UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda será realizada no campus Prof. Barros Araújo da UESPI

Por Roger Cunha

A Coordenação de Letras/Português do Campus Prof. Barros Araújo da UESPI convida toda a comunidade acadêmica e picoense para uma Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro, com a presença da Profa. Kelly Samara Pereira Lemos, professora surda e referência na comunidade surda do Piauí. O evento vai ocorrer no Auditório da UESPI – Altamira, em dois horários: 14h (tarde) e 18h (noite).

Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda

A Roda de Conversa tem como objetivo promover a interação entre os alunos da disciplina de Libras e a professora convidada, Kelly Samara, que é lotada no Campus Prof. Antônio Giovanni Alves de Sousa em Piripiri. Com vasta experiência e dedicação ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a professora compartilha suas vivências e reflexões sobre a cultura e identidade surda, trazendo à tona um tema fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.

A Profa. Dra. Silvana Alves Cardoso Lemos compartilhou que a motivação inicial para a organização da Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda era realizar o batismo dos alunos, uma prática que envolve a criação de um sinal pessoal por um surdo. Contudo, devido à grande quantidade de estudantes envolvidos, essa atividade se tornou inviável, sendo escolhidos alguns alunos para participarem do batismo. “Depois, o evento passou a ser uma oportunidade para reunir todos os estudantes do campus que estão cursando a disciplina de Libras, e como a temática Cultura e Identidade Surda faz parte da ementa, nada melhor que convidar a Profa. Kelly Lemos, que é referência na comunidade surda do Piauí, para discutir sobre o tema”, explicou. Assim, o encontro visa propiciar discussões sobre as vivências dos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, fortalecendo o aprendizado prático e teórico dos alunos.

O evento busca despertar nos estudantes de Letras e da disciplina de Libras o interesse contínuo pelo estudo da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Segundo a Profa. Silvana Alves, a expectativa é que, após a Roda de Conversa, os participantes se sintam motivados a aprofundar seus estudos, uma vez que a carga horária de 60h da disciplina de Libras é insuficiente para consolidar o aprendizado de um idioma. “Esperamos que, ao vivenciar essa troca de experiências com a comunidade surda, os alunos se sintam inspirados a continuar estudando Libras, buscando mais conhecimento sobre a língua e a cultura surda”, afirmou a professora. O evento, portanto, não só contribui para o enriquecimento acadêmico dos estudantes, mas também promove um maior engajamento com a comunidade surda.

Promover eventos como a Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda dentro da UESPI é de grande importância, pois oferece um espaço de interação entre culturas distintas, no caso, a cultura surda e a cultura ouvinte. Segundo a Profa. Silvana Alves, essa interação proporciona aos participantes a oportunidade de conhecer as experiências vividas pelos surdos em uma sociedade majoritariamente ouvinte, o que é essencial para a formação de indivíduos mais empáticos. “Ao entender a realidade da comunidade surda, os alunos se tornam mais capacitados para atuar como profissionais que poderão atender a essa comunidade nos mais diferentes espaços sociais”, afirmou a professora, destacando o papel do evento na construção de uma sociedade mais inclusiva e consciente das diversidades.

O evento não será necessária inscrição prévia. A Roda de Conversa sobre Cultura e Identidade Surda está aberta a todos os interessados, oferecendo uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências sem a exigência de formalidades para participação.

A ideia central da Roda de Conversa é discutir o que significa ser surdo em uma comunidade majoritariamente ouvinte. A cultura surda será abordada sob a ótica das experiências visuais, essenciais para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais de um grupo que, por séculos, foi marginalizado. Além disso, será possível refletir sobre a importância de incluir as comunidades surdas nas discussões sobre identidade e pertencimento.

UESPI realiza bate-papo sinalizado com comunidade surda de Piripiri

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Antônio Giovanne Alves de Sousa, realizou no dia 21 de setembro o evento Bate-papo sinalizado com a comunidade surda de Piripiri, idealizado pela professora de Libras, Dra. Silvana Cardoso.

