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UESPI realiza lançamento do Livro “Piauí, Brasil, Cuba” e III Feira Literária da Diversidade – Raça, Etnia e Gênero

Por Jésila fontinele

Vai ser realizado amanhã, às 10h, no Palácio do Pirajá, o lançamento do livro Piauí, Brasil, Cuba. O evento vai contar com a presença de escritores cubanos e piauienses e tem como apoio o Núcleo de Estudos Piauienses (NELIPI) coordenado pela professora Dra. Algemira de Macedo Mendes e o Núcleo de Estudos e Pesquisa Afro (NEPA) coordenado pelo professor Feliciano José Bezerra.

A programação segue no dia 21, no Theatro 4 de Setembro, com o recebimento do selo concedido pelo NEPA durante a III Feira Literária da Diversidade – Raça, Etnia, Gênero e segue até o dia 23.

O professor Silvino Filho, vice-líder do NEPA, destacou a presença da professora Verônica, que representará Cuba, além do poeta colaborador do livro que será lançado amanhã. Ele também ressaltou o segundo evento, que vai ter inicio  dia 21, na qual será entregue o selo pelo NEPA, durante o lançamento da terceira edição da FLID, a Feira da Diversidade.

Marleide de Lins, organizadora do evento, frisou sobre a importância de promover um diálogo literário e acadêmico a partir dos segmentos e linguagens em confluência. “O objetivo é criar um espaço de eco de vozes historicamente silenciadas.” Em 2024, Marleide participou da Feira Internacional do Livro de Havana – Cuba, edição na qual o Brasil foi o país homenageado e que  também foi lançado livros na feira e na Universidade de Pinar del Río, em Cuba.

A escritora Marleide também falou sobre a importância do Selo da Diversidade Nonato Oliveira 2025. “Foi idealizado como reconhecimento às pessoas, núcleos e coletivos que tanto contribuem com o fazer artístico e acadêmico, com a investigação, difusão e valorização da nossa diversidade cultural, tendo como foco raça, etnia e gênero”, concluiu. O lançamento do livro e a realização da III Feira Literária da Diversidade são momentos de grande importância para o cenário cultural e acadêmico do Piauí, a iniciativa também reforça o papel fundamental da literatura como ferramenta de resistência e transformação social.

Programação para III Feira Literária da Diversidade – Raça, Etnia, Gênero:

PROGRAMAÇÃO III FLID 2025 FINAL (1)

 

 

 

 

 

 

Conecta Enade: Uespi realiza reunião de alinhamento e planejamento para o Enade 2025

Por Jésila Fontinele 

Hoje, 16 de maio, foi realizada a reunião de lançamento do Conecta Enade 2025, no auditório do campus Pirajá da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O objetivo do encontro foi alinhar as estratégias de preparação dos alunos para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

A reunião contou com a presença da professora Nadja Pinheiro, do curso de Psicologia e coordenadora do projeto, que destacou a proposta inovadora de 2024, que direcionou o foco para as licenciaturas, já em 2025, embora a ênfase esteja nas áreas de Humanas, a parte prática voltada às licenciaturas continuará sendo mantida.

“Há uma expectativa de que o estágio seja um ponto de destaque no MEC. Por isso, fazemos uma retrospectiva do trabalho realizado em 2024, parabenizamos a comunidade acadêmica pela adesão à proposta e lançamos, para 2025, essa preocupação com a formação, mesmo que não voltada exclusivamente para as licenciaturas. Existe uma atenção especial ao estágio como um componente curricular que dá suporte ao aluno dentro do processo de formação acadêmica”, afirmou a professora.

A reunião reforçou a importância dos estágios obrigatórios como elemento fundamental na formação dos estudantes de licenciatura. Além disso, evidenciou o papel da instituição no acompanhamento e no entendimento das demandas desses futuros profissionais, que serão responsáveis pela educação básica e pela missão de formar as próximas gerações.

O vice-reitor, Dr. Jesus Abreu, também esteve presente e frisou a importância do planejamento iniciado pela procuradora institucional Rosaria Batista, juntamente com a professora Nadja Pinheiro, coordenadora do Conecta Enade. “Já houve o planejamento prévio e essa reunião foi para apresentar esse planejamento, um alinhamento com todas as coordenações para todos os cursos que vão fazer o Enade e nós estamos torcendo pelo sucesso desses cursos, desses alunos, porque afinal de contas o Enade é uma carta de apresentação dos egressos ao mercado do trabalho”, concluiu. O momento também foi importante para destacar os cursos com desempenho 5 como enfermagem, fisioterapia e engenharia civil.

 

Curso de Biologia promove a Semana do Meio Ambiente entre os dias 2 e 6 de junho

Por Jésila Fontinele

O curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, vai realizar entre os dias 2 e 6 de junho a Semana do Meio Ambiente, com palestras, oficinas e apresentações de trabalhos. O evento contará com certificação, camiseta oficial, ecobag exclusiva e atividades práticas e científicas.

O dia do meio ambiente é comemorado em 5 de junho e, em alusão a essa data, o evento foi planejado por uma equipe composta por estudantes, professores e colaboradores com diversas atividades, além da submissão de trabalhos acadêmicos, com o objetivo de promover pesquisa e a extensão universitária, por isso,  o evento também vai envolver a comunidade  acadêmica externa. Essas atividades buscam lembrar sobre a importância de ações coletivas sobre as práticas de preservação e de atitudes cotidianas que podem ajudar no cenário ambiental.

A professora Gardênia Sousa falou sobre a educação ambiental como uma ferramenta para despertar a consciência crítica sobre o que cada um representa na preservação da natureza. “Trabalhar essa temática nas escolas, especialmente durante a Semana do Meio Ambiente, é essencial porque permite que os alunos reflitam sobre os impactos das ações humanas e desenvolvam valores voltados à sustentabilidade, ao cuidado com os recursos naturais e à justiça socioambiental”. A professora ainda ressaltou sobre o momento em que a escola se fortalece como espaço de formação integral ao conectar a teoria e prática com temas abordados.

A aluna Brenda Maria, do 6° período de Biologia, destacou a oportunidade valiosa de refletir sobre a importância da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais. “Eventos como a Semana do Meio Ambiente podem motivar os estudantes e também a comunidade a se engajarem mais nas questões ambientais, pois proporcionam uma chance de discutir e aprender sobre temas relevantes, como mudanças climáticas, biodiversidade e poluição. Além disso, esses eventos podem inspirar ações práticas e mudanças de comportamento que beneficiem o meio ambiente”.

Maria Luisa, também do 6° período de Biologia, comentou sobre a importância da Semana do Meio Ambiente para conscientizar e mobilizar as pessoas em relação às questões ambientais, pois promove ações práticas, educativas e fortalece o senso de comunidade na proteção do meio ambiente. “Através de atividades práticas, minicursos e mídias sociais, é possível despertar a responsabilidade ambiental nas pessoas”.

A professora Maria Gardênia de Sousa ainda concluiu falando que a Semana do Meio Ambiente deve ir além da teoria, buscando criar experiências que toquem as pessoas, favoreçam o protagonismo juvenil, estimulem a adoção de hábitos sustentáveis e promovam o engajamento coletivo em prol de transformações sociais. “Isso favorece o protagonismo juvenil, estimula a adoção de hábitos sustentáveis e promove o engajamento coletivo em prol de transformações sociais.”

Atividades desenvolvidas durante o evento:

– Palestras, mesas-redondas e minicursos com especialistas na área.

– Oficinas práticas, e plantio de mudas.

– Mostra científica.

– Atividades culturais.

Valor da inscrição: 10 R$

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScjdWU8xbs678cYfz1KQDZOIJHitVwzQ4rSYTBVTwAaV9qpOA/viewform?usp=header

Link para ter acesso aos produtos oficias: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfP5r73FSRe49I1ihykND_k6EcZKQsd3razJZ2gLaOcVJqkAg/viewform?usp=sharing

Submissão de Resumos Científicos:
Pesquisadores e estudantes podem submeter resumos para  mostra científica.

Link para submissão:  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe6C9p_5TnFIg4_zNSPOp4JjbCilcseX-kr7VtGhvKY6JUBtQ/viewform?usp=header

Para ter acesso a informações sobre o evento acesse o perfil do Instagram: https://www.instagram.com/p/DJjRMYtRGgx/?igsh=MTcwM2Jtdjl2ZnZwbQ==

Curso de zootecnia celebra o Dia do Zootecnista com homenagens, palestras e valorização da profissão na UESPI

Por Jésila Fontinele

O dia 13 de maio, data em que se celebra o Dia do Zootecnista, foi marcado por diversas homenagens e atividades voltadas à valorização da profissão. O evento é promovido pelos estudantes do sexto período do curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que contou com minicursos, palestras, mesas-redondas e espaço para o empreendedorismo, além da apresentação do canil da Polícia Militar.

O professor Dr. Evandro Alberto ressaltou a importância do evento e da cadeia produtiva que é a Zootecnia, destacando seus grandes pesquisadores que desenvolvem diversas atividades na área. Ou seja, o evento foi um excelente momento para trazer conhecimentos aos estudantes de Zootecnia. “Os organizadores estão de parabéns pela iniciativa. É um passo importante para estreitar cada vez mais essa boa relação com a Associação dos Zootecnistas, com a Associação dos Veterinários, assim como também com outros órgãos ou instituições que possam colaborar com a nossa Zootecnia”, destacou o professor.

A docente Dinara Silva pontuou em suas palavras, o trabalho realizado durante o evento como uma forma de comemorar o dia do Zootecnista e confraternizar com alunos e profissionais, os quais são fundamentais para os setores produtivos do país. “As palestras abordam desde o comportamento e a importância do bem-estar dos animais, passando por minicursos e apresentações e continuam com mais eventos e interações. Tudo isso mostra a relevância da nossa profissão para o agronegócio como um todo, tanto no cuidado com pequenos quanto com grandes animais”, concluiu a professora.

A valorização da Zootecnia, assim como o aprofundamento nos temas trabalhados e estudados na área, são fundamentais para reconhecer a importância desse campo no setor de desenvolvimento do país, além de suas diversas contribuições.  Além das homenagens realizadas no campus, a Ponte Estaiada, importante monumento de Teresina, será iluminado, na noite desta quarta-feira, com a cor verde, que representa a Zootecnia. Essa ação foi uma forma de homenagear os profissionais da área.

O professor Dr. Tarsys Veríssimo, formado pela Universidade Federal da Paraíba, atua na Zootecnia com foco no mundo pet, especialmente nos princípios da termorregulação em cães. Ele destacou sua trajetória profissional de quase 13 anos e a alegria de ter sido convidado para participar da segunda edição do Zoday. “Estou aqui para falar sobre comportamento e termorregulação de cães, uma área ainda pouco abordada dentro da Zootecnia. Venho justamente com esse objetivo, abrir novos horizontes para os estudantes, pois ainda há quem pense que o zootecnista atua apenas com animais de produção. No entanto, o ramo do bem-estar animal e do animal de trabalho está crescendo muito, assim como o setor pet, precisamos acompanhar esse crescimento e valorizar essa atuação”, afirmou o professor.

