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Alunos do curso de Direito simulam conferência internacional no auditório do Palácio Pirajá

Por Vitor Gaspar

Alunos do 4° bloco de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram, na tarde dessa quinta-feira (29), uma prática de audiência simulada de uma conferência internacional, no auditório do Palácio Pirajá, desenvolvida pelo professor José Octávio de Castro Melo.

Estudantes durante Conferência Internacional Simulada no auditório do Palácio Pirajá

A atividade, referente a disciplina “Direito Constitucional III”, dividiu a turma em cinco grupos, onde cada um ficou responsável por simular diplomatas e delegados em uma conferência, que debateu sobre as questões relacionadas a Guerra da Ucrânia com a Rússia.

Os cinco grupos representavam cinco continentes do globo: América, Europa, África, Ásia e Oceania com o objetivo de cada um defender os interesses e questões voltadas ao seu continente, como economia e mercado, mídia e imprensa livre, uso de dados, relações internacionais, geração e distribuição de energia limpa e sustentável, violações a direitos fundamentais, política e paz.

A ação mostrou aos alunos, a importância de trabalhar em equipe e respeitar diferentes pontos de vista.

A estudante Yasmin Campelo conta que essa atividade é muito revigorante e entusiástica, pois coloca em jogo a capacidade de argumentar e até mesmo atuar, já que, em determinadas oportunidades, os profissionais precisam assumir um posicionamento favorável a nação, independente da opinião pessoal, fator que requer muitas habilidades de oratória.

“Desde muito nova, fui ensinada que simular essas conferências é brincar de mudar o mundo e, como presidente da seção, tive que dar o exemplo para meus colegas com imparcialidade e cordialidade ao assistir eles desenvolverem seus argumentos sobre os ocorridos. Além de poder mudar o rumo da história, nós sempre aprendemos muito sobre todos os temas como os abordados que foram liberdade de expressão midiática, energia limpa e, claro, relações internacionais que o professor mencionou estar tão perto hoje em dia do direito constitucional. Nós aprendemos a olhar para o mundo com outros olhos e a se ater ao que está acontecendo ao redor dele”.

Eles conseguiram vivenciar discussões sobre questões globais, como se estivessem em uma conferência real

Ao participar de uma simulação de conferência internacional, os estudantes tiveram a chance de vivenciar, de forma indireta, as complexidades e nuances da diplomacia jurídica e do debate global. Eles foram expostos a questões jurídicas internacionais de importância significativa, lidando com temas variados que vão desde direitos humanos e crimes transnacionais, até comércio internacional e resolução de disputas.

Segundo a estudante Bianca Almeida participar da Conferência Internacional Simulada foi uma experiência enriquecedora para toda a turma. Ela afirma que desde o momento em que foi recebida a proposta para o trabalho, sentiu uma empolgação imensa em poder fazer parte de uma atividade tão importante e significativa.

“Os assuntos colocados em pauta foram extremamente relevantes e atualizados. Cada grupo representante de algum dos cinco continentes trouxe muitas informações e alguns conhecimentos que eu nem imaginava antes e isso me despertou o interesse em estudar mais sobre determinados temas abordados. Atividades como essa tornam a aprendizagem ainda mais dinâmica e interessante, porque  essas atividades proporcionam uma experiência prática e nos desafiam a pensar criticamente, desenvolver argumentos sólidos e propor soluções para os problemas apresentados. Essa dinâmica nos permitiu aplicar conceitos aprendidos em sala de aula de maneira concreta, o que enriqueceu nosso aprendizado de forma significativa”, afirma.

A simulação proporcionou uma imersão no contexto global de um assunto relacionado a atualidade

As etapas do projeto

1ª etapa

Foi realizada uma audiência pública, onde professores e pesquisadores foram chamados para palestras e/ou rodas de conversas sobre os casos apresentados. A turma teve contato com os temas e com a orientação para elaborar as outras duas etapas

2ª etapa

Os alunos fizeram um relatório sobre as questões que gostariam de apresentar no encontro presencial. Os principais pontos, demandas e propostas de soluções constaram no documento. Além disso, alguns alunos fizeram a composição da mesa diretora, com a oportunidade de desenvolver habilidades como liderança e oratória.

3ª etapa

Os alunos apresentaram as questões do relatório em encontro presencial no auditório do Palácio Pirajá. Cada grupo teve pelo menos 3 minutos para fazer uso da palavra. Os trabalhos da terceira etapa foram, em boa parte, conduzidos por uma mesa diretora, com representação de cada grupo.