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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI alcança 1º lugar no PIBID no Piauí

Por Vitor Manoel

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), alcançou o primeiro lugar no Estado no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) em ranking divulgado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em 2022.

O Programa é de orientação nacional e contempla alunos de até o quarto período em disciplinas de Licenciatura para atuarem em salas de aula. O PIBID oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. Na UESPI, o programa é vinculado a Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG).

O resultado final coloca a Universidade Estadual do Piauí no 21º lugar entre 250 instituições de todo o país, colocação que marca um acréscimo de 26 posições com relação ao ano passado. Mônica Gentil, Pró-Reitora Adjunta da PREG comenta que O PIBID vem entregando para a Universidade uma resposta muito positiva dos alunos, pois e trata de uma oportunidade dos alunos atuarem no campo adquirindo uma experiência nas escolas.

“Esse resultado é fruto dos projetos que foram apresentados e que são relevantes que vão auxiliar na educação do Estado. Eu tenho observado que os alunos que participam desses programas conseguem aprovação em concursos, são chamados para as escolas e conseguem essa experiência com a docência”.

O projeto PIBID está presente em 11 (onze) dos 13 (treze) campus da instituição, nas áreas de iniciação à docência de Pedagogia, Letras Português, Letras Inglês, Ciências Sociais, Geografia, História, Física, Química, Biologia, Educação física, Interdisciplinar (Física e Química) e Interdisciplinar (Filosofia e Ciências Sociais). Ao todo, foram articulados 37 núcleos de Iniciação à docência oriundos dos campi de Teresina, Picos, Campo Maior, Floriano, Bom Jesus, Corrente, Parnaíba, Piripiri, Picos e Oeiras.

Segundo a Coordenadora Institucional do Programa na UESPI, Prof. Dra. Kelly Santos, durante 18 meses os graduandos estarão envolvidos nas atividades desenvolvidas pelos subprojetos, aplicando nas escolas práticas educacionais como com a finalidade de melhoria do ensino da Educação básica. Ela destaca as expectativas com relação aos pontos que constam no Projeto Institucional.

“Espera-se que no período de vigência dos subprojetos, os licenciandos possam vivenciar e se apropriar da riqueza de práticas e conceitos que serão partilhadas pelos professores supervisores. Que o mesmo possa contribuir no compromisso já firmado entre a instituição formadora e as escolas conformadoras. Que possa promover melhorias na formação inicial dos licenciandos e na formação continuada dos professores supervisores”, finaliza.

Para o Coordenador do subprojeto do curso de Biologia de Campo Maior, Prof. Dr. Hermeson de Oliveira, o resultado alcançado pela UESPI no último edital PIBID foi algo extraordinário. “O programa possibilita aos alunos de licenciatura o contato com a prática docente desde o primeiro ano de graduação e a UESPI se posiciona, mais do que nunca, como uma instituição referência para a formação de professores. É um orgulho poder colaborar com o projeto”.

O projeto institucional PIBID-UESPI visa ofertar condições para uma maior integração com as escolas da Educação Básica do Estado, promovendo assim, uma articulação entre a teoria e a prática da docência, ao tempo em que contribui para a elevação da qualidade dos cursos de licenciatura desta IES

Entre alguns dos principais objetivos propostos pelo Programa está a promoção de atividades que visem o desenvolvimento de competências socioemocionais, contribuição com o processo de formação inicial dos futuros estudantes através de sua inserção no contexto escolar vivenciando a escola em suas diferentes dimensões, além do conhecimento dos processos pedagógicos e da gestão escolar e envolvendo os bolsistas no conhecimento e execução de Projetos Políticos Pedagógicos das escolas.

PIBID RESULTADO

NETUR: pesquisa avalia aderência do público em eventos presenciais pós-vacina

Por Ana Raquel Costa

 

O Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo (NETUR) vinculado à Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com Observatório Potiguar do Turismo (OPOTUR) e com a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), publicou uma pesquisa que avalia a mensuração do nível de confiança dos turistas em eventos presenciais no período pós-vacina. O estudo teve entrevistados de vários estados do país e diversas idades.

O levantamento dos dados foi resultado da abordagem indireta junto aos participantes que estiveram presentes durante o VI Encontro da Rede Brasileira de Observatórios do Turismo/RBOT e o I Fórum Nacional ABBTUR, realizados no Centro de Convenções, na cidade de Natal/RN, durante os dias 06 a 08 de julho de 2022.

A professora Ana Angélica Costa explica como aconteceu a estruturação da pesquisa. De acordo com ela, utilizou-se o questionário semiestruturado como instrumento de coleta, auxiliado pela ferramenta de formulário digital, elaborado no Google Forms, cujo link foi disponibilizado durante todo o evento, através de QRCode, disponível nos totens eletrônicos, que foram acessados pelos participantes no saguão dos auditórios, em que se realizavam a programação do evento.

“Diante do cenário da pandemia de COVID-19, o retorno dos eventos coorporativos e científicos ainda trazia um certo receio. No entanto, após o período de vacinação, o mercado do viagens, turismo e eventos tornaram-se mais seguros para a saúde coletiva. Assim, o NETUR e OPOTUR observaram a oportunidade de identificar o nível de confiança dos turistas e participantes de eventos presenciais pós-vacinas do covid-19. Essa pesquisa faz parte de uma série de outras publicações que temos organizado em virtude dessa parceria com a UERN, firmada desde 2020, com o compromisso de troca de experiências científicas entre ambas IES, o que tem gerado grandes e valiosos resultados, com retorno para a sociedade que, através desses dados, conhecem de forma qualitativa a realidade do turismo pós-pandemia”, relata a professora.

Professora Ana Angélica Costa durante o evento que coletou os dados da pesquisa.

 

O professor Dr. Sidcley Alegrini, Coordenador do OPOTUR (UERN), relata que a pesquisa disponibiliza, de forma inédita, um material consultivo para empresas e entidades públicas do turismo, dados estratégicos a respeito de como os eventos turísticos estão ocorrendo no período pós-vacina. Além disso, o resultado das análises permite visualizar como os eventos devem ser pensados e entender os elementos basilares para sua execução.

“A referida pesquisa foi pensada através de uma demanda do mercado de eventos nacional. Neste contexto, o NETUR (UESPI) e o Observatório Potiguar de Turismo da UERN foram elencados pela Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo e pela Rede Brasileira de Observatórios de Turismo para a realização do referido estudo, uma vez que já era sabido, por parte destas entidades, da cooperação técnica entre o NETUR e o OPOTUR, assim como suas capacidades de pesquisa no âmbito turístico e seus expertises para atender a solicitação demandada”, explica o Professor Sidcley Alegrini.

Os indicadores que foram analisados na pesquisa incluem a quantidade de doses tomadas pelos participantes; o uso de máscara, álcool em gel e demais cuidados preventivos em relação ao COVID-19; a realização ou não de viagens; o nível de confiança dos participantes em viajar e o nível de euforia em estar participando de um evento presencial. Além disso a pesquisa também perguntou aos participantes se já tiveram ou não COVID-19.

O resultado da pesquisa deu origem à publicação de um relatório que conta com detalhes sobre a análise dos resultados encontrados através da coleta de dados.

Especialização em Estomaterapia da UESPI realiza consultas gratuitas com pacientes que sofrem de Incontinência Urinária

Por Anny santos

A Coordenação da Especialização em Estomaterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), juntamente com o curso de Bacharelado em Enfermagem, está realizando uma capacitação de enfermeiros para atendimentos referentes a incontinência urinária, além de receber e tratar gratuitamente pacientes, previamente agendados, que possuam sintomas da doença, na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME/UESPI).

De acordo com a professora Coordenadora da Especialização em Estomaterapia, Sandra Marina, a Estomaterapia é uma área de especialidade específica da enfermagem que trabalha e estuda sobre feridas, incontinências e estomias. Nesse momento, a Especialização encontra-se no módulo de Incontinência e o intuito é que os alunos e profissionais envolvidos possam contribuir para benefício da população, além de desenvolver as habilidades aprendidas.

Enfermeira e monitora da Pós-Graduação em Fisioterapia da UESPI, Edimária Carvalho, enfermeira e Doutoranda Elaine Carininy e Coordenadora da Especialização em Estomaterapia, Sandra Marina.

Enfermeira e monitora da Pós-Graduação em Fisioterapia da UESPI, Edimária Carvalho, enfermeira e Doutoranda Elaine Carininy e Coordenadora da Especialização em Estomaterapia, Sandra Marina.

“Convidamos profissionais renomadas, entre elas a enfermeira e professora Gisela Assis, do Instituto Fluir, que trabalha na prevenção e tratamento das Disfunções Pélvicas, para capacitação dos nossos profissionais, tanto do interior quanto da capital. Qual de fato é o grande problema atual, em relação a incontinência urinária? A desinformação e a falta de diálogo sobre a temática. Perder xixi não é normal e, de maneira geral, mulheres acham que sim”.

Segundo a professora, a musculatura que sustenta a bexiga é a mesma que sustenta o útero e essa musculatura fica frouxa conforme o passar dos anos, mas isso não significa que apenas mulheres mais velhas vivenciem o problema, a doença atinge diferentes faixas etárias. Além disso, ela destaca a diferença entre Incontinência urinária de esforço, caracterizada pela perda involuntária de urina durante esforço, prática de exercício, ao tossir ou espirrar e a Incontinência urinária de urgência, que é a perda de urina precedida de urgência miccional.

O intuito é manter o acompanhamento dessas mulheres que estão sendo atendidas entre hoje e amanhã, dia 02 de setembro. Já estamos montando um ambulatório de Incontinência no Hospital Getúlio Vargas, ambulatório azul, já contamos com uma sala de estomaterapia. O atendimento dessas pessoas e a capacitação dos profissionais reitera o papel da universidade na tríade ensino, pesquisa e extensão”, finaliza Sandra Marina.

Maria Telma Lima, de 66 anos, é uma das inúmeras mulheres atendidas na ação. Para ela, que convive com o problema há cerca de 5 anos, atendimentos de qualidade e gratuitos fazem toda a diferença na melhoria da qualidade de vida. “Eu estava me arrumando hoje pela manhã e vi na TV uma entrevista da doutora sobre incontinência urinária. Tenho esse problema, mas nunca consegui tratamento. Além do constrangimento de passar por isso em situações públicas, é difícil encontrar tratamentos que não recorram a cirurgia, isso torna tudo mais complicado. Apesar de me cuidar ainda preciso de tratamento, logo que vi a matéria corri para ser atendida. Essa ação faz toda a diferença”.

Coordenadora da Especialização em Estomaterapia, Sandra Marina, paciente Maria Telma Lima,e enfermeira e monitora da Pós-Graduação em Fisioterapia da UESPI, Edimária Carvalho.

Coordenadora da Especialização em Estomaterapia, Sandra Marina, paciente Maria Telma Lima e enfermeira e monitora da Pós-Graduação em Fisioterapia da UESPI, Edimária Carvalho.

Para Gisela Assis, fundadora do Instituto Fluir e parceira na ação e capacitação, é importante mostrar para a população que não é normal perder urina e que existem medidas fáceis para resolver e capacitar enfermeiros para fazer o melhor, através da primeira linha de tratamento que são as modificações comportamentais e o treinamento da musculatura.

Gisela Assis, fundadora do Instituto Fluir e parceira na ação e capacitação.

Gisela Assis, fundadora do Instituto Fluir e parceira na ação e capacitação.

“O sistema de saúde hoje, no Brasil, não utiliza a primeira linha de tratamento. Então, a recomendação no mundo, por todas as diretrizes, é que a pessoa que perde urina treine o assoalho pélvico, com exercício simples, além de mudar hábitos prejudiciais adquiridos ao longo da vida. A primeira linha de tratamento resolve quase que 80% dos casos e no Brasil não existe esse tratamento. Se a pessoa sofre com incontinência urinária e procura o serviço de saúde ela é encaminhada para uma cirurgia que não tem necessidade”.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipec (Inteligência e Pesquisa e Consultoria), sob encomenda da Bigfral, empresa especializada em produtos para incontinência urinária, com cerca de 2.000 pessoas aponta que 30% da população brasileira sofre com incontinência urinária. As mulheres são a maioria, somando 68%.

A enfermeira e monitora da Pós-Graduação em Fisioterapia da UESPI, Edimária Carvalho, ressalta a importância da ação realizada. “A pós-graduação está trazendo essas possibilidades de darmos tratamento a essas pessoas, pacientes que perdem xixi e possuem disfunção do assoalho péssimo, não somente na incontinência urinaria, mas também nessa parte de tensão, tensão muscular, dor na relação sexual e pacientes que possuem histórico de incontinência, que podemos oferecer o tratamento adequado”.

Como agendar a consulta?

As consultas estão sendo realizadas na Faculdade de Ciências Médicas (FACIME/UESPI) localizada na R. Olavo Bilac, 2335 – Centro (Sul), Teresina – PI, 64001-280.

É necessário que os interessados procurem a disponibilidade de vagas de forma online, através do WhatsApp: (86) 9 8876-1655

Atenção! As inscrições para o Programa de Pós-Graduação em Letras da UESPI acontecem entre os dias 01/09 e 28/09

Por Vitor Manoel

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) e a Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) divulgam a abertura de inscrições para a 12º turma do Curso de Mestrado em Letras.

As inscrições acontecem a partir de 9h do dia 01/09 até 23h59 do dia 28/09, disponibilizadas de forma on-line através do site: https://nucepe.uespi.br/

Para realizar o processo, o candidato deve acessar o formulário de inscrição, preenchendo todos os dados solicitados e anexando os documentos do formato prescrito pelo edital.

A seleção oferece ao total 43 vagas, distribuídas em três Linhas de Pesquisas: Literatura e Outros Sistemas Semióticos, Literatura, Historiografia e Memória Cultural, além de Estudos da Linguagem, com 21 vagas para os candidatos a Ampla Concorrência e 22 vagas destinadas aos candidatos cotistas como negros, indígenas e quilombolas, pessoas com deficiência e servidores da UESPI.

