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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Centro de Tecnologia e Urbanismo da UESPI promove Semana Pedagógica

Por Giovana Andrade

Nos dias 28 a 30 deste mês acontece a Semana Pedagógica do Centro de Tecnologia e Urbanismo da Universidade Estadual do Piauí, que faz parte do Programa Permanente de atualização docente. Os encontros acontecerão das 16h às 20h presencialmente no CTU

A Profª Nadja Pinheiro, uma das palestrantes do evento, destaca que a semana pedagógica é extremamente importante, porque são momentos nos quais toda a equipe se reúne com o objetivo de avaliar os procedimentos que estão sendo realizados e prepará-los para o semestre que se inicia.

“O tema que eu vou abordar é sobre a Comunicação não violenta – o que é? como aplicar? E como beneficiará ao professor e aos estudantes, um tema extremamente importante, principalmente na atualidade no que se refere a melhoria das relações sociais dentro da relação professor e aluno; e de profissionais de uma forma geral. Ela auxilia na execução, realização e na construção de relações que sejam mais assertivas, eficientes, adequadas, corretas, respeitosas e éticas. Então, a comunicação não violenta trabalha estratégias e clarifica muitas discussões acerca da construção de um ambiente mais adequado possível, eficiente e  produtivo”.

Inscrição:

As inscrições acontecem até o dia 28 através do preenchimento do formulário online.

Palestrantes:

Ensinar: uma conexão além do conteúdo
Palestrante: Paulo Sergio Castelo Branco Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí, Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela mesma instituição. Tem MBA em Coaching e Gestão Estratégica pela FAPPES. Mestre em Administração pela Escola de Negócios FUCAPE/ES. Foi professor substituto da Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Lecionou do Grupo CEUMA, e atuou no Centro Universitário do Piauí, CEUPI. É Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
Dias e horários: Terça-feira (28/03): 16h00 às 19h00

Comunicação não violenta – o que é? como aplicar? E como beneficiará ao professor e aos estudantes.
Palestrante: Prof. Dra Nadja Pinheiro docente do Curso de Psicologia CCS/UESPI, Mestrado e Doutorado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal do Piauí – UFPI, Psicóloga, Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI.
Dias e horários: Quarta -feira (29/03): 16h00 às 18h00

A pesquisa científica: do desenvolvimento à publicação
Palestrante: Prof. Dr. Laécio Santos Cavalcante Licenciado em Química pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Mestrado em FísicoQuímica pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Doutor em Ciências na área de concentração em Química Inorgânica pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar-SP). Pós Doutorado pela Universidade Estadual Paulista de Araraquara (UNESP-SP). Professor Adjunto-II efetivo de Química na UESPI e Vice-Coordenador do programa de pós-graduação em Química (PPPG) em Nível Mestrado da UESPI.
Dias e horários: Quarta-feira (29/03): 18h00 às 20h00

Impasses da transposição didática na prática pedagógica
Palestrante: Alexandrina Paiva da Rocha Professora no Instituto Federal do Piaui- IFPI (campus Cocal). Doutora em Filosofia Política
pela Universidade de São Paulo – USP, Mestre em Cultura Literária Europeia pelo programa Erasmus Mundus e Mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.
Dias e horários: Quinta-feira (30/03): 16h00 às 18h00

Assédio nas relações de trabalho: como prevenir
Palestrante: Sílvia Sampaio Advogada trabalhista, Consultora empresarial, Mestra em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas pela UDF, Professora de Graduação, Pós Graduação e Cursos Preparatórios, Autora de diversos artigos jurídicos envolvendo temas de Direito do Trabalho.
Dias e horários: Quinta -feira (30/03): 18h00 às 20h00

Projeto de Extensão visa levar à comunidade externa temáticas relativas ao Direito, Cidadania, Educação e participação social

Por João Fernandes

Professora e alunos do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, desenvolvem o projeto de extensão intitulado “Socializando o Direito: Educação para a Democracia”. O objetivo principal do projeto é levar à comunidade externa da UESPI temáticas relativas ao Direito, Cidadania, Educação e participação social.

De acordo com a professora de Direito e coordenadora do projeto, Hilziane Brito, a iniciativa representa uma excelente  oportunidade aos discentes realizarem atividades complementares de cunho profissional, humano e cidadã, de modo que possam contribuir de forma concreta e diretamente com a vida da sociedade, haja vista que o projeto se trata de um conjunto de atividades integradas de caráter social, cultural, educativo e científico.

“O projeto leva em conta que a extensão universitária também atua sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político, que promove a interação transformadora entre a Universidade e outros setores da sociedade”, destaca a coordenadora do projeto.

Ainda de acordo com a professora, o projeto visa dilacerar o bloqueio existente entre a infância e juventude e o meio jurídico, levando a discentes do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas situadas no Bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste de Teresina, as noções basilares do conhecimento do Direito, bem como acerca de temáticas jurídicas rotineiros do cidadão, como direito ao voto, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Maria da Penha, Conselho Tutelar, Direitos sociais e assistência jurídica gratuita.

Dentre as atividades interdisciplinares, serão realizados seminários, palestras, jornadas e colóquios com participação de profissionais da área jurídica e discentes das escolas atingidas pelo projeto, com o protagonismo desses últimos como mediadores das discussões realizadas durante todo o projeto.

Segundo Isabella Novaes, aluna do 4º período e bolsista do projeto, a iniciativa surgiu a partir da motivação por contribuir de forma efetiva com a Sociedade. Para ela, será uma importantíssima contribuição para a formação de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres e conhecedores da própria realidade. 

“Nossa expectativa é impactar diretamente na melhoria da realidade social do público-alvo, que, por vezes, desconhece direitos básicos, tendo em vista que o conhecimento de noções jurídicas é, sem dúvidas, essencial para a consolidação da consciência crítica e social de crianças e jovens discentes atingidos pelo projeto”, ressalta as aluna.

A aluna destaca ainda que o projeto agregará conhecimentos e proporcionará experiências que terão um significativo impacto positivo em sua formação acadêmica e profissional.

“É uma oportunidade única para mim, bolsista do projeto, e para os outros discentes extensionistas de participar de atividades práticas aplicando aquilo estudado no nosso cotidiano da vida acadêmica, proporcionando para nós uma formação profissional, mais humana e cidadã. Com isso, a nossa comunidade acadêmica  ganha ao aprender com a comunidade formas de realização da justiça social”, finaliza.

Isabella Novaes, aluna do quarto período e bolsista do projeto

“ Minha mãe trabalha como gari há mais de 20 anos e sempre me impulsionou e me deu força para conquistar meus sonhos”

Por Giovana Andrade

O recém formado em Direito, Welson David Lemos Chaves, 29 anos, colou grau em separado na manhã desta terça-feira (21). Filho de pais separados, ele destaca que sua mãe foi sua maior motivação.

“Ela me ensinou que eu posso ter tudo que eu quiser e ser quem eu quiser, desde que eu estude e trabalhe para isso. Minha mãe trabalha como gari há mais de 20 anos e sempre me impulsionou e me deu força para conquistar meus sonhos.  E poder chegar na graduação e concluir é um divisor de águas e acredito que muitas portas irão se abrir. Minha família está muito orgulhosa com essa conquista e sou muito grato a minha mãe, a minha família e a Deus por chegar até aqui”.

Egresso Welson David, graduado em Direito.

Ainda de acordo com ele, a UESPI também teve um papel fundamental em sua formação e demonstra interesse de um dia retornar para a instituição. “A UESPI é um local aconchegante e acolhedor e, em meio às dificuldades,  ela sempre se disponibilizou em receber e manter o aluno dentro da universidade. Então, essa possibilidade de poder estudar na UESPI foi de imensa alegria e espero retornar  um dia para dar continuidade de uma outra forma”.

Maria de Fátima, mãe de Welson, emocionada, destacou que a graduação do filho representa a maior alegria de sua vida.

“Esse está sendo um momento de muita felicidade. Sempre incentivei meu filho a estudar e a lutar pelo seus sonhos  e, hoje, esta sendo a realização de um desses sonhos. Agradeço muita à Universidade por ter aberto as portas e por todo apoio ao decorrer da graduação. Hoje não é só os alunos que estão de parabéns pela conclusão do curso mais também a universidade.

Welson ao lado de sua maior incentivadora, sua mãe Maria de Fátima.

O recém formado deixa um recado de motivação para todos os discentes:

 

 

NUFAF e PGE iniciam curso de preparação da Nova Lei de Licitações

Por Yago Régis

Na tarde de ontem (20), teve inicio, no auditório da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, a primeira turma do curso de Formação de Agente de Contratação e Pregoeiro, que tem como foco capacitar os servidores públicos do Estrado que trabalham no setor de licitações.
A capacitação tem como base as novas diretrizes da Lei Federal 14.133, que trata sobre Licitações e Contratos e que entra em vigor a partir de 1º de abril.

Reitor da UESPI Evandro Alberto, Diretora do NUFAF, Naiara Morais, Procurador Geral do Estado, Francisco Pierot.

A realização do curso acontece através de uma parceria entre a PGE-PI, Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Na ocasião o Reitor Evandro Alberto, a diretora Naiara Moraes e o Procurador-Geral, Francisco Pierot, assinaram convênio de cooperação.

Serão ao todo 24horas/aula, divididas em 11 módulos, ministrados por procuradores e especialistas de outros órgãos, com início na segunda-feira (20) e encerramento no sábado (25).

“A Nova Lei de Licitação veio para modernizar os processos de contratação do Governo. Com isso, é importante que possamos capacitar os agentes do Estado para que eles possam utilizá-las da melhor maneira possível”, afirmou o Procurador-Geral Francisco Pierot.

A Diretora do NUFAF, Naiara Moraes, ressalta a importância da parceria entre os órgãos para que cada vez mais servidores públicos possam ter a melhor formação para desempenhar suas funções e destaca que outros cursos estão prestes a serem lançados.

A nova lei de licitações visa promover um ambiente íntegro e confiável, assegurar o alinhamento das contratações ao planejamento estratégico e às leis orçamentárias e promover eficiência, efetividade e eficácia em suas contratações.

Luta Racial: professor da UESPI debate sobre a importância da batalha contra a discriminação racial

Por Clara Monte 

A data de 21 de março é conhecida por ser o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial e é um marco na batalha pelas conquistas de direitos sociais para a população negra. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) trabalha contra qualquer preconceito racial desde sua fundação.

Dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), apontam a UESPI como a instituição de ensino com maior representatividade de negros e pardos no país.

A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com professor substituto do curso de pedagogia do campus Clóvis Moura, Alisson Emanuel. O docente trabalha com a temática racial e recentemente publicou seu livro “A temática racial em cursos de formação de psicólogos no Brasil: o caso do Piauí”.

Professor de Pedagogia, Alisson Emanuel

ASCOM: O que a data 21 de março (O dia internacional da luta contra a discriminação racial) representa para você?

Alisson Emanuel: Para mim, este dia representa um lembrete e um desafio. É uma data em que podemos rememorar do porque lutamos e contra que lutamos. A discriminação racial no Brasil e no mundo é um tema que precisa ser discutido amplamente e constantemente. Assim, através do diálogo, poderemos aprender mais sobre os outros e também sobre nós mesmos. Podemos ter a oportunidade de entender a mente e as motivações de quem discrimina e ao mesmo tempo pensar em formas de resistência de quem é vítima desse tipo de tratamento. É um desafio porque o ideal seria estender esse dialogo o ano todo, em todos os meses e sempre que possível. Uma vez que, apesar de ser uma data importante, não podemos deixar que este tipo de discussão se concentre apenas uma vez a cada ano, no Brasil o racismo a discriminação e o preconceito racial, operam e vitimam milhões de pessoas o dia todo, todos os dias do ano.

ASCOM: Você ja sofreu discriminação racial?

Alisson Emanuel: Eu acho que seria muito pouco provável que algum afrodescendente no Brasil já não tenha sofrido algum tipo de descriminação. Sim, já sofri e ainda sofro vez ou outra. Eu penso que a medida em que você adentra a algumas esferas da sociedade que não foram pensadas para serem ocupadas por pessoas como você, em alguns casos, a tendência é que este tipo de tratamento se torne mais evidente.

ASCOM: A UESPI possui 74% dos seus professores autodeclarados pretos ou pardos. Como você se sente com essa representação? 

Alisson Emanuel: Eu vejo com muito entusiasmo. Penso que isto seja uma consequência positiva da política de cotas raciais. Percebo o aumento de professores autodeclarados pardos ou pretos com um possível aumento de ações acadêmicas e discussões que promovam reflexões mais profundas acerca da temática racial. Os jovens e futuros profissionais terão cada vez mais contato com estas questões e levarão os aprendizados para suas respectivas áreas de atuação. O que me da a esperança de que, em algum tempo, este país pode evoluir no que tange as relações entre indivíduos considerados de “raças” diferentes.

ASCOM: O livro “A temática racial” é o seu primeiro livro? Por qual motivo escolheu esse tema?

