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UESPI de Campo Maior vai realizar torneio de Futsal e Queimada durante a Semana da Geografia

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, promove no próximo dia 26 de junho, a partir das 15h, o Torneio de Futsal e Queimada como parte da programação da Semana da Geografia. O evento será realizado no Ginásio Poliesportivo do bairro São Luiz e contará com a participação de estudantes de diversos cursos da instituição.

Torneio de Futsal e Queimada como parte da programação da Semana da Geografia

Os jogos marcam não apenas o encerramento do semestre letivo, mas também um passo importante para a consolidação da Atlética de Geografia como programa de extensão da universidade. Segundo a coordenadora do curso, professora Cíntia Santos Lins, a iniciativa nasceu de forma espontânea a partir do desejo dos próprios alunos. “Eles sentiram a necessidade de ter alguma atividade esportiva dentro da instituição, como uma forma de lazer e de aliviar a mente diante das exigências dos estudos”, destaca.

A proposta começou com ações dentro da disciplina “Corpo e Movimento”, ministrada pela professora Samara Borges, em 2023, e evoluiu para a criação da Atlética de Geografia, idealizada por Kennedy Rogelis, Luiz Felipe, João Neto, Anderson e Tauan Moura. “Eles foram pesquisar o que era uma Atlética, como funcionava e identificaram a ausência desse tipo de organização na UESPI. A intenção sempre foi integrar outros cursos, como Biologia, Pedagogia e História, até se tornar uma Atlética unificada do campus de Campo Maior”, explica a professora.

Durante o semestre, os treinos ocorrem semanal ou quinzenalmente. Os jogos oficiais, por sua vez, fazem parte da programação de eventos acadêmico-culturais, como a Semana da Geografia, no primeiro semestre, e a Expogeo, no segundo. A Atlética também realiza amistosos com alunos de outras instituições, como o IFPI.

Neste ano, o torneio terá um significado ainda mais especial, a reinauguração da Arena Uespiana. O espaço, localizado dentro do terreno da universidade, passará a ser compartilhado oficialmente com associações comunitárias locais. “O ginásio poliesportivo está em reforma, e os alunos estavam sem local adequado para treinar. Com a assinatura do termo de parceria, que ocorrerá no dia 24 durante a reitoria itinerante, eles terão um espaço fixo e com horários acessíveis”, afirma Cíntia.

A coordenadora reforça a importância do esporte no contexto acadêmico. “Assim como dança, música e teatro, o esporte é essencial para o desenvolvimento dos nossos estudantes. É um momento de lazer, mas também de cuidado com a saúde física e mental, especialmente ao final de um semestre exigente, marcado por TCCs, seminários e provas”, pontua.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio do formulário disponível no Instagram da Atlética de Geografia, @atletica_de_geografia

Para participar, os estudantes devem apenas estar aptos a praticar atividade física. As regras para as modalidades são: no futsal, os times devem ser mistos, com no mínimo 5 e no máximo 10 jogadores; na queimada, equipes mistas com até 8 jogadores e 2 reservas.

UESPI realiza projeto da Semana de Ação Mundial 2025

Por: Raíza Leão

O curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Oeiras, realiza durante o mês de junho o projeto de extensão “Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Comitê Piauí da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e com o Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Política e Gestão da Educação da UFPI (NUPPEGE/UFPI), e visa fortalecer o debate sobre os rumos da educação pública brasileira.

“Semana de Ação Mundial 2025: Queremos nos ver no Plano Nacional da Educação”

A coordenadora do projeto, professora Marina Soares, explica que a Semana de Ação Mundial (SAM) tem como foco a mobilização social em defesa do direito à educação. “Nosso objetivo é mobilizar as comunidades escolares, acadêmicas, famílias e profissionais da educação para participar ativamente das discussões sobre temas atuais da área, propondo caminhos para políticas educacionais que garantam a educação como um direito humano inalienável”, destaca.

Entre as ações previstas estão rodas de conversa, mesas redondas presenciais e on-line, visitas técnicas e articulações com comunidades locais. Uma das atividades de destaque será a mesa redonda virtual no dia 28 de junho, às 8h30, realizada pela plataforma Zoom. Além disso, está programada uma visita ao Assentamento 17 de Abril, com apoio do Fórum Piauiense de Educação do Campo, fortalecendo a conexão entre universidade e educação do campo.

Segundo a professora, o projeto ganha relevância especial em 2025, ano de encerramento do atual Plano Nacional de Educação (2014–2024) e de construção de um novo plano decenal. “É chegado o momento de refletirmos sobre os desafios que estão colocados, de articularmos a sociedade civil e buscarmos garantir que o novo PNE tenha metas e estratégias viáveis, incorporadas ao planejamento orçamentário e refletidas na ação do poder público. O PNE precisa voltar a ser a bússola da educação pública no país”, afirma Marina.

A parceria com o Comitê Piauí e o NUPPEGE/UFPI, segundo ela, reforça o caráter coletivo da mobilização. “Todos os anos nos articulamos para cadastrar nossas atividades da SAM de forma conjunta. A ideia surge da nossa participação ativa na Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o que nos permite fortalecer o diálogo com as comunidades acadêmicas, escolares e com a sociedade como um todo”, explica.

A expectativa do projeto é gerar impacto direto na formação crítica dos estudantes e na conscientização da população sobre o papel do PNE. “Queremos fomentar a participação popular na construção do novo Plano. Afinal, o que o PNE tem a ver com cada um de nós? Tudo! Ele define as diretrizes, metas e estratégias da educação pública brasileira em todos os níveis, do infantil ao superior. É fundamental que ele reflita os anseios da sociedade”, enfatiza a professora.

Todas as atividades da SAM no campus de Oeiras serão certificadas pela Pró-Reitoria de Extensão (PREX) da UESPI e são abertas à comunidade. “Esperamos que estudantes e moradores participem, proponham, questionem e contribuam para que a educação pública continue sendo um direito de todas e todos”, finaliza a professora Marina Soares.

UESPI promove evento de extensão sobre História Ambiental e Pós-Modernidade

Por: Raíza Leão

No dia 12 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza o evento de extensão “História Ambiental e Pós-Modernidade”, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC). A atividade será realizada no auditório do Palácio do Pirajá, no campus Torquato Neto, em Teresina, com início às 8h e encerramento previsto para às 20h.

História Ambiental e Pós-Modernidade

 

A participação é aberta ao público e voltada especialmente para estudantes de graduação e pós-graduação, professores e demais interessados em temas relacionados à história, meio ambiente e ciências humanas.

O evento reunirá pesquisadores, acadêmicos e estudiosos para discutir as interações entre sociedade e natureza sob a perspectiva da pós-modernidade. A programação contará com palestras, mesas-redondas e debates ao longo do dia.

Curso de Enfermagem da UESPI promove evento com exposição sobre Práticas Integrativas em Saúde

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi palco de um evento promovido pelo curso de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde (CCS), por meio da disciplina de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), com a exposição Caminhos do Cuidar: Circuito de Práticas Integrativas.

Organizado sob a coordenação da professora Dra. Joelma Maria Costa, a iniciativa faz parte da disciplina de Práticas Integrativas em Saúde, vinculada ao Bloco 3. A docente destacou que o evento teve como objetivo construir conhecimentos e promover reflexões sobre as práticas no cuidado à saúde.  “Cerca de 85% dos terapeutas de Práticas Integrativas no Brasil são enfermeiros, ao realizar a mostra de Práticas Integrativas, os alunos se aproximam das PICS reconhecidas pelo SUS, e no futuro poderão atuar como profissionais da saúde”, pontuou a professora Joelma.

O evento contou com a presença de diversos terapeutas convidados, como Aglaênia Frota Moura Carvalho, Maria Áurea de Lima Cândido, Maria Lúcia de Fátima Barros Soares, Leonardo Silva Sena, Maria do Perpétuo Socorro Falta Silva, além da própria coordenadora, professora Dra. Joelma Maria Costa.

A docente de Enfermagem Beatriz Alves também destacou a organização do evento entre a turma e a professora, ressaltando o protagonismo dos alunos na atividade. “Cada aluno ficou responsável por apresentar uma prática, utilizando materiais que prepararam, como folders explicativos ou até mesmo trazendo profissionais da área para contribuir com a exposição”, ressaltou. Além disso, a  Profa. Joelma também enfatizou sobre os alunos não só construírem conhecimento, mas também conseguiram compreender e refletir sobre a importância das práticas.

Ao promover esse espaço de vivência, troca de saberes e construção coletiva do conhecimento, a atividade proporcionou aos alunos a oportunidade de compreender, na prática, a relevância dessas abordagens no cuidado integral à saúde. Além de fomentar o protagonismo estudantil e a articulação entre teoria e prática, o evento reforça o papel do enfermeiro como agente fundamental na implementação e disseminação das PICS, ampliando o olhar sobre o cuidado e valorizando a humanização nos serviços de saúde.

 

Curso de Ciências Contábeis promove workshop sobre educação financeira familiar e orçamento público

Por: Eduarda Sousa

O curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Piauí realizará, no campus de Picos, um workshop com o tema Educação Financeira Familiar e Orçamento Público”. O evento visa conscientizar a comunidade sobre a importância da organização financeira pessoal e, a partir desse conhecimento, compreender como o dinheiro público é gerido e aplicado.

Em um momento onde a educação financeira se mostra cada vez mais essencial para o exercício da cidadania, o workshop surge como uma oportunidade para democratizar o conhecimento sobre gestão de recursos. “O objetivo é fazer com que os estudantes e a comunidade entendam como lidar com o orçamento, tanto pessoal quanto público, promovendo uma relação mais consciente com as finanças”, destacou a discente Sabrina Silva uma das organizadoras.

A programação do evento será diversificada e dinâmica, abrangendo palestras com especialistas, rodas de conversa interativas, oficinas práticas e cursos voltados à capacitação da comunidade acadêmica.

Programação do workshop

Programação do evento

Dia 12/06
Local: Auditório da Universidade Estadual do Piauí

  • 18h – Palestra: “Só um minutinho: educação financeira para jovens”
    Ministrante: Consultor do Sebrae-PI
  • 20h – Roda de conversa: “Orçamento público: você sabe para onde vai seu dinheiro?”
    Participantes: Prof. Me. Wilton Dantas Neiva, Prof. Dra. Amélia Coelho Rodrigues Maciel e Prof. Me. Edmilson Borges de Moura.

