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Confira como foi a abertura da I Escola de Eletroquímica: Princípios e aplicações

Por Giovana Andrade

Está acontecendo nesta semana, no auditório do Geratec a primeira Escola de Eletroquímica: Princípios e aplicações (EE-2023) organizado pelo Grupo de Estudos em Energias Renováveis e tecnologias em catálises (GrEEnTec) com a participação ativa de parceiros externos, como docentes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e discentes do Programa de Pós- graduação em Química (PPGQ).

A EE-2023 será realizada até o dia 25 deste mês, proporcionando um espaço de aprendizado e troca de conhecimento. Esta edição em particular atraiu 35 inscritos, todos eles discentes-pesquisadores provenientes de diferentes instituições de ensino superior, incluindo a UFPI, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Instituto Federal do Piauí (IFPI) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Essa diversidade de instituições participantes evidencia o alcance e o interesse em torno do evento.

Prof. Dr. Everson Thiago falando sobre a introdução dos processos REDOX e métodos eletroquímicos.

O Prof. Dr. Reginaldo Santos, Coordenador do grupo GrEEnTec e idealizador do evento, explica que essa é a primeira edição e que, pelos resultados positivos, planeja torná-lo anual. “Nessa primeira edição, a ideia é adquirir experiência sobre como a escola será recebida pelos estudantes e pesquisadores aqui do Piauí. Tivemos uma surpresa positiva com inscritos de diversas universidades e pretendemos torná-lo anual”.

Prof. Dr. Reginaldo Santos fazendo a abertura e introdução ao curso.

O evento EE-2023 tem um propósito fundamental: disseminar e ampliar a compreensão do potencial da técnica de eletroquímica na análise e caracterização de uma variedade de reações e sistemas reacionais. A Eletroquímica é um ramo da Físico-Química que estuda as reações em que há transferência de elétrons (reações de oxirredução) e a sua conversão em energia elétrica, bem como o processo contrário, isto é, a conversão de energia elétrica em energia química.

Rayza Borba, discente do mestrado de Química e umas das organizadoras, descreve como se deu o planejamento do EE-2023. “Nós, discentes do PPGQ, ficamos responsáveis pela a organização dos materiais e da lista de inscrições para alunos da graduação e pós-graduação. Além disso, fornecemos orientações para que os discentes interessados pudessem se familiarizar com os conceitos básicos da eletroquímica de forma a acompanhar melhor o conteúdo abordado durante a escola”.

Material disponibilizado no evento para os participantes.

Samuel Eduardo, discente de pós-graduação do PPGQuim – UFMA, foi um dos participantes do curso, ele destaca que o assunto que mais lhe chamou a atenção no primeiro dia de curso foram as voltametrias, pois são técnicas que ele usava quando era membro do grupo GrEEntec, em sua Iniciação Científica. “E o interessante do evento é que eles abordam toda a teoria e correlacionam com a prática, então, mesmo quem de fato não é da área consegue compreender”.

Outro participante que demonstrou satisfação com o curso e com todo aprendizado adquirido foi Renato Sousa, egresso do curso de química da UESPI e discente de Mestrado do Programa de Pós Graduação em Química da UFPI. “Eu achei muito bom o curso no primeiro dia. O que me chamou mais atenção foi o contexto histórico da Eletroquímica, que eu não tinha conhecimento, além da prática de como funciona um sistema Eletroquímico e como é obtido as informações no equipamento.”

Professor pesquisador da UESPI aparece em ranking de melhores cientistas do mundo

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no dia do seu aniversário de 37 anos, também comemora a grande conquista de um dos seus Docentes, o Professor Doutor Laécio Cavalcante. Uma vitória dele que eleva o nome da instituição e também do Estado do Piauí.

 

MELHORES DO MUNDO

Laécio Cavalcante – entre os melhores pesquisadores do mundo (Foto: Regis Falcão/CCom)

A UESPI possui um Docente pesquisador entre os Melhores do Mundo de acordo com o ranking elaborado pelo portal acadêmico Research.com. Para definir os melhores cientistas em diversas áreas do conhecimento, a plataforma considera  número de artigos publicados e quantidades de citações dentro de uma disciplina.

De acordo com a plataforma, para fazer a seleção, foram combinados dados por meio do índice D-index (Discipline H-index), considerando a quantidade de publicações e citações de cada pesquisador. As informações foram coletadas em dezembro de 2022 e divulgadas agora em julho.

O professor Laécio celebrou este feito ressaltando a importância de suas pesquisas para a Ciência e suas contribuições para à sociedade. “Esse resultado mostra que a Universidade não é apenas ensino e extensão, ressalta um dos seus pilares também importante ´as pesquisas`. É um reconhecimento do meu trabalho como pesquisador e um reflexo de que as pesquisas estão avançando e os trabalhos estão sendo citados como referência”, destaca o professor. 

Na área de química, entre 117 pesquisadores brasileiros, está o professor Laércio Cavalcante, docente do Curso de Química, que investiga, principalmente, Química de materiais e Fotoluminescência, além de trabalhos com os diferentes Tungstatos e molibdatos, investigando suas propriedades multieletrônicas (catálise, bactericida, sensor e capacitância) e tudo isso contribuiu para que o professor chegasse a 7.338 citações em trabalhos científicos

No mesmo ranking, a UESPI ficou na 50º posição dentre as 65 Universidades selecionadas para estar nesta lista. O processo de classificação envolveu um exame detalhado dos perfis de 166.880 pesquisadores do Google Scholar e do Microsoft Academic Graph. Mais de 132.836 perfis foram examinados. Cientistas de mais de 2.814 instituições e afiliações foram analisados.