Nas duas últimas seleções, a prova específica foi retirada do edital devido aos cuidados com o Corona Vírus, e as aulas eram remotas até que um novo protocolo de segurança aprovasse o retorno presencial. Nesta edição, a prova específica de conhecimentos retorna como mais uma etapa de seleção e as aulas serão presenciais.

“Fizemos adaptações no edital para retomar as atividades presenciais na seleção. Além disso, temos uma quantidade de vagas bastante expressiva para que todos os candidatos tenham oportunidade de concorrer e conseguir a aprovação. Mas reforçamos a importância de ler todo o edital para cumprir todos os requisitos e não ter a inscrição indeferida ou o projeto desclassificado por não estar alinhado às pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente”, aconselha o prof. Franklin Oliveira, coordenador do PPGL.

O Programa de Pós-Graduação em Letras conta com um corpo docente muito bem qualificado, a maioria dos docentes possui pós-doutorado, e realizam pesquisas em parceira com outras instituições nacionais e internacionais.

“Leia o edital, prepare seu projeto e prepare-se para fazer parte da nossa 13ª turma do PPGL”, convida o prof. Franklin Oliveira.

CONFIRA O EDITAL COMPLETO:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS – PPGL/UESPI

O Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL foi criado em 2010, depois de submissão e aprovação de projeto junto à Capes. Portanto, um programa de mestrado novo e com disposição para desenvolver-se e firmar-se dentro do universo da pesquisa acadêmica em literatura e em linguística no Brasil. O programa é vinculado ao Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), regulamentado pela Resolução n.º 024/2010, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPEX – pautado por regimento próprio e pelos dispositivos do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade Estadual do Piauí.

Alunos de Zootecnia realizam atividade de Nutrição Animal na zona rural de Teresina

Por Vitor Manoel

Alunos do 5º Bloco do curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizaram um trabalho entre os meses de junho e julho para a disciplina de Nutrição Animal I na Fazenda Escola Santo Afonso, localizado no Povoado Soinho, zona rural de Teresina-PI.

Prática de mensuração biométrica, procedimento que medem a altura, comprimento e profundidade do corpo do animal

Os alunos Antônio Neto, Karol Alves, Rodolfo dos Santos, além da professora e coordenadora do curso Dinnara Silva, estiveram na propriedade de Padre Andrade, que cedeu o espaço do terreno e auxiliou os discentes, proporcionando assim uma troca de conhecimento entre ambos.

A finalidade da ação foi avaliar a nutrição animal de 40 ovinos, através de medidas biométricas, pesos, análise da alimentação, nos quais foram observados erros com gastos excessivos nos insumos.

Ovinos na Fazenda Escola Santo Afonso

Segundo a discente Karol Alves, foi proporcionado uma organização ao pequeno produtor, agregando a base nutricional dos animais em suas localidades que foram a partir disso, enviados para a análise bromatológica. Ela comenta que além de aprender na prática como ocorre cada etapa do procedimento alimentar em uma fazenda, foi possível observar todos o processo desde os gastos ao consumo de animal, além do retorno ao produtor.

“Esse trabalho além de envolver conhecimentos teóricos adquiridos na matéria, envolveu a prática do diálogo entre produtor e aluno, além de uma troca de conhecimento que gerou dois projetos de pesquisa para ajudar pequenos produtores como o abordado nessa fazenda, ajudando também na organização, alimentação, e desenvolvimento desse produtor, podendo assim contribuir com a comunidade futuramente”, encerra.

O trabalho proporcionou aos discentes a construção de dois resumos dirigidos ao CNPA (Congresso Nordestino de Produção Animal) em Fortaleza-CE.

Aluna mostrando os dados do trabalho para o produtor

Bacharelado em Zootecnia

O Zootecnista atua na administração de propriedades rurais tais como fazendas, granjas e haras, podendo ainda atuar em empresas de projetos agropecuários, em agroindústrias (indústrias 44 de rações, produtos biológicos e outros insumos para animais), órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural, empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica. Também pode atuar, de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.

Servidores e colaboradores participam da palestra sobre Mecanismos Institucionais de Combate à Discriminação

Por Giovana Andrade

Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu, nessa terça-feira (30), uma palestra com o tema “Mecanismo Institucionais de Combate à Discriminação”, no auditório do Palácio Pirajá, campus Poeta Torquato Neto.

A palestra é uma iniciativa do Programa Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, coordenado pela Coordenadoria Estadual de Políticas para Mulheres (CEPM), cujo a UESPI esta inserida, tendo como público alvo os docentes, técnicos e colaboradores. Esta é uma ação integrada à Semana da Diversidade.

Palestra no Auditório Pirajá

O objetivo central da palestra foi difundir novas concepções na gestão organizacional, combatendo quaisquer discriminações e desigualdades de gênero, raça e diversidade, praticadas no ambiente de trabalho, buscando promover a equidade de gênero, raça e diversidade no que diz respeito às relações formais de trabalho e à ocupação de cargos de direção. O Prof. Dr. Ruan Nunes Silva foi convidado para palestras sobre o tema.

A Profª Ma. Hilziane Brito, uma das representantes da Universidade Estadual do Piauí no Comitê Estadual do Programa Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, destaca que esta é a primeira ação do planejamento dentro do programa durante esses cinco meses que estão por vir. “O objetivo principal é promover um ambiente de trabalho mais saudável, mais harmonioso e feliz , proporcionando assim o bem-estar de todos aqueles que compõem os quadros de funcionários da universidade, para que todos se sintam respeitados e bem tratados, sem nenhuma distinção ou descriminação”.

Profª Ma. Hilziane Brito

Segundo a Vice-Coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana, este momento é muito importante para discutir também sobre LGBTQIA+fobia que segue muito enraizado nas instituições.” Mais uma vez a gente celebra essa parceria com a UESPI e espero que tenha vida longa, para que juntos possamos avançar cada vez mais  no combate da LGBT fobia e de todas as discriminações”.

A Vice-Coordenadora do Grupo Matizes Marinalva Santana

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, parabenizou a todos e todas que estavam presentes no evento e ressaltou sobre a importância da palestra para a universidade.” Nós sempre iremos trabalhar para uma universidade acolhedora a todos, que respeita e compreenda mais o outro, sobretudo, garantindo que haja equidade e garantia dos direitos, além de ressaltar nosso papel de compartilhar conhecimentos e amparar a todos sem nenhuma distinção/ discriminação “.

Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto

O Vice Reitor Prof.Dr. Jesus Abreu, participou do evento destacando está muito feliz com a iniciativa do programa e que a Universidade trabalha em prol de contribuir com um ambiente mais inclusivo.” Iremos trabalhar para que a UESPI seja um local onde não haja discriminação, desigualdade, diferença, mas que seja um ambiente isonômico, onde todos se sintam bem”.

O palestrante, Prof. Dr. Ruan Nunes Silva, aproveitou a oportunidade para agradecer o convite e evidenciar a importância do debate sobre o tema de combate a discriminação no meio institucional. “É preciso falar da nossa rotina na UESPI para que possamos organizar e através disso combater toda e qualquer forma de discriminação. Precisamos também deixar de ter medo de compartilhar nossas opiniões, orientações sexuais, pensamentos por achar que vão ser omitidos ou calados, então precisamos tratar isso para obtermos um ambiente de igualdade”.

O palestrante Prof. Dr. Ruan Nunes

Confira o podcast sobre “Violência de Gênero “ com a Professora e pesquisadora, Bárbara Johas

 

Campus Parnaíba: V Semana de História e o I Simpósio Regional do PROFHISTÓRIA acontece entre os dias 13/10 e 16/10

Por Vitor Manoel

O Curso de Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA) e o Curso de Licenciatura Plena em História, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizam a V Semana de História e o I Simpósio Regional do PROFHISTÓRIA da UESPI – Ensino de História e Direitos Humanos.

A ação acontece no campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba, entre os dias 13 e 16 de outubro, com o prazo final para o envio das propostas do minicurso até 31 de agosto. As inscrições já estão abertas e os interessados podem realizar se inscrever de forma on-line através do site do evento.

O tema central do encontro é voltado a reflexão das interfaces entre o ensino de história e os direitos humanos, ofertando uma discussão que envolva a comunidade acadêmica, os professores da Educação Básica e a comunidade externa. A finalidade das atividades é proporcionar a reflexão sobre como o ensino de história praticado na graduação e na pós-graduação pode fortalecer uma formação crítica, atualizada e consequente a cada discente dos respectivos cursos, particularmente ao fornecer novos horizontes relativos ao debate sobre ensino de história e direitos humanos em suas múltiplas interfaces.

O evento acontece de modo presencial, com conferências, mesas-redondas, grupos de trabalho, minicursos, atividades culturais, visitas técnicas, lançamentos de livros e autoavaliação junto aos alunos e professores. Para Danilo Bezerra, coordenador do ProfHistória da UESPI, o Simpósio oferta aos participantes uma formação crítica e atualizada relativa ao ensino de história e aos direitos humanos, de modo que esse saber possa ser instrumentalizado na vida cotidiana, na atuação em sala de aula e nas pesquisas acadêmicas.

“A importância dos temas debatidos vai ao encontro das demandas do tempo presente na medida em que os Direitos Humanos são um tema candente no debate social contemporâneo. Do mesmo modo, além de fornecer uma discussão qualificação para discentes em formação buscamos atrair um público maior e que está além dos muros da universidade. Nesse sentido, as discussões têm condições de percorrer caminhos diversos na sociedade piauiense: do discente em formação à professora que está em sala de aula; do professor que busca uma ampliação dos seus horizontes de conhecimento às lideranças sociais locais que têm empreendido um trabalho de longa data na defesa dos Direitos Humanos de população vulnerabilizadas”. finaliza.

Cronograma do evento:

Até 31/08: Envio das propostas de Minicursos (MC)

Até 10/09: Divulgação do resultado das avaliações das propostas de minicurso enviadas

Até 10/09: Inscrição e Envio dos trabalhos a serem apresentados nos GTs.

Até 25/09: Divulgação dos trabalhos aprovados e programação completa dos GTs.

Até 10/10: Inscrições nos minicursos

Até 13/10: Inscrições de ouvintes

Link para inscrições: https://www.even3.com.br/isrdpu2022/

PROFHISTÓRIA

O ProfHistória é um programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC), oferecimento em Rede Nacional. Liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Programa tem como objetivo proporcionar formação continuada aos docentes de História da Educação Básica, com o objetivo de dar qualificação certificada para o exercício da profissão, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino.

Primeira chamada lista de espera SISU 2022.2

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Universidade Estadual do Piauí – UESPI torna público o presente edital de 1a (PRIMEIRA) convocação da Lista de Espera (ANEXO I), relativo ao preenchimento de vagas remanescentes para candidatos que efetivaram confirmação de interesse na vaga para ingresso na UESPI, por meio do sistema de seleção unificada – SiSU/2022.2, bem como os procedimentos para a realização das Matrículas Institucionais dos candidatos.

EDITAL_036.2022_PRIMEIRA_CHAMADA_DA_LISTA_DE_ESPERA_SISU_2022.2

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Atenção! As inscrições para Professor Formador do PARFOR/UESPI iniciam dia 28

Por Vitor Manoel

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) e da Coordenação Geral do PARFOR, torna público o processo seletivo de Professor Formador para atuar no Programa de Formação de Professores da Educação Básica, como bolsista da CAPES.

As inscrições são gratuitas e 100% on-line e disponíveis no endereço eletrônico do PARFOR, a partir das 8h, no dia 28/08 (domingo), até às 23h59 do dia 30/08 (terça-feira). Toda a documentação exigida deve ser digitalizada em um único arquivo e salva no formato PDF, devendo ser anexada e compartilhada no próprio formulário on-line disponível, obedecendo ao limite máximo de 20 megabytes por candidato.

No total, 110 vagas são ofertadas destinadas aos cursos de 1º Licenciatura do programa, entre eles: Educação Física, Geografia, História, Letras Português, Matemática e Pedagogia, distribuídas entre 8 (oito) municípios piauienses: Luzilândia, Uruçuí, Cristino Castro, Anísio de Abreu, Beneditinos, Bom Jesus, União e Currais.

Os critérios de seleção do perfil dos professores são previamente definidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de acordo com o Art. 51 da Portaria Capes 220/2021. Esses perfis são divididos em duas categorias: Professor Formador I, abarcando os docentes do quadro da UESPI, ministrando curso de Licenciatura, ou pertencer ao quadro da Secretaria de Educação, além de possuir título de mestre ou doutor com formação em nível de graduação ou pós, na área da disciplina desejada, com experiência mínima de três anos e ter experiência na formação de professores respeitando alguns critérios prescritos no edital.

Na categoria Professor Formador II os candidatos devem pertencer ao quadro da UESPI ou de secretarias de educação, ser professor colaborador, desde que não preenchidas as vagas pelos candidatos do item “I”, ter formação em nível de pós-graduação, lato sensu ou stricto sensu, possuir formação, em nível de graduação ou pós, na área da disciplina desejada, além de comprovar experiência de no mínimo 1 (um) ano no magistério.

Para a coordenadora do PARFOR da UESPI, Prof. Francisca Cunha, o lançamento de editais como esse marcam a contribuição que o PARFOR/UESPI entrega a sociedade como um todo, ressaltando que o programa é responsável oferta de 500 professores qualificados para diversos municípios de diferentes regiões no Piauí. A professora faz um convite para que os docentes façam sua inscrição no processo que inicia a partir do dia 28.

“Nós queremos convidar os professores da UESPI, assim como os professores da educação básica e demais pessoas da comunidade que atendam aos critérios de perfil de professor formador a estarem fazendo a inscrição, pois a contribuição destes profissionais é de extrema importância para esse professor bolsista que também é da educação básica”, encerra.

Esta Seleção se refere à oferta de disciplinas para o período 2022.1 do PARFOR, que será realizado entre 19/09 a 01/11 de forma remota. Ao total, 24 bolsas são disponibilizadas com uma quantidade pré-definida de acordo com a carga horária estabelecida.

