UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Grupo de teatro da UESPI é premiado no festival de performances

Por Roger Cunha

O Grupo de Teatro da Universidade Estadual do Piauí conquistou o terceiro lugar no Festival de Performances do Theatro 4 de Setembro com a apresentação “Tambores da Liberdade“. O festival reuniu cinco grupos teatrais e destacou-se como um importante evento cultural.

O Grupo de Teatro da UESPI, fundado em 2004 pelo professor Luciano Melo, tem se consolidado como um dos principais núcleos culturais da universidade. Desde dezembro de 2023, o grupo está sob a direção de Norma Soely Guimarães, especialista em Teatro do Oprimido de Augusto Boal e docente na área de Docência Superior. Sob sua liderança, o grupo produziu dois espetáculos: “Marcas Invisíveis”, que aborda a violência contra a mulher, e “Tambores da Liberdade”, que explora temas de racismo e negritude, incorporando poemas do professor Elio Ferreira (Em Memória).

“Tambores da Liberdade” foi especialmente elogiada por sua abordagem sensível e reflexiva sobre questões de racismo e identidade. A performance utiliza a palavra e a expressão corporal para envolver o público em uma profunda reflexão sobre a luta pela liberdade e igualdade. A conquista do terceiro lugar no festival é um reflexo do esforço e da criatividade dos integrantes do grupo.

Apresentação “Tambores da Liberdade”

Norma Soely, diretora do Grupo de Teatro da UESPI, destacou a importância da conquista do grupo no Festival de Performances, enfatizando o impacto cultural que o trabalho vem gerando dentro e fora da universidade. Segundo a diretora, a apresentação foi uma homenagem ao professor Hélio Ferreira, cujos poemas inspiraram a peça. “Parafraseando o professor Feliciano, o nome dele traz dois elementos químicos, ele faz uma alquimia”, explicou Norma, ressaltando a profundidade do trabalho. Ela também valorizou o reconhecimento do público e a importância do grupo ter se apresentado fora dos limites da UESPI. “Foi um sucesso a gente sair dos muros da universidade e ir para um festival de performance que estava lotado. O público todo aplaudiu e a gente ganhou o terceiro lugar, que vale um ouro para a gente. É um ouro sim”, afirmou.

A diretora do grupo teatral também destacou ainda que o prêmio trouxe visibilidade aos grupos culturais da universidade e à dedicação do grupo em seu trabalho. “Estamos na terceira peça de dezembro de 2023 para cá, fazendo um belíssimo trabalho”, acrescentou, reforçando que o objetivo é continuar expandindo as apresentações para outros campi e espaços culturais.

Essa visibilidade é crucial para fomentar a cultura no estado, pois evidencia o talento e o compromisso dos grupos culturais da UESPI. Desde dezembro de 2023, estamos trabalhando arduamente, e a recepção positiva do nosso trabalho reforça a importância de levar o teatro para fora da universidade, atingindo outros campos e locais. É um passo importante para expandir nosso alcance e continuar contribuindo para a cena cultural.”

Professora Norma Soely recebendo o premio.

A professora Norma Soely também destacou a importância do investimento da universidade em grupos culturais, como o teatro, e como isso se alinha com a educação. Ela defende que o teatro e a arte, de maneira geral, são fundamentais para o desenvolvimento acadêmico dos alunos. “O teatro, a arte, ela precisa estar aliada à educação”. A docente expressa sua crença de que a prática artística não só enriquece a experiência educacional, mas também facilita o aprendizado.

Ela também ressalta que sua especialização em docência superior a permitiu observar os benefícios que o teatro traz para os alunos. “O aluno que faz teatro, o aluno que faz arte, ele tem facilidade em tudo. Tira dez nas provas, faz os seminários com leveza”, exemplificando que a prática teatral pode melhorar o desempenho acadêmico, ao tornar os alunos mais confiantes e preparados para diversas atividades, como apresentações e provas. A professora sugere que essa integração entre arte e educação deve se expandir para todas as universidades e escolas, reforçando que o aprendizado artístico pode ter um impacto positivo em todas as áreas do ensino.