Bate-papo sinalizado

Através da língua brasileira de sinais (Libras), é possível promover mais acessibilidade e inclusão para pessoas surdas, na qual é reconhecido no meio legal através de comunicação e expressão regida pela lei n°10.436. de 24 de abril de 2002.  Dessa forma, o encontro foi de fundamental importância pelo papel de discutir sobre batalhas diárias e inclusão, como uma forma de ir sempre em busca do melhor.  No encontro estavam envolvidos alunos, professora Silvana Cardoso e a  coordenadora local, profa. Sandra Andrade, do curso de licenciatura em matemática do PARFOR/UESPI  e a comunidade surda de Piripiri.

Adonilson Gome, líder da comunidade surda de Piripiri:

Segundo a professora Dra. Silvana Cardoso a ação teve como proposta a interação entre os estudantes do curso de matemática, futuros professores, e a comunidade surda de Piripiri, na qual procurou promover a inclusão social através de colocar em pratica o que aprenderam em sala de aula. Além disso, a professora falou que ocorreu o batismo, que se refere a criação de sinais próprios, dos discentes e coordenadora local. “Na oportunidade, os cursistas apresentaram e ensinaram aos convidados os recursos/jogos matemáticos produzidos na disciplina de Prática Pedagógica Interdisciplinar (PPI) do semestre passado, dentre eles o Tangram, o Shisima, e o Stop da Matemática. Foi um momento prazeroso e de muito aprendizado para todos os envolvidos, o qual ainda contou com um delicioso lanche ofertado pela turma”, pontuou a professora.

A discente de matemática, Itamara, falou sobre a experiência de interagir diretamente com a comunidade surda e entender tamanha importância sobre o tema. “Nos motivou a incluir mais momentos como esses em sala de aula como Professores de matemática, foi um momento de muito aprendizado e descontração”. Segundo a aluna esse evento é importante pois mostra as dificuldades que pessoas surdas enfrentam em uma sociedade que ainda não se adequou a realidade da comunidade, dessa forma, serviu para buscar cada vez mais realizar eventos como esses sobre inclusão.

Já o estudante Francilio frisou em sua fala sobre as dinâmicas, como a apresentação de cada participante, o nome, a convivência na sociedade, assim como as barreiras enfrentadas, especialmente na formação dos professores, onde há necessidade de implementação de programas voltados para essa área, além das dificuldades no âmbito escolar. “Assim que concluí essa disciplina, pude perceber a real dificuldade que enfrentam, confesso que me emocionei com os relatos, além da experiência com a professora Kelly, que contou sua história de vida e dificuldades”, relatou o estudante Francilio, que reforçou a  importância da professora Silvana Cardoso na transmitir conhecimentos.

“Nós, como futuros professores, sabemos que existem muitas crianças com deficiência auditiva, ou seja, quanto mais procurarmos meios que possam facilitar, melhor será o desenvolvimento dos alunos, pois a educação inclusiva proporciona uma transição desse espaço para acolher e facilitar o aprendizado”.

UESPI firma parceria com o Tribunal de Contas do Estado para realização de curso de Libras

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto, participou, na manhã desta quarta-feira (25), de uma cerimônia no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), para a assinatura de um termo de cooperação do Programa Permanente de Capacitação para Comunicação com Pessoas com Deficiência Auditiva, intitulado “Entenda Minhas Mãos”.

UESPI, SEAD, SEID disponibilizarão os profissionais que darão formação teórica e prática aos inscritos no curso, reforçando a cooperação técnicas dos órgãos com o Tribunal / Reprodução: ASCOM TCE

Essa formação é resultado de uma parceria entre o TCE-PI, por meio da Escola de Gestão e Controle (EGC), o Governo do Estado do Piauí, por meio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), das Secretarias de Administração (SEAD) e Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID).

Presentes ao ato, também assinaram o termo os secretários Mauro Eduardo, da SEID; Samuel Nascimento, da SEAD; o diretor-geral da EGC, conselheiro Kleber Eulálio; a diretora-executiva da EGC, Valéria Leal; e o diretor da Escola de Gestores do Governo, Carlos Alberto Júnior. A conselheira Rejane Dias, que coordena o Comitê Local de Acessibilidade e Inclusão do TCE-PI, também esteve presente e ressaltou a importância do ato.

