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UESPI e FAPEPI alinham estratégias para a I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí

Por João Fernandes

Nesta quarta-feira (21), uma reunião entre a comissão organizadora I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foram debatidos as próximas etapas até a realização da conferência territorial, prevista para acontecer em março deste ano.
A UESPI em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e de outras instituições de ensino do Estado estão à frente da organização do evento. 

Para realização da I Conferência Estadual, em 26 de março,  serão necessárias uma série de reuniões e conferências preparatórias que irão acontecer nas cidades sedes, que são  Floriano, Picos, Bom Jesus, Parnaíba e Teresina. Estas conferências territoriais têm como propósito envolver as comunidades locais, ouvir suas demandas e contribuir para a construção de propostas que serão discutidas e deliberadas durante a Conferência Estadual. A UESPI estará presente em todos os eventos e terá o campus de Picos como sede do evento no dia 13 de março.

Cada instituição de ensino será responsável por coordenar ações em territórios específicos, garantindo uma representação abrangente e participativa. De acordo com João Batista Lopes, Coordenador Geral da Conferência do Piauí, essa etapa será importante para fomentar as transformações no cenário científico e tecnológico que estão sendo desenvolvidas em diferentes territórios do Estado.

“As conferências territoriais, a qual a UESPI e outras instituições fazem parte, tem como propósito envolver as comunidades, autoridades, especialistas e a comunidade acadêmica para a construção de propostas que serão discutidas e deliberadas na Conferência Estadual. Dentro desse contexto, esse encontros tendem a abranger os 12 territórios do Piauí, buscando nesses territórios as instituições e as entidades e os organismos que trabalham em ciência e tecnologia”, pontua.

A diversidade de perspectivas e experiências dos participantes promete enriquecer as discussões e contribuir para a elaboração de propostas concretas durante a Conferência Estadual.  Por isso, a distribuição de responsabilidades por territórios visa também garantir uma abordagem mais regionalizada e inclusiva, incorporando as peculiaridades de cada localidade.

Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Rauirys Alencar, a expectativa é congregar pesquisadores que se interessam pelo tema para que ajudem a pensar uma política nacional, mas que também fique como embrião para futuras ações a nível estadual.

“Essa ação é importante para desenvolver as propostas voltadas à ciência, tecnologia e inovação a serem apresentadas em âmbito nacional. Queremos apresentar propostas e alinhar com as demandas do Brasil e, especificamente, com as demandas do Estado do Piauí, o que pretende desenvolver em termos de ciência e de inovação para os próximos anos”, ressalta o pró-reitor.

O vice reitor da UESPI, prof. Dr. Jesus Abreu, presidiu o encontro na reitoria  e enfatizou o comprometimento da UESPI em promover a reflexão e o desenvolvimento científico do Estado. “A Conferência de Ciência é uma forma das Instituições de Ensino Superior do Piauí desenvolverem e incentivarem as pesquisas científicas, a inovação como caminhos a serem trilhados para o desenvolvimento do Estado do Piauí”, ressalta o pró- reitor.

 

UESPI e Tribunal de Justiça: Projeto visa promoção e atenção à saúde mental no âmbito laboral

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e o  Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), são parceiros na implantação de um programa com ações permanentes de educação, promoção da saúde, prevenção de agravos, atenção à saúde mental e monitoramento, no âmbito laboral do TJ-PI.

O lançamento do programa “Se cuida” irá acontecer na próxima segunda-feira, dia 18, na sede do Tribunal de Justiça com representantes da Uespi e daquela Casa.

A plataforma de saúde “Se Cuida” visa contemplar a disponibilização de estratégias dinâmicas de promoção e prevenção de problemas psicossociais, além do desenvolvimento de uma ferramenta de monitoramento das variações de humor e avaliação da saúde mental.

De acordo com o Coordenador do projeto, professor Vinicius Oliveira, do curso de Medicina da UESPI, que também coordena o grupo de pesquisa Meio Ambiente, Saúde e Sociedade (MASS), que idealizou a plataforma “Se cuida”, as ações são desenvolvidas por professores e alunos que fazem parte do MASS e por voluntários que se disponibilizaram. “Hoje, temos um grupo de 30 alunos para além dos 7 bolsistas e professores atuantes, sendo que os integrantes fazem parte do curso de medicina, enfermagem, fisioterapia e psicologia”.

A criação de uma plataforma que possa monitorar o estado psicoemocional de magistrados e servidores do Poder Judiciário pode possibilitar promoção à saúde e prevenção de doenças em tempo hábil. A ideia é trabalhar as pessoas antes que estas desenvolvam doenças ou agravos em função de stress no trabalho, como também por conta da falta de conscientização e atenção à saúde psicológica.

