma excelente oportunidade para o aprimoramento das funcionalidades práticas da gestão, através de reflexões sobre teoria e prática da organização institucional.
A nova Coordenadora do curso de Letras/Português, do campus Poeta Torquato Neto, Profa. Raimundo Celestina, afirma que participar do evento possibilita que os Coordenadores possam rever (para aqueles que já são) e aprender (para os novos) as resoluções da instituição e as soluções para os desafios que são enfrentados no dia a dia dos seus respectivos cursos.
Nova Coordenadora do curso de Letras/Português do campus Poeta Torquato Neto, Profa. Raimundo Celestina
“É entender como a gente lota os professores, qual a carga horária e outros inúmeros questionamentos que surgem ao assumir a função. A iniciativa nos permite trocar experiências, conhecer melhor nosso papel, discutir pontos que, as vezes, não são bem entendidos e tirar dúvidas que possam existir”, finaliza.
Alunos do 7° período do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Poeta Torquato Neto, realizam pesquisa intitulada “Ocupação do leito do rio Poti e os efeitos socioambientais das enchentes no período chuvoso (2022/2023) em Teresina-PI”, proveniente do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC).
Realizada pelo aluno de iniciação cientifica, João Carlos dos Santos Cardoso, e outros três discentes colaboradores, Edson Osterne da Silva Santos, Luis Felipe de Freitas Costa, Maria Laura Rodrigues dos Santos, a pesquisa aborda o estudo dos efeitos socioambientais causados pelas enchentes em áreas mais afetadas de Teresina e tem a orientação da professora e Coordenadora do projeto, Maria Suzete Sousa Feitosa.
De acordo com a professora Maria Suzete, nos últimos anos, a cidade vem passando por um processo de crescimento urbano horizontal e vertical sem planejamento que atenda o ordenamento territorial do crescimento urbano. A ocupação do rio Poti acarreta consequências socioambientais para as aglomerações urbanas que vivem suscetíveis ao risco recorrente no período de chuvas intensas na cidade.
“A pesquisa busca evidenciar as áreas sujeitas a enchentes para que assim identifique e se evite futuras ocupações dessas áreas de risco. Queremos com isso contribuir para se evitar desastres naturais. Acrescenta-se que, no campo geográfico, a pesquisa contribui, sobretudo, para um confronto com o espaço geográfico produzido as margens dos canais fluviais, possibilitando desvelar aspectos da realidade socioambiental no espaço urbano em foco, este materializado mediante as relações que se estabelecem”, ressalta a professora.
A iniciativa surgiu a partir dos eventos ocorridos em 2022, enchentes decorrentes do período chuvoso da época que aumentou a cota de inundação do referido rio. Diante disso, diversas famílias foram atingidas por estarem licalizadad em áreas impróprias para moradia, acarretando danos irreparáveis.
Para os alunos o PIBIC contribui significativamente na formação acadêmica, pois projetos de Iniciação Científica consistem em uma ferramenta de investigação, que possibilita vivenciar na prática uma experiência de ensino mais aprofundada em determinado assunto científico. O projeto também tem o intuito de colaborar na busca de soluções para os problemas estudados.
João Cardoso destaca que, a partir da pesquisa, passou a ter uma formação mais especializada e focada na ciência, favorecendo aspectos importantes para o seu desenvolvimento acadêmico e influenciando no crescimento profissional, sendo imprescindível para a formação continuada, no que se refere a pós-graduação. “Em relação a minha experiência e dos demais envolvidos no projeto tem sido ótima, ao passo que nos aproximamos com o mundo da pesquisa, ampliamos o conhecimento cientifico, bem como senso crítico e o olhar sobre o mundo”.
Aluno de iniciação cientifica, João Carlos dos Santos Cardoso
O estudo dos efeitos socioambientais e o conhecimento das áreas mais afetadas da capital piauiense contribui para compreensão da dinâmica fluvial do rio Poti durante o período chuvoso, que podem acarretar enchentes.
“Será construído um quadro resumo que servirá de base de dados no que se refere a essas ocupações territoriais e as famílias que se encontram em vulnerabilidade após as enchentes no período estudado. Tais resultados deverão contribuir para estudos e pesquisas de natureza técnico-científico, didática, social no âmbito acadêmico da Geografia e áreas afins, aplicáveis no ensino, na pesquisa e extensão universitária, servindo como base para o poder público no subsidio para o ordenamento territorial da cidade com políticas públicas para enfrentamento de eventos de enchentes”, pontua o aluno.
O curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Engenharia Civil do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), realizou o “Concurso de Projeto e Construção de Ponte de Espaguete”, implementando a ação em forma de um jogo didático com competições acadêmicas referentes as disciplinas iniciais de estruturas.
O projeto de extensão é coordenado pelos professores Wallison Angelim Medeiros, Artemária Coelho de Andrade e Fernando Jufat Cavalcanti da Fonseca, sendo realizado pelos alunos das disciplinas de Mecânica Geral (Projeto de um móbile), Mecânica dos Sólidos I (Projeto e Construção de Ponte Treliçada com Palitos de Picolé) e Mecânica dos Sólidos II (Projeto e Construção de Ponte de Espaguete).
A iniciativa já havia sido desenvolvida pelo Prof. Fernando Jufat Cavalcanti da Fonseca e foi reativado e ampliado ano passado, em 2022, quando o Prof. Wallison Angelim Medeiros assumiu as disciplinas iniciais da área de estruturas (Mecânica Geral e Mecânica dos Sólidos I e II).
Segundo o Prof. Wallison Angelim, motivar estudantes de engenharia nas fases iniciais de seus cursos é um desafio para os professores de engenharia. Críticas à falta de aplicação prática das primeiras disciplinas são comuns. Os alunos têm dificuldades para estabelecer relações entre as disciplinas de Matemática e Física, e a aplicação dos conceitos de engenharia.