Dia 13/06
Local: Auditório da Universidade Estadual do Piauí

  • 14h – Oficina: “Taxa de juros e financiamento na planilha”
    Ministrante: Me. Ruan Diego da Silva Paiva
  • 15h – Oficina: “Gestão financeira para pessoas”
    Ministrante: Esp. Daniella Batista Galvão de Barros
  • 16h – Curso: “Transparência na prática: descobrindo e medindo os gastos públicos”
    Ministrante: Esp. Nilman do Nascimento Silva Léda
  • 18h – Palestra: “Lançamento do Manual de Orçamento de Consumo Familiar: consumo consciente e cidadania fiscal”
    Ministrante: Esp. Nilman do Nascimento Silva Léda (com participação de alunos do bloco IV do curso de Ciências Contábeis)
  • 19h – Palestra: “O papel das instituições financeiras na gestão pública municipal”
    Ministrante: Esp. Allyne Sousa Gomes

O evento é aberto a toda comunidade acadêmica e busca incentivar a reflexão sobre finanças pessoais e a importância do acompanhamento dos gastos públicos.

Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf-FC4GK5PH5VkAmAGhaB_sQ_140yzcYrphKFWjkZs1WaLfdQ/viewform

 

Coral da UESPI integra apresentação da Missa de Alcaçuz em celebração à música nordestina

Por Roger Cunha 

Unindo a força da música erudita com os ritmos e sonoridades populares do Nordeste, o Coral da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participa da emocionante apresentação da Missa de Alcaçuz, obra do renomado compositor potiguar Danilo Guanais.

O espetáculo reúne também o Coral da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Madrigal Vox Populi, sob a regência do maestro Vladimir Silva e a direção artística de Cássio Martins e Pedro Furtado (UESPI). A apresentação acontece no dia 11 de junho de 2025, às 19h, no SESC Cajuína, em Teresina, prometendo ser um marco na cena cultural piauiense.

Celebração da Música Nordestina e Erudita em Teresina

A ideia de unir diferentes corais na produção de grandes obras musicais, integrando músicos de diversas instituições e movimentando o cenário erudito da cidade, é um pilar fundamental deste projeto. Essa iniciativa nasceu de uma conversa entre Pedro Furtado, diretor artístico da UESPI, e Vladimir Silva. “A ideia é unir forças colaborativas através da união entre esses corais, na produção de grandes obras musicais, integrando músicos de diferentes instituições e movimentando o cenário erudito da cidade”, explica Furtado.

No ano passado, Furtado, Silva e Cássio Martins já haviam colaborado na realização do Requiem de Gabriel Fauré, seguindo a mesma visão de trabalho conjunto. Este ano, o projeto ganha uma dimensão ainda maior com a presença do próprio compositor da Missa de Alcaçuz, Danilo Guanais, que está ministrando uma oficina de Composição no Instituto Federal de Educação Tecnológica do Piauí (IFPI). Ao seu lado, o maestro Vladimir Silva conduz a oficina de Regência Coral, aberta a alunos do IFPI e à comunidade em geral, reforçando o compromisso com a formação e a disseminação do conhecimento musical.

A Missa de Alcaçuz é uma obra contemporânea que tece uma ponte magistral entre a estrutura tradicional da missa católica e os vibrantes elementos rítmicos e melódicos da cultura popular do Nordeste. A proposta do espetáculo é valorizar a identidade cultural da região por meio da música, promovendo uma experiência artística rica, sensível e acessível.

Para Pedro Furtado, essa obra possui um encanto particular: “Eu já havia cantado a obra com o Coro de Câmara de Campina Grande, Paraíba, na cidade de Natal, RN, e fiquei encantado. Sempre quis realizá-la em Teresina”. Ele destaca o que torna a Missa de Alcaçuz tão singular: “A mistura entre o erudito (através de influências de Mozart, Bach, Vivaldi e outros) e o popular, em uma miscelânea de criatividade composicional e influências, é um diferencial com relação a essa obra. Elementos musicais, como ritmos e instrumentos nordestinos – a exemplo do triângulo, zabumba – são inseridos em uma peça cantada em latim, fortalecendo nosso caráter identitário e de pertencimento.” Essa fusão cria uma experiência sonora que transcende fronteiras, celebrando a riqueza cultural do Brasil.

A participação do Coral da UESPI neste projeto representa um momento crucial para a universidade e, em especial, para a formação artística de seus integrantes. O envolvimento com uma obra dessa dimensão proporciona um aprendizado técnico aprofundado, uma vivência coletiva enriquecedora e o contato com repertórios diversificados.

O maestro ressalta a importância desse processo para os cantores da UESPI: “Para os cantores da UESPI, esse processo é importante para seu crescimento vocal, artístico e ganho de experiência. Através da vivência com novos maestros e músicos, naturalmente, as exigências e demandas serão outras, contribuindo para agariarem uma série de novos conhecimentos musicais e sociais.” Ele também aponta o nível de exigência técnica da Missa de Alcaçuz, que é “mais complexo que o exigido pelo Requiem de Fauré, realizado no ano passado, demonstrando que o processo é sempre focado em superar barreiras e concluir um objetivo”. Essa abordagem não apenas aprimora a técnica musical, mas também incute uma noção de responsabilidade que se estende ao social, promovendo o trabalho coletivo, a superação, a atenção e a autoestima.

A montagem foi construída de forma colaborativa entre os grupos envolvidos, com semanas intensas de ensaios e preparação conjunta. Contudo, preparar uma obra com três corais diferentes apresentou seus desafios. “Foi o primeiro grande desafio, pois cada coral tem uma sonoridade e níveis técnicos diferentes, e torná-la mais homogênea foi de primeiro, o grande desafio”, revela Furtado. Além disso, a transmissão das melodias para cantores que não leem partitura e a exigência estético-vocal também foram superadas com dedicação e empenho.

A presença de solistas, orquestra instrumental e a união de diferentes vozes prometem uma apresentação potente, com forte carga simbólica e emocional. O espetáculo destaca não apenas o talento dos músicos, mas também a capacidade das instituições públicas de ensino em fomentar e produzir cultura de qualidade, acessível a todos.

Pedro Furtado conclui com uma visão apaixonada sobre o impacto no público: “Assistir a um espetáculo dessa magnitude levará o público a um estado de pertencimento, de identificação cultural e fascínio pela beleza das melodias, harmonias e ritmos.” Será uma noite memorável, onde a música transcende o palco e se conecta diretamente com a alma da cultura nordestina.

Curso de Biologia realiza encerramento da Semana do Meio Ambiente e culminância de exposição de projetos

Por Jésila Fontinele

Foi realizado na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, o encerramento da Semana de Biologia desenvolvida pelo Centro Acadêmico (CABIO), em conjunto com a culminância do projeto de Biologia do Núcleo de Educação Ambiental Paulo Freire, com a coordenação da professora Dra. Carla Ledi. O evento integrou arte, comunicação e diversas formas de expressão por meio de trabalhos que promoveram a conscientização ambiental.

Encerramento da Semana do Meio Ambiente

Nadilson Borges, integrante do CA, pontuou sobre a integração dos alunos de todos os períodos do curso que se interessaram e atuaram nessas ações. “Nosso programa busca agregar e trazer para a sociedade esse ganho e nós nos sentimos extremamente realizados do ponto de vista da docência por fazer parte desse projeto”. A estudante Artemísia Alexandre destacou as atividades desenvolvidas na Semana do Meio Ambiente, especialmente a oficina “Modelando a Ecologia, uma abordagem ativa com maquetes no ensino básico”.  “Evidenciamos a importância da participação docente, trazendo materiais didáticos que eles possam utilizar de forma tangível e criativa”, referindo-se ao trabalho desenvolvido nas escolas de ensino básico com a criação de maquetes.

A Semana do Meio Ambiente se encerrou com a apresentação de banners das atividades desenvolvidas em campo. Os alunos promoveram palestras, oficinas e demonstrações de trabalhos. Essa semana de conscientização foi de fundamental importância, pois ultrapassou os limites da universidade, promovendo conscientização e senso crítico sobre o meio ambiente.

A culminância, coordenada pela professora Dra. Carla Ledi, buscou, por meio de formas criativas, provocar a comunidade acadêmica sobre a educação ambiental. Isso foi realizado através de cordéis, banners de exposição e maquetes com explicações sobre pautas que, embora pouco destacadas, precisam ser relembradas, principalmente em relação ao meio ambiente. Entre os temas abordados estavam estações de tratamento de esgoto, tratamento de água, legislação ambiental, cordéis sobre a seca no sertão e no inverno, além de maquetes que ilustravam processos como condensação, precipitação, evapotranspiração, escoamento e evaporação.

A professora Dra. Carla Ledi destacou sobre a proposta de levar às pessoas a reflexão, como “O que muda uma muda?”, de maneira crítica, para despertar o interesse em compreender as reais mudanças, além de atitudes transformadoras. “Aqui os alunos trabalharam a questão da seca, usaram a arte de cordel, abordaram como a água chega e retorna às nossas casas a partir das estações de tratamento. Não nos limitamos a dizer temos que fechar as torneiras, temos que cuidar da nossa parte, tentamos contextualizar”, concluiu a professora.

Curso de Turismo da UESPI promove a 3ª Edição do Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí

Por Jésila Fontinele

Os alunos do 4º período do curso de Turismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveram a 3ª Edição do Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí, sob a organização da professora Sarany Fernandes, além de contar com a presença de representantes da Secretária de Turismo do Piauí (SETUR).

O evento abordou aspectos da sustentabilidade relacionados ao turismo, bem como estratégias para a promoção de ações conscientes. Sávio Normando, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (SEMDEC), iniciou sua fala com um pedido de silêncio em homenagem à arqueóloga Niéde Guidon, que faleceu na quarta-feira (04), um momento fundamental para relembrar a importância da pesquisadora  para a história da arqueologia.

O secretário deu continuidade à sua fala parabenizando a realização do simpósio, destacando Teresina como um local que promove eventos de qualidade, assim como em todo o estado do Piauí, em referência a realização do momento a partir da disciplina de eventos. “É importante essa aproximação entre a universidade e a área educacional com o setor produtivo, para que possam surgir oportunidades, busquem parcerias, integrações, isso é de significativa importância”.

O professor Allen da Costa Araújo, presente no evento como representante do reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, pontuou sobre a realização do III SEMDETUPI, frisando a importância para  formação acadêmica do alunos. “Trata-se de uma discussão sobre como manter os espaços turísticos sustentáveis em um momento de transformação do estado, no qual surgirão novos ambientes turísticos e novas formas de exploração dos nossos espaços públicos. O turismo inova ao promover esse debate sobre sustentabilidade e preservação desses locais”, afirmou o professor, reforçando a importância da reflexão sobre a sustentabilidade nos elementos turísticos.

