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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Estudante de Medicina da UESPI desenvolve a plataforma ‘MedStudyHub’

Por Roger Cunha 

Com o avanço das tecnologias digitais e o crescimento da inteligência artificial, novas formas de aprendizagem têm emergido dentro e fora das universidades. Em meio a esse cenário, surge uma iniciativa desenvolvida no coração do ensino público piauiense: o MedStudyHub, uma plataforma criada pelo estudante de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Victor Prudêncio, com o objetivo de tornar o estudo na área da saúde mais acessível, personalizado e colaborativo.

MedStudyHub conecta tecnologia e educação na área da saúde

A ferramenta reúne recursos tecnológicos que permitem a criação e o compartilhamento de conteúdos entre estudantes, como bancos de questões, mapas mentais, simulados e resumos gerados por inteligência artificial. Voltado não apenas para estudantes de Medicina, mas para toda a área da saúde, o projeto aposta na construção coletiva do conhecimento por meio de uma rede integrada de usuários. “A plataforma não foi pensada só para Medicina. Qualquer estudante da área da saúde pode criar grupos, compartilhar questões e usar as ferramentas de IA para potencializar os estudos. É uma forma de democratizar o acesso a recursos que hoje são muito caros e limitados”, explica Victor Prudêncio.

A concepção do MedStudyHub nasceu a partir de uma inquietação pessoal diante dos altos custos das plataformas tradicionais de estudo para exames e residências médicas. Segundo Victor Prudêncio, muitos serviços disponíveis no mercado chegam a cobrar mais de R$ 1.000 por mês, o que torna o acesso desigual entre estudantes. “Vi que existia uma dependência de plataformas caras e inacessíveis. Como estudante de uma universidade pública, comecei a pensar em alternativas viáveis e percebi que poderia criar algo semelhante, utilizando as ferramentas que já estão ao nosso alcance, como a inteligência artificial”, conta.

Victor Prudêncio – Estudante de Medicina da UESPI desenvolve a plataforma ‘MedStudyHub’

O desenvolvimento do MedStudyHub durou mais de um ano, sendo intensificado nos últimos seis meses, período em que o projeto passou a ganhar forma. Sem formação em programação, ele mergulhou nos estudos por conta própria, conciliando a rotina intensa do curso de Medicina com a criação da plataforma. “Foi um processo desafiador. Aprendi o básico de programação, investi em ferramentas de IA e precisei montar toda a estrutura do site. Fiz isso praticamente sozinho, com apoio financeiro do meu pai e com sugestões pontuais de colegas que testaram a plataforma durante o processo”, afirma.

Entre os principais recursos oferecidos pelo MedStudyHub estão:

  • Criação de questões personalizadas por IA
  • Resumos automáticos de temas complexos
  • Geração de mapas mentais com base no conteúdo estudado
  • Simulados adaptados à banca de concursos ou exames de residência
  • Rede social de estudo entre estudantes de diferentes cursos da saúde

Além disso, a plataforma aposta em um modelo de acesso híbrido: uma parte gratuita, com uso vitalício para responder questões, e planos pagos com valores acessíveis para quem quiser ampliar o uso das ferramentas. “A base gratuita é vital. Questões estarão sempre disponíveis de forma livre. Já os planos pagos devem custar entre R$ 40 e R$ 50 mensais, oferecendo uso ilimitado das ferramentas de IA, simulados personalizados, entre outros recursos”, explica.

A plataforma está atualmente em fase de testes com cerca de 115 usuários, oriundos de diferentes universidades brasileiras, como UFRJ, UFF, UFBA e a própria UESPI. Os primeiros feedbacks têm contribuído para melhorias contínuas. “A ideia é que o próprio uso da comunidade alimente e fortaleça a plataforma. Questões geradas pelos usuários, por exemplo, serão reaproveitadas para enriquecer o banco de dados, sempre respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, afirma Victor Prudêncio.

Após essa etapa inicial de testes e divulgação, Victor planeja expandir o número de usuários, aprimorar as ferramentas mais utilizadas e estudar a viabilidade de registro de patente da plataforma, protegendo sua autoria e incentivando a continuidade do desenvolvimento. “Estamos ouvindo os usuários e ajustando a plataforma com base em como eles a utilizam. A intenção é focar nas ferramentas que realmente fazem diferença para quem está estudando. A longo prazo, penso em patentear a ideia e talvez levar o projeto para parcerias com instituições públicas”, projeta.

Com base no esforço individual e no uso inteligente da tecnologia, o MedStudyHub surge como uma resposta concreta aos desafios enfrentados por estudantes da área da saúde. A plataforma mostra que é possível criar alternativas acessíveis a partir da própria vivência acadêmica. Mais do que um projeto pessoal, o trabalho de Victor Prudêncio reforça como a universidade pública pode ser espaço fértil para o desenvolvimento de soluções que dialogam com as reais necessidades da formação profissional. A versão em testes da plataforma já está disponível, e qualquer estudante interessado pode acessar gratuitamente pelo link: https://medstudyhub.me/.

Alunos de Fisioterapia e Enfermagem da UESPI promovem palestra com foco na saúde e bem-estar de idosos

por Rafael Rocha

Alunos do curso de Fisioterapia e Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram, na manhã desta última sexta-feira (11), uma palestra no Abrigo Frederico Ozanam, localizado no bairro Primavera, zona Leste de Teresina. O evento, feito em parceria com alunos do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade Uninassau, teve como foco a saúde e bem-estar da população da terceira idade, com destaque para a importância da atividade física e do cuidado integral.

Discentes participam de palestra sobre bem-estar para idosos

A palestra foi ministrada pela professora e educadora física Maria Luiza Leite, juntamente com as fisioterapeutas Larissa Sales Teles Veras e Ayri Moraes. Foi abordado o impacto positivo da atividade física na saúde de idosos, com destaque para a necessidade de um trabalho multidisciplinar para garantir a qualidade de vida de membros desta população.

“O principal objetivo da divulgação dessa ação é sensibilizar, mobilizar e dar visibilidade ao abrigo, para que outros alunos e pessoas possam se envolver e participar de iniciativas como essa”, comentou Nilde Feitosa, servidora na coordenação de Fisioterapia da UESPI.

O evento contou com a participação de discentes de diversos cursos. Jhonanthan Torres Silva, aluno de Fisioterapia na UESPI, ressaltou a importância da palestra no processo de formação dos profissionais que trabalham com a terceira idade.

Evento ainda contou com uma campanha de arrecadação de fraldas geriátricas

“Como futuros profissionais da saúde, tivemos a experiência de vivência todo  esse processo de uma casa de apoio nas limitações que a senilidade pode provocar nesses idosos, e saber como podemos ajudar enquanto estudante nesse processo de envelhecimento que afetará todos nós”, disse.

O aluno comentou ainda que eventos como esses contam sempre participação da UESPI. “A Uespi sempre abre portas nessa questão de projeto de extensão, a gente sempre tem eventos realizados pela comunidade acadêmica que leva essa prática a comunidade externa, seja em centros de convivência ou lares de idosos”, declarou.

Palestra teve participação de alunos de diversos cursos

O estudante de Enfermagem Manoel Tabosa chamou a ação de “tocante” e agradeceu a UESPI pela oportunidade de vivenciar o evento. “Gostaria de registrar minha gratidão pelo convite e pela oportunidade de fazer parte desse momento tão significativo. Além de contribuir para nossa formação acadêmica, ações como essa também nos tocam profundamente enquanto seres humanos”, disse.

Guilherme Tabosa, discente do curso de Fisioterapia, destacou como o evento aproximou os estudantes do curso da experiência profissional. “Foi um momento de muito aprendizado e empatia. Além de observar de perto como os idosos ficam animados e entusiasmados com o contato e a atenção dos profissionais nesse tipo de dinâmica”, pontuou.

Maria Eduarda, também de Fisioterapia, se mostrou emocionada com a ação ocorrida na última sexta-feira. “É importante que ações como essa tenham visibilidade, para que mais pessoas se inspirem e sintam vontade de contribuir também. Fazer o bem faz bem”, disse. Francisca Raiany, do mesmo curso, chamou o evento de “transformador”. “Para mim, foi um aprendizado enorme — uma vivência que levarei comigo com muito carinho”, lembrou a estudante.

Ainda durante o evento, foi realizada uma campanha de arrecadação de fraldas geriátricas, entregues ao Abrigo Frederico Ozanam.

UNATI promove ação de saúde renal para comunidade da terceira idade

Por Ryan Nunes

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) participou da campanha em alusão ao Dia Mundial do Rim, promovendo testes rápidos de creatinina para seus discentes. A ação faz parte de uma mobilização nacional coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) por meio da Regional Piauí com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença renal crônica.

UNATI participa de campanha com exames e orientações

O presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia – Piauí e professor de Nefrologia da Universidade Estadual do Piauí, doutor Ginivaldo Vitor, destacou a importância da iniciativa e os impactos da doença renal na sociedade. Ele explicou que a condição afeta milhões de brasileiros e que, atualmente, cerca de 10% da população é portadora de alguma forma de doença renal. “Nós temos cerca de 170 mil pessoas que fazem hemodiálise e muitas vezes as pessoas só descobrem que têm problema renal quando já se encontram numa fase avançada. Então, esse teste permite diagnosticar precocemente se a pessoa tem ou não tem doença renal. É importante essa campanha. Finalizamos essa campanha aqui na UNATI oferecendo testes para nossos colaboradores e para as pessoas que frequentam a UNATI. Dessa forma, conseguimos ampliar o alcance dessa campanha em todo o Piauí”, comenta o professor.

UNATI participa de campanha com exames e orientações

Além dos exames, os participantes receberam orientações sobre hábitos de vida saudáveis e prevenção de doenças renais. A iniciativa foi bem recebida pela comunidade da terceira idade, como destacou dona Iracy. “Foi ótimo, porque é bom que a gente fica atualizado dos exames. Às vezes, a gente não tem tempo ou nem lembra de procurar esse tipo de serviço, e quando vem até a gente assim, facilita muito. Esses exames que a gente fez são muito importantes para saber como está a nossa saúde renal, que é algo que a gente nem sempre pensa, mas que precisa de atenção. Eu fiquei muito feliz de participar, porque, além dos exames, a gente também recebeu orientações, tirou dúvidas, foi tudo muito bem explicado. É uma campanha que ajuda e incentiva a gente a prestar mais atenção no corpo e no que ele está dizendo”, relatou a discente.

UNATI participa de campanha com exames e orientações

A atividade também contou com a participação de estudantes do 5º período de Medicina, que acompanharam a aplicação dos testes e o acolhimento aos participantes. “Essa experiência foi de muita importância para mim, porque, saindo do nosso campo de experiência, que é todo dia estar no consultório, e fazendo essas práticas externas, a gente cresce muito na formação. A gente entra em contato com outras pessoas, com outras realidades, com outras idades. Essa experiência é muito enriquecedora para nós, como estudantes”, afirma a discente Maria Dulce Cavalcante.

UNATI participa de campanha com exames e orientações

João Vitor Castelo, discente de Medicina, destacou que a ação vai muito além da oferta de exames e reforça a importância do cuidado contínuo com a saúde, especialmente para um público tão sensível como o da terceira idade. “Essa campanha representa qualidade de vida, pois muita gente não sabe como cuidar da saúde dos rins, e muitos são portadores de doenças crônicas ou têm diversas comorbidades e não fazem o acompanhamento adequado. Isso acaba prejudicando muito o dia a dia dessas pessoas, principalmente dos idosos. Então, promovendo essa ação, o professor e toda a equipe estão levando saúde, informação e bem-estar para um grupo que realmente precisa desse olhar mais atento.”

COREMU-UESPI fortalece integração dos programas de residência em saúde

Por Roger Cunha 

A Comissão de Residência Uni e Multiprofissional em Saúde (COREMU) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde – CCS, um evento voltado à integração dos programas de Residência em Saúde. O evento contou com a presença de autoridades como o Vice-Reitor e o Pró-Reitor da PROP da UESPI, além da Diretora da Escola Pública de Saúde do Piauí e da Diretora do Hospital Getúlio Vargas (HGV). Também marcaram presença residentes, preceptores e alunos dos programas de residência.

COREMU-UESPI Fortalece Integração dos Programas de Residência em Saúde

Nos últimos anos, a residência multiprofissional tem se expandido significativamente. O número de programas próprios da UESPI cresceu de 14 para 17, além da criação de quatro novos programas em parceria. Essa expansão também se reflete no aumento de preceptores, que passaram de 70 para cerca de 130, e no número de residentes, que triplicou, alcançando 205 profissionais em formação. O investimento nos programas também cresceu, passando de R$ 9 milhões para R$ 17 milhões, indicando um reforço substancial na estrutura de ensino e prática.

