Alunos do sétimo período do curso de Jornalismo, Arnaldo Alves e Liane Cardoso foram contemplados no I Prêmio FAPEPI de Jornalismo Científico – 2021, nesta segunda-feira (22), em cerimônia on-line. Os discentes concorreram na categoria Estudante e conquistaram, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar. O prêmio faz parte do Programa de Divulgação e Popularização da Ciência – SAPIÊNCIA da FAPEPI.
O objetivo do Prêmio é estimular e valorizar a publicação de matérias de CT&I veiculadas em diferentes meios de comunicação e relacionadas a temas estratégicos no Estado do Piauí. Na ocasião, estiveram presentes os vencedores das categorias Internet, TV, Rádio e Estudante que destacaram sobre a importância da produção do jornalismo científico para a valorização da pesquisa no Piauí.
A discente pontua sobre a importância do desenvolvimento da pesquisa nos dias atuais
“As pessoas buscam muito a internet ao invés de buscarem fontes mais seguras. Então, conversei com uma professora da nossa UESPI e também descobri o trabalho de um grupo que tem o objetivo de falar sobre os riscos da automedicação. Eu agradeço à FAPEPI pelo reconhecimento e pela oportunidade de mostrar o que temos produzido”, relata.
Arnaldo conta um pouco sobre do que se trata tua reportagem e acerca do reconhecimento
“É uma alegria imensa ter meu trabalho reconhecido por uma instituição tão importante para o estímulo da pesquisa no Estado do Piauí. Agradeço à FAPEPI, à UESPI e a todo mundo que acredita no trabalho jornalístico sério e que valoriza a ciência”, ressalta.
O curso de Ciências Socias da UESPI, campus Poeta Torquato Neto, realiza a terceira edição do minicurso “Diálogos Acadêmicos em Tempos de Pandemia“. Os encontros acontecem em formato de live no Youtube com professores convidados de outras instituições entre os dias 23 e 26 de novembro às 20 horas.
O tema do minicurso será “Em Defesa da Democracia no Brasil” e entre as temáticas discutidos, estão Informação, Fake News e Liberdade de Expressão.
O objetivo do evento é trazer reflexões sobre o momento em que o país está enfrentando uma crise sanitária sem precedentes, com consequências sociais, políticas e econômicas para a população brasileira. Em sua terceira edição, o minicurso traz reflexões sobre as questões que permeiam a democracia brasileira e seus atuais dilemas, tais como a interferência das notícias falsas, a cogitação de intervenção militar por pessoas da sociedade e atores institucionais, além dos discursos de ódio vigentes nas redes sociais.
O Professor Bruno Melo, um dos organizadores das atividades, aponta que desde sua primeira edição, o minicurso é uma forma de mostrar alternativas para que a comunidade acadêmica entenda do país em determinados momentos.
“Teremos professores e pesquisadores para trabalhar em discussões dentro do tema Democracia. As lives são abertas para o público em geral que buscam refletir sobre informação, democracia e temas que abrangem essas áreas dentro da realidade brasileira. Convidamos a todos e todas”.
Também organizador do evento, o Professor Roberto Rocha acrescenta que os encontro buscam reafirmar a importância de se discutir o tema da democracia brasileira, bem como apontar estratégias em sua defesa. “Em face a esse cenário de múltiplas inquietações, o minicurso coloca-se como um espaço para discussão dessas questões e suas possíveis repercussões, dialogando com a comunidade acadêmica”.
O evento é aberto e gratuito, contando com a certificação de 20 horas/aula. Realize sua inscrição.
O dia 20 de novembro marca o dia da Consciência Negra no Brasil. Um momento para reforçar a importância da cultura africana no país e luta contra a discriminação racial.
A escolha da data é uma referência a morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes quilombolas do país, que morreu defendendo seu povo.
Oficialmente o dia foi instituído através da Lei nº 10.639, em 2003. O documento inclui o tema “História e Cultura Afro-Brasileira” como componente curricular obrigatório no calendário escolar. Já em 2011, por meio da Lei nº 12.519, a data foi oficializada como “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”.
Hoje é um dia de reflexão sobre a luta dos negros contra a discriminação, como também momento para fortalecer a relevância dos povos afro-brasileiros em diferentes contextos sociais.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sempre esteve atuante na causa através do incentivo de pesquisas, atividades e produções na área da representatividade negra. Os pesquisadores trazem para o ambiente acadêmico discussões importantes e necessárias para o desenvolvimento sócio político e cultural da sociedade.
O Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA) é o grupo de pesquisa na área Afro mais antigo da UESPI. Os pesquisadores atuam em prol da defesa da pesquisa acadêmico-científica e/ou espaços afins realizada prioritariamente por pesquisadores/as negros/as, sobre temas de interesse direto das populações negras no Piauí. Criado em 2005, o núcleo já recebeu mais de 100 pesquisadores da causa negra, africana, indígena e quilombola.
Professor Élio fala sobre conquistas do NEPA
O coordenador do Núcleo e professor do curso de Letras/Português, Élio Ferreira, conta que em seus 16 anos de existência o grupo desenvolveu livros, artigos, pesquisas e atividades. “O NEPA, em todos os anos de existência, promoveu debates muito importantes na área de ensino, pesquisa e extensão. Temos produções do nosso núcleo alcançando Universidades internacionais, como Harvard, Universidade de Lisboa, Universidade de Londres, dentre outros, alunos e professores realizando palestras nacionais e internacionais. Ademais, também ampliamos para a realização de eventos como o famoso África Brasil que hoje é consagrado na área, além de outros que vamos fazendo ao longo do ano. Com isso, conseguimos fazer-se presentes em vários âmbitos de ensino e debate”.
Além do NEPA, também existe o Núcleo de Estudos e Pesquisas em História e Memória da Escravidão e do Pós-Abolição da UESPI (SANKOFA) e o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação em Ciências Sociais (NUPECSO).
O SANKOFA promove debates no Youtube sobre o ensino de história, a legislação e as diversidades metodológicas, que visa possibilitar uma visão reflexiva e crítica das legislações. Já o NUPECSO, é núcleo composto de professores, estudantes e técnicos interessados nas seguinntes linhas de pesquisa: Educação, movimentos sociais e cultura; Educação, violência e polícia; Educação e Estado.
A UESPI também possui Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Sociedade e Cultura – PPGSC, Área Sociais e Humanidades, que busca a integração de diversas áreas (História, Pedagogia, Ciências Sociais e Literatura) compreendendo abordagens plurais que enfatizem a diversidade étnica e cultural dos saberes humanos, as relações de trabalho, práticas sociais, políticas, econômicas e educacionais. o Programa tem caráter interdisciplinar. para promover o diálogo entre docentes e pós-graduandos, na construção dos objetos temáticos e no trato conceitual, ao longo dos tempos históricos e das hierarquias sociais, temporal e espacialmente diferenciadas. O programa foi aprovado ano passado e já lançou seleção em 2021.
Evento em alusão ao Dia da Consciência Negra
Durante essa semana, a UESPI realizou o África Brasil 2021, evento internacional que tem como principal objetivo reunir pesquisadores de todo o mundo promover uma socialização das investigações científicas de caráter interdisciplinar. Nesse ano, o tema foi Narrativas, Ancestralidades e Outros Saberes. A professora Assunção Silva, coordenadora do evento afirma que hoje, na condição em que nós nos encontramos, inseridos/as numa sociedade racista e exclusivista, machista, homofóbica e de indiferença, todo evento que venha promover reflexão e intercambiamentos de ideias para acionar a ação reflexiva e de luta de todos/as/es no sentido de alcançarmos novas mentalidades e modos de conviver e existir é indispensável.
Edição do África Brasil presencial em 2018
” O África Brasil é um espaço e tempo de recuperação de fôlego e oxigenação para nossas resistências. O evento está em sua 7ª edição e reconhecido pelos/as pesquisadores/as do Brasil e de alguns países africanos. Já tivemos participantes de vários países africanos nas edições anteriores e agora predominou os de Moçambique. Mas também devemos enfatizar a inserção de pesquisadores/as de países da América Latina, como Argentina e Uruguai”, afirma
Conferência: Sobre o direito ao grito: a literatura de homens negros brasileiros em recortes, realizada este ano
Ela acrescenta que se a Universidade não exercer o papel de espaço de promoção das humanidades, ela não pode ser chamada de Universidade. “Promover humanidades se faz no aprendizado diário da sala de aula, nas pesquisas de PIBIC e Pós-graduação e na Extensão. O África Brasil tem essa responsabilidade promover humanidades e assim combater o racismo e todas as mazelas alimentadas pelo patriarcalismo e o capitalismo”, enfatiza.