A aluna Gilvanyelle Dias, do curso de Turismo, descreveu o evento como importante diante do momento crítico que se observa em relação à natureza e à humanidade, destacando que o simpósio aborda pontos relevantes sobre a sustentabilidade. “Nossa turma do quarto período propõe um espaço para que as pessoas debatam e reflitam sobre a preservação e a valorização da nossa natureza, especialmente no Brasil, que possui uma fauna de grande importância para o mundo,” afirmou.

A diretora de Planejamento Turístico da Secretaria de Turismo (SETUR), Samara Pereira, que representou o secretário no evento,  falou sobre o impacto positivo do simpósio em relação ao turismo no estado, além das ações que têm sido desenvolvidas. “Um simpósio que integra os segmentos governamentais, as associações, como as de turismólogos, de condutores de turismo, de organizadores de eventos, e os estudantes que estão em processo de formação e que trazem uma série de provocações e possibilidades para que possamos fortalecer a política pública de turismo no estado do Piauí’, pontuou a diretora de Planejamento.

Ela também evidenciou o impacto positivo da terceira edição do simpósio dentro do contexto de fortalecimento do turismo enquanto atividade econômica, geradora de renda, oportunidades e de valorização da identidade regional.

A realização da 3ª Edição do Simpósio de Desenvolvimento Turístico do Piauí consolida-se como uma iniciativa de grande relevância para o fortalecimento do diálogo entre a academia, o setor público e o mercado de turismo. O evento não apenas proporciona um espaço de troca de conhecimentos e experiências, mas também incentiva a formação crítica e engajada dos futuros profissionais da área.

Cultura negra e indígena ganha espaço na UESPI em evento de Biblioteconomia

Por Filipe Benson

A filosofia negra e indígena invadiu o ambiente universitário no evento “Banhos de ervas: Sabedorias indígenas e filosofia da informação”, promovido pelo Bloco 1 de Biblioteconomia, realizado nessa terça (27/05), na Universidade Estadual do Piauí, Campus Clovis Moura.

A palestra conduzida por Pétala Medeiros, pós-graduanda em Sociedade e Cultura pela UESPI, abordou a inclusão e discussão dos conhecimentos ancestrais indígenas e africanos dentro do espaço acadêmico e no curso de Biblioteconomia. “Uma instituição que tenha essas discussões, um profissional bibliotecário que faça essas discussões, democratiza os saberes indígenas e as filosofias africanas”, afirmou a palestrante.

Estudantes participantes do evento

Na organização do evento estava a professora de biblioteconomia, Bruna Dayane, que apontou o processo de reparação histórica como um dos principais motivos para alimentar esses debates dentro da Universidade. “A partir de palestras, pesquisas de TCC, bibliotecas, arquivos, museus, nós podemos contribuir academicamente e dar o protagonismo para esses povos que foram marginalizados, subalternizados, que foram escravizados, marcados na nossa história”, explicou a professora, apontando para o poder de transformação a partir da produção acadêmica aliada a cultura desses povos tradicionais.

Professora Bruna Dayane e a palestrante Pétala Medeiros

Isabel Pereira, aluna do bloco 1º de Biblioteconomia, destaca que a palestra ajudou a ter uma compreensão maior da importância das filosofias desses povos. “A cultura indígena e africana tem muito a nos ensinar, muito a compartilhar.  Suas memórias são ricas e fascinantes e a biblioteca como lugar onde se guarda memória e tem como seu principal papel compartilhar dessas memórias e as preservar, repassando para futuras gerações”, disse a discente apontando também para o importante papel social de preservação dessas culturas.

UESPI sedia debate com OAB sobre Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, sediou um seminário de grande relevância que reuniu acadêmicos, especialistas em segurança pública e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), no dia 26 de maio, no Auditório do NEAD.

O evento, intitulado “Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos”, teve como objetivo central promover uma reflexão crítica e interdisciplinar sobre a ética jornalística na cobertura de temas sensíveis e complexos ligados à segurança pública e aos direitos humanos.

Prof. Otoniel Bisneto durante mesa redonda no evento

O evento foi dividido em duas mesas de debate abordando diferentes perspectivas sobre a temática. A Mesa 1, realizada das 14h às 16h, discutiu o tema “Quantas curtidas vale o show? Operações policiais entre o interesse público e a espetacularização da notícia”, com mediação da Profª Samária Andrade (UESPI). Já a Mesa 2, das 16h30 às 18h30, teve como pauta “Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos ‘cajus envenenados'”, mediada pelo Prof. Daniel Solon (UESPI).

O encontro buscou fomentar uma análise profunda sobre o papel da imprensa no tratamento de assuntos como criminalidade, encarceramento e atuação das forças de segurança, destacando a imperativa necessidade de que essas temáticas sejam abordadas com responsabilidade, sensibilidade e rigor técnico pelos profissionais da comunicação.

Para o professor Daniel Solon, docente do curso de Jornalismo e um dos idealizadores do evento, a universidade desempenha um papel crucial ao oferecer espaços de discussão que transcendem os limites da academia. “A UESPI está cumprindo o papel dela, que é levar para além do muro da Universidade uma discussão sobre como deve ser o jornalismo correto. Como refletir, criticar e analisar as ações midiáticas que estão acontecendo hoje na Secretaria de Segurança Pública, que acabam por atropelar direitos humanos”, afirmou.

Prof. Otoniel Bisneto abordou as transformações do jornalismo contemporâneo diante das novas tecnologias, ressaltando o risco de que o jornalista se torne um mero reprodutor de informações impostas por forças institucionais ou pelo consumo digital. “A tecnologia nos emburrece, nos torna reprodutores do que as pessoas querem. Estamos perdendo o poder de agenda setting e gatekeeping”, pontuou, fazendo referência a teóricos como Mauro Wolf e Slavoj Žižek.

Primeira mesa redonda com ot tema Quantas curtidas vale o show?

A contribuição da OAB-PI foi evidenciada pela participação da advogada Jéssica Lima Rocha, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI. Ela enfatizou a abordagem pedagógica do evento como um ponto alto da parceria interinstitucional. “Acolhemos toda a perspectiva pedagógica que envolve a discussão dos direitos humanos a partir da segurança pública e da ética no jornalismo. Foram dias de reflexão sobre temas que precisam ser transversalizados para que possamos chegar a propostas mais justas e diversas”, destacou.

Darcio Rufino, Defensor Público do Estado do Piauí e um dos debatedores, reforçou a extrema relevância do debate na atualidade. “Eu vejo com extrema relevância. Aliás, eu acho que a gente vive na distopia contemporânea. Um teste gigantesco de ética. Então, nada melhor de discutir com essas carreiras, especialmente as carreiras ligadas ao sistema de justiça, segurança pública a partir de uma perspectiva de como noticiar as coisas que dizem respeito à segurança pública”, ponderou. Ele também frisou a necessidade de discutir ética no jornalismo diante da proliferação de notícias falsas e da desinformação.

Ravena Mendes, da Comissão de Apoio à Vítima de Violência, levantou uma questão crucial sobre a exposição midiática de pessoas presas, antes mesmo do devido processo legal. “Nós vamos ter justamente essa exposição midiática das pessoas que são presas. Nós vamos ter ali uma exposição desses corpos, dessas imagens pessoais das pessoas presas, de suas famílias, inclusive hoje até de menores que também são expostos ali diante da mídia e de como isso vai refletir na vida dessas pessoas”, alertou. Ela enfatizou que essa exposição precoce passa uma falsa percepção de justiça à sociedade, uma vez que muitas vezes o processo criminal sequer foi concluído.

Segunda mesa redonda com o tema Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos cajus envenenados

Durante o debate, a importância do devido processo legal e das garantias individuais asseguradas pela Constituição foi um ponto central. O professor Daniel Solon criticou a forma como a cobertura midiática frequentemente antecipa julgamentos e contribui para a estigmatização. “A Constituição diz: é preciso investigar para depois denunciar, produzir provas, permitir a defesa, para só então condenar. Mas o jornalismo muitas vezes atropela isso. É um fetiche pela violência. Não pela complexidade do ato violento, mas pelas curtidas”, criticou.

O Prof. Otoniel Bisneto, especialista em segurança pública, trouxe uma análise baseada em dados e aprofundou a discussão sobre o jornalismo. “A tecnologia emburrece, e hoje eu vejo que nós estamos ficando burros nos dizeres de Zizek, porque nós somos vigírios, reprodutores do que as pessoas querem. Nós estamos perdendo o poder do agenda setting e do gatekeeping“, destacou, citando Mauro Wolf. Ele também levantou questionamentos sobre o orçamento destinado à segurança pública no Piauí, a partir de sua vasta experiência na área.

O Prof. Fenelon Rocha (UFPI) abordou a complexa situação ética no jornalismo brasileiro, ressaltando a cultura de dar voz ao poder e a influência disso na relação com as fontes. “A gente tem uma realidade que a ética é reflexo do seu momento e do seu contexto. Quando a gente olha o contexto brasileiro, é um país que tem uma cultura do mandanismo, do poder, de dar voz ao poder”, analisou, referenciando “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda.

Fala do Prof. Fenelon Rocha, durante a segunda mesa redonda

A discussão também se aprofundou na crise do jornalismo e na “uberização” das redações. Fenelon Rocha citou uma pesquisa de conclusão de curso que revelou que muitas redações em Teresina são mantidas por estagiários, sem a presença de jornalistas profissionais experientes. “Há redações mantidas por estudantes, muitas vezes sem noção do que é apuração, verificação, ou mesmo da conduta ética básica. Isso tem consequências graves na forma como a informação é construída e difundida”, alertou o professor.

Ao final das discussões, os participantes reafirmaram o compromisso de continuar promovendo espaços de debate e formação crítica na universidade. A parceria entre o curso de Jornalismo da UESPI e a OAB-PI foi destacada como um modelo de colaboração frutífera entre instituições que visam fortalecer os pilares democráticos, incluindo a liberdade de imprensa, os direitos humanos e o acesso à informação de qualidade.

Curso de Matemática da UESPI promoveu “Amostra de Robótica: Matemática Maker”

Por Raíza Leão

O curso de Matemática da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT), em parceria com o professor Dr. Alessandro Wilk, realizou a “Amostra de Robótica: Matemática Maker”, no prédio do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
O evento contou com a participação da professora Flávia Roberta como palestrante principal, que apresentou aos estudantes diversas possibilidades de integração entre a robótica e o ensino da matemática, por meio de experiências práticas e interativas.

Amostra de Robótica

A iniciativa teve como objetivo aproximar os futuros professores das inovações tecnológicas que vêm transformando o processo de ensino-aprendizagem. Segundo o professor Dr. Alessandro Wilk, atividades como essa são fundamentais na formação docente. “Não apenas a robótica, mas toda e qualquer tecnologia aplicada ao ensino da matemática é importante, pois ultrapassa os limites da sala de aula. A BNC Formação (A Base Nacional Comum Curricular para a Formação de Professores) exige essa preparação, e a robótica é um excelente recurso para evidenciar propriedades matemáticas presentes, por exemplo, na programação de computadores. O grande avanço no ensino hoje é inserir o aluno nesse mundo tecnológico”, destacou.

Palestrante Flávia Roberta

O presidente do CAMAT, Talisson Ricardo, também ressaltou a relevância do evento para ampliar a visão dos estudantes sobre as múltiplas aplicações da matemática. “Eventos como este proporcionam liberdade para explorar a matemática no cotidiano. Percebemos que ela vai muito além da sala de aula, podendo ser aplicada em diversas áreas, como a robótica, inteligência artificial e outras tecnologias, setores que crescem exponencialmente”, afirmou.

Responsável pela condução da amostra, a professora Flávia Roberta enfatizou o impacto dessas experiências na formação dos futuros educadores. “Essas atividades só têm a contribuir para a construção de uma formação voltada à realidade tecnológica. Os alunos vivenciam na prática como a matemática se conecta com o mundo atual, o que fortalece sua preparação para o exercício da docência”, ressaltou. Ela também apresentou uma amostra de robôs, contribuindo diretamente com as demonstrações práticas que encantaram os participantes e exemplificaram a aplicação dos conceitos matemáticos em projetos reais.

Impressora 3D

Entre os participantes, a estudante do 4º período de Matemática, Wanessa Nilmara, destacou a importância de vivenciar experiências práticas durante a graduação. “Eventos como este são essenciais para mostrar a variedade de aplicações da matemática. Entramos no curso por gostar da disciplina, mas descobrir que ela está presente em tantos contextos amplia nossa visão e nos inspira enquanto futuros professores”, refletiu.

Professora Flávia Roberta e Alessandro Wilk

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

UESPI de São Raimundo Nonato promove a V Mostra Científica de Pedagogia

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza a “V Mostra Científica de Pedagogia”, que ocorrerá de 12 a 14 de junho.
O evento, aberto ao público, tem como tema “Educação crítica e combate às Fake News: formando cidadãos informados e conscientes” e busca estimular a reflexão sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais crítica e bem informada.

Segundo a professora Herik Zednik, responsável pela organização, o principal objetivo da Mostra é “divulgar pesquisas educacionais inovadoras realizadas por nossos alunos e participantes externos, enriquecendo a troca de experiências entre os envolvidos”. Ela destaca que, ao abordar o combate às fake news, o evento amplia sua missão de promover a conscientização crítica sobre a disseminação de informações.

Consolidada como um dos principais eventos técnico-científicos do curso de Pedagogia da UESPI, a Mostra chega à sua quinta edição em formato híbrido, com atividades presenciais e remotas. A programação é direcionada a acadêmicos, pesquisadores, educadores, professores e demais profissionais da educação, além de estudantes de cursos de Pedagogia e Licenciaturas, que encontram no evento uma oportunidade para enriquecer sua formação. “A V Mostra Científica de Pedagogia se consolida como um evento essencial no calendário do curso, recebendo com entusiasmo participantes de diversas áreas da Educação”, afirma a professora Herik Zednik.

As inscrições podem ser realizadas gratuitamente até o dia 23 de maio, por meio do link: https://bit.ly/V-MOSTRA

Todos os participantes receberão certificação, emitida pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI.

Centro Acadêmico Miguel Almeida Lira (CAMAL) vai realizar evento para impulsionar pesquisa jurídica na UESPI

Por Roger Cunha 

O Centro Acadêmico Miguel Almeida Lira (CAMAL), do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, realiza o evento “Pesquisa Jurídica em Ação”, com uma programação voltada à discussão sobre a pesquisa acadêmica no campo jurídico. A atividade será realizada no auditório do Campus, no dia 28 de maio, a partir das 14h, e é aberta ao público.

Estudantes de Direito da UESPI terão evento para incentivar a pesquisa científica no campo jurídico

Segundo o presidente do CAMAL, Maycks Filho, a proposta do evento surgiu com o objetivo de incentivar a produção acadêmica entre os estudantes de Direito. “Pensamos esse evento como uma forma de estimular os alunos a produzirem conhecimento científico com qualidade, valorizando a pesquisa como parte essencial da formação jurídica”, explica.

A programação será composta por palestras com convidados de diferentes instituições e trajetórias acadêmicas. Estão confirmados: o Professor Doutor Maged Elgebaly, coordenador do curso de Letras da Aswan University, no Egito, doutor pela USP e pós-doutor pela Universidade do Porto; o professor Wenner Melo, advogado e diretor de ensino da ESA-PI, mestrando em Direito Constitucional pela UFPI e ex-Procurador-Geral do município de Aroazes-PI; e a professora Clarisse Araújo, advogada, presidente da Comissão de Direito das Startups da OAB-PI e mestranda em Direito na Unisinos.

O evento concederá certificado de 15 horas complementares. “Toda a carga horária será concentrada em um único dia, com palestras, debates e momentos de interação com os palestrantes”, destaca Maycks. O presidente do CAMAL também explica que não haverá espaço para apresentação de trabalhos acadêmicos nesta edição, mas os participantes poderão fazer perguntas e interagir com os convidados.

Estudantes de Direito da UESPI terão evento para incentivar a pesquisa científica no campo jurídico

A inscrição é obrigatória e deve ser realizada por meio de formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfvRQlusTaod4C0tR2rw-2OcYK88Rb2YeA6RXdQl6UqgjBarQ/viewform. É necessário anexar o comprovante de pagamento. Estudantes da UESPI pagam R$ 5,00 e participantes externos, R$ 10,00. “O valor arrecadado será utilizado para cobrir os custos do evento, viabilizar outras ações futuras e realizar melhorias que beneficiem a comunidade acadêmica do curso de Direito”, afirma o presidente.

Ele também enfatiza que a organização do evento está sob responsabilidade exclusiva da atual gestão do Centro Acadêmico. “Estamos com uma equipe mobilizada para garantir que o evento ocorra com organização e responsabilidade. Por isso, neste momento, não estamos recebendo inscrições para apoio voluntário”, acrescenta.

A expectativa da organização é que o evento reforce o papel da universidade na formação de pesquisadores. “Queremos despertar nos alunos o interesse pela pesquisa científica como uma ferramenta de transformação, crítica e fortalecimento do conhecimento jurídico. Esse é o nosso maior objetivo”, conclui Maycks Filho.

XII Semana de Enfermagem da UESPI promove reflexão sobre saúde planetária e destaca papel social da profissão

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou a XII Semana de Enfermagem com o tema “Saúde planetária: desafios e a atuação crítica da enfermagem”, reunindo estudantes, professores e profissionais em torno de uma discussão urgente e atual: o impacto das mudanças ambientais na saúde global e o papel da enfermagem como agente de transformação social.

XII Semana de Enfermagem

O evento foi uma iniciativa conjunta entre o Centro Acadêmico de Enfermagem Irmã Abrahide Alvarenga, a coordenação do curso de Enfermagem e os docentes do Centro de Ciências da Saúde (CCS), reforçando o compromisso da instituição com uma formação acadêmica crítica, humanizada e alinhada aos desafios contemporâneos.

Ao longo de três dias, os participantes vivenciaram uma programação diversificada, com palestras, mesas-redondas, minicursos, exposições temáticas e atividades culturais. As discussões abordaram desde as consequências das crises ambientais na saúde humana até as novas possibilidades de atuação para o enfermeiro diante desses cenários.

XII Semana de Enfermagem

Para a professora Eliane Martins, do curso de Enfermagem, o evento foi essencial para refletir sobre o futuro da profissão. “Refletimos sobre como o trabalho do enfermeiro precisa se adaptar diante das transformações ambientais, dos impactos na saúde coletiva e das exigências de uma atuação mais ampla e estratégica. Também abordamos temas como os avanços nas vacinas e a incorporação de tecnologias, como a inteligência artificial, na prática e no ensino da enfermagem”, destacou. A Semana de Enfermagem é realizada anualmente em comemoração ao Dia do Enfermeiro, celebrado em 12 de maio. “Este ano estamos muito felizes porque, além de celebrar o Dia do Enfermeiro e promover a XII Semana de Enfermagem, estamos também comemorando a nota máxima no Enade. Enfermagem do CCS/FACIME-UESPI é novamente ENADE 5”, comemorou a professora Eliane Martins.

XII Semana de Enfermagem

Quatro minicursos complementaram a formação técnica dos estudantes: “Ultrassom à beira leito”, “Atuação do enfermeiro na podiatria”, “Atualização em salas de vacina” e “Princípios básicos de circularidade da saúde do corpóreo”. Os temas foram definidos com base nas demandas atuais da profissão, unindo atualização científica e aplicabilidade prática.

XII Semana de Enfermagem

Representando os discentes, Pedro Sutério, estudante do 5º bloco e presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem Irmã Abrahide Alvarenga, ressaltou a relevância do evento para a formação profissional. “Essa semana foi um verdadeiro marco para todos nós. Não só pela atualização científica, mas pela valorização do diálogo, da escuta e da construção coletiva de experiências. Mostra que a enfermagem está estruturada, produz conhecimento e está preparada para lidar com os desafios do presente e do futuro do planeta”, afirmou.

XII Semana de Enfermagem

A programação também incluiu a III Exposição “História da Enfermagem”, que revisitou o percurso dos cursos da área da saúde no CCS, além da mostra das ligas acadêmicas, atividades voltadas à nutrição saudável, práticas integrativas e complementares, e o projeto Cine Pipoca HE, que promoveu sessões de filmes com temáticas de saúde — experiências que ampliaram o olhar dos participantes para além da sala de aula.

UESPI celebra o Dia das Mães com campanha “Palavras de Amor” e homenagens em todos os campi

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu, nesta segunda-feira (12), uma solenidade especial em homenagem ao Dia das Mães. O evento marcou o encerramento da campanha “Palavras de Amor”, uma iniciativa que mobilizou toda a comunidade acadêmica em tributo às mães, com atividades presenciais e transmissão ao vivo pelo canal oficial da instituição no YouTube.