O Vice-Reitor da UESPI, Professor Doutor Jesus Abreu, ressaltou que essa expansão tem um impacto direto na melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população. “As residências multiprofissionais estão em franca expansão. Elas praticamente triplicaram a quantidade de residentes e preceptores e conseguiram uma adesão à verba federal que contribuiu muito para esse fortalecimento. Este encontro é uma oportunidade para evidenciar suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, que formam o tripé da nossa universidade”, afirmou.

COREMU-UESPI Fortalece Integração dos Programas de Residência em Saúde

Já o Pró-Reitor da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP, Professor Doutor Rauirys Alencar, destacou o crescimento expressivo dos programas de residência e sua importância para a qualificação profissional. “Em 2022, tínhamos 14 programas com cerca de 70 preceptores e 100 residentes. Hoje, em 2025, temos 17 programas próprios e mais 4 programas em parceria com outras instituições. Nossa quantidade de preceptores cresceu para cerca de 130, enquanto o número de residentes praticamente triplicou, chegando a 205. O investimento saltou de 9 milhões de reais para 17 milhões, refletindo o compromisso da universidade com a qualificação profissional”, enfatizou.

A Coordenadora da Comissão de Residência em Saúde, Professora Doutora Sônia Campelo, explicou que essa interação permite um atendimento mais holístico ao paciente, promovendo um olhar ampliado sobre as necessidades de cada indivíduo. “Esse evento é de grande valia para a integração entre as residências multiprofissionais e médicas, garantindo um atendimento mais seguro e de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde”, destacou.

COREMU-UESPI Fortalece Integração dos Programas de Residência em Saúde

A Diretora da Escola de Saúde Pública do Piauí, Professora Míriam Parente, complementou afirmando que a presença de residentes em unidades de saúde estimula um ambiente de aprendizado contínuo, elevando o padrão de qualidade dos serviços prestados. “Um residente na área da saúde qualifica o ambiente em que atua, pois estimula os profissionais ao seu redor a se aperfeiçoarem constantemente. A residência é a formação ouro para a saúde pública, pois permite aprendizado supervisionado e promove a capacitação prática dos profissionais”, explicou.

A prática interprofissional também foi destacada pela diretora do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Nirvania Carvalho, que apontou a colaboração entre instituições como um diferencial na formação dos residentes. “O HGV está de portas abertas para acolher os residentes. Atualmente, temos 13 residências médicas e 2 multiprofissionais em parceria com a universidade. Essa troca de conhecimento torna o hospital mais científico e qualifica os profissionais que atenderão a população”, enfatizou.

COREMU-UESPI Fortalece Integração dos Programas de Residência em Saúde

O Coordenador Acadêmico, Professor Doutor Isânio Vasconcelos, reforçou a importância da interprofessionalidade na qualificação do atendimento em saúde. “A integração entre diferentes áreas da saúde melhora diretamente o atendimento ao paciente. Esse encontro fortalece esse entrosamento e aprimora a assistência oferecida”, ressaltou.

Entre os residentes, o impacto da formação também foi enfatizado. Wanderson Êxodo, residente da UESPI, destacou que a experiência na residência amplia sua visibilidade profissional e contribui para sua especialização. “Escolhi essa residência porque é consolidada e respeitada. Essa integração fortalece nossa formação e aumenta nossa visibilidade no mercado de trabalho”, afirmou.

COREMU-UESPI Fortalece Integração dos Programas de Residência em Saúde

Já Antônio Júnior, residente em fisioterapia e terapia intensiva, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre diferentes áreas da saúde para garantir um atendimento mais completo aos pacientes. “A residência multiprofissional permite um olhar mais abrangente sobre o paciente, considerando-o em sua totalidade, e não apenas pelo diagnóstico. A troca com diferentes profissionais enriquece nosso aprendizado e aperfeiçoa a assistência oferecida”, comentou.

Além das discussões e trocas de experiências entre os participantes, o evento também contou com uma apresentação musical do violinista Daniel Fortes, proporcionando um momento de descontração e interação entre os presentes. Mais do que um encontro institucional, a iniciativa reforçou a relevância da colaboração entre profissionais da saúde e o compromisso da UESPI com a qualificação profissional e o fortalecimento do SUS.

 

UESPI abre seleção para residência multiprofissional em saúde

Por Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Comissão de Residências Uni e Multiprofissional em Saúde (COREMU/UESPI), abriu inscrições para programas de residência voltados a fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos e enfermeiros. A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado do Piauí (SESAPI) e a Escola de Saúde Pública do Piauí (ESP-PI), busca qualificar profissionais para atuação direta no sistema de saúde.

Os programas oferecidos abrangem três áreas: Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Ortopedia e Traumatologia (Hospitalar e Ambulatorial) e Atenção em Oncologia (Clínica e Cirúrgica). O edital completo pode ser acessado no site https://concursos.sead.pi.gov.br/arquivos/edital-02-2025-sesapi.pdf

Segundo o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Professor Doutor Rauyres Alencar, a residência é um modelo exemplar de especialização, garantindo formação intensiva e de excelência. “Os profissionais irão se dedicar por dois anos, cumprindo uma carga horária de mais de 5 mil horas, o que assegura uma qualificação sólida, com atividades eminentemente práticas. Esse formato capacita os residentes a oferecerem uma assistência de saúde de alta qualidade à população”, explica.

Além do aprendizado prático, os residentes recebem uma bolsa do Ministério da Saúde durante todo o programa. O crescimento das residências nos últimos anos tem sido significativo. “Em 2022, tínhamos apenas dois programas e 31 residentes. Agora, em 2025, contamos com cinco programas e 139 residentes, além de 57 preceptores. Esse avanço reflete o fortalecimento das parcerias institucionais e a ampliação da qualificação profissional no estado”, destaca o pró-reitor.

A expansão das residências também fortalece o vínculo com unidades de saúde estaduais e municipais, garantindo, além da formação dos profissionais, a melhoria dos serviços prestados à população.

Último dia de inscrição: As inscrições se encerram hoje, 07/03/2025, às 13h.

O site oficial do Processo Seletivo é: https://concursos.sead.pi.gov.br 

UESPI aprova novos programas de residência multiprofissional na área da saúde

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) e o Hospital Getúlio Vargas (HGV), conquistou a aprovação de três novos programas de residência multiprofissional. A iniciativa fortalece a formação de especialistas e amplia o atendimento qualificado à população.

Os programas aprovados são:
✔ Residência Multiprofissional em Atenção à Oncologia Coordenada pela Profa. PhD Veruska Rebêlo.
✔ Residência Multiprofissional em Ortopedia e Traumatologia Coordenada pela Profa. PhD Laiana Andrade.
✔ Residência Multiprofissional em Saúde Mental Liderada pelo Prof. Dr. Emanoel Lima.

Profa. PhD Veruska Rebêlo, Profa. PhD Laiana Andrade, Prof. Dr. Emanoel Lima e a Profa. Dra. Sônia Campelo

O novo Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Oncologia (PRMAO) será sediada na UNIONCO, no Hospital Getúlio Vargas. Segundo a coordenadora Veruska Rebêlo, o programa representa um avanço significativo para o atendimento humanizado e especializado aos pacientes oncológicos.

Programa de Residência Multiprofissional em Atenção à Oncologia

Além dos programas multiprofissionais, a UESPI também obteve autorização para cinco novas residências médicas em parceria com a Escola de Saúde Pública do Piauí, contemplando especialidades como anestesiologia, cardiologia e pediatria.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI, Prof. Dr. Rauirys Alencar, destacou o impacto positivo dessas residências na formação de profissionais e na assistência à saúde da população. “Mais do que uma conquista para a UESPI, a ampliação dos programas de residência médica e multiprofissional tem um impacto direto na sociedade piauiense. Estamos promovendo a qualificação de profissionais da saúde e, ao mesmo tempo, contribuindo para o fortalecimento do atendimento à população. As bolsas dos residentes já foram autorizadas, o que garante a viabilidade dos programas”.

Atualmente, a universidade aguarda a definição dos preceptores que irão acompanhar os residentes. Após essa etapa, os programas serão submetidos à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CPEX) e, posteriormente, os editais para os processos seletivos serão divulgados.

Com a chegada dos novos programas, cresce também a necessidade de preceptores capacitados. O Prof. Dr. Rauirys Alencar explicou que a seleção seguirá critérios específicos. “50% das vagas serão destinadas a docentes da universidade, conforme prevê a legislação estadual. Os outros 50% poderão ser ocupados por profissionais dos serviços de saúde onde as residências ocorrerão”.

A expansão dos programas de residência reforça o compromisso da UESPI com a excelência no ensino e a qualificação dos profissionais de saúde. A iniciativa só foi possível graças à parceria entre UESPI, SESAPI, HGV e o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Saúde (MS).

Com a aprovação final do Cepex, a expectativa é que as inscrições sejam abertas em breve, garantindo novas oportunidades para profissionais interessados em especializações na área da saúde.

Cartilha de Saúde Bucal e Violência uma parceria entre instituições para transformar o cuidado

Por Roger Cunha 

Uma nova cartilha lançada em parceria entre a Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde, o Grupo Práxis da UESPI e outras instituições nacionais promete transformar a maneira como profissionais de saúde bucal enfrentam situações de violência. Intitulada “A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências”, a publicação será apresentada durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em 25 de janeiro de 2025, na Arena Saúde Bucal.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

A cartilha surge como um material essencial para capacitar equipes de saúde bucal na identificação de sinais de violência e no manejo adequado desses casos, ampliando o cuidado integral no Sistema Único de Saúde (SUS).

A ideia de criar a cartilha nasceu das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, promovidas pela Coordenação Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde. Durante esses encontros, profissionais e pesquisadores discutiram a necessidade de um material que abordasse o papel da equipe de saúde bucal na identificação e enfrentamento das mais variadas formas de violência. “A cartilha foi uma ideia da Coordenação Geral de Saúde Bucal, que, através das reuniões do SIG Violência e Saúde Bucal, convidou os membros para a elaboração do material”, explica a professora Brunna Verna, do Grupo Práxis da UESPI e uma das colaboradoras do projeto.

Práxis- UESPI

A cartilha destaca como os profissionais de saúde bucal podem se tornar aliados estratégicos no combate às violências. Segundo Bruna Verna, o material apresenta orientações práticas para que dentistas e demais integrantes da equipe identifiquem sinais de abuso, notifiquem os casos às autoridades competentes e, quando necessário, encaminhem os pacientes a outros níveis de atenção ou redes de apoio. “A ideia é mostrar como a equipe de saúde bucal, como parte da Atenção Primária à Saúde, pode identificar situações de violência, manejá-las adequadamente e, em casos necessários, referenciá-las para outras instâncias do sistema de saúde ou rede de proteção”, explica Bruna Verna.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

Além disso, a cartilha busca fortalecer a compreensão dos profissionais sobre a importância da atuação integrada no SUS, ressaltando como a atenção à saúde bucal pode impactar diretamente a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade.

O desenvolvimento da cartilha foi possível graças a uma articulação coordenada entre diferentes instituições. A professora destaca o papel estratégico da CGSB e do Grupo Práxis, bem como o apoio do Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva da UNICAMP. “A Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde conseguiu liderar muito bem a articulação dos grupos de pesquisa, incluindo o Práxis UESPI. Minha atuação como docente no Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva também foi primordial para viabilizar colaborações dessa relevância”.

Essas colaborações resultaram não apenas na cartilha, mas também em projetos de extensão e pesquisa com projeção nacional e internacional. “Estamos avançando para uma parceria com a Universitat Rovira i Virgili, da Espanha, especialmente sobre violência doméstica. Isso reforça o papel da Universidade Pública na construção de políticas públicas e no enfrentamento de questões sociais tão sensíveis”, complementa a docente

A cartilha também reflete uma mudança de paradigma na abordagem da violência dentro do contexto da saúde bucal. Segundo Profª. Brunna, a publicação não apenas oferece ferramentas práticas, mas também estimula os profissionais a entenderem seu papel como agentes transformadores no cuidado integral e na proteção de pacientes. “Através desse material, esperamos capacitar os profissionais de saúde bucal para identificar sinais de violência, garantir notificações precisas e promover ações que protejam as vítimas”, pontua a pesquisadora.

A Saúde Bucal e o Enfrentamento das Violências

O lançamento oficial da cartilha será realizado no dia 25 de janeiro de 2025, durante o 42º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), em um painel na Arena Saúde Bucal. Na ocasião, especialistas apresentarão os principais pontos do material e discutirão estratégias para sua implementação prática no SUS. “Acreditamos que essa cartilha será um divisor de águas na forma como os profissionais de saúde bucal abordam as violências. Além disso, ela reforça o compromisso da universidade e do SUS em construir uma sociedade mais justa e protetiva”, conclui Brunna Verna.

Para mais informações, os interessados podem acessar a cartilha no site do Ministério da Saúde ou acompanhar os detalhes sobre a palestra no CIOSP pelos canais oficiais.


Acesse a cartilha: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/equipe_saude_bucal_enfrentamento_violencias.pdf

Profa. Dra. Brunna Verna Castro Gondinho; Docente do Curso de Odontologia UESPI e da Residência Multiprofissional em Saúde da Família UESPI e Líder do Grupo Práxis UESPI

Convênio garante acesso a materiais práticos para alunos de saúde

Por Roger Cunha 

As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI), assinaram um convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. O acordo prevê a doação de materiais essenciais para o estudo e pesquisa, beneficiando alunos de medicina e de outros cursos relacionados.

Convênio entre As Instituições de Ensino Superior do Piauí, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do Departamento de Polícia Científica (DEPOC/PI) // Imagens: Instagram da policia cientifica do Piauí.

O convênio foi celebrado com o objetivo de proporcionar aos estudantes acesso a recursos que irão enriquecer sua formação prática e teórica. A iniciativa é vista como um passo importante para melhorar a qualidade do ensino nas instituições de ensino superior do estado, promovendo uma integração entre teoria acadêmica e prática científica.

O Departamento de Polícia Científica do Piauí reafirma seu compromisso com a sociedade, ressaltando a importância da educação para o desenvolvimento regional. “Estamos muito felizes em poder contribuir para a formação de futuros profissionais de saúde. Este convênio é uma prova de que a colaboração entre diferentes setores pode trazer benefícios significativos para todos”, destacou um representante da Secretaria de Segurança Pública.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME), será uma das  beneficiadas pela doação. Com a chegada dos materiais, a instituição vai aprimorar suas atividades de ensino e pesquisa, oferecendo aos alunos melhores condições de aprendizado.

Fabiana Teixeira, diretora da FACIME, enfatizou a importância da parceria entre a academia e as instituições de segurança pública. Em sua visão, “é muito importante para a comunidade acadêmica, pois irá fornecer opções de estágios em laboratórios modernos”. Ela destacou que essa colaboração não apenas contribui para o ensino nas instituições de educação superior, mas também “teremos oferta de ensino mais qualificada”.

O convênio que promete fortalecer a formação acadêmica de estudantes da área da saúde. // Imagem: Instagram da policia cientifica do Piauí

Além disso, a Profa. Fabiana mencionou que a parceria abrirá possibilidades para “pesquisas científicas, projetos de pesquisas e/ou extensão”, permitindo que os alunos se envolvam em experiências práticas que enriquecem sua formação. Para ela, a integração entre academia e segurança pública representa um passo crucial para o desenvolvimento profissional e científico na área da saúde, alinhando o aprendizado às necessidades da sociedade.

A Diretora da FACIME também destacou o impacto significativo que a doação de corpos não reclamados terá na formação prática dos alunos dos cursos da área da saúde. Ela explicou que “com a doação de corpos, os alunos terão acesso ao estudo natural”, o que é essencial para uma formação mais completa. Segundo ela, “apesar da tecnologia ser nossa aliada, a visão natural é de fundamental importância”, ressaltando que essa experiência proporciona uma vivência mais real aos estudantes. A professora enfatizou que essa abordagem é “a continuidade da ciência”, pois permite que os alunos desenvolvam habilidades práticas fundamentais, aprofundando seu entendimento sobre a anatomia e os processos biológicos humanos. Essa integração entre teoria e prática é crucial para a formação de profissionais bem-preparados e capacitados.

Fabiana Teixeira assegurou que diversas medidas estão sendo implementadas para garantir a ética e a transparência no uso dos materiais doados. “Todos os processos foram acompanhados pelo setor jurídico, garantindo a legalidade do processo e a ética”. Além disso, ela destacou que essas diretrizes e procedimentos “serão repassados a todos que tiverem acesso”, assegurando que todos os envolvidos estejam cientes das normas e práticas que regem o uso dos materiais. Essa abordagem visa criar um ambiente de confiança e responsabilidade, fundamental para a integridade da formação acadêmica e do respeito aos direitos dos indivíduos envolvidos.

A diretora da FACIME revelou que haverá um processo de integração para garantir o uso adequado dos materiais doados. “A Polícia Científica irá entrar em contato agora com as IES para fazer a doação para os laboratórios, que já possuem professores e técnicos capacitados”. Isso significa que, embora não tenham sido mencionados treinamentos específicos, as instituições contarão com profissionais qualificados para orientar os alunos sobre o manuseio e uso dos materiais. Essa estrutura de apoio é crucial para assegurar que os estudantes possam aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, sempre com responsabilidade e segurança.

Esse convênio representa uma importante vitória para a educação e saúde no Piauí, demonstrando que a união de esforços entre instituições pode resultar em avanços significativos para a formação de profissionais qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade.

UESPI Campo Maior promove I semana de saúde mental e educação

Por Jésila Fontinele

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realiza a I Semana de Saúde Mental e Educação. O evento acontece entre os dias 23 a 27 de setembro no auditório do campus e tem como temática “A vida em várias cores”.

O dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha irá durar o mês inteiro e conta com diversas atividades desenvolvidas para conscientizar  sobre a importância da saúde mental e reforçar a quebra de tabus ao falar sobre suicídio.

A iniciativa de realizar a I semana de Saúde Mental e Educação surgiu da necessidade de discutir a saúde mental nas universidades. A proposta, feita por professores do campus Heróis do Jenipapo, visa criar um espaço de acolhimento e valorização da vida, com ações voltadas para a saúde emocional. “Elaboramos uma semana de atividades que incluem palestras com psicólogos, rodas de conversa, exposição de estratégias de autocuidado, dicas de leitura elaboradas pelos nossos alunos e momentos culturais, com o objetivo de integrar a comunidade acadêmica e evidenciar a necessidade do cuidado com a saúde emocional”, pontuou a professora Ana Gabriela.

Além disso, a profa. Ana Gabriela Nunes é coordenadora do projeto “Biblioteca Móvel”, que completa 5 anos. Em comemoração ao aniversário do projeto, a professora vai ministrar a palestra “Leitura é Vida” no encerramento do evento, com o intuito de destacar a importância da leitura e estratégias para enfrentar questões emocionais.

A discente Denice Barbosa, que faz parte da organização do evento, reforçou o objetivo de conscientizar sobre a importância da saúde mental e incentivar discussões e socialização do tema dentro da comunidade acadêmica. “A proposta é encorajar aqueles que estão passando por momentos difíceis a se sentirem confortáveis em buscar ajuda, promovendo a identificação de sinais de alerta, possíveis causas e atitudes que possam salvar vidas. Além disso, o evento visa dar visibilidade aos profissionais da área, encorajando os participantes a procurá-los quando necessário”, completou Denice Barbosa.

Os professores envolvidos são: Ana Gabriela Fernandes, Mara Lígia Fernandes e Felipe da Cunha Rocha, o evento é realizado para os estudantes do campus com limite de 100 pessoas, capacidade do auditório.

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da UESPI – Picos realizará oficina sobre pré-natal com transmissão ao vivo

Por Roger Cunha 

No próximo dia 18 de julho, a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI de Picos realizará sua primeira oficina dedicada ao pré-natal. Sob o tema “Interpretação e Condutas dos Exames Laboratoriais no Pré-Natal na AB“, o evento contará com a participação da renomada palestrante Amanda Gomes.

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da UESPI – Picos

A oficina, marcada para iniciar às 19 horas, será transmitida ao vivo pelo YouTube, garantindo acesso amplo e gratuito a todos os interessados. Além da oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre interpretação de exames laboratoriais essenciais durante a gestação, os participantes receberão certificados de 5 horas, validando a participação no evento.

A iniciativa da LASM visa não apenas educar e capacitar estudantes e profissionais da área de saúde, mas também promover a disseminação de informações fundamentais para a promoção da saúde materna na região. Vitória Batista, presidente da LASM, explica que o objetivo principal é celebrar o primeiro ano de existência da liga e aumentar o debate sobre o tema, facilitado pela enfermeira Amanda Gomes. “Com esse formato, pretendemos aumentar o debate sobre o tema, através da facilitação do tema pela enfermeira Amanda e pela resolução de questões ao final,” afirmou Vitória.

Oficina: Interpretação e condutas dos exames laboratoriais no pré-natal na AB.

Sobre a escolha da temática, Vitória destacou que a escolha do tema “Interpretação e Condutas dos Exames Laboratoriais no Pré-Natal na AB” foi baseada nas sugestões e pedidos feitos tanto pela diretoria da LASM quanto pelos membros da liga. Este foi o tema mais solicitado por eles, indicando um grande interesse e necessidade de abordar esse assunto específico.

Em relação aos benefícios esperados, a presidente da LASM ressaltou a capacitação profissional e a troca de experiências como pontos-chave. “A comunidade irá contar com profissionais e futuros profissionais bem qualificados,” enfatizou. Vitória também comentou sobre a importância de debater esse tema dentro da universidade e revelou planos futuros: “Existem muitas atividades planejadas para o próximo semestre, projetos de extensão, aulas abertas e eventos.”

As inscrições para a oficina podem ser feitas através do link: I Oficina da LASM e mais informações podem ser obtidas através do Instagram: @lasm.uespi

Capoeira Lua Crescente: Transformando vidas e preservando tradições em São Raimundo Nonato

Por Roger Cunha

No campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato, um projeto de extensão tem atraído alunos e interessados na prática da capoeira. Intitulado “Capoeira Lua Crescente“, o projeto vai além da atividade física, incorporando elementos históricos, filosóficos e culturais desta arte marcial afro-brasileira.

Projeto Lua Crescente

O Capoeira Lua Crescente nasceu de uma apresentação realizada no campus há pouco mais de um ano. “A ideia surgiu após uma apresentação que fizemos no campus. Alguns alunos se interessaram pela prática da capoeira, e começamos a desenvolver atividades em junho de 2023”, explica o professor Ivo Farias. O nome do projeto foi escolhido em conjunto com as alunas, refletindo o contínuo crescimento do grupo. “O nome Lua Crescente simboliza algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira”, destaca.

Professor e Alunos do projeto

Os treinos ocorrem no Campus Ariston Dias Lima da UESPI, às segundas e quartas-feiras, das 14h30 às 16h00. O professor Ivo Farias ministra capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Sobre os principais benefícios que os participantes obtêm ao se envolverem no projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou vários aspectos. Ele mencionou que os benefícios vão além da atividade física e da coordenação motora. A prática da capoeira também melhora a saúde física e mental dos praticantes. Além desses benefícios, ele enfatizou que a capoeira ajuda na vida cotidiana. Isso porque os praticantes se tornam mais atentos, espertos e antenados, o que significa estarem mais conscientes e preparados para lidar com diferentes situações. Ele também mencionou a melhoria na autoestima e na comunicação, assim como benefícios psicológicos.

Alunos do projeto

Contudo, a capoeira ainda enfrenta preconceito e desvalorização, apesar de ser mais aceita atualmente. Muitas pessoas ignoram ou menosprezam a capoeira e esse é um dos maiores desafios do projeto. Para superar isso, ele e os integrantes do projeto estão trabalhando pacientemente para mostrar os aspectos positivos da capoeira e educar o público, tentando quebrar esses preconceitos.

Quando questionado sobre os planos futuros para o projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou várias iniciativas e objetivos para a expansão e fortalecimento do grupo. O principal plano é o crescimento do grupo, com a adição de mais integrantes e uma melhor articulação entre os participantes. O objetivo é envolver mais pessoas da cidade e das comunidades vizinhas, ampliando a presença e a influência do projeto na região. O docente também mencionou a importância de estabelecer uma maior articulação que permita ao grupo viajar e participar de eventos fora do campus, o que pode enriquecer a experiência dos praticantes e aumentar a visibilidade do projeto. No entanto, ele reconheceu que há desafios estruturais significativos, especialmente relacionados ao financiamento. A falta de recursos para a compra de instrumentos e a ausência de transporte próprio no campus dificultam a participação em eventos externos e a organização de atividades que tragam convidados para São Raimundo Nonato.

Alunos na prática do projeto

Interessados em se juntar ao Capoeira Lua Crescente podem comparecer aos treinos. Não há muitas exigências quanto ao vestuário inicial; roupas folgadas são recomendadas, e é permitido treinar descalço caso não se tenha tênis. Posteriormente, os interessados podem adquirir o uniforme do grupo, conhecido como Malungos. O professor Ivo Farias finaliza incentivando os interessados a se juntarem ao projeto, destacando os diversos benefícios que a capoeira pode proporcionar: além do desenvolvimento físico, a prática melhora a coordenação motora, fortalece aspectos psicológicos como autoestima e comunicação, e enriquece o entendimento cultural ao proporcionar contato com as tradições ancestrais associadas à capoeira.

Acompanhe o projeto nas redes sociais: https://www.instagram.com/luacrescenteuespi/

 

Projeto TECER: aplicativo inovador na prevenção ao tabagismo

Por Roger Cunha

O projeto TECER é uma iniciativa inovadora que se destacou em um edital nacional destinado ao financiamento de projetos de prevenção ao tabagismo. Surgido da ideia de criar um aplicativo baseado em games, o TECER tem como público-alvo os povos indígenas e as comunidades quilombolas. Entre os 16 finalistas de todo o Brasil, o projeto foi um dos quatro selecionados para receber financiamento.

Equipe do projeto TECER

Com a vitória no edital, o TECER foi transformado em um projeto de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) permitindo a participação ativa de alunos de graduação dos cursos da área da saúde. Esses alunos colaboram na produção e no suporte das atividades do projeto, enriquecendo ainda mais a iniciativa. Inicialmente, o TECER se concentrará em quatro comunidades: Paquetá, Lagoa de São Francisco, Piripiri e Queimada Nova, com a intenção de expandir seu alcance por meio das redes sociais.

Realizado pela UESPI, GEMDAC, INOVA e Faculdade CET, o TECER tem como objetivo estimular práticas de autocuidado em saúde e implementar medidas de controle e prevenção do tabaco em comunidades tradicionais. Esta missão será alcançada através de uma experiência educativa inovadora proporcionada pelo Aplicativo TECER.

Controle e prevenção do tabaco em comunidades tradicionais

O professor e coordenador Vinicius Oliveira explica como nasceu a parceria entre a UESPI e a Faculdade CET. “A ONG que está participando deste edital em conjunto com o nosso grupo de pesquisa é dirigida pela professora Isabel, que leciona epidemiologia na Faculdade CET. Decidimos realizar um trabalho ‘multicentro’, aproveitando a proximidade entre as duas universidades. Estamos desenvolvendo essa perspectiva de colaboração, com a participação dos alunos dos cursos de medicina, fisioterapia e enfermagem de ambas as instituições”.

Interface do aplicativo TECER

O aplicativo foi desenvolvido com a perspectiva de utilizar a gamificação como ferramenta central. Nele, os usuários participarão de quizzes e desafios, acumulando pontos para compor um ranking. Esta abordagem não apenas promove uma cultura saudável de competição entre os jovens, incentivando-os a se engajar ativamente, mas também educa sobre as sérias consequências do tabagismo. Ao aprenderem sobre os danos à saúde causados pelo cigarro, os participantes são incentivados a adotar hábitos mais saudáveis e a contribuir ativamente para a prevenção do tabagismo em suas comunidades. 

A primeira viagem para a aplicação do projeto acontecerá na próxima quarta-feira (19/06) para os municípios de Paquetá e Queimada Nova, no interior do Piauí. O professor e coordenador Vinicius Oliveira destaca que o objetivo da viagem é interagir tanto com as lideranças locais quanto com os jovens das comunidades. “A ideia é que possamos conversar e dialogar com as lideranças locais e com os jovens, que são nosso público-alvo. Vamos realizar rodas de conversa para apresentar o que já está pronto, incluindo nosso aplicativo e toda a dinâmica que será utilizada no projeto. Além disso, queremos incorporar aspectos dos hábitos, das linguagens e das culturas locais, trabalhando com muito respeito e responsabilidade”.

Reunião de planejamento para viagem da equipe para Paquetá e Queimada Nova – PI

Ao unir educação e tecnologia, o projeto TECER não apenas busca transformar hábitos de saúde, mas também inspirar uma nova geração no sentido do bem-estar coletivo. Com o apoio da comunidade local, o TECER está preparado não só para enfrentar desafios relacionados ao tabagismo, mas também para abrir novos caminhos na promoção da saúde.

Formação em Estomaterapia na UESPI: Celebrando novos profissionais na enfermagem

Por Roger Cunha

Na última sexta-feira, dia 14 de junho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebrou a formação de duas turmas de pós-graduação em Estomaterapia. Um evento marcante para a enfermagem local. Com 46 novos especialistas prontos para ingressar no mercado de trabalho, a entrega dos certificados foi um momento de consagração e compromisso para os formandos e para a instituição.

Turmas de pós-graduação em Estomaterapia

Conversamos com a Professora e Coordenadora do curso, Sandra Marina, que destacou a importância da entrega dos certificados no Conselho de Enfermagem. “Existe uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) que exige o registro das especialidades, garantindo assim a legalidade e o reconhecimento profissional dos novos estomaterapeutas”, explicou Sandra Marina.

O curso de pós-graduação em Estomaterapia na UESPI é reconhecido pela sua base científica robusta e pela acreditação pelo Conselho Mundial de Estomaterapia (WCET), sendo o único curso acreditado no Piauí. A coordenadora explicou que “a formação é intensiva, abrangendo áreas fundamentais como feridas, estomias e incontinência, com uma forte componente prática em ambulatórios e hospitais especializados. Recebemos professores especialistas de diversos estados brasileiros, com forte formação na especialidade, o que enriquece muito o aprendizado dos nossos alunos”.

Formandos em Estomaterapia

Sandra Marina também destacou o impacto direto do curso na prática profissional dos alunos, ressaltando que a formação em Estomaterapia oferecida pela UESPI já resultou na criação de vários ambulatórios e serviços especializados em hospitais, o que demonstra um impacto positivo e concreto na saúde da população. A estomaterapia, além de ser uma especialização, representa uma mudança significativa na forma como os profissionais de saúde cuidam de pacientes com feridas, estomias e incontinência, melhorando a qualidade do atendimento e os resultados para os pacientes.

A relevância do curso também foi destaque na fala do Reitor da UESPI, Professor Evandro Alberto, “Momento feliz aqui no auditório do COREN, apresentando à sociedade os novos estomaterapeutas, formados aqui no curso de especialização da Universidade do Piauí, um dos melhores do Brasil, e que tanto tem impactado positivamente para a saúde do cidadão que precisa desse tratamento especializado”.

Solenidade de entrega dos certificados.

O presidente do COREN, Samuel Freitas, também comentou sobre a parceria inédita com a UESPI. “A estomaterapia é a área de especialidade da enfermagem que mais vem crescendo nos últimos anos, e o Conselho tem todo o interesse de fazer com que cada vez mais as especialidades sejam fortes dentro da sua área. Nada mais interessante do que fazer com que esses enfermeiros que estão recebendo o título de especialistas já saiam daqui com essa especialidade registrada no Conselho”.

Além da visão da coordenadora e dos representantes institucionais, ouvimos Priscila de Oliveira, uma das formandas, que compartilhou sua experiência enriquecedora na pós-graduação, ressaltando que a especialização expandiu significativamente seus conhecimentos e habilidades na enfermagem. Segundo Priscila, “A estomaterapia ampliou meus conhecimentos e práticas na enfermagem, proporcionando novas oportunidades tanto no setor público quanto no privado. Aprofundei meu entendimento sobre as áreas de estomias, feridas e incontinências, com aulas teóricas ministradas por professores reconhecidos nacional e internacionalmente“.

Pós-graduação em Estomaterapia

Lívia Ulisses, outra formanda, também compartilhou sua jornada na estomaterapia, destacando que a escolha pela pós foi uma decisão que teve um impacto profundo em sua vida. Depois de passar alguns anos afastada da enfermagem para cuidar da família, ela encontrou na estomaterapia não apenas uma nova carreira, mas também uma oportunidade de empreendedorismo. “Para mim foi uma escolha que mudou minha vida. Após alguns anos afastada da enfermagem para cuidar da família, encontrei na estomaterapia não apenas uma carreira, mas uma forma de empreender e impactar positivamente a comunidade. Trabalhar como voluntária em ambulatórios de estomaterapia foi uma experiência transformadora, onde pude aplicar na prática tudo o que aprendi”.

Este evento representou não apenas um marco na formação profissional dos novos especialistas, mas também um passo significativo no fortalecimento da saúde pública no Piauí.

Projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise” deu início as atividades

Por Clara Monte

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”, do Campus de São Raimundo Nonato, iniciou suas atividades no último sábado (08).

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”

O encontro ocorreu das 08h às 12h, na sala de conferências da UESPI, onde o grupo debateu a temática “Universidade e Comunidade”. De acordo com a Prof. Sandreanne Negreiros, uma das colaboradoras do projeto, esta ação envolve um ciclo de palestras em parceria com professores e pesquisadores do Instituto Federal do Piauí e o Campus de São Raimundo Nonato. Ainda de acordo com a colaboradora, o objetivo geral do projeto é realizar ações de educação, saúde e direitos humanos para socializar conhecimentos sobre essas três dimensões da realidade com a comunidade interna e externa da UESPI.

Organizadores e palestrastes

“A temática central desta primeira ação extensionista foi: Universidade e Comunidade – Aproximações e Distanciamentos, com a participação dos pesquisadores Profª. Dra. Adriana Rocha (IFPI) e Prof. Me. Eptácio Neco da Silva (IFPI). A primeira palestra abordou a apropriação e objetivação do conhecimento científico na Universidade, enquanto a segunda tratou do uso de paródias no ensino de biologia”.

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”

As atividades do projeto serão realizadas ao longo de um ano. Estão previstas diversas atividades de educação, saúde e direitos humanos com o intuito de socializar e promover conhecimentos sobre as três dimensões da realidade. O objetivo é gerar condições para o desenvolvimento da consciência da tríade educação, saúde e direitos humanos entre a comunidade interna e externa da Universidade.

 

UESPI tem projeto aprovado em edital do Ministério da Saúde

Por: Danilo Kelvin 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve um projeto aprovado no resultado final do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), promovido pelo Ministério da Saúde.

O PET-Saúde tem como objetivo fortalecer a integração entre ensino, serviço e comunidade, unindo o SUS e as IES, além de buscar formar profissionais de saúde e valorizar as trabalhadoras do SUS, considerando aspectos como equidade de gênero, raça e identidade e alinhado ao Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS.

O resultado final dos projetos submetidos saiu no último  dia 02 de Abril, com a Universidade Estadual do Piauí na segunda posição entre os projetos selecionados no Estado. O título do trabalho foi Pet – Saúde: EQUIDADE e que irá desenvolver  suas ações no município de Teresina, em ambientes hospitalares, comunidades e Unidades básicas de saúde.

Foram 150 projetos aprovados no Brasil, sendo, no Piauí, quatro escolhidos. No âmbito do Estado, a UESPI ficou na segunda posição entre os escolhidos, como comenta o Coordenador do Pet-Saúde Equidade, Prof. Ms. Saulo Araújo. Segundo o docente, vários cursos da universidade estão envolvidos, como enfermagem, na psicologia, na fisioterapia e na medicina.

“Esses são os aspectos mais importantes que a gente busca fomentar, como esse fortalecimento, esse processo de integração entre o ensino-serviço e a comunidade, visto que a comunidade vai ser assistida, os serviços serão assistidos e assistidos por profissionais e acadêmicos do ensino da Universidade Estadual do Piauí, articulando todas as políticas, os eixos norteadores com as demandas do Sistema Único de Saúde”

Bolsas e Grupos:

O projeto se estrutura com cinco grupos, com 12 bolsitas em cada uma dessas composições, com o total de 60 bolsistas compostos por alunos e profissionais dos seguintes cursos: Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Educação Física. “Essa organização permite uma abordagem abrangente e integrada às demandas de saúde da comunidade, com uma equipe multidisciplinar e especializada”, destaca o coordenador, Prof. Ms. Saulo Araújo.

 

Objetivos da proposta aprovada:

Um dos principais objetivos do projeto PET-Saúde é promover a saúde integral e reduzir as desigualdades. Isso será feito por meio do desenvolvimento de competências e práticas de ensino-aprendizagem voltadas para a equidade, bem como pela identificação e combate ao preconceito e à exclusão nos serviços de saúde.

“Vamos oferecer práticas de ensino-aprendizagem voltadas para o acolhimento dos trabalhadores e futuros trabalhadores no SUS no processo de maternagem, gravidez, parto e puerpério para mulheres, homens trans e outras pessoas com útero, considerando seu ciclo de vida no âmbito do trabalhador da saúde. Por fim, promover articulações de integração entre ensino, serviço e comunidade, pertinentes ao combate ao racismo, incluindo práticas populares de saúde preservadas pelas religiões de matriz africana”.

Segundo o docente responsável, a qualificação do projeto com a integração do ensino com as ações nas comunidades, nos hospitais, nas unidades básicas de saúde vai permitir ao estudante ter uma experiência e uma interação fora da sala de aula.

“A gente espera que, realmente, o projeto possa estar inserido nos seus futuros locais de trabalho com uma visão prática da assistência, da enfermagem, da fisioterapia, da medicina, da educação física e da psicologia, sempre voltando para os princípios da equidade e buscando atrair, trazer às populações que são menos favorecidas ou que são discriminadas por uma série de fatores, sejam raciais, étnicos, ideológicos, religiosos, de gênero. Então, esses serão os benefícios, certamente, que esse projeto proporá e trará com êxito para os nossos estudantes, para nossa atividade acadêmica na Universidade Estadual do Piauí”, finaliza.

 

Curso de identificação e tratamento avançado de disfunções pélvicas na infância

Por Clara Monte 

Inicia nesta quinta-feira(25) até o sábado(26), o curso de identificação e tratamento avançado de disfunções pélvicas na infância, no Auditório da Sede do Coren-PI, das 8h às 16h. A iniciativa tem como parceiros: as Ligas acadêmicas de Estomaterapia da UESPI e UFPI, Conselho Regional de Enfermagem do Piauí – Coren/PI,  e a SOBEST – Associação Brasileira de Estomaterapia.

O curso, ministrado pelas idealizadoras do projeto, Enf. Marta Lira e Enf. Drielle Arruda, foram convidadas pela Professora  da UESPI, Sandra Marina, para formalizar parceria com a Universidade Estadual do Piauí, com o objetivo de capacitar enfermeiros para identificar, gerenciar e tratar as disfunções urinárias e intestinais em crianças e adolescentes.

“Sabemos que muitas crianças ainda têm a real necessidade de serem acompanhadas quanto às suas necessidades fisiológicas. Por conta disso, muitos pais não deixam seus filhos passarem noites nas casas de amigos, gerando desconforto com a situação. Pensando nisso, convidei as especialistas para orientar nossos estudantes a identificar e tratar disfunções urinárias e intestinais. Nosso objetivo é sempre qualificar nosso alunato, para, como consequência, formarmos bons profissionais para a melhoria da vida dos pacientes”.

A Enf. Drielle Arruda destaca que, nesta quinta-feira, serão conduzidas aulas de capacitação em parceria com o COREN-PI focadas nos enfermeiros da atenção primária. O intuito é estimular os profissionais sobre questões que impactam profundamente a vida social de crianças e adolescentes.

“Já na sexta-feira, iniciamos atendimentos à comunidade, buscando avaliar e tratar essas disfunções, proporcionando uma experiência prática enriquecedora aos alunos do curso de estomaterapia da UESPI. Encerrando com chave de ouro, no sábado, as alunas participarão de uma atividade voltada ao planejamento da assistência e ao empreendedorismo na enfermagem. Juntos, estamos transformando vidas e construindo um futuro melhor para a sociedade e para a enfermagem”, finaliza a idealizadora.

 

UESPI fortalece parceria com a Polícia Militar para a promoção da saúde e bem-estar das forças de segurança

Por Vitor Gaspar

Em reunião na Vice-Reitoria da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), representantes da Polícia Militar do Estado do Piauí discutiram parcerias voltadas para a promoção da saúde e qualidade de vida das forças de segurança do Estado. O encontro contou com a participação da coordenação do Centro de Assistência Integral à Saúde (CAIS), que recentemente assumiu o papel de centro de referência para todas as forças de segurança estaduais.

Representando a Universidade, o Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, recebeu a presença da Tenente Coronel Aparecida, da Cabo Monielem, e do professor Vinícius Oliveira, supervisor da Residência Multiprofissional da UESPI. Todos estiveram envolvidos na consolidação de parcerias entre a instituição e a Polícia Militar, que visa fortalecer a assistência integral à saúde dos policiais, proporcionando suporte psicológico e físico, além de atuar preventivamente na promoção da saúde.

O Dr. Jesus destacou a importância da atuação de todos os envolvidos na saúde preventiva proporcionando suporte tanto psicológico quanto físico aos membros da PM. “Acreditamos que essa iniciativa será bem-sucedida, contribuindo significativamente para o bem-estar dos integrantes da Polícia Militar. A reunião foi extremamente produtiva e todos estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados”.

O professor Vinícius Oliveira explicou que UESPI vai contribuir trazendo profissionais, residências multiprofissionais, residências médicas e alunos da graduação para complementar as equipes do CAIS. Segundo ele, essa colaboração é crucial para enfrentar desafios relacionados ao estresse associado às atividades de segurança, uma questão amplamente reconhecida pela sociedade.

“A intenção é aproveitar a expertise e conhecimento dos nossos professores da graduação e da pós-graduação para contribuir efetivamente, visando melhorar indicadores e atuar em uma área tão sensível”.

Representando a UESPI, Prof. Vinicius (a esquerda) e o Dr. Jesus (a direita)

O desafio diário enfrentado pelas forças de segurança implica não apenas a defesa da sociedade, mas também a exposição a situações extremas que podem impactar significativamente a saúde física e mental desses profissionais. Para falar sobre isso, a psicóloga do CAIS, Cabo Monielem destaca que a equipe da UESPI vai somar na ajuda ao fortalecimento da qualidade de vida das forças de segurança. “Estamos confiantes de que essa parceria será fundamental para o aprimoramento dos serviços oferecidos pelo CAIS e para o bem-estar geral de nossa equipe”.

Parcerias sendo traçadas durante o encontro

Foi definido durante o encontro que a importância desses cuidados vai além da esfera individual, estendendo-se ao âmbito coletivo da sociedade. Profissionais de segurança física e mentalmente saudáveis estão mais aptos a desempenhar suas funções de maneira eficaz, assegurando a proteção da comunidade de forma mais equilibrada e resiliente.

A Tenente Coronel Aparecida, chefe do CAIS afirmou que a reunião foi de extrema importância, dado que a UESPI é uma parceira fundamental da Polícia Militar. De acordo com ela, essa colaboração abre novos caminhos e traz mais profissionais qualificados na área de saúde para auxiliar nos esforços de assistência ao policial.

“Com esse propósito, celebramos essa parceria com a UESPI, onde profissionais capacitados são formados. Estamos entusiasmados com os horizontes que essa parceria pode abrir e com os benefícios que vai trazer ao nosso compromisso com a saúde e bem-estar dos nossos policiais”.

Forças de segurança da PM-PI

Inscrições abertas para o Mestrado Profissional em Saúde da Família

Por Clara Monte

A Coordenação Acadêmica Nacional anuncia a abertura oficial das inscrições para a Seleção Nacional de Acesso ao Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE/MPSF), promovido em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O período de inscrições estende-se até o dia 19 de fevereiro de 2024, e a UESPI disponibiliza 8 vagas para este programa em Rede Nacional.

Os interessados devem acessar o sistema por meio do site da NUCEPE, realizar o cadastro e anexar todos os documentos exigidos no edital, apresentando-os em formato PDF. A documentação comprobatória dos itens pontuados no Roteiro para a Análise de Currículo deve ser enviada conforme a ordem indicada no edital.

De acordo com o Coordenador Institucional do Programa na UESPI, Professor Vinícios Alexandre da Silva Oliveira, o curso é gratuito, oferecido na modalidade híbrida e possui uma duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses. A carga horária total é de 975 horas, abrangendo 9 encontros síncronos (presenciais) e atividades desenvolvidas à distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Ele ressalta a importância do programa, destacando que, um QR code foi implementado para facilitar o acesso ao site de inscrições.

“Esse programa tem uma importância altíssima na capacitação dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente. Fazer estratégias de saúde da família não é fácil e envolve conhecimentos específicos, os quais este mestrado tem o poder de ensinar aos profissionais para que se qualifiquem nessa perspectiva. A UESPI assume a responsabilidade de contribuir para este projeto, compartilhando conhecimento, ações e estratégias de trabalho em nosso estado.”

Confira todas as informações no Edital do PROFSAÚDE

UESPI Picos: Inscrições abertas para novos participantes na Liga Acadêmica de Saúde da Mulher

Por Vitor Gaspar

No campus de Picos, a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com inscrições abertas até o dia 15 de dezembro para novos participantes. São ofertadas 05 vagas para a comunidade interna da UESPI e 02 vagas para a comunidade externa.

Para concorrer às vagas os candidatos devem preencher o FORMULÁRIO ONLINE com o nome completo; e-mail; telefone; instituição de ensino superior; histórico acadêmico; carta de intenção para a sua entrada na Liga e comprovante de pagamento da inscrição. Podem se inscrever estudantes dos cursos de Enfermagem, Medicina, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia, a partir do quinto período, com taxa de inscrição no valor de R$5,00. As vagas serão preenchidas após duas etapas de processo seletivo: a análise de currículo e prova escrita.

De acordo com a Presidente da Liga, Vitória Batista, o cronograma para 2024 está recheado de atividades com aulas abertas, projetos extra muro, sessões fechadas e um grande projeto para comemorar o dia internacional da mulher. A aluna de Enfermagem destaca que (os) novas(os) participantes podem esperar uma Liga Acadêmica bem organizada, com as atividades atividades devidamente planejadas.

“O ano de 2023 foi o nosso primeiro semestre como liga e serviu de experiência para nos planejarmos da melhor maneira para o próximo ano. A LASM é um sonho realizado que só é possível com a participação e inscrição de todos. Dessa forma eu convido a todos os discentes de enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição e medicina, a partir do quinto período, a se inscrever e fazer parte da nossa equipe”, conta a estudante do 7º bloco.

O resultado da análise curricular será divulgado pela LASM, através do email: ligadesaudedamulher.uespi@gmail.com, no dia 20 de dezembro. Logo em seguida, os candidatos aprovados para a segunda etapa irão receber um e-mail com o link para a prova oral, via Google Meet.

A classificação final será a média ponderada das notas obtidas nas etapas do processo seletivo e o resultado será divulgado pela LASM no Instagram (@lasm.uespi) no dia 05 de janeiro de 2024.

Confira o Edital completo:

EDITAL LASM- 2024.1

CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO:

– DIVULGAÇÃO DO EDITAL: 04/12

– PERÍODO DE INSCRIÇÃO: 05/12 a 15/12

– ANÁLISE CURRICULAR: 16/12 a 19/12

– RESULTADO: 20/12

– PROVA: 04/01

– RESULTADO FINAL: 05/01

 

Inscrições abertas para minicurso sobre a história da saúde da população negra

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da População Negra (LASPN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo um minicurso online sobre a História da Saúde da População Negra. O evento acontece neste sábado (25), às 15h, e as INSCRIÇÕES estão abertas para interessados de todas as áreas.

Com o propósito de fomentar discussões acerca da saúde da população negra e destacar a influência da cultura negra na sociedade, o minicurso oferece uma Certificação de 05 horas para os participantes.

A iniciativa conta com a participação da Professora Doutora em História Social, Iraneide Soares e Yasmin Assis, estudante do curso de Psicologia da UESPI e Presidenta da Liga, que destaca a importância do evento como um ponto de partida essencial para os estudos sobre a saúde da população negra. Ela enfatiza que o minicurso não se destina apenas a profissionais da saúde, mas também abrange diversas outras áreas, especialmente a História.

“É fundamental compreender a história da saúde da população negra, pois só a partir do conhecimento do passado podemos discutir a saúde no presente. Vamos discutir a ideia de saúde para os povos não brancos, a luta do movimento negro unificado pelas políticas de saúde para a população negra, as especificidades da saúde dessa população, entre outras temáticas”.

Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Liga acadêmica surgiu com o propósito de ser um ponto de intercâmbio de conhecimento interdisciplinar sobre a saúde da comunidade negra. Além de funcionar como um ambiente para impulsionar o ensino, a pesquisa e a extensão, a LASPN serve como um espaço de apoio para seus membros, predominantemente compostos por estudantes afrodescendentes.

A Liga também realiza iniciativas como apresentações em escolas e outras instituições de ensino superior, diálogos com a comunidade, interações com mulheres ativistas, estudantes e mesas redondas sobre a saúde da comunidade negra. Isso inclui a produção de material informativo, treinamentos para os membros sobre os principais temas relacionados à proposta da liga, e desempenha um papel político ao participar de protestos e eventos dedicados à promoção da saúde da comunidade negra

Inscrições abertas para o I Seminário de Saúde Mental do Centro de Ciências da Saúde

Por Clara Monte

Acontece entre os dias 10 a 14/07, o I Seminário de Saúde Mental do Centro de Ciências da Saúde (CCS)/UESPI – “Do estresse à boa Saúde Mental na Universidade”. O evento ocorre de forma presencial, no horário das 14h às 18h, no Auditório da FACIME.

A iniciativa partiu da professora do curso de Psicologia, Francine Paes Landim Paes Landim de Oliveira Leal, juntamente com as Coordenadoras do curso de Educação Física, Patrícia Uchôa Leitão Rebouças, Coordenadora do curso de Psicologia, Rafaella Coelho Sá e  Diretora do Departamento De Programas e Projetos De Extensão – DPPE, Aline Martins Diolindo Meneses.

O objetivo do Seminário é proporcionar aos estudantes do Curso de Psicologia e aos demais dos cursos da UESPI, a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, além de criar um espaço para a diálogo e disseminação de conhecimentos científicos relacionados a essa temática.

A oportunidade irá contar com uma série de palestras de professores da instituição, que irão abordar assuntos como: procrastinação, o papel da família no processo de construção da saúde mental, ansiedade, internet e saúde mental, pandemia e transtornos mentais, LGBTQIAPN+ e bem está mental.

A idealizadora do projeto, Francine Paes Landim Paes Landim de Oliveira Leal, explica a necessidade desse tipo de evento ao destacar que ao entrar e permanecer na universidade, suscita uma grande mudança na vida dos alunos, geralmente, acompanhada de sentimentos de euforia e ansiedade.

“Esses sentimentos são provocados pelos desafios impostos durante todo o período acadêmico. Todas essas exigências podem acarretar dificuldades que afetarão de forma significativa a qualidade de vida dos estudantes e de toda a comunidade educativa, sendo a prevenção do adoecimento uma das principais frentes de cuidado. Contudo, se faz necessária, a criação de estratégias que buscam promover o bem-estar de todos os envolvidos. Esse seminário se mostra bastante útil para todos nós”.

A oportunidade tem certificação de 30h para os inscritos, mediante a frequência de 75% no evento.

Acesse : Link de inscrição

Confira as palestras de cada dia:

           

Lançamento do projeto Startup Lab da UESPI apresenta inovações na área da saúde

Por Kívia Braga Vitor Gaspar

Na manhã desta terça-feira (25), o auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi palco do lançamento do Startup Lab, que tem como objetivo acelerar a saúde digital e melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.

O evento contou com a presença de docentes e coordenadores da Uespi, que destacaram a importância do desenvolvimento deste projeto na Universidade, alem de também reunir toda a comunidade acadêmica dos cursos do Centro.

Segundo o Reitor da UESPI, Prof. Dr Evandro Alberto, esse programa vai trazer uma grande contribuição para os piauienses. O professor afirma que todos estão juntos nesse grande projeto de transformação. “Acredite na inovação, acredite nos trabalhos que estão sendo demandados no nosso Estado do Piauí, porque vamos viver um agora um período de desenvolvimento, que une a tecnologia e a transformação”.

O Reitor da UESPI discursando para os presentes

O programa de aceleração empreendedora da UESPI é um projeto multidisciplinar que conta com a participação de diversos profissionais da área da saúde, tecnologia e empreendedorismo. A expectativa é que a iniciativa possa contribuir para o desenvolvimento econômico e social do estado do Piauí e do país como um todo.

Durante o lançamento foi apresentado o trabalho desenvolvido pela equipe responsável pelo programa, que participou do programa de aceleração empreendedora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A equipe também apresentou as etapas e os desafios que serão enfrentados durante o processo de aceleração da saúde digital.

O Vice Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que através das startups é possível alcançar soluções inovadoras e com a agilidade necessária. Segundo ele, essas empresas possibilitam a superação dos obstáculos que a burocracia e os entraves atrapalham.

“É interessante a gente comentar que grandes empresas do mundo começaram a partir de startups com estrutura mínima, como a Apple, Amazon, a Microsoft e o próprio Google. Então, acreditamos que a startup é um caminho viável e pode ser uma grande solução”, afirma.

Figura reconhecida no cenário da saúde digital no Brasil, Rafael Figueroa, esteve presente no evento com a palestra sobre “Revolução em P&D e Machine Learning na Saúde”. Ele é formado em Engenharia Elétrica e tem vasta experiência em desenvolvimento de negócios, marketing e vendas em empresas de tecnologia, incluindo a IBM, Oracle e HP e, atualmente, é CEO do Portal Telemedicina, uma empresa brasileira que utiliza a tecnologia para fornecer soluções em diagnóstico médico a distância e telemedicina. Sua participação no evento trouxe a expertise e visão sobre como a tecnologia pode ser aplicada na saúde para melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, especialmente, através do uso de P&D e Machine Learning.

O PROJETO

O Startup Lab começou a ser desenvolvido, em 2021, quando a UESPI apresentou uma proposta para participar do Programa de Aceleração Empreendedora do MIT. Após ser selecionada, a Universidade iniciou o processo de aceleração,  em 2022, com atividades remotas e presenciais, em Boston.

O programa é dividido em três etapas, sendo a primeira delas o diagnóstico, onde todas as partes interessadas no projeto foram ouvidas. Foram realizadas pesquisas com mais de 200 pesquisadores para entender as intenções empreendedoras e os projetos focados nas necessidades do setor.

Após a análise dos dados foram definidos desafios e linhas de atuação para o projeto, que foram apresentados em um encontro presencial no MIT, onde estavam as maiores autoridades mundiais em empreendedorismo. A partir daí, foi desenvolvido um projeto de inovação e um projeto de extensão chamado Startup Lab, que é um coletivo de ações com a participação de pesquisadores e alunos de diversas áreas.

Segundo a Profa. Vanessa Alencar o evento marcou o início de uma nova etapa no desenvolvimento da saúde digital no estado do Piauí. A partir de agora, a equipe trabalhará em conjunto com pesquisadores, alunos e empreendedores para desenvolver soluções inovadoras que possam contribuir para a melhoria dos serviços de saúde oferecidos à população.

“O Startup Lab é a primeira batalha do projeto e envolve trabalhar com batalhas de curto, médio e longo prazo. O próximo passo é um processo de formação com a disciplina do Centro de Empreendedorismo do MIT, que abrange os 24 passos para uma startup de sucesso. O projeto também prevê a participação da comunidade em ações multidisciplinares”.

Professora Vanessa Alencar (de macacão) explicando os principais pontos do projeto

Evento estimula mais inovação e tecnologia dentro da nossa UESPI

O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT UESPI, prof. Tales Antão, também esteve presente no lançamento do projeto. O professor ressalta que a participação do NIT-UESPI no evento proporciona, de forma expressiva, a inclusão da tecnologia dentro da nossa UESPI.

“As ações geradas por esse projeto só contribuem para a valorização de ideias inovadoras e de como podemos executá-las”, diz o diretor do NIT UESPI.

Ainda de acordo com o diretor do NIT-UESPI, o Startup Lab é fruto de um projeto de extensão que desenvolve ações em conjunto com outras instituições de ensino.

“Para a UESPI, o lançamento do projeto Startup Lab é a semente de todos os projetos de inovação que serão desenvolvidos a partir de agora, a partir de ações que possam fortalecer uma parceria com o mercado e com o setor produtivo no estado do Piauí, especialmente, em Teresina”, pontua Tales Antão.

A iniciativa do projeto partiu de um grupo de professores da UESPI que desenvolvem projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para incentivar soluções inovadoras voltadas para a área da saúde.

O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação – PROP, prof. Dr. Rauirys de Alencar, aponta que essa parceria representa o fortalecimento da relação entre Universidade, Empresa e Estado e deve estimular projetos inovadores e novas técnicas para a melhoria da saúde no estado.

“ O projeto busca trazer informações e preparar nosso corpo docente e discente em relação ao mundo das startups, já que, em alguns momentos, temos uma ideia interessante, mas não sabemos explorá-las, então, o Startup Lab vem para oferecer esse suporte em conjunto também com a PROP, para que possamos casar essas ideias com a tecnologia e colocar isso à disposição da iniciativa privada e das empresas”, finaliza o Pró-reitor da PROP.

Da esquerda para a direita: O Pró-Reitor Rauyres Alencar, a professora Vanessa Alencar e o Diretor do NIT, Tales Antão

 

Residência multiprofissional em saúde da família e comunidade realiza proposta sobre bruxismo do sono nesta terça (18)

A residência multiprofissional em saúde da família e comunidade realizou, com seu projeto saúde do trabalhador,  uma atividade prática  relacionada ao bruxismo do sono, nessa terça-feira (18), no Palácio Pirajá.
A proposta tem como principal objetivo explicar o que é o bruxismo do sono, sintomas, causas e como obter o tratamento correto para esse problema.

A proposta buscou mostrar como evitar o bruxismo com cuidados diários.

A proposta contou com a participação de residentes e discentes do último ano do curso de fisioterapia, além da tutora da residência multiprofissional de saúde da família e comunidade, Professora Andrea Lima.

A residente e fisioterapeuta, Marina Daniele, destacou como funciona o programa de residência. “Nosso trabalho aqui na Uespi é um trabalho de saúde do trabalhador. Nós somos residentes e a residência tem parceria aqui também. A gente faz visitas a cada 15 dias e a sempre preparamos uma ação voltada para o auto cuidado daquele trabalhador”, disse.

Hoje, a equipe da Professora Andrea destacou as principais causas do bruxismo do sono, como estresse e ansiedade, hábitos ruins de sono, consumo excessivo de café, entre outros causadores e quais consequências para a pessoa, como desgaste dentário e dores faciais.

A professora e tutora, Andrea Lima,  falou sobre a prática alternativa complementar chamada eutonia, que é uma forma de aliviar as tensões do dia e ainda pode ajudar na qualidade do sono. “A eutonia é uma normalização do tonos e  visa a diminuição das tensões corporais a partir de uma percussão óssea, feita com movimentos repetitivos e rítmico no osso. Hoje, nós fizemos nos membros superiores e nos braços e também mostramos como fazer na clavícula, testa e cabeça. Esses movimentos irão deixa a pessoa mais relaxada e isso contribui para uma boa noite de sono”, disse a professora.

Residentes realizam prática alternativa em Servidores da UESPI

O professor Pedro Pio, da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, citou a importância da proposta e elogiou a prática dos residentes da UESPI. “Eu acho extremamente válido essa atividade que as meninas aqui da residência multiprofissional. Os esclarecimentos sobre o bruxismo e algumas técnicas de relaxamento que elas aplicaram na gente, isso é fundamental para termos um dia de trabalho mais produtivo, mais relaxado e isso é muito positivo. Programas como esse  são de fato importantíssimos para o bem estar físico, emocional da comunidade acadêmica”

O programa de residência conta com vários profissionais em diversas áreas da saúde, que vão desde nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas até psicólogos, todas voltadas para a saúde do trabalhador.

 

Projeto de Extensão da Uespi visa conscientização sobre saúde ocular nas escolas

Por Clara Monte

Comunidade acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão: Pequenas Visões.

A ideia surgiu em 2005 pela enfermeira e professora Dra. Rayla Maria Pontes Guimarães Costa. A primeira edição do projeto foi executada no município de Luís Correia e, nesse ano, a docente decidiu aplicar novamente a ação com os seus alunos de Parnaíba, dessa vez, com novos alinhamentos e alteração do título.

A idealizadora do Pequenas Visões, Rayla Maria Pontes Guimarães Costa, fala que o interesse em realizar um projeto neste âmbito foi concebido após a percepção da existência de um déficit na promoção da saúde ocular pela falta de informações sobre cuidados básicos com os olhos, falta de recursos para tratamento e ausência de medidas preventivas em crianças e adolescentes em idade escolar.

A ação terá como alvo crianças e adolescentes com idade entre 6 a 12 anos, devido ao período critico de plasticidade neural do sistema visual, permitindo total correção da maioria dos problemas visuais.

“Esse Projeto de Extensão tem caráter transformador e de relevância social, pois visa a ampliação de oportunidades de acesso à saúde ocular. Com isso, almeja-se a construção de novas políticas públicas em saúde ocular por meio da extensão universitária, trabalhando a compreensão do significado de enxergar e a concepção da saúde ocular como direito do cidadão. Vale destacar que não prioriza-se uma parte
do corpo – os olhos, já que o ser humano é uma totalidade, incluindo um corpo, emoções e valores, mas conceber a saúde ocular como parte dessa totalidade com ações para promover e prevenir os problemas visuais que mais afetam as crianças”.

A professora explica que, inicialmente, será realizado a capacitação dos alunos do curso de enfermagem por ela e pelo médico oftalmologista, Francisco de Assis Costa Araújo. Posteriormente, serão agendadas reuniões nas escolas contempladas com o projeto de extensão. As reuniões serão com os diretores e professores escolares para apresentação dos objetivos e operacionalização da proposta.

O projeto conta com uma equipe multiprofissional, entre discentes voluntários externos, professores mestres, um médico parceiro da ação, a coordenação do Programa Saúde na Escola e a discente bolsista Rita Bessa, do curso de enfermagem da UESPI.

A aluna, Rita Bessa, comenta que sua participação é uma ótima experiência para ela, pois trás mais responsabilidade, liderança e abre caminho para trabalhar em mais uma área da saúde. “Com certeza, o resultado desse projeto será satisfatório e irá somar no meu crescimento profissional. Ainda estamos no planejamento dele, mas vamos, presencialmente, nas escolas, primeiro para falar com os responsáveis e depois para aplicar a escala Snellen nas crianças. Essa escala é que vai auxiliar na identificação dos problemas visões”.

A discente ainda finaliza explicando que como se trata do público infantil vai ser feito uma adaptação do tema e a conscientização vai acontecer através de atividades e brincadeiras educativas abordando a saúde ocular.

Caso ocorra a identificação de problema, os responsáveis serão direcionados a um serviço oftalmológico do município.

Confira a equipe:

Projeto de Extensão idealizado por professora da UESPI é contemplado em Edital do Ministério da Saúde

Por Anny Santos

O projeto “Informação Para a Ação: Comunicação em Saúde Como Estratégia De Enfrentamento aos Agravos de Notificação Compulsória no Município de Parnaíba-PI” foi é contemplado em Edital do Ministério da Saúde. Ele é coordenado pela professora Dra. Thatiana Maranhão do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus de Parnaíba e conta com a colaboração da enfermeira Karliane Araújo da Vigilância Epidemiológica também do município.

Sendo conduzido por alunos do 5ª e 7ª blocos do curso de enfermagem em Parnaíba, o financiamento do Ministério da Saúde concederá bolsas a três alunos extensionistas. Os demais participarão do projeto como voluntários. No total, foram contempladas 20 propostas de projetos de extensão de todo o Brasil, sendo este o único contemplado do Estado do Piauí. O financiamento se dá na forma de bolsas com duração de 10 meses.

A ação objetiva auxiliar na democratização da informação, permitindo que os profissionais de saúde e a comunidade de Parnaíba tenham acesso ao conhecimento atualizado sobre as doenças e agravos de notificação compulsória.  Portanto, será instrumento para auxiliar o planejamento e estabelecer prioridades de intervenção em saúde, além de permitir que seja avaliando o comportamento e o perfil das notificações no município.

Além disso, o projeto ainda tem o desafio de servir como fonte de informação segura para os profissionais da saúde, ao mesmo tempo em que almeja capacitá-los para a análise e interpretação de dados de doenças/agravos de importância epidemiológica para o município, tornando-os capazes de transformar dados brutos em informações científicas que possuam conteúdo acessível para a população, com linguagem simples e inclusiva.

De acordo com a Professora Dra. Thatiana Maranhão, a notificação compulsória é a comunicação obrigatória às autoridades competentes das ocorrências ou suspeitas de agravo, doenças ou evento de saúde pública que contribuem para a avaliação da realidade epidemiológica de uma área geográfica. Em 2022, o Ministério da Saúde determinou 48 agravos que compõem a lista nacional de doenças de notificação compulsória.

“Diante disso, as recomendações de órgãos nacionais e internacionais acerca destes agravos são inúmeras e atualizadas constantemente, fazendo com que a sociedade esteja exposta a diversas informações técnicas que muitas vezes são oriundas de fontes ilegítimas, sem qualquer respaldo em evidências científicas. Para sanar estas dificuldades, o Ministério da Saúde recomenda a criação de salas de situação de saúde que, em Parnaíba, encontra-se atualmente desativada. Assim, tendo em vista que o município se encontra na lista estadual de cidades que devem ter atenção prioritária para doenças como Tuberculose, Hanseníase, HIV/AIDS e dengue, o projeto almeja, entre outras ações, ser apoio para a reativação desta sala e para a produção de informação relevante que seja capaz de subsidiar a tomada de decisões e a condução de políticas e ações de saúde no âmbito local”.

Para a professora uma vez que o projeto será desenvolvido em duas etapas, os principais beneficiados serão os profissionais que trabalham na Vigilância epidemiológica e os usuários atendidos pelas 44 Unidades Básicas de Saúde do município. Além disso, o auxílio concedido pelo Ministério da Saúde na forma de bolsas ajuda não apenas o desenvolvimento da pesquisa e extensão e a formação de pesquisadores, mas também a permanência estudantil na universidade.

Na primeira etapa haverá a elaboração de Boletins Epidemiológicos e determinação de metas para a produção e publicação desses materiais da forma que a equipe julgar oportuna. Além disso, serão ministrados cursos de atualização sobre softwares de análise de dados temporais e espaciais, entre outras atividades.

A Segunda Etapa consiste na divulgação do conhecimento produzido para a população atendida pelas 44 UBS’s do município. Para isso serão publicados os diversos materiais elaborados boletins, cartilhas, panfletos, tabelas, gráficos, mapas, relatórios estratégicos, entre outros no perfil do programa no Instagram, bem como serão fabricados fluxogramas da rede assistencial de atendimento às doenças de notificação compulsória utilizando linguagem acessível para que a população saiba quais decisões devem ser tomadas diante do enfrentamento de determinados agravos.

“Já os benefícios para a comunidade externa vão desde a criação das condições necessárias para o treinamento dos servidores da Vigilância Epidemiológica na análise de dados que traduzem a situação de saúde do município, como também a construção de materiais como boletins epidemiológicos, panfletos, cartilhas, entre outros que visem a orientação da população sobre principais doenças de notificação compulsória. Assim, a partir dos diagnósticos situacionais feitos, o principal benefício deste projeto será a identificação de prioridades em saúde e o auxílio a elaboração de políticas municipais de combate aos agravos de notificação compulsória”, finaliza a professora Dra. Thatiana Maranhão.

UESPI36ANOS: NUTI e UNATI ofertam saúde e ensino na terceira idade

Por Anny Santos

Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Para iniciar, iremos conhecer um pouco mais sobre a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física da Terceira Idade (NUTI).

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

Coordenadores, professores e alunos da UNATI e do NUTI.

O NUTI e a UNATI são programas de extensão do curso de Educação Física da UESPI, fundados em 2003 e 2007, respectivamente, pelas professoras Solange Maria Ribeiro Nunes Lages e Aurinice Sampaio Irene Monte que se fizeram atuantes desde a criação dos mesmos até o ano de 2019.

Buscando proporcionar uma melhor qualidade de vida, atendendo pessoas a partir de 55 anos de idade, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas, culturais e de lazer, sob a Coordenação dos professores do curso de Educação Física, Ivaldo Coelho Carmo e Moises Mendes da Silva, os projetos visam garantir o envelhecimento ativo e saudável.

De acordo com o professor Moises Mendes, em virtude da aposentadoria das criadoras dos projetos, ele e o professor Ivaldo Coelho receberam o convite das mesmas para estarem a frente do NUTI e da UNATI. “Aceitamos prontamente assumir a responsabilidade de dar prosseguimento ao trabalho criado por elas. Em termos de abrir as portas da universidade para trazer o idoso para dentro dos muros da instituição, oferecendo atividade física orientada e educação continuada paro o idoso, nós somos o único, em termos de estrutura, dentro de Teresina”.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Coordenadores e professores da UNATI e do NUTI, Moises Mendes da Silva e Ivaldo Coelho Carmo.

Segundo o professor, em média, 400 idosos são atendidos por meio dos Projetos Integrados, também conhecidos como projeto “Guarda-Chuva”, aqueles que se articulam em outros (sub) projetos, sendo o caso do Canto Coral, NUTI e UNATI, propiciando o feito de ser o maior projeto extensionista da UESPI. “Os projetos trabalham com aulas de diversos conteúdos. No caso da UNATI, temos aulas de Ioga, Ginástica Corretiva, Ritmos e Danças da Cultura Popular, Teatro, Psicologia e várias outras, todas no período da manhã. Nossos professores são voluntários e a cada semestre ofertamos novas disciplinas”.

Já para o professor Ivaldo Coelho, é importante destacar que o NUTI disponibiliza as aulas no período da manhã, antes das aulas da UNATI, e no período da tarde, sendo voltadas somente para o campo da Educação Física com atividades, dinâmicas e muita interação entre os profissionais voluntários e os alunos. “Se o aluno quiser participar de um único projeto não há problemas, mas o que costumamos presenciar são alunos que participam de todos. Na UNATI exigimos apenas que o aluno possua uma boa leitura e escrita, já no NUTI é indispensável a apresentação de um exame cardiológico e um bom condicionamento físico para as práticas físicas em aula”.

Uma formação em qualidade de vida

Francisca Piauilino, de 77 anos de idade, entrou na UNATI em 2015 e mesmo formada na 8° turma continua frequentando as aulas nos últimos 7 anos. Para ela, é muito importante sair de casa e encontrar pessoas da mesma faixa etária. “O que falta, às vezes, é essa conversa com pessoas da mesma idade, com a mesma vivência, ideias e assuntos. Relembrar o que passou, o que éramos e o que somos agora é muito bom. O idoso hoje participa de tudo, frequenta todo e qualquer ambiente, se diverte, viaja, conversa, namora, então é muito saudável essa convivência que temos na UNATI”.

Francisca Piauí Lima, aluna dos projetos.

Francisca Piauilino, aluna dos projetos.

A aluna relata ainda a importância do apoio que recebe dos familiares para continuar nas práticas que lhe proporcionam uma melhor qualidade de vida, por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas e de lazer. “É satisfatório fazer um curso desse nível para idosos e, principalmente, receber apoio dos nossos familiares. Mudamos hábitos ruins e aprendemos coisas novas, sem exageros, nos atentando para a particularidade de cada idade e das nossas limitações fisiológicas. Temos mais conhecimento sobre alimentação, exercícios físicos e saúde, de maneira geral”.

Dona Francisca afirma que a UNATI é uma família, ela acredita que as relações que manteve e ainda mantém com colegas e professores ao longo dos anos que participa, foram de fundamental importância para um envelhecimento feliz e saudável, consequência que ela atribui as inúmeras atividades que participa em grupos com pessoas da mesma idade.

“No dia anterior a aula durmo pensando em quais atividades iremos fazer e quais assuntos vou tratar com minhas colegas, tudo isso me faz acordar até mais cedo do que o de costume. Sempre que me perguntam em que curso vou me formar, repondo que em qualidade de vida. A essência do curso é você se conhecer, conhecer seus limites, ter qualidade de vida, fazer amigos e cuidar da saúde e essa é a verdadeira formação. E podem dizer que sou velha, mas sou uma velha saudável e que sempre se renova”, finaliza a aluna.

A educação na terceira idade

Joemerson Oliveira, formado em Educação Física e em Artes Marciais chinesas, recebeu o convite para ministrar a disciplina de Hatha e Yoga no segundo trimestre de 2022. Para ele, é importante que os alunos aprendem técnicas respiratórias e de concentração, pois além de beneficiar a saúde, as práticas auxiliam no convívio social e melhoram a qualidade de vida na terceira idade.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

Professor Joemerson Oliveira em sala de aula com alunos.

“Quando recebi o convite fiquei muito feliz. Contribuir para uma melhora na qualidade de vida dessas jovens, logo após um período pandêmico que acarretou serias consequências, se faz fundamental. Nesse período de incertezas algumas pessoas deixaram de fazer atividade físicas, o que também pode agravar o quadro de saúde dos mesmos. Os alunos do NUTI e da UNATI podem exercitar bons hábitos e aprender como envelhecer de forma saudável”, pontua o professor.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Professor Joemerson Oliveira e alunos, durante aula prática.

Nascida no Dia Internacional da Mulher, como gosta de declarar, Ducileide de Jesus Santos, aos 67 anos de idade, exibe sua felicidade ao participar de programas que visam o cuidado e a atenção que sua faixa etária merece. Segundo ela, os projetos possibilitam que os alunos aprendam a cuidar da saúde enquanto se divertem, formam laços e descobrem novas possibilidades de ver e viver a vida.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

Ducileide de Jesus Santos, aluna dos projetos.

“Aprendemos a passar o que vivemos e absorvemos coisas novas com nossos colegas e professores. É muito bom estar integrada à um local que me ajuda e que me proporciona criar novos laços, aqui tudo é motivo de festa e comemoração. Tenho três filhos e todos apoiam e comemoram quando digo que aprendi algo novo”, finaliza a aluna que faz parte dos projetos desde 2011.

UNATI e NUTI como extensão da família

Maria de Fátima Pereira Barbosa, de 69 anos de idade, veterana do NUTI e da UNATI desde a criação dos projetos (em 2003 e 2007) e aluna assídua, revela que teve conhecimento sobre o primeiro através de uma reportagem. Reconhecendo que possuía alguns problemas de flexibilidade que lhe causavam incômodos frequentes resolveu se aventurar e participar. Sua experiência foi tão marcante e os resultados tão aparentes que logo após a criação do segundo projeto também realizou sua matrícula.

“Logo de imediato minha melhora foi perceptível, através do NUTI, pois é um projeto que trabalha com o corpo e a mente. Vir aqui e participar de tudo melhora a autoestima, a gente fica com os movimentos mais ágeis e passamos a ter qualidade de vida. Já a UNATI é como um sonho realizado, o de fazer uma universidade. Me sinto sempre como aluna da UESPI e eu sou. Os conhecimentos que adquiri aqui são essenciais para o estilo de vida que levo hoje, todas as aulas são importantes, desde a de dança até as palestras que os médicos parceiros realizam. As amizades que fiz nos projetos são uma extensão da minha família. Desejo felicitações a UESPI por mais um aniversário. Que esta instituição de ensino continue dando esperança e alegria a todos que a procuram”, finaliza.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

Maria de Fátima Pereira Barbosa, aluna da primeira turma do NUTI e da UNATI.

A UESPI possui a missão de promover à articulação do tripé da universidade, o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, de forma a contribuir para o desenvolvimento da nossa sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas que a compõem. Adquirir novos conhecimentos, em especial na terceira idade, permite uma troca benéfica entre os alunos, além da manutenção de uma vida ativa, dinâmica e saudável.

Confira alguns momentos especiais do NUTI e da UNATI:

Residentes da RIMTIA/UESPI participam de evento no Hospital da Polícia Militar

Por Vitor Manoel

Alunas da Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto da Universidade Estadual do Piauí (RIMTIA/UESPI) participaram, nesta terça (19), de um evento no Hospital da Polícia Militar  (HPM) em conjunto com Comissão de Humanização Hospitalar sobre o “Abril Verde”, referente à prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

Residentes participam de evento de conscientização

As residentes da UESPI que participaram foram a fisioterapeuta Sarah da Silva, a enfermeira Vitoria Alencar e a psicóloga Sabrina Paulo. A parceria da UESPI com o HPM foca no ciclo de gestão, diferente de outros programas existentes no Brasil nos quais acontecem de forma assistencial.

O objetivo do evento foi de refletir sobre a prevenção à saúde do trabalhador da saúde em conexão com o “Abril Verde”, para isso atividades diferenciadas foram disponibilizadas, as palestras foram substituídas por estações voltadas ao autocuidado para esse profissional trabalhando de forma mais especifica nas áreas da Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia.

Ações como utilização dos equipamentos de proteção individual (UPIs), manter uma alimentação saudável, manter a higiene do sono, dentre outros foram ressaltados. A Fisioterapeuta Sarah da Silva, residente da RIMTIA/UESPI, comenta que o trabalhador da saúde sofre com estresse, por ser uma profissão muito complexa. Ela comenta como a orientação sobre a higiene do sono, um dos temas tratados, é muito importante para esses trabalhadores.

“Estamos instruindo esses profissionais a adotarem hábitos no seu dia-a-dia para que possam melhorar a qualidade do sono e mostrar para essas pessoas como esse sono ruim pode trazer malefícios no dia a dia. As vezes, esse trabalhador não tem o conhecimento sobre isso, então, nós vamos tentar trazer esses fatores para fazer os esclarecimentos necessários”, comenta.

A Major Aparecida, Coordenadora do Centro de Pesquisa e Extensão e do Núcleo de Educação permanente em saúde do HPM, comenta que essa é uma prática no qual o hospital realiza e que já fazia parte do calendário do hospital, mas nesse ano foi inovada devido a parceria com a UESPI através da Residência Multiprofissional.

“Nós temos as estações que remetem a questão da multiprofissionalidade atuando e ajudando a prevenir a saúde dessas pessoa, especialmente do trabalhador, dos acompanhantes, dos acadêmicos e outros grupos que estão aqui, ou seja, esse é um programa que abraça a todos, levando em consideração que o cuidado com a saúde é muito importante”, comenta a Major.

O momento foi de troca de experiências e saberes

A coordenadora do serviço em Psicologia, Keila Costa, explica que a Comissão de Humanização Hospitalar instituída no hospital vem trazendo essa preocupação para além do paciente levando uma atenção maior para os trabalhadores de saúde, para isso foram abordados nesse encontro pautas nesse sentido. Desse modo, foram distribuídas cartilhas com orientações denominada de Checklist do Autocuidado.

O encontro aconteceu na praça de eventos do hospital e contou com a presença de coordenadores, diretores, além das residentes e de estagiários de outras instituições de ensino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisadores desenvolvem trabalho que ajuda identificar anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos

Por Liane Cardoso

O professor Pitágoras Pinheiro, docente do curso de matemática da Universidade Estadual do Piauí, juntamente com dois alunos do curso de Ciências da computação estão desenvolvendo uma pesquisa com o objetivo de transformar imagens de ressonância Magnética em domínios matemáticos tridimensionais. Assim, é possível estudar e simular fenômenos sanguíneos, a partir do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de processos invasivos nos pacientes.

O orientador da pesquisa utiliza um exemplo prático para explicar como funciona o trabalho. “Imagine que uma artéria está gerando ateroma, um entupimento por placas de gordura. E suponhamos que seja necessário (do ponto de vista médico) uma interferência, seja cirúrgica ou farmacológica. Quando nós trazemos uma imagem de ressonância para um ambiente matemático/computacional, podemos simular alguma interferência e daí buscar a melhor forma de tratar alguma anormalidade vascular. Então, quando falamos em processos não invasivos, estamos buscando possibilidades “pelo lado de fora” do paciente”, explicou o docente.

Vinicius Marques é aluno do 8º período do curso de Ciências da Computação e também participa dessa iniciativa. O discente detalha que a partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares de código aberto, eles constroem malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos.

Imagem da ressonância

Imagem da ressonância

Malha (que representa a aorta) feita a partir de uma imagem médica

“Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou o estudante.

Marcos Vinicius de Oliveira, discente pesquisador, destaca que esse trabalho possibilita a obtenção de informações sobre o fluxo sanguíneo, como por exemplo pressão e velocidade. “Utilizando algumas ferramentas podemos criar modelos 3d de partes do sistema vascular e com esses modelos podemos simular situações parecidas com o fluxo de sangue real”, complementou.

Ilustração referente a parte superior da artéria

Ilustração referente a parte superior da artéria carótida (vasos sanquíneos que transportam sangue e oxigênio para o cérebro)

Os estudos do grupo sobre a temática iniciaram ainda no ano passado de forma independente. Em maio desse ano, os alunos tiveram seus trabalhos contemplados no edital 002/2021 da FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí). Além disso, outros dois voluntários externos auxiliam nas pesquisas.

#ContaPraGente: alunos falam sobre saúde bucal e reforçam o hábito da higiene

Por Liane Cardoso

Nesta quarta-feira (14) aconteceu mais uma Live do #ContaPraGente no canal do Youtube da Nossa UESPI. Os três convidados eram alunos do curso de Odontologia no campus de Parnaíba. Eles falaram sobre o impacto que a alimentação tem na saúde bucal e reforçaram a importância da higiene adequada.

No início da Live, cada participante apresentou brevemente seu trabalho e comentou sobre o resultado de sua pesquisa. Em seguida, foram discutidas algumas temáticas como: as principais causas de problemas relacionados a saúde bucal, alimentos que prejudicam os dentes e impactos da pandemia no consultório odontológico.

Durante a transmissão, os discentes destacaram alguns alimentos maléficos (se consumidos em excesso), tais como sucos industrializados, iorgutes, achocolatados, dentre outros. Contudo, Andressa Santos aproveitou para ressaltar que as pessoas não precisam excluir esses produtos da alimentação. “Vocês podem consumir esses alimentos, mas com cautela. E caso queira exagerar um pouco, não esqueça da escovação, pois ela tem uma grande influência na saúde bucal”, informou a discente do 10º período.

Os estudantes compartilharam seus conhecimentos e alertaram sobre saúde bucal

No final da transmissão, os alunos contaram como foi a experiência de executar uma pesquisa através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Os acadêmicos relataram ainda que desde o início da graduação são estimulados pelos professores para o desenvolvimento de pesquisas.

Assista a Live completa no canal do Youtube UESPI Oficial.

Pesquisa: Produtos industrializados e suplementos são constatados como maléfico aos dentes

Por Liane Cardoso

Alimentos com alto teor de açúcar e baixo valor de pH, se consumidos com frequência e sem uma higiene bucal adequada, podem afetar a saúde dos dentes. Por isso, dois estudantes do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí, campus Alexandre Alves Oliveira, realizaram pesquisas com sucos de uva industrializados e suplementos Whey Protein, e constataram que o consumo excessivo desses produtos podem causar erosão e cárie dentária.

Ana Beatriz Aragão Nunes e Wanderson Carvalho de Almeida são alunos pesquisadores que desenvolveram seus trabalhos através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC). Os discentes realizaram produções distintas, contudo, foram orientados pela mesma docente, Professora Maria Ângela Arêa Leão.

Procedimentos

Ambos realizaram seus trabalhos no Laboratório de Pesquisa da Clínica Escola de Odontologia da UESPI (CEO-UESPI), no campus de Parnaíba. O estudo foi realizado através da análise das propriedades físico-químicas, por meio de equipamentos como o pHmetro e Refratômetro, conforme a metodologia preconizada pelo Instituto Adolfo Lutz 1985.

Aparelho pHmetro utilizado na pesquisa

A professora orientadora esclarece que a análise de sólidos solúveis e pH de líquidos é realizada para avaliação da possível relação da ingestão desses alimentos com cárie e erosão dentária. “Reiteramos que, por mais que as bebidas analisadas tenham relevante teor de açúcar e, algumas delas, considerável acidez, lembramos que a cárie é multifatorial e a higiene oral bem conduzida é fator decisivo para que tal manifestação não ocorra”, enfatizou a docente.

Whey Protein e sua relação com a Erosão e cárie dentária

Ana Beatriz, acadêmica do 6º período de Odontologia, analisou características de pH e açúcares de cinco marcas de suplemento Whey Protein. Ela constatou que todos estão acima do teor de açúcar necessário para que haja formação do biofilme cariogênico (5%), demonstrando assim, maior potencial para gerar lesões de carie dentaria.

Segundo a análise da aluna quanto aos valores de pH, constatou-se que todos ficaram acima do valor de 5,5, que é considerado o valor crítico para a dissolução do esmalte do dente. “Esse fato, associado a presença de açúcares, pode contribuir para a erosão dentária e o desenvolvimento de lesões de cárie, caso tais alimentos forem consumidos com frequência e sem adequada higiene oral”, explicou a discente sobre o estudo.

Sucos de uva industrializados e sua relação com Erosão e Cárie dentária

Wanderson Carvalho cursa o 8º período de Odontologia e analisou em sua pesquisa 05 marcas de Sucos de Uva Industrializados. “Os resultados obtidos após a coleta de dados e a análise estatística, comprovam que os sucos avaliados possuem quantidades elevadas de açúcares e baixos valores de pH, podendo assim ocasionar problemas que interferem na saúde dos dentes – erosão e cárie”, contou o aluno.

O Refratômetro foi também um dos equipamentos usados nas pesquisas

Ele destaca que é fundamental que o profissional dentista oriente seus pacientes quanto ao consumo destes alimentos. “Os resultados da pesquisa nos dá, enquanto acadêmicos e futuros profissionais de saúde, informações importantes para que possamos atuar de maneira preventiva nos cuidados de higiene bucal, diminuindo, assim, a incidência dessas condições patológicas”, concluiu o aluno sobre o assunto.

Os dois trabalhos apresentados nesta matéria fazem parte do PIBIC. O primeiro está na fase de escrita do relatório final e o segundo já está sendo encaminhado como artigo científico para periódicos indexados.