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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Curso de Psicologia promove ” Painel: Justiça Restaurativa na Educação”

Por Giovana Andrade

O curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí juntamente com a equipe do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí organizam “Painel: Justiça Restaurativa na Educação“, no dia 20 deste mês, às 18h no auditório do CCS da UESPI.

O curso de Psicologia tem em seu programa de curso estágios básicos e um deles, ofertado a partir do 6º bloco, é o Estágio Básico em Psicologia Jurídica. O campo de psicologia jurídica é bem amplo e abarca desde prestar assessorias/assistências às instituições jurídicas até atuações e estudos na interseção entre os aspectos jurídicos e psicossociais.

A Profª Liliane Leite Moreira explica que durante o estágio, que envolveu 11 alunos do 7º bloco de Psicologia da UESPI, surgiu a ideia de se fazer um evento para concretizar a iniciativa de caráter nacional do Conselho Nacional de Justiça  (CNJ)  que, no Piauí, se dá por meio de parceria entre a CGJ, o COJUR e a SEDUC e, Ensino Superior, no caso a UESPI.

“O evento Justiça Restaurativa na Educação é uma campanha nacional promovida pelo Conselho Nacional de Justiça para todos os Tribunais do país, que teve lançamento pela Ministra do CNJ, Rosa Weber, no início do ano de 2023. O Painel Justiça Restaurativa na Educação inicia as ações do Núcleo de Justiça Restaurativa-NUJUR/TJPI na Semana Internacional da Justiça Restaurativa no Brasil”.

O evento, no formato de painel está direcionado para docentes e discentes da UESPI, mais especificamente dos cursos de Direito, Psicologia e Pedagogia. Os temas envolvem a Justiça Restaurativa e serão apresentados pelas Juizas Dra. Maria Luiza de Moura Mello e Freitas e Dra. Lisabeth Maria Marchetti – representante do comitê gestor de Justiça Restaurativa.

 Justiça Restaurativa

A Educação é um dos alicerces da Justiça Restaurativa por compreender que o ser está em constante mudança. A Educação é uma ferramenta de base para alcançar o reequilíbrio, a harmonia e a solução dos conflitos internos consigo e com o outro em relação contínua. A Justiça Restaurativa acolhe todas as histórias vividas pelas pessoas, por entender que a pessoa humana possui múltiplas faces nas situações em convivência consigo, com o outro e com o meio que está inserido, o que traz várias dimensões de conflitos a serem vistas, ouvidas e cuidadas.

O ponto forte da Justiça Restaurativa é o próprio ser humano, quando em convivência comunitária, pois é aqui o lugar que as histórias humanas são geradas e colocadas em evidência. A Justiça Restaurativa se desenvolve no círculo de conversas, no coletivo, com apoio de entidades sociais e da comunidade de pessoas diretamente relacionada ao conflito dando oportunidade de todos envolvidos no conflito dizerem o que é justo para a melhor solução do problema e assim todos estarem de acordo, todos a contento.

A Justiça Restaurativa trabalha com o Princípio da Voluntariedade, ou seja, a pessoa que vai dizer se quer participar, dando assim destaque à vontade de cada pessoa envolvida e todos os facilitadores são capacitados pela equipe do Comitê Gestor.

Uespi Corrente: Alunos de Direito realizam visita técnica ao conjunto penal de Barreiras na Bahia

Por Giovana Andrade

Discentes do curso de Bacharelado em Direito do terceiro e quarto blocos da Universidade Estadual do Piauí, campus de Corrente, fizeram uma visita técnica ao conjunto penal de Barreiras na Bahia, na última sexta (10).

A visita fez parte da disciplina de Direito Penal I e II ministrada pelo professor Alcir Rocha. O professor destaca que todo semestre ele procura realizar a união da teoria com a pratica para facilitar o aprendizado dos discentes. “Sempre me empenho na realização de uma aula prática, tendo em vista que o contato com a prática profissional oportuniza expandir a compressa teoria pelo aluno”.

Turma do terceiro e quarto bloco de Direito.

Racyo Pugas, discente do 8º Bloco e monitor da disciplina de Direito Penal II, pontua que foi uma experiência impactante, visto que foi permitido conhecer de perto como acontece o processo de execuções penais, bem como a maneira como são aplicadas as normativas legais na prática. Desde o modelo de gestão do conjunto penal, com foco na ressocialização dos apenados, assim como o Sistema de Cogestão do Presídio, o qual torna-se referência em segurança e resolutividade das demandas penais.

“O Conjunto Penal conta com profissionais que desenvolvem atividades previstas em nosso ordenamento desde o acesso à saúde, trabalho para os internos até a leitura e isso, acima de tudo, torna o ambiente produtivo e resguarda os direitos humanos. Portanto, tal visita ampliou minha visão acerca de como deve operar um presídio, sobre gestão administrativa e acerca da garantia de direitos fundamentais, inclusive das pessoas privadas de liberdade! Gratidão à UESPI e ao professor Alcir pela perspicácia no ensino e visão que ultrapassa os conhecimentos do dia a dia”.

Lucas Rodrigues, aluno do 8º Bloco do curso, explica que foi convidado a fazer parte da visita e destaca que durante o momento tiveram a oportunidade de conversar com funcionários e conhecer o dia a dia de trabalho. Ele disse que ficou particularmente tocado com a sensibilidade e o planejamento que a equipe dispõe sobre os internos, sendo visível o cuidado com a saúde, tanto física quanto psicológica.

“A visita nos permitiu conhecer as instalações do presídio que dispõe de ampla estrutura, além de construções feitas pelos próprios apenados que, naquele lugar, contam com a possibilidade de trabalhar dentro do regime fechado. Agradeço a oportunidade de compartilhar minhas impressões sobre a visita ao Conjunto Penal de Barreiras. Acredito que essa experiência foi muito importante para minha formação como estudante de Direito. Ela me permitiu conhecer de perto uma das facetas da realidade do sistema penal e a refletir sobre os desafios da ressocialização“.

Aline Santos, estudante do 3º bloco, destaca que obteve uma experiência diferenciada. Inicialmente, ela possuía uma visão totalmente distinta de como funcionava o sistema prisional. Contudo, ao chegar ao local, observar e escutar como realmente opera, sua perspectiva mudou.”Foi uma experiência riquíssima em conhecimentos, visitamos cada espaço e foi explicado de forma detalhada como funcionava. Posso dizer que é bem organizado. Lá tem psicóloga disponível, enfermeira, nutricionista, escola, entre outros. Então, só tenho que agradecer ao professor Alcir por nos proporcionar essa visita técnica de tão grande valia para nossa vida acadêmica e também por que ao chegar e ver como funciona na prática é diferente do que escutamos de terceiros“.

Estudante de jornalismo é um dos vencedores da competição internacional de vídeos da ONU

Por Giovana Andrade

“Meu objetivo era mostrar como as desigualdades de oportunidades afetam os sonhos de crianças como João, que almejam uma vida melhor. A produção explora o futebol e a educação como ferramentas de transformação social. O vídeo é um grito contra as barreiras sociais que limitam o potencial de muitas pessoas” destaca Carmo Neto, estudante de jornalismo e ganhador da quarta edição do ‘Human Rights Youth Challenge’, realizado, anualmente, pelo setor de água e saneamento do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Carmo Neto, estudante de Jornalismo.

Carmo Neto é um estudante de jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, localizada no campus de Picos. Ele reside a 78 km do campus, na cidade de São Julião. O vídeo premiado é intitulado “O Sonho de João,” uma criação de Carmo que aborda a desigualdade no acesso a oportunidades e como isso pode afetar os sonhos e aspirações de pessoas socialmente vulneráveis.

O curta-metragem foi produzido em inglês e narra a história de João, um menino de nove anos. O vídeo captura momentos nos quais João joga futebol em uma quadra no povoado Mandacaru, além de outras cenas de sua rotina diária.

Ao assistir o vídeo, o espectador é levado a conhecer João, um garoto que aspira a um mundo mais vasto, onde os sonhos ganham asas, o futebol se transforma em arte e poesia, a educação é a chama da esperança e a região semiárida se torna um lugar repleto de oportunidades. Segundo o criador do curta-metragem a ideia foi mostrar a importância de enfrentar as desigualdades de acesso as oportunidades e como isso pode desempenhar um papel crucial na promoção dos direitos humanos e na busca por uma sociedade mais justa.

Carmo Neto explica que produziu o documentário no passado, enquanto cursava a disciplina de Comunicação Comunitária. A partir de algumas conversas que teve com o professor Orlando Berti sobre a importância e a necessidade de internacionalizar a comunicação gerada a partir do seminário e como apresentar esses trabalhos ao mundo, Carmos decidiu fazer o documentário. “Fiquei muito feliz com a premiação. O Plural + é uma competição muito prestigiada e que com certeza vai propagar a mensagem do meu vídeo. Fiquei muito honrado e contente com o resultado”, finaliza o discente

O vídeo já está disponível no Youtube.

Campanha Novembro Vermelho: prevenção do Câncer de Boca

Por Giovana Andrade

O mês de novembro é conhecido por possuir diversas campanhas de conscientização e uma delas é o “Novembro Vermelho“. Em função desta campanha, estudantes de Odontologia do campus de Parnaíba, em colaboração com o Prof° Carlos Falcão, lançaram uma campanha de Prevenção do Câncer de Boca com o objetivo de informar e sensibilizar à sociedade sobre o câncer de boca, uma doença que pode ter impactos devastadores na saúde.

O câncer de boca, também chamado de câncer oral, pode afetar os lábios, a língua, a mucosa bucal, as glândulas salivares e a garganta. Os principais fatores de risco incluem o consumo de tabaco e álcool, exposição ao sol sem proteção labial, má higiene bucal, dietas pobres em frutas e vegetais e infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano).

Foram distribuídas cartilhas com orientações sobre como realizar corretamente o autoexame e os cuidados necessários para prevenir a neoplasia. O público-alvo incluiu os pacientes atendidos na Clínica Escola, bem como os funcionários, professores e alunos da instituição. Além disso, broches com o símbolo da campanha foram distribuídos com o objetivo de promover o reconhecimento da iniciativa e aumentar a conscientização sobre o câncer de boca. Ao utilizarem esses broches, as pessoas demonstraram seu apoio à causa e incentivaram discussões sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desse tipo de câncer.

Ana Luiza Araújo, estudante do 7º bloco, afirma que é importante alertar para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desse tipo de câncer. Com a conscientização, as pessoas são incentivadas a adotar hábitos saudáveis, realizar exames regulares e estar atentas a sinais como feridas que não cicatrizam, manchas ou inchaços na boca, dificuldade de mastigação e dor persistente. “Essa campanha busca também promover a educação sobre a importância da consulta ao dentista como parte fundamental da rotina de cuidados com a saúde. A detecção precoce pode aumentar significativamente as chances de cura, tornando a prevenção e o diagnóstico o melhor caminho para combater o câncer de boca”.

O professor Carlos Falcão, orientador da campanha, explica que, visando melhorar o prognóstico com foco principalmente nos fatores de risco, no dia 08 deste mês, eles realizarão atendimentos na Praça da Graça. “Estaremos participando de um grande evento de Odontologia na Praça da Graça, chamado ‘O Sorriso vai à Praça’. Neste evento estaremos com uma equipe fazendo exame simplificado, orientando sobre a realização do auto-exame e distribuindo panfletos sobre o tema”.

Acompanhe o projeto através do Instagram: @prev.cancerdeboca

Câncer de Boca: características, sintomas e fatores de risco. 

O câncer de boca é um tipo de tumor maligno que pode surgir em qualquer estrutura da boca, como lábios, língua, bochechas, palato, gengiva ou orofaringe, levando ao surgimento de sintomas como aparecimento de feridas ou aftas que demoram para cicatrizar, caroços na boca ou ínguas no pescoço que não desaparecem. O câncer de boca é mais comum após os 50 anos, mas também pode surgir em qualquer idade, sendo mais frequente em fumantes ou pessoas com má higiene bucal.

Sintomas:

Os sintomas, podem variar de acordo com o estágio e a localização do tumor, mas é importante estar atento aos seguintes sinais:

– Feridas ou úlceras que não cicatrizam após duas semanas;

– Manchas brancas ou vermelhas na boca;

– Inchaço ou nódulos na boca ou no pescoço;

– Dificuldade para mastigar, engolir ou falar;

– Dor persistente na boca, lábios ou garganta;

– Sangramento na boca ou na garganta;

– Mudanças na voz ou na fala;

– Sensação de que algo está preso na garganta.

Fatores de risco:

– Tabagismo;

– Consumo excessivo de álcool;

– Má higiene oral;

– Infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano);

– Exposição excessiva ao sol;

– Dieta pobre em nutrientes.

Ao compreender os fatores de risco associados, é possível adotar medidas preventivas, como abandonar o tabagismo, moderar o consumo de álcool, praticar uma boa higiene oral e manter uma dieta saudável.

 

UESPI Campo Maior: Aula Prática no Laboratório da UESPI

Por Giovana Andrade

No Laboratório de Informática da UESPI do campus de Campo Maior, foram realizadas duas aulas práticas da disciplina de Geografia Agrária, no curso de Licenciatura Plena em Geografia durante os dias 26 e 27 de outubro.

Nestas aulas, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer uma das principais plataformas de coleta de dados estatísticos do Brasil, o SIDRA. O SIDRA é um Banco de tabelas estatísticas que tem como principal objetivo armazenar e disponibilizar os dados de pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Através dessa plataforma, os alunos puderam aprender a gerar tabelas, gráficos e cartogramas relacionados a informações populacionais, econômicas e ambientais, entre outros.

Alunos de Geografia na aula prática.

O objetivo principal das aulas foi apresentar o SIDRA aos alunos e demonstrar, na prática, como eles podem coletar dados estatísticos para a realização de seus trabalhos acadêmicos.

A Coordenadora do curso de Geografia, Cíntia dos Santos Lins, explica que durante as atividades realizadas no laboratório, os alunos tiveram a possibilidade de atualizar os dados estatísticos associados à expansão do agronegócio no Nordeste, mostrar o processo evolutivo, além de construir gráficos, tabelas e cartogramas.” Foi gratificante a oportunidade de oferecer aos nossos alunos uma aula com maior dinamismo, o que proporcionou maior entendimento do assunto em estudo, além disso, eles aprenderam a construir gráficos, tabelas e cartogramas para melhor representar esses dados”.

Cursos ganham nota máxima no ENADE

Por Giovana Andrade

O curso de Psicologia do campus Poeta Torquato Neto e os cursos de Direito dos campi de Floriano, Parnaíba, Torquato Neto e Clóvis Moura receberam a avaliação 5 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

O ENADE avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

”Essa é uma vitória muito importante para a Universidade e isso quer dizer para todos que fazemos parte diretamente, como para a sociedade piauiense. A Uespi tem muito orgulho de sua comunidade docente e discente, que juntos trabalharam para conseguir resultados muito positivos. Nota 5, nota de excelência é orgulho para o Piauí”, afirmou o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa.

A professora Márcia Edilene, Coordenadora institucional do programa Conecta Enade, relata estar muito feliz com o avanço dos cursos. “Estamos todos de parabéns. Dos 20 cursos que realizaram o ENADE 05 tiraram nota 05 e 06 tiraram nota 4. Ultrapassamos os 50% de notas dentro do parâmetro de excelência. Isso depois de uma pandemia”.

Além disso, os cursos de Administração e Ciências Contábeis do campus Poeta Torquato Neto, Administração e Ciências Contábeis do campus Clóvis Moura, Direito do campus de Picos e Direito do Campus de Piripiri foram avaliados com nota 4 no ENADE

A Profª Rafaella Sá, Coordenadora do curso de Psicologia do campus Poeta Torquato Neto,  explica que o  processo foi conduzido de forma leve, cuidadosa e houve discussões e apoio ao longo do caminho. Para ela foi gratificante ver os estudantes enfrentando o ENADE de maneira tão positiva. “É por isso que conquistamos essa nota, que está sendo amplamente comemorada, já que os alunos realizaram o exame com alegria, refletindo o envolvimento de alguns professores nessa conquista. Tudo isso se deve à colaboração de alguns professores que se uniram para criar abordagens diferentes em conjunto com o ENADE da UESPI.”

Nadja Pinheiro, professora de psicologia, foi uma das Coordenadoras da equipe que esteve a frente dos trabalhos junto com a professora Aline Meneses. Ela parabeniza o curso e explica que essa conquista se deve aos esforços de toda a equipe e aos alunos que estiveram engajados em busca da nota 5. “A Psicologia se uniu para dar o suporte logístico e emocional necessário, porque nossos alunos são muito proativos, nossas revisões foram feitas no formato estudo dirigido, nas quais eles participavam intensamente. Nosso acompanhamento antes, durante e após as provas foi importante para que esse 5 hoje viesse com lembranças felizes, de um momento de suporte e acolhimento. As camisas feitas especialmente para esse momento ainda hoje são símbolo de momentos de trabalho e reconhecimento. Nós agradecemos a todos e a Coordenadora Profª Rafaella, que liderou um grupo muito engajado. Agradecemos a Administração Superior, a comissão ENADE, a toda a UESPI que se uniu, ao nosso corpo docente e principalmente aos nossos alunos. Esse 5 é deles”.

A Diretora do campus Clóvis Moura, Profa. Simonelly Melo, destacou com grande satisfação e felicidade que receberam, ontem, os resultados do ENADE de 2022 para os cursos do Clóvis Moura. Todos os cursos de Direito, Contabilidade e Administração receberam avaliações positivas. Ela enfatizou que esse resultado é fruto do envolvimento de toda a comunidade, desde os alunos que realizaram a prova até os professores, coordenadores e a equipe do programa Conecta ENADE.

“O Conecta ENADE foi criado para dar a devida importância a esse evento e à análise dos dados em relação ao nível dos nossos alunos. É importante compreender o impacto que isso tem em nossas vidas e na forma como a sociedade nos percebe. Como Diretora do Clóvis Moura, fico muito contente em ver que nossos cursos foram bem avaliados, mas isso é o resultado de um trabalho em equipe, onde todos perceberam a importância de trabalhar em sintonia. A reitoria e sua equipe desempenharam um papel fundamental ao criar o programa Conecta ENADE. Por fim, quero parabenizar tanto nossos alunos quanto nossos professores pelo resultado alcançado. Estamos orgulhosos do trabalho conjunto que resultou nesse sucesso”.

O Vice-reitor, Prof. Jesus Abreu, também pontuou o trabalho de equipe, de dedicação dos alunos e professores, dos coordenadores do Conecta Enade que, todos juntos, buscaram melhorar a nota e comprovar a qualidade do ensino da Universidade. “Esse resultado é uma conquista muito importante para a Universidade, mas quero dar meus parabéns aos alunos e docentes que trabalharam da melhor forma os conteúdos do Enade. Vamos manter o Conecta Enade porque ele, em um ano, tem uma participação importante nos resultados divulgados”.

Conecta ENADE

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é uma das avaliações que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Foi instituído pela Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Na UESPI, os alunos têm tido a oportunidade de se preparar para a avaliação através do Programa Conecta ENADE.

O Programa é de iniciativa da Reitoria e da Vice-Reitoria, representados pelo Prof. Dr. Evandro Alberto e o Prof. Dr. Jesus Abreu respectivamente, com o objetivo de avaliar e acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho acadêmico dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação.

O programa é constituído de três componentes: equipe técnica (responsável pelas informações sobre o Enade e o SINAES); equipe de Língua Portuguesa (responsável pelas informações sobre a estrutura da prova do Enade – características do item, tipos de itens, gabaritos e distratores – e desenvolvimento de estratégias de leitura, interpretação e produção textual) e equipe pedagógica (responsável pelas informações dos conteúdos específicos de cada curso).

Neste ano, os cursos avaliados foram: Enfermagem, Engenharia Agronômica, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Zootecnia, bem como, nos respectivos campus: Poeta Torquato Neto, CCA, CTU, CCS, Campus de Corrente, Campus de Floriano, Campus de Parnaíba, Campus de Picos e Campus de Uruçuí.

EQUIPE:

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA CONECTA ENADE:

Evandro Alberto De Sousa

Jesus Antônio De Carvalho Abreu

TÉCNICA:

Maria Rosario de Fatima Ferreira Batista

Kely Anee de Oliveira Nascimento

Josimar Alcantara de Oliveira

Samylla Miranda Monte Muniz

Tales Antão de Alencar Carvalho

LÍNGUA PORTUGUESA:

Márcia Edlene Mauriz Lima

Shirlei Marly Alves

Herasmo Braga De Oliveira Brito

Lília Brito Da Silva

Mônica Maria Feitosa Braga Gentil

Selo OAB

No ano de 2022 a UESPI foi destaque nacional com o Curso de Direito. Nossa UESPI  recebeu  seis selos de qualidade da OAB Recomenda. A premiação ocorreu na sede do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Na Uespi, os cursos de Direito contemplados com a honraria são dos seguinte campiPoeta Torquato Neto (Teresina), Clóvis Moura (Teresina), Prof. Barros Araújo (Picos), Prof. Alexandre Alves de Oliveira (Parnaíba), Dra. Josefina Demes (Floriano) e Prof. Antônio Geovanne Alves de Sousa (Piripiri).

 

Momentos do programa Conecta Enade

 

 

 

UESPI recebe diplomatas americanos para inauguração do escritório EducationUSA

Por Giovana Andrade e Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou o escritório do programa “EducationUSA” no Centro de Ciências da Saúde (CCS), com a missão de facilitar o acesso a informações precisas, abrangentes e atualizadas sobre oportunidades de estudo no ensino superior nos Estados Unidos.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, o Vice-reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, representaram a Universidade no descerramento da placa com os representantes do Consulado e programa EducationUSA

Na oportunidade, estiveram presentes a Cônsul Geral May Baptista, o Cônsul de Cultura, Jeffrey T. Lodermeier e Rita Moriconi, da Regional Educational Advising Coordinator (REAC) do EducationUSA, além da Administração Superior da UESPI, Diretores de Campi e Centro.

May Baptista, Cônsul Geral dos Estados Unidos no Recife, conta que essa foi sua primeira visita a Teresina e destacou  o evento como especial, e que lançar o primeiro centro no Piauí vai fortalecer os laços entre as instituições.

“A internacionalização é fundamental para garantir oportunidades de qualidade para jovens no ensino técnico e superior. O EducationUSA tem a missão de promover parcerias entre os Estados Unidos e universidades brasileiras. Esse é o 7º escritório inaugurado em universidades do Nordeste e meus parabéns sinceros para a Universidade Estadual do Piauí por fazer parte dessa rede”.

A Cônsul Geral dos Estados Unidos no Recife conversou com a imprensa e destacou a parceria, no Piauí, com a Uespi

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, a inauguração representa una grande conquista, pois os piauienses terão agora uma grande janela de oportunidades, o que facilita a parceria e promove um trabalho em conjunto com a Coordenação de Relações Internacionais e com o escritório.

“Agora é buscar esses talentos e fazer essa ação que será uma grande porta de entrada para as instituições dos Estados Unidos e também para as universidades piauienses. Estamos muito felizes de estarmos nessa parceria com o programa EducationUSA. Para a Uespi, representa uma grande oportunidade para nossa comunidade buscar uma qualificação e uma vivência internacional. Nós estávamos conversando, eu e a Cônsul, e falei que essa pode ser uma boa imersão  e oportunidade para aquilo que o Piauí se propõe, como por exemplo, na matriz de energia renovável e na transformação digital”.

O Reitor destacou que grandes oportunidades virão com essa parceria. E ele espera também receber estudantes dos Estados Unidos para uma vivência na Uespi, no Piauí

Segundo o Prof. Dr. Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, esse é um momento emblemático nos últimos dez anos em termos de internacionalização, porque o Escritório vai proporcionar uma série de programas não somente para a UESPI, como para todo o estado.

“O escritório no Piauí vai trazer mais possibilidades de intercâmbios, mais oportunidades de interações e mais chances de termos cooperações com os Estados Unidos, que hoje é um dos países que mais promovem a internacionalização. Vai ser um processo em parceria com instituições educacionais americanas e com instituições empresariais, o que abre uma série de perspectivas nesse sentido”.

Momento da fala do coordenador no auditório para o público presente

O EducationUSA possui mais de 400 escritórios espalhados em todo o mundo viabilizando a troca de conhecimentos, além de englobar aspectos culturais e sociais, como também projetos e programas. O Brasil é o oitavo país do mundo a enviar estudantes para os Estados Unidos da América e de acordo com o relatório Open Doors 2021 do Institute Of International Education (IIE), cerca de 14.000 estudantes brasileiros realizam o intercambio nos EUA.

Autoridades reunidas na Direção do Centro

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, destaca que a UESPI, nesse momento, é protagonista da internacionalização das instituições de ensino do Piauí, visto que atualmente, mantém parceria com cerca 30 instituições de outros países .“É um passo importante. Estamos muito felizes e isso abre horizontes para os nossos estudantes, pois eles terão a oportunidade de ingressar nesse programa, alcançar voos cada vez mais altos e esperamos que, em breve, eles estejam de volta, participem e contribuam para o desenvolvimento do estado do Piauí”.

O programa oferece serviços como mentoria individual personalizada, mentoria em grupo, tradução de documentos, revisão de ensaios, palestras, feiras EducationsUSA, visitas a escolas e wokshops.

A Diretora do CCS, Fabiana Carvalho, ressalta que é um grande prazer receber o escritório que vai atender não apenas a comunidade uespiana, mas também a toda comunidade acadêmica do Estado. “Então, é um prazer enorme receber esse escritório e a importância é significativa, já que iremos promover pesquisa, extensão e intercâmbio, tanto para alunos quanto para professores. Nossa satisfação é imensa e estamos sempre à disposição para contribuir ainda mais e incentivar essa proposta.”

 

Parte interna do escritório

A professora Vanessa Alencar, Adviser (Orientadora do EducationUSA na Universidade Estadual do Piauí – 2023-2028) pontua que sempre estará a disposição dos discentes apresentando e divulgando as oportunidades. “Estaremos aqui apresentando as oportunidades a partir da conexão que o escritório EducationUSA tem com milhares de universidades americanas. Essas oportunidades estarão disponíveis para os alunos da UESPI, e também ajudaremos os alunos a se prepararem para estudar no exterior, em todos os níveis”.

A Professora Rita Moriconi, da Regional Educational Advising Coordinator (REAC) do EducationUSA, se demonstrou muito contente com essa conquista. Para ela, o escritório era um sonho desejado há mais de 15 anos em que vem tentando estabelecer em todos os estados do Brasil.

“Tenho certeza de que faremos um excelente trabalho para trazer mais alunos, promovendo graduação, mestrado, doutorado, cursos de extensão, cursos de inglês e até mesmo oportunidades para famílias que desejam passar o verão nos Estados Unidos, podendo fazer um curso de inglês com degustação de vinhos na Flórida. São oportunidades incríveis e essa internacionalização é fundamental. É também muito importante trazer mais estudantes americanos para as universidades aqui no Piauí e mandar mais estudantes brasileiros para os Estados Unidos. Essa é a nossa missão e espero que todos vocês procurem o escritório aqui na UESPI”.

 

O Cônsul de Cultura, Jeffrey T. Lodermeier, afirma que já foram oferecidas parcerias em diversas áreas, incluindo muitos professores de inglês que estão participando de um programa de aprimoramento do ensino de inglês no Estado, que tem uma forte tradição nessa área. “Também estamos apoiando programas de direitos humanos em comunidades quilombolas próximas da capital. Os laços que temos aqui são fortes e esse escritório promete fortalecê-los ainda mais”.

Homenagem

Ao final da sua fala, a Cônsul May Baptista deu um presente de sua terra natal, Havaí, para o Reitor e Vice-reitor como símbolo de amizade duradoura.

 

CONVIDADOS PRESENTES

Na solenidade, estiveram presentes muitos estudantes da Uespi, docentes, Diretores de Campi e Centro.

Além da comunidade uespiana, estiveram presentes representantes de outras instituições de ensino superior, como a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI); donos de escolas bilingue, representante da Comunidade Japonesa e da APPM – Associação Piauiense de Municípios.

 

APRESENTAÇÕES CULTURAIS

A solenidade começou com duas apresentações culturais da Uespi.
A primeira foi a Bateria Impiedosa da Associação Acadêmica Atlética Corrosiva, que foi criada em 2014 pela inicia tiva de estudantes, no intuito de promover atividades esportivas, lazer e cultura pelos acadêmicos de Medicina da UESPI. A Bateria Impiedosa, atualmente,  conta com a grande conquista do 3° lugar na Disputa de Baterias do VI Intermed Nordeste, sediado em Fortaleza.

E em seguida, o Corpo de Dança do Torquato Neto. Ele é um projeto cultural contínuo criado em julho de 1990 pela Professora Solange Maria Ribeiro Nunes Lages do curso de Educação Física da UESPI.
O Corpo de Dança da UESPI tem objetivo central: pesquisar, ressignificar e divulgar o folclore piauiense. Além disso, busca a integração da comunidade acadêmica com a comunidade em geral. O grupo é composto por membros que recebem bolsas culturais financiadas com recursos próprios da UESPI, a seleção dos membros ocorrem por meio de Edital. Atualmente, é composto por uma coordenadora, a Profa. Renata Batista, um Assistente de Coordenação e 10 bailarinos.

 

Inauguração do Escritório EducationUSA em 25 de Outubro na UESPI

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí convida a todos para a solenidade de inauguração do “Escritório do EducationUSA”, no dia 25 de outubro, às 8h no Centro de Ciências da Saúde. A solenidade contará com a presença da Cônsul Geral May Baptista, Cônsul de Cultura, Jeffrey T. Lodermeier e Rita Moriconi, Regional Educational Advising Coordinator (REAC) do EducationUSA, além da Administração Superior da UESPI.

Segundo o Prof. Dr. Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, o escritório oficial do Departamento de Estado norte-americano tem a missão de facilitar o intercâmbio educacional e cultural entre os Estados Unidos e o Brasil e viabilizar a troca de conhecimentos, englobando aspectos culturais e sociais, além de projetos e programas. “Atualmente, mantemos intercâmbios com cerca de trinta instituições de outros países e estamos expandindo essas colaborações para promover a internacionalização da UESPI. Isso ocorre através dessas parcerias que facilitam a troca de conhecimento, demonstrando que vivemos em um mundo global. Nesse cenário global, a necessidade de interações internacionais se torna cada vez mais essencial”.

Ainda de acordo com o professor , no momento, a universidade está em articulação para trazer o escritório educacional da Alemanha, que é outro ponto de estratégia do governo do estado. Na semana passada, o governo anunciou um investimento de mais de um bilhão com empresas alemãs. Isso reflete a necessidade de fortalecer não apenas o domínio de línguas, mas também o intercâmbio de conhecimentos. “A questão linguística é crucial, e, por exemplo, no contexto do Education, o inglês desempenha um papel gigantesco, sendo o idioma mais amplamente falado. Quase metade de tudo que é publicado é em inglês. Portanto, a abertura de um escritório proporcionará uma ampla interface em todas as direções, beneficiando tanto a universidade quanto a sociedade piauiense”.

O EducationUSA é uma rede global de Centros de Orientação do Departamento de Estado Americano. No Brasil, existem mais de 40 Centros EducationUSA que têm a missão de facilitar o acesso a informações precisas, abrangentes e atualizadas sobre oportunidades de estudo no ensino superior nos EUA.

O Vice-Reitor, Jesus Abreu, explica que a instalação do escritório é um reconhecimento valioso para a instituição. Ele aponta que o programa em questão oferecerá possibilidades significativas para os alunos da nossa instituição estudarem nos Estados Unidos, além de proporcionar a vinda de estudantes e professores universitários de lá.

“A UESPI atua atualmente como protagonista no sistema de educação de intercâmbio no Piauí. O escritório, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) , proporcionará assistência a todas as instituições de ensino do Piauí, sejam elas públicas ou privadas. Estamos extremamente felizes e otimistas com o avanço do processo de internacionalização. Parabéns à UESPI e saudações!

Campus de Oeiras: “Escola de Educação e Letras Antirracistas e contracoloniais”

Por Giovana Andrade

O campus Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, terá no dia 24 de outubro, no auditório do universidade, o lançamento da “Escola de Educação e Letras Antirracistas e contracoloniais “,um programa permanente de Extensão Coordenado pelo professor Harlon Homem de Lacerda Sousa, Diretor do campus.

O objetivo principal deste evento é apresentar à sociedade externa e à comunidade acadêmica as modalidades de curso e a metodologia Antirracista e contracolonial que norteará as atividades da escola.

Segundo o Professor Harlon Lacerda, a Escola de Educação e Letras Antirracistas e Contracoloniais é uma iniciativa que conta com a participação do colegiado de Pedagogia e Letras/Português. Ela faz parte de um esforço contínuo do Campus para combater o racismo, além disso, o Campus mantém uma Comissão Permanente de combate ao Racismo Institucional. A Escola complementa esses esforços, oferecendo um programa de Formação Antirracista e cursos de Letramento Racial, entre outros.

“Como gestor, senti a necessidade de aprofundar a formação Antirracista, visando conscientizar as pessoas sobre temas como branquitude, privilégio, racismo e negritude. Além disso, como pesquisador e professor, estou imerso na temática Antirracista e Contracolonial. Esse será também o foco da minha pesquisa de pós-doutorado, que iniciarei no próximo ano na Universidade de Coimbra, em Portugal”.

É importante ressaltar que qualquer pessoa interessada poderá participar do programa de extensão, uma vez que o evento de lançamento será aberto ao público em geral. Na Escola, cada curso será direcionado a um público específico e terá uma carga horária específica de acordo com suas necessidades e objetivos.

“Ecossocialismo e a luta contra as mudanças climáticas”

Por Giovana Andrade

O Grupo de Pesquisa e Extensão Esperança Garcia, juntamente com o Coletivo RUA e o ECOAR (Juventude Ecossocialista), estão desenvolvendo o evento intitulado “Ecossocialismo e a luta contra as mudanças climáticas“, a partir das 19 horas, de hoje. O evento é gratuito, online e oferece certificado de 2 horas/aula.

Os palestrantes para o evento são Gabriel Augusto, professor de Geografia, atualmente realizando pós-graduação na UFPE,  e  Gabrielly Kayane Damasceno,  estudante do 7º período do curso de História na Universidade Federal do Piauí – CSHNB. Respectivamente, ele é militante no movimento sindical da educação e foi um dos membros fundadores do Ecoar-Juventude Ecossocialista, onde continua desempenhando um papel ativo; e a discente ocupa o cargo de Diretora de formação política do Cahis e faz parte do coletivo Rua Juventude Anticapitalista.

Segundo o professor Elvis Marques, organizador do evento, este é um desdobramento do Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária (PIBEU) desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Esperança e Garcia. O evento terá um foco na educação em direitos humanos. “Nesta ocasião, estaremos abordando a educação ambiental direcionada ao ecossocialismo e explorando como é possível combater as mudanças climáticas causadas por ações antrópicas. Isso inclui ações provocadas pelo ser humano em atividades de um capitalismo predatório, como desmatamento, atividades extrativistas (tanto vegetal quanto mineral) que causam grandes impactos na natureza, e outras ações que resultam em danos ambientais irreversíveis”.

O professor também destaca que, atualmente, estamos vivenciando um período no qual especialistas alertam que não estamos mais lidando apenas com o aquecimento global, mas sim com uma “ebulição global”. Isso significa que a média da temperatura da Terra está aumentando em um ritmo muito mais acelerado do que as previsões iniciais indicavam. Isso se deve principalmente às ações humanas em um contexto de capitalismo predatório.

Inscrições

As inscrições acontecem até hoje e abrangem toda a comunidade interna e externa e o link para participar do evento será enviado para o e-mail fornecido no momento da inscrição.

UESPI da continuidade as atividades do Programa Regional de Desenvolvimento Infraestrutura da Qualidade (ProdIQ)

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí, representada pelo Pró-Reitor da PROP, Prof. Dr. Rauirys Alencar, participou, ontem, de uma reunião de forma remota com a equipe técnica do INMETRO, como parte da continuação do Programa Regional de Desenvolvimento Infraestrutura da Qualidade (ProdIQ).

O foco principal da reunião foi o aprimoramento da acreditação e qualidade dos laboratórios de pesquisa, bem como o desenvolvimento do corpo docente e técnico em nível de pós-graduação.

O objetivo dessa parceria é promover a acreditação de laboratórios e a formação de profissionais nas áreas de metrologia e qualidade nas regiões Norte e Nordeste do país.

De acordo com o Prof. Dr. Rauirys Alencar, na pauta da reunião, foram discutidos os treinamentos para servidores da universidade, incluindo docentes e discentes, em áreas relacionadas à qualidade, aferições, medições em laboratórios e conformidade com a ISO 17025. “Também foram planejados os próximos passos para estabelecer um acordo de cooperação entre os laboratórios da universidade e o INMETRO como parte do programa de desenvolvimento regional”.

Esse acordo de cooperação também envolverá a participação da Universidade Estadual do Amazonas, localizada no Norte do país, e da UESPI, que está na região nordeste.

As iniciativas refletem o firme compromisso da Adm. Superior com a UESPI.

Confira como foi o Ciclo de Atividades Culturais e Desportivas (CACUDE)

Por Giovana Andrade

O curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu mais uma edição do Ciclo de Atividades Culturais e Desportivas (CACUDE), que aconteceu setor esportivo do campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, nos dias 6 e 7 deste mês .

Organizada pelo 3 período de Educação Física, o CACUDE contou com as modalidades Atletismo, Voleibol e Futsal e teve por objetivo convidar a sociedade para dentro da universidade, bem como proporcionar uma ampliação de conhecimento, em especial, para os discentes da organização como para quem se inscreveu para participar.

Turma do terceiro bloco de Educação Física.

Maria Renéia da Silva, líder da turma e uma das organizadoras, explica que o evento é de importância mútua para a integração dos participantes.”Por meio do CACUDE, podemos interagir tanto com alunos de outros cursos da instituição, bem como alunos de outras instituições de Ensino Superior”.

O CACUDE é reconhecido por reunir atletas e estudantes de diversas áreas, proporcionando momentos de diversão, aprendizado e troca de experiências. Com o objetivo de fortalecer a cultura esportiva na universidade, o evento busca criar um ambiente inclusivo onde a paixão pelo esporte e o trabalho em equipe sejam valorizados. O professor responsável pela organização é o Docente Galba Coelho Carmo, encarregado da disciplina “Organização de Eventos Esportivos e Recreativos”, que coordena a preparação e execução do evento.

Ao sediar o CACUDE, a UESPI fortalece a cultura esportiva entre seus alunos e proporciona oportunidades para que os estudantes de Educação Física possam aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Além disso, o evento promove a integração entre estudantes de diferentes cursos e universidades, estimulando o espírito de cooperação e o trabalho em equipe.

Andressa Mineu, também aluna do 3 bloco, relata que foi uma grande experiência, tanto quanto somatória no que se refere a adquirir experiência de como organizar e administrar um evento. “Quanto aos dias de competições, não só supriu nossas expectativas como também nos surpreendemos com os retornos positivos, feedbacks dos participantes, que parabenizavam a equipe de organização e a própria universidade por dar essa oportunidade aos discentes. As equipes e atléticas de outras instituições já estão nos questionando quando terá outra competição como essa, pois eles dizem que farão questão de participar novamente. Graças a Deus,  concluímos o evento e estamos satisfeitos com os resultados. Agradecemos ao nosso professor e amigo, Galba Coelho que nos orientou e auxiliou durante todo o processo”.

 

Pista de atletismo: Você sabia?

Você sabia que a pista de atletismo da UESPI foi inaugurada em 2021 e possui 400 metros e oito raias em uma área de cinco mil metros quadrado sendo a quinta do país a receber certificação nível 2 da Associação de Federação de Atletismo.
Isso classifica a pista para competições como corridas rasas, arremessos de pesos, lançamentos de discos, martelo e dardo, maratona, provas de revezamento e corrida. Para sediar competições maiores como Olimpíadas, Pan-Americanos e campeonatos mundiais, é necessário certificação nível 1.

 

Início da reforma do Núcleo Permanente Interdisciplinar de Direitos Humanos (NUPIDH)

Por Giovana Andrade

Iniciou hoje (10), a obra de reforma do Núcleo Permanente Interdisciplinar de Direitos Humanos (NUPIDH), localizado no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

Trata-se de obra cujo recurso decorre de Convênio Federal nº 840752/2016 celebrado entre a FUESPI e FNDE. O valor total da obra é R$: 252.700,00 (Duzentos e cinquenta e dois mil e setecentos reais) com prazo para execução em 90 dias, a ser realizada pela construtora Samiax engenharia, cujo responsável técnico é EMANOEL DA COSTA PESSOA SEGUNDO.

Início da reforma no NUPIDH.

De acordo com a Pró-Reitora de Administração, Profa. Fábia Buenos Aires, a reforma do NUPHID compõe o plano de ações gerido pela Administração Superior, que contempla todo o Campus Torquato Neto, incluindo a modernização tecnológica, com a inauguração de 05 laboratórios de informática, manutenção e reforma de blocos de salas de aulas, revisão e modificação da rede elétrica para fins de adequação e modernização das instalações e a construção de 06 (seis) blocos de salas de aula.
“Em relação aos laboratórios de informática, 02 (CCN e CCSA) já foram entregues, estando previsto a inauguração do terceiro na próxima quarta-feira (amanhã) no CCHL. As reformas de blocos de salas de aula estão ocorrendo nos blocos dos cursos de biologia e educação física, concomitantemente. O processo de licitação dos 06 blocos de salas de aula já está em fase de recebimento das propostas, com previsão de início de execução da obra para a segunda quinzena de novembro”.

A Diretora do NUPIDH, Professora Esther Castelo Branco, explica que durante a reforma o NUPIDH vai se realocado temporariamente para o setor 8 na sala “Empresa Júnior Adm.”.

O NUPIDH vai ficar temporariamente na sala da esquerda da imagem.

A Profª Esther Castelo Branco ainda aproveitou a oportunidade para deixar um vídeo parabenizando a administração superior pelo trabalho que vem desempenhando.

 

Sobre o CCSA

O CCSA abriga os cursos de Administração, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Direito e Turismo. Em abril deste ano, o Centro inaugurou um novo Laboratório de Informática projetado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG), de aproximadamente 53 metros quadrados, com 20 computadores de alta tecnologia, adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual.

A UESPI está atualmente em um período de consideráveis investimentos em andamento, com planos de melhoria significativa, particularmente em relação às iniciativas de modernização tecnológica. A expectativa da Administração Superior é inaugurar um total de 18 laboratórios, distribuídos em cada um dos campi e centros da universidade.

As iniciativas refletem o firme compromisso da UESPI em aprimorar a qualidade da educação fornecida aos estudantes e na infraestrutura de suas instalações. A universidade mantém seu empenho constante na busca por melhorias em todos os campi.

Do TCC ao Livro: Conheça a trajetória da egressa Vitória Pilar

Por Giovana Andrade

Hoje, a Ascom irá contar a trajetória da egressa do curso de Bacharelado em Jornalismo, Vitória Pilar, que recém publicou seu livro-reportagem fruto do seu Trabalho de conclusão de curso (TCC). Vitória nasceu em Teresina, mas mencionou que foi criada pela família da sua avó, que pertence ao interior do Maranhão. Além disso, relatou que passou a maior parte da sua vida em Timon. Ela é de uma família de livreiros e sempre conviveu com livros ao seu redor. Os livros, especialmente no primeiro semestre do ano, faziam parte do ambiente da sua casa e havia tantos que precisavam ser armazenados nos quartos, guarda-roupas e na sala. Essa situação desempenhou um papel importante na sua infância e na história da sua família que, recém-chegados em Timon, precisaram ganhar a vida entre a cidade maranhense e a capital do Piauí.

Apesar de fazer parte de uma família de livreiros, a egressa de Jornalismo destacou que não provém de uma família letrada. Suas tias e avós sempre reconheceram a importância da Educação nas vidas deles e venceram as dificuldades financeiras para proporcionarem aos netos uma oportunidade de ensino superior. O ingresso dela na universidade marcou o início de uma nova geração da família dentro de uma instituição de ensino superior pública. Vitória Pilar enfatizou que entrou na universidade impulsionada pela determinação e apoio da sua família, com o objetivo de oferecer um futuro diferente das dificuldades financeiras que eles enfrentaram anteriormente. Ela também mencionou que sua família, embora não fosse rica, fez todo o possível para garantir um ambiente de estudo confortável durante seus primeiros anos de curso, especialmente quando a pandemia se instalou. “Entrei no jornalismo sem padrinhos de profissão. Sem sobrenome, nem parentes importantes. Fui engatinhando dentro do curso com as possibilidades e as opções que eu tinha”.

Vitória Pilar, egressa de Jornalismo.

Vitória explicou que durante a pandemia participou de uma disciplina de pesquisa como ouvinte. Mesmo sem adicionar a experiência ao seu currículo, criou um projeto de pesquisa do zero. Na época, estava altamente motivada a compreender melhor como as prostitutas eram retratadas na mídia, com foco especial no Webjornalismo. Observou que, naquele momento, essas mulheres eram frequentemente representadas de maneira negativa nos cadernos policiais. O interesse, como pesquisadora, aumentou e ela decidiu investigar o tema mais profundamente.

No decorrer do processo, ela conheceu a Associação de Prostitutas do Piauí, a Aprospi, onde teve a chance de se encontrar com Célia, a Presidente da Associação, e considerou que a história dela era importante e merecia ser ouvida, afinal, Célia tinha uma perspectiva valiosa para compartilhar sobre o assunto. A partir disso surgiu o seu o livro “Prostituta é comunidade”, fruto do seu TCC. A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com a egressa para conhecer um pouco mais sobre seu livro recém lançado. Confira abaixo:

O livro Prostituta é comunidade.

Ascom: O título do seu livro “Prostituta é Comunidade” desperta curiosidade. Pode nos explicar o significado por trás desse título e como ele reflete o conteúdo de sua pesquisa?

__ Em 2021, eu fiz uma reportagem para a revista Revestrés, que era um perfil sobre a história da Célia. Durante a entrevista, enquanto ela estava em uma fala (agora não me recordo da pergunta), ela mencionou – “Prostituta é comunidade”. Ela disse que as prostitutas, aquelas que se prostituem por sobrevivência, muitas vezes vivem nas comunidades e periferias. Essas mulheres representam um grande número na sociedade. Claro, existe outra faceta da prostituição, conhecida como “prostituição de luxo”, que é uma profissão diferente daquelas que se prostituem por necessidade para sobreviver.

Dentro das comunidades, essas mulheres enfrentam desafios adicionais, porque a maioria delas é mãe e depende das políticas públicas para garantir uma sobrevivência digna e o bem-estar de seus filhos. Eu gostei muito dessa frase dela, e ela acabou se tornando o título da minha reportagem. Acredito que ela continua muito relevante, pois nos faz refletir sobre a importância de reconhecer que dentro das comunidades existem pessoas que merecem respeito e acesso às políticas e garantias de bem-estar, assim como qualquer outro cidadão.

Ascom: Durante sua pesquisa, qual foi a abordagem que você adotou para entender melhor a vida e a realidade das profissionais do sexo?

__Foi meio que uma combinação dos métodos, mas, como mencionei antes, entrei em uma disciplina para compreender como as prostitutas eram representadas na mídia. Inicialmente, eu não tinha a necessidade de entrar em contato com nenhum profissional do sexo. A maneira pela qual eu tentei encontrar essas profissionais foi através da Associação. No entanto, acabei me envolvendo profundamente com a história da Associação e a trajetória da Célia. Portanto, não cheguei a entrevistar as prostitutas em si. Minha reportagem e meu livro se concentram na vida da Célia e na história da Associação, mas na perspectiva de que estou estudando uma figura central para entender outras realidades.

Essa pesquisa, mesmo que tenha se materializado em um livro para o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), já estava em andamento desde 2020, ou seja, há três anos. Durante esse período, participei ativamente das atividades da Associação, convivi com a Célia, visitei sua casa e participei dos eventos que ela organizou ou que a associação foi convidada.

Ascom:  Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao realizar seu TCC e transformá-lo em um livro?  E Como foi o processo de encontrar uma editora para a publicação do livro?

__Os principais desafios que enfrentei ao escrever o livro estavam diretamente relacionados as questões financeiras. A produção de um livro envolve despesas significativas, como o processo de diagramação, o uso de fotos, revisão e a contratação de uma editora para conferir o selo ao livro. Portanto, tudo isso demanda recursos financeiros, uma vez que envolve a contratação de outros profissionais, como designers, fotógrafos, revisores e uma editora. No entanto, no que diz respeito à história em si, não encontrei muita dificuldade, pois contei com a ajuda de uma amiga que possuía uma editora e que também atuou como revisora do livro. Sempre que eu falava sobre o livro, ela dizia que poderíamos realizar todo o processo por meio de sua editora. Portanto, essa não foi, de longe, a maior dificuldade que enfrentei.

As verdadeiras adversidades surgiram nas questões financeiras, uma vez que tudo tem um custo, e, obviamente, a participação de outros profissionais exigia remuneração. Foi em torno dessas questões financeiras que encontrei os maiores desafios, pois, depois de concluir o TCC, fui fortemente incentivada a publicar e a continuar com o projeto além do ambiente universitário. Os obstáculos foram principalmente devido ao alto custo envolvido na publicação de um livro, tornando o aspecto financeiro um desafio significativo.

Gostaria de enfatizar que meu livro não recebeu nenhum tipo de financiamento externo. É importante ressaltar que a única forma de apoio que posso considerar foi a capa, que foi uma doação feita por minha amiga. Em resumo, não obtive doações de empresas ou apoio financeiro de instituições para a publicação do livro. Acredito que isso seja um ponto crucial quando se trata de projetos culturais e publicações de livros, pois eles dependem de recursos para se manterem. Embora tenha recebido muitos incentivos e apoios de outras formas para a publicação, financeiramente, assumi os custos, incluindo a impressão, que foi uma das despesas mais significativas, além de pagar a editora pelo trabalho de diagramação, revisão e design da capa.

Ascom: Qual é a mensagem central que você espera transmitir aos leitores por meio de “Prostituta é Comunidade”?

__A mensagem central do livro é que independentemente da profissão que as pessoas tenham ou do lugar em que estejam, elas devem ter acesso garantido à sua dignidade, aos seus direitos e aos compromissos que o estado deve assumir, especialmente em relação às populações vulneráveis. O foco principal do livro está nos grupos historicamente estigmatizados devido às suas condições no mundo. A mensagem central é que as pessoas precisam ter seus direitos resguardados e protegidos  e acesso a cidadania.

Ascom:  Qual foi o momento mais gratificante ou emocionante para você durante todo o processo de pesquisa, escrita e publicação do livro?

__“Prostituta é comunidade” é um  livro que representa uma jornada de três anos, desde a primeira entrevista até agora, quando vou pegar os primeiros exemplares na sexta-feira. Todos os momentos dessa jornada foram gratificantes, embora alguns tenham sido mais emocionantes do que outros. A história também é a história da minha amizade com a Célia. À medida que descobrimos essa amizade e construímos um encontro baseado em respeito,  de olhar para a outra sem preconceitos, todos esses momentos se tornam parte de uma emoção maior.

Não há um momento específico que seja mais emocionante do que outro, porque todos contribuem para essa experiência gratificante. É tudo parte de algo muito maior, que é contar uma história sobre cidadania. Acredito que isso talvez responda à sua pergunta no sentido de que todo o processo de pesquisa e publicação do livro está relacionado a algo que transcende nós, que é sobre os direitos das mulheres e o direito das pessoas de terem sua dignidade preservada.

Ascom: Onde os interessados podem encontrar seu livro “Prostituta é Comunidade”?

__Para quem estiver interessado em adquirir o livro, basta entrar em contato comigo através das minhas redes sociais, que são @vitoriasousapilar no Instagram ou pelo Instagram do Livro, que é @prostitutaecomunidade.

Aqueles que comprarem até o dia 14 receberão alguns brindes como parte da pré-venda. Se por acaso você não puder receber na pré-venda, o frete será gratuito. Eu farei a entrega onde a pessoa estiver, mas essa opção de frete grátis se aplica apenas à região Nordeste. Para quem estiver em outros estados, será necessário cobrar uma taxa adicional para cobrir os custos de envio.

Ascom: Por fim, gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

__A importância que o curso de Jornalismo teve na minha vida foi fundamental. Fazer o curso de jornalismo e estar cercada por pessoas que me apoiaram na criação do livro foi resultado direto da minha experiência na universidade. As disciplinas que cursei me proporcionaram o entendimento da construção de um texto, além de me permitirem conhecer outras histórias que enriqueceram minha experiência com diferentes tipos de escrita e vivências. Tudo isso contribuiu para a concepção do livro.

O livro só existe fundamentalmente porque fez parte de uma disciplina da instituição, mas tudo o que ocorreu durante o curso me ajudou direta e indiretamente para que eu tivesse uma base sólida e suficiente para pensar num livro-reportagem. Além disso, a universidade também desempenha um papel importante, fazendo refletir sobre a necessidade de retribuir à sociedade o que aprendemos. Publicar o livro após a graduação é, de certa forma, uma maneira de contribuir e compartilhar com o mundo o conhecimento adquirido na UESPI, levando para fora e compartilhando com as pessoas.

Vitória Pilar e Célia Gomes.

Inscrições abertas para o I Simpósio Multiprofissional em Terapia Intensiva

Por Giovana Andrade

O I Simpósio Multiprofissional em Terapia Intensiva está sendo organizado pela Liga Acadêmica Multiprofissional em Unidade de Terapia Intensiva da UESPI (LAMUTI-UESPI) e acontecerá nos dias 10 e 11 de novembro, com o formato presencial,no Auditório do Centro de Ciências de Saúde da UESPI.

Este evento visa a promoção da integração entre profissionais e estudantes das áreas de Fisioterapia, Enfermagem, Medicina e Psicologia, proporcionando um ambiente que favorece a aquisição de conhecimento e a troca de experiências.

Por meio de palestras e minicursos, os participantes terão a oportunidade de expandir seus conhecimentos no campo da terapia intensiva com temas como: Diálogos Intensivos: discussão de Caso Clínico com residentes da RIMTIA/UESPI, Reanimação Cardiopulmonar: Salvando Vidas com Conhecimento e Ação Rápida, Estratégias de Cuidado na UTI para Pacientes com Acidente Vascular Encefálico, Ventilação Mecânica: Ciência e Prática em Sintonia. Além disso, o participante receberá um certificado de 40 horas.

As inscrições acontecem através do preenchimento do formulário online.

Critérios para quem deseja apresentar trabalhos científicos  durante o evento:

1.1 Os trabalhos serão aceitos na modalidade resumo simples, abordando as diversas formas de atuação multiprofissional na área da Terapia Intensiva.
1.2 O envio dos resumos para análise e seleção ocorrerá do dia 01 de outubro de 2023 a 18 de outubro de 2023, por meio do e-mail: lamuti.uespi@gmail.com, com o título “RESUMO – SIMPÓSIO LAMUTI”, devendo conter no corpo do e-mail, obrigatoriamente, nome completo do autor principal, nome completo dos coautores, resumo em PDF, comprovante de inscrição do autor principal e, se necessário, conforme itens 1.7 e 1.8 deste edital, parecer do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e a Comissão de Ética em Uso de Animais (CEUA).

2.1 Poderão ser enviados estudos do tipo:
2.1.1 Estudo de caso
2.1.2 Estudo de campo
2.1.3 Levantamento
2.1.4 Pesquisa experimental
2.1.5 Prospecção tecnológica
2.1.6 Relatos de experiência
2.1.7 Revisões de literatura (sistemática, integrativa, narrativa, entre outras..)
2.2 As pesquisas deverão contemplar a área temática das Ciências da Saúde no grande campo da Terapia Intensiva, nas áreas de enfermagem, psicologia, medicina e fisioterapia, podendo contemplar a atuação multiprofissional ou uniprofissional.

4.1 Os trabalhos serão avaliados pela comissão responsável até o dia 27 de outubro 2023.

Mais informações confira aqui o edital!

Setembro roxo: curso de pedagogia do campus Torquato Neto promove roda de conversa sobre Hanseníase

Por Giovana Andrade

Os docentes José Silva e Dalva Stella, ambos do curso de pedagogia do campus de Teresina, estão organizando uma roda de conversa sobre “Hanseníase: Sintomas, Tratamentos e Cura”. O evento contará com a participação de representantes da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) e do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN). O evento está relacionado ao Setembro Roxo e ocorrerá no dia 03, no espaço de convivência do CCHL, Setor 08, Pirajá e terá como palestrante Lucimar Batista da Costa, Coordenadora MORHAN Piauí , Diretora do MORHAN Nacional e Conselheira estadual de politica para as Mulheres.

A ação será aberta a toda a comunidade acadêmica. A professora Dalva Stella explica que o Setembro Roxo é o mês estadual de combate e prevenção à hanseníase, o que o torna de grande importância, pois chama a atenção da população em geral para a doença. “O aspecto mais crucial é a redução do estigma. Ao diminuir o estigma, espera-se que a incidência da doença também diminua, já que as pessoas, ao perceberem os primeiros sintomas e sinais, buscarão atendimento e iniciarão o tratamento, interrompendo assim a cadeia de transmissão.”

Ela enfatiza que a universidade desempenha um papel muito importante nesse contexto, como instituição de ensino, pesquisa e extensão.

Campus Parnaíba: realiza exposição de fotografias e linha do tempo em alusão aos 30 anos

Por Giovana Andrade

O Campus de Parnaíba está celebrando um marco importante: os “30 Anos da UESPI em Parnaíba”. Para comemorar essa ocasião especial, foi planejada uma série de projetos e atividades até março de 2024, quando serão completadas três décadas desde a inauguração do Campus. Uma das ações lançadas recentemente se trata de uma exposição lançada com a curadoria de Irma Diniz de Assunção e Felipe Ribeiro, reunindo os primeiros registros fotográficos do Campus Avançado de Parnaíba, intitulado “Entre Efemérides: 30 anos da UESPI em Parnaíba“, na Biblioteca Setorial da UESPI – Campus Parnaíba. A exposição também contou com uma linha do tempo que ajudou a compreender o início da historia do campus.

De acordo com Irma Assunção, curadora da exposição e também designer criadora da logomarca, ser convidada para fazer parte do processo criativo e curadoria da exposição foi uma grata surpresa, pois como egressa da UESPI é sempre um prazer poder contribuir com algo que agregue à universidade. “A exposição foi pensada para contar de forma visual e dinâmica a história inicial do Campus. O layout foi pensado para valorizar ao máximo as imagens selecionadas, segundo a identidade visual estabelecida para o projeto dos 30 anos da UESPI em Parnaíba”, disse a curadora.

Exposição fotográfica: Entre efemérides: 30 anos da UESPI em Parnaíba.

Uma das primeiras ações da comissão organizadora das atividades comemorativas consistiu em uma campanha junto à comunidade acadêmica, direcionada tanto para aqueles que atualmente fazem parte da UESPI em Parnaíba quanto para os que passaram por lá, com o objetivo de coletar registros e memórias que ajudarão a contar a história desse campus. Segundo registros, a história da UESPI no município de Parnaíba tem início em fevereiro de 1993, quando o governo federal autorizou o funcionamento multicampi da UESPI, permitindo a criação de núcleos em várias cidades do interior. Em março de 1994, o Campus Avançado de Parnaíba foi instalado.

 

As irmãs Eneida e Inês Vieira visitando a exposição, que destaca o acervo do fotógrafo Vieira Filho.

O professor Felipe Ribeiro, presidente da comissão e também curador da exposição, destacou que este é o primeiro resultado do levantamento de acervos sobre o início de funcionamento da UESPI em Parnaíba. “Elaboramos uma linha do tempo para facilitar a compreensão desse processo, reunindo alguns dos principais acontecimentos relacionados à inauguração do Campus Avançado de Parnaíba, ocorridos entre os anos de 1993 e 1994, contemplando desde a autorização do governo federal para a UESPI funcionar na modalidade multicampi, passando pela compra do terreno em Parnaíba, o início das obras, o estabelecimento dos primeiros cursos, a inauguração propriamente dita, até o início das aulas no prédio que até hoje sedia o Campus”, explicou o docente.

A exposição também destaca os primeiros registros fotográficos relativos ao Campus, que foram veiculados no Almanaque da Parnaíba à época. A partir dessa publicação, a comissão teve acesso aos registros originais, de autoria do fotógrafo Antônio Vieira da Silva Filho. Conhecido profissionalmente como Vieira Filho, ele faleceu em 1997 e sua família gentilmente disponibilizou seu acervo para a UESPI. Por sinal, suas irmãs Eneida e Inês Vieira foram prestigiar a exposição logo no seu primeiro dia e ficaram emocionadas.

Exposição fotográfica: Entre efemérides: 30 anos da UESPI em Parnaíba.

Além da exposição fotográfica, até o momento, várias atividades significativas já ocorreram, incluindo o descerramento da placa comemorativa, homenagens às professoras Rita Alves Vieira e Silvana Maria Lima dos Santos, que estavam envolvidas com o curso de Letras–Português na Aula Inaugural realizada exatamente 30 anos atrás, em julho de 1993. Também foram prestadas homenagens aos servidores mais antigos do Campus, como o vigia Edson Silva dos Santos, que trabalhou na construção do prédio em 1993, e à técnica administrativa Clara Helena Oliveira de Souza, que foi parte da primeira turma de servidores concursados do Campus e tomou posse em maio de 1994, pouco após a inauguração do prédio.

 A exposição “Entre efemérides: 30 anos da UESPI em Parnaíba” estará aberta ao público até o dia 10 de novembro de 2023, na Biblioteca Setorial do Campus, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h30.

Desconstruindo preconceitos e abraçando a diversidade cultural nas aulas de Jornalismo

Por Giovana Andrade

Nesta semana, os alunos do primeiro período de Jornalismo da UESPI, campus Torquato Neto, receberam para uma aula o indígena Darlan Providência Oliveira Guajajara. Ele foi convidado pelo professor Edvan Luiz da Silva, na disciplina de Comunicação e Língua Portuguesa.

O indígena Darlan Providência Oliveira Guajajara na sala de aula.

O professor Edvan Luiz ressalta que participação do indígena na turma de jornalismo representa um passo significativo no que se considera uma formação humanística e inclusiva. Trata-se de uma formação engajada nos principais problemas que afetam a sociedade brasileira, buscando ouvir e dialogar com os mais variados grupos. Nesse contexto, o professor decidiu convidá-lo para compartilhar um pouco da cultura Guajajara, abrindo espaço para a discussão da questão da língua e da linguagem, possibilitando a produção de textos a partir de sua rica experiência.

“A presença dele na sala de aula vem para confirmar tudo isso, demonstrando que o ensino e a atuação em Jornalismo também incluem a oportunidade de trazer novas culturas para os estudantes. Assim, além de explorar a cultura indígena, pudemos também enriquecer nossa produção textual por meio das conversas com o Darlan durante sua visita.”

Isabelly Cristine, aluna do primeiro bloco, afirmou que a experiência de aprender sobre uma cultura com a qual não convive e que muitas vezes temos preconceitos infundados foi interessante. Ela destacou que as aulas do professor Edvan sempre são diferentes, possibilitando a ampliação do conhecimento sobre as diversas culturas do Brasil.

“Darlan compartilhou um pouco de sua cultura, que ainda é estereotipada, mas é incrivelmente rica em culinária, rituais, danças e tradições. Infelizmente, essa cultura ainda sofre muito preconceito, mas ele compartilhou conosco um pouco sobre  ela. Ele também explicou um ritual chamado ‘menina moça’, que marca a transição da adolescência para a vida adulta e como as tradições são mantidas”.

Filipe Benson, aluno também do primeiro bloco, descreveu que aprendeu um pouco mais sobre a cultura indígena através das experiências narradas pelo convidado e destacou que foi um experiência interessante e enriquecedora. ” Ele compartilhou conosco algumas de suas experiências como indígena, durante seu processo de transição para a cidade, na busca por emprego e outras vivências. Destacou também as diferenças entre sua vida na tribo e a vida na cidade, além de mencionar que na tribo não havia uma rotina com horários fixos, algo muito diferente do que estamos acostumados”.

Turma do primeiro bloco de jornalismo.

 

Inscrições abertas para o I congresso Multidisciplinar HGV-UESPI

Por Giovana Andrade

O I Congresso Multidisciplinar HGV – UESPI ocorrerá nos dias 7, 8 e 9 de Novembro de 2023, no auditório do HGV / auditório CCS- UESPI.

A Prof. Dra. Sandra Marina, uma das organizadoras do evento, explica que a ideia surgiu da doutora Nirvânia do Vale, a diretora-geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), que pediu à UESPI para ajudar na organização de um evento. “Quando nos unimos, decidimos realizar um congresso e criamos um formulário para receber sugestões. A partir dessas sugestões, surgiu o nome do congresso, que é o “Conexão Saúde”, o primeiro congresso multidisciplinar HGV web”.

O objetivo é unir duas entidades de extrema importância no Estado: a Universidade Estadual do Piauí e o Hospital Getúlio Vargas, que é um hospital-escola. Dentro desse contexto, a intenção é abordar questões relacionadas às políticas públicas que se fazem necessárias para ambas as entidades, além de compartilhar os resultados já obtidos em seus trabalhos.

Ainda de acordo com a Prof. Dra. Sandra Marina, atualmente, o HGV oferece serviços de terapia, serviços para AVC e é o hospital que mais realiza cirurgias no Piauí, com resultados muito satisfatórios e superando muitos outros estados e até mesmo países. “Recentemente, realizamos uma pesquisa sobre cirurgia de reconstrução de trânsito e obtivemos indicadores excelentes aqui no estado. Portanto, a ideia é também compartilhar essas informações”.

As inscrições já estão abertas para estudantes e profissionais da área da saúde.

Lançamento do Ebook: “Residência Pedagógica na UESPI: a formação de professores em contexto digital”

Aconteceu nesta manhã (25) o lançamento do Ebook: “Residência Pedagógica na UESPI: a formação de professores em contexto digital”. O livro apresenta uma amostra substancial dos trabalhos desenvolvidos no contexto do Programa Residência Pedagógica da Universidade Estadual do Piauí durante os três semestres previstos no Edital Capes 01/2020.

Coordenadora institucional da Residência Pedagógica, Kátia Magaly, mediadora do evento.

Na abertura do lançamento teve a apresentação do corpo de dança. 

O Ebook foi organizado pela professora Shirlei Marly com a participação da professora Márcia Edlene. A Profª. Shirley Marly explica que, durante a sua gestão como coordenadora institucional do programa Residência Pedagógica, e da Profª Márcia Edilene como coordenadora institucional do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), enfrentaram o desafio de gerenciar, no período da pandemia, todas as alterações que aquele período trouxe, principalmente, para o campo da Educação, visto que são dois programas de formação de professores, onde o foco é estar no chão da escola, imersos na realidade escolar. Portanto, esse foi um grande desafio, já que o desenho original do programa previa essas escolas como espaços de formação, diálogo, construção e reflexão sobre a própria forma e identidade do professor.

“Com a pandemia, enfrentamos muitas dificuldades e, por isso, tivemos que redesenhar nossa abordagem. Durante os dezoito meses previstos no edital, desenvolvemos trabalhos online, trabalhos remotos e utilizamos plataformas de comunicação a distância. Ao final desse processo, chegamos à conclusão de que essa experiência merecia ser registrada, especialmente, por se tratar de um momento singular. Foi então que eu e a Márcia decidimos propor a publicação de um livro que narrasse essa experiência e descrevesse todo o processo de adaptação do projeto a esse novo ambiente. Convidamos os orientadores, juntamente com seus residentes, bem como os professores da educação básica que atuam no programa de residência pedagógica como colaboradores, para compartilharem suas experiências e relatarem esse processo”, disse a professora Shirlei Marly.

Profª Kátia Magaly, Prof Marcelo Neto, Profª Shirlei Marly e Profª Márcia Edlene .

Ainda de acordo com ela, o resultado desse esforço foi o Ebook composto por vinte e um capítulos que está disponível na Editora da Universidade. “O primeiro capítulo, do qual sou autora, apresenta de forma geral o projeto, seus propósitos e suas concepções, incluindo seus fundamentos filosóficos e ideológicos. Os vinte capítulos subsequentes foram escritos por docentes, estudantes e professores da educação básica relatando suas experiências nas diversas licenciaturas”.

A Profª. Márcia Edlene relata que foi uma experiência única dentro da proposta dos dois programas, a Residência Pedagógica e o PIBID, na Universidade Estadual do Piauí. Ela reafirma que foram parceiras desde o edital de 2020 e 2022 e organizaram ambos os programas com a ideia central de promover a publicação e a pesquisa como parte fundamental do desenvolvimento da formação de nossos alunos.

“Quando chegou o momento de encerrar o programa, eu e a professora Shirley, tínhamos uma visão geral do que havíamos alcançado. Tínhamos dois principais objetivos: envolver nossos alunos no processo de formação por meio da pesquisa e da extensão. Devido ao período pandêmico, a extensão foi realizada em menor escala, mas a pesquisa e o ensino foram os principais destaques de nossas experiências. Agora, estamos lançando o livro da Residência Pedagógica juntas e, em breve, teremos o livro do PIBID, no qual a professora Shirley também está colaborando na organização. É uma parceria que tem se mostrado muito produtiva, e estou empolgada com o que o futuro reserva para nós“.

O programa pretende dar continuidade com uma segunda edição do Ebook e a discente do oitavo período de Educação Física, Gilmara Gerciane, irá participar como uma das escritoras. Ela descreve que além do conteúdo acadêmico do currículo, participar de um projeto como esse e ter uma publicação é algo muito significativo, principalmente porque estar realizando um trabalho incrível na residência, que aproximou bastante da realidade prática da sua futura atuação profissional. “Dentro da universidade, aprendemos a teoria, mas, agora, temos a oportunidade de aplicar isso na prática e compartilhar nossa experiência com outras pessoas. É uma sensação verdadeiramente gratificante. Portanto, minha expectativa é de profunda gratidão e a esperança de que esta segunda edição do livro seja um sucesso, assim como a primeira”.

Na oportunidade membros da Administração Superior estiverem presentes, como o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, que aproveitou o momento para parabenizar os envolvidos pelo o esforço e desempenho na materialização da publicação do Ebook e ressaltou que graças ao trabalho árduo dos participantes a instituição se torna cada vez mais forte e bem-sucedida.

“A nossa Universidade tem obtido excelentes resultados devido à dedicação de profissionais comprometidos como vocês. As dificuldades que enfrentamos ao longo do caminho não foram em vão. Temos um grupo de estudantes excepcionais e profissionais dedicados e isso é o que sustenta nosso sucesso. Este prêmio que conquistamos é, em parte, o resultado do trabalho árduo de vocês, mas também representa uma valiosa experiência que vocês carregarão para o resto de suas vidas. Quando vocês ingressarem na esfera profissional, levarão consigo não apenas um excelente currículo, como também a experiência de terem colaborado ativamente na construção do conhecimento. Vocês são um exemplo de dedicação também para a sociedade. Portanto, tenho muito orgulho de ter vocês aqui, de contar com este programa em nossa universidade e, mais do que tudo, de testemunhar a materialização do trabalho árduo de todos. Viva a Universidade Estadual do Piauí. Viva vocês, estudantes, professores, coordenação e todos os envolvidos”.

Membro da administração superior e o Reitor, Evandro Alberto.

 

Residentes de Educação Física da UESPI promovem práticas de atletismo para alunos do Ensino Médio

Por Giovana Andrade

Os residentes da residência pedagógica (RP) de Educação Física do campus Poeta Torquato Neto promoveram práticas de atletismo com os alunos da escola-campo CETI Dirceu Mendes Arcoverde (CPMI) na pista de atletismo oficial da UESPI.

Essa iniciativa teve como principal objetivo aproximar os alunos do 2° ano do Ensino Médio de um espaço oficial do esporte, ao mesmo tempo em que ofereceu um contato direto com o curso de Educação Física, que é uma das opções de vestibular disponíveis.

Residentes de Educação Física da UESPI promovem práticas de atletismo para alunos do Ensino Médio.

Thaynara Santos, uma das residentes e discente do oitavo período, explica que as aulas foram organizadas por ela e a outra residente, Ana Cláudia, com um planejamento bimestral feito em conjunto. Elas já estavam aplicando o conteúdo na escola, pois viam a necessidade de proporcionar uma experiência prática aos alunos. Como tinham acesso ao espaço dentro da instituição, criaram o projeto de Saúde e Atletismo.

“Como resultado de aulas, tivemos um feedback positivo quanto as aulas teóricas realizadas em sala e as pesquisas feitas pelos alunos para grupos de discussão, pois eles conseguiram identificar e relacionar as modalidades de corridas presentes no atletismo, os benefícios à saúde , as características fisiológicas que acarretam ao corpo e desse modo, conseguimos passar o conteúdo com êxito”.

Ainda de acordo com ela, os alunos ficaram muito empolgados ao conhecer a pista oficial de atletismo. “Eles estavam entusiasmados e receptivos a prática de atletismo”.

alunos do 2° ano do Ensino Médio do CETI Dirceu Mendes Arcoverde.

Para Ana Cláudia, residente e discente do oitavo bloco,  as praticas pedagógicas tem sido fundamentais para sua formação profissional, que é ser uma educadora dentro do âmbito escolar. Segundo ela, esse espaço permite que ela aplique com seus alunos os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso.  “Através dessas práticas pedagógicas, eu adquiro mais habilidades, como planejamento de aulas, comunicação eficaz e gestão de sala de aula. E também tenho aprendido a refletir sobre minha prática, pois consigo identificar áreas de melhorias e desenvolver estratégias para me tornar uma profissional de Educação Física mais eficaz”.

Ela ainda destaca que a experiência da prática de atletismo foi maravilhosa, pois conseguiu unir a teoria com a pratica e os alunos conseguiram absorver ainda mais o conteúdo ministrado em sala de aula.

Os alunos conhecendo a pista de atletismo.

O programa de residência pedagógica visa essa aproximação do discente com o chão da escola , e consequentemente aproximar a IES com a escola campo do programa. Assim como o PIBID essa a proposta da RP é promover a integração desse aluno em formação com o contexto docente, sendo assim, vivenciar a licenciatura como um todo. Desse modo, utilizar da Base Nacional comum Curricular (BNCC) nos planejamentos das aulas.

As residentes explicam que dentro da BNCC se tem políticas de aprendizagem baseadas em projetos , um tipo de metodologia ativa que enriquece ao aprendizado dos alunos, além de promover o conhecimento prático da modalidade de corrida dentro do atletismo, o projeto de Saúde e Atletismo realizado ontem (18) também promoveu discussões quando a saúde mental e a importância da prática de corrida para o benefício da saúde física . Assim o projeto , tbm agregou aos alunos conhecimento critico emancipatório quanto ao conhecimento de mundo.

Confira como foi o III Seminário da Antropologia da Prática e do I Encontro dos Núcleos de Pesquisa

Por Giovana Andrade

Encerrou hoje (15), o III Seminário da Antropologia da Prática e do I Encontro dos Núcleos de Pesquisa, o evento foi pensado em comemoração ao mês estadual da consciência negra.

O objetivo foi reunir pensadores das temáticas das relações étnico-raciais, ações afirmativas, gênero e segurança pública e identidades emergentes no século XXI com a perspectiva de apontar cenários para as políticas públicas e a produção acadêmica para as populações indígenas, quilombolas, pretos e pardos, no tocante ao acesso à educação e seus territórios rurais e urbanos, ao mesmo tempo, pensar a questão da segurança pública e do gênero numa implicação com raça/etnia.

Na ação, foram discutidos temas como: o conservadorismo social e seus impactos nas políticas de ações afirmativas; políticas de ações afirmativas, educação e desigualdade racial no Brasil; indígenas, quilombolas e a questão das identidades emergentes; quilombolas, educação, empoderamento econômico e a questão das identidades emergentes; relações étnico-Raciais, de gênero e segurança pública; experiências/práticas no processo de acesso das populações pretas, pardas, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiências e outros grupos vulneráveis no Ensino Superior e na Pós-Graduação; Ensino de sociologia e A Lei 10.639/2003.

A Profa. Dra. Tatiana Gonçalves, juntamente com outros palestrantes, debateram sobre Indígenas, Quilombolas e a Questão Das Identidades Emergentes. Ela destaca que a temática é de importância, visto que falaram de uma discussão indenitária dentro de uma perspectiva de identidades emergentes. O que a antropologia tem chamado de ’emergências étnicas’, ‘a viagem da volta’, ou seja, esse reencontro dessas populações indígenas com sua identidade que historicamente foi invisibilidade no processo de colonização.

“E estamos falando de um lugar onde isso aconteceu de forma muito violenta, que é o Piauí, que até pouco tempo não reconhecia essas populações indígenas. Esse processo de retomada dessas identidades é marcado também por uma luta por direitos, como o direito à educação, à educação escolar indígena. É um direito garantido através da nossa constituição e outros dispositivos legais nacionais e internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção 169 da OIT. Portanto, essa mesa foi um importante espaço para que pudéssemos discutir essas questões e dar visibilidade a essa pauta e essa luta aqui no Piauí.”

Emily Dutra, curso de Ciências Sociais, do 7° período, explica que as palestras foram importantes para sua formação como cientista social e sujeito. “As colocações das mesas temáticas me fizeram refletir como indivíduo pertencente ao meio acadêmico e ao meio social. As políticas de cotas afirmativas é uma temática que não pode ser somente em um seminário, deve sempre estar sendo discutido e afirmado”.

Conecta Enade: I Seminário Conecta ENADE da UESPI

Por Giovana Andrade e Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o I seminário Conecta ENADE da UESPI com o objetivo de discutir a gestão e avaliação de indicadores da educação superior para a universidade, com base na realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE).

Administração superior, professores e coordenadores se fizeram presente no evento.

Com a finalidade de garantir a qualidade do ensino, o projeto visa ampliar as estratégias pedagógicas que possibilitam evoluir o desempenho dos cursos, como também o desenvolvimento dos discentes. A proposta, de autoria da Administração Superior da Instituição, representadas pelo Prof. Dr. Evandro Alberto e o Prof. Dr. Jesus Abreu, respectivamente, visa atender aos ciclos do Enade e ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), de modo permanente.

A professora Márcia Edilene, Coordenadora institucional do programa, descreve que esse ano os cursos que serão avaliados são: Enfermagem, Engenharia Agronômica, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Fisioterapia, Medicina, Odontologia e Zootecnia nas cidades de Parnaíba, Picos, Floriano, Corrente, Uruçuí e Teresina.

“Nosso trabalho amadureceu bastante nesta segunda edição, graças à experiência que tivemos na primeira, que foi uma experiência piloto. Agora, quase todo o auditório está cheio de coordenadores e diretores da instituição, que compraram a ideia e reconhecem a importância deste programa para nossa instituição. Desta vez, também vamos incorporar novas tecnologias, não nos limitando apenas às oficinas presenciais“.

Registro da Coordenadora Institucional do programa, Márcia Edilene

As ações se realizarão no formato de oficinas, workshops, seminários, palestras, debates, rodas de conversa e outras modalidades, nas quais serão enfocados temas como a estrutura da prova, questões de cunho geral e específico, conteúdos de cada curso, metodologias ativas, formação docente e currículo, além da ênfase nos Indicadores da Educação Superior na instituição.

A professora Rosário Batista, Procuradora Institucional, destaca que a partir 2023.2 os seminários serão incorporados no calendário acadêmico para que aconteçam anualmente, afim de sempre estarem fazendo uma avaliação. “Pela aceitação e acolhimento que tivemos no ENADE 2022 por parte dos docentes e discentes, esperamos nessa edição termos resultados ainda mais significativos e consequentemente quem sabe o nosso Índice Geral de Cursos futuramente chegar em perfeito”.

Professora Rosário Batista, Procuradora Institucional.

O programa é constituído de três componentes: equipe técnica (responsável pelas informações sobre o Enade e o SINAES); equipe de Língua Portuguesa (responsável pelas informações sobre a estrutura da prova do Enade – características do item, tipos de itens, gabaritos e distratores – e desenvolvimento de estratégias de leitura, interpretação e produção textual) e equipe pedagógica (responsável pelas informações dos conteúdos específicos de cada curso).

EQUIPE:

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA CONECTA ENADE:

Evandro Alberto De Sousa

Jesus Antônio De Carvalho Abreu

TÉCNICA:

Maria Rosario de Fatima Ferreira Batista

Kely Anee de Oliveira Nascimento

Josimar Alcantara de Oliveira

Samylla Miranda Monte Muniz

Tales Antão de Alencar Carvalho

LÍNGUA PORTUGUESA:

Márcia Edlene Mauriz Lima

Shirlei Marly Alves

Herasmo Braga De Oliveira Brito

Lília Brito Da Silva

Mônica Maria Feitosa Braga Gentil

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, destaca que esse é um momento de troca de experiência, mas também de fazer as orientação aos estudante. “É uma atividade muito importante que avalia às universidades e quando ela é bem avaliada nacionalmente consegue ganhar alguns benefícios e, consequentemente, melhorar o índice, então, é uma ação que devemos dar as mãos e que o estudante compreenda toda a importância que tem esse certame ENADE para ele e para a instituição”.

Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

O Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, explica que o programa é um parâmetro de avaliação tanto para o Governo Federal quanto para as instituições avaliar como está o desempenho.

“Essa foi uma ideia brilhante do Magnifico Reitor, Evandro, com a professora Márcia Edilene, que conseguiram desempenhar esse programa para auxilias nossos discentes e isso demonstra que a instituição tem um carinho, um cuidado especial com nossos estudantes e egressos. Temos a convicção que nossos estudantes estão em uma boa formação e devemos destacar o empenho no ENADE”.

O Vice-Reitor da UESPI, Dr. Jesus Abreu

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.

O evento também foi transmitido pelo o canal oficial da UESPI,confira!

CRONOGRAMA ENADE

 

Docentes lançam e-book pela EdUESPI

Por Giovana Andrade

Recentemente, os docentes Lêda Rodrigues Vieira, do curso de História em Parnaíba, e Erasmo Carlos Amorim Morais, do curso de Direito em Piripiri, lançaram um e-book gratuito pela Editora da UESPI.

 

A coletânea intitulada “Múltiplos tempos e contextos: História, Memória e Representações sociais” apresenta seu primeiro volume, composto por capítulos produzidos por pesquisadores de diferentes regiões do país, abordando diversas temáticas de pesquisa relacionadas a questões sociais e culturais do passado e da atualidade.

A ideia para a criação desta coletânea surgiu do interesse em compartilhar a produção historiográfica sobre História, Memória e Representações Sociais entre pesquisadores das áreas das Ciências Humanas e Sociais. Acreditam que essa iniciativa contribui para estreitar os laços acadêmicos, fortalecer a construção do conhecimento histórico em suas múltiplas perspectivas e fomentar a interação entre historiadores. Além disso, essa ação se configura como uma forma de resistência diante do período turbulento que o país vivenciou nos últimos anos.

Outro aspecto importante dessa coletânea é o seu formato digital, que permite ultrapassar barreiras financeiras tornando-a acessível a estudantes, professores e entusiastas das pesquisas relacionadas à História. Embora a conectividade nem sempre seja uma realidade em todos os cantos do país, a escolha desse formato garante que qualquer pessoa interessada nas temáticas abordadas na obra possa, com apenas um clique, explorar as diversas abordagens sobre a escrita da História.

A perspectiva dos organizadores é divulgar um edital de chamada para publicação de artigos no segundo volume da coletânea no próximo ano, tendo como temáticas a História, a Memória e o Patrimônio (cultural, industrial, ambiental, etc.), ampliando as possibilidades de divulgação de pesquisas de diversas regiões do país.

Inscrições abertas para o  I Workshop de Envelhecimento e Qualidade de Vida

Por Giovana Andrade

O envelhecimento da população é uma realidade global que traz consigo desafios e oportunidades significativas para profissionais da área da saúde. À medida que a expectativa de vida aumenta é essencial que estudantes e profissionais da saúde estejam bem preparados para lidar com as complexidades do envelhecimento e promover uma melhor qualidade de vida para os idosos. Pensando nisso, no Fórum Nacional de Coordenadores de Projetos da Terceira Idade de Instituições de Ensino Superior acontecerá o I Workshop de Envelhecimento e Qualidade de Vida.

Turma da Unati Uespi

O Coordenador da UNATI, Prof. Moisés Mendes, explica que ideia do Workshop surgiu da necessidade de incluir a educação física no debate sobre a promoção de uma melhor qualidade de vida para os idosos, visto que este público busca cada vez mais um envelhecimento saudável e de alta qualidade e para isso é essencial contar com profissionais devidamente preparados.

“O objetivo do workshop, dentro do contexto do Fórum Nacional, é proporcionar um espaço de aprendizado e troca de conhecimentos voltados especificamente para os profissionais da educação física. Pretendemos abordar temas cruciais, como a autonomia do idoso, a promoção da qualidade de vida e a importância de se debater o envelhecimento de forma abrangente. Acreditamos que ao unir esforços dentro do fórum, podemos capacitar estudantes e profissionais de educação física para desempenhar um papel fundamental na melhoria do envelhecimento da população”.

O evento acontece nos dias 11, 12 e 13 de outubro no hotel Blue Tree na Sala YPE. O Workshop contará com diversos cursos como:

  • Avaliação Motora para a Terceira Idade Curso com o Prof.Dr. Francisco Rosa Neto;
  • Exercício físico e envelhecimento: o que dizem os guidelines sobre a prescrição? com o Prof.Dr. Luiz Sinésio;
  • Mix de dança para a Terceira Idade com o Prof. Me. Gil Farias;
  • Dança na Cadeira com a Prof. Maria Alice Corazza;
  • Funcional Sênior com o Prof. Rafael Soares;
  • e o curso de como criar projetos para a Terceira Idade com o Prof. Cristiano Silva.

A Prof. Maria Alice Corazza, palestrante do curso de Dança na cadeira, explica que o objetivo principal desses movimentos dançantes é trabalhar as pernas, articulações e condicionamento físico, tudo por meio da dança na cadeira. Além disso,  é um trabalho psicofísico-social, pois envolve integração social e também tem benefícios psicológicos, ajudando as pessoas a se reconectarem com seus corpos vivos.

” São movimentos dançantes em que aproveitamos temas e ritmos. Por exemplo, incorporamos ritmos da dança de salão, como bolero, tango, valsa, tcha-tcha e twist, todos adaptados para serem realizados sentados na cadeira. Também incorporamos temas, como os anos dourados e músicas de diferentes países, como México, Estados Unidos, Bélgica e Alemanha, adaptando os movimentos de acordo com o ritmo de cada país, o curso será 100% prático e eu vou garantir que todos saiam daqui dançando na cadeira “.

Inscrição:

As inscrições acontecem até o dia 10 de outubro através do Formulário Online.

Após a inscrição é necessário efetuar o pagamento em até 2 dias úteis após o preenchimento. Depósito em dinheiro direto no Caixa ou transferência ou pix para a conta poupança:
BANCO DO BRASIL
AGÊNCIA: 1637-3
CONTA: 742.186-9
VARIAÇÃO: 51
MOISÉS MENDES DA SILVA

Via site do evento na forma online:
IMPORTANTE: NÃO SERÁ ACEITO DEPÓSITOS VIA ENVELOPES.

Após  pagamento o candidato deve enviar o nome completo do participante, o nome da oficina que deseja realizar e uma foto do comprovante de pagamento para o email: pagamentosncti@gmail.com. OBSERVAÇÃO: As oficinas possuem vagas limitadas.

A UESPI está doando 100 cortesias aos profissionais de Educação Física e para adquirir o profissional precisa se dirigir ao Conselho Regional de Educação Física no Piauí (CREF-PI).

 

 

Curso de Formação Política para mulheres inicia no dia 15 deste mês

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Inovação em Políticas de Gênero e Direitos Humanos (NUPIDH), chama a atenção para  o inicio da  IV Edição do Curso de Formação Política Para Mulheres, no dia 15 de setembro, às 8h30, que será realizado no Auditório do Núcleo de Formação de Servidores Antonino Freire (NUFAF). Com o objetivo de promover a capacitação e empoderamento das mulheres, este curso oferece uma oportunidade para aquelas que desejam aprofundar seus conhecimentos no campo político.

O curso conta com um quadro de 16 professoras especialistas, que ministrarão aulas  abordando temas que incluem políticas públicas, mercado de trabalho, empreendedorismo, noções de arbitragem, mediação e conciliação, direito constitucional, processo legislativo, noções de psicologia e direito eleitoral.

Esta iniciativa visa proporcionar um ambiente de aprendizado e capacitar as mulheres interessadas para desempenhar um papel ativo na esfera política e social. A Diretora do NUPIDH, Professora Esther Castelo Branco, compartilhou a motivação por trás do curso e enfatizou a importância de uma formação de qualidade que abrange diversas áreas e prepara as mulheres para um engajamento eficaz no cenário político.

“O objetivo é chamar a atenção para aquelas mulheres que estão envolvidas diretamente com a questão política, seja no âmbito partidário, assessoria, consultoria ou liderança comunitária, para se qualificarem do ponto de vista jurídico, além disso, as expectativas para o curso são as melhores, visto que teve uma boa aceitação”, afirmou a professora do Departamento de Ciências Jurídicas do CCSA.

As aulas terão uma abordagem híbrida, combinando aulas presenciais e virtuais. As presenciais ocorrerão na própria UESPI, no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, com o intuito de alcançar um público diversificado e inclusivo. A metodologia incluirá exposições e debates para uma experiência enriquecedora.

Com mais de 300 inscrições registradas, somando as outras edições, a iniciativa já formou mulheres que agora também integram o corpo docente. A IV Edição traz uma ampliação na oferta de disciplinas interdisciplinares, abrangendo tópicos que vão além do aspecto jurídico, como saúde da mulher, psicologia, empreendedorismo e políticas públicas.

Para mais informações e dúvidas, a coordenação do curso disponibilizou o e-mail:  nupidh@prex.uespi.br

Está aberto o processo seletivo para participar da Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

A Liga Acadêmica de Saúde da População Negra (LASPN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) torna público o Edital do processo seletivo para ingresso de acadêmicos de diversas áreas do conhecimento que sejam estudantes de IES localizadas em Teresina-PI.

Poderão se inscrever no processo seletivo para novos membros da LASPN estudantes devidamente matriculados(as) em qualquer curso superior que esteja matriculado(a), a partir do 1º bloco, sendo necessário ter pelo menos mais um ano de graduação pela frente, visto que o edital tem validade de 12 meses.

As atividades acontecerão quinzenalmente de forma híbrida ou presencial e serão realizadas às quintas-feiras, a partir das 19h, ou aos sábados a partir das 14h, sendo todos os links de acesso ao google meet ou materiais disponibilizados a partir do google ClassRoom. As atividades presenciais irão ocorrer no Centro de Ciências da Saúde da UESPI, localizado na Rua Olavo Bilac- 2335 – Centro (sul), ou em locais definidos com base no cronograma de atividades da Liga.

Serão ofertadas 30 vagas sem distinção de cursos ou IES, com carga horária total de 180 horas, sendo 70% das vagas destinadas a pessoas negras (pretas e pardas) ou indígenas e 30% para ampla concorrência.

Inscrição

As inscrições já estão abertas e acontecem até o dia 06 deste mês através do preenchimento do formulário online. 

O processo seletivo será composto apenas por uma etapa: a análise do Formulário de Inscrição.

Após essas etapas, a LASPN, irá divulgar a lista dos(as) candidatos(as) aprovados(as) por meio de um post no perfil do Instagram da Liga no dia 09 deste mês.

Sobre a Liga:

A Liga Acadêmica Transdisciplinar em Saúde da População Negra nasceu em vista da necessidade do aprendizado e debate sobre os agravantes em saúde bem como as barreiras em acesso à saúde por parte dessa população e como forma de combate ao racismo estrutural e institucional, principalmente no ponto do cuidado prestado por parte dos profissionais de saúde. As atividades das Ligas têm como objetivo levar os discentes ao encontro da realidade social da população com a qual se convive, podendo instigar nele o senso crítico e a pró-atividade em atuar junto a essa como um agente transformador e atuante do processo saúde-doença. 

Curso de Educação Física do campus de Teresina realiza programação em comemoração ao dia do profissional de Educação Física

Por Giovana Andrade

No dia 01 de setembro é comemorado o dia do Profissional de Educação Física,  uma data especial que celebra o trabalho e a dedicação daqueles que se dedicam a promover a saúde e o bem-estar através da prática regular de atividades físicas. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na nossa sociedade, ajudando a manter as pessoas ativas e saudáveis, prevenindo doenças e promovendo um estilo de vida mais equilibrado.

Em comemoração a está data, o curso de Educação física do campus Torquato Neto, em Teresina, organizou uma palestra com a temática “O profissional de Educação Física no mercado de trabalho” ministrada por Francinelio Ribeiro, que explorou desde a história da profissão, compreendendo como ela surgiu e como era antes da regulamentação legal que a define, até a discursões sobre o mercado de trabalho, fornecendo insights sobre como ingressar e se estabelecer nesse setor, bem como as oportunidades disponíveis para os profissionais. ” Nós somos os profissionais do movimento, nós estudamos, nós educamos, nós vivemos o movimento humano, promovemos a importância da atividade física como uma ferramenta vital na busca por um estilo de vida mais saudável e ativo”.

Professoras do curso de Educação física com o palestrante Francinelio Ribeiro.

Na oportunidade, o corpo de dança da UESPI também esteve presente com a apresentação da dança do coco, além de brincadeiras na quadra esportiva do campus.

O discente do curso, Lucas Vieira, do segundo período de Educação Física, explica que sua admiração pelo o curso surgiu através de sua experiência com diabetes, quando foi diagnosticado com diabetes tipo 1 com apenas 14 anos, e isso trouxe desafios significativos para sua vida, chegando a perder cerca de 25 quilos e foi quando decidiu mudar de vida e entrar na academia, com isso ele conseguiu ganhar 35 quilos e melhorar sua condição. ” Percebi que o exercício físico desempenha um papel crucial no gerenciamento de doenças crônicas. Quando penso no meu futuro profissional, imagino-me motivando e ajudando pessoas que também enfrentam doenças como a diabetes e a obesidade. Quero fazer palestras motivacionais para encorajar essas pessoas, muitas vezes desanimadas devido às dificuldades de cuidar da saúde e às barreiras sociais que enfrentam. Meu objetivo é ser alguém que pode fazer a diferença e inspirar outros a conseguirem uma vida mais saudável“.

Campus de Oeiras e Teresina organizam eventos sobre o dia Consciência Negra

Por Giovana Andrade

Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, há uma data para celebrá-la – 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.

Pensando nisso, a Direção do Campus de Oeiras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está organizando um evento a partir da afroperspectiva e do contracolonialismo. Testando formas alternativas ao enquadramento branco e eucentrado tradiconal. O evento tem como tema central o Racismos (in)submersos: estratégias da branquitude para mascarar condutas criminosas. Nesse contexto, com uma equipe de organização majoritariamente composta por pessoas negros, as temáticas e ações foram cuidadosamente delineadas com base nas experiências de pessoas que enfrentam a violência racista em suas vidas diárias, uma realidade que não é compartilhada pelas pessoas brancas

A primeira atividade desse evento engajador está programada para ocorrer em 11 de setembro, tratando-se de uma roda de conversa com o tema: “Narrativas de Afroconfluências: acolhimento e compartilhamento de histórias de (r)existências”, às 17h, no auditório do campus. Além disso, haverá uma palestra em defesa da Amazônia.

O professor Harlon Lacerda, diretor do campus e um dos organizadores, explica que o evento, na afroperspectiva está em construção e confluência. “Temos algumas participações confirmadas, como a Ministra Anielle Franco e o Ministro Wellington Dias, mas ainda sem data ou formato definido. Mais convites estão sendo feitos, mas, reiteramos, este é um evento de afroconfluências que vai sendo construído de maneira não-branca, de forma orgânica”.

Ainda de acordo com ele é de extrema importância que se chame atenção para essa mentalidade de branquitude, que se sente à vontade para cometer violência racista sem enfrentar uma aplicação exemplar e rigorosa da lei. “Nossa busca é pela efetivação das leis, pelo aprimoramento das punições, tanto na sociedade civil quanto dentro das instituições. É essencial que os racistas enfrentem as consequências das violências que cometeram e ainda cometem contra pessoas negras. Este evento é um passo em direção a essa mudança e reforça o nosso compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária para todos”.

O evento é direcionado para toda a Comunidade Acadêmica e comunidade externa e faz parte de um esforço para coibir atos de racismo buscando discutir formas efetivas de resistir à violência da branquitude. O evento é gratuito e aberto e não há necessidade de inscrição. As ações dos eventos de Consciência Negra serão todas presenciais, no Campus Professor Possidônio Queiroz.

Confira a programação atualizada do III Seminário de Antropologia na Prática e o I Encontro de Núcleos de Pesquisa

No âmbito das celebrações do mês estadual da Consciência Negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoverá o III Seminário de Antropologia na Prática e o I Encontro de Núcleos de Pesquisa. Esses eventos ocorrerão no auditório do Palácio Pirajá, situado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, entre os dias 13 e 15 de setembro.

O período de inscrições já está aberto e se estenderá até o dia 08 de setembro.

Neste ano, as reuniões têm como propósito a congregação de pensadores que se dedicam a temas como relações étnico-raciais, ações afirmativas, gênero e segurança pública, bem como identidades emergentes no século XXI. Esses encontros buscam fornecer perspectivas para políticas públicas e produção acadêmica voltadas para as populações indígenas, quilombolas, pretas e pardas. O foco está no acesso à educação e aos territórios rurais e urbanos desses grupos, ao mesmo tempo em que se explora a intersecção entre questões de segurança pública, gênero e raça/etnia.

Os organizadores detalham no site do evento que o III Seminário de Antropologia na Prática ocorrerá após as transformações causadas pela pandemia de Coronavírus, que afetou as formas de interpretação do mundo, as metodologias de pesquisa e todos os níveis de ensino. De acordo com o coordenador geral, Prof. Bispo Miranda, as atividades contarão com a participação de especialistas tanto do Piauí quanto de outros estados. Um dos diversos temas abordados no seminário será as práticas no contexto da população indígena. Sobre esse assunto, o docente destaca:

“Teremos uma mesa bastante substanciosa com a comunidade indígena, que trará nossos caciques e cacicas do estado para abordar os temas mais urgentes dessa comunidade no nosso debate durante o terceiro Seminário. Sejam todos bem-vindos! Não deixem de se inscrever”, declarou o Professor de Ciências Sociais da UESPI.

Confira aqui toda a programação

O encontro pedagógico “Subprojetos em evidência” do PRP visitou os campi de Oeiras, Picos e Floriano

Por Giovana Andrade

O evento pedagógico denominado “Subprojetos em evidência” foi uma iniciativa que reuniu as diversas licenciaturas do Programa Residência Pedagógica (PRP) da UESPI, visando compartilhar os projetos desenvolvidos em cada campus. As visitas técnicas tiveram início no Campus Profa. Dra. Josefina Demes – Floriano com o Subprojeto de Letras Português, depois passaram pelo Campus Prof. Possidônio Queiroz – Oeiras com o Subprojeto de Pedagogia e encerraram no Campus Prof. Barros Araújo – Picos com o Subprojetos de Letras Português e História. Esses encontros ocorreram nos dias 24 e 25 de agosto e contaram com a presença da Coordenadora Institucional, Profa. Dra. Kátia Magaly Pires Ricarte, docentes orientadores, preceptores e residentes de cada Subprojeto.

Imagem do evento em Picos.

Imagem do evento em Picos.

Imagem do evento em Picos.

Durante as visitas foram compartilhadas as experiências adquiridas ao longo do programa, sendo essas experiências refletidas à luz dos conceitos metodológicos e didáticos propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018). A importância da postura profissional e do alinhamento com os objetivos e princípios do PRP foram ressaltados, além da promoção da formação técnica e da conexão com a realidade de cada região.

Esses encontros presenciais ofereceram ao público a oportunidade de compreender a história e os objetivos da residência pedagógica, culminando na apresentação das atividades e projetos desenvolvidos pelos diferentes cursos. A integração de conhecimentos e práticas educacionais nas escolas de campo, bem como por meio dos relatos de experiências, evidenciou o progresso e a contribuição do programa na formação inicial dos professores.

Também foram discutidos conceitos voltados para o desenvolvimento de uma educação crítica emancipatória, visando envolver os docentes em formação, preceptores e alunos da educação básica. A proximidade entre os Subprojetos dentro do mesmo campus promoveu maior corresponsabilidade, estimulou abordagens multidisciplinares e interdisciplinares, além de criar espaços específicos para discussões e a exploração de diversas metodologias.

Imagens do evento em Oeiras.

Imagens do evento em Oeiras.

Segundo coordenadora Institucional, Profa. Dra. Kátia Magaly Pires Ricarte, através desses encontros presenciais, a teoria e a prática, fundamentadas na proposta do programa Residência Pedagógica, foram integradas ao avaliar as contribuições diretas e indiretas provenientes das atividades desenvolvidas até o momento. A oportunidade foi aproveitada para reforçar a importância da imersão docente e da relevância das vivências nos três pilares da educação: ensino, extensão baseada em projetos e pesquisa.

“As percepções docentes “novas” dentro da sala de aula e em relação à comunidade, a interação e inovação metodológica, a incorporação de aspectos de formação psicossocial e científica nos conteúdos de cada Subprojeto, o respeito pelas diferenças e a partilha de experiências do primeiro módulo até o presente momento, continuaram sendo pontos fortes das discussões”.

A análise das atividades realizadas até o momento do evento reafirmou a importância significativa desse programa para o processo de formação inicial docente, para a qualidade dos profissionais formados, para as metodologias aplicadas e para o currículo construído pelos futuros educadores desta instituição de ensino superior.

Imagens do evento em Floriano.

Imagens do evento em Floriano.