Ganhadoras dos brindes

A programação contou com apresentação do coral da UESPI, leitura de poemas, sorteio de brindes e a participação de representantes de todos os campi da universidade. Como parte da campanha, estudantes, docentes, técnicos, bolsistas e colaboradores foram convidados a expressar sentimentos e memórias por meio de textos poéticos dedicados às mães. Cada campus elegeu um poema vencedor, escolhido pelos diretores locais, que também fizeram a leitura das obras durante a cerimônia.

Apresentação do Coral da UESPI

O reitor da UESPI, Professor Dr. Evandro Alberto, reforçou a importância de reconhecer e valorizar a figura materna no ambiente universitário e na vida pessoal. “A mãe é quem nos sustenta espiritualmente, mentalmente. Ela acolhe, abraça, cuida. Não há presente maior do que o carinho, a presença diária. Quando perdemos uma mãe, perdemos o chão, a referência. Por isso, queremos abraçar todas as mães que fazem parte da nossa universidade, seja no trabalho ou em suas famílias, e também lembrar daquelas que já partiram, mas permanecem vivas em nossos corações. Viva as mães, viva o amor incondicional”, ressaltou.


O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, também destacou o papel insubstituível da mãe na formação do indivíduo e da sociedade. “Todas as mães são importantes. Vivemos numa sociedade onde a família é a célula base. E dentro dela, o pilar principal é a mãe. Ela é o farol, o equilíbrio. Onde não há mãe, o pai tenta ocupar esse lugar, mas enfrenta enorme dificuldade. Já a mãe, muitas vezes, consegue ser mãe e pai. Mãe é sinônimo de amor, acolhimento, perdão. Quero fazer minha homenagem a todas as mães e, em especial, à minha, Constância Maria, que já não está nesse plano, mas continua sendo minha referência de vida”, declarou.

Para a Vice-Diretora do Campus Clóvis Moura, Rosângela Pereira, o evento foi de extrema relevância ao destacar o papel das mães no espaço acadêmico. “Essa homenagem evidencia o protagonismo das mães, que contribuem para o crescimento intelectual e social dentro da universidade. Nessa caminhada de lutas e conquistas, refletir sobre o papel das mães no cenário de construção de saberes é fundamental, pois reforça a valorização da mulher no ambiente acadêmico como parte essencial do desenvolvimento da sociedade”, afirmou.

Regina Lúcia de Carvalho Fonseca, do Departamento de Divisão de Documentação (DD) e mãe de três filhos, também participou da cerimônia e reforçou a importância de iniciativas como essa. “Eventos assim são muito importantes, porque nós, mães, gostamos de ser lembradas, de receber esse carinho. Não poderia deixar passar essa data sem uma homenagem. Mesmo que seja uma lembrança simples, simbólica, o que importa é o gesto, é lembrar. Isso tem um valor enorme para nós”, concluiu.

UESPI de Campo Maior promove evento que integra teoria e prática na formação de pedagogos

Por Raíza Leão

Nos dias 19 e 20 de maio, o campus Heróis do Jenipapo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Campo Maior, sediará o evento “Pedagogia em Ação: Agregando Conhecimento e Prática”. A iniciativa, organizada pelo corpo docente do curso de Pedagogia, tem como proposta ampliar a formação dos acadêmicos ao proporcionar momentos de reflexão e vivências práticas sobre o fazer pedagógico.


De acordo com a coordenadora do curso, Professora Doutora Mirian Abreu, o evento nasceu da necessidade de fortalecer a relação entre teoria e prática no processo formativo dos estudantes, especialmente em alusão ao Dia do Pedagogo, celebrado em 20 de maio. “O objetivo maior do evento é oportunizar momentos de reflexão e vivências sobre o agir pedagógico, tornando-o mais crítico e criativo. É uma ação de extensão universitária que busca aproximar a prática da sala de aula à formação inicial dos nossos acadêmicos”, afirma a professora.

A programação contará com palestras sobre as diversas áreas de atuação do pedagogo, a relevância da pesquisa acadêmica na área e rodas de conversa com profissionais egressos do curso, que compartilharão suas experiências no campo educacional. Também estão previstas apresentações culturais do grupo UESPIARTE, integrando arte e educação.

Um dos destaques da iniciativa será a participação de alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, que terão a oportunidade de vivenciar duas oficinas: uma sobre Libras e outra sobre confecção de brinquedos criativos, ambas conduzidas por docentes e discentes da UESPI. “O diferencial deste evento é que estaremos aproximando estudantes da rede municipal de ensino ao espaço universitário. Queremos criar pontes entre a universidade e a comunidade, mostrando aos alunos da educação básica que esse espaço também pertence a eles”, ressalta Mirian Abreu.

Embora o evento seja direcionado principalmente aos alunos de Pedagogia, há vagas disponíveis para estudantes de outros cursos, como Geografia, História e Biologia.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/Mv29LmoQacuUtfbc7. As vagas são limitadas.

UESPI realiza VII Colóquio de Literatura e Gênero com homenagem à escritora Amélia Beviláqua

Por Jésila Fontinele 

O VII Colóquio de Literatura e Gênero: “Feminismos e Discursos Interdisciplinares” vai fazer  uma homenagem à autora Amélia Beviláqua. O evento que vai acontecer de forma presencial entre os dias 3 e 5 de setembro, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Centrado nos Estudos de Literatura e Gênero (NELG) e do Núcleo de Estudos Literários Piauienses (NELIPI).

O VII Colóquio irá debater temas de grande relevância relacionados à literatura e às relações de gênero, incluindo lutas e resistências femininas e feministas, memórias, ancestralidades, decolonialidade, interseccionalidade, e questões étnico-raciais e diaspóricas.

A professora Dra. Algemira de Macêdo destacou que as discussões sobre gênero e feminismo têm sido fundamentais para refletir sobre questões como desigualdade e equidade em relação às mulheres, o que demonstra a importância de abordar e divulgar pesquisas sobre o tema. “Os palestrantes, tanto nacionais quanto internacionais, foram convidados levando em consideração o fato de serem pesquisadores e pesquisadoras com atuação destacada na área, além de possuírem publicações relevantes sobre os temas escolhidos”, concluiu a professora.

O evento se destacou por seu pioneirismo feminino ao enfrentar desafios, estereótipos e lutas contra a invisibilidade da mulher na sociedade. “A escritora piauiense Amélia Beviláqua foi uma mulher que, desde o início do século XX, lutou, dentro das possibilidades de sua época, para que outras mulheres tivessem acesso à educação, à cultura e ao trabalho. Deixou mais de 20 obras entre romances, poesias, contos e ensaios, que já demonstravam suas preocupações com pautas que hoje são centrais para o feminismo”, completou a professora Algemira.

Para a professora Mônica Dalcol, o evento é uma oportunidade de fortalecer laços e ampliar os debates, destacando ainda a importância do contato presencial que o colóquio proporciona para discutir os temas abordados. “A expectativa em relação ao evento é sempre a melhor possível, assim como nas edições anteriores. É um evento que promove uma troca, uma partilha, uma confluência de ideias entre pesquisadores de diversos lugares”, pontuou.

Já a professora Jurema da Silva ressaltou que, desde sua primeira edição, em 2012, o Colóquio tem contribuído para consolidar o espaço da relação entre mulher e literatura na academia e junto à comunidade. Ela também destacou a importância do intercâmbio com outras áreas do conhecimento, como a História e a Sociologia. “A literatura se entrelaça de forma muito íntima com as reivindicações das mulheres , desde a luta pelo acesso à educação, passando pela autoria, até a crítica literária”.

A professora também enfatizou o ganho para a comunidade acadêmica, já que o CILG se consolidou como um evento que constrói conexões com diversas instituições brasileiras e latino-americanas, fortalecendo a relevância da Universidade Estadual do Piauí no cenário acadêmico.

O VII Colóquio de Literatura e Gênero apresenta um grande significado para  o fortalecimento dos estudos acadêmicos sobre literatura e questões de gênero no Piauí e no Brasil. Com a junção de pesquisadores, estudantes e especialistas de diversas regiões, a fim de promover reflexões e debates sobre lutas e resistência femininas e feministas.

Para ter acesso aos convidados e mais informações sobre o cronograma e valores para participar do evento acesse o site: https://doity.com.br/vii-icilg

UESPI receberá edição semanal da Quitanda da Agricultura Familiar

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) e com organização da Pró-Reitoria de Administração (PRAD), irá realizar o lançamento da Quitanda da Agricultura Familiar, no campus Torquato Neto, em Teresina, no dia 13 de maio de 2025, a partir das 8h.

O evento irá acontecer em frente à Reitoria e marcará o início de uma ação que será realizada todas as terças-feiras.

Quitanda na UESPI: parceria entre UESPI e SAF traz produtos da agricultura familiar para a comunidade acadêmica.

A iniciativa tem como objetivo aproximar produtores da agricultura familiar da comunidade acadêmica, oferecendo alimentos saudáveis, frescos e de origem local, como frutas, hortaliças e legumes. A Quitanda é resultado de uma parceria institucional que visa promover práticas sustentáveis, incentivar o comércio justo e fortalecer o vínculo entre universidade e sociedade.

Em entrevista, Ilan Silveira, superintendente de Comercialização da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), destacou a importância do projeto. “Convidamos a todos, professores, estudantes e toda a comunidade da UESPI, a conhecerem o novo espaço da Quitanda da Agricultura Familiar. A partir do dia 13, toda terça-feira, estaremos no campus Torquato Neto com produtos direto do campo, fortalecendo a economia local e a alimentação saudável”.

A comunidade universitária está convidada a participar, consumir e divulgar a Quitanda, que além de alimentos, também leva para dentro da universidade um compromisso com o desenvolvimento regional e a inclusão social.

Curso de Inglês da Uespi promove palestra sobre “Educar com e para Inteligência Artificial: Inovação e Desafios”

Por Natália Sousa (estágio supervisionado)

No próximo dia 15/05, o curso de Inglês da Universidade Estadual do Piauí,m (Uespi) vai promover a palestra educacional – “Educar com e para Inteligência Artificial: Inovação e Desafios”.
O evento será destinado aos acadêmicos do curso de Inglês, Português, Espanhol, História, Geografia e Ciências Sociais da universidade e terá como palestrante o Prof. Dr. Franklin Oliveira Silva, que possui estudos relacionados à Inteligência Artificial.

A palestra tem como objetivo refletir sobre o uso das Inteligências Artificiais na área da educação, destacando como essa tecnologia pode ser utilizada como ferramenta pedagógica, aprimorando o ensino e aprendizagem para os estudantes. De acordo com a Prof. Dra. Maria Eldelita Holanda, uma das organizadoras da palestra, é importante a comunidade acadêmica conhecer essa ferramenta para utilizá-la.

“A comunidade acadêmica da UESPI precisa conhecer os usos e benefícios da Inteligência artificial, principalmente na Educação. Na Educação a I.A permite um grau de flexibilização e personalização que nunca foi possível antes. Ela está revolucionando escolas e salas de aula, tornando o trabalho dos educadores muito mais fácil”, afirmou a Prof. Dra. Maria Eldelita Holanda.

Temáticas que contemplam as palestras

O evento, que será realizado no Auditório do Palácio Pirajá, vai contemplar temáticas que envolvem as Inteligências Artificiais na área da educação, apresentando como ela está impactando o ambiente escolar e salas de aula, seu lado positivo para os professores, além de apresentar as pesquisas que já estão sendo realizadas para os estudos científicos dessas ferramentas.

Conforme o palestrante do evento, Prof. Franklin Oliveira Silva, a Inteligência Artificial está cada vez mais presente no cotidiano, seja por meio de assistentes de escrita, tradutores automáticos, sistemas de recomendação de artigos e plataformas de correção automática. “Serão abordados os usos da IA como ferramenta pedagógica, as competências necessárias para formar sujeitos críticos em um contexto mediado por IA e os desafios éticos e acadêmicos associados à sua incorporação no ensino superior”, destacou o Prof. Franklin Oliveira Silva.

De acordo com o Docente, a iniciativa também visa oferecer aos estudantes um espaço de reflexão e orientação prática sobre o uso responsável, aproximando diferentes áreas do conhecimento. “Com isso, a comunidade acadêmica poderá ampliar sua compreensão sobre como a IA pode ser uma aliada na aprendizagem e na pesquisa, sem abrir mão de valores como ética, autoria e criticidade”, ressaltou o professor.

Quem pode participar?

A palestra será destinada para acadêmicos da Uespi que estejam matriculados no curso de Português, Inglês, História, Ciências Sociais, Espanhol e Geografia.
O evento será realizado no dia 15 de maio, no auditório do Palácio Pirajá, das 8h30 às 11h30. E para quem deseja participar, será disponibilizada uma lista de inscrição na entrada do auditório.

Para os estudantes que participaram da palestra no horário integral, será entregue uma declaração de participação.

Projeto de Extensão da UESPI promove palestra sobre etnias indígenas do Piauí e educação das relações étnico-raciais

Por: Eduarda Sousa

O Projeto de Extensão Educação das relações Étnico-Raciais entre falas e experiências promoveu uma atividade formativa: a palestra “Panorama das etnias indígenas do Piauí: emergência étnica, identidades e luta por direitos”, ministrada pela professora mestra Adriana Carvalho, na última terça-feira, 7 de maio.

O projeto tem como principal objetivo discutir e refletir sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, buscando promover o contato com esse campo do conhecimento, explorando o que é essa educação, como ela está inserida nos currículos escolares, de que forma aparece nos materiais didáticos e quais estratégias metodológicas podem ser adotadas para trabalhar esse tema em sala de aula.

O coordenador do projeto, professor Alex Mesquita, destacou alguns dos objetivos específicos da iniciativa. “ Temos como metas compreender formas de implementar uma educação antirracista em sala de aula, valorizar a cultura, a existência, a resistência e a luta dos povos indígenas, especialmente no estado do Piauí, onde esse debate ainda é extremamente necessário e entender o impacto de duas legislações fundamentais, a Lei nº 10.636/2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira, e a Lei nº 11.645/2008, que inclui o ensino da história e cultura indígena”.

A palestra teve como foco principal destacar a existência e a resistência dos povos indígenas do Piauí, ressaltando que essas populações nunca deixaram de estar presentes no estado. Foi apresentado um panorama da diversidade dos povos indígenas piauienses, suas organizações comunitárias e suas lutas por políticas públicas.

Ao relacionar esse conteúdo à educação das relações étnico-raciais, o evento buscou ampliar o repertório de professores e estudantes de licenciatura, oferecendo subsídios para o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas à valorização da cultura indígena local. Conhecer essa realidade permite pensar em estratégias metodológicas mais eficazes, além de valorizar uma parte essencial da história e da identidade do povo piauiense.

A realização da palestra reforça o compromisso do projeto em ampliar o debate sobre a diversidade étnico-racial no contexto educacional e contribuir para a construção de uma educação mais inclusiva, crítica e comprometida.

Curso de Letras realiza segundo dia do evento “África no Mundo” que promoveu debates sobre a valorização da cultura africana

Por Jésila Fontinele 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou o segundo dia do seminário “África no Mundo”, na qual promoveu debates sobre a valorização da cultura africana.

O ciclo de seminários é uma iniciativa promovida pelo 4º bloco do curso de letras com apoio do corpo docente.

O Reitor da Uespi, professor Dr. Evandro Alberto, salientou sobre o compromisso do professor Silvino, responsável por ministrar a disciplina de Literatura Africana, em trazer discussões importantes, além de manter viva a história do saudoso professor Elio Ferreira. “Este ciclo de seminários “África no Mundo” tem uma importância muito grande para a academia, principalmente porque envolve a cultura, a arte e a história. Ele é desenvolvido aqui pelos estudantes de Letras da Universidade Estadual do Piauí, sob a coordenação do professor Silvino, que tem buscado revitalizar e, mais do que isso, divulgar amplamente a cultura africana por meio de seminários, eventos e metodologias ativa”, concluiu o professor.

O vice-reitor, Dr. Jesus de Abreu, descreveu o momento como uma importante iniciativa que aborda a cultura africana através de diferentes metodologias. “Muito interessante a gente ter essa associação de história, literatura e teatro, que através do teatro e da literatura você consegue tocar muito mais as pessoas, através dos sentimentos e consegue fixar melhor o conteúdo”.

O objetivo foi promover a valorização da cultura africana como parte essencial na construção da identidade brasileira.

Momentos como esse, que integram literatura, debates, teatro e outras formas de expressão, ampliam o olhar dos alunos ao aproximá-los dessa realidade, rompendo com a abordagem tradicional de sala de aula e buscando estabelecer laços mais próximos entre os estudantes e a literatura dos autores.

A professora convidada, Dra. Janaira Rodrigues, falou sobre a relevância desses momentos para a comunidade acadêmica e destacou a importância da implementação da Lei 10.639, que institui o ensino obrigatório da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira em todas as etapas da educação no país. “Ao presenciar um momento como este, vemos, efetivamente, a lei sendo cumprida. É uma ocasião belíssima e riquíssima para refletirmos sobre o quanto a literatura pode nos auxiliar no processo de conhecimento da cultura e da história desses povos”.

A aluna Nathalia Pereira, do Bloco 4º de Letras e coordenadora do evento, destacou a importância de trazer a África para a UESPI, assim como os temas abordados com metodologias diferenciadas, permitindo maior interação entre os alunos e a comunidade uespiana. “Esse momento foi muito importante, porque pudemos vivenciar, inclusive, a participação do grupo de teatro, que fez uma belíssima apresentação, além da presença dos professores e alunos que estiveram aqui conosco”.

 

O momento contou com a  apresentação do grupo de teatro da comunidade acadêmica, evidenciando a inclusão de diferentes tipos de expressões artísticas nos eventos.

 

UESPI de Piripiri vai promover o I Ciclo de Palestras da Área de Química

Por Roger Cunha 

Com o objetivo de tornar a ciência mais acessível e estimular o interesse pela Química entre diferentes públicos, o curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Piripiri, lança o I Ciclo de Palestras da Área de Química – Conectando Universidade e Sociedade. A iniciativa, que prevê encontros mensais com pesquisadores e profissionais da área, é aberta à comunidade e propõe uma jornada de conhecimento em formato presencial e/ou online, valorizando o diálogo entre a universidade pública e a sociedade.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

Sob a coordenação do professor Edinilton Muniz, o ciclo é uma resposta ao desafio de ampliar o alcance da produção científica universitária para além dos muros institucionais. “A ideia surgiu da necessidade de aproximar a universidade da sociedade, mostrando como a Química está presente no cotidiano e como a pesquisa científica impacta a vida das pessoas. Queremos criar um espaço de diálogo mais contínuo entre estudantes, pesquisadores e comunidade”, afirma o docente.

A programação conta com palestras mensais ministradas por convidados do Nordeste que atuam na Química e em áreas afins, permitindo múltiplas abordagens sobre a aplicação do conhecimento científico em contextos sociais, econômicos e ambientais. A carga horária total será de 20 horas, com certificação emitida pela PREX/UESPI aos participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades previstas.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

O evento é mais do que uma sequência de palestras técnicas. Segundo o professor Edinilton Muniz, a proposta carrega um sentido de engajamento social: “O tema Conectando Universidade e Sociedade foi escolhido porque acreditamos que também é dever da ciência estabelecer esse diálogo. Muitas vezes, o conhecimento produzido na academia não chega ao público em geral, e esse ciclo busca quebrar essa barreira, mostrando como a Química transforma realidades e contribui para o bem-estar coletivo”.

Entre os objetivos destacados pela organização estão: Divulgar o conhecimento científico Estimular o interesse pela Química; Incentivar a iniciação científica entre os estudantes;Ampliar o diálogo entre universidade e comunidade.

Além da troca de saberes, o evento funciona como incentivo à formação científica dos estudantes da UESPI. “Esses momentos ampliam o repertório acadêmico dos alunos, promovem o contato com diferentes áreas da pesquisa, incentivam a iniciação científica e abrem espaço para networking com profissionais experientes. É também uma oportunidade para que desenvolvam uma visão crítica sobre o papel social da ciência”, ressalta Edinilton Muniz.

O ciclo é voltado tanto para a comunidade acadêmica da UESPI quanto para estudantes e interessados externos, fortalecendo o caráter público e integrador da iniciativa. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio do link: Formulário de inscrição

A flexibilidade do formato, que contempla atividades presenciais e online, amplia o alcance do projeto, especialmente entre participantes de outras cidades. “A depender da disponibilidade dos palestrantes, os encontros poderão acontecer também durante a semana, entre segunda e sexta-feira, além dos sábados”, informa o coordenador.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

A primeira atividade será no dia 17 de maio de 2025, às 9h, com a participação do Prof. Dr. Antônio Leonel de Oliveira, docente da UESPI – Campus Piripiri e pesquisador na área de Química Inorgânica e Ensino de Química. Com uma sólida trajetória acadêmica, incluindo doutorado pela UFPE e período sanduíche em Portugal, o professor abrirá o ciclo compartilhando suas experiências em ensino, pesquisa e extensão. A palestra será transmitida de forma híbrida, com acesso pelo Google Meet (código: mcz-oysd-unj) e pelo canal no YouTube Química em Rede.

O I Ciclo de Palestras da Área de Química reforça o papel da universidade pública como agente de transformação e ponte entre o saber acadêmico e as demandas sociais. Ao valorizar a produção científica nordestina e promover o acesso ao conhecimento, a ação se alinha às diretrizes de extensão e inclusão da UESPI. “Queremos mostrar que a ciência produzida aqui no Piauí, especialmente no interior, tem qualidade, relevância e compromisso social. O evento pode, inclusive, ser uma fonte de inspiração para jovens cientistas e futuros pesquisadores da região”, finaliza o professor Edinilton Muniz.

UESPI vai homenagear mães da comunidade acadêmica com a campanha “Palavras de Amor”

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM) realiza uma homenagem especial em alusão ao Dia das Mães com a campanha “Palavras de Amor”. A iniciativa celebra o papel das mães na vida da comunidade universitária e reforça o compromisso da instituição com a valorização da família, do cuidado e da presença materna na formação de trajetórias pessoais e profissionais.

“Palavras de Amor”: UESPI homenageia mães da comunidade acadêmica

A campanha é desenvolvida em todos os campi da UESPI e convida alunos, servidores, professores, bolsistas e colaboradores a escreverem poemas em homenagem às mães. Cada campus organizará um concurso local e o autor do poema selecionado será reconhecido com um mimo especial. Mais do que premiar um texto, a proposta é abrir espaço para que histórias, lembranças e sentimentos possam ser compartilhados em forma de palavra.

A culminância da ação vai ocorrer  na segunda-feira, 12 de maio, com uma cerimônia solene no Palácio Pirajá, em Teresina, a partir das 8h. A programação será transmitida ao vivo pelo canal oficial da UESPI no YouTube, também a partir das 8h, e vai contar com leitura de poemas, falas institucionais e homenagens a mães que fazem parte da comunidade acadêmica.

A campanha “Palavras de Amor” nasceu do reconhecimento de que, por trás de cada estudante, pesquisador, técnico ou colaborador, há, muitas vezes, o apoio silencioso e constante de uma mãe. Mães que orientam, escutam, acompanham de perto ou à distância e que são parte essencial do caminho percorrido por tantos membros da universidade.

Reconhecer essas mulheres é mais do que uma ação simbólica. É afirmar o valor do cuidado em ambientes de aprendizagem e lembrar que o afeto também tem papel importante na construção do conhecimento. É olhar para a universidade como um espaço onde a vida acadêmica e as relações humanas caminham juntas.

Ao final da campanha, uma matéria especial será publicada no site da UESPI, com os poemas vencedores de cada campus e os momentos da cerimônia.

Os poemas dos campi/centros da UESPI em Teresina (Poeta Torquato Neto e Clóvis Moura) devem ser enviados para o e-mail da ascom: comunicacao@uespi.br; ou para o WhatsApp – 86-99456-2054. Para os demais campi da UESPI, os participantes devem procurar a direção para entregarem seus poemas.

A ASCOM convida toda a comunidade a participar e compartilhar essa homenagem, que reforça o respeito, o carinho e a gratidão às mães presentes em tantas formas no dia a dia da UESPI.

Curso de Zootecnia comemora Dia do Zootecnista com minicursos, palestras e jogos recreativos

O curso de Zootecnia do campus de Corrente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) comemora, nos dias 13 e 14 de maio, o Dia do Zootecnista em em evento que contará com palestras, minicursos e jogos recreativos.

O evento será realizado no auditório do campus e será exclusivo para alunos, ex-alunos e professores do curso. O valor para participação é de R$ 30 reais. Uma série de minicursos serão ministrados, com temas como inteligência artificial, tecnologia de carnes, tosquia e casqueamento e processamento de cera de abelha.

Os participantes ainda poderão desfrutar de jogos recreativos, como dominó, baralho, futsal e futebol. Uma palestra, com o tema ‘Desafios da pesquisa científica no Brasil’ será ministrada pelo Prof. Dr. Leandro Gurgel, no dia 13, a partir das 8h30.

Para a coordenadora, Drª Juliana Barros, a data serve como celebração da profissão. “A data será comemorada no intuito de celebrarmos a nossa profissão, bem como popularização da ciência entre os nossos alunos e a interação entre os alunos e docentes”, pontuou.

Confira a programação:

Dia 13 de maio: 8h às 12h, palestra e mesa-redonda; 14h às 18h, jogos;

Dia 14 de maio: 14h às 17h, minicursos;

Curso de pedagogia promove evento no Dia Nacional da Libras

por Rafael Rocha (sob supervisão da professora Sammara Jericó)

O curso de pedagogia do Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, comemora, nesta segunda-feira (5), o Dia Nacional da Libras com um evento especial que inclui batizado surdo de sinais e a divulgação de um livro. A atividade, aberta ao público, será realizada a partir das 14h no auditório do campus.

Evento comemora Dia Nacional da Libras

Conforme explicado pela professora Telma Franco, que ministra a disciplina de Libras, os discentes da graduação serão batizados durante a atividade, isto é, receberão um sinal de identificação próprio pela profª Kelly Lemos. Outro ponto durante o evento será a divulgação de um livro educacional, em formato físico e e-book, de autoria de Luan Carneiro e Mário Augusto, intitulado ‘Libras na Vida Real’. Os autores foram convidados para divulgar, presencialmente, a obra.

Para Telma Franco, a data, na realidade comemorada no dia 24 de abril, serve para lembrar e reconhecer a Libras como forma de comunicação da população surda.

“É uma forma de divulgação, de reconhecimento da língua como forma de comunicação dos surdos. É para lembrar da existência e valorizar a Libras, como forma de conscientizar as pessoas da importância da Libras”, explica a professora.

UESPI Oeiras Lança 2ª edição do Projeto de Extensão “Conexões Matemáticas”

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Matemática do Campus de Oeiras, iniciou no dia 24 de abril a segunda edição do Projeto de Extensão Conexões Matemáticas. A abertura foi marcada pela palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva (UESPI/Instituto Dom Barreto), que atraiu um público expressivo: quase 200 alunos do ensino médio e superior marcaram presença, reunindo estudantes da UESPI, da rede pública estadual e do Instituto Federal do Piauí (IFPI) de Oeiras, evidenciando o crescente interesse pela matemática na região.

Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

Idealizado e coordenado pelo professor Christopher Carlisson, o projeto tem como missão transformar a percepção dos estudantes sobre a matemática, promovendo uma abordagem mais prática, dinâmica e conectada com o cotidiano. Segundo o coordenador do curso de Matemática, professor Gustavo de Sousa Ferreira Dias, o evento já apresenta resultados positivos. “Foi um sucesso tanto na adesão – comprovada pela casa cheia – quanto na qualidade do conteúdo ministrado e no engajamento dos participantes”, afirmou.

Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

A programação do II Conexões Matemáticas é extensa e contempla diversas atividades ao longo de 2025, como ciclos de palestras, apresentações de pôsteres e cinco minicursos práticos:

  • Minicurso I: Olimpíadas de Matemática (Maio e Junho)
  • Minicurso II: Jogos Matemáticos (Junho)
  • Minicurso III: Softwares Matemáticos (Agosto)
  • Minicurso IV: Problemas de Máximos e Mínimos (Setembro)
  • Minicurso V: Educação Financeira e Matemática

    Palestra “Um passeio pelas Olimpíadas de Matemática”, ministrada pelo professor Dr. Afonso Norberto da Silva

Além das oficinas, está prevista uma mesa-redonda sobre a importância da mulher na matemática, incentivando a reflexão sobre a equidade de gênero nas ciências exatas — um tema cada vez mais necessário no ambiente acadêmico. Outro destaque do projeto é o estímulo à comunicação científica dos estudantes, através da exposição de pôsteres. “A apresentação de pôsteres incentiva o desenvolvimento da capacidade de comunicação científica e dá visibilidade às iniciativas matemáticas dos próprios alunos”, pontuou o professor Gustavo de Sousa Ferreira Dias.

O projeto segue até 31 de outubro de 2025 com uma programação repleta de palestras, minicursos e mesa-redonda temática. A iniciativa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), através do Programa de Apoio a Projetos de Extensão (PAPE), que busca fortalecer projetos voltados à educação, gestão educacional, educação básica e educação inclusiva, contribuindo para o desenvolvimento científico e social do estado.

Sobre a possibilidade de uma terceira edição do evento, o coordenador demonstrou otimismo. “Acredito que sim, mas o II Conexões ainda tem muitos eventos pela frente. Nosso próximo encontro será a abertura do Minicurso de Olimpíadas de Matemática, no dia 8 de maio de 2025”, concluiu.

Mais informações sobre a programação e atualizações do projeto podem ser conferidas no site oficial do II Conexões Matemáticas e no perfil do Instagram @matematicauespioeiras.

UESPI de Floriano realiza ação para promover educação e saúde para população idosa

Por Natália Sousa

A Universidade Estadual do Piauí, de Floriano, realizou a ação social “Ativa idade: Saúde e Movimento na melhor idade”, nesta segunda-feira (28/04), com a iniciativa de promover o acesso à saúde para a população idosa. O projeto foi realizado sob a organização dos estudantes do 5 período de Enfermagem da UESPI, faculdade UNIFAESF e a Unidade Básica de Saúde, Jasmine Alencar.

De acordo com a professora de enfermagem e responsável pelo projeto, Adelzira Rodrigues Cardoso, a ação contribui diretamente para a promoção da saúde através de atividades e serviços que auxiliam as pessoas idosas. “O evento contribuirá de forma significativa para o público em questão, pois incentiva o autocuidado, a autonomia e a busca pelos serviços de saúde ofertados no município”, afirmou a professora.

A Profa Adelzira Cardoso também ressaltou a escolha do público alvo para a realização da ação, pois, a população idosa é a quem mais carece de cuidados relacionados à saúde, impactando diretamente na qualidade de vida. “A escolha do público alvo é advinda de ser uma parcela da população que cresce mundialmente e é a que mais apresenta comordidades que diminuem a qualidade de vida na ausência do cuidado”, apontou.

Serviços que foram ofertados no projeto:

– Verificação de SSVV ( PA e glicemia);
– Antropometria (peso e altura);
– Avaliação nutricional;
– Vacinação: COVID-19 e influenza.