Ainda segundo o Coordenador o início das atividades está programado para janeiro de 2024, inicialmente, no TJ-PI, às terças e quintas-feiras. Sendo atividades que reúnem cuidados com o corpo e a mente de todos os trabalhadores que irão participar dos momentos. “Além das atividades físicas, educativas e de sensibilização, utilizaremos uma plataforma de IA que nos auxiliará nesse processo, viabilizando um desempenho seguro e baseado em ciência”.

As ações promovidas pelos membros, juntamente com a implementação da plataforma, pode viabilizar um impacto significativo nos índices de satisfação dos magistrados e servidores do TJ-PI, pois o projeto viabiliza, entre outros, a utilização otimizada de ferramentas de acompanhamento da saúde mental, a realização de intervenções práticas e dinâmicas no processo de cuidado e, ainda, contribui para o combate aos estigmas sociais associados aos transtornos psicoemocionais e para a valorização da vida.

Victor Prudêncio Ibiapina de Morais, aluno do 6° período de medicina e um dos bolsistas do projeto, destaca que além dos benefícios que o projeto trará aos trabalhadores,  ele irá proporcionar uma formação de senso crítico e de organização, juntamente com o trabalho em equipe, para os discentes envolvidos. “É um trabalho que, de certa forma, é muito complexo, mas que vai nos dar a possibilidade de saber trabalhar com as mais diversas pessoas”.

Acompanhe o Instagram: @plataformasecuida

Pesquisa desenvolvida na UESPI estimula o bem-estar de crianças com paralisia cerebral

Por Vitor Gaspar

Um projeto inovador na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) visa promover melhorias significativas na qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral (PC). A iniciativa envolve a parceria entre os docentes dos cursos de Fisioterapia, o Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI) e o Núcleo de Biotecnologia do Colégio Amazonas, que estão desenvolvendo um acionador remoto que possibilita a interação e o estímulo das crianças com brinquedos comuns, proporcionando benefícios terapêuticos comprovados cientificamente. O projeto é coordenado pela Professora de Fisioterapia Olívia Mafra.

Com a aprovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), a proposta ganha ainda mais relevância na área da saúde com a notícia do último censo do IBGE realizado no Brasil  onde o percentual de pessoas com deficiência no Piauí chegou a 10,8% no ano passado. O indicador é o terceiro maior do Brasil, superado somente por Sergipe (12,1%) e do Ceará (10,9%).

No Brasil, estudos revelam que a cada 1.000 crianças que nascem, 7 são portadoras de Paralisia Cerebral de acordo com a pesquisa “Paralisia Cerebral e o impacto do diagnóstico para a família”. É consensual na comunidade científica que essa doença impõe desafios significativos no tratamento e desenvolvimento físico e cognitivo das crianças afetadas. O tratamento fisioterápico é essencial para estimular o progresso e a independência dessas crianças e uma das formas mais eficazes de estímulo é por meio do brincar.

Entretanto, a falta de brinquedos adaptados para suas necessidades específicas dificulta o engajamento dessas crianças nesse tipo de atividade. Pensando nisso, o Professor Juan de Aguiar, Coordenador do NUFPERPI, e sua equipe estão trabalhando no desenvolvimento de um acionador remoto que permitirá que os brinquedos comuns sejam facilmente adaptados e acessíveis a essas crianças.

O docente afirma que o aparelho vai possibilitar que qualquer brinquedo seja adaptado para atender as particularidades de cada criança. Com o auxílio desse dispositivo, as crianças poderão acionar os brinquedos e desfrutar da interação, estímulo e diversão que o brincar proporciona. Segundo ele, essa iniciativa vai trazer melhorias significativas em sua qualidade de vida, saúde e bem-estar emocional.

“O mais interessante de tudo é que já existem muitas associações de portadores de deficientes buscando a gente para a aquisição desses acionadores quando eles estiverem prontos, pois a maioria dos aparelhos já existentes custam uma fortuna e resulta que o acesso  se limita a pessoas de alto poder aquisitivo. Atualmente, os Centros de Reabilitação do Estado não possuem esses acionadores, então, diante dessa realidade, a UESPI tem como principal propósito promover a disponibilidade desses dispositivos nos centros públicos, beneficiando diretamente crianças e pessoas de baixa renda”.

O coordenador do NUFPERI, Juan de Aguiar atua como pesquisador/executor da proposta junto com o Prof. Antonio Luiz Maia (co-orientador) e do bolsista Guilherme Henrique, estudante do curso de Engenharia Elétrica.

Conquista na pesquisa e inclusão social

O projeto foi um dos primeiros colocados no Edital específico da FAPEPI, sendo reconhecido como uma contribuição relevante na região Norte e Nordeste do Brasil. A ideia de doar os acionadores para essas associações reforça o caráter social do projeto, tornando-o um importante aliado na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades, como explica a professora de Fisioterapia e Coordenadora do projeto, Olívia Mafra.

“Com o recurso desse edital que foi aprovado pela FAPEPI, nós vamos conseguir confeccionar, através da pesquisa, esse dispositivo que será entregue as crianças com paralisia cerebral na SOADF – Sociedade de Apoio ao Deficiente Físico, então, isso significa que com esse projeto nós vamos unir a ciência e a extensão em benefício para a comunidade”.

A instituição de pesquisa piauiense vai investir no projeto cerca de R$ 30 mil, valor que permitirá que a proposta alcance seu objetivo de proporcionar os materiais a pessoas de baixa renda, além da doação para associações públicas.

Professora Olívia Mafra

A Sociedade de Apoio ao Deficiente Físico (SOADF), uma instituição filantrópica, é responsável por atender uma média de 30 crianças, podendo variar essa quantidade, que possuem diversos tipos de comprometimento neurológico em diferentes graus. Essa população é constituída por pessoas carentes, que não pagam nada pelo atendimento e nem necessitam de guia do SUS.

O atendimento oferecido pela UESPI ocorre três dias na semana, especificamente às segundas, quartas e sextas-feiras. Já em outros dias da semana, outras instituições prestam atendimento com diferentes especialidades. Essa parceria entre a UESPI e a SOADF é essencial para garantir um cuidado abrangente e especializado às crianças que precisam, proporcionando-lhes uma oportunidade única de desenvolvimento e qualidade de vida.

A professora Ana Flávia Machado de Carvalho, representante da associação comenta que muitas vezes as crianças entendem e querem brincar, mas não conseguem devido às lesões. “A instituição ficará beneficiada e grata, uma vez que é uma entidade com muitas carências, e recursos desse tipo não são acessíveis à nossa comunidade. A SOADF ficará muito satisfeita com essa parceria”, afirma.

 

FAPEPI e Pró-Reitorias da UESPI, IFPI E UFPI estudam parceria para construção de editais de pesquisa mais inclusivos

Divulgação Fapepi

Pró-Reitores de Ensino de Pós-Graduação da UFPI, UESPI e IFPI estiveram na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí na manhã desta quarta-feira (05), para tratar com o presidente da FAPEPI, João Xavier, sobre uma possível parceria entre as respectivas instituições no âmbito de construir editais que contemplem as mais diversificadas áreas de estudo e pesquisa.

A expectativa é que a parceria com as Pró-Reitorias de Ensino de Pós-graduação promova a participação de todas as áreas de pesquisa aplicada em editais da FAPEPI.

Para a Pró-Reitora de Ensino de Pós-Graduação da Universidade Federal do Piauí, Regilda Saraiva, a colaboração entre a instituições é fundamental para o desenvolvimento científico no estado: “conversamos com o professor Xavier sobre como nós enquanto Programa de Pós-Graduação, que desenvolvemos pesquisa, podemos contribuir com a FAPEPI e no desenvolvimento do estado por meio de editais com temas estratégicos”, destacou.

A expectativa é que seja formada uma comissão para desenvolver propostas conjuntas para submeter à FAPEPI, auxiliar pesquisas inovadoras e contribuir para a qualificação de pessoal e de profissionais em áreas que possam gerar retorno como também colaborar na construção de editais mais inclusivos que promovam o desenvolvimento econômico, social, estratégico e tecnológico do estado.

A parceria promissora entre FAPEPI, UFPI, IFPI e UESPI tem potencial para promover impactos positivos, como ampliar a popularização dentro das universidades e no meio acadêmico acerca do trabalho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí , enquanto instituição de fomento à ciência e pesquisa e que a partir de um trabalho conjunto com as Pró-Reitorias de Ensino de Pós-graduação passe a contemplar todas as áreas de pesquisa aplicada.

Inteligência artificial aplicada à promoção da saúde mental na Internet: projeto da UESPI é financiado pela FAPEPI

Por Vitor Gaspar

O professor Dario Calçada e o estudante Luiz Henrique, do curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desenvolvem uma pesquisa inovadora na área da saúde mental com a utilização de técnicas de inteligência artificial para a promoção da saúde mental na Internet.

O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). A pesquisa foi realizada no Grupo de Estudo e Desenvolvimento de Aplicações Inteligentes (JEDI) da UESPI, em parceria com a obra social Luz da Esperança e a Universidade Federal do Delta de Parnaíba. 