Confira o edital completo:

EDITAL_PARFOR_02_2022

CALENDÁRIO:

Inscrições on-line dos candidatos: 28 a 30/08/2022

Análise das Inscrições: 31/08/2022 a 04/09/2022

Publicação do Resultado da Homologação das inscrições: 05/09/2022

Interposição de Recursos à Homologação das inscrições: 06/09/2022

Publicação do Resultado da Interposição dos Recursos à Homologação das inscrições: 08/09/2022

Publicação do Resultado Preliminar: 09/09/2022

Interposição de Recursos ao Resultado Preliminar: 10/09/2022

Publicação do Resultado da Interposição dos Recursos ao Resultado Preliminar: 12/09/2022

Publicação do Resultado Final: 13/09/2022

Reunião Pedagógica: 14/09/2022

O QUE É O PARFOR?

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) é um Programa que fomenta a oferta de turmas especiais em cursos voltados a Licenciatura, Segunda Licenciatura e Formação Pedagógica com o objetivo de Induzir e fomentar a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício na rede pública de educação básica, para que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e contribuam para a melhoria da qualidade da educação básica no país, implantado pela Universidade Estadual do Piauí no ano de 2010.

Da UESPI para o mundo: Conheça a trajetória da egressa e pesquisadora internacional, Lara Ribeiro

Por Vitor Manoel

Lara Kelly Ribeiro da Silva, egressa do curso de Licenciatura Plena em Química na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vai participar do “Lindau Nobel Laureate Meetings‎”, conferência científica anual realizada em Lindau, Baviera, na Alemanha, encontro que reúne jovens cientistas para promover o intercâmbio científico entre diferentes gerações, culturas e disciplinas.

Ela se formou em 2016 e fez o Mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 2019. Atualmente é aluna de doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), fazendo parte do grupo de Cerâmica do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (LIEC), vinculado ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) com cotutela pela Universidad de Jaume I na Espanha.

Lara Ribeiro representando o Brasil no encontro internacional na Alemanha

Durante o seu período enquanto estudante da UESPI, ela destaca histórias, curiosidades, os professores nos quais teve o maior contato, agradecendo sempre todo o processo educacional adquirido e afirmando a Universidade Estadual do Piauí como o seu berço e a base do seu conhecimento atingido até hoje. A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com a egressa para conhecer um pouco da sua trajetória. Confira abaixo:

Ascom: Como e quando você ingressou na UESPI?

Eu ingressei justamente no último ano de prova específica da UESPI em 2012, fiz a prova no ano anterior e fui aprovada para o curso de Licenciatura Plena em Química.

Ascom: O curso de Química sempre foi algo que almejou desde o Ensino Médio?

Sim. O meu interesse por Química começou por volta da 8º série, que atualmente corresponde ao 9° ano. Eu lembro de ver aquele efeito do arco-íris, das gotículas de água ficarem de colorações diferentes., lembro de ver as gotículas de água refletirem e eu achava aquilo muito incrível e queria saber o porquê que acontecia aquilo, sabendo que tinha algo muito mais atomístico por trás, então o meu interesse persistiu no Ensino Médio, também tive bons professores na minha escola que  tinha um laboratório pequeno que tive acesso na época, então tudo isso foi aguçando o meu interesse pela Química e a vontade de cursar no Ensino Superior.

Ascom: Como foi a recepção inicial na UESPI e os primeiros contatos com o curso?

A minha recepção inicial foi bem positiva. Tenho muitas lembranças boas, posso inclusive falar que a UESPI foi minha casa, pois foram quatro anos em que passei e consegui deixar a minha marca na Universidade e ela também deixou a marca em mim. Lembro que no início tive uma aula inicial com os professores já falando sobre oportunidades, isso já me abriu muito pra visualizar que ali não era brincadeira, não era mais o Ensino Médio. E então eu fui conhecendo mais pessoas na época do quarto período, que já haviam vivenciado bastante coisa e me falavam de todas as oportunidades, quem eram os melhores professores e eu como uma pessoa visionária, fui atrás desses professores que sempre foram muito solícitos quanto aos alunos que estavam chegando e para explicar mesmo esse novo mundo, então eu me sinto muito agradecida por ter sido na UESPI esse meu primeiro com o meu mundo profissional.

A egressa conversando com um amigo nos corredores da UESPI

Ascom: Quais professores você gostaria de destacar durante o curso?

Eu gostaria de destacar os meus antigos orientadores Geraldo Eduardo da Luz Júnior e Láecio Santos Calvacante. Esses dois foram a minha base na pesquisa, primeiro que o Geraldo me abriu as portas para o laboratório, tendo o meu primeiro contato com a pesquisa, além do professor Laécio que meu deu a primeira percepção das pesquisas em São Paulo me possibilitando pensar em fazer um doutorado fora. Posso destacar ainda mais outros professores que me ajudaram como a professora Maria das Graças Ciríaco, Benilde Moraes que sempre acreditaram no meu potencial e na minha carreira, e o professor Nouga Batista que é da minha cidade natal de Monsenhor Gil e químico, sendo uma referência no município e na minha área de atuação.

O seu primeiro local de pesquisa: Laboratório GERATEC da UESPI

Ascom: Como foi o seu primeiro contato com a pesquisa e o desenvolvimento de projetos? Fez PIBIC, PIBIT ou PIBEU?

Iniciei no PIBIC em 2012, já no meu primeiro semestre em uma oportunidade oferecida pelo professor Geraldo, eu lembro que ele estava a procura de um aluno que estivesse com vontade de ingressar na pesquisa e eu mesmo sem saber como que seria o processo para entrar nesses editais, mesmo sem saber se era preciso ter experiência eu fui atrás do professor e me coloquei a disposição, o meu primeiro projeto foi na área de catálise e depois passei a trabalhar com materiais semicondutores que trabalho até hoje. No total foram quatro anos de PIBIC, entrei nesse mundo sem saber de absolutamente nada, então eu falo que a UESPI foi minha mãe de pesquisa, tudo o que sei, o meu porte de pesquisadora, o meu amor por esse segmento veio da UESPI com todos os profissionais muito qualificados.

Ascom: Em qual ou quais as áreas de pesquisa você já gostou de atuar?

A Química é dividida em quatro grandes áreas: Analítica, Psicoquímica, Inorgânica e Orgânica. Eu atuo principalmente na área de Inorgânica que é a minha especialização até hoje e um pouco também em Psicoquímica. Essas duas são as que eu tenho mais facilidade de atuação, claro me aventuro também nas outras áreas, porém as que eu mais gosto são realmente essas.

Interação com os colegas pesquisadores no laboratório GERATEC

Ascom: Após a conclusão do curso, você seguiu para o mestrado? Onde foi?

Primeiramente eu terminei o curso em agosto de 2016 e já entrei em um concurso para professor seletivo do estado onde atuei até o fim do ano e em seguida, segui para a minha atuação no mestrado na Universidade Federal do Piauí (UPFI), pois tive a chance de seguir atuando com o professor Geraldo conseguindo atuar dentro da UESPI, o que foi algo planejado e bem pensado por mim previamente.

Ascom: Como surgiu a oportunidade de fazer o doutorado?

Eu faço meu doutorado hoje na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com cotutela pela Universidad de Jaume I na Espanha. Eu conheci esse laboratório onde trabalho hoje por intermédio do professor Laécio Santos que também fez seu doutorado e pós neste laboratório, ele conhecia exatamente todos os professores e tudo mais, contando para nós do grande centro tecnológico que era. Em um belo dia, ele levou o chefe desse centro lá no Geratec na UESPI para nos conhecer e batermos um papo, tendo assim o meu primeiro contato com o professor que hoje é o chefe do nosso centro de departamento. Naquela época eu era apenas aluna de Iniciação Científica, não sabia muito ainda o que fazer, então ouvi vários conselhos do Professor Elson Longo e aquilo ficou no meu coração, aquela vontade de futuramente fazer uma pós graduação com ele, que é uma pessoa com uma visão muito linda da ciência, muito visionária. Depois que terminei o meu mestrado, eu enviei um e-mail para esse senhor, mas infelizmente todas as bolsas já estavam preenchidas, porém ele me encaminhou para a professora Ieda Viana, minha atual orientadora de doutorado.

Pesquisando no laboratório de ZEbrafish na UFSCar

Ascom: Como surgiu a oportunidade de estudar fora do país?

Na Universidade Federal de São Carlos comecei a atuar no CDMF (Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais) e na UFSCar como também, bem como outras universidades, existe um acordo jurídico entre partes aonde garante que o seu aluno possa estudar em outro país. Eu comecei a pesquisar as universidades, os centros de pesquisa fora do Brasil e descobri que o meu tem forte colaboração com a Universidad de Jaume I na Espanha, lá nós temos o professor Ruan Andrez que me recebeu muito bem, além de todo o departamento de química.

Seu novo ambiente de pesquisa: Laboratório da Universidad de Jaume I na Espanha

Ascom: Destaca como é esse projeto entre os melhores cientistas do mundo em que você foi indicada.

Existem algumas iniciativas de alguns governos fora do Brasil que visam enaltecer os pesquisadores mostrando que eles têm reconhecimento e uma delas é o Encontro de Lindau, um evento que acontece anualmente abarcando diferentes áreas reunindo pesquisadores, alunos e pessoas que estão interessadas naquele assunto. Terão pesquisas sobre economia, tem obra de física, química e etc, colocando você diante de grandes pensadores. No ano passado, nós recebemos um edital por parte universidade no qual falava sobre esse Lindau e suas perspectivas, destacando que seriam selecionadas no mundo 600 pessoas seguindo alguns critérios de seleções como a juventude, ou seja, um encontro voltado para os jovens pesquisadores. Eu entrei, pois ninguém da Universidade sabia como se inscrevia, então eu como sempre visionária, desde o início desde da Iniciação Científica me colocando à disposição das pessoas pra trabalhar fui lá e perguntei como que participa desse evento. Assim, me explicaram como funcionava os vários processos seletivos, e assim entrei junto com meu colega de laboratório. Fui aprovada muito porque eu trabalhei em diversas etapas com diversas parcerias, com várias pessoas, inclusive do Piauí, pois hoje eu faço pesquisa com a galera do Piauí que são meus colaboradores assim, professor Geraldo, professor Laécio e os alunos dele hoje são também meus colaboradores tornando meu currículo ainda mais interdisciplinar.

Lara (canto inferior direito da imagem) ao lado de pesquisadoras e do astrofísico estadunidense Brian P. Schmidt (ao centro)

Interação junto ao físico e químico estadunidense William Esco Moerner

Ascom: Gostaria que destacasse ao final, a importância que a Universidade Estadual do Piauí tem para a sua vida e como ela contribuiu para onde você chegou até hoje.

Eu sou muito grata a Universidade Estadual do Piauí, porque foi o meu berço e o local que me mostrou que as oportunidades aparecem, dá a oportunidade de lhe transformar em um grande pesquisador, um bom professor, já que eu também sou docente, eu aprendi a educar na UESPI. Eu digo que só consegui tudo isso que conquistei até hoje graças a Universidade Estadual do Piauí que foi um divisor de águas na minha vida.

 

PRAD E PREX promovem conversa sobre inteligência emocional no trabalho

Por Giovana Andrade

O evento “Conversa sobre Inteligência Emocional e Trabalho “ organizado pelas Pró-reitorias de Administração da Universidade Estadual do Piauí (PRAD) e Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) , acontece no dia 26 (sexta-feira) de forma presencial no auditório do NEAD, campus Poeta Torquato Neto, às 9 horas e é parte integrante da Formação continuada dos servidores da administração superior da UESPI em parceria com o PROGRAMA DE DIREITOS HUMANOS, POLÍTICAS PÚBLICAS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: CONSTRUINDO DIÁLOGOS.

O objetivo da palestra é levar aos servidores da UESPI e para as direções de centro e campi uma formação continuada por meio de temas relevantes para o bom desenvolvimento das atividades laborais. A palestrante do evento será a especialista em psicopedagogia e professora adjunta da UESPI, Dra. Aline Martins.

A pró-reitora de Administração e Recursos Humanos (PRAD), prof. Dra. Fábia Buenos Aires, destaca que as palestras ocorrerão mensalmente.

“As palestras sempre terão temáticas especificas para elevar as habilidades e capacidades dos nossos servidores e colaboradores e serão ministradas por palestrantes profissionais e renomados na temática escolhida “.

A pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), prof. Pós Dra. Ivoneide Alencar, salienta que a parceira da PREX com a PRAD surgiu com intuito de fomentar conhecimentos acerca de temas relevantes aos servidores e colaboradores, ao tempo em que estes serão certificados e podem alimentar também seus currículos lattes.

“O projeto de Formação continuada dos servidores da administração superior da UESPI surgiu para contribuir na formação dos nossos servidores, sobretudo por conta da pandemia, visto que, as pessoas estão mais vulneráveis e sensíveis em seus ambientes laborais. Então, nós pensamos em ter esse momento junto com os servidores e colaboradores, sobremaneira da administração superior, que estão diretamente ligadas as ações de nossa universidade, trazendo reflexões acerca de temas como responsabilidade, humanização, questões emocionais e intelectuais, dentre outros. Iremos trazer temáticas diversas e atuais, uma vez por mês”.

O evento gerará certificação aos servidores e colaboradores ao final do semestre de 10h e é gratuito.

“Plantando Vidas”: projeto visa homenagear vítimas da Covid

Por Leonardo Dias

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com os Viveiros Municipais de Teresina – PI desenvolveu uma ação para a ampliação do verde nas áreas de seus Campi em solidariedade às famílias enlutadas da comunidade uespiana, que perderam entes em decorrência do Covid-19.

O objetivo do projeto é plantar árvores como um ato simbólico de homenagem aos docentes, técnicos e colaboradores da nossa instituição. De acordo com a organizadora do projeto de Extensão, Profa. Roselis Ribeiro, ”o objetivo do presente projeto é simples, plantar árvores como um ato de ressignificar
a morte com novas vidas, e simbolicamente homenagear as vítimas da pandemia da COVID
19, docentes, servidores e colaboradores da IES, criando um espaço de reflexão e
contemplação nos diversos campi da UESPI”.

