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Curso de Biologia da UESPI em Corrente promove o VIII Simpósio Regional de Diversidade Biológica do Piauí

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus de Corrente, promove entre os dias 21 e 23 de junho de 2023, o VIII Simpósio Regional de Diversidade Biológica do Piauí. O evento será gratuito e realizado on-line, com a possibilidade de envio de até três resumos para inscrição até o dia 31 de maio.

Faça sua inscrição aqui

O tema deste ano será “A Biodiversidade do contexto do MATOPIBA”, abordando questões relacionadas à conservação e preservação do meio ambiente em uma das regiões mais importantes do país para o agronegócio. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMPRAPA),  essa área contém solos férteis e clima favorável para o cultivo de diversas culturas, como soja, milho, algodão e café. A sigla se refere as iniciais dos estados onde está localizada: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Site oficial do Simpósio

A iniciativa é uma oportunidade para estudantes, pesquisadores e interessados em geral debaterem a biodiversidade da região e discutirem estratégias para sua preservação. Durante o simpósio, serão discutidas várias temáticas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e as energias alternativas.

A Prof. Maria Andreia Nunes do curso de Biologia do campus está a frente da organização do evento destaca que serão abordadas outras temáticas que não são tradicionalmente discutidas nos cursos de Biologia, para as quais foram convidados pesquisadores especializados.

“O evento contará com mesas-redondas sobre a preservação do Parque Nacional do Cerrado e a questão energética, além de palestras sobre temas que não são tradicionais na região. A ideia é abranger a recepção de trabalhos em diversas áreas da biologia e trazer discussões relevantes para o contexto local, como a preservação da biodiversidade do cerrado”, afirma a docente.

O Matopiba abrange os biomas Cerrado com 90,94% (de toda a área), Amazônia, com 7,27%, e Caatinga, com 1,64%. Existem cerca 324 mil estabelecimentos agrícolas, 46 unidades de conservação, 35 terras indígenas, 36 quilombolas e 1.053 assentamentos de reforma agrária, de acordo com levantamento feito pelo Grupo de Inteligência Estratégica (GITE) da Embrapa em 2021.

Orientações para o envio de resumos:

Os arquivos devem ser em formato .DOC (word), outros formatos serão rejeitados.
Cada inscrição dá direito a incluir até 3 resumos. Cada resumo com até 5 autores.
Envie suas dúvidas para viiisbp@gmail.com

 

UESPI comemora Dia das Mães com evento no Palácio Pirajá

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) convida toda a comunidade acadêmica para comemorar o Dia das Mães em um evento especial que acontecerá nesta sexta-feira, 12 de maio, às 9h, no Palácio Pirajá, campus Poeta Torquato Neto em Teresina.

O evento, que será transmitido pelo canal da UESPI OFICIAL no Youtube, vai contar com diversas atividades, incluindo apresentações musicais e homenagens para as mães presentes.

Em alusão ao Dia das Mães, a UESPI aproveita para parabenizar todas as mães piauienses, em especial as mães que fazem parte da comunidade acadêmica da instituição, que dedicam seu tempo e esforço para construir um futuro melhor para seus filhos.

Liga Acadêmica de Doenças Tropicais da UESPI abre inscrições para novos membros

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Doenças Tropicais (LADOT), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com inscrições abertas para seleção de acadêmicos de Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Farmácia, Biomedicina e Biologia que desejam participar das atividades desenvolvidas pela Liga.

A organização da liga, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), informa que as inscrições serão feitas por meio de formulário GOOGLE FORMS e poderão ser efetuadas no período de 04/05/2023 a 15/05/2023. Poderão se inscrever acadêmicos dos cursos citados  para membros efetivos que estejam cursando regularmente suas atividades acadêmicas na UESPI ou em outras instituições de ensino superior.

A LADOT é uma entidade de caráter extensionista, formada por acadêmicos do Curso de Enfermagem da UESPI e tem como finalidade o desenvolvimento, a promoção e a difusão de conhecimentos acerca da área de Doenças Tropicais, contribuindo para a formação acadêmica e profissional dos alunos a ela vinculados.

Segundo o Presidente, Ícaro Carvalho o candidato pode esperar atividades teóricas, por meio de aulas expositivas relacionadas às Doenças Tropicais – como, por exemplo, Tuberculose, hanseníase, Doença de Chagas -, atividades práticas, por meio de visitas técnicas à hospitais, além de atividades de pesquisa, por meio da elaboração de artigos.

“O ligante também terá a oportunidade de participar do Simpósio, que é promovido, anualmente, pela Liga. Além disso, a liga contribui com a comunidade por meio de ações de educação de saúde, onde os ligantes serão protagonistas, preparando-os para um contexto de humanização do cuidado”, afirma o estudante do 8º bloco do curso de Enfermagem.

As atividades da Liga ocorrerão de forma híbrida, com aulas e encontros presenciais e virtuais, bem como atividades em campo. As atividades práticas poderão acontecer em outros horários, mediante acordo com os ligantes e a diretoria, e as condições do local de prática.

EDITAL COMPLETO

Fique atento ao horário da prova e mais informações sobre as inscrições

A prova ocorrerá no dia 16/05/2023 no CCS/UESPI – FACIME, localizado na rua Olavo Bilac, N° 2335 – Centro (Sul), às 11:00 da manhã, e terá duração de 1H e 30MIM. Serão oferecidas 10 (dez) vagas para novos membros, preenchidas de acordo com a nota obtida pelo aluno na prova escrita e desempate pelo histórico acadêmico. As vagas serão distribuídas em ampla concorrência e a quantidade pode ser alterada de acordo com a quantidade de inscrições.

Os novos membros da LADOT participarão durante um ano, a partir do dia da homologação do resultado final. Os participantes que apresentarem frequência e participação nas atividades propostas poderão receber certificados de extensão universitária e horas complementares.

A vice-presidente da Liga, Vyrna Rebeca informa que podem se inscrever alunos da UESPI e de outras IES. “O processo de inscrição é igual para as duas categorias. Podem se inscrever alunos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Biologia, Ciências Biológicas, Farmácia e Fisioterapia”, comenta

Para efetuar a inscrição, os interessados deverão preencher o formulário e pagar uma taxa de inscrição no valor de R$ 5,00 para a aquisição dos impressos (prova impressa), por meio do pix: 076.421.753-45 (Ícaro Soares de Carvalho Pinheiro – pic pay). O comprovante de pagamento deverá ser anexado no formulário.

Uespi Podcast: Reitor faz um balanço de suas ações em um ano de gestão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) acaba de lançar um podcast em que o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, faz um balanço das suas ações em um ano de gestão. O programa está disponível  no canal Uespi Oficial no Youtube e traz informações importantes sobre as realizações e os desafios enfrentados pela instituição.

Durante a entrevista, o Reitor abordou diversos temas, como o fortalecimento da pesquisa e da extensão, a melhoria da infraestrutura da universidade e a valorização dos servidores.

Segundo o Prof. Dr. Evandro Alberto, a sua gestão tem buscado fortalecer a Uespi como uma instituição de ensino superior de referência no estado do Piauí reafirmando que a Universidade tem um papel fundamental no desenvolvimento do estado e na melhoria da qualidade de vida da população.

Uespi Podcast: mais de 100 programas de conteúdo informativo disponível no canal Uespi Oficial no Youtube

O Uespi Podcast disponibiliza programas com conteúdo educativo e informativo para o público em geral e já possui mais de 100 programas disponíveis.

O canal, que é mantido pela Assessoria de Comunicação da universidade, tem como objetivo disseminar conhecimento e aproximar a instituição da sociedade. Os programas abordam diversos temas, desde assuntos relacionados à educação, até temas de interesse geral.

Os programas contam com a participação de professores, pesquisadores e estudantes da Uespi, além de convidados especiais. A linguagem utilizada é acessível e os episódios são produzidos de forma a atrair tanto aqueles que já possuem um conhecimento mais aprofundado sobre determinado assunto, quanto os que estão começando a se interessar pelo tema.

A Diretora da Assessoria de Comunicação da UESPI, Profa. Sammara Jericó, afirma que, através desses programas, a instituição consegue levar para o público o conhecimento produzido na universidade. “O podcast permite que a instituição se conecte com a sociedade de uma forma mais próxima e interativa. Estamos muito felizes em ver o sucesso do programa, que já possui mais de 100 episódios disponíveis, e continuaremos trabalhando para ampliar ainda mais a sua audiência”.

Essa é uma iniciativa importante da universidade para ampliar a sua presença na mídia digital e estabelecer um canal de comunicação mais próximo com a sociedade. Para acessar os programas, basta entrar no canal Uespi Oficial no YouTube e escolher o episódio de sua preferência.

Reformas estruturais no campus Poeta Torquato Neto

Na manhã desta terça-feira (02), foi iniciado o processo para as obras de revitalização do Setor 16 do curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

A obra envolve a substituição da estrutura de madeira por tesouras metálicas, além de reforço estrutural, substituição da cobertura e melhoria na parte elétrica e no forro. A revitalização do Setor 16 faz parte do trabalho de prevenção e segurança à comunidade acadêmica. O prazo para a conclusão das obras é de 30 a 40 dias.

Estiveram presentes no início das obras o Reitor,  Prof. Dr. Evandro Alberto, a engenheira Tallyta Lopes, responsável pelo departamento de engenharia e arquitetura da Uespi, a Diretora do Departamento de Manutenção e Serviços Gerais, Marilene Sansão, o Diretor do CCN,  Manoel Gabriel Filho e representantes da empresa que irá executar as obras.

O Reitor ressaltou a importância do início dessa recuperação no setor e falou sobre como as obras vão beneficiar a comunidade acadêmica do CCN. “As obras serão iniciadas agora e, se tudo continuar como a gente quer, eles trabalharão para entregar num curto espaço de tempo. Começa a partir de hoje essa recuperação”, afirma o Professor.

Durante a vistoria, o diretor Gabriel destacou a importância da revitalização para o retorno dos docentes e discentes ao Setor 16, que agora contará com uma estrutura mais segura e moderna.

“Agradecemos ao magnífico pela atenção que nos foi dada na realização dessa obra. Estamos ansiosos para retornar à nossa casa, agora revitalizada e muito bem estruturada. Em breve, voltaremos com nossas atividades nesse espaço tão importante para a Uespi”, afirmou o diretor.

A Diretora do Departamento de Engenharia (DENG) da UESPI, Tallyta Lopes, comentou que a reforma irá trazer mais segurança e uma utilidade de maior tempo. “Vamos substituir as tesouras de madeira por tesouras metálicas na estrutura da cobertura. Com essa troca, o principal problema da cobertura será resolvido e o bloco poderá ser utilizado sem riscos. O trabalho será iniciado imediatamente”, garantiu a diretora.

Com a revitalização do Setor 16, da Biologia, a Uespi reforça o compromisso com a qualidade e segurança de seus espaços e, assim, proporciona um ambiente mais adequado para a formação acadêmica dos seus estudantes.

Ampla reestruturação do sistema elétrico do campus

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) instalou recentemente um novo transformador de energia elétrica no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. A medida tem como objetivo garantir o fornecimento de energia elétrica de qualidade para a instituição e evitar problemas, como interrupções no serviço e danos a equipamentos.

O novo transformador sendo instalado

A instalação do equipamento faz parte das melhorias que serão implementadas a partir da construção da nova subestação de energia no Campus Poeta Torquato Neto.

O novo transformador tem capacidade de 300KVA e foi instalado em substituição a um antigo equipamento, que já apresentava desgaste e falhas no funcionamento. A instalação foi realizada pelo Departamento de Engenharia Elétrica e Urbanismo da UESPI, sob supervisão do engenheiro eletricista do Departamento, David Henry Soares Brandão, que explicou os benefícios com a instalação do novo equipamento.

“A instalação do novo transformador representa uma melhoria significativa na distribuição elétrica de pelo menos 7 setores do Campus. Estamos instalando um equipamento mais moderno e seguro, esta  medida contribui para uma readequação do consumo de energia e evita problemas de manutenção, além de otimizar os serviços”, explica o engenheiro eletricista.  

Esta é mais uma medida importante na modernização e melhoria da estrutura da Universidade, garantindo condições adequadas para a realização das atividades acadêmicas e de pesquisas.

 

A Administração Superior segue realizando o trabalho de melhorias e modernização na Instituição:

Campus de Corrente: novo laboratório de informática é inaugurado!

 

CTU;  laboratório de informática

 

UESPI inaugura novo laboratório de informática no Centro de Ciências da Natureza (CCN)

 

Inauguração do Laboratório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

Conhecendo a UESPI: Entenda como é realizado o trabalho dos Conselhos da Universidade

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem como missão formar profissionais qualificados e contribuir para o desenvolvimento do Estado. Seu tripé, ensino, pesquisa e extensão, está condizente com a realidade local e, desta forma, ela contribui para o desenvolvimento educacional, social, econômico, ambiental e cultural do Piauí e do Brasil.

De acordo com o PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional da UESPI a “gestão é realizada de forma integrada e participativa, considerando-se as deliberações dos Conselhos Universitários, além de considerar consultas públicas à comunidade acadêmica buscando agregar informações dos Campi, dos Centros e da Administração Superior, a partir das demandas internas e externas, visando alcançar as metas e objetivos da Instituição”.

Na sua organização administrativa, a UESPI possui conselhos que desempenham papéis fundamentais na gestão e tomada de decisões estratégicas para que a universidade consiga atingir sua finalidades e metas, a saber: o Conselho Diretor (CONDIR), que está ligado a Fundação Universidade Estadual do Piauí (FUESPI), o Conselho Universitário (CONSUN), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), e o Conselho de Administração e Planejamento (CONAPLAN).