O estudo conta com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras e cientistas de dados, sendo o financiamento da FAPEPI um fator fundamental do desenvolvimento do projeto. O principal objetivo é detectar sinais depressivos em mensagens no Twitter. Para isso, a equipe utilizou técnicas de processamento de linguagem natural e formação de redes complexas, aliadas ao aprendizado de máquina e teve como resultado a criação de uma base de dados em língua portuguesa, classificada com mensagens que indicam esse tipo de comportamento.

A base de dados identifica se a mensagem contém palavras como “tristeza”, “desespero”, “dor”, “sofrimento”, dentre outras. Existem até mesmo novas palavras que jovens burlam para falar se referir sobre isso, nos quais podem parecer mensagens aleatórias e sem sentido, mas que possuem o mesmo significado na linguagem atual da internet.

A ilustração mostra o passo a passo do processo que é analisado pelos pesquisadores

 

Um dos desafios enfrentados pelos pesquisadores foi adaptar as técnicas de inteligência artificial à língua portuguesa, que apresenta algumas peculiaridades em relação à fonomímica e sintaxe. Para superar esse obstáculo, a equipe contou com a colaboração de pessoas de outras universidades e desenvolveu uma técnica de análise de linguagem natural específica para esse tipo de análise.

De acordo com o Prof. Dr. Dario Calcada os resultados já foram aplicados em projetos práticos, como o desenvolvimento de um teclado de celular que identifica mensagens com esses indícios e envia um alerta para um amigo ou parente do usuário. Além disso, a base de dados já está disponível para outros pesquisadores, contribuindo para a continuidade dos estudos na área.

“A pesquisa representa um avanço importante na promoção da saúde mental, uma vez que permite detectar esses sinais antes que a situação se agrave. A prevenção é essencial para ajudar as pessoas a encontrar um caminho a favor da vida”, afirma o professor.

O sistema juntou todos os tweets lilases e começou a analisá-los para identificar quais contêm essa ideação e quais não contêm. O sistema separou os tweets em duas categorias, vermelho e azul. Os azuis são positivos para a ideação suicida, enquanto os vermelhos não contêm essa ideação. O gráfico já foi publicado e a técnica usada também foi documentada.

Segundo as estimativas do Unicef (braço da ONU para a infância), quase 16 milhões de jovens entre 10 e 19 anos têm algum transtorno mental, quantidade que equivale a 15% das pessoas dessa faixa etária. De acordo com o estudante Luís Henrique, que está no 8º bloco do curso de Ciências da Computação e desenvolve a pesquisa, o uso excessivo das novas tecnologias pode afetar negativamente a saúde mental, já que algumas comunidades na internet estimulam o aumento de estresse, ansiedade ou depressão nos adolescentes.

“É importante encontrar um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e a saúde mental. O estudo que fizemos é essencial para entender as causas e os fatores de risco associados a esse comportamento e desenvolver estratégias eficazes de prevenção, já que essa é uma questão de saúde pública que pode ser prevenida com ajudas profissionais. A pesquisa também pode ajudar a identificar grupos de risco e a desenvolver programas de apoio específicos para esses grupos”, finaliza o estudante.

A psicóloga Rebeca Brito destaca que pesquisas como essa servem para contribuir com possíveis meios de prevenção e psicoeducação sobre o assunto, que ainda é visto como um tabu. Segundo ela, as mídias sociais são um espaço que pode influenciar na autoestima e na autoimagem de crianças e adolescentes, também afetando muitos adultos, sendo importante ter uma compreensão de suas experiências digitais e quanto elas podem estar afetando sua saúde mental, além do que é vivido fora das redes, como problemas sociais de desemprego, fome, problemas de imagem corporal e outros.

“Há muitas maneiras diferentes para as pessoas se comunicarem usando as redes sociais entre aqueles com comportamento suicida, estas ferramentas podem servir de meio para a disseminação de ideias, busca e troca de informações sobre o assunto de maneira equivocada o que poderia potencializar o reforço do comportamento suicida prejudicando a sua recuperação”, afirma.

Com esse projeto, a UESPI reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de soluções inovadoras para problemas sociais e a formação de profissionais capacitados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

FAPEPI recebe propostas em edital de fomento a projetos de extensão

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) está recebendo inscrições para o Programa de Apoio a Projetos de Extensão (PAPE). Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), instituição que tem atividades de extensão regulamentadas, podem apresentar propostas nos termos do edital.