A professora explica que para cada árvore terá as informações científicas da planta e, abaixo, o nome do homenageado. ”Será realizada a programação das atividades de plantio, com
convite e participação das famílias enlutadas ainda marcados pelas perdas, num sentimento de esperança e renovação”.

Além do Palácio Pirajá, sede administrativa da UESPI, os campi que receberão o ato simbólico são: em Teresina, Torquato Neto (CCHL) e Clóvis Moura; em Picos, o campus Professor Barros Araújo e, em Parnaíba, o campus Alexandre Alves Oliveira.

Sete pessoas serão homenageadas e ganharão uma placa.“O Projeto tem uma importância social significativa, pois demostra uma importância que a UESPI tem com todos os seus servidores e familiares, no tocante em homenageá-los em momento que foi tão difíceis, tão complicados para todas as famílias do mundo inteiro. Então alcançamos os familiares dos nossos servidores, docentes e discentes quando realizamos ações como essas”, disse.

Plantio

Para cada muda de árvore plantada foi confeccionada uma placa indicativa do nome do homenageado e dados da espécie botânica. Todos os materiais necessários para esta proposta serão disponibilizados pela Prefeitura Municipal e pela UESPI.

Homenageados

PALÁCIO PIRAJÁ

– Alice Maria Vale Caland de Abreu

TERESINA – CAMPUS TORQUATO NETO (CCHL)
-Prof. Pedro Rodrigues Magalhães Neto – Letras Português
– Prof. José Dias de Almeida – Ciências Sociais
– Prof. Josafá Ribeiro dos Santos – Geografia

CAMPUS CLÓVIS MOURA
-Marcos Luiz – Direito

CAMPUS PICOS
– João Pedro de Moura (Servidor)

CAMPUS PARNAÍBA
– Fabrício José da Silva Barros – Direito

Acompanhe quais espécies e todas suas características no PDF disponibilizado pela organização.

Uespi Plantando

NEPA promove a exibição do documentário Amor e Racismo no Memorial Esperança Garcia

Por Vitor Manoel

O Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), vinculado ao curso de Letras-Português do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), promoveu a exibição do documentário “Amor e Racismo Sem Medida”, da diretora Prof. Carolina de Cássia no memorial Esperança Garcia, centro sul de Teresina.

Mesa com representantes de movimentos presentes no encontro

A ação trouxe a linha de pesquisa promovida nos estudos e no ativismo do Núcleo, trazendo a exibição do filme produzido pela professora Carolina de Cássia com o depoimento de mulheres negras dos quilombos na cidade de Amarante. O documentário traz a história de duas irmãs como protagonistas (Mariquinha e Mundinha) residentes do bairro Vila Nova, ambas professoras negras do município.

O objetivo da execução desse programa foi trazer a discussão da questão racial, dentro do conteúdo visualizado ao longo da exibição do vídeo. Além disso, foram convidados vários grupos de representatividade do movimento negro no Piauí como a Profa. Ma. Haldaei Regina do YABÁS, do Prof. Me. Raimundo Rodrigues do Movimento Negro Unificado do Piauí (MNU-PI), da Dra. Carmen Lúcia Ribeiro do Grupo Matizes e da Mãe Isabel de Oxum.

Roda de conversa no Memorial Esperança Garcia

Durante o encontro se formaram mesas de discussão, rodas de conversas, entre as pessoas presentes com a participação dos familiares das protagonistas do filme. Para o mediador, Prof. Dr. Elio Ferreira eventos desse tipo precisam ampliar o seu leque, saindo das universidades e contactando com outros grupos, de uma forma no qual os temas possam chegar a pessoas populares e instigando que elas participem da discussão.

“A nossa proposta é que se pense de uma forma mais efetiva na questão do racismo e da impunidade recorrente em quem comete esse crime. Para se ter uma ideia no Estado do Piauí existem apenas 24 processos de casos de racismo, e nós sabemos que esse número é bem maior, muitas vezes as pessoas ficam frustradas sem saber a quem recorrer, além de passar por constrangimentos, a questão da burocracia e outros fatores”.

Palestrantes e representantes dos movimentos reunidos

NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA AFRO DA UESPI

O NEPA foi criado em 2005, sendo o Núcleo de Pesquisa mais antigo do CCHL, são 17 anos realizando vários eventos internacionais e regionais na área de afrodescendência, dentro do contexto da literatura, história e cultura brasileiras, africanas e indígenas. O órgão também é responsável por realizar o maior evento do norte e do nordeste de afrodescentes que é o África Brasil, ação que acontece há mais de 10 anos sempre com palestras trazendo convidados especiais, e publicação de livros impressos e e-books.

CONFIRA MAIS REGISTROS DO ENCONTRO:

Enade 2022: alunos concluintes realizam a prova nessa edição

Por Anny Santos

Atenção, alunos! A edição do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2022 é um componente curricular obrigatório para os discentes ingressantes e concluintes (com 80% da carga horária cumprida) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) das áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e áreas afins.

Quem está habilitado a realização da avaliação?

Alunos dos bacharelados nas áreas de Jornalismo, Administração, Ciências Contábeis, Direito, Turismo e Psicologia (cursos presenciais e EAD) estão aptos para realizar a prova. Os alunos aptos a fazer a prova do Enade, notificados pelas coordenações de cada curso (o coordenador do curso é responsável pela inscrição dos discentes), são os concluintes inscritos com previsão de término do curso até o período de julho de 2023. Os ingressantes devem ser apenas inscritos, mas não realizarão a prova.

Quando ocorre a prova?

A avaliação ocorre no dia 27 de novembro. Os alunos deverão estar nos locais de aplicação às 12h, pois o fechamento dos portões acontece às 13h (ninguém entrará após o fechamento dos portões) e o início da aplicação do exame às 13h30. O local da prova deve ser conferido através do site do Enade.

Ainda posso participar?

Até o dia 31 de agosto ocorre a retificação de enquadramento de curso ou de inscrição. Se o nome do aluno ingressante ou concluinte não consta na lista divulgada pela coordenação do curso, ainda poderá ser incluindo. Até o momento, 623 alunos ingressantes e 1.371 concluintes estão inscritos no Enade 2022.

Qual a importância de fazer a prova do Enade?

O Enade tem por objetivo avaliar os cursos e a IES a partir do desempenho dos estudantes e de suas percepções sobre o processo formativo da graduação. Os resultados dos estudantes servirão para a produção de informações subsidiárias às ações de indução da qualidade da educação superior, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os resultados também serão utilizados para fins de cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior, aferindo o desempenho dos Estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais ou no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do respectivo curso de graduação.

Confira o Edital:

ENADE – EDITAL Nº 51, DE 24 DE JUNHO DE 2022

UESPI: Homenagem ao Dia do Estudante

Por Giovana Andrade

Nesta quinta-feira, 11 de agosto, é comemorado o Dia do Estudante e de estudante a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) entende bem. São mais de 95.000 uespianos formados em todo o Piauí entre todos os cursos de graduação e pós-graduação que a instituição oferece. Um cenário de realidades bem diversas, cuja a data tem o objetivo de destacar a fase de contínuo conhecimento e a luta pelo direito à Educação.

Nesta data especial, a Assessoria de Comunicação (ASCOM) destaca o trabalho da Administração Superior juntamente à comunidade acadêmica para que a nossa universidade ofereça um ensino de qualidade.

Reitor parabeniza os estudantes uespianos pela passagem do dia

O Magnifico Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destaca que a função de Docente existe porque temos o estudante do outro lado do caminho. A Educação é essa parceria entre discentes e docentes.  “É um dia festivo e histórico e que coincide com os 36 anos da nossa universidade, que tem trabalhado para transformar a vida das pessoas nesse Estado. Então, nesse dia especial, quero parabenizar todos os nossos estudantes, nossos profissionais, professores que integram esse corpo institucional. Lembrando também que toda a administração superior trabalha para incluir e principalmente valorizar e prover a equidade entre os estudantes, pois trabalhamos visando sempre bem-estar e inclusão de todos e todas. Feliz Dia do Estudante”.

PROP

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) é responsável por tratar dos cursos de pós-graduação da Universidade, como os de especialização, mestrado e doutorado. O setor também cuida dos assuntos referentes à pesquisa na instituição, coordenando grupos e projetos e gerenciando editais como o do PIBIC e PIBID. Atualmente, a UESPI conta com um Dinter, dois doutorados interinstitucionais, oito programas de pós graduação e um doutorado em rede.

Pró-reitor destaca um novo mestrado de Física

O Pró-reitor Rauirys Alencar destaca que a PROP tem como objetivo primordial incentivar os alunos da graduação na iniciação cientifica através do PIBIC e do programa PIBIT, que é um incentivo a inovação e tecnologia, além disso firmar parcerias com agências que fomenta as pesquisas, como a FAPEPI e o CNPQ, que é ligado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, buscando realizar estudos das demandas de mercados para saber onde investir em termos de pesquisa, sempre pensando em uma educação continuada após a graduação.

Ressalta também o novo programa de Mestrado  Profissional na área de Física, no campus de Piripiri. Segundo o Pró-reitor, a UESPI está sempre atenta a descentralizar seus programas para atender a toda a comunidade nos  12 campi que a universidade tem.

E nesta data – Dia do Estudante – o Pró-reitor deixa uma mensagem especial para todos os discentes.” Gratidão a todos os alunos, pois eles nos fazem felizes, nos desafiam todos os dias e nos incentivam a melhorar em todos os aspectos profissionais. Gostaria de desejar a todos eles muito sucesso, muita alegria na vida acadêmica e dizer que estamos sempre aqui dando suporte em seus projetos, para que eles possam ter uma profissional de realizações”.

PREX

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários é responsável pela Política de Extensão Universitária abrangendo programas, projetos e serviços com ênfase na inclusão social. A política de Assistência Estudantil e comunitária é estruturada por meio de diversos programas institucionais, incluindo auxílios financeiros, estágios extracurriculares, apoio psicopedagógico, entre outros. As principais ações decorrentes dessas políticas são: PIBEU – Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária; bolsa-trabalho; auxílio-moradia; auxílio-alimentação; cursos livres de extensão – Inglês, Espanhol e LIBRAS, além de projetos, cursos e eventos em diversas áreas do conhecimento.

A Pró-reitora, professora Ivoneide Alencar, salienta que a PREX procura sempre estar  próxima aos discentes, cuidando e acolhendo através dos programas citados acima, além de uma preocupação com a relação a questão cultural, que é desenvolvido pelo grupo de teatro, coral, além do corpo de dança no qual nossos alunos podem e devem participar. Evidencia também que, em breve, “contaremos com um núcleo de acessibilidade para todos aqueles que necessitam de cuidados especiais, ressaltando assim o compromisso da instituição em incluir a todos”, afirmou.

Profa. Ivoneide Alencar destaca os programas sociais e culturais da PREX

A Pró-reitora parabeniza todos os estudantes nesta data tão especial. “Quero parabenizar todos os estudantes neste dia, não só neste dia, mas em todos os outros, pois são vocês que transformam a realidade de uma família, de uma comunidade. Quero dizer que a PREX tem um compromisso de sempre deixar os alunos informado de tudo que acontece na nossa universidade e por isso, estamos a disposição para sanar dúvidas ou receber sugestões visando sempre o bem estar e o crescimento de todos e todas”.

PREG

A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) é  responsável pela organização acadêmica da universidade no que se refere ao ensino de graduação. A pró-reitoria zela pela garantia de um ensino de qualidade. No total, são 95.111 egressos da UESPI que, através do ensino, conseguiram se profissionalizar e transformar a educação.

A PREG está sempre atenta a ofertar e manter a qualidade do ensino da UESPI

A Pró-reitora adjunta, Professora Mônica Gentil, enfatiza que a PREG trabalha em prol da comunidade discente na função de dirimir as disciplinas não cursadas, o acompanhamento dos encargos para que as disciplinas sejam ministradas conformes as cargas horárias de cada curso e docente, a organização de transferências, programas de monitorias e os programas federais, além da busca por sempre otimizar cada vez mais o sistema de matricula. “Quero dizer que a PREG está sempre a disposição da nossa comunidade acadêmica, dos nossos docentes e discentes. Quero reafirmar o compromisso que temos em oferecer o melhor do ensino superior. Feliz Dia do Estudante e que todos e todas possam colher grandes frutos agora e após a conclusão do seu curso”.

 

Alunos de jornalismo produzem novas edições do Jornal O Gancho

Por Vitor Manoel

Os alunos do 4º Bloco do Curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), produziram as edições 40, 41 , 42 e 43 do Jornal “O Gancho”. A construção do material é referente as disciplinas de Comunicação e Design jornalístico e Redação, Produção e Edição para Mídias Impressas.

Ao todo, 72 páginas foram feitas com diversas matérias, entrevistas e reportagens abordando os mais variados temas como economia, saúde, esporte, dentre outros assuntos. Todo o trabalho produtivo como a escrita dos textos, feitura das imagens, além da inserção e diagramação dos conteúdos no Jornal foi realizado pelos estudantes, que tiveram a oportunidade de pôr em prática as faces e interfaces do jornalismo diário.

O Prof. Dr. Orlando Berti, responsável por ministrar as disciplinas, destaca que as quatro edições vivenciam as novas linguagens textuais e visuais preparando o alunado não apenas para a questão impressa, mas para que o mercado e a sociedade pedem. Segundo ele, os jornais demoraram aproximadamente dois meses para serem feitos e passaram pelo processo desde a pauta, a edição até a  diagramação.

“Esse material, que está disponível, é um trabalho de 25 alunos e alunas das disciplinas. É um prazer enorme, principalmente porque nós temos o nosso dever cumprido. Claro, foi um trabalho cansativo e que muitas vezes ultrapassou os momentos das nossas aulas invadindo os fins de semana, mas que valeram a pena dando a possibilidade ao nosso alunado evoluir e poder oferecer à sociedade, principalmente para nós da UESPI, bons jornalistas que podem transformar positivamente nossa sociedade”.

Débora Amorim, aluna do 6º Bloco e monitora da disciplina de Design Jornalístico, comenta que viu o esforço feito pelos alunos do grupo e parabeniza a turma pelos jornais entregues. “Adorei ver o empenho, esforço e talento dos alunos do quarto período. Deu para perceber claramente que eles deram seu máximo para fazerem os melhores “O Gancho” possíveis. Fico muito feliz em saber que ajudei pelo menos um pouquinho no resultado desses jornais, pois apesar dos desafios e limitações as versões finais estão, na minha visão, incríveis”.

Edição 40

A edição de número 40 trouxe na capa a manchete da reportagem “Desafios na saúde em Teresina”, além de destaques especiais para matérias sobre educação, tecnologia, saúde e economia.

Capa da Edição 40

A Editora-chefe da edição, Maria Clara Guimarães conta que o processo de diagramação do jornal abriu seus olhos, pois consegue visualizar em outros jornais e revistas pontos que antes não conseguia notar, depois de todo o aprendizado adquirido durante a disciplina. Ela comenta que essa foi uma experiência muito importante para levar durante a carreira jornalística, destacando alguns perrengues.

“Confesso que tinha um certo medo do Design jornalístico, pois diziam para mim que essa era a matéria mais difícil do curso. Percebi que realmente é difícil, mas não impossível. Durante a diagramação do jornal, o processo tirou um pouco a paz do estudante, porque tudo precisou estar milimetricamente perfeito. Então, isso demanda muitas horas de trabalho e muitas revisões, mas esse é o ponto chave do trabalho e que nos fez prestar atenção nos mínimos detalhes”.

Anny Santos, Editora Adjunta, destaca o trabalho dos componentes da equipe quanto ao compromisso de entregar um trabalho coeso, original, esteticamente agradável e que refletisse os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

“Concluir o 4° período executando a árdua missão de produzir “O Gancho” foi, sem dúvidas, um dos trabalhos mais difíceis que fizemos até hoje. É gratificante poder contar cada história e dar voz à cada personagem. Cada decisão tomada pela equipe implica nos resultados que obtivemos, então as decisões foram, visivelmente, acertadas. O professor Orlando Berti nos ensinou, de fato, como a prática caminha junto à teoria e como o ‘fazer Jornalismo’ é uma difícil tarefa, mas que nos proporciona experiências únicas. Estou feliz por fazer parte do projeto e poder apresentar esse belíssimo resultado”.

O aluno/repórter João Fernandes ressaltou a escolha do grupo para adicionar pautas que abrangessem a perspectiva da Universidade para gerar interesse de alunos que vão consumir o jornal, por isso discentes e docentes estão presentes nas matérias. Entretanto, a edição não se limitou apenas a esse segmento, segundo ele pautas de interesse da sociedade também estão inseridas no jornal.

“Sabemos que esse jornal vai ter um alcance ainda maior, por isso trouxemos pautas que são de interesse social, como por exemplo uma matéria sobre “Economês”, que trata sobre as dificuldades de entender algumas coisas sobre Economia. Além disso fizemos uma matéria muito boa sobre as perspectivas do Mercado Central, em Teresina, enfim, buscamos despertar interesses e curiosidades dos leitores em assuntos que sim, são muito falados, entretanto muitas vezes pouco compreendidos.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 41

Os membros da edição 41 escolheram uma reportagem sobre as histórias envolvendo o Metrô de Teresina, além de destaques para matérias sobre educação, esporte, economia e saúde.

Capa da Edição 41

Para a Editora-chefe, Maria Clara César, participar da produção foi enriquecedor, principalmente por nunca ter tido contato com a produção de jornal e todo o processo criativo por trás dela. Segundo ela, a parte de diagramação foi diferente de tudo o que havia visto em todo o curso, tendo que criar um jornal todo do zero.

“A gente se sente muito feliz por ver todo esse projeto saindo do papel e estando completo. É uma realização muito grande, porque foram muitas horas de trabalhos envolvidas naquilo, então, foi um período inteiro voltado para aquilo e ver ele finalizado com sucesso é mais contagiante para mim, que fui editora do projeto, como para todos os repórteres que ajudaram muito na edição e realização do projeto”.

O projeto conta com matérias que envolvem temas atuais e relevantes para a sociedade em geral. Dessa forma, a aluna/repórter Giovana Andrade destaca a matéria “Suicídio: ‘se tem vida, tem jeito’, diz psicóloga”, como uma das mais importantes da edição, pois retrata a importância de se discutir sobre um tema que ainda existe muito tabu em volta  e essa matéria aborda como identificar sinais prévios de pessoas que tem tendência a se suicidar e de como ajudá-las.

“Segundo o DataSUS, no Brasil, os suicídios subiram de 7 mil para 14 mil, sem levar em conta os casos que não foram notificados, chegando a ser um número maior do que mortes por acidentes de moto no mesmo período. É muito relevante evidenciar situações como essa”.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 42

Na edição 42, a capa trouxe uma reportagem especial sobre a influência da cultura pop asiática em Teresina, além de destaque para matérias sobre esporte, educação, cidade e saúde.

Capa da Edição 42

A aluna/repórter Francisca Brígida comenta que o processo de diagramação do Jornal “O Gancho” foi para ela o trabalho mais estressante, dolorido, exaustivo, desafiador e angustiante que fez na vida. Um projeto que exigiu um trabalho em equipe e que todos estivessem dispostos e em sintonia.

“Foi um trabalho que precisou ser modificado e refeito uma, duas, cinco, seis, dez ou até mesmo vinte vez ou mais. O bom era que a cada modificação o jornal ganhava forma e “cara” de jornal, ficando cada vez mais perto da “perfeição” ou não. Teve um dia em que nossa equipe ficou reunida quase 12 horas em chamada pelo Meet, em uma noite de sexta-feira, virando a madrugada e finalizando na manhã de sábado. No fim das contas, ver o que foi produzido e como ficou é gratificante, pois é notório o quanto melhoramos e evoluímos. Sou grata por tudo que aprendi e espero levar tudo isso para minha vida profissional”.

Iasmin Martins, aluna/repórter da edição, ela destaca a matéria intitulada de “Autoaceitação: tenha compaixão com si mesmo”, porque ela aborda temas recorrentes na atualidade, como a autoestima, autoaceitação. Segundo ela, com o fácil acesso as redes sociais, certos conteúdos podem gerar comparações, principalmente, para os jovens e, muitas vezes, são conteúdos irreais.

“A matéria faz refletir sobre a autoaceitação, mostrando relatos de algumas meninas sobre como venceram obstáculos. Trouxemos  também profissionais para aprofundar mais o assunto. A matéria não é minha, mas tenho muito orgulho de ter diagramado, pois ela pode ajudar os leitores que procuram alcançar a autoaceitação e não sabem os caminhos. Os relatos até mesmo me fizeram refletir no momento da diagramação”.

EDIÇÃO COMPLETA

Edição 43

A edição 43 trouxe na capa uma reportagem especial sobre os desafios dos jornalistas policiais em Teresina. Ademais, a edição ficou marcada como o jornal mais imagético entre os quatro e o que reuniu mais matérias sobre economia.

Capa da Edição 43

 

Para o Editor-Chefe, Vitor Gaspar, o processo de diagramação foi trabalhoso, envolveu dias e horas de trabalho, mas que ao final deu tudo certo. “Ficava durante horas no Google Meet falando com as meninas, orientando, “apanhando” do aplicativo, pois muitas vezes uma coisa desalinhava e a gente precisava ir lá concertar, no entanto, o mais importante foi que o trabalho ficou excelente e podemos nos orgulhar do serviço.

Para Gabriela Sousa, Editora adjunta, a construção do material foi muito desafiadora, pois era tudo muito novo para os alunos e que no começo teve um certo temor e insegurança, mas havia de encarar o desafio entregue pelo professor. “Foram várias noites sem dormir, muitas vezes indo até os locais, porque a construção do jornal iniciou ainda no começo do período quando todo o material foi escrito. Na nossa reportagem de capa, sobre os desafios dos jornalistas policiais, nós vivenciamos todo o processo de um seguimento que é muito consumido pela população. Foi trabalhoso, mas valeu a pena e agradeço a UESPI pela oportunidade de produzir um material como esse.

A aluna/repórter Vanussa Soares brinca que todos os amigos e familiares precisam ler e passar o feedback da leitura, pois deu muito trabalho para produzir. “Foi desafiador fazê-lo, desde fotos e entrevistas até a diagramação, pois sim, cada letrinha precisa estar milimetricamente no lugar certo. Todos que irão ler apreciem o conteúdo e a entrevista exclusiva, pois todos foram feitos com esmero e carinho”.

EDIÇÃO COMPLETA

História do Jornal O Gancho

O jornal “O Gancho” foi o segundo jornal laboratório criado no curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo e Relações Públicas da UESPI. O curso foi criado em março de 2001, quando ingressou a primeira turma, na ocasião, a Coordenadora era a jornalista Cíntia Lages com uma turma formada por quarenta pessoas. Inicialmente, a duração era de cinco anos, pois correspondia a formação de quatro anos em jornalismo e mais um ano de relações públicas.

Durante esse primeiro momento, o jornal era nomeado como “Jornal da UESPI”. No ano de 2006, o coordenador do curso e também professor, Roberto Denis, quarto coordenador que passava pela diretoria, trouxe algumas alterações e mudanças no nome, formato e estrutura do Gancho. O jornal foi criado para somar ainda mais o curso de Comunicação Social e contou com a participação de diversos mestres da área.

O objetivo da criação do jornal estava ligado as questões práticas do curso. A Universidade Federal do Piauí (UFPI), fundou o jornal Calandragem, diante disso, surgiu a necessidade de existir um projeto na Universidade Estadual do Piauí. Além disso, todos os cursos de jornalismo necessitam dessa dinâmica prática de laboratórios.

Naquele período, o jornalismo impresso era muito forte e era utilizado como um objeto de estudo de todos os alunos de jornalismo. No projeto pedagógico do curso era uma obrigação existir um jornal laboratório, além disso o conteúdo era abordado de forma geral e levava informações sobre diversos assuntos, apresentava um estilo voltado ao perfil de uma revista, com a presença de matérias frias. Com o passar dos anos, sofreu algumas mudanças de acordo com o estilo de cada professor que estava no comando da disciplina.

Os professores que fizeram parte desse grupo do jornal “O Gancho” foram Orlando Berti, Mário Davi, José Américo, Daniel Solón, e mais alguns que fizeram parte desse processo.

Em relação ao formato, algumas mudanças foram feitas com decisão do grupo de professores e ele passou a ter uma característica berlinense. Berlinense, também conhecido como Berliner, Berlinês ou midi, é um formato de jornal com páginas que, normalmente, medem 470 × 315 milímetros, ou seja, ligeiramente maior do que o formato tabloide/compacto e mais estreito e mais curto do que o formato broadsheet. Esse formato foi escolhido para manter uma valorização na estrutura. Por fim, o jornal é utilizado como ferramenta pedagógica, traz uma visão aberta e atualizada, um espaço de divulgação de ideias, de comunicação de opinião e interesses e tem contorno multidisciplinar e interdisciplinar.

 

Campus de Picos: Professor de Filosofia publica livro sobre o uso de um jornal no ensino-aprendizagem

Por Giovana Andrade

O professor do curso de Filosofia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Barros Araújo na cidade de Picos, Ricardo de Moura Borges, publicou neste mês seu livro “O que pode um jornal escolar no ensino-aprendizagem de sociologia: o caso do Jornal O Corujinha”. o trabalho foi fruto da sua dissertação de Mestrado em Sociologia.

O livro apresenta a análise prática de um projeto de intervenção no ensino da disciplina de Sociologia na Educação Básica com o apoio da técnica do jornal escolar. Teve como objetivos trabalhar os conteúdos de forma contextualizada e interativa, contribuído para o desenvolvimento de habilidades
reflexivas por meio da produção textual de gênero jornalístico, além de uma aprendizagem significativa.

O docente destaca que trabalhar com um jornal escolar foi um momento ímpar que contribuiu para sua formação enquanto professor e que serviu como inspiração para o desenvolvimento do seu livro de mestrado. “Com o ingresso no mestrado no mesmo ano, tive a oportunidade de analisar e refletir sobre essa prática inovadora, construindo a minha dissertação com base nas reflexões sobre o jornal escolar – O Corujinha. Trabalho que se consolidou com a publicação do livro: O que pode um jornal escolar no ensino e aprendizagem de Sociologia – o caso do jornal O Corujinha”, explica.

Jornal escolar O Corujinha, fonte de inspiração para o livro “O que pode um jornal escolar no ensino-aprendizagem de sociologia: o caso do Jornal O Corujinha”

Ressalta ainda que a ideia do livro é aproximar conteúdos didáticos no campo da sociologia para a realidade próxima do aprendiz e, com isso, tornar o conhecimento escolar mais atraente significativo. “Espero que essa obra possa contribuir para uma educação escolar mais participativa e dinâmica, que possa aproximar o aluno de tudo aquilo que possa despertar seu interesse pela aprendizagem para a vida e pela vida”, finaliza.

 

 

Campus de Oeiras promove a VI Semana de Letras

Por Giovana Andrade

O curso de Letras/Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza a VI Semana de Letras, com o tema “Língua, Literatura e Cultura Popular” acontece nos dias 07, 08 e 09 de dezembro, as atividades acontecerão de forma híbrida: oficinas, minicursos e comunicações orais serão desenvolvidas nas dependências da UESPI, campus Professor Possidônio Queiroz, palestras e mesas redondas poderão acontecer remotamente.

O evento busca despertar o interesse dos graduandos do curso de Letras para as realizações populares de língua, literatura e cultura, analisadas e discutidas a partir de prismas teórico científicos, tendo como aspecto transversal a realização que o povo faz deles.