 

Com o reconhecimento, o professor projeta um futuro ainda mais promissor para a Ciência e para a UESPI como instituição de referência. “Vamos continuar nos dedicando à produção de trabalhos científicos. A Ciência sempre precisa evoluir para poder acompanhar e combater problemas críticos que assolam a humanidade. Nesse sentido, sempre tento publicar os trabalhos da forma mais didática possível, com figuras mais elaboradas e intuitivas para facilitar a compreensão e também citar praticamente toda a literatura do material em análise”, comenta o professor.

O professor Laércio também dedica-se à formação de novos cientistas. Sua atuação como professor na UESPI tem sido marcada pelo incentivo ao pensamento crítico e pela promoção da pesquisa científica entre os estudantes.

“Sempre converso pessoalmente com meus alunos e falo para eles utilizarem o tempo que tem para ler o máximo possível os novos artigos, matérias científicas, participarem de rodas de conversa e tirar dúvidas com os alunos mais experientes do grupo-GERATEC e CETEM (laboratórios de Pesquisa de Química). Caso não consigam desenvolver suas habilidades, eu sempre lhes incentivo a continuar estudando e pesquisando mais e mais sobre o que precisam referente aos temas das novas pesquisas”, finaliza o professor.

A UESPI está feliz e parabeniza o Prof. Lárcio pela grande conquista. Nosso orgulho, nosso docente pesquisador.

Química Piripiri: curso realiza o V Encontro de Química Ambiental

Por Anny santos

Curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, realiza o V Encontro de Química Ambiental, entre os dias 27 e 28 de abril, de 08h às 17h.

 

Sendo realizado de forma presencial, no próprio campus, o evento segue recebendo inscrições até o dia 15 de abril, de forma online. Proporcionar o encontro entre a comunidade interna e externa, a iniciativa teve início em 2016 com discussões e debates sobre a conscientização e preservação do meio ambiente.

De acordo com o Coordenador do evento, Prof. Dr. Evandro Paulo Soares Martins, além da Coordenação do curso e demais professores, 14 alunos do 9° período fazem parte da organização. Para ele, o projeto tem por objetivo divulgar o conhecimento cientifico, abordando temas de grande importância para a comunidade e visando contribuir para o desenvolvimento dos discentes de Química e de áreas correlatas.

“Este evento promoverá, por meio de palestras, apresentações de trabalhos científicos e minicursos, o contato direto dos alunos desta Instituição com diversas pesquisas científicas, além de promover a troca de conhecimentos com demais alunos e professores de Química do Estado”, pontua.

A temática principal do encontro é a Sustentabilidade e a Química Verde, ambas de suma importância para despertar o comprometimento com o meio em que vivemos e incentivar o enfrentamento dos desafios ambientais da atualidade.

Para Maria Cunha, aluna e uma das organizadoras do evento, a iniciativa proporciona uma interação maior com outros profissionais da área, além de possibilitar o acesso a novas informações que contribuem para a formação acadêmica dos envolvidos. “Além desses benefícios, estamos trazendo a comunidade externa por meio da Prefeitura de Piripiri, que também está nos apoiando, juntamente a Secretária do Meio Ambiente, enviando um representante para ministrar uma palestra sobre os impactos ambientais causados neste período chuvoso, que servirá de conhecimento não somente para nós alunos, como para a população piripiriense”.

NatuENEM UESPI: alunos aprovados falam sobre a experiência com o preparatório

Por Anny Santos

Os Programas de Educação Tutorial (PET) de Química, Física e Biologia realizaram o curso preparatório NatuENEM, entre setembro e novembro de 2022, que se revelou um importante aliado na preparação de alunos, em especial, de escolas públicas para o alcance de bons resultados na área de Ciências da Natureza nas provas do Enem.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento de estudantes da rede pública de ensino em física, química e biologia para o ENEM 2022, as aulas aconteceram presencialmente na UESPI/NUFAF (antigo CEFAF), localizado em frente ao cemitério São José. A professora Valdiléia Teixeira, que é tutora e uma das organizadoras do preparatório, ressalta que alunos dos cursos de física e química da UESPI ministraram as aulas, contando também com a colaboração de alunos do curso de biologia da UFPI, em prol do preparo dos participantes para obterem um bom desempenho no Enem.

“Eram ministradas sete aulas por semana onde disponibilizávamos material didático aos participantes, resolvíamos questões das edições passadas do exame e eram realizadas aulas interativas e participativas. Todo o preparatório foi pensado para que alunos, ou ex-alunos, de escolas públicas pudessem superar dificuldades relacionadas a área”.

Para os alunos que participaram do preparatório e foram aprovados, a experiência se fez fundamental nessa nova etapa. Como é o caso do Luciano Henrique Pereira, que fez o NatuENEM enquanto concluía o último ano do ensino médio e foi aprovado no curso de química no vestibular do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

Luciano Henrique Pereira Furtado dos Santos

Luciano Henrique Pereira Furtado dos Santos

“O preparatório me ajudou bastante. Tiveram alguns assuntos que pude relembrar e até alguns que eu nem conhecia e pude aprender durante as aulas. Os professores eram muito bons e capacitados e as aulas foram bem interativas, interessantes e importantes”, afirma o recém aprovado.

Já para Carla Beatriz Oliveira, também aluna do preparatório, a aprovação foi nos cursos de Radiologia e Análises Clínicas, todos no IFPI. “As aulas foram de suma importância, pois todos os assuntos passados realmente caíram. Cada professor tinha uma metodologia diferente, mas, no decorrer do tempo, eu fui me adaptando. Todos explicavam extremamente bem, passavam atividades e quando tínhamos dúvidas eles se esforçavam para explicar. Agradeço muito a UESPI, pois foi extremamente importante para que eu conseguisse essas aprovações”.

Carla Beatriz Oliveira Fernandes

Carla Beatriz Oliveira Fernandes

Das contribuições que somam para a vida

Júlio Lima, integrante do grupo PET Física da UESPI, graduando do 7° bloco do curso de Física e um dos professores do preparatório, relata que o NatuENEM proporcionou uma experiência de aprimoramento didático e metodológico para o ensino ao utilizar da experiência em sala e adequar para o contexto de um preparatório, buscando não somente trazer um boa preparação ao aluno para o Exame Nacional do Ensino Médio e vestibulares, mas levar a compreensão dos fenômenos físicos existentes a sua volta.

“Viver em meio a um ambiente acolhedor, não só por parte dos meus colegas mais dos alunos, também me trouxe a certeza do caminho positivo que estávamos trilhando na vida daqueles estudantes. Isso podia ser percebido diante da dedicação e participação de cada um”.

Para Conceição Lima, estudante do curso de Ciências Biológicas pela UFPI e umas das professoras convidadas, atuar como professora de biologia para alunos de pré-vestibular a deixou extremamente feliz, pois  foi uma experiência nova. “Fui muito bem recebida por todos que estavam envolvidos, tanto pelos outros professores, como também pelos alunos. Eu ministrei aulas na área de fisiologia humana e evolução, os alunos foram bastante curiosos e perguntavam bastante sobre o conteúdo, tiravam dúvidas e falavam o que sabiam”.

O professor Gustavo Gusmão, um dos propositores do projeto e tutor do PET Física, a iniciativa também possibilita que os alunos se desenvolvam enquanto profissionais da educação e proporcionem o retorno do conhecimento para a sociedade, para além dos muros da universidade. “Ficamos felizes com a aprovação desses alunos, porque mostra a dedicação e o empenho dos professores que são alunos de licenciatura, sendo a maioria da UESPI, e dos próprios participantes que realizaram o exame, obtiveram notas boas no Enem e foram aprovados”.

Parte II da série “A Educação que transforma”: Alunos que sonham, realizam e conquistam objetivos

Em todos os períodos, a Universidade contempla através do Sistema De Seleção Unificada (SISU), o ingresso de novos alunos que chegam do Ensino Médio sempre com sonhos, motivações e objetivos a serem cumpridos. São jovens que possuem origens diferentes, histórias diversas, mas que tem em comum um ponto muito importante: a esperança que seu curso gere frutos positivos na construção de uma futura carreira profissional.

Maria Eduarda, estudante do 1º período do curso de Letras Português, conta que a escolha por essa área já era desejada por ela há algum tempo e que recebeu um feedback muito positivo sobre os professores da Universidade com relação ao Ensino, fator que a motivou mais ainda a ingressar na Instituição. “Devido a formação, os professores e a grade curricular, acredito que a Educação oferecida aqui através do meu curso pode sim levar a construir frutos que podem me levar a crescer tanto profissionalmente, como pessoalmente. Também acredito que tudo isso vai me ajudar a crescer bastante no mercado de trabalho em todas as áreas que envolvam a natureza das letras”, comenta.

Camille Paranhos, estudante do 3º Bloco do curso de Jornalismo, conta que sempre achou muito importante a função desse profissional de comunicação, em especial, os jornalistas da área esportiva, que ela admira. Paranhos acredita que a Educação da UESPI irá ajudá-la na realização do seus sonhos e afirma que é uma grande oportunidade de aprendizado.

“Quando chegamos ao mercado de trabalho, ninguém vai ter tempo para ensinar o que vai ser feito. Aqui na Universidade,  podemos errar e crescer e vejo que esses ensinamentos podem nos tornar mais preparados para o mercado, que é um lugar muito competitivo e se você chega lá e não sabe o que fazer, acaba perdendo espaço”, descreve a aluna.

Paranhos já o nome que ela quer levar para as redações da mídia

 

A UESPI não está presente apenas em Teresina ou no Piauí. Dentre os milhares de alunos que instituição já formou, muitos conseguiram realizar seus sonhos e crescer , tendo a Universidade como porta de entrada e motivadora para suas conquistas. Eles conseguem, através do ensino aplicado durante anos, crescer profissionalmente e ainda elevar o nome da UESPI.

Um desses exemplos é a egressa do curso de Química, Rayla Magalhães. Ela comenta que, atualmente está no mestrado, que se encerra em fevereiro e já no mês de março inicia o seu doutourado, ambos na PUC Rio. Ela acredita que a oportunidade de aprender é decisiva na vida de uma pessoa, sendo capaz de transformar vidas, mudar realidades e que faz renascer um novo mundo.

“O meu sonho sempre foi entrar em uma Universidade e fazer aquilo que eu sempre desejei –  ser Cientista. A UESPI foi a porta de entrada para a realização do meu maior sonho, principalmente, com o corpo docente extremamente qualificado. Foi lá que eu consegui entrar em um grupo de pesquisa excelente, Coordenado pelo Prof. Dr. Francisco das Chagas, onde eu consegui desenvolver inúmeras pesquisas e também publicar artigos em revistas nacionais e internacionais”, falou a cientista.

 

Café Com Química: evento reúne alunos do curso com profissionais da área

Por Vitor Gaspar

Promovido pelo Programa de Educação Tutorial em Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o encontro “Café Com Química”, iniciou sua programação nesta manhã (01), no auditório do Núcleo de Ensino à Distância (NEAD), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Alunos reunidos no auditório

O PET Química promove essa ação anualmente com o objetivo de proporcionar aos estudantes do curso uma visão mais abrangente e atualizada do mercado de trabalho, junto as possibilidades nos quais a Química permite dentro do campo profissional, levando em consideração que esses discentes, em breve, vão encerrar a sua trajetória na Universidade e irão precisar encarar os desafios provenientes da área.

Pensando nisso, o encontro trouxe profissionais que já atuam no meio para apresentarem as suas experiências, entre eles, o Prof. Mishell Ibiapina,  que é professor de uma escola privada em Teresina e foi convidado para falar sobre o Ensino de Química nas Escolas do Ensino Médio. Segundo o docente, o foco de sua palestra foi trazer um pouco da sua experiência, além de uma explicação sobre o que ele desenvolve no trabalho tanto no público, como no privado, para que seja feita uma comparação.

“Eu me sinto muito satisfeito em estar aqui. Sei que é difícil, principalmente, no começo, até porque para mim não foi fácil, mas acredito que alguns deles já começaram na profissão. Quero repassar um pouco da minha experiência para  motivá-los, para que eles possam criar seu espaço”, comenta.

Ao fundo da imagem, o Prof. Mishell discursando frente aos alunos

A Tutora do PET Química, Prof.Dra. Valdileia Teixeira, comenta que essa é uma grande oportunidade dos estudantes para visualizarem o futuro, entre as opções permitidas, como a gestão, educação, meio ambiente e pesquisa. Ela também ressalta outras ações que o Programa promove dentro dessa perspectiva. “O Programa prove ações junto à comunidade acadêmica, como nos colégios. Sempre levamos palestras, como aqui no Café com Química, temos ainda minicursos de calculadoras, metodologias ativas, além de várias outras atividades ao longo do ano”.

O Prof. Nouga Cardoso, ex-reitor e atual Secretário de Educação de Teresina, também participa do evento e ele vai falar sobre como um bom gestor torna possível a realização de bons projetos. A Profa. Samara Pereira vai tratar sobre a perspectiva da visão química quanto ao meio ambiente e ainda tem o Prof. Laecio Cavalcante, que irá comentar sobre a evolução nas pesquisas e experiências como docente/pesquisador.

Mais um registro do encontro (De azul, a tutora do Programa, Profa. Valdileia Teixeira)

Dentro dessa perspectiva de abertura de um leque de opções futuras na área, Vicente Pereira, aluno do 8º Bloco de Licenciatura, comentou sobre a importância de participar desse tipo de ação do ponto de vista dos alunos. Ele afirma que já se decidiu sobre a sua atuação profissional assim que concluir o curso. “Eu quero traçar o caminho da Educação, quero ser professor, pois acredito que já nasci para isso, para trabalhar com as técnicas da educação, que muito me interessa”, finaliza.

O evento também contou com um momento de descontração com a participação do Elemento 119, um grupo composto por estudantes que produzem e apresentam paródias, com letras compostas por assuntos de Química. O grupo foi formado em 2019, atualmente, sendo coordenado pela Professora Marly Lopes. Um dos integrantes desse grupo, Isaac Paz, faz um relato sobre como é feito esse trabalho por eles.

“Nós trabalhamos com isso, desenvolvendo paródias de Química para alunos de Ensino Básico, de Ensino Superior. Nós achamos que isso ajuda no incentivo ao estudo de uma maneira mais didática, mais descontraída utilizando a música”, encerra.

Participação do Elemento 119

PET Química – UESPI

O Programa de Educação Tutorial (PET) é composto por grupos tutoriais de aprendizagem e busca propiciar aos alunos, sob a orientação de um professor tutor, condições para a realização de atividades extracurriculares, que complementem a sua formação acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e os conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. Espera-se, assim, proporcionar a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de graduação apoiados pelo PET.

Os programas de Pós-Graduação em Letras e Química da Universidade Estadual do Piauí são contemplados com edital da CAPES

Por Giovana Andrade

Os Programas de Pós-Graduação em Letras e Química da Universidade Estadual do Piauí ( UESPI) foram contemplados no Edital da CAPES nº 16/2022 intitulado Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Pós -doutorado -Estratégico. Esta ação apoia os PPGS stricto sensu acadêmicos “em consolidação” que tenham permanecido com nota igual ou inferior a 4, consecutivamente, nos últimos 2 (dois) ciclos de avaliação.

O professor e coordenador do programa de Pós-Graduação em Letras Franklin Oliveira, destaca que este edital é muito importante para o Programa e para a UESPI pois com ele, além da captação de recursos para o Programa, há a captação de recém-doutores que irão colaborar, por meio de estágio pós-doutoral, com as atividades desenvolvidas no curso de Mestrado em Letras.

“Pretendemos planejar e executar atividades em que cada supervisor das Linhas de pesquisa específicas irá supervisionar os jovens doutores em atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, em parceria com outros Programas de Pós-graduação, como também cada supervisor se encarregará de inserir os pós-doutorandos nas suas ações desenvolvidas. Uma dessas ações envolve a atuação em grupos de pesquisa nacionais com participação de integrantes estrangeiros, bem como com grupos internacionais”. afirma o prof. Franklin Oliveira, coordenador do PPGL.

Afirma, ainda, que com a aprovação desta proposta acontece um fortalecimento do programa de Pós-graduação, que hoje está em crescente processo de consolidação. O resultado esperado é a ampliação da cooperação acadêmica e, com isso, aumentar a visibilidade do programa.

“Além desses resultados, pretendemos fomentar atividades de extensão tais como: promoção de cursos, seminários, palestras, eventos; convênio ativo e/ou acordo de cooperação e/ou prestação de serviço e/ou desenvolvimento de pesquisa entre o programa e o setor público. Promover ações e propostas científicas e educacionais inovadoras e nucleações voltadas à melhoria dos níveis de ensino básico e superior, como também a programação de atividades destinadas ao fortalecimento dos grupos de pesquisa existentes na UESPI, especialmente aqueles ligados ao Programa de Pós-graduação em Letras”, enfatiza.

O professor e coordenador do programa de Pós-Graduação de Química Geraldo Luz, explica que é importante o recebimento desses novos estagiários. “Ressaltamos a importância desses estagiários por dois fatores: uma mão de obra já qualificada por serem doutores e faz com que aumente a produção cientifica e tecnológica do programa, além disso, um dos quesitos de recomendação dos programa pela CAPES é ter orientações ou coordenações de estagiário de pós-doutorandos”, conclui.

Confira o edital:

https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/resultados-dos-editais/25082022_Edital_1783510_SEI_CAPES___1781563___Edital_16_22.pdf

Da UESPI para o mundo: Conheça a trajetória da egressa e pesquisadora internacional, Lara Ribeiro

Por Vitor Manoel

Lara Kelly Ribeiro da Silva, egressa do curso de Licenciatura Plena em Química na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vai participar do “Lindau Nobel Laureate Meetings‎”, conferência científica anual realizada em Lindau, Baviera, na Alemanha, encontro que reúne jovens cientistas para promover o intercâmbio científico entre diferentes gerações, culturas e disciplinas.

Ela se formou em 2016 e fez o Mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 2019. Atualmente é aluna de doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), fazendo parte do grupo de Cerâmica do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (LIEC), vinculado ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) com cotutela pela Universidad de Jaume I na Espanha.

Lara Ribeiro representando o Brasil no encontro internacional na Alemanha

Durante o seu período enquanto estudante da UESPI, ela destaca histórias, curiosidades, os professores nos quais teve o maior contato, agradecendo sempre todo o processo educacional adquirido e afirmando a Universidade Estadual do Piauí como o seu berço e a base do seu conhecimento atingido até hoje. A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com a egressa para conhecer um pouco da sua trajetória. Confira abaixo:

Ascom: Como e quando você ingressou na UESPI?

Eu ingressei justamente no último ano de prova específica da UESPI em 2012, fiz a prova no ano anterior e fui aprovada para o curso de Licenciatura Plena em Química.

Ascom: O curso de Química sempre foi algo que almejou desde o Ensino Médio?

Sim. O meu interesse por Química começou por volta da 8º série, que atualmente corresponde ao 9° ano. Eu lembro de ver aquele efeito do arco-íris, das gotículas de água ficarem de colorações diferentes., lembro de ver as gotículas de água refletirem e eu achava aquilo muito incrível e queria saber o porquê que acontecia aquilo, sabendo que tinha algo muito mais atomístico por trás, então o meu interesse persistiu no Ensino Médio, também tive bons professores na minha escola que  tinha um laboratório pequeno que tive acesso na época, então tudo isso foi aguçando o meu interesse pela Química e a vontade de cursar no Ensino Superior.

Ascom: Como foi a recepção inicial na UESPI e os primeiros contatos com o curso?

A minha recepção inicial foi bem positiva. Tenho muitas lembranças boas, posso inclusive falar que a UESPI foi minha casa, pois foram quatro anos em que passei e consegui deixar a minha marca na Universidade e ela também deixou a marca em mim. Lembro que no início tive uma aula inicial com os professores já falando sobre oportunidades, isso já me abriu muito pra visualizar que ali não era brincadeira, não era mais o Ensino Médio. E então eu fui conhecendo mais pessoas na época do quarto período, que já haviam vivenciado bastante coisa e me falavam de todas as oportunidades, quem eram os melhores professores e eu como uma pessoa visionária, fui atrás desses professores que sempre foram muito solícitos quanto aos alunos que estavam chegando e para explicar mesmo esse novo mundo, então eu me sinto muito agradecida por ter sido na UESPI esse meu primeiro com o meu mundo profissional.

A egressa conversando com um amigo nos corredores da UESPI

Ascom: Quais professores você gostaria de destacar durante o curso?

Eu gostaria de destacar os meus antigos orientadores Geraldo Eduardo da Luz Júnior e Láecio Santos Calvacante. Esses dois foram a minha base na pesquisa, primeiro que o Geraldo me abriu as portas para o laboratório, tendo o meu primeiro contato com a pesquisa, além do professor Laécio que meu deu a primeira percepção das pesquisas em São Paulo me possibilitando pensar em fazer um doutorado fora. Posso destacar ainda mais outros professores que me ajudaram como a professora Maria das Graças Ciríaco, Benilde Moraes que sempre acreditaram no meu potencial e na minha carreira, e o professor Nouga Batista que é da minha cidade natal de Monsenhor Gil e químico, sendo uma referência no município e na minha área de atuação.

O seu primeiro local de pesquisa: Laboratório GERATEC da UESPI

Ascom: Como foi o seu primeiro contato com a pesquisa e o desenvolvimento de projetos? Fez PIBIC, PIBIT ou PIBEU?

Iniciei no PIBIC em 2012, já no meu primeiro semestre em uma oportunidade oferecida pelo professor Geraldo, eu lembro que ele estava a procura de um aluno que estivesse com vontade de ingressar na pesquisa e eu mesmo sem saber como que seria o processo para entrar nesses editais, mesmo sem saber se era preciso ter experiência eu fui atrás do professor e me coloquei a disposição, o meu primeiro projeto foi na área de catálise e depois passei a trabalhar com materiais semicondutores que trabalho até hoje. No total foram quatro anos de PIBIC, entrei nesse mundo sem saber de absolutamente nada, então eu falo que a UESPI foi minha mãe de pesquisa, tudo o que sei, o meu porte de pesquisadora, o meu amor por esse segmento veio da UESPI com todos os profissionais muito qualificados.

Ascom: Em qual ou quais as áreas de pesquisa você já gostou de atuar?

A Química é dividida em quatro grandes áreas: Analítica, Psicoquímica, Inorgânica e Orgânica. Eu atuo principalmente na área de Inorgânica que é a minha especialização até hoje e um pouco também em Psicoquímica. Essas duas são as que eu tenho mais facilidade de atuação, claro me aventuro também nas outras áreas, porém as que eu mais gosto são realmente essas.

Interação com os colegas pesquisadores no laboratório GERATEC

Ascom: Após a conclusão do curso, você seguiu para o mestrado? Onde foi?

Primeiramente eu terminei o curso em agosto de 2016 e já entrei em um concurso para professor seletivo do estado onde atuei até o fim do ano e em seguida, segui para a minha atuação no mestrado na Universidade Federal do Piauí (UPFI), pois tive a chance de seguir atuando com o professor Geraldo conseguindo atuar dentro da UESPI, o que foi algo planejado e bem pensado por mim previamente.

Ascom: Como surgiu a oportunidade de fazer o doutorado?

Eu faço meu doutorado hoje na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com cotutela pela Universidad de Jaume I na Espanha. Eu conheci esse laboratório onde trabalho hoje por intermédio do professor Laécio Santos que também fez seu doutorado e pós neste laboratório, ele conhecia exatamente todos os professores e tudo mais, contando para nós do grande centro tecnológico que era. Em um belo dia, ele levou o chefe desse centro lá no Geratec na UESPI para nos conhecer e batermos um papo, tendo assim o meu primeiro contato com o professor que hoje é o chefe do nosso centro de departamento. Naquela época eu era apenas aluna de Iniciação Científica, não sabia muito ainda o que fazer, então ouvi vários conselhos do Professor Elson Longo e aquilo ficou no meu coração, aquela vontade de futuramente fazer uma pós graduação com ele, que é uma pessoa com uma visão muito linda da ciência, muito visionária. Depois que terminei o meu mestrado, eu enviei um e-mail para esse senhor, mas infelizmente todas as bolsas já estavam preenchidas, porém ele me encaminhou para a professora Ieda Viana, minha atual orientadora de doutorado.

Pesquisando no laboratório de ZEbrafish na UFSCar

Ascom: Como surgiu a oportunidade de estudar fora do país?

Na Universidade Federal de São Carlos comecei a atuar no CDMF (Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais) e na UFSCar como também, bem como outras universidades, existe um acordo jurídico entre partes aonde garante que o seu aluno possa estudar em outro país. Eu comecei a pesquisar as universidades, os centros de pesquisa fora do Brasil e descobri que o meu tem forte colaboração com a Universidad de Jaume I na Espanha, lá nós temos o professor Ruan Andrez que me recebeu muito bem, além de todo o departamento de química.

Seu novo ambiente de pesquisa: Laboratório da Universidad de Jaume I na Espanha

Ascom: Destaca como é esse projeto entre os melhores cientistas do mundo em que você foi indicada.

Existem algumas iniciativas de alguns governos fora do Brasil que visam enaltecer os pesquisadores mostrando que eles têm reconhecimento e uma delas é o Encontro de Lindau, um evento que acontece anualmente abarcando diferentes áreas reunindo pesquisadores, alunos e pessoas que estão interessadas naquele assunto. Terão pesquisas sobre economia, tem obra de física, química e etc, colocando você diante de grandes pensadores. No ano passado, nós recebemos um edital por parte universidade no qual falava sobre esse Lindau e suas perspectivas, destacando que seriam selecionadas no mundo 600 pessoas seguindo alguns critérios de seleções como a juventude, ou seja, um encontro voltado para os jovens pesquisadores. Eu entrei, pois ninguém da Universidade sabia como se inscrevia, então eu como sempre visionária, desde o início desde da Iniciação Científica me colocando à disposição das pessoas pra trabalhar fui lá e perguntei como que participa desse evento. Assim, me explicaram como funcionava os vários processos seletivos, e assim entrei junto com meu colega de laboratório. Fui aprovada muito porque eu trabalhei em diversas etapas com diversas parcerias, com várias pessoas, inclusive do Piauí, pois hoje eu faço pesquisa com a galera do Piauí que são meus colaboradores assim, professor Geraldo, professor Laécio e os alunos dele hoje são também meus colaboradores tornando meu currículo ainda mais interdisciplinar.

Lara (canto inferior direito da imagem) ao lado de pesquisadoras e do astrofísico estadunidense Brian P. Schmidt (ao centro)

Interação junto ao físico e químico estadunidense William Esco Moerner

Ascom: Gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

Eu sou muito grata a Universidade Estadual do Piauí, porque foi o meu berço e o local que me mostrou que as oportunidades aparecem, dá a oportunidade de lhe transformar em um grande pesquisador, um bom professor, já que eu também sou docente, eu aprendi a educar na UESPI. Eu digo que só consegui tudo isso que conquistei até hoje graças a Universidade Estadual do Piauí que foi um divisor de águas na minha vida.

 

PET Química da UESPI promove palestras e interações com alunos do curso no auditório do Geratec

Por Vitor Manoel

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa Tutorial de Química (PET-QUÍMICA) promove o evento Café com Química com o tema “A Química do Cotidiano” em alusão ao Dia do Químico comemorado no último mês.

Alunos do curso de Química presentes no auditório do Geratec da UESPI acompanhando a fala do Prof. Dr. João Nery

O encontro conta com interações, palestras para crescimento profissional, além do sorteio de brindes para os participantes. Com o objetivo de proporcionar aos alunos do curso de Licenciatura Plena em Química e do Bacharelado uma visão de mercado, trazendo perspectivas e debates sobre o meio na atualidade, a ação reuniu discentes de todos os blocos da UESPI e de outras instituições, entregando certificado de 10 horas para os participantes após a conclusão.

A ação reúne interações e partipacões especiais, como o representante do Conselho Regional de Química Prof. Dr. João Samy Nery de Souza trazendo o tema da importância da organização dos profissionais de Química, o Prof. Dr. Geraldo Eduardo da Luz Júnior, coordenador do Programa de Pós Graduação em Química apresentando as linhas de pesquisa oferecidas pelo setor, o Prof. Dr. Reginaldo da Silva Santos, egresso do curso e professor pesquisador da UESPI mostra a sua trajetória de 21 anos dedicados ao meio e as professoras doutoras Benilde Moraes e Rita de Cássia trazem as diferenças entre os caminhos da licenciatura e do bacharelado.

Segundo a organizadora do evento, Profa.Dra. Valéria Teixeira, Tutora do PET Química o evento vai permitir uma grande oportunidade para o alunado. “Essa reunião é de suma importância, pois auxilia os alunos na busca por saber quais as áreas de atuações que o químico pode exercer, mostrando o que ele deve fazer, quais os caminhos para seguir como bacharel, licenciado, norteando os discentes a compreenderem o caminho da pós-graduação, do mestrado e doutorado”, finaliza.

A discente do 3º Bloco, Isabel Thalita destaca que a promoção desse evento é fundamental para a interação entre os alunos e os profissionais da área. ” Essas palestras nos ajudam a ter um norte dentro do nosso meio, pois é natural que ainda exista algumas dúvidas entre a gente sobre os caminhos a seguir. É uma boa oportunidade também pelo fato de que ao final de cada palestra teremos um momentos para fazer perguntas aos participantes, esclarecendo as dúvidas que ficarem”.

O evento organizado pelo PET Química auxiliou os alunos do curso a conhecerem melhor o mercado de trabalho

O Programa de Educação Tutorial (PET) é composto por grupos tutoriais de aprendizagem e busca propiciar aos alunos, sob a orientação de um professor tutor, condições para a realização de atividades extracurriculares, que complementem a sua formação acadêmica, procurando atender mais plenamente às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e os conteúdos programáticos que integram sua grade curricular. Espera-se, assim, proporcionar a melhoria da qualidade acadêmica dos cursos de graduação apoiados pelo PET.

Café com Química: encontro traz discussão sobre o Novo Ensino Médio

Por Priscila Fernandes 

O projeto Café com Química realiza, no dia 18 de fevereiro, a palestra “Novo Ensino Médio: o que muda e o que permanece?”. Nessa edição o tema escolhido foi relacionado ao Novo Ensino Médio pelo impacto que as mudanças, na forma de ensino, trarão para o nosso país. O encontro acontece através do Google Meet e será transmitido pelo Youtube.

Realizado pelo PET Química-UESPI, neste encontro do Café com Química, a ideia é trazer informações sobre as mudanças no Ensino Médio e alertar sobre muitas informações falsas que rodeiam o tema. A convidada para discutir sobre a temática é a psicóloga e especialista em Educação Inclusiva, Vivianne Fernandes.

 

O professor Reginaldo, que faz parte da organização do evento e do projeto, afirma que a maior parte dos estudantes da UESPI fazem cursos de licenciaturas e se tornarão professores, depois de formados. Dessa forma, acredita-se que a discussão sobre as mudanças propostas para o Novo Ensino Médio deve ser melhor entendida ou apresentada para comunidade.

“O formato do Novo Ensino Médio é de interesse de todos, sobretudo de nossos futuros professores, sejam eles licenciandos dos cursos de química, física, matemática ou outros cursos. Hoje, discutindo com nossos alunos, percebemos que existem muitas dúvidas relacionadas às mudanças trazidas pelo novo formato do Ensino Médio. Acreditamos que será uma oportunidade de tentar sanar um pouco dessas dúvidas”, pontua.

O evento é aberto e gratuito, direcionado para alunos dos cursos de graduação em licenciatura, professores do ensino médio de escolas públicas ou privadas, estudantes do ensino médio e interessados pela temática.

Confira o link de inscrição. 

Projeto Café com Química

O “Café com Química” é uma atividade vinculada ao Programa de Educação Tutorial do curso de Química da UESPI (PET/QUÍMICA). Essa atividade vem ocorrendo desde 2018 e já trouxe vários palestrantes, de diferentes instituições, para discutir temas que acreditamos ser relevantes para nossos estudantes.

Conheça o perfil do programa no Instagram. 

UniverCiência: Pesquisas sobre moléculas do Jaborandi e Buriti com capacidade de inibir a Covid-19 são destaques no programa

Por Arnaldo Alves

O programa Univerciência exibe neste sábado às 14h30, na TV Antares, e na segunda-feira, às 10h, no canal da Uespioficial, as pesquisas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sobre as moléculas do Jaborandi e do Buriti com capacidades de inibição da Covid-19.

Responsável por identificar as moléculas presentes no Jaborandi e Buriti, o coordenador do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos da UESPI, Dr. Francisco das Chagas Alves Lima, destaca que o Univerciência surge para valorizar e divulgar o trabalho desenvolvido nas universidades públicas do Nordeste, além de aproximar a população com a sociedade científica e acadêmica. “É importantíssimo mostrar para o povo o trabalho que dia após dias é desenvolvido por grandes pesquisadores do Nordeste. Ter dois trabalhos da minha equipe valorizados é motivo de muita honra”, agradece.

Ele conta que neste momento as moléculas do Jaborandi estão na linha de testes in vitro no Instituto Butantan. “Nós também estamos aguardando as moléculas do Buriti chegarem dos Estados Unidos para que seja iniciado os testes in vitro”, disse.

Na matéria do 12ª episódio do Univerciência participam o professores e seus orientandos: Allan Costa, Ézio Sá, Janilzon Souza.

O programa

O Univerciência é um programa brasileiro de TV aberta e internet, produzido em parceria com universidades públicas e TVs públicas nordestinas, com foco em ampliar a divulgação de descobertos científicas.

Nessa primeira temporada estão sendo exibidos 15 programas de 26 minutos, que trazem resultados do conhecimento e saberes nas universidades na relação com o cotidiano da população nordestina.

Os programas podem ser assistidos em diferentes dias e horários nas diversas emissoras, que juntas alcançam cerca de 40 milhões de pessoas em 10 estados brasileiros, sendo o conteúdo disponibilizado semanalmente nos canais na internet por cada TV e universidades participantes.

Pesquisadores da UESPI, UFPI e IFPI desenvolvem software sobre transplante de órgãos e são indicados para receber premiação internacional

Por Arnaldo Alves

Pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Instituto Federal do Piauí (IFPI) foram indicados pelo Comitê Editorial do periódico científico Human Imunology, a sessão de prêmios do Congresso Anual Americano de Histocompatibilidade (ASHI) de 2021 em Orlando – Estados Unidos.

A indicação foi feita graças a importância e ao grande número de visualizações e citações de uma pesquisa sobre transplante de órgãos, publicada na revista científica Human Imunolog.

Entenda do que se trata a pesquisa:

Para que seja possível realizar um transplante de órgãos é necessário que antes seja feito uma série de exames, que demostram se determinado órgão será rejeitado ou não pela pessoa na fila de espera. O software criado por pesquisadores das três maiores instituições de Ensino Superior público do Piauí demonstra com mais precisão a compatibilidade entre doador e receptor.

O estudo consiste em um banco de dados gratuito de estruturas 3D de moléculas HLA classe I e classe II, que servem de auxílio para que a comunidade de imunologistas e imunogeneticistas tomem decisões com o intuito de diminuir o risco de rejeição no processo de transplante de órgãos.

A equipe de profissionais

A indicação é fruto da pesquisa desenvolvida por Deylane Menezes Teles, sob orientação dos professores Adalberto Socorro da Silva e Semiramis Jamil Hadad do Monte, do doutorado em Biotecnologia – RENORBIO da UFPI.

O coordenador do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos da UESPI, Francisco das Chagas Alves Lima, é o representante da UESPI na pesquisa. Segundo ele, a equipe envolvida no trabalho conta com médicos, químicos, biólogos e cientistas da computação.

“Esse projeto é uma grande contribuição científica das três maiores instituições de Ensino Superior do Piauí. A equipe foi liderada pelo professor Adalberto e pela professora Serimaris, que nos convidaram para unir esforços e desenvolver esse importante trabalho para área de doação de órgãos, podendo dessa forma salvar várias vidas a espera de um transplante”, destacou o docente.

Professor do curso de Química da UESPI, Francisco das Chagas Alves Lima

Além do do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos, participam da ação integrantes do Laboratório de Imunogenética e Biologia Molecular (LIB-UFPI) e do Laboratório de Pesquisa em Sistemas de Informação (LaPeSI-IFPI).

Grupo de Estudos em Energias Renováveis e Tecnologias em Catálise realiza pesquisas, minicursos e podcast nas redes sociais

Por Arnaldo Alves

O Grupo de Estudos em Energias Renováveis e Tecnologias em Catálise (GrEEnTeC), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto – Teresina, realiza uma série de atividades sob coordenação dos professores doutores Geraldo Luz, Laécio Cavalcante e Reginaldo Santos.

As atividades envolvem elaboração de pesquisas, minicursos e podcast, produzidos por alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado.

De acordo com um dos coordenadores da ação, professor Geraldo Luz, o objetivo do podcast – divulgado no YouTube e Instagram do GrEEnTeC – é potencializar a divulgação das pesquisas realizadas pelo Grupo.

“O GrEEnTeC da Uespi desenvolve pesquisas com óxidos semicondutores voltadas à degradação de macromoléculas poluentes (corantes, herbicidas, antibióticos, hormônios) por processos foto e fotoeletrocatalíticos, bem como para conversão de energia solar. Além das pesquisas e do podcast, o GrEEnTeC vem realizando uma série de minicursos sobre técnicas de análise e caracterização de óxidos semicondutores, que são abertos ao público e disponibilizados no canal do YouTube do Grupo“, explica o docente.

Confira o podcast feito em parceira com o Pet Química:

Aline Brandão, egressa do curso de Química da UESPI, é uma das participantes do GrEEnTeC. A doutoranda foi a responsável por ministrar o minicurso de caracterização fotoeletroquímica de óxidos semicondutores. Segundo ela, trata-se do estudo de óxidos semicondutores suportados na forma de filme para aplicações em conversão de energia solar.

“Foi discutido um pouco das possíveis aplicações e as caracterizações fotoeletroquímicas realizadas no desenvolvimento desses dispositivos. O GrEEnTeC faz parte do meu crescimento profissional como pesquisadora. Nesse grupo de pesquisa desenvolvi minha iniciação científica, mestrado e atualmente desenvolvo o doutorado. Fico muito feliz em ver o crescimento do grupo ao longo desses anos. Além disso, essa prática de atividades abre possibilidades de fazer parcerias com outros grupos que trabalhem na mesma linha de pesquisa”, ressalta Aline.

Aline Brandão é formada no curso de Química da UESPI desde 2014

Aline Brandão é formada no curso de Química da UESPI desde 2014

Os próximos episódios de podcast serão sobre as pesquisas específicas dos discentes.

Para mais informações veja o Instagram do GrEEnTeC.