Tarsys Veríssimo concluiu frisando sobre esperar que a Zootecnia brasileira forme cada vez mais profissionais voltados para o setor pet, destacando que a realização de eventos como este é fundamental para que os estudantes conheçam o vasto mercado de trabalho que os espera após a graduação. A aluna Bárbara Stephanie, estudante do 6º bloco de Zootecnia e responsável pela organização, destacou a presença de profissionais, além dos alunos e do público externo interessado em participar. “Tem alunos de todos os lugares, pessoas que se inscreveram porque querem ver e aprender com o evento. Isso é muito bom para que as pessoas conheçam a Zootecnia, conheçam do que a Zootecnia é capaz”, disse a aluna.

 

Alunos de Educação Física da UESPI marcam presença no Regional de Futebol de Cegos e fortalece ensino inclusivo

Por Jésila Fontinele

O Regional futebol de cegos acontece entre os dias 12 e 17 de maio, no Estádio Verdão. Durante essa semana, os alunos do sétimo período do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), irão assistir aos jogos acompanhados pela professora Débora Cristina, responsável pelas disciplinas de Educação Física Adaptada e Educação Física Inclusiva.

Hoje (12), os alunos assistiram aos jogos dos atletas de São Luís, Campina Grande e Rio Grande do Norte. As partidas fazem parte de um processo seletivo que visa escolher a cidade-sede do evento, sendo Teresina a escolhida desta vez. Foi uma oportunidade para os estudantes presenciarem as competições ao vivo e relacionarem o conteúdo teórico à prática. “Já estudamos o conteúdo teórico sobre a classificação da deficiência visual, o contexto histórico e toda a fundamentação relacionada a esse tema. Agora, temos uma oportunidade ímpar de vivenciar isso na prática, assistindo aos jogos, conversando com os atletas e com a equipe técnica”, ressaltou a professora Débora Cristina.

Além de presenciarem os jogos, a professora também destacou a importância da interação com a equipe e os jogadores. “Nesta manhã (12), tivemos o prazer de conhecer e conversar com o atual técnico da Seleção Brasileira de Futebol para Cegos, o professor Cesinha”. Júlio Cesar Macena, conhecido como Cesinha participou das Paralimpíadas de Paris com a função de chamador, localizado atrás do gol adversário e responsável pelas instruções ofensivas da equipe.

Luziane Cruz, aluna do curso, falou sobre a contribuição do evento para o enriquecimento do aprendizado, ao proporcionar a integração entre teoria e prática. Nesse sentido, os ensinamentos tornam-se mais completos, promovendo não apenas a ampliação do conhecimento, mas também preparando os futuros profissionais de Educação Física para lidarem com as adversidades da área. “Essa vivência é uma oportunidade única para nós, alunos, uma vez que temos contato direto com atletas, treinadores e todos os envolvidos no futebol para cegos”, salientou Luziane.

Sobre a disciplina, a discente destaca os momentos práticos que os estudantes estão passando.  “A disciplina está sendo desenvolvida de maneira prática, com experiências diretas, como no futebol para cegos, em que os alunos têm a oportunidade de vivenciar e compreender na prática os desafios e as adaptações necessárias para incluir pessoas com deficiência visual nas atividades física”.

A iniciativa da participação dos alunos de Educação Física nas práticas realizadas no âmbito das disciplinas de Educação Física Adaptada e Educação Física Inclusiva revela um fator fundamental: a união entre teoria e prática. Além disso, contribui para a quebra de paradigmas, dando mais espaço e voz ao futebol regional de cegos, com a presença de figuras importantes que contribuem significativamente para a formação dos alunos.

UESPI realiza VII Colóquio de Literatura e Gênero com homenagem à escritora Amélia Beviláqua

Por Jésila Fontinele 

O VII Colóquio de Literatura e Gênero: “Feminismos e Discursos Interdisciplinares” vai fazer  uma homenagem à autora Amélia Beviláqua. O evento que vai acontecer de forma presencial entre os dias 3 e 5 de setembro, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Centrado nos Estudos de Literatura e Gênero (NELG) e do Núcleo de Estudos Literários Piauienses (NELIPI).

O VII Colóquio irá debater temas de grande relevância relacionados à literatura e às relações de gênero, incluindo lutas e resistências femininas e feministas, memórias, ancestralidades, decolonialidade, interseccionalidade, e questões étnico-raciais e diaspóricas.

A professora Dra. Algemira de Macêdo destacou que as discussões sobre gênero e feminismo têm sido fundamentais para refletir sobre questões como desigualdade e equidade em relação às mulheres, o que demonstra a importância de abordar e divulgar pesquisas sobre o tema. “Os palestrantes, tanto nacionais quanto internacionais, foram convidados levando em consideração o fato de serem pesquisadores e pesquisadoras com atuação destacada na área, além de possuírem publicações relevantes sobre os temas escolhidos”, concluiu a professora.

O evento se destacou por seu pioneirismo feminino ao enfrentar desafios, estereótipos e lutas contra a invisibilidade da mulher na sociedade. “A escritora piauiense Amélia Beviláqua foi uma mulher que, desde o início do século XX, lutou, dentro das possibilidades de sua época, para que outras mulheres tivessem acesso à educação, à cultura e ao trabalho. Deixou mais de 20 obras entre romances, poesias, contos e ensaios, que já demonstravam suas preocupações com pautas que hoje são centrais para o feminismo”, completou a professora Algemira.

Para a professora Mônica Dalcol, o evento é uma oportunidade de fortalecer laços e ampliar os debates, destacando ainda a importância do contato presencial que o colóquio proporciona para discutir os temas abordados. “A expectativa em relação ao evento é sempre a melhor possível, assim como nas edições anteriores. É um evento que promove uma troca, uma partilha, uma confluência de ideias entre pesquisadores de diversos lugares”, pontuou.

Já a professora Jurema da Silva ressaltou que, desde sua primeira edição, em 2012, o Colóquio tem contribuído para consolidar o espaço da relação entre mulher e literatura na academia e junto à comunidade. Ela também destacou a importância do intercâmbio com outras áreas do conhecimento, como a História e a Sociologia. “A literatura se entrelaça de forma muito íntima com as reivindicações das mulheres , desde a luta pelo acesso à educação, passando pela autoria, até a crítica literária”.

A professora também enfatizou o ganho para a comunidade acadêmica, já que o CILG se consolidou como um evento que constrói conexões com diversas instituições brasileiras e latino-americanas, fortalecendo a relevância da Universidade Estadual do Piauí no cenário acadêmico.

O VII Colóquio de Literatura e Gênero apresenta um grande significado para  o fortalecimento dos estudos acadêmicos sobre literatura e questões de gênero no Piauí e no Brasil. Com a junção de pesquisadores, estudantes e especialistas de diversas regiões, a fim de promover reflexões e debates sobre lutas e resistência femininas e feministas.

Para ter acesso aos convidados e mais informações sobre o cronograma e valores para participar do evento acesse o site: https://doity.com.br/vii-icilg

Curso de Letras realiza segundo dia do evento “África no Mundo” que promoveu debates sobre a valorização da cultura africana

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou o segundo dia do seminário “África no Mundo”, na qual promoveu debates sobre a valorização da cultura africana.

O ciclo de seminários é uma iniciativa promovida pelo 4º bloco do curso de letras com apoio do corpo docente.

O Reitor da Uespi, professor Dr. Evandro Alberto, salientou sobre o compromisso do professor Silvino, responsável por ministrar a disciplina de Literatura Africana, em trazer discussões importantes, além de manter viva a história do saudoso professor Elio Ferreira. “Este ciclo de seminários “África no Mundo” tem uma importância muito grande para a academia, principalmente porque envolve a cultura, a arte e a história. Ele é desenvolvido aqui pelos estudantes de Letras da Universidade Estadual do Piauí, sob a coordenação do professor Silvino, que tem buscado revitalizar e, mais do que isso, divulgar amplamente a cultura africana por meio de seminários, eventos e metodologias ativa”, concluiu o professor.

O vice-reitor, Dr. Jesus de Abreu, descreveu o momento como uma importante iniciativa que aborda a cultura africana através de diferentes metodologias. “Muito interessante a gente ter essa associação de história, literatura e teatro, que através do teatro e da literatura você consegue tocar muito mais as pessoas, através dos sentimentos e consegue fixar melhor o conteúdo”.

O objetivo foi promover a valorização da cultura africana como parte essencial na construção da identidade brasileira.

Momentos como esse, que integram literatura, debates, teatro e outras formas de expressão, ampliam o olhar dos alunos ao aproximá-los dessa realidade, rompendo com a abordagem tradicional de sala de aula e buscando estabelecer laços mais próximos entre os estudantes e a literatura dos autores.

A professora convidada, Dra. Janaira Rodrigues, falou sobre a relevância desses momentos para a comunidade acadêmica e destacou a importância da implementação da Lei 10.639, que institui o ensino obrigatório da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira em todas as etapas da educação no país. “Ao presenciar um momento como este, vemos, efetivamente, a lei sendo cumprida. É uma ocasião belíssima e riquíssima para refletirmos sobre o quanto a literatura pode nos auxiliar no processo de conhecimento da cultura e da história desses povos”.

A aluna Nathalia Pereira, do Bloco 4º de Letras e coordenadora do evento, destacou a importância de trazer a África para a UESPI, assim como os temas abordados com metodologias diferenciadas, permitindo maior interação entre os alunos e a comunidade uespiana. “Esse momento foi muito importante, porque pudemos vivenciar, inclusive, a participação do grupo de teatro, que fez uma belíssima apresentação, além da presença dos professores e alunos que estiveram aqui conosco”.

 

O momento contou com a  apresentação do grupo de teatro da comunidade acadêmica, evidenciando a inclusão de diferentes tipos de expressões artísticas nos eventos.

 

Curso de Matemática da UESPI realiza projeto de extensão “Matemática e suas Tecnologias” com palestras, minicursos e oficinas práticas

Por Jésila fontinele 

O curso de Matemática da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando o projeto de extensão “Matemática e suas Tecnologias”, que iniciou no dia 29 de abril com término previsto para o dia 24 de junho. A ação promove palestras, minicursos e oficinas sobre matemática e suas aplicações, com a colaboração da coordenação do curso em conjunto com o Centro Acadêmico de Matemática. No segundo dia do evento (06) de abril, o dia também foi marcado pela comemoração do ao Dia Nacional da Matemática.

