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UESPI e Polícia Civil promovem Ação Global com serviços educacionais em comunidade de Teresina

Por Vitor Gaspar

Em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/PI), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou, no fim de semana, de uma ação global na escola Lysandro Tito de Oliveira, na comunidade da vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina.

O Programa de Responsabilidade Social da UESPI levou diversas atividades educativas à comunidade com o objetivo de promover educação na saúde das pessoas. Entre elas, estavam orientações com relação a saúde bucal, atendimentos psicológicos, educação sexual, atividades físicas, atendimentos odontológicos, dentre outras.

“A união entre a Universidade e os órgãos de segurança pública é essencial para construir cidadania e promover inclusão. Aqui, oferecemos diversos serviços em parceria com a DRACO, Polícia Civil e SSP, contribuindo para fortalecer essas relações e beneficiar nossa comunidade e a sociedade”, afirma o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

O Reitor durante entrevista a TV Cidade Verde

A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO),  também se engaja em ações sociais voltadas para a comunidade de Teresina. Além de suas responsabilidades tradicionais, o Departamento visa a promoção do bem-estar social, contribuindo para construir laços positivos entre a polícia e a comunidade, como é o caso do Projeto “SSP nos Bairros”.

De acordo com o Delegado Charles Pessoa, Diretor do DRACO, essa iniciativa  conta com uma colaboração valiosa de diversos parceiros, incluindo a Universidade Estadual do Piauí. Ele afirma que a universidade tem contribuído significativamente ao disponibilizar uma equipe multiprofissional, abrangendo diversas áreas da saúde.

“Essas parcerias desempenham um papel crucial no combate à criminalidade, pois reconhecem que a segurança não se limita apenas a ações de repressão. A participação ativa dos profissionais da Universidade Estadual do Piauí em ações sociais é essencial para o enfrentamento eficaz das facções criminosas, fortalecendo assim o compromisso da Secretaria de Segurança Pública do Piauí nesse processo”.

O Delegado Charles Pessoa acompanhando as orientações por parte da comunidade uespiana sobre as atividades realizadas

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, afirmou que é uma satisfação participar da Ação Global por meio dos cursos nas áreas de saúde. Ele ressaltou que a Uespo está dedicada a prestar serviços à comunidade. “Nosso objetivo é proporcionar satisfação às pessoas, envolvê-las em atividades e reconhecê-las como cidadãos merecedores de respeito, atenção e cuidado. Esta parceria entre a UESPI e a Polícia Civil marca o início de uma colaboração promissora e esperamos que cresça cada vez mais no futuro”.

A direita da imagem e de crachá, o Dr. Jesus marcou presença na ação.

Umas das atividades promovidas pela ação global foi realizada pelo Núcleo de enfrentamento da violência contra a mulher. As atividades do núcleo criam um serviço abrangente voltado para todas as idades, uma vez que foi percebido que o espectro de atuação incluiria desde crianças até adolescentes e mulheres adultas.

De acordo com a psicóloga da UESPI, Vitória Antão, a abordagem prioriza a prevenção com projetos direcionados a diversos tipos de violência. Isso inclui a violência contra crianças e os abusos sexuais que podem afetá-las. Além disso, foca na prevenção de violência contra adolescentes, abordando relacionamentos que possam apresentar sinais de violência, implementando atividades de psicoeducação para capacitar a comunidade a identificar casos problemáticos e a agir proativamente.

“Durante nossas sessões, combinamos elementos lúdicos para tornar o aprendizado mais envolvente. Introduzimos histórias, quadros educativos que mostram áreas de toque adequadas e inadequadas, capacitando as crianças a sinalizar situações que merecem atenção. Além disso, fornecemos orientações sobre como proceder em casos de identificação de violência, seja comunicando aos responsáveis, aos pais ou aos professores”, destacou.

Instruções educativas e preventivas sobre o abuso sexual infantil foram repassadas para as crianças 

Focando em promover educação em saúde, visando conscientizar a sociedade sobre a importância de determinadas práticas, o curso de Enfermagem esteve presente com algumas ações que envolveram a relevância do exame preventivo para evitar o câncer de colo de útero, assim como a informação sobre métodos contraceptivos e a abordagem de diversos temas,  como incontinência urinária, que são essenciais para o autocuidado diário.

De acordo com a estudante Irlanna Silva estes são assuntos importantes para a prevenção, mas muitas pessoas acabam não tendo acesso a essas informações ou não buscam esses serviços de saúde. “Acreditamos que essa ação seja crucial para despertar a consciência na sociedade, especialmente considerando a falta de acesso à informação que impede muitas pessoas de procurarem os serviços de saúde preventiva. Nossa presença aqui hoje é fundamental para criar essa consciência”, afirma a discente do 5º bloco.

Irlanna Silva, foi uma das representantes do curso de Enfermagem na ação.

Importância da prevenção em cuidados com a saúde

A atividade destacou a relevância da prevenção nos cuidados com a saúde, demonstrando sua eficácia em integrar a comunidade e elucidar questionamentos acerca de temas relacionados à saúde. A orientação apropriada, cientificamente comprovada, tem se mostrado fundamental na transformação de problemas de saúde potencialmente sérios em situações evitáveis.

Isso é evidenciado pelo cenário enfrentado pelos diabéticos no Piauí, onde a carência de avaliação dos pés resulta na maioria dos casos em amputações. Estudos revelam que o Piauí ostenta a maior taxa de internação proporcional por diabetes no Brasil, indicando que uma abordagem orientada e informações sobre alimentação adequada e avaliação dos pés teriam evitado numerosos casos.

Todos esses cuidados estiveram em foco na atividade

De acordo com a Profa. Dra. Sandra Marina, foram abordados cuidados básicos, muitas vezes negligenciados devido a problemas sociais ou falta de informação. Segundo ela, o objetivo principal é fornecer informações à sociedade, pois a orientação é crucial para evitar problemas de saúde, começando pela atenção primária, a porta de entrada para a saúde. Com a devida orientação muitos pacientes podem evitar a necessidade de buscar atenção secundária em áreas específicas.

“Para ilustrar, o pé diabético é um problema que pode ser prevenido com avaliações regulares. Muitas vezes, a falta de sensibilidade leva a feridas que, se não tratadas, resultam em amputações. Este é um exemplo de uma situação simples que pode ser evitada com atenção diária. Temos um projeto chamado ‘Meu Querido Pé’, pois a amputação afeta principalmente pacientes pobres, idosos e pardos. Imaginem o impacto psicológico e físico de perder uma perna nessas condições. Situações como essa podem ser evitadas”, afirma a coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estomaterapia.

Outros temas, como a prevenção do câncer de colo de útero e incontinência urinária são muitas vezes tabus não discutidos. Por exemplo, muitas mulheres acima dos 40 anos perdem urina, mas raramente se fala sobre isso.
A escovação dos dentes é outro aspecto essencial. Pacientes perdem dentes por falta de conhecimento sobre a correta higiene bucal. Trabalhando em parceria com a Polícia Militar e a organização global foi possível orientar a população e promover a interdisciplinaridade.

 

 

A Profa. Sandra Marina (a esquerda), junto a equipe de Enfermagem

Registros de mais atividades promovidas:

Serviço de Psicologia oferecendo triagem e avaliação psicológica

Curso de Educação Física promoveu danças como recursos da práticas de atividades físicas

UESPI agora conta com Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

Por João Fernandes

Nesta sexta-feira (24), a  Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí (SSP – PI), inauguraram o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.  A ideia é que este espaço seja usado para acolher mulheres que enfrentam violências dentro ou fora da Universidade.

O Núcleo será responsável por acolher, ouvir e orientar mulheres pertencentes ao corpo discente, docente, técnico administrativo e colaboradores da UESPI, que enfrentam violências, a fim de encaminhá-las para as redes de apoio necessárias. 

Segundo a Psicóloga Vitória Antão, o Núcleo de enfrentamento à Violência representa um passo importante da Universidade na construção  de trabalhos focados em combater a violência e promover a conscientização da comunidade acadêmica sobre este tema.

“As Universidade são espaços de construção de conhecimentos fundamentais  para formação de saberes que podem refletir na consciência social sobre os direitos das mulheres. Então, ao utilizarmos estes espaços para falar e prevenir a violência temos muito mais chances de reduzir essa triste realidade e alcançar a sociedade com nossas ideias”, destaca a psicóloga. 

A Superintendente de Cidadania e Defesa Social da SSP, Coronel Elizete Lima, defende que o espaço será essencial para integrar a Universidade e a Secretaria de Segurança Pública com foco no desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o direito das mulheres.

“É de suma importância integrar esse projeto amparado pela UESPI, tendo em vista que a comunidade universitária merece essa atenção especial na área das políticas públicas e este Núcleo surge como uma forma de complementar essas iniciativas. Além disso,  discutir esse tema  é  importante para que nós mulheres nos sintamos cada vez mais integradas numa sociedade que prima pela igualdade, sem misoginia, longe do machismo”, comenta a superintendente.


O vice-reitor da UESPI, Dr. Jesus Abreu, considera a iniciativa necessária, provando que a Universidade está sintonia com a implementação de políticas públicas de proteção às mulheres.

A partir da implementação deste núcleo, vamos alinhar nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão focados em construir iniciativas capazes de sobrepor os muros da Universidade, para isso, vamos trabalhar na sugestão de projetos, pesquisas e parcerias que vão colaborar na formação de políticas públicas para as mulheres. Nesse sentido, nossos profissionais se inserem como formadores de opinião e pessoas capacitadas para promover projetos que vão influenciar a sociedade”, pontua o Vice-reitor.

O Núcleo terá um grupo de trabalho formado por representantes da Universidade e da Secretaria, que irão elaborar os instrumentos e campanhas que guiarão os participantes dos Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da UESPI.

Para o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, o Núcleo chega em um momento em que a sociedade discute a importância da equidade de gênero e da ocupação das mulheres em diversos espaços, bem como a necessidade da consolidação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência. 

“Nosso foco é dar mais segurança para as relações sociais de gênero na Universidade e trabalhar para construir mecanismo que nos ajude a alcançar a equidade de gênero e garantir os direitos das mulheres. Ademais, a implementação do Núcleo possibilitará que a UESPI esteja presente nas discussões sobre a participação das mulheres em locais de poder, bem sua participação na formação de ideias para mudar essa realidade”, destaca o reitor.  

A iniciativa se fundamenta nos princípios da igualdade, segurança, respeito, inclusão e dignidade das mulheres. Os principais objetivos deste termo incluem também o funcionamento de um espaço de acolhimento psicossocial e jurídico para mulheres, que já está funcionando no Campus Poeta Torquato Neto, de segunda-feira à sexta-feira, entre 14h e 20h.

 

UESPI e SSP-PI lançam Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em uma ação conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí (SSP – PI) lançam, na próxima sexta-feira (24), o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. A ideia é que este espaço seja usado para acolher mulheres que enfrentam violências dentro ou fora da Universidade.

O Núcleo será responsável por acolher, ouvir e orientar mulheres pertencentes ao corpo discente, docente, técnico administrativo e colaboradores da UESPI, que enfrentam violências no ambiente universitário, a fim de encaminhá-las para as redes de apoio necessárias.

Para isso, os trabalhos do Núcleo serão divididos em três vertentes: proteção, enfrentamento à violência e prestação de apoio. Serão realizados cursos, palestras, rodas de conversa, seminários e estudos dentro da universidade, com o intuito de educar e conscientizar a comunidade universitária sobre a violência contra as mulheres no ambiente acadêmico, bem como promover a prevenção e a denúncia.

O termo de cooperação entre a UESPI e a Secretaria de Segurança foi assinado em agosto deste ano.  Confira.

O Núcleo terá um grupo de trabalho formado por representantes da Universidade e da Secretaria, que irão elaborar os instrumentos e campanhas que guiarão os participantes dos Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da UESPI.

Segundo Vitória Antão, Psicóloga do Serviço de Psicologia da UESPI, é importante que a universidade incorpore esse trabalho para combater a violência contra a mulher e promover a conscientização. 

É fundamental que todas as instituições governamentais abordem questões ligadas à violência de gênero, tendo em vista que é uma demanda presente em todos os espaços e responsável por diversos impactos na vida das mulheres. Por isso, o Núcleo é importante para formar uma consciência crítica sobre este assunto a fim de prevenir a violência de gênero”, comenta a psicóloga. 

A iniciativa se fundamenta nos princípios da igualdade, segurança, respeito, inclusão e dignidade das mulheres. Os principais objetivos deste termo inclui também o funcionamento de um espaço de acolhimento psicossocial e jurídico para mulheres, que já está funcionando no Campus Poeta Torquato Neto, de segunda-feira à sexta-feira, entre 14h e 20h.

Brenda Alves de Carvalho, Diretora de Defesa Social da SSP-PI, acrescenta que o núcleo será essencial para integrar os campis da Universidade, com foco no desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o direito das mulheres.

“Essa é uma política muito importante porque visa a garantia de direito das mulheres de estarem estudando e não serem perturbadas. As mulheres que estão nos campi universitários querem estudar e não se preocupar com a violência ou de estar andando pelo campus e ser atacada, perseguida, assediada seja por um outro aluno ou seja por um professor. Então o Núcleo visa proteger essas mulheres de todas as violências, seja ela  psicológica, moral ou física”, acrescenta a diretora.

A Diretora ressalta que o núcleo irá promover apoio tanto para as mulheres quanto para sua família. Tendo em vista que a família dessa mulher precisa de apoio psicológico. A cerimônia de lançamento do Núcleo acontece na próxima sexta-feira (24), a partir das 10h, no auditório do Palácio Pirajá e contará com representantes da Administração Superior e da Secretaria de Segurança.