Comentários desativados em Estudante de Direito da UESPI participa de programa na Câmara dos Deputados e destaca projeto de inclusão educacionalbrasília, curso de direito, direito, estagio visita, uespi
Por Danilo Kelvin
Raislúcio Leal, aluno do sexto período de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo, em Picos, participou do Programa Estágio-Visita de Curta Duração, promovido pela Câmara dos Deputados, entre os dias 25 e 28 de novembro. A iniciativa, que ocorre desde 2003, tem como objetivo aproximar universitários do funcionamento do Poder Legislativo, incentivando o exercício da cidadania e o protagonismo estudantil.
Para participar do programa, é necessário ser indicado por um deputado federal. No caso de Raislúcio, a indicação veio do Deputado Merlong Solano (PT-PI). Durante a etapa presencial, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a palestras, participar de simulações e conhecer os bastidores do processo legislativo.
“A política não é perfeita — e talvez nunca seja —, mas ela é essencial. Transformar é difícil, sim, mas absolutamente possível,” afirmou o estudante ao relatar sua experiência no estágio.
Aluno Raislúcio junto com o Deputado Merlong Solano (PT-PI).
Além da participação no Estágio-Visita, Raislúcio já havia se destacado este ano ao conquistar o segundo lugar no Desafio LED (Laboratório de Experiências Digitais). O estudante desenvolveu o projeto Voz Ativa, um aplicativo que transforma livros científicos em áudios narrados por voluntários, com o objetivo de tornar o ensino superior mais acessível para estudantes com deficiência visual.
O projeto foi inspirado em sua experiência como bolsista do Apoio Pedagógico da aluna Carla Gabriele Monteiro, a primeira estudante cega do campus de Picos. “Sou grato a Carla por me mostrar uma nova perspectiva do mundo; seu exemplo é uma inspiração constante,” destacou Raislúcio.
Sobre o programa Estágio-Visita
Criado pelo Ato da Mesa nº 51/2004, o Estágio-Visita é conduzido pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento (CEFOR) da Câmara dos Deputados. Com 40 horas de duração, o programa é dividido em etapas de ensino a distância e presencial, oferecendo atividades que vão desde visitas a gabinetes e comissões até debates sobre o papel institucional da Câmara.
No dia 17 de dezembro, a partir das 14 horas, a cidade de Picos se prepara para um evento que promete resgatar e valorizar a história da Educação Física local. O projeto RAÍZES, idealizado pela professora Patrícia Ribeiro e alunos do curso de educação física da UESPI, tem como objetivo documentar e expor a trajetória da Educação Física em Picos, abordando suas origens, evolução e personalidades marcantes.
Com uma trajetória de duas décadas na cidade, Patrícia Ribeiro revela que sua motivação para desenvolver o projeto surgiu de um profundo desejo de entender e registrar como o esporte e a atividade física foram implantados em Picos. “Quando cheguei aqui, 20 anos atrás, eu era a única profissional formada em Educação Física. A primeira turma da UESPI estava se formando naquele ano, mas ainda não possuía diploma. A cidade já mostrava certa organização na área de atividade física, mas eu me perguntava como tudo havia começado”, relata a professora.
O projeto não apenas destaca a história das primeiras academias da cidade, mas também busca dar voz a aqueles que foram pioneiros no esporte em Picos. A falta de registros formais sobre os primeiros professores e a evolução do curso de Educação Física na UESPI torna o projeto RAÍZES ainda mais relevante. Patrícia afirma que, ao assumir a cadeira como professora efetiva em 2016, iniciou sua busca por documentar essa história, que, segundo ela, é essencial para que os alunos compreendam sua profissão e seu impacto na comunidade.
“O que eu vejo é que a origem é muito importante. Se hoje os alunos estão nesse espaço, isso se deve a quem trilhou esse caminho antes deles. Saber a história os ajuda a valorizar mais o lugar onde estão e a trajetória que ainda vão percorrer”, explica Patrícia Ribeiro.
O evento de lançamento do projeto raízes incluirá a apresentação de um e-book, que reunirá as narrativas e informações coletadas ao longo do projeto, trazendo à tona personagens e momentos significativos na história da Educação Física em Picos. A professora ressalta que a atividade física e o exercício são aspectos marcantes na cultura local, e compreender sua origem é fundamental.
O projeto raízes não apenas documenta a história, mas também visa inspirar novas gerações a valorizarem sua profissão. “Para os alunos, é crucial entender a trajetória profissional e as marcas que deixam na comunidade e na cidade. Essa valorização é o que vai fortalecer nossa profissão”, conclui Patrícia Ribeiro.
O evento promete ser um marco na relação da cidade com sua história esportiva e educacional, e convida todos os interessados a participarem desse resgate cultural que, sem dúvida, contribuirá para o fortalecimento da Educação Física em Picos e para a construção de um futuro mais consciente e valoroso para as próximas gerações.
Comentários desativados em UESPI e SSP-PI lançam Programa de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher na UESPImanual, NEVIM, uespi
Por Lívia Costa e Vitor Gaspar
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI) lançaram nesta terça (26), o Programa de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher na UESPI.
Assinatura do Termo da Parceria com representantes de UESPI e SSP-PI
A iniciativa tem como objetivo combater todas as formas de violência contra mulheres no ambiente acadêmico, com atenção especial ao assédio, possibilitando desta forma criar um ambiente seguro e acolhedor para mulheres na UESPI, incluindo alunas, servidoras e técnicas.
Além disso, a medida também busca prevenir e enfrentar a violência de gênero, respeitando o devido processo legal e priorizando o acolhimento das vítimas, bem como, orientar a comunidade acadêmica sobre como identificar e lidar com situações de violência.
O evento aconteceu no auditório do Palácio Pirajá
O Reitor da Uespi, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância da parceria entre a Secretaria de Segurança Pública, a Ouvidoria da Uespi, o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, e outros órgãos institucionalizados no enfrentamento à violência. “Essa colaboração é fundamental para proporcionar dignidade e acolhimento às mulheres, especialmente àquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade”. Ele ainda destacou que a união de esforços das instituições permite oferecer um suporte mais eficaz às vítimas, promovendo um ambiente de proteção e respeito para quem mais precisa.
Momento da assinatura do Reitor
Uma das propostas do programa, que foi apresentada no evento é a Cartilha “UESPI Livre de Assédio e Outras Formas de Violência Contra a Mulher”, elaborada em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e fruto do trabalho do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (NEVIM).
A cartilha funciona como um manual, detalhando as ações necessárias para garantir um atendimento mais eficiente e sensível às necessidades das mulheres em situação de risco, orientando desta forma a comunidade acadêmica sobre as diretrizes para denúncias e os procedimentos em casos de violência no âmbito acadêmico da Uespi.
Segundo o Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, esse é um importante passo para estabelecer as condutas no ambiente acadêmico, visando garantir relações respeitosas entre professores, alunos e servidores. “A Instituição irá definir claramente as condutas apropriadas e inapropriadas, além de estabelecer sanções e processos de apuração para comportamentos inadequados, reforçando o papel em adotar as medidas necessárias para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos”, enfatiza.
Discurso do Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas
O Vice-Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Dr. Jesus Carvalho Abreu, destacou o papel da instituição no fortalecimento de sua missão social e na promoção da igualdade de direitos. Ele ressaltou que a UESPI tem se comprometido cada vez mais em ser uma ponte para que as mulheres conheçam e tenham acesso a seus direitos.
Discurso do Vice-Reitor Dr. Jesus Abreu
Essa foi uma data simbólica para o NEVIM, que completou 1 ano de atuação na universidade. O Núcleo oferece diversos serviços à comunidade acadêmica como explica a Coordenadora do programa Malena Alves. “Hoje celebramos um ano de NEVIM, e, ao longo desses 365 dias, apresentamos aqui os resultados alcançados: ações educativas, palestras, aulas de conversa, além dos atendimentos psicológicos e psicossociais realizados para mulheres em situação de violência e assédio na nossa universidade”.
Equipe do NEVIM junto a Diretora de Defesa Social Brenda Carvalho
Comentários desativados em UESPI é a 3º maior formadora de professores pelo PARFOR do BrasilBrasil, parfor, uespi
Por Vitor Gaspar e Lívia Costa
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é a terceira maior formadora de professores pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) do Brasil. De acordo com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) a instituição já formou 5.258 docentes, ficando atrás apenas da Universidade Federal do Pará (UFPA) – 1º colocada com 8.480 e da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) – 2º colocada com 5.709 formados.
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O PARFOR é um programa do Governo Federal para qualificação de professores da educação básica que tem como objetivo melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, ofertando cursos de licenciatura, segunda licenciatura e formação pedagógica para docentes, com enfoque na formação continuada para que os professores adquiram novas competências conhecimentos atualizados.
Na UESPI, o programa foi implementado em 2009 para qualificar professores da rede pública no Piauí. Atualmente está presente em 12 municípios, com 15 turmas e 580 professores, oferecendo os cursos de Pedagogia, Educação Física, Matemática, História, Geografia, Letras Português e Educação Especial Inclusiva. O PARFOR oferece formação gratuita, com intuito de aprimorar práticas pedagógicas e aprendizagem dos alunos.
Turma de Licenciatura em Educação Física em Cristino Castro
O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa destacou o papel significativo da instituição na formação de professores. Segundo ele, essa posição é notável considerando a menor população do Piauí em comparação com esses estados, o que ressalta a relevância da UESPI no cenário educacional.
“Nós temos orgulho de sermos protagonistas na formação de professores no Brasil, contribuindo diretamente para a educação básica no Piauí. A UESPI cumpre seu papel ao qualificar profissionais que irão atuar na rede estadual e municipal, ajudando a melhorar os índices de desenvolvimento do estado. Esse é o nosso compromisso: oferecer uma educação de qualidade e expandir ainda mais o programa, agora com o Parfor Equidade, que visa garantir oportunidades para todos”, declarou o Reitor.
Professores de Geografia e Pedagogia colam grau em Valença do Piauí
A coordenadora geral do PARFOR na UESPI, Francisca Cunha, ressaltou o impacto da universidade na formação desses professores e que esse resultado reflete o compromisso da instituição em oferecer uma formação sólida e voltada para a realidade escolar.
“Esse dado mostra que a universidade tem cumprido com maestria, com muito compromisso, com muito zelo o seu papel de formar profissionais para atuar na educação básica. Essa formação é pautada no reconhecimento do professor como profissional de saberes, nos conhecimentos atuais produzidos pela ciência e no diálogo com o contexto real da escola”, afirmou. Ela também ressaltou o papel fundamental do apoio da CAPES, das coordenações e da Administração Superior da UESPI, que tornam o PARFOR um programa realizado “a muitas mãos”.
Colação de grau do PARFOR em Cristino Castro
Lucivânia Leite, ex-aluna do PARFOR, expressou sua gratidão ao programa, destacando como ele transformou sua trajetória profissional e realizou seus sonhos. Ela compartilhou que o PARFOR foi fundamental para sua formação, permitindo que ela evoluísse de professora alfabetizadora para docente de Libras em disciplinas pedagógicas no Instituto Federal do Piauí. Para ela, o programa é muito mais do que uma simples capacitação; ele representa uma oportunidade de crescimento, uma formação de qualidade e uma verdadeira mudança de vida.
“O PARFOR é sinônimo de oportunidade, é sinônimo de felicidade, é sinônimo de realização, é sinônimo de transformação de vida,” afirmou Luna. Ela acrescentou que o programa a ajudou a concretizar seu desejo de contribuir para a formação de novos professores, ampliando o impacto positivo na educação que ela tanto valoriza.
Lucivânia atuando como professora alfabetizadora para docente de Libras no IFPI
Géssica Ferreira, professora e ex-aluna do curso de Letras do PARFOR, compartilhou como o programa transformou sua vida e ampliou seus horizontes profissionais. Graças ao PARFOR, ela pôde aprimorar suas habilidades como professora de Língua Portuguesa e alcançar novas metas, incluindo um mestrado pelo PROFLETRAS na UESPI. Recentemente, Jéssica foi aprovada no concurso da instituição e agora aguarda, com fé, sua convocação. Além disso, ela atua como formadora do PARFOR, sentimento que descreve com orgulho e admiração pelo impacto positivo do programa.