Ramalho Leite, chefe da Divisão de Programas Socioculturais (DPSC) da (UESPI, expressou seu entusiasmo e reconhecimento pela conquista do Grupo de Teatro da universidade no Festival de Performances.  Ele destacou a importância do prêmio, observando que, apesar de o trabalho da professora Norma ter começado recentemente, os resultados já são notáveis. “O teatro da universidade, no caso do trabalho da professora Norma, começou há pouco tempo. No entanto, já vemos um grande trabalho sendo realizado. O grupo tem se apresentado em várias ocasiões e agora participou do festival de performances, onde conquistou o terceiro lugar. Como ela mesma disse, é um bronze que vale ouro.”

Norma Soely – professora e Diretora do Grupo de teatro da UESPI e Ramalho Leite – Chefe da Divisão de Programas Socioculturais DPSC da UESPI

Ramalho Leite  também enfatizou o compromisso da DPSC em apoiar o teatro da universidade e expressou confiança no futuro do grupo. “Estamos aqui para trabalhar pelo teatro, e acredito que ele terá ainda mais êxito daqui para frente. A Norma está muito empenhada e empolgada com o sucesso do grupo, e quero parabenizar a todos pelo título conquistado.”

O Festival de Performances do Theatro 4 de Setembro é um evento anual que visa promover e celebrar a criatividade e a inovação no teatro, oferecendo uma vitrine para o talento local e a troca de experiências entre grupos teatrais.

UESPI conquista primeiro lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno do 5º Fórum Piauiense de Controle Interno

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí conquistou o primeiro lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno do 5º Fórum Piauiense de Controle Interno na última terça (21) por alcançar excelentes índices de desempenho no exercício de 2023. Essa conquista é especialmente significativa, pois a instituição se destacou entre os órgãos com orçamento situado na faixa de 20 milhões a 70 milhões de reais.

Neste ano, o evento abordou o tema “Abordagens na Transformação Digital” e foi direcionado aos servidores públicos do Poder Executivo do Estado, com foco nos que atuam nos Núcleos de Controle Interno. O objetivo principal foi promover o intercâmbio de boas práticas na gestão pública e estimular o debate de temas relevantes para o desenvolvimento do controle interno. A iniciativa buscou levar conhecimento aos servidores como instrumento de qualificação, contribuindo para fomentar a boa governança pública.

O Reitor da UESPI,  Prof. Evandro Alberto, destaca que alcançar excelentes índices é uma missão e essa missão se concretizou por meio do excelente desempenho de toda a equipe.

Estamos aqui hoje para expressar nossa gratidão por essa primeira colocação, que reflete o esforço e a dedicação de todos os membros da equipe. A vitória nessa categoria significativa de Controle Interno ressalta a eficiência na gestão pública, na execução de projetos e no alcance de índices. A UESPI continua a aprimorar-se e a progredir a cada ano, elevando-se ainda mais nas conquistas. Portanto, esta conquista é significativa para a Universidade Estadual do Piauí, reforçando nosso compromisso com a excelência. Estamos orgulhosos de ter alcançado a primeira colocação“.

Joana Moreira e Clara Elis, membros do controle interno da UESPI, destacam a gratificação ao receber a premiação. Elas ressaltam que dedicaram um ano inteiro para a constante busca de aprimoramento e evolução e que a premiação representa o reconhecimento de todo o esforço dedicado. “Esse prêmio é a cereja do bolo com o final do trabalho do ano todo” pontuou Clara Elis.

Ana Paula, Coordenadora interna da UESPI, explica que sente muita gratidão pelo resultado, pelo papel que conseguiu desempenhar ao longo do ano em conjunto com os outros setores.

“Estamos sempre orientando, buscando aperfeiçoar o trabalho da nossa instituição. Ser reconhecida dessa forma é muito gratificante, pois trabalhamos para sermos premiados. Ver a universidade em primeiro lugar pela primeira vez é incrível“.

 

Egressos da UESPI do curso de Jornalismo são premiados em evento nacional

Por João Pedro

Os egressos Vinicius Coutinho do curso de jornalismo do campus Professor Barros Araújo, em Picos, e Jhoária Carneiro, do campus Torquato Neto, de Teresina, foram destaque no Folkcom, Conferência Brasileira de Folkcomunicação, que teve como tema “Processos folkcomunicacionais e ativismos antirracistas”, propondo o diálogo com diversos representantes do povo e os pesquisadores da folkcomunicação e de outros temas correlatos.