A professora Franciane de Brito, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), foi convidada para abordar a importância das mulheres no desenvolvimento da matemática. Em sua fala, ela  destacou nomes relevantes de mulheres que fizeram história na área, ressaltando a relevância da participação feminina, citando personalidades como Katherine Johnson. “Esses eventos vão contribuir para a melhoria das estatísticas dentro do Departamento de Matemática da UESPI. Por isso, é importante que esses eventos aconteçam, sobretudo, que tenham continuidade”, concluiu a professora, que também destacou a importância de políticas de permanência para que as mulheres ocupem, cada vez mais espaços nas áreas de exatas.

A iniciativa mostrou como eventos como esse contribuem diretamente para motivar alunas a permanecerem e se destacarem no curso, promovendo um ambiente mais justo, inspirador e inovador. A união entre docentes, discentes e o Centro Acadêmico evidenciou o compromisso coletivo em transformar a matemática em um espaço mais plural e acessível a todos.

O professor Jefferson Brito, coordenador do curso de Matemática, pontuou sobre a colaboração entre a coordenação do curso, o Centro Acadêmico de Matemática e os professores Igor Fontinele e Pitágoras Pinheiro no desenvolvimento do projeto. A iniciativa conta com a apresentação de palestras, minicursos e oficinas voltadas para os estudantes da graduação em Matemática. “Sabemos que a Matemática contribui significativamente para o desenvolvimento da tecnologia, como é o caso da inteligência artificial. Muitas vezes, ela surge a partir de problemas simples, mas com o avanço e a robustez dos softwares, vemos a Matemática atuando diretamente na linha de frente, ajudando a resolver esses desafios e colaborando de forma efetiva com a sociedade”, afirmou o professor.

A professora Lilane Brandão frisou sobre a ação do projeto de procura ampliar o ensino de forma de extensão para que os alunos possam interagir em conjunto aos palestrantes, com minicursos de maneira diferenciada. “ A gente traz aqui no Dia Internacional da Matemática para a Universidade Estadual do Piauí, uma palestra que retrata a importância da mulher na matemática, trazendo nomes de destaques da matemática, trazendo professoras da UFPI para compartilhar com a gente as experiências dela, e isso vai com certeza trazer mais envolvimento das nossas alunas no curso” concluiu a professora.

 Talison Ricardo, presidente do Centro Acadêmico de matemática do bloco 6, falou sobre o evento na qual engloba a importância da matemática e suas tecnologias em um evento importante para a comunidade da matemática. “O Centro Acadêmico de Matemática, não só eu, mas outros membros colaboram muito para isso, para que esse evento aconteça, para que o nosso curso venha a crescer mais ainda e para que a gente venha a trazer coisas mais específicas para a área”. A diretora de finanças, também integrante do CA, Giovana Carvalho falou sobre o segundo dia do evento, um marco importante com o tema abordado sobre mulher na matemática. “É um dia muito importante porque a gente hoje está falando sobre a importância da mulher na matemática, um assunto que a gente tá trabalhando e vem lutando” frisou.

O evento, que contou com uma programação diversificada ao longo de todo o dia , incluiu não só a importância da participação feminina na matemática, mas também a presença dessa ciência em praticamente todos os aspectos da vida cotidiana, como o  minicurso de modelagem de impressão 3 D, afim de mostrar a matemática inserida cotidianamente. Esses momentos reforçam a importância da universidade como espaço de inclusão, transformação e incentivo ao pensamento crítico, especialmente entre as alunas, que encontram nesses espaços referências e inspiração para seguir na área.

Serviço de psicologia da Uespi promoveu uma palestra sobre ansiedade e depressão no contexto universitário

Por Jésila fontinele 

O Serviço de Psicologia do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX) promoveu, no auditório do Pirajá, uma palestra sobre ansiedade e depressão no contexto universitário abordando a saúde mental no ambiente acadêmico.

 

O grupo psicoeducativo acontece quinzenalmente e é aberto à comunidade acadêmica, geralmente de forma online. No entanto, o encontro realizado, hoje, ocorreu de forma presencial, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O tema abordado tem grande relevância, considerando a crescente demanda dos estudantes por apoio relacionado à saúde mental.

A psicóloga Juma Frota ressaltou a crescente demanda por discussões sobre saúde mental no contexto universitário. Por isso, decidiu trazer o tema em conjunto com o grupo do qual faz parte, Terapia na Prática, ao lado das psicólogas Ananda Oliveira e Iane Mendes. “A gente resolveu falar de forma clara, aberta, para desmistificar um pouco essa ideia do adoecimento mental, que, infelizmente, ainda carrega muito tabu. Então, trouxemos esse tema por ser uma demanda frequente e também como uma forma de incentivar, cada vez mais, a busca por atendimento psicológico”, concluiu Juma Frota.

A psicóloga Iane Mendes destacou a importância de se falar sobre ansiedade e depressão, não apenas no contexto acadêmico, mas também em outras esferas da vida. “Nós somos humanos, não somos máquinas. Da hora que acordamos até a hora de dormir, é uma correria. Muitas coisas passam pela nossa cabeça”, afirmou. Iane também pontuou que apenas o próprio indivíduo sabe o que se passa dentro de si, e que, por isso, o autocontrole e o desenvolvimento da inteligência emocional têm se tornado cada vez mais desafiadores.

A psicóloga Ananda Oliveira enfatizou os impactos da ansiedade na produtividade acadêmica, destacando como isso pode afetar diretamente o desempenho dos estudantes. “A depressão é uma doença extremamente traiçoeira. Precisamos tratar o mais cedo possível, porque, se não, ela vem com mais força”, alertou Ananda.

O encontro também ressaltou os desafios enfrentados por estudantes que ingressam cada vez mais cedo na universidade, além da demanda de alunas e alunos que migram de outras cidades em busca de oportunidades de estudo. Esses fatores impactam diretamente a saúde mental. Também foi destacada a importância de desmistificar o debate sobre saúde mental e reforçada a relevância da terapia como ferramenta de cuidado e prevenção.

Curso de Educação Física promove palestra com presidente do CREF para orientar calouros sobre a profissão

Por Jésila fontinele

O curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu uma palestra com o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF), Danys Queiroz, com o apoio da coordenação do curso e do Centro Acadêmico Educativamente.

primeiro bloco de Educação Física – Foto Raíza Leão

A palestra teve como objetivo aproximar os alunos do primeiro período ao curso que estão iniciando, por meio de informações sobre a legislação, o Código de Ética e outros aspectos fundamentais da profissão, com o intuito de prepará-los para o mercado de trabalho. O coordenador do curso, professor Galba Coelho, destacou a importância desse primeiro contato dos alunos com o CREF, órgão responsável por regulamentar a profissão e definir onde e como os profissionais podem atuar. “A ideia é justamente estreitar esse laço entre os alunos e o nosso conselho estadual”, frisou o professor.

O presidente do Conselho, Danys Queiroz, ressaltou a função fundamental do CREF de orientar os futuros profissionais da área, destacando a relevância da parceria entre a UESPI e o Conselho. “Nosso objetivo é esclarecer qual é a função do CREF, que é julgar, normatizar, orientar, fiscalizar e registrar”, pontuou o presidente, que também distribuiu aos alunos materiais como o Código de Ética Profissional e Intervenção Profissional . “Para que eles possam ler e, desde já, abraçar a profissão que escolheram, com conhecimento e respaldo legal desde o início”, completou.

Código de Ética e Guia de princípios de conduta Ética

A aluna do primeiro período, Giselle Maria, comentou sobre as contribuições do evento: “Foi um evento enriquecedor, na qual podemos reconhecer a importância do CREF para a regulamentação profissional e entender como a carreira ganha mais credibilidade na nossa futura área de atuação”, concluiu. O momento, marcado pela interação entre palestrante e alunos, também contou com a entrega de camisas.

Mariana Aurélia – primeiro bloco de Educação Física

Estudantes de Física da UESPI se preparam para participar dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs)

Por Jésila Fontinele 

Dois estudantes de Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se preparam para participar dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Brasília – DF. Os dois atletas, Evely Freitas e Caio de Sousa, treinam intensamente em busca de mais um titulo, além de representar a universidade e o estado.

História no Atletismo

“Os médicos chegaram a dizer à minha mãe que com o tempo, meu braço teria que ser amputado  ou que só um milagre poderia mudar aquela situação.” Foi assim que Evely contou sobre o início de sua trajetória nos esportes, marcada desde o nascimento por complicações. Ela nasceu com dificuldades para movimentar o braço direito, e os médicos chegaram a sugerir à sua mãe a possibilidade de amputação.

“Minha mãe não desistiu, ela me levava para fisioterapia e me colocava em vários esportes para aperfeiçoar os movimentos”, destacou a atleta, que participou de diversas atividades como balé, aulas de circo, jiu-jitsu e teatro. Mas foi durante uma  caminhada com sua mãe que ela conheceu o atletismo e se apaixonou pelo esporte.

Evely teve seu primeiro contato com o atletismo aos 9 anos, mas foi aos 15 que começou a se destacar e competir com frequência. “Comecei a praticar atletismo aos 9 anos de idade, foi ali que meu treinador percebeu que eu já tinha talento, especialmente na minha prova, os 400 metros com barreira”. Em 2022, quando retornou às competições, Evely passou a se destacar nos campeonatos estaduais, tornando-se líder do ranking maranhense e piauiense.

Desde então, conquistou importantes títulos: foi duas vezes campeã maranhense e duas vezes campeã piauiense. Agora, se prepara para uma nova fase, os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), uma competição de grande importância.

Para custear os gastos com a viagem, Evely está realizando uma rifa, disponível em seu perfil no Instagram @evelyFreitas.

Caio de Sousa iniciou no atletismo aos 13 anos, durante os jogos escolares, encarando a prática como uma simples brincadeira , até que seu talento começou a se destacar. “Meu treinador percebeu meu potencial para alcançar níveis maiores e me convidou para participar do atletismo”, contou Caio.

Desde então, ele coleciona conquistas: é bicampeão piauiense, terceiro melhor maranhense em sua prova, além de ser o dono do recorde da pista da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Em meio a grande vitórias, Caio já passou por dificuldades no esporte, enfrentando algumas lesões ao longo do caminho, no entanto, segue  firme, determinado a conquistar mais um título.

Caio e Evely participaram dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) pela primeira vez, que ocorreram em Brasília (DF). Os dois demonstraram empolgação tanto por competirem em busca de mais um título quanto por estarem ao lado de outros grandes atletas. “O JUBs é uma competição muito importante para a gente, porque ela vai mostrar o nosso nível e vamos competir com os melhores do atletismo no país, mesmo sendo uma competição universitária”, concluiu Caio.

UESPI publica edital seletivo para transferências externas

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lançou o edital seletivo para transferências externas por meio da por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), com  ingresso previsto para 2025 de forma presencial.