“O PARFOR é um programa organizado que abre portas e permite ao professor sonhar, enquanto aperfeiçoa suas habilidades na disciplina que ensina. Ele habilita o professor a trabalhar com sua área com propriedade e amor,” afirmou Jéssica, ressaltando o impacto do PARFOR dentro das salas de aula e na trajetória dos docentes.
Géssica Ferreira (a esquerda da imagem), egressa do curso de Letras do PARFOR
“Este é um momento de grande realização pessoal e profissional. Poder contribuir para a neonatologia com um produto inovador é um orgulho imenso”, declarou Adriana da Silva Barros Andrade, professora efetiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutoranda do Programa Profissional de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec), ao defender sua tese no final de setembro.
No dia 26 de setembro, Adriana defendeu sua tese intitulada “Desenvolvimento e validação de um aplicativo móvel para avaliação e manejo não farmacológico da dor neonatal”, sob a orientação do Professor Dr. Rômulo José Vieira, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A defesa ocorreu de forma remota, por meio da plataforma Microsoft Teams, com a participação de uma banca de renomados especialistas.
A tese, pioneira na área, propõe um aplicativo que facilita o monitoramento e o manejo da dor neonatal, trazendo benefícios significativos para profissionais da área de saúde em todo o Brasil. Para a UESPI, o sucesso dessa defesa representa não apenas um marco institucional, mas também um incentivo para o fortalecimento da pesquisa científica na área de biotecnologia.
A banca examinadora contou com a participação de professores de instituições de destaque, como a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a Universidade Estadual do Ceará (UECE) e o Hospital Universitário da UFPI. O evento marcou a primeira defesa de doutorado do PPGBiotec, consolidando a importância da UESPI no cenário nacional da pesquisa em saúde humana e animal.
Adriana da Silva Barros Andrade, professora efetiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutoranda do Programa Profissional de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)
“A defesa de Adriana é motivo de orgulho para a UESPI e um exemplo inspirador para nossos docentes”, afirmou a Professora Dr.ª Valdiléia Teixeira Uchoa, Coordenadora Institucional do ponto focal da UESPI, que complementou dizendo que “o PPGBiotec tem gerado resultados extraordinários, como patentes, capítulos de livros e artigos científicos, que mostram o compromisso da universidade com o desenvolvimento de pesquisas inovadoras.”
Com essa defesa, a UESPI reafirma seu papel de protagonismo na formação de recursos humanos qualificados e na produção de conhecimento científico de impacto, fortalecendo a biotecnologia no estado do Piauí e em todo o Brasil.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra o crescimento expressivo de seus novos canais de comunicação digital, reforçando o compromisso da instituição em facilitar o acesso às informações de forma ágil e centralizada para sua comunidade acadêmica.
O canal no WhatsApp, lançado no dia 16 de janeiro, alcançou a marca de 2 mil inscritos, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a disseminação de informações institucionais. Criado com o objetivo de complementar o conteúdo já disponibilizado no site oficial da UESPI (uespi.br), o canal oferece um meio direto e eficiente para que alunos, professores e colaboradores fiquem atualizados sobre as últimas notícias, eventos e comunicados importantes.
Além disso, o canal de Editais no Instagram, lançado no dia 19 de julho, também superou as expectativas ao atingir 3 mil inscritos. Esse canal tem se mostrado uma plataforma valiosa para a centralização e rápida divulgação de editais e outras informações específicas, garantindo maior celeridade e facilidade nas buscas.
Esses canais foram pensados para melhorar a experiência dos usuários, proporcionando uma comunicação mais direta e acessível.
Para fazer parte do canal no WhatsApp, os interessados podem acessar o link disponível: https://whatsapp.com/channel/0029VaArbuBA89MqfGaIsW27 . Já para acompanhar as novidades pelo Instagram, basta seguir o perfil oficial da UESPI (@uespioficial).
A UESPI continua investindo em novas formas de comunicação, buscando sempre atender melhor sua comunidade e facilitar o acesso às informações que importam.
Comentários desativados em Futuro de alunos do estado do Piauí pode estar na energia renovávelCITER, energias renováveis, uespi
Divulgação CITER
Uma das instituições mais renomadas no campo de estudo e desenvolvimento das energias renováveis do país, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) se prepara para apresentar aos participantes da Conferência Internacional de Tecnologia das Energias Renováveis – CITER, que ocorre entre os dias 3 e 5 de junho, no Centro de Convenções de Teresina, no Piauí, novas possibilidades para o mundo acadêmico e para o mercado.
De acordo com o professor Juan de Aguiar, chefe do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí, a CITER pode ser um divisor de águas para os próprios alunos, que terão contato com as novidades do setor. “Os alunos da nossa instituição estão sendo incentivados a participarem desses debates, desses momentos, porque será a partir dele que eles vão direcionar suas carreiras. Nós sabemos que por meio da academia, da formação os alunos podem ser direcionados para as especialidades que serão, de fato, fomentadas nos próximos anos no estado do Piauí, no Brasil e no mundo”, explica.
“Aqui, já temos trabalhos, no sentido de formação em tecnologias de energias renováveis, engenharia elétrica, química, física, matemática, todos voltados para alguma parte de energias renováveis de forma direta ou indireta. Mas não apenas nos cursos de tecnologias, mas também em cursos básicos de administração, de direito. Esse tema tem vindo muito à tona para ser discutido, com o direcionamento das próximas carreiras”, completa o docente.
Tanto para o estado do Piauí quanto para as instituições de ensino, a CITER é uma oportunidade de colocar em prática o debate acerca do futuro energético e ambiental do planeta. Por isso, o professor Juan de Aguiar defende que este seja o momento de pensar nos benefícios que a conferência pode trazer. “A transição energética traz uma mudança social, econômica, cultural e daquilo que as tecnologias que serão implementadas dentro do estado, dentro de uma cadeia produtiva que será trazida juntamente com os empreendimentos. O debate sobre elas é importante, nesse momento, porque direcionarão tanto a formação, como aquilo que precisa ser tratado do ponto de vista regulatório, do ponto de vista ambiental, como irá contribuir para a sociedade, além do ponto de vista econômico, do bem-estar, da questão do meio ambiente.”
Vantagens
Por fim, para o pesquisador, é importante definir como as diversas cadeias de produção devem ser implementadas, isso porque o processo possui custos, que devem ser reduzidos ao máximo, para não impactar o consumidor final. “Embora estejamos falando de transição energética para descarbonização, muitas vezes os recursos que utilizamos têm suas vantagens e desvantagens. Então, isso precisa ser exaurido para que as vantagens sejam sempre superiores, o que de fato são, mas, que a gente possa trazer algo consolidado para que essa conferência seja referência no setor”, conclui.
Participe
A CITER ocorre nos dias 3, 4 e 5 de junho e as inscrições podem ser feitas no site do evento (citer.com.br). Durante os três dias, serão apresentados painéis e projetos, além da realização de feira de negócios na área de energias renováveis.
Comentários desativados em UESPI-TECH: resultado preliminarprop, tech, uespi
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e o Núcleo de Inovação Tecnológica tornam públicos o resultado preliminar da análise e julgamento das propostas enviadas para chamada do EDITAL PROP/NIT/UESPI 012/2024 – SUPLEMENTAR AO EDITAL PROP/NIT/UESPI 015/2023- CHAMADA INTERNA DE INCENTIVO À INOVAÇÃO E À PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (UESPI-TECH).
Comentários desativados em UNATI/UESPI promove o XVI Encontro Nacional de Estudantes e Coordenadores da Terceira IdadeForúm, uespi, unati
Por Kívia Braga
Nos dias 11, 12 e 13 de outubro acontece pela primeira vez em Teresina o XVI Encontro Nacional de Estudantes da Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior, no Blue Tree Hotel. O evento é uma ação desenvolvida para impulsionar atividades pautadas nos eixos de ensino, pesquisa e extensão, através da formação continuada para idosos, e contará com a participação de discentes da Universidade Aberta para a Terceira Idade (UNATI) do Rio de Janeiro, da Bahia, do Tocantins, entre outros estados.
No Piauí, o desenvolvimento das atividades da UNATI/UESPI possibilita aos alunos da terceira idade a aquisição de novos conhecimentos, incentivando a troca de experiências entre os participantes e a comunidade acadêmica jovem. Além de cumprir parte do papel da extensão universitária desenvolvida pela UESPI, a UNATI contribui na melhoria da qualidade de vida de pessoas na Terceira Idade.
OXVI Encontro Nacional de Estudantes e Coordenadores da Terceira Idade trará aos participantes a oportunidade de capacitar estudantes e profissionais da área de educação física para desempenhar um papel fundamental na melhoria do envelhecimento da população, afirma o coordenador da UNATI, Moisés Mendes. “Dentro do contexto do Fórum Nacional, iremos proporcionar um espaço de aprendizado e troca de conhecimentos voltados especificamente para os profissionais da educação física. Pretendemos abordar temas cruciais, como a autonomia do idoso, a promoção da qualidade de vida e a importância de se debater o envelhecimento de forma abrangente”.
Fórum NCTI 2023 trará oficina de meditação
Temáticas como Saúde Mental do Idoso, Empreendedorismo na Terceira idade, Jogos de Estimulação Cognitiva e Musicalidade Corporal para a Terceira Idade serão pontos chaves de debate no Fórum NCTI 2023. No dia 12 de outubro, o professor Neto Pimentel irá mediar uma das oficinas do Fórum Nacional, com a temática “Meditação: Cura através da plena presença”. A proposta visa apresentar os inúmeros benefícios da meditação para a saúde.
“Nós vamos apresentar três tipos de meditação. Através desse momento, vamos nos propor a entrar num estado alterado de consciência capaz de silenciar no vazio, ter mais poder de concentração, foco em tudo que você vai fazer, diminuir os índices de nível de estresse, ajuda a se libertar dos sentimentos de culpa e ansiedade. Será um momento de profundo relaxamento do corpo e da mente”, explica o professor.
A programação completa do fórum já está disponível no site oficial da UESPI e as inscrições podem ser realizadas com o Coordenador da UNATI, Moisés Mendes, ou através do preenchimento de um formulário presente em nosso perfil no Instagram: @forumncti. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (86) 9914-8000.
Comentários desativados em “Foi na universidade que aprimorei ainda mais meus sonhos dentro da educação”Corrente, pedagogia, uespi
Por Clara Monte
Em uma emocionante cerimônia realizada no campus de Corrente, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) outorgou grau aos formandos do curso de Pedagogia. Dentre os formandos, estava Gabriel Alves, o mais novo pedagogo piauiense, que segurava com firmeza uma enxada, afirmada por ele, ser o símbolo de sua trajetória. Para o egresso, a enxada representava sua família de lavradores da zona rural do município de Corrente, que não teve a oportunidade de adquirir a educação formal. Gabriel orgulha-se de ser o primeiro membro de sua família a conquistar uma formação superior.
Formando de Pedagogia, Gabriel Alves
“Deixo aqui essa frase: “Sou o que sou, porque somos todos nós”. Nela representa meu sentimento de gratidão tanto aos meus familiares, que sempre me apoiaram apesar das muitas dificuldades, quanto à UESPI, a instituição que me ofereceu ensino de qualidade para que eu me tornasse o educador que sou hoje. Foi na universidade que aprimorei ainda mais meu sonho dentro da educação, e aproveitei ao máximo tudo que me era oportunizado, sempre participando de pesquisas e projetos, que me abriram portas. E agora, meu objetivo é um mestrado, continuar na educação, e quem sabe um dia voltar para a UESPI, mas dessa vez sendo um professor da instituição”.
Discurso do formando Gabriel Alves
Orgulhosa do filho, Cizinha Alves, se emocionou ao compartilhar a jornada da família e do filho até o dia da formatura. Ela falou sobre as adversidades enfrentadas ao longo do percurso e expressou sua felicidade ao ver seu primeiro filho se formar em uma instituição pública, segurando simbolicamente uma enxada na mão, representando a luta dos familiares.