O evento aconteceu entre os dias 17 a 19 de agosto na Universidade Federal do Recôncavo Bahiano, na cidade de Cachoeira.

​Na categoria documentário, Jhóaria Carneiro foi vencedora e levou o prêmio Prof. Dr. Luís Custódio da Silva de Produção audiovisual com o trabalho intitulado “Liderança e Ativismo: Folkcomunicação na Umbanda da Cabana da Vovó Maria Conga”.

Jhóaria foi aluna do curso de jornalismo no campus Torquato Neto


“Confesso
que fiquei surpresa. Inscrevi o documentário sem pretensão nenhuma, então foi uma felicidade muito grande. Para mim, meu documentário é resultado de muito esforço durante esses últimos meses, principalmente, porque eu estive presente desde a idealização até à edição do material. Ele é o meu xodó e tem um significado especial para mim. Ele é comunicação e resistência”, afirmou.

Ela ainda lembrou que o objetivo era mostra, através do produto audiovisual, como acontece os processos da folkcomunicação. “Através do documentário, eu pude entender que muito do que tange a Folkcomunicação e o levar dessas informações das comunicações desses grupos (como o da cabana) estão ligadas diretamente as lideranças desses grupos. Por isso, no documentário, eu trouxe à tona esses processos de ensino do pai de santo para com os filhos da cabana”.

A pesquisadora agradece ainda a orientação do Professor Flávio Santana, que foi fundamental no desenvolvimento da pesquisa.

Vinicius na apresentação do seus trabalhos

O também ex-aluno da UESPI, Vinicius Coutinho, também participou do evento com o artigo  “São João de Petrolina 2023: as estratégias de folkmarketing para atração turística e a descaracterização da festa junina” e ganhou em 1º lugar com o Prêmio Prof. Dr.
Sérgio Mattos de Pesquisa em Folkcomunicação.

Além disso, ele ficou em segundo lugar com o  Prêmio Prof. Dr. Oswaldo Trigueiro de Fotografia, com a imagem “Mãos que matam a fome” feita na feira livre de Picos-PI.

O egresso, e agora jornalista, ressaltou que gosta muito da área de folkcomunicação e que representa uma importante conquista acadêmica. “Trabalhar com a folkcomincação é muito importante, porque é uma teoria bastante assertiva enquanto a comunicação dos marginalizados. A teoria foi apresentada para mim no início do curso e, até então, tem sido muito prazeroso estudá-la”.

Ele ainda agradece o reconhecimento de seus trabalhos e ainda dedica os prêmios aos estados do Piauí e da Bahia. “Foi uma alegria enorme por representar o Piauí no evento e voltar com prêmios é uma força muito grande para nós pesquisadores. Com isso, a gente continua resistindo através da pesquisa em uma país que não valoriza seus pesquisadores”.

Coutinho lembra também do apoio que recebeu na UESPI para desenvolver e ter o interesse pela pesquisa e agradece a instituição pela força nessa caminhada.

 

TCC Destaque

A egressa do curso de Jornalismo do campus Professor Barros Araújo, Ábia Ramos, dirigiu o documentário “Memórias do Beco da Raposa: diversidade cultural no coração da cidade de Picos-PI” como projeto de conclusão de curso, TCC.

No documentário engloba cultura local da capital do mel e memórias de um espaço da feira livre de Picos conhecido como beco da repousa.

Foi um processo de longo prazo. A ideia inicial era bem mais ampla, maior do que eu poderia abarcar em uma só pesquisa, inclusive. Fui amadurecendo a ideia aos poucos e a minha orientadora, Professora Mayara, ajudou muito a enxugar e amadurecer até chegar em algo mais sólido”, disse.

A jornalista relatou ainda que escolheu a produção do documentário voltada com o tema ao resgate das memórias do beco da raposa porque lembra sua paixão por cultura e história local. “Eu já tenho afinidade e prática com o audiovisual e, por gostar muito da área, gostaria que o meu trabalho de conclusão de curso fosse nesse formato. Também sempre adorei discutir sobre cultura, identidade e sempre quis que o meu trabalho fosse uma contribuição não somente para a academia uespiana, mas para a cidade também. Como não dava para abarcar toda a cultura da cidade, fui afunilando até chegar ao Beco da Raposa, que carrega o seu próprio universo cultural. Após a escolha do tema, optar pelo vídeo documentário foi ainda mais certeiro, pois é importante para mim que as pessoas do Beco da Raposa tenham acesso ao material, o que não seria possível da mesma forma caso o meu trabalho fosse uma monografia, por exemplo”, afirmou.

Ábia disse também que o termino da pesquisa é uma mistura de sentimentos que se faz presente em toda a pesquisa e na conclusão isso se torna mais evidente. “No começo dá uma bad inexplicável, não nego. É um sentimento que não dá para descrever. É simplesmente um dos ciclos mais importantes da sua vida sendo finalizado. Aquela sensação de conquistar algo que você idealizou por muito tempo. Acho que resumindo é o questionamento de o que fazemos depois que o sonho é realizado? E a vida só continua. Você conclui esse ciclo já pensando ou até mesmo vivendo os próximos. Mas não importa qual tipo de aluno você seja, sempre vai sentir o apego, porque isso faz parte da nossa humanidade”.

Medicina UESPI: alunos são premiados no IV Congresso Brasileiro Médico Acadêmico

Por Anny Santos

No último Domingo (18), alunos do curso de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram do IV Congresso Brasileiro Médico Acadêmico. O evento, que teve início na quinta-feira (15), premiou alunos da nossa instituição em diversas categorias por trabalhos de pesquisas apresentados e bem avaliados. Na mesma ocasião, foram realizados o XII Congresso Nordestino Médico Acadêmico (COMANE) e o XXVIII Congresso Médico Acadêmico do Piauí (COMAPI).

Foram apresentados em torno de 150 trabalhos acadêmicos no evento com premiação de certificados e troféus. O IV Congresso Brasileiro Médico acadêmico é um evento destinado a acadêmicos e profissionais da área da saúde com intuito de explanar temas de relevância com enriquecimento cultural e científico que também permite compartilhar experiências e conhecimentos.

Dentre os premiados, o trabalho “Ação Protetora Gástrica do Óleo Essencial das Folhas de Croton Heliotropiilolius Kunth”, orientado pela professora Dra. Rosemarie Brandim Marques, que desenvolve pesquisas com plantas medicinais no Núcleo de Pesquisas em Biotecnologia e Biodiversidade da UESPI, conquistou o 1° Lugar na categoria Apresentação Oral Livre.

De acordo com a pesquisadora e professora, os trabalhos apresentados no COMAPI são produtos de PIBIC e PIBITI, com bolsas CNPq e desenvolvidos por alunos do curso de Medicina. A equipe do trabalho é composta pelos alunos Angélica Lima soares, Esdras Morais, Heloisa Cronemberger, Luanna Carvalho, Luiz Fernando Reis, Nailton Passos e o professor colaborador Dr. Antônio Luiz Martins Maia Filho.

Luanna Carvalho, uma das alunas pesquisadoras, destaca que a importância maior da pesquisa, em termos acadêmicos, não se trata somente de currículo ou de benefícios na graduação, mas sobre o papel desse trabalho na sociedade, que busca validar e introduzir os primeiros passos em busca da medicina natural/alternativa.

“A minha experiência foi excelente. De início, fiquei um pouco receosa nas pesquisas com testes em animais, por ser algo muito delicado e estranho de primeira impressão, mas logo me acostumei e fiquei muito feliz em fazer parte. Só tenho a agradecer o aprendizado e o conhecimento que ganhei sobre a iniciação cientifica e algumas coisas técnicas que me ajudarão na graduação e sobre dedicação e comprometimento, que pude observar tanto na professora Rosemarie quanto nos meus colegas que também participavam. A premiação foi uma grande surpresa e me deu grande emoção. Claro, que o prêmio é de toda a equipe, mas ter apresentado um trabalho relevante a ponto de ser premiado, foi motivo de muita satisfação e gratidão para mim”, ressalta a aluna.

Mais premiações de Uespianos

Outro trabalho premiado foi o “Análise epidemiológica das internações por transtornos mentais e comportamentais no Estado do Piauí entre os anos de 2012 e 2021”, orientado pelo professor Dr. Felippe Fenelon, conquistando o 2° lugar na categoria E-pôsteres.

De acordo com o orientador trata-se de uma análise epidemiológica das internações por transtornos mentais e comportamentais no Piauí de 2012 a 2021. Na análise, foi verificado as variáveis sexo, idade, raça/cor, número de internações e de óbitos e tipo de transtorno. O aluno orientando, João Victor Coimbra, afirma que foi possível verificar que as internações e óbitos nessa época envolvem principalmente homens pardos entre 30 e 39 anos, geralmente por esquizofrenia e transtornos delirantes.

“Para a comunidade acadêmica esse trabalho é importante, pois teve um achado peculiar: enquanto no resto do Brasil houve uma tendência na redução das internações psiquiátricas no período de 2010 a 2020, no Piauí, principalmente de 2015 a 2019, por motivos que precisamos de mais estudos para esclarecer, houve um aumento nas internações. Ao realizar o trabalho, o primeiro que fiz neste modelo, eu não estava esperando uma premiação. Fiquei muito feliz quando soube que fiquei em 2° lugar, afinal não só há centenas de trabalhos concorrendo pela premiação, mas todos no meio sabem como é muito difícil conseguir ser premiado em congressos, seu trabalho e sua apresentação precisam ser extremamente consistentes e bem feitos. Esse trabalho também é importante pois servirá de alicerce para outros artigos que necessitem dos dados que coletamos. Para a comunidade externa, esse trabalho é essencial pois traz atenção a um tema muito negligenciado, as doenças psiquiátricas, que, em pleno 2022, ainda possuem um enorme estigma atrelado a elas”, pontua o aluno.

Ocupando o 2° lugar na categoria Relato de caso, o trabalho “Sarcoma Fibroximóide de Baixo Grau Primário de Parede Torácica: relato de um caso raro com diagnóstico desafiador”, orientado pelo Dr. Eduardo Sá, a pesquisa surgiu a partir de uma feliz surpresa durante a condução da coleta de dados do Trabalho de Conclusão de curso (TCC) do aluno Rafael Everton Assunção, um projeto sobre câncer de mama; encontramos dentre os prontuários analisados este caso raro de sarcoma fibromixóide de baixo grau.

De acordo com o aluno este tumor também pode ser chamado de “tumor de Evans”, uma vez que foi descrito pela primeira vez por Evans, em 1987, apesar da nomenclatura oficial, atualmente, ser a referida no caso. Esta situação é bem interessante tanto pela raridade como curiosidade. A localização dele na parede torácica é bastante rara, o que já o torna também uma possibilidade pouco pensada nestes casos. Além disso, a análise anatomopatológica destes tumores é, muitas vezes, pouco específica, dificultando o diagnóstico.

Contudo, o trabalho mostra que é importante realizar o diagnóstico correto nestes casos, uma vez que estes tumores são agressivos e poucos responsivos a estratégias de quimioterapia e radioterapia adjuvantes disponíveis atualmente, sendo preciso um seguimento de longo prazo e atento nestes casos.

“Todos os envolvidos no trabalho se sentem bastante honrados com a premiação, uma vez que o COMAPI é reconhecidamente um evento muito importante para a comunidade médica e acadêmica piauiense. Esperamos que o trabalho, de alguma forma, desperte a atenção para esta neoplasia que, além de rara, é pouco conhecida e suspeitada”, finaliza.

Na categorial Tema Oral Livre o trabalho intitulado “Coinfecção Bacteriana e Fúngica em Pacientes com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Público de Teresina- Piauí em 2021” ocupa o 3° lugar. Orientado pela professora Liline Maria Soares Martins, a pesquisa analisou 300 pacientes internados na UTI do Hospital Getúlio Vargas (HGV), com o intuito de entender o que agravava o caso dos indivíduo com Covid-19.

A aluna e pesquisadora, Joana Clara Macedo, pontua a importância do trabalho realizado durante a pesquisa e os dados obtidos através dela. “Minha grande motivação para essa pesquisa foi estudar mais sobre a COVID-19 que foi e ainda é uma doença que afetou populações do mundo inteiro e causou tantas mortes. Pesquisar esses pacientes foi uma forma de entender mais o que acontecia quando a doença se agravava e o porquê havia tantos óbitos”.