CONDIR: Ligado a FUESPI e cuida de assuntos relativos ao patrimônio e ao financeiro.

CONSUN: Órgão máximo deliberativo, normativo e consultivo da Universidade e competente para estabelecer a política universitária.

CONAPLAN: Órgão deliberativo e consultivo sobre questões administrativas da Universidade

CEPEX: Órgão deliberativo e consultivo em matérias sobre ensino, pesquisa e extensão

Nesta matéria, será destacado o trabalho realizado por esses Conselhos e a importância de suas contribuições para o andamento da Universidade. Desde a definição de políticas acadêmicas e administrativas até a aprovação de projetos e orçamentos, os membros trabalham em conjunto para garantir que a UESPI seja uma instituição de excelência, comprometida com a formação de profissionais competentes e comprometidos com a sociedade.

Conselho Diretor (CONDIR) – Fundação Universidade Estadual do Piauí (FUESPI)

O Conselho Diretor (CONDIR) é um órgão colegiado, atrelado a FUESPI que tem a presidência na figura do Reitor da instituição. Este Conselho possui, além do Reitor, seus membros com seus “respectivos suplentes escolhidos dentre pessoas de reputação ilibada e notória competência”.  Entre os membros, estão representantes da administração superior da UESPI, da comunidade externa e de representantes de órgãos do Estado, que possuem mandatos determinados.

Esse é o órgão máximo deliberativo, normativo e consultivo. Tem entre suas atribuições deliberar, por maioria de seus membros, sobre alienação, de bens móveis e imóveis da Fundação; aprovar convênios, contratos, acordos culturais, pedidos de financiamento, empréstimos, prestar contas das atividades financeiras e administrativas à comunidade e órgãos competentes de acordo com a legislação vigente; aprovar reforma do Estatuto da Fundação e de seu Regimento, dentre outras atribuições no que diz respeito a assuntos relativos ao patrimônio e ao financeiro.

O Conselho é composto por:

– 02 (dois) membros natos na figura dos Pró-Reitores de Administração e Recursos Humanos e de Planejamento e Finanças;

– 01 (um) representante indicado pela Secretaria Estadual de Fazenda, preferencialmente o Secretário Estadual da Pasta;

– 01 (um) representante indicado pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura, preferencialmente o Secretário Estadual da Pasta;

– 01 (um) representante da Sociedade Civil Organizada da área de Educação, Ciência e Tecnologia;

– 01 (um) representante do Estado da área de Educação, Ciência e Tecnologia;

As competências deste Conselho são divididas entre o Presidente e os seus membros. Entre as funções, consta: encaminhar as prestações de contas do ano anterior, após aprovação pelo Conselho Diretor, à autoridade competente e apresentar ao Conselho Diretor, periodicamente, relatório das ações administrativas e financeiras da Instituição.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, comenta que CONDIR segue uma estruturação semelhante à dos outros conselhos, com convocação para aprovação de pautas e discussão nas reuniões. Segundo ele, esse é um conselho que delibera sobre pautas administrativas, financeiras e de patrimônio da universidade.

“Em relação ao seu funcionamento, é semelhante ao dos outros conselhos. Temos também os membros externos que incluem a CEAD, a Secretaria de Fazenda, a Secretaria de Educação, entre outros. Há também um membro da FAPEPI e um da comunidade que compõem o Conselho Diretor da Fundação. Embora seja amplo em representação, tem um número pequeno de membros, pois delibera principalmente sobre as questões citadas relativas a a Fundação Universidade Estadual do Piauí”.

O Conselho Diretor da Fundação tem reuniões marcadas a cada trimestre e, em casos especiais, pode reunir-se de forma extraordinária.

O Reitor da UESPI falou sobre a importância dos Conselhos para a Fundação e para a Universidade

Conselho Universitário (CONSUN)

O Conselho Universitário (CONSUN), de acordo com o PDI é o “órgão máximo deliberativo, normativo, consultivo, e última instância de recursos no âmbito da Universidade. O colegiado tem a seguinte composição:

O CONSUN é composto pelo Reitor, que atua como Presidente do Colegiado; o vice-reitor, como vice-presidente; membros dos Conaplan e do Cepex e três representantes da comunidade, sendo um do Conselho Estadual de Educação, um representante do Conselho Estadual de Cultura e um representante dos docentes sindicalizados e eleitos por seus pares.

As funções do CONSUN incluem: exercer a supervisão da Universidade e traçar a política universitária; emitir parecer parecer sobre os planos de expansão e desenvolvimento, bem como a criação, modificação e extinção de órgãos pela Universidade; constituir comissões permanentes e transitórias; aprovar o plano geral de ação da UESPI, dentre outras atribuições.

Entre suas competências estão:

– Exercer a supervisão da Universidade e traçar a política universitária;

– Exercer a deliberação superior em matéria de fixação de vagas, a serem oferecidas anualmente pela Universidade, e sua distribuição pelos diversos cursos respeitadas as disposições legais e ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

– Deliberar sobre processo eleitoral dentro desta Universidade

O Reitor ressalta que o CONSUN é o órgão máximo da Universidade Estadual do Piauí, composto pelo CEPEX (Conselho de Ensino e Pesquisa) e pelo CONAPLAN (Conselho de Administração e Planejamento). Segundo ele, embora esses conselhos sejam instâncias inferiores, o Conselho Universitário é quem delibera sobre as matérias, incluindo finanças e estrutura da universidade.

“As matérias tramitam frequentemente pelo CEPEX e CONAPLAN, mas as decisões específicas do CONSUN são mais amplas e incluem membros da sociedade e da comunidade estudantil. Ele também tem poder moderador e pode revisar as decisões de outros conselhos inferiores, caso haja divergência. As reuniões do Conselho ocorrem periodicamente, com prazos definidos e estabelecidos no regimento interno. Reuniões extraordinárias podem ser convocadas, caso haja necessidade, seguindo o prazo estipulado pelo regimento”, afirma.

O Conselho Universitário tem reuniões a cada dois meses, mas pode, de forma especial, ser convocado para uma reunião extraordinariamente.

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

De acordo com o PDI, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) “é o órgão superior deliberativo e consultivo da Universidade em matéria de Ensino, Pesquisa e Extensão”.

O CEPEX tem uma composição com a participação da comunidade acadêmica, como docentes e discentes, nas decisões e na definição de políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão na universidade. Além disso, é responsável por zelar pela qualidade do ensino e pela formação de profissionais competentes e comprometidos com a sociedade.

Sua composição é:

– Reitor(a), como Presidente

– Vice-Reitor(a), como Vice-Presidente

– Pró-Reitores(as) de Ensino e Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão;

– 01 (um) representante docente, por centro, eleito por seus pares, para mandato de 02 (dois) anos;

– 02 (dois) representantes do corpo discente eleito por seus pares, para mandato de 02 (dois) anos, em eleição organizada por entidade representativa;

– 02 (dois) representantes dos Coordenadores de Cursos eleitos por seus pares, para mandato de 02 (dois) anos, desde que sejam do quadro permanente.

As competências são várias, entre eles: apreciar e homologar o calendário acadêmico da Universidade; aprovar as normas de concurso público para docentes e aprovar normas de concessão de bolsas de trabalho, de estágio, de monitoria, de pesquisa e de extensão.

Quando uma decisão do Cepex é questionada, o recurso será enviado para o Conselho Universitário (Consun)

Segundo o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Rauirys Alencar, o CEPEX também tem a responsabilidade de deliberar sobre assuntos relativos ao ensino de graduação, pós-graduação, a pesquisa de diferentes níveis, assim como projetos de extensão. Ele ressalta que esse Conselho é bem amplo, com representatividade de uma forma mais abrangente dentro na UESPI. O professor traz um exemplo de como o Pró-reitor da PROP trabalha dentro do conselho:

“Ao receber um processo, o Pró-Reitor examina toda a documentação e emite um parecer com base no que foi discutido em instâncias inferiores com base na documentação e defende o parecer durante as reuniões. Além disso, ele também vota em todas as questões que são levantadas no CEPEX e muitas vezes fica também disponível para prestar esclarecimentos, tirar dúvidas de outros conselheiros em relação aos processos diversos que são tratados. Tem também a possibilidade de pedir vistas a processos de uma forma mais abrangente e detalhada e isso faz com que a Universidade esteja presente nessa construção participativa entre os setores”, finaliza.

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Conselho de Administração e Planejamento (CONAPLAN):

O Conselho de Administração e Planejamento (CONAPLAN) é o conselho voltado para as questões administrativas e de planejamento. Ele é composto por 28 conselheiros e responsável por aprovar convênios firmados entre a Universidade e outras instituições, emitir parecer sobre a criação, extinção, fusão, ampliação, desdobramento de atividades pedagógicas, assim como de cursos de graduação, pós-graduação e extensão; propor o orçamento geral da universidade ao Conselho Diretor, apresentar 12 diretrizes da proposta orçamentária às Unidades Universitárias para suas previsões de execução, deliberar quanto aos aspectos administrativos e financeiros, sobre acordos entre unidades universitárias e entidades oficiais ou particulares para a realização de atividades didáticas e de pesquisa.

Entre seus membros têm docentes, com função de direção de campus, representantes dos técnicos, diretores de centros, pró-reitores e a reitoria, reitor e vice-reitor.

O Pró-Reitor de Planejamento e Finanças, Lucídio Bezerra comenta que o CONAPLAN é utilizado para apreciar alguns assuntos de interesse da Universidade no que se refere a parte administrativa, financeira e orçamentária. Ele comenta que é nesse conselho que se delibera sobre quantitativo de vagas para concursos de técnicos, de docentes e também onde é apresentado a proposta orçamentária para o CONDIR. Além disso, todo o processo inicia com a Pró-Reitoria de Planejamento e Finanças que interage com as unidades para verificar quanto elas vão precisar de orçamento e partir disso, essa proposta é elaborada e apresentada via CONAPLAN.

“Recentemente a proposta orçamentária de 2023 foi apreciada por este conselho e apresentada posteriormente para o Condir para ser executada durante o ano e também foi passado o relatório de gestão de 2022, onde foi apresentado tudo o que foi feito e os alcances acadêmicos e financeiros realizados durante o ano de 2022. Esse relatório é o que enviado para o TCE, mas que serve também porque ele possui vários indicadores sociais que representam a comunidade universitária via CONAPLAN”, explica o professor.

Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Lucídio Bezerra

Festival do Amor da UESPI busca conscientizar estudantes sobre a importância dos movimentos sociais

Por Vitor Gaspar

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está promovendo, nesta sexta-feira, (28), o Festival do Amor, um evento que tem como objetivo sensibilizar os alunos e o corpo acadêmico sobre a importância dos movimentos sociais e incentivar a participação dos estudantes na luta por reivindicações e melhores condições.

O auditório do Palácio Pirajá foi palco do primeiro evento do dia

Durante a manhã, foi realizada uma mesa de discussão com representantes de diversos setores dos movimentos sociais, como ambientalistas, mulheres e negros. À tarde, será realizado um espaço de interação entre as entidades acadêmicas, como Diretórios Acadêmicos (DA), Centros Acadêmicos (CAS) e atléticas. Também será realizada uma mesa de discussão sobre a temática da saúde mental no ambiente acadêmico e no trabalho.

O evento vem contando com a presença de convidados e será uma oportunidade para os alunos se inserirem nos movimentos sociais e compreenderem o contexto dessas lutas. O estudante de Ciências Sociais do 6º bloco, Erick Davis, que está entre os organizadores do evento, ressaltou a importância dos movimentos sociais na busca por melhores condições e incentiva a participação dos estudantes na luta por essas reivindicações.

“A nossa intenção é justamente sensibilizar os alunos e todo o corpo da Universidade a participarem da luta dentro dos movimentos sociais e a entender a base e o contexto desses movimentos para que eles possam se sentir motivados a se inserirem nesse meio”, afirma o Diretor do DCE.

O Festival do Amor é uma iniciativa do DCE da Uespi e conta com a colaboração de voluntários. A participação dos estudantes é fundamental para o sucesso do evento e para a conscientização sobre a importância dos movimentos sociais.

O evento da manhã foi sediado no auditório do Palácio Pirajá trouxe uma mesa redonda com o tema “Movimentos Sociais e a Prática de Luta Por Direitos” com os palestrantes Erick Davis, o assistente social e pesquisador na área de Ruralidades e Agroecologia Sérgio Abreu, o acadêmico de Geografia da UFPI e Guia local no Parque Estadual Serra de Santo Antônio e Roteiro Regionais Leonardo Barbosa, além da Presidente da Associação de Mulheres Dona Lila.

Os palestrantes no primeiro evento do dia

Vitória Silva, estudante de Jornalismo do 4º bloco, esteve presente no primeiro evento e destacou a importância das temáticas apresentadas. Ela considera todos os assuntos abordados importantes, pois tratam de causas sociais que vão desde a fome até a importância do turismo, passando também pela realidade da população brasileira, que ainda sofre com a fome e a pobreza.

“Acredito que esses temas precisam ser discutidos e divulgados para conscientizar mais a população. Eu acho muito importante que o DCE promova esse tipo de atividade, pois as temáticas são atuais e têm impacto direto nos estudantes. É essencial que esses debates alcancem não apenas os discentes da UESPI, mas também os alunos de outras instituições”, afirma.