O edital possui alguns critérios para habilitação das vagas para os discentes interessados, que devem atentar-se aos prazos estabelecidos disponível no site oficial da universidade, juntamente com o quadro de vagas e demais orientações necessárias à participação no processo, as inscrições vão ocorrer de forma on-line do dia 24/04 a 07/05/2025.

As vagas disponíveis contemplam diversos cursos distribuídos nos campi da UESPI em todo o estado, na qual reforça o compromisso da instituição com a democratização do ensino superior público, gratuito e de qualidade no Piauí.

Para ter acesso a outras informações e critérios para inscrição acesse o edital disponível: https://uespi.br/wp-content/uploads/2025/04/SEI_GOV-PI-017633889-FUESPI-PI-RESOLUCAO-CEPEX.pdf

NEVIM promove debate sobre violências de gênero no ambiente universitário e reforça ações de prevenção na UESPI

Por Jésila Fontinele 

O Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM) vai realizar o evento “As Violências de Gênero contra Mulheres no Contexto Universitário”, hoje (10) de abril, às 14h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), com emissão de certificados. O objetivo do evento é promover a conscientização e prevenir situações de violência de gênero contra mulheres no ambiente universitário.

A coordenadora Malena Alves do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM) destacou o trabalho de prevenção realizado pelo núcleo, por meio de ações educativas em todos os campi e centros da universidade. “Nosso objetivo é que as mulheres e meninas reconheçam quais são os tipos de violência existentes, compreendam o que caracteriza o assédio moral e o assédio sexual, e saibam identificar essas situações para que possam buscar ajuda”, afirmou Malena.

Ela também ressaltou a importância de promover conversas com os homens para que eles compreendam quais comportamentos não devem ser praticados. “É fundamental que eles reconheçam o que é violência, para que possamos evitar casos de assédio moral, assédio sexual e outros tipos de violência dentro da universidade”, completou.

Os eventos promovidos pelo NEVIM na UESPI sobre o enfrentamento da violência contra a mulher têm se tornado cada vez mais fundamental e com importância para a comunidade acadêmica, na qual contribuem para romper estigmas relacionados à violência, além de promover conscientização. “O principal impacto dessas ações educativas que realizamos e que esperamos alcançar é a mudança da cultura organizacional da universidade. Queremos construir um ambiente mais acolhedor e respeitoso, onde todas as mulheres consigam iniciar e concluir seus cursos com segurança, conquistando seu tão sonhado diploma de graduação sem passar por situações de violência ou assédio. É isso que acreditamos e buscamos”, finalizou Malena.

 

Curso de psicologia promove a III Semana Nacional do Cérebro

Por Jésila fontinele 

O curso de psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo a III Semana Nacional do Cérebro, que vai ocorrer entre os dias 14 e 15 de abril com inscrições abertas até o dia 13. O evento será realizado no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e conta com palestras e debates sobre temas importantes e atuais da neurociência.

 

O aluno Alysson José Pereira, do 5º período de Psicologia, ressaltou o objetivo do evento que busca promover a divulgação científica acessível e de qualidade sobre o funcionamento do cérebro em condições normais ou alteradas. “Divulgar ciência é essencial para fortalecer uma sociedade mais informada, crítica e participativa”. Alysson também destacou que levar esses conhecimentos de forma acessível ao público ajuda em muitas desmistificações, além de estimular o pensamento científico e promover o cuidado com a saúde mental. “A universidade tem esse papel social de compartilhar saberes com quem está fora do ambiente acadêmico”.

 

O Prof. Dr. Eleonardo Rodrigues, coordenador do LaboNC-UESPI, falou sobre a importância dessa  iniciativa relacionada à divulgação científica sobre o funcionamento do cérebro normal e alterado para os mais diferentes públicos. “A Semana Nacional do Cérebro é promovida no Brasil pela Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento (SBNeC) e conta com a participação de voluntários de todo o país com o intuito de promover a difusão do conhecimento gerado nas universidades e instituições de ensino e pesquisa para a sociedade”, descreveu o professor que ainda pontuou que no mês de março, neurocientistas e estudiosos se reúnem a fim de organizar atividades independentes, públicas, abertas com temáticas sobre cérebro, sistema nervoso e neurociência.

Prof. Dr. Eleonardo Rodrigues

III Edição da Semana do Cérebro do Laboratório de Neurociência Cognitiva do Curso de Psicologia da UESPI (LaboNC-UESPI) tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PREX), da Coordenação do Curso e do Hospital Getúlio Vargas. As palestras abordarão temas como a interseção entre inteligência artificial, mente e aprendizagem, contribuições da neuropsicologia para a saúde mental, cirurgia em pacientes acordados, terapia EMDR, neurociência e educação, sono e saúde mental, e doenças neurodegenerativas.

Para Alysson, a expectativa é que o evento se consolide como uma referência regional em divulgação científica sobre neurociência. “Esperamos que essa seja uma oportunidade de troca de saberes entre diferentes áreas e de incentivo à pesquisa e ao interesse científico”. O professor também ressaltou a importância da comunidade em geral e acadêmica, das áreas de saúde, educação, tecnologia e ciências humanas, se atualizarem sobre os temas mais recentes estudados pelas neurociências e suas aplicações na contemporaneidade.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 14:

13h00: Credenciamento

13h30: Cerimônia de abertura da Semana do Cérebro – Abertura

Palestras:

14h00: Dr. Orlando Berti – Inteligência artificial, educação e cérebro: provocações e perspectivas
15h10: Me. João Damasceno – Avaliação neuropsicológica em cirurgia de pacientes acordados: resultados preliminares
16h00 – INTERVALO
16h30: Dr. Nazareno Brito – Cérebro, neurofisiologia e o entendimento para a cirurgia acordada
17h30: Pisc. Esp. Patrícia de Farias – Terapia EMDR: Uma terapia de reprocessamento de memória
Para mais informações sobre o evento ou para ter acesso as inscrições acesse o site: https://doity.com.br/iii-semana-do-cerebro-do-laboratorio-de-neurociencia-cognitiva-do-curso-de-psicologia-da-uespi

La Hora de Caronte: curso de espanhol promove oficina que marca abertura de projeto extensão

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai sediar a oficina La Hora de Caronte, no palácio do Pirajá, entre os dias 3 e 4 de abril. O evento conta com a participação do cineasta Douglas Machado, que abordará a construção de histórias em quadrinhos e roteiros de filmes, além da participação virtual do ilustrador espanhol Colo, que vai compartilhar suas experiências e técnicas com os participantes.

 

A oficina será um momento importante de interação, com escutas, debates e realização de tarefas sobre a novela La Hora de Caronte, que marca a abertura do projeto de extensão coordenado pelas professoras Luciana Libório e Margareth Torres. O espaço busca promover leitura e escuta coletivas de novelas gráficas para refletir sobre os problemas sociais sensíveis à sociedade brasileira contemporânea por meio dos discursos identificados nas obras. O projeto é voltado para estudantes, professores e técnicos da Uespi, além da comunidade externa.

A profa. Luciana Libório ressaltou  sobre a necessidade  dos professores de línguas de implementarem nas salas de aula diferentes estratégias de ensino e aprendizagem de espanhol, português ou inglês, atreladas à cultura. “Entendemos que essa literatura pode contribuir positivamente para a formação crítica de professores e para sua futura atividade docente”, pontuou.

Professora de Espanhol Luciana Libório

La Hora do Caronte é uma edição bilíngue, com todo o quadrinho em espanhol, que consiste em uma novela gráfica e um roteiro cinematográfico. A obra foi desenvolvida no âmbito do projeto Hora do Caronte aprovado no Edital LPG 01/2023 Torquato Neto, com apoio cultural do Núcleo de Estudos Hispânicos – NUEHIS da Uespi.  O workshop  será ministrada em espanhol com a participação virtual do ilustrador Colo, diretamente de Madrid, Espanha.

A professora destacou que já acompanha o trabalho do documentarista e cineasta Douglas Machado, especialmente em obras relacionadas ao Nordeste e ao sertão, e que a proposta do cineasta participar do evento surgiu naturalmente em um diálogo onde ele ofereceu essa oficina para alunos de Letras Espanhol, posteriormente ampliada para a comunidade externa pela professora. ”Essa oficina é justamente sobre um trabalho que Colo e Douglas vem desenvolvendo de novela gráfica e sua roteirização cinematográfica. Eles trabalharão a través da exposição da obra, projeção de imagens, cenas, realização de roteiro e diálogo aberto com os alunos” descreveu a professora.

O roteirista Douglas Machado compartilhou a importância da comunicação como uma base fundamental na sociedade. ‘’Literatura, música, cinema, teatro, as artes em geral, sempre uniram as pessoas. Esta oficina na Uespi oferece uma oportunidade bastante singular ao colocar os dois autores de uma obra, La hora de Caronte, explicando todo o desenvolvimento do trabalho até sua conclusão, impressa em livro no formato de uma novela gráfica”.

O roteirista ainda ressaltou que a oficina vai abordar como uma obra audiovisual chega ao mercado de exibição  e sobre o impacto positivo para ambos, alunos e público externo. “A oportunidade de termos um piauiense e um espanhol juntos, autores de uma obra em conjunto, evidencia a valorização de nossa cultura e do diálogo entre Brasil e Espanha”, concluiu.

                              Roteirista Douglas Machado

A abertura será realizada de forma presencial no auditório com certificado para os participantes e vagas  limitadas a 60 pessoas, para ter mais informação sobre as inscrições acesse o site: https://www.even3.com.br/taller-la-hora-de-caronte/

 

 

 

 

 

 

 

 

UESPI Abre seleção para mestrado em Química (2025-2027) com 25 vagas

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do programa de pós-graduação em Química, tornou público recentemente a seleção para o mestrado 2025-2027, com 25 vagas. As inscrições tiveram início hoje (01) e vão até o dia 18 de abril, com duração de 24 meses.

A seleção ocorre por meio do site do programa (ppgq.uespi.br), onde todo o processo é realizado de forma remota: processo seletivo, inscrição, recursos, prova e o encaminhamento de documentação para análise de títulos e a matrícula. O professor Geraldo Eduardo ressaltou que essas mudanças de presencial para remoto, ocorreram no período pandêmico (2021) e desde então, a procura pelo mestrado em Química aumentou significativamente. “Temos uma média de 70 candidatos inscritos por seleção, de todo o Piauí, de boa parte do Ceará,  Maranhão,  Tocantins, e já tivemos pessoas do Acre se inscrevendo e fazendo o curso. Com isso, temos um alcance muito grande”, concluiu.

O professor Geraldo Eduardo ainda salientou que as linhas de pesquisa do programa estão alinhadas à missão do PPGQ, na qual busca formar e aprimorar profissionais qualificados na área de química, a fim de capacita-los para atuarem como docentes no Ensino Médio e Superior, além de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas, para contribuir com o desenvolvimento local e regional. “O programa dá uma formação completa focada na missão que vem dando certo, porque os egressos estão realmente sendo inseridos no mercado de trabalho ou desenvolvendo pesquisas em nível de doutorado”. O professor ainda ressaltou sobre os laboratórios que são centrados no  Geratec, além do  Núcleo de biotecnologia da Universidade, localizado no antigo colégio Amazonas.

As linhas de pesquisa do mestrado são: Bioprospecção de Produtos Naturais, ensino em Química e Química de Materiais Aplicados.

Para ter acesso sobre as linhas de pesquisa, docentes, inscrições e outras informações acesse o site: https://ppgq.uespi.br/

 

Projeto Parasitoses: estudantes e professora de biologia realizam ações de conscientização sobre doenças parasitárias

Por Natália Sousa (estágio supervisionado sob a supervisão da Profa. Sammara Jericó)

O Projeto Parasitoses é executado desde 2016 pelos estudantes do curso de Biologia e com a coordenação da Profª. Dra. Simone Mousinho e a proposta é realizar ações de combate e conscientização em prol da promoção do bem-estar sobre a importância da prevenção de doenças parasitárias para pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

O projeto que desde o seu desenvolvimento dedica-se a levar atendimentos gratuitos por meio de palestras educativas, atendimento à saúde e exames, reúne profissionais da saúde, acadêmicos e membros da comunidade para promover ações de combate às doenças parasitárias. De acordo com a estudante do curso de Biologia do sexto período, Vitória Emanuele, a ação reforça a prática de expandir projetos acadêmicos para toda a sociedade, especialmente as mais vulneráveis. “O projeto mostra que o conhecimento científico tem um papel social fundamental, promovendo ações práticas para melhorar a saúde pública”, afirmou.

Na prática, os trabalhos voluntários acontecem principalmente nas comunidades mais carentes em três etapas. Primeiro, é essencial que as pessoas que têm interesse no projeto se cadastrem e busquem autorização para poder se submeter aos exames. A Profª. Dra. Simone Mousinho explica que durante todo o processo, sob sua supervisão,  os alunos participam ativamente para detectar a presença de parasitas. Em seguida, após o resultado dos exames, as pessoas que positivaram prosseguem para o tratamento com uma equipe médica.

“A análise dos exames de fezes é feita pelos alunos sob supervisão direta da professora. A devolutiva dos resultados acontece no dia D, onde além dos resultados levamos o tratamento para aquelas pessoas positivas ao atendimento dos demais profissionais voluntários”, disse a Profa. Simone.

 

Impacto acadêmico do “Projeto Parasitoses”

Para além do impacto social que o projeto proporciona, também evidencia a colaboração científica com a comunidade acadêmica, promovendo práticas que corroboram com melhorias na saúde pública. Segundo a estudante Vitória Emanuele, a ação destaca a necessidade de uma divulgação científica acessível que envolva os estudantes. “O envolvimento de estudantes em projetos como este geram impacto real, unindo teoria e prática para transformar vidas”, complementou.

A Profª. Dra. Simone Mousinho também reafirma a importância da teoria colocada em sala de aula esteja alinhada com a prática. “E o projeto também tem importância como ensino e extensão universitária, pois como trata-se de uma atividade dentro da disciplina de parasitologia  faz com que os alunos desenvolvam na prática as habilidades vistas em sala de aula”, disse.

Interessados podem se voluntariar

Para quem deseja colaborar com a iniciativa, os interessados podem se inscrever como voluntários e ajudar por meio de doações. Para mais informações sobre as ações sociais, período de inscrições e formas de contribuição podem ser obtidas nos canais oficiais do Projeto Parasitose.

Contatos:

E-mail: p.projetoparasitoses@gmail.com                                                                                                  WhatsApp: (86) 98155-9794
Instagram: @projparasitose

Para ter acesso a outras informações e inscrição acesse o site: https://linktr.ee/projetoparasitos

Revista Piauiense de Enfermagem (REPEn) da UESPI abre chamada para submissão de artigos até 31 de março de 2025

Por Jésila Fontinele 

A Revista Piauiense de Enfermagem(REPEn) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando uma nova chamada para a publicação de artigos. A submissão pode ser realizada até o dia 31 de março de 2025. A revista piauiense foi criada em outubro de 2024 e tem como objetivo fortalecer a produção científica da instituição e promover a integração entre alunos, professores e a comunidade acadêmica em geral.

O prof. Dr. Mauro Roberto Biá, fundador e editor-gerente da revista, frisou a importância da publicação de artigos para melhorar o currículo dos alunos, abrindo assim portas para novas oportunidades. “A revista serve como um estímulo para os alunos da UESPI pesquisarem e publicarem mais”, afirmou.

A REPEn nasceu como uma iniciativa do programa de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI, sendo um exemplo do compromisso da instituição com a ciência e os estudantes. O aluno de graduação em Enfermagem, Victor Augusto Fontenelle, ressaltou a importância de incluir publicações no currículo, além da ampliação de oportunidades profissionais. “Ter a revista ao alcance dos alunos de Enfermagem da UESPI aumenta o incentivo para que eles pesquisem e publiquem “, destacou.

Instruções para Submissão:

  1. Acesse o site da revista e clique em “Submissão de Artigos”.
  2. Leia as instruções de submissão e aceite os termos e condições.
  3. Faça o upload do seu artigo em formato Word (baixe o template do artigo e dos autores).
  4. Preencha o formulário de submissão com as informações solicitadas.

Os artigos serão revisados por pares e os autores serão notificados sobre a decisão de publicação.

Contanto para mais informações:  rpiauiense@ccs.uespi.br.

Site da revista: https://revistaenfermagem.uespi.br

Feira do Conhecimento Matemático: Estudantes da UESPI levam educação e inovação à comunidade escolar de Piripiri

Por Jésila Fontinele 

Estudantes do curso de Matemática do bloco IV da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Piripiri, realizaram a Feira do Conhecimento Matemático, evento que aconteceu no CETI Sinhá Carvalho. A feira foi organizada com a orientação do professor Dr. Arnaldo, pela disciplina PPI-IV, com a iniciativa de destacar a importância da matemática no cotidiano e sua aplicação em diversas áreas do conhecimento.

A iniciativa contou com o apoio da coordenadora local do curso, professora Sandra Renata, que falou sobre a importância da feira na formação dos alunos da graduação. “Essa experiência permite que os futuros profissionais vivenciem a prática educativa fora da sala de aula, desenvolvendo habilidades de comunicação, didática e criatividade. Além disso, proporciona um ambiente de troca de saberes, onde o conhecimento acadêmico é levado à comunidade escolar, aproximando a universidade e a sociedade”, descreveu a professora. A feira ainda contou com o apoio da professora Dr. Francisca Cunha coordenadora geral do PARFOR e do coordenador do curso de Matemática, professor Dr. Alexandre Bezerra do Nascimento Lima.

O professor Dr. Arnaldo, responsável pela disciplina do projeto, falou sobre o objetivo do evento de intervenção de levar os conhecimentos para além da universidade, desenvolvendo uma feira de conhecimentos matemáticos a ser aplicada para alunos do ensino médio. “Vale destacar que esse projeto passou por várias etapas: elaboração, definição das ações, confecção do material e execução. Por fim, avaliamos que todas as etapas planejadas foram bem executadas”, ressaltou o professor, que  concluiu sobre a segurança que os alunos demonstraram em todas as áreas. “Os alunos, de forma organizada, conseguiram levar isso para a sala de aula, para a escola, e isso gerou o sucesso da feira.”

O aluno Germano dos Santos, do curso de Matemática, falou sobre as apresentações realizadas na primeira Feira de Matemática do CETI Sinhá Carvalho, na qual foram apresentadas algumas das experiências desenvolvidas ao longo do período. “Toda a nossa equipe está aqui para demonstrar essas experiências para os alunos do Sinhá Carvalho”.

Assim, a feira de conhecimento matemático organizada pelos estudantes, reforça a importância da matemática no cotidiano, além das diversas maneiras de ser trabalhada. O evento mesclou criatividade e tecnologia, destacando o papel fundamental dos futuros professores que desenvolvem alternativas na educação como um meio de transformação social.

Vídeo da feira do conhecimento matemático: 

 

Estudante da UESPI, Rafael Sidney, lança seu primeiro livro de poesia: Todas as nossas mães morrerão um dia

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) comemora hoje, dia 21 de março, o Dia da Poesia com a história do aluno Rafael Sidney Gomes Santos, do 6º bloco do curso de Letras do Campus Clóvis Moura, que se prepara para lançar seu primeiro livro de poemas, intitulado “Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia”.
O lançamento da obra, que já está em pré-venda pela Editora Libertinagem, marca um importante passo na trajetória literária do jovem autor.

“Assim como em toda jornada literária, o caminho ainda é incerto. No entanto, meu compromisso com a literatura permanece firme, e posso assegurar que novos projetos estão por vir”, ressaltou o estudante Rafael, que se prepara para lançar seu livro fruto de textos escritos ao longo de cinco ou seis anos. Rafael Sidney, desde cedo foi atraído pela poesia, especialmente por obras de grandes nomes da literatura brasileira, agora trilha sua própria jornada literária.  “Ao ler as produções destes autores, me deparei com escritas singulares, que me fizeram reconhecer e aceitar minha condição no mundo. Senti-me particularmente próximo dessas estéticas e, a partir desse contato, passei a me arriscar na poesia”.

Para Rafael, a tristeza nos marca mais profundamente do que a alegria e, a partir disso, ele se dedicou a escrever textos que abordam e exploram a melancolia, a dor e a angústia da existência. Assim, nasceu o livro Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia. “As poesias reunidas transitam por uma visão melancólica e pessimista da vida e da condição humana, o leitor encontrará versos esmorecidos, angustiantes e densos, pois tudo o que nasce do caos, da tristeza e da incerteza serviu de matéria bruta para a elaboração desses poemas” destacou o autor do livro que ainda concluiu falando sobre sua expectativa de que a obra encontre seus leitores.

O livro que já carrega um título curioso, convida os leitores a uma reflexão, com um teor mais pessimista falando sobre as condições humanas e suas fragilidades. “Desde o título, o livro já carrega um tom pessimista. Ele reflete sobre a transitoriedade da existência e a aceitação da condição humana” concluiu Rafael.

 

 

 

FAPEPI divulga resultado de edital e UESPI se destaca como a segunda instituição com mais projetos aprovados

Por Jésila Fontinele

Recentemente, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), divulgou o resultado do edital 006/2024, responsável por apoiar projetos que visam fortalecer a pesquisa e a extensão universitária para impulsionar o desenvolvimento científico e social no estado. Nessa edição, o programa registrou um crescimento de 56% no número de projetos, onde a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi a segunda instituição com o segundo maior número de aprovados.

Os projetos foram distribuídos em 11 territórios de desenvolvimento do estado, na qual a UESPI está presente em 7, com 2 projetos na área da agropecuária, 3 na educação, 2 na saúde, 2 na tecnologia da informação e 1 no meio ambiente.

A professora e pesquisadora Bárbara Olimpia, responsável pela equipe do laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica do projeto Web LEIA, descreveu o edital da FAPEPI como inovador e importante pelo apoio aos projetos de extensão. “O edital visa fortalecer a integração entre pesquisa, extensão e ensino no âmbito das instituições de ensino superior. Ele fomenta bolsas para ações extensionistas, aquisição de equipamentos e também custeio, por isso, é um dos editais mais impactantes desse ano na FAPEPI, pois busca essa integração que é desafiadora, inclusive concedendo bolsas”, afirmou a professora. O projeto Web LEIA é a primeira plataforma institucional da UESPI voltada à orientação de escrita acadêmica, vinculada ao programa de pós-graduação em Letras e ao Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica.

A professora Bárbara comemorou a aprovação do projeto que obteve a maior nota final na área de tecnologia da informação com 8.6, no edital que obteve a submissão de 243 projetos, sendo ele um dos mais concorridos. “A gente concorreu em uma área muito concorrida, que foi inovação tecnológica vinculada ao ensino e aprovamos’’.

A professora Dra. Valdiléia Teixeira falou sobre a conquista com a aprovação do projeto CONHECIMENTO POPULAR À CIÊNCIA: O PODER DAS PLANTAS MEDICINAIS, que será desenvolvido na Horta Comunitária Professora Sinhá Borges. A professora ainda destacou a importância do edital de extensão. “Este recurso financeiro nos possibilita comprar itens para a execução do projeto, além de fomentar bolsas para os alunos participarem da iniciativa”. A horta é a fonte de sobrevivência de 43 famílias, que cultivam diversos tipos de plantas, garantindo alimentação de qualidade e geração de renda.

Além disso, o projeto também firmou parceria com o Programa de Pós-Graduação em Química, do qual a professora faz parte e conta com a seleção de 3 alunos, que serão bolsistas do projeto. “Disseminar a importância do saber científico no uso das plantas na medicina popular tradicional e seus aspectos socioeconômicos para os horticultores da horta em Teresina-PI” é um dos principais objetivos da iniciativa. A professora comemorou a aprovação com o segundo lugar no território de desenvolvimento ENTRE RIOS.  “Sinto que estou evoluindo cada vez mais na minha carreira como pesquisadora. É um reconhecimento ao meu trabalho dentro da UESPI”, concluiu.

Projetos aprovados:

Carnaubais :

Pesquisador Romezio Alves Carvalho da Silva – Campo Maior – Agropecuária

Chapada das Mangabeiras :

Pesquisador Gleyson Vieira dos Santos -Corrente – Agropecuária

Cocais:

Pesquisador Anilton de Brito Vieira Filho -Piripiri  – Educação

Entre Rios:

 Pesquisadora Valdiléia Teixeira Uchôa  -Teresina – Saúde

 Pesquisadora Bárbara Olímpia Ramos de Melo  -Teresina – Tecnologia da Informação

Planicíe Litorânea:

Pesquisadora Valdinar Bezerra dos Santos -Parnaíba – Meio Ambiente

Pesquisador Carlos Alberto Monteiro Falcão  -Parnaíba – Saúde

Vale do Canidé:

Pesquisador Christopher Carlisson de Sousa Queiroz -Oeiras  – Educação

Pesquisador Thiago Reisdorfer -Oeiras  – Educação

Vale dos Rios Piauí e Itaueiras: 

Stanley Braz de Oliveira -Floriano – Tecnologia da Informação

Para ter acesso  alista de projetos aprovados acesse o site: https://www.fapepi.pi.gov.br/wp-content/uploads/2025/02/RESULTADO-FINAL-PAPE.pdf

Capoeira: transformação social e cultural na UESPI e na comunidade piauiense

Por Jésila Fontinele 

A capoeira é uma manifestação cultural que carrega em seus movimentos a história, a resistência e a transformação na vida de milhares de pessoas. Recentemente, ela virou patrimônio cultural do Estado do Piauí confirmando  importância e representação da capoeira.
Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), desde 2008, a capoeira faz parte das atividades acadêmicas do professor Robson Carlos da Silva, também conhecido por Mestre Bob.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Aprovado na universidade, o projeto se expandiu para fora dos muros, com incentivo das políticas da Uespi de levar as práticas institucionais para a própria comunidade. Essas práticas começaram a ser realizadas no Parque da Cidadania e na escola Florisa Silva, no Promorar, tornando-se um meio de transformação social, que acolhe alunos, professores e a comunidade externa que tem interesse.

Além disso, a capoeira passou a ser um campo de desenvolvimento de estudos. Nesse viés, a integração entre ensino, pesquisa e extensão possibilitou a criação de muitos produtos acadêmicos. ”Inserimos como abordagem de pesquisa na UESPI, no CCECA e no NUPHEB, além do curso de Pedagogia, no PIBIC e no mestrado em Sociedade e Cultura, no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura”, ressaltou o professor, que ainda destacou que a capoeira também abriu portas para levar o projeto para outros lugares.

Foto cedida pelo Mestre Bob

Na UESPI, essa prática extensionista é realizada no Parque da Cidadania, às terças e quintas-feiras à noite, aberta a quem tem interesse. Na escola Florisa Silva, as práticas são realizadas nas segundas e sextas-feiras, na própria escola com os alunos, com a proposta de que a capoeira seja adotada como uma prática antirracista. ”Eles participam de aulas e oficinas, que se dividem em duas modalidades: a primeira é a oficina teórica, na qual convidamos especialistas para falar sobre temas relevantes, como a condição da mulher, a realidade do negro no Brasil, musicalidade e outros aspectos importantes da nossa cultura, já a segunda é a oficina prática, voltada para atividades culturais”, destacou o professor.

É importante inferir que o projeto vai além das praticas e alcançam o viés de transformação social, na qual evidencia a importância da capoeira ser reconhecida como parte da identidade cultural brasileira, além do esporte e da arte. “Nos eventos é feito uma espécie de triagem, selecionando pais e mães que têm produtos para vender. Então eles colocam barracas e uns vendem bebidas, como refrigerantes, sucos e outros vendem comidas, açaí, bolo e assim gera uma determinada renda para a própria família e, ao mesmo tempo, articula a família com a escola”, ressaltou o professor sobre outras ações desenvolvidas dentro do projeto.

Foto cedida pelo Mestre Bob

O prof. Robson Silva, Mestre Boby, referiu-se ao projeto como de grande relevância na articulação educacional em duas vertentes: na escola e em relação ao lazer e cidadania. ”A capoeira entra como um componente curricular intercultural e antirracista, contribuindo para o cumprimento da lei que prevê o estudo da história da África, da diáspora africana e da afrodescendência”.
Ele ainda relatou que os alunos também desenvolvem senso crítico sobre outros temas, assim como a prática em espaços públicos, como parques, que serve como lazer, saúde e bem-estar. ”Essa interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade amplia a relevância do projeto para além dos muros da universidade”.

Fotos cedidas pelo Mestre Bob

 

Prefeitura Universitária da UESPI: saiba como ela funciona na universidade

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), uma instituição com 12 campi distribuídos pelo Piauí, é responsável pela formação de vários profissionais. Existem muitos departamentos e setores que auxiliam as áreas de ensino, pesquisa e extensão e, de forma geral, contribuem na manutenção e funcionamento de toda a universidade, como é o caso da Prefeitura  Universitária da UESPI. A prefeitura universitária é dirigida pelo prefeito Antônio Renato de Aragão, que atua com compromisso, trabalho e dedicação.

A prefeitura tem como responsabilidade cuidar dos interesses da instituição e de sua comunidade e a entrevista da Ascom, hoje, é com o prefeito universitário Antônio Renato de Aragão Araújo para que ele explique como funciona esse setor na UESPI.

Ascom: Qual seu papel como prefeito  universitário?

Me chamo Renato, sou prefeito universitário e cuido de toda a estrutura física da Uespi. Estou sempre à disposição para resolver qualquer problema a respeito da infraestrutura.

Ascom: Qual a responsabilidade da prefeitura na Instituição?

O papel da prefeitura universitária é exatamente cuidar do espaço físico, da estrutura física da UESPI. Além de resolver problemas relacionados a água, luz, telefone, tudo vem para prefeitura para que possamos solicitar o pagamento. Toda essa demanda vem para prefeitura.

Ascom: Qual papel da prefeitura diante das obras realizadas?

Todas as obras que estão sendo realizadas a prefeitura supervisiona, auxiliando na demanda da engenharia no que for preciso. Trabalhamos juntos, prefeitura, engenharia e DMSG, três departamentos que precisam funcionar bem conectados para que as coisas possam realmente fluir bem.

Ascom: Atividades desenvolvidas pela prefeitura? 

Conservação, telecomunicação e manutenção dos Campi, autorização de funcionamento e controle de box e trailers instalados nas dependências da Instituição. Também a autorização para venda nas dependências da Instituição e autorização para entrada e saída de pessoas  em feriados e finais de semana nas dependências da UESPI.

E-mail: prefeitura.universitaria@uespi.br

 Contato: 86-99571-9209

UESPI realiza homenagens em celebração ao Dia Internacional das Mulheres

Por Jésila Fontinele 

No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, um dia marcado por celebrações e conscientização sobre lutas cotidianas. Em celebração a esse dia, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu homenagens, como palestras que contaram com discussões sobre coragem, inteligência e resiliência, de maneira dinâmica e descontraída, com entregas de brindes. Além disso, houve a discussão sobre o importante papel da mulher na sociedade, com a temática “Falas Feministas: Quando a Literatura Encontra a Resistência”.

O dia 8 de março tem suas raízes históricas nos movimentos feministas e trabalhistas em meados do final do século XIX e início do século XX. A origem está diretamente relacionada às lutas por direitos trabalhistas, igualdade salarial, condições dignas de trabalho, além da participação política. Assim, a comunidade uespiana, além de lembrar desse dia com entrega de lembrancinhas no campus Torquato Neto, não deixou de lado as temáticas abordadas sobre a importância e a força da mulher. Dessa forma, no último sábado (8), foi realizada a Live “Falas Feministas: Quando a Literatura Encontra a Resistência”.

O debate sobre literatura e gênero ganhou voz no evento “Falas Feministas”, promovido Núcleos de Estudos Literário e Gênero-NELG coordenado pela profa. Pós-doutora Algemira Mendes e pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A live, transmitida pelo canal da instituição no YouTube, não apenas marcou o lançamento do VII Colóquio Internacional de Literatura e Gênero, mas também apresentou ao público o livro.

A conversa foi mediada pela professora Algemira Mendes, referência nos estudos sobre literatura e identidade. Logo no início, ela trouxe uma provocação necessária: “Quantas autoras lemos durante a nossa formação? Por que ainda temos que lutar tanto para que vozes femininas sejam ouvidas no campo da literatura?”.

A provocação abriu caminho para falas que escancararam desigualdades históricas e reforçaram a importância da resistência por meio da escrita. A pesquisadora Mônica Dacol (UEMA) destacou que a ausência de mulheres nos cânones literários não é uma questão de talento ou produção, mas sim de apagamento: “As mulheres sempre escreveram, mas por muito tempo suas vozes foram silenciadas. A história da literatura não nos esqueceu por acaso, ela nos apagou.”

Já Geovana Quinalha (UFMS) abordou a estratégia que muitas escritoras tiveram que adotar ao longo dos séculos para serem publicadas: “Assinar com nomes masculinos não foi uma escolha, foi uma necessidade. O que estamos fazendo agora é corrigir essa distorção histórica.”

O impacto desse apagamento na formação das novas gerações foi ressaltado por Nágila Alves (UFPI): “O que acontece quando meninas crescem sem referências de escritoras? Elas demoram a perceber que também podem ocupar esse espaço. Por isso, discutir literatura e gênero é urgente.”

Outro ponto crucial foi levantado por Marinei Almeida (UNEMAT), que chamou atenção para o papel do mercado editorial: “Não basta termos mulheres escrevendo. Precisamos de editoras, de críticas literárias, de espaços que amplifiquem essas vozes.”. Sua fala trouxe à tona um problema que persiste até hoje: o número de autoras publicadas ainda é significativamente menor do que o de homens, e suas obras muitas vezes são categorizadas de forma reducionista, como se a literatura feminina fosse um subgênero.

O evento também reservou um momento especial para falar sobre o livro lançado na ocasião. A obra reúne ensaios sobre autoras que, em diferentes momentos históricos, romperam barreiras e abriram caminho para novas gerações. Alexandra Pinheiro (UFGD) destacou o impacto desse resgate: “Ler mulheres é um ato político. Cada livro escrito por uma autora é um grito de resistência contra séculos de exclusão.”

A noite se encerrou com sorteios de exemplares do livro e um sentimento de continuidade: a luta por espaço e reconhecimento das mulheres na literatura não termina aqui. Como bem resumiu a professora Algemira Mendes, “o feminismo nos ensina que a escrita também é um campo de batalha. E nós seguimos escrevendo nossa história”.

Já na segunda-feira, 10 de março, o dia contou com a palestra sobre coragem, inteligência e resiliência, ministrada pela Diretora do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC), Profa. Aline Diolindo, que ressaltou a importância do evento, que busca destacar os múltiplos papéis das mulheres na sociedade. “Em especial, a autonomia, o poder de decisão, o gerenciamento de tempo e o exercício do protagonismo feminino, que ainda sofre com a disparidade de gênero, apesar das muitas mudanças”, ressaltou a Diretora.

 

A chefe da Divisão de Documentação, Regina Lucia, relatou que o evento foi de grande importância, pois proporcionou conhecimento, autoestima, além de reconhecimento do papel da mulher. “É isso que a gente precisa, o reconhecimento do nosso papel em toda a sociedade, não só na UESPI”, concluiu a professora, que recebeu um brinde especial durante o evento.

O dia também foi marcado pela acolhida de alunas no campus Torquato Neto, com a entrega de uma lembrancinha que visa mostrar a importância da mulher, principalmente na busca por espaço e representatividade. A homenagem foi em especial a todas as mulheres que têm contribuído para o crescimento e o desenvolvimento da universidade, reafirmando o compromisso da instituição em valorizar o papel feminino em todas as áreas do conhecimento.

 

 

 

UESPI transmite live sobre Catalisa ICT: Transformando pesquisas acadêmicas em inovações de impacto

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai transmitir amanhã (28), às 10h, por meio do canal do YouTube, uma live sobre o Catalisa ICT, ministrada pela Gestora de Deeptech no SEBRAE-PI, Andreia de Araújo Fortes Cavalcante. Essa iniciativa é voltada para a transformação do conhecimento científico em soluções de alto impacto, com o propósito de impulsionar startups e deeptechs, convertendo pesquisas acadêmicas em inovações disruptivas que fomentam o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

O Catalisa ICT é uma iniciativa voltada para mestres, mestrandos, doutores e doutorandos que almejam transformar suas pesquisas em inovação e levá-las ao mercado. Trata-se de uma jornada do Sebrae que tem como objetivo acelerar pesquisas científicas e transformar conhecimento em soluções reais, deeptechs e startups.

As inscrições já estão abertas para a primeira etapa, que oferece 80 horas de capacitação gratuita em temas como atitude empreendedora, inovação aberta, gestão da inovação, além de apoio na elaboração de um Plano de Inovação. Para avançar para as próximas etapas e acessar fomento financeiro, mentorias e conexões com o mercado, é necessário ser selecionado desde a a primeira etapa.

 

Capoeira reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí: A luta, arte e resistência que transformam vidas

Por Jésila Fontinele

A capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí, título que, além de reforçar sua importância, também reafirma a capoeira.  como prática cultural, educativa e inclusiva no Estado. Para destacar ainda mais a importância, a capoeira está presente em atividades e projetos na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Assim, a capoeira segue sendo um elo entre o passado e o presente, uma forma de luta, arte e símbolo de resistência viva. A preservação e sua valorização por meio de atividades são fundamentais para  seu reconhecimento.

O professor Marcelo de Sousa, um dos responsáveis por desenvolver o programa Capoeira: história, cultura e arte já presente  há 4 anos, descreveu o reconhecimento da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí como um gesto coerente, pois ela vem contribuindo para formação cidadã, cultural e ética da população do Piauí. “Como a capoeira já é considerada um patrimônio imaterial da humanidade, é natural que o Piauí também a reconheça dessa forma, reconhecendo como ela  tem contribuído para melhor na transformação de vidas em nossa sociedade”, destacou o professor.

O professor Marcelo destacou que, em suas pesquisas, têm identificado que a roda de capoeira, o treino da capoeira é uma porta de entrada importante para se aproximar das novas gerações, para se aproximar de crianças e adolescentes que se encantam pela plasticidade da capoeira. “A capoeira vai muito além da luta, vai muito além da sua plasticidade. Ela é um instrumento importante para se discutir temas necessários à nossa sociedade, desde a relação da sociedade com a ecologia, com a saúde, com o desporto, com a cultura, com a musicalidade. Então, por meio da capoeira, nós podemos, enquanto educadores, acessar e discutir diversos temas importantes para a formação cidadã desses jovens”, explicou.

Capoeira no Piauí não é apenas uma forma de arte e luta, mas um elo com o passado e um símbolo de resistência e liberdade que continua a fazer parte da vivência e da cultura do povo piauiense. Seu reconhecimento como patrimônio cultural e imaterial reforça a importância de preservação e valorização das manifestações culturais que contribuem para a diversidade e para o enriquecimento da nossa história.

“Para que a gente possa preservar a capoeira e fazer com que ela, em sua potência máxima, contribua com essa formação cultural, histórica e cidadã de crianças, jovens e até adultos, nós precisamos ter políticas públicas de inclusão e fomento aos mestres e aos professores de capoeira. A capoeira tem uma capilaridade enorme, pois, por não precisar de equipamentos ou estruturas mais sofisticadas, consegue chegar às periferias das grandes cidades de uma forma muito efetiva”.

O professor concluiu descrevendo que uma das maneiras de  preservar a cultura da capoeira é incentivando, por meio de políticas públicas, a sua realização nas escolas, nos grupos, nas academias de capoeira, que têm essa facilidade de chegar aos mais diversos pontos das periferias das grandes cidades.

O projeto acontece na região do  Dirceu Arcoverde, na Escola Frei Heliodorio, todas as terças e quintas, ás 17 horas da tarde.

PROJETO CAPOEIRA LUA CRESCENTE 

O projeto “Capoeira Lua Crescente” nasceu após a realização de uma apresentação no Campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato. Com alguns alunos interessados pela prática, algumas atividades começaram a ser desenvolvidas  em junho de 2023. O nome do projeto reflete algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira.

O professor Ivo Farias ministra Capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A Capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Para ter acesso à matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/capoeira-lua-crescente-transformando-vidas-e-preservando-tradicoes-em-sao-raimundo-nonato/

COMUNIDADE ACADÊMICA DE FLORIANO APRESENTA PROJETO DE LEI QUE INCLUI A CAPOEIRA COMO DISCIPLINA

Já em Floriano, em setembro de 2023, o professor Robison Pereira, sociólogo, e alunas do curso de Pedagogia apresentaram um novo Projeto de Lei à Câmara Municipal: a inclusão da Capoeira como disciplina no currículo escolar.

O professor acredita que a inclusão da Capoeira no currículo escolar é uma ideia importante. Ele parte do princípio de que, ao analisar a cultura afro-brasileira, a Capoeira se destaca como uma expressão cultural e esportiva afro-brasileira única, que combina elementos de arte marcial, dança e música. Ele explica que a Capoeira é vista como um símbolo de combate e resistência, desempenhando um papel significativo na identidade cultural brasileira. Além disso, é reconhecida mundialmente como uma prática que une esporte e arte, incorporando elementos das diversas etnias africanas e originais do continente africano.

Para ler a matéria completa, acesse o link: https://uespi.br/comunidade-academica-de-floriano-apresenta-projeto-de-lei-que-inclui-a-capoeira-como-disciplina/

Dessa maneira, observa-se que a presença da capoeira na UESPI reflete o compromisso da universidade com a valorização da cultura afro-brasileira, além da inclusão e a diversidade que ela proporciona. A capoeira na UESPI reafirma a importância de práticas culturais como ferramentas de transformação social e de empoderamento, ao mesmo tempo que fortalece a conexão entre o ensino, a cultura e a cidadania.

UESPI e UECE firmam parceria no campo da Zoologia

Por Jésila Fontinele 

Uma importante parceria no campo da zoologia foi estabelecida entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Universidade Estadual do Ceará (UECE). Por meio do projeto Crateús com Ciência, a equipe da instituição cearense, do campus FAEC, visitou o campus Torquato Neto para compartilhar conhecimentos sobre o processo de organização e curadoria. O objetivo foi oficializar a primeira coleção didática zoológica do campus de Teresina.

