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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Egresso da Uespi defende mestrado para otimizar o manejo da insuficiência respiratória de pacientes com COVID-19

Por Clara Monte 

Ricardo João Soares Barros Filho, egresso da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do Curso de Bacharelado em Fisioterapia, realizou sua defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI.

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

Sua dissertação de mestrado teve como título DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE OXYVENT® PARA OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE MANEJO DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA E DA PREDIÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES HUMANOS ACOMETIDOS PELO SARS-COV-2 e ele tinha como orientador o Prof. Dr. Ney Rômulo de Oliveira Paula (UFPI) e Coorientando o Dr. Aratã Andrade Saraiva Elvas Piauilino (UFPI).

Para Ricardo João Soeares o seu  trabalho  descreve o desenvolvimento de um software para otimizar o manejo da insuficiência respiratória e a predição clínica em pacientes com COVID-19.

“Através dos resultados dispor de um software de aplicação médica baseado em Inteligência Artificial para o gerenciamento da insuficiência respiratória e predição de desfecho clínico que, a princípio, foi desenvolvido para pacientes com COVID-19, mas que pode ser adaptável para outras patologias respiratórias. Sendo utilizado para tal finalidade um conjunto de dados retrospectivos de pacientes com informações demográficas, comorbidades, sintomas, exames, condutas assistenciais e de monitoramento em oxigenoterapia que foram tratados em um algoritmo de inteligência artificial”.

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

Para o egresso, Ricardo João Soares Barros Filho, o PPG-Biotec é uma excelente oportunidade para todos os acadêmicos e, principalmente, para profissionais já inseridos no mercado que buscam uma diferenciação em seus currículos, sobretudo nas suas áreas específicas de formação.

“O significado desta produção para minha carreira é imensurável não só pela perspectiva de contribuir socialmente para o cuidado em saúde, como também pelo fato de ter me apropriado de conhecimentos que envolvem tecnologia da informação para o meu currículo”, finaliza.

Segundo a professora Dra. Valdileia Teixeira Uchoa, coordenadora institucional parceira do programa, o PPG-Biotec tem como objetivo formar recursos humanos qualificados para atuar no desenvolvimento de bioprodutos e bioprocessos com ênfase na área da saúde. Ela destaca que a pesquisa realizada pelo egresso é um grande exemplo de transferência de conhecimentos para à sociedade, atendendo demandas específicas e de arranjos produtivos.

“Nesta pesquisa, os dados foram analisados utilizando um classificador quântico variacional, o qual demonstrou uma acurácia de 96% na predição de desfechos como óbito, necessidade de intubação e alta hospitalar aprimorada. O software resultante foi integrado a um aplicativo clínico, submetido à validação por juízes e considerado apropriado para uso. Este produto se destaca por sua capacidade de combinar diversas variáveis relevantes no manejo de pacientes com COVID-19, proporcionando uma previsão precisa dos desfechos clínicos. É importante destacar como este programa especializado não só beneficia os alunos, mas também contribui significativamente para a sociedade como um todo.”

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

 

 

 

Egresso da UESPI apresenta trabalho sobre Remição da Pena no VII Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão

Por Anny Santos

Eduardo Lins, graduado em Direito pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no período de 2022.2, apresentará pesquisa que é resultado do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no VII Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão, que é organizado pela Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP), nos dias 6 e 7 de dezembro, em Juiz de Fora, MG.

Lins, orientado pela professora Lya Rachel Brandão, elaborou sua monografia defendendo que a Remição da Pena pode ser interpretada como um tipo de Contrato. Sua pesquisa se destacou pela originalidade e profundidade na abordagem do tema.

Eduardo Lins

Segundo o Egresso, participar deste ambiente proporciona maior alcance para esta pesquisa, bem como expô-la ao natural e necessário debate científico e acadêmico. “Debater sobre essa perspectiva importa para construir novos conhecimentos sobre o lugar dos sujeitos envolvidos na remição — o Estado, o apenado, e a sociedade — e, quiçá, permitir olhares mais acurados para as funções e expectativas englobadas”.

O trabalho reafirma o poder da pesquisa acadêmica em iluminar novas perspectivas, desafiar conceitos estabelecidos e contribuir para um futuro mais justo e esclarecido, inspirando os estudantes que buscam fazer a diferença por meio da construção do conhecimento e da investigação.

O VII Seminário Internacional de Pesquisa em Prisão é um espaço crucial para debater diferentes perspectivas sobre prisões, o sistema de justiça prisional e a gestão penitenciária. O evento, organizado pela ANDHEP, reúne especialistas, pesquisadores e acadêmicos para fomentar o debate científico e promover a troca de ideias sobre temas cruciais para a sociedade.