“Meu pai, avó de Gabriel, trabalhou e lutou muito para que ele pudesse ter a educação que nós não tivemos a oportunidade. Vê ele com a enxada na mão, com orgulho de todas as nossas lutas para ver ele se formando, me traz um sentimento de profunda gratidão. Eu, e toda nossa família, estamos muito felizes por esse momento de vitória, pois apesar das dificuldades de moradia para que ele tivesse acesso aos estudos, ele conseguiu realizar esse sonho”.
Formando Gabriel Alves, e sua mãe, Cizinha Alves
Marcos Vinicius, coordenador do curso de Pedagogia, afirma que momentos de formaturas são especiais para ele, pois representa um sentimento de dever cumprido como professor. Ele destaca a importância da educação pública na vida de jovens como o Gabriel Alves, que aproveitou todas as oportunidades ofertadas a ele.
“Gabriel sempre foi um exemplo de dedicação, tanto que chegou a receber a láurea acadêmica. Ele vem de uma família de agricultores da nossa região, pessoas lutadoras que enfrentaram inúmeros desafios e que não teriam condições de pagar uma instituição particular para o seu filho. Acredito que este seja um momento extremamente representativo para todos”.
Colação de Grau do curso de Pedagogia
Na cerimônia, a Pró-reitora adjunta de Administração, Profa. Rosineide Candeia, esteve representando o Magnífico Reitor da UESPI e parabenizou todos os formandos pela conquista do grau em nome da instituição. Ela expressou sua satisfação ao testemunhar trajetórias de prosperidade, como a de Gabriel Alves, destacando a contribuição da UESPI para enriquecer a vida das pessoas.
“A satisfação que sentimos a cada cerimônia de colagem de grau é imensurável. É especialmente gratificante testemunhar a formação desses profissionais e vê-los inseridos no mercado de trabalho. Agradecemos sinceramente pela confiança que depositaram em nossa instituição”, finalizou a professora
Profa. Rosineide Candeia, Pró-reitora adjunta de Administração da UESPI
Comentários desativados em Campus da Uespi em Oeiras é destaque em pesquisa de opinião públicaoeiras, uespi
O campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, foi destaque em pesquisa de opinião realizada pelo Portal Integração. O levantamento foi feita na primeira semana deste mês de agosto e contou com ampla participação popular, onde a instituição ficou em primeiro lugar na categoria ensino superior. A pesquisa estática de opinião pública, foi feita de modo presencial em diferentes áreas e bairros urbanos da cidade de Oeiras, com questionário solicitando de modo espontâneo a sugestão profissional, empresas ou instituições sobre Qualidade em atendimento e melhor desempenho profissional. A pesquisa contou uma amostragem de 560 pessoas e a Universidade Estadual do Piauí foi a instituição pública mais citada espontaneamente e com maior avaliação positiva perante os entrevistados.
Novo campus de Oeiras construído
O diretor do campus, Professor Harlon Lacerda, comenta que a comunidade universitária do campus se orgulha do resultado da pesquisa e o sentimento é de alegria pelo reconhecimento, relembrando que a direção do campus e a instituição estão sempre buscando medidas para melhorar a qualidade de ensino no ambiente universitário.
“Na condição de diretor do Campus de Oeiras, vejo com satisfação e felicidade que pessoas da cidade de Oeiras atribuam à UESPI papel central na Educação Pública Superior. Acredito que a comunidade acadêmica tenha recebido com orgulho. Esse prêmio indica a importância que o trabalho coletivo e a dedicação da comunidade uespiana, sempre de forma democrática, desempenham para a cidade. Em 2023, por exemplo, foi construído o Plano da Direção de Campus, em Assembleia Geral. Essa iniciativa, além de todas as ações implementadas no âmbito do Campus, demonstra que a democracia, a coletividade e o respeito à comunidade são valores fundamentais para a UESPI”, relata o diretor do campus.
Para egressa da UESPI, a oeirense Sheron Weide, a busca contínua por transformações positivas no ambiente acadêmico da UESPI de Oeiras é fundamental para o bom desempenho da instituição.
“O nosso campus conta com um ensino de qualidade, com uma grade de professores muito bons, com curriculum excelentes e uma didática humanizada. Esse destaque demonstra que os alunos se sentem felizes em fazer parte da UESPI e que o povo de Oeiras sempre valorizou a educação, e ter um universidade na própria cidade ajuda muitas pessoas a adentrarem no ensino superior”, destaca a ex-aluna.
O campus de Oeiras atende cerca de 320 alunos de todo o Vale do Canindé e conta com 4 graduações, são elas: Licenciatura em Letras-Português, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em História e Licenciatura em Pedagogia.
Comentários desativados em Aniversário de 37 anos da UESPI é marcado por celebração e perspectivas para o futuro37 anos, aniversário, uespi
Por Vitor Gaspar
Na manhã dessa terça-feira, dia 01 de julho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebrou seu 37º aniversário com um evento comemorativo, que reuniu gestores, colaboradores, comunidade acadêmica e convidados da sociedade em uma celebração de conquistas passadas e visão para o futuro.
Ao longo dos anos, a UESPI tem se consolidado como um patrimônio piauiense, promovendo uma educação superior de qualidade, crítica e sensível às necessidades da população. Desde o seu primeiro reitor, Dr. Valmir Miranda, até a atual gestão liderada pelo Reitor Dr. Evandro Alberto de Sousa e pelo Vice-Reitor Dr. Jesus Abreu, a instituição tem se empenhado para ser um pilar forte da educação no estado, contribuindo para a realização de sonhos e perspectivas de um futuro melhor.
Público presente no auditório no auditório do campus Poeta Torquato Neto em Teresina
O evento contou com a participação de professores e representantes da UESPI, que destacaram a importância da universidade na formação acadêmica e profissional dos estudantes, bem como o compromisso contínuo em proporcionar uma educação de excelência para toda a comunidade.
O Reitor Evandro Alberto, agradeceu a presença de todos os funcionários e colaboradores da instituição e destacou o trabalho árduo feito diariamente para promover um ensino de qualidade para os acadêmicos.
“Todos nós fazemos parte da UESPI e com ela mudamos vidas. Com o passar dos anos, percebemos os avanços que nossa universidade tem conquistado e isso é resultado do trabalho e esforço de cada um, de cada uma. “A parceria que existe aqui fortalece a excelência que buscamos oferecer diariamente para nossos alunos. Obrigado a todos que contribuem para esse crescimento”.
Registro do discurso do Professor Evandro Alberto
Nessa cerimônia de comemoração dos 37 anos da UESPI, o Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, destacou a trajetória da universidade, mencionando que, ao longo dos anos, ela cresceu e evoluiu significativamente. Ele afirmou que “essa criança” nasceu a partir da escola de formação dos professores do Estado e decidiu criar e desenvolver o ensino a partir das licenciaturas, as quais ainda hoje são fundamentais para a instituição. “A UESPI está mais confiante, pois conta com estudos e condições em pleno desenvolvimento. Ao olhar para o futuro, a instituição busca a vanguarda tecnológica e está ávida por inovações”.
Momento da fala do Dr. Jesus Abreu
UAPI: Expansão e Inovação na Educação à Distância
Durante o evento, foi ressaltado o papel da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), um programa de ensino que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no Estado, por meio de estratégias de inovação tecnológica. Atualmente, está presente em 183 polos, com mais de 6.460 alunos regularmente matriculados.
Neste ano, foram lançados dois novos cursos: Tecnologia em Sistemas para Internet e Tecnologia em Energias Renováveis, reforçando o compromisso em qualificar os estudantes. Além disso, celebrando o aniversário da UESPI, foi lançado o Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – o LAB UAPI Inova Tech, que tem como objetivo desenvolver planos de negócios (startups) para implantação ao final da graduação, através do Programa Meu Primeiro Negócio.
A Coordenadora Geral da UAPI, Profa. Angélica Costa, convidou toda a comunidade a conhecer o que chama de nova era da Universidade Aberta do Piauí, que vai promover de forma conjunta em parceria com outras instituições como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Secretaria de Educação (SEDUC) uma melhoria na educação ofertada no Piauí.
“Nós estamos cada vez mais colocando tijolinhos para que essa construção seja ainda mais forte e firme. Através desse programa, iniciamos uma grande jornada para que que a gente possa envolver os nossos discentes”.
Professora Ana Angélica Costa durante o lançamento do novo projeto da UAPI
O LAB UAPInova TECH é responsável pela prática do desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos discentes que estiverem devidamente matriculados e cursando, a partir do 2º período, preferencialmente em um dos cursos ofertados na UAPI e podendo também absorver alunos de todos os campi da UESPI durante o período de formação acadêmica. O estudante pode se vincular ao projeto como bolsista ou voluntário sem vinculação financeira. Cada docente orientador deve orientar até dois projetos concomitantes.
O projeto se situa como um ambiente de transformação e estímulo à criatividade, empreendedorismo e inovação para novos negócios em mercados emergentes e potenciais, com foco nos 12 territórios do Piauí, englobando os 183 municípios nos quais a UAPI está inserida e os 12 campi da UESPI. Isso possibilita, desta forma, a promoção de parcerias e a implantação de novas empresas capazes de proporcionar o incremento da economia e potencialidades do estado.
Conquista do SIGAA e Futuro Promissor
Outro destaque do evento foi a comemoração da conquista do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), uma plataforma que tem revolucionado a administração e organização acadêmica da UESPI. O diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, Professor Maurício Rocha, apresentou os benefícios e avanços a partir do SIGAA, tornando mais eficiente a gestão de informações e processos acadêmicos.
A implantação do novo sistema representa um marco significativo na modernização e aprimoramento dos processos acadêmicos e administrativos da instituição. O SIGAA é uma plataforma amplamente utilizada por diversas universidades brasileiras.
Durante sua fala, o professor Maurício Rocha abordou o papel estratégico do DTIC na gestão da universidade. Ele destacou a importância de alinhar as estratégias de TI com a gestão, enfatizando que esse é apenas um instrumento para prover os servidores, mas essencial para garantir o melhor controle das atividades da instituição. O professor mencionou a diversidade de membros no comitê, representando diversas áreas finalísticas, pró-reitorias, comunicação e jurídica, com o objetivo de tomar decisões coletivas.
O Diretor do DTIC explica mais detalhes sobre o sistema SIGAA
O processo de implantação do SIGAA na UESPI envolveu um planejamento detalhado e um trabalho conjunto entre a equipe de tecnologia, coordenadores, gestores e demais setores da universidade. O objetivo principal era proporcionar uma experiência mais eficiente, ágil e integrada para alunos, docentes e servidores, otimizando a gestão acadêmica e facilitando o acesso às informações.
Antes da implantação, foram realizados estudos e reuniões para compreender as necessidades da universidade e garantir que o novo sistema atendesse a todos os requisitos e particularidades da UESPI. Além disso, foram promovidas capacitações para a equipe envolvida, visando a familiarização e domínio das ferramentas do SIGAA.
A escolha do sistema cívico do UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) como modelo de implantação foi resultado de uma avaliação cuidadosa das opções disponíveis no mercado e da busca por uma solução que melhor se adequasse às demandas da UESPI.
Por fim, a parte final do evento foi para mostrar a UESPI que passará por muitas reformas, ampliações e construções em todos os campi da instituição. Com o apoio do Governo do Estado, que está investindo R$ 66 milhões em modernização na universidade, a UESPI, a partir deste mês, irá começar os processos de licitação para que o trabalhos comecem logo.
O encerramento das comemorações foi com o Coral da UESPI, que há 30 anos encanta todos que assistem as suas apresentações. O Coral é um projeto de extensão que tem como regente o Pedro Furtado e conta com mais de 30 membros.
Coral cantou o hino da UESPI no encerramento das festividades de 37 anos
Comentários desativados em UESPI: 37 Anos de Dedicação ao Ensino, Pesquisa e Extensão no Piauí!37 anos, aniversário, uespi
Por Vitor Gaspar
Nesta sexta-feira, 28 de julho, a UESPI comemora 37 anos de uma trajetória marcante!
Fundada em 1986, a Universidade tem como missão oferecer ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos os piauienses.
Inicialmente conhecida como Centro de Ensino Superior do Piauí, realizou seu primeiro vestibular oferecendo cursos de Pedagogia, Biologia, Matemática, Português, Inglês e Administração de Empresas. Com o passar dos anos, o poder executivo estadual permitiu sua expansão, resultando na criação de diversos campi em diferentes cidades do Estado.
Em 1993, a instituição passou a funcionar em uma estrutura multicampi, estabelecendo-se em Teresina e, posteriormente, em Corrente, Floriano, Parnaíba e Picos. A Universidade passou por constantes ajustes e ampliações, adicionando novos cursos, centros de ciências e faculdades. Em 2005, ocorreu uma revisão do estatuto e foram realizadas as primeiras eleições para reitor(a), vice-reitor(a), diretores(as) de centro e de campus e coordenadores(as) de curso. Atualmente, a instituição conta com 12 campi, espalhados por 11 cidades no Piauí.
A UESPI se orgulha de contar com mais de 400 projetos de pesquisa do Programa de Iniciação Científica e de Inovação Tecnológica, além de contar com 101 grupos de pesquisa cadastrados, 14 residências médicas e multiprofissionais, 10 programas de mestrado e 2 doutorados interinstitucionais. Ademais, conta com 128 projetos de extensão cadastrados, sendo 55 na capital e 73 espalhados pelo interior.
Esses dados destacam a riqueza, pluralidade e diversidade da instituição, comprometida com o desenvolvimento científico e acadêmico.
Fachada da Universidade no campus Poeta Torquato Neto em Teresina
Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, ao longo desses 37 anos, a UESPI tem sido uma força transformadora no Estado do Piauí com destaque a sua interiorização, promovendo a emancipação das famílias por meio da Educação. Segundo ele, a Universidade tem sido essencial na formação dos professores e na qualificação da mão de obra, contribuindo para o desenvolvimento do Estado e através desse processo, pode-se observar a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que está diretamente relacionado ao acesso à Educação.
“A UESPI tem cumprido uma missão nobre, transformando a vida dos piauienses. Nossos egressos têm sido agentes de mudança, levando desenvolvimento e transformação para suas comunidades. Eles ocupam cargos tanto em escritórios quanto em instituições públicas por meio de concursos. A Universidade é do povo e do Estado do Piauí, ela desempenha um papel importante na sociedade, oferecendo uma melhor condição de vida para seus egressos através do poder mágico da Educação”, afirma.
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto
O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu ressalta que a data celebra 37 anos de bons serviços à comunidade e ao povo do Piauí como formadora de pessoas e formadora de cidadãos.
“Quando a gente olha para trás e vê tudo que a UESPI já contribuiu para o Estado do Piauí, todas as pessoas formadas que mudaram sua realidade e de suas famílias, lembramos que é um processo que alavanca a economia do Estado, o ensino, a estima das pessoas, pois são oportunidades que surgem. O desenvolvimento do Estado fica mais acelerado quando se pensa, quando se tem conhecimento. Esse é o caminho que a UESPI trilhou ao longo de todos esses anos”.
O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu
Formadora de grandes profissionais
Yara de Sousa Oliveira é uma das diversas egressas, cuja vida acadêmica está profundamente conectada à instituição. Com uma trajetória marcada pela dedicação e perseverança, se formou nos cursos de Bacharelado em Enfermagem e Licenciatura em Pedagogia, estabelecendo um vínculo duradouro com a UESPI, que se tornou sua segunda casa.
Sua história começou em 2009, quando realizou o vestibular, que na época era elaborado pela própria universidade com disciplinas específicas relacionadas ao curso escolhido pelo vestibulando. Aprovada para o curso de Pedagogia, deu início a sua primeira jornada acadêmica, cursando com entusiasmo os nove períodos até a sua formatura em 2013.
Ela relembra com carinho o início de sua trajetória e compartilha: “Escolhi a UESPI como instituição para minha formação profissional porque, desde o início, senti o acolhimento e a qualidade de ensino oferecidos aqui.”
Yara Oliveira, durante a sua primeira formatura no curso de Pedagogia
No ano de 2017, decidiu ingressar novamente no ensino superior e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Seu esforço foi recompensado, em 2018, quando foi aprovada no curso de Enfermagem. Com uma determinação admirável, dez anos após sua primeira colação de grau, alcançou mais uma conquista acadêmica, tornando-se enfermeira.
Durante sua segunda graduação, vivenciou um período de desafios ao se tornar mãe. Com dedicação e amor inabaláveis, ela encontrou soluções para equilibrar seus estudos com a maternidade. Muitas vezes, amamentava sua filha na universidade, garantindo que ambas estivessem juntas durante o período integral do curso. Sua filha também participou de momentos importantes, como a apresentação do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A UESPI não foi apenas um local de estudos para ela, mas um ambiente acolhedor onde ela e sua filha se sentiram bem-vindas ao longo de todos esses anos.
“Na Uespi, participei de ligas acadêmicas, projetos de extensão, Pibeu, participava de eventos e em todos sentia muito orgulho em levar o nome da instituição para eventos nacionais e internacionais do qual participei, inclusive em outros Estados. Tenho muita gratidão por ter me formado numa instituição que valoriza os alunos e sempre caminha lado a lado com os nossos objetivos“.
Yara Oliveira após a sua segunda formação na UESPI
Lidar com desafios no âmbito acadêmico nunca é fácil, mas para Suelle Gomes Ribeiro, a vontade de vencer superou qualquer medo. Desde sempre, ela nutriu um carinho especial pelas crianças e viu na Pedagogia uma trajetória formativa que a envolveria profundamente.
Quando ingressou na UESPI, após ser aprovada em 1º lugar para o curso de Pedagogia na lista de espera do SISU, já sabia que enfrentaria experiências desafiadoras, especialmente, seu medo de falar em público. Mesmo assim, ela estava determinada a superar todas as adversidades. Desde o início, Suelle assumiu um compromisso consigo mesma: ser uma aluna dedicada, com um coeficiente de rendimento acima de 8.0. Ela levou a graduação a sério, consciente de que estava em um processo de formação que exigiria esforço e responsabilidade.
Registro de Suelle Gomes
Embora irradiasse otimismo diariamente, carregava consigo um mar de angústias, temendo não ser aprovada. Contudo, preferia não demonstrar esse receio diante dos outros. Durante cinco anos, persistiu e lutou com determinação. A pandemia trouxe novos desafios, obrigando-a a se adaptar ao isolamento social e à modalidade remota de ensino, que inicialmente era desagradável para ela. Acostumada a estudar presencialmente, precisou se ajustar à nova realidade, mas nunca deixou de dedicar-se ao aprendizado.
Ela compreendeu que o conceito de “notas boas” nem sempre refletia a verdadeira qualidade do conhecimento adquirido, percebendo que o valor do conhecimento estava na construção do saber durante todo o processo acadêmico. Acreditando em si mesma e em seu potencial, ela aproveitou cada oportunidade que surgiu para edificar um alicerce sólido em sua jornada. A determinação e a persistência de Suelle renderam-lhe frutos além da graduação.
“Acreditei em mim mesma, no meu potencial. Aproveitei cada oportunidade que surgiu para construir um alicerce corpulento. Hoje sou escritora, poetisa, cronista, contista, membra de academias literárias, publiquei meu livro de poesias “O Brado Poetante”, e agora, Pedagoga formada pela Universidade Estadual do Piauí. Agradecimento aos meus amigos, aqueles que foram importantes, que continuam sendo, e que um dia ainda farão parte da minha história; aos meus professores, anjos que me ensinaram a voar nas nuvens da sabedoria, e aos escritores, com seus emaranhados de letras tão belas”.
Programas e serviços oferecidos para a comunidade
Um dos grandes feitos é a realização do sonho de muitos estudantes por meio do Programa Universidade Aberta do Piauí (UAPI), que conta com 183 polos espalhados por todo o Estado, abrangendo os 224 municípios. Esse programa tem sido um agente de transformação, proporcionando acesso à educação para aqueles que não podem se deslocar para outras cidades para cursar o ensino superior.
Integrantes de turma de administração formada pela UAPI
Além disso, diversos programas e serviços são oferecidos para a comunidade acadêmica, como o PRIL (Programa de Fomento e Indução da Inovação na Formação de Professores e Diretores Escolares), o PARFOR (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica), o PIBID (Programa de Bolsas de Iniciação à Docência), o PRP (Programa de Residência Pedagógica) e o Núcleo de Educação a Distância (NEAD).
Sempre atenta ao bem-estar dos estudantes, oferece suporte com apoio pedagógico, bolsa trabalho, auxílio moradia e auxílio alimentação. Além disso, a instituição conta com um serviço de Psicologia gratuito dedicado aos estudantes que optem por esse tipo de atendimento.
Parabéns, UESPI, pelos 37 anos de dedicação às práticas de ensino, pesquisa e extensão no Piauí! Sua trajetória é um exemplo de compromisso com o desenvolvimento científico e acadêmico, transformando vidas e contribuindo para o progresso do estado!
Comentários desativados em #UESPI37ANOS: solenidade para comemorar as histórias e conquistas da UESPIaniversário, uespi
Nossa Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai completar 37 anos nesta sexta-feira, dia 28 de julho. São muitas histórias e também boas e grandes expectativas para o que virá para nossa UESPI, nosso patrimônio piauiense.
Você é nosso convidado especial para participar desse momento, presencial ou remotamente, queremos o seu envolvimento.
Nossa solenidade acontecerá no dia 1 de agosto, a partir das 8h, no auditório do Pirajá.
Comentários desativados em UESPI promove II Semana de Enfermagem Unificadaenfermagem, enfermeiro, uespi
Por Vitor Gaspar
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando a II Semana de Enfermagem Unificada em alusão ao Dia Internacional da Enfermagem e ao Dia do Enfermeiro, que é comemorado nesta sexta-feira, 12 de maio.
Este evento é a segunda semana unificada da UESPI, que envolve os quatro campi: Floriano, Parnaíba, Picos e Teresina, e tem como objetivo aumentar a visibilidade dos cursos e promover maior integração entre eles.
A ação está acontecendo de híbrida, com palestras remotas e minicursos presenciais destinado aos acadêmicos e profissionais de Enfermagem da UESPI e a comunidade científica em geral.
Evento que reúne estudantes, profissionais e pesquisadores da área
Este ano, o tema central é a enfermagem como uma força brasileira, que tem como objetivo motivar a luta pelas conquistas e pelo reconhecimento profissional. Segundo a coordenadora do curso, em Teresina, Arethuza de Melo, estão sendo trabalhadas atividades que envolvam a força da profissão no serviço de saúde.
“Também estamos abordando a atuação da enfermagem dentro do desenvolvimento sustentável. Teremos uma palestra sobre marketing social para que as ações de saúde pública possam ter maior visibilidade e alcance na sociedade, visando bons resultados na prevenção em saúde”, afirma.
A segunda edição da conta com palestras, mesas redondas e minicursos sobre o papel da profissão na saúde brasileira, a valorização do trabalho da enfermagem, entre outros temas relevantes para a área. As atividades serão gratuitas e incluirão transmissão remota de palestras e mesas redondas, além de minicursos presenciais com carga horária de até 80 horas.
Confira a programação completa:
12 de maio – Dia Internacional da Enfermagem e do Enfermeiro
Nesta sexta-feira, 12 de maio, é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, data em que se celebra e homenageia os profissionais que dedicam suas vidas para cuidar do próximo. A UESPI, comprometida com a formação de profissionais da área de saúde, valoriza e destaca a importância do enfermeiro para a sociedade.
Com cursos oferecidos nos campi de Floriano, Parnaíba, Picos e Teresina, a instituição forma anualmente profissionais capacitados e preparados para atuar em diversas áreas da saúde. Essa é uma das profissões mais importantes do setor, pois envolve cuidados diretos e contínuos aos pacientes em diversos níveis, desde a prevenção até o tratamento de doenças.
