UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UESPI: eleições para diretores e coordenadores de curso

Por Roger Cunha 

A disputa eleitoral para os cargos de Diretor, Vice-Diretor de Centros e Coordenador de Curso da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve início, e as chapas têm até o dia 15 de dezembro de 2024 para realizarem sua propagandas eleitorais.
O processo, que envolve toda a comunidade acadêmica – docentes, discentes e técnicos administrativos –, é regido pelo Edital CEC 02/2024 e segue rigorosos critérios para garantir a transparência e a justiça durante as eleições.

Disputa eleitoral para os cargos de Diretor, Vice-Diretor de Centros e Coordenador de Curso da Universidade Estadual do Piauí

A Comissão Eleitoral Central (CEC), presidida pela professora Rosineide Candeia, se preparou para organizar e fiscalizar o processo, assegurando que o pleito ocorra de maneira democrática e sem interferências externas. Em entrevista, a professora Rosineide Candeia destacou que a comissão está comprometida com a realização de um processo eleitoral livre de irregularidades e voltado para a participação ativa da comunidade acadêmica. “A universidade considera vários fatores nesse processo. Transparência e justiça são fundamentais, garantindo que as eleições sejam livres de irregularidades. A gestão democrática também é um aspecto crucial, pois envolve a participação ativa da comunidade acadêmica na escolha de seus líderes”, afirmou a professora.

As chapas inscritas têm até o dia 15 de dezembro para realizarem a propaganda eleitoral, respeitando as normas estabelecidas pelo regimento. A presidente Rosineide Candeia explicou que a transparência e a justiça são os pilares dessa fase, para garantir que todos os candidatos tenham igualdade de condições. “Estamos trabalhando para que todas as normas sejam cumpridas, garantindo que a propaganda ocorra de forma ética e sem desrespeitar os concorrentes”, afirmou.

A Comissão Eleitoral também se preocupa com a acessibilidade e a fiscalização. “É essencial que todo o processo seja claro, acessível e bem divulgado, para que a comunidade acadêmica compreenda seu papel e a importância do voto”, completou. A divulgação das normas eleitorais e os canais de comunicação disponíveis contribuem para que as eleições sejam realizadas de maneira organizada, permitindo que todos os eleitores – docentes, discentes e técnicos administrativos – possam participar de forma informada e consciente.

Rosineide Candeia também enfatizou o impacto das eleições na gestão e organização da UESPI. Segundo ela, o processo eleitoral não é apenas uma formalidade, mas um momento de fortalecimento da gestão democrática e de construção de uma universidade mais alinhada com as necessidades da comunidade acadêmica. “A escolha democrática dos gestores é uma forma de fortalecer a integração entre os segmentos da comunidade universitária e promover uma gestão que seja reflexo das necessidades e expectativas de todos”, afirmou a presidente da Comissão Eleitoral.

As eleições para os cargos de Diretor, Vice-Diretor e Coordenador de Curso têm uma grande importância para o desenvolvimento da UESPI, pois são esses líderes que terão a responsabilidade de conduzir os centros acadêmicos e as coordenações de curso, alinhando a universidade ao seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e promovendo a melhoria contínua da qualidade acadêmica.

Os cargos em disputa são de grande importância para o funcionamento da universidade, e seus mandatos variam conforme a função.

  • Diretor e Vice-Diretor de Centros: Os mandatos para esses cargos são de 4 anos, com a possibilidade de uma recondução imediata. O Diretor é responsável por administrar e representar a Unidade Universitária, enquanto o Vice-Diretor assume a direção em caso de ausência ou impedimento do titular.
  • Coordenador de Curso: O mandato para o cargo de Coordenador de Curso é de 2 anos, também com possibilidade de uma recondução. O Coordenador de Curso tem a responsabilidade de coordenar as atividades do curso, elaborar o planejamento anual e zelar pela qualidade do ensino, sempre em alinhamento com o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) da UESPI.

Esses mandatos são projetados para garantir continuidade na gestão e permitir uma liderança que possa implementar mudanças estratégicas de médio e longo prazo, sem prejudicar a estabilidade administrativa e acadêmica das unidades.

No campus Poeta Torquato Neto, a eleição para direção ocorrerá separadamente em cada centro de ensino, considerando que o campus não possui uma direção unificada. Discentes, docentes e técnicos-administrativos de cada centro poderão votar exclusivamente nos candidatos pertencentes ao mesmo grupo funcional e ao seu respectivo centro. Assim, cada centro realiza suas próprias eleições internas para selecionar os representantes, garantindo que os alunos votem apenas nos candidatos que concorrem dentro do seu próprio centro. Os centros são:

  • Centro de Ciências da Saúde (CCS)
  • Centro de Ciências Agrárias (CCA)
  • Centro de Ciências da Natureza
  • Centro de Tecnologia e Urbanismo
  • Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes
  • Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL)
  • Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

Nos campi do interior, a votação será realizada de forma geral, abrangendo todo o campus, já que não há divisão por centros e existe apenas um diretor para o campus inteiro.

A votação vai ocorrer no dia 16 de dezembro de 2024, das 8h às 20h, de forma eletrônica, garantindo o sigilo e a integridade do voto. A apuração será transmitida ao vivo no canal oficial da UESPI no YouTube, garantindo maior transparência ao processo. Os resultados preliminares serão divulgados no dia 18 de dezembro, com o resultado final marcado para 22 de dezembro de 2024.

A Comissão Eleitoral Central segue acompanhando todos os detalhes do processo, com o compromisso de garantir um pleito justo e transparente. A comunidade acadêmica da UESPI tem agora a oportunidade de escolher, de forma livre e democrática, os novos líderes que irão contribuir para o fortalecimento da universidade e o desenvolvimento de suas ações acadêmicas e administrativas.

UESPI forma mais de 120 mulheres no curso de formação política em parceria com o TRE-PI

Por Vitor Gaspar

O Curso de Formação Política para Mulheres, promovido pelo Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos (NUPIDH) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), concluiu sua quarta edição com a certificação de mais de 120 mulheres.

Concluintes do curso no auditório do Tribunal

A professora Maria Odete, uma das alunas concluintes, compartilhou a relevância da experiência: “O curso trouxe tanto conhecimento para a vida quanto para nossa aprendizagem. Ele é essencial não apenas para quem deseja ingressar na política, mas para todas as mulheres que precisam acompanhar o desenvolvimento do nosso Estado e do país”.

Entrega do cerrtificado de conclusão do curso para uma aluna

A iniciativa busca capacitar lideranças femininas para atuar de forma efetiva na política, em movimentos sociais e na construção de comunidades mais inclusivas e democráticas e desde sua criação, o curso tem como objetivo principal proporcionar uma formação abrangente para mulheres interessadas em ocupar espaços de poder e decisão.

Reitor da UESPI recebendo o certificado de patrono do curso das mãos da coodenadora do NUPIDH, Esther Castelo Branco

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou que a participação da mulher na política é essencial, pois, além de proporcionar conhecimento, incentiva e conscientiza sobre o papel importante que ela desempenha na sociedade. Segundo o Reitor, é fundamental que elas se apropriem desse papel de liderança e autoridade na luta pelos direitos, na consolidação da igualdade e da equidade. Afirma ainda que essa formação oferece às mulheres a oportunidade de debater, instrumentalizar e adquirir o conhecimento necessário para serem protagonistas em nossa sociedade.

“Nesta edição, tivemos a participação de muitas mulheres, o que reforça o sucesso do curso como uma iniciativa de formação continuada. A cada turma concluída, novas participantes são convidadas pelo Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Estadual do Piauí, sob a coordenação da professora Ester Castelo Branco. Esse trabalho contínuo é um marco na valorização e no fortalecimento da representatividade feminina”, afirma o Reitor.

Presidente do TRE e Reitor da UESPI durante a cerimônia

O curso abordou temas como direito constitucional, saúde e ciência política, oferecendo ferramentas para fortalecer a atuação das mulheres tanto na política partidária quanto em outras áreas de liderança em suas comunidades,  influenciando positivamente suas realidades locais.

A Pró-Reitora Adjunta de Administração da UESPI, Rosineide Candeia também entregou certificados

O presidente do TRE-PI, Desembargador Sebastião Martins, destacou a relevância do curso de formação política para mulheres e a parceria entre o tribunal e a universidade durante a cerimônia de encerramento.

“Nós estamos recebendo aqui um grupo de alunas da UESPI, participantes do curso de formação política, uma iniciativa muito importante para a valorização e o empoderamento das mulheres. Essa parceria com a UESPI é um momento significativo, e estamos felizes em contribuir para ações como essa”, afirmou o desembargador.

O Desembargador valorizou a parceria com a UESPI

As participantes também tiveram acesso a recursos interativos, como QR Codes com quizzes, links sobre ações de cidadania e memória disponíveis no site do TRE-PI. Entre os materiais estavam vídeos das iniciativas do Núcleo de Gestão de Memória, Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, além de conteúdos sobre a Ouvidoria, TI, segurança eleitoral, o Hino do TRE-PI, o Cordel do Eleitor e histórias de mulheres na Justiça Eleitoral.

De acordo com a coordenadora do NUPIDH esses mecanismos de interação já foram estreados em visitas anteriores por outras turmas de Direito da mesma instituição de ensino. anteriores por outras turmas de Direito da mesma instituição de ensino.

“Trata-se de uma tendência mundial que vem sendo disponibilizada em todos os museus mais avançados do mundo e é muito importante pois estimula as pessoas visitantes a mergulharem na temática proposta pelo museu”, disse a servidora do TRE-PI, a professora Esther Castelo Branco, assistente I do Núcleo de Gestão de Memória do Tribunal.

A Coordenadora do NUPIDH realizando a entrega de certificado

Com o sucesso da quarta edição, a expectativa da coordenação é que o curso continue ampliando seu alcance, já trazendo novidades para 2025 com parceria da Casa da Mulher Brasileira. A ideia é atrair cada vez mais mulheres dispostas a atuar como agentes de mudança em seus contextos.

O Diretor do CCSA, Allen Araújo também esteve presente e entregou alguns certificados

 

 

Pré-matrícula para o PROFBIO-UESPI 2025/2027 acontece nos dias 09 a 18 de dezembro de 2024

 

A Coordenação Local do Mestrado Profissional em Ensino de Biologia – PROFBIO informa que as matrículas para ingresso no programa serão realizadas exclusivamente de forma online (por e-mail) nos dias 09 a 18 de dezembro de 2024.

A pré-matrícula é obrigatória a todos os aprovados no exame de seleção realizado em 2024 de acordo com EDITAL Nº 15473/2024/PROGRAD-DPS-UFMG.

Os aprovados e convocados para a turma do PROFBIO UESPI estão na 1ª lista (arquivo anexo 1).

Calendário de matrículas:

ETAPA Período
Matrícula dos convocados na 1ª lista 09 a 18 de dezembro/2024
Convocação dos excedentes – 2ª lista 08 de janeiro/2025
Matrícula dos convocados na 2ª lista 10 a 15 de janeiro/2025

Os candidatos aprovados devem enviar a documentação completa (listada abaixo) em formato pdf e legível para o e-mail: profbiosecretaria@uespi.br . Para facilitar, em Assunto coloque: Matrícula- nome e sobrenome. As assinaturas podem ser digitalizadas ou pelo gov.br.

O não envio da documentação até o prazo final implica em desistência da vaga. Após envio, aguarde o e-mail de resposta que será enviado em janeiro de 2025.

Documentos necessários para Registro Acadêmico:

  1. a) Ficha de Matrícula preenchida e assinada (anexo 2);
  2. b) Termo de compromisso preenchido e assinado (anexo 3);
  3. c) Cópia do documento de identificação que contenha foto;
  4. d) Cópia do diploma de graduação devidamente registrado no Ministério da Educação;
  5. e) Cópia do Título eleitoral;
  6. f) Comprovante de endereço em seu nome (se for no nome de cônjuge ou parente, anexar certidão ou documento que comprove);
  7. g) Comprovante de efetivo exercício de docência em Biologia, no Ensino Médio na Rede Pública de Ensino do país como servidor do quadro permanente ou como contratado (na forma de uma declaração do diretor da escola);
  8. h) Comprovante(s) do(s) tempo(s) de serviço como docente no serviço público (termo de posse ou contracheque);
  9. i) Se aprovado dentro das vagas para Ações Afirmativas, apresentar documento comprobatório para ocupar a vaga.
  • Candidatos aprovados dentro das vagas reservadas para pessoas com deficiência deverão apresentar laudo médico atualizado c/ CID (últimos 60 dias);
  • Candidatos aprovados dentro das vagas reservadas para oriundos do Ensino Médio e Superior Públicos basta a apresentação de ambos os diplomas.
  • Candidatos aprovados dentro das vagas reservadas para negros (pretos e pardos), quilombolas e indígenas não oriundos do Ensino Médio e Superior Públicos, por hora, deverão apresentar a autodeclaração e serão convocados, em data ainda a ser definida, para se apresentarem à Comissão de Heteroidentificação para confirmação do direito à vaga.

 

Em caso de dúvidas, entrar em contato por e-mail: profbiosecretaria@uespi.br

Anexo 3 Termo de compromisso

Anexo 2 Ficha de matrícula

Anexo 1 Convocados Candidatos

aprovados UESPI 1a lista

Cerimonial Universitário: calendário de colação de grau em separado 2025

O Cerimonial Universitário da UESPI torna público o calendário de Colações de Grau em separado de 2025.

CALENDÁRIO DE COLAÇÃO EM SEPARADO – 2025

Como acontece a cerimônia?

A Colação de Grau em Separado é realizada de forma simplificada, composta somente pelo juramento e leitura do termo de outorga de grau, não havendo uso de vestimenta tradicional (beca), entrega de canudos e pronunciamentos, exceto da autoridade outorgante;

Para solicitar a Colação de Grau em Separado o estudante deve:

1- Acessar o site da UESPI;

2- Na sessão “Serviços”, disponível na home do site, acessar a opção “Protocolo“;

3- Na página do protocolo acessar o link “Formulário do Aluno“;

4- O aluno deve:

• Imprimir o documento;
• Preencher;
• Digitalizar;
• Enviar para o e-mail: dcad@preg.uespi.br

Para colação de grau em separado o aluno deve anexar o histórico acadêmico atualizado, disponível no aluno online, com o comprovante de pagamento de depósito ou transferência Banco do Brasil (Agência 3791-5; Conta 7286-9), no valor de R$40,00.

A Colação de Grau em Separado também pode ser solicitada pelos coordenadores de curso quando uma turma completa, com no mínimo 10 (dez) formandos, tenha optado por não realizar a Colação Convencional. Neste caso, os coordenadores devem enviar ao DCAD, via processo SEI ou e-mail (dcad@preg.uespi.br), o nome completo e o número da matrícula curricular dos acadêmicos aptos a colarem grau. Lembrando que como se trata de um número igual ou superior a 10 (dez) formandos, estes ficam isentos da taxa de pagamento. Assim como também podem escolher uma data dentro ou fora do nosso calendário em dias úteis e em horário de funcionamento da instituição.

Reforçamos, ainda, que se a turma possuir 9 (nove) ou menos formandos é necessário que cada acadêmico, por conta própria, e individualmente faça sua solicitação. O estudante deverá pagar a taxa no valor de R$40,00.

UESPI integra pesquisa nacional da Fiocruz sobre Avaliação Biopsicossocial da Deficiência

Por Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) destacou sua posição na área da Educação Especial Inclusiva ao participar de dois importantes projetos relacionados à Avaliação Biopsicossocial da Deficiência. A instituição esteve presente no Seminário de Apresentação dos Resultados da Pesquisa sobre a Avaliação Biopsicossocial Unificada da Deficiência, promovido pela Fiocruz Brasília, e também lidera uma formação pioneira no modelo biopsicossocial no estado do Piauí.

A pesquisa, desenvolvida pela Fiocruz, utilizou o Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBRM), que propõe uma visão inovadora para a avaliação da deficiência. Essa abordagem considera não apenas os aspectos orgânicos, mas também os fatores sociais, as estratégias de suporte e as barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência. A UESPI teve um papel fundamental ao garantir a inclusão das Instituições de Ensino Superior (IES) no projeto. Inicialmente, o segmento acadêmico não estava contemplado, mas, após uma provocação apresentada pela UESPI durante as apresentações em junho, a Fiocruz acatou a proposta, incorporando a UESPI e, posteriormente, a UFPI.

