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Alunos do curso de Licenciatura Plena em História realizaram aula de campo à Sala de Atendimento Educacional Especializado

Por Clara Monte

Alunos do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, realizaram aula de campo na Unidade Escolar Epitácio Alves Pamplona no Município de São Raimundo Nonato – PI. Especificamente, eles conheceram o trabalho da Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

A atividade foi desenvolvida a partir da disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, ministrada pela professora Eliane Barbosa, e teve como finalidade fazer uma inter-relação entre a teoria e a prática, tendo como base teórica as discussões da ementa disciplina de Libras realizadas em sala de aula. A ação buscou conhecer a Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da referida escola, para identificar e analisar como acontece o processo de inclusão e acompanhamento dos alunos com Surdez e outras deficiências do município de São Raimundo Nonato – PI.

Durante a visita, os discentes puderam vivenciar na prática situações reais sobre a inclusão no espaço escolar, como: observação dos espaços da escola visando analisar os aspectos relacionados à acessibilidade arquitetônica, e conheceram a sala de AEE para escuta pedagógica com os professores sobre o processo de acompanhamentos dos alunos com surdez e outras deficiências, como também, os recursos e metodologias utilizadas.

A professora Eliane Barbosa destaca a importância de uma aula de campo como essa para a formação docente. Segunda ela, as discussões em torno da formação docente aliada à educação inclusiva está, mais do que nunca, em fase efervescente.

‘”O discente dos cursos de licenciaturas, assim como História, aprendiz, enquanto formando e futuro formador precisa estabelecer uma relação dialética entre a construção de saberes docentes vivenciados no dia a dia da academia e a prática pedagógica. Um momento como esse coloca o discente em contato direto com as demandas de uma sala de AEE e da inclusão escolar, além de uma possível construção de identidade profissional, a partir das demandas sociais relacionadas ao atendimento de pessoas com surdez ou outras deficiências”.

A aluna participante da aula de campo, Camila Castro, conta que sua experiência foi gratificante devido ser a primeira vez que ela conhece uma salas de aulas em escolas que fossem totalmente especializadas para esse público. Ela destaca, ainda, que sentiu uma enorme vontade de se especializar na área após a visita.

“Até então, eu não sabia da existência de escolas que atendiam as necessidades dessas crianças, em São Raimundo Nonato. Foi nessa aula de campo que eu pude ter acesso a mais informações sobre a inclusão educacional e pude ver o amor do profissional da educação que trabalha com esses alunos. A partir dessa experiência, me despertou uma curiosidade muito forte em me especializar e compreender melhor esses casos, que apesar de receberem poucos investimentos, ajuda muito essa comunidade”.