Além disso, o enfermeiro é um profissional essencial na promoção da saúde e bem-estar da população, com um papel importante na gestão de serviços de saúde, na pesquisa e no desenvolvimento de políticas públicas para a área. A UESPI reconhece a relevância do trabalho desses profissionais e busca constantemente aprimorar a formação de seus alunos, oferecendo uma sólida base teórica e prática para que possam atuar de forma efetiva e humanizada.
Comentários desativados em Cursos ofertados para servidores do Estado acontecerão com apoio do Antonino Freire (Nufaf/Uespi)cursos, Nufaf, uespi
As inscrições são gratuitas e estão abertas para a capacitação que acontecerá no Senac em Teresina, Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato e Picos. O Núcleo de Formação de Servidores Antonino Freire (Nufaf/Uespi), em parceria com o Governo do Estado, Escola de Governo do Piauí e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), promovem cursos gratuitos para os servidores dos órgãos do Estado, como Pacote de Informática Básica, Pacote de Informática Avançado, Redação Oficial, Cerimonial e Etiqueta no Serviço Público e Workshop sobre Motivação e Desenvolvimento Profissional.
As inscrições são gratuitas e as aulas acontecerão nos municípios de Parnaíba, Floriano, São Raimundo Nonato, Picos e Teresina.
De acordo com a diretora do Núcleo Antonino Freire (Nufaf/Uespi), Naiara Moraes, as vagas devem ser preenchidas pelos servidores dos órgãos do governo, com a finalidade de capacitar os profissionais a aplicarem nas tarefas diárias. “Vamos receber os colaboradores e capacitá-los. O intuito é oferecer cursos para aperfeiçoar as técnicas e melhorar o desempenho das atividades já desenvolvidas nos respectivos setores. As inscrições estão abertas e devem ser realizadas o quanto antes, após as vagas preenchidas, vamos divulgar o calendário de aulas”, ressalta Naiara.
As pré-inscrições devem ser realizadas através do link https://bit.ly/3NOuqEV ou através de Qr-Code disponível na imagem de divulgação. O inscrito deve escolher apenas uma das opções de curso. A capacitação acontecerá na sede do Senac dos seus respectivos municípios.
Mais informações através do Instagram(@antoninofreire.uespi).
CURSOS
TERESINA: Pacote de Informática Básica
Pacote de Informática Avançado
Redação Oficial
Cerimonial e Etiqueta no Serviço Público
Workshop sobre Motivação e Desenvolvimento Profissional
PARNAÍBA: Pacote de Informática Básica
Pacote de Informática Avançado
Redação Oficial
Workshop sobre Motivação e Desenvolvimento Profissional FLORIANO: Pacote de Informática Básica Pacote de Informática Avançado Redação Oficial
SÃO RAIMUNDO NONATO: Pacote de Informática Básica Pacote de Informática Avançado Redação Oficial
PICOS:
Pacote de Informática Básica
Pacote de Informática Avançado
Comentários desativados em UNATI: Disciplina busca informar sobre Direito do Consumidordireito, uespi, unati
A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) tem como finalidade a promoção e o incentivo de ações para melhoria do padrão de vida saudável das pessoas idosas mediante a realização de cursos que facilitem a aquisição de novos conhecimentos e integração na sociedade. Pensando nisso, a disciplina de Direito do Consumidor foi desenvolvida para alertar os idosos sobre seus direitos.
A professora ministra pela primeira vez na Unati UESPI
Vitória Luz Moura de Melo, formada em Direito e Mestre em Gestão Pública, conta que é sua primeira vez ministrando aulas. Ela diz que está bastante contente com a oportunidade “Ministrar aulas para a terceira idade é incrível, eles são muito participativos, colaboram para a aula ser prazerosa” ressalta.
As aulas têm como objetivo conscientizar os idosos dos direito do consumidor
A disciplina de Direito do Consumidor tem por objetivo assegurar que os consumidores obtenham acesso às informações quanto à origem e qualidade dos produtos e serviços. De acordo com a profissional, as aulas contribuí para os alunos não serem enganados. “Eu vou trazer algumas noções para que eles saibam se defender e lutar pelas coisas que eles querem. Ajudarei a não serem ludibriados, como, por exemplo, em caso de fazer cartão em lojas e ser taxado abusivamente, isso é uma prática que é vedada pelo Código do Consumidor só que se você não conhece, isso passa batido, mas sabendo um pouco sobre os seus direitos, lá no CDC (Código de Defesa do Consumidor), não é lesado” afirma Vitoria Moura.
As aulas da Unati mobilizam docentes, técnicos, voluntários externos à Instituição e alunos de graduação da Universidade Estadual do Piauí-UESPI para a realização de cursos e outras atividades dirigidas ao segmento idoso.
Comentários desativados em Parceria para cessão de projeto arquitetônico da UFPI para o campus Torquato Neto da UESPIcessão, uespi, ufpi
Por Clara Monte
Na manhã desta segunda-feira (24), o Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Professor Evandro Alberto de Sousa, se reuniu com o Professor Doutor Gildásio Guedes, Reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O encontro aconteceu no Salão Nobre da Reitoria da UFPI.
O Prof. Evandro explicou que a UESPI está com urgência na construção de novos espaços físicos no Campus Torquato Neto e, por isso, o foco da reunião foi um pedido de cessão de um projeto de bloco de sala de aulas feito pela Prefeitura Universitária da UFPI para a UESPI.
Parceria entre as Universidades Superiores do Piauí
O projeto arquitetônico se trata de um bloco de dez salas de aula em uma edificação com um pavimento, que será construído no Campus Poeta Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí. A reunião foi acompanhada pela Diretora de Engenharia da UESPI, Tallyta Lopes, e pela Arquiteta da Universidade Estadual, Suzy Uchôa.
O Reitor, Evandro Alberto, explicou que a UFPI e UESPI são parceiras em pesquisa, no ensino, na extensão e em outras demandas do ensino superior do Piauí, com o objetivo de transformar vidas através da educação. “Estamos aqui em busca de um projeto arquitetônico e físico. Estamos com essa missão de construir novas unidades no campus do Torquato Neto, ampliando cada vez mais a estrutura. Para agilizar todo o processo, eu resolvi conversar com o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, para pedir a cessão do modelo de projeto da UFPI, que será aplicado na nossa Universidade Estadual”.
Reitor da UESPI, Evandro Alberto
O Reitor Gildásio Guedes ressaltou que já realizou contato com os setores competentes (PREUNI e Divisão de Projetos e Obras) para que a parceria seja concretizada o quanto antes. “A Universidade sente prazer em contribuir para equalizar essa cessão, a fim de que a UESPI possa resolver parte desse problema e ajudar na adaptação desse projeto arquitetônico nas instalações do campus”, afirmou.
Manter um diálogo permanente sobre a UESPI junto ao Governo. Essa foi a proposta central da reunião entre a Adm. Superior da Universidade Estadual do Piauí, Associação dos Docentes da Uespi (Adcesp), Sec. Est. De Administração e a Sec. De Relações Sociais do Estado.
O Sec. De Administração, Samuel Pontes, egresso da Uespi, pontuou o seu respeito pela universidade e destacou que fará um parceria constante com a comunidade acadêmica, docentes e discentes, em projetos e atividades da sua Secretária.
O Reitor, Prof. Evandro Alberto, destacou que a Uespi tem condições, qualidade técnica e interesse para trabalhar conjuntamente com todos os órgãos do Estado para a soluções de problemas e até mesmo para propor ações inovadores.
O tema da reunião de hoje foi a questão salarial e todos compreenderam a importância do debate e do diálogo antes mesmo do mês de referência para os professores da Uespi, que é Maio. A ideia da Adcesp em levar o estudo sobre a defasagem salarial da categoria é garantir tempo hábil para análise e acordo pelas partes envolvidas.
A Sec. Núbia Lopes articulou o encontro de hoje e explicou que continuará a fazer as mediações necessárias para manter o diálogo em prol da Uespi.
Alunos e Docentes do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram mais uma edição da Gincana Universitária do Campus Poeta Torquato Neto. O evento contou com competições de atletismo, arremesso de basquete, apresentações de dança, handball, voleibol e queimada.
Participaram dos jogos todos os alunos matriculados regularmente nos cursos de Licenciatura ou Bacharelado em Educação Física e foi organizado pela turma do primeiro Bloco.
A segunda etapa das competições aconteceram no setor de esportes do campus, no último sábado (28) e foi idealizada por alunos da disciplina de “Metodologia da Recreação”. A iniciativa teve como objetivo incentivar a interação entre os discentes do curso de Educação Física e avaliar as dificuldades que os alunos encontram no decorrer das atividades.
Para a discente Maria Renéia da Silva, líder da turma, o evento proporciona aos participantes a oportunidade não só de vivenciar um momento esportivo na prática, como também, confraternizar com outros colegas de curso. “Ter um evento como este em nossa Universidade é um privilégio. É um momento que vivenciamos na prática saberes adquiridos em sala, como também, a promoção da interação entre os alunos”, destaca a aluna.
A aluna destaca ainda que os participantes das competições desfrutaram de momentos de práticas dos esportes e aperfeiçoamento de trabalhos coletivos, além de uma boa oportunidade para promover o melhor aproveitamento dos espaços da Universidade.
O Campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), completa um ano desde a inauguração de seu novo espaço, no dia 23 de janeiro de 2022.
As obras do campus foram realizadas com recursos de emenda parlamentar do, então, deputado Assis Carvalho.
O diretor do campus, Prof. Harlon Lacerda, conta que essa construção foi uma conquista muito importante e fundamental para a sociedade da região do Vale do Canindé e, em especial, para toda a comunidade uespiana.
Novo campus de Oeiras construído
“Por uma universidade feita por trabalhadores e trabalhadoras, onde os filhos desses trabalhadores conquistam o sonho da transformação através da educação superior pública gratuita e de qualidade. Então é com muito orgulho que nós estamos aqui há um ano no novo campus, trabalhando pela sociedade do Vale do Canindé e piauiense, sempre visando a democracia do Estado e procurando melhorias na vida do povo”.
Espaço de estudos
Depois da construção, professores da instituição ressaltam as mudanças positivas na qualidade do ensino e na infraestrutura das salas de aulas, destacando os ambientes climatizados e cadeiras e mesas novas para o uso dos alunos. Reginaldo Sousa, professor de história, efetivo ha 10 anos na Uespi, destaca sua experiência pós reforma.
“São muitas as transformações positivas. Hoje, temos uma ótima estrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. O clima de trabalho para discentes e docentes é outro, muito melhor. Espaços amplos que ajudam na construção de uma educação superior de excelência. Assim, esperamos que a chegada dos novos equipamentos e móveis complete essa transformação do nosso ambiente de trabalho”.
Sala de aula climatizada com mesas e cadeiras novas
Suzany Sepúlvida, aluna de Letras Português do campus, diz que um grande ponto positivo do novo prédio é a utilização da biblioteca, porque é um ótimo espaço para a realização de estudos de forma tranquila. A discente também ressalta o auditório, que está sendo utilizado para os diversos eventos propostos pelos docentes. Ela também chama a atenção para o entorno, pois já se pode ver o verde das plantas, deixando o lugar mais bonito e agradável.
“Ainda há muita coisa para que a instituição se torne um lugar confortável pra todos. Mas, o novo campus é uma grande conquista e fruto de muita luta. Temos um espaço bonito, amplo, novo e aberto para receber cada vez mais discentes”, afirmou.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), torna público o lançamento do Programa Oficinas de Extensão da UESPI com seis cursos disponíveis em diferentes áreas do conhecimento. Dependendo do curso, há vagas tanto para a comunidade interna, como para a população em geral.
A Direção do DPPE, órgão vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), informa que as oficinas visam oportunizar as experiências adquiridas no Ensino e na Pesquisa, como espaço de construção do conhecimento, disseminando a produção científica para o proveito de toda a comunidade acadêmica.
Segundo o Diretor do Departamento, Lucídio Silva Carvalho, todo o trabalho de logística desde o processo de inscrição, preparação da lista de inscritos, encaminhamento para o professor, dentre outros fatores, tudo fica a cargo do DPPE para que os professores apenas apliquem o conteúdo programático.
“Estimulamos que cada coordenação apresente uma disciplina por semestre. As oficinas foram pensadas para serem feitas no final do período, pois assim o professor pode utilizar a própria sala para aplicar as aulas durante uma semana”, finaliza.
Os cursos, oferecem aos alunos, conteúdos programáticos motivando o uso de metodologias e recursos com abordagens práticas no aprendizado específico de áreas afins do conhecimento. Além disso, as aulas serão ministradas por professores da UESPI, bem como convidados, acontecendo sempre ao final de cada período letivo.
O Programa contempla os seguintes projetos:
– Iniciação Teatral com 25 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina;
– Seleção de Matrizes e Reprodutores em Corrente com 15 vagas;
– Técnicas de Coleta e Herborização de Material Vegetal com 20 vagas para o campus de São Raimundo Nonato;
– Projeto de Vida na Escola e a BNCC com 15 vagas para o campus Poeta Torquato Neto em Teresina;
– Patologia das Construções: Conceitos, Diagnósticos e Tratamentos com 30 vagas para o Campus Poeta Torquato Neto em Teresina;
– Utilizando patentes na Prática com 30 vagas para o Centro de Formação Antonino Freire (CFAF) em Teresina.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esteve presente, por meio do Reitor da instituição, Prof. Dr. Evandro Alberto, em um encontro realizado pela Representação Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na manhã desta terça-feira (08) no Auditório do Centro de Tecnologia (CT) da UFPI.
Encontro no Auditório do Centro de Tecnologia (CT) da UFPI
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente representando a instituição e reafirmando o interesse e o compromisso com o desenvolvimento da ciência em nosso estado. “Nosso estado é um rico celeiro onde podem ser encontrados e ser explorados verdadeiros talentos da ciência. Temos muito potencial, então é importante que a SBPC mantenha esse olhar atento para nossa região. Gostaria de agradecer a todos presentes e a SBPC por entender e apoiar o desenvolvimento científico no Piauí. Precisamos de uma representação fortalecida, através de assistência e manutenção para que seja possível haver cada vez mais desenvolvimento, fortalecendo a ciência por meio de links entre universidades e órgãos como a SBPC”, pontua.
Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, em abertura do evento
Com tema “A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Ciência no Piauí”, o evento contou com a presença do presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, e dos reitores da UESPI e da UFPI, dentro outras personalidades e instituições. A SBPC possui representantes oficiais em mais de 20 conselhos e comissões governamentais.
O presidente Renato Janine Ribeiro aponta que a SBPC, ao longo de sua história possui grandes conquistas. “Como principais contribuições podemos citar os diálogos para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, a luta pela qualidade e universalidade da educação em todos os níveis, a defesa dos interesses dos cientistas, a promoção a disseminação do conhecimento científico por meio de ações de divulgação da ciência e luta pela remoção dos empecilhos e incompreensão que embaracem o progresso da ciência”, enfatiza.
Presidente da SBPC como conferencista, Renato Janine Ribeiro
Olivia Cristina Perez, Representante Regional SBPC no Piauí
Representando mais de 160 sociedades científicas afiliadas e mais de 5 mil sócios ativos, entre pesquisadores, docentes, estudantes e cidadãos brasileiros interessados em ciência e tecnologia, anualmente, a SBPC realiza diversos eventos, de caráter nacional e regional, com o objetivo de debater políticas públicas e difundir os avanços da ciência.
Segundo a Profa. Hilziane Brito, Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), o evento também marca o empenho em criar uma Secretaria Regional para a SBPC no Piauí e pode ser o ponto de partida para que isso aconteça.
“Agradecemos por podermos estar presentes aqui, enquanto instituição, junto com outras universidades e institutos. Todos estamos aqui em prol da popularização e valorização das ciências no estado do Piauí. A Covid-19 nos mostrou claramente o quanto a ciência é importante para a vida humana. E essa é a nossa finalidade aqui, valorizar e ressaltar sua importância”, finaliza.
“Estamos as vésperas da Cop27, Conferência do Clima da ONU, onde participarei, virtualmente, de uma sessão dedicada ao papel das tecnologias frente aos desafios climáticos contemporâneos. Isso me levou a pensar em como as relações entre saúde e meio ambiente constituem-se em elemento central da histórica relação da Fiocruz e o Estado do Piaui”, afirmou a Dra. Nísia Trindade Lima.
A Homenagem contou com a participação de membros da comunidade acadêmica da Ufpi
O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, representou o Governo do Estado na solenidade com entrega da Medalha do Mérito Universitário à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que ocorreu no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na manhã desta segunda-feira (07).
O reitor da Uespi participou da mesa honra em homenagem a Dra. Nísia Trindade
O Reitor da Uespi destacou a importância da Fiocruz para o Brasil
Para o Reitor, Prof. Evandro Alberto, a homenagem a Dra. Nísia e a própria Fiocruz é merecida e oportuna neste momento. “Estamos vivendo um período de mais controle da pandemia COVID 19 em função da Ciência e, em particular, do trabalho realizado por nossos pesquisadores e instituições, como a Fiocruz. A grandeza de nossos institutos voltadas para pesquisa e ciência e a dedicação de nossos pesquisadores são destaques aqui no País e no mundo. Parabéns, Dra. Nísia Trindade e a Fiocruz”, finalizou o Reitor.
A Ouvidoria da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), representada pelo Ouvidor da nossa instituição, o professor Dr. José Luiz Silva Sá, esteve presente na última quinta-feira (22) no treinamento da CGE/OGE sobre o novo Sistema de gerenciamento das demandas da ouvidoria, o Fala.br, que substituirá os atuais sistemas e-ouv e e-sic.
Juntamente com os demais ouvidores setoriais do Estado, o treinamento abrangeu o registro e tratamento de demandas no novo sistema, questões envolvendo sigilo de informações, transparência passiva e ativa, e outros destaques da Lei de Acesso à Informação.
De acordo com o professor Dr. José Luiz Silva Sá, houve orientação quanto ao registro e tratamento de manifestações mais específicas e que demandam mais atenção, como as denúncias, por exemplo. Além disso, sobre a importância que as novas ferramentas do Sistema fala.br terão na melhoria do serviço.
“Um dos principais pontos em destaque foram os prazos de resposta, da importância que o órgão responsável tem em cumprir os prazos de Lei. Ficou bem claro que a Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado estão atentas aos prazos, buscando melhorar o serviço para o cidadão”, pontua o Ouvidor.
Enquanto o fala.br não for devidamente implantado, as manifestações acontecerão sem nenhuma modificação. Basta acessar o site da UESPI na página da Ouvidoria estão todas as instruções. Quando o novo sistema for implantado, acontecerá uma fase de transição, sem prejuízo algum ao usuário.
“Para mim, os principais enfoques do treinamento foram a importância de propiciar rápido e seguro acesso à informação, de forma transparente. Nós da ouvidoria da UESPI planejamos intervenções educativas quanto ao direito que a comunidade tem de acesso aos serviços de ouvidoria, de como realizar uma manifestação e acompanhar a mesma. Já estamos trabalhando em parceria com a ASCOM e DTIC para aprimorar o portal de Acesso à Informação do site da UESPI, proporcionando a transparência ativa necessária em qualquer instituição”, finaliza.
Ouvidoria da UESPI
A sede da ouvidoria da UESPI fica localizada no Centro de Ciências da Natureza (CCN), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. O procedimento pode ser realizado pelo e-mail ouvidoria@uespi.br.
No último Domingo (18), alunos do curso de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram do IV Congresso Brasileiro Médico Acadêmico. O evento, que teve início na quinta-feira (15), premiou alunos da nossa instituição em diversas categorias por trabalhos de pesquisas apresentados e bem avaliados. Na mesma ocasião, foram realizados o XII Congresso Nordestino Médico Acadêmico (COMANE) e o XXVIII Congresso Médico Acadêmico do Piauí (COMAPI).
Foram apresentados em torno de 150 trabalhos acadêmicos no evento com premiação de certificados e troféus. O IV Congresso Brasileiro Médico acadêmico é um evento destinado a acadêmicos e profissionais da área da saúde com intuito de explanar temas de relevância com enriquecimento cultural e científico que também permite compartilhar experiências e conhecimentos.
Dentre os premiados, o trabalho “Ação Protetora Gástrica do Óleo Essencial das Folhas de Croton Heliotropiilolius Kunth”, orientado pela professora Dra. Rosemarie Brandim Marques, que desenvolve pesquisas com plantas medicinais no Núcleo de Pesquisas em Biotecnologia e Biodiversidade da UESPI, conquistou o 1° Lugar na categoria Apresentação Oral Livre.
De acordo com a pesquisadora e professora, os trabalhos apresentados no COMAPI são produtos de PIBIC e PIBITI, com bolsas CNPq e desenvolvidos por alunos do curso de Medicina. A equipe do trabalho é composta pelos alunos Angélica Lima soares, Esdras Morais, Heloisa Cronemberger, Luanna Carvalho, Luiz Fernando Reis, Nailton Passos e o professor colaborador Dr. Antônio Luiz Martins Maia Filho.
Luanna Carvalho, uma das alunas pesquisadoras, destaca que a importância maior da pesquisa, em termos acadêmicos, não se trata somente de currículo ou de benefícios na graduação, mas sobre o papel desse trabalho na sociedade, que busca validar e introduzir os primeiros passos em busca da medicina natural/alternativa.
“A minha experiência foi excelente. De início, fiquei um pouco receosa nas pesquisas com testes em animais, por ser algo muito delicado e estranho de primeira impressão, mas logo me acostumei e fiquei muito feliz em fazer parte. Só tenho a agradecer o aprendizado e o conhecimento que ganhei sobre a iniciação cientifica e algumas coisas técnicas que me ajudarão na graduação e sobre dedicação e comprometimento, que pude observar tanto na professora Rosemarie quanto nos meus colegas que também participavam. A premiação foi uma grande surpresa e me deu grande emoção. Claro, que o prêmio é de toda a equipe, mas ter apresentado um trabalho relevante a ponto de ser premiado, foi motivo de muita satisfação e gratidão para mim”, ressalta a aluna.
Mais premiações de Uespianos
Outro trabalho premiado foi o “Análise epidemiológica das internações por transtornos mentais e comportamentais no Estado do Piauí entre os anos de 2012 e 2021”, orientado pelo professor Dr. Felippe Fenelon, conquistando o 2° lugar na categoria E-pôsteres.
De acordo com o orientador trata-se de uma análise epidemiológica das internações por transtornos mentais e comportamentais no Piauí de 2012 a 2021. Na análise, foi verificado as variáveis sexo, idade, raça/cor, número de internações e de óbitos e tipo de transtorno. O aluno orientando, João Victor Coimbra, afirma que foi possível verificar que as internações e óbitos nessa época envolvem principalmente homens pardos entre 30 e 39 anos, geralmente por esquizofrenia e transtornos delirantes.
“Para a comunidade acadêmica esse trabalho é importante, pois teve um achado peculiar: enquanto no resto do Brasil houve uma tendência na redução das internações psiquiátricas no período de 2010 a 2020, no Piauí, principalmente de 2015 a 2019, por motivos que precisamos de mais estudos para esclarecer, houve um aumento nas internações. Ao realizar o trabalho, o primeiro que fiz neste modelo, eu não estava esperando uma premiação. Fiquei muito feliz quando soube que fiquei em 2° lugar, afinal não só há centenas de trabalhos concorrendo pela premiação, mas todos no meio sabem como é muito difícil conseguir ser premiado em congressos, seu trabalho e sua apresentação precisam ser extremamente consistentes e bem feitos. Esse trabalho também é importante pois servirá de alicerce para outros artigos que necessitem dos dados que coletamos. Para a comunidade externa, esse trabalho é essencial pois traz atenção a um tema muito negligenciado, as doenças psiquiátricas, que, em pleno 2022, ainda possuem um enorme estigma atrelado a elas”, pontua o aluno.
Ocupando o 2° lugar na categoria Relato de caso, o trabalho “Sarcoma Fibroximóide de Baixo Grau Primário de Parede Torácica: relato de um caso raro com diagnóstico desafiador”, orientado pelo Dr. Eduardo Sá, a pesquisa surgiu a partir de uma feliz surpresa durante a condução da coleta de dados do Trabalho de Conclusão de curso (TCC) do aluno Rafael Everton Assunção, um projeto sobre câncer de mama; encontramos dentre os prontuários analisados este caso raro de sarcoma fibromixóide de baixo grau.
De acordo com o aluno este tumor também pode ser chamado de “tumor de Evans”, uma vez que foi descrito pela primeira vez por Evans, em 1987, apesar da nomenclatura oficial, atualmente, ser a referida no caso. Esta situação é bem interessante tanto pela raridade como curiosidade. A localização dele na parede torácica é bastante rara, o que já o torna também uma possibilidade pouco pensada nestes casos. Além disso, a análise anatomopatológica destes tumores é, muitas vezes, pouco específica, dificultando o diagnóstico.
Contudo, o trabalho mostra que é importante realizar o diagnóstico correto nestes casos, uma vez que estes tumores são agressivos e poucos responsivos a estratégias de quimioterapia e radioterapia adjuvantes disponíveis atualmente, sendo preciso um seguimento de longo prazo e atento nestes casos.
“Todos os envolvidos no trabalho se sentem bastante honrados com a premiação, uma vez que o COMAPI é reconhecidamente um evento muito importante para a comunidade médica e acadêmica piauiense. Esperamos que o trabalho, de alguma forma, desperte a atenção para esta neoplasia que, além de rara, é pouco conhecida e suspeitada”, finaliza.
Na categorial Tema Oral Livre o trabalho intitulado “Coinfecção Bacteriana e Fúngica em Pacientes com Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Público de Teresina- Piauí em 2021” ocupa o 3° lugar. Orientado pela professora Liline Maria Soares Martins, a pesquisa analisou 300 pacientes internados na UTI do Hospital Getúlio Vargas (HGV), com o intuito de entender o que agravava o caso dos indivíduo com Covid-19.
A aluna e pesquisadora, Joana Clara Macedo, pontua a importância do trabalho realizado durante a pesquisa e os dados obtidos através dela. “Minha grande motivação para essa pesquisa foi estudar mais sobre a COVID-19 que foi e ainda é uma doença que afetou populações do mundo inteiro e causou tantas mortes. Pesquisar esses pacientes foi uma forma de entender mais o que acontecia quando a doença se agravava e o porquê havia tantos óbitos”.
Em comemoração aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Pró-Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), juntamente com a Assessoria de Comunicação, realizou na manhã desta quinta-feira (28) no mezanino do Palácio Pirajá, prédio-sede da reitoria da instituição, um evento em homenagem a data.
Pró-Reitores, professores, técnicos e demais colaboradores
A ação contou com a presença do Reitor da universidade, Prof. Dr. Evandro Alberto, Pró-Reitores, professores, técnicos e demais colaboradores. Na oportunidade, o Coral da Uespi, com a Maestrina Claudia Tenório, apresentou o Hino Oficial da instituição e outras interpretações de clássicos nacionais.
Coral da UESPI com a Maestrina Claudia Tenório
Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, é importante reconhecer o trabalho de todos os funcionários que passaram pela UESPI. Segundo ele, a evolução da universidade se faz rápida e constante. Além disso, é imprescindível destacar a atuação da instituição em 10 municípios, além de estar presente na capital, em modalidade presencial, e em 183 municípios, através do ensino mediado por tecnologia, graças a UAPI.
Prof. Dr. Evandro Alberto
“É preciso reconhecer o empenho da equipe que se encontra presente com a missão de fazer o melhor para o técnico, estudante, professor e colaborador. É um prazer poder estar aqui comemorando os 36 anos dessa instituição que tem transformado a vida dos piauienses. Nossa universidade foi constituída com a missão de formar professores e fazer a educação funcionar em nosso Estado. Através do seu trabalho, equipe que compõe o quadro de funcionários, e da sua gentileza, sempre haverá bons resultados. Lute pela UESPI, porque nossa UESPI se consolida a cada dia. Agradecemos a todos vocês e viva nossa UESPI, parabéns por esses 36 anos”, pontua o Reitor.
A Pró-Reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Ivoneide Pereira de Alencar, também se fez presente pontuando a história da universidade e reafirmando a importância da instituição em sua vida. “Hoje é aniversário da nossa UESPI e gostaria de reforçar o significado ímpar que a instituição tem em minha vida. O curso de Direito me possibilitou estar aqui. Hoje posso afirmar que tenho orgulho de ser professora de educação exclusiva, essa foi a minha melhor escolha. Sou muito feliz nessa casa e possuo o papel de mediar o conhecimento na condição de educadora e gestora. Tive a oportunidade de chegar aonde nunca imaginei, graças a educação. Obrigada pela oportunidade, UESPI”.
Pró-Reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Ivoneide Pereira de Alencar.
Ao longo da semana a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Além disso, preparamos uma série de vídeos comemorativos disponibilizados em nossas redes sociais.
Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Nesta, destacaremos os projetos de pesquisas desenvolvidos através do PIBIC e PIBIT.
A UESPI compreende que o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão deva se realizar de forma articulada, com a finalidade de produzir e divulgar o conhecimento através da produção científico-acadêmica nos campos técnico, científico e artístico-cultural, posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de extensão.
O Programa Institucional de Bolsas Científica (PIBIC) é um programa da UESPI, financiado em parte pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), que tem como principal objetivo fomentar a prática da Iniciação Científica nas Instituições de Ensino Superior. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (PIBIT) estimula jovens do ensino superior nas atividades, conhecimentos e práticas que levem ao caminho do desenvolvimento tecnológico e da inovação.
Na UESPI, a abertura do edital para o envio de propostas de projetos pelos docentes acontece no início do ano, permitindo a submissão de até quatro projetos de pesquisa, sendo que cada um deles contempla um aluno. O discente que esteja interessado a concorrer ao programa deve se juntar a um professor, no qual já saiba com que tipo de pesquisa ele costuma trabalhar e que se identifique, formando, desse modo, uma parceria na construção da pesquisa.
O processo segue com a avaliação classificatória do projeto que aplica 30% do peso a proposta, 60% a produção acadêmica do professor e 10% ao Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) do aluno. Os melhores classificados aparecem nas primeiras posições no ranking e tem a oportunidade de ganharem uma bolsa de 400 reais. Atualmente 79 bolsas são disponibilizadas via CNPq, 130 bolsas da UESPI e a novidade para 2022 é a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), ofertando 25 bolsas, totalizando 234 projetos com bolsas para o aluno.
Para o Diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Gustavo Gusmão, e professor de Física, a produção de projetos de pesquisa é muito importante, pois permite a introdução dos discentes de graduação no caminho da pesquisa científica. “Para a UESPI e para outras universidades que ofertam esse programa, é primordial, pois faz parte do tripé desta Instituição fazer com que o aluno tenha uma formação de Ensino, Pesquisa e Extensão. Mesmo que ele não siga o caminho da pesquisa, todo o conhecimento adquirido durante esse processo o ajuda a criar uma bagagem que pode ser aproveitada independente do caminho em que ele seguir”, afirma.
Diretor do Departamento de Pesquisa da PROP, Gustavo Gusmão
Professores pesquisadores
Segundo o Professor Dr. Laécio Santos, pesquisador da área de Química, os alunos de iniciação científica conseguem adquirir todo o suporte necessário durante a construção do processo, adquirindo um grande aprendizado para projetos futuros. “A gente procura falar com os alunos, perguntar de que período eles são, eu prefiro trabalhar com os de quarto e quinto período que estão mais desenvolvidos em termos de conhecimento e que possam trabalhar com as complexidades da pesquisa. Especialmente na minha área onde você trabalha em laboratório requer muita dedicação, mas que é algo que vale muito a pena, porque a Iniciação Científica é a base fundamental para o avanço na carreira acadêmica e com outros professores”, explica.
Prof. Dr. Laécio Santos do curso de Química
O Prof. Dr. Cícero Niconili, do curso de Ciências Agronômicas, destaca que costuma estimular os alunos nos primeiros períodos sobre sua linha de pesquisa para que eles já possam se interessar em participar do projeto. “Tudo parte da iniciação científica, o senso de pesquisa, ele ver logo na graduação e até procura a sua área de interesse. Isso ajuda muito os alunos em projetos futuros de mestrado e doutorado que eles buscam”, relata.
Prof. Dr. Cícero Nicollini, do curso de Engenharia Agronômica
Alunos pesquisadores
O discente Joel Rodrigues, do curso de Bacharelado em Jornalismo está atualmente realizando uma pesquisa com a professora Sônia Carvalho, ele está em sua segunda participação no PIBIC e comenta que o aluno precisa tomar a iniciativa de buscar o professor para encontrar um projeto que goste e se identifique. Depois, o orientador passa todo o direcionamento da pesquisa, cronograma geral de entrega de relatório parcial e do relatório final, análise do material, coleta do material, dentre outros.
“Para mim, significa muito participar de um projeto de pesquisa, eu nunca entrei na Universidade, especialmente fazendo jornalismo sem ter um objetivo final, eu já queria de algum modo, me desenvolver dentro da academia e a pesquisa foi uma forma que encontrei de contribuir com temas que possam vir a serem discutidos pela sociedade, por isso minhas duas pesquisas feitas até agora envolvem temas sociais que é área de pesquisa que mais me identifico”, comenta o aluno.
Joel Rodrigues, aluno do 6º Bloco do curso de Bacharelado em Jornalismo
O estudante Vinicius Ribeiro do 8º Bloco do curso de Licenciatura Plena em Geografia, relata que está em sua segunda participação no programa, e que isso o ajudou a desenvolver de forma acadêmica. “O PIBIC me ajudou a desenvolver o sendo crítico, a desenvolver de forma técnica e científica determinados temas. O programa serve como auxiliador para o desenvolvimento de uma base sólida de capacitação na área científica”, finaliza o discente.
Vinicius Ribeiro, aluno do 8° Bloco do curso de Licenciatura em Geografia
O aluno Leandro Pessoa, do curso de Engenharia Agronômica do 7º período, destaca que no PIBIC existe a possibilidade da participação no evento anual (SPC/SIC – Simpósio de Produção Científica/Seminário de Iniciação Científica) para publicação dos resultados obtidos com a pesquisa em forma de resumo. “Eu gosto muito porque contribui para um conhecimento mais específico sobre o tema estudado, além de ampliar nossa rede de contatos profissionais. Temos uma familiaridade com o universo das publicações Científicas. É muito bom participar desse tipo de evento”, encerra o estudante.
Francinaldo Nunes, do curso de Engenharia Agronômica do 7º bloco, comenta que o PIBIC além de ser um complemento para o currículo acadêmico, é mais um grande aprendizado e uma experiência a mais. “Vem me ajudando na construção do meu TCC, pois o caminho é parecido especialmente na forma de escrever e isso nos dá conhecimento na hora de executar”, analisa o discente.
Projeto sobre educação inclusiva
A UESPI promove pesquisas voltadas ao âmbito da educação, entre elas está uma desenvolvidas pela professora Maria de Jesus do curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí que está com um projeto de pesquisa intitulado de “Políticas, formação de professores e os desafios das práticas da educação inclusiva: relatos de experiências e impasses da atuação profissional de egressos de pedagogia das universidades públicas de Teresina-PI” com a participação de cinco pesquisadores.
A pesquisa está sendo organizada em três etapas, a primeira, consiste no levantamento teórico, bibliográfico e análise de dispositivos legais nacionais e locais sobre as políticas de inclusão educacional das pessoas público-alvo da educação especial, em conjunto com uma análise em comparação com as leis nacionais os Projetos Políticos Curriculares das instituições de ensino superior de Teresina-PI, os dois Campi da UESPI e o da UFPI, bem como os Planos das Secretárias Municipais e Estaduais.
Paralelamente, a pesquisa busca informações sobre os egressos dessas instituições do período de 2016 a 2019, para uma aplicação no questionário. A amostra da pesquisa de campo será feita a partir da definição de 10% da quantidade de alunos formados no período de 2016 a 2019, o que dará base ao conhecimento de quais desses egressos estão atuando com crianças público-alvo da educação especial no ensino regular em escolas públicas do Piauí. Na segunda etapa será realizado um levantamento e análise bibliográfica sobre a formação continuada em educação inclusiva de professores e na terceira será feito um levantamento acerca das práticas inclusivas com êxitos em escolas públicas experienciadas pelos sujeitos participantes da pesquisa.