Representando a UESPI, a professora Dra. Nadja Carolina Pinheiro, coordenadora adjunta do PARFOR Equidade e do Núcleo de Acessibilidade, destacou que a pesquisa transcende a visão tradicional da deficiência. “O estudo considera fatores como suporte, estratégias e o contexto social da pessoa, reforçando nosso compromisso com a inclusão e a equidade,” afirmou. A UESPI também mobilizou professores de diferentes municípios, como Bom Jesus, Piripiri e Parnaíba, ampliando o alcance regional das ações e fortalecendo sua atuação em políticas públicas voltadas para a acessibilidade.

Além da pesquisa, o Piauí, com o apoio da UESPI, foi o primeiro estado a aderir ao Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Novo Viver sem Limite, lançado em novembro de 2023. A adesão trouxe para o estado uma formação pioneira sobre Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, direcionada a profissionais das áreas de saúde, assistência social e educação. Realizada em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), a Fiocruz Brasília e a Fiotec, a formação combina teoria e prática, sendo composta por uma fase on-line, pesquisa de campo e um processo de escuta ativa e troca de saberes entre os profissionais envolvidos.

A professora Nadja Carolina Pinheiro ressaltou a importância de preparar equipes multiprofissionais e interdisciplinares para implementar o novo modelo, conforme previsto na Lei Brasileira de Inclusão. “Nosso objetivo é construir um sistema de avaliação mais justo e equitativo, que amplie o acesso das pessoas com deficiência às políticas públicas. É um modelo que mapeia as barreiras enfrentadas e possibilita um olhar mais coletivo e humanizado,” explicou.

A UESPI também vem se destacando por iniciativas locais que reforçam sua posição de liderança na promoção da inclusão. Programas como o PARFOR Equidade, o PIBID Equidade e o fortalecimento do Núcleo de Acessibilidade refletem esse compromisso com a inclusão e a justiça social. O Núcleo de Acessibilidade da UESPI, reativado na gestão atual, tem desempenhado um papel central nesse processo, oferecendo avaliações psicopedagógicas, orientações para professores, equipes e famílias, além de desenvolver planejamentos educacionais individualizados para estudantes com deficiência.

“Através do Núcleo de Educação Especial Inclusiva, conseguimos mobilizar professores e pesquisadores para ações que vão além do campus central, alcançando municípios do interior do estado. Estamos trabalhando para expandir nossos núcleos e subnúcleos, fortalecendo a rede de acessibilidade em toda a região,” destacou a professora Nadja Carolina Pinheiro.

A formação pioneira no modelo biopsicossocial também fortalece o papel do Piauí como referência nacional na implementação de políticas inclusivas. Com a conclusão da pesquisa e a continuidade da formação, o estado se posiciona como exemplo para outras unidades federativas no uso do novo modelo de avaliação da deficiência. Esse modelo, estruturado pelo Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, prevê a emissão de um certificado unificado, válido em todo o território nacional, e garante que as políticas públicas sejam desenvolvidas a partir das reais necessidades das pessoas com deficiência.

A participação da UESPI na pesquisa e na formação evidencia seu compromisso com a transformação social e a promoção de uma educação inclusiva e de qualidade. Segundo a professora Nadja Carolina Pinheiro, o trabalho conjunto com instituições como a Fiocruz, a OEI e outras parcerias nacionais e internacionais fortalece a capacidade da universidade de atuar como agente de mudança.

“O PARFOR Equidade foi um marco para a UESPI, consolidando nossa liderança na inclusão. Hoje, contamos com uma equipe de professores e pesquisadores comprometidos com a causa, levando nossos projetos a municípios que antes não eram atendidos. O PIBID Equidade, por exemplo, tem sido fundamental na formação inicial de professores, plantando a semente da acessibilidade já na graduação,” afirmou.

UESPI recebe doação de aparelhos eletrônicos da Receita Federal para projetos e atividades administrativas

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi contemplada com a doação de 267 aparelhos eletrônicos e baterias apreendidos pela Receita Federal. A ação faz parte de uma iniciativa que visa dar uma destinação útil e sustentável a produtos anteriormente sem função, contribuindo para o avanço de projetos institucionais e administrativos da universidade.

Foram doados: 150 baterias de cigarros eletrônicos; 100 celulares do tipo “lanterninha”; 5 smartphones Xiaomi Redmi Note 11 (4GB RAM, 128GB ROM); 3 smartphones Xiaomi Redmi Note 8 (4GB RAM, 64GB ROM); 4 iPhones 7 Plus (128GB); 1 iPhone 8 Plus; 3 smartphones Samsung A12 (64GB).

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto destacou a relevância da parceria com a Receita Federal para o fortalecimento das atividades acadêmicas e administrativas da instituição. Ele enfatizou a importância dos equipamentos doados, tanto para a pesquisa quanto para a gestão interna da universidade:

“Essa doação possibilita o desenvolvimento de estudos e projetos de extensão e também a a modernização do suporte às nossas pró-reitorias e setores administrativos. Somos gratos à Receita Federal, coordenada pelo senhor André Luiz e pelo diretor de logística Fernando Menezes, por mais essa ação em prol da educação e da pesquisa no Piauí”.

Parte dos equipamentos será destinada ao Campus Prof. Antonio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, onde o Laboratório de Engenharia de Software (LES), coordenado pelo professor José Vigno Moura, trabalha com uma proposta inovadora. Neste laboratório, baterias de cigarros eletrônicos e celulares simples serão reaproveitadas para reativação de no-breaks antigos, possibilitando maior segurança energética; desenvolvimento de sistemas de energia solar, utilizando o potencial das baterias recuperadas.

A proposta alia sustentabilidade à pesquisa tecnológica, garantindo que materiais descartados sejam transformados em ferramentas úteis para a universidade e a comunidade. Os demais aparelhos, como smartphones e celulares modernos, serão integrados às atividades administrativas da UESPI. Eles poderão ser usados para atendimento ao público via WhatsApp; registro de imagens e vídeos em eventos institucionais e comunicação interna entre setores.

O diretor de logística da Receita Federal, Fernando Menezes, ressaltou a importância de iniciativas que dão utilidade a materiais apreendidos, evitando o desperdício e promovendo benefícios sociais.

“É fundamental dar uma destinação útil a mercadorias que seriam destruídas, como os cigarros eletrônicos. Essa parceria com a UESPI é extremamente valiosa, pois permite que esses materiais sejam reaproveitados em pesquisas e na modernização administrativa da universidade. A Receita Federal está sempre à disposição para apoiar iniciativas como essa”.

Dia de campo e mostra gastronômica destacam galinhas nativas do meio-norte na EXPOAPI

Por Roger Cunha 

O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Galinhas Nativas do Meio-Norte (NUGAN-MN), vinculado ao curso de Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promoveu o Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte. O evento aconteceu na EXPOAPI, em Teresina, e reuniu produtores rurais, acadêmicos de Ciências Agrárias, pesquisadores e alunos em um encontro voltado para o fortalecimento das raças nativas da região.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

Fundado em 2017 pelo professor Firmino Barbosa, o NUGAN-MN tem desempenhado papel crucial no incentivo à pesquisa e extensão voltadas para a avicultura nativa, promovendo a valorização e desenvolvimento das raças adaptadas ao meio-norte brasileiro. O Dia de Campo, em sua segunda edição, destacou-se como uma iniciativa de grande impacto científico, social e econômico, especialmente para a agricultura familiar do Piauí.

O evento foi estruturado em duas frentes principais:

  • Dia de Campo: Voltado para capacitação técnica, apresentando aos participantes práticas de manejo sustentável e estratégias para potencializar a produção das galinhas nativas.
  • Mostra Gastronômica: Uma celebração da culinária regional, com pratos elaborados a partir de galinhas nativas, ressaltando a importância desses animais na alimentação local e na economia rural.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

A professora Dinnara Silva, do curso de Zootecnia da UESPI, ressaltou a relevância das pesquisas desenvolvidas pela universidade em prol da conservação dos ecótipos de galinhas nativas da região meio-norte, como a canela preta, a rabo de leque e a sura. Segundo a professora, a galinha canela preta é a mais conhecida, mas o Núcleo de Conservação de Recursos Genéticos Locais do Meio-Norte trabalha para preservar a diversidade genética de todas as raças nativas, que representam um importante patrimônio para a agropecuária e a agricultura familiar do Piauí. “É um momento importante para a universidade e para os alunos, para eles mostrarem as pesquisas que estão desenvolvendo. Não somente sobre a canela preta, mas sobre todos os ecótipos nativos do Piauí”, destacou.

A docente também enfatizou o protagonismo dos estudantes na organização e execução do evento, destacando a integração prática entre ensino e extensão no curso de Zootecnia do campus Poeta Torquato Neto. “Aqui quem faz é o aluno. Afinal, a universidade funciona porque os alunos estão fazendo ela acontecer, e a gente precisa valorizar o material humano que a Universidade Estadual do Piauí tem”.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

O presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), Daniel Biagiotti, ressaltou a importância do evento para a capacitação de produtores rurais e estudantes. Ele destacou o papel estratégico da UESPI em conectar o conhecimento acadêmico com as necessidades práticas do setor agropecuário no estado. “Esse dia de campo foi muito bem pensado, muito bem elaborado pelos professores da UESPI, trazendo informações valiosas para produtores da região e alunos da UESPI, da UFPI e de institutos federais. Capacitar essas pessoas sobre a criação da galinha canela preta, da rabo de leque e outros ecótipos é fundamental para o desenvolvimento da avicultura no Piauí e no Nordeste”, afirmou Biagiotti.

O presidente destacou ainda as características adaptativas e produtivas das galinhas nativas, como resistência ao clima e boa produção de carne e ovos, além de elogiar o apoio da ABZ à divulgação de tecnologias apresentadas durante o evento. Daniel Biagiotti reforçou a relevância da extensão como parte essencial do tripé acadêmico, ao lado do ensino e da pesquisa, destacando o impacto social da universidade ao transferir conhecimentos do ambiente acadêmico para o campo. “Esse momento é a extensão universitária em ação. É quando informações geradas em sala de aula e pesquisas, como as desenvolvidas pelas professoras Débora, Dinnara e Samira, são levadas ao campo, para quem vai aplicar essas tecnologias. Esse é o papel da universidade: transformar ciência em benefícios práticos para a sociedade “, destacou.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

O aluno de Zootecnia, José Manoel, destacou a relevância do evento para a sua formação acadêmica e profissional. Segundo ele, a experiência de apresentar os trabalhos desenvolvidos na universidade e aprofundar conhecimentos sobre nutrição animal é essencial para quem busca atuar no setor agropecuário. “Quando falamos em produção animal, entender a análise de alimentos é fundamental. Saber o que você está fornecendo para o seu animal, conhecer a composição e os nutrientes, e alinhar isso às exigências do animal é crucial para obter boa produtividade. Seja na produção de carne ou ovos, é importante aproveitar ao máximo a capacidade produtiva do animal”, explicou o estudante.

José Manoel destacou ainda que o evento proporciona uma visão prática do que é estudado em sala de aula, conectando teoria e prática ao mostrar como a nutrição animal impacta diretamente a produtividade e a eficiência na criação de galinhas nativas, como a canela preta, a rabo de leque e a sura.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

Para o aluno de Zootecnia da UESPI, Enrryelle Gabriel, o Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte representa uma oportunidade ímpar de aprendizado e troca de experiências que contribuirá diretamente para sua formação e futuro profissional. “É um dia de muita experiência. É um projeto que vai impactar bastante no meu futuro, na minha formação. A galinha faz parte do cotidiano de todo produtor rural, e eu, como produtor, vou utilizar essas experiências na minha profissão”, afirmou Enrryelle. O estudante destacou ainda o impacto prático do evento, que conecta as pesquisas desenvolvidas em sala de aula com o dia a dia do campo, aproximando a universidade das demandas reais do setor agropecuário.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

A produtora Tereza Neusa ressaltou a importância do evento para ampliar seus conhecimentos sobre a criação de raças nativas, como a galinha canela preta, e expandir sua produção. “Foi um evento muito esclarecedor, porque eu não tenho tanta experiência. Comecei a criar a raça canela preta e quero ampliar para outras raças. Com esse conhecimento, poderei fazer uma criação melhor. Para mim, esse evento foi muito bom e muito importante”, afirmou Tereza.

O produtor Arilton Parente, que está iniciando na criação de galinhas nativas, destacou a relevância do Segundo Dia de Campo e Mostra Gastronômica de Galinhas Nativas do Meio-Norte como um evento essencial para a difusão de conhecimento e capacitação técnica, especialmente sobre a criação da galinha canela preta. “Esse evento é muito bom para criadores e para quem está começando, como eu. Aprendi muito sobre ração, que é essencial para a nutrição das galinhas, sobre pastagem e como cada detalhe, como a higiene, influencia a criação. Foi muito importante para mim,” afirmou Arilton.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

Essa iniciativa reforça o compromisso do NUGAN-MN no desenvolvimento sustentável no setor agropecuário, aproximando a academia das realidades dos pequenos produtores. O evento também fortalece a importância das galinhas nativas não apenas como fonte de renda, mas como um patrimônio genético e cultural da região meio-norte.Com ações como essa, o NUGAN-MN demonstra o papel estratégico das universidades públicas na geração de conhecimento e transformação social, conectando a ciência ao campo de forma prática e inovadora.

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

DIA DE CAMPO E MOSTRA GASTRONÔMICA DESTACAM GALINHAS NATIVAS DO MEIO-NORTE NA EXPOAPI

 

XVI Simpósio de Geografia celebra 30 anos do curso da UESPI

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2024, no campus “Poeta Torquato Neto”, em Teresina, o XVI Simpósio de Geografia. Este evento, que marca os 30 anos do curso de Licenciatura em Geografia, traz o tema “30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios” e acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e virtuais.

“30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios”

A escolha do tema “30 anos do Curso de Geografia da UESPI: conquistas e desafios” para o XVI Simpósio de Geografia reflete uma combinação de celebração e análise crítica. Segundo a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, o tema marca um importante marco histórico do curso. “O Curso de Geografia do Campus ‘Poeta Torquato Neto’ fez neste ano de 2024 trinta anos de sua oferta. Então, o tema do Simpósio além de fazer uma referência a seu ‘aniversário’,traz uma reflexão sobre a formação docente em Geografia no contexto educacional piauiense, bem como as possibilidades de atuação dos profissionais da Geografia formados pela UESPI no decorrer deste recorte temporal”, destacou a professora.

Um dos destaques do XVI Simpósio de Geografia da UESPI é o formato híbrido, que combina atividades presenciais e virtuais. Para a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, essa abordagem traz um benefício crucial: a ampliação das oportunidades de participação. “Sem dúvida nenhuma, o formato híbrido amplia as oportunidades de participação de estudantes, professores e pesquisadores de Geografia de diferentes localidades do Brasil, visando assim promover maior articulação entre os estudiosos e suas pesquisas no âmbito da Geografia, expandindo o alcance do evento”, afirmou.

Com essa estratégia, o simpósio busca integrar pesquisadores de diferentes contextos e enriquecer os debates, fortalecendo a troca de conhecimentos e promovendo um diálogo mais inclusivo e abrangente na área de Geografia.

O simpósio visa promover debates sobre a trajetória do curso e sua relevância no cenário acadêmico piauiense e brasileiro. Os organizadores esperam estimular a troca de experiências entre profissionais e estudantes de Geografia, além de fortalecer a integração entre ensino, pesquisa e extensão na UESPI. Entre os objetivos específicos, destacam-se:

  • Discutir a produção científica do curso ao longo das últimas três décadas;
  • Refletir sobre os desafios enfrentados no cenário contemporâneo;
  • Aprofundar o conhecimento geográfico em diversas abordagens teórico-práticas.

A terceira edição do Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí (DIALIT) é um dos destaques do XVI Simpósio de Geografia da UESPI. Segundo a professora Elisabeth Baptista, organizadora do evento, o DIALIT é promovido pelo Núcleo de Estudos sobre o Litoral do Piauí (NEZCPI), um grupo de pesquisa vinculado ao Curso de Geografia, com o objetivo de reunir pesquisadores, professores, estudantes e a comunidade para discutir temas relacionados ao litoral piauiense e outros espaços regionais. “O DIALIT é um evento que vem sendo realizado e promovido pelo NEZCPI, que tem por finalidade reunir pesquisadores/professores que discutem a área foco, bem como estudantes e comunidade em geral interessados no conhecimento sobre esta, e sobre outros espaços piauienses. Neste sentido, se considerou relevante integrar a terceira edição do DIALIT às atividades do XVI Simpósio de Geografia da UESPI, na perspectiva de contribuir com as discussões inerentes aos 30 anos do Curso de Geografia do Campus ‘Poeta Torquato Neto’ e otimizar a participação de interessados”, destacou.

Além do DIALIT, o simpósio também abrange workshops de Geografia Física, Geografia Urbana e Ensino de Geografia, organizados por outros núcleos de pesquisa, como o Núcleo de Estudos de Geografia Física da UESPI (NEGEO) e o Núcleo de Estudos Rurais e Regionais (NUPERRE). Esses espaços, segundo Elisabeth, são fundamentais para relatos de experiências que se consolidam a cada edição do evento, enriquecendo as discussões e fortalecendo a formação acadêmica e profissional.

XVI Simpósio de Geografia

Ao longo dos 30 anos do curso de Geografia da UESPI, importantes avanços marcaram sua trajetória, abrangendo desde o ensino até a atuação profissional e o desenvolvimento da pesquisa. A professor destacou que a ampliação e a atualização das reflexões teóricas e metodológicas foram acompanhadas por uma significativa formação de professores e geógrafos qualificados. “Se constitui importante destacar a significativa proporção de professores de Geografia formados por este curso e o desenvolvimento destes em diferentes segmentos de atuação da área, da Educação Básica ao Ensino Superior, mas também em setores de monitoramento, pesquisa e planejamento”, ressaltou.

Entre os avanços, ela pontuou o número expressivo de profissionais formados que atuam na Educação Básica e Superior, além de integrarem instituições públicas em níveis municipais, estaduais e federais, contribuindo em áreas como planejamento, desenvolvimento e meio ambiente.

Outro aspecto relevante foi o fortalecimento da pesquisa, impulsionado pelo aumento do número de docentes com titulação de doutorado. Esses professores têm liderado grupos de estudo e coordenado projetos em diversas áreas da Geografia. Esses avanços consolidam o curso como uma referência acadêmica e científica, tanto no estado do Piauí quanto no cenário nacional.

O XVI Simpósio de Geografia da UESPI desempenha um papel essencial no fortalecimento do curso e na integração da comunidade acadêmica. Para a professora Elisabeth Baptista, a iniciativa vai além da simples participação, envolvendo alunos e professores diretamente em seu planejamento e organização. “Ao reunir e congregar os discentes e docentes do Curso de Geografia, não somente na participação no evento, mas essencialmente em seu planejamento e organização, se promove maior interação entre todos, favorecendo a compreensão sobre a importância deste para a formação individual de cada um, bem como para a relação coletiva que construiu e constrói o curso ao longo de sua existência”, explicou.

Essa dinâmica colaborativa contribui para o fortalecimento do curso e também para a consolidação da comunidade acadêmica da UESPI, reforçando os laços entre seus integrantes e promovendo um espaço de aprendizado e troca de experiências. A professora aproveitou para convidar todos os interessados a participarem das atividades do evento, que celebra os 30 anos do curso de Geografia.

O evento contará com uma ampla programação, incluindo:

  • Workshops Temáticos: Geografia Física do Piauí, Ensino de Geografia e Geografia Urbana;
  • III Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí (DIALIT): socialização de estudos interdisciplinares sobre o espaço litorâneo do estado;
  • Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: nas modalidades oral e pôster, organizados em cinco eixos temáticos, como geografia e questões ambientais, cultura, turismo e movimentos sociais;
  • Minicursos, Oficinas e Feira Científica;
  • Lançamento de Livros e Atividades Culturais;
  • Palestras e Mesas-Redondas com especialistas renomados.

Datas de Inscrição

  • Com submissão de trabalhos: 15 a 29 de novembro de 2024.
  • Sem submissão de trabalhos: até o início do evento, conforme disponibilidade de vagas.

Os interessados poderão submeter até dois trabalhos por inscrição, na forma de resumos simples, abordando eixos como geografia urbana, ensino, questões ambientais, e história do litoral do Piauí. Detalhes sobre a formatação estão disponíveis no site oficial do evento.

Além de celebrar as conquistas do curso, o simpósio busca fortalecer os laços entre os participantes, incentivando a colaboração e a troca de ideias. A expectativa é fomentar discussões que enriqueçam o conhecimento dos alunos e promovam avanços no ensino de Geografia.

Mais informações podem ser encontradas no site: https://www.even3.com.br/xvi-simposio-do-curso-de-geografia-509846/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAab_CHeSMCZSHGygLOcRnBG3LER64JIQpGI8WiKlTB6t0MtUGCWFDAGGT-w_aem_m6NJ58OjS206iskw498rXg

e também no instagram: https://www.instagram.com/_cageo_/

UESPI realiza cerimônia de cetificação do curso de formação de brinquedistas e organização de brinquedotecas

Por: Danilo Kelvin e Jesila Fontinele 

“Brincar é o primeiro passo para transformar vidas e construir um futuro melhor para nossas crianças.” Foi com essa frase que Ana Maria Santos, uma das participantes do curso de Formação de Brinquedistas, definiu a importância de sua capacitação, oferecida pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e o Pacto pelas Crianças.

Certificados entregues com sele ABRAi – fotos: Alysson Dinis

Com 80 horas de formação, o curso capacitou 50 profissionais para atuar na organização e gestão de brinquedotecas, reforçando o compromisso do Governo do Estado e da UESPI em promover políticas públicas para a primeira infância. A iniciativa já começa a trazer resultados concretos, com brinquedotecas implementadas na Nova Maternidade, Casa da Mulher Brasileira e Hospital Justino Luz, em Picos.

A UESPI, como uma universidade multicampi com 12 unidades espalhadas pelo Piauí e forte atuação em educação a distância, demonstrou mais uma vez sua força como promotora de ensino, pesquisa e extensão. Durante a entrega dos certificados, o reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, destacou a relevância do projeto: “Estamos qualificando profissionais que não só irão impactar diretamente a vida de crianças, mas também ampliar o alcance das políticas públicas de primeira infância em nosso estado. O brincar qualificado é um alicerce para o desenvolvimento humano”.

A expansão do impacto e as próximas etapas

Além disso, a UESPI planeja ampliar o impacto do curso por meio de novas turmas e projetos de extensão nos campi e polos de educação a distância, consolidando-se como parceira estratégica do Pacto pelas Crianças.

A professora Dalva Sttela, coordenadora, ressaltou que a formação é um marco para a UESPI e para a sociedade piauiense: “Essa capacitação mostra o compromisso da universidade com a educação infantil, a formação de profissionais e a melhoria da qualidade de vida das crianças. Acreditamos que esse é apenas o começo de uma jornada que trará ainda mais frutos”.

Já a professora Alzira Maria Lopes, participante do Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa (PPAIC), destacou como o brincar qualificado, aprendido no curso, impacta o desenvolvimento infantil: “Essa formação nos mostrou que a brincadeira direcionada contribui para habilidades como concentração, socialização e coordenação motora. É uma transformação real para as crianças e suas famílias”.

A superintendente de Gestão da Educação Básica e Superior da SEDUC, Viviane Carvalhedo, que representou o Secretário de Educação do Estado, Washington Bandeira, também reforçou a importância do projeto: “Brincar é coisa séria. O governo do estado aposta na educação infantil como base para formar cidadãos que farão do Piauí um estado ainda melhor”.

O Pacto pelas Crianças, coordenado pela primeira-dama do estado, Isabel Fonteles, tem sido fundamental para consolidar essa iniciativa. Isabel agradeceu à UESPI pela parceria e enfatizou que o brincar qualificado vai além da diversão, sendo uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento das crianças: “A UESPI abraçou esse projeto com excelência. Essa formação é mais do que capacitação; é um compromisso com o futuro das nossas crianças”.

O curso, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri), é mais uma ação que fortalece o compromisso do Governo do Estado, da UESPI e da SEDUC em transformar a educação infantil no Piauí.

A UESPI já projeta a continuidade dessa formação, com novas turmas e especializações na área do brincar e do desenvolvimento infantil. Além disso, os profissionais formados deverão atuar como multiplicadores, levando o brincar qualificado a mais comunidades e ampliando o alcance das brinquedotecas.

“Nosso papel é formar profissionais que sejam agentes de transformação. As brinquedotecas e os brinquedistas são instrumentos fundamentais para criar um Piauí mais justo, humano e inclusivo”, concluiu o reitor Dr. Evandro Alberto.

A formação de brinquedistas é apenas o começo de uma série de ações que prometem revolucionar a primeira infância no estado, reafirmando o papel da UESPI como protagonista na construção de políticas públicas transformadoras.

FACIME terá reforma com orçamento ampliado para R$ 7 milhões

Por Vitor Gaspar

O Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) passará por uma reforma em sua estrutura física. Em reunião realizada nesta quarta-feira (27), entre representantes da UESPI e da Secretaria de Estado da Infraestutura (SEINFRA) foi confirmado o aumento do orçamento da obra, que passou de R$ 3 milhões para R$ 7 milhões.

Análise do projeto

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto destacou o aumento do valor que irá custear a obra, como resultado da articulação do Secretário da SEINFRA,  Flávio Nogueira Jr, junto ao Governador Rafael Fonteles. “Essa articulação foi fundamental pois a recomendação do Governo é que essa seja uma obra de excelência. Sabemos que toda obra exige uma reorganização de funcionamento, e estamos trabalhando junto à comunidade da FACIME para entregar o prédio à SEINFRA e dar início aos trabalhos assim que a empresa responsável for contratada”.

A reunião aconteceu na Reitoria da UESPI

O projeto inclui a renovação de instalações elétricas e hidráulicas, troca de cobertura, melhorias na drenagem e reorganização dos espaços, divididos em cinco setores. O projeto está em fase final de licitação, com previsão de início em breve.

Projeto de reforma do CCS

De acordo com o Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu a expectativa é de que, no próximo ano, a FACIME passe por uma transformação significativa, se tornando o espaço que todos desejam. “Agradecemos ao deputado Flávio Nogueira, egresso do curso de Medicina da FACIME, por sua contribuição fundamental na viabilização desta reforma, assim como ao governador Rafael Fonteles pelo apoio ao projeto”.

O Vice-Reitor da UESPI, Dr. Jesus Abreu é professor do CSS no curso de Medicina

O projeto está finalizado, e a FACIME passará por uma reforma completa. A divisão em cinco setores têm como objetivo garantir que todas as necessidades sejam atendidas de forma eficiente.

Segundo a Diretora de Engenharia da SEINFRA, a Tatiany Ribeiro, a equipe está pronta para avançar com o processo de licitação, e a expectativa é que, já no próximo ano, os alunos possam frequentar uma FACIME renovada, com uma estrutura moderna e funcional. “A Secretaria de Infraestrutura, trabalhou para ampliar o orçamento, garantindo que todos os setores sejam contemplados. Essa reforma será um marco, oferecendo à FACIME a estrutura que ela precisa para continuar contribuindo com a formação de excelência”.

UAB/UESPI participa do I Encontro Celebra EAD e destaca avanços e desafios da Educação a Distância

Por: Hélio Alvarenga 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), participou do I Encontro Celebra EAD, promovido pelo Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal do Piauí (CEAD/UFPI). O evento acontece nos dias 26 e 27 de novembro, no Cine Teatro da UFPI, com a temática “Conquistas e Transformações do CEAD/UFPI”, reunindo representantes, líderes, especialistas e pesquisadores de instituições de ensino que atuam na Educação a Distância (EaD). O objetivo central foi fortalecer o diálogo e a troca de experiências no segmento.

Cerimônia de abertura com líderes, diretores e representantes do segmento de educação a distância no ensino superior e na educação pública.

Integrado ao calendário oficial do Dia Nacional da EaD, comemorado em 27 de novembro, o encontro promoveu reflexões sobre os avanços e desafios da modalidade nos últimos 18 anos. Além de celebrar conquistas, o evento apresentou metodologias e discutiu propostas práticas para ampliar o acesso à educação, considerando os avanços tecnológicos e as transformações sociais.

Prof. Dra. Nayara Pinheiro diretora geral do Núcleo de Educação a Distância da UESPI (NEAD/UESPI)

A Prof.ª Dr.ª Nayana Pinheiro, diretora geral do NEAD, destacou o evento como uma oportunidade de articulação entre instituições. “É gratificante estarmos juntos, enquanto Instituições de Ensino Superior (IES) e usuários da UAB/CAPES, debatendo estratégias e ações para o desenvolvimento do ensino a distância no Piauí. Nosso principal objetivo é preparar a sociedade para a era do conhecimento, na qual já estamos inseridos”, ressaltou.

Nayana também enfatizou a crescente adesão à EaD no Brasil e sua relevância no cenário atual. “Hoje, o número de matrículas na educação a distância no ensino superior é equivalente ao das matrículas presenciais. Isso reflete a importância da EaD em um mundo onde as Tecnologias da Informação e Comunicação estão cada vez mais acessíveis. Atualmente, contamos com 150 instituições credenciadas e mais de 1.010 polos no país, sendo a maior parte concentrada no Nordeste. Isso nos enche de orgulho por contribuirmos para que mais pessoas conquistem um diploma de graduação e se tornem agentes de transformação em suas comunidades”, completou.

O Prof. Augusto Pereira, representando os coordenadores de polos do CEAD/UFPI na abertura do evento, destacou o impacto da EaD na formação docente e nos resultados obtidos, especialmente em licenciaturas. “Acabou-se a ideia de que o aluno da EaD está aquém do presencial. Hoje, temos cada vez mais professores formados por essas instituições, que conduzem a educação com excelência em suas regiões”, afirmou.

A Prof.ª Dr.ª Lívia Fernanda Nery diretora do CEAD/UFPI reforçou o compromisso da Universidade Aberta do Brasil (UAB) com a democratização do acesso ao ensino superior. “A trajetória da UAB no Piauí reflete um compromisso contínuo com a adaptação às necessidades dos alunos e com a ampliação da oferta e da estrutura da educação a distância, alinhada às demandas sociais e tecnológicas”, explicou.

Prof.ª Dr.ª Lívia Fernanda Nery diretora do CEAD/UFPI.

O evento também contou com a participação do Prof. Dr. Marcos Antônio Tavares Lira, pró-reitor de Planejamento e Orçamento da UFPI, que representou a reitora, Prof.ª Dr.ª Nadir do Nascimento Nogueira. Durante sua fala, ele destacou a relevância do encontro para a consolidação do ensino a distância no estado. “Todos que estão aqui hoje contribuem para fortalecer a EaD no Piauí, por meio da docência e do trabalho em cursos que promovem transformação educacional e desenvolvimento profissional da população.”

Prof. Dr. Marcos Antônio Tavares Lira, pró-reitor de Planejamento e Orçamento da UFPI, representou a reitora, Prof.ª Dr.ª Nadir do Nascimento Nogueira na cerimônia de abertura.

O I Encontro Celebra EAD: Conquistas e Transformações do CEAD/UFPI consolida-se como um espaço  para debater o presente e o futuro da Educação a Distância no Brasil. Ao reunir agentes estratégicos de diferentes instituições, o evento reafirma o papel da EaD como um alicerce para a democratização do ensino superior. Através de iniciativas que fortalecem a conexão entre tecnologia, inclusão e educação.

UESPI e SSP-PI lançam Programa de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher na UESPI

Por Lívia Costa e Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (NEVIM), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI) lançaram nesta terça (26), o Programa de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher na UESPI.

Assinatura do Termo da Parceria com representantes de UESPI e SSP-PI

A iniciativa tem como objetivo combater todas as formas de violência contra mulheres no ambiente acadêmico, com atenção especial ao assédio, possibilitando desta forma criar um ambiente seguro e acolhedor para mulheres na UESPI, incluindo alunas, servidoras e técnicas. 

Além disso, a medida também busca prevenir e enfrentar a violência de gênero, respeitando o devido processo legal e priorizando o acolhimento das vítimas, bem como, orientar a comunidade acadêmica sobre como identificar e lidar com situações de violência. 

O evento aconteceu no auditório do Palácio Pirajá

O Reitor da Uespi, Prof. Dr. Evandro Alberto, enfatizou a importância da parceria entre a Secretaria de Segurança Pública, a Ouvidoria da Uespi, o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, e outros órgãos institucionalizados no enfrentamento à violência. “Essa colaboração é fundamental para proporcionar dignidade e acolhimento às mulheres, especialmente àquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade”. Ele ainda destacou que a união de esforços das instituições permite oferecer um suporte mais eficaz às vítimas, promovendo um ambiente de proteção e respeito para quem mais precisa. 

Momento da assinatura do Reitor

Uma das propostas do programa, que foi apresentada no evento é a Cartilha “UESPI Livre de Assédio e Outras Formas de Violência Contra a Mulher”, elaborada em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e fruto do trabalho do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (NEVIM). 

A cartilha funciona como um manual, detalhando as ações necessárias para garantir um atendimento mais eficiente e sensível às necessidades das mulheres em situação de risco, orientando desta forma a comunidade acadêmica sobre as diretrizes para denúncias e os procedimentos em casos de violência no âmbito acadêmico da Uespi. 

BAIXE AQUI A CARTILHA:

UESPI livre de assédio e de outras formas de violência contra mulher

LEIA A RESOLUÇÃO NA ÍNTEGRA

Cartilha: UESPI Livre de Assédio

Segundo o Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, esse é um importante passo para estabelecer as condutas no ambiente acadêmico, visando garantir relações respeitosas entre professores, alunos e servidores. “A Instituição irá definir claramente as condutas apropriadas e inapropriadas, além de estabelecer sanções e processos de apuração para comportamentos inadequados, reforçando o papel em adotar as medidas necessárias para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos”, enfatiza.

Discurso do Secretário de Segurança Pública, Chico Lucas

O Vice-Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Dr. Jesus Carvalho Abreu, destacou o papel da instituição no fortalecimento de sua missão social e na promoção da igualdade de direitos. Ele ressaltou que a UESPI tem se comprometido cada vez mais em ser uma ponte para que as mulheres conheçam e tenham acesso a seus direitos.

Discurso do Vice-Reitor Dr. Jesus Abreu

Essa foi uma data simbólica para o NEVIM, que completou 1 ano de atuação na universidade. O Núcleo oferece diversos serviços à comunidade acadêmica como explica a Coordenadora do programa Malena Alves. “Hoje celebramos um ano de NEVIM, e, ao longo desses 365 dias, apresentamos aqui os resultados alcançados: ações educativas, palestras, aulas de conversa, além dos atendimentos psicológicos e psicossociais realizados para mulheres em situação de violência e assédio na nossa universidade”.

Equipe do NEVIM junto a Diretora de Defesa Social Brenda Carvalho

 

Cerca de 1.000 Uespianos Participam do ENADE 2024 Neste Domingo (24)

Por: Danilo Kelvin e Vitor Gaspar

Neste domingo (24), estudantes de licenciatura de todo o Brasil estão realizando o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). No Piauí, cerca de 1000 uespianos de todos os campi da universidade estão realizando o exame que em 2024 avalia todos os cursos de licenciatura das instituições de ensino superior.

O ENADE avalia a qualidade dos cursos de graduação no Brasil e na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), os estudantes contaram com o apoio do programa Conecta ENADE, com um suporte envolvendo atividades como rodas de conversa, revisões de provas anteriores, encontros pedagógicos e até organização logística.

Professores e Alunos antes da abertura dos portões. Fonte: ASCOM

FONTE: ASCOM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou a importância da participação dos estudantes no ENADE 2024 e reforçou a confiança no desempenho de cada um. “Sabemos da força e da dedicação de todos que estudaram e se prepararam para esse momento. Os estudantes da UESPI estão deixando um grande legado para as próximas gerações e contribuindo para elevar a nota da nossa universidade, com cursos avançando para as notas máximas. Contamos com todos nesta jornada e estamos confiantes em um grande resultado”, afirmou.

Prof. Evandro Alberto, Reitor. Avalia positivo o programa CONECTA-ENADE Fonte: ASCOM

Fonte: ASCOM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, ressaltou a relevância do ENADE para o crescimento institucional e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes. “Queremos parabenizar os alunos da UESPI por todo esforço e dedicação. O ENADE é um instrumento importante para identificar as deficiências e qualidades dos nossos alunos, permitindo avanços na nossa instituição e nas universidades. Contamos com todos e desejamos boa sorte!”, declarou.

Foto Vice-Reitor: Fonte: ASCOM

Os coordenadores, que acompanharam os estudantes ao longo de todo o processo de preparação para o ENADE 2024, estiveram presentes nos locais de aplicação da prova. A UESPI montou tendas para oferecer suporte completo, incluindo distribuição de água, kits com alimentos e orientações.

Estudante do curso de Licenciatura em Geografia, Elder dos Santos Nascimento, destacou o apoio dos professores da instituição, ressaltando a importância da presença deles passando orientações, sempre com muito empenho e dedicação. “Eu, como estudante de Geografia, sei da relevância dessa prova de hoje para que a UESPI continue desempenhando esse papel fundamental para o Estado do Piauí, formando profissionais, especialmente na área da licenciatura. Então, a UESPI esteve presente do início ao fim e aqui também, na entrada, nos dando apoio psicológico, o que vem sendo muito importante”.

 

Uespiano Helder e reitor. Fonte: Ascom

Como citado anteriormente, o Conecta ENADE ofereceu ao longo do ano de 2024 um suporte para esses estudantes com diversas atividades para que eles se preparassem da melhor forma para esse momemnto. Essa é uma ação institucional que integra várias áreas da universidade, incluindo pró-reitorias, coordenações de cursos e setores administrativos, para garantir a preparação dos estudantes.

Atividades realizadas pelos coordenadores e professores:

 

A professora Nadja Pinheiro, coordenadora do programa, explicou a importância da integração para o sucesso do processo. “O Conecta ENADE faz a junção entre as pró-reitorias, administração superior, os coordenadores de curso e os setores administrativos. Os coordenadores de curso são peças-chaves nesse processo, especialmente neste ano, em que o Enade das licenciaturas introduz a avaliação prática, um grande desafio para todos nós”, afirmou a professora.

 

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ajuda a universidade a identificar pontos fortes e áreas para melhoria nos cursos, e também oferece um diferencial importante para os alunos ao ingressarem no mercado de trabalho. “A nota obtida no ENADE pode ser utilizada por empresas para selecionar candidatos, e isso torna a prova ainda mais significativa para a formação profissional dos uespianos” Prof Rosário Batista, procuradora institucional da UESPI, afirmou.

O professor Reginaldo Santos, do curso de Química do campus Torquato Neto, destacou a importância do Programa Conecta ENADE na preparação dos alunos e no suporte aos coordenadores envolvidos no processo. “A instituição, através desse programa, realizou uma ação muito assertiva. A cada edição do ENADE, temos coordenadores novos, como foi o meu caso, e contar com uma equipe experiente que nos orienta e tira nossas dúvidas é fundamental. Manter essa continuidade do Conecta ENADE é muito importante, especialmente para preparar os próximos coordenadores e garantir o sucesso do processo”.

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), esteve presente em dos locais de apoio da UESPI, juntamente com o Magnífico Reitor Prof. Dr Evandro Alberto.

 

Uespi recebe consulado do Japão e promove dia de imersão cultural e educacional

Por Danilo Kelvin 

Nesta sexta-feira (22), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vivenciou  a visita do cônsul principal do Japão em Belém, senhor Tomio Sakamoto, acompanhado do assessor Flávio Todaka e da assessora cultural Rosa Kamada. O encontro contou com a doação de livros pelo programa READ JAPAN PROJECT, da Nippon Foundation, reafirmando a posição da UESPI como um polo de desenvolvimento acadêmico e cultural.

A programação teve início com uma reunião privada no Gabinete da Reitoria, onde o reitor, professor doutor Evandro Alberto, e o vice-reitor, professor doutor Jesus Abreu, discutiram potenciais parcerias com universidades japonesas, além de estratégias para ampliar as oportunidades de intercâmbio acadêmico e cultural para os estudantes piauienses.

“Na reitoria da Universidade Estadual do Piauí, recebendo o senhor Tomio Sakamoto, o cônsul principal do consulado do Japão em Belém, bem como o assessor Flávio Todaka e a assessora cultural Rosa Kamada, tivemos a oportunidade de discutir parcerias importantes. Solicitamos o apoio do consulado para intermediar junto às universidades japonesas a possibilidade de viabilizar qualificações e intercâmbios. O cônsul foi muito solícito nesse sentido, o que nos deixa muito otimistas para futuras cooperações. Também estamos muito felizes com a doação de livros que fortalecerão nosso acervo, além de sermos um dos estados que mais enviam estudantes para o Japão, o que é motivo de orgulho para nossa universidade,” comentou o reitor Evandro Alberto.

Foto – Reitoria da Universidade Estadual do Piauí / FONTE: ASCOM

Após a reunião, aconteceu a cerimônia de entrega simbólica dos livros na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), seguida por uma palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo MEXT, ministrada pela assessora cultural Rosa Kamada. A palestra abordou as possibilidades de estudos no Japão e contou com depoimentos inspiradores de ex-bolsistas que compartilharam suas vivências no país.

Foto: Magnifico Reitor da Uespi e Consul principal do Japão em Belem. / FONTE ASCOM

“Os livros que recebemos pelo READ JAPAN PROJECT são apenas uma amostra do quanto essa parceria é significativa. Eles serão alocados em nossa biblioteca no Palácio Pirajá, que está em fase de construção e será um espaço amplo e moderno, com dois pavimentos e um acervo diferenciado, capaz de engrandecer ainda mais nossa universidade. Essa colaboração fortalece o vínculo entre nossos povos e oferece aos nossos estudantes a chance de uma formação verdadeiramente global,” destacou o vice-reitor Jesus Abreu.

A programação do evento se estendeu ao longo do dia com oficinas culturais que conectaram os participantes à rica tradição japonesa. As oficinas de Origami e Yukata Experience reuniram mais de 150 inscritos, promovendo uma imersão cultural única. O público aprendeu a criar formas artísticas com papel, enquanto experimentava o traje típico de verão japonês, registrando momentos que celebraram a integração entre as culturas brasileira e japonesa.

Tomio Sakamoto, cônsul do Japão em Belém, reforçou a importância da iniciativa:
“Essa é minha primeira visita oficial ao estado do Piauí, e fico profundamente impressionado com a receptividade e o interesse pelo Japão. A doação desses livros e a realização das oficinas culturais são exemplos de como a educação e a cultura podem transformar vidas e aproximar nações. Espero que esta seja apenas a primeira de muitas colaborações com a UESPI.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A UESPI, como a primeira instituição do estado a ser contemplada pelo READ JAPAN PROJECT, demonstra seu compromisso com a promoção de iniciativas que enriqueçam o ensino e a pesquisa, fortalecendo os laços culturais e acadêmicos entre o Piauí e o Japão.

 

Ampliação do Campus de Picos da UESPI Alcança 70% de Execução com Infraestrutura de Qualidade

Por: Danilo kelvin

Nesta terça-feira (19), o Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou uma visita técnica ao Campus Professor Barros Araújo, em Picos para acompanhar o andamento da obra de ampliação do bloco de salas de aula e áreas de convivência. O projeto, que conta com um investimento de R$ 3,6 milhões, está sendo executado pela empresa Baré Construções e já atingiu 70% de conclusão.

Tallyta Lopes, diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI, destacou a relevância do investimento e do acompanhamento técnico das obras. “Essa obra é um marco para a UESPI e para o campus de Picos, pois garante uma estrutura moderna e funcional. Estamos acompanhando de perto o progresso para assegurar que todas as etapas sejam concluídas com a qualidade que a comunidade acadêmica merece”, afirmou.

Fotos campus de Picos – fonte: ASCOM UESPI

 

Eldevan Ribeiro, chefe da Divisão de Engenharia Civil da UESPI, detalhou o andamento das etapas finais da obra, que incluem os acabamentos e instalações. “Na parte de acabamentos finais da obra, será concluída a aplicação de granilite, que já começou, além da instalação de esquadrias, como janelas e portas. Também já estamos avançando com as instalações elétricas, que serão finalizadas com a qualidade que a UESPI sempre entrega”, explicou.

A fase atual inclui acabamentos como instalação de esquadrias, aplicação de granilite e ajustes nas instalações elétricas. Fonte: ASCOM UESPI

A ampliação, que inclui a construção de salas de aula amplas e modernas, além de áreas de convivência, representa um grande avanço para a infraestrutura da UESPI no interior do estado. Com 70% já concluídos, o projeto reforça o compromisso da universidade em oferecer espaços adequados para o crescimento acadêmico e bem-estar de sua comunidade universitária.

Revista Piauiense de Enfermagem: Uma Nova Ferramenta para Incentivo à Pesquisa na UESPI

por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Enfermagem do Campus Poeta Torquato Neto, lançou oficialmente a Revista Piauiense de Enfermagem (REPEn), um projeto pioneiro que busca fortalecer a produção científica da instituição e promover a integração entre alunos, professores e a comunidade acadêmica em geral. Criada em outubro de 2024, a revista já é considerada um marco no incentivo à pesquisa e na democratização do acesso ao conhecimento.

A REPEn nasce como uma iniciativa do programa de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI, com o objetivo de divulgar trabalhos que representem uma contribuição importante para o desenvolvimento de novos conhecimentos na área da saúde e áreas afins. Segundo o coordenador do projeto, Prof. Dr. Mauro Roberto Biá da Silva, a revista foi motivada pela necessidade de oferecer aos alunos do curso de Enfermagem uma plataforma acessível para publicação científica. “O principal motivo para a criação da revista foi a necessidade de divulgar os trabalhos gerados pelos alunos dos cursos de Enfermagem da UESPI, distribuídos pelos diversos campi do estado. Como a maioria dos nossos alunos vem de famílias com poucos recursos financeiros, publicar um artigo se torna difícil. Com a revista, conseguimos criar uma plataforma gratuita e de qualidade, viabilizada pela colaboração voluntária de professores e alunos”, destacou.

Publicação gratuita

A REPEn é um exemplo de acessibilidade e compromisso com a ciência, modelo no qual a publicação é gratuita tanto para autores quanto para leitores, garantindo acesso democrático ao conhecimento. O site da revista está hospedado no portal institucional da UESPI, e todo o trabalho editorial é realizado de forma voluntária. “Nosso objetivo principal é divulgar trabalhos que contribuam para o desenvolvimento de novos conhecimentos entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais da área da saúde e áreas afins”, complementou o professor. Além disso, a revista abre espaço para publicações de outros pesquisadores, de diferentes instituições, promovendo uma integração científica ampla e fortalecendo o papel da UESPI como referência no ensino superior do Piauí.

 

Protagonismo dos Alunos Extensionistas

Um dos destaques do projeto é a participação ativa dos alunos no processo de criação e manutenção da revista. Desde a concepção do programa, 20 estudantes, principalmente do curso de Enfermagem, foram convidados a integrarem a equipe extensionista. Os alunos participaram de reuniões quinzenais, pesquisaram sobre o funcionamento de outras revistas acadêmicas e colaboraram diretamente na configuração do site e na montagem do corpo editorial.

Agora, com a revista pronta para receber submissões, os estudantes seguem envolvidos na divulgação e na produção de artigos científicos. Victor Augusto Fontenelle Ramos Monteiro, aluno de Enfermagem e membro da equipe, destacou a importância da experiência em sua jornada acadêmica. “Participar dessa revista no início da minha jornada acadêmica me incentiva não só na pesquisa, mas também na possibilidade de ser docente no futuro. Desde cedo, aprendemos como funciona uma revista, como publicar, melhorar nosso currículo e nosso network. Estou muito feliz em fazer parte disso”, afirmou.

A REPEn busca impactar a comunidade acadêmica ao oferecer uma oportunidade única de publicação científica gratuita. “Facilitar a publicação de trabalhos na área da Enfermagem e promover a integração científica entre professores e alunos da UESPI é o grande impacto inicial que esperamos. Além disso, a revista está aberta para pesquisadores de outras instituições, ampliando seu alcance”, explicou o Prof. Mauro Biá.

A primeira edição da revista já está em preparação, com submissões abertas até o dia 20 de dezembro de 2024. Os trabalhos publicados marcarão o início de uma nova fase para a UESPI, consolidando o compromisso da universidade com a disseminação do conhecimento e o incentivo à pesquisa.

Para mais informações sobre a REPEn e submissão de trabalhos, acesse o site oficial: https://revistaenfermagem.uespi.br

 

No Dia Nacional da Consciência Negra, NEPA e GEPEG fortalecem as ações da UESPI na promoção da igualdade racial

Por Roger Cunha 

No dia 20 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data de reflexão sobre a luta contra o racismo, a valorização da cultura afro-brasileira e a promoção da igualdade racial. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a data é marcada por ações e debates que destacam a importância da diversidade racial no ambiente acadêmico e as contribuições da população negra para a formação cultural do país.

UESPI reflete sobre racismo e cultura Afro-brasileira no Dia Nacional da Consciência Negra

Um dos grandes destaques dessa celebração na UESPI é o trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro (NEPA), que tem se consolidado como um espaço fundamental para a promoção e defesa da pesquisa acadêmico-científica, com foco nas temáticas afro-brasileiras e afrodescendentes. O núcleo tem sido um catalisador para o desenvolvimento de estudos que abordam afrodescendência, literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra, temas centrais tanto na academia quanto no contexto social. O NEPA vem ganhando destaque não apenas pela sua contribuição à produção de conhecimento, mas também por sua atuação no fortalecimento da presença de estudantes e pesquisadores negros na UESPI. Ao oferecer suporte e promover a visibilidade de estudos afro-brasileiros, o núcleo se tornou um pilar essencial para a construção de uma educação mais inclusiva e representativa na universidade.

O professor Feliciano José Bezerra, coordenador do NEPA, ressalta a relevância do Dia Nacional da Consciência Negra como uma data “importante para todos os segmentos da vida cidadã brasileira, principalmente onde o corpo negro esteja presente”. Ele sublinha que, no contexto da educação superior, “não poderia ser diferente”, pois é o espaço “por excelência, de formação, aprendizado, pesquisa e reflexão”. Ao abordar a urgência de lembrar e celebrar o 20 de novembro, Feliciano destaca que a data promove o entendimento histórico das “lutas por emancipação da comunidade negra e da importância de Zumbi dos Palmares”. Ele aponta ainda que essa reflexão deve funcionar como “um contraponto, com mais envolvimento crítico e participativo, à data oficial da abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio”. O professor afirma que “a UESPI não pode ficar de fora deste signo de luta, da reflexão e de denúncia às assimetrias raciais, ao avanço contra as atrocidades do racismo, contra o silenciamento das vozes e histórias negras”. Essas colocações reforçam o papel da universidade como promotora da igualdade racial e de uma formação cidadã crítica.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O coordenador destaca o impacto significativo do NEPA na UESPI e na formação de novos pesquisadores negros. Segundo ele, o NEPA “tem sido referência forte e atuante na formação de novos pesquisadores e de profissionais de ensino”, com uma atuação que engloba pesquisas em graduação, especialização e pós-graduação. Essas investigações abordam temas focados na produção afro-brasileira, abrangendo “os campos da literatura, da história, da cultura e das variantes sociológicas e antropológicas em torno das subjetividades e práticas étnicas brasileiras”. O impacto do núcleo é evidenciado pelos “resultados alcançados, tanto pelo número de novos pesquisadores e profissionais que se habilitaram nesse campo, como da comunidade acadêmica brasileira”. Além disso, Feliciano ressalta a importância do evento organizado pelo NEPA, o África-Brasil, um “grande Congresso Internacional de Literaturas, Histórias e Culturas Afro-brasileiras e Africanas”, que ocorre a cada dois anos e já está em sua oitava edição, prevista para 2025.

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que as temáticas de literatura afro-brasileira, africanidades e diáspora negra são centrais à existência do NEPA, sendo abordadas “de forma aguda e diligenciadas para o maior aproveitamento possível de materiais de pesquisa e levantamento analítico”. Ele destaca que todo esse trabalho é realizado com foco na formação de pesquisadores(as) e no fortalecimento do debate acadêmico sobre o universo da cultura negra. As pesquisas conduzidas no NEPA se moldam conforme “as propostas recebidas”, sendo ajustadas para se alinhar às linhas de pesquisa do núcleo, sem impedir a inclusão de novas ideias que possam ser contempladas. Essa flexibilidade permite abarcar uma variedade de abordagens, ampliando o alcance das discussões.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

A contribuição do NEPA é vasta e abrange várias frentes acadêmicas e sociais. Feliciano salienta o impacto do mestrado acadêmico em Letras da UESPI, que tem colaborado para a formação de novos docentes, além de ações voltadas à comunidade, como cursos de extensão, especializações e encontros temáticos. Um exemplo significativo é a futura oferta, em 2025, do “Curso de Especialização em Literaturas, Histórias de Culturas Afro-brasileiras, Africanas e Indígenas”, destinado a docentes da rede estadual de ensino do Piauí, fruto de uma parceria com a SEDUC-PI. O professor Feliciano José Bezerra destaca que as pesquisas sobre afrodescendência são fundamentais para a compreensão da identidade brasileira, pois ajudam a “reconhecer a herança fundamental da cultura negra”. Ele defende que esses estudos têm o potencial de desconstruir os “insistentes e insidiosos condicionantes étnicos” que perpetuam desigualdades no Brasil, promovendo uma ocupação mais ampla e inclusiva dos espaços sociais e acadêmicos. Essas pesquisas não apenas ampliam a produção de conhecimento, mas também fomentam a criação de “novas narrativas, novos saberes”, desafiando o pensamento hegemônico e promovendo uma verdadeira pluralidade. Feliciano enfatiza a urgência de tais iniciativas na construção de uma “sociedade fraterna e igualitária”, que valorize a diversidade cultural e elimine as barreiras impostas pelo racismo estrutural.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

O professor Feliciano José Bezerra enfatiza que a valorização da cultura afro-brasileira na academia não é apenas importante, mas inerente à missão universitária: “A universidade tem sua fundamentação existencial justamente na ideia de pluralidade e abrangência científica e de formação cidadã, de contemplar todos os segmentos.” Ele, no entanto, reconhece que a realidade ainda está distante dessa pluralidade ideal, já que “sua atual configuração ainda não está de acordo com a distribuição étnica da população brasileira.” Para enfrentar esse desafio, Feliciano reforça o compromisso do NEPA, que “está empenhado neste desafio, conduzindo nossas pesquisas e intervenções na perspectiva emancipadora de um letramento racial amplo e de uma maior conscientização junto aos docentes e discentes da UESPI.” Esse trabalho é crucial para fortalecer a identidade de estudantes e professores negros(as), além de impulsionar o papel transformador da universidade no combate às desigualdades raciais. Ele também destaca que o fortalecimento das identidades raciais e culturais está diretamente ligado à promoção da diversidade pela universidade, pois “é preciso que a universidade assuma o papel ao qual é destinado, de promover a diversidade”, ampliando o alcance de ações inclusivas que contemplem todos os grupos sociais.

Além disso, a UESPI também se destaca por outras ações relacionadas à cultura afro-brasileira, como o trabalho realizado pelo Grupo Esperança Garcia (GEPEG), coordenado pelo professor Elvis Gomes Marques Filho. Este grupo tem desempenhado um papel fundamental na pesquisa acadêmica e na reflexão sobre os Direitos Humanos. Vinculado ao campus de Picos, o GEPEG criou a Revista Esperança Garcia, um periódico interdisciplinar que foca na promoção dos direitos humanos, desenvolvido pela equipe editorial e pelos membros do grupo.

Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) – Campus Prof. Barros Araújo – Picos

Com sua proposta de disseminação do conhecimento sobre os direitos humanos, o GEPEG demonstra como a academia pode ser um motor de transformação social, promovendo discussões sobre a realidade das populações negras e incentivando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A revista complementa os esforços da universidade para ampliar o diálogo sobre questões raciais e colaborar na formação de uma consciência crítica entre estudantes e membros da comunidade acadêmica.

Tanto a Revista Esperança Garcia quanto as iniciativas do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiras (NEPA) evidenciam o empenho da UESPI em criar um ambiente acadêmico mais inclusivo e comprometido com a valorização das culturas afro-brasileiras. Alinhadas à celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, essas ações reforçam o papel da universidade como um espaço de resistência, promoção da diversidade e reconhecimento da história e cultura negra.

O professor Elvis Gomes Marques Filho explica que a criação do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG) foi motivada por seu primeiro contato com a história de Esperança Garcia em 2017, durante uma especialização em Direitos Humanos. “Fiquei profundamente impactado ao conhecer a trajetória dessa mulher escravizada que, no século XVIII, utilizou o poder da escrita para denunciar os maus-tratos sofridos por ela e sua comunidade no Piaui”. Para o professor, o ato de Esperança Garcia, realizado em um contexto de silenciamento absoluto, destaca-se como “um símbolo do direito de petição”, marcando sua relevância histórica e cultural.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

Além disso, Elvis destaca o reconhecimento do legado de Esperança Garcia pelo Conselho Federal da OAB, que a homenageou como “a primeira advogada brasileira”. Inspirado por essa história de resistência e luta por justiça, o professor fundou, em 2020, o GEPEG, registrado oficialmente na UESPI e no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Ele reforça que o grupo não apenas presta homenagem a Esperança Garcia, mas também fortalece o compromisso da UESPI com a valorização e promoção da cultura afro-brasileira, conectando pesquisas, estudos e ações de extensão ao legado dessa figura histórica.

O professor destaca que o GEPEG tem desempenhado um papel crucial na reflexão sobre a luta contra o racismo e a promoção dos direitos humanos dentro da UESPI. Ele afirma: “O GEPEG tem como um de seus pilares a valorização da cultura afro-brasileira, promovendo ações concretas para evidenciar as contribuições e desafios enfrentados pela população negra no Brasil, especialmente no Piauí”.
Uma das estratégias do grupo para fomentar a diversidade étnico-racial é a priorização de pesquisadores negros ou comprometidos com os direitos étnico-raciais, criando um espaço de diálogo inclusivo e representativo. Sobre essa prática, Elvis acrescenta: “Priorizamos, em nossas seleções, pesquisadores que sejam pessoas negras ou que tenham um compromisso ativo com os direitos étnico-raciais, o que possibilita uma diversidade de experiências e perspectivas no grupo”.

Essas perspectivas enriquecem as ações do GEPEG, que vão desde “rodas de conversa, congressos, reuniões acadêmicas” até “publicações em periódicos qualificados”. Essas iniciativas permitem não apenas o debate sobre questões raciais e os direitos humanos, mas também fortalecem a presença e a voz de grupos historicamente marginalizados no ambiente acadêmico, promovendo uma transformação efetiva na universidade e na sociedade.

O professor Elvis Gomes Marques Filho destaca que, no Dia Nacional da Consciência Negra, o GEPEG intensifica suas atividades voltadas para a promoção da educação e da pesquisa sobre as questões raciais. Ele explica: “Nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, abordamos temas que impactam diretamente os direitos humanos da população negra, como políticas de ações afirmativas no ensino superior, as condições de encarceramento de pessoas negras, a marginalização de sujeitos negros periféricos e a intolerância contra religiões de matriz africana”.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Esses temas são explorados de maneira abrangente e aprofundada, refletindo as questões que afetam diretamente a população negra, não apenas no contexto acadêmico, mas também na sociedade. Para o professor, os debates promovidos pelo GEPEG são “construídos em diálogo com os membros do grupo e com ativistas da comunidade piauiense”, estabelecendo uma rede de colaboração e compromisso com a transformação social e a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A Revista Esperança Garcia, lançada em 2024, desempenha um papel crucial no fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra, tanto no âmbito acadêmico da UESPI quanto para o público externo. Como um periódico acadêmico, ele se alinha às linhas de pesquisa do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia (GEPEG), com ênfase em Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis, e tem como missão promover a divulgação de trabalhos focados nos Direitos Humanos e em pesquisas interdisciplinares com abordagens críticas.

O professor Elvis Gomes Marques Filho, coordenador do GEPEG, destaca que a revista serve como “um espaço acadêmico comprometido com o fortalecimento dos estudos sobre afrodescendência, africanidades e diáspora negra”. Um exemplo significativo é o artigo publicado em sua primeira edição, “Estética Negra: Discussões Envolvendo Discriminações, Exclusões e Estratégias de Enfrentamento ao Racismo,” que traz reflexões sobre as estratégias de resistência ao racismo a partir da perspectiva de uma discente e uma docente do curso de Psicologia da UESPI.

Além de publicar artigos, a revista promove “uma visão antirracista entre os estudantes” e se empenha em ampliar o acesso ao conhecimento sobre questões étnico-raciais. Como observa o professor, a revista “reforça o compromisso da UESPI com uma educação antirracista que extrapola o ambiente da sala de aula.” Ao dar visibilidade às pesquisas sobre a população negra e ao promover discussões sobre o enfrentamento ao racismo estrutural, o periódico se torna um “veículo estratégico” para o fortalecimento das questões raciais na academia e para a transformação social.

Com isso, a Revista Esperança Garcia não apenas difunde as produções acadêmicas, mas também se posiciona como uma plataforma de impacto social, ampliando a valorização e o reconhecimento das contribuições da população negra, especialmente no contexto do Piauí.

A Revista Esperança Garcia é uma revista científica vinculada às linhas de pesquisa do “Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensões Esperança Garcia: Constitucionalismo, Democracia e Garantias de Direitos Fundamentais de Grupos Vulneráveis”, da Universidade Estadual do Piauí.

A atuação do GEPEG tem sido fundamental para o protagonismo da população negra na universidade, ao fomentar debates que questionam as estruturas de poder e as narrativas que perpetuam desigualdades. O grupo busca, assim, transformar o ambiente acadêmico, criando um espaço mais equitativo e inclusivo para todos. Por meio de publicações científicas que abordam temas como violência racial, racismo ambiental, intolerância religiosa e direitos humanos, o GEPEG contribui para a formação de uma comunidade acadêmica mais consciente e comprometida com a promoção da justiça social.

Dentre os principais destaques estão artigos como “Discursos Racistas na Mídia e a Representatividade da Mulher Negra na Política,” publicado na revista Argumenta (2024), e “A Urgência da Prática Educacional Antirracista,” que reflete sobre a necessidade de ações pedagógicas de combate ao racismo no ambiente educacional. Além disso, o GEPEG teve um papel ativo no Programa Bolsa Extensão Universitária (PIBEU) em 2023, com a realização de eventos como “Lá na Encruza: Retratos da Umbanda Picoense,” que discutiu a intolerância religiosa e a discriminação contra religiões de matrizes africanas, resultando também na publicação do livro “A Liberdade de Crença e a Intolerância Religiosa,” lançado pela editora da UESPI.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

Essas iniciativas contribuem para uma análise aprofundada das implicações sociojurídicas do racismo, especialmente no contexto de intolerância religiosa, e promovem uma reflexão crítica sobre os direitos humanos. O GEPEG, ao adotar uma postura antirracista, está não apenas desafiando as violências históricas contra a população negra, mas também criando novas possibilidades para a transformação social. Essas ações ampliam a conscientização sobre a urgência de uma abordagem antirracista e ajudam a formar uma sociedade mais

Esses esforços acadêmicos da UESPI, aliados ao fortalecimento das identidades afro-brasileiras e à promoção de um espaço universitário mais inclusivo, têm um impacto direto na criação de uma sociedade mais equitativa, desafiando as desigualdades e buscando a verdadeira transformação social. No Dia Nacional da Consciência Negra, ações como essas se tornam fundamentais não apenas para homenagear o passado, mas para construir um futuro onde a diversidade racial e cultural seja verdadeiramente valorizada e respeitada.

UESPI celebra o Dia Nacional da Consciência Negra com destaque para as iniciativas Afro-Brasileiras

In Memoriam: Elio Ferreira – O Legado de um Poeta, Educador e Líder Afro-Brasileiro na UESPI

No Dia Nacional da Consciência Negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) presta uma homenagem a Elio Ferreira, professor, poeta e líder cultural, que deixou um legado imortal para a comunidade acadêmica e para a sociedade piauiense. Elio, que faleceu em 11 de abril de 2024, dedicou sua vida ao ensino, à pesquisa e à promoção da cultura afro-brasileira, sendo uma referência para todos que compõem a UESPI e a sociedade.

Professor Elio Ferreira. / Imagem: Internet.

Professor decano do Curso de Letras no Campus Poeta Torquato Neto, Elio Ferreira foi muito mais do que um educador; foi um defensor incansável da valorização da história e da cultura negra. Idealizador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro – NEPA, na UESPI, Elio ajudou a construir um espaço acadêmico fundamental para a pesquisa e a reflexão sobre as questões raciais e os direitos das populações negras no Piauí. O NEPA, que ele definia como uma proposta de combate ao racismo, tornou-se um marco na Universidade, com sua atuação voltada para a promoção de pesquisadores negros e negras e para o aprofundamento dos estudos sobre a diáspora africana e a luta pela igualdade.

Sua contribuição para a UESPI vai além do ensino e da pesquisa. Elio Ferreira foi um curador importante do Projeto Roda de Poesia & Tambores, onde reuniu música e poesia para divulgar e celebrar a produção literária piauiense, dando voz a novos autores e reafirmando o papel da literatura como instrumento de resistência. Ele também foi um dos principais nomes na luta pela valorização da literatura afro-brasileira, com obras que combinam a poesia com a crítica social e racial, como Canto sem viola (1982), Poemartelos (1986), e América Negra (2004).

In Memoriam: Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet.

Além disso, Elio Ferreira foi um exemplo de dedicação ao ensino e à pesquisa, conquistando, com sua tese sobre “Poesia negra das Américas“, o título de Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Seu trabalho acadêmico e suas publicações enriqueceram o campo da literatura e cultura afro-brasileiras, tornando-o uma referência essencial para os estudos sobre a identidade negra no Brasil.

A UESPI, ao relembrar o legado de Elio Ferreira neste Dia Nacional da Consciência Negra, reafirma seu compromisso com a promoção da igualdade racial, da diversidade e da valorização da cultura afro-brasileira. O impacto de Elio Ferreira na formação de novos intelectuais e na construção de um pensamento crítico sobre as questões raciais e sociais será sempre uma inspiração para a comunidade acadêmica da UESPI.

Neste momento de homenagem, lembramos de suas palavras: “Escrever é uma maneira de falar para o mundo, contar a história dos meus antepassados negros e a minha própria história, influindo e participando na transformação da sociedade através da denúncia contra as violências racial e social.” O exemplo de Elio Ferreira nos desafia a continuar a luta por um mundo mais justo e igualitário, e sua memória continuará viva na UESPI e na história do Piauí.

Professor Elio Ferreira / Imagem: Internet

IV Webinário Internacional de Turismo do Piauí e VIII Semana do Turismólogo da UESPI: conectando saberes e culturas no futuro do turismo

Por Ayeska Rodrigues

De 28 a 30 de novembro de 2024, o Piauí se tornará um ponto de convergência para especialistas, estudantes, empresários e apaixonados pelo turismo durante o IV Webinário Internacional de Turismo e a VIII Semana do Turismólogo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Turismo (NETUR) da UESPI, em parceria com o Observatório Potiguá de Turismo (OPOTUR) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). As inscrições para participar da programação do evento podem ser feitas online através do site que pode ser acessado através do link ou pelo QR-code.

O evento será gratuito e realizado no formato híbrido. A programação online será transmitida ao vivo pelo canal da UESPI e UERN no YouTube. Já a programação presencial ocorrerá na UESPI, no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina-PI, e na UERN, no campus de Natal-RN.

Este ano, o foco do evento estará em três eixos fundamentais: acessibilidade, inovação e tradições e irá reunir especialistas de países como Colômbia, Argentina, Índia, Estônia e Brasil, que irão compartilhar conhecimentos por meio de palestras, oficinas e minicursos, visando ampliar a compreensão sobre as tendências do turismo mundial e suas implicações regionais.

Os principais objetivos do evento incluem a troca de experiências sobre o setor turístico, a promoção da acessibilidade no turismo, a discussão sobre inovações em práticas turísticas e a valorização das tradições culturais dos países participantes. Este ambiente de compartilhamento se propõe a construir redes colaborativas essenciais para o avanço do setor.

Durante a programação, a UERN será sub-sede do evento e contará com uma palestra presencial da Índia, com foco no tema “Turismo e Inovação em Singapura”. Além disso, uma oficina dedicada à acessibilidade no turismo será oferecida, proporcionando uma abordagem prática sobre como tornar os espaços turísticos mais inclusivos.

A expectativa dos organizadores, incluindo a coordenação do NETUR liderada pela Profa. Msc. Ana Angélica Costa, é que o evento proporcione um rico compartilhamento de conhecimento sobre turismo global, fortalecendo a formação e capacitação dos futuros turismólogos. Desde sua primeira edição, o Webinário já contou com a participação de representantes de 20 países diferentes, o que demonstra seu alcance e relevância internacional.

Um dos minicursos oferecidos será “Como Transformar Ideias em STARTUP’s”, ministrado por consultores do SEBRAE do Piauí de forma presencial no Auditório Pirajá com transmissão ao vivo pelo canal UESPI Oficial no YouTube. Nesse espaço, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre o empreendedorismo no setor turístico, algo que se mostra cada vez mais essencial para a inovação e a sustentabilidade do turismo. “A escolha de temas como acessibilidade e startups é fundamental para o futuro do turismo, uma vez que estes aspectos promovem um ambiente mais inclusivo e estimulam soluções inovadoras que podem transformar a experiência do viajante”, afirma a professora Ana Angélica Costa.

Além disso, o lançamento do programa “Expedição TOURScience” durante o evento está projetado para fomentar a pesquisa aplicada e a discussão sobre dados levantados em campo, especialmente em atrativos turísticos do Piauí e do Rio Grande do Norte. Essa iniciativa busca integrar teoria e prática, impactando positivamente a formação acadêmica.

O IV webinário internacional de turismo do Piauí e a VIII semana do turismólogo da UESPI prometem ser um marco na discussão sobre o futuro do turismo, promovendo a diversidade de ideias e experiências que podem moldar uma indústria mais inclusiva e inovadora. A participação de uma comunidade internacional reforça a importância da troca de saberes e o compromisso com um turismo que respeite as tradições e busque incessantemente pela excelência.

QR-code que leva ao link de inscrições para o IV Webinário Internacional de Turismo e VIII Semana do Turismólogo.

Professor da UESPI é semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 com romance sobre superação no boxe

Por Roger Cunha 

Milton Gustavo, professor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e coordenador do grupo de pesquisa Arcontes, foi indicado como semifinalista do Prêmio Jabuti 2024 na categoria “Romance de Entretenimento” com o livro “O Deus Oculto no Canto do Córner”. A obra conta a trajetória de um treinador veterano de boxe e um jovem pugilista das periferias de São Paulo que enfrentam juntos os desafios do boxe profissional nos Estados Unidos.

Professor da UESPI é semifinalista no Prêmio Jabuti 2024 // Imagens: Instagram

Milton Gustavo revelou que sua própria experiência com o boxe serviu de base para construir o enredo e os personagens do livro. “Eu treinei boxe por nove anos. Muitas daquelas histórias que estão no livro são partes da minha experiência pessoal, de coisas que eu vi, coisas que eu ouvi, coisas que aconteceram comigo, inclusive. Então, sim, tem um fundo da minha experiência pessoal no boxe”, contou o professor, descrevendo como suas vivências no esporte influenciaram diretamente a narrativa.

O professor também compartilhou detalhes sobre seu processo criativo. Para ele, o enredo foi desenvolvido de forma planejada e paciente, o que incluiu dois anos de dedicação para concluir a obra. “Eu inventei um plot, inventei um enredo e depois eu fui escrevendo pacientemente, acrescentando algumas coisas. Mas eu criei um enredo antes de começar a escrever”, explicou Milton. No entanto, ele destacou as dificuldades de equilibrar a vida acadêmica e a criação literária, já que as demandas do trabalho frequentemente tomavam prioridade. “Você trabalhar sem chefes, sem prazo, sem objetivos predeterminados, então é necessário ter muita disciplina para escrever um romance”, acrescentou.

Ser semifinalista do Prêmio Jabuti foi uma grande surpresa para o autor, especialmente por se tratar de seu primeiro romance. “Eu fiquei estupefato, eu jamais imaginava chegar a semifinais de um prêmio tão importante, tão tradicional, que imprimiu gente como Clarice Lispector, Marques Rebelo, Jorge Amado”, disse, emocionado. Para ele, o reconhecimento é uma validação significativa, especialmente porque “a maioria das pessoas não leva a sério” o esforço de escrever um romance. “Então, o reconhecimento por parte de uma banca tão qualificada, de um prêmio tão tradicional, dá um incentivo muito grande para uma pessoa que está começando como eu”.

Livro “O Deus Oculto no Canto do Córner” // Imagens: Instagram.

Milton também compartilhou suas reflexões sobre a categoria “Romance de Entretenimento”, uma novidade no Prêmio Jabuti. “Ela parece até um pouco estranha, porque todo romance deveria ser romance e entretenimento”, disse. O professor observa que a literatura recente tem adotado temas mais densos e dramáticos, o que talvez tenha gerado a necessidade de uma categoria específica para narrativas mais leves e voltadas ao entretenimento. “Vamos ver como é que ela vai se desenvolver, como é que ela vai impactar a carreira dos autores que estão ali”, refletiu.

Empolgado com o reconhecimento, o professor revelou que já está trabalhando em seu segundo romance, que, ao contrário do primeiro, será ambientado no Piauí. “Essa indicação me deu força para continuar. Esse meu segundo romance se passa no Piauí, ao contrário do primeiro que se passa em São Paulo. Então, eu ganhei alma nova para concluir essa segunda empreitada”.

Os finalistas do Prêmio Jabuti 2024, que conta com 22 categorias divididas entre Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, concorrem à estatueta e a prêmios em dinheiro. Uma das novidades deste ano é a categoria Escritor Estreante – Poesia, no Eixo Inovação, e três novas categorias no Eixo Não Ficção: Saúde e Bem-Estar, Educação, e Negócios. Cada vencedor de categoria receberá R$ 5 mil, e o Livro do Ano será premiado com R$ 70 mil, além de uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. A cerimônia vai acontecer no dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com acesso exclusivo para convidados.

Professor da UESPI é premiado com o Prêmio Griots 2024

Por Raíza Leão 

Feliciano Bezerra, professor do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi um dos vencedores do Prêmio Griots 2024, uma das maiores honrarias concedidas a intelectuais e agentes culturais que se destacam na promoção e valorização das culturas afro-brasileiras. Organizado pelo Congresso Internacional de Literaturas e Culturas Africanas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o prêmio reconhece personalidades que se dedicam à preservação e difusão da herança cultural negra, tanto no campo acadêmico quanto artístico. Feliciano Bezerra foi premiado por sua contribuição como criador artístico no segmento musical afro-brasileiro e por sua trajetória como pesquisador e educador.

Prêmio Griots

O Prêmio Griots já homenageou grandes nomes, como o poeta e professor Elio Ferreira, e se consolidou como uma referência no reconhecimento de talentos que dialogam com questões relacionadas à identidade negra e à cultura afro-brasileira. Feliciano Bezerra se destaca especialmente pela sua pesquisa acadêmica sobre identidade negra e por sua atuação artística, que une reflexão acadêmica e expressão cultural afro-brasileira.

“Esse prêmio é uma afirmação do valor da minha contribuição, tanto no campo da educação quanto na promoção da cultura afro-brasileira. É um orgulho pessoal, mas também uma validação da importância de unir pesquisa e arte”, afirmou o professor. Ele enfatizou ainda o impacto de sua atuação como educador e criador artístico, ressaltando que ambos os campos se alimentam mutuamente. “Minha pesquisa sobre identidade negra no Brasil me impulsiona a criar e difundir a cultura afro-brasileira. A arte tem o poder de transmitir essas reflexões de maneira acessível e profunda, tornando as questões acadêmicas palpáveis e visíveis”, explicou o Prof. Feliciano Bezerra.

Professor Feliciano Bezerra

A valorização da cultura afro-brasileira no Piauí é uma das principais bandeiras de Feliciano Bezerra e isso tem um impacto significativo, especialmente em espaços como o Congresso Griots. “O congresso é um evento acadêmico, mas também um espaço de celebração das expressões culturais afro-brasileiras”, comentou. “Durante o evento, fizemos uma grande homenagem ao poeta, pesquisador e professor da UESPI, Elio Ferreira, um parceiro de todas as horas nessa nossa trajetória. O Congresso Griots é um evento acadêmico, mas que dialoga com as expressões da ancestralidade oral, com os saberes não institucionalizados que movem nosso estar no mundo.”

Professor Feliciano Bezerra

Na semana que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, o professor reconhece os avanços, porém tem muitos desafios para serem enfrentados no sentido de promover a cultura afro-brasileira no contexto universitário. “Ainda existe resistência, tanto na academia quanto na sociedade, à plena valorização das culturas marginalizadas. No entanto, acredito que a universidade tem um papel central nesse processo, promovendo um ensino inclusivo e acessível a todos”, afirmou.

Para ele, tanto a universidade quanto a arte desempenham papéis essenciais na construção de uma sociedade mais plural e inclusiva. “A universidade oferece um dos maiores espaços de emancipação e mudança social, enquanto a arte tem o poder de sensibilizar e mudar a percepção do público sobre questões como a diversidade e a inclusão”, concluiu.

Professor Feliciano Bezerra

Com o Prêmio Griots 2024, Feliciano Bezerra reafirma sua trajetória como professor e artista, além de reforçar seu compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira. A premiação não apenas reconhece seu trabalho, mas também destaca a importância de uma educação mais inclusiva e de ações culturais que promovam uma sociedade mais justa e plural.

UESPI e Consulado do Japão fortalecem laços culturais com cerimônia de doação de livros

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar, no dia 22 de novembro de 2024, uma cerimônia para receber a comitiva do Consulado do Japão de Belém-PA. Na ocasião, o programa japonês “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” vai celebrar a doação de livros para a UESPI e, após, os representantes farão uma palestra no auditório do CCS-Facime sobre as bolsas de intercambio MEXT para a comunidade acadêmica e geral.

O evento contará com a presença de representantes do Consulado do Japão, em Belém, incluindo o Cônsul Principal, Sr. Tomio Sakamoto, e a Assessora Cultural, Sra. Rosa Kamada e com o apoio local do Centro Piauiense da Cultura Japonese de Teresina-PI (CPCJ) . A programação terá início às 8h, com uma visita ao Gabinete da Reitoria, no Palácio Pirajá, seguida pela cerimônia de entrega dos livros, que ocorrerá às 10h na Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde (CCS – FACIME).

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

No dia 10 de maio deste ano, o Sr. Tomio Sakamoto assumiu o cargo de Cônsul Principal do Consulado do Japão, em Belém, após ser transferido da sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Esta é sua primeira missão na América do Sul e no Brasil. Antes disso, ele esteve em Moçambique, onde o português é também o idioma oficial, assim como no Brasil. Durante sua estadia na África, organizou o Festival do Japão em parceria com a Embaixada do Japão, a Câmara de Comércio e Indústria do Japão e o Centro Cultural do Brasil. Além disso, foi testemunha do acordo de cooperação entre Japão e Brasil, que apoiou o desenvolvimento econômico de Moçambique, proporcionando-lhe uma certa familiaridade com o Brasil. O Japão e o Brasil mantêm acordos de cooperação globais, e, com esta designação, Sakamoto sente uma forte conexão com o Brasil.

Cônsul SAKAMOTO Tomio.

A doação de centenas de livros reforça a importância da parceria entre a UESPI e o Consulado do Japão, em Belém, sendo um marco no estreitamento das relações culturais e educacionais entre Brasil e Japão. O objetivo é proporcionar à comunidade acadêmica da UESPI acesso a uma rica variedade de obras literárias e culturais japonesas, além de abrir portas para futuros intercâmbios acadêmicos e culturais entre as duas instituições.

A palestra sobre o Programa de Bolsas de Estudo do Governo Japonês (MEXT) será ministrada pela Sra. Rosa Kamada, às 10h30, no Auditório do CCS – FACIME.

À tarde, das 13h30 às 16h30, serão realizadas oficinas culturais, incluindo o “Ensaio de Vestimenta Yukata” no Auditório do Pirajá, e o “Exercício com Origami” na Sala de Reunião do LIAJ/NEAD.

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION “

A relação entre a UESPI e o Japão já colheu frutos recentemente. Em 2023, o aluno Edilson Morais Brito, do Curso de Ciências da Computação, no campus de Parnaíba, foi selecionado para um estágio internacional na cidade de Keihanna. O aluno foi encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) e contemplado com a vaga ofertada pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Tóquio, destacando o potencial da universidade em estabelecer laços internacionais e ampliar as oportunidades para seus estudantes. Você pode conferir em: https://uespi.br/uespi-e-consulado-do-japao-fortalecem-lacos-culturais-com-cerimonia-de-doacao-de-livros/

Doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION”

O Professor Orlando Berti, Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, explicou que o processo de articulação para a doação dos livros do programa “READ JAPAN PROJECT THE NIPPON FOUNDATION ” é fruto de uma parceria histórica entre a universidade e as entidades consulares do Japão. “Foi um processo que nasce da relação que a UESPI tem há mais de 10 anos com as entidades consulares do Japão, principalmente através do professor Fabricio Ibiapina Tapety, que é um parceiro de longas datas das questões internacionais, junto com o senhor Seiji Nakayama, que é do Centro de Cultura Japonesa aqui no Piauí”.

O Prof. Orlando Berti também destacou que a visita de 2023 do Embaixador do Japão no Brasil e do Cônsul do Japão para o Nordeste foi fundamental para fortalecer ainda mais essa parceria: “E é uma reflexão da visita que nós tivemos em 2023 do embaixador do Japão no Brasil e do consulado do Japão aqui para o Nordeste.” Ele destacou que essa relação com o Japão tem como objetivo não somente estreitar os laços, mas também promover um maior intercâmbio cultural e educacional. “Essa relação é uma forma de estreitarmos não só os laços, mas principalmente de evoluirmos nas questões com a cultura japonesa, com a literatura japonesa”.

Por fim, ele ressaltou que a doação de livros é apenas o primeiro passo para futuros intercâmbios: “E é o primeiro de muitos outros intercâmbios que a gente vai fazer nesse sentido da interlocução de materiais. E essa parceria é interessante tanto para a UESPI quanto para o Estado do Piauí”.

O evento visa ampliar as oportunidades educacionais para os estudantes da UESPI, além de promover uma maior aproximação com a cultura japonesa. A universidade convida toda a comunidade acadêmica a participar desta programação.

Formulário de inscrição para a transmissão da palestra intitulada: Bolsas de estudo MEXT (Monbukagakusho)https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_ZSJQKaQRgyY6jjUPFJ64gp9Rso4RuzEI6K2Zc9ROgtrLvQ/viewform

Formulário de inscrição para as Oficinas Japonesashttps://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTzlJlDdNsFIA2HYldVyqa6aECZJDRGBzneZs6vNGHOmGy-A/viewform

Edital de vagas para Portador de Curso Superior 2025.1

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CEPEX, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ, no uso das
atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 60, X do Estatuto da Universidade Estadual do Piauí.

Considerando o Processo SEI no 00089.028615/2024-53
Considerando o inciso XXIV do artigo 60, do Estatuto da UESPI;

Edital PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR PARA O PERÍODO 2025.1

TERMO DE RETIFICAÇÃO I

Edital-de-Portador-de-Curso-Superior-2025.1-Termo-de-Retificacao-I

UESPI conclui obra do setor 18 no campus Torquato Neto, transformando espaço acadêmico e potencializando o ensino no Piauí

Por Ayeska Rodrigues

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra  a conclusão das obras do Setor 18 do campus Torquato Neto, uma conquista que promete trazer melhorias significativas para a comunidade acadêmica. Com um investimento de R$ 356 mil, o novo espaço será vital para atender a demanda crescente de alunos e proporcionar infraestrutura adequada para as atividades pedagógicas.

O projeto incluiu a construção de novas salas de aula, um laboratório de última geração, salas para professores, coordenação e banheiros, proporcionando um ambiente mais moderno e funcional. A construção do Setor 18 é resultado de uma demanda da comunidade acadêmica, que desejava mais espaço e melhores condições para suas atividades. A obra foi projetada para atender a uma série de requerimentos pedagógicos, permitindo que os cursos oferecidos no campus possam se desenvolver de maneira mais eficiente.

 

Com a entrega do Setor 18, a UESPI reafirma seu compromisso com a educação pública de qualidade e busca constantemente se adaptar às necessidades de uma sociedade em transformação. A expectativa é que as novas acomodações sejam inauguradas oficialmente nos próximos dias, permitindo que alunos e professores comecem a utilizá-las imediatamente.

A conclusão da obra é um marco que representa a melhoria estrutural desejada por todos e o compromisso da gestão superior em trabalhar para manter e ampliar as condições para uma educação superior cada vez mais avançada e de qualidade através de  investimentos contínuos e iniciativas voltadas para o aprimoramento da infraestrutura.

Alunos do curso de enfermagem da UESPI de Parnaíba conquistam prêmio RESS Evidencia 2024 com estudo sobre mortalidade materna no Nordeste do Brasil

Por Roger Cunha 

O artigo científico intitulado “Mortalidade materna no Nordeste do Brasil, 2009-2019: distribuição espacial, tendência e fatores associados”, desenvolvido pelos discentes Taynara Lais, Ianne Vitória Oliveira; Thalis Kennedy Azevedo; Maria Izabel Félix e Maria Madalena Frota sob orientação da professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi o vencedor do Prêmio RESS Evidência 2024. Instituído em 2012, o prêmio reconhece anualmente o melhor artigo original publicado na revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), com o objetivo de incentivar a produção científica em epidemiologia e fortalecer as ações de saúde pública no Brasil.

Prêmio RESS Evidência 2024

A UESPI concorreu com artigo fruto da pesquisada liderada pela professora Thatiana Maranhão com as egressas Ianne Vitória e Taynara Silva, e outras coautora e que apresentou o trabalho na sua versão final em uma sessão online no dia 2 de outubro de 2024, durante o Ciclo de Estudos da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS).

O trabalho premiado analisou a mortalidade materna no Nordeste brasileiro ao longo de uma década, identificando padrões de distribuição e tendências regionais. Ao levantar dados sobre os fatores associados à mortalidade materna, a pesquisa oferece informações essenciais para políticas públicas que visem reduzir esses índices na região, contribuindo diretamente para a melhoria da saúde materna.

A conquista foi celebrada quando Taynara Lais recebeu um contato oficial do Ministério da Saúde confirmando a premiação e o convite para apresentar os resultados no Congresso Brasileiro de Epidemiologia, no Rio de Janeiro. A viagem será custeada pelo Ministério da Saúde, e Taynara representará o Piauí, levando a bandeira da UESPI e dando visibilidade nacional ao trabalho científico da universidade.

O Prêmio RESS Evidência seleciona o melhor artigo entre todos os artigos originais publicados na revista anualmente, sem necessidade de inscrição, garantindo que o reconhecimento se dê pela relevância científica e impacto social dos trabalhos. Com essa conquista, a UESPI reafirma seu compromisso com a produção de conhecimento voltado para o desenvolvimento de soluções em saúde pública, demonstrando como a pesquisa acadêmica pode contribuir diretamente para políticas de vigilância, prevenção e controle de doenças no Brasil.

Taynara Lais, aluna da UESPI e vencedora do Prêmio RESS Evidência 2024, compartilhou os desafios enfrentados durante a elaboração do artigo vencedor. “Atividades acadêmicas com a escrita científica”, para uma publicação exigente como a Epidemiologia e Serviços de Saúde (RESS), não foi uma tarefa fácil. Segundo Taynara, “um periódico científico com o rigor da RESS exige tempo, estudo, dedicação e paciência para passar pelo crivo de revisões”. O processo incluiu prazos apertados e constantes ajustes no artigo, além das demandas do curso, o que tornou difícil manter a motivação.

Em meio a essa rotina intensa, Taynara Lais destacou o apoio fundamental de sua orientadora, a professora Thatiana Maranhão, que esteve ao seu lado durante todo o processo. “Nossa orientadora foi essencial, pois ela sempre nos incentivou, falando da importância da publicação nessa revista”, relatou a discente. A professora, segundo Taynara, não apenas reforçou o valor acadêmico do trabalho, mas também o impacto que ele traria para sua formação profissional. “Ela nos mostrou como isso é importante para o nosso crescimento como futuros profissionais”, acrescentou. Esse suporte foi crucial para que a equipe persistisse até a publicação, motivada pela “relevância da pesquisa” e pela contribuição que o estudo poderia oferecer à saúde pública.

Para a discente, representar o Piauí no Congresso Brasileiro de Epidemiologia é uma experiência de grande realização e orgulho. “É extremamente gratificante poder representar o Piauí, e principalmente, um campus de uma instituição estadual do interior do estado, em um evento nacional de grande relevância para a saúde”, afirmou a estudante. Ela considera a oportunidade de levar ao congresso um trabalho desenvolvido na iniciação científica da UESPI como uma prova concreta da qualidade do ensino oferecido pela universidade.

Aluna Taynara Lais e a professora Thatiana Maranhão, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí.

Taynara Lais vê nos resultados de sua pesquisa uma oportunidade de gerar impacto significativo na saúde pública brasileira. “Apesar da redução, a mortalidade materna na região Nordeste do Brasil ainda persiste como um grave problema de saúde pública”, afirmou. Segundo ela, o estudo não apenas chama atenção para essa questão urgente, mas também indica “áreas prioritárias para o direcionamento de ações” e reforça a necessidade de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) como um passo essencial no combate a essa realidade.

Além de contribuir com dados para políticas públicas, Taynara espera que a pesquisa inspire novos trabalhos sobre o tema e motive mais pessoas a se dedicarem ao campo. “Espero que essa pesquisa inspire outras pessoas a contribuírem com a temática… para que um dia possamos acabar com a mortalidade materna como problema de saúde pública no Brasil”, finalizou, demonstrando esperança de que os estudos possam levar a mudanças concretas na assistência e nas políticas públicas voltadas à saúde materna no país.

Para a professora Thatiana Maranhão, discutir a mortalidade materna na formação dos alunos de Enfermagem é essencial, especialmente em cursos voltados para a realidade brasileira. “Falar sobre mortalidade materna para alunos de graduação em Enfermagem é uma necessidade urgente, visto que consiste em um problema característico de locais mais pobres e uma parte considerável desses óbitos poderia ser evitada”, afirmou. Segundo ela, compreender a mortalidade materna vai além de uma abordagem técnica; é uma questão de justiça social e compromisso com a saúde pública, uma vez que muitos desses casos ocorrem em comunidades vulneráveis onde o acesso a cuidados adequados é limitado.

A orientação da professora Thatiana Maranhão foi fundamental para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais, especialmente no que diz respeito à abordagem da saúde materno-infantil. “Trabalhei a temática da saúde materno-infantil com os meus alunos de PIBIC e TCC e tivemos alguns produtos interessantes”, relatou a professora, destacando a continuidade da pesquisa sobre mortalidade materna. Ela enfatizou que o trabalho de Taynara é parte de um esforço maior dentro de seu grupo de pesquisa, que já produziu estudos relevantes na área.

Além do artigo vencedor na Epidemiologia e Serviços de Saúde, Thatiana mencionou a publicação de um estudo sobre mortalidade materna no Brasil na Revista Ciência e Saúde Coletiva, um periódico de grande prestígio. Ela indicou que, para quem deseja ter uma visão mais ampla do problema a nível nacional, o trabalho está disponível no link:https://www.scielo.br/j/csc/a/79GdN5XdfvvQdFNPPGxkzgn/.

A professora também compartilhou outros produtos de seu grupo de pesquisa, que contribuíram para aprofundar o entendimento da mortalidade materna. “Nosso grupo de pesquisa publicou outros trabalhos importantes sobre a temática”, complementou, fornecendo links para mais estudos:

Essas publicações ilustram a abordagem abrangente da professora Thatiana Maranhão no campo da saúde materno-infantil e como sua orientação foi crucial para o desenvolvimento do trabalho de Taynara Lais.

A professora Thatiana Maranhão espera que a apresentação do trabalho de Taynara no Congresso Brasileiro de Epidemiologia tenha um impacto significativo nos participantes, especialmente ao destacar a capacidade da UESPI e do Piauí em contribuir com pesquisas de relevância nacional. “O nosso trabalho será apresentado em um importante congresso da área de epidemiologia, que conta com pesquisadores renomados da nossa área a nível nacional e internacional. Com isso, pretendemos mostrar para o Brasil que o Piauí e, mais especificamente, a UESPI, são capazes de desenvolver pesquisas de alto impacto para a epidemiologia e saúde pública nordestina e brasileira”, explicou.

O curso de letras da UESPI foi destaque no Ranking Universitário Folha

Por Jesila Fontinele 

Curso de letras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destacou no Ranking Universitário Folha (RUF) 2024. A graduação está posicionada na trigésima sétima colocação do ranking geral da folha, um resultado que reforça o empenho dos docentes, discentes e da instituição que comemora essa conquista na educação.

Os critérios que contabilizam na composição da avaliação do RUF é a pesquisa, mercado, ensino, inovação e internacionalização. Nos critérios de mercado, o curso obteve a posição 11° com a pontuação 34,03 e no critério de qualidade de ensino o curso obteve 37,08 ficando na posição 48°, dessa forma, a colocação geral foi 37°, ficando à frente de outras instituições locais, que ocupou a posição geral de número 61 no ranking geral de letras.

Ranking geral curso de letras

Assim, vale ressaltar os componentes que são fundamentais na construção do ranking, como: índices de qualidade das pesquisas científicas realizadas pelas instituições; internacionalização, que observa aspectos de acordos de operações internacionais, dessa forma, são universidades que tendem a ter mais facilidade para intercâmbio em outros países; inovação, que avalia o número de novas patentes registradas pela instituição, por meio das pesquisas, que são úteis para a sociedade; qualidade de ensino, avaliou a forma que os conteúdos do curso são transmitidos aos alunos e como eles saem aptos para atuar no mercado e mercado, que avalia como os alunos conseguem entrar no mercado de trabalho, o processo e a velocidade, além da opinião dos empregadores.

POSIÇÃO GERAL DOS CURSO AVALIADOS DA UESPI:

Administração de empresas  (201-250°)

Agronomia (165°)

Biologia (84°)

Ciências Contábeis (112°)

Ciências Sociais (56°)

Computação (88°)

Comunicação (104°)

Direito (251-300°)

Educação Física (102°)

Enfermagem (106°)

Engenharia Civil (54°)

Engenharia Elétrica (94°)

Física (57°)

Fisioterapia (50°)

Geografia (53°)

História (57°)

Letras (37°)

Matemática (67°)

Medicina (98°)

Odontologia (160°)

Pedagogia (106°)

Psicologia (86°)

Química (62°)

Zootecnia (48°)

POSIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO NO RANKING:

Posição geral: 157°

Para mais informações acesse o link que da acesso aos dados da folha: https://ruf.folha.uol.com.br/2024/

ASCOM: UESPI lança campanha ‘Quero Ser Fonte’ para reforçar a conexão com a imprensa

Por: Danilo Kelvin

A Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início à campanha “Quero Ser Fonte”, com o objetivo de fortalecer a visibilidade de suas atividades e conhecimentos através de especialistas vinculados à instituição. A ação convida professores, pesquisadores e técnicos administrativos da universidade a preencherem um formulário para se cadastrarem como fontes de informação confiáveis e qualificadas para atender à imprensa.

A campanha visa não só a promover a UESPI como referência em diversas áreas de conhecimento, mas também facilitar o acesso da mídia a especialistas que possam contribuir com entrevistas e opiniões para reportagens. O cadastro permitirá que os profissionais da universidade se tornem mais acessíveis para colaborar com temas de relevância local, regional e nacional.

Essa iniciativa é uma importante estratégia para aumentar a presença da UESPI na mídia, ampliando a disseminação de seu conhecimento e o reconhecimento da qualidade de seus profissionais.

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO USO DE IMAGEM E OU DEPOIMENTO: 

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO USO DE IMAGEM E OU DEPOIMENTO SEM FINALIDADE COMERCIAL

Preencha o formulário e anexar termo assinado: 

https://forms.gle/icGn9ecyMXNsJneu7

Estudante da UESPI selecionado para intercâmbio no caminhos Amefricanos

Por Roger Cunha 

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante de 22 anos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos, uma iniciativa que visa promover a internacionalização acadêmica e o combate ao racismo. Membro do Núcleo de Estudos e Documentação em História, Sociedade e Trabalho (NEHST), Antônio tem se destacado em sua pesquisa sobre racismo ambiental, um dos principais focos de seu trabalho.

Antônio Francisco Oliveira Rocha Filho, um estudante do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), foi selecionado para participar do programa internacional Caminhos Amefricanos.

Orientado pela professora Drª Cristiana Costa da Rocha e coorientado pelo professor Me. Lucas Ramyro de Brito, Antônio desenvolve um estudo que se insere no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua pesquisa concentra-se na história ambiental brasileira, com um olhar atento às questões do racismo ambiental.

A motivação de Antônio Francisco para estudar racismo ambiental surgiu de sua vivência como jovem negro morador de periferia. Ele menciona que sua comunidade é frequentemente impactada por problemas ambientais graves, como alagamentos, queimadas e empreendimentos que não consideram os resíduos gerados em seus processos. No início de sua trajetória acadêmica, não refletia sobre essas questões com profundidade, pois “num processo de naturalização, incorporava-as em meu cotidiano”.

No entanto, sua percepção mudou a partir de conversas e trocas de experiências com sua orientadora do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), a professora Drª Cristiana Costa da Rocha. Ele destaca que foi “somente a partir de conversas e trocas de vivências” com ela que se conscientizou sobre temas como História Ambiental e Racismo Ambiental. Através dessas discussões, Antônio compreendeu que esses problemas ambientais não eram isolados, mas estavam diretamente relacionados às desigualdades sociais e raciais.

Com essa nova perspectiva, ele decidiu se aprofundar no tema e, juntamente com sua orientadora, “nos propusemos a somar esforços e submetemos no mesmo ano um projeto de pesquisa no Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), aprovado com financiamento desta IES em 2022”. Assim, sua formação em História e suas vivências pessoais se entrelaçaram, dando origem a uma pesquisa focada na relação entre racismo e meio ambiente, buscando discutir a luta por justiça climática.

Após o início do projeto de Iniciação Científica, Antônio se integrou ao NEHST, coordenado pela professora Cristiana Costa e coorientado pelo Me. Lucas Ramyro de Brito. O projeto envolveu visitas a órgãos e entidades da sociedade civil, além de atividades de digitalização de fontes e organização de acervos digitais. Essas ações foram fundamentais para alcançar os objetivos da pesquisa, que visava o levantamento de fontes para a História Agrária da Região do Meio-Norte e, posteriormente, para a investigação sobre as enchentes na mesma região.

De acordo com a Professora Cristiana Costa, “além de contribuir para o combate e a superação do racismo no Brasil, um dos objetivos do programa Caminhos Amefricanos, é importante para estimular a inclusão de nossos estudantes em projetos que possibilitam a internacionalização”.

Entre os principais achados, ele destaca a riqueza das fontes encontradas, que trouxeram informações valiosas sobre o cenário ambiental no Piauí e Maranhão. “A documentação encontrada foi rica em apresentar os aspectos do cenário acerca do meio ambiente no Piauí e Maranhão […] e a conjuntura de tensões que ultrapassavam as expectativas iniciais”. As fontes, localizadas em acervos como o do Centro Piauiense de Ação Cultural (CEPAC) e do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), além da bibliografia indicada pela professora Cristiana, permitiram uma análise mais aprofundada dos conflitos socioambientais que atravessam a sociedade contemporânea.

Outro aspecto importante foi o compartilhamento dos resultados parciais e finais em eventos acadêmicos, congressos e seminários, o que, segundo Antônio, “foi de suma importância para que pudéssemos aprimorar as discussões e nos situarmos num debate nacional e, agora, internacionalizarmos nossa pesquisa também”. Esses eventos possibilitaram o refinamento das conclusões e a ampliação das perspectivas, levando a pesquisa para um nível de reconhecimento internacional.

Antônio Francisco e sua orientadora e a professora Drª Cristiana Costa da Rocha

A professora Doutora Cristiana Rocha acredita que o programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo na conscientização sobre racismo e história ambiental entre os estudantes, especialmente pela aplicação prática das pesquisas que Antônio desenvolve na universidade. Seu projeto envolve intercâmbios em Cabo Verde e na Colômbia, buscando integrar a história ambiental com discussões sobre racismo e valorizando a tradição oral como uma metodologia central. Sob orientação da professora Cristiana, Antônio é incentivado a aplicar suas descobertas acadêmicas em futuras práticas docentes, com o objetivo de “instigar em meus futuros alunos que questionem o meio em que estão, as mazelas que os cercam e as questões que os provocam diariamente”.

O discente acredita que o Piauí, e mais especificamente Teresina, por ser uma região com forte presença de comunidades tradicionais e uma economia baseada em atividades do setor primário, oferece um cenário ideal para reconhecer e valorizar essas culturas, especialmente a tradição oral. “Desejo reconhecer e valorizar esses sujeitos, juntamente com suas culturas, como a tradição da Oralidade também na centralidade”, afirma. Ele vê a metodologia da História Oral como uma ferramenta poderosa para dar voz a essas comunidades, ajudando a preservar e transmitir seus conhecimentos.

A participação no intercâmbio em Cabo Verde é especialmente significativa para Antônio, pois o continente africano é conhecido por sua “tradição viva”, onde a história oral tem um papel central na preservação e transmissão de saberes. “Adeptos da metodologia da História Oral, desejo obter novos aprendizados, ensinamentos e técnicas no intercâmbio para Cabo Verde”, ressalta. Ele acredita que essas novas técnicas e ensinamentos aprimorarão sua capacidade de aplicar a História Oral em suas práticas docentes e em futuros projetos de pesquisa, enriquecendo sua compreensão sobre as relações entre cultura, racismo e meio ambiente.

Ao combinar a conscientização sobre racismo ambiental com a valorização da tradição oral, Antônio espera que os estudantes passem a refletir criticamente sobre as injustiças ambientais e sociais que os cercam, enquanto desenvolvem um respeito mais profundo pelas culturas tradicionais. Esse processo de conscientização é visto como uma forma de transformação, tanto no ambiente educacional quanto na sociedade, ao trazer à tona as experiências e histórias muitas vezes marginalizadas.

Antônio Francisco compartilha que sua reação ao ser selecionado como o único representante do Piauí para o programa Caminhos Amefricanos foi de grande felicidade. Ele destaca que a ansiedade aumentou com os adiamentos do resultado final, inicialmente previsto para agosto, mas que só foi publicado no dia 8 de outubro. “Tomei conhecimento no dia seguinte e comemorei bastante com toda minha família e namorado”, conta. Após compartilhar a notícia com seus entes queridos, comunicou sua orientadora e coorientador.

Ser o único selecionado do Piauí tem um significado especial para Antônio, não apenas como uma realização pessoal, mas também como uma responsabilidade de incentivar outros estudantes a participar de futuras edições do programa. “Me instiga a, em próximas edições, colaborar com amigos de curso e da instituição para que participem do processo de seleção do programa e aumentemos nossa presença piauiense no quadro de participantes”, afirma. Ele enxerga essa conquista como uma oportunidade de abrir portas para mais colegas, contribuindo para aumentar a representatividade do Piauí em intercâmbios acadêmicos internacionais.

Antônio Francisco e coorientado professor Me. Lucas Ramyro de Brito

Além disso, vê o programa como uma chance de promover práticas docentes que abordem questões raciais e incentivem a superação do racismo na educação. Ele valoriza a troca de experiências de vida e de pesquisa que o intercâmbio proporciona, destacando como isso contribuirá para seu aprimoramento acadêmico e pessoal. “Nos aprimorando de forma significativa, tendo a oportunidade de apresentar nossa pesquisa em instituições de ensino superior ao redor do mundo”, conclui, enfatizando a dimensão internacional do programa e o impacto positivo que espera alcançar ao compartilhar suas descobertas com uma audiência global.

Ele reconhece que o apoio do PIBIC e o financiamento do CNPq foram fundamentais para a realização de seu projeto em 2023. Ele destaca que, sem esse suporte, a viabilidade do trabalho estaria comprometida, tanto em termos práticos, como os deslocamentos necessários para acessar os acervos em diferentes órgãos, quanto na participação em eventos acadêmicos em outros estados e cidades. “Sem o apoio do PIBIC e financiamento do CNPq na proposta de 2023, a viabilidade do projeto estaria comprometida”, afirma.

Além disso, ele menciona o importante apoio do Grupo Equatorial, que também contribuiu para a realização da pesquisa. A combinação desses esforços permitiu uma ampliação das análises e contribuições do projeto, refinando os resultados que seriam compartilhados com a comunidade acadêmica. Antônio destaca que essas parcerias foram essenciais para o sucesso da pesquisa e para garantir que o projeto tivesse impacto e alcance maiores. Ele acredita que sua participação no programa Caminhos Amefricanos terá um impacto significativo em sua trajetória acadêmica e profissional. Vê essa oportunidade como fundamental para sua formação, já que permitirá um contato direto com as práticas desenvolvidas na Universidade de Cabo Verde (UniCV) e suas interlocuções. “Conseguir participar desta edição do Programa será de suma importância para minha formação”, conclui.

No aniversário do Piauí, UESPI reafirma seu compromisso com o progresso regional

Por Roger Cunha 

Neste 19 de outubro, o Piauí comemora mais um ano de sua história (202 anos), e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destaca como um dos  motores do desenvolvimento do estado. Através de uma vasta gama de pesquisas voltadas para áreas estratégicas como saúde, culinária, música, arte, literatura, sustentabilidade e educação, a UESPI vem contribuindo ativamente para a construção de um Piauí mais próspero e inovador. Esses projetos, financiados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), revelam o compromisso da universidade em promover soluções que dialogam com as potencialidades regionais e as necessidades da população.

A UESPI é um dos pilares de desenvolvimento do estado. // Imagem: Internet.

Na área da saúde, um dos projetos mais notáveis é a pesquisa sobre “Cobertura Vacinal contra o Papilomavírus Humano (HPV)”, coordenada pelo professor Alberto Pereira Madeiro. Esse trabalho, ao buscar entender e aumentar a adesão à vacina contra o HPV, impacta diretamente a saúde pública, especialmente no combate ao câncer de colo de útero, um dos problemas mais graves que afetam as mulheres no estado. Paralelamente, a pesquisa sobre “Violência por Parceiro Íntimo contra Mulheres” se debruça sobre uma questão social crítica, oferecendo dados valiosos para a criação de políticas públicas que protejam mulheres piauienses em situação de vulnerabilidade.

No campo da gastronomia, os projetos da UESPI também têm causado impacto. Pesquisas que exploram o uso de ingredientes regionais, como o caju e a mandioca, demonstram o potencial de fortalecer a economia local através da inovação culinária. O desenvolvimento de novos produtos a partir desses ingredientes, tradicionalmente utilizados na culinária piauiense, abre portas para o crescimento do setor alimentício, promovendo tanto a sustentabilidade quanto a valorização da cultura gastronômica do estado.

A cultura e as artes também são áreas em que a UESPI se destaca com trabalhos que buscam preservar e revitalizar as tradições do Piauí. Pesquisas na área musical, por exemplo, documentam e analisam o forró, o samba de roda e outras manifestações culturais populares, garantindo que essas expressões não só sobrevivam, mas também floresçam. Ao preservar essas tradições e formar novos músicos, a UESPI ajuda a manter viva a identidade cultural do Piauí, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento cultural e econômico.

Outro campo de relevância para o desenvolvimento do estado é a literatura, onde a UESPI tem incentivado estudos que promovem a identidade literária local. O projeto da professora Ailma do Nascimento Silva sobre “Harmonia Vocálica em Textos Antigos” é um exemplo de como o estudo da linguística pode fortalecer o entendimento das raízes culturais e históricas do Piauí. Ao mergulhar nas particularidades da linguagem local, esse trabalho ajuda a preservar o patrimônio imaterial do estado e a valorizar as tradições linguísticas que moldam a identidade dos piauienses.

Além das contribuições no campo das ciências humanas e sociais, a UESPI está fortemente engajada na promoção da sustentabilidade. Projetos voltados para o estudo da biodiversidade e da conservação dos recursos naturais, como as pesquisas sobre a flora do cerrado piauiense e as práticas agroecológicas, demonstram como o desenvolvimento econômico do estado pode andar de mãos dadas com a preservação ambiental. Ao investigar formas de uso sustentável dos recursos naturais, a universidade se coloca na vanguarda do desenvolvimento verde no Piauí, abrindo portas para o crescimento do turismo ecológico e de práticas agrícolas sustentáveis.

A educação também é uma prioridade para a UESPI, que vem investindo em novas metodologias de ensino que preparam os alunos para os desafios do futuro. A aplicação de metodologias ativas, que tornam o ensino mais dinâmico e participativo, tem sido foco de várias pesquisas da universidade. Além disso, projetos que valorizam a história e a cultura afro-brasileira, como o estudo sobre figuras históricas negras do Brasil, promovem um ensino inclusivo e transformador, que prepara as próximas gerações para um Piauí mais justo e diverso.

No campo das ciências sociais aplicadas, a UESPI também tem gerado impactos significativos no empreendedorismo local. Um exemplo é o estudo liderado por Hilarina Feitosa Gonçalves sobre “A Influência das Mídias Digitais nos Micro e Pequenos Empreendimentos Femininos no Setor Alimentício”. Essa pesquisa não só fomenta o empreendedorismo feminino, mas também analisa como as novas tecnologias podem ser aliadas no crescimento dos pequenos negócios no Piauí, oferecendo alternativas de inclusão econômica e social para mulheres empreendedoras.

Dessa forma, a UESPI reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do Piauí através de pesquisas que estão alinhadas com as necessidades e potencialidades do estado. Da saúde à gastronomia, da cultura à sustentabilidade, os projetos realizados pela universidade ajudam a criar um futuro mais próspero, inclusivo e sustentável para a população piauiense. No aniversário do Piauí, fica claro que o conhecimento produzido pela UESPI é uma das principais forças motrizes para o crescimento contínuo do estado.

PARABÉNS PIAUÍ: 

 

Setores 15 e 17 são entregues no Campus Poeta Torquato Neto

Por Raíza Leão 

As reformas dos setores 15 e 17 do Campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foram concluídas e os espaços já estão sendo utilizados pela comunidade acadêmica. O investimento total foi de R$ 594.709,52 para o setor 15 e R$ 835.082,59 para o setor 17, com melhorias significativas na infraestrutura, acessibilidade e conforto dos ambientes.

Setor 17

No setor 15, as obras incluíram a substituição da antiga cobertura de madeira e telhas cerâmicas por uma estrutura metálica com telhas termoacústicas. A diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), Tallyta Lopes, afirmou que essas mudanças visam proporcionar um ambiente mais adequado para o ensino, especialmente nas quatro salas amplas do setor, cada uma com 53,96 metros quadrados. Todas as salas receberam nova iluminação e o piso foi trocado por granilite, aumentando a durabilidade e estética. Os banheiros foram reformados de acordo com as normas de acessibilidade NBR 9050/2020, incluindo barras de apoio, pias e vasos sanitários adaptados.

Setor 15

No setor 17, as reformas abrangeram a fachada, a cobertura e os banheiros, que agora são acessíveis e equipados conforme as novas exigências de inclusão. “Foram construídos dois banheiros acessíveis, um masculino e um feminino, ambos separados dos banheiros coletivos”, acrescentou Tallyta. As melhorias também incluíram a instalação de rampas com corrimãos para garantir a acessibilidade no campus.

novos banheiros com acessibilidade

A estudante Sofia Mesquita, do curso de Letras, elogiou as mudanças que ocorreu nos setores: “os banheiros estão excelentes, muito bem feitos e limpos. O setor 15, onde tenho aulas, ficou ótimo”. Ela destacou também o conforto das salas de aula. “As salas estão bem refrigeradas e organizadas, o que torna o ambiente de estudo muito mais agradável”.

Com essas reformas, a UESPI reafirma seu compromisso com a melhoria contínua da infraestrutura, garantindo conforto e acessibilidade a alunos, professores e colaboradores.

setor 15

Nota: Calendário de colação de grau convencional

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que o agendamento para a colação de grau convencional dos alunos concluintes do semestre 2024.2 estará aberto de 16 de setembro a 31 de outubro de 2024. As colações ocorrerão entre fevereiro e maio de 2025, nas datas previamente divulgadas.

Em Teresina, o agendamento deve ser realizado presencialmente no Cerimonial Universitário, enquanto nos campi do interior, a organização fica a cargo das direções de cada unidade. Para a capital, as solenidades acontecem às quintas e sextas, e nos campi do interior às quintas, sextas e sábados.

Os discentes devem estar em dia com suas responsabilidades acadêmicas e ter concluído todas as disciplinas, pois não será permitida participação simbólica nas cerimônias.

Para mais informações, os alunos devem procurar suas coordenações de curso ou o cerimonial da UESPI.

Calendário de colação de grau