Ao apresentar sua pesquisa neste ambiente, o egresso não apenas dissemina seu trabalho, mas também contribui para a construção de uma nova realidade. Comprometida em fornecer incentivos e um ambiente propício, a UESPI fortalece sua missão educacional ao promover ativamente a busca por descobertas inovadoras por meio da pesquisa.

Egresso do Curso de Ciências Biológicas da UESPI identifica um novo gênero de isópodes terrestres

Por Clara Monte

Egresso do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, Carlos Anderson Soares Bezerra-Pereira, realizou uma pesquisa inovadora sobre isópodes terrestres, pequenos animais crustráceos conhecidos popularmente como tatuzinhos-de-jardim, culminando na elaboração de um artigo que descreve um novo gênero e duas novas espécies da família Platyarthridae para o estado do Piauí. Este artigo está publicado na revista internacional Zootaxa.

Carlos Anderson Soares Bezerra-Pereira analisando no laboratório da UESPI, utilizando o microscópio óptico

De acordo com o biólogo, formado pela UESPI, os estudos relacionados aos isópodes terrestres são importantes, pois estão inseridos no contexto da preservação de espécies dentro do ambiente natural. Em sua visão, o que permanece desconhecido não pode ser devidamente protegido. Por essa razão, ele se empenhou na tarefa de descrever as novas espécies para a Ciência, buscando contribuir, significativamente, para promover a conservação da biodiversidade.

Coletando “tatuzinhos” na natureza

“Atuo na área de Taxonomia, ramo da biologia responsável por descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com os critérios estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos, dentre outros. Assim, nesse artigo, descrevemos um novo grupo de crustáceos, sendo eles os isópodes terrestres, conhecidos popularmente como tatuzinhos-de-jardim. Pouco se conhece sobre a fauna e flora de Picos, estudos que tenham o objetivo de descrever espécies de animais e plantas, são emergenciais para mensurar como está o estado de conversação da biodiversidade presente no município”, finaliza o egresso.

Coletando tatuzinhos na natureza, observando em madeira caída

Formado em 2017, Carlos Anderson Soares Bezerra-Pereira relata que a universidade desempenhou um papel fundamental ao despertar sua curiosidade pelas diversas espécies isópodes terrestres. Já no segundo período do curso, ele recebeu um convite para integrar o GETOPI – Grupo de Estudos Taxonômicos dos Oniscidea do Piauí. Nesse contexto, ele se envolveu ativamente na pesquisa e mantém sua participação constante no grupo até os dias atuais, mesmo após sua conclusão de curso.

Espécie Paratrichorhina Piauiensis

O egresso ainda agradece aos seus professores orientadores da instituição, Daniela Grangeiro e Lucas Lima, que contribuíram de forma significativa a construção do artigo científico. Segundo Daniela Grangeiro, o trabalho empreendido possui uma relevância para a região, uma vez que traz à tona descobertas significativas decorrentes do projeto de pesquisa. Além disso, destaca, no âmbito acadêmico, a contribuição da pesquisa para o enriquecimento do conhecimento científico em relação as espécies que, anteriormente, não haviam sido minuciosamente estudadas.

“Quando vejo um aluno meu se destacar, fico emocionada. É gratificante saber que fiz parte de uma conquista do Carlos, pois ele sempre foi um aluno extremamente dedicado e esforçado. Mesmo após concluir sua formação, ele continua a se aprofundar em nossas pesquisas e, agora, diante de um tema tão crucial para a biologia, ele teve a oportunidade de se destacar novamente na área, revelando novas perspectivas sobre diversas espécies”, finaliza a orientadora.

Confira o artigo.

“A educação é o principal meio de alavancar a vida de qualquer pessoa”

Por Anny Santos

A UESPI, assim como seus professores, teve um papel fundamental na minha conquista para o mestrado, por meio tanto do excelente ensino, quanto pelo apoio e incentivo que os professores nos dão. Estes, em especial os da biologia, foram essenciais na minha formação como profissional e incentivadores a sempre seguir em frente. A educação é o principal meio de alavancar a vida de qualquer pessoa, pois com ela você consegue dar um rumo melhor para sua vida, sua família e para a sociedade em que vive. É sem dúvidas um instrumento de transformação”, afirmou o egresso Michael Anderson Teneu Costa, do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas do campus Poeta Torquato Neto.

Michael Anderson  foi aprovado no Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Aplicadas a Animais de Interesse Regional (PPGTAIR) da UFPI, com linha de pesquisa Diagnóstico e Terapêutica, em Medicina Veterinária, e fez questão de contar sua história como mais uma prova da importância da Educação para a formação crítica e cidadã.

 

Enquanto estudante, participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), Monitorias e Programas de Extensão ofertados pela Universidade. Para ele, receber a notícia da aprovação tanto na graduação, assim como no mestrado, foi um momento ímpar e de grande satisfação, porque se dedicou e destinou seu tempo para os estudos.

Segundo Michael Costa, os egressos do curso de Biologia também são o futuro da pesquisa. Além disso, ele acredita que estes irão sempre dar o melhor nos campos que estiverem atuando. “Desde o início, assim que vivenciei as primeiras matérias e o primeiro contato com o laboratório, soube que estava no curso certo. Sempre tive uma ligação forte com a Biologia. Com a vivência do curso pude perceber que estava realmente no lugar certo”.

Para os alunos que estão ingressando no curso e na UESPI, o egresso deixa uma mensagem especial de felicitações e incentivo. “Desejo que aproveitem cada momento da graduação, que participem de tudo que a instituição lhe proporcione e que sempre olhem para a frente. Agradeço muito a UESPI por tudo que me proporcionou ao longo desses 4 anos de graduação e aos professores pela dedicação e incentivo. O que posso oferecer é ser um profissional dedicado e ético. Sempre irei carregar o nome da instituição com imenso carinho”.

A educação é o melhor caminho para construir um futuro melhor para nosso Estado e nossa sociedade. É o fator transformador da realidade e deve ser buscada constantemente como o princípio fundamental de todos os projetos. A UESPI atua proporcionando uma educação de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí.

Da UESPI para o mundo: Conheça a trajetória do egresso Mayson Sousa

Por Giovana Andrade

Mayson Laércio de Araújo Sousa, egresso do curso de bacharelado em Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) ,  campus de Teresina, é mais um entrevistado do quadro “Da Uespi para o mundo”.

O egresso Mayson Sousa, ingressou na Uespi em 2007, aos 16 anos. Oriundo de José de Freitas e filho de pais comerciantes, hoje se destaca internacionalmente. Atualmente, faz pós-doutorado na Universidade de Toronto, no Canadá, e, coordena pesquisas de ventilação mecânica em modelos animais de lesão pulmonar, sobre a supervisão direta do Dr Brochard.

O egresso Mayson Sousa

Ascom: Conta um pouco sobre sua trajetória de vida, de onde você vem, quais dificuldades enfrentou até entrar no curso e depois dele?

Tenho 33 anos e sou natural de José de Freitas – Piauí. Meus pais são comerciantes, sem formação superior, mas sempre entenderam e defenderam a importância da educação em nossas vidas. Fiz todo o meu ensino fundamental e médio em José de Freitas, em uma época sem tanto desenvolvimento tecnológico quanto hoje, então as minhas maiores fontes de conhecimento científico até aquele momento foram meus professores e os livros (escolares e da biblioteca pública).

Acredito que a principal barreira para eu conseguir entrar no curso superior foi o baixo desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e cultural, da minha cidade na época. Depois do curso, as principais barreiras foram, e ainda são, um mercado de trabalho muito competitivo e a pouco valorização da profissão.

Ascom: Fisioterapia sempre foi o curso dos seus sonhos?

A Fisioterapia não foi sempre o curso dos meus sonhos. Quando eu era criança eu queria ser professor, eu queria “ensinar” / “levar conhecimento” às pessoas.  Mas com o passar dos anos, começou a crescer em mim um desejo de trabalhar na área da saúde, de cuidar das pessoas. Enquanto eu estava no ensino médio, fui avaliando as possibilidades, pesquisando e conversando com os meus professores, e optei pelo curso de Fisioterapia.

Na primeira semana do curso, fomos recebidos pelos alunos veteranos do curso de Fisioterapia em uma “Semana do Calouro”, na qual tivemos palestras de vários ex-alunos da UESPI, que trabalhavam em diversas especialidades da Fisioterapia. Naquela semana, eu tive certeza de que tinha feito a escolha certa e a Fisioterapia em Terapia Intensiva e Cardiorrespiratória se tornou um sonho para mim.

Ascom: Alguma situação marcou você dentro da UESPI?

Acredito que o que mais me marcou dentro da UESPI é sentimento de fazer parte de uma família, que desenvolvemos com os outros alunos e com os professores. Como falei anteriormente, a recepção na Semana do Calouro me marcou muito, de tal forma que logo no segundo semestre já entrei para o centro acadêmico. Queria participar mais ativamente do curso, estreitar os laços com os outros alunos e fazer com que todos se sentissem parte de uma família, como eu me sentia. Lembro com muito carinho de todos os novos alunos que recebemos nos anos seguintes.

Laércio com colegas de turma

Ascom: O que lembra com saudades da época como aluno da UESPI? E dos professores?

Como aluno, uma das coisas que mais sinto saudades são as conversas com os meus colegas de curso, das trocas de experiências, tanto pessoais quanto do processo de aprendizagem em si.

Em relação aos professores, lembro com saudades das aulas, de aprender coisas novas com eles e de ficar encantado com a paixão com que eles nos ensinavam. Uma parte importante da minha paixão pela profissão, força de vontade e determinação vem deles.

Ascom: Após a conclusão do curso, você seguiu para o mestrado? Onde foi?

Após a conclusão do curso, fui aprovado como bolsista para o curso de Aprimoramento e Especialização em Fisioterapia Cardiorrespiratória em São Paulo, em 2012, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O curso de aprimoramento foi muito importante para a minha formação profissional. Com uma carga horária grande (cerca de 38h semanais), bem distribuída entre estágios e aulas, durante um ano, eu desenvolvi muito minhas habilidades fisioterapêuticas assistenciais. Depois do curso, prestei concurso e fui convocado para trabalhar com fisioterapeuta no InCor, onde permaneci por 8 anos.

Não fiz mestrado após o curso de aprimoramento, fui direto para o doutorado.

Premiado no “MECOR Graduated Scholarship” Congresso Internacional da Sociedade América de Tórax em 2018 e 2019

Ascom: E o pós-doutorado no Canadá? Por que a Universidade de Toronto foi atrativa para você?

No mesmo período em que trabalhei como fisioterapeuta no InCor, fiz Doutorado em Ciências na Universidade de São Paulo, pela divisão de Pneumologia. Após o aprimoramento, eu decidi que queria estudar ventilação mecânica e comecei a procurar por pesquisadores nessa área, até que cheguei à Profa. Dra. Juliana Ferreira e acompanhei as pesquisas dela por dois anos. Desenvolvi o meu projeto de doutorado nesse período, em assincronia paciente-ventilador, e me matriculei como aluno de doutorado em 2016. Durante o doutorado, além da excelente formação acadêmica, tive a oportunidade de fazer muitas colaborações e trabalhar com pesquisados renomados mundialmente, como o Prof Dr Robert Kacmarek, com quem passei um tempo na Universidade de Harvard e que me auxiliou no processo de análise de dados e escrita das minhas primeiras publicações.

Atualmente faço pós-doutorado na Universidade de Toronto, no Canadá. O principal atrativo para mim foi o Laboratório de Fisiologia Respiratória do Departamento de Medicina Intensiva, liderado pelo Dr Laurent Brochard, que é um dos maiores pesquisadores em ventilação mecânica e insuficiência respiratória no mundo. Apliquei para uma posição de pós-doutorado e fui aprovado em 2020. Hoje eu coordeno pesquisas de ventilação mecânica em modelos animais de lesão pulmonar, sobre supervisão direta do Dr Brochard.

Defesa da tese de Doutorado na Faculdade de Medicina da USP

Ascom: Quais as metas, objetivos e sonhos que você almeja a partir de agora pensando em seu futuro?

Meu sonho é ser líder e referência na área nas áreas de Fisiologia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva/Cardiorrespiratória. Meu objetivo é ser um professor universitário e um pesquisador altamente produtivo. Eu quero combinar habilidades sólidas de ensino e aprendizagem com inovação em pesquisa, desenvolvendo a próxima geração de cientistas e fisioterapeutas e melhorando a formação acadêmica dos profissionais de saúde e os desfechos clínicos e qualidade de vida dos pacientes.

Palestrando no XIX Simpósio Internacional de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, em Manaus-AM

Ascom: Gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

A Universidade Estadual do Piauí foi de extrema importância para o desenvolvimento da minha carreira, ela me proporcionou uma boa base de conhecimento científico e raciocínio crítico que foram e são fundamentais em todas as atividades que venho desenvolvendo até hoje enquanto Fisioterapeuta, Cientista e Cidadão.

 

 

 

 

Da UESPI para o mundo: Conheça a trajetória do egresso, Elenildo Oliveira

Por Vitor Gaspar

Elenildo dos Santos Oliveira, egresso do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus de Picos,  é mais um entrevistado no quadro “Da UESPI para o mundo”.

Atualmente, ele faz doutorado na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, e, recentemente, trabalhou durante um ano como assistente técnico de uma multinacional, atualmente conhecida como Corteva Agrisciense, grande empresa americana de produtos químicos agrícolas e sementes, com sede em Indiana-EUA.

Elenildo no campo experimental RIDESA-UFPI

Ascom: O curso de Engenharia Agronômica foi algo que você almejava antes de entrar no Ensino Superior?

Confesso que, de início, por estudar em uma escola onde faltava um certo incentivo e uma visão geral dos cursos, eu terminei o Ensino Médio sem saber exatamente o que queria. Nunca gostei muito de medicina, direito e fui percebendo que o meu foco seria mesmo na parte de Engenharia, ficando entre a Civil ou a Agronômica, porque constavam algumas disciplinas que eu gostava, entre elas Química, Física e Matemática. Então eu fiz o seletivo da UESPI e passei para o segundo lugar na cidade de Picos no curso de Engenharia Agronômica.

Ascom: E os professores? Como era a relação com eles? Tem alguns que você gostaria de destacar?

No geral, o nosso curso conta com bons professores, sejam de pesquisa, de campo, docentes que te davam uma aula fenomenal, então a minha relação com a maioria deles era muito boa. Até hoje, eu tenho contato com alguns deles, como o professor Wagner Rogério, que foi o meu orientador, nós compartilhamos  ainda alguns documentos, alguns artigos, livros, algumas ideias e coisas do tipo. Então esse foi um dos grandes professores que tive e tenho uma gratidão enorme por ele, pois me inseriu no universo da pesquisa, já mesmo no terceiro período, quando quis participar do PIBIC e ele foi sempre solicito, me incentivando e dando as ideias. 

Ascom: Como surgiu a oportunidade de atuar como assistente técnico de uma multinacional? 

Assim que terminei a graduação, em 2017, passei cerca de um mês indo estagiar em uma fazenda em Uruçuí-PI, tendo naquele momento contato com um representante comercial de uma multinacional e, na época, ele me deu um cartão e disse que quando me formasse e se tivesse interesse em trabalhar no campo, eu poderia solicitar para alguma vaga dentro dessa empresa e, cerca de dois meses depois, eu recebi a ligação vinda dele me chamando para trabalhar como Assistente Técnico, onde trabalhei durante um ano dentro de uma safra que serviu para me auxiliar na parte prática da área, saindo um pouco da sala de aula, da teoria e tendo essa vivência de campo, pois ela também te dá subsídios para desenvolver tecnologias e pesquisas para serem aplicadas no campo, tendo uma visão maior e global de como funciona realmente a parte prática.

Trabalho de inoculação de fungos em plantas para dissertação no mestrado

Ascom: E o doutorado em Minas Gerais? Porque a Universidade Federal de Lavras foi atrativo para você?

Eu tinha duas opções para fazer o doutorado: na Universidade Federal de Lavras (UFLA) ou na Universidade Federal de Viçosa (UFV), que são duas referências no Brasil inteiro com relação a genética e a Agronomia como um todo. Eu vi na UFLA uma instituição com um potencial gigantesco e que poderia me ajudar a aumentar o meu currículo, pois antes de entrar eu pesquisei quantas pessoas que fizeram doutorado lá estavam empregadas para ter um panorama da empregabilidade que a Universidade tem com os doutorandos e vi que realmente os números nela eram positivos. Também vi uma chance de fazer um intercâmbio ou um doutorado sanduíche e vejo que essa possibilidade está muito grande, estou próximo de conseguir, então estou me preparando para conseguir o certificado que me permita ingressar em uma Universidade fora do país.

Ascom: Quais as metas, objetivos e sonhos que você almeja a partir de agora pensando em seu futuro

Assim, eu tenho planos… Plano A, B, C e D, porque a gente sempre tem que estar pautado em planos para quando um falhar você ter outras opções. Então no plano A quero trabalhar em uma empresa, de preferência pública e que envolva pesquisa como a Embrapa que é o meu sonho, porque eu vejo que a gente é financiado toda a carreira acadêmica por recursos públicos, então assim, digamos que você tem que trazer retorno para a população de uma forma que possa ser aproveitada. Eu tenho o objetivo de trabalhar na iniciativa pública para contribuir de alguma forma para o pequeno e médio produtor, quer seja desenvolvendo ou cultivando um produto que possa ser aplicado no campo e que ajude a agricultura no Brasil como um todo. O plano B seria trabalhar na iniciativa privada, que do ponto de vista profissional e financeiro é incomparável com o setor público, mas que não é justo sair do doutorado e já ir trabalhar na no setor privado e continuar lá para sempre. O plano C seria docente superior. Pois, dessa, forma eu vou aliar o que eu gosto, que pesquiso, além da extensão também, à docência você sempre tem que estar ali em constante aprendizado sempre lendo, aprendendo para cada vez mais para uma aula de qualidade, passando conhecimento de qualidade pra seu aluno e dessa forma, preparando futuras profissionais e pesquisadores.

Ascom: Durante o seu período enquanto estudante da UESPI houve alguma mudança na sua visão de mundo?

De forma geral, a UESPI contribuiu muito na questão profissional, ela meu deu um espírito pesquisador principalmente pelo professor Wagner Rogério que foi meu maior motivador, me moldou para ver um mundo diferente, e inclusive eu tenho um sonho, caso ingresse na docência superior que seria retornar ao campus de Picos como professor de Engenharia Agronômica e fazer parte daquele quadro fantástico.

Reunido com amigos na Universidade Federal de Lavras

Ascom: Gostaria que destacasse a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

A UESPI foi a minha primeira casa, e fazer a graduação naquele momento foi algo para mim muito diferente, foi uma realidade e uma vivência bem forte, as amizades que você constrói, as festas que você vai, as reuniões nos fins de semanas com os amigos para discutir alguma coisa, ou apenas mesmo para se divertir, tudo isso é muito mais intenso. É uma fase na sua vida em que você sai de casa, as vezes sem saber de nada em questão de sobrevivência e posso definir a graduação como superação, pois você sai do conforto de tudo e parte para uma vida adulta, como um aventureiro, que quando você se forma bate um filme com todas as lembranças e dificuldades que passou até atingir aquele nível.

Da UESPI para o mundo: conheça o egresso Felipe Carvalho Rocha

Por Anny Santos

Com a série “Da UESPI para o mundo” você conhece a trajetória de egressos da Universidade Estadual do Piauí que impactam positivamente a sociedade e seguem sendo destaques, em âmbito nacional e internacional, em suas respectivas áreas de atuação.

O egresso Felipe Carvalho Rocha, que ingressou no curso de Bacharelado em Direito, campus Prof. Barros Araújo em Picos, no ano de 2015 e graduou-se em 2019, mesmo ano em que iniciou o exercício profissional de Advogado, é proprietário do escritório Felipe Rocha Advocacia e Assessoria Jurídica, atuando ainda como Procurador Jurídico da Prefeitura Municipal de Vila Nova do Piauí, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de Padre Marcos-PI e da Câmara Municipal de Vila Nova do Piauí-PI.

Felipe Rocha é Pós-graduado em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Uninovafapi e em Direito Constitucional e Administrativo pela ESA/PI. Além disso, possui experiência na área do Direito, em especial na Advocacia Pública, Eleitoral e Penal. No período universitário, foi Presidente do Centro Acadêmico de Direito da UESPI de Picos, estagiário da Defensoria Pública do Estado do Piauí, participando dos projetos, pesquisas e eventos de interesse da Instituição e da sociedade.

Ascom: O curso de Direito é um dos mais disputados em diferentes universidades pelo país. Como foi receber a notícia da aprovação? Você sempre almejou sua atual área de atuação?

Sou de família simples do município de Vila Nova do Piauí, interior do semiárido piauiense, da roça, e desde criança ouvia meu avô Navez (in memorian), que sempre foi minha referência e exemplo de vida, em que ele expressava que, caso tivesse tido a oportunidade de estudar, teria feito o curso de Direito e se tornado um “homem de Lei” (nas suas palavras). Então aquelas palavras sempre foram importantes para mim, de modo que, quando estava cursando o ensino médio e iniciando a preparação para o ingresso no ensino superior, não tive dúvidas sobre o que eu almejava, que era exatamente o curso Direito, e mais ainda, que fosse no campus de Picos, próximo da minha cidade e minha família. E com a graça de Deus pude realizar esse sonho e viver um dos momentos mais felizes e inesquecíveis de minha vida.

Ascom: Que papel você atribui a UESPI na realização dessa conquista?

Antes mesmo de ingressar na UESPI eu tinha uma admiração pela instituição, pois em meio a um Estado de tamanhas dificuldades, no Nordeste brasileiro tão carente, a UESPI sempre foi um destaque formando grandes profissionais e sendo um patrimônio e orgulho do nosso Piauí. Diante disso, no período que estive na UESPI pude aumentar ainda mais essa admiração, soltavam aos olhos a dedicação dos discentes, a qualidade do corpo docente, e uma gestão que servia de modelo para qualquer universidade, sob a direção do então Diretor e atualmente Reitor, Evandro Alberto, o qual presto as minhas homenagens pelo trabalho e amor que tem por nossa UESPI. Portanto, esse contexto da UESPI nos inspirava a evoluir cada vez mais e honra com o que ela representa para todos nós.

Ascom: Como os professores puderam contribuir em sua formação e nas suas escolhas profissionais?

Na nossa trajetória tivemos a dificuldade da falta de professores efetivos suficientes, o qual é possível ver uma melhora significativa atualmente, diante da luta do Professor Evandro. Devido a isso, tivemos uma rotatividade significativa de professores, mas todos que por lá passaram fizeram seu trabalho e deixaram suas contribuições, muitos deles são valorosos amigos e colegas de profissão atualmente.

Ascom: De quais formas você percebe a educação como mister para transformação de realidades?

A educação é o único caminho para construir um futuro melhor para nosso Estado e nossa sociedade. É o fator transformador de uma realidade e deve ser buscada constantemente como o princípio fundamental de todos os projetos.

Ascom: Como você acredita que os egressos, em especial do curso de Direito, podem promover mudanças e transformações sociais em nossa sociedade?

Sem dúvida nenhuma. Na verdade, estão fazendo essa diferença em todos os ambientes profissionais, pois é possível encontrar os irmãos uespianos se destacando e sendo profissionais de excelência.

Ascom: Do que você mais sente falta na UESPI?

A UESPI faz muita falta, principalmente das amizades construídas que carrego por toda minha vida, de uma convivência de 5 anos que passa a fazer parte e ter lugar especial em nossa história. Um ciclo em que passamos mais tempo na universidade do que em casa e com a família. Momentos inesquecíveis que sentimos falta, mas que guardamos como ótimas recordações.

Ascom: Qual momento da sua graduação te trouxe a certeza de que estava trilhando o caminho correto?

Em todos os momentos eu me sentia realizado no curso de Direito, sentimento este que se tornou ainda mais forte quando iniciaram os estágios, em que a gente pôde perceber que o nosso estudo e trabalho fazia diferença na vida das pessoas, através da defesa e promoção dos seus direitos.

Ascom: Como foi a construção da sua carreira após a graduação?

O início é muito difícil, em especial diante da pandemia da covid-19 que fechou os ambientes de trabalho, além de um mercado bem competitivo, potencializado ainda pela ausência de experiência suficiente na prática forense, que é obtida com o trabalho contínuo. Contudo, com entusiasmo, dedicação, desejo de se sobressair sobre os desafios e o amor pela profissão faz com que trilhemos o caminho no sentido do sucesso profissional que vai sendo construído de forma contínua e ininterrupta, dia após dia.

Ascom: Que mensagem você gostaria de transmitir aos estudantes que estão ingressando ou pretendem ingressar no Ensino Superior através da UESPI?

Desejo muito sucesso aos amigos que estão ingressando em nossa UESPI e que deem continuidade ao legado desta renomada instituição que representa um dos maiores patrimônios do nosso Estado, um marco da nossa educação, que é reconhecida nacionalmente por suas conquistas, que cresce e se renova a cada dia. Que tenham a consciência da responsabilidade de darem continuidade nas lutas por melhorias da nossa UESPI e de sua importância no desenvolvimento do nosso Piauí.

Ascom: Para finalizar, como a UESPI contribuiu para que você se tornasse o profissional que é hoje?

A UESPI foi meu alicerce profissional, lançando as bases daquilo que carrego como missão de vida, de profissão, de sacerdócio, que permitiu trilhar a carreira profissional em que estou hoje. Além disso, a UESPI me permitiu um grande crescimento humano, a partir das lutas e movimentos pelas causas estudantis e sociais. Portanto, as palavras de ordem são: muito obrigado UESPI.

UESPI para o mundo: Conheça a trajetória do egresso André Aureliano

Por Giovana Andrade

André Aureliano é egresso do curso de Bacharel em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo e Relações Públicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), formado desde 2017 ,Especializado em Comunicação Pública; Relações Públicas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), tendo exercido, em 2017, a chefia do Cerimonial Universitário e atuado, de 2017 a 2020, na Representação da Fundação Universidade do Amazonas (FUA) em Brasília/DF, na qual, durante este período, foi representante substituto.

Exerceu também atribuições de coordenador de Agenda da Secretaria-Executiva do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado da Casa Civil da Presidência da República (2020-2021) e serviu no Cerimonial do Gabinete Pessoal do Presidente da República (2021-2022).

André Aureliano, egresso da UESPI, atualmente trabalhando no gabinete do Ministro da educação 

Durante o seu período enquanto estudante da UESPI, ele destaca histórias, dificuldades, aprendizados, agradecendo sempre todo o processo educacional adquirido e afirmando a Universidade Estadual do Piauí como uma grande mãe e determinante para todos os seus passos. A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com o egresso para conhecer um pouco da sua trajetória. Confira abaixo:

Ascom: Como e quando você ingressou na UESPI?

Em 2010, Raquel, minha prima, me falou sobre o curso de jornalismo da Uespi. Ela e eu tínhamos terminado o ensino médio. Raquel seguiu a área do Direito. Todos sabiam da minha vocação pelo jornalismo. Eu acreditei, muitos amigos me ajudaram, e fui fazer o último vestibular tradicional da Uespi. Para mim, a aprovação veio em forma de milagre. Um escape. Ali um marco de mudança na minha vida se estabelecia. No entanto, o grande desafio foi mudar para Teresina. Sem dinheiro, Tia Margarida, a quem sou muito grato, convidou-me para morar em sua casa, em Timon. Morei por 4 anos. Foi uma caminhada árdua.

Ascom: conta um pouco sobre sua trajetória de vida, de onde você vem, quais dificuldades enfrentou até entrar no curso e depois dele?

Não diferente de muitos Uespianos, venho de uma família muito simples, mas do interior do Maranhão, nosso estado irmão. Meu primeiro contato com a comunicação social foi por meio do rádio, veículo pelo qual sou apaixonado até hoje. Ali me encontrei de fato com a arte de comunicar. A vida no interior, especialmente pela falta de acesso aos bens culturais, é difícil. Evidente que quem vive na capital também possui as suas dificuldades. Mas para nós, interioranos e, sobretudo, pobres, tudo parece muito distante. Sempre fui aluno de escola pública – ensino fundamental na escola municipal e médio na estadual – e meu pré-vestibular foi num programa do governo do Maranhão que disponibilizava alguns livros e uma vez por semana íamos a uma sala de aula, que estava conectada via satélite a um estúdio em São Luís, onde o professor ministrava sua disciplina em rede e ao vivo para todo o estado. Para além disso, os sonhos, voadores que são, eram o tempo todo ancorados pela realidade dura e quase irresistível, trabalhar no comércio local, ganhar pouquinho e ter o mínimo do mínimo para sobreviver. Olhar para tudo isso, a realidade que se impunha, e o incentivo de muitas pessoas boas que cruzaram a minha vida, deram-me força para seguir com fé e coragem.

Ascom: Comunicação social sempre foi o curso dos seus sonhos?

Desde o meu primeiro contato com o rádio, aos 13 anos, envolvi-me com a comunicação. No entanto, cheguei a começar o curso de letras/português na Universidade Estadual do Maranhão. Mas sim, a comunicação sempre foi o xodó.

Egresso na Rádio UESPI

Ascom: Alguma situação marcou você dentro da UESPI?

O início de tudo. As pessoas, o lugar. Sou apaixonado pelo campus Torquato Neto. Mas tivemos grandes momentos no curso de jornalismo. Não poderia esquecer das viagens que fizemos, especialmente para visitar a rede globo em São Paulo. Foi um momento muito especial para todos nós, alunos e professores. Advogo pelas viagens dos estudantes. São verdadeiras trocas de experiências. Muito aprendizado.

Ascom: O que lembra com saudades da época como aluno da UESPI? e dos professores?

Sempre que vou à cidade de Teresina faço questão de ir à Universidade. Tenho uma relação de muito respeito pelas pessoas que ali estão e por aquele lugar. Para mim, é solo sagrado. Faço questão de andar pelos corredores, ir a minha antiga sala, à coordenação do curso, visitar o painel com as fotos da minha turma e o Palácio Pirajá. E nessa andança, reencontro os meus metres e amigos. Todos são especiais para mim. Desejo que todo aluno que um dia passou pela Uespi sinta o quanto ela é importante para transformar a realidade da nossa região.

Visitando os estúdios da Globo com sua turma

Ascom: Após a conclusão do curso, você seguiu para o mestrado? Onde foi?

O caminho acadêmico, ao qual tenho muito respeito, não foi o que segui. Claro que fiz pós-graduação lato sensu, no entanto, os pés trilheiros seguiram pela via do concurso público.

Ascom: Para você qual é a importância da profissão em nosso país?

Formei em jornalismo e relações públicas. O jornalismo, especialmente convocado à baila em momento eleitorais, é verdadeiro oxigênio para democracia. Precisamos defender o jornalismo sério e profissional. Já as relações públicas, apesar de pouco conhecida, é essencial para lubrificar as articulações institucionais da vida nacional. Sem relações públicas estamos fadados à tirania.

Ascom: Atualmente onde você trabalha? quais foram suas dificuldades para chegar onde está?

Atualmente estou no gabinete do Ministro da Educação, mas com passagens pela Universidade Federal do Amazonas, Casa Civil da Presidência da República e Gabinete Pessoal do Presidente da República.

Todo novo amanhecer traz consigo os seus desafios. A vida é feita de pequenos sacrifícios diários. Renúncias, disponibilidade para mudar de cidade/estado, decisões mal tomadas, manter a saúde do corpo e da mente.

Ascom: Quais conselhos você daria para o aluno que está com dificuldades ou pensa em desistir?

Converse com pessoas mais experientes. Elas já passaram pelas mesmas dúvidas que você. Divida o seu problema. Não o guarde. Não há decisões fáceis e elas sempre existirão. Fugir não é a melhor saída. Mas o principal, que para mim ajudou muito, é pensar positivo. Deixa a vida fazer a parte dela se colocando nas oportunidades e relevando muita coisa que pode acontecer. Faz parte do processo de crescimento.

Ascom: Gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

A Universidade Estadual do Piauí é uma grande mãe. Minha relação de afeto me torna suspeito para falar sobre esta Casa. A Uespi foi determinante em todos os meus passos até aqui. Por onde vou, faço questão de levar o seu nome.