Autoridades presentes na reunião / Reprodução: ASCOM TCE

O Reitor destaca que esse projeto é fundamental, pois facilita a comunicação com pessoas com deficiência auditiva, humanizando ainda mais os serviços prestados à sociedade. Segundo ele, o TCE ao investir nessa iniciativa, se aproxima da população e reforça seu compromisso com a inclusão e a promoção de políticas públicas acessíveis.

“A UESPI tem orgulho de participar dessa grande parceria que visa capacitar servidores para garantir que todos possam ser plenamente atendidos. Este é mais um passo importante para assegurar que os órgãos públicos estejam mais preparados para atender as necessidades da população, promovendo um ambiente mais acessível e inclusivo”, afirmou.

Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa Foto: Vitor Gaspar

Para a conselheira Rejane Dias, o TCE vem se destacando em sua atuação, sobretudo, no acompanhamento concomitante do aprimoramento das políticas públicas. “O Tribunal tem esse dever no acompanhamento, para que essa política aconteça em sua plenitude. E capacitar os nossos servidores com a Língua Brasileira de Sinais faz parte dessa política também, a fim de que possamos receber em nossa sede todas as pessoas e, em especial, aquelas com deficiência auditiva”, frisou.

Rejane Dias falando sobre a importância do projeto / Foto: Vitor Gaspar

O termo assinado na manhã de hoje garante a realização do Curso de Libras dentro do Tribunal, voltado para os servidores do TCE. As inscrições, que foram abertas no último dia 12, encerram hoje, dia 25, e já contam com 68 inscritos. As aulas serão iniciadas dia 02 de outubro e acontecerão nas dependências da EGC. Ao todo, serão 120 horas na carga horária, sendo 60 horas presenciais e 60 horas de atividades assíncronas, sendo um encontro por semana, às quartas-feiras, com 03 horas de duração, cada.

“O Tribunal quer multiplicar agentes em todas as políticas públicas. Quando ele mesmo (o Tribunal) dá o exemplo, participando ativamente, ele fala, também, de integração. A comunicação por Libras, portanto, é importante, no sentido de integrar toda a sociedade em nossa rotina de atendimento externo, além das atividades internas”, destacou o presidente do TCE-PI, conselheiro Kennedy Barros.

Conselheiro Kennedy Barros assinando o termo de cooperação / Reprodução: ASCOM TCE

Curso de extensão da UESPI oferece formação em letramentos para o ensino de libras como L1 para surdos

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí, campus de Floriano, está lançando o curso de extensão “Práticas de Letramentos para o Ensino de Libras como L1 para Surdos“. Com início programado para 14 de setembro de 2024, o curso será oferecido em modalidade híbrida, disponibilizando 40 vagas e certificação de 60 horas. O objetivo é capacitar profissionais da área da educação, membros da comunidade e familiares de pessoas surdas, preparando-os para o ensino de Libras como primeira língua (L1) para surdos.

Uespi – Floriano oferece Curso de Extensão para o ensino de libras.

A iniciativa é coordenada pelas professoras Sheila Borges e Ceiça Ferreira, ambas docentes da UESPI, que unem suas experiências e conhecimentos para oferecer uma formação robusta e prática. Segundo a professora Sheila Borges, a motivação para a criação do curso surge da necessidade de formar e informar sobre a educação de surdos. “A principal motivação para a gente ofertar esse curso de extensão é a necessidade de formar e informar pessoas da comunidade, profissionais da área da educação e pessoas da família que têm alguém surdo próximo”, explica Sheila.

O curso, que combina teoria e prática, será conduzido por profissionais experientes e contará com a participação de convidados surdos. Essa abordagem visa proporcionar um contato direto entre os participantes e a comunidade surda, promovendo uma compreensão mais profunda das necessidades e realidades dos surdos. “Nós vamos trabalhar, explicar a parte teórica, sempre com práticas. Teremos convidados surdos para que as pessoas tenham esse contato inicial com o surdo, ver de perto, ouvir de perto, conhecer os surdos e, por meio desse contato, entender o que realmente, pelo próprio surdo, o que é ser surdo, o que ele precisa, como é melhor para ele.”

No contexto educacional brasileiro, a adaptação das práticas de letramento em Libras é um desafio constante, especialmente em estados como o Piauí, que ainda carecem de políticas públicas e recursos específicos para a educação de surdos. “Nós não temos grupos de pesquisas voltados para Libras, para o estudo da educação de surdo, para a educação bilingue. Nós não temos no Piauí nem a escola bilingue ainda. Nós temos essa preocupação em começar a despertar na pessoa a importância que é o surdo para o sistema educacional”, aponta a professora.

Apesar dessas dificuldades, o curso visa contribuir significativamente para o desenvolvimento acadêmico dos alunos surdos, oferecendo aos participantes ferramentas e metodologias para melhorar o ensino de Libras. “Esse curso de Libras, a gente entende que ele pode ser um diferencial para os próximos concursos. As pessoas se prepararam melhor para lidar com esses alunos”, afirma Sheila, enfatizando o impacto positivo que o curso pode ter na preparação dos profissionais.

A participação ativa da comunidade surda também é um aspecto central do curso, proporcionando uma troca enriquecedora de experiências. “Nós vamos ter, sim, esse contato dos ouvintes que participam, que vão participar do curso com pessoas surdas… E isso é muito importante para nós.”

Com a grande demanda por vagas, as coordenadoras já estão planejando ampliar a oferta do curso para outras modalidades e localidades, como Teresina e ensino remoto. “Já estamos pensando em aumentar a equipe para fazer remoto e para fazer também de Teresina, melhorando um pouquinho do que a gente foi pegando agora desse semestre”, conclui Sheila, destacando o sucesso e o potencial de expansão do curso.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas através do formulário online.

Setembro Verde: UESPI oferece curso de Libras para promover a inclusão

Por Clara Monte

O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência é celebrado nacionalmente desde 1982 no dia 21 de setembro. Ao longo desse mês, destaca-se o Setembro Verde, uma campanha que enfatiza a inclusão das pessoas com deficiência. Nesse contexto, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) reitera seu compromisso com a diversidade e a acessibilidade.

A oferta de cursos de Libras (Língua Brasileira de Sinais) é uma das iniciativas impulsionadas pelo Departamento de Línguas, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX). Esses cursos estão disponíveis tanto para a comunidade interna quanto externa destacando o compromisso da universidade com a inclusão e acessibilidade.

O professor Josinaldo Oliveira, Diretor do Departamento de Línguas (DL), destaca que o curso de Libras tem ganhado destaque, impulsionando mudanças e promovendo maior inclusão. Ele informa que, atualmente, o curso conta com novos estagiários para ampliar a oferta de educação.

“O Departamento de Línguas tem como função promover o ensino para que as pessoas possam desenvolver conversas eficazes ao se encontrarem com uma pessoa surda. A nossa missão consiste em ensinar os conceitos básicos e, em seguida, expandir e aprofundar esses conhecimentos. Na organização, estabelecemos uma parceria com a Escola de Governo, na qual são disponibilizados professores, certificações e todo o material didático necessário para ministrar o curso da melhor maneira possível”.

Aula online de Libras

Denise Cabral Ibiapina é uma das estagiárias que contribuem para as aulas do projeto. Para ela, o curso de Libras desempenha um papel fundamental ao capacitar os alunos para se comunicarem efetivamente com as pessoas surdos.

Ela ressalta a existência de leis municipais, estaduais e federais que garantem a obrigatoriedade da acessibilidade para pessoas com deficiência em estabelecimentos públicos e privados. No entanto, lamenta que sejam poucos os lugares que oferecem serviços acessíveis. Denise Cabral Ibiapina acredita que quanto maior a participação da comunidade em cursos de língua de sinais mais a Libras será promovida e difundida na sociedade.

“O curso de Libras é bastante procurado e temos uma enorme lista de espera. Os alunos que procuram nosso curso estão em busca de desenvolver habilidades na Libras, mas o fator principal é a inclusão. A maioria dos participantes são da área da educação ou saúde, que se deparam no dia a dia com uma pessoa surda no seu âmbito de trabalho, acabam sentindo dificuldade de comunicação. Com isso procuram cursos de língua de sinais para aprimorar seu atendimento, tornando-o mais acessível. Buscamos no nosso curso que os alunos adquiram a capacidade em Libras, valorizem a cultura surda, respeitem o povo surdo e principalmente minimizem os preconceitos existentes na comunidade, favorecendo a inclusão de todos”, finaliza.

Alunos do curso de Licenciatura Plena em História realizaram aula de campo à Sala de Atendimento Educacional Especializado

Por Clara Monte

Alunos do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, realizaram aula de campo na Unidade Escolar Epitácio Alves Pamplona no Município de São Raimundo Nonato – PI. Especificamente, eles conheceram o trabalho da Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

A atividade foi desenvolvida a partir da disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, ministrada pela professora Eliane Barbosa, e teve como finalidade fazer uma inter-relação entre a teoria e a prática, tendo como base teórica as discussões da ementa disciplina de Libras realizadas em sala de aula. A ação buscou conhecer a Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da referida escola, para identificar e analisar como acontece o processo de inclusão e acompanhamento dos alunos com Surdez e outras deficiências do município de São Raimundo Nonato – PI.

Durante a visita, os discentes puderam vivenciar na prática situações reais sobre a inclusão no espaço escolar, como: observação dos espaços da escola visando analisar os aspectos relacionados à acessibilidade arquitetônica, e conheceram a sala de AEE para escuta pedagógica com os professores sobre o processo de acompanhamentos dos alunos com surdez e outras deficiências, como também, os recursos e metodologias utilizadas.

A professora Eliane Barbosa destaca a importância de uma aula de campo como essa para a formação docente. Segunda ela, as discussões em torno da formação docente aliada à educação inclusiva está, mais do que nunca, em fase efervescente.

‘”O discente dos cursos de licenciaturas, assim como História, aprendiz, enquanto formando e futuro formador precisa estabelecer uma relação dialética entre a construção de saberes docentes vivenciados no dia a dia da academia e a prática pedagógica. Um momento como esse coloca o discente em contato direto com as demandas de uma sala de AEE e da inclusão escolar, além de uma possível construção de identidade profissional, a partir das demandas sociais relacionadas ao atendimento de pessoas com surdez ou outras deficiências”.

A aluna participante da aula de campo, Camila Castro, conta que sua experiência foi gratificante devido ser a primeira vez que ela conhece uma salas de aulas em escolas que fossem totalmente especializadas para esse público. Ela destaca, ainda, que sentiu uma enorme vontade de se especializar na área após a visita.

“Até então, eu não sabia da existência de escolas que atendiam as necessidades dessas crianças, em São Raimundo Nonato. Foi nessa aula de campo que eu pude ter acesso a mais informações sobre a inclusão educacional e pude ver o amor do profissional da educação que trabalha com esses alunos. A partir dessa experiência, me despertou uma curiosidade muito forte em me especializar e compreender melhor esses casos, que apesar de receberem poucos investimentos, ajuda muito essa comunidade”.

Campus Piripiri da Uespi oferta 40 vagas para Curso de Libras nível I

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do Campus Piripiri oferta 40 vagas para Curso de Libras nível I. Os interessados devem ter formação em nível superior ou estar cursando uma Licenciatura a partir do 5º período, ou ser professor de alunos surdos, ou ser surdo e maior de 18 anos.

O curso terá um total de 80 horas e será realizado de forma presencial, com aulas de 8h às 12h no IFPI/Campus de Piripiri, que fica localizado na Avenida Rio dos Matos S/N, bairro Germano. O objetivo é possibilitar o desenvolvimento de competências para utilização da Língua Brasileira de Sinais para comunicação com pessoas surdas usuárias de Libras, em diversos contextos sociais.

A professora de libras, tradutora e intérprete de libras/português, Rosuíla dos Santos Silva,  é uma das organizadoras do curso, ela explica que o curso irá contribuir para acessibilidade linguística entre surdos e ouvintes, garantindo assim a valorização e reconhecimento da identidade e da cultura surda. “É extremamente importante que todas as pessoas interessadas em se inscrever que façam a inscrição de acordo com o edital. Eu acredito que o curso será uma grande oportunidade para crescimento pessoal e profissional. Então, reforço o convite para que se inscrevam no curso básico de libras que se iniciará dia 04 de março de 2023, de 8hs às 12hs.”

Inscrição:

As inscrições acontecem até o dia 31 de janeiro, através do preenchimento do formulário online.

Projeto “Libras: saúde da mulher surda nas UBS” realiza a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, através do projeto de extensão “Libras: saúde da mulher surda nas UBS”, a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde (OFILS) no dia 16 de dezembro, às 14h, na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, em Teresina.

 

Coordenada pelas professoras Francisca Neuza e Bruna Rodrigues, a iniciativa é uma das ações previstas no cronograma do Projeto que surgiu pela necessidade de capacitar futuros profissionais da saúde para atenderem pacientes surdos. As inscrições da oficina, ministrada por Keity Farias Abi-Ackel, Fonoaudióloga e Intérprete de Libras, ocorrem até o dia 15 de dezembro.

Atuando de forma presencial com a participação de acadêmicos da área da saúde de qualquer IES, a proposta da oficina, além de proporcionar um momento de capacitação aos acadêmicos, é também incentivar a continuarem procurando estudar mais sobre a língua e suas formas de comunicação. Como benefício a comunidade externa, esta poderá contar com a presença de mais profissionais de saúde capacitados a atendê-los.

Segundo Brenda Melo, aluna do 9° bloco do curso de enfermagem e coordenadora discente, o projeto de extensão vem desenvolvendo ações de conscientização sobre o estudo de Libras, através de atividades remotas e presenciais com profissionais das UBS, tornando este um momento para a comunidade acadêmica.

“A oficina não vai garantir fluência na Libras, mas irá de fato estimular nossos acadêmicos o desejo de aprenderem Libras e futuramente estarem capacitados para atender pacientes da comunidade surda. Como clientes do serviço de saúde eles (surdos) possuem o direito de serem compreendidos em sua língua e nós como profissionais temos o dever de exercer essa comunicação”, destaca.

Realize sua inscrição

Acompanhe o Instagram: @libras.ubs

Intérpretes de libras garantem inclusão nas colações de grau da UESPI

Por João Fernandes

Agora as solenidades de colação de grau da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) podem contar com intérprete de libras. O objetivo é trazer mais inclusão para alunos e convidados que acompanham as solenidades da instituição, a fim de assegurar o direito linguístico e a acessibilidade das pessoas surdas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020 apontam que mais de 10 milhões de pessoas têm algum problema relacionado à surdez, ou seja, 5% da população brasileira é surda ou precisam de medidas para viabilizar e melhorar a comunicação. Com isso, a UESPI traz mais uma forma de inclusão. 

Maria dos Reis da Silva, egressa do curso de letras inglês, vê com empolgação a inclusão de intérpretes de libras nas cerimônias da Universidade e ressalta a importância do atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva. “É importante a presença dos intérpretes. A iniciativa deve facilitar a comunicação, gerando total autonomia para os surdos”, destaca a aluna.

Os intérpretes estarão presentes em colações de grau em separado da Universidade. Segundo Lívia Costa, chefe de cerimonial da UESPI,  a presença dos intérpretes é mais uma forma para trazer acessibilidade e eficiência na comunicação nas cerimônias. “O cerimonial agora chega aos alunos e seus familiares que tenham alguma limitação auditiva. Os intérpretes farão parte das colações de grau que acontecem em separado, quinzenalmente, em Teresina”, enfatiza.

A coordenadora do departamento de línguas, Profa. Sheila Borges, explica que a idealização da inclusão de intérpretes surgiu a partir da necessidade de prestar assistência para a comunidade interna e externa da UESPI com necessidades especiais.

“Estamos realizando grandes ações com o Departamento de línguas, mas precisamos mostrar, na prática, o quanto ainda podemos evoluir, promovendo mais inclusão, respeito e cidadania”, finalizou a coordenadora. 

Confira o resultado prelimiar da seleção de estágio para Libras

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o resultado preliminar do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS, para lotação no Departamento de Línguas, Campus Poeta Torquato Neto, Teresina – PI, conforme Edital PREX/DAEC nº 23/202.

Confira:

https://www.uespi.br/site/wp-content/uploads/2021/08/resultado-prelim-LIBRAS.pdf

 

PREX divulga homologação das inscrições do curso de Língua Brasileira de Sinais

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a homologação das inscrições do Processo Seletivo para Estágio Não Obrigatório do Curso de Língua Brasileira de Sinais, para lotação no Departamento de Línguas, Campus Poeta Torquato Neto, Teresina – PI, conforme Edital PREX/DAEC no 23/2021.

Confira

homologação libras