Evento traz a importância da saúde mental de jovens no ambiente universitário

No período da tarde, das 14h às 17h30, o evento contará com atividades na Sala de Vídeo do CCHL e no auditório do Geratec. Destaque para a mesa intitulada “Uespi: um jeito jovem de ver a saúde mental no ambiente universitário”, que terá início às 14h no auditório do Geratec. A temática aborda a importância da saúde mental dos jovens no ambiente universitário e tem como objetivo conscientizar a comunidade acadêmica sobre a relevância desse tema. A mesa contará com a participação de especialistas na área e será um momento importante para troca de informações e reflexões sobre o assunto.

Abordar a temática da saúde mental no ambiente universitário é de extrema importância, pois muitos estudantes enfrentam problemas emocionais e psicológicos decorrentes de diversos fatores, como pressão acadêmica, isolamento social, entre outros. É preciso conscientizar os jovens sobre a importância de cuidar da saúde mental, procurar ajuda quando necessário e combater o estigma relacionado a doenças psicológicas.

Para mais informações, acesse a página do DCE no Instagram ou entre em contato com a organização do evento.

Serviço de assistência psicológica da UESPI é gratuito e auxilia a comunidade acadêmica

Por Débora Amorim

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) oferece um serviço de assistência psicológica que pode ser solicitado pelos alunos e servidores da instituição. O oferecimento é exclusivo para a comunidade interna da UESPI.

Vitor Silva Lima, aluno de jornalismo, já utilizou o atendimento e elogia a gratuidade, pois, em geral, é um serviço com alto custo. “O fato de ser gratuito foi essencial, porque muita gente nem sabe dessa vantagem que a universidade oferece. Creio que muita gente não tem condições de pagar sessões e a falta de informações acaba afastando muita gente desse benefício”, diz ele.

O discente também destaca que o serviço foi uma ajuda essencial na sua jornada universitária, pois lhe auxiliou a entender melhor os próprios sentimentos. “Me ajudou a me abrir mais e contar minhas angústias e medos que sentia logo que entrei no curso, pois não sabia lidar muito bem com as pressões e problemas pessoais na época. As sessões me deram um norte de como eu poderia me abrir e me ajudaram bastante em como enxergar uma saída e novas formas de ver meus problemas e perceber que não eram isso tudo que pensava”, reforça Vitor.

A psicóloga Juma Frota afirma que o ambiente acadêmico pode causar muita pressão e estresse nos alunos e, por isso a oferta de sessões de auxílio psicológico sem custo é algo muito positivo e que deve ser aproveitado pela comunidade. Segundo ela, evitar o adoecimento mental é algo de extrema importância e é fundamental que as pessoas percebam que devem cuidar da saúde mental, buscando ajuda de profissionais.

Como funciona?

Quem tiver interesse em requisitar o serviço deve entrar em contato pelo Whatsapp (86) 99498-5419. Atualmente, são oferecidos quatro tipos de modalidades:

1- Aconselhamento Psicológico ON-LINE para comunidade acadêmica de GRADUAÇÃO REGULAR e funcionários de todos os Campi, realizados exclusivamente no turno MANHÃ (até 3 sessões via WhatsApp);

2- Atendimento psicológico presencial para comunidade acadêmica de GRADUAÇÃO REGULAR e funcionários de todos os Campi de Teresina (nas salas de atendimentos do Serviço de Psicologia no Palácio Pirajá);

3- Grupo terapêutico presencial para a comunidade acadêmica de GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO E MESTRADO e funcionários dos Campi de Teresina-PI, ( encontros em salas a combinar no Campus Poeta Torquato Neto, Teresina-PI, às quartas-feiras,às 11h ,quinzenalmente);

4- Grupo Psicoeducativo On-line para a comunidade acadêmica de GRADUAÇÃO/PÓS-GRADUAÇÃO E MESTRADO e funcionários (via Google meet, às quartas-feiras, às 11h, quinzenalmente).

A demanda pelos atendimentos é alta, e nas modalidades presenciais o solicitante pode ter que aguardar em uma lista de espera. O horário de funcionamento é de 7:30 às 13:30, e não há pronto-atendimento, os agendamentos devem ser feitos de forma prévia.

Universidade, Carreira e Sucesso profissional: A história de uma jovem doutora, com Lara Libeiro

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) lançou o segundo episódio de sua série de podcasts em alusão à campanha “Educação que transforma”. O programa, intitulado “Universidade, carreira e sucesso profissional”, traz uma entrevista com a egressa do curso de Química, Lara Kelly Ribeiro.

No episódio, Lara, que agora é doutora pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em São Paulo e pela Universidad de Jaume I na Espanha  conta sua experiência como estudante da UESPI e como a instituição foi fundamental para sua formação acadêmica e profissional. Ela também compartilha dicas valiosas para quem está começando a carreira e destaca a importância da educação na transformação da sociedade.

Esse é o segundo episódio de uma série de três programas que têm como objetivo mostrar como a educação pode transformar a vida das pessoas e contribuir para o desenvolvimento do país.

CONFIRA O EPISÓDIO COMPLETO

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Unati e Nuti promovem aulas para o público da terceira idade foco no desenvolvimento físico e melhor qualidade de vida.

Na manhã desta quarta-feira (26), alunos do curso de educação física juntamente com acadêmicos de medicina promoveram mais uma manhã de atividades físicas para o público da 3° idade da Unati/Nuti.

A aula foi realizada no laboratório de artes da universidade estadual do Piauí. As atividades voltadas para este público são muito importantes, pois trabalham a coordenação motora e impulsionam um melhor condicionamento físico.

As aulas foram realizadas na manhã desta quarta-feira (26).

Segundo Joana Clara, acadêmica do 10° período de medicina, os exercícios físicos prestados aos idosos fornecem diversas contribuições. “O exercício físico fornece ao público da 3° idade maior qualidade de vida. São pessoas que ficam em casa o dia todo e problemas, como diabetes e osteoporose, são comuns nessa idade e são agravados pela falta de exercícios físicos”, pontua.

O programa possibilita aos idosos uma melhor qualidade de vida.

Já para Luzia Maria, que é uma das alunas do programa, o Nuti proporciona diversas contribuições. “Oferece o engajamento psicoemocional, além das pessoas se integrarem. Melhora a parte física e muitos têm obtido bons resultados. Minha mãe pela idade que tem melhorou muito”, disse.

Luzia Maria também trás sua mãe e vizinha para participarem das aulas.

Uma das melhorias que as aulas proporcionam é o desenvolvimento postural e a estimulação dos músculos. Raimunda Alves Maia, de 75 anos, sente que já melhorou bastante após frequentar as aulas. “A atividade física ajuda muito a gente. Eu não faço nada, minhas articulações doem. Com três vezes que vim pra cá, eu acho que tô desenvolvendo alguma coisa. Eu já me acho bem melhor até no caminhar”.

Dona Raimunda relata sobre as melhoras que teve depois de participar das aulas.

Os programas foram criados em 2003 e 2007 e possuem o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos a partir de 55 anos, visando num envelhecimento de caráter mais ativo e ao mesmo tempo saudável.

V Seminário PIBEU reuniu docentes e discentes para tratar de Extensão universitária

Por Débora Amorim (estágio supervisionado)

Profa. Sammara Jericó (Docente orientadora)

Na manhã desta quarta-feira (26), aconteceu a live do V Seminário Pibeu organizado pela Pró-reitoria de Extensão dos Assuntos Estudantis e Comunitários -PREX. O objetivo foi fazer uma prestação de contas dos trabalhos realizados no Programa Bolsa de Extensão Universitária – PIBEU, no ano passado. Além disso, ocorreu o compartilhamento de experiências extensionistas e uma palestra sobre a Extensão universitária.

Durante a ocasião, estiveram presentes o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto; a Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão – DPPE, Prof. Dra. Aline Martins de Olinda Menezes; a Pró-reitora da PREX, Profa. Ivoneide Alencar;  a Profa. Dra. Débora Dettman, que é Pró-Reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Profa. Dra. Renata Batista dos Santos Pinheiro, atualmente, professora adjunta do curso de Ed. Física da UESPI.

A Diretora do DPPE iniciou o evento destacando que era um momento de ligação entre a comunidade e a Universidade, além de “um encontro de saberes”. Logo após, a Pró-reitora da PREX, Profa. Ivoneide Alencar, reforçou que o objetivo do PIBEU é incentivar a formação acadêmica, visando a articulação do ensino, pesquisa e extensão.

A convidada, Profa. Dra. Débora Dettman, trouxe em seu discurso falas explicando tanto as vantagens quanto as dificuldades da pesquisa em extensão no estado do Piauí. A Pró-Reitora enfatizou que existe uma falta de conhecimento sobre a definição do que é extensão dentro da comunidade acadêmica, dificultando o entendimento das pessoas sobre a área. “Existe uma ausência, uma negligência em relação ao que é a extensão, uma coisa que, normalmente, não acontece nas outras áreas, como ensino e pesquisa”, problematiza ela.

Débora Dettman expôs também depoimentos de alunos que participaram de extensões, que enxergaram aspectos positivos como “ressignificação de saberes, aplicação práticas de conceitos teóricos que eles haviam adquirido em sala de aula, internalização da profissão, aprimoramento das habilidades, aumento da produção  científica e da participação em eventos”, além de melhora no trabalho em equipe e o respeito mútuo entre eles, interação, solidariedade e responsabilidade ética.

O Reitor Evandro Alberto falou sobre a relevância da extensão como uma forma de unir a comunidade acadêmica com a comunidade civil, trazendo também que o aumento nas bolsas de R$ 400 para R$ 700 é um incentivo a mais para os estudantes. Na oportunidade, houve também interação com quem assistia a live, esclarecendo dúvidas e exibindo feedbacks.

Para finalizar, a professora Dra. Renata Batista trouxe uma apresentação sobre a experiência da mesma na extensão com o projeto “Saúde na Praça”. A docente elogiou o PIBEU e exaltou que esse programa é enriquecedor para os alunos e também para os professores.

A live está disponível no Youtube da UESPI pelo link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=qqukPnjMxGE

Lançamento do projeto Startup Lab da UESPI apresenta inovações na área da saúde

Por Kívia Braga Vitor Gaspar

Na manhã desta terça-feira (25), o auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi palco do lançamento do Startup Lab, que tem como objetivo acelerar a saúde digital e melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

O evento contou com a presença de docentes e coordenadores da Uespi, que destacaram a importância do desenvolvimento deste projeto na Universidade, alem de também reunir toda a comunidade acadêmica dos cursos do Centro.

Segundo o Reitor da UESPI, Prof. Dr Evandro Alberto, esse programa vai trazer uma grande contribuição para os piauienses. O professor afirma que todos estão juntos nesse grande projeto de transformação. “Acredite na inovação, acredite nos trabalhos que estão sendo demandados no nosso Estado do Piauí, porque vamos viver um agora um período de desenvolvimento, que une a tecnologia e a transformação”.

O Reitor da UESPI discursando para os presentes

O programa de aceleração empreendedora da UESPI é um projeto multidisciplinar que conta com a participação de diversos profissionais da área da saúde, tecnologia e empreendedorismo. A expectativa é que a iniciativa possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social do estado do Piauí e do país como um todo.

Durante o lançamento foi apresentado o trabalho desenvolvido pela equipe responsável pelo programa, que participou do programa de aceleração empreendedora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A equipe também apresentou as etapas e os desafios que serão enfrentados durante o processo de aceleração da saúde digital.

O Vice Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que através das startups é possível alcançar soluções inovadoras e com a agilidade necessária. Segundo ele, essas empresas possibilitam a superação dos obstáculos que a burocracia e os entraves atrapalham.

“É interessante a gente comentar que grandes empresas do mundo começaram a partir de startups com estrutura mínima, como a Apple, Amazon, a Microsoft e o próprio Google. Então, acreditamos que a startup é um caminho viável e pode ser uma grande solução”, afirma.

Figura reconhecida no cenário da saúde digital no Brasil, Rafael Figueroa, esteve presente no evento com a palestra sobre “Revolução em P&D e Machine Learning na Saúde”. Ele é formado em Engenharia Elétrica e tem vasta experiência em desenvolvimento de negócios, marketing e vendas em empresas de tecnologia, incluindo a IBM, Oracle e HP e, atualmente, é CEO do Portal Telemedicina, uma empresa brasileira que utiliza a tecnologia para fornecer soluções em diagnóstico médico a distância e telemedicina. Sua participação no evento trouxe a expertise e visão sobre como a tecnologia pode ser aplicada na saúde para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente, através do uso de P&D e Machine Learning.

O PROJETO

O Startup Lab começou a ser desenvolvido, em 2021, quando a UESPI apresentou uma proposta para participar do Programa de Aceleração Empreendedora do MIT. Após ser selecionada, a Universidade iniciou o processo de aceleração,  em 2022, com atividades remotas e presenciais, em Boston.

O programa é dividido em três etapas, sendo a primeira delas o diagnóstico, onde todas as partes interessadas no projeto foram ouvidas. Foram realizadas pesquisas com mais de 200 pesquisadores para entender as intenções empreendedoras e os projetos focados nas necessidades do setor.

Após a análise dos dados foram definidos desafios e linhas de atuação para o projeto, que foram apresentados em um encontro presencial no MIT, onde estavam as maiores autoridades mundiais em empreendedorismo. A partir daí, foi desenvolvido um projeto de inovação e um projeto de extensão chamado Startup Lab, que é um coletivo de ações com a participação de pesquisadores e alunos de diversas áreas.

Segundo a Profa. Vanessa Alencar o evento marcou o início de uma nova etapa no desenvolvimento da saúde digital no estado do Piauí. A partir de agora, a equipe trabalhará em conjunto com pesquisadores, alunos e empreendedores para desenvolver soluções inovadoras que possam contribuir para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população.