Além dos serviços que foram promovidos, a Uespi e as demais instituições presentes também foram responsáveis por levar informações sobre educação em saúde, para reforçar os cuidados e prestar assistências de prevenção a possíveis problemas de saúde que possam afetar a qualidade de vida da população idosa.

– Prevenção da dengue;
– Prevenção de quedas em idosos;
– Covid-19;
– Prevenção de feridas em diabéticos.

UESPI promove palestras e seminários sobre Matemática, seus recursos e aplicações

Por Natália Sousa

A Universidade Estadual do Piauí, por meio do curso de matemática, vai promover um evento que contém palestras e minicursos sobre a área, seus recursos e aplicações. As palestras acontecerão a partir do dia 29/04 a 26/06, no campus Poeta Torquato Neto, com a iniciativa de explorar o papel da matemática e de suas ferramentas tecnológicas no mundo moderno, proporcionando um ambiente que contempla aprendizado e troca de experiências entre professores e estudantes.

O professor do curso de licenciatura em Matemática, Jefferson Brito, destacou os principais assuntos que serão abordados durante o evento, bem como, a importância da disciplina para o desenvolvimento da Inteligência Artificial, temática recorrente nos últimos anos no campo acadêmico. “Os principais assuntos serão os softwares utilizados na matemática e pelos matemáticos para a resolução de problemas e essa interação com outras áreas, a importância das mulheres no desenvolvimento da matemática e suas tecnologias”, afirmou Jefferson.

 

 

Evento vai receber convidado especial

Para palestrar, o evento vai recepcionar o professor PHD pela University of Albany e um dos fundadores do curso de matemática da Universidade Federal do Piauí, Geraldo Soares de Souza, que vai tratar sobre temáticas que envolvem a matemática e suas funcionalidades para à sociedade. O professor, que é referência na área, lidera projetos internacionais na África, América do Sul e Central. A palestra dele será  no primeiro dia de evento.

Palestras vão ressaltar como a matemática está inserida em diversas áreas

De acordo com o professor Jefferson Brito, as ações do evento reforçam o papel primordial da matemática não somente para a comunidade acadêmica, mas também para diversos campos que fazem parte da sociedade. “Tudo depende da matemática como ferramenta. A própria ciência, a engenharia, pesquisas científicas como projetos de engenharia civil, engenharia elétrica, os avanços na medicina. Tudo isso depende da matemática e cálculos complexos para garantir a precisão e a segurança”, finalizou o professor

NUPIDH é reinaugurado no Campus Poeta Torquato Neto com novos serviços à comunidade

por Rafael Rocha (sob supervisão da professora Samara Jericó)

O Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Estadual do Piauí (NUPIDH-UESPI) Professor Antônio de Noronha Pessoa Filho foi inaugurado nesta quarta-feira (23), no Campus Poeta Torquato Neto. O novo núcleo conta com várias novidades, como uma unidade do Instituto de Identificação Félix Pacheco, uma sala para atuação de advogados e resolução de conflitos dentro do âmbito acadêmico, fruto de uma parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional Piauí (OAB-PI), além de espaços de estudo e reunião.

Inauguração do NUPIDH

A professora do curso de Direito e coordenadora do núcleo, Esther Castelo Branco, destacou a importância do NUPIDH como um espaço de pesquisa, além de um local de colaboração com a OAB-PI. “Nós estamos concretizando um espaço de pesquisa que atua na extensão, que atua na pós-graduação. Isso significa um ganho para a instituição, um ganho muito grande. E, somando a isso, nós temos uma parceria com a OAB, a parceria que vai trazer estágio, possibilidade de os alunos de Direito fazerem estágio aqui dentro da instituição, no espaço da OAB”, ressaltou.

“Nós estamos concretizando um espaço de pesquisa que atua na extensão, que atua na pós-graduação”, destacou coordenadora do núcleo

 

Para o diretor do Instituto de Identificação Félix Pacheco, Marcelo Mascarenhas, a abertura do novo NUPIDH é um avanço para a garantia dos direitos da comunidade acadêmica, assim como de toda a população que mora em torno do campus. “A questão da gente ter mais um posto do Instituto de Identificação aqui é uma forma de ampliar o atendimento  à população da zona Norte de Teresina, que não tinha muitas opções de locais para emitir a carteira de identificação nacional. Nessa parceria com a UESPI, nós vamos ter uma oportunidade para que esse público tenha mais facilidade ao serviço, como também a população que mora no entorno da universidade”, pontuou Mascarenhas.

Rossana Maria Carvalho, Diretora Geral da Escola Superior de Advocacia do Piauí, reforçou o papel do novo espaço como um local de integração entre os diferentes cursos, resultado de um trabalho entre diferentes gestões da UESPI.

Rossana Carvalho

“Esse trabalho começou na gestão do professor Nouga Cardoso Batista. O professor Evandro deu continuidade. Acho que isso é exemplo de gestão, quando os gestores se sucedem, mas não interrompem os trabalhos realizados, isso mostra quem realmente tem aptidão para gestor. Esse é um local de integração, não só do curso de Direito, mas de todos os cursos da Universidade. Acho que universidade é isso”, pontuou a Diretora Geral.

Sala de identificação digital do NUPIDH

Representando os discentes do curso de Direito, a aluna Bárbara Adad salientou a importância do novo NUPIDH como um grande projeto de extensão. “É uma forma da UESPI estar inserida na comunidade e retribuir um pouco o que a gente recebe, porque a universidade pública é mantida por todos nós, então é uma forma de retribuir”, disse a estudante.

O assessor jurídico da Universidade Estadual do Piauí, Dr. Eduardo Diniz, enfatizou o papel do espaço para a promoção dos direitos humanos dentro do espaço acadêmico, assim como para a mediação de possíveis conflitos.

“A abertura do núcleo traz para essa região um local para ser explorada a defesa dos direitos. Vai ter uma sala onde os advogados poderão vir atender a comunidade, tanto vir atender para observar a questão dos encaminhamentos da assistência jurídica, como também para a resolução de conflitos da comunidade”, disse.

Eduardo Diniz, assessor jurídico da UESPI

O reitor da UESPI, Prof. Doutor Evandro Alberto de Sousa, chamou o dia de “histórico” e fruto de uma longa luta. Ele agradeceu aos esforços somados para a concretização do novo espaço, que já vinha sendo planejado desde antes do início de sua gestão. “Nós assumimos a reitoria e esse era um projeto que já vinha sendo priorizado. Hoje, estamos entregando o NUPIDH  e novos serviços de prestação pública a comunidade interna e externa. A UESPI agradece a todos que participaram para esse acontecimento histórico e agradecemos também aos parceiros, como o Instituto e a OAB. É uma grande realização e algo conquistado pelo esforço de muitos”, afirmou.

Homenagem a professores

No evento da quarta-feira, dois professores foram homenageados: o médico pediatra Antônio Noronha de Pessoa Filha, cujo nome batizou o novo núcleo, e o professor Ivanildo Tales da Rocha, que deu nome à praça localizada ao lado do núcleo.

Inauguração de núcleo contou com presença de representantes da OAB-PI

Francisco Couto, filho do professor Ivanildo, lembrou da trajetória do docente e de sua contribuição e dedicação à UESPI. “O gesto eterniza o nome de Ivanildo em um espaço que representa sua trajetória marcada pela paixão, pelo saber jurídico, pela formação de cidadãos conscientes e éticos e pela dedicação incansável ao ensino e à justiça”, disse.

 

 

Projeto “Entenda Minhas Mãos” promove atividade sobre inclusão e Libras

Por Roger Cunha

Em comemoração aos 23 anos da Lei nº 10.436/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove o evento “23 anos da Lei de Libras: conquistas e perspectivas da comunidade surda no Brasil”. A ação acontece no dia 24 de abril, a partir das 8h30, no auditório do Palácio Pirajá, campus Torquato Neto, em Teresina.

Organizada pelo projeto “Entenda Minhas Mãos”, em parceria com a Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID) e a Escola de Governo do Piauí, a programação reunirá professores, estudantes, servidores e representantes da comunidade surda em uma manhã de palestras e troca de experiências.

Universidade comemora 23 anos da Lei de Libras com debate sobre acessibilidade

Segundo Bruna Neres, uma das organizadoras do evento, o objetivo é fortalecer a identidade surda no ambiente universitário e promover uma reflexão profunda sobre os avanços e desafios enfrentados por essa população. “Neste dia 24 de abril, comemoraremos os 23 anos da aprovação da Lei de Libras com uma programação voltada à discussão sobre as conquistas e as perspectivas da comunidade surda no Brasil. O evento foi pensado como um espaço de escuta e aprendizado”, destacou.

Durante o encontro, dois palestrantes convidados vão conduzir as discussões: o professor Iago Pires, mestre e surdo, e a professora mestra Djanes Lemos, docente da própria UESPI. Ambos trarão uma análise crítica sobre o cenário atual da acessibilidade linguística no Brasil e as perspectivas de inclusão. “Eles vão discutir os avanços obtidos após a aprovação da lei e o que ainda se pretende alcançar. É uma forma de rememorar essa conquista histórica que reconheceu a Libras como língua natural da comunidade surda”, explicou Bruna Neres.

Ela também ressalta que o evento é parte de um movimento contínuo da universidade para ampliar a inclusão linguística em espaços acadêmicos e administrativos. “A capacitação de profissionais bilíngues é essencial para garantir a acessibilidade em diferentes contextos, como na educação e nos serviços públicos. Por isso, o projeto Entenda Minhas Mãos, desenvolvido pela UESPI em parceria com a SEID e a Escola de Governo, oferece cursos de Libras voltados especialmente para os servidores do estado”, acrescentou.

Esses cursos são ministrados por professores surdos e têm como foco preparar os profissionais que atuam diretamente no atendimento ao público, garantindo uma comunicação mais inclusiva e efetiva com a comunidade surda. “A iniciativa é fundamental para que servidores estejam aptos a se comunicar com pessoas surdas, promovendo um atendimento mais humanizado. No evento, os alunos do curso também estarão presentes, participando das atividades e ampliando seu contato com a realidade da comunidade surda”, pontuou a organizadora.

Além do público interno, o evento é aberto à comunidade externa e contará com a presença de pessoas surdas na mesa-redonda, o que, segundo Bruna, reforça o compromisso com a representatividade e com a escuta ativa. “Será um momento muito importante para todos, especialmente para os estudantes, que terão contato direto com a língua de sinais e com pessoas surdas falando de suas próprias experiências e conquistas. Isso fortalece a vivência acadêmica e o compromisso social da universidade”, finalizou.