A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, através do projeto de extensão “Libras: saúde da mulher surda nas UBS”, a I Oficina de Libras Para Acadêmicos da Saúde (OFILS) no dia 16 de dezembro, às 14h, na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da UESPI, em Teresina.
Coordenada pelas professoras Francisca Neuza e Bruna Rodrigues, a iniciativa é uma das ações previstas no cronograma do Projeto que surgiu pela necessidade de capacitar futuros profissionais da saúde para atenderem pacientes surdos. As inscrições da oficina, ministrada por Keity Farias Abi-Ackel, Fonoaudióloga e Intérprete de Libras, ocorrem até o dia 15 de dezembro.
Atuando de forma presencial com a participação de acadêmicos da área da saúde de qualquer IES, a proposta da oficina, além de proporcionar um momento de capacitação aos acadêmicos, é também incentivar a continuarem procurando estudar mais sobre a língua e suas formas de comunicação. Como benefício a comunidade externa, esta poderá contar com a presença de mais profissionais de saúde capacitados a atendê-los.
Segundo Brenda Melo, aluna do 9° bloco do curso de enfermagem e coordenadora discente, o projeto de extensão vem desenvolvendo ações de conscientização sobre o estudo de Libras, através de atividades remotas e presenciais com profissionais das UBS, tornando este um momento para a comunidade acadêmica.
“A oficina não vai garantir fluência na Libras, mas irá de fato estimular nossos acadêmicos o desejo de aprenderem Libras e futuramente estarem capacitados para atender pacientes da comunidade surda. Como clientes do serviço de saúde eles (surdos) possuem o direito de serem compreendidos em sua língua e nós como profissionais temos o dever de exercer essa comunicação”, destaca.
Os alunos do 4º Bloco do curso de Licenciatura Plena em Geografia promovem mais uma edição da “Oficina do Solo” no Colégio Pro Campus, localizado no Centro Sul de Teresina.
Profa. Maria Luzineide (3º da esquerda para a direita) junta com alunos do 4º Bloco e voluntários
A ação é destinada para alunos do 6º e 7º Ano do Ensino Fundamental e que estejam com o conteúdo programático na escola voltado ao estudo dos solos na disciplina de Geografia. O objetivo do projeto é ampliar o conhecimento dos estudantes de forma lúdica e com atividades práticas facilitando o entendimento de todo o conteúdo, além disso, auxilia os alunos de Licenciatura a organizarem e conviverem com o ambiente escolar, projetando a sua futura área de trabalho.
A Profa.Dra. Maria Luzineide Gomes destaca que essa é a primeira edição da Oficina depois da pandemia e que essa prática é fundamental para os alunos de Licenciatura, pois eles passam por todo o processo de confecção dos materiais e podem aprender praticando.
“É muito importante para os alunos da UESPI vivenciar a prática da docência, pois essa é a forma no qual eu posso ver se realmente eles estão compreendendo o conteúdo passado em sala de aula. Para os alunos da escola também é muito relevante que eles possam ampliar o conhecimento, para além do livro didático, pois aqui eles tem a oportunidade de tocarem nos materiais e ver como eles são produzidos. No fim das contas ganham os dois com a promoção desse evento”.
Momento de interação com os alunos da escola
A Oficina do Solo conta com exposição de materiais que mostram todo o processo como a formação, textura, as cores, o potencial artístico, confecção de tintas ecológicas, os problemas como a erosão, o manejo do solo, a questão da compostagem, dentre outras temáticas.
Luís Santiago, discente do 4º período ressalta que o evento propõe o conhecimento da preservação e conservação do solo, com dinâmicas diferentes sendo oferecidas. “Aqui nós temos jogos, brincadeiras com a tinta, as crianças ficaram impressionadas com a minhoca. Essa atividade para a gente junto com esses meninos na escola é muito importante para termos esse contato”.
Menina pintando um desenho com tinta confeccionada na Oficina
Yasmin Paula, estudante do colégio Pro Campus, comenta que todo o conteúdo foi ensinado de forma simples, de um fácil entendimento com os alunos e trazendo ótimos exemplos, mostrando a estrutura e textura dos materiais, além de conteúdos e curiosidades, que segundo ela, muitas vezes os livros não tem. “Foi muito legal para a gente ver esse conteúdo de outra forma, vendo tudo isso na vida real, podendo pegar nos materiais. Foi muito legal de se aprender”.
João Santos, egresso do curso, atualmente está realizando um mestrado e realizou uma visita ao local, curtindo todas as faces e interfaces propostas e lembrando do seu período enquanto estava praticando essa atividade. “Dá uma nostalgia até ver a oficina sendo realizada, principalmente de volta depois da pandemia e bate até um filme, pois eu lembro de todo esse processo e fico muito feliz que a atividade continua sendo realizada e integrando esses alunos aqui no Ensino Fundamental”.
Os alunos puderam deixar sua marca com a tinta confeccionada
A Oficina do Solo acontece desde 2015 e já fez parte de Projetos de Extensão e Projetos de pesquisa estando sempre integrados com o curso de Licenciatura Plena em Geografia.
O coordenador da escola, Karpigianne Medeiros, destaca a importância dessa integração entre a escola e a Universidade e demonstra estar satisfeito com a interação entre as crianças e os universitários. “Os alunos já vão ampliando o horizonte, já tem meninos aqui que podem tá vislumbrando já uma possível profissão por exemplo. Então é muito importante quando a gente traz essas ferramentas, essas experiências para eles é muito enriquecedora”, encerra.
Confira mais registros:
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA DA UESPI
O licenciado em Geografia trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio; poderá ainda atuar em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não formal, como feiras de divulgação científica, museus e unidades de conservação; em empresas que demandam sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria, conforme os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação/ Secretaria de Educação Superior.
A Universidade Aberta à Terceira Idade de Salvador (UATI) convidou alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) para uma oficina de arte chinesa. As aulas irão ocorrer todas as quartas-feiras, das 8h às 9h da manhã, através da plataforma Zoom.
A oficina, ministrada pela professora Alaíde Livramento, traz aos alunos aulas de Qi Gong, uma técnica chinesa que ensina a desenvolver e a usar a energia presente no ser humano. A técnica tem como objetivo prevenir e curar doenças, fortalecer a saúde, aumentar a imunidade, aliviar o estresse e eliminar a tensão/fadiga de todo o corpo.
Segundo Alaíde Livramento realizar essa oficina é uma forma de repassar os conhecimentos adquiridos na Uati, para manter as pessoas saudáveis nesse momento de isolamento, em que todos precisam manter o equilíbrio e uma boa saúde.
“Fazer o Qi Gongnãosó aumenta os seus anos de vida como também lhe proporciona uma vida de qualidade. O Qi Gong harmoniza a respiração, aumenta a sua reserva energética, retarda o processo de envelhecimento, alerta o seu metabolismo e equilibra a energia interna, com o objetivo de alcançar as saúdes física, mental e espiritual”, explica a professora Alaíde.