“O Startup Lab é a primeira batalha do projeto e envolve trabalhar com batalhas de curto, médio e longo prazo. O próximo passo é um processo de formação com a disciplina do Centro de Empreendedorismo do MIT, que abrange os 24 passos para uma startup de sucesso. O projeto também prevê a participação da comunidade em ações multidisciplinares”.

Professora Vanessa Alencar (de macacão) explicando os principais pontos do projeto

Evento estimula mais inovação e tecnologia dentro da nossa UESPI

O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT UESPI, prof. Tales Antão, também esteve presente no lançamento do projeto. O professor ressalta que a participação do NIT-UESPI no evento proporciona, de forma expressiva, a inclusão da tecnologia dentro da nossa UESPI.

“As ações geradas por esse projeto só contribuem para a valorização de ideias inovadoras e de como podemos executá-las”, diz o diretor do NIT UESPI.

Ainda de acordo com o diretor do NIT-UESPI, o Startup Lab é fruto de um projeto de extensão que desenvolve ações em conjunto com outras instituições de ensino.

“Para a UESPI, o lançamento do projeto Startup Lab é a semente de todos os projetos de inovação que serão desenvolvidos a partir de agora, a partir de ações que possam fortalecer uma parceria com o mercado e com o setor produtivo no estado do Piauí, especialmente, em Teresina”, pontua Tales Antão.

A iniciativa do projeto partiu de um grupo de professores da UESPI que desenvolvem projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para incentivar soluções inovadoras voltadas para a área da saúde.

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP, prof. Dr. Rauirys de Alencar, aponta que essa parceria representa o fortalecimento da relação entre Universidade, Empresa e Estado e deve estimular projetos inovadores e novas técnicas para a melhoria da saúde no estado.

“ O projeto busca trazer informações e preparar nosso corpo docente e discente em relação ao mundo das startups, já que, em alguns momentos, temos uma ideia interessante, mas não sabemos explorá-las, então, o Startup Lab vem para oferecer esse suporte em conjunto também com a PROP, para que possamos casar essas ideias com a tecnologia e colocar isso à disposição da iniciativa privada e das empresas”, finaliza o Pró-reitor da PROP.

Da esquerda para a direita: O Pró-Reitor Rauyres Alencar, a professora Vanessa Alencar e o Diretor do NIT, Tales Antão

 

Primeiro Congresso Nacional de Ciência e Sociedade reúne pesquisadores do Brasil e do mundo em Teresina

Acontece de 04 até 07 de outubro de 2023 o primeiro Congresso Internacional de Ciência e Sociedade (CICS). O evento será realizado no Centro Universitário Santo Agostinho, em Teresina, tendo como tema central “Desenvolvimento humano e social: das ideias às práticas”.

O encontro tem como objetivo criar um laço com a sociedade e com as praticas cientificas de cunho contemporâneo. Será proporcionado um espaço para diálogos e também interação para estudiosos de várias partes do mundo. Uma grande novidade é sobre a criação de um grupo temático denominado “GT 7 Os cenários multifacetados da biblioteconomia e do bibliotecário”.

O grupo é uma parceria entre a Universidade Estadual do Piauí juntamente com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenado pelo prof. Dr. Marcus Vinicius Rodrigues Martins (Unirio-RJ), prof. Esp. Edson Rodrigues Cavalcante (UESPI) e também a prof. Esp. Débora Araújo Machado Teixeira (UESPI).

O objetivo do Grupo de Trabalho 7 possui a finalidade de identificar publicações que mostrem o caráter transdisciplinar e multifacetado da Biblioteconomia, assim como as demais atividades que os profissionais da área de biblioteconomia desempenham.

O primeiro evento CICS surgiu em 2019, tendo seu primeiro tema como “Inovação, Sustentabilidade e Diversidade”. O Congresso ao mesmo tempo tem como foco fazer com que pesquisadores do Brasil e de outros países tenham oportunidades de conduzirem discussões sobre os diversos aspectos do fazer ciência. Os interessados podem ter acesso a página do endereço https://unifsa.com.br/cics2023/

Bolsas acadêmicas têm impacto positivo na vida dos estudantes; veja depoimentos

Débora Amorim (estágio obrigatório)

Professora Orientadora: Sammara Jericó

A partir de abril deste ano, as bolsas estudantis foram reajustadas. Atividades como as de Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), Programa de Iniciação de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e monitoria de disciplinas contribuem para participação dos discentes dentro da instituição, além de auxiliar na permanência dos estudantes na universidade.

Muitas vezes, por serem de origem mais simples, o apoio financeiro que essas quantias mensais garantem aos estudantes são super relevantes. O professor Dr. Orlando Berti, que convoca com frequência bolsistas para monitorarem disciplinas e realizarem pesquisas, confirma que esses auxílios são cruciais para os discentes. “Muito do nosso alunado provém de famílias socialmente vulneráveis. Termina ajudando para que o alunado não precise ir para trabalhos externos, fora da universidade. Então é uma forma de garantir não só o provimento, mas que o alunado possa ficar mais tempo na universidade…possa conhecer mais a universidade”, afirma o docente.

O Prof. Dr. Orlando Berti destaca que os recursos financeiros das bolsas auxiliam os discentes na permanência estudantil, além de destacar a UESPI quanto as pesquisas universitárias

Joyce Costa, estudante de história e que almejava ser bolsista desde o seu primeiro período no curso, relata que as bolsas (que até pouco tempo atrás eram de 400 reais), ajudaram na sua jornada acadêmica de diversas formas. Ela conta que, de início, pensou em ingressar no PIBID, mas a oportunidade de entrar no PIBIC surgiu e ela aproveitou. “Estava eu, no meio da pandemia (2020) conversando com uma professora sobre uma projeto de iniciação científica em história militar e com a possibilidade de receber remuneração mensal por 12 meses no valor de 400 reais […]. Eu fui recebendo o dinheiro e guardando e assim consegui economizar o suficiente para comprar um notebook e, posteriormente, um celular novo. No ano seguinte, uma outra professora veio conversar comigo dizendo que tinha interesse em me orientar em um projeto de história da saúde e que eu também receberia bolsa remunerada, já estávamos em 2021 e, naquela altura, eu o dinheiro seria extremamente necessário”, relata Joyce.

A aluna faz pesquisas e confirma a importância das bolsas para os discentes

Outra vantagem dessas oportunidades são as janelas que essas experiências podem trazer para o futuro. Quem visa pós graduação, mestrado e doutorado adquire vantagens em seu currículo, já que essas atividades são valorizadas em seleções. Estevão Leite, que está no 8º bloco e quase concluindo seu curso de jornalismo, foi aprovado na última seleção de monitoria e já conta com outra anterior em seu histórico. O estudante destaca justamente o impacto que essas atividades terão em sua futura jornada. “A monitoria é uma excelente oportunidade para nós estudantes nos aprimorarmos em determinadas disciplinas e nos aproximarmos da docência. Além disso, a experiência de monitoria é altamente valorizada em programas de pós-graduação, como mestrado e doutorado, e pode ser um grande passo para quem deseja seguir carreira acadêmica, encurtando o caminho para a seleção em uma pós stricto sensu”, conta ele.

Aumento das bolsas 

Em fevereiro de 2023, o presidente Lula reajustou bolsas de graduação, pós-graduação, e de iniciação científica. Os alunos em geral comemoraram a notícia, já que monitoria e PIBIC por exemplo mudaram de 400 para 700 reais.

Sobre essas alterações positivas, Estevão e Joyce se mostram satisfeitos. Eles reforçam que essas quantias ajudam “a cobrir diversos custos, como transporte, material de estudo e equipamentos eletrônicos” e “por garantirem a experiência de acessar novos espaços na universidade, como também garantir a permanência de muitos jovens que teriam que trabalhar e estudar ao mesmo tempo para se manter nesse ambiente”, disseram eles respectivamente.

REAJUSTES EM BOLSAS DA UESPI

Em 16 de março, no Palácio de Karnak, foram anunciados os reajustes nas bolsas e programas abaixo que são ofertados pela UESPI.

Reajuste:

• Bolsas de iniciação científica: R$ 400,00 para R$ 700,00

• Bolsas de mestrado: R$ 1500,00 para R$ 2100,00;

• Programa Bolsa Trabalho: R$ 400,00 para R$ 900,00

•Monitoria: R$ 400,00 para R$ 700,00

•PIBEU: R$ 400,00 para R$ 700,00

UESPI inaugura novo laboratório de informática no Centro de Ciências da Natureza (CCN)

Por Vitor Gaspar

Na manhã desta quarta-feira (19), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou o novo Laboratório de Informática do Centro de Ciências da Natureza (CCN), no campus Poeta Torquato Neto em Teresina. O laboratório será utilizado para apoiar atividades de ensino, pesquisa e cursos de extensão do centro, que atualmente conta com 400 alunos, 67 professores e 20 servidores.

O novo espaço foi projetado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da Uespi (DENG) e tem aproximadamente 29 metros quadrados, com 16 computadores que foram adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual.

A Administração Superior da Uespi está empenhada na modernização tecnológica e já inaugurou três laboratórios nos campi de Floriano, Corrente e no Centro de Tecnologia e Urbanismo do Torquato Neto (CTU). Ao todo, serão inaugurados 18 laboratórios.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, esteve presente na cerimônia e ressaltou o compromisso da UESPI em modernizar a instituição para que todos possam ter acesso a essas melhorias e estes benefícios. O professor ressaltou  que todos os campi e centros serão contemplados com um laboratório.

“Vamos trabalhar para que possamos dar suporte, estrutura e também para que a gente acompanhe o ritmo de desenvolvimento do Estado, que está trabalhando com a mediaçãoda tecnologia, buscando essa evolução em todos os órgãos. Então, colocamos os instrumentos a disposição dos estudantes para que eles possam fazer as interfaces com as várias áreas do conhecimento. Essa é uma pauta do Governo e da nossa gestão”, encerra.

Momento do descerramento de placa ao lado do laboratório

O CCN tem um papel importante na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimento científico em áreas essenciais para o desenvolvimento do país, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população e para o avanço da ciência e da tecnologia. A UESPI oferece cursos de graduação em Biologia, Física, Química e Matemática, além de programas de pós-graduação nas mesmas áreas.

Segundo o Diretor do Centro, o Prof. Manoel Gabriel, esse será um espaço a mais para que o conhecimento seja compartilhado dentro e fora das UESPI, além de melhorar o aprendizado de acordo com as atividades que serão atribuídas. “O CCN hoje está entre os centros em que há maior produtividade no que diz respeito a pesquisa e a extensão. Dessa forma, entendemos que esse laboratório vai ajudar tanto a melhorar à instituição, como melhorar o ensino dos nossos alunos”.

O Diretor do CCN Manoel Gabriel, sendo cumprimentado pelo Reitor

O Prof. Reginaldo Santos, Coordenador do curso de Química, comenta que existem algumas disciplinas que fazem o uso de alguns programas e de softwares que agora podem ser apresentados aos alunos de forma coletiva. “Agora, temos a oportunidade de mostrar imediatamente ao aluno, como um tutorial mesmo, o uso dessas tecnologias que o curso exige”.

O coordenador do curso de Física, Antônio Filho, falou sobre a contribuição que o laboratório vai trazer aos estudantes. Segundo ele, a estrutura é necessária para que os discentes possam colocar em prática ações de disciplinas que precisam do uso desses equipamentos. “A expectativa é enorme para que a gente possa utilizar o espaço e, a partir disso, potencializar os conteúdos e que possam visualizar melhor todas essas práticas”.

A inauguração do novo laboratório pode trazer muitos benefícios para os estudantes, pois permite a realização de experimentos práticos e aprimora a qualidade do ensino, além de possibilitar a realização de pesquisas em áreas diversas. Para falar sobre isso, o estudante Júlio Lima, do 8º bloco, representante discente do curso de Física, comenta que a partir de agora eles poderão analisar melhor alguns comportamentos físicos que são possíveis de visualizar através dos recursos dos computadores. “Com a inauguração desse laboratório, a instituição vai disponibilizar para nós estudantes uma maior segurança e também no contexto da tecnologia para que se possa desenvolver e observar tudo o que for exigido nas disciplinas”.

Os estudantes utilizando os novos computadores

O objetivo dessa realização é reafirmar o compromisso da Universidade com a qualidade do ensino e a promoção do desenvolvimento tecnológico no estado.

“É muito boa a sensação de se formar numa universidade pública”, diz Conceição, de 56 anos

Débora Amorim (estágio obrigatório) sob supervisão da profa. Sammara Jericó

Hoje, 18 de abril, ocorreu uma cerimônia de colação de grau na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Dentre os novos formados, estava Conceição Gomes, de 56 anos. Ela se formou em história e contou um pouco da sua trajetória dentro da instituição.

Conceição relatou que já era formada em serviço social por uma faculdade particular, mas em 2017 ingressou na UESPI para iniciar o seu curso de licenciatura em história. A nova graduada conta que de início estranhou o ambiente predominantemente jovem, e até pensou em desistir, mas que foi bem recebida. “Eles foram muito acolhedores, muito bons. […] Os professores daqui também ajudaram bastante”.

Conceição Gomes, 56 anos. Formou-se em história pela UESPI Foto: Débora Amorim

Completar o segundo curso superior foi um grande motivo de orgulho para Conceição, que ressaltou a importância de se formar numa universidade pública. Ela contou que suas maiores dificuldades foram conseguir conciliar a vida pessoal de responsabilidades com a vida acadêmica, que também é cheia de tarefas e obrigações. Outro fator complicador foi a pandemia, que fez parte da sua jornada. Por todos os desafios, Conceição demonstrou sua satisfação e orgulho pela conclusão e, principalmente, por essa ter ocorrido na UESPI.