A professora Dra. Shirliane de Araújo, coordenadora do projeto Crateús com Ciência, refere-se à parceria entre as instituições como um fortalecimento interinstitucional importante para a formação dos alunos devido à troca de conhecimentos. ”O objetivo é levar alunos da UESPI para a UECE e trazer da UECE para a UESPI, fazendo esse intercâmbio de conhecimento”, afirmou a professora. Ela também relatou sobre o objetivo de fortalecer a educação superior por meio dessas parcerias interinstitucionais, além do fortalecimento na pesquisa enquanto pesquisadoras, em virtude de mulheres que se uniram afim de conseguir desenvolver suas pesquisas.

A colaboração foi intermediada pela professora Simone Mousinho, da comunidade acadêmica da UESPI, e Shirliane de Araújo, da Universidade do Ceará, ambas especializadas na área de Zoologia — ciência dedicada ao estudo dos animais, suas características, estruturas e espécies. O interesse surgiu da professora Simone Mousinho, que desejava criar uma coleção na UESPI, unindo-se a professora Shirliane, que já atua na área de coleção científica. “A colaboração entre laboratórios de diferentes instituições não apenas enriquece a pesquisa e a formação acadêmica, mas também potencializa os resultados e a inovação científica”, ressaltou a professora Dra. Simone Mousinho.

 

BioesFeira: Curso de Biologia promove primeira feira de ciências com o tema ciência e sustentabilidade para um futuro vivo

Por Jésila Fontinele 

Será realizado entre os dias 12, 13 e 14 de março, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, a 1ª Feira de Ciências da Biologia, a BioesFeira, que tem como temática ”A Ciência e a Sustentabilidade para um Futuro Vivo”.

O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Biologia, com o apoio da coordenação do curso e dos professores. Além disso, a feira é uma oportunidade para quem deseja mergulhar no mundo da ciência de maneira prática e envolvente, na qual conta com exposições científicas e minicursos.

Com o objetivo de criar um evento dinâmico, interativo e acessível, com trocas de experiências, a Feira de Ciências Biológicas é um evento aberto não apenas para alunos da UESPI, mas também para estudantes de outras instituições de ensino, profissionais e entusiastas da biologia e áreas correlatas, independentemente do curso ou nível de formação. As atividades buscam promover um espaço de aprendizado dinâmico, troca de experiências e networking entre os participantes.

Nadilson Borges, integrante do Centro Acadêmico de Biologia e membro da organização do projeto, descreveu a iniciativa como uma vontade de tornar a biologia mais acessível e interativa. “No Centro Acadêmico de Biologia, sempre pensamos em formas de trazer mais oportunidades de aprendizado e troca de experiências. Com o apoio dos professores e da Coordenação do Curso, conseguimos tirar esse projeto do papel e criar um evento cheio de atividades, minicursos e exposições”. Nadilson ainda concluiu falando sobre o desejo de que a feira seja mais do que um evento acadêmico, um momento de conexão entre estudantes, profissionais e apaixonados pela biologia.

 

Além da chance de vivenciar a biologia na prática, os participantes terão a oportunidade de expandir seu conhecimento, fazer conexões com professores, pesquisadores e estudantes de diferentes instituições, além de receber certificação pelos minicursos e atividades. O evento também será um espaço para conhecer novas tecnologias e pesquisas aplicadas à biologia, além de fomentar a reflexão sobre o impacto social e ambiental da área.

Minicursos Confirmados:

  • Manejo de Fauna Silvestre Ex Situ e Enriquecimento Ambiental como Ferramenta de Bem-estar Animal – Ministrado por Vanessa Gomes.
  • Confecção de Recipiente Isca para Abelha Sem Ferrão – Ministrado por Sandra Santos
  • A Biologia nos Estudos Ambientais – Ministrado por Francisco Soares
  • Preparação e Leitura de Lâminas Hematológicas – Ministrado por André Fernando
  • Introdução ao Geoprocessamento Aplicado aos Estudos Ambientais – Ministrado por Jesus Vênus
  • Estudos com Morcegos: Biologia, Diversidade, Métodos de Captura/Contenção e Parasitologia – Ministrado por Michael Costa

Para saber mais informações sobre o evento e ter acesso ao link de inscrição, acesse o site a seguir: https://www.even3.com.br/bioesfeira-cabio-uespi/ 

Além da inscrição, os participantes também podem adquirir a camisa oficial do
evento disponível no mesmo link.

UESPI dá as boas-vindas aos novos alunos para o início do semestre acadêmico

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) dá as boas-vindas aos novos alunos que iniciam sua jornada acadêmica, além de receber os veteranos que retornam às atividades. Este novo período começa com muitas expectativas e uma acolhida calorosa aos novos uespianos.

Os alunos do primeiro bloco de Jornalismo foram recebidos com  acolhida e atividades interativas sobre o curso, com a apresentação dos professores, alunos veteranos e a participação dos estudantes do 6º bloco, com Raíza Leão e Roger Cunha, que também fazem parte da Assessoria de Comunicação da UESPI e compartilharam suas trajetórias e experiências na área.

“Foi muito gratificante recepcionar os calouros de Jornalismo, ver seus rostos curiosos e atentos a tudo. Poder compartilhar um pouco sobre nosso curso e nossa trajetória na área, de aluno para aluno, foi uma experiência incrível. Amei conhecê-los e desejo que sigam firmes nessa jornada, aproveitando ao máximo tudo o que a UESPI tem a oferecer”, descreveu Raíza Leão, Repórter da Ascom.

Roger Cunha falou sobre a experiência incrível de estar presente com os calouros do curso de Jornalismo. “Apresentar o que desenvolvemos para eles foi algo transformador. Além disso, realizar a dinâmica e acompanhar a desenvoltura de cada um foi gratificante. Sem dúvida, essa turma promete muito, cheia de talentos e potencia” concluiu Roger Cunho, Repórter da Ascom.

 

O aluno Josias, do bloco 3 de Educação Física, falou sobre a importância de escutar os professores, guardar o plano de curso, além de anotar tudo que for necessário.

Mensagem do veterano Laércio Freitas do curso de educação Física para os calouros.

Laércio Freitas, presidente do Centro Acadêmico de Educação Física da UESPI, desejou boas-vindas, além de ressaltar que a Universidade está de portas abertas aos novos alunos e a importância dos centros acadêmicos .

Calouro Alberto Jacob do curso de Educação Física:

O novo aluno uespiano falou sobre  a expectativa dos próximos 4 anos, além de esperar sair capacitado como profissional e agregar à sociedade.

A UESPI, como uma universidade multicampi com 12 unidades espalhadas pelo Piauí e forte atuação em ensino, pesquisa e extensão, está de portas abertas para proporcionar uma educação de qualidade, que forme profissionais preparados para enfrentar o mercado de trabalho e contribuir com a sociedade. A universidade deseja que todos tenham um semestre produtivo, cheio de aprendizado e crescimento pessoal.

 

 

 

 

UESPI realiza evento de abertura do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) 2024-2026

Por Jésila Fontinele 

Foi realizada a abertura do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) 2024-2026 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Essa iniciativa visa aprimorar a formação de futuros profissionais da educação, na qual contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica pública no Brasil. O PIBID desempenha um papel fundamental na capacitação dos professores em formação, ao reforçar a importância de um ensino de excelência desde os primeiros anos de escolaridade.

O programa de iniciação é uma parte importante da história da instituição, e segue com grandes avanços ao longo dos anos. Com 14 anos presentes na comunidade Uespiana, o PIBID continua a desempenhar um papel crucial na qualificação docente, onde contribui para a formação de educadores cada vez mais preparados para enfrentar os desafios da educação.

Imagem: Transmissão no youtube Uespioficial

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, comentou sobre o impacto positivo do programa na formação de licenciados. Ele ressaltou que, ao longo do tempo, foram realizadas diversas atividades que contribuíram para a capacitação de equipes, o desenvolvimento de práticas pedagógicas e a promoção de eventos que ampliam o alcance do programa. “ Temos aqui uma equipe bem articulada com a Secretaria Estadual de educação e com as secretarias municipais. Um trabalho desenvolvido por grupo de licenciados sobre a supervisão das professoras da educação básica e dos coordenadores de área, então tem sido um trabalho muito positivo”.

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Profa. Mônica Gentil, referiu-se ao PIBID como uma troca de experiências, tanto para alunos quanto para os professores, que oferece aos alunos, futuros docentes, a oportunidade de vivenciar o dia a dia das salas de aula. “Vivenciar essa experiência é fundamental para o exercício da futura profissão, a formação dos futuros professores que atuarão na área da educação”, relatou a professora, que destacou a contribuição dos alunos pibidianos da Uespi para a educação piauiense.

Coordenadoras de área de gestão e processos educacionais:

A professora Dr. Ana Gabriela Fernandes falou sobre seu cargo de coordenadora de área de gestão e processos educacionais, uma novidade do edital de 2024, que é dirigido por ela e pelas professoras Kelly Polyana e Kátia Magaly. “É um cargo que veio para somar, para auxiliar o trabalho da coordenação institucional, contribuindo para que o projeto aconteça com êxito”, concluiu a professora, que ainda falou sobre os 46 núcleos e a importância do acompanhamento de cada um deles.

A professora Dr. Katia Magali, coordenadora de área de gestão e processos educacionais, relatou sobre os objetivos e a busca pelo alcance dos resultados. “Estamos aqui para auxiliar e buscar os melhores resultados, a fim de alcançar os objetivos traçados por todos os subprojetos”, afirmou a professora,  que destacou que é importante que todos trabalhem juntos para desenvolver um PIBID diferenciado que caminhe junto com o ensino, pesquisa e extensão.

A professora Dr. Kelly Polyana, coordenadora de área de gestão e processos educacionais, falou sobre as mudanças recentes no programa. A duração passou de 1 ano e meio para 2 anos, houve um aumento significativo no valor da bolsa que corresponde a 700 reais, os  estudantes do primeiro ao último bloco podem ingressar no programa institucional, além do tempo de permanência, onde os alunos pibidianos,  que antes só poderiam permanecer em uma edição, agora podem ficar do primeiro ao último bloco. A carga horária, que antes era 30 horas, passou para 40, além da criação de uma revista nacional, que oferece a oportunidade de publicações de âmbito nacional.

 “Aqui na nossa instituição ele já está presente há 14 anos, consolidando a nossa representatividade na formação inicial desses alunos com muitas práticas, atividades e vivências no chão da escola, sempre obedecendo as metas, os objetivos do vídeo em aliar a teoria à prática,  promover essa valorização de frente, e enriquecer a educação de um modo geral, tanto a básica como a superior. Então é um programa muito importante para o estado do Piau” destacou a professora Kelly.

O encontro pedagógico também contou com a palestra sobre o uso da IA nas atividades acadêmicas, ministrada pelo professor Dr. Franklin oliveira Silva disponível no link.