Alisson Emanuel: Sim. É o meu primeiro livro. Atualmente estou trabalhando em um segundo livro. Sobre a escolha do tema, Me formei em psicologia em 2015 e ainda na minha situação profissional me deparei com casos onde as queixas se remetiam a situações onde o racismo, a discriminação e preconceito racial pareciam ser a gênese dos sintomas. O que me chamou atenção na época é que apesar de ter sido sempre um bom aluno. Não sabia o que fazer. Passei a refletir que não havia sido exposto ao tema durante minha formação acadêmica.
Na tentativa de me aproximar mais do tema, comecei a desenvolver um interesse cada vez mais profundo já que se tratava de uma realidade vivenciada por mim tanto na esfera profissional quanto pessoal. Logo surgiu o interesse de fazer um mestrado. Conversando com alguns professores, sobre o interesse em ingressar no mestrado cheguei ao grupo de pesquisa liderado pelo professor Dr. Francis Musa Boakari. O grupo de pesquisa Roda Griô foi muito importante nessa redescoberta. A partir daí iniciei meus estudos em meados de 2016. Em 2017 ingressei no mestrado em educação.

ASCOM: Qual o principal foco e objetivo do seu livro?

Alisson Emanuel: Apesar de se remeter a formação de psicólogos, eu diria que o foco principal do livro é produzir reflexões acerca de uma sociedade racista e da maneira como os profissionais vem sendo formados para atuar nesse contexto. Apesar de utilizarmos a formação de psicólogos como um dos vieses de argumentação e da pesquisa que originou o livro, constantemente, realizamos reflexões, citamos exemplos de situações de discriminação e preconceito que parecem ser comuns para muitos homens e mulheres afrodescendentes no Brasil. Temos um capítulo que trata exclusivamente das consequências psicológicas que podem surgir a partir de práticas de racismo. Ao entender como esse crime prejudica as pessoas, poderíamos olhar de maneira mais humana e ao mesmo tempo mais consciente para nossas práticas e relações sociais. Ao entender o livro por esse prisma, as ideias discutidas também podem ajudar a pensar no assunto (a temática racial) na formação de outros profissionais de outras áreas.

ASCOM: Qual a importância da Universidade promover discussões sobre o tema?

Alisson Emanuel: O racismo é um problema estrutural no Brasil. Isso significa que essa questão está impregnada no cerne da nossa sociedade. Sendo dessa maneira, esse crime atravessa todas as instituições sociais do país estando presente em praticamente todos os campos de atuação profissional do psicólogo (clínica, escola, organizações, hospitais, centros sociais, esporte, trânsito).

O Brasil possui uma situação bem peculiar em relação aos demais países que se utilizaram da escravização. Não apenas por ter sido um dos últimos países a “abolir a escravização”, mas pela maneira como a prática de racismo vem se transformando para seguir existindo e vitimando milhões de pessoas. O nosso país é um dos lugares com maior população de afrodescendente. No caso do estado do Piauí esse número chega a mais de 76% segundos dados do IBGE (2014).

O Psicólogo como profissional responsável pelo cuidado da saúde mental dos indivíduos de uma sociedade deve estar atento ao contexto sócio racial da sociedade uma vez que, durante muito tempo, a ciência psicológica contribuiu para o apoio de teorias racistas. Dessa maneira, como o profissional de psicologia poderia dispor de habilidades de manejo profissional diante de casos de racismo sem que antes tenha tido na sua preparação acadêmica formal, o contato com teorias e discussões que remetesse ao tema? Existe uma resolução (018/2002) do conselho Federal de Psicologia que data de 2002 que orienta aos profissionais a como se posicionar diante de casos de racismo. Mas sem essa formação nas universidades não poderiam seguir ou compreender tais orientações.

 

 

Inscrições abertas para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentos

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Programa de Bolsa Extensão Universidade (PIBEU) está com INSCRIÇÕES ABERTAS para o Curso de Técnicas de Narração de Futebol para novos talentos do Piauí. As aulas acontecem de forma on-line, sempre nas manhãs de sábado das 9h às 10h30 de forma gratuita.

As inscrições acontecem até o dia 23/03  com 20 vagas disponíveis.

O projeto do PIBEU que é vinculado a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), tem como objetivos formar novos talentos para narração esportiva para rádio e TV no estado do Piauí, mostrar técnicas de narração de futebol, explicar como deve se comportar diante de narrações esportivas e utilizar das Tecnologias Digitais como suporte para narrações esportivas.

A metodologia trabalhada no curso, que terá carga horária de 120h e certificação emitida pela PREX, contém encontros online ao vivo para explicações e técnicas de narração para o rádio e a TV, depoimentos de pessoas com experiência na área para ajudar no desenvolvimento narrativo, gravação de uma narração curta, treinamento para otimização da desenvoltura narrativa e estudo de esquemas de jogos.

Para o Prof. Me. Josinaldo Oliveira, idealizador do projeto e ministrante do curso, a narração de uma partida de futebol engloba uma participação em conjunto entre o narrador, comentarista, repórter, o plantão esportivo e o técnico. Pensando nisso, ele destaca que profissionais experientes do Piauí e de outros estados serão convidados a participarem para ajudarem os alunos nesse processo de aprendizagem.

“Esses profissionais vão falar como é narrar futebol e como fazer para colocar essas transmissões no ar, destacando o que tudo o que é preciso. Nós vamos mostrar técnicas de narração, como se comportar diante de transmissões esportivas e utilizar tecnologias digitais como suporte para essas narrações”, finaliza o docente.

Michael Resende, graduando em Jornalismo na UESPI está atualmente do 8º Bloco será um dos ministrantes do curso. Ele, que já possui experiência em narração esportiva no rádio e na Internet comenta sobre as expectativas para as aulas, que segundo ele são grandes, até mesmo já pela grande procura.

“Já estou recebendo inúmeras mensagens de jovens apaixonados pela narração esportiva e que sonham trabalhar nesse meio. Esperamos atender a todos com uma ótima troca de conhecimento, prática e que depois do curso os mesmos possam ter oportunidade no mercado de trabalho. Hoje, a narração esportiva é um importante campo no jornalismo esportivo seja na TV, Rádio, Internet. No entanto, para o bom desenvolvimento da narração é necessário técnica, conhecimento, emoção e, acima de tudo, muita prática. E é exatamente isso que oferecemos neste curso de Narração Esportiva”, encerra.

Critérios para as inscrições:

1) Jovens e Adultos piauienses entre 16 e 35 anos (20 pessoas);
2) Morem no Estado do Piauí;
3) A ordem de inscrição é o critério de escolha dos aptos ao curso, desde que estejam dentro dos itens 1 e 2.

Cronograma:

– As inscrições vão do dia 15 a 23/03
– Resultado enviado aos e-mails dos aptos sai no dia 24/03
– Início do curso: 25/03

– Término do curso: 16/12
– Carga horária total: 120h

Certificação: PREX-UESPI

 

 

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UESPI participa da solenidade de lançamento das novas bolsas de iniciação científica da FAPEPI

Por Clara Monte

Nesta quinta-feira (16), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou da solenidade de lançamento de novas bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação científica oferecidas pela parceira Fapepi. A solenidade aconteceu  no Palácio de Karnak.

Governador Rafael Fonteles assinando o reajuste das bolsas de iniciação científica

Na oportunidade, foram anunciados os novos valores das respectivas bolsas, já estabelecidos em decreto de reajuste, assinado pelo governador e publicado no Diário Oficial do Estado. O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PROP), Rauirys Alencar, ressaltou o quanto esse rejuste é importante para a universidade e para o reconhecimento da ciência.

“Estou muito feliz pelo reajuste que ouve nas bolsas, isso mostra que o Governo do Estado olha para a ciência e para o desenvolvimento tecnológico do nosso Piauí. A gente sabe que é de grande importância investir na educação, e em especial, na ciência voltada para a inovação e este é mais um incentivo para que o nosso corpo discente e docente possam continuar  investindo cada vez mais no desenvolvimento ciêntifico da nossa instituição”.

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauirys Alencar, com bolsistas

O presidente da FAPEPI, Antônio Cardoso  do Amaral, também expressou seu contentamento ao anunciar o aumentos das bolsas e explica como esse incentivo pode contribuir para a evolução das pesquisas. “Com muita alegria e honra, nós anunciamos que o governador Rafael Fonteles autorizou o reajuste das bolsas. Isso representa uma série de melhorias na vida do estudante, conseguindo garantir mais conforto em sua alimentação, sua moradia, seus estudos, além de ser mais um recurso que circula na nossa economia”.

Presente no evento, o reitor da Uespi, Evandro Alberto, que citou quais bolsas tiveram reajustes, além de destacar a importância dessa promoção financeira para a formação de todo o centro acadêmico da universidade estadual. “Hoje, tivemos um avanço claro de incentivação cientifica, o que muito ajuda no crescimento e desenvolvimento da nossa Uespi. Um exemplo disso é o aumento do Programa Bolsa Trabalho, que antes era de R$ 400,00 e agora está no valor de R$ 900,00, valor esse acima da média nacional. Assim como, aumento nas bolsas de PIBIC e PIBITI, Mestrados, Programa de Apoio Pedagogíco, PIBEU, e Monitoria”.

Governador Rafael Foneles e Reitor Evandro Alberto

O governador do estado, Rafael Fonteles, apontou em seu discurso que é somente o início de uma longa jornada de investimentos para o desenvolvimento para universidade e destacou que seu governo tem como prioridade continuar incentivando cada vez mais a ciência e a tecnologia.

“Essa é a nossa determinação, priorizar os avanços da ciência, da pesquisa, da tecnologia, da integração do mundo da pesquisa em desenvolvimento com o mundo do trabalho e economia do nosso estado. Quero também destacar que esse é apenas o ponta pé de mais investimentos para nossa Uespi. Ao longo do meu governo, vamos registrar em momentos como esse, os avanços para nossa educação”, finaliza o Governador

As bolsas tiveram reajuste de 75% para a iniciação científica, 40% mestrado e doutorado, e de 25% para pós-doutorado.

Reajuste:

• Bolsas de iniciação científica: R$ 400,00 para R$ 700,00

• Bolsas de mestrado: R$ 1500,00 para R$ 2100,00;

• Programa Bolsa Trabalho: R$ 400,00 para R$ 900,00

•Monitoria: R$ 400,00 para R$ 700,00

•Programa de Apoio Pedagógico: R$ 400,00 para R$ 700,00

•PIBEU: R$ 400,00 para R$ 700,00

O reajuste das bolsas será a partir da competência do mês de março de 2023.

Abertas as inscrições para participar da Liga Acadêmica de Saúde Integrada à Mulher da Uespi

Por Giovana Andrade

A Liga Acadêmica de Saúde Integrada à Mulher (LASIM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, comunica que no período de 16 a 20 de fevereiro acontecerá as inscrições para o processo seletivo  de acadêmicos de Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social, Psicologia, Nutrição e Odontologia.

A Liga atua no ensino, pesquisa e extensão e tem como finalidade o desenvolvimento, a promoção e a difusão de conhecimentos acerca da área de Enfermagem em Saúde da Mulher, contribuindo, assim, para a formação acadêmica e profissional dos discentes a ela vinculados. A Liga funcionará em horário extracurricular, com reuniões mensais, em dias pré-determinados. Além disso, serão desenvolvidas atividades práticas.

No total, 15 vagas serão oferecidas para membros efetivos, sendo elas preenchidas pelos estudantes selecionados na primeira e segunda etapa. Sendo 1 vaga destinada para cada curso, Fisioterapia, Serviço Social, Psicologia, Nutrição e Odontologia. As demais vagas serão para o curso de Enfermagem. Os novos membros participarão da LASIM durante um ano, a partir do dia da homologação do resultado final. Os participantes que apresentarem frequência e participação adequadas, segundo o estatuto da LASIM, receberão certificado ao fim deste período.

A discente Letícia Alves, Presidente da Liga e discente do 8° bloco de Enfermagem, destaca que LASIM é um projeto de extensão universitário, que agrega muito no conhecimento teórico-prático dos participantes, pois proporciona aos ligantes práticas em diversos campos de atuação no município de Parnaíba, desde a rede municipal à estadual, nos setores escolares, da atenção básica e hospitalar. “Além disso, iremos promover ensino de pesquisa, que irá auxiliar os discentes na produção e publicaçõão de artigos em simpósios, congressos e revistas, além de outras atividades em sala de aula, com professores convidados e palestrantes, agregando ainda mais para os currículos dos discentes”.

O processo seletivo se dará pelo envio da carta de intenção de acordo com as recomendações presentes no edital. A Carta de Intenção consiste em uma redação livre que deve contemplar aspectos como habilidades, qualidades, experiências, interesse na área, expectativas enquanto membro da LASIM e quaisquer informações que os candiadatos achem pertinente, além do currículo lattes atualizado. A carta de intenção deve ter, no máximo, duas páginas, texto com fonte Times New Roman, tamanho 12 e espaço 1,5 entre linhas. Esta deverá ser enviada em PDF.

Inscrição:

Poderão se inscrever para membros efetivos, acadêmicos do curso de Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social, Psicologia, Nutrição e Odontologia de qualquer Instituição de Ensino Superior de Parnaíba e que estejam cursando regularmente suas atividades acadêmicas.
-Requisitos mínimos para o curso de enfermagem: ter cursado a disciplina: Saúde da mulher I e está cursando a partir do 5° período.
– Requisitos mínimos para o curso de fisioterapia: está cursando a partir do 7° período.
– Requisitos mínimos para o curso de Serviço Social, Psicologia, Nutrição e Odontologia: está cursando a partir do 5° período.

As inscrições serão feitas do dia 16 até dia 20 deste mês através do preenchimento do formulário Google Forms.

O resultado final será divulgado nas redes sociais da LASIM no dia 22 deste mês.