Como encorajamento para as pessoas mais experientes, Conceição aconselha que insistam, pois concluir um curso superior é uma conquista em qualquer época da vida. “É um esforço, é uma conquista. A universidade pública traz mais rigidez e compromisso. Eu aconselho que quem quiser entrar e lutar…vale a pena”, finaliza.

Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade realiza proposta sobre bruxismo do sono nesta terça (18)

A residência multiprofissional em saúde da família e comunidade realizou, com seu projeto saúde do trabalhador,  uma atividade prática  relacionada ao bruxismo do sono, nessa terça-feira (18), no Palácio Pirajá.
A proposta tem como principal objetivo explicar o que é o bruxismo do sono, sintomas, causas e como obter o tratamento correto para esse problema.

A proposta buscou mostrar como evitar o bruxismo com cuidados diários.

A proposta contou com a participação de residentes e discentes do último ano do curso de fisioterapia, além da tutora da residência multiprofissional de saúde da família e comunidade, Professora Andrea Lima.

A residente e fisioterapeuta, Marina Daniele, destacou como funciona o programa de residência. “Nosso trabalho aqui na Uespi é um trabalho de saúde do trabalhador. Nós somos residentes e a residência tem parceria aqui também. A gente faz visitas a cada 15 dias e a sempre preparamos uma ação voltada para o auto cuidado daquele trabalhador”, disse.

Hoje, a equipe da Professora Andrea destacou as principais causas do bruxismo do sono, como estresse e ansiedade, hábitos ruins de sono, consumo excessivo de café, entre outros causadores e quais consequências para a pessoa, como desgaste dentário e dores faciais.

A professora e tutora, Andrea Lima,  falou sobre a prática alternativa complementar chamada eutonia, que é uma forma de aliviar as tensões do dia e ainda pode ajudar na qualidade do sono. “A eutonia é uma normalização do tonos e  visa a diminuição das tensões corporais a partir de uma percussão óssea, feita com movimentos repetitivos e rítmico no osso. Hoje, nós fizemos nos membros superiores e nos braços e também mostramos como fazer na clavícula, testa e cabeça. Esses movimentos irão deixa a pessoa mais relaxada e isso contribui para uma boa noite de sono”, disse a professora.

Residentes realizam prática alternativa em Servidores da UESPI

O professor Pedro Pio, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, citou a importância da proposta e elogiou a prática dos residentes da UESPI. “Eu acho extremamente válido essa atividade que as meninas aqui da residência multiprofissional. Os esclarecimentos sobre o bruxismo e algumas técnicas de relaxamento que elas aplicaram na gente, isso é fundamental para termos um dia de trabalho mais produtivo, mais relaxado e isso é muito positivo. Programas como esse  são de fato importantíssimos para o bem estar físico, emocional da comunidade acadêmica”

O programa de residência conta com vários profissionais em diversas áreas da saúde, que vão desde nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas até psicólogos, todas voltadas para a saúde do trabalhador.

 

Curso de Geografia da UESPI realiza monitoramento da linha de costa em praias do litoral piauiense

Por Vitor Gaspar

Os professores Jorge Paula e Maria Luzineide, junto com o estudante Phillipe Freitas, do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participam de um projeto de consciência cidadã,  que trabalha com o monitoramento da linha de costa em praias do Nordeste, incluindo duas em Parnaíba (Pedra do Sal e Praia do Coqueiro).

O CoastSnapNE atua com base no monitoramento comunitário e participativo de mudanças na praia. Ele foi criado em 2017, na Water Research Laboratory, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, Austrália. Esse é um método de baixo custo que está se expandindo, tendo, hoje em dia, cerca de 200 estações distribuídas em 21 países e que possibilita a participação da comunidade na produção da ciência, fazendo com que as pessoas possam se ver como pesquisadores (pesquisador-cidadão). Além disso, permite a integração de projetos de Iniciação Científica e/ou de Extensão que gerem debates relacionados a preocupação com o ambiente através de palestras e/ou oficinas.

Nesse sentido, dois professores do curso de Geografia da UESPI se integraram ao projeto através de convite do Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira, Oceânica e Ambiental (LGCO) da Universidade Estadual do Ceará (UECE) que está conduzindo o monitoramento no nordeste, sob coordenação do Prof. Dr. Davis Paula. Esse trabalho reúne pesquisadores de várias universidades e consiste na instalação de uma estação, contendo uma estrutura que permite a instalação de smartphones por parte da população e a partir disso, fazem fotografias que são compartilhadas através das redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) por moradores e turistas que visitam as estações do projeto. Desse modo, de acordo com posição e o ângulo da câmera, é possível estabelecer as características da praia e fornecer um registro preciso da posição do litoral no momento da captura da fotografia possibilitando a análise por parte dos pesquisadores.

A estrutura posicionada na Praia Pedra do Sal com orientações para o envio das imagens via QR Code

O Professor Jorge Paula explica que o equipamento consta de uma estaca e um suporte metálico posicionado de forma estratégica para o registro de imagens que são analisadas a partir de um decodificador, além da produção de como trabalhar com o uso dessas imagens para tirar a linha de corte e todas as informações importantes, como a erosão, que é comum em alguns pontos do litoral piauiense. Segundo ele, a instalação dessas estações facilitam os estudos, pois permite que a qualquer momento os pesquisadores possam receber essas informações, não precisando do deslocamento físico até o litoral. O docente também ressaltou a importância desse trabalho para os empreendimentos que estão posicionados nas praias.

“O monitoramento é muito importante para a gestão costeira, pois ele permite que os gestores tenham uma ideia de como funciona o litoral e pensar ações relacionadas a isso. Se estiver havendo um recuo em um determinado espaço de tempo sem recuperação dessas praias naturais, ele pode pensar onde alocar e determinar alguns empreendimentos urbanos. Será que seria importante, por exemplo, apenas recuperar as praias que caíram na Pedra do Sal? Não. É melhor considerar esses estudos para que seja feito um trabalho de prevenção e ordenamento”, explica.

Momento em que o equipamento é instalado na Pedra do Sal

Além disso, os estudos podem auxiliar na prevenção ao risco do banho de mar, pois o litoral piauiense possui uma frequência de visitação esporádica (feriados, férias), diferente de outros estados, onde existem capitais litorâneas com uma maior circulação de pessoas. Dessa forma, isso provoca um desconhecimento por parte das pessoas com relação a área submersa que apresenta riscos as pessoas durante um banho de mar, portanto, esses estudos também ajudam nesse sentido, com informações úteis nesse trabalho de prevenção de acidentes que possam vir a acontecer.

Um morador fazendo seu registro na instalação localizada na Praia do Coqueiro

A Professora Maria Luzineide acrescenta que as ações do projeto CoastSnap devem dar abertura para agregar outros projetos, que visem por exemplo a sensibilização ambiental, o destaque para que crianças e jovens das comunidades próximas da estação, tanto possam contribuir com o envio de imagens como também possam se sensibilizar com ações outras que possam trazer a ideia de uma participação social na área.

“Assim, no plano do projeto CoastSnap está prevista a realização de uma aproximação com escolas da região para se promover ações como oficinas e palestras. Lembrando que estamos na década do Oceano, onde o mundo todo deve se preocupar com ações com a sustentabilidade do litoral e do oceano”, encerra a professora.

Os pesquisadores instalando o equipamento na Praia do Coqueiro

A proposta permite o implemento de projetos de pesquisa dentro do trabalho para que estudantes também possam participar. Assim sendo, os professores da UESPI levaram a ideia que chegou até Phillipe Freitas, aluno do 3º bloco de Geografia. O discente comenta que foi muito gratificante ter sido convidado para participar do projeto, que marca o seu ingresso na produção de pesquisa científica e destacou mais detalhes  sobre os procedimentos realizados.

“Com o levantamento das fotos, nós produzimos perfis, nos quais observamos as oscilações na costa, as diferenças, as razões intempéries, de erosão e outros pontos que marcam a função do nosso projeto, que é a analisar a modificação existente lá. Com o levantamento podemos ver os riscos de erosão para fazer o trabalho de prevenção e de estar conscientizando sobre os riscos para que todos possam estar cientes”, afirma.

Atualmente o projeto está sendo desenvolvidos nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, com a intenção de ampliação para outros estados futuramente. Acesse o SITE do CoastSnapNE e confira mais detalhes.

 

Centro Acadêmico de Enfermagem da UESPI em Parnaíba promove minicurso sobre boas práticas em imunizações

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba, recebe o minicurso “Atualização e Boas Práticas em Imunizações”, entre os dias 29 e 30 de abril, de forma presencial destinado aos acadêmicos e profissionais de Enfermagem, como também para o público em geral.

FAÇA A SUA INSCRIÇÃO AQUI

O prazo para a inscrição já está aberto e segue até 28 de abril. O minicurso está sendo ofertado pelo Centro Acadêmico de Enfermagem Solange Feitosa (CAENSF) e será ministrado pela Profa. Vanessa Poleana com o objetivo de proporcionar capacitação aos acadêmicos e profissionais da enfermagem para que eles mantenham-se atualizados e adotem boas práticas em imunizações.

Segundo o Presidente do Centro Acadêmico e estudante do 8° bloco, Samir Fernandes,  o curso pode contribuir de diversas formas para a comunidade acadêmica e para a comunidade externa da UESPI. “A imunização é uma das principais frentes de atuação da enfermagem e por estar em constante atualização é preciso que os profissionais e acadêmicos também estejam em conformidade com essas mudanças. Nesse sentido, o curso proporcionado por nós contribuiu para garantir um atendimento mais eficaz na imunização”, finaliza.

Algumas das principais razões pelas quais é importante que os profissionais de enfermagem mantenham-se atualizados e adotem boas práticas em imunizações incluem a segurança do paciente, a efetividade da vacina, a prevenção de doenças e da responsabilidade legal dos profissionais. Para falar sobre isso, a Profa. Vanessa Poleana, que irá ministrar as aulas, destaca que o assunto “imunizações e sala de vacinas” é um tema que se movimenta constantemente devido as modificações de esquemas, inovações técnicas que costumam ocorrer no mínimo uma vez ao ano, o que demonstra a importância da capacitação contínua de todos os profissionais envolvidos nas diferentes etapas dos processos implicados nas imunizações, sendo fundamental para o sucesso das estratégias de vacinação.

“A Uespi é uma instituição que tenho muito apreço e foi berço para mim nesses 10 anos de experiência em salas de vacinas e segue sendo para tantos outros profissionais, então, é com imensa satisfação que venho mais uma vez ministrar o curso de atualização de sala de vacinas com base em minhas vivências e participações nas jornadas nacionais de imunizações anteriores que, via de regra, participo. Um curso de abordagem teórico prática que traz como proposta unir informações do Programa Nacional de Imunizações e Setor Privado para melhor qualificar o participante do curso”, finaliza.

O curso vai dar certificado de 20h para os participantes e acontece no sábado pela manhã, (29/04) de 8h ás 12h, e pela tarde, de 14h às 18h. No domingo (30/04), o evento acontece somente pela manhã no mini auditório do campus e terá como bônus uma visita técnica à Clínica Santa Teresinha no município de Parnaíba.

O processo de inscrição é feito via preenchimento do FORMULÁRIO, no valor de R$ 18,00 para estudantes da UESPI, R$ 20,00 para estudantes de outras instituições e R$ 25,00 para profissionais.

Reunião entre UESPI e SEAGRO define parceria e colaborações para os cursos de Ciências Agrárias

Por Vitor Gaspar

Na manhã desta quarta-feira (05), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recebeu o Secretário de Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural (SEAGRO) Fábio Xavier, para tratar sobre parcerias e colaborações entre as instituições para os cursos de Agronomia e de Zootecnia.

Registro do encontro na Reitoria

A reunião contou com a presença do Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, do Vice Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, do Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) Luiz Gonzaga, da Coordenadora Dinnara Silva do curso de Zootecnia e da Coordenadora de Agronomia Helen Arruda.

A UESPI se mostrou receptiva à proposta de colaboração e reconheceu a importância do agronegócio e do empreendedorismo rural para o desenvolvimento econômico e social do Estado do Piauí. Além disso, o Reitor destacou que essa foi uma visita importante que firmou um compromisso junto ao Deputado Fábio Xavier entre todos os envolvidos nos cursos de Ciências Agrárias.

“Desejamos fazer projetos de formação, de qualificação para melhorar, sem sombra de dúvidas, a vida das pessoas que trabalham diretamente com caprinos, ovinos, bovinos e tudo o que envolve essa grande área do agronegócio”, afirmou.

Mais um registro dos presentes na reunião

A Secretaria de Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural (SEAGRO) do Piauí é responsável por coordenar as políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio e do empreendedorismo rural no estado e para falar sobre isso, o Deputado Fábio Xavier, que é o titular da pasta, comentou que foi um privilégio estar na reunião fazendo essa parceria que segundo ele, é fundamental para a área do agronegócio com o intuito de melhorar as condições do homem do campo.

“Acredito que o mínimo que a gente pode fazer é melhorar a condição dos professores de darem aula e dos alunos de receberem o saber. Vamos atuar forte junto à UESPI, que é uma instituição importantíssima para o nosso Estado”, afirmou o secretário.

O Diretor do Centro de Ciências Agrárias da UESPI, Prof. Luiz Gonzaga, esteve presente na reunião. Ele, que é o responsável pela gestão administrativa e acadêmica do centro que compreende cursos de Agronomia e Zootecnia, destaca que a ideia do avanço nessa parceria de cooperação técnica para implementar ações nos cursos deve melhorar a estrutura das disposições e também as atuações.