Pesquisas elucidam a representatividade e a luta negra
As estudantes do curso de História do campus de Oeiras estão entre as várias pesquisadoras e pesquisadores que buscam, através da produção cinetífica, mostrar-se ativos na luta pelo reconhecimento de direitos e representatividade no ambiente acadêmico e na sociedade em geral.
Foto Reprodução TV Globo
A representação da figura da mulher negra através da personagem de Taís Araújo da novela da cor do pecado do ano de 2004 foi tema da pesquisa desenvolvida pela estudante Thalita Silva, do curso de História em Oeiras. Em seu trabalho ela mostrou como a mulher negra e primeira protagonista negra de uma novela da rede Globo foi retratada, de quais estereótipos foram ligadas a ela e de como essa relação de gênero, classe e raça andam junto lado a lado.
“Todos nós sabemos que a mulher no seu sentindo geral sofre com o machismo em diversas áreas, e esse preconceito aumenta gradativamente se você for negra, pois tem o preconceito de cor, de gênero e de raça.Algo que me chamou atenção também foi o titulo da novela, ‘Da Cor Do Pecado’, eu pensei ‘como assim?’ Esse título já vem querendo mostrar que a cor negra seria aquela ligada a algo pecaminoso, a algo que não seria o certo. Um dos resultados é que sim houve um aumento da representatividade da mulher negra nas telenovelas, mas esse aumento não fez com que os estereótipos em relação a ela mudasse e que sempre são as que estão mais sujeitas a interpretarem sempre estimulando esse tipo de pensamento opressor. Fico feliz em estar incentivando outros alunos a falarem sobre isso que e uma questão de grande relevância”, afirma.
A pesquisadora e estudante do curso de História, campus de Oeiras, Edivania Lima fez um estudo sobre Luta pela Terra: O Processo de Demarcação e Titulação do Território da Comunidade Quilombola Canto Fazenda Frade Oeiras- PI. A graduanda destaca que sua pesquisa é uma das formas que a UESPI desempenha um papel de transformação social. ” Eu como pesquisadora e estudante acredito que a universidade, bem como todas as instituições de ensino, tem um papel fundamental para trazer à tona essas questões que envolvem a causa negra. Sempre serão necessários estudos, pesquisas e atividades que elucidem essa causa. A consciência negra não deve ser reconhecida apenas no dia 20, mas sim todos os dias. Cabe a nós pesquisares, estudantes e cidadãos sempre relembrarmos isso”, ressalta.
A Lei visa dar mais oportunidades de ingresso na educação pública superior aos cotistas (estudantes de escola pública, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência), também permite a maior ascensão social de pessoas oriundas de classes sociais menos favorecidas e invisíveis socialmente.
Ação no dia 20 de novembro
Na manhã desse sábado (20), integrantes do NEPA, NUPECSO, SANKOFA, PPGSC, PPGL e CCHL realizaram o plantio de uma muda de Baobá, árvore de origem africana, que simboliza a luta contra o racismo, no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. A árvore tem uma grande importância histórica e a ação foi um ato simbólico que rememora a busca constante da igualdade racial.
A ação visa evidenciar a importância da cultura negra e africana
O professor Élio Ferreira conta que a ação foi pensada por pesquisadores do núcleo e defensores da causa negra na UESPI. “O Baobás é uma planta que carrega uma história consigo. Ela chega a viver por cerca de mil anos. Então, nós decidimos promover essa ação e deixar a nossa marca aqui no campus de Teresina”, finaliza.
A Prof. Dra. Assunção Silva conta que a iniciativa também faz parte de uma proposta de professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Em setembro, recebemos de Eliane Veras (UFPE) e seu esposo José Augusto da Casa dos Baobás, em Recife, a oferta de mudas de BAOBÁ para plantar no Piauí. Eliane Veras, nascida e criada em Teresina, mas hoje morando em Recife, veio à sua cidade natal e iniciou o processo de germinação, deixando várias sementes em desenvolvimento”, relata.
O Baobá foi plantado na entrada principal da UESPI, campus de Teresina
Na placa onde a planta crescerá, os seguintes dizeres ficaram marcados: BAOBÁ, EMBOMDEIRO, MICONDÓ-gên, Andasonia Digiata. Árvore milenar, originária do continente africano. Símbolo de resistência, existência, resiliência e do elo entre Brasil e África. Plantado é cultivado como representação da resistência da pessoas negras da UESPI. 20 de novembro de 2021 NEPA/ NUPECSO/ SANKOFA/ PPGSC/PPGL e CCHL.
Resistir e existir!
Professores participantes da ação no campus Poeta Torquato Neto
A Universidade Estadual do Piauí está realizando o processo eleitoral para escolha de Reitor (a) e Vice-Reitor (a) para o quadriênio: janeiro/2022 a janeiro/2026. De acordo com o cronograma da eleição, até o dia 29 de novembro os candidatos estão aptos para realizarem a divulgação das propostas através das propagandas eleitorais, visto que no dia 30 de novembro acontece a votação eletrônica, das 7h às 19h.
O processo de votação será realizado por meio do Sistema de Votação Eletrônica Helios Voting, que garante a integridade do processo eleitoral e também o sigilo do voto de cada eleitor por meio de avançados procedimentos de criptografia de dados.
O Presidente da comissão eleitoral na UESPI, Professor Pedro Antônio Soares Júnior, destaca que esse sistema já é utilizado por renomadas Instituições de Ensino Superior em processos de escolha de membros de órgãos dos colegiados e gestores. “O sistema apresentou-se como uma solução remota para realização das eleições de Diretores e Coordenadores em 2020, sem maiores intercorrências”, frisou o docente sobre a experiência com a eleição anterior.
Quem pode votar?
Docentes da Carreira de Magistério Superior pertencentes ao quadro permanente em efetivo exercício; estudantes regularmente matriculados nos Cursos de Graduação do Regime Regular Presencial e nos Cursos de Pós-graduação stricto sensu da UESPI; técnicos administrativos do quadro permanente da Universidade em efetivo exercício de suas funções e servidores efetivos da SEDUC/PI, cedidos ou colocados à disposição da UESPI.
Como Votar?
Cada eleitor apto a votar receberá em seu e-mail institucional as credenciais de acesso à Cabine de Votação Eletrônica, bem como o endereço (link) para realizar a votação pela Internet. Por isso, os discentes que ainda não possuem e-mail institucional devem criar pelo Sistema Aluno Online e em caso de dificuldade no processo solicitar à Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação — DTIC, por meio do endereço eletrônico: eleicoes.suporte@uespi.br.
Ao clicar no endereço (link) da eleição que foi enviado por e-mail, o eleitor será direcionado para o Sistema de Votação. Para iniciar a votação, o sistema solicitará as credenciais de acesso à Cabine de Votação Eletrônica. No campo ID do Eleitor, é necessário informar o mesmo acesso que recebeu no e-mail, e no campo Senha, o votante deve digitar a senha que consta no e-mail recebido.
Demonstração da página de votação
Após informar as credenciais de acesso, o eleitor entrará na Cabine de Votação Eletrônica. Será exibida uma tela de apresentação que informa os três passos necessários para realizar a votação. Para começar, clique no botão Iniciar.
Demonstração da Cabine de Votação
Na próxima etapa, o eleitor deverá selecionar o candidato e registrar seu voto. Feito isso, o passo seguinte é depositar o voto na urna eletrônica.
O resultado final do processo eleitoral será divulgado até o dia 09 de dezembro de 2021.
O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Sociologia da Saúde- NIPESS (Edital Prex/Pibeu 0018/2020), do curso de Sociologia, campus Parnaíba, realiza de 23 a 25 de novembro, das 14 às 16 horas, um minicurso gratuito sobre “Análise de Redes Sociais e a propagação de informações”, com a professora Me. karina Cursino.
O evento discutirá sobre análise de redes sociais (ARS), que segundo a professora Me Karina Cursino, professora do curso de Ciências Sociais de Parnaíba e uma das coordenadoras do Núcleo, é bem mais ampla do que a análise dos dados gerados pelas redes sociais virtuais – como Twitter, Instagram, Facebook.
“A ARS é um tipo de análise muito antiga, com raízes na teoria dos grafos. O ponto central da ARS é entender e modelar como as vidas dos indivíduos são interconectadas e como cada unidade de interação influencia as demais. O minicurso terá como foco as aplicações da ARS na Sociologia, mas os métodos e as teorias ligadas a essa área de estudos são utilizados por áreas bem diversas. A modelação das redes sociais nos ajuda a entender como circulam e se propagam informações, doenças, comportamentos, etc”, disse a professora.
Os interessados em participar podem se inscrever através do e-mail politicaivos.projeto@gmail.com.
O evento acontece pela plataforma Google Meet. Os participantes receberão acesso pelo e-mail.
O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), através do Programa de Extensão “Propriedade Intelectual” E em conjunto com a Executivo Jr, da Universidade Estadual do Piauí, promove na próxima terça-feira (23), a partir das 14h30, o evento UESPI Empreendedora. O evento será transmitido no canal do Youtube UESPI Oficial.
“O objetivo dessa proposta é desenvolver a cultura de empreendedorismo e da inovação para gerar renda e oportunidade de trabalho”, afirmou a coordenadora do NIT, Vanessa Alencar. Para isso, convidaram empreendedores de sucesso, assim como empresas de inovação científica e tecnológica.
Para se inscrever no evento, acesse a página de inscrição disponível no Google Formulários e garanta sua participação. A iniciativa é destinada para a comunidade acadêmica em geral.
Alunos e professores do curso de Jornalismo, campus de Picos, realizam, na próxima segunda-feira (22), uma aula inaugural e roda de conversa sobre o tema “Podcast em pauta”. O evento faz parte do projeto Diálogos Comunicacionais. Na ocasião estarão presentes profissionais que tem experiência na área de produção e realização de Podcasts.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do formulário online.
O objetivo do encontro online é fazer uma acolhida para os alunos que estão chegando nesse semestre 2021.1, além de pautá-los com um tema atual e relevante dentro da área do Jornalismo. A coordenadora do curso de Jornalismo, Thamyres Sousa, afirma que a escolha do tema foi pensada para que já no primeiro momento os discentes discutam um tema que está em voga.
“É uma nova ferramenta do mundo jornalístico. Então, nosso encontro é direcionado para nossos estudantes que estão chegando, veteranos de Picos e Teresina, além de quem se interessar pela temática. Nossos convidados tem experiência na área e vamos fazer uma troca e discussão bacana”, pontua.
Na roda de conversa estarão presentes o professor e pesquisador da área de Rádio e Podcast, Rafael Medeiros, Ananda Omati e Jhoária Carneiro, que fazem parte do coletivo Malamanhadas, uma produtora de podcasts nordestinos que incentiva a produção na nossa região.
Iniciou nesta quarta-feira (17) o evento internacional África Brasil: Narrativas, Ancestralidades e Outros Saberes. Em seu primeiro dia de programação, o encontro contou com mesas-redondas sobre Literatura, Cultura, Educação e Sociedade Indígena. A conferência de abertura aconteceu às 18 horas.
O evento constitui-se do VII Encontro Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-Brasileiras e Africanas; IX Colóquio de Literatura Afro-Brasileira e Africana; VI Salão do Livro Universitário (SALIU/UESPI) e o III Encontro Internacional de Culturas Afrodescendentes e Indígenas da América Latina e Caribe. Nesta edição tem como tema “Narrativas, ancestralidades e outros saberes”, a partir do qual pretende-se retomar as reflexões sobre narrativas literárias e não literárias, tendo como fio condutor de percepção a(s) ancestralidade(s), convocando, em mesma dimensão, o cruzamento dos plurais saberes e sabenças de homens e mulheres negros (as) brasileiros(as).
A primeira mesa-redonda teve como tema “A escravidão negra no Piauí”, com os convidados: Prof.ª Drª Francisca Raquel Costa (IFPI), Prof. Dr. Solimar Oliveira Lima (UFPI) e Prof. Dr. Alcebíades Costa Filho (UESPI) e a mediação do Prof. Dr. Túlio Henrique Pereira (URCA).
Pesquisadores falaram sobre Escravidão Negra no Piauí
Alcebíades Costa Filho, docente da nossa UESPI, falou sobre um trabalho que ele vem desenvolvendo com estudantes do curso de História sobre Alimentação nos seus aspectos sociológicos. “Estamos analisando produções alimentícias inicialmente agrícolas, como as famílias rurais do Piauí vivem desde a década de 80 através da caça e pesca e essa trajetória até 2021. Já estão inscritos no PIBID, projetos nesse sentido com minha orientação”,explica.
A professora Francisca Raquel Costa, que desenvolve pesquisas sobre a temática da escravidão, aponta que em toda a sua experiência de pesquisas buscou trazer e abordar temas de extrema importância. “Parabenizo a todos pela força de manter um evento de renome como esse mesmo em meio à tantas dificuldades. Falar sobre escravidão no Piauí é um momento em que eu penso em toda a minha trajetória e todos os trabalhos que desenvolvi para dar visibilidade para essa temática. O que eu trouxe foi parte da minha tese para que possamos discutir sobre”, pontua.
Além dessa temática, ainda acontecerão mesas sobre: HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO; RITOS E ESPIRITUALIDADES DE MATRIZES AFRICANAS e LITERATURA E EDUCAÇÃO INDÍGENA.
A solenidade de abertura foi realizada nesta noite. O momento contou a participação da Administração Superior e coordenadores do evento. No início da transmissão foi exibido um clipe, criado pelos compositores piauienses, Pedro Ben e André Lima Melo, da releitura da carta de Esperança Garcia, mulher negra escravizada considerada a primeira advogada do Piauí.
A Conferência de abertura foi proferida pelas Escritoras Sónia Sultuane e Deusa d’África (Moçambique) com mediação do Prof. Dr. Sávio Roberto Freitas (UFPB).
A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e o Comitê de Ética da UESPI convidam a comunidade acadêmica para participar da 2ª edição da Jornada do Sistema CEP/Conep. O evento ocorrerá no dia 02 de dezembro de 2021, de forma online, através da plataforma Even3.
Segundo a organização, a Jornada busca discutir temas relevantes à atuação dos Comitês de Ética em Pesquisa – CEP, além de promover a maior aproximação da Conep com os CEP, Representantes de Participantes de Pesquisa (RPP), pesquisadores, instituições e demais interessados.
A participação de todos os membros do CEP (representante de participante de pesquisa, coordenadores, membros relatores), funcionários administrativos, assessores, professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, comunidade científica e demais interessados.
Ouça o áudio da coordenadora do CEP/UESPI, Luciana Saraiva, sobre a programação e importância do evento:
Inscrições
As inscrições podem ser realizadas por meio do endereço: https://www.even3.com.br/2jornadaconep/ e serão recebidas até às 13h, horário de Brasília, do dia 02/12/2021.
Para acessar a programação, transmissão e demais informações sobre o evento é necessária a realização de cadastro prévio na plataforma Even3, por meio do endereço eletrônico: https://www.even3.com.br/
Dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail: conep.cep@saude.gov.br. OU comitedeeticauespi.uespi.br
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
14h às 14h15 – Abertura do evento
14:15 às 15:30 – Tema 1 – O que não pode faltar na análise ética do protocolo de pesquisa?
14:15-14:25 – Fundamentos da avaliação ética – princípios que norteiam a avaliação ética.
14:25-14:40 – Critérios para análise dos termos de consentimento e assentimento.
14:40-14:55 – Elaboração das pendências.
14:55-15:30 – Perguntas e respostas.
15:30-15:45 – Intervalo
15:45 às 16:45 – Tema 2 – Experiências e vivências dos Representantes de Participantes de Pesquisa e desafios propostos pela Resolução CNS n° 647/2020.
15:45-16:00 – Apresentação da Resolução CNS n° 647/2020.
16:00-16:15 – Experiência do participante de pesquisa.
16:15-16:45 – Perguntas e Respostas.
16:45-17:00 – Encerramento.
*Programação sujeita a alterações.
O curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, realiza no dia 23 de novembro um encontro online com a jornalista do Intercept, Nayara Felizardo. O tema da discussão será “Vida de repórter”, onde os participantes terão a oportunidade de conhecer a dinâmica e histórias da profissional no campo jornalístico.
O principal objetivo da mesa-redonda é proporcionar aos futuros jornalistas uma troca de experiências e que os alunos consigam enxergar o mercado de trabalho dentro da área de Jornalismo. A coordenadora do curso e organizadora do evento, Samaria Andrade, conta que a ideia da realização surgiu para que os alunos e quem se interessar pela temática possam tirar dúvidas, conversar sobre reportagens, matérias e conhecer mais a dinâmica de trabalho.
“A Nayara é egressa o curso de Comunicação Social da UESPI e foi em busca de um sonho. Sua luta abriu portas e hoje ela está em um veículo de comunicação nacional. Então são portas que que os estudantes devem enxergar também. Além disso, temos a mediação de duas estudantes que também fomentarão a discussão. É muito importante estarmos discutindo jornalismo que se produz e como pode ser produzido. Então nada melhor do que trazer uma egressa nossa que tem essa experiência e que vai conversar com nossos estudantes”, enfatiza a coordenadora.
A jornalista e ex-aluna da UESPI, Nayara Felizardo aponta que é necessário romper com a falsa ideia de que há glamour no jornalismo.
“Não somos celebridade, ou sequer formadores de opinião, na concepção mais tradicional do termo. Somos trabalhadores como quaisquer outros e, nos últimos anos, nossa profissão se tornou de risco. Entender isso desde a graduação é muito importante para que tenhamos profissionais conscientes do seu papel na sociedade. Também vou aproveitar a ocasião pra relatar algumas experiências, que podem ajudar em investigações futuras dos profissionais. Sobre participar desse evento, ele era irrecusável, devido a importância que tem a Uespi na minha formação. É uma forma de retribuir tudo que a universidade me deu”, relata.
O evento é gratuito e aberto, você pode acompanhar através do canal no Youtube da UESPI.
A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI) estão realizando o “Café(to) com poesia”. O projeto corresponde uma série de encontros on-line com as mais variadas atividades para os alunos. A próxima reunião acontece hoje (17).
O Café(to) com poesia é uma realização da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Os alunos tem a oportunidade de interagir, praticar educação física, dança, falar sobre auto estima e o isolamento social, entre outras atividades recreativas.
O professor Alex Fabiano ministrou a palestra sobre “Como envelhecer sem ficar velho”. Ele afirma que esse contato com o grupo é muito importante, pois elas passam por um momento muito delicado nesse processo de Pandemia. Por fazerem parte do Grupo de risco, foi lhes tirado o seu bem maior que é sua liberdade e o direito de ir vir. Por isso tentamos amenizar essa situação através de aulas interativas, palestras, desafios e contato com outras Universidades Abertas a Terceira Idade.
“O Feedback é muito bom, sentimos e vemos a alegria em participarem de cada atividade. Procuramos da melhor trazer dias melhores para cada uma delas, semeando a esperança de voltar em breve com todas as atividades. Por fim, procuramos afastar a tristeza provocada pelo isolamento e fazer entender a cada uma a sua importância como parte de nossa equipe”, relata o professor.
A psicóloga Cleópatra Loiola pontua que para os idosos, o convívio social e a manutenção dos laços de amizade tem profunda importância à saúde mental.
“O isolamento tem trazido sofrimentos que chegam aos nossos ouvidos e aplicativos de mensagem todos os dias, sobre a dificuldade de cuidar-se, de executar tarefas cotidianas, de lidar com a convivência 24h com familiares e também de entender as perdas em massa que têm ocorrido. Se faz necessário abordarmos estratégias de autocuidado reforçando pequenos atos de autoamor, trazermos ao convívio virtual (único possível) este público para ser inserido e reinserido em seus ciclos de amizade, traçarmos planos para que a saúde mental seja mantida e as dores vividas sem desgaste completa”, explica a psicóloga que participou da discussão sobre “Estratégias de Autocuidado em Saúde Mental”.
Falando ainda sobre Consciência Espiritual e bem-estar, o professor Neto Pimentel acrescenta que em época de isolamento social, estes alunos e alunas, naturalmente, podem ter elevado seus graus de ansiedade. “Comumente, nesta fase da vida, muitos já se encontravam em isolamento, e isto se ampliou na atual conjuntura. O tema que desenvolvemos visava a um fortalecimento da crença em suas próprias potencialidades, na capacidade criativa de sua própria realidade, podendo transformá-los conforme seus desejos, desse que estes estejam alinhados com o movimento de amor do Universo”, diz.
Encontros on-line
As reuniões com os alunos continuam. A temática dessa quinta-feira (17) é “Sexualidade na terceira idade”. A jornalista, psicóloga e sexóloga em formação, Márcia Leal, explica que planeja fazer uma abordagem a partir do que é a Sexualidade de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e como o tabu em relação a esse assunto com a terceira idade deve ser quebrado.
O campus de Oeiras realiza o I Círculo Dialógico: estudando, construindo e reconstruindo Paulo Freire, através do Programa de Residência Pedagógica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).
As atividades estão sendo desenvolvidas em comemoração ao centenário do patrono da educação brasileira, começaram ontem (13) e finalizam hoje (14), com apresentação de pesquisas e debates acerca das contribuições de Paulo Freire.
primeiro dia de evento contou com uma breve apresentação sobre a biografia de Paulo Freire, suas principais obras e a música Esperança por este chão, além da presença da professora Ana Maria do Nascimento. Em seguida, graduandos, residentes e preceptores expressaram suas dúvidas e opiniões sobre a vasta obra de Paulo Freire.
De acordo com a professora da UESPI e coordenadora da ação, Katyanna de Brito, os objetivos do evento são compreender a práxis político pedagógica de Paulo Freire, dialogar sobre as obras e contextos de suas produções e seus desdobramentos na prática docente-discente e em pesquisas científicas, além de conhecer as contribuições do educador pernambucano para com o trabalho educativo em contextos plurais de descolonização dos oprimidos.
Acontece até o dia 24 de setembro o I colóquio Internacional do Grupo de Trabalho “Os Índios na História”, organizado por docentes e estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Campus Floriano e Oeiras), da Universidade Federal do Piauí ( Campus Picos), do Instituto Federal do Piauí ( Campus Uruçuí) e da Universidade Federal do Vale do São Francisco ( Campus São Raimundo Nonato), que compõem a Associação Nacional de História – Seção Piauí.
O intuito do evento é divulgar os trabalhos que abordam sobre a temática indígena, principalmente no estado piauiense. Para participar, acesse o canal do Youtube: GT Índios na História Seção Piauí , através do qual está sendo transmitido a programação; assista as transmissões ao vivo e registre presença através do chat.
“O objetivo é apresentar à população pesquisas que evidenciem que os povos indígenas não estão só no passado, mas no presente e são parte importante da história do Piauí”, destacou uma das coordenadoras e docente do curso de História da UESPI, professora Tatiana Gonçalves.
A professora Gabriela Berthou, também docente da UESPI e uma das organizadoras do Colóquio, complementa a fala da profª. Tatiana enfatizando que “Trata-se de um debate fundamental para a compreensão da sociedade brasileira e das lutas protagonizadas pelos povos indígenas no passado e no presente”.
No dia do Turismólogo (27), curso de Turismo da UESPI realiza o II Webinário Internacional de Turismo do Piauí e o VI Semana do Turismólogo da UESPI. Nessa edição as palestras e discussões terão como foco ao tema “Turismo: novos tempos, novos rumos”. As atividades acontecem nos dias 27 e 28 de setembro, de forma remota, no canal da UESPI Oficial.
Os eventos simultâneos tem como objetivo dar destaque as novas abordagens e experiências de planejamento, comercialização e consumo das viagens pensando em cenários de reestruturação da atividade turística. Para isso, o encontro reúne especialistas, agentes de mercado e pesquisadores, do Brasil e de vários países que trarão um pouco de suas impressões e vivências no mercado turístico nacional e internacional.
Com discussões sobre as impressões e vivências no mercado turístico nacional e internacional, o II Webinário Internacional de Turismo do Piauí e o VI Semana do Turismólogo da UESPI tiveram início nessa segunda-feira (27). O encontro, organizado pelo curso de Turismo da UESPI, está acontecendo online e continua hoje (28) com palestras e apresentações de trabalho. Acompanhe através do canal no Youtube da UESPI Oficial.
Na solenidade de abertura, estiveram presentes a Administração Superior da UESPI e representantes importantes da área do Turismo no Brasil. A professora Ana Angélica, coordenadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo (NETUR) da UESPI, conta que para a realização do evento foi uma trajetória longa, árdua, mas muito gratificante. “Pensamos em um evento para trazer essa troca de experiências, trazermos o mundo para dentro da Universidade e o que estamos desenvolvendo dentro dela para o mundo. Quando idealizamos ambos os encontros, idealizamos trazer e demonstrar oportunidades para os nossos futuros turismólogos”.
O reitor Evandro Alberto destaca sobre a relevância da Universidade promover uma discussão internacional sobre a área que foi tão afetada no período pandêmico. “Os eventos já se tornaram referência e tradição dentro da nossa Universidade. Essas trocas de experiências contribuem muito para o amadurecimento e engrandecimento da área no Piauí e no Brasil”, enfatiza o reitor.
Também esteve participando da cerimônia membros da comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), que foram parceiros na realização do evento, tornando-o nacional. O professor Sidcley Alegrini, coordenador do Observatório Potiguar de Turismo (OPOTUR-RN), fala sobre a consolidação da parceria entre duas universidades públicas, que ofertam uma educação de qualidade.