O objetivo do edital é apoiar financeiramente projetos de extensão, em diferentes áreas temáticas, com ações que contribuam para a redução das desigualdades ou vulnerabilidades sociais, promovendo o desenvolvimento socioeconômico e ambiental nas diferentes microrregiões do Estado do Piauí.

As propostas podem ser submetidas até as 23h59 do dia 30 de janeiro, pelo Sistema SIGFAPEPI. O valor máximo de cada proposta financiada é de 30 mil reais. Confira o edital e outros documentos no site da FAPEPI.

Link de acesso ao edital 

Reitor da UESPI participa de evento online em comemoração aos 29 anos da FAPEPI

Por Clara Monte

Na manhã desta quarta-feira (21), a Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI ) comemorou seus 29 anos de atuação no desenvolvimento científico, tecnológico e inovação do estado em uma reunião online. O Reitor da Uespi, Prof. Evandro Alberto marcou presença no encontro.

Reitor Evandro Alberto assistindo vídeo do desenvolvimento da FAPEPI

A Fundação foi criada através da Lei nº 4.664/ 1993, com a finalidade de promover o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas do Estado do Piauí. Além disso, vem desde 2004 mantendo parcerias com agências de fomento nacional e órgãos estaduais, como a Uespi. Tais parcerias vem possibilitando ampliar e propiciar a consolidação de um ambiente favorável ao desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, assim como ampliar a produção do conhecimento técnico-científico e fortalecer os grupos de pesquisa existentes nas instituições de ensino e ou pesquisas.

Desde seu surgimento, após grande mobilização de professores e pesquisadores do estado, comemora-se este ano quase três décadas de investimento na pesquisa científica e inovação que tem gerado muitos frutos para o desenvolvimento do Piauí. O reitor da Uespi durante o evento online agradeceu ao presidente da FAPEPI, Antonio Cardoso do Amaral pelo convite de participação e pela parceria e projetos desenvolvidos juntamente com a universidade estadual.

Reitor discursando na reunião de comemoração dos 29 anos da FAPEPI

“Reconhecemos na equipa da FAPEPI esse apoio, coordenada por esse competente gestor, que é o professor Amaral. Quero muito parabenizar a Fundação de Amparo a Pesquisa no Piauí pelos 29 anos contribuindo com a pesquisas avançadas do nosso estado. Quero ressaltar também a importância desse centro para a nossa universidade aberta, e estadual,  sobretudo por atender as demandas tecnológicas dos arranjos produtivos locais voltados para a melhoria do desenvolvimento econômico sustentável,  e pelos incentivos e recursos de encomendas investidos em tecnologias colaborando para mais avanços dos estudos em pesquisas de diversas áreas em nosso Piauí”.

 

 

Inscrições abertas: UESPI divulga submissão de ideias do Programa Centelha do Piauí

Por Arnaldo Alves

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) divulga que as inscrições para para submissão de ideias do Programa Centelha do Piauí encerram na próxima  quinta-feira (09), às 18h.

De acordo com o professor do curso de Administração e diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), Tales Antão, a iniciativa é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEPI), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), e Fundação CERTI e, no Piauí, é executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI).

“O Programa Centelha visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Piauí. O programa vai oferecer capacitações, recursos financeiros e suporte para transformar ideias em negócios de sucesso”, explica o docente.

O objetivo é fomentar o empreendedorismo inovador por meio de capacitações para o desenvolvimento de produtos (bens e/ou serviços) ou de processos inovadores e, apoiar por meio da concessão de recursos de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) e Bolsas de Fomento Tecnológico Extensão Inovadora, a geração de empresas de base tecnológicas a partir da transformação de ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos estratégicos do estado do Piauí.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e conferir os detalhes do edital, disponível no site do Programa Centelha, até o dia 09 de junho.

Evento

Com o intuito de apresentar a oportunidade do edital Centelha, acontece nesta segunda-feira (06), a oficina “Mão na Massa”, no auditório do Centro de Ciências da Saúde – CCS, a partir das 16h.

O Encontro vai contar com a presença dos professores da UESPI, Bringel Filho e Vanessa Alencar, além do diretor de inovação da FAPEPI, Ciro Gonçalves de Sá.

Segundo a professora da UESPI e cientista empreendedora, Vanessa Alencar, a importância do edital é que pode se conseguir recursos econômicos para colocar uma ideia em prática em forma de um produto, serviço ou processo de uma patente.

“Nós vamos apresentar as tendências de mercado e estudo sobre os problemas que precisam ser resolvidos e que as ideias dos pesquisadores em conjunto com os projetos dos alunos podem desenvolver para área de saúde, além de mostrar o formulário de inscrição do Programa, bem como descrever a régua de avaliação dos projetos”, finaliza a palestrante.