EDITAL COMPLETO

 

Centro Acadêmico Esperança Garcia promove diálogo acerca do tema “Convívio Democrático: O papel do Direito”

Por Giovana Andrade

O Centro Acadêmico Esperança Garcia (CADEG) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Corrente, promove diálogo acerca do tema “Convívio Democrático: O papel do Direito”. O evento é destinado para o público em geral e acontecerá no dia 23 deste mês, às 19h através do canal no Youtube da Uespi de Corrente.

A ação faz parte de um ciclo de palestras no âmbito do Direito com diversos nomes de relevância dentro do cenário jurídico brasileiro e, dessa vez, contará com a presença do renomado jurista, professor, pesquisador e autor brasileiro José Rodrigo Rodriguez. Ele possui graduação e mestrado em Direito pela Universidade de São Paulo e doutorado em Filosofia pela Universidade de Campinas. Atualmente, é docente do PPG (Mestrado e Doutorado) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento ligado ao Núcleo Direito e Democracia.

De acordo com a Presidente do Centro Acadêmico, Maria Taislane, o CADEG tem promovido diversas ações extensionistas objetivando atender tanto a comunidade acadêmica, quanto a comunidade em geral, como forma de ampliar o diálogo entre o corpo acadêmico da UESPI e o público externo.

“O ciclo de palestras permite uma aproximação com profissionais reconhecidos nacional e internacionalmente, que dominam a teoria, bem como a prática. Ou seja, uma oportunidade não apenas para o graduando em direito, bem como para egressos e profissionais que pretendem se aprofundar numa temática. Acredito que auxilia até mesmo quem vai cursar o mestrado/doutorado, já que os professores são, normalmente, pesquisadores”.

Inscrição

O evento será gratuito e com certificado de 3h para os participantes. As inscrições acontecem através do preenchimento do formulário online até 18:30 do dia 23. Durante a aula será enviado um formulário que garantirá o certificado.

Mais informações você pode encontrar no perfil do Instagram do CADEG (@cadeg.uespi)

Confira a Lista de Espera Geral SiSU/UESPI 2023.1

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por meio da Pró-reitoria de Ensino de Graduação – PREG vem a público divulgar a Lista de Espera Geral SiSU/UESPI 2023.1, dos candidatos que manifestaram interesse junto ao site do MEC. Informamos, ainda, que o Edital e a Lista de PRIMEIRA CONVOCAÇÃO serão divulgados no dia 16.03.2023.  Confira a lista completa:

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Professora e aluna desenvolvem projeto de pesquisa “Alfaletrar na Educação Infantil: Reflexões curriculares da BNCC”

Por Giovana Andrade

Professora e aluna do curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI, campus de Professor Possidônio Queiroz, em Oeiras, desenvolvem o projeto “Alfaletrar na Educação Infantil: Reflexões curriculares da BNCC”.

Segundo a prof. Ana Luiza, Coordenadora do projeto, trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre o processo de alfabetização e letramento na educação infantil, analisando como ocorre esse processo e fazendo reflexões criticas sobre a Base Nacional Comum Curricular.

De acordo com a docente é de suma importância debater sobre a temática, pois muitos discentes chegam ao ensino médio com fragilidades no processo de alfabetização e letramento. “Refletir sobre isso é fundamental para a formação dos nossos futuros professores. Quando eles chegarem ao mercado de trabalho terão  a consciência de que essas reflexões sobre letramento devem iniciar desde a entrada da criança na escola”.

A discente Maria Rita, voluntária do projeto e aluna do quarto bloco, explica que alfabetizar e letrar são dois processos fundamentais para o desenvolvimento humano, são a base da educação.” Eu, como estudante de Pedagogia, acho que esse projeto será essencial para minha formação. Na Educação Infantil, que é a área em que eu desejo atuar, existem muitos desafios, então nada melhor do que desde cedo já buscar compreender e entender melhor esse mundo, para que, futuramente, eu possa ser uma profissional que faça meu trabalho com excelência e da melhor forma possível”.

Ela ainda destaca que cada pesquisa feita sobre esses temas é muito importante, pois, a cada ano, a educação, as metodologias de ensino mudam e evoluem. “Este projeto contribui para que possamos entender quais os melhores métodos alfabetizadores, os métodos que podem ser desenvolvidos e qual a importância disso para se fazer e garantir uma educação de qualidade”.

O projeto conta com um perfil no Instagram (@pibic.uespi) com o intuito de divulgar todo o processo da pesquisa.

 

Projeto de pesquisa investiga prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju

Por Clara Monte

A discente Samile Gomes, do 4º período do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve projeto de pesquisa sobre prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju.

O projeto propõe relação entre a área de inovação presente dentro do curso de administração, na qual,  empresas e empreendedores possam desenvolver novos projetos e produtos. A aluna explica a importância de uma gestão qualificada que entenda como lidar com inovações para garantir seus direitos e fazer parcerias que agreguem valor ao negócio.

“Atualmente, estou pesquisando sobre as novas tecnologias que podem estar sendo ou vir a ser desenvolvidas a partir do pseudofruto do caju, abrangendo todas as áreas, desde alimentação a farmacêutica e, ainda, como o caju pode fazer parte dessas cadeias de produção. Por meio de uma pesquisa de base de dados e patentes, estou analisando o que está sendo desenvolvido. Até o momento, vi os diversos usos desse pseudofruto e seus benefícios e já posso perceber como essas tecnologias podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos”.

A pesquisadora explica que escolheu esse tema pois o caju, tanto a fruta quando o pseudofruto, são comuns na região do Nordeste, porém não existe o desenvolvimento do mesmo. Assim, achou interessante analisar o potencial de desenvolvimento dessa produção, com a intenção de promover maior visibilidade para o caju.

Aluna Samile Gomes, quarto período do curso de Administração

Helano Pinheiro, orientador do projeto, conta que foi feito uma pesquisa em base de dados para identificar outras pesquisas, outras tecnologias e artigos científicos que foram produzidos sobre a utilização dessa matéria prima.

“Na prospecção tecnológica, nós combinamos a pesquisa científica em bases de dados com a pesquisa em base de patentes para identificar não somente o conhecimento produzido por meio de projetos científicos, mas para identificar tecnologias industriais que possam trazer uma riqueza e agregação de valor para o produto. A pesquisa ainda está em andamento, mas nós já podemos ver o potencial de inúmeras possibilidades de desenvolver prosperidade para nosso estado, tanto em prova de produção, quanto a inserção de cadeias produtivas”.

O professor finaliza confirmando que além do caju, a castanha também é um produto promissor para a pesquisa , em destaque para o mercado vegano.

Aluno da UESPI desenvolve pesquisa envolvendo informação, wikipédia e o litoral piauiense

Por Anny Santos

O aluno Edson Osterne, do 8º período do curso de Licenciatura Plena em Geografia e bolsista PIBIC 2022/2023 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Wikipédia como fonte de informações históricas e geográficas sobre o litoral piauiense: o município de Luís Correia em foco”.

Sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, a pesquisa possui o objetivo de analisar a qualidade e veracidade das informações sobre o município de Luís Correia presentes na Wikipédia, uma das principais fontes de informação da atualidade, especialmente para estudantes. Para isso, são realizadas pesquisas bibliográficas e análises comparativas entre as informações presentes na Wikipédia.

Segundo o aluno, a análise busca, ainda, avaliar o papel da Wikipédia como fonte de informação para a construção da memória histórica e geográfica do litoral piauiense. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a melhoria da qualidade das informações, bem como para a valorização do litoral do Piauí.

Os benefícios do projeto de pesquisa para o bolsista e os demais integrantes do grupo incluem o desenvolvimento de habilidades importantes, como a pesquisa bibliográfica e análise crítica de fontes de informação na internet. Além disso, a pesquisa está contribuindo para a conscientização sobre o uso adequado da plataforma, desde que sejam utilizadas fontes confiáveis e sejam tomados os cuidados necessários.

“A pesquisa traz vários benefícios importantes para a sociedade. Ela contribui para o avanço do conhecimento, desenvolve habilidades importantes, valoriza a história e a cultura, melhora a qualidade das informações disponíveis em fontes públicas, promove o uso adequado de fontes de informação e fomenta a cooperação entre instituições. Todos esses benefícios podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na evolução do conhecimento em diferentes áreas do saber”, destaca o aluno e pesquisador.

Além do bolsista PIBIC e da professora orientadora, a pesquisa conta com apoio dos docentes colaboradores Marcus Pierre de Carvalho Baptista e Brenda Rafaele Viana da Silva, além dos discentes colaboradores Livya Calyne Linhares de Moura Costa, Luis Felipe de Freitas Costa e João Pedro do Amarante Santos.

Para comunidade acadêmica, o projeto pode ajudar a desenvolver novos conhecimentos e teorias sobre a confiabilidade das informações na Wikipédia e seu papel na construção de memória histórica e geográfica, além de melhorar as habilidades de pesquisa dos envolvidos. Já para a comunidade externa, o projeto pode disseminar informações confiáveis sobre o município de Luís Correia, além de conscientizar sobre a importância do uso de fontes confiáveis no mundo digital, ajudando a combater a desinformação.

Edson Osterne acredita que a pesquisa é fundamental para sua formação acadêmica, pois ela proporciona a oportunidade de desenvolver suas habilidades críticas e reflexivas, além de expandir seu conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade mais informada. “Encorajo meus colegas de graduação a se envolverem em projetos de pesquisa e a aproveitarem todas as possibilidades que essa experiência pode oferecer”.

Batalha do Jenipapo: 200 anos da luta de Piauienses pela Independência do Brasil

Por Clara Monte

O dia 13 de março é marcado pela lembrança do confronto mais sanguento da Guerra de Independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo.

Solenidade em Campo Maior

A batalha aconteceu no dia 13 de marco de 1823, onde cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. Este conflito se tornou um momento histórico para o Estado e para o país.

A Batalha do Jenipapo | ©2008 Todos os Direitos Reservados. … | Flickr

Como aconteceu?

A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde, atualmente, se encontra a cidade Campo Maior, no Piauí. A confronto se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.

Os brasileiros decidiram, então, impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.

Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto que do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.

A Batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.

A sangrenta Batalha do Jenipapo, que opôs brasileiros e portugueses no sertão um ano após Independência 'pacífica' - BBC News Brasil

Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.

A ação dos brasileiros foi crucial para o processo de emancipação do Brasil e é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completa 190 anos em 2023.

Marcelo de Sousa Neto, docente da Uespi, campus Clóvis Moura, desenvolveu o artigo “Os filhos da Nação” sobre análises do contexto do que estava acontecendo no solo piauiense durante a organização da política do Império Português. 

“No Piauí, o que se observou é que o projeto vitorioso de Independência foi o das elites locais, formadas a partir de influentes grupos familiares e que já faziam parte da administração provincial. Para essas elites, transformações político-sociais representavam uma prédica, com vistas na manutenção de seus interesses no novo arranjo político do Brasil. Contudo, no Piauí, o processo se deu de maneira árdua e prolongada, marcado por combates, alianças e contradições internas de diversos setores da sociedade, em que grupos populares, em sua maioria composta pela população empobrecida da Província, se uniram às elites em uma luta comum contra a Coroa portuguesa, àquele instante apresentada como a responsável por todos os seus males e mágoas. Em meio às lutas, os grupos dirigentes buscavam a manutenção de seus interesses, ao tempo que as camadas populares, os filhos indesejados da Nação, lutavam por sua inserção na nova ordem”.

São discutidos no artigo o processo de adesão dos grupos familiares locais a causa separatista, suas movimentações no cenário local em contraponto às movimentações em outras capitanias e na sede da Colônia, antes, durante, e depois do grande confronto, e como foram estabelecidas alianças provisórias com grupos populares locais, tomando como metodologia a revisão da literatura existente sobre o tema a partir do estudo da História das Famílias.

O professor reflete dizendo que a Batalha do Jenipapo no Piauí foi uma engrenagem muito importante no processo de separação do Brasil de Portugal. “Os povos lutaram na grande batalha por sua independência e mesmo assim foram silenciados pelas grupos de edites que comandavam o Piauí na época e que continuaram mesmo após a separação”, finaliza.

Pauliana Maria de Jesus, egressa do campus da Uespi de Campo Maior, escreveu sua monografia com o título “Polifonia sobre a Batalha do Jenipapo: A construção de uma memória”. Ela diz que sua motivação para a esse tema veio da vontade de um maior reconhecimento nacional por essa luta piauiense.

“Eu sou campo-maiorense, tenho uma motivação afetiva com esse tema, e vejo como uma forma de valorização para nosso estado promover mais artigos sobre a memória significativa para a população de Campo Maior, e piauienses. Acho importante as pessoas saberem e terem a consciência que muitas pessoas simples e humildes, quase que desarmados, mas com muita força de vontade, morreram lutando pela nossa independência, e estão na história do nosso estado como verdadeiros heróis”.

A monografia analisa a historiografia da Batalha do Jenipapo e os clássicos envolvidos com o tema, como as obras do autor Monsenhor Chaves. A egressa destaca no seu trabalho analises críticas sobre os debates, tendo como objetivo principal a construção do monumento, e como a história dessa luta é vista pela sociedade.

Um estado de coragem

Na próxima segunda-feira (13), acontece no município de Campo Maior-PI atividades comemorativas ao 200° Aniversário da Batalha do Jenipapo.

A ação é promovida pelo governo do estado, e conta com a solenidade Cívico-Militar, desfile militar, apresentação da peça teatral, e outorga da ordem estadual do mérito renascença do Piauí local: Monumento Heróis do Jenipapo.