“Pretende-se com o desenvolvimento dessa pesquisa a produção de artigos e livros, o desenvolvimento de atividades de extensão, tais como: palestras e cursos, divulgações em eventos científicos dos resultados, com o intuito de contribuir com a formação e informação de professores, profissionais de áreas afins e comunidade em geral. Com este estudo espera-se conhecer pontos necessários para intervenção na formação inicial e continuada de professores, dessa forma, buscar subsídios de complementação de um ensino de qualidade que contemple posteriores mudanças nas práticas pedagógicas nos espaços escolares de modo que as pessoas com deficiências possam ter um ensino mais inclusivo”, destaca a professora Maria de Jesus.
Este projeto se justifica pela necessidade de conhecer como os Cursos de Superiores de Pedagogia tem se organizado e contribuído para o processo do ensino inclusivo. Outro aspecto importante se refere a realização de outras pesquisas nesta área que possibilitarão o surgimento de estratégias didáticas e reflexões teóricas e práticas, importante a uma melhor condução do ensino inclusivo e um outro ponto que o projeto se propõe é contribuir na ampliação de produções bibliográficas na área da educação inclusiva em nosso Estado.
Para a professora Jesus, o objetivo geral é analisar a legislação e sua aplicabilidade na inclusão da pessoa público-alvo da educação especial, destacando a formação de professores e o desenvolvimento de práticas inclusivas em instituições educacionais públicas no Estado do Piauí.
“Os objetivos específicos são: fazer o levantamento e análise dos dispositivos legais nacionais e no estado do Piauí referente a inclusão da pessoa público alvo da educação especial, conhecer e listar as boas práticas desenvolvidas acerca da educação inclusiva em escolas regulares, identificar os fatores que influenciam, positivamente e/ou negativamente, no desenvolvimento do ensino inclusivo em escolas regulares no Estado do Piauí, correlacionar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas academias com as práticas docentes versus os desafios da rotina da educação inclusiva de pessoas público-alvo da educação especial nas instituições de ensino piauienses”, encerra.
A Equipe de Pesquisa está constituída por membros do Grupo de Estudo em Educação Inclusiva e dos Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem (GEEIDA), certificado pela UESPI. Para a discente Marcela Oliveira, formada em Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí e estudante de pós graduação em Neuropsicopedagogia pela faculdade Malta e pesquisadora nesse projeto, participar de propostas vinculadas ao grupo de estudos GEEIDA, tem sido muito gratificante. Ela observa que cada vez mais vem percebendo como debater sobre as práticas pedagógicas são emergentes e ao mesmo tempo pouco dialogada.
“Muitos profissionais acabam enrijecendo sua prática por falta de continuação de estudos, pesquisas e debates. Ao dialogar sobre as ações que norteiam a vivência em sala de aula oportunizamos os profissionais a olharem para sua própria prática e refletir sobre ela. Minha relação com a professora Jesus não é só acadêmica, foi minha professora e orientadora de TCC. Hoje a considero como parte da minha família, seus conselhos, sua ajuda, sua parceira foram e são essenciais para a pessoa que tenho me tornado e estou me tornando”, finaliza.
Marcela Oliveira, pesquisadora no projeto
Amanda Letícia, pós-graduada em docência do Ensino Superior, destaca que a pesquisa apresenta vários pontos importantes a serem ressaltados para os estudantes, professores e pesquisadores. Pois, destacam desde a história da inclusão de forma geral, a educação, lutas e conquistas, na qual, constam documentos presentes na Constituição, a LDB e o PNE que ajudaram a consolidar a inclusão nas escolas até os dias atuais.
Segundo ela, como o pensamento tradicional foi se desconstruindo aos poucos, mas também, como as práticas educacionais tornaram-se mais dinâmicas, adaptáveis e eficientes com o passar dos anos. Nesta pesquisa buscou-se compreender o papel do docente em suas ações e aprofundamentos diante da sua formação e na continuação dos estudos e saberes voltados para esse público alvo, juntamente, com as diretrizes curriculares da formação docente nas Universidades públicas de Teresina – UFPI e UESPI -.
“Fazer parte dessa pesquisa é de grande enriquecimento pessoal e profissional como professora e pesquisadora. Aborda uma temática muito gratificante de ser estudada, porque é um trabalho que está sendo feito/pensado minuciosamente com todo cuidado e atenção para os futuros leitores. A cada escrita e reunião é um novo aprendizado, ainda mais, com o auxílio da professora, Maria de Jesus, que nos dar todo o suporte, apoio e material necessário para o andamento da pesquisa. Além disso, é uma grande inspiração para mim como pedagoga e escritora”, encerra.
Amanda Letícia, pesquisadora no projeto
Para o pesquisador Francisco Fernando essa pauta é muito importante, pois trata de uma realidade do Estado que nem todos conhecem. “Esse tema me chamou, pois se trata de como a educação especial é vista e tratada no nosso Estado, em como muitas dessas escolas não tem uma estrutura completa para poder contemplá-las esses estudantes”.
Durante os seus 36 anos, a UESPI formou e fomentou pesquisas. Atualmente, contamos com 234 bolsas de incentivo à pesquisa transformando a educação e inovação no Piaui.
Na manhã desta quarta-feira (06), o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, o Prof. Paulo Henrique Pinheiro, Pró-Reitor de Ensino de Graduação (PREG) e a Profa. Monica Gentil, Pró-Reitoria Adjunta PREG realizaram o lançamento do edital de Transferência Externa. O evento aconteceu através de uma coletiva de imprensa no auditório do Palácio Pirajá, campus Torquato Neto.
O edital de transferência diz respeito a 75 cursos nos 12 campi da instituição conforme quadro demonstrativo anexado no edital para ingresso no período letivo 2022.1.
Da esquerda para a direita, Prof. Dr. Evandro Alberto, Reitor da Instituição, Profa. Dr. Mônica Gentil, Pró-reitora Adjunta de Ensino e Graduação, e o Prof. Dr. Paulo Henrique Pinheiro, Pró-reitor de Ensino e Graduação, imprensa e demais convidados.
Prevista no Artigo 55 do Regimento Geral da UESPI, a Transferência Externa objetiva o preenchimento de vagas remanescentes nos cursos da universidade, na modalidade presencial. O edital contempla 3.940 vagas destinadas a estudantes matriculados em faculdades e universidades que possuam interesse em se transferir para cursos da UESPI, de acordo com o que estabelece a Resolução CONSUN 001/2008, que aprova o Regimento Geral da UESPI, e a Resolução CEPEX 034/2022.
Prof. Dr. Evandro Alberto, Reitor da Instituição, e a Profa. Dr. Mônica Gentil, Pró-reitora de Ensino e Graduação Adjunta.
Segundo o professor Dr. Evandro Alberto, devido a pandemia a universidade estava há dois anos sem oportunizar a Transferência Externa. “Esse ato é muito importante, pois abrimos nossas portas para disponibilizar 3.940 vagas, inclusive para piauienses que estão em outro Estado e poderão retornar mantendo seu caminho na educação, ato que se faz tão importante. É interessante ressaltar que onde há vaga na universidade ela deve ser preenchida, pois o intuito é que nenhuma fique ociosa. Esse é o maior edital oportunizado pela UESPI desde a sua fundação. Somando as vagas do Sisu com as vagas do edital de Transferência totalizamos 5.904 vagas”.
Abertura da coletiva com a presença da Profa. Dr. Mônica Gentil, Pró-reitora de Ensino e Graduação Adjunta, Prof. Dr. Evandro Alberto, Reitor da Instituição, e o Prof. Dr. Paulo Henrique Pinheiro, Pró-reitor de Ensino e Graduação.
Para participar os interessados devem efetuar a solicitação de vaga no período de 08 a 20 de julho, mediante preenchimento da Ficha de Inscrição online e efetuar a inserção da documentação em PDF único, com tamanho máximo de arquivo de 3Mb.
Como efetuar a inscrição?
O candidato deverá certificar-se da existência da vaga, conforme quadro demonstrativo. A solicitação de vaga dar-se mediante preenchimento da Ficha de Inscrição online e inserção da documentação. O interessado deverá reunir a documentação solicitada no edital na seguinte ordem:
a) Ficha de Inscrição Online;
b) Histórico Escolar atualizado, a partir da data de lançamento deste Edital, expedido pela Instituição de origem, que conste o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA), ou equivalente, no mínimo dois períodos totalmente integralizados (original devidamente assinado e carimbado ou com código de verificação;
c) Comprovante de matrícula ou Declaração que comprove vínculo de matrícula ativa na instituição de origem;
d) Programas das disciplinas cursada, conforme Histórico Escolar, acompanhado do PPC vigente (originais devidamente assinados e carimbados ou com código de verificação);
e) RG (frente x verso);
f) CPF (frente x verso);
g) Certidão de quitação com as obrigações eleitorais expedida pelo Tribunal Regional Eleitoral;
h) Comprovação de quitação com as obrigações militares por meio de documento oficial (para homens)
i) Comprovação de que a Instituição de origem possui Índice Geral de Cursos – IGC/Conceito Institucional – CI igual ou superior a 3 (três);
j) Comprovação de que o curso de origem possui Conceito Preliminar de Curso – CPC/Conceito de Curso – CC igual ou superior a 3 (três).
Da esquerda para a direita, Profa. Dr. Mônica Gentil, Pró-reitora de Ensino e Graduação Adjunta, Prof. Dr. Evandro Alberto, Reitor da Instituição, e o Prof. Dr. Paulo Henrique Pinheiro, Pró-reitor de Ensino e Graduação.
De acordo com o Pró-reitor de Ensino e Graduação, Prof. Dr. Paulo Henrique Pinheiro, algumas modificações foram essências para que a universidade disponibilizasse e oportunizasse as vagas do edital. “Em relação aos critérios, é importante dizer que seguimos o regimento da universidade, mas propomos uma alteração. O pleito básico, que antes era ter cursado o quarto semestre na instituição de origem, passou a ser apenas dois. Entendemos que isso também contribui para a ampliação das vagas”, finaliza.
Pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Instituto Federal do Piauí (IFPI) foramindicados pelo Comitê Editorial do periódico científico Human Imunology, a sessão de prêmios do Congresso Anual Americano de Histocompatibilidade (ASHI) de 2021 em Orlando – Estados Unidos.
A indicação foi feita graças a importância e ao grande número de visualizações e citações de uma pesquisa sobre transplante de órgãos, publicada na revista científica Human Imunolog.
Entenda do que se trata a pesquisa:
Para que seja possível realizar um transplante de órgãos é necessário que antes seja feito uma série de exames, que demostram se determinado órgão será rejeitado ou não pela pessoa na fila de espera. O software criado por pesquisadores das três maiores instituições de Ensino Superior público do Piauí demonstra com mais precisão a compatibilidade entre doador e receptor.
A indicação é fruto da pesquisa desenvolvida por Deylane Menezes Teles, sob orientação dos professores Adalberto Socorro da Silva e Semiramis Jamil Hadad do Monte, do doutorado em Biotecnologia – RENORBIO da UFPI.
O coordenador do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos da UESPI, Francisco das Chagas Alves Lima, é o representante da UESPI na pesquisa. Segundo ele, a equipe envolvida no trabalho conta com médicos, químicos, biólogos e cientistas da computação.
“Esse projeto é uma grande contribuição científica das três maiores instituições de Ensino Superior do Piauí. A equipe foi liderada pelo professor Adalberto e pela professora Serimaris, que nos convidaram para unir esforços e desenvolver esse importante trabalho para área de doação de órgãos, podendo dessa forma salvar várias vidas a espera de um transplante”, destacou o docente.
Professor do curso de Química da UESPI, Francisco das Chagas Alves Lima
Além do do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos, participam da ação integrantes do Laboratório de Imunogenética e Biologia Molecular (LIB-UFPI) e do Laboratório de Pesquisa em Sistemas de Informação (LaPeSI-IFPI).