“Mesmo nas disciplinas de Mecânica Geral e Resistência dos Materiais, primeiras disciplinas da área das estruturas dos cursos de engenharia, é comum observar alunos desmotivados devido às dificuldades em traduzir conceitos físicos e matemáticos em conhecimento aplicado, levando a altos índices de reprovação. Dessa forma, é fundamental propor atividades alternativas para motivar os alunos”, destaca.
No concurso os alunos são estimulados a projetar e construir um modelo de ponte treliçada de 1m de vão e 1000g de massa usando apenas macarrão do tipo espaguete e cola. Os alunos têm que desenvolver todas as etapas de um verdadeiro projeto estrutural. A partir dos conhecimentos básicos de Mecânica e Resistência dos Materiais aprendidos em sala de aula, em conjunto com a criatividade e o trabalho em equipe, os discentes projetaram um sistema estrutural simples de uma ponte.
“Observa-se que os estudantes são capazes de elucidar todas as fazer de um projeto, identificando os principais componentes e tipos de pontes, observando com competência os conceitos fundamentais de engenharia estrutural: força, carga, reação, equilíbrio, tração, compressão e torção, verificando ainda como a qualidade de construção afeta o desempenho da estrutura”, finaliza o professor.
O teste de carga ocorreu no pátio do CTU na última terça-feira (10) com a participação ativa dos integrantes da ação, além disso todos os alunos do curso foram convidados a assistir o evento, proporcionando um ambiente de descontração e aprendizado. A competição consegue envolver a comunidade acadêmica nesse momento de descontração e aprendizado, trazendo motivação para todos os alunos. Pode-se dizer que a sociedade em geral também é beneficiada com profissionais cada vez mais preparados e motivados na execução de seus trabalhos.
Para Maria Nair de Sousa Silva, aluna do 5° bloco de Engenharia Civil, o desafio de projetar e planejar a Ponte de Macarrão, a princípio, lhe permitiu tomar decisões fundamentadas em conhecimentos já estudados em sala de aula, uma vez que conseguiram assimilar, em situação prática, os conteúdos ministrados nas disciplinas iniciais de estruturas.
“Posteriormente, na execução, conseguimos fazer análises estruturais de como a estrutura se comportaria quando submetida à carga prevista caso houvesse falha executiva. Assim, entendemos que para que haja o perfeito desempenho da estrutura, o projeto deve ser aliado a uma boa execução. No mais, o Concurso de Projeto e Construção de Ponte de Espaguete foi imprescindível para consolidar todo aprendizado já adquirido até aqui”, ressalta a aluna.
O curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realiza neste sábado (14) o “Roda Com Podcast: Produção e Descentralização” com transmissão pelo canal da UESPI no Youtube a partir das 9h.
O evento é promovido pela Profa. Samária Andrade, idealizadora do Grupo de Pesquisa Trampo vinculado ao curso, e de acordo com a docente a participação é gratuita e tem certificação. A proposta é discutir sobre produção e descentralização de Podcast e contará com a participação do Malamanhadas, uma produtora que busca incentivar a produção de podcasts nordestinos.
Formado por Ananda Omati, Aldenora Cavalcanti, Jhoária Carneiro e Jade Araújo, o Malamanhadas é um projeto independente criado no Piauí que busca refletir e debater questões diversas levando em conta a perspectiva de quem vive e/ou produz conhecimento, mudando a ótica de assuntos pautados na sociedade.
Para Ananda Omati, idealizadora e co-fundadora do Malamanhadas, é imprescindível se discutir novas formas de mídia e de produzir jornalismo para além das plataformas tradicionais. Segundo ela é importante trazer novas discussões e dar espaço também para quem já vem produzindo, justamente para ter esse diálogo entre a prática e a teoria dentro da academia. O podcast é um diferencial dentro dessas mídias, porque tem uma maior abertura nas possibilidades de criação experimental .
“Espero que os estudantes compareçam a roda de conversa. Vai ser muito massa. Nós do Malamanhadas vamos trazer muitos exemplos e discussões para ajudar e acrescentar os estudos sobre comunicação social”, finaliza Ananda Omati.
Segundo a professora Samaria Andrade, o “Roda Com” traz temas atuais que despertam interesse no campo da comunicação e leva a discussão para além da sala de aula, sendo aberto também para profissionais e comunidade em geral.
“Os podcasts têm sido um formato bastante usado por veículos de comunicação convencionais, por mídias alternativas e por grupos diversos. Isso se deve a permissão das possibilidades tecnológicas e ao sucesso do próprio formato, que tem grande e diferenciados públicos. Então nos interessa discutir esse formato e tentar compreendê-lo um pouco mais enquanto oportunidade de produção e de descentralização de temas e diversificação de falas, refletindo também sobre limites e possibilidades”.
O curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa em Piripiri, abre inscrições nos dias 11 e 12 de janeiro para a 2° Colônia de Férias do LPM de forma presencial no Laboratório de Práticas Pedagógicas Maria Montessouri (LPM). A iniciativa parte do Projeto de Extensão Lugar de Criança é na Universidade.
A Coordenadora do LPM, Profa. Adriana Ferro, afirma que a iniciativa, criada em 2018, possui o intuito de aproximar a comunidade da academia e colocar em prática os conhecimentos desenvolvidos em sala de aula. A ação é realizada pela Coordenação do curso de Pedagogia, juntamente com alunos que tiveram formação e realizaram o planejamento dos dias de atividades.
Poderão participar crianças de 5 a 7 anos, preferencialmente com vínculo com a comunidade acadêmica da UESPI. Além das crianças, que desenvolverão atividades a partir dos campos de experiências estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), toda comunidade será beneficiada com suas crianças em um ambiente seguro, lúdico e educativo.
A professora explica que o projeto visa desenvolver os campos de aprendizagem da educação infantil com foco no letramento, propiciando experiências lúdicas para as crianças e permitindo que alunos e alunas de pedagogia coloquem em prática o que discutem em sala de aula. A comunidade acadêmica e a comunidade em geral terão, durante a semana de realização da colônia de férias, um espaço de aprendizagem e segurança para suas crianças.
“Esse projeto foi proposto que a intenção de retomar a vivência universitária, para além da sala de aula, após o período de ensino remoto. Além de todos os benefícios já colocados, o projeto permitirá aos alunos e alunas perceberem a necessidade de viverem a universidade para além das aulas”, destaca.
Para a aluna Samantha Stefany Sousa Barros, do 4° bloco do curso de Pedagogia, o evento possui uma importância significativa, de modo a contribuir em sua formação acadêmica e profissional. “O evento beneficia o público alvo abrangendo crianças de diferentes localidades, com o intuito de proporcionar a elas momentos agradáveis e divertidos”.
Período de Inscrições:
11 e 12 de janeiro
No Laboratório de Práticas Pedagógicas Maria Montessouri (LPM)
“A UESPI, assim como seus professores, teve um papel fundamental na minha conquista para o mestrado, por meio tanto do excelente ensino, quanto pelo apoio e incentivo que os professores nos dão. Estes, em especial os da biologia, foram essenciais na minha formação como profissional e incentivadores a sempre seguir em frente. A educação é o principal meio de alavancar a vida de qualquer pessoa, pois com ela você consegue dar um rumo melhor para sua vida, sua família e para a sociedade em que vive. É sem dúvidas um instrumento de transformação”, afirmou o egresso Michael Anderson Teneu Costa, do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas do campus Poeta Torquato Neto.
Michael Anderson foi aprovado no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional (PPGTAIR) da UFPI, com linha de pesquisa Diagnóstico e Terapêutica, em Medicina Veterinária, e fez questão de contar sua história como mais uma prova da importância da Educação para a formação crítica e cidadã.
Enquanto estudante, participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), Monitorias e Programas de Extensão ofertados pela Universidade. Para ele, receber a notícia da aprovação tanto na graduação, assim como no mestrado, foi um momento ímpar e de grande satisfação, porque se dedicou e destinou seu tempo para os estudos.
Segundo Michael Costa, os egressos do curso de Biologia também são o futuro da pesquisa. Além disso, ele acredita que estes irão sempre dar o melhor nos campos que estiverem atuando. “Desde o início, assim que vivenciei as primeiras matérias e o primeiro contato com o laboratório, soube que estava no curso certo. Sempre tive uma ligação forte com a Biologia. Com a vivência do curso pude perceber que estava realmente no lugar certo”.
Para os alunos que estão ingressando no curso e na UESPI, o egresso deixa uma mensagem especial de felicitações e incentivo. “Desejo que aproveitem cada momento da graduação, que participem de tudo que a instituição lhe proporcione e que sempre olhem para a frente. Agradeço muito a UESPI por tudo que me proporcionou ao longo desses 4 anos de graduação e aos professores pela dedicação e incentivo. O que posso oferecer é ser um profissional dedicado e ético. Sempre irei carregar o nome da instituição com imenso carinho”.
A educação é o melhor caminho para construir um futuro melhor para nosso Estado e nossa sociedade. É o fator transformador da realidade e deve ser buscada constantemente como o princípio fundamental de todos os projetos. A UESPI atua proporcionando uma educação de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí.
A Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) torna pública a 3ª (terceira) convocação da Lista de Espera, referente ao preenchimento de vagas remanescentes, para candidatos que possuem interesse em ingressar na instituição por meio doSistema de Seleção Unificada (SiSU) 2022.2. Ao todo foram ofertadas 1.956 vagas no SiSU 2022.2. O candidato deve realizar sua inscrição entre os dias 6 e 9 de janeiro.
Para realizar a Matrícula Institucional, os candidatos aprovados deverão acessar o site de matrículas, no campo “Solicitar Matrícula”, IMPRETERIVELMENTE, no período de inscrição disposto no edital, preencher os formulários eletrônicos e inserir as documentações solicitadas de acordo com a forma de concorrência do candidato (AMPLA CONCORRÊNCIA E AÇÕES AFIRMATIVAS AF1, AF2 E AF3).
No SiSU 2023.1 estão sendo ofertadas 2.425 vagas no período de 16 a 24 de fevereiro. Os estudantes deverão acessar o site do INEP e escolher o curso e a universidade, em especial a UESPI, desejada. Esses estudantes ingressarão a partir do segundo semestre de 2023.
“A universidade está funcionando dentro da normalidade e estamos realizando a oferta do SiSU 2023.1. Havia uma intenção de ajuste de calendário com a aprovação do Conselho, mas após a reivindicação de alguns órgãos e, principalmente, da sociedade, voltamos com a oferta que totaliza 2.425 vagas. A ideia é poder receber os novos alunos em 2023 e estamos nos programando para atender a demanda da sociedade”, destaca o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto.
Alunos do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realizaram na última terça-feira (21) a “Feira do Patrimônio Cultural” na Escola Municipal Dep. Antônio Gayoso, localizada na zona norte de Teresina.
A ação é fruto de um projeto idealizado pela professora Viviane Pedrazani, por meio da disciplina de Prática Pedagógica 8, com o intuito de difundir a educação patrimonial e vislumbrar uma valorização do patrimônio cultural de Teresina. Os discentes organizaram salas com encenação das lendas do Cabeça de Cuia e da Num se Pode. Além de salas sobre o patrimônio arquitetônico, alimentação e costumes.
De acordo com a professora Viviane Pedrazani, todos os alunos da disciplina participaram ativamente, sendo divididos em dois grupos, onde cada grupo possuía sob supervisão na escola três turmas do Ensino Fundamental. No total foram trabalhadas seis turmas para a Feira. “Os beneficiados são nossos alunos da universidade, alunos e funcionários da Escola e a comunidade pelo desdobramento da ação que realizamos. O Patrimônio Cultural de Teresina fica melhor conhecido. Assim, ampliamos as possibilidades de preservação”, destaca a docente.
Nádia Aguiar, discente e uma das organizadoras, afirma que foram apresentadas duas lendas teresinenses, Num Se Pode e a lenda do Cabeça de Cuia, encenadas e narradas por alunos do 6° ano. Os alunos do 7° ano ficaram a cargo de apresentar a arquitetura patrimonial de Teresina, como as igrejas e praças que narram a história da nossa cidade, além disso expuseram um varal de fotos antigas mostrando o antes e o depois das nossas praças, palácios, teatro, museus e afins.
Já os alunos do 9° ano apresentaram a culinária da nossa cidade como Patrimônio material/imaterial, nossa Cajuína e todo o seu processo de feitura até a comercialização, assim como o prato típico da região a Maria Isabel.
“A minha experiência enquanto acadêmica foi primorosa e de muito conhecimento agregado, pois acredito que a Educação Patrimonial seja uma temática de suma relevância para a educação básica das nossas crianças. Acredito que nossos alunos precisam partilhar dessa experiência unindo a academia e a escola, a Universidade precisa chegar nesses espaços e levar essas informações até as crianças, fiquei extremamente feliz porque o conhecimento que estamos produzindo na UESPI está atravessando os muros da universidade e atingindo quem realmente nos interessa, os alunos da rede pública de ensino. Eles amaram a Feira, fizeram com muito amor e dedicação e nos discentes também, foi uma experiência única e incrível, estamos felizes com a culminância do projeto”, finaliza Nádia.
Para Pablo Passos, também um dos discentes organizadores, a experiência o fez perceber de perto a interação que os alunos da escola tiveram com o projeto e a dedicação para realizá-lo. Ele afirma acreditar fortemente que os alunos se tornarão bons cidadãos que cuidarão do patrimônio cultural. “Como professor deles eu estou orgulhoso. Como aluno da UESPI me preparei para entrar em sala de aula e quando isso aconteceu utilizei os conhecimentos que aprendi na Universidade e apliquei. Conseguindo assim realizar um ótimo trabalho. Com esse projeto pude adquirir mais experiência e me tornar mais apto a assumir a profissão que eu amo e respeito”.
Retrospectiva é o relato de uma série de acontecimentos decorridos durante certo período. Esta matéria especial da trajetória da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) ao longo desse ano de 2022 busca relembrar e reviver momentos importantes deste ano, que marca a retomada das atividades de ensino de forma presencial após dois anos na modalidade remota devido a pandemia da Covid-19.
Início do semestre 2022.1
Sendo um órgão assessor da Reitoria, a PREG centra suas atividades no desenvolvimento de políticas de incentivo ao conhecimento, provimento das atividades acadêmicas e acompanhamento do processo acadêmico, trata dos assuntos referentes à organização acadêmica do ensino de graduação.
De acordo com a Pró-reitora Adjunta, Profa. Mônica Gentil, o ano de 2022 foi marcado pela redução de disciplinas descobertas (sem docentes). “Quando assumimos a pasta, nós tínhamos o desafio de pensar uma solução para as disciplinas descobertas. Neste ano, conseguimos quase que sanar este problema, que, com certeza, é o menor em todos esses anos. A UESPI realizou concurso para professor substitutos com quase 200 vagas e estamos trabalhando para realizar, em 2023, um novo concurso, agora, para efetivo. A pandemia trouxe muitos problemas e desafios para a Educação em todo o país, mas nunca deixamos de pensar nas soluções para melhorar o que já temos de bom, nem tão pouco para pensar em novos projetos que elevam o nome da UESPI e de sua comunidade” destaca a Professora Mônica Gentil, Pró-reitora Adjunta.
Profa. Mônica Gentil
Além disso, o órgão equiparou 70% das matrizes curriculares de cursos de mesma denominação, aprovou o concurso para 85 docentes efetivos (NDE) e implementou a plataforma em EAD para cursos presencias. Em 2022, segundo dados fornecidos pela PREG, a UESPI tem 104 cursos, são 926 docentes efetivos, sendo 88 auxiliares, 350 assistentes, 418 adjuntos e 70 associados. O número de professores substitutos é o menor nos últimos anos, com 258 substitutos. Através do EAD, 11 polos são alcançados disponibilizando 5 cursos.
A PREG trabalha em torno dos cursos presenciais regulares e é responsável pelo o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e outros diversos projetos, por meio da Diretoria de Programas e Projetos Educacionais Especiais (DPPEE), como o Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares (PRIL), o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), o Programa de Residência Pedagógica (PRP) e as Universidades Aberta do Piauí (UAPI) e Aberta do Brasil (UAB).
Para a Profa. Dra. Josiane Silva Araújo, Diretora de Programas e Projetos Educacionais Especiais, a conquista dos programas durante o ano de 2022 são de suma importância para população das cidades onde novos cursos estão e/ou serão ofertados, porque são novas oportunidades para a comunidade. “Dentre todos os avanços, a oferta de bolsas nos programas PIBID e Residência Pedagógica impactam diretamente, de forma positiva, todos os estudantes do período regular da UESPI, em especial, aos alunos dos cursos de licenciatura que possuem a oportunidade de vivenciar o ambiente escolar antes de irem para o mercado de trabalho. É uma forma de conhecer a realidade das escolas públicas e de criar estratégias para que a relação ensino-aprendizagem melhore”.
Principais destaques do PIBID, PRP e Pronera
Segundo a Coordenadora Institucional do PIBID, Dra. Kelly Polyana dos Santos, para este ano, a UESPI aprovou 504 cotas que permitiu implementar 36 núcleos distribuídos em 12 áreas. Já o PRP, Coordenado pela Dra. Kátia Magaly Pires, alcançou aprovação em 1º lugar no Estado do Piauí, seleção de 510 bolsistas residentes, 102 preceptores e 34 docentes orientadores, seleção de 66 residentes voluntários e 19 docentes orientadores voluntários e o início das atividades dos Subprojetos em 10 municípios do Estado, distribuídos em 11 cursos de licenciaturas oferecidos na IES.
Outro projeto que se destaca é o Pronera com a prorrogação do Convênio até 2023 e defesas de TCC (15 até o momento) do curso de Geografia vinculado ao campus São Raimundo Nonato. Além disso, houve a conclusão do curso de Agronomia com entrega do relatório final ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
PRIL e Parfor
O programa PRIL viabilizou a oferta do curso de Lic. em Ciências Biológicas (o segundo bloco está finalizando) em Piripiri, Oeiras, Simões e Bom Jesus. Além disso, possibilita também a oferta do curso de Lic. Plena em Matemática (o primeiro bloco está finalizando) em Barras, Campo Maior, Santa Cruz e Picos.
Já o Parfor contribuiu com a provação de oferta de novos cursos no edital CAPES 008/2022, que consiste em vagas para os cursos de licenciatura em Educação Física (Valença), Geografia (Morro Cabeça do Tempo), Letras Português (Barras), e Pedagogia (Itainópolis e Nossa Senhora dos Remédios), onde foram ofertadas 05 turmas, cada uma com 40 vagas, totalizando 200 vagas.
Qualidade no ensino EAD
Por sua vez, destacam-se também os projetos do NEAD, que tem como finalidade promover uma Educação a Distância (EAD) de qualidade, gratuita e transformadora para todos os cidadãos, com atuação baseada na ética, no respeito e no compromisso, sendo uma instituição reconhecida por sua qualidade e compromisso com a educação.
A UESPI conta com mais de 8 mil alunos na oferta do Ensino à Distância em mais de 20 polos espalhados pelo Estado, com previsão de que no ano de 2023 mais cursos de graduação e pós-graduação serão ofertados, dando ainda mais oportunidades para os estudantes.
A UAPI atua na oferta de cursos superiores, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação, todos apoiados em metodologias que utilizem as tecnologias de informação e comunicação. A instituição está integrada ao Sistema de Universidade Aberta do Brasil (UAB) e possui autorização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) para funcionamento dos primeiros 60 polos. Para finalizar o ano, aconteceu, ontem, dia 19/12, a formatura dos alunos da Etapa 1 que iniciaram em 2018, concluindo mais uma importante meta. A UESPI, instituição formadora, deu o grau a 658 formandos do curso de Administração.
Edital de Transferência Externa 2022.1
O mês de julho, em relação a PREG, foi marcado pelo Edital de Transferência Externa direcionado a 75 cursos nos 12 campi da instituição.
O edital contemplou 3.940 vagas destinadas a estudantes matriculados em faculdades e universidades que possuíam interesse em se transferir para cursos da UESPI.
Primeiro Edital de Remoção dos Professores
Em agosto desse ano, a PREG lançou o primeiro Concurso de Remoção Interna destinado à movimentação de servidores efetivos ocupantes do cargo de Professor de Ensino Superior entre os Centros e Campi da UESPI. Ao todo 73 vagas foram destinadas aos campi de Uruçuí, Teresina, São Raimundo Nonato, Piripiri, Campo Maior, Corrente, Oeiras, Picos, Bom Jesus, Floriano e Parnaíba.
O concurso é um marco histórico para a instituição. A Remoção é o processo por meio do qual os servidores efetivos (Professores e Funcionários) solicitam seu deslocamento de uma instituição de ensino para outra, resultando na mudança de lotação, desde que exista vaga.
Metas futuras traçadas pela PREG
Dentre as suas funções destacam-se a de propor novos cursos, organizar as grades curriculares dos cursos já existentes, gerenciar o processo de ingresso à Universidade e de matrícula de discentes. Junto à PREG estão os setores DAP e DAA, Departamento de Assuntos Pedagógicos e Departamento de Assuntos Acadêmicos, respectivamente, e também a Diretoria de Programas e Projetos Educacionais Especiais.
“Dentre as nossas próximas metas para 2023, pretendemos aprovar o vestibular próprio de 2024.1, a readequação da matriz de cursos/campi, minuta de atualização dos encargos docentes, contratação de bibliotecas virtuais, aprovação dos cursos tecnólogos, de forma híbrida, em Energias Renováveis, Transformação Digital (sistemas para web) e Agroecologia. Vamos continuar na busca por melhorarmos oque já temos e conquistar novos desafios. A UESPI, sua comunidade, merece toda a nossa dedicação e vamos sempre trabalhar em parceria”, finaliza a Profa. Monica Gentil.
O curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Possidônio Queiroz em Oeiras, promove o IX Congresso Regional De História UESPI/Oeiras com temática “Autoritarismo Político e Sociedade: História e Historiografia Indígena e Afro-brasileira” entre os dias 25 e 28 de janeiro.
De acordo com o Prof. Reginaldo Sousa Chaves, um dos organizadores, a iniciativa surgiu do corpo docente e discente do curso de História que buscam manter uma bem-sucedida ação de nove anos de realização de debates públicos sobre temas relevantes sobre o cenário histórico piauiense e brasileiro.
“Eu e a Profa. Valderlany Mendes Dantas coordenamos com organização composta por estudantes e professores do Colegiado do Curso de História da UESPI/Oeiras-PI. Toda a comunidade interna e externa interessada em discutir autoritarismo e a história afro-brasileira e dos povos originários. Esperamos contar especialmente com participação acadêmicos e profissionais da educação de Oeiras-PI e do Território do Vale do Canindé”.
Abordando o tema Autoritarismo Político e Sociedade: História e Historiografia Indígena e Afro-brasileira o evento se propõe a proporcionar a construção de um debate público sobre as diversas formas de manifestação históricas de autoritarismos (presentes e passados) e a representatividade afro-brasileira e dos povos originários no campo sociopolítico piauiense e brasileiro.
“No ano de 2013 foi realizado no Campus o primeiro de uma série de eventos acadêmicos na área de História e Ciências Humanas. Essa partilha de saberes foi o início de uma série regular de discussões anuais. A edição de 2023, intitulada Autoritarismo Político e Sociedade: História e Historiografia Indígena e Afro-brasileira, permitirá trocas e circulação de conhecimento científico. As conferências, mesas redondas, minicursos, simpósios temáticos visam proporcionar debates de amplo interesse com objetivo de fortalecer a educação básica e superior do Estado do Piauí”, finaliza o professor.
Para Francisco Jackson da Silva, aluno do 8° período do curso de Licenciatura Plena em História e um dos organizadores, participar do Congresso tem sido uma experiência enriquecedora, sobretudo porque será uma temática ampla e extremamente importante no universo acadêmico e fora dele. Segundo Francisco, trabalhar com a História e a historiografia indígena e afro-brasileira em eventos universitários e abertos a comunidade é de grande importância para compartilhar conhecimentos científicos e lutas sociais importantes com toda a comunidade.
“A minha experiência, enquanto discente colaborador, é a de criar as artes de divulgação e ajudar nas mídias sociais, o que é crucial para atrair o maior número de público para o nosso evento, enquanto universitário participar e organizar eventos desse tipo colabora grandemente com a nossa formação intelectual e abre novos horizontes para a interpretação e o entendimento dessas temáticas”.
O projeto “Informação Para a Ação: Comunicação em Saúde Como Estratégia De Enfrentamento aos Agravos de Notificação Compulsória no Município de Parnaíba-PI” foi é contemplado em Edital do Ministério da Saúde. Ele é coordenado pela professora Dra. Thatiana Maranhão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus de Parnaíba e conta com a colaboração da enfermeira Karliane Araújo da Vigilância Epidemiológica também do município.
Sendo conduzido por alunos do 5ª e 7ª blocos do curso de enfermagem em Parnaíba, o financiamento do Ministério da Saúde concederá bolsas a três alunos extensionistas. Os demais participarão do projeto como voluntários. No total, foram contempladas 20 propostas de projetos de extensão de todo o Brasil, sendo este o único contemplado do Estado do Piauí. O financiamento se dá na forma de bolsas com duração de 10 meses.
A ação objetiva auxiliar na democratização da informação, permitindo que os profissionais de saúde e a comunidade de Parnaíba tenham acesso ao conhecimento atualizado sobre as doenças e agravos de notificação compulsória. Portanto, será instrumento para auxiliar o planejamento e estabelecer prioridades de intervenção em saúde, além de permitir que seja avaliando o comportamento e o perfil das notificações no município.
Além disso, o projeto ainda tem o desafio de servir como fonte de informação segura para os profissionais da saúde, ao mesmo tempo em que almeja capacitá-los para a análise e interpretação de dados de doenças/agravos de importância epidemiológica para o município, tornando-os capazes de transformar dados brutos em informações científicas que possuam conteúdo acessível para a população, com linguagem simples e inclusiva.
De acordo com a Professora Dra. Thatiana Maranhão, a notificação compulsória é a comunicação obrigatória às autoridades competentes das ocorrências ou suspeitas de agravo, doenças ou evento de saúde pública que contribuem para a avaliação da realidade epidemiológica de uma área geográfica. Em 2022, o Ministério da Saúde determinou 48 agravos que compõem a lista nacional de doenças de notificação compulsória.
“Diante disso, as recomendações de órgãos nacionais e internacionais acerca destes agravos são inúmeras e atualizadas constantemente, fazendo com que a sociedade esteja exposta a diversas informações técnicas que muitas vezes são oriundas de fontes ilegítimas, sem qualquer respaldo em evidências científicas. Para sanar estas dificuldades, o Ministério da Saúde recomenda a criação de salas de situação de saúde que, em Parnaíba, encontra-se atualmente desativada. Assim, tendo em vista que o município se encontra na lista estadual de cidades que devem ter atenção prioritária para doenças como Tuberculose, Hanseníase, HIV/AIDS e dengue, o projeto almeja, entre outras ações, ser apoio para a reativação desta sala e para a produção de informação relevante que seja capaz de subsidiar a tomada de decisões e a condução de políticas e ações de saúde no âmbito local”.
Para a professora uma vez que o projeto será desenvolvido em duas etapas, os principais beneficiados serão os profissionais que trabalham na Vigilância epidemiológica e os usuários atendidos pelas 44 Unidades Básicas de Saúde do município. Além disso, o auxílio concedido pelo Ministério da Saúde na forma de bolsas ajuda não apenas o desenvolvimento da pesquisa e extensão e a formação de pesquisadores, mas também a permanência estudantil na universidade.
Na primeira etapa haverá a elaboração de Boletins Epidemiológicos e determinação de metas para a produção e publicação desses materiais da forma que a equipe julgar oportuna. Além disso, serão ministrados cursos de atualização sobre softwares de análise de dados temporais e espaciais, entre outras atividades.
A Segunda Etapa consiste na divulgação do conhecimento produzido para a população atendida pelas 44 UBS’s do município. Para isso serão publicados os diversos materiais elaborados boletins, cartilhas, panfletos, tabelas, gráficos, mapas, relatórios estratégicos, entre outros no perfil do programa no Instagram, bem como serão fabricados fluxogramas da rede assistencial de atendimento às doenças de notificação compulsória utilizando linguagem acessível para que a população saiba quais decisões devem ser tomadas diante do enfrentamento de determinados agravos.
“Já os benefícios para a comunidade externa vão desde a criação das condições necessárias para o treinamento dos servidores da Vigilância Epidemiológica na análise de dados que traduzem a situação de saúde do município, como também a construção de materiais como boletins epidemiológicos, panfletos, cartilhas, entre outros que visem a orientação da população sobre principais doenças de notificação compulsória. Assim, a partir dos diagnósticos situacionais feitos, o principal benefício deste projeto será a identificação de prioridades em saúde e o auxílio a elaboração de políticas municipais de combate aos agravos de notificação compulsória”, finaliza a professora Dra. Thatiana Maranhão.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, através do projeto de extensão “Libras: saúde da mulher surda nas UBS”, a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde (OFILS) no dia 16 de dezembro, às 14h, na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, em Teresina.
Coordenada pelas professoras Francisca Neuza e Bruna Rodrigues, a iniciativa é uma das ações previstas no cronograma do Projeto que surgiu pela necessidade de capacitar futuros profissionais da saúde para atenderem pacientes surdos. As inscrições da oficina, ministrada por Keity Farias Abi-Ackel, Fonoaudióloga e Intérprete de Libras, ocorrem até o dia 15 de dezembro.
Atuando de forma presencial com a participação de acadêmicos da área da saúde de qualquer IES, a proposta da oficina, além de proporcionar um momento de capacitação aos acadêmicos, é também incentivar a continuarem procurando estudar mais sobre a língua e suas formas de comunicação. Como benefício a comunidade externa, esta poderá contar com a presença de mais profissionais de saúde capacitados a atendê-los.
Segundo Brenda Melo, aluna do 9° bloco do curso de enfermagem e coordenadora discente, o projeto de extensão vem desenvolvendo ações de conscientização sobre o estudo de Libras, através de atividades remotas e presenciais com profissionais das UBS, tornando este um momento para a comunidade acadêmica.
“A oficina não vai garantir fluência na Libras, mas irá de fato estimular nossos acadêmicos o desejo de aprenderem Libras e futuramente estarem capacitados para atender pacientes da comunidade surda. Como clientes do serviço de saúde eles (surdos) possuem o direito de serem compreendidos em sua língua e nós como profissionais temos o dever de exercer essa comunicação”, destaca.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, na manhã desta terça-feira (6), o evento “Reflexões Sobre a Construção da Identidade Docente”, idealizado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa Institucional de Residência Pedagógica (RP) da UESPI, no auditório do NEAD localizado no Campus de Teresina.
A ação, que se estende até o dia 09, sexta-feira, começou com uma atração cultural realizada pelo grupo UEDS formado por alunos da escola CETI Didácio Silva, um dos polos que recebem discentes dos programas de RP e PIBID da nossa instituição. Também, como intervenção cultural, no decorrer das atividades, a professora Rosangela Pereira declamou uma poesia relacionada à Educação.
Através de vídeo conferência, o evento obteve o pronunciamento da Coordenadora de Valorização à Formação Docente da Capes, a Professora Inaê Murrieta Costa, sendo seguindo pela apresentação dos Programas e a palestra sob o tema “O Professor da Educação Básica no Novo Currículo: Perspectivas e Desafios”, ministrada pela professora Ma. Elenice Maria Nery.
Estiveram presentes o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, a Pró-reitora Adjunta de Ensino e Graduação, Professora Dra. Mônica Gentil, a Diretora do Departamento de Programas e Projetos Educacionais Especiais, Professora Dra. Josiane Silva Araújo, a Diretora da Unidade Técnica do Chão da Escola, Professora Ma. Elenice Maria Nery, a Coordenadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, Professora Dra. Kelly Polyana dos Santos, a Coordenadora do Programa Institucional Residência Pedagógica, a Professora Dra. Kátia Magaly Pires e a Gestora Escolar da Prefeitura Municipal de Teresina, Janaína Érika Moura, representando o atual Secretário Municipal de Educação.
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a importância dos projetos e da iniciativa. “Vocês, estudantes, estão construindo um perfil de docente. Estas experiências de socialização, aprendizagem e troca de conhecimentos proporcionam isso e nos faz acreditar em profissionais e futuros docentes mais capacitados e críticos. Temos que evoluir e aprender a como desempenhar melhor nossa função, além de alinhar esse novo meio tecnológico ao desenvolvimento profissional de cada um. Tenho certeza que nesse momento há um aprimoramento acadêmico e profissional entre nossos futuros docentes cada vez mais interessados pela educação”.
Transmitido ao vivo através dos canais da UESPI e da Seduc no Youtube, o evento objetivou recepcionar os novos integrantes do PIBID e do RP, propondo discussões acerca das mudanças efetivas que os programas trazem para a educação do Piauí, proporcionando aos participantes a ampliação do conhecimento acadêmico, estimulando a docência de forma mais participativa.
Para a Pró-reitora Adjunta de Ensino e Graduação, professora Dra. Mônica Gentil, os dois Programas, que atuam como políticas nacionais para formação de professores, configuram o bom desenvolvimento da prática docente. Segundo ela, nas duas últimas décadas, é possível afirmar que foram inúmeros os investimentos no desenvolvimento de aperfeiçoamento e formação docente.
“Objetivando estimular a formação inicial e continuada, a ideia central do RP e do PIBID é preparar os nossos estudantes para desenvolver as habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Desejo a todos que aproveitem esse momento tão importante para o desenvolvimento profissional de cada um”.
Com a presença dos chefes de departamento, diretores de centro, coordenadores de curso, docentes, discentes e servidores técnicos da UESPI e demais instituições de ensino que estiveram presentes, o momento também contou com o pré-lançamento dos livros “PIBID 10 anos”, organizado pela professora Márcia Edilene, e “Residência Pedagógica na UESPI: a formação de professores em contexto digital”, organizado pela professora Shirley Marly Alves.
As professoras Coordenadoras do PIBID, Dra. Kelly Polyana dos Santos, e do RP, Dra. Kátia Magaly Pires, destacaram os principais objetivos e metas, evidenciando a importância dos mesmos para a instituição e para a educação no Estado do Piauí. Segundo a Coordenadora Institucional do PIBID, para este ano, a UESPI aprovou 504 cotas que permitiu implementar 36 núcleos distribuídos em 12 áreas.
“O evento acontece até sexta-feira e é imprescindível a participação dos alunos, até porque todo esse evento foi planejado para eles, visando essa troca de conhecimentos. É uma obrigatoriedade da CAPES que o aluno envolvido faça os cursos de formação, então é importante que todos participem”.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, na última sexta-feira (25), a Aula Inaugural do curso de Licenciatura Plena em Matemática pelo Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares (PRIL), no Campus Heróis do Jenipapo em Campo Maior.
Segundo o Professor Me. Anderson Meneses, Coordenador Acadêmico do Curso de Matemática do PRIL, a aula inaugural contou com a apresentação dos docentes, das regras e benéficos da instituição, além da importância da graduação e do programa. Para ele, a ação possibilita criar um ambiente favorável para que professores e alunos se conheçam, garantindo um aprofundamento sobre protocolos, avaliações e carga-horária de cada disciplina.
A Coordenadora Institucional do PRIL da UESPI, Profa. Dra. Márcia Percilia, destaca que a ação proporciona um acolhimento dos novos alunos e também possibilita o conhecimento das ações desenvolvidas pelo Programa. “É muito importante contextualizar o programa que os alunos estão iniciando agora”.
Com o intuito de aprimorar as licenciaturas, o PRIL objetiva induzir a oferta de cursos de licenciaturas e de formação continuada inovadoras, a fim de atender às necessidades e organização da atual política curricular da educação básica e da formação de professores e diretores escolares.
Para Klerys Alvarenga, aluna de Licenciatura Plena em Matemática pelo PRIL, a aula permitiu sanar diversas dúvidas. “É muito importante receber essa atenção inicial por parte dos professores. É uma honra poder estar estudando Matemática, fiquei muito feliz por ter conseguindo isso através da UESPI. Tenho boas expectativas e espero conseguir acompanhar tudo da melhor forma possível”.
O Professor Dr. Arnaldo Silva Brito, Coordenador Pedagógico do PRIL, destaca que o momento também serviu para deixar os discentes cientes da excelência de ensino que a UESPI está disponibilizando para a região de Campo Maior. “Tenho certeza que em 4 anos devolveremos para a sociedade um corpo docente altamente qualificado que retornara para sala de aula fazendo a diferença na educação”.
Já para a Professora Dra. Maria Pessoa da Silva, Diretora do Campus, a contemplação do curso de Matemática na modalidade PRIL agrega e engrandece mais uma área do conhecimento no campus. “Estamos contentes com a viabilização desse curso. Avaliamos como algo que trará muitos benefícios para toda a comunidade campo maiorense e para os municípios jurisdicionados”.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Centro Acadêmico de Enfermagem Solange Feitosa (CAEnf) de Parnaíba, promove o minicurso “Elaboração de Currículo Profissional e Lattes”, ministrado pela Enf. Gisele Bezerra, no dia 03 de dezembro, de forma presencial no próprio campus da instituição.
O minicurso, que acontece das 08h às 11h30 e de 14h as 18h, disponibiliza certificado gratuito de 8h. As inscrições seguem até o dia 03 de dezembro através do formulário online.
Sendo ministrado por Gisele Bezerra, enfermeira obstétrica e urgentista graduada pela UESPI, Mestra em Saúde da Mulher pela UFPI, Coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Internacional do Delta (FID), Coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão do HEDA e criadora da empresa Giselle Bezerra Mentoria, o minicurso propõe uma boa preparação para o currículo profissional dos discentes.
Segundo Samir Torres, Presidente do CAEnf e aluno do 7° período do curso de Enfermagem, o evento é aberto ao público, em especial aos profissionais e acadêmicos da área da saúde. “Esse é só o primeiro de muitos cursos que o CAEnf pretende ofertar para nossos graduandos, tendo sempre como objetivo formar profissionais de excelência”.
O currículo é o primeiro contato com a instituição que o profissional almeja trabalhar. É a cara, o perfil, experiências e habilidades. Nesse sentido, é extremamente importante que ao sair da graduação os discentes saibam organizar um currículo que atenda todos esses critérios e possam favorece-los no processo de seleção dos novos profissionais.
A oportunidade possibilita que os acadêmicos da UESPI e de outras IES possam aprender como montar um currículo com informações que, de fato, são relevantes para uma boa contratação, tendo em vista um mercado cada vez mais competitivo.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) por meio do Núcleo de Estudos e Projetos em Inovação e Sustentabilidade (NEPIS) realiza o III Seminário de Inovação e Sustentabilidade (SIS) nos dias 29 de novembro a 02 de dezembro.
Contando com a participação de palestrantes internacionais, nacionais e regionais, o Seminário é voltado para o público em geral e será realizado por meio de um evento híbrido de quatro dias, sendo dois presenciais, que acontecerá no Auditório Geratec, localizado no campus Poeta Torquato Neto, e dois online, que acontecerá pelo canal do NEPIS no Youtube.
O evento é coordenado por três professores: Indira Bezerra, professora do Curso de Administração do campus de Uruçuí; Lucille Moura e Helano Pinheiro, professores do curso de Administração do campus Torquato Neto. Para a professora Indira Bezerra, todos precisam conhecer um pouco mais sobre as novas perspectivas de inovação e empreendedorismo que estão surgindo com o propósito de humanizar nossos olhares perante à sociedade e o meio ambiente.
“O mundo não tem mais espaço para empresas que visam somente o lucro excessivo e que exploram os recursos naturais e humanos. O nosso propósito, com o evento, é promover uma discussão em torno das temáticas de inovação e sustentabilidade como instrumento de inclusão e de mudança socioambiental, estimulando os estudantes e profissionais a terem um olhar mais empático diante das necessidades da sociedade e do meio ambiente”, destaca.
A iniciativa surgiu com o Professor Helano Pinheiro, atual coordenador do NEPIS, que vislumbra nesse tema a oportunidade de criar uma rede de pessoas que desenvolvam projetos sustentáveis, negócios de impacto, inovações sociais e empresas mais justas e solidárias. Para ele é preciso começar a disseminar essas temáticas e apresentar profissionais inspiradores que já estão atuando no mercado. “Estes eventos promovem a interação de alunos uns com os outros e desenvolvem projetos de extensão. O seminário dará a eles a oportunidade de visualizar novos conteúdos além dos vistos em sala de aula”.