Presidente Lula manda uma mensagem aos piauienses pelo dia da Batalha de Jenipapo


Imagens do Monumento e das festividades em Campo Maior: 

Solenidade em Campo Maior

Credito: Francisco Gilásio

 

 

 

 

 

Batalha do Jenipapo: 198 anos da luta de Piauienses pela Independência do Brasil - Cidade

Batalha do Jenipapo completa 199 anos neste domingo (13) - Geral

Reitor da UESPI tem agenda com parlamentares federais e Ministros em Brasília

Por Clara Monte

Durante o período de 7 a 9 de março, o reitor da Universidade Estadual Piauí (UESPI), Professor Doutor Evandro Alberto, estava em Brasília tratando sobre demandas da instituição.  O objetivo foi apresentar as solicitações que são urgentes para a UESPI no sentido de fortalecer a universidade no geral, em todos os campi e nas frentes do ensino, pesquisa e extensão.

No dia (07), o Reitor se encontrou com o Deputado Federal Merlong Solano, na Câmara dos Deputados, e na parte da tarde, foi a vez do  Senador Marcelo Castro, no Senado Anexo.  e concluiu o dia em uma reunião com o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na Esplanada dos Ministérios.

“Estamos dando atenção especial para projetos com a UAPI e também para nossa Universidade Estadual do Piauí. O Wellington Dias tem como uma meta a proposta do Governo Lula de garantir a emancipação das pessoas do bolsa família.  Para isso é preciso se qualificar e a nossa UESPI se coloca nesse papel de formação e qualificação para ajudar as pessoas nesse processo de independência, pois sabemos que a Educação é uma ferramenta de autonomia e libertação”, afirma o Reitor Evandro Alberto.

O Ministro Wellington Dias reforçou que existe uma parceria do Min. do Desenvolvimento Social com a UESPI para “que tenhamos condições de qualificar as pessoas para o emprego e também para qualificar quanto a elaboração de projetos. Também estamos pensando na comunidade estudantil. Vamos incentivar os discentes em suas mais variadas áreas. Vamos apoiar os projetos dos discentes que eles apresentarem”, disse o Ministro.

Na quarta-feira (08), o professor Evandro começou o dia participando da reunião mensal da ABRUEM (Associação Brasileiras dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), onde o Ministério da Educação recebeu 60 representantes da ABRUEM com o objetivo de fortalecer os laços e a cooperação mútua entre as instituições.

Mas tarde, se encontrou com os deputados federais Florentino Neto e Jadyel Alencar, na Câmara dos Deputados. Na parte da tarde, fez presença na audiência com a Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e o Ministro da Educação Camilo Santana.

“Com o Ministro da Educação, tratamos sobre financiamentos, bolsas e outros investimentos voltados para a Educação. Colocamos, juntamente com outros reitores, as necessidades de cada instituição e, de forma global, tratamos sobre avanços para a educação superior de todo o País”, explicou o reitor.

Para encerrar o dia, o reitor ainda se encontrou novamente com o Ministro Wellington Dias para debater sobre a parceria com o desenvolvimento social em prol da educação pública de qualidade e promoção de vidas.

Reitor da Uespi com o Ministro da Educação

Na quinta-feira (09), foi o encerramento da agenda do reitor em Brasília. Ele teve encontros  com o Deputado Federal Castro Neto, com a Professora Doutora Mercedes Bustamante, da CAPES, e com a Presidente da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Mara De Oliveira.

“Fomos muito bem recebidos pela Presidente da Capes. Aproveitamos para fazer alguns pedidos em relação a pós-graduação , formação, aos cursos de formação de professores. Foi um diálogo importante e que nos deixou muito felizes. Com a Doutora Fernanda Pacobahyba, do FNDE, tivemos o compromisso que o órgão vai dar agilidade aos processos de interesse da UESPI”, finalizou o reitor.

Rafael Fonteles anuncia R$ 66 milhões em investimentos e concurso para a Uespi

O governador Rafael Fonteles anunciou, neste sábado (11), que irá investir R$ 66 milhões na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) para melhorias em infraestrutura física e tecnológica, além da ampliação dos 12 campi da instituição. O gestor se comprometeu, ainda, com o reajuste das bolsas de pesquisas e anunciou o lançamento de edital de concurso para a universidade no mês de maio. No total, serão ofertadas 160 vagas, sendo 85 para professores e o restante para demais servidores.

Do valor que será investido, R$ 40 milhões são oriundos do Governo do Piauí. “O nosso objetivo com esse grande investimento é melhorar, modernizar e ampliar todos os 12 campi da Uespi, sendo dois na capital e mais dez no interior do estado. Com isso, teremos melhores condições de ensino, aprendizagem, pesquisa e extensão dentro da universidade”, destacou o governador.

Outro novidade anunciada por Rafael diz respeito à criação de novos cursos voltados para as vocações e potencialidades de cada uma das regiões do Piauí. “É uma grande meta nossa, visto que a Uespi tem papel fundamental na ligação da universidade com o mundo do trabalho, gerando cada vez mais oportunidades de emprego aos nossos estudantes”, pontuou Fonteles. Ele acrescentou que será feito um reajuste nas bolsas de pesquisa e no auxílio a estudantes em situação de vulnerabilidade.

 

As novidades foram discutidas e anunciadas em reunião com o reitor da Uespi, Evandro Alberto. O gestor educacional enalteceu o que considera “o maior investimento efetivo da história da Universidade Estadual do Piauí em seus 37 anos. Estamos falando em grandes investimentos em estrutura, tecnologia, na área de pesquisas e em auxílios a estudantes. Com isso, posicionaremos a Uespi como uma das melhores universidades do Brasil. Estamos muito animados e confiantes com os anúncios que foram feitos pelo governador”.

 

 

Nossas mulheres, nossa UESPI: “As mulheres precisam de outras mulheres na condição de gestoras, que conduzam as decisões entendendo o universo próprio de ser mulher”

Por Anny Santos e Géssica Feitosa

Em Março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data símbolo das conquistas femininas do passado mais também representa a luta diária por justiça, igualdade e valorização. Em alusão a temática, a Ascom, durante toda a semana, fez matérias especiais sobre o protagonismo feminino na nossa UESPI e com repercussão na sociedade.

Nessa última matéria da campanha “Nossas Mulheres, nossa Uespi”, particularmente, você conhecerá um pouco mais sobre a história das personagens entrevistadas e os desafios de se estar em cargos de gestão na universidade, fazendo a diferença e contribuindo para a oferta de um ensino público qualificado para a população piauiense.

A UESPI possui 64 coordenadoras, 22 diretoras, 3 pró-reitoras e 3 pró-reitoras adjuntas. Isso confirma o crescimento da presença feminina atuando em cargos de gestão e liderança, um movimento diverso daquele tradicionalmente verificado na sociedade até agora. Ainda é perceptível a formação histórica voltada para um ambiente originário masculino, contudo, as mulheres conquistam cada vez mais espaço e protagonismo, como explica a Profa. Ester Castelo Branco, Coordenadora do Núcleo Permanente Interdisciplinar em Direitos Humanos (NUPIDH).

“Historicamente falando, o início da modernidade traça o perfil de uma mulher ainda muito envolvida no círculo familiar. Nesse período a eficiência e a autonomia ainda eram atribuídas ao homem, contudo o trabalho feminino passa a se ampliar, propiciando uma dupla jornada feminina. A inteligência e a sensibilidade da mulher proporcionam uma condição de melhor resposta social as pressões recebidas, como podemos perceber, há um aumento no surgimento e formação de boas gestoras, empresárias e até políticas”, destaca.

Os desafios da dupla jornada feminina

Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI, de Piripiri, iniciou na Docência Superior em 1996 como Professora substituta na UESPI. Já em 1998, passou a atuar em cargos de gestão na instituição. Ao longo de quase 27 anos como Docente (no ensino público e privado), 25 anos deles esteve também na gestão acadêmica.

Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI de Piripiri

Adriana Ferro, Coordenadora do Curso de Pedagogia da UESPI de Piripiri

Para ela é muito importante que mulheres ocupem os espaços de decisão, podendo ter suas vozes refletidas por outras mulheres, que entendem os desafios enfrentados pela luta feminina. A docente conta, ainda, que a jornada dobrada, em razão da maternidade e das obrigações domésticas, é uma realidade melhor compreendida por quem também vivencia essas demandas e precisa equilibrar, com sabedoria, os afazeres do trabalho sem descuidar de outras obrigações igualmente ou mais relevantes em suas vidas.

“Ser mulher no mundo do trabalho ainda é um desafio. As mulheres ainda precisam, muitas vezes, trabalharem mais para obter o mesmo reconhecimento de seus pares masculinos nas mesmas funções, mas, entendo que muito já foi desbravado, apesar de longo ainda ser o caminho a ser percorrido para que o espaço feminino seja mais leve”, pontua.

A professora destaca dois desafios enfrentados no início de sua trajetória, como o fato de, por ter pouca idade, sua competência era colocada em dúvida; e no início da maternidade, sendo mãe de gêmeos, na primeira gestação, e trabalhando até o dia em que foi internada na maternidade. Ela conta que retornou assim que findou a licença.

“Foi um desafio ser mãe de dois bebês, ser professora, ser gestora e ser dona de casa. Diante de tudo que mencionei, sobre os desafios do equilíbrio de gênero no mundo do trabalho, as demandas plurais da maternidade e da própria feminilidade, as mulheres precisam de outras mulheres na condição de gestoras, de mulheres acolhedoras, compreensivas, que conduzam as decisões entendendo o universo próprio de ser mulher”, finaliza.

Gestão feminina e potencialidades

Esses espaços ocupados por mulheres são apenas um reflexo de uma mudança que pode estar ocorrendo a passos pequenos, mas que marca um avanço no mundo do trabalho, principalmente na contribuição para a educação piauiense, no que se refere a gestão feminina.

A Pró-Reitora Adjunta da Pró-Reitoria de Administração e Recursos Humanos (PRAD), Rosineide Candeia de Araújo, aborda sua trajetória ao iniciar uma caminhada repleta de desafios, que foram enfrentados com determinação, coragem e confiança, acreditando sempre em si mesma e em seu potencial.

“Quando me formei em Agronomia formavam-se mais homens do que mulheres nessa área e esse foi meu primeiro desafio, pois nunca desisti de realizar meus objetivos. O sentir empoderada como mulher e como profissional é estar incluída na tendência global de fortalecimento, alcançando espaços cada vez mais amplos que na maior parte eram destinadas aos homens”.

Hoje, ocupando um cargo de gestora na universidade, a docente pontua que se depara com desafios e dificuldades que são vencidos pelas relações bem definidas, sem levar em conta a questão de gênero. “Vejo que em nossa instituição, a UESPI, não há diferenciação de gênero, tanto no relacionamento como em questões salariais. Somos todas e todos valorizados e por isso nossas relações pessoais e profissionais são tão prazeirosas”, finaliza.

Anarlete Ursulino, Diretora do campus de Uruçuí, acredita que a gestão feminina é essencial para estabelecer a igualdade de gênero dentro de uma universidade e, assim, contribuir para a igualdade na sociedade. Segundo ela, ainda que mulheres enfrentem muitos obstáculos, todas possuem total capacidade técnica e comportamental para lidar bem com as demandas de um cargo de gestão.

“As mulheres estão condicionadas a lidar com as adversidades que podem surgir desde cedo em suas rotinas. As gestoras femininas tendem a ser mais empáticas, pois o ato de se colocar no lugar do outro e atentar mais ao lado humano são aspectos que fazem parte da realidade feminina. É importante destacar que a educação transformou a minha vida, pois através dela pude ser inserida no mercado de trabalho e tive a oportunidade de estar contribuindo para a melhoria da sociedade, formando profissionais capacitados e qualificados”.

A mulher como gestora: desempenho e leveza

“A mulher como gestora merece ter os seus direitos, pois esse papel de gestor não é só do homem. A mulher está valorizando esse lugar quando ela atinge esse espaço e eu penso que o seu desempenho é com mais leveza”, destaca a professora e Pró-reitora da PREG, Mônica Gentil.

Atualmente é Pró-reitora de Graduação e professora do curso de Letras da UESPI, no Campus Professor Barros Araújo, em Picos. Mônica Gentil está no magistério desde 1988, tendo ingressado quando ainda fazia Faculdade de Letras Português e Francês na Universidade Federal do Ceará (UFC).

Profa. Mônica Gentil

Profa. Mônica Gentil

A Pró-reitora Mônica relata que alfabetizou do ensino médio ao superior vem educando desde então. A professora conta que em 1997 prestou o concurso para o Estado do Ceará e ingressou como servidora e trabalhou até 2006, com suas duas experiências em escolas particulares e públicas. Depois desse período, ela ficou ensinando apenas na escola pública onde exerceu também a função de Coordenação Pedagógica e de Direção de Escolar, prestando concurso para a UESPI somente em 2012, sendo lotada no ano de 2014.

Enquanto professora desde a faculdade, educadora e também gestora em diferentes momentos de sua vida profissional, a Professora Mônica Gentil fala da realidade da mulher num cargo mais elevado na sociedade e enfatiza que esse espaço não é somente para homens. 

“Quando a mulher exerce um papel de gestão, ela está se comprometendo com a sociedade. No caso da UESPI, com todo corpo docente, discente e técnicas, eu penso que é uma forma da mulher ser valorizada pela sociedade a exercer um papel que por muito tempo estava dispensado apenas para os homens”, finaliza a Pró-reitora.

Mulheres, conquistas e soluções de problemas sociais

“A educação sempre foi a base propulsora da minha vida. Com ela, pude galgar caminhos de vitória! Estar desempenhando um cargo na gestão superior me engrandece como profissional e como ser humano. Entendo que, enquanto mulher, a conquista desse espaço profissional nos fortalece diante das convivências e das soluções dos problemas sociais”, expressa Maria Pessoa.

Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva

Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva

A professora e doutora Maria Pessoa da Silva é, atualmente, Diretora de Campo Maior. Ela conta que sua trajetória profissional começou bem cedo, dando aulas para o ensino básico e só então é que ingressou na Universidade Estadual do Piauí.

“A minha trajetória profissional iniciou-se em 1988, quando ministrei aula durante 10 anos para o ensino básico, anos após ingressei na UESPI, em 1997, para cursar biologia no Campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior. Em 2003, já egressa e com duas especializações concluídas no Campus Torquato Neto, paralelamente ministrei aula na UESPI e coordenei o curso de Ciências Biológicas no então Campus de origem. Em 2018, obtive resultado positivo no concurso para professora Adjunta na UESPI”, ressalta.

Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva

Profa. Dra. Maria Pessoa da Silva

Mulher, educação e futuro

“A educação é a nossa maior garantia para um futuro promissor. Hoje, com o mundo tão competitivo, temos que nos empenhar para fazer o nosso diferencial e para ter nosso reconhecimento. Sem dúvida, se não fosse a educação e o empenho pelos estudos, eu não estaria onde estou hoje”.

Professora Daniela de Queiroz Ramos Feitosa

Professora Daniela de Queiroz Ramos Feitosa

Daniela de Queiroz Ramos Feitosa, ex-aluna da UESPI, é hoje Coordenadora do curso de Engenharia Elétrica do campus Torquato Neto.

A coordenadora expressa sua felicidade pela confiança e reconhecimento dos colegas de trabalho, principalmente homens, pois exerce hoje um papel importante como o de coordenadora, em um curso como o de Engenharia Elétrica, que, predominantemente, sempre foi coordenado por profissionais do sexo masculino. “Fico feliz pela confiança e reconhecimento, dos colegas de curso (todos homens) em estar desempenhando esta função”.

Mulher, gestão e empoderamento

“Sinceramente, atuar como gestora, empodera homens e mulheres, empodera quem se compromete a realizar um bom trabalho; e ao comprometer-se a visibilidade da ação resulta em conquistas profissionais e conhecimento da pessoal, enquanto gestor e enquanto profissional”.

Artemária Coelho

Artemária Coelho

Artemária Coelho é Diretora do Centro de Tecnologia e Urbanismo, do campus Torquato Neto. A Diretora conta que a educação foi a maior riqueza que seus pais ensinaram, e reforça que esse é de fato o bem mais valioso que os pais podem proporcionar aos filhos.

“A educação é a maior riqueza que um pai pode proporcionar a um filho, foi isso que meus pais me ensinaram e é nisso que acredito. Por quê? Porque a Educação proporciona conhecimento e conhecimento rompe fronteira, quebra preconceitos e paradigmas, o conhecimento te permite chegar a lugares nunca antes imaginados, te permite discordar de forma embasada, te permite opinar, defender. E, por isso, acredito que a educação seja a única forma de um povo evoluir”, destaca.

Artemária Andrade fala sobre a desafiadora tarefa que é gerenciar, mas também cita algumas das inúmeras possibilidades que tem como gestora e de como é possível crescer nessa área. “Gerenciar é uma tarefa desafiadora, ela permite a convivência com pessoas de diversas áreas e diversas necessidades. Gerenciar uma unidade acadêmica possibilita contato com os anseios de docentes e discentes e com a limitação de recursos e a necessidade de desenvolver atividades e buscar melhorias sempre. Quando há dedicação, há alegrias e frustrações, mas é o que nos faz crescer como pessoas e profissionais”.

Combate, equidade e superação

“O empoderamento feminino é uma prática essencial  para apoiar a luta das mulheres no mercado de trabalho, combatendo preconceitos e promovendo a equidade de gênero”, afirma Ariete Benro, Diretora do campus de Floriano.

Ariete Benro

Ariete Benro

Para ela, o empoderamento é essencial para a luta das mulheres no mercado de trabalho. Ela reforça que a educação é o principio de mais importante para qualquer pessoa, sendo o que capacita o ser humano para alcançar seus objetivos de vida.

“A educação é um princípio de suma importância na minha vida, como na de qualquer  cidadão. Representa um valor fundamental transmitido pela família e pela formação escolar e  que também leva em consideração a índole de cada ser. É a educação que me move na  sociedade, através dela pude/posso alcançar todos os meus objetivos pessoais e profissionais,  desde os mais simples aos mais complexos. É a porta de entrada e saída para qualquer situação,  a educação capacita e é o que nos torna mais polido. Por meio dela conseguimos nos conduzir pelos  melhores caminhos, nos comunicar/interagir de forma ética e pacífica, tomar decisões com  senso crítico”, destaca.

Como gestora de ensino superior, a professora Ariete carrrega consigo muitas responsabilidades e também incontáveis experiências, o que a torna uma mulher  empoderada é uma também inspiração. Ela está em sua terceira gestão a frente do Campus de Floriano e conta que essa realidade a proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional.

Ariete Benro

Ariete Benro

“Participar da gestão superior da UESPI na condição de diretora do Campus Dr.ª Josefina  Demes é algo que me concede aprendizados diários em vários segmentos. Estou na minha  terceira gestão à frente da direção da UESPI/Campus Floriano, pelo qual tenho notável apreço!  Administrar tem muito a ver comigo, uma vez que minha formação superior é Bacharelado em  Administração. A oportunidade de assumir a direção deste Campus (por três gestões) me  proporcionou/proporciona significativo crescimento pessoal e sobretudo profissional. Sinto-me  feliz em poder contribuir com a educação do nosso Estado, imprimindo de forma positiva na  sociedade o nome da nossa Instituição e, simultaneamente, ajudando a fortalecer a imagem/o  papel da mulher na Administração”.

Superação é o que as mulheres tem alcançado nos últimos séculos, com todas as lutas e bravezas das quais vivenciam todos os dias em diferentes meios de vida, tanto pessoais quanto profissionais. Apesar de todos os desafios, somos mais do que capazes.

“A presença das mulheres no mercado de trabalho e nos negócios denota a superação,  pois para isso temos vencido uma série de desafios neste meio, como preconceito e as duplas  (ou até triplas) jornadas. A força do trabalho feminino nas grandes empresas, contribui  gradativamente para conscientizar a sociedade como um todo de que somos capazes de  alcançar com competência qualquer posto”, finaliza a Diretora.

“Nossas Mulheres, nossa Uespi”: as mulheres uespianas são maioria na pesquisa científica

Por Katriele Chaves e Vitor Gaspar

Segundo dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE, a quantidade de mulheres no Brasil corresponde a 51,1%, no entanto, apesar de representarem a maioria da população, esses números não se repetem no que diz respeito ao quantitativo de pesquisadoras nas universidades do país, pois segundo a UNESCO apenas 40,3% das brasileiras se inserem nesse contexto.

Docentes e discentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), anualmente desenvolvem projetos de pesquisas por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). Atualmente, existem 348 projetos cadastrados em 2022/2023 na Instituição em Fluxo Contínuo, sendo 192 desenvolvidos por professoras, representando um total de 55%. Com relação aos estudantes, 54% do quantitativo total são de mulheres.
Esses números mostram que a maioria do corpo docente e discente da UESPI envolvidos em projetos de pesquisa são do sexo feminino, com valores acima da média nacional.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyres Alencar, destaca a importância da mulher também enquanto cientista, tanto as professoras como as alunas, pois desempenham seu papel com maestria e relevância, fazendo jus a criação dessa data mundial. “Na UESPI, as mulheres tem um grande destaque, pois elas já são maioria nas pesquisas desenvolvidas e nos cursos de pós-graduação da nossa instituição também. Por isso, reconhecemos o valor da participação da mulher nesse cenário, ocupando funções e posições importantes na sociedade”, finaliza.

Estudante de Engenharia trabalha com pesquisa sobre otimização de consumo de energia

Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica do 8º Bloco, desenvolve uma pesquisa atrelada à eficiência energética, tendo como objetivo desenvolver uma metodologia de gestão, através de um algoritmo, de modo a constatar consumos anômalos de energia elétrica e assim  implementar soluções mais adequadas.

Esse projeto foi pensado, principalmente, pela observação feita durante o período da pandemia, onde houve uma redução do consumo energético de alguns locais, especialmente, em prédios públicos, como escolas, secretarias e também de outros prédios que tiveram que passar a adotar durante alguns meses o trabalho remoto. Com os funcionários trabalhando em casa e como a conta desse tipo de instalação acontece por meio de contratos firmados com antecedência, resultou em valores de pagamento desproporcionais ao consumo de energia real praticado naquele momento.

A pesquisadora Hizadora Silva, estudante de Engenharia Elétrica da UESPI em foto na frente do Palácio Pirajá, em Teresina.

Hizadora também é pesquisadora no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energias Renováveis e Tecnologias Sociais (GIPERTS), onde são desenvolvidas pesquisas direcionadas às energias renováveis. A pesquisadora conta que a contribuição da pesquisa científica para o desenvolvimento da sociedade, em diversos âmbitos, é fundamental e extremamente significativa.

“É uma satisfação imensa contribuir com sugestões de melhorias, otimização de processos e soluções de problemas, principalmente, no setor energético. Historicamente, a presença das mulheres nas ciências exatas, engenharias e tecnologia é reduzida. É notório que nos últimos anos essa realidade vem mudando, tendo em vista que as mulheres estão conquistando cada vez mais seu espaço. Então, eu fico bastante feliz com isso”, afirma.

Projeto resgata memória cultural da Literatura piauiense 

A professora Algemira Mendes atualmente desenvolve três projetos de pesquisa dentro do programa de pós-graduação Literatura e Imprensa Piauiense rastros de memória, onde visa recuperar a história cultural piauiense por meio da imprensa e suportes essenciais. Segundo a professora, o projeto buscar contribuir para uma nova perspectiva da historiografia da literatura piauiense, onde estudam jornais, anais de poemas de escritores a partir do século XIX e XX.

A docente comenta que para falar sobre as pesquisas que desenvolve na instituição, primeiro deve-se começar pela sua trajetória acadêmica, quando ingressou no mestrado e se deparou com uma escritora piauiense, onde não havia informação sobre ela no Piauí, Amélia Beviláqua. Essa autora produziu várias obras, tendo escrito o seu primeiro livro em 1902 e sendo a primeira mulher a se escrever na Academia Brasileira de Letras, mas ela não foi aceita por ser mulher, pois havia um estatuto que somente homens poderiam se inscrever.

“Então, terminando a minha dissertação de mestrado sobre Amélia Beviláqua, onde trabalhamos três obras. Passamos a fazer pesquisas sobre outras escritoras, pois se existia ela com toda essa carga literária, com certeza, existiriam também outras que não tinha visibilidade”, conta a professora.

Somente a partir disso, a docente passou introduzir uma pesquisa sobre “A produção de mulheres escritoras nos jornais piauienses do século XIX e XX”, onde ela começou com um projeto no PIBIC CNPq. “A partir desse projeto, passamos a divulgar outras escritoras como Francisca Monte Negro, Lili Castelo Branco e uma serie de outras escritoras, muitas colhidas a partir de pesquisas feitas em jornais e livros de biblioteca“, pontua.

Outro projeto desenvolvido por ela é sobre a relação de gênero e poder na literatura piauiense produzido por mulheres no século XIX e XX.

“Esse visa fazer um levantamento de escritoras e também procura resgatar as obras das escritoras,  difundir e dar visibilidade as autoras piauienses”, pontua a docente.

A egressa do curso de Licenciatura Plena em Letras Português da instituição, Brenda Araújo, conta que durante a graduação participou do PIBIC com uma pesquisa que se tratava da representação feminina e aspectos identitários na ficção de Amélia Beviláqua, sendo orientanda da professora Algemira. A pesquisa tinha como temática as “Relações de gênero e poder na literatura piauiense produzida por mulheres nos séculos XIX e XX: Sororidade e Resistências”, onde se estudava a imagem da mulher nos livros da Amélia Beviláqua, com base nos livros Angústia, Através da Vida, e Vesta.

“A pesquisa tinha a intenção de observar de que forma a autora apresentava suas personagens femininas nas obras”, comenta Brenda Araújo.

Atualmente, a egressa estuda para cursar o mestrado em literatura, fazendo pesquisas voltadas para gênero e raça e acredita que foi através da participação em PIBIC que descobriu o seu gosto e curiosidade a respeito da presença de mulheres na literatura.

Em Corrente, pesquisadoras estudam faunas tradicionais do município

No município de Corrente, onde a UESPI está presente através do campus Deputado Jesualdo Cavalcanti, a Prof. Helena Carolina Onody desenvolve pesquisas na área de Biologia com duas estudantes: Stefany César e Raianne Guedes, ambas do 8º Bloco.

As duas alunas estudam insetos pertencentes à ordem Hymenoptera (que inclui as abelhas, vespas e formigas) de grande importância ecológica e econômica. Segundo a Prof. Helena, o Brasil possui mais de 10 mil espécies registradas, entretanto, ela afirma que existem grandes lacunas de conhecimento (taxonômico e de distribuição) no país.

“O Piauí, por exemplo, possui um pouco mais de 140 espécies registradas da ordem, o que retrata a falta de conhecimento que temos sobre a ordem em nosso Estado e, especialmente, em áreas afastadas da capital, como é o caso do extremo sul piauiense, onde se insere o município de Corrente e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba”, afirma a docente.

A Prof. Helena (de blusa vermelha), apresentando projetos ao lado de seus alunos na ExpoCorrente.

Desse modo, a proposta de pesquisa das autoras visa contribuir para ampliar o conhecimento sobre essa fauna, com ênfase no gênero Trypoxylon (Cabronidae) e da subfamília Banchinae (Ichneumonidae), no sul do Piauí. Além disso, a região está inserida dentro do contexto do MATOPIBA (região formada por áreas majoritariamente de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e, dessa forma, a pesquisadora entende que conhecer a diversidade de insetos na região é extremamente importante, já que muitos estão associados ao controle de pragas agrícolas e polinização de plantas.

Raianne Guedes conta que o estudo deste grupo é novo no município e contribuirá para o conhecimento da fauna. Ela diz que o interesse pela pesquisa surgiu logo no início da graduação. Segundo Raianne, isso começou devido a admiração pelos professores pesquisadores. “Ficava muito empolgada com a ideia de ser cientista, de descobrir coisas novas, no entanto, a área da botânica não era algo que me interessava, por isso entrei para a entomologia e, hoje, sei que foi a melhor decisão que tomei na graduação. Todos os dias aprendo algo novo e tenho chegado a lugares que nunca imaginei”, diz a discente.

A estudante de Biologia, Raianne Guedes conta que se sente muito feliz em pesquisar na área e faz o que gosta.

Não é a primeira vez que ela desenvolve um projeto de pesquisa na graduação. Desde 2020, trabalha com a fauna de insetos galhadores nas nascentes do Rio Parnaíba, sendo o primeiro levantamento feito no Estado que contribuiu para o conhecimento da fauna e suas relações com a flora na região.

No segundo projeto, em 2021, trabalhou com inventário da fauna de abelhas em uma reserva de Cerrado, no extremo sul piauiense. “Neste trabalho, encontramos representantes de quatro das cinco subfamílias que ocorrem no Brasil. Além disso, encontramos ocorrências de gêneros, no qual ainda não estava registrado no Estado”, finaliza.

Mais um registro de Raianne Guedes, dessa vez atuando na parte prática de seu projeto.

Stefany César está com um novo projeto de Iniciação Científica financiado pelo CNPq dentro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, intitulado de “Estudo Taxonômico de Banchinae (Hymenoptera, Ichneumonidade) em áreas de Cerrado, no município de Corrente-PI”. Ela destaca que apesar do seu estudo ser voltado para Banchinae (vespas parasitórias) com o intuito de contribuir com informações sobre a subfamília, a maior encontrada até agora com número de espécimes foi cryptinae (outro tipo de vespa), consequência do clima da região.

“Pessoalmente, como discente, eu busquei ir em todas as áreas para que pudesse achar algo do meu interesse, então, fui a Botânica, mas não me encontrei muito, também fui mais a área da docência e gostei. A área de entomologia veio principalmente pela admiração à professora. Então, passei a gostar da paciente tarefa de identificação de insetos. Espero contribuir de alguma forma para a entomologia aqui no Piauí com essa pesquisa”, afirma.

Stefany César no laboratório realizando o estudo de um inseto utilizando o microscópio.

Dia Internacional da Mulher: UESPI é contemplada com Selo de Equidade de Gênero e Raça

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi contemplada com o Selo de Equidade de Gênero e Raça do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. O selo é conferido a instituições que elaboram e executam um plano de ações voltado à promoção da igualdade de gênero e raça no ambiente de trabalho e têm sua atuação avaliada por um comitê de especialistas, após o período estimado.

A entrega do Selo aconteceu nesta quarta-feira (08), no Palácio do Karnak.

UESPI recebe Selo de Equidade de Gênero e Raça.

A UESPI aderiu a esta segunda edição do Programa Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade tendo como missão estabelecer mecanismos que cumpram os objetivos acima citados.

O projeto contempla ações voltadas para seus docentes, servidores e colaboradores no que tange as orientações sobre assuntos, como questões de gênero e orientação sexual; assédio moral e sexual; discriminação racial; inclusão de pessoa com deficiências, entre outros, em busca de uma universidade cada vez mais inclusiva.

A  representante da UESPI no Comitê Estadual,  Profª Ma. Hilziane Brito, destaca que o Selo representa o reconhecimento de uma equipe comprometida em promover uma gestão mais humanizada e com impactos positivos. “Preparamos ações com impactos relevantes e que envolveram outros setores da UESPI.  Nossa proposta foi levantar discursões sobre equidade, assedio, igualdade racial e diversidade. Esses são temas complexos que precisam ser  discutidos rotineiramente dentro da Universidade. Isso se reflete muito na saúde mental e na produção dos profissionais. O Selo é um estimulo para o fortalecimento de nossas ações”, destaca a professora.

A  representante da UESPI no Comitê Estadual,  Profª Ma. Hilziane Brito, recebe o Selo de Equidade de Gênero e Raça da UESPI.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

O Pró-Equidade de Gênero e Raça é um programa estadual que tem como objetivo difundir novas concepções na gestão organizacional, combatendo quaisquer discriminações e desigualdades de gênero, raça e diversidade, praticadas no ambiente de trabalho, buscando promover a equidade de gênero, raça e diversidade no que diz respeito às relações formais de trabalho e à ocupação de cargos de direção.

Nossa mulheres, nossa UESPI: Confira depoimentos de mulheres que fazem a diferença na nossa instituição

Por Clara Monte

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 8 de março de 1975, o Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Data importante para lembrar das lutas das mulheres por igualdade de direitos em todos os setores da sociedade.

Para celebrar este dia a Assessoria de Comunicação da UESPI organizou uma de reportagem audiovisual especial na campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, contando a história de três mulheres potentes que tiveram sua vida transformada pela educação.

 

Nossas mulheres, nossa UESPI: egressas destacam o poder da educação nas suas trajetórias

Por Giovana Andrade e João Fernandes

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 8 de março de 1975, o Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Data importante para lembrar das lutas das mulheres por igualdade de direitos em todos os setores da sociedade. Para celebrar este dia a Assessoria de Comunicação da UESPI organizou uma série de reportagens especiais na campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”. Nesta, confira a trajetória de egressas de sucesso, que tiveram sua vida transformada através da educação.

Durante muito tempo, as mulheres foram consideradas inferiores aos homens e tratadas como propriedade deles, tendo poucos ou nenhum direito. Ainda assim, mulheres corajosas e visionárias lideraram movimentos que transformaram a sociedade e abriram caminhos para as gerações seguintes. No Brasil, a evolução dos direitos das mulheres na Educação é uma história de luta e resistência, que remonta ao período colonial, quando as mulheres foram excluídas do sistema educacional formal e tiveram que buscar alternativas para garantir sua formação e instrução.

Durante o século XIX, as mulheres começaram a ter acesso à Educação básica, ainda que restrito às classes privilegiadas e com um currículo limitado e voltado para a formação moral e religiosa. Foi somente no final do século XIX que surgiram as primeiras escolas públicas mistas e a educação formal começou a se expandir para as camadas mais pobres da população. Na década de 1930, com a criação do Ministério da Educação e Saúde, foram implementadas políticas públicas para a expansão da educação básica e a formação de professores. No entanto, a Educação ainda era segregada por gênero e as mulheres continuavam a enfrentar barreiras para o acesso ao ensino superior e a cargos de liderança no âmbito educacional.

A partir dos anos 1960, com o surgimento dos movimentos feministas de segunda onda, a luta por igualdade de direitos e por uma educação igualitária se intensificou. As mulheres passaram a reivindicar o acesso à Educação superior e à formação em áreas antes consideradas masculinas, como a Ciência e a Tecnologia. Com a redemocratização do país, a luta pelos direitos das mulheres ganhou mais visibilidade e as políticas públicas começaram a contemplar a equidade de gênero na educação.

Atualmente, a presença feminina na educação brasileira é significativa, tanto como estudantes, quanto como profissionais. De acordo com o Censo da Educação Superior, 2018, realizado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), as mulheres são maioria na educação superior brasileira. O sexo feminino predomina em relação ao número de estudantes matriculados em instituições públicas e privadas e nas modalidades presencial e a distância. Foram 8.450.755 mulheres matriculadas, incluindo universidades, faculdades, centros universitários e IFs, em 2018. A predominância feminina também pode ser verificada no ano anterior, em 2017, quando as mulheres lideraram o número de matrículas presencial e a distância. Além disso, as mulheres têm ocupado cada vez mais espaços de liderança no âmbito educacional, como reitorias e diretorias de universidades e institutos federais.

Na UESPI mais de 30 mil mulheres graduaram em nossa instituição e conquistaram lugares de destaques. Diante disso, a Pró-reitora de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil,  destaca que a universidade tem buscado sempre valorizar e reconhecer a importância do papel feminino na instituição.” A UESPI tem essa visão privilegiada em relação a mulher, visto que temos muitas mulheres ocupando lugares de gestão, como Pró reitorias, coordenadoras, diretoras, além de muitas alunas desenvolvendo projetos de pesquisas. Então, aqui é um local que buscamos fazer esse acolhimento e valorização das nossas mulheres”.

Pró-Reitora da PREG, Mônica Gentil.

Orgulhos da UESPI

Com esse tanto de mulheres envolvidas nas atividades da Universidade, há incontáveis vozes, histórias, sonhos e realizações que já passaram por este espaço educacional. Pensando nisso, perguntamos a algumas mulheres que já se formaram: “Qual o impacto da educação em suas vidas?”; “Quais experiências você leva ao ter passado pela UESPI?” e “Qual mensagem você deixa para outras mulheres?”. Confira a seguir as respostas:

“A educação sempre foi o norte da minha vida. Minha relação com a UESPI é de extrema gratidão”.

Yasmim Cunha, egressa do curso de Jornalismo, campus Poeta Torquato Neto, atualmente, faz pós-graduação em Estudos da Mídia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Ela destaca a importância da educação no processo de emancipação, empoderamento e desenvolvimento feminino. 

“Ter cursado a graduação na UESPI mudou minha vida. Graças a um convite para a iniciação científica, no primeiro ano da graduação, eu colho os frutos até hoje. Graças a Uespi consegui seguir na carreira acadêmica e me sinto realizada com isso. A Universidade me deu diversas oportunidades tanto na carreira, como uma oportunidade de conhecer pessoas incríveis, que hoje fazem parte do meu círculo de amizade pessoal, como o professor Evandro Alberto e Orlando Berti, que são como família para mim. Graças a eles eu cheguei onde queria, ambos me ensinaram, incentivaram e não mediram esforços para que eu chegasse onde estou”, destaca.

Para a Mestranda, a mulher deve buscar seu próprio caminho baseado nas suas escolhas, habilidades e competências, mas Yasmin destaca que a união de outras mulheres pode e vai sempre contribuir para seguirmos em frente, sem desistir.

“Nós mulheres podemos o que quisermos, temos de ter firmeza para encarar os lugares onde ainda somos minoria e mudar isso, temos que deixar nossa marca e incentivo para as outras. Ser mulher nunca foi, nem será fácil, mas se seguirmos (juntas) na luta, no final dá tudo certo. A UESPI é um lugar onde somos valorizadas, apoiadas e incentivadas. Eu não escolheria outro lugar para estudar, sou grata por ter sido uespiana”, finaliza.

Yasmim Cunha, egressa do curso de Jornalismo

 

“A Educação, precisamente através dos livros e professores que passaram por minha vida, é a razão de tudo que sou e que ainda serei”

Kaetana Cerqueira concluiu a graduação em Administração em 2015, no campus de Uruçuí. Passou a ser professora substituta da Universidade após ingressar pelo concurso de 2018. Atualmente, ela se dedica ao Mestrado na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. A professora destaca a importância da educação na potencialização das habilidades femininas.

“Desde que iniciei meus estudos, no Campus de Uruçuí, local onde, hoje, sou professora, a UESPI se tornou meu lar. Em meio às dificuldades da Universidade pública, pude abraçar inúmeras oportunidades que chegaram até mim, como por exemplo, a monitoria e o PIBIC – programas estudantis que me incentivaram a trilhar o caminho da docência. A UESPI, sem dúvidas, foi um divisor de águas na minha vida acadêmica e hoje me sinto feliz em ser professora no meu Campus de origem”.

Como mensagem para outras mulheres, a professora reafirma a força da Educação para transformar vidas e  transformar sonhos em conquistas reais.  “Digo que a Educação é o único caminho. Podem até existir caminhos que a levem a algum lugar, mas nada poderá levar você tão longe e a lugares inimagináveis como os estudos podem. Então, digo que as mulheres usem de toda a força que nós temos e rompam todas as barreiras necessárias em busca de seus sonhos, afinal, quando queremos algo, nada e ninguém pode nos parar”, finaliza.

Professora Kaetana Cerqueira

 

 

“A Educação é o que sou. A UESPI me proporcionou muito, o suficiente para me consolidar e me tornar quem eu sou hoje”

Lara Kelly Ribeiro da Silva, egressa do curso de Licenciatura Plena em Química na UESPI, atualmente é aluna de doutorado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), fazendo parte do grupo de Cerâmica do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica (LIEC), vinculado ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) com cotutela pela Universidad de Jaume I, na Espanha.

“Ouvi diversas coisas sobre a UESPI. Porém,  em 2012, ao colocar meus pés na Universidade, eu ouvi falar sobre pesquisa. Foi ali que vi boas oportunidades e digo mais, oportunidades para todos! Ao longo da graduação, eu aprendi a pensar como pesquisadora e agir como tal. Meus professores sempre me auxiliaram nas decisões ambiciosas até ir para Universidade Federal de São Carlos”, destaca a aluna.

Lara tem consciência e certeza de que o papel da mulher na sociedade é imprescindível e que não existe um lugar ou uma área que ela não possa conquistar. “Eu tenho estudado sobre a evolução dos seres humanos. Cada dia que passa eu creio que as mulheres são as principais responsáveis pela evolução da nossa espécie, não só física, mas também social. Sabendo disso, eu acredito fielmente que as mulheres precisam entender que elas são necessárias em todos os lugares na sociedade. Eu disse: todos!”

Como mensagem final, Lara aponta a importância da Educação e do conhecimento para que todas as mulheres possam se sentir mais seguras, confiantes para seguir em frente.

“Vejam isso: eu tenho 1,50 m e calço 33, esses são números pequenos para um tamanho de um ser humano em idade adulta. Eu sou pequenina, considerada frágil e sem capacidade. Mas a UESPI me ensinou que meu legado é engrandecer muita gente, eu tenho uma coragem e uma força que me fizeram superar barreiras. Se eu que sou numericamente pequena, me transformei na mulher grande que sou, certamente vocês também poderão ser muito mais!”, finaliza Lara Ribeiro.

Lara Ribeiro, egressa do curso de Licenciatura Plena em Química da UESPI

PREG divulga calendário acadêmico 2022.2 e 2023

A Pró-reitoria de Ensino e Graduação da UESPI (PREG), torna público o Calendário Acadêmico/Administrativo para os Semestres Letivos 2022.2 e 2023.1.

O calendário foi aprovado na reunião do CEPEX e a resolução 013/2023 traz todos os detalhes do calendário.

O início das aulas do semestre 2022.2 começa 03 de abril e segue até 05 de julho (fim do semestre letivo).

Antes do semestre 2023.1, a UESPI irá ofertar o Período Especial Curricular (PEC) entre os dias 11/Julho a 14 de agosto.

E o semestre 2023.1 se inicia em 16 de agosto até 17 de novembro.

O semestre 2023.2 começa em 02 de janeiro de 2024.

SEI_GOV-PI – 6780505 – FUESPI-PI – RESOLUÇÃO CEPEX

 

Pós-Graduação em Estomaterapia oferece atendimento gratuito a pacientes com estomia

Por Vitor Gaspar

O curso de Pós-Graduação em Estomaterapia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Residência em Coloproctologia desenvolvem um mapeamento para atendimento de pessoas com estomia no Piauí.

A equipe de voluntários responsável pelos atendimentos

 A estomia consiste em uma cirurgia realizada com objetivo de construir um caminho alternativo de comunicação com o meio exterior para eliminar a urina ou as fezes, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. O procedimento cria o estoma, um orifício, na parede abdominal ou na traqueia de maneira definitiva ou provisória. A cirurgia é feita para auxiliar a pessoa que tem câncer, sofreu acidente, nasceu com problema ou tem alguma doença  inflamatória intestinal e doença de Chagas, segundo a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo

As pesquisas detectaram que existem pacientes com estomia em todo o Estado e que ao mesmo tempo, a maior parte dessas pessoas não se deslocavam até o Hospital Lineu Araújo localizado no centro de Teresina, que é o polo de atendimento especializado para esse tratamento. Nesse sentido, os pesquisadores descobriram que esses pacientes, em sua maioria, possuem câncer de colo retal, muitos são idosos e residentes de municípios mais distantes.

A partir disso, foi solicitada uma parceria juntamente com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) para que esses atendimentos fossem realizados no Hospital Lineu Araújo com as avaliações de todos os pacientes, sendo realizadas pelos estudantes da Pós e também da graduação. Inicialmente, esse processo juntou cerca de 1.700 pacientes e atualmente, segue com aproximadamente 1.200 pessoas sendo tratadas, segundo a coordenação da Pós-Graduação em Estomaterapia.

Equipe e paciente durante atendimento

A Profa. Dra. Sandra Marina, Coordenadora do curso, conta que saiu uma portaria municipal no qual informava que a coordenação faria esse recadastramento e, a partir disso, foram recrutados alguns alunos que, voluntariamente, se mostraram dispostos a fazer esse processo. Um time com cinco alunas foi criado para fazer a avaliação inicial.

“Essa avaliação foi feita com procedimentos de remoção da bolsa de estomia, orientando o corte adequado, passando algumas informações importantes e nisso alguns pacientes foram selecionados para retornarem em outras consultas. O diferencial desse projeto é que ele é único que tenho conhecimento onde existe uma parceria com outra instituição e com o programa de Residência, que se propõe a fazer um recadastramento e uma avaliação de todos os pacientes”, afirma a docente.

Durante o processo outro fator importante foi a realização do mapeamento, onde foram identificadas que uma grande parcela dessas pessoas são de cidades do interior e até mesmo de outros Estados que recebem bolsa no Lineu. Foram identificados muitos pacientes com corte inadequado, hastes que já poderiam ter sido retiradas há muito tempo e essas questões confirmam a  importância dessa avaliação e da necessidade de capacitação, principalmente da atenção básica e dos enfermeiros que atuam nos hospitais públicos.

Mais um registro da equipe

Entre os estudantes que contribuíram nesse projeto estão os da graduação. Um deles foi Iaggo Figueiredo, do 8º Bloco, que contribuiu, principalmente, na alimentação dos dados coletados. Segundo ele, o paciente chegava para a consulta com as enfermeiras pós graduandas em estomaterapia e, a partir do instrumento de avaliação (que envolvia aspectos sociodemográficos e relacionados ao estoma – tipo de estoma, características, efluente etc), a ficha era preenchida. Essa ficha era digitalizada em uma planilha que constava o mapeamento de todos os pacientes que passavam por essa avaliação.

“A partir do mapeamento desses estomizados atendidos nesse período é possível termos uma base não só das principais causas que levam as pessoas a adquirirem uma estomia. Além disso, é possível perceber quais as complicações mais comuns, as condutas mais adequadas em relação às bolsas coletoras e materiais adjuvantes. E um aspecto que pudemos destacar foi a quantidade de pacientes que vêm de outras cidades até a capital para serem atendidos. Com isso evidenciado, nosso trabalho pode servir de base para políticas públicas com objetivo de descentralizar o atendimento ao paciente estomizado e criar centros por todo o Estado”.

Estudante da pós, Isabel Rocha, participou do projeto e conta que sua contribuição se deu na coleta de dados nos prontuários, avaliação e orientação aos pacientes. Além da melhora do atendimento, o acolhimento foi fundamental. “Poder ver imediatamente que o atendimento mudou e melhorou aquela vida não tem preço. Foi uma experiência rica, cresci muito como profissional e como ser humano, tanto que continuamos ainda como voluntárias. E nosso objetivo é também de descentralização para que os pacientes possam usufruir de seus direitos em seus próprios municípios, pois muitas vezes, a maioria, não tem condições para deslocamento até Teresina e ficam sem o material”, finaliza.

CONFIRA MAIS REGISTROS:

 

Candidatos aprovados no Sisu 2023.1 são recebidos pelo Governo do Estado

Mais de cinco mil alunos da rede estadual do Piauí conseguiram uma vaga em uma universidade pública do Estado. Diante dessa conquista, o Governador reuniu, no Karnak, o Reitor da Uespi, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, o Sec. Estadual de Educação, Washington Bandeira e outros representantes do Governo Estadual.

Alguns aprovados foram recebidos no Karnak para comemorarem a vitória

Para o Reitor da UESPI, prof. Dr. Evandro Alberto, todos que fazem parte da Universidade estão felizes com a chegada dos novos discentes. Em todos os campi, a UESPI irá receber novos alunos que irão contribuir para o crescimento da própria universidade e do Estado.

 

O Reitor da Uespi destacou que a Universidade está muito feliz com a chegada dos novos alunos

Um dos aprovados para a UESPI, curso de Direito, foi o Pedro Otávio Neres Franco, que é o primeiro da família a conquistar uma vaga em uma Universidade publica. Para o Pedro, que reconhece suas habilidades, ele sabe que pode construir um futuro promissor na área. As expectativas são as melhores quanto ao curso e a Universidade escolhida.

“As minhas expectativas são as maiores e melhores possíveis. Fazer Direito na UESPI sempre foi meu sonho, então, estou muito ansioso para o início dessa nova jornada”, afirmou.

Na expectativa de começar os estudos no curso de Direito da Uespi

O Sec. De Educação tem certeza que o número de aprovados dos discentes da rede estadual vai aumentar, porque às instituições têm outras chamadas para a ocupação de vagas.

 

A expectativa da Seduc é a chamada de novos alunos da rede estadual para uma vaga nas universidades públicas do Piauí

 

O mais novo calouro do curso de Direito, campus Torquato Neto, mora na zona rural de Batalha-PI, e já tem uma área que deseja conhecer mais, porém, diz que vai com “o coração aberto” para novas possibilidades.

“O Direito tem muitas áreas bonitas,mas meu coração, por enquanto, bate mais forte pela advocacia. Todavia,vou de peito aberto para todas as possibilidades que o direito pode oferecer, então, posso acabar me apaixonando por outra área”, finalizou

 

Projeto de extensão da UESPI promove educação sexual na terceira idade

Por Giovana Andrade

Docentes, discentes e egressos do curso de Bacharelado em Enfermagem, campus de Parnaíba, desenvolvem projeto de extensão “Ações Educativas sobre sexualidade e infecções sexualmente transmissíveis para idosos no município de Parnaíba“.

De acordo com Aline Miranda, bolsista do projeto e aluna do quinto bloco de enfermagem, a ação foi pensada a partir de experiências das discentes durante os estágios curriculares na Atenção Básica, onde observou-se nas idosas um desconhecimento de como o climatério afeta o corpo delas, atingindo não somente o ciclo menstrual, mas aspectos psicológicos e a saúde sexual como um todo.

“Esse quadro foi evidenciado por relatos de conflito nos relacionamentos amorosos devido a diminuição drástica da libido. Já os idosos expressaram hábitos errôneos no tratamento da hipertensão por efeitos colaterais da medicação anti-hipertensiva, preferindo evitar o remédio por receio de que interferisse na potência da ereção em seus encontros sexuais, colocando-os assim em risco de complicações”.

A aluna ainda destaca a criação de um Instagram do projeto (@proj.edsidosos) que tem a finalidade de agir como um disseminador das informações, assim como um meio para acabar com o tabu em torno da temática. “A plataforma também funciona como um portfólio das ações permitindo o armazenamento dos registros das reuniões de estudo, elaboração dos materiais e encontros que ocorrerão no decorrer do projeto”.

Segundo o Prof. Dr. Gustavo Mello, orientador da atividade, o objetivo do projeto é realizar educação em saúde voltada para o tema da sexualidade e das infecções sexualmente transmissíveis na terceira idade, por meio de palestras educativas, rodas de conversa e metodologias ativas. “A ideia é fortalecer o vínculo com os participante do projeto, o que permitirá identificar e esclarecer as principais dúvidas, além de fornecer, de forma compreensiva, informações importantes acerca do tema”.

A ação será realizado no SESC – Beira Rio e será  ministrada pelos discentes que participam do projeto, com a colaboração de egressos do curso de enfermagem da UESPI, Campus de Parnaíba, com a supervisão do Prof. Dr. Gustavo Mello e dos professores Maria Solange Leopoldo Feitosa e Joelson dos Santos Almeida.

Confira a equipe do projeto:

 

Projeto de Extensão da UESPI incentiva a promoção da saúde mental nos ambientes de formação escolar

 

Por Anny Santos

Professores e alunos do curso de Bacharelado em Enfermagem da UESPI, campus Prof Alexandre Alves Oliveira, em Parnaíba, desenvolvem o projeto de extensão “Toda Vida Importa: Estratégias de Intervenção Para Prevenção do Suicídio na Infância e Adolescência em Escolas de Parnaíba-Pi”.

Segundo o Prof. Joelson Santos, Coordenador do projeto, trata-se de ações estratégicas de prevenção ao suicídio na infância e adolescência em escolas do município de Parnaíba, Piauí. O projeto visa promover, por meio de metodologias ativas com intervenções sobre a saúde mental do público alvo, um diálogo aberto com os gestores, professores e pais dos alunos.

De acordo com o docente, essa iniciativa nasceu em meio a pandemia da Covid-19, onde os alunos perceberam, nos relatos de amigos, conhecidos e familiares, a necessidade de um projeto que tivesse por premissa a promoção da saúde mental nos ambientes de formação escolar. O projeto conta com mais 20 discentes de diferentes áreas, como Enfermagem, Odontologia, Filosofia, Ciências Sociais e outros.

Nesse sentido, a missão do projeto é, de fato, identificar junto à escola possíveis casos para orientar quanto a busca da assistência psicológica em dispositivos de atenção básica e saúde mental em nosso município, afim de promover o acesso aos serviços de saúde pela comunidade parnaibana. Contamos com a colaboração de psicólogos, cirurgião-dentista, enfermeiros e outros profissionais”, ressalta.

Para Samir Torres, bolsista do projeto, Presidente do Centro Acadêmico de Enfermagem (CAEnf) e aluno do 8° período do curso de Enfermagem, o projeto possui uma abordagem multidisciplinar e não foca somente na temática do suicídio, como também diálogos sobre depressão, ansiedade, problemas familiares, acadêmicos, técnicas de relaxamento e muito mais. “Nosso foco é de fato a valorização da vida”.

Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno bolsista do projeto

Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno bolsista do projeto

O projeto teve como idealizadora a Dra. Thatiana Araújo Maranhão, professora do curso de Enfermagem do campus. Para aqueles que participam como membros do projeto, a experiência possibilita desenvolver habilidades didáticas e de comunicação muito relevantes para o crescimento profissional. Além disso, poder levar informação qualificada é uma maneira de devolver à sociedade o que é produzido, em termos de conhecimento, dentro da universidade.

“Este será meu segundo ano no projeto. Em 2022, fui voluntário, porém, em 2023, serei o bolsista. Me lembro bem a gratidão dos alunos ao fim do projeto no ano que findou, ensinei e aprendi. Em período pós-pandêmico, a saúde mental passou a ser ainda mais importante, precisamos abordar o tema”, finaliza o aluno.

Aluna de enfermagem da UESPI desenvolve projeto de pesquisa para descoberta de novos medicamentos

Por Clara Monte

A discente Lais Alves de Sousa do décimo período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, desenvolveu um projeto de pesquisa pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) focado em peptídeos de plantas medicinais.

O projeto se trata da busca de futuras medicações por meio da análise e estudo de peptídeos de plantas medicinais através da quebra de sequências peptídicas e, caso necessário, mutações, podendo criar uma vasta diversidade de substâncias com possível potencial terapêutico.

Discente Lais Alves de Sousa na apresentação do projeto de pesquisa

A aluna conta que foram usadas como fonte de estudo 22 plantas medicinais (a maioria nordestinas) e destas, duas plantas forneceram potencial para uma fórmula antibiótica e antifúngica; e a outra fórmula quimioterápica e antibiótica.

“Essa pesquisa tem como objetivo contribuir para a busca de novas tecnologias de produção e descoberta de medicamentos, devido ao atual problema de resistência antimicrobiana, na qual muitos medicamentos não têm mais efeito para várias doenças infecciosas. Isso resulta em custos altos para o sistema de saúde, internações prolongadas, extrema pobreza e muitas mortes de pacientes. No projeto, buscamos por novos medicamentos com baixo potencial para a resistência. Estamos falando de uma nova esperança para o combate a resistência microbiana e seus agravos à saúde pública mundial”, diz a pesquisadora.

Peptideos com potencial antimicrobiano encontrados na pesquisa
Fonte: PEPFold

O estudo foi desenvolvido sob orientação do docente Dr. Rodolpho Glauber Guedes Silva, graduado em Ciências Biológicas. Ele fala que foi sua escolha o tema estudado e destaca a importância de uma pesquisa na área de bioinformática.

“Escolhi esse tema, pois acho muito interessante o estudo em uma área que pouco se é aprofundada, resultando em uma projeto de interdisciplinaridade. Tive sorte de ter uma aluna dedicada e muito curiosa que aceitou embarcar nessa. Além disso, o que antes precisaria de toda uma infraestrutura laboratorial para a testagem de proteínas, fungos e bactérias, na pesquisa nós usamos um baixo custo de estudo, pois é usado computadores para testes virtuais, ou seja, nós utilizamos a tecnologia atual para dar um guia na nossa análise, o que é muito estimulante e inteligente para chegarmos a resposta se uma molécula tem ou não potencial”, conclui o professor.

Discente Lais Alves de Sousa e seu orientador Dr. Rodolpho Glauber Gudes Silva

O projeto começou a ser desenvolvido quando a aluna estava no oitavo período e, agora, a discente afirma o desejo de continuar pesquisando na área e o interesse em novas parcerias. “Queria parceiros para estender, principalmente, para testagens in vitro. Além disso, quero tentar o mestrado de biotecnologia pela Uespi também”, finaliza a aluna.

Modernização e tecnologia: Administração Superior inaugura mais um laboratório de informática

Por Priscila Fernandes

Pensando na modernização tecnológica da Universidade, a Administração Superior inaugurou o Laboratório de Informática do curso de Bacharelado em Computação, na manhã desta sexta-feira (24), no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) do campus Torquato Neto da UESPI, em Teresina.
O momento contou com a presença da Administração Superior da UESPI, servidores, professores e discentes
 do centro.

O espaço conta com 25 computadores

O espaço irá fomentar as atividades de ensino, pesquisa e extensão. O laboratório, de 53,22 metros quadrados, conta com 25 computadores de alta tecnologia, que trará benefícios não somente para o curso de Ciências da Computação mais  também os 274 estudantes do CTU. A Diretora do Centro, Profa. Artemaria Andrade, aponta que é um momento de alegria e conquista.

“Aqui possuímos cursos da área tecnológica que  utilizam bastante os computadores. Hoje, contamos com máquinas atualizadas com programas para o desenvolvimento de projetos e pesquisas. Todos os alunos e professores ganham”, ressalta.

Ao todo são 94 alunos do curso de Ciências da Computação. A coordenadora do curso, Liana Mara Castro Duarte, fala que o laboratório tem muito a agregar para o curso. “Agradecemos a Administração Superior por proporcionar aos nossos alunos o primeiro espaço físico do curso no CTU. Tenho certeza que dará muitos frutos”.

De acordo com o vice-reitor, Jesus Abreu, essa é uma conquista de todos, inclusive da comunidade piauiense. “O laboratório não abre somente portas, mas um horizonte de oportunidades para os nossos estudantes. Daqui sairão muitas coisas boas tanto para a UESPI como para toda a comunidade”.

O reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, finalizou destacando que a UESPI está alinhada com o plano de gestão do Governo do Estado do Piauí. “Modernizar e expandir. Estas são as palavras de ordem e a nossa intenção. Já inauguramos outros dois laboratórios nos campi do interior, Corrente e Floriano, e além de computadores, também otimizamos a internet. Estamos trabalhando para que os professores e alunos pesquisem e tenham pleno acesso à tecnologia de ponta”, conclui.

Laboratórios em outros campi

A Administração Superior da UESPI está empenhada em proporcionar para toda a comunidade acadêmica ambientes adequados para o desenvolvimento tecnológico. Já foram inaugurados dois laboratórios nos campi de Floriano e Corrente. A previsão é a inauguração de mais 15 laboratórios, contemplando todos os campi da universidade.

Confira registros do momento:

 

Carnaval: uma história que passa pela folia até a aspectos políticos

Por Vitor Gaspar

O Carnaval está entre as festas mais populares e famosas do Ocidente, especialmente, no Brasil. A festividade foi se desenvolvendo no país durante o século XX, aderindo ritmos diferentes e danças variadas até se transformar na festa mais popular e brasileira, com a realização de grandes desfiles, blocos de ruas e diversas atividades que ajudam também a impulsionar a economia brasileira.

Para destacar essa data tão marcante para a cultura do Brasil, a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), preparou uma matéria especial que vai contar um pouco da história, da tradição e do significado do Carnaval para o país e também para o Estado do Piauí.

Origem do Carnaval

Muitos historiadores acreditam que a origem do Carnaval vem desde a Idade Antiga, tendo influência de festas que aconteciam na Antiguidade, principalmente entre os mesopotâmicos, gregos e romanos. Entre essas festas está as “Sácéias”, um tipo de celebração mesopotâmica, no qual um prisioneiro ocupava o lugar do rei, vestindo suas roupas e até mesmo se alimentando nos aposentos da realeza.

No entanto, foi na Idade Média que o Carnaval se popularizou, principalmente quando a Igreja Católica ganhou força e buscou controlar as práticas festivas, que foram consideradas um pecado. Dessa forma, a Igreja definiu, no período da Alta Idade Média, a Quaresma, um período de 40 dias que vem antes da Semana Santa e se destaca pela contrição e pelo jejum.

Pintura ilustrando as festividades carnavalescas na Antiguidade

Era comum entre o Natal e a Quaresma, o acontecimento de muitas festas em espaços públicos, sempre com muita comida e bebida, além de peças teatrais e muita diversão.

O Carnaval no Brasil: da alegria de rua a objeto de interesse econômico e político

Para o Prof. Danilo Bezerra, Coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA) da UESPI, o Carnaval é uma representação cultural da sociedade brasileira que foi ganhando relevância econômica e política de modo crescente ao longo do século XX. Segundo ele, cidades como Rio de Janeiro, Recife, Olinda, Salvador e São Paulo, para ficar em exemplos mais evidentes, se tornaram centros de produção dessa festa, que possui tantas facetas quanto seria possível.

“Em termos culturais, seria equivocado ou limitador dizer que o carnaval representa a cultura brasileira de modo global, haja vista a multiplicidade de práticas festivas que o país possuí. Entretanto, o carnaval enquanto signo cultural do país é um discurso que se colocou preponderante, principalmente quando se trata da vertente carioca da festa”, explica o docente.

No Brasil, as primeiras festividades carnavalescas foram trazidas pelos colonizadores de Portugal e, entre os séculos XVI e XVII, o “entrudo” se popularizou. Essa festa era uma prática que consistia em brincadeiras em espaços públicos e eram realizadas em todas as classes sociais.

Brasil, Rio de Janeiro, RJ. Festa de Carnaval com um bonde enfeitado como carro alegórico, no Bloco Unidos da Cidade. – Crédito:ARQUIVO/ESTADÃO

Ao longo dos anos, as práticas do “entrudo” foram substituídas pouco a pouco, especialmente, a partir do século XVIII, pelos bailes de máscaras, que foram se popularizando entre os foliões nas ruas das cidades. A partir disso, virou costume sair de máscara no Carnaval, uma tradição que persiste até hoje.

Ainda segundo o Docente do curso de História, o carnaval lidou como um momento de arrefecimento do cotidiano e de um novo pacto social, ainda que temporário – foi objeto de interesse tanto das elites políticas que entenderam, a partir dos anos 1930, a festa como vitrine do país e uma boa oportunidade de negócios.

“Nesse sentido, desde o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), o carnaval carioca, que já tinha adesão massiva da população da cidade, foi objeto de interesse econômico e político. Nesse sentido, o samba e o desfile das escolas de sambas cariocas foram forjados, enquanto dístico de país. Soterrando, certamente, outras práticas. De norte a sul, resta evidente que cada Estado e cada município se articulou como pode em torno desse feriado, que movimenta pessoas e a economia do país em um curto período de tempo”, encerra o pesquisador Danilo Bezerra.

Pouco a pouco, foram surgindo as sociedades carnavalescas que se organizavam e desfilavam em público crescendo ao longo do século XIV e se consolidando no século XX, principalmente no Rio de Janeiro. Essas sociedades utilizavam ritmos da cultura africana e na década de 1930 já praticavam os desfiles das escolas de samba que conhecemos até hoje e que marcam o Carnaval brasileiro.

O corso de Teresina e o Carnaval piauiense

Em 2012, o corso de Teresina entrou para o Guinness, o livro dos recordes, como o maior desfile de carros enfeitados do planeta. Anualmente, o evento conta com mais de 300 veículos no desfile e com participação de mais de 40 mil foliões, segundo o livro. O Corso movimenta cerca de 250 mil pessoas, número que representa aproximadamente 1/3 da população da capital, segundo a Prefeitura de Teresina.

A história dessa festividade é antiga. Desde a década de 30, durante a chegada dos primeiros carros a Teresina, iniciou a tradição de enfeitar os carros para desfiles nas ruas. O evento foi crescendo ano após ano com o aumento da quantidade de moradores na cidade e, já na década de 50, ganhou uma proporção ainda maior, como é possível ver em arquivos históricos da cidade.

Imagem área do corso de Teresina, na Avenida Raul Lopes

Além de  movimentar a economia de Teresina, o corso também representa um momento em que a diversidade cultural é representada. Para a estudante do 5º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Poeta Torquato Neto, Maria Victória Cavalcante, o carnaval de Teresina é uma festividade muito celebrada, desde o começo da história da nossa capital, com famosos bailes carnavalescos que contam a história da nossa cidade.

“Culturalmente, a manutenção da cultura carnavalesca colabora para a discussão de questões muito importantes, por exemplo, a diversidade de corpos, vestimentas, a seguridade de pessoas nessas comemorações, como crianças, mulheres, idosos, LGBTQIAP+, PcD. O carnaval também tem essa função social de abrir parênteses para questões que estão presentes o ano inteiro”, afirma a aluna.

O carnaval e a representatividade cultural

O Carnaval está entre os principais espaços de diversidade e inclusão e, segundo a estudante do 7º Bloco do curso de Licenciatura Plena em História, do campus Possidônio Queiroz em Oeiras, Larissa Ramos, o carnaval representa a multiplicidade da história cultural do Brasil. A discente comenta que vê no carnaval como um instrumento de diversidades culturais, sociais e que representa os vários grupos sociais dentro da cultura brasileira, principalmente, reafirmando essas pluralidades culturais durante o período carnavalesco.

“Quando se trata do Carnaval do nosso Estado, vejo como uma afirmação também dessas diversidades culturais através das típicas manifestações carnavalescas do Piauí, através dos foliões entre vários outros aspectos da história cultural do carnaval piauiense, o que possibilita, assim, essa vivência plural diversificada da festa, que é o carnaval e que representa a diversidade que é o nosso país e, principalmente, a diversidade do nosso estado”, afirma a aluna.