A Profa. Dra. Ana Angélica Lima Gondim, uma das organizadoras do evento, destaca que a Semana de Letras visa incentivar os alunos a voltarem a participar de eventos após o período de aulas remotas. “Os nosso alunos estavam ansiosos por esse momento, pois passamos dois anos parados sem  fazer uma semana de letras. É um momento em que nossos alunos podem divulgar suas próprias pesquisas, além de participar de discussões teóricas, literárias e culturais que irão acrescentar na construção de conhecimento, sendo uma extensão do que eles já vem aprendendo na formação regular do curso de letras “, pontua.

Inscrições

Nessa primeira circular, as inscrições serão abertas para professores e pesquisadores de forma gratuita . Os participantes ganharão certificado  de 40h de carga horária podendo ser utilizado como Atividade extra curricular.

SUBMISSÃO DE PROPOSTAS DE MINICURSO E OFICINAS

As propostas deverão se adequar aos eixos temáticos abaixo listados:
1. Manifestações de cultura popular
2. Linguagem como prática social
3. Interseção entre literatura e outras artes
4. Ensino de Língua Portuguesa ou Literatura em diferentes contextos
5. Língua e cultura
6. Letramento e diversidade: a língua como resistência
7. Manifestações linguísticas, literárias e culturais no meio digital
8. Literatura infantil e juvenil e saberes populares
Elas têm por objetivo complementar ou ampliar conteúdos de interesse de graduandos e
profissionais que estejam atuando na Educação Básica ou no Ensino Superior. Estas atividades
devem ser realizadas por até dois proponentes, sendo professores vinculados a alguma
instituição de ensino ou estudantes vinculados a algum programa de pós-graduação. Carga
horária prevista: seis horas para minicursos, distribuídas nos dias 08 e 09 de dezembro de
2022, no turno da manhã, e de seis horas para oficinas, nos dias 07 e 08 de dezembro de 2022,
no turno da noite.

Na proposição do MINICURSO ou da OFICINA devem constar:
1. Título;
2. Indicação do eixo temático a que se vincula;
3. Identificação dos Proponentes e do(s) Grupo(s) de Pesquisa a que estão vinculado(s)
4. Plano de atividades, contendo: ementa, conteúdo, objetivos e referências básicas.
5. Número máximo de vagas

Para o envio de propostas preencha os formulários nos links a seguir:
1. Oficina – https://forms.gle/FhVXGzKDBcpX8NTM8
2. Minicurso – https://forms.gle/zgXz8qcTFZ8uVvjG6

Datas das atividades da 1° circular:

-Chamada para propostas de Minicursos e Oficinas até 20 de setembro de 2022

-Divulgação de propostas aceitas para Minicursos até 30 de setembro de 2022

UESPI36ANOS: pró-reitorias ressaltam sobre o empenho para atender a comunidade uespiana

A Universidade Estadual do Piaui (UESPI) completa hoje 36 anos. Composta por 12 campi espalhados pelo território do estado do Piauí, a UESPI ao longo da sua existência transformou a educação pública através do ensino, pesquisa e extensão.

#nossauespi – 36 anos de lutas, conquistas e de importância para o Piaui

 

Ao todo são mais de 95.000 uespianos formados em todo o Piauí. O reitor destaca o trabalho e o empenho e deixa o recado para toda a comunidade acadêmica:

Nesta data especial, a Assessoria de Comunicação destaca o trabalho das pró-reitorias juntamente à comunidade acadêmica e da administração superior para que a nossa universidade ofereça um ensino de qualidade. A Administração Superior da UESPI é composta por cinco pró-reitorias: Administração e Recursos Humanos (PRAD); Ensino e Graduação (PREG); Pesquisa e Pós-graduação (PROP); Extensão e Assuntos Comunitários (PREX) e Planejamento e Finanças (PROPLAN).

PRAD

A Pró – Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), órgão executivo da administração superior, compete definir as políticas, prioridades e estratégias dos programas a serem realizados a nível de Instituição, bem como apoiar e suprir as unidades fins de infraestrutura física, recursos humanos, materiais e financeiros da Universidade. Em suma, a PRAD é responsável por garantir uma infraestrutura propícia para o ensino-aprendizagem de qualidade.

A pró-reitora Fábia Buenos Aires, aponta que o setor tem trabalhado uma modernização na gestão de recursos humanos, garantindo acesso a informações funcionais e agilidade na condução dos procedimentos junto à folha de pagamento, bem como implantação da promoções e progressões.

“Neste ano, nós conseguimos a contratação de mais de 240 professores provisórios, visando suprir as demandas decorrentes de afastamentos para realização de mestrados e doutorados, bem como licença saúde e demais situações de afastamento decorrentes de lei”.

No tocante à infraestrutura, está sendo realizado levantamento topográfico de todos os Campi da IES para realização de reformas estruturais da ordem de R$ 3.000,00 (três milhões) cada, visando melhorar a estrutura física dos mesmos e modernizá-los.

A professora destaca as últimas conquistas da PRAD em parceria com a administração superior. “Tivemos a autorização, por parte do governo do estado, para a realização de concurso público para cargos de técnicos nível médio e superior desta IES. Assim, estamos construindo uma gestão participativa e compartilhada com os Diretores de Centro e Campi, com fins a proporcionar mais eficiência na resolução das questões administrativas”, finaliza.

PREG

A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) é  responsável pela organização acadêmica da universidade no que se refere ao ensino de graduação. A pró-reitoria zela pela garantia de um ensino de qualidade. No total, são 95.111 egressos da UESPI que, através do ensino e extensão, conseguiram se profissionalizar e transformar a educação.

O pró-reitor Paulo Henrique enfatiza que nos últimos meses a PREG conseguiu grandes feitos que beneficiam a comunidade acadêmica da UESPI e em geral. Um deles foi o edital de Transferência Externa, em vigência atualmente. O edital contempla 3.940 vagas destinadas a estudantes matriculados em faculdades e universidades que possuam interesse em se transferir para cursos da UESPI, de acordo com o que estabelece a Resolução CONSUN 001/2008, que aprova o Regimento Geral da UESPI, e a Resolução CEPEX 034/2022. Isso oportuniza à comunidade um ensino público de qualidade.

Além disso, também tivemos a aprovação de um concurso público para a contratação de novos professores. “Uma das pautas mais importantes que temos é a do concurso para 85 professores efetivos e o primeiro edital de remoção da UESPI, que trata da formação de cadastro de reserva de vagas para remoção de servidores para outra localidade dentro do polo a que pertence”, diz.

PREX

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários é responsável pela Política de Extensão Universitária, abrangendo programas, projetos e serviços com ênfase na inclusão social. A política de Assistência Estudantil e comunitária é estruturada por meio de diversos programas institucionais, incluindo auxílios financeiros, estágios extracurriculares, apoio psicopedagógico, entre outros.
As principais ações decorrentes dessas políticas são: PIBEU – Programa Institucional de Bolsas em Extensão Universitária; bolsa-trabalho; auxílio-moradia; auxílio-alimentação; cursos livres de extensão – Inglês, Espanhol e LIBRAS, além de projetos, cursos e eventos em diversas áreas do conhecimento.

Em toda a existência da UESPI, a pro-reitoria agiu de forma integrada e articulada com o ensino e a pesquisa para o desenvolvimento dos nossos estudantes. Atualmente, mais de 6.000 estudantes e professores são impactados positivamente através da extensão.

No Departamento de Assistência Estudantil e Comunitária – DAEC temos mais de 2.620 bolsas ofertadas aos discentes nos programas de auxílios, bolsa trabalho e estágio extracurricular. A pró-reitora, Ivoneide Alencar, conta que o departamento também iniciou encontros presenciais nos campus da capital e remotos com os campus do interior, no intuito de disseminar informações sobre os seus programas.

“Como suporte a este Departamento, tivemos a lotação de uma docente que se incumbirá de desenvolver ações com egressos da instituição. A PREX atuou ainda na reorganização da Cozinha Universitária da IES, de responsabilidade da SASC, melhorando sua dinâmica e funcionamento. No Departamento de Línguas – DL, foram ofertados cursos de Espanhol, Inglês, Francês, Português e Libras, onde foram ofertadas 1.321 vagas nestes cursos, recebemos mais de 20 (vinte) mil inscrições”.

O Departamento de Programas e Projetos de Extensão – DPPE, conta hoje com mais de 140 bolsas em programas sócios culturais como Coral da UESPI, Teatro KAHUAHAM, PIBEU. Houve também a reforma nas instalações no laboratório de artes. Foram cadastrados 90 (noventa) projetos de Ações Extensionistas de fluxo contínuos, emitidos 5806(cinco mil oitocentos e seis) certificados abrangendo PIBEU, CFAF, PROFLETRAS, PARFOR e Fluxo Contínuos.

A professora Ivoneide Alencar acrescenta que o trabalho não para por aí. A PREX, através da extensão comunitária, está constantemente em busca de melhoras para que consiga suprir a necessidade da comunidade acadêmica. “Estamos trabalhando com agilidade nos despachos e encaminhamentos dos processos, para uma maior segurança quanto a realizações de Ações extensionistas, pedidos de Estagiários, dentre outras solicitações. Alem disso, de acordo com a necessidade dos nossos estudantes, solicitamos o aumento dos valores da bolsa trabalho e auxílios”, conclui.

PROP

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), é responsável por tratar dos cursos de pós-graduação da Universidade, como os de especialização e mestrado. O setor também cuida dos assuntos referentes à pesquisa na instituição, coordenando grupos e projetos, e gerenciando editais como o do PIBIC. Atualmente, a UESPI conta com um Dinter; dois doutorados interinstitucionais; oito programas de pós graduação e um doutorado em rede.

Além disso, também contamos com o desenvolvimento de pesquisas e projetos dentro do PIBIC e PIBITI, no total de 234 bolsas. O pró-reitor Rauyiris Alencar conta sobre as novas conquistas para a comunidade. “Tivemos a ampliação das Bolsas CAPES para os cursos de Mestrado em Química e Letras e um programa de Bolsas de Doutorado Fora do Estado fomentado pela FAPEPI”.

O professor também acrescenta sobre as possibilidades que o incentivo à pesquisa permite. A UESPI é uma das instituições piauienses que mais desenvolve pesquisas de impacto social. Como é o caso do estudo feito por pesquisadores que identificaram compostos na planta Jaborandi com possível capacidade de inibir o agente causador da Covid-19. O estudo In Slico foi publicado na revista Molecular Simulation, do Reino Unido. Também temos pesquisas em todas as áreas do conhecimento.

PROPLAN

A Pró – Reitoria de Planejamento e Finanças, órgão vinculado à Reitoria responsável em planejar, organizar, controlar, acompanhar, avaliar, supervisionar as atividades relacionadas ao registro e execução orçamentária, financeira e contábil dos recursos oriundos de arrecadação, convênios e aqueles provenientes dos Tesouros Nacional e Estadual. Através da transparência e do emprenho contínuo, a PROPLAN consegue executar o planos administrativo e financeiro da UESPI com excelência.

O pró-reitor Lucídio Bezerra destaca que a universidade tem o papel de formar novos profissionais bem como criar condições propícias para essa formação. “A PROPLAN tem como função criar estratégias orçamentárias e financeiras para a realização das atividades universitárias. Esta pró-reitoria age em conjunto com as outras, como por exemplo, com a PREG e a PREX ao condicionar o oferecimento de bolsas, com a PRAD no investimento em infraestrutura, na PROP com bolsas de incentivo à pesquisa”.

A PRAD e a PROPLAN atuaram para a aquisição de equipamentos de informática para modernizar os Campi, na ordem de R$15.000.000,00 (quinze milhões). Incluindo nesse montante a instalação do Sistmema SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas), o qual permitirá a modernização do sistema acadêmico e de recursos humanos de toda a IES. Até o momento já foram adquiridos mais de R$ 7.000.000,00 (sete milhões) em equipamentos de informática, para abertura de 03 novos laboratórios de informática (Parnaíba, Floriano e Piripiri).

É um trabalho integrado que tem dado certo para o crescimento desta IES.

 

 

Modificações na comunicação institucional da UESPI no período eleitoral

2022 é um ano eleitoral e a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (Ascom/Uespi) traz algumas diretrizes  importantes para que possamos cumprir a Legislação Eleitoral mantendo a comunicação institucional para nossa universidade e o contato com a sociedade.

As orientações  foram baseadas na legislação eleitoral e na Instrução Normativa n. 01 de 11 de Junho de 2022, que “disciplina a publicidade dos órgãos e entidades integrantes da Administração Direta e Indireta do Estado do Piauí nos três meses que antecedem a eleição”.

Essas medidas visam (1) manter o conhecimento e a transparência quanto às informações institucionais ligadas ao ensino, pesquisa, extensão e ações da gestão e administração da nossa UESPI e, ao mesmo tempo, (2) evitar vantagens e desvantagens a qualquer candidatos e/ou partidos.

As alterações na divulgação dos fatos e ações relativas a atividade da nossa UESPI começam a valer três meses antes da eleição considerando os Decretos Estaduais n. 20.920/2022 e 20.932/2022.

Assim, no site oficial da UESPI (www.uespi.br), nas  redes sociais oficiais e em todas as páginas que estão dentro do domínio da universidade ou que estejam ligadas à instituição passam a valer as seguintes orientações a partir do dia 02 de julho até 02 de Outubro, porém, podem se estender até o final do segundo turno, 30 de outubro.