“Queremos avançar em ações de pesquisa, extensão e ensino, como também no apoio aos eventos que são promovidos. Estamos muito otimistas e entusiasmados com o que foi discutido aqui e vamos implementar ações para a nossa instituição, então, a gente agradece o apoio do secretário e da sua prontidão de nos atender para essa parceria”, encerra.

Alunos de Zootecnia aprendem técnicas de inseminação artificial em bovinos

Por Vitor Gaspar

Na última semana, estudantes do 9º Bloco do curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram um curso de Inseminação Artificial com práticas em fazendas na cidade de Timon-MA.

Registro da fazenda em Timon

A realização desse projeto aconteceu devido uma parceria entre a UESPI e a Senar-PI – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, que viabilizou a solicitação da coordenação de Zootecnia, em nome da Profa. Dinnara Silva e da Direção do Centro de Ciência Agrárias (CCA), na pessoa do Prof. Luiz Gonzaga.

O curso consistiu em aulas teóricas, no Núcleo de Biotecnologia da UESPI, e em aulas práticas diretamente no campo, em duas propriedades, ambas localizadas em Timon-MA. A fazenda Boa Vista de gado de leite, que tem como proprietário Roberto Vilar, e a Fazenda Palestina de gado de corte, do empresário Paulo Guimarães, ambas cedidas gentilmente para as práticas.

Momento de prática dos alunos com os animais

Segundo a Coordenadora, Profa. Dinara Silva, essas aulas foram fundamentais para que os alunos adquirissem uma vivência prática de biotecnologia reprodutiva e, dessa forma, foi uma grande oportunidade de aprendizado das técnicas colocadas em ação, além da questão do convívio com essas propriedades que, segundo a coordenadora, é muito importante para que os discentes possam conhecer toda a prática do manejo e da tecnologia.

“Esse curso foi fundamental. O Senar prontamente atendeu a nossa demanda, forneceu todos os materiais necessários para que os alunos passassem a semana fazendo as atividades e isso já deu frutos, inclusive, com alunos que já vão novamente para essas fazendas realizarem extensão dentro de propriedades de gado de leite, o que é muito importante para o crescimento profissional deles.

A parte teórica do conteúdo passada em sala de aula

A Inseminação Artificial é uma técnica que consiste em introduzir, de forma artificial, o esperma do macho no trato reprodutivo da fêmea, sem que haja a necessidade da monta natural. A técnica é amplamente utilizada na pecuária e é uma ferramenta importante para melhorar a produção de animais geneticamente superiores. Segundo a estudante Meridiana Vasconcelos, o conhecimento obtido na atividade foi muito importante, pois durante as aulas conseguiu compreender todas as informações que um profissional da área deve aprender na prática e na teoria. Ela destacou ainda a didática da instrutora, a veterinária Aline Monte, que  guiou os discentes com cuidado e atenção.

“A importância para a Zootecnia é imensurável, pois o seu principal foco está no aumento de produção animal com o menor investimento possível, sendo permitido através do curso formação de profissionais com capacidade de desenvolver o melhoramento genético e com baixo custo para sua formação”, finaliza a discente.

Mias um registro dos estudantes em Timon-MA

O estudante Francivaldo dos Santos destaca que a importância dessas atividades se dá na realização prática de conteúdos que são passados em sala de aula, fator que, segundo ele, é fundamental para que o conhecimento seja adquirido e fixado. “Fizemos um treinamento para poder ter uma noção melhor de como proceder quando estivesse em contato com o animal, utilizando peças para fazer treinamentos e fazendo o manejo dos equipamentos que seriam utilizados durante a execução do procedimento”, encerra.

Curso de Bacharelado em Zootecnia,em Teresina

O curso existe desde 2016.

O Zootecnista atua na administração de propriedades rurais tais como fazendas, granjas e haras, podendo ainda atuar em empresas de projetos agropecuários, em agroindústrias (indústrias 44 de rações, produtos biológicos e outros insumos para animais), órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar, de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

 

Inscrições abertas para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentos

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Bolsa Extensão Universidade (PIBEU) está com INSCRIÇÕES ABERTAS para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentos do Piauí. As aulas acontecem de forma on-line, sempre nas manhãs de sábado das 9h às 10h30 de forma gratuita.

As inscrições acontecem até o dia 23/03  com 20 vagas disponíveis.

O projeto do PIBEU que é vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), tem como objetivos formar novos talentos para narração esportiva para rádio e TV no estado do Piauí, mostrar técnicas de narração de futebol, explicar como deve se comportar diante de narrações esportivas e utilizar das Tecnologias Digitais como suporte para narrações esportivas.

A metodologia trabalhada no curso, que terá carga horária de 120h e certificação emitida pela PREX, contém encontros online ao vivo para explicações e técnicas de narração para o rádio e a TV, depoimentos de pessoas com experiência na área para ajudar no desenvolvimento narrativo, gravação de uma narração curta, treinamento para otimização da desenvoltura narrativa e estudo de esquemas de jogos.

Para o Prof. Me. Josinaldo Oliveira, idealizador do projeto e ministrante do curso, a narração de uma partida de futebol engloba uma participação em conjunto entre o narrador, comentarista, repórter, o plantão esportivo e o técnico. Pensando nisso, ele destaca que profissionais experientes do Piauí e de outros estados serão convidados a participarem para ajudarem os alunos nesse processo de aprendizagem.

“Esses profissionais vão falar como é narrar futebol e como fazer para colocar essas transmissões no ar, destacando o que tudo o que é preciso. Nós vamos mostrar técnicas de narração, como se comportar diante de transmissões esportivas e utilizar tecnologias digitais como suporte para essas narrações”, finaliza o docente.

Michael Resende, graduando em Jornalismo na UESPI está atualmente do 8º Bloco será um dos ministrantes do curso. Ele, que já possui experiência em narração esportiva no rádio e na Internet comenta sobre as expectativas para as aulas, que segundo ele são grandes, até mesmo já pela grande procura.

“Já estou recebendo inúmeras mensagens de jovens apaixonados pela narração esportiva e que sonham trabalhar nesse meio. Esperamos atender a todos com uma ótima troca de conhecimento, prática e que depois do curso os mesmos possam ter oportunidade no mercado de trabalho. Hoje, a narração esportiva é um importante campo no jornalismo esportivo seja na TV, Rádio, Internet. No entanto, para o bom desenvolvimento da narração é necessário técnica, conhecimento, emoção e, acima de tudo, muita prática. E é exatamente isso que oferecemos neste curso de Narração Esportiva”, encerra.

Critérios para as inscrições:

1) Jovens e Adultos piauienses entre 16 e 35 anos (20 pessoas);
2) Morem no Estado do Piauí;
3) A ordem de inscrição é o critério de escolha dos aptos ao curso, desde que estejam dentro dos itens 1 e 2.

Cronograma:

– As inscrições vão do dia 15 a 23/03
– Resultado enviado aos e-mails dos aptos sai no dia 24/03
– Início do curso: 25/03

– Término do curso: 16/12
– Carga horária total: 120h

Certificação: PREX-UESPI

 

 

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Alunos do curso de Direito simulam audiência legislativa no Palácio Pirajá

Por Vitor Gaspar

Alunos do 4° bloco do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Teresina, realizaram, no início do mês, uma prática de audiência simulada de um processo legislativo no auditório do Palácio Pirajá, com base em um dossiê intitulado de “Projeto Câmara Legislativa do Campus Poeta Torquato Neto”, desenvolvido pelo professor José Octávio de Castro Melo, junto com os estudantes da turma.

Turma reunida do Palácio Pirajá, no campus Poeta Torquato Neto em Teresina

O dossiê reúne boa parte dos materiais e documentos que fizeram parte da primeira edição do projeto realizado no período letivo 2022.1 pela disciplina de Direito Constitucional III. Como a tendência é a replicação em outras edições, a organização dos materiais orienta em boa parte os alunos dos próximos semestres. A ideia partiu de uma discussão, em sala de aula, quando os debates estavam envolta do processo legislativo e da redação de leis.

“Assim como já existem projetos de simulação de júri, desta vez, simulamos os caminhos e preparações acerca do poder legislativo. O trabalho tornou-se divertido com o tempo, junto com a sensibilidade de buscarmos as soluções e o desenvolvimento”, afirma o professor José Octávio Castro Melo, que atualmente faz doutorado em Direito Constitucional na Universidade de Fortaleza (Unifor).

O estudante Antônio Nascimento explicou mais detalhes sobre a prática realizada a partir da produção do dossiê. Ele disse que na disciplina de Constitucional III, os discentes estavam estudando sobre redação de leis e processo legislativo e que é comum nas graduações de Direito ter o júri simulado, mas que agora, o intuito do projeto foi simular o processo de criação, votação e apreciação de projetos de lei.

“A turma se dividiu em 3 partidos, cada um com um eixo temático a defender. Os discentes parlamentares se organizaram em comissões temáticas, elaboraram projetos de lei, pareceres e atas. Foi uma oportunidade ímpar”, afirma o discente.

Cada partido apresentou um projeto de lei correspondente ao tema

Organização das comissões

As comissões trabalharam de forma on-line com uma sessão para analisar o projeto.

Já o plenário, sediado no auditório do Pirajá, com as apreciações dos projetos de lei. As comissões favorecem a discussão acerca do tema e o estudo das conveniências de um projeto de lei.

Os ocupantes dos cargos nas comissões temáticas não podem ser integrantes do partido que trata daquele tema.

Um membro da COMISSÃO de Segurança, que é do PARTIDO da Segurança, por exemplo, não pode ser presidente, relator ou secretário.

Após o projeto ter um relatório favorável em sua comissão temática e ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), é votado por todos os parlamentares no Plenário.

Registros da turma durante a audiência legislativa simulada:

Campus de Corrente: Centro Acadêmico Esperança Garcia promove aula pública sobre Direito Criminal

Por Vitor Gaspar

Na noite dessa segunda-feira (13) , os estudantes de direito do Diretório Acadêmico Esperança Garcia, em Corrente, promoveram uma aula pública de forma on-line com o tema voltado para a prática de advocacia criminal. O evento foi destinado para estudantes e profissionais da área.

Com a participação do advogado criminalista e professor da UESPI, Alcir Rocha, e do Delegado Eujecio Coutrim, a aula pública proporcionou uma discussão aprofundada sobre o acompanhamento do investigado na Delegacia de Polícia, bem como as estratégias mais eficazes utilizadas para a defesa de seus clientes em casos criminais.

O objetivo da aula foi discutir os principais desafios enfrentados pelos advogados criminalistas no acompanhamento de seus clientes durante o processo de investigação policial. Foram abordados temas como a importância do acompanhamento do investigado na delegacia de polícia, os desafios éticos e profissionais enfrentados pelos advogados, além das estratégias e técnicas utilizadas para garantir os direitos dos clientes durante a fase investigatória.

De acordo com a Presidente do Centro Acadêmico, Maria Taislane, foi compreendido que o ambiente acadêmico precisa existir para além da sala de aula. Segundo ela, a partir desse pressuposto, percebe-se a necessidade de pensamentos e articulações extensionistas, que possibilitem o diálogo e a troca de saberes, visando uma perspectiva de transformação social e interação com a comunidade, de modo a relacionar o conhecimento em seu contexto teórico/prático com ênfase na formação do estudante de direito.

“Com isso, objetivamos aproximar a comunidade acadêmica à realidade prática vivenciada na área criminal. Estamos promovendo o ciclo de palestras, o qual dispõe de um alcance tanto interno , quanto ao público externo, que conta com profissionais já atuantes na área e que pretendem aprofundar seus conhecimentos à respeito das temáticas que são postas em pauta, com relação à atuação do advogado criminalista e também, do delegado de polícia, algo que pode afetar diretamente o processo de transformação acadêmica e profissional do público participante”, finaliza a estudante do 7° Bloco.

Durante a aula, os convidados também abordaram questões relacionadas à ética profissional e as boas práticas na advocacia criminal, enfatizando a importância do respeito aos direitos humanos e às garantias fundamentais dos investigados.

Segundo Alcir Rocha, que também é Diretor do campus Deputado Jesualdo Cavalcante em Corrente, essa iniciativa ajudou a aproximar a relação da teoria com a prática realizada no dia a dia e o contato dos profissionais que atuam em cada área, seja da delegacia, fórum ou em outro setor.

“É importante para que o aluno já possa despertar o interesse naquela área, naquela atividade e para aquele que vai ser advogado pode conhecer como se dá o procedimento na delegacia, como eles devem se comportar, quais são os direitos e o alcance deles. E para aqueles que pensam eventualmente em se tornar delegados de polícia saber também a necessidade de preservar aquilo que a lei já estabelece”.

O CADEG irá promover diversas outras ações que contemplem as demais áreas do Direito no intuito de explicitar as diversas possibilidades que o mesmo pode proporcionar, assim também, como aproximar acadêmicos e comunidade externa à suas áreas afins.

O evento gratuito deu certificado de participação para as pessoas que acompanharam a live. A aula segue disponível no canal do Youtube do Professor Eujecio Coutrim, confira:

“Nossas Mulheres, nossa Uespi”: as mulheres uespianas são maioria na pesquisa científica

Por Katriele Chaves e Vitor Gaspar

Segundo dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, a quantidade de mulheres no Brasil corresponde a 51,1%, no entanto, apesar de representarem a maioria da população, esses números não se repetem no que diz respeito ao quantitativo de pesquisadoras nas universidades do país, pois segundo a UNESCO apenas 40,3% das brasileiras se inserem nesse contexto.

Docentes e discentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), anualmente desenvolvem projetos de pesquisas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). Atualmente, existem 348 projetos cadastrados em 2022/2023 na Instituição em Fluxo Contínuo, sendo 192 desenvolvidos por professoras, representando um total de 55%. Com relação aos estudantes, 54% do quantitativo total são de mulheres.
Esses números mostram que a maioria do corpo docente e discente da UESPI envolvidos em projetos de pesquisa são do sexo feminino, com valores acima da média nacional.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyres Alencar, destaca a importância da mulher também enquanto cientista, tanto as professoras como as alunas, pois desempenham seu papel com maestria e relevância, fazendo jus a criação dessa data mundial. “Na UESPI, as mulheres tem um grande destaque, pois elas já são maioria nas pesquisas desenvolvidas e nos cursos de pós-graduação da nossa instituição também. Por isso, reconhecemos o valor da participação da mulher nesse cenário, ocupando funções e posições importantes na sociedade”, finaliza.

Estudante de Engenharia trabalha com pesquisa sobre otimização de consumo de energia

Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica do 8º Bloco, desenvolve uma pesquisa atrelada à eficiência energética, tendo como objetivo desenvolver uma metodologia de gestão, através de um algoritmo, de modo a constatar consumos anômalos de energia elétrica e assim  implementar soluções mais adequadas.

Esse projeto foi pensado, principalmente, pela observação feita durante o período da pandemia, onde houve uma redução do consumo energético de alguns locais, especialmente, em prédios públicos, como escolas, secretarias e também de outros prédios que tiveram que passar a adotar durante alguns meses o trabalho remoto. Com os funcionários trabalhando em casa e como a conta desse tipo de instalação acontece por meio de contratos firmados com antecedência, resultou em valores de pagamento desproporcionais ao consumo de energia real praticado naquele momento.

A pesquisadora Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica da UESPI em foto na frente do Palácio Pirajá, em Teresina.

Hizadora também é pesquisadora no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energias Renováveis e Tecnologias Sociais (GIPERTS), onde são desenvolvidas pesquisas direcionadas às energias renováveis. A pesquisadora conta que a contribuição da pesquisa científica para o desenvolvimento da sociedade, em diversos âmbitos, é fundamental e extremamente significativa.

“É uma satisfação imensa contribuir com sugestões de melhorias, otimização de processos e soluções de problemas, principalmente, no setor energético. Historicamente, a presença das mulheres nas ciências exatas, engenharias e tecnologia é reduzida. É notório que nos últimos anos essa realidade vem mudando, tendo em vista que as mulheres estão conquistando cada vez mais seu espaço. Então, eu fico bastante feliz com isso”, afirma.

Projeto resgata memória cultural da Literatura piauiense 

A professora Algemira Mendes atualmente desenvolve três projetos de pesquisa dentro do programa de pós-graduação Literatura e Imprensa Piauiense rastros de memória, onde visa recuperar a história cultural piauiense por meio da imprensa e suportes essenciais. Segundo a professora, o projeto buscar contribuir para uma nova perspectiva da historiografia da literatura piauiense, onde estudam jornais, anais de poemas de escritores a partir do século XIX e XX.

A docente comenta que para falar sobre as pesquisas que desenvolve na instituição, primeiro deve-se começar pela sua trajetória acadêmica, quando ingressou no mestrado e se deparou com uma escritora piauiense, onde não havia informação sobre ela no Piauí, Amélia Beviláqua. Essa autora produziu várias obras, tendo escrito o seu primeiro livro em 1902 e sendo a primeira mulher a se escrever na Academia Brasileira de Letras, mas ela não foi aceita por ser mulher, pois havia um estatuto que somente homens poderiam se inscrever.

“Então, terminando a minha dissertação de mestrado sobre Amélia Beviláqua, onde trabalhamos três obras. Passamos a fazer pesquisas sobre outras escritoras, pois se existia ela com toda essa carga literária, com certeza, existiriam também outras que não tinha visibilidade”, conta a professora.

Somente a partir disso, a docente passou introduzir uma pesquisa sobre “A produção de mulheres escritoras nos jornais piauienses do século XIX e XX”, onde ela começou com um projeto no PIBIC CNPq. “A partir desse projeto, passamos a divulgar outras escritoras como Francisca Monte Negro, Lili Castelo Branco e uma serie de outras escritoras, muitas colhidas a partir de pesquisas feitas em jornais e livros de biblioteca“, pontua.

Outro projeto desenvolvido por ela é sobre a relação de gênero e poder na literatura piauiense produzido por mulheres no século XIX e XX.

“Esse visa fazer um levantamento de escritoras e também procura resgatar as obras das escritoras,  difundir e dar visibilidade as autoras piauienses”, pontua a docente.

A egressa do curso de Licenciatura Plena em Letras Português da instituição, Brenda Araújo, conta que durante a graduação participou do PIBIC com uma pesquisa que se tratava da representação feminina e aspectos identitários na ficção de Amélia Beviláqua, sendo orientanda da professora Algemira. A pesquisa tinha como temática as “Relações de gênero e poder na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XIX e XX: Sororidade e Resistências”, onde se estudava a imagem da mulher nos livros da Amélia Beviláqua, com base nos livros Angústia, Através da Vida, e Vesta.

“A pesquisa tinha a intenção de observar de que forma a autora apresentava suas personagens femininas nas obras”, comenta Brenda Araújo.

Atualmente, a egressa estuda para cursar o mestrado em literatura, fazendo pesquisas voltadas para gênero e raça e acredita que foi através da participação em PIBIC que descobriu o seu gosto e curiosidade a respeito da presença de mulheres na literatura.

Em Corrente, pesquisadoras estudam faunas tradicionais do município

No município de Corrente, onde a UESPI está presente através do campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, a Prof. Helena Carolina Onody desenvolve pesquisas na área de Biologia com duas estudantes: Stefany César e Raianne Guedes, ambas do 8º Bloco.

As duas alunas estudam insetos pertencentes à ordem Hymenoptera (que inclui as abelhas, vespas e formigas) de grande importância ecológica e econômica. Segundo a Prof. Helena, o Brasil possui mais de 10 mil espécies registradas, entretanto, ela afirma que existem grandes lacunas de conhecimento (taxonômico e de distribuição) no país.

“O Piauí, por exemplo, possui um pouco mais de 140 espécies registradas da ordem, o que retrata a falta de conhecimento que temos sobre a ordem em nosso Estado e, especialmente, em áreas afastadas da capital, como é o caso do extremo sul piauiense, onde se insere o município de Corrente e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba”, afirma a docente.

A Prof. Helena (de blusa vermelha), apresentando projetos ao lado de seus alunos na ExpoCorrente.

Desse modo, a proposta de pesquisa das autoras visa contribuir para ampliar o conhecimento sobre essa fauna, com ênfase no gênero Trypoxylon (Cabronidae) e da subfamília Banchinae (Ichneumonidae), no sul do Piauí. Além disso, a região está inserida dentro do contexto do MATOPIBA (região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e, dessa forma, a pesquisadora entende que conhecer a diversidade de insetos na região é extremamente importante, já que muitos estão associados ao controle de pragas agrícolas e polinização de plantas.

Raianne Guedes conta que o estudo deste grupo é novo no município e contribuirá para o conhecimento da fauna. Ela diz que o interesse pela pesquisa surgiu logo no início da graduação. Segundo Raianne, isso começou devido a admiração pelos professores pesquisadores. “Ficava muito empolgada com a ideia de ser cientista, de descobrir coisas novas, no entanto, a área da botânica não era algo que me interessava, por isso entrei para a entomologia e, hoje, sei que foi a melhor decisão que tomei na graduação. Todos os dias aprendo algo novo e tenho chegado a lugares que nunca imaginei”, diz a discente.

A estudante de Biologia, Raianne Guedes conta que se sente muito feliz em pesquisar na área e faz o que gosta.

Não é a primeira vez que ela desenvolve um projeto de pesquisa na graduação. Desde 2020, trabalha com a fauna de insetos galhadores nas nascentes do Rio Parnaíba, sendo o primeiro levantamento feito no Estado que contribuiu para o conhecimento da fauna e suas relações com a flora na região.

No segundo projeto, em 2021, trabalhou com inventário da fauna de abelhas em uma reserva de Cerrado, no extremo sul piauiense. “Neste trabalho, encontramos representantes de quatro das cinco subfamílias que ocorrem no Brasil. Além disso, encontramos ocorrências de gêneros, no qual ainda não estava registrado no Estado”, finaliza.

Mais um registro de Raianne Guedes, dessa vez atuando na parte prática de seu projeto.

Stefany César está com um novo projeto de Iniciação Científica financiado pelo CNPq dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, intitulado de “Estudo Taxonômico de Banchinae (Hymenoptera, Ichneumonidade) em áreas de Cerrado, no município de Corrente-PI”. Ela destaca que apesar do seu estudo ser voltado para Banchinae (vespas parasitórias) com o intuito de contribuir com informações sobre a subfamília, a maior encontrada até agora com número de espécimes foi cryptinae (outro tipo de vespa), consequência do clima da região.

“Pessoalmente, como discente, eu busquei ir em todas as áreas para que pudesse achar algo do meu interesse, então, fui a Botânica, mas não me encontrei muito, também fui mais a área da docência e gostei. A área de entomologia veio principalmente pela admiração à professora. Então, passei a gostar da paciente tarefa de identificação de insetos. Espero contribuir de alguma forma para a entomologia aqui no Piauí com essa pesquisa”, afirma.

Stefany César no laboratório realizando o estudo de um inseto utilizando o microscópio.

Pós-Graduação em Estomaterapia oferece atendimento gratuito a pacientes com estomia

Por Vitor Gaspar

O curso de Pós-Graduação em Estomaterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Residência em Coloproctologia desenvolvem um mapeamento para atendimento de pessoas com estomia no Piauí.

A equipe de voluntários responsável pelos atendimentos

 A estomia consiste em uma cirurgia realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o meio exterior para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. O procedimento cria o estoma, um orifício, na parede abdominal ou na traqueia de maneira definitiva ou provisória. A cirurgia é feita para auxiliar a pessoa que tem câncer, sofreu acidente, nasceu com problema ou tem alguma doença  inflamatória intestinal e doença de Chagas, segundo a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo

As pesquisas detectaram que existem pacientes com estomia em todo o Estado e que ao mesmo tempo, a maior parte dessas pessoas não se deslocavam até o Hospital Lineu Araújo localizado no centro de Teresina, que é o polo de atendimento especializado para esse tratamento. Nesse sentido, os pesquisadores descobriram que esses pacientes, em sua maioria, possuem câncer de colo retal, muitos são idosos e residentes de municípios mais distantes.

A partir disso, foi solicitada uma parceria juntamente com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) para que esses atendimentos fossem realizados no Hospital Lineu Araújo com as avaliações de todos os pacientes, sendo realizadas pelos estudantes da Pós e também da graduação. Inicialmente, esse processo juntou cerca de 1.700 pacientes e atualmente, segue com aproximadamente 1.200 pessoas sendo tratadas, segundo a coordenação da Pós-Graduação em Estomaterapia.

Equipe e paciente durante atendimento

A Profa. Dra. Sandra Marina, Coordenadora do curso, conta que saiu uma portaria municipal no qual informava que a coordenação faria esse recadastramento e, a partir disso, foram recrutados alguns alunos que, voluntariamente, se mostraram dispostos a fazer esse processo. Um time com cinco alunas foi criado para fazer a avaliação inicial.

“Essa avaliação foi feita com procedimentos de remoção da bolsa de estomia, orientando o corte adequado, passando algumas informações importantes e nisso alguns pacientes foram selecionados para retornarem em outras consultas. O diferencial desse projeto é que ele é único que tenho conhecimento onde existe uma parceria com outra instituição e com o programa de Residência, que se propõe a fazer um recadastramento e uma avaliação de todos os pacientes”, afirma a docente.

Durante o processo outro fator importante foi a realização do mapeamento, onde foram identificadas que uma grande parcela dessas pessoas são de cidades do interior e até mesmo de outros Estados que recebem bolsa no Lineu. Foram identificados muitos pacientes com corte inadequado, hastes que já poderiam ter sido retiradas há muito tempo e essas questões confirmam a  importância dessa avaliação e da necessidade de capacitação, principalmente da atenção básica e dos enfermeiros que atuam nos hospitais públicos.

Mais um registro da equipe

Entre os estudantes que contribuíram nesse projeto estão os da graduação. Um deles foi Iaggo Figueiredo, do 8º Bloco, que contribuiu, principalmente, na alimentação dos dados coletados. Segundo ele, o paciente chegava para a consulta com as enfermeiras pós graduandas em estomaterapia e, a partir do instrumento de avaliação (que envolvia aspectos sociodemográficos e relacionados ao estoma – tipo de estoma, características, efluente etc), a ficha era preenchida. Essa ficha era digitalizada em uma planilha que constava o mapeamento de todos os pacientes que passavam por essa avaliação.

“A partir do mapeamento desses estomizados atendidos nesse período é possível termos uma base não só das principais causas que levam as pessoas a adquirirem uma estomia. Além disso, é possível perceber quais as complicações mais comuns, as condutas mais adequadas em relação às bolsas coletoras e materiais adjuvantes. E um aspecto que pudemos destacar foi a quantidade de pacientes que vêm de outras cidades até a capital para serem atendidos. Com isso evidenciado, nosso trabalho pode servir de base para políticas públicas com objetivo de descentralizar o atendimento ao paciente estomizado e criar centros por todo o Estado”.

Estudante da pós, Isabel Rocha, participou do projeto e conta que sua contribuição se deu na coleta de dados nos prontuários, avaliação e orientação aos pacientes. Além da melhora do atendimento, o acolhimento foi fundamental. “Poder ver imediatamente que o atendimento mudou e melhorou aquela vida não tem preço. Foi uma experiência rica, cresci muito como profissional e como ser humano, tanto que continuamos ainda como voluntárias. E nosso objetivo é também de descentralização para que os pacientes possam usufruir de seus direitos em seus próprios municípios, pois muitas vezes, a maioria, não tem condições para deslocamento até Teresina e ficam sem o material”, finaliza.

CONFIRA MAIS REGISTROS:

 

Carnaval: uma história que passa pela folia até a aspectos políticos

Por Vitor Gaspar

O Carnaval está entre as festas mais populares e famosas do Ocidente, especialmente, no Brasil. A festividade foi se desenvolvendo no país durante o século XX, aderindo ritmos diferentes e danças variadas até se transformar na festa mais popular e brasileira, com a realização de grandes desfiles, blocos de ruas e diversas atividades que ajudam também a impulsionar a economia brasileira.

Para destacar essa data tão marcante para a cultura do Brasil, a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), preparou uma matéria especial que vai contar um pouco da história, da tradição e do significado do Carnaval para o país e também para o Estado do Piauí.

Origem do Carnaval

Muitos historiadores acreditam que a origem do Carnaval vem desde a Idade Antiga, tendo influência de festas que aconteciam na Antiguidade, principalmente entre os mesopotâmicos, gregos e romanos. Entre essas festas está as “Sácéias”, um tipo de celebração mesopotâmica, no qual um prisioneiro ocupava o lugar do rei, vestindo suas roupas e até mesmo se alimentando nos aposentos da realeza.

No entanto, foi na Idade Média que o Carnaval se popularizou, principalmente quando a Igreja Católica ganhou força e buscou controlar as práticas festivas, que foram consideradas um pecado. Dessa forma, a Igreja definiu, no período da Alta Idade Média, a Quaresma, um período de 40 dias que vem antes da Semana Santa e se destaca pela contrição e pelo jejum.

Pintura ilustrando as festividades carnavalescas na Antiguidade

Era comum entre o Natal e a Quaresma, o acontecimento de muitas festas em espaços públicos, sempre com muita comida e bebida, além de peças teatrais e muita diversão.

O Carnaval no Brasil: da alegria de rua a objeto de interesse econômico e político

Para o Prof. Danilo Bezerra, Coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA) da UESPI, o Carnaval é uma representação cultural da sociedade brasileira que foi ganhando relevância econômica e política de modo crescente ao longo do século XX. Segundo ele, cidades como Rio de Janeiro, Recife, Olinda, Salvador e São Paulo, para ficar em exemplos mais evidentes, se tornaram centros de produção dessa festa, que possui tantas facetas quanto seria possível.

“Em termos culturais, seria equivocado ou limitador dizer que o carnaval representa a cultura brasileira de modo global, haja vista a multiplicidade de práticas festivas que o país possuí. Entretanto, o carnaval enquanto signo cultural do país é um discurso que se colocou preponderante, principalmente quando se trata da vertente carioca da festa”, explica o docente.

No Brasil, as primeiras festividades carnavalescas foram trazidas pelos colonizadores de Portugal e, entre os séculos XVI e XVII, o “entrudo” se popularizou. Essa festa era uma prática que consistia em brincadeiras em espaços públicos e eram realizadas em todas as classes sociais.

Brasil, Rio de Janeiro, RJ. Festa de Carnaval com um bonde enfeitado como carro alegórico, no Bloco Unidos da Cidade. – Crédito:ARQUIVO/ESTADÃO

Ao longo dos anos, as práticas do “entrudo” foram substituídas pouco a pouco, especialmente, a partir do século XVIII, pelos bailes de máscaras, que foram se popularizando entre os foliões nas ruas das cidades. A partir disso, virou costume sair de máscara no Carnaval, uma tradição que persiste até hoje.

Ainda segundo o Docente do curso de História, o carnaval lidou como um momento de arrefecimento do cotidiano e de um novo pacto social, ainda que temporário – foi objeto de interesse tanto das elites políticas que entenderam, a partir dos anos 1930, a festa como vitrine do país e uma boa oportunidade de negócios.

“Nesse sentido, desde o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), o carnaval carioca, que já tinha adesão massiva da população da cidade, foi objeto de interesse econômico e político. Nesse sentido, o samba e o desfile das escolas de sambas cariocas foram forjados, enquanto dístico de país. Soterrando, certamente, outras práticas. De norte a sul, resta evidente que cada Estado e cada município se articulou como pode em torno desse feriado, que movimenta pessoas e a economia do país em um curto período de tempo”, encerra o pesquisador Danilo Bezerra.

Pouco a pouco, foram surgindo as sociedades carnavalescas que se organizavam e desfilavam em público crescendo ao longo do século XIV e se consolidando no século XX, principalmente no Rio de Janeiro. Essas sociedades utilizavam ritmos da cultura africana e na década de 1930 já praticavam os desfiles das escolas de samba que conhecemos até hoje e que marcam o Carnaval brasileiro.

O corso de Teresina e o Carnaval piauiense

Em 2012, o corso de Teresina entrou para o Guinness, o livro dos recordes, como o maior desfile de carros enfeitados do planeta. Anualmente, o evento conta com mais de 300 veículos no desfile e com participação de mais de 40 mil foliões, segundo o livro. O Corso movimenta cerca de 250 mil pessoas, número que representa aproximadamente 1/3 da população da capital, segundo a Prefeitura de Teresina.

A história dessa festividade é antiga. Desde a década de 30, durante a chegada dos primeiros carros a Teresina, iniciou a tradição de enfeitar os carros para desfiles nas ruas. O evento foi crescendo ano após ano com o aumento da quantidade de moradores na cidade e, já na década de 50, ganhou uma proporção ainda maior, como é possível ver em arquivos históricos da cidade.

Imagem área do corso de Teresina, na Avenida Raul Lopes

Além de  movimentar a economia de Teresina, o corso também representa um momento em que a diversidade cultural é representada. Para a estudante do 5º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Poeta Torquato Neto, Maria Victória Cavalcante, o carnaval de Teresina é uma festividade muito celebrada, desde o começo da história da nossa capital, com famosos bailes carnavalescos que contam a história da nossa cidade.

“Culturalmente, a manutenção da cultura carnavalesca colabora para a discussão de questões muito importantes, por exemplo, a diversidade de corpos, vestimentas, a seguridade de pessoas nessas comemorações, como crianças, mulheres, idosos, LGBTQIAP+, PcD. O carnaval também tem essa função social de abrir parênteses para questões que estão presentes o ano inteiro”, afirma a aluna.

O carnaval e a representatividade cultural

O Carnaval está entre os principais espaços de diversidade e inclusão e, segundo a estudante do 7º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Possidônio Queiroz em Oeiras, Larissa Ramos, o carnaval representa a multiplicidade da história cultural do Brasil. A discente comenta que vê no carnaval como um instrumento de diversidades culturais, sociais e que representa os vários grupos sociais dentro da cultura brasileira, principalmente, reafirmando essas pluralidades culturais durante o período carnavalesco.

“Quando se trata do Carnaval do nosso Estado, vejo como uma afirmação também dessas diversidades culturais através das típicas manifestações carnavalescas do Piauí, através dos foliões entre vários outros aspectos da história cultural do carnaval piauiense, o que possibilita, assim, essa vivência plural diversificada da festa, que é o carnaval e que representa a diversidade que é o nosso país e, principalmente, a diversidade do nosso estado”, afirma a aluna.

Campus de Parnaíba: Inscrições abertas para envio de projetos da I Semana de Biologia Marinha

Por Vitor Gaspar

O curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, divulga a abertura do processo de inscrição para o envio de projetos da I Semana de Biologia Marinha.

A I Semana de Biologia Marinha foi uma ideia dos professores Bruno Annunziata e Lissandra Corrêa e dos discentes da Graduação em Ciências Biológicas da UESPI de Parnaíba. O objetivo do evento é trazer conhecimentos sobre o tema, através de palestras e mesas-redondas, além da oportunidade de apresentação de trabalhos científicos e mostrar a importância do Delta e das pesquisas que são realizadas na área. O evento acontece no Museu do Mar, localizado no bairro Nossa Senhora do Carmo, entre os dias 06 e 08 de Junho, sendo o dia 06 comemorado o Dia Mundial dos Oceanos.

O prazo para o envio das propostas está aberto e segue até o dia 30 de abril. Podem participar estudantes de Graduação, professores da rede de ensino pública municipal ou estadual, estudantes de pós graduação (especialização, Mestrado, doutorado), professores do ensino superior, além de profissionais em geral que também podem se inscrever.

O tipo de projeto a ser enviado é um resumo de uma pesquisa relacionada ao conteúdo que engloba a Biologia Marinha, onde será possível enviar um por inscrição, com limite de até 2 resumos como autor principal, além disso, todos os autores devem estar inscritos no evento. O formulário para preenchimento da ficha de resumos está disponível ao clicar o botão “enviar resumo”, no site do evento.

A estudante Sarah Beatriz Carvalho, do 7º Bloco faz parte da comissão de divulgação e comenta sobre a expectativa para a I Semana de Biologia. “As expectativas são as melhores possíveis, pois estamos fazendo divulgações em todas as redes sociais e já recebemos perguntas de outras Universidades, perguntando como vai funcionar o evento. Como vamos ter apresentações de trabalhos, vai ser possível uma integração entre outras pessoas de fora do nosso Campus, que já fazem pesquisas nessa área”, afirma ela.

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Alunos do 4º e do 7º Bloco do curso de Geografia apresentam trabalhos no Campus Clóvis Moura

Por Vitor Gaspar

Estudantes do 4° e 7° período do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus Clóvis Moura em Teresina, apresentaram trabalhos de encerramento de período referente as disciplinas de Geografia Urbana e Geografia do Piauí, respectivamente.

Ambas as disciplinas foram ministradas pelo professor Carlos Rerisson Costa e as duas atividades foram realizadas em paralelo. A apresentação dos mapas, da atividade Piauí em Mapas, com alunos do Bloco 7, e a II Jornada de Geografia Urbana do CCM/UESPI, com alunos do Bloco 4.

Os alunos do 4° Bloco apresentaram resultados de resenhas que abordaram temas como: moradia, produção do espaço em Teresina, dentre outros. Esses apresentaram, na forma de banner, artigos finais elaborados sobre temas relacionados à urbanização de Teresina. Essa atividade visava proporcionar aos discentes um momento de apresentação pública e diálogo com os demais discentes do curso de Geografia e demais interessados nas temáticas expostas.

 

Momentos em que os alunos apresentavam os trabalhos

Já os discentes do 7° período produziram mapas confeccionados durante as aulas que trouxeram temáticas relacionadas a produção de culturas, como feijão e milho, focada nos impactos dessa produção no PIB do Piauí. O material ficou exposto no pátio do Campus Clóvis Moura, no bairro Dirceu Arcorverde, na zona sudeste de Teresina.

Mais um registro da apresentação feita no campus Clóvis Moura

A atividade foi intitulada “Piauí em Mapas” fez parte da disciplina de Geografia do Piauí ministrada esse semestre e visava produzir mapas temáticos do Piauí para discussão de aspectos tratados ao longo da disciplina, além de também proporcionar um momento de formação aos alunos quanto às técnicas do geoprocessamento, utilizando o Laboratório de Geomática e Estudos Ambientais do Curso de Geografia do CCM. “No Laboratório apresentei o Software utilizado, as ferramentas e técnicas necessárias para a elaboração daquele tipo de representação cartográfica e trabalhamos a elaboração dos mapas que permeavam as discussões teóricas trabalhadas em sala de aula”, explica o Professor Carlos Herisson Costa”.

Para Dilson Sousa, aluno da turma, a experiência foi interessante e ajudou a dinamizar as aulas. “Esses trabalhos ficaram prontos para pesquisa de quem possa se interessar pelos temas. Foi muito bom montar e ver o resultado do nosso trabalho”, afirmou.

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA DA UESPI

O licenciado em Geografia trabalha como professor em instituições de ensino que oferecem cursos de nível fundamental e médio. Poderá ainda atuar em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino presencial e a distância. Além disso, atua em espaços de educação não formal, como feiras de divulgação científica, museus e unidades de conservação, em empresas que demandam sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria, conforme os Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação/ Secretaria de Educação Superior.

 

Campus de Oeiras: II Encontro de Educação acontece entre 07 e 10 de fevereiro

Por Vitor Gaspar

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), do campus Possidônio Queiroz em Oeiras, promove, entre os dias 07 e 10 de fevereir,  o II Encontro de Educação com o tema “Educação e Multidimensionalidades: perspectivas de uma Pedagogia democrática, inclusiva e antirracista”.

O evento, organizado pelas professoras Ana Luiza Floriano de Moura e Katyanna de Brito Anselmo, tem como finalidade refletir sobre a Pedagogia como ciência da educação, considerando as multidimensionalidades que ela proporciona, com discussões sobre democracia, inclusão e a luta contra o preconceito.

Segundo uma das organizadoras da ação, a Prof. Ana Luiza Moura, a primeira edição desse evento aconteceu em 2019. Ela conta que estão mantidas algumas discussões do primeiro evento, acrescentando dessa vez outros pontos que vêm sendo muito discutidos atualmente.

“Vamos trabalhar na perspectiva de formar o futuro professor dentro das questões democráticas, antirracistas, inclusivas, trabalhando na formação de professores que possam ser críticos, conscientes e a construtores de sua própria história”.

O II Encontro de Educação é destinado a toda comunidade acadêmica, como também para a comunidade externa da UESPI no município de Oeiras que queiram participar.

Confira o cronograma: