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Conheça a história de José Ribamar Soares, o mais novo agrônomo de Parnaíba, formado aos 70 anos

Por Anny Santos

Na última sexta-feira (4), aconteceu a colação de grau da turma de 2022.2 do curso de Engenharia Agronômica da nossa UESPI, em Parnaíba, certificando, oficialmente, por meio do diploma, as competências obtidas pelos recém-formados. Dentre as conquistas, 07 alunos obtiveram Láureas Acadêmicas, além disso, a turma compartilha a história de José Ribamar Soares, formado aos 70 anos.

Para o Diretor do campus, Professor Dr. Eyder Rios, a cerimônia de colação de grau é sempre um momento muito emocionante e importante para todos da UESPI. E isso não ocorre apenas pela entrega de novos profissionais capacitados para à sociedade e o mercado de trabalho, mas também pelas histórias de transformação de realidade vivenciada por muitos que passam pela instituição.

Nessa turma, temos um graduado muito especial, o senhor Ribamar, uma pessoa de 70 anos, que, mesmo após a aposentadoria, decidiu voltar a estudar e pôde concluir da melhor forma, através de muito empenho e força de vontade, o curso de Agronomia em nosso campus. Ou seja, um marco para todos nós e para quem acompanhou sua trajetória”, destaca.

Das histórias que inspiram

Senhor Ribamar, como é conhecido, ingressou no ensino superior em 2018 e passou por todas as mudanças enfrentadas por aqueles que almejavam obter o tão sonhado diploma, mesmo diante de uma pandemia ocasionada pela COVID-19 que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), findou-se em 5 de maio de 2023, três anos depois do surgimento dos primeiros casos.

José Ribamar Soares

Segundo um dos mais novos agrônomos, ele nasceu em uma família humilde, com 14 irmãos, sendo o único que conseguiu ingressar e concluir o ensino superior. Seu sonho sempre foi de se formar na área, tendo em vista que seria importante em sua cidade. “Graças a Deus, tive a dádiva de passar no vestibular e, quando isso aconteceu, foi uma grande alegria, mas não se compara com a alegria de hoje. Me considero um vitorioso, principalmente, devido a minha idade e espero ser um exemplo para minha família, inclusive netos e filhos”.

A história de José Ribamar Soares é, principalmente, para aqueles que puderam acompanhar de perto, como a Coordenadora do curso, professora Dra. Aurinete Daienn, uma verdadeira inspiração. Segundo ela, a turma de Seu Ribamar alcançou um rendimento memorável, construído por meio do empenho individual e também coletivo de todos.

“É a primeira turma que eu acompanho como Coordenadora e, por meio dela, posso dizer que a UESPI se confirma como uma instituição de formação superior de qualidade, colocando profissionais de excelência no mercado de trabalho, profissionais ímpares que irão desempenhar um importante papel social e econômico em nossa sociedade”, finaliza.

Palestra “O Agronegócio no Mundo e no Piauí”

Por Clara Monte 

Na manhã desta quarta-feira (17), aconteceu, na Embrapa, a Palestra “O Agronegócio no Mundo e no Piauí”. A oportunidade contou com a presença dos alunos da disciplina de Agronegócio dos cursos de  Administração, Agronomia e Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

“O Agronegócio no Mundo e no Piauí”

A iniciativa partiu do docente da disciplina, Prof. Marcio Vinicius Brito, que destacou a necessidade de aproximar os alunos dos conhecimentos aplicados em sala de aula, dando a experiência de um ensino mais didático.

“Minha função como educador foi de verificar dados e informações com quem conhece a cadeia produtiva do agronegócio de uma forma em geral, contribuindo no ensino dos meus alunos, para que eles possam ampliar conhecimentos sobre o mercado e aproveitar as oportunidades”.

Comunidade acadêmica atenta a palestra

O monitor da disciplina, Davi Costa, fala que a ação contou com a palestra do pesquisador da Embrapa, Dr. Sergio Vilela, na qual foi discutido conhecimentos em relação as atividades da Embrapa no agronegócio do Piauí, buscando trazer alguns pontos importantes na área da agropecuária no Brasil, em especial, as tendências, como o hidrogênio verde, que poderá ser o novo combustível para o futuro.

“A palestra explicou sobre os biomas, focando nos cerrados e na plantação de soja, que cresce no Norte e Nordeste, pontos importantes que foi posto ao futuro e a gestão empresarial que trabalha com ativos ambientais”.

Palestrante, Dr. Sergio Vilela, e o professor da UESPI, Marcio Vinicius Brito

O aluno, Lucas Gabriel Carvalho, do oitavo período do curso de Administração, conta que foi uma experiência diferente do que estava acostumado, já que é a primeira vez que paga uma disciplina envolvendo o agronegócio.

“A palestra me deu um norte nessa temática, discutindo pontos importantes para o futuro da área, que tem um potencial muito grande de crescimento. Muito do que foi falado era novidade para mim, me estimulando a buscar mais conhecimentos a partir de agora”, finaliza o aluno

Reunião entre UESPI e SEAGRO define parceria e colaborações para os cursos de Ciências Agrárias

Por Vitor Gaspar

Na manhã desta quarta-feira (05), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu o Secretário de Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural (SEAGRO) Fábio Xavier, para tratar sobre parcerias e colaborações entre as instituições para os cursos de Agronomia e de Zootecnia.

Registro do encontro na Reitoria

A reunião contou com a presença do Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, do Vice Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, do Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) Luiz Gonzaga, da Coordenadora Dinnara Silva do curso de Zootecnia e da Coordenadora de Agronomia Helen Arruda.

A UESPI se mostrou receptiva à proposta de colaboração e reconheceu a importância do agronegócio e do empreendedorismo rural para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Piauí. Além disso, o Reitor destacou que essa foi uma visita importante que firmou um compromisso junto ao Deputado Fábio Xavier entre todos os envolvidos nos cursos de Ciências Agrárias.

“Desejamos fazer projetos de formação, de qualificação para melhorar, sem sombra de dúvidas, a vida das pessoas que trabalham diretamente com caprinos, ovinos, bovinos e tudo o que envolve essa grande área do agronegócio”, afirmou.

Mais um registro dos presentes na reunião

A Secretaria de Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural (SEAGRO) do Piauí é responsável por coordenar as políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio e do empreendedorismo rural no estado e para falar sobre isso, o Deputado Fábio Xavier, que é o titular da pasta, comentou que foi um privilégio estar na reunião fazendo essa parceria que segundo ele, é fundamental para a área do agronegócio com o intuito de melhorar as condições do homem do campo.

“Acredito que o mínimo que a gente pode fazer é melhorar a condição dos professores de darem aula e dos alunos de receberem o saber. Vamos atuar forte junto à UESPI, que é uma instituição importantíssima para o nosso Estado”, afirmou o secretário.

O Diretor do Centro de Ciências Agrárias da UESPI, Prof. Luiz Gonzaga, esteve presente na reunião. Ele, que é o responsável pela gestão administrativa e acadêmica do centro que compreende cursos de Agronomia e Zootecnia, destaca que a ideia do avanço nessa parceria de cooperação técnica para implementar ações nos cursos deve melhorar a estrutura das disposições e também as atuações.

“Queremos avançar em ações de pesquisa, extensão e ensino, como também no apoio aos eventos que são promovidos. Estamos muito otimistas e entusiasmados com o que foi discutido aqui e vamos implementar ações para a nossa instituição, então, a gente agradece o apoio do secretário e da sua prontidão de nos atender para essa parceria”, encerra.

Curso de Agronomia: Alunos do 5º e 7º Bloco visitam fazenda e conhecem novas tecnologias de produção

Por Vitor Gaspar

Na manhã da última sexta-feira (20), alunos do 5º e 7º Bloco do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram uma visita técnica à Fazenda Crispim com o objetivo de conhecer mais sobre os sistemas tecnológicos de produção utilizados no local.

Turma do 5º Bloco de Agronomia reunida na Fazenda Crispim

A visita técnica realizada na Fazenda Crispim, localizada no Km-09 da Estrada da Cacimba Velha Socopo, em Teresina, proporcionou aos alunos do Curso de Agronomia, uma maior percepção da potencialidade do cultivo hidropônico e da realidade de aplicação das técnicas de produção de hortaliças nesse sistema.

O Cultivo hidropônico é um sistema de produção de plantas em ambientes protegidos, sem a utilização do solo, por meio de uma solução que contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento das plantas). Segundo a Prof. Dra. Neuma Arruda, os alunos conseguiram ver de forma prática a aplicação dos conhecimentos teóricos discutidos em sala de aula, sendo um importante estímulo ao aprendizado e a formação profissional deles.

“É importante mencionar ainda, que essa iniciativa do Sr. Alexandre Machado, além de representar um avanço tecnológico para a produção de hortaliças aqui em Teresina, garante o cultivo de um produto local de excelente qualidade e livre de agrotóxicos durante o ano todo, mesmo no período das chuvas”, encerra a professora.

Durante a visita, o Produtor Alexandre Machado, pioneiro nessa atividade aqui no Estado recebeu a turma e apresentou toda a estrutura e as etapas relacionadas ao sistema de cultivo hidropônico das variedades de alface (Crespa, lisa, americana e roxa) produzidas na Fazenda, esclarecendo todas dúvidas e curiosidades dos participantes.

Cultivo hidropônico na Fazenda Crispim

Para o estudante Caio Victor Souza a tecnologia utilizada na fazenda é inédita no Estado do Piauí e pensada no futuro, pois ela ajuda a melhorar a qualidade dos produtos, assim como, o uso de menos terra para produção e também o número do uso de agrotóxicos nas plantações da fazenda.

“Também é uma boa oportunidade para a geração de empregos, principalmente para os alunos de Agronomia da região de Teresina, que recebe agora essa tecnologia e pode fazer com que essas empresas e outros produtores venham para cá para implantar essa tecnologia e até mesmo aplicá-las em hortas comunitárias da cidade”, finaliza o aluno.

Instruções sendo dadas aos alunos da turma

Curso de Engenharia Agronômica da UESPI

O Engenheiro Agrônomo atua na administração de propriedades rurais, podendo ainda atuar em postos de fiscalização, aeroportos e fronteiras como agente de defesa sanitária; órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural ou na padronização e classificação dos produtos agrícolas; empresas de projetos agropecuários, rastreabilidade, certificação de alimentos, fibras e biocombustíveis; indústrias de alimentos e insumos agrícolas; empresas que atuam na gestão ambiental e do agronegócio; no setor público ou privado no controle de pragas e vetores em ambientes urbanos e rurais; empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica.

Também pode atuar, de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
Ofertado em: Teresina, Parnaíba, Picos, Uruçuí, Corrente.
Carga horária: 3.600

 

Campus de Uruçuí: Discentes de Engenharia Agronômica apresentam trabalhos referente ao Dia mundial do solo

Por Giovana Andrade

O evento “O dia mundial do solo” aconteceu na manha de segunda-feira (05) no Campus Cerrado do Alto Parnaíba, em Uruçuí, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Na oportunidade, os discentes de Engenharia Agronômica apresentaram seus trabalhos sobre: erosão hídrica, erosão eólica, formação e tipos de solo, infiltração de água no solo e visitação e apresentação dos nossos laboratórios (Química, sementes e entomologia).

Discentes de engenharia agronômica do 9° período juntamente com o professor Francisco Leonardo.

As atividades foram organizadas por discentes do nono período do curso. O coordenador e professor de Engenharia Agronômica, Francisco Leonardo, explica que o intuito da ação é estreitar os laços entre universidade e sociedade. “O objetivo da ação foi abrir a universidade para que alunos da rede pública de ensino conheçam o curso de engenharia agronômica e apresentar a importância da conservação do solo não só na agricultura mais em todos os aspectos”.

Wesley Lima, discente do 9° período de Engenharia agronômica é um dos organizadores do evento, ele destaca que a construção dos trabalhos foram feitas de acordo com o que foi proposto pelo professor, onde pegaram perfis de solos da disciplina de gênese e morfologia do solo e confeccionaram os outros. “Esse evento foi muito importante para nossa formação acadêmica principalmente por nos mostrar como se faz uma apresentação. Além da oportunidade de apresentar para o público em geral conhecimentos de solo e mostrar a importância da agronomia na nossa sociedade”.

Vanessa Castro, também aluna do 9° período de Engenharia agronômica , apresentou seu trabalho em grupo e falou sobre Laboratório de química que segundo ela é de suma importância para a construção de dados para o TCC. “Mostramos alguns equipamentos que são usamos para nós ajuda a fazer alguns dados de tcc , como estufa , balança de precisão entre outros e ressaltamos a importância da química para nós da agronomia um exemplo que foi falo é que mesmo no solo, que é o lugar onde se irá plantar e, para isso, é necessário muitas vezes realizar uma medição do pH ou análises de solo, realizar correções e as propriedades físicas do solo (textura, estrutura, densidade entre outras ) . São fatores como estes citados, que eleva a importância do estudo e uso da Química, principalmente quando se é usada na agricultura, na qual se obtém nossos alimentos”.

” O evento me estimulou a querer ser engenheiro, foi uma experiência muito prazerosa. Foi bom aprender sobre equipamentos, principalmente os de química, pois nunca tive nenhum contato. além de poder relembrar a importância da vegetação no solo e nos meios eficientes para que a Erosão Hídrica e Erosão Eólica não aconteça”, pontua Jefferson Lima, estudante da Escola CETI MARIA PIRES LIMA, que esteve presente no evento.

A discente Vanessa Castro ao lado da equipe que apresentou o laboratório: Manuela Teixeira, Neuriane Cabral e Thiago Martins.

Manuela Texeira, discente do 9° período de Engenharia agronômica, foi outra aluna que apresentou sobre a importância do Laboratório de química para análise como também para pesquisas referentes a área da agronomia no solo bem como as características físicas como químicas do mesmo. “Como exemplo disso baseado no meu projeto de tcc , onde estou trabalhando nas análises físicas do solo, explanei um pouco sobre o que eu fiz em laboratório como : metodologia e material presente em laboratório que eu utilizei. Esse evento é de grande importância pois o mesmo ressaltar a importância do solo presente em nosso país que é bastante rico, bem como as práticas de manejo para a conservação das características, morfológicas, a microbiota como : nutrientes e matéria orgânica do solo.”

A discente Manuela Texeira apresentando seu trabalho para alunos da rede pública.

Confira mais imagens do evento:

Engenharia agronômica:

Em 2008 o Núcleo de Uruçuí adquiriu sede própria. O objetivo geral da criação do curso de Engenharia Agronômica foi ampliar o processo de interiorização da UESPI, reforçando a área de conhecimento das Ciências Agrárias, responsável pelo desenvolvimento do setor de maior representatividade econômica do Estado do Piauí, o setor primário.

O engenheiro agrônomo atua em todas as etapas do processo de produção agrícola, desde o planejamento até o processamento e a comercialização de produtos de origem animal e vegetal, respeitando o manejo e uso sustentável dos recursos naturais. É responsável pelo ensino, pesquisa, transferência de tecnologia e gerenciamento de atividades nas áreas de biotecnologia, agroindústria, engenharia de biossistemas e economia agrícola, administração e sociologia.

 

Campus de Uruçuí: Começa hoje a III Semana de Agronomia

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com o Instituto Federal do Piauí (IFPI), realiza em ambos os campi do município de Uruçuí, entre os dias 24 e 27 de outubro a III Semana de Agronomia com o tema: “Perspectivas de atuação do Engenheiro Agrônomo nas cadeias produtivas no Cerrado piauiense”.

No site do evento, você tem acesso a programação, a lista de palestrantes e atividades que vão acontecer durante o encontro.

O objetivo do evento é reunir professores, pesquisadores, produtores, estudantes e outros profissionais ligados à Ciências Agrárias na região, para  mostrar e debater questões técnicas e científicas fundamentais para o desenvolvimento de cadeias produtivas na região do Cerrado do Piauí, promovendo uma interação entre os profissionais, além da partilha de conhecimentos que provocam o fortalecimento dessas parcerias e contribuem no desenvolvimento intelectual e profissional para os alunos de Graduação.

O Prof. João Filho, destaca que o evento ocorre há aproximadamente 10 anos na instituição. Segundo o docente, no curso de engenharia agronômica, estão matriculados aproximadamente 120 alunos e ao total a ação deve reunir a participação de 250 discentes somando os estudantes duas instituições.

“O evento é de fundamental importância para conhecermos e discutirmos a realidade do setor agropecuário na região do Cerrado do sul piauiense. Esta região tem passado por grandes transformações, principalmente no que diz respeito ao setor agrícola, o que pode estimular aos discentes matriculados no curso de Agronomia, a buscarem maior conhecimento e capacitação das futuras áreas de atuação.”

Além disso, a III Semana de Agronomia traz temas voltados as potencialidades e desafios para inserção e atuação do Engenheiro Agrônomo nas principais cadeias produtivas do Agronegócio da região, a exemplo, da cadeia de grãos, hortifruti e pecuária, todas responsáveis pela geração de emprego e renda que impulsionam o crescimento da economia na região.

UESPI Parnaíba: curso de Agronomia desenvolve pesquisas relacionadas as culturas aceroleira e arrozeira

Por Anny Santos

Alunos do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba, desenvolvem pesquisas relacionadas as culturas aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)  e arrozeira (Oriza sativa L.).

Os estudos se iniciaram como parte da disciplina de Grandes Culturas, ministrada pela professora Dra. Aurinete Daienn Borges do Val, e por meio de pesquisas dos demais professores do curso de Agronomia, também relacionadas as temáticas. Atualmente, estão sendo apresentadas em trabalhos de conclusão de curso (TCC) dos discentes envolvidos.

Ana Carolina Nascimento Teixeira, aluna do 10° período, destaca que a pesquisa, relacionada ao estudo da cultura do arroz, utilizou uma variedade tradicional, cultivado por pequenos agricultores, sendo esse arroz denominado (por esses produtores) como arroz “Cana Roxa”, que é cultivado em ecossistema de terras altas, conhecido também como cultivo em sequeiro.

Arrozeira (Oriza sativa L.)

Arrozeira (Oriza sativa L.)

“O estudo teve como objetivo avaliar as fenofases das plantas, ou seja, o seu ciclo, em função das condições ambientais do município de Parnaíba-PI. Acompanhamos todo o desenvolvimento das plantas, que iniciou com o plantio dessas sementes e encerrou com a colheita. A variedade apresentou uma boa adaptação ao ambiente de cultivo, e ao manejo adotado no experimento. O ciclo total foi de 114 dias, caracterizando então a variedade como de ciclo médio”, pontua a formanda.

Para Ivan Ribeiro, também aluno do 10° período, a pesquisa relacionada a cultura do arroz foi muito promissora, no sentido de permitir conhecer melhor sobre esse cereal que tem grande importância mundial. “Para mim esse estudo contribuiu muito enquanto acadêmica, por todo o conhecimento obtido ao longo do experimento. E para a comunidade externa, esse estudo irá contribuir para que os pequenos agricultores tenham conhecimento do potencial que essa variedade possui quando ao seu desempenho no campo, e a intenção é divulgar os resultados da pesquisa através de artigos em revistas nacionais”.

As avaliações com a cultura arrozeira contemplam a caracterização de variedades tradicionais utilizadas por pequenos produtores rurais da região do baixo Parnaíba. Já os estudos com a frutífera (acerolira) fornecem dados nas áreas de fitossanidade, fenologia e caracterização de plantas e pós-colheita dos frutos. Os ensaios foram conduzidos na Faculdade de Ciências Agrárias ou em pomares comerciais pertencentes a produtores colaboradores instalados no DITALPI.

Aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)

Aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)

Em relação a avaliação de genótipos de aceroleiras, o aluno Lucas dos Santos Oliveira do 8° período e bolsista PIBIC, avalia a adaptação das plantas, as condições (clima, temperatura, etc) de Parnaíba e caracteriza cada um desses genótipos (ao todo 11). Para ele, o projeto de pesquisa é essencial para qualquer estudante, seja ele de graduação ou não, pois através da pesquisa o individuo pode ter uma experiência real de como funciona a vida profissional, com todas as suas dificuldades e seus benefícios.

“O trabalho tem sido muito satisfatório, pois tenho aprendido bastante na prática, o que também pode ser considerado um incentivo para os discentes, já que aprender somente a teoria, as vezes, pode se tornar cansativo. Sem dúvidas, o que mais motiva é saber que todo o trabalho envolvido de certa forma terá retorno para a comunidade externa, já que o objetivo da pesquisa é encontrar formas de melhorar a produção, aumentando a mesma, e eliminar problemas como doenças, patógenos, etc. O incentivo a pesquisa deve ser cada vez maior, já que a educação é uma porta que pode sanar muitos problemas sociais presente na vida dos brasileiros”, finaliza Lucas Oliveira.

As atividades de pesquisa com a aceroleira executadas pela UESPI contam com a importante parceria de pesquisadores da Embrapa das unidades de Parnaíba, Teresina, Fortaleza e Petrolina que também executam atividades com a cultura no município parnaibano. Parte dos dados obtidos com acerolas foram divulgados pelos estudantes no último Simpósio de Fruticultura da Região Sul, que aconteceu no último mês de junho.

Uespi Parnaíba: projeto de extensão auxilia produtores rurais no Litoral do Piauí

Por Anny Santos

Alunos do curso de Bacharelado em Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira localizado em Parnaíba, desenvolvem projeto de extensão que visa análise do solo e melhoria da produtividade no Litoral do Piauí.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Originando-se através da disciplina Química e Fertilizada do Solo, ministrada pelo Prof. Dr. Valdinar Bezerra, o projeto conta com a participação dos alunos do 4° bloco de Agronomia e do Engenheiro Agrônomo, Roberto Santos, egresso da UESPI.

Para o Prof. Dr. Valdinar Bezerra, as atividades desenvolvidas propiciam aos alunos um maior desenvolvimento dos ensinos e competências adquiridos em sala de aula. Além disso, os produtores se beneficiam com as análises realizadas pelos discentes, auxiliando no desenvolvimento da produção local.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em coleta de amostras de solo.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em coleta de amostras de solo.

“Para os produtores rurais da planície, todas as atividades relações são extremamente importante e benéficas. É comum que eles façam adubação sem qualquer análise química ou correção do solo, o que pode dificultar o desempenho e a produção realizada no solo. Esse fato não foge da realidade brasileira, pois segundo o último Censo do IBGE, 58% dos produtores rurais não fazem qualquer coleta de amostra de solo para saber a real situação, do ponto de vista químico e biológico”, destaca o professor.

A turma da disciplina foi dividida em grupos, onde cada um ficou responsável pela coleta de amostras de solo e execuções das análises em laboratório. Além dos benefícios para a produção agrícola local, as atividades contribuem para as notas da disciplina, através da organização e apresentação dos resultados.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Alunos do 4° bloco de Agronomia em prática das atividades do projeto de extensão.

Os alunos poderão ainda, dependendo dos resultados das amostras, realizar a prática de calagem. A prática serve para diminuir a acidez do solo, aumentando seu pH, além de fornecer cálcio e magnésio para as plantas, etapa indispensável da preparação do solo.

Thiago de Sousa Araújo, líder de turma do 4° bloco, afirma que o contato com o campo após período de aulas online foi uma experiência incrível, pois segundo ele com as pesquisas de campo o aluno se sente motivado a estudar e ter mais curiosidade sobre o conteúdo das matérias. “O professor Valdinar nos incentiva muito. Equilíbrio é extremamente necessário e o estudo do solo é um dos princípios fundamentais para qualquer agrônomo, ou seja, acrescentou e muito na minha formação, hoje entendo e compreendo muito melhor o porquê de uma cultura ser próspera ou não. Uma frase que o professor falou marcou muito a formação de todos da turma, ele disse que nem todo solo fértil é produtivo, mas todo solo produtivo e fértil”, finaliza o aluno.

Projeto Zooday: curso de Zootecnia realiza debate com profissionais da área

Por Arnaldo Alves

O curso de Zootecnia da Universidade da Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realizou, nesta manhã (14), o projeto Zooday, no auditório do Núcleo de Ensino a Distância (NEAD).

A programação do evento contou com palestras e debates com professores e profissionais zootecnista e de áreas afins, em alusão ao dia do Zootecnista, comemorado nesta sexta-feira.

De acordo com a professora do curso de Zootecnia e coordenadora da ação, Dinara Sousa, o projeto Zooday veio para mostrar a importância da Zootecnia para o agronegócio do Piauí.

“Nós saímos de dois anos de aulas remotas e esse contato presencial acabou sendo perdido um pouco. Esse momento de juntarmos todo mundo é de suma importância para o aluno ingressante no curso ter esse contato com os profissionais da área”, ressalta.

Professora Dinara (camisa branca) com a palestrante do evento

Professora Dinara (camisa branca) com a palestrante do evento

Para a estudante do 5° período do curso de Zootecnia e organização do evento, Michele Morais, o projeto Zooday aproxima a comunidade acadêmica dos profissionais do mercado de trabalho.

“O nosso evento reúne professores, profissionais e estudantes de Zootecnia e Agronomia. A gente enxerga isso como um momento importantíssimo de debate e confraternização entre toda comunidade acadêmica”, ressalta.

Estudante Michele Morais (camisa azul) ao lado da professora Dinara e amigos de sala de aula

Estudante Gabriela Carvalho (camisa azul) ao lado da professora Dinara e amigos de sala de aula

O evento também contou com a participação da egressa Michele Morais, além do professor e diretor estadual da Associação Brasileira de Zootecnia (ABZ), Daniel Biagiotti.

Público presente no evento

Público presente no evento

#ContaPraGente: alunos destacam a importância da pesquisa sobre o Cerrado Piauiense

Por Liane Cardoso

A edição do #ContaPraGente desta quarta-feira (18) abordou sobre as  experiências do grupo de Pesquisa Desenvolvimento sustentável do Cerrado Piauiense, do campus de Uruçuí. O aluno Isaltino Pereira, do curso de Agronomia foi o representante do grupo na live.

O acadêmico de agronomia destacou que o grupo contribui significativamente para a formação profissional dos discentes. “Hoje, as empresas não procuram só pessoas que saibam trabalhar no campo, mas profissionais que saibam também desenvolver pesquisas na área”, disse.

O #ContaPraGente acontece toda quarta-feira no canal do Youtube da UESPI

Com o grupo de estudos, novas possibilidades podem ser encontradas. “Esse grupo nos possibilita ter mais conhecimento e vivência nas propriedades rurais, além de aliar teoria e prática com o intuito de haver um equilíbrio entre esses dois conhecimentos”, ressaltou o aluno durante a Live.

A aluna Thalita Alves também teve uma breve interação na transmissão sobre o trabalho que desenvolve no campus de Uruçuí.

Assista a Live completa no canal do Youtube UESPI Oficial.

 

#ContaPraGente: conheça pesquisas e ações desenvolvidas na agricultura do Cerrado Piauiense

Por Liane Cardoso

O grupo de pesquisa Desenvolvimento sustentável no Cerrado Piauiense, do curso de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, campus Uruçuí, promove ações que visam melhorar a agricultura local e estadual. Para entender melhor como funciona o projeto e como seus estudos auxiliam a comunidade, convidamos dois discentes que participam do grupo, Isaltino Pereira e Jaildo Júnior, para a Live do #ContaPraGente, que acontece nesta quarta-feira (18), a partir das 13h, no canal do Youtube: UESPI Oficial.

O objetivo do grupo é pesquisar sobre as culturas cultivadas na região, verificando aspectos como o solo, irrigação, produção, dentre outros. Para tornar pública as ações e os resultados, os integrantes criaram um canal no Youtube para divulgarem as pesquisas realizadas: coordenação agronomia.

O aluno Isaltino Pereira, estudante do 6º bloco de agronomia, explica que o grupo trabalha em parceria com fazendas da região para realizar as ações. “Nós (alunos) juntamente com os professores, desenvolvemos um trabalho de pesquisa tanto na área de Nutrição como na área de avaliação de produtividade”, pontuou.

Veja também: Pesquisadores estudam sobre o desenvolvimento agrícola no Cerrado Piauiense

Pesquisadores estudam sobre o desenvolvimento agrícola no Cerrado Piauiense

Por Liane Cardoso

Um grupo de professores e alunos do curso de Engenharia Agrônomica da Universidade Estadual do Piauí, campus Uruçuí, pesquisam sobre o desenvolvimento sustentável no Cerrado Piauiense. A equipe promove experimentos e coleta dados sobre a produção de algodão, soja e milho na região. Todo trabalho executado pelo grupo é divulgado no canal do Youtube Coordenação de Agronomia.

Cinco pesquisadores integram o grupo, sendo três alunos e dois docentes. “A nossa ideia é fazer pesquisas sobre as culturas cultivadas aqui na região, trabalhando aspectos do solo, irrigação, produção, dentre outros”, explicou o professor colaborador, João Valdenor Pereira Filho.

Ações do grupo

Recentemente, o grupo fez uma avaliação da estimativa de produtividade e das perdas na colheita do algodão (com apoio da Associação Piauiense dos Produtores de Algodão – APIPA) de uma determinada fazenda na região. Após análise e coleta de dados, o grupo concluiu que “as perdas foram equivalentes a uma média de 31 arrobas por hectares, representando cerca de 10% da produtividade alcançada na safra atual”, informou o professor Francisco de Assis Pereira Leonardo, coordenador do curso de Agronomia e orientador do trabalho.

Pesquisadores realizando análise da produção de algodão

O agrônomo ainda ressalta que através dessa parceria com a APIPA mais pesquisas serão realizadas sobre o algodão, inclusive no próximo ano, o grupo irá acompanhar todo o ciclo de produção.

O professor João Valdenor aproveita para destacar que essas ações contribuem para a inserção prática dos discentes no campo de atuação. “Uma vez que estamos tendo contato direto com essas fazendas, nós acabamos inserindo os estudantes no campo da agricultura da região”, comentou.

Isaltino Pereira é aluno 6º período de Engenharia Agronômica e um dos integrantes do grupo de pesquisa. Ele confirma o que disse o professor João. “Tem sido muito importante, no sentido de trazer conhecimento e engajamento para a minha formação, pois através das parcerias com as fazendas e empresas de consultoria, conhecemos a realidade das propriedades rurais”, complementou o estudante.

Projeto desenvolve biodigestores econômicos para pequenas e médias propriedades rurais

Por Liane Cardoso

Com o intuito de auxiliar moradores de pequenas e médias propriedades rurais, alunos do curso de curso de Agronomia da Universidade Estadual do Piauí, campus Alexandre Alves de Oliveira, estão desenvolvendo um projeto de concepção de Biodigestores para produção de biogás e biofertilizantes.

Nesta quarta-feira (07), a aluna bolsista do projeto participará do #ContaPraGente no canal do Youtube UESPI Oficial, às 13h, e irá detalhar sobre o funcionamento da proposta.

Essa ação faz parte de um projeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI. O professor Valdinar Bezerra é o orientador do projeto e atua juntamente a aluna Karolayne Ribeiro Caetano, discente bolsista do PIBITI. Além deles, mais cinco discentes colaboradores auxiliam na proposta.

A estudante Karolayne explica que o objetivo dessa iniciativa é propor um modelo de implantação de biodigestores econômicos e sustentáveis para médias e pequenas propriedades rurais. “Os biodigestores são feitos manualmente, com materiais de fácil acesso, tais como: bombonas, encanação, tambor, cola, etc…”, detalhou a aluna.

Concepção do primeiro Biodigestor

Instalação do Primeiro Biodigestor

O primeiro teste já foi implantado na comunidade da Ilha das Canárias, aonde já rendendo e sendo utilizado como gás de cozinha. A instalação do segundo modelo de biodigestor acontecerá em breve na Faculdade De Ciências Agrárias da UESPI em Parnaíba.

Para saber mais detalhes sobre essa iniciativa, assista a Live do #ContaPraGente na quarta-feira (07) no canal do Youtube UESPI Oficial.