ORIENTAÇÕES

– De uma forma geral, as informações relativas as atividades da nossa universidade devem se manter dentro do “caráter educativo, informativo e de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”, segundo o § 1º do art. 37 da Constituição Federal;

– Toda a informação deve ser neutra e objetiva voltada para as atividades da universidade e sem a promoção de agentes políticos que tenham cargos políticos e/ou sejam candidatos ou ligados a autoridades que irão concorrer na eleição de 2022;

– Outra ação que deve ser VEDADA é o uso de símbolos, imagens e logos do Governo do Estado e do Governo Federal nesse período das regras eleitorais. Somente é permitido usar o brasão da UESPI;

– Nesse período de restrições devidos a Legislação eleitoral, o site antigo será DESATIVADO;

– Todas as campanhas realizadas por algum setor/órgão/coordenação/direção deve ser encaminhada para a Ascom e a Assessoria Jurídica da UESPI para que se possa fazer uma análise e, se for preciso, será encaminhada para a Justiça Eleitoral quanto a possibilidade de execução nesses três meses que antecedem a eleição;

– O uso do canal no Youtube da UESPI OFICIAL pela comunidade interna para divulgação de eventos institucionais será permitido nesse período, mas a Ascom irá DESATIVAR os comentários para evitar as manifestações político- partidárias, autopromoção, ataques e discursos que atacam pessoas, em particular, aquelas que são candidatos(as);

TODAS as redes sociais da UESPI OFICIAL (Instagram, Facebook, TikTok, Linkedin, Telegram, Twitter), a partir do dia 01/07, terão os comentários desativados para evitar manifestações político-partidárias, autopromoções, ataques e discursos que atacam pessoas, em particular, aquelas que são candidatos(as) em um perfil institucional. Além disso, serão arquivadas as notícias que tenham alguma ligação com pessoas políticas e/ou ligadas a candidatos e partidos políticos, marcas e/ou slogan políticos e partidários.

Todas as alterações ficarão, durante esses três meses, dispostas permanentemente no Destaque no site e nas redes sociais será informado sobre as mudanças a partir de hoje, dia 01 de julho com o objetivo de explicar as alterações que seguem, obrigatoriamente, as disposições eleitorais.

Importante destacar que perfis/páginas e sites pessoais dos servidores da UESPI é de responsabilidade exclusiva de cada pessoa.

O e-mail da Ascom Uespi (comunicacao@uespi.br) ficará sempre ativado para tirar dúvidas, dar explicações e manter a comunidade interna e externa ciente de todas as informações sobre #nossauespi.

 

 

UESPI oferta mais de mil vagas para Sisu 2022.2

As inscrições para o SISU 2022.2 iniciam hoje (28). Neste semestre, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tornou público o processo de seleção de candidatos para preenchimento de 100% (cem por cento) das vagas ofertadas nos Cursos de Graduação e Licenciatura da instituição, na modalidade presencial, para ingresso no semestre letivo 2022.2, sendo 1.965 vagas disponíveis a 56 cursos, nos 12 campi da universidade.

A seleção dos candidatos às vagas disponibilizadas por meio do SiSU será efetuada exclusivamente com base nos resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), referente ao ano de 2021. Os candidatos interessados em concorrer às vagas disponibilizadas deverão analisar o Termo de Adesão, disponibilizado no site da UESPI, que contém os cursos e turnos participantes, o número de vagas a serem ofertadas, as políticas de Ações Afirmativas (cotas), os pesos e as notas mínimas estabelecidos pela Instituição para cada uma das provas do ENEM, em cada curso e turno e os documentos necessários para a realização da matrícula dos estudantes aprovados.

As matrículas dos candidatos classificados ocorrerão em duas etapas, a primeira referente a Matrícula Institucional e a segunda referente a Matrícula Curricular.

Matricula Institucional

Os documentos solicitados devem ser digitalizados em formato PDF (com tamanho máximo de 2MB). Sendo de total responsabilidade do candidato assegurar que as informações dos documentos enviados estão legíveis. Caso constatada qualquer irregularidade nas declarações e na documentação submetida pelo (a) candidato (a) no ato da inscrição ao Sisu e/ou no ato da Matrícula Institucional, esta resultará no cancelamento da Matrícula Institucional na UESPI.

Para realizar a Matrícula Institucional, os candidatos aprovados deverão acessar o site da SIGPREG, preencher os formulários eletrônicos e inserir as documentações solicitadas de acordo com a forma de concorrência do candidato (Ampla Concorrência e Ações Afirmativas AF1, AF2 e AF3).

Ações afirmativas

Sendo 997 vagas, de um total de 1.965, para ações afirmativas disponíveis aos 56 cursos em todos os campi da instituição, as ações afirmativas objetivam acelerar o processo de igualdade com o alcance da igualdade substantiva por parte de grupos socialmente vulneráveis. Entre as ações afirmativas presentes no Edital, pode-se dividir em três grupos, sendo AF1, AF2 e AF3, destacando o conjunto de políticas públicas para proteger minorias e grupos que, em determinado momento, tenham sido discriminados.

A AF1 é composta por pessoas negras, quilombolas e indígenas que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio. A AF2 trata de pessoas com deficiências (física, auditiva, visual, intelectual, mental – psicossocial, transtorno do espectro autista – TEA – e múltipla), que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio e a AF3 é para pessoas que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita (mensal) de até um salário-mínimo e meio.

Matricula Curricular

Para efetuar a matrícula o aluno deve acessar o sistema Aluno Online, realizar o login com o número de matrícula enviado no e-mail ou consultar a matrícula utilizando o CPF. Ao abrir no “Menu Principal”, clicar em “Matrículas”, pois a aba irá direcionar para uma página que diz “Matrículas ativas para o período 2022.2”. Ao clicar em “Buscar Ofertas” aparecerá todas as disciplinas que o discente cursará no período. Por fim, basta selecionar a opção “Efetuar Matricula”.

Bolsas e Auxílios

Os auxílios possuem a característica de viabilizar o acesso e a permanência, dentro do ambiente acadêmico, dos alunos em vulnerabilidade social. As bolsas possuem um importante papel, o de contribuir para a formação profissional dos discentes contemplados.

Ao todo 2.681 alunos são assistidos pelos programas do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) da Pró-Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX). Soma-se ainda mais 140 bolsas disponibilizadas pelo Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE) e da Divisão de Programas Socioculturais (DPSC) também da PREX. O DAEC é responsável pelos programas de Estágio Não Obrigatório, Auxílio Alimentação Estudantil, Auxílio Moradia, Bolsa Trabalho, Apoio Pedagógico, Atendimento Psicológico e Núcleo de Acessibilidade da UESPI.

O Auxílio Alimentação, com a recente divulgação de 2.006 alunos contemplados no Programa, corresponde a uma bolsa no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) mensal para ajudar na refeição diária dos discentes regularmente matriculados em cursos de graduação nos campi da UESPI na modalidade presencial e que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG) oferta um tipo de bolsas referentes ao programa de Monitorias remuneradas e não remuneradas. O programa tem como objetivo possibilitar ao corpo discente o desenvolvimento de habilidade relativas à carreira docente, além de permitir o aprofundamento aos conteúdos teóricos e práticos.

Pesquisas na UESPI

Além da PREX, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROP) também oferta bolsas para a Iniciação Científica, sendo elas referentes ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti) e ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic), com 130 bolsas provenientes da UESPI, 79 bolsas CNPq e 25 bolsas FAPEPI, totalizando 234 bolsas.

Um a cada três discentes são contemplados em programas de assistência estudantil na UESPI

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio de um conjunto de programas, busca promover a justiça social, pois sabe que o acesso à Educação é um direito de todos. Com a recente divulgação de 2.006 alunos contemplados no Programa de Auxílio Alimentação, as Pró-Reitorias reiteram a importância desses programas através da divulgação dos dados referentes aos beneficiados.

PREX – Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários

Ao todo 2.681 alunos são assistidos pelos programas do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) da Pró-Reitoria de Extensão Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX). Soma-se ainda mais 140 bolsas disponibilizadas pelo Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE) e da Divisão de Programas Socioculturais (DPSC) também da PREX.

Ivoneide Alencar, Profa. Dra. e Pró-Reitora da PREX, reforça que os programas atuam de forma articulada com ensino, pesquisa e extensão, possibilitando que a Politica de Assistência Estudantil e Comunitária seja estruturada por diversos programas institucionais. “Os programas contribuem com a promoção da saúde, com a qualidade de vida e desenvolvimento profissional no contexto universitário e para além dele. A PREX abrange os programas com ênfase na inclusão social”.

Segundo a Diretora do DAEC, Profa. Hilziane Brito, os programas são ferramentas que contribuem para a permanência, dentro do ambiente acadêmico, dos alunos em vulnerabilidade social. “Todos esses programas visam a permanência desses alunos na universidade. Os contemplados, que possuem a característica específica da vulnerabilidade socioeconômica, podem seguir suas trajetórias acadêmicas com a ajuda desses auxílios e bolsas”.

O Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC) é responsável pelos programas de Estágio Não Obrigatório, Auxílio Alimentação Estudantil, Auxílio Moradia, Bolsa Trabalho, Apoio Pedagógico, Atendimento Psicológico e Núcleo de Acessibilidade da UESPI.

O Auxílio Alimentação corresponde a uma bolsa no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) mensal para ajudar na refeição diária dos discentes regularmente matriculados em cursos de graduação nos campi da UESPI na modalidade presencial e que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os recursos são provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

A aluna Teresa Cristina de Carvalho, do 7° período de Psicologia, descreve a importância do Auxílio Moradia em sua formação e destaca como os programas de assistência e permanência estudantil são importantes direitos conquistados pelos estudantes para que se reduza cada vez mais o número de pessoas que desistem de seus cursos e sonhos por questões de vulnerabilidade socioeconômica.

“O Auxílio Moradia contempla quem precisa sair da sua cidade natal para estudar e que nem sempre conta com o apoio de familiares na cidade da sua universidade. É  uma política social que auxilia o estudante a se tranquilizar quanto a ter um lugar para se estabelecer e estudar fora do ambiente acadêmico, possibilita ter o seu cantinho de estudos  e ficar mais tranquilo quanto ao custo de todas as despesas que envolvem uma moradia, pois sabemos que são muitas e cada vez mais de alto custo”.

PROP – Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação

Além da PREX, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação também oferta bolsas para a iniciação científica. De acordo com as informações prestadas pelo Pró-Reitor, Prof. Dr. Rauirys Alencar, a bolsa é um incentivo para todos, mas os editais de fomento à pesquisa têm como valor principal o incentivo e uma maior qualificação acadêmica. “A FAPEPI entrou também como parceira, contribuindo com mais 25 bolsas a serem distribuídas. Com isso a gente espera incentivar mais a comunidade acadêmica, os docentes e também os discentes, a apresentarem mais projetos de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica, aumentando a prospecção da UESPI no desenvolvimento de produtos que tenham essa característica de inovação e que tenham esse potencial de se transformar em tecnologia a ser disponibilizada a indústria”.

PREG – Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

A Pró-reitoria de Ensino também oferta um tipo de bolsa. Essa é relativa ao programa de Monitorias Remuneradas. O programa tem como objetivo possibilitar ao corpo discente o desenvolvimento de habilidade relativas à carreira docente, além de permitir o aprofundamento aos conteúdos teóricos e práticos na disciplina que o(a) candidato(a) concorre.

Em Abril, a PREG lançou um Edital para o semestre de 2021.2. com um total de 400 vagas.

Diferença entre Auxílio e Bolsa

Os auxílios possuem a característica de viabilizar o acesso e a permanência, dentro do ambiente acadêmico, dos alunos em vulnerabilidade social. As bolsas possuem um importante papel, o de contribuir para a formação profissional dos discentes contemplados.

PREG torna público edital de Transferência Intercampi

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação — PREG, torna pública a disponibilidade de vagas em seus diversos Cursos de Graduação na modalidade presencial para transferência intercampi, conforme quadro demonstrativo anexo, para o período letivo 2022.1, de acordo com o que estabelece a Resolução CONSUN 001/2008, que aprova o Regimento Geral da UESPI e suas atualizações. Confira:

RESOLUÇÕES CEPEX 031 DE 2022

Nossas cidades estão preparadas para enfrentar essas mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis?

Por Anny Santos

Em alusão ao Dia do Geógrafo, celebrado no dia 29 de maio, propomos uma reflexão acerca dos impactos provocados pelas mudanças climáticas, e consequentemente o aquecimento global, em decorrência da ação humana, nas cidades brasileiras.  Nossas cidades estão preparadas para enfrentar essas mudanças climáticas cada vez mais perceptíveis?

O tempo de agir em defesa das cidades e das populações já começou!

A Profa. Dra. Maria Suzete Feitosa, membro do corpo docente do curso de Geografia da nossa UESPI, destaca que as mudanças climáticas sempre existiram em nosso planeta, mas o aquecimento global se deve ao efeito estufa antropogênico, isto é, causado pela ação humana, somado ao efeito estufa natural. Ela afirma que essas mudanças são objetos de debates no meio científico devido ao fato de estarem diretamente relacionadas a falta de saneamento básico, desmatamento, queimadas e poluição, que denotam alterações atmosféricas em decorrência dos materiais lançados na atmosfera.

Profa. Dra. Maria Suzete Feitosa

Profa. Dra. Maria Suzete Feitosa chama a atenção para o debate que deve existir na sociedade

Segundo a professora, em relação as nossas cidades no enfrentamento dessas mudanças climáticas, a poluição tem sido um fator importante a ser debatido, pois tem afetado a qualidade de vida da população e contribuído para o desequilíbrio ambiental, social e econômico, em especial no espaço urbano. “A emissão de CO², proveniente da urbanização e da industrialização, o desmatamento e a poluição contribuem para o aumento das temperaturas e outros eventos climáticos que provocam consequências negativas em nossas cidades. A aceleração do crescimento das cidades, com a urbanização, impacta diretamente a atual crise ambiental”.

Outro importante fator ressaltado pela Profa. Dra. Maria Feitosa são as consequências trazidas pelo crescimento desordenado das cidades, com a redução de áreas verdes e construções em áreas indevidas, pondo em questão as enchentes e os deslizamentos em encostas devido à habitação humana em locais impróprios e à retirada da cobertura vegetal de áreas de relevo acidentado.

“Em relação a esses impactos, é de fundamental importância abordar a ausência de medidas práticas que controlem os impactos que esses aglomerados urbanos resultam. O lixo, por exemplo, é uma produção resultante do consumo e da ação humana e as políticas públicas não estão conseguindo dar conta devido a aceleração dessa produção. Outra questão importante em relação a falta de planejamento urbano é a contaminação dos mananciais, proveniente da poluição dos rios. É necessário promover políticas públicas capazes de reduzir as consequências dessas ações para amenizar os impactos dessas enchentes, inundações, deslizamentos e as outras consequências negativas. Tudo isso para melhorar a qualidade de vida da nossa população”, finaliza.

Para o Prof. Dr. Daniel César de Carvalho, docente do curso de Geografia da nossa UESPI, em Floriano, as cidades brasileiras foram planejadas a curto prazo, sem previsões acerca do crescimento exponencial da população e outras demandas importantíssimas são postas em segundo plano. Isso inclui projetos de escoamento superficial das águas pluviais, fomento a construções com eficiência térmica, maiores espaços arborizados, dentre outros. Segundo ele, a cidade só será preparada para as mudanças climáticas com gestão inteligente e educação ambiental. 

Prof. Dr. Daniel César de Carvalho

Prof. Dr. Daniel César de Carvalho chama a atenção para um planejamento permanente das cidades

“O crescimento exponencial da população aliado à falta de planejamento criam ilhas de calor, um grande problema nas zonas urbanas. Mais do que isso, com o desequilíbrio climático, todo o ecossistema é afetado e as cidades desordenadas sofrem cada vez mais com os extremos. O calor excessivo, frios que batem recordes históricos, índices pluviométricos elevados, etc. Há a necessidade de se pensar no amanhã, pois o colapso dos centros urbanos avança à medida em que esses desequilíbrios se acentuam”, destaca o professor.

Além disso, o professor pontua que o fomento à educação ambiental é o alicerce, pois, sem uma população consciente, toda ação governamental pode ruir. Ele cita a implantação de energia limpa, aumento dos espaços verdes, reciclagem de resíduos, incentivo à logística reversa de componentes eletrônicos e melhorias no transporte coletivo como possíveis medidas a serem adotadas. “A solução de imediato é a gestão eficiente da coleta de resíduos sólidos e o fomento à educação ambiental, aliado à isso, a identificação dos pontos mais vulneráveis a esses problemas e a montagem de um plano de contenção de danos, para evitar principalmente a perda de vidas humanas. O Estado não pode esperar morrer gente para tomar uma atitude, as ações devem vir antes e uma gestão inteligente de longo prazo pode evitar esses problemas”, finaliza.

A importância do Geógrafo

O profissional entende a dinâmica do espaço e auxilia o planejamento das ações do homem sobre ele. Os aspectos inseridos nos estudos da Geografia são imprescindíveis para a manutenção da vida em sociedade. Não apenas para entender as formas de relevo, os fenômenos climáticos, as composições sociais e os hábitos humanos em seus espaços, mais para manter a vida como a conhecemos ou promover adaptações e melhorias.

Para a Profa. Dra. Maria Suzete Feitosa ser geógrafa é desvendar, identificar e descrever os fenômenos que se materializam na superfície da terra e que resultantes da relação do homem com o meio onde vive. “Levamos o conhecimento da espacialidade desses fenômenos que resultam dessa relação para tornar a sociedade consciente do seu papel na produção dos mesmos. Promover esse conhecimento é de fundamental importância“.

Já para o professor Prof. Dr. Daniel César de Carvalho, o profissional de geografia é de extrema importância para “localizar” os indivíduos em um mundo globalizado, onde se faz necessário compreender como a politica é conduzida, como o meio ambiente está sendo cuidado e como todos nós podemos contribuir positivamente para uma sociedade mais justa e ambientalmente responsável.

Ascom lança campanha UESPI ITINERANTE no Instagram e Youtube

A Assessoria de Comunicação da UESPI (ASCOM-UESPI) e a Reitoria da UESPI lançam durante os próximos dias a campanha Uespi Itinerante. Serão vídeos de depoimentos de professores, alunos, diretores e técnicos que fazem parte da nossa comunidade acadêmica e que fazem a nossa UESPI crescer diariamente. O material será divulgado no canal no Youtube oficial da UESPI e no Instagram.

A Diretora  da Assessoria de Comunicação da UESPI, Profa. Sammara Jericó, explica que o objetivo é divulgar o resultado do trabalho de toda uma equipe que está atuando nos campi da capital e interior. “A nossa universidade é composta por membros que trabalham efetivamente todos os dias para que os três pilares de Ensino, Pesquisa e Extensão sejam alcançados. Nessa série vamos ouvir representantes da comunidade acadêmica e o que cada um tem feito para a estruturação da UESPI”, pontua.

As viagens foram realizadas pela equipe da ASCOM composta pela chefe de Cerimonial, Lívia Costa, e a chefe da Divisão de Imprensa, Priscila Fernandes.

De acordo com a Lívia Costa, que também é egressa do curso de Jornalismo da UESPI, campus de Picos, são visitas muito importantes. “Precisamos dar visibilidade aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelos Diretores de cada campi, mostrar que temos pessoas empenhadas em fazer e que estão fazendo o melhor pela nossa Uespi e por toda a comunidade ueapiana”, enfatiza.

Priscila Fernandes acrescenta que a campanha promove a publicação e integração de ações que  demonstram que a nossa comunidade acadêmica pesquisa, age e atua para a transformação do ensino superior público no Piauí. “As visitas realizadas pela ASCOM nos campi do interior e da capital permitem que conheçamos como a nossa universidade é ampla, plural  e rica em conhecimento, extensão, ensino e em dedicação”.

Confira o primeiro vídeo da série no campus Antônio Giovanni Alves Sousa, em Piripiri:

 

Serviço de Psicologia disponibiliza vagas para Grupo Terapêutico com foco em manejo da ansiedade

Por Anny Santos

Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), através do Serviço de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), disponibiliza vagas para o novo projeto de atendimento à comunidade acadêmica, o Grupo Terapêutico com foco em manejo da ansiedade.

Conduzido pelas psicólogas da nossa UESPI, Juma Frota, Mariane Siqueira e Sara Noara, o grupo propõe promover apoio emocional e social aos integrantes, desenvolvendo ferramentas e habilidades de manejo da ansiedade, interação social e estratégias de resolução de conflitos.

Para a Psicóloga Mariane Siqueira a ansiedade tem se tornado algo recorrentemente falado, pois inúmeras pessoas sofrem com os efeitos dela. De acordo com a profissional, é importante trazer, nesse momento, um serviço onde possa ser trabalhada as questões relacionadas a temática e, consequentemente, os meios para o enfretamento.

“Esse espaço é um local de acolhimento, reflexão e troca de informações. Falar de saúde mental em todos os lugares é importante, principalmente dentro do ambiente acadêmico. Orientar a população para que ela tenha um olhar mais sensível para a própria saúde mental e para a do outro é fundamental”, destaca.

Grupos de apoio possuem um importante papel, pois ao oferecerem apoio emocional e orientações, possibilitam que os indivíduos visualizem a percepção real sobre a situação que vivenciam, ajudando-os no enfrentamento de crises. Além disso, através do grupo, potencializa-se as interações, o compartilhamento de experiências e a melhoria na adaptação ao modo de vida.

Aberto para discentes e funcionários, os encontros serão realizados às quartas-feiras, no horário de 10h30, no Anfiteatro do Centro de Ciências da Natureza (CCN). As inscrições devem ser feitas através do número de WhatsApp (86) 9 9498-5419.

Cursos de Psicologia e Jornalismo da UESPI criam Liga Acadêmica de Psicologia e Cinema (LAPCine)

Por Anny Santos

Os cursos de Psicologia e Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) criaram a Liga Acadêmica de Psicologia e Cinema (LAPCine), sob orientação da Profa. Ma. Valéria Sena, do curso de Psicologia e da Profa. Ma. Sammara Jericó, do curso de Jornalismo. É a primeira da instituição a unir os respectivos cursos.

A LAPCine, voltada para estudos interdisciplinares entre Psicologia e Cinema, surgiu na disciplina de Psicologia Social I, ministrada pela Profa. Ma. Valéria Sena, a partir de discussões em sala de aula sobre a relação do conteúdo da disciplina com filmes e documentários. Com havia muita participação, a turma teve a ideia de ampliar as discussões dos filmes levando os debates para a comunidade acadêmica.

Isabela Mello, aluna do 4° bloco do curso de Psicologia e Coordenadora Discente da liga, ressalta que a LAPCine abrirá espaço para a produção acadêmica e poderá levar inúmeras pessoas a pensarem na sétima arte como objeto e/ou ferramenta de estudo. “Sempre que estudávamos diferentes abordagens ou áreas da psicologia a gente se percebia encontrando referencias em filmes, documentários, séries e surgiam debates interessantes. As diversas formas como as emoções são representadas na tela, como cada indivíduo interpreta o que é passado, como a sociedade compreende certo fenômeno e como isso impacta os sujeitos são exemplos de como o cinema pode trazer a compreensão da Psicologia como ciência da subjetividade e motivar o estudo e análise de processos do comportamento de indivíduos e grupos humanos em diferentes situações”.

Segundo a Profa. Ma. Valéria Sena, o projeto da LAPCine tem a proposta de, posteriormente, ampliar as apresentações e discussões dos filmes ou documentários para as comunidades vulneráveis com o objetivo de possibilitar consciência crítica e análise das problemáticas sociais. “Estamos lançando o edital disponibilizando 20 vagas para alunos que irão participar como ligantes na organização, discussões teóricas e produções científicas. No entanto, os eventos, apresentações e discussões dos filmes e/ou documentários serão abertos ao público acadêmico”, destaca.

A ideia é trazer também a contribuição do Jornalismo nas discussões. A liga possibilita que os discentes desenvolvam diálogos entre Psicologia e Cinema, especialmente na contextualização de obras cinematográficas, tendo por base teorias e métodos de investigação psicológica.

Para a Profa. Ma. Sammara Jericó, a LAPCine irá fomentar os estudos dos ligantes com atividades que possibilitam, além de transformação social, a prática e aprimoramento de conteúdos que são ensinados em sala de aula, ampliando o senso critico e desenvolvimento cientifico. “Dentre os inúmeros benefícios, os alunos de Jornalismo podem promover debates de temáticas sociais através de produções audiovisuais, desempenhando um importante papel em comunidades locais – o de viabilizar o acesso a cultura e conhecimento. A liga possibilita essa interdisciplinaridade que irá trazer grandes contribuições acadêmicas para nossos alunos”, finaliza.

https://linktr.ee/lapcine

Confira o Instagram da LAPCine

Prefeitura Universitária da UESPI: reformas em todas as salas do Campus Torquato Neto

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vem trabalhando para atender as demandas da comunidade acadêmica em todos os campi.

Por exemplo, no campus Poeta Torquato Neto (Teresina) foram feitas reformas em todos os setores, incluindo salas de aulas e de leitura, laboratórios, áreas de convivência, banheiros, entre outros. Além do Torquato Neto e Clóvis Moura, em 2021, Novembro, e em janeiro deste ano, a UESPI, por meio da Pró-reitoria de Administração (PRAD) e a Prefeitura da Universidade demandaram serviços de sanitização.

Para o Magnífico Reitor, Prof. Doutor Evandro Alberto, a dedicação à Universidade é diária e toda a equipe está empenhada em realizar as ações que engrandeçam “nossa UESPI e nossa comunidade”.

 

Entrada do campus

Entrada do campus Torquato Neto, em Teresina

De acordo com a Prefeitura da Cidade Universitária da UESPI, comandada por Antônio Renato de Aragão, todo o trabalho desenvolvido tem o objetivo de melhorar a infraestrutura da Uespi para que os estudantes, professores e técnicos possam ter plenas condições de estudo e trabalho.

“Em função das fortes chuvas nesse ano, estamos dando muita atenção para o trabalho de recuperação, troca e reforma dos tetos das salas e laboratórios. Aqui no Torquato Neto, nós temos muitas árvores que embelezam o local, ameniza a temperatura e deixa o campus mais aconchegante, por isso, realizamos um trabalho constante de poda e outras cuidados para que elas fiquem sempre saudáveis. Mas, por outro lado, quando temos ventos fortes aqui em Teresina como aconteceu recentemente, muitas folhas são jogadas ao chão, nos tetos das salas, por isso, realizamos constantemente o trabalho de limpeza de todos os ambientes externos aqui no campus. Sempre estou circulando pelos campi para identificar as ações que a Prefeitura da UESPI precisa tomar. Também somos demandados pelos Diretores de cada Centro e precisamos desse apoio para identificarmos o problema e resolvermos com agilidade”, explicou.

O trabalho de cuidados das plantas e árvores é constante e a limpeza dos ambientes externos é diária

Recentemente, a Adm Superior recebeu a visita do Min. Público Estadual no campus Torquato Neto e de acordo com o Prefeito, foi uma oportunidade para mostrar a situação das salas de aula, que foram pintadas, estão com climatização e boa parte também já está com data show instalado. O Prefeito ainda informa que o trabalho especializado também aconteceu nas portas e janelas das salas. Todas as 61 salas do Torquato Neto foram reformadas.

“Não paramos de trabalhar nem durante o período mais crítico da pandemia, nos últimos dois anos. Apesar de não termos alunos aqui quando estávamos no período de isolamento, mas entendíamos que o trabalho precisava continuar para que o retorno, que aconteceu no último dia 18 de abril, fosse com tranquilidade e segurança. A Administração Superior e os demais envolvidos tem feito o máximo possível para que todos possam utilizar a Uespi com o máximo de conforto, segurança e dedicação possível”, explica.

Os laboratórios também receberam pintura e reforma nos telhados

 

O Diretor do CCN (Centro de Ciência da Natureza), Prof. Manoel Gabriel Rodrigues Filho, confirma que o trabalho de recuperação das salas, laboratórios e ambientes externos  foram feitos, mas que deve ser ainda mais intensificado agora com o retorno das atividades presenciais. ” Estamos recebendo nossos alunos e professores 100% presencial, então, vamos intensificar as demandas junto a Adm Superior e à Prefeitura para que nosso ambiente seja sempre propício para o ensino, pesquisa e extensão”, finalizou.

Confira algumas fotos do campus Poeta Torquato Neto: