UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Liga Acadêmica de Doenças Tropicais da UESPI realiza minicurso voltado a prevenção de acidentes com animais

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Doenças Tropicais (LADOT) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, no último domingo (17), um minicurso com foco em acidentes provocados por animais peçonhentos, destinado a crianças da zona rural de Teresina.

Equipe da Liga junto a crianças do Projeto Casa Grande no Vale do Amanhecer, zona rural da capital

A equipe da liga conversou com as crianças do projeto Casa Grande apresentando os principais tipos de acidentes, levando vídeos educativos, dinâmicas e amostras do laboratório de parasitologia, com a finalidade de despertar a curiosidade delas. Além disso, foram levadas atividades de recreação, como complemento da apresentação das temáticas que foram discutidas.

A LADOT percebeu a importância de oferecer esse minicurso para as crianças, reconhecendo a necessidade delas aprenderem sobre o tema para garantir sua segurança, pois naquela região é comum encontrar animais, como serpentes, escorpiões e aranhas, especialmente por se tratar de uma área cercada por mata virgem e densa. À medida que ocorrem desmatamentos para construções, os animais buscam novos abrigos, como telhados, fendas nas paredes e entulhos.

 

O Presidente, Ícaro Carvalho, conta que foram mostrados alguns vídeos animados que retratam de uma forma ilustrada como o corpo reage a esses acidentes e o que fazer nessas situações, além de outras estratégias:

“Buscamos desenvolver nas crianças um olhar crítico, de saber quando o animal é perigoso e, para isso, mostramos alguns exemplos e explicamos as diferenças para, em seguida,  realizarmos um quiz com eles, onde mostramos imagens e amostras reais de serpentes, aranhas e outros animais em conserva para que eles pudessem diferenciar os peçonhentos dos não peçonhentos”.

Foram produzidos folders com instruções sobre como agir em caso de acidentes com animais peçonhentos


A diretora de marketing, Lívia Carvalho, compartilhou informações sobre a ação junto às crianças. Durante a atividade, abordaram medidas preventivas para acidentes com animais, incluindo cobras, escorpiões e aranhas. Ela conta que foram instruídas práticas como usar calçados fechados, evitar mexer em buracos ou ocos de árvores e manter quintais limpos para prevenir acidentes com cobras e escorpiões. Para proteção contra acidentes com aranhas, enfatizaram sacudir roupas e sapatos antes de usá-los e manter ambientes limpos. Além disso, deram orientações sobre como se comportar em caso de encontro com cães agressivos, dentre outras orientações.

“Também foram passados alguns vídeos informativos e levamos algumas espécies de cobras, alguns escorpiões, aranhas e morcegos para que eles pudessem ter um contato e saber diferenciar. A ação foi muito boa, as crianças participaram bastante, questionando e respondendo o que a gente perguntava”, afirma a estudante de Enfermagem do 9º bloco.

Na semana anterior, equipe da liga visitou o Projeto Semiliberdade da Sasc para conversa sobre ISTs

No dia 11/09, tiveram a oportunidade conversar com os jovens do Projeto Semiliberdade sobre infecções sexualmente transmissíveis ISTs. O projeto semiliberdade atua na socioqualificação profissional de menores infratores e é uma parceria da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), do Tribunal de Justiça, Instituto Federal do Piauí (IFPI) e Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).

Registro da equipe do LADOT com os profissionais e coordenadores do projeto Semiliberdade

A iniciativa de realizar essa ação surgiu ao considerar que esses jovens estão ativamente envolvidos em relações sexuais, muitos com múltiplos parceiros, alguns já sendo pais e todos encontrando-se na faixa etária de 15 a 17 anos.

Para abordar essa questão foi promovido uma roda de conversa, permitindo que cada um compartilhasse suas experiências e os profissionais também participaram, enriquecendo a discussão com a colocação de diversas doenças. Foi distribuído uma cartilha abordando o HIV e sífilis, além disso, os participantes trouxeram à tona questões sobre herpes, candidíase e gonorréia, temas já abordados em aulas anteriores, permitindo esclarecimentos.

Mais um registro da equipe

Os organizadores da liga afirmam que a ação no projeto semiliberdade também foi bem-sucedida, onde jovens, em grande parte afastados da escola e com lacunas no conhecimento sobre ISTs, foram acolhidos.

A equipe explicou as formas de prevenção, incluindo o uso de preservativos em todas as relações, vacinações e exames preventivos. No contexto das doenças, combateram estigmas e enfatizaram medidas preventivas.

“Para nós, enquanto estudantes e participantes da liga, ver o impacto das nossas ações nos motiva a cada dia estudar e pesquisar mais para levar mais conhecimentos para a comunidade e ajudar a prevenir doenças e agravos que, na maioria dos casos, podem ser evitados quando se tem uma boa instrução”, afirmou Lívia Carvalho.

PROP lança edital para a apresentação de pesquisas em eventos científicos da UESPI

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP)  vai abrir entre os dias 18 e 30 de setembro as INSCRIÇÕES para participação no XXIV Simpósio de Produção Científica (SPC) no XXIII Seminário de Iniciação Científica (SIC) e no II Seminário de Inovação Tecnológica (SIT).

Neste ano, as atividades ocorrerão no formato híbrido entre os dias 16 e 18 de outubro com as apresentações presenciais, sendo realizadas no campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba-PI.

Entrada do campus da UESPI em parnaíba

Os eventos tem como objetivo principal divulgar os resultados das pesquisas e inovações desenvolvidas pelos docentes, discentes e técnicos da UESPI, vinculados ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), além de projetos que envolvam demais pesquisadores, estudantes de pós-graduações e até mesmo pesquisas de outras instituições.

O Pró-Reitor da PROP, Prof. Dr. Rauirys Alencar, destacou que a partir desta edição os eventos passam a ser itinerantes, destacando a importância de levar os projetos para os centros e campi do interior. “Assim, possibilitamos o prestígio das atividades de pesquisa, iniciação científica e tecnológica realizadas nessas localidades. Este ano, os eventos serão realizados na cidade de Parnaíba, com o apoio do campus e vai apresentar projetos da comunidade científica de forma geral, tanto para estudantes de graduação como também de pós-graduação”, afirma.

Pró-Reitor Rauirys Alencar

Os participantes inscritos no Seminário de Iniciação Científica, com cursos sediados em Parnaíba devem comparecer, presencialmente, para realizar as apresentações de pôsteres. Para os estudantes de outros campi, a participação presencial é opcional, salvo quando seus trabalhos são selecionados pelo Comitê Interno de Pesquisa para apresentação oral e concorrência aos prêmios por área. Nesta categoria, apenas alunos da UESPI que desenvolvem projetos de PIBIC e PIBIT podem participar.

Os inscritos no Simpósio de Produção Científica e no II Seminário de Inovação Tecnológica podem escolher livremente entre a presença física ou a participação online. Aqui, podem participar demais pesquisadores, estudantes de graduação, pós-graduação e grupos diversos, até mesmo de outras instituições de ensino superior. O SIT vai focar em projetos que envolvam desenvolvimento tecnológico e inovação.

A UESPI vai oferecer transporte gratuito para os discentes entre alguns campi da universidade até o município de Parnaíba. Vão ser divulgados em breve os horários, pontos de partida e retorno. Além disso, 100 vagas estarão disponíveis para alojamento destinadas àqueles que farão as apresentações de forma presencial.

Confira todas as informações no edital:

Edital_SIC_2023_VF

Campus de Piripiri: Inscrições abertas para o evento UESPI-Ciência de Braços e abraços com a educação básica

Por Vitor Gaspar

O Polo 66 do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física, sediado no campus Prof. Antônio Giovani Alves de Sousa, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Piripiri, está com inscrições abertas para o projeto: “UESPI-Ciência de Braços e abraços com a educação básica”.

A ação vai promover, no dia 22/09, uma interação da universidade com a escola CETI Pedro Coelho de Resende, no município de Boa Hora, por meio da promoção de eventos de divulgação científica. O prazo para a inscrição e submissão de trabalhos se estende até o dia 15/09, através do preenchimento de FORMULÁRIO ONLINE.

A organização planeja realizar uma agenda semestral de visitas às escolas e proporcionar um ambiente dialógico de compartilhamento da produção acadêmica-científica da UESPI com a comunidade escolar da região circunvizinha ao campus, com projetos que envolvam Ciência, Tecnologia, e Produção; Comunicação, Cultura e Arte; Direitos Humanos, Justiça e Trabalho; Educação; Meio Ambiente e Saúde.

De acordo com o coordenador do Mestrado na UESPI, Prof. Dr. Agmael Silva, com esse movimento, a comunidade tomará ciência dos cursos ofertados pela UESPI e instituições colaboradoras, de forma buscar melhorar o número de matrículas e permanência de alunos nos cursos de graduação e, ao mesmo tempo,  envolver a comunidade do Ensino Básico com os projetos de ensino, pesquisa e extensão.

“Temos na escola um público diverso. Discentes que estão em fase de decidir sua linha de formação. Professores já especializados em áreas de um determinado conhecimento. Assim, abrir o leque de trabalhos busca contemplar a participação integral da escola no evento, além de estimular os pesquisadores a sentirem-se abraçados pela proposta e participarem do projeto”, afirma.

Destinado a professores, alunos e para a comunidade, as apresentações vão acontecer em formato de palestras, oficinas e minicursos. Para submeter um projeto, o interessado deve preencher o formulário adicionando o título do trabalho, um resumo que deve conter entre 100 e 500 palavras, informar três palavras-chave separadas por vírgula e adicionar os autores, com seus nomes e e-mails.

Além disso, a ação vai realizar uma visita aos engenhos de rapadura e cachaça da cidade, pois a cultura da cana-de-açúcar no Município de Boa Hora, é uma das principais matérias primas da economia local. Esta visita vai levar os pesquisadores a contemplar o potencial campo de pesquisa que a região representa, e a ampliação do olhar para uma melhor assistência ao valor patrimonial e apoio científico-tecnológico a esta comunidade.

Estudantes e professores de Jornalismo da UESPI apresentam pesquisas no 46º Congresso da Intercom

Por Vitor Gaspar

Pesquisas do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foram apresentadas no 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Intercom, com estudos que abordam questões relevantes da comunicação contemporânea.

Entre estudantes, professores e alguns recém formados, as pesquisas da UESPI apresentaram artigos e análises de comunicação sobre temas diversos, como representação LGBTQIAP+ , o uso da netnografia como tecnologia social, o impacto do metaverso na mídia webjornalística piauiense, os 200 anos da Batalha do Jenipapo, dentre outros pontos.

A maior parte dos projetos é fruto dos programas de pesquisas ofertados pela universidade como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). E para falar sobre isso o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyris Alencar, destaca os investimentos em pesquisa da UESPI que têm sido ampliados ano a ano, o que representa mais recursos para pesquisa, principalmente, para a iniciação científica e tecnológica. Isso se traduz em valores na ordem de 1.092.000 reais anuais com recursos próprios da UESPI, provenientes do Tesouro Estadual.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauyris Alencar

Além disso, o professor afirma que a Universidade conta com recursos próprios do tesouro estadual, além de aproximadamente 571.200 reais anuais provenientes do CNPQ para investir em iniciação científica e iniciação tecnológica, bem como com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), que disponibiliza recursos na ordem de 252 mil reais anuais. Esse montante representa investimentos significativos em iniciação científica e iniciação tecnológica, totalizando cerca de 1.915.200 reais anuais.

“Esses investimentos têm gerado resultados extraordinários, com discentes mais bem preparados para se envolverem na pesquisa, como evidenciado na última edição do Intercom. Esse é um reflexo direto dos investimentos, resultando em maior produção científica e na melhoria da qualidade das pesquisas realizadas. Esses resultados destacam não apenas a universidade, mas também o perfil dos alunos e ex-alunos que formamos na UESPI”.

A FAPEPI é responsável por contribuir com quase 30% do investimento nas pesquisas da UESPI

Esse é o maior congresso de Comunicação do hemisfério Sul que acontece desde 1977 e reúne, tradicionalmente, cerca de 3,5 mil pessoas, entre alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área. No evento são debatidos tópicos de jornalismo, relações públicas, publicidade, rádio, televisão, cinema, produção editorial e de conteúdo para mídias digitais e políticas públicas de Comunicação, entre outros.

Em 2023, a sede foi Minas Gerais e esta edição contou com uma etapa remota, realizada entre os dias 29 e 31 de agosto de 2023, onde os pesquisadores da UESPI participaram, e uma etapa presencial , entre os dias 05 e 08 de setembro de 2023, na Pontifícia Universidade Católica de Minas – PUC MinasCampus Coração Eucarístico, em Belo Horizonte, com o tema central “Comunicação e políticas científicas: desmonte e reconstrução”.

Linhas de pesquisas variadas:

Na UESPI, o curso de Jornalismo é oferecido nas cidades de Teresina e Picos, onde os professores se envolvem ativamente em pesquisas junto aos estudantes, explorando uma ampla gama de temas.

Um exemplo é o Prof. Dr. Orlando Berti, que tem pesquisa sobre temas relacionados a tecnologia, comunicação digital e redes sociais. O professor costuma explorar a aplicação da netnografia como uma ferramenta para entender e analisar o comportamento online das comunidades, bem como o papel crescente do metaverso na mídia webjornalística piauiense, que utiliza estratégias de crossmedia.

“Atualmente, trabalhamos com tecnologias atuais, incluindo a inteligência artificial, e aplicamos perspectivas legadas em tecnologias sociais para poder oferecer novas respostas nas mediações informacionais. As pesquisas deste ano estão voltadas para questões relacionadas a essas perspectivas, abrangendo tanto as mediações jornalísticas, quanto as tecnologias associadas a elas, bem como questões relevantes para a sociedade em geral”, afirma o professor Berti.

O professor Orlando Berti recentemente lançou um e-book sobre o impacto da inteligência artificial no jornalismo

Uso da Netnografia em Tecnologia Social

Nariani de Sousa Lopes Rodrigues, egressa do campus Torquato Neto, investigou “O uso da Netnografia em um experimento de tecnologia social”. A pesquisa explorou como a netnografia, uma abordagem de pesquisa online, pode ser aplicada para entender questões sociais e tecnológicas em nossa sociedade digital.

A pesquisa de trata de um recorte dos seus estudos no TCC e fala sobre a possibilidade do uso das tecnologias da comunicação que são utilizadas para promover a solidariedade no Piauí no contexto da pandemia da COVID-19. São experimentações que fez em um perfil do Instagram, desde 2021, e que recebeu apoio da UESPI e do CNPq. A pesquisa permitiu a estudante contribuir com a produção acadêmica, ao passo que conseguiu criar uma rede de pessoas e instituições que tenham em comum o desejo de ajudar o próximo.

Nariani, durante a banca de qualificação de seu TCC

Um estudo netnográfico é uma abordagem de pesquisa que se concentra na observação e análise da interação das pessoas em comunidades online, fóruns, grupos de redes sociais e outros espaços virtuais. Esse método de pesquisa visa compreender os comportamentos, as dinâmicas sociais, as práticas culturais e as interações das pessoas em ambientes digitais.

“É uma satisfação produzir pesquisas que pensem a comunicação mais cidadã e interligada com o coletivo. Sinto que estou contribuindo com um mundo melhor através do que eu mais amo fazer, que é pesquisar. Já é a segunda vez que trago a temática para o Intercom e é sempre um prazer falar do Piauí para um evento nacional e de grande visibilidade para os estudantes de comunicação. Todos os grupos de trabalho possuem avaliadores de peso, que realmente trazem comentários e sugestões agregadoras aos projetos de pesquisa produzidas no Brasil inteiro. Saio sempre cheia de ideias e instigada a produzir pesquisas na área”.

A discente durante a apresentação no Intercom de 2022 em João Pessoa

Conscientização na Rede Hospitalar

Anny Santos, estudante do curso em Teresina, estudou “A Rede Estadual Hospitalar do Cuidar da COVID-19: Análise do Instagram dos Maiores Hospitais Públicos de Cada Território de Desenvolvimento do Piauí em 2022″.

O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), por meio de bolsa PIBIC, e analisa como as instituições hospitalares de cada um dos 12 territórios de desenvolvimento do Piauí utilizaram seus perfis no Instagram para conscientizar, esclarecer e alertar a população sobre questões pandêmicas. O artigo é o desdobramento da pesquisa que vem sendo realizada desde 2021, sob a orientação do prof. Orlando Berti, sendo o segundo a ser publicado nos anais da Intercom.

“Acredito que é fundamental enfatizar a relevância de incentivar a pesquisa científica e de representar nossa instituição em um congresso nacional de comunicação. Me sinto feliz, pois além de ser algo que eu amo, a pesquisa científica desempenha um papel crucial no avanço do conhecimento. Investir em estímulos à pesquisa e na representação da nossa instituição em eventos científicos é essencial para o crescimento intelectual e a projeção da nossa instituição no cenário acadêmico”, pontua a estudante do 7º bloco.

A discente Anny Santos

Pós-Pandemia: “Rede Piauí Sem Covid”:

Maria Clara Guimarães, investigou “A ‘Rede Piauí Sem Covid’ dois anos depois. Consequências pós-pandêmicas nas atuações em combater a Covid-19 via Instagram”.

Ela conduziu uma pesquisa abrangente de mais de dois anos, dando continuidade aos estudos iniciados anteriormente sobre a Rede Piauí Sem Covid, fruto do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da estudante Yasmin Cunha. Seu trabalho explorou a eficácia do Instagram como ferramenta de comunicação durante a pandemia de COVID-19, enfocando aprimoramentos na vigilância em saúde e na comunicação em momentos de crise. A pesquisa, baseada em teorias de comunicação de autores como Nelson Traquina, Nestor Garcia, e Pierre Bourdieu, além dos insights do professor Orlando Berti, abordou o fenômeno da comunicação em situações de emergência de saúde pública.

A discente durante uma prática jornalística

Clara também observou as reações do público às postagens da Rede Piauí Sem Covid ao longo de dois anos, destacando a importância contínua da conscientização sobre a vacinação, mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter reclassificado a COVID-19 como uma emergência de saúde pública. Seu trabalho contribui para a reflexão sobre os impactos de mais de dois anos de convivência com a doença e reforça a relevância da comunicação em tempos de crise sanitária.

“A pesquisa científica foi muito decisiva na minha vida, não só porque isso melhorou meu currículo, mas também porque vai ser uma porta de entrada para muitas oportunidades que virão. O estudo me mostrou o quanto o uso do Instagram foi bem-sucedido, principalmente porque ele aprimorou a vigilância em saúde e na comunicação não só durante a pandemia mais também em outras possíveis emergências de saúde pública. A partir dessa visão, eu pude compreender as transformações e os desafios enfrentados pelos profissionais durante a crise e também pretendo, de certa forma, contribuir para que mais pessoas entendam todo o contexto disso no nosso estado”.

Print da Rede Piauí Sem Covid

Gamificação, Jornalismo e Inovação

Lara Silva, egressa do curso de Jornalismo, adentrou o mundo da gamificação com o projeto “Gamificação, jornalismo e inovação. O caso do MINP”. A pesquisa investigou como elementos de jogos podem ser incorporados ao jornalismo para engajar o público.

O MINP é um site imersivo e gamificado sobre a pandemia de Covid-19, e a pesquisadora buscou uma linha temporal desde o surgimento do vírus até a chegada das vacinas.

O estudo surgiu como resultado do seu TCC, no qual explorou três eixos fundamentais que permeiam o jornalismo contemporâneo. O primeiro deles diz respeito aos impactos da pandemia no campo jornalístico. O segundo eixo se concentra na inovação no jornalístico e o terceiro trata do uso da gamificação como uma estratégia para inovar e enfrentar desafios, como questões de credibilidade e engajamento do público.

A gamificação é uma estratégia que consiste em aplicar elementos e mecânicas de jogos em contextos que não são jogos em si. Essa abordagem visa envolver e engajar as pessoas de maneira mais eficaz em uma variedade de atividades e processos e ao trazer esses elementos  para o jornalismo, pode se revelar uma ferramenta valiosa para enfrentar crises e manter a atenção dos leitores.

“É gratificante essa troca de experiências com outros pesquisadores, principalmente por ter contato com temas tão diferentes e que ao mesmo tempo conversam entre si. Essa pesquisa já teve a oportunidade de participar de vários Congressos, mas o Intercom é muito especial pela proporção e a importância dele para o jornalismo brasileiro”.

Lara Silva, agora está formada no curso de Jornalismo da UESPI

Facebook como Meio de Comunicação

Mara Cavalcante questionou se “O Facebook vai acabar? Quando a rede de Mark Zuckerberg mostra-se como principal meio de comunicação de uma cidade em plena terceira década do século XXI”. A pesquisa explorou como o Facebook continua a ser uma plataforma crucial de comunicação em nossa era digital.

Natural de Monsenhor Gil, uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes, localizada a 56 km de Teresina, Mara identificou o papel crucial desempenhado pelo Facebook na mediação da comunicação entre os moradores. Em cidades maiores essa dinâmica pode passar despercebida, mas em localidades menores, como Monsenhor Gil, essa influência se torna relevante. Seu objetivo foi contribuir para a identificação de lacunas na comunicação e na produção de informações, bem como para o aprimoramento do uso das plataformas digitais como ferramentas de comunicação, fortalecendo, assim, a comunicação comunitária de maneira abrangente.

Os objetivos da pesquisa envolveram a compreensão dos fluxos comunicacionais em Monsenhor Gil, a análise dos conceitos de comunicação popular e comunitária em meio aos fluxos informacionais do Facebook, a investigação dos conteúdos em circulação e a avaliação da importância dessa plataforma na divulgação de informações no município e seu impacto na vida social da comunidade.

“Quanto ao evento, foi uma experiência maravilhosa. Foi a primeira vez que participei e tive a oportunidade de conhecer pesquisas incríveis de vários lugares do Brasil, e também de compartilhar os resultados do meu trabalho para mais pessoas, o que é muito importante, pois, participando de eventos assim, a gente contribui com a comunidade acadêmica e promove o avanço de mais pesquisas. E quem sabe, mais pessoas se interessem por questões relacionadas ao Facebook e comunicação comunitária na atualidade”, afirma.

Mara Cavalcante, no dia da apresentação

Linha de pesquisa: Jornalismo e Semiárido

Em Picos,  a docente Lana Morais segue a linha entre jornalismo e semiárido, enfocando a redefinição positiva desse território rico em diversidade e potencialidades, além de investigar políticas públicas, tecnologias, educação contextualizada e manifestações culturais locais.

A professora afirma que nos estudos estão sempre contextualizados às características do território, além de produções voltadas para as tradições, manifestações culturais e história. Segundo ela, o processo de redefinição do pertencimento, ou seja, olhar com novos olhos para o semiárido, passa pela compreensão de suas características, história e potencialidades.

“Levar essas pesquisas para congressos como o Intercom (Nordeste e Nacional) faz parte desse processo. A divulgação das pesquisas realizadas na Uespi de Picos tem contribuído muito para o debate entre jornalistas e pesquisadores sobre as representações construídas ao longo da história sobre o semiárido brasileiro”.

A professora Lana Morais ao centro, junto a seus alunos que apresentaram trabalhos no Intercom Nordeste

Apicultura e Identidade Cultural

Lia Barbosa, orientada por Lana Morais investigou “A apicultura como aspecto de memória coletiva e identidade cultural na cidade de Picos–PI: da família Wenzel à Casa Apis”.

Ela conta que a construção de sua pesquisa foi um processo que levou aproximadamente um ano, iniciando em julho de 2021 e culminando com sua formatura em 2022. O objetivo desse trabalho inicialmente era a criação de um livro-reportagem no formato de ebook.

A discente durante sua apresentação

A pesquisa se concentrou em temas relacionados à memória, história e identidade cultural, particularmente em relação a Picos, conhecida como a “capital do mel”. Para embasar seu estudo, a egressa afirma que usou referências de autores que explorassem esses tópicos, coletando relatos de pessoas locais que estiveram envolvidas na história que analisou.

“Durante esse período, compilei todas as informações e criei uma linha do tempo, um elemento crucial para o sucesso do meu projeto. Tive também a oportunidade de interagir com a família Wenzel, sobre a qual escrevi a história. Me aprofundei consideravelmente no universo da pesquisa, conduzindo entrevistas com várias pessoas envolvidas, embora não tenha sido possível entrevistar todos devido à complexidade do tema. Além disso, tive acesso a documentos antigos, que desempenharam um papel fundamental no meu trabalho”.

Linha de pesquisa: Comunicação, saúde e história

A linha de pesquisa da professora Sônia Carvalho examina a convergência entre comunicação, saúde e história, com foco nas representações de saúde e doença nos meios de comunicação. Nesta apresentação no Intercom, foi compartilhada parte de sua pesquisa de doutorado, concentrando-se nas representações das mulheres consideradas “loucas” e na visibilidade das pessoas com problemas de saúde mental nos meios de comunicação, com destaque para a análise da Revista Cruzeiro.

Também foi apresentado um estudo sobre a série de reportagens “Um Vírus e Duas Guerras” produzida pela mídia independente. A pesquisa abordou uma questão social relevante: a situação das mulheres vítimas de violência durante a pandemia, quando muitas delas ficaram confinadas em casa com seus agressores devido aos protocolos de segurança. Foram analisados quatro meses dessa série em duas mídias independentes, a Agência Amazônia Real e a Eco Nordeste.

A professora Sônia Carvalho

Outra realização foi a análise da abordagem da grande mídia, mais especificamente do Jornal Estado de São Paulo, sobre a polêmica do uso medicinal da cannabis. “Este trabalho foi desenvolvido em parceria com a Emilly Alves, que obteve a nota máxima em seu TCC na UESPI. Ficamos satisfeitas em apresentar conjuntamente esse estudo, onde Luna foi a autora principal e eu, na qualidade de orientadora, contribuí como co-autora”.

A professora também falou sobre a satisfação em ver os projetos que nasceram na UESPI recebendo prestígio nacionalmente. “É com imensa alegria que nós, como docentes, compartilhamos nossos trabalhos em eventos acadêmicos. Esse sentimento vai além da publicação nos anais deste que é o maior evento de comunicação do Brasil e da América Latina. Acreditamos profundamente no poder da pesquisa como ferramenta de transformação social, e entendemos que os professores não precisam caminhar nessa jornada sozinhos”.

Objetividade x subjetividade no Jornalismo

Vitória Pilar, egressa, orientada por Sônia Carvalho, realizou a pesquisa: “Um Vírus e Duas Guerras: quebra do mito da objetividade jornalística na pauta da mídia independente sobre Covid-19 e violência contra à mulher”.

O trabalho  sendo apresentado no Congresso

A pesquisa  investiga como a objetividade jornalística, que geralmente é considerada um pilar do jornalismo tradicional, pode ser desafiada ou questionada quando se trata da cobertura de eventos complexos e sensíveis, como a pandemia de Covid-19 e a violência de gênero.

Concentrando as produções e publicações de cinco mídias independentes durante a pandemia, ela aborda os desdobramentos sociais provocados pela pandemia em relação às violências domésticas contra as mulheres. A série analisada, “Um Vírus e Duas Guerras”, foi publicada por cinco diferentes veículos: o portal Catarinas, o Ponto de Jornalismo, o Projeto Colabora, a Agência Econordeste e a Amazônia Real.

A escolha dessa série foi baseada em critérios de representatividade, diversidade e originalidade, onde a pandemia é tratada como um elemento contextual, um “personagem” que não é o foco central, mas que influencia os desdobramentos abordados. “Um Vírus e Duas Guerras” discute a guerra contra a Covid-19, como uma crise sanitária, e a guerra contra a violência contra as mulheres, que ocorreu durante os períodos mais críticos da pandemia.

A pesquisa analisou cerca de 14 matérias publicadas por essas mídias independentes ao longo de 2020, com foco nos primeiros e segundos semestres devido à ênfase das tragédias causadas pela pandemia nesses períodos. Além de abordar questões sociais importantes, o estudo também investiga a produção de um jornalismo cada vez mais multimídia, que incorpora texto, vídeo, fotografia e áudio, refletindo os rumos do jornalismo web.

“A pesquisa já tem quase três anos ainda serve como objeto de entendimento para um período que foi tão crítico e decisivo para a humanidade. Trabalhos como esses ajudam a gente a entender as questões complexas dos nossos tempo, mas principalmente entender como o jornalismo e suas estratégias se comportam meio á crises – sejam elas humanitárias, sanitárias ou políticas”.

Vitória Pilar se formou em 2023 no curso de Jornalismo

Percursos da Loucura na Mídia

Maria do Socorro de Moura, orientada pela Profa. Sônia Carvalho, pesquisou  os “Percursos da Loucura: da Sucursal do Inferno na Revista O Cruzeiro (1961) às narrativas jornalísticas que dizem dos loucos de todos nós”.

A discente conta que estudou, especificamente, a reportagem especial intitulada “Hospício de Barbacena – Sucursal do Inferno,” publicada na edição n° 31 da Revista O Cruzeiro, datada de 13 de maio de 1961 e escrita pelo repórter José Franco. Nosso foco está na análise dos aspectos do jornalismo envolvidos na abordagem do tema da loucura, bem como nas questões de gênero relacionadas a essa reportagem.

“A importância reside em trazer, de forma mais frequente, a temática da loucura para o debate público. Além disso, buscamos refletir sobre como a prática jornalística se relaciona com nossa realidade, compreendendo como a figura do louco é inserida na sociedade como um ser humano individual e coletivo. Nossa intenção é contribuir para os debates públicos, examinando como os textos jornalísticos nomeiam os indivíduos considerados portadores de transtornos mentais e como essas representações influenciam a percepção da sociedade sobre o tema”.

Registro da pesquisadora

Repensando narrativas jornalísticas

Emilly Alves, sob orientação de Sônia Carvalho, realizou a pesquisa: Entre o Tabu e a Transformação: reconstruindo as narrativas sobre a restrição da cannabis medicinal no jornal O Estado de São Paulo em 2022.

A pesquisa foi um recorte de seu TCC, uma monografia, que teve como tema cannabis e imprensa. O objetivo do trabalho foi entender o posicionamento do jornal diante do tema, como foi abordado pelos repórteres e como essas narrativas veiculadas pelo jornal podem, em última instância, contribuir para a construção sócia de significados acerca da planta.

“Por ser considerado um tema polêmico, falar sobre cannabis, especialmente no meio científico e acadêmico, pode ser considerado uma transgressão do senso comum. Ao meu ver, é muito importante densificar esse tema, tendo em vista que ele perpassa por diversas camadas sociais, políticas e econômicas. Falando como recém formada em jornalismo pela Uespi, foi muito significativo participar pela primeira vez do Intercom e falar sobre esse tema, representando o Piauí e nossa universidade”.

A jornalista recém formada Emilly Alves

Comunicação para a transformação social

Flávio Menezes Santana, docente do campus de Picos, trabalha desde o mestrado com a perspectiva da Comunicação para a transformação social, ou seja, pensar a comunicação como uma ferramenta de mudança e socialmente mais comprometida com a sociedade. Cita como exemplo disso são as perspectivas da Comunicação comunitária, alternativa e popular e da Folkcomunicação.

A primeira ideia parte de uma mobilização comunitária em que os sujeitos de uma determinada comunidade atua na produção jornalística em canais de comunicação, como jornais de bairros e rádios comunitárias, em prol da cidadania. Em outras palavras, é um jornalismo mais comprometido que pode prestar serviços à comunidade na transmissão de informações da localidade que visem o exercício da cidadania.

Já a segunda, por sua vez, busca reconhecer e legitimar as práticas de comunicação artesanal do povo baseada, muitas vezes, na cultura local, como é o caso do cordel e outras manifestações populares que representam formas questionamento de resistência.

Na Uespi, tem trabalhado com essa linha no grupo de pesquisa “Comunicação, Ação e Transformação (ComTransformAção)” e no projeto de Pibic financiado pela FAPEPI intitulado “Comunicação para a transformação do bairro Morada do Sol a partir da Folkcomunicação e da Comunicação Comunitária”, que desenvolve com sua orientanda Ana Vanessa Torres.

Neste trabalho, que foi apresentado pelo docente de forma presencial em Minas, eles analisaram como os portais de notícia da cidade de Picos tem noticiado o bairro Morada do Sol para avaliar como a mídia tem contribuído no processo de marginalização social da localidade.

“Constatamos que essa mesma mídia tem responsabilidade na exclusão e na marginalização do bairro e, portanto, não pratica um jornalismo comprometido com a cidadania e apresentar esse trabalho no Intercom permite que articulemos melhor nosso projeto, através da contribuição das discussões do grupo, além de contribuir com o avanço das pesquisas das Ciências da Comunicação no Brasil e dar respaldo a nosso trabalho, que tem sido essencial para pensar em um sociedade mais justa e socialmente mais comprometida”.

O professor Flávio Santana durante sua apresentação

A discente, Ana Vanessa Torres complementa que a pesquisa parte do princípio de que a Folkcomunicação e a Comunicação Comunitária têm um papel relevante na promoção de uma visão crítica da sociedade. Segundo ela, cada comunidade possui sua maneira única de se comunicar, com expressões e vivências intrínsecas a sua realidade, porém, frequentemente, essas particularidades culturais das comunidades à margem da sociedade são negligenciadas pela mídia convencional.

“Eu estou extremamente feliz em participar do projeto e ser orientanda do professor Flávio Menezes, que desenvolve um papel fantástico na UESPI de Picos, e ainda mais feliz de ter um artigo sendo apresentado no Intercom, dando visibilidade à importância do nosso projeto, à Universidade Estadual do Piauí e à FAPEPI também. Infelizmente, não puder ir ao evento, mas estou torcendo e enviando energias para o professor Flávio, sei que dará tudo certo. O ComTransFormaAção será bem recebido e a nossa pesquisa servirá de base para muitos outros pesquisadores e, confiantemente, para mudança social e comunicacional da comunidade.

Registro da primeira visita que os pesquisadores fizeram no bairro Morada do Sol em Picos

Outras pesquisas que foram desenvolvidas:

Fruto de seu estudo no doutorado, a professora Sammara Jericó pesquisou: “A narrativa jornalística, história e memória: com a comemoração dos 200 anos da Batalha do Jenipapo foi (re)contada nas matérias de três portais piauienses – G1 Piauí, O DIA e Cidade Verde”. 

No trabalho, o Jornalismo é colocado para além de um meio de retratar o dia-a-dia, o cotidiano e o agora, e sim como elemento significativo para construção de conhecimento por meio da divulgação de informações e, consequentemente, como meio capaz de contribuir para a preservação da memória histórica de fatos como a Batalha do Jenipapo. Assim, o objetivo geral foi identificar, por meio de uma análise de conteúdo, como os portais retrataram um feito histórico tão relevante para a história do Brasil e do Estado.

A docente afirma que a importância do tema está em contribuir para o entrelaçamento de áreas, como Jornalismo e História; onde elas podem contribuir para conhecimento de fatos, como a batalha do jenipapo. De acordo com ela, outro fator importante está em estudar a própria mídia quanto aos aspectos ligados a sua prática, rotinas e funções.

“Foi a primeira vez que apresentei um artigo sozinha no Intercom e me senti muito ansiosa e muito feliz. Em outra oportunidade, estava como co-orientadora e fiquei menos nervosa. Mas essa sensação de alegria é boa, porque demonstra o quanto ainda a pesquisa me motiva, me deixa feliz e me incentiva a buscar novos desafios acadêmicos”, afirmou.

A profa. sammara Jericó tem, desde o mestrado em Antropologia, trabalhado com temáticas que interligam o Jornalismo, História e Antropologia

 

Já de forma presencial, a professora Samária Andrade, juntamente de André Gonçalves (PPGCOM – UFPI) apresentaram o trabalho: “Experiências alternativas nas margens: iniciativas comunicativas contra-hegemônicas em Teresina-PI”. 

A pesquisa contou com a colaboração do grupo de pesquisa TRAMPO da UESPI/CNPq e foi apresentado pelos docentes no grupo Economia Política da Informação e Cultura.

Com a colaboração dos jornalistas Ricardo Claro e Vitória Pilar, este estudo examina transformações na indústria da comunicação, destacando iniciativas comunicativas contra-hegemônicas no cenário atual, alterado e dominado por grandes empresas de plataformas digitais. A docente Samária Andrade destacou que estas iniciativas são heterogêneas e oscilam entre a concentração midiática e a contestação à mídia convencional, apresentando formas variadas de produção, distribuição e financiamento.

“A pesquisa foca em agentes contra-hegemônicos, em Teresina (Piauí), surgidos após 2010, descritos como “os alternativos dos alternativos”, ou seja, agentes marginais à comunicação mainstream e também à comunicação contra-hegemônica central. A metodologia inclui observação empírica e aplicação de questionários. As análises buscam entender características e relações dessas iniciativas com o contexto de mudanças globais na comunicação”.

André Gonçalves e Samária Andrade durante a apresentação da pesquisa

 

Mais trabalhos sobre o campo jornalístico

Maria Cecília de Souza, orientada por Orlando Berti trouxe “O metaverso na mídia webjornalística piauiense que faz crossmedia”. O projeto explorou como o metaverso está moldando a narrativa jornalística online e como as notícias são adaptadas para diferentes plataformas digitais.

Comunicação e Representação LGBTQIAP+ no vídeoclipe “MONTERO (Call Me By Your Name)” do cantor Lil Nas X – Danilo Costa dos Santos, com orientação de Flávio Menezes Santana.

Sexta convocação da lista de espera 2023.1 está disponível!

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, torna público o presente edital de 6° (SEXTA) convocação da Lista de Espera (ANEXO I), relativo ao preenchimento de vagas remanescentes para candidatos que efetivaram confirmação de interesse na vaga para ingresso na UESPI, por meio do sistema de seleção unificada – SiSU/2023.1, bem como os procedimentos para a realização das Matrículas Institucionais dos candidatos. Confira:

convocacao_lista_espera_sisu (40)

EDITAL 024.2023 SEXTA CHAMADA DA LISTA DE ESPERA SISU 2023.1 (1)

Estão abertas as inscrições para o I Ciclo de Palestras em Computação

Por Vitor Gaspar

A turma do 2º bloco de Ciências da Computação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo o “I Ciclo de Palestras em Computação”, um evento que busca disseminar conhecimentos e fomentar a discussão sobre segurança da informação no campo tecnológico. Todas as pessoas interessadas sobre tecnologia podem participar.

As inscrições para a primeira palestra estão abertas e seguem disponíveis até 12/09 por meio do preenchimento de FORMULÁRIO ONLINE. O Ciclo vai acontecer ao longo de 10 semanas, sempre às terças-feiras, às 19h, e será realizado de forma online, garantindo certificado de participação para os inscritos de forma gratuita.

O evento é uma iniciativa da disciplina Atividade de Extensão e visa promover a informação e divulgação científica, além de compartilhar experiências e melhores práticas no campo das tecnologias da informação, com foco na segurança.

O professor da disciplina e coordenador da ação, Thiago Carvalho, afirma que a proposta além de proporcionar aos discentes a oportunidade de aprimorar suas habilidades de organização e trabalho em equipe, também marca o retorno do curso à realização de eventos de extensão depois de seis anos. “Estamos retomando essa tradição e reintroduzindo um evento que é essencial para fortalecer o ecossistema de Computação no estado do Piauí, o que representa um avanço significativo para nossa universidade”.

A proposta tem como finalidade criar um espaço de intercâmbio de conhecimentos, debates e conexões entre estudantes, professores e profissionais da área. Além disso, o ciclo promoverá a atualização sobre as tendências e desafios relacionados ao tema, fortalecendo o debate entre os estudantes e interessados em temáticas que envolvam tecnologia e computação.

Para o estudante Danilo Freire, que está liderando a organização das atividades, o Ciclo de Palestras representa muito mais do que apenas uma atividade acadêmica, sendo uma oportunidade para desenvolver novas habilidades, entender tendências atuais e expandir horizontes na área. Segundo ele, é também uma chance de aplicar conhecimentos em um contexto real de organização de eventos, proporcionando boas experiências para seu aprendizado.

“A importância deste evento vai além dos limites da universidade. As portas são abertas para a comunidade em geral, tornando todas as palestras acessíveis e gratuitas. Acredito que o conhecimento deve ser compartilhado e que todos devem ter a chance de explorar o mundo da Ciência da Computação e da Segurança da Informação”, destaca.

Convidados definidos:

12/09 – Camila Vilarinho (Cloud Security)

19/09 – Willian José Ferreira (ISO 27701)

03/10 – Neto Cunha (Perícia Forense Digital)

10/10 – Elmano Férrer Filho (Gerenciamento de riscos)

A organização informa que os convidados das outras semanas serão definidos nos próximos dias.

2º Ciclo de Pesquisa Constitucional apresenta o universo da pesquisa científica para alunos de Direito

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) anuncia a retomada do 2° Ciclo de Pesquisa Constitucional, organizado pelo professor do curso de Direito do campus Poeta Torquato Neto, Octávio Melo neste sábado, a partir de 10h de forma on-line.

De acordo com o professor Octávio Melo, o projeto tem com objetivo central apresentar aos alunos de direito o universo da pesquisa científica na área. “Busca-se uma análise multidisciplinar dos temas estudados além de apresentar as regras básicas da ABNT. Nesta edição aprofundaremos os debates e simularemos a apresentação dos artigos coletivamente”, afirmou.

Dentre os benefícios que os estudantes podem adquirir com a aprendizagem de técnicas científicas na área estão:

Desenvolvimento de Habilidades Críticas: A pesquisa científica estimula o pensamento crítico, ajudando os alunos a analisar questões jurídicas de forma mais profunda e fundamentada;

Atualização e Inovação: A pesquisa permite que os estudantes se mantenham atualizados com as mudanças na legislação e jurisprudência, promovendo a inovação no campo jurídico;

Ampliação do Conhecimento: Através da pesquisa, os alunos têm a oportunidade de explorar tópicos específicos de interesse, ampliando seu conhecimento em áreas específicas do Direito;

Preparação para a Prática Jurídica: A pesquisa desenvolve habilidades de resolução de problemas, essenciais para a prática jurídica, como a análise de casos e a argumentação convincente;

Contribuição para a Academia: A pesquisa acadêmica contribui para o avanço do conhecimento jurídico como um todo, ajudando a construir uma base sólida para o desenvolvimento futuro do Direito.

Nesta edição, os participantes terão a chance de concluir artigos iniciados no primeiro ciclo e explorar a pesquisa científica em Direito, com uma abordagem multidisciplinar.

Participe:
Todos estão convidados a participar deste evento e a se envolver nos debates e simulações de apresentação de artigos.

CLIQUE AQUI E TENHA ACESSO A SALA VIRTUAL PELO GOOGLE MEET

Oportunidade de estudos no Chile: CRI da UESPI divulga programa de bolsas de cooperação de mestrados

Por Vitor Gaspar

A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que a Agência Chilena de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AGCID) está lançando seu Programa de Bolsas de Cooperação Sul-Sul, edição 2024. Este programa oferece uma chance incrível para profissionais da América Latina e do Caribe aprimorarem suas habilidades por meio de mestrados em instituições chilenas de ensino superior.

Aprueba Convocatoria 2024 Becas República de Chile – revisada PLC-10-07-2023

Casa Central da Universidad de Chile, a mais antiga do país. (foto: Joshua Stone/Wikimedia Commons)

Segundo o Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti, essa é uma oportunidade ímpar para os egressos e egressas, além do quadro de servidores técnicos e administrativos da universidade, pois trata-se de uma chance de ingressar em instituições de qualidade no Chile, aproveitando também para destacar a oportunidade de internacionalização do conhecimento.

“Até o momento essa é a oportunidade mais interessante para esses dois públicos, sendo também uma forma de instigar a internacionalização não somente da UESPI, mas como também do nosso Estado, trazendo mais perspectivas de visões de mundo, culturais e políticas que trazem e reverberam uma série de perspectivas positivas da universidade como propagadora do saber”, afirma.

Benefícios Generosos

– Pagamento de custos de tarifas, matrículas e taxas de licenciatura;
– Subsídio mensal de manutenção;
– Benefícios de vida, saúde e acidentes durante a estadia no Chile;
– Subsídio único para textos e materiais de estudo;
– Subsídio adicional para apoio de despesas de preparação de tese;

Quem Pode Participar?

Profissionais de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Cuba, Equador, Paraguai, Uruguai e outros, incluindo membros da CARICOM. Prioridade é dada a funcionários públicos e acadêmicos de universidades reconhecidas em seus países.

Prazos Importantes

Os estudos podem iniciar entre 1 de março e 30 de setembro de 2024, de acordo com os programas e calendários das instituições chilenas. A data-limite para envio das candidaturas é 31 de outubro de 2023.

GUIA CRI_MESTRADO NO CHILE

Como se Inscrever?

a) enviar ao correio eletrônico da DCE (dce@itamaraty.gov.br), até 31/10/2023, cópias da documentação completa em formato digital;

b) enviar ainda a documentação somente em formato digital, até 31/10/2023, ao correio eletrônico da Embaixada do Chile no Brasil ().

Acesse o link oficial para mais informações

 Não perca esta chance única de avançar em sua carreira acadêmica e profissional no Chile!

Inscrições abertas para o Intensivão NatuEnem+

Por Vitor Gaspar

O preparatório NatuEnem+ da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está com inscrições abertas até o dia 01 de setembro para o Intensivão Enem, um curso presencial e gratuito voltado para estudantes que buscam se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio.

Com início das aulas marcado para o dia 02 de setembro, este programa oferece uma oportunidade única de preparação para a prova que permite o ingresso de estudantes no Ensino Superior.

A inscrição deve ser realizada via WhatsApp (86) 99594-8807 com todas as aulas acontecendo aos sábados do mês de setembro na UESPI, no prédio do GERATEC, localizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.

De acordo com Kacielly Lima, supervisora do projeto, o preparatório é voltado para estudantes da rede pública. “A equipe de voluntários que vai ministrar as aulas é formada por estudantes da UESPI. Eles ministram aulas de todas as disciplinas que são exigidas no ENEM e nesse preparatório, nós vamos fazer um intensivão que vai acontecer sempre aos sábados”.

Durante o processo de inscrição, o candidato deve enviar seu nome completo, RG e informar a escola onde estuda ou estudou.

O Natu Enem+ é um projeto criado pelos Programas Tutoriais da UESPI que surgiu no ano de 2022 visando preparar estudantes do ensino médio para a realização de provas e outros vestibulares, a princípio nas áreas das ciências na natureza. O público-alvo geralmente compreende alunos de escolas públicas que estão no terceiro ano ou que já finalizaram o ensino médio.

UESPI e Secretaria de Segurança do Estado assinam parceria para enfrentamento à violência contra a mulher

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e o Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) formalizam uma parceria que visa a instalação conjunta de Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da instituição de ensino.

O evento, ocorrido na manhã desta terça-feira (29), teve transmissão do canal Uespi Oficial no Youtube e está disponível na íntegra.

O auditório do Palácio Pirajá foi o palco da cerimônia

Esse projeto permanente tem como objetivo principal acolher, ouvir e orientar mulheres pertencentes ao corpo discente, docente, técnico administrativo e colaboradores da UESPI, que enfrentem violências no ambiente universitário, além de encaminhá-las para as redes de apoio necessárias.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, destacou que a mulher deseja, acima de tudo, que seu espaço seja respeitado, pois sua dignidade é o que importa. Afirmou ainda que é por essa razão que a universidade deve incorporar e abordar essa questão em todas as suas esferas.

“Não é apenas uma questão do passado, é uma questão que nunca deve ser tolerada em nossa universidade, independentemente da natureza da violência. Esta discussão deve ser conduzida em nosso ambiente acadêmico. Gostaria de expressar minha gratidão ao nosso Secretário, Chico Lucas, que, ao ser provocado por meio de ofício, reconheceu a importância do projeto”, encerra.

O Reitor durante seu discurso

Para o Sub-secretário Jetan Pinheiro essa colaboração será crucial para proporcionar um diálogo com o corpo acadêmico da universidade e para realizar um extenso trabalho preventivo. Ele afirma que um dos principais objetivos é proporcionar que as pessoas adquiram conhecimento antes que a violência ocorra, pois essa é uma questão profundamente enraizada em nossa sociedade.

“Embora possamos reagir quando ocorre, nosso objetivo é evitar que isso aconteça. Portanto, nosso trabalho de prevenção é essencial. Vivemos em uma sociedade com traços machistas, e, embora estejamos em processo de desconstrução desse comportamento, é fundamental promover essa transformação por meio de diálogo constante. A universidade é um ambiente ideal para disseminar essas mudanças, pois promove o aprendizado e o ensino de maneira eficaz”, afirmou.

Jetan Pinheiro, sub-secretário da SSP durante seu discurso

A iniciativa se fundamenta nos princípios da igualdade, segurança, respeito, inclusão e dignidade das mulheres. Os principais objetivos deste termo incluem:

– A criação de um espaço de acolhimento psicossocial e jurídico para mulheres da comunidade acadêmica;

– A prestação de apoio, escuta qualificada e orientação às mulheres que enfrentam violência na UESPI;

– A realização de cursos, palestras, rodas de conversa, seminários e estudos dentro da universidade, com o intuito de educar e conscientizar a comunidade universitária sobre a violência contra as mulheres no ambiente acadêmico, bem como promover a prevenção e a denúncia.

Para o Vice-Reitor da UESPI, Dr. Jesus Abreu, essa colaboração é de suma importância nesta região e que as instituições de ensino desempenham um papel fundamental na promoção de atividades como essa. Segundo ele, infelizmente, a violência contra as mulheres é um capítulo triste em nossa sociedade.

“As universidades possuem um grande poder de transformação e influência na formação de opiniões. Este é o lugar ideal para debater, discutir e desenvolver estratégias para mudar essa realidade. Acreditamos que temos pessoas capacitadas e comprometidas com essa vocação para o debate e a transformação. Estou confiante de que teremos uma iniciativa significativa e que colheremos os benefícios em um curto período de tempo”.

Momento de fala do Vice Reitor da UESPI

De acordo com a superintendente de Cidadania e Defesa Social, Coronel Elizete, já existe um trabalho feito com os públicos mais vulneráveis, promovendo uma integração eficaz para desenvolver políticas públicas em parceria com outras secretarias.

“Queria agradecer sinceramente, em nome do nosso magnífico Reitor, por abrir as portas para nós da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Gostaria de informar rapidamente que a Superintendência de hoje é uma inovação na gestão do Dr. Chico Lucas, criada pelo governo Rafael Fonteles, para cuidar de projetos sociais na área social como um todo no Governo Estadual”.

Momento da fala da superintendente Coronel Elizete

O termo de cooperação, que foi assinado pelas partes envolvidas, terá um grupo de trabalho formado por representantes da UESPI e da Secretaria de Segurança, que irão elaborar os instrumentos e campanhas que guiarão os participantes dos Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da UESPI.

Nesse sentido, a Pró-Reitora Ivoneide Alencar conta que a instituição já busca acolher as mulheres que enfrentam violência e a universidade desempenha um papel crucial ao pensar no presente e preparar para o futuro, sabendo que a violência é uma triste realidade hoje, e podemos antecipar que sua extensão pode chegar a outros lugares.

“Sabemos das dificuldades, mas elas nos impulsionam a fazer mais e melhor. Este é um projeto piloto, mas tenho certeza de que a parceria já é um sucesso. Começamos há menos de uma semana e já estamos aqui. Isso faz a diferença. Cada um nessa parceria tem seu papel específico e estamos iniciando com entusiasmo”.

A Pró-Reitora da PREX, Ivoneide Alencar.

Este projeto-piloto será implementado de forma gradual e modular, visando alcançar todos os campi da universidade, incluindo dois em Teresina e dez no interior do estado. Essa iniciativa promete impactar positivamente a vida das mulheres que compõem a comunidade acadêmica da UESPI, reforçando o compromisso do governo estadual e da universidade com a segurança e bem-estar de todas as mulheres em seus campi.

Mais registros da cerimônia:

Curso de Extensão explora rotinas pedagógicas na educação infantil

Por Vitor Gaspar

Hoje, às 18h30, a gestão escolar na Educação Infantil será o foco do segundo módulo do curso de extensão “Rotinas Pedagógicas na Educação Infantil” da UESPI. O evento, transmitido ao vivo no canal do YouTube Profa Kely Anee, vai trazer discussões sobre a rotina dos gestores nessa etapa da Educação Básica.

Na Pedagogia é consenso que a gestão escolar desempenha um papel fundamental na garantia de uma educação eficiente e de qualidade em todos os níveis da Educação Básica. Os estudos indicam que processo envolve uma série de elementos complexos, como estrutura física, pedagogia, serviços, questões jurídicas, relações com entidades e órgãos, além de processos administrativos e financeiros.

No entanto, quando se trata da Educação Infantil, a rotina dos gestores apresenta especificidades únicas que requerem uma compreensão aprofundada e abordagens específicas. Pensando nisso, as docentes da UESPI Kely-Anee e Francisca Cunha, ambas do curso de Pedagogia pensaram em realizar e divulgar essa aula que consideram de extrema importância.

“Nós temos nos voltado para tratar da formação de professores da Educação Básica, principalmente na Educação Infantil. Enquanto, professoras formadoras entendemos que é necessário um cuidado com a educação na infância. Isso abrange os diversos profissionais da Educação Infantil: gestores e pedagogos”, afirma a professora Francisca Cunha.

Registro da professora em live anterior do curso de extensão

 

Semestralmente, elas divulgam cursos de extensão para a comunidade de forma online que possibilitam uma abrangência maior com relação ao público com estudantes que participam direcionados a estudantes de Pedagogia e de outras licenciaturas. Os encontros também contam com a participação de professores da educação básica do Piauí, e de outros estados.

A professora Kelly-Anne conta que o projeto aborda o cotidiano não apenas para professores, mas também para estudantes interessados na área, pais que têm filhos na educação infantil e desejam entender como funciona essa rotina. Segundo ela, esse conhecimento pode auxiliar essas famílias na educação de suas crianças.

“Atualmente, estamos no segundo módulo. No primeiro, fizemos uma discussão mais teórica e introdutória sobre os marcos históricos, legais e curriculares da educação infantil. No segundo, vamos abordar a gestão e o cotidiano da gestão escolar discutindo as práticas dos gestores dentro do embasamento legal e pedagógico, abordando questões administrativas e pedagógicas”.

Registro da professora em outra live feita dentro do curso de extensão

Embora as inscrições para  já tenham sido encerradas, qualquer pessoa interessada poderá acompanhar o módulo ao vivo no dia e horário agendado.

UESPI e UFDPar firmam acordo de cooperação para fortalecer o ensino de Enfermagem em Parnaíba

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) anunciaram um acordo de cooperação estratégica com o objetivo impulsionar o ensino e a pesquisa na área de Enfermagem.

Fachada da UESPI no litoral piauiense

Assinado recentemente, o acordo tem como foco a execução de atividades acadêmicas, técnicas e científicas de interesse mútuo. Além disso, é válido de agosto de 2023 até 2028 para promover, neste período de 5 anos, um bom nível de ensino e a prática da Enfermagem.

Algumas das metas principais incluem:

Apoio Técnico para Alunos de Enfermagem da UESPI: A UFDPar se compromete a oferecer suporte técnico aos estudantes do curso de Graduação em Enfermagem da UESPI, localizado no campus Alexandre Alves Oliveira.

Docentes Colaboradores Externos: A colaboração se estenderá à promoção de atividades de ensino ao núcleo profissional de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família da UFDPar. Docentes da UESPI atuarão como colaboradores externos, enriquecendo o aprendizado.

Tutoria e Preceptoria Avançadas: A parceria entre as duas universidades também incluirá a tutoria de equipe e/ou preceptoria do núcleo profissional de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família. Este é um passo importante para o desenvolvimento de habilidades práticas dos estudantes.

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

As coordenadoras do acordo de cooperação são a Profª Drª Lorena Sousa Soares, do curso de Medicina da UFDPar, e a Profª Drª Thatiana Araújo Maranhão, do curso de Enfermagem da UESPI.

“Os estudantes do curso de enfermagem da UESPI de Parnaíba podem ganhar muito com este acordo ao vivenciarem na prática a Atenção Primária à Saúde com o acompanhamento de um profissional enfermeiro e, ao mesmo tempo, despertar o desejo em fazer residência nesta área após a graduação”, afirmou a professora Thatiana Maranhão.

Este processo promete fortalecer ainda mais a excelência educacional e a qualidade dos serviços de saúde nas regiões atendidas pelas instituições.

Campus da UESPI em Bom Jesus recebe o 8º laboratório de informática

Por Vitor Gaspar

Nesta terça-feira (22), o campus Dom José Vazques Dias, em Bom Jesus, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi contemplado com um novo laboratório de informática e com a entrega de novos livros para a biblioteca local. As entregas servem para apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da comunidade acadêmica, aproximadamente 400 pessoas entre alunos, professores e técnicos.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, ao lado do Diretor do campus, Prof. Gasparino Batista durante a entrega do laboratório

Este é o 8º laboratório inaugurado pela Administração Superior de um quantitativo total de 18 previstos. Já foram contemplados com o novo espaço tecnológico os campi nos municípios de Floriano, Corrente, Parnaíba e na capital Teresina no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), no Centro de Ciências da Natureza (CCN) e no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

Projetado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da Uespi (DENG), o espaço tem aproximadamente 60 metros quadrados, com 20 computadores que foram adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do tesouro estadual.

Para o Reitor da UESPI essa foi uma ação muito importante, pois esse era o desejo de todos os estudantes e professores. “Nós estamos alinhados com o Governador que também fez a contrapartida e conseguimos entregar esses equipamentos em Bom Jesus. Também estamos trabalhando a todo vapor em outras perspectivas para a continuar com o processo de modernização da nossa universidade”.

Estudantes inaugurando o novo laboratório

A docente Joquebede Dias, do curso de Pedagogia, conta que todos se sentiram muito gratos e felizes com a possibilidade do acesso dos estudantes a computadores de qualidade e a um ambiente tranquilo e propício para o estudo. “Alguns alunos possuem dificuldades na produção de seus artigos e outras atividades devido a falta de acesso a computadores em casa, por isso, acreditamos que ele veio para melhorar a qualidade de ensino da nossa universidade”.

Para a estudante Josélia Silva, do curso de Direito a chegada dos novos computadores significa crescimento e que a comunidade fica muito feliz em receber esses equipamentos. “O laboratório vem para somar e, com certeza, vai contribuir bastante na nossa vida acadêmica”.

Além disso, o campus recebeu a entrega de 27 títulos e 200 novos exemplares para enriquecer o acervo da biblioteca com o objetivo de fortalecer o acesso ao conhecimento e promover a formação acadêmica e cultural da comunidade universitária.

A estudante também falou sobre a chegada dos livros novos que, segundo ela, vão facilitar as pesquisas em todas as áreas. “Sabemos que hoje em dia temos muitos livros digitais em PDF, mas o livro impresso, por ser palpável, facilita a leitura e enriquece ainda mais o nosso aprendizado”, finaliza.

Estudantes de Bom Jesus recebendo os livros

A entrega de livros também aconteceu, na semana anterior, em Corrente, onde 61 títulos e 230 exemplares chegaram ao campus Jesualdo Cavalcante.

O Diretor de Corrente Alcir Rocha ao lado do Reitor recebendo os livros

Confira a programação atualizada do III Seminário de Antropologia na Prática e o I Encontro de Núcleos de Pesquisa

Por Vitor Gaspar

Em comemoração ao mês estadual da consciência negra, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebe o III Seminário de Antropologia na Prática e o I Encontro de Núcleos de Pesquisa. Os eventos serão realizados no auditório do Palácio Pirajá, localizado no campus Poeta Torquato Neto em Teresina entre os dias 13 e 15 de setembro.

O prazo para a INSCRIÇÃO já está disponível e segue até 08 de setembro.

Este ano, os encontros tem o objetivo de reunir pensadores das temáticas das relações étnico-raciais, ações afirmativas, gênero e segurança pública e identidades emergentes no século XXI com a perspectiva de apontar cenários para as políticas públicas e a produção acadêmica para as populações indígenas, quilombolas, pretos e pardos, no tocante ao acesso à educação e seus territórios rurais e urbanos, ao mesmo tempo, pensar a questão da segurança pública e do gênero numa implicação com raça/etnia.

Os organizadores descrevem no site do evento que o III Seminário de Antropologia da Prática acontece após a pandemia do Coronavírus, a qual resultou em transformações nas formas de interpretação do mundo, nas técnicas de pesquisas e em todos os níveis de ensino. De acordo com o coordenador geral, Prof. Bispo Miranda, as atividades irão contar com especialistas do Piauí, como também de outros estados. Para citar um exemplo, dentre os vários temas que serão trabalhados, um deles vai focar nas práticas no processo da população indígena, e sobre isso o docente afirma:

“Teremos uma mesa bastante substanciosa com a comunidade indígena, que trará nossos caciques e cacicas do estado para abordar os temas mais urgentes dessa comunidade no nosso debate durante o terceiro Seminário. Sejam todos bem-vindos! Não deixem de se inscrever”, declarou o Professor de Ciências Sociais da UESPI.

PROGRAMAÇÃO ATUALIZADA:

1º dia – 13 de setembro

Credenciamento: local e horário

MESA DE ABERTURA: O CONSERVADORISMO SOCIAL E SEUS IMPACTOS NAS POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 16h
Conferencistas:
Profa. Dra. Vera Rodrigues (UNILAB).

2º dia – 14 de setembro

MESA 01POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS, EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Coordenação: Profa. Dra. Ana Maria Bezerra do Nascimento (CS/UESPI)
Debatedores:
• Prof. Dr. Rodrigo Ednilson de Jesus (UFMG);
• Profa. Dra. Maria Nilza (UEL);
• Profa. Dra. Iraneide Soares da Silva (Presidente da ABPN; PPGSC/UESPI);
• Profa. Dra. Vera Rodrigues (UNILAB).
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 9h às 11h

MESA 02 – INDÍGENAS, QUILOMBOLAS E A QUESTÃO DAS IDENTIDADES EMERGENTES
Coordenação: Prof. Me. Marcelo Reges (CS/UESPI)
Debatedores:
• Prof. Dr. Roberto Jonh (UFPI/SUIRPO/SASC);
• Henrique Manoel do Nascimento (Cacique Tabajara/Tapuia);
• Profa. Dra. Tatiana Gonçalves (SEDUC, PPGSC/UESPI);
• Delzenir Pereira dos Santos (Cacica Guegue do Sangue);
• Cacique Antonio james Rodrigues dos Santos – Akroá Gamela
• Cacica Maria da Conceição de Sousa – Akroá Gamela.
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 11h às 13h

MESA 03 – QUILOMBOLAS, EDUCAÇÃO, EMPODERAMENTO ECONÔMICO E A QUESTÃO DAS IDENTIDADES EMERGENTES
Coordenação: Prof. Mestrando Diego Mateus dos Santos (PPGSC/UESPI)
Debatedores:
• Marcos Vinícius Ferreira – Produtor Cultural Quilombo Salinas (SUIRPO/SASC);
• Dra. Patrícia Macedo Ferreira (INCRA-BSB);
• Arnaldo de Lima (Mestre de cultura, membro da CONAQ e do Quilombo Custaneira-Tronco);
• Dante Gomes Galvão (Professor da rede estadual e membro do Núcleo de Educação Escolar); Indígena e Quilombola (NEEIQ/SEDUC);
• Rosymaura da Silva Duarte (Socióloga, Diretora de povos e comunidades tradicionais do INTERPI).
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 14h às 15h30

15h30 às 18h30: GT’s
18h30 às 20h: Atividades culturais

3º dia – 15 de setembro

MESA 04RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, DE GÊNERO E SEGURANÇA PÚBLICA
Coordenação: Prof. Dr. José da Cruz Bispo de Miranda (PPGSC/UESPI)
Debatedores:
• Profa. Ma. Tamires Sampaio (MJSP);
• Profa Dra. Delegada Eugênia Villa (SSP/UESPI);
• Mestre Delegado João Marcelo Brasileiro (PPGS/SSP);
• Profa.Dra. Maria Dalva Macedo Ferreira (Observatorio de Segurança Pública/NUPEC e PPGPP/UFPI);
• Prof Dr Marcondes Brito (Observatório de Segurança Pública – IFPI/Campus Picos).
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 9h às 11h

MESA 05 – EXPERIÊNCIAS/PRÁTICAS NO PROCESSO DE ACESSO DAS POPULAÇÕES PRETAS, PARDAS, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS E OUTROS GRUPOS VULNERÁVEIS NO ENSINO SUPERIOR E NA PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenação: Prof. Dr. Robson Carlos da Silva (CCE; PPGSC/UESPI)
Debatedores:
• Prof. Dr. Rodrigo Ednilson de Jesus (UFMG);
• Prof. Dr. José da Cruz Bispo de Miranda (UESPI);
• Prof. Dra. Maria Nilza (UEL);
• Profa. Dra. Vera Rodrigues (UNILAB).
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 11h às 13h

MESA 06 – ENSINO DE SOCIOLOGIA E A LEI 10.639/2003
Coordenação: Prof. Dr. Alvino Rodrigues Carvalho (CS/UESPI)
Debatedores:
• Prof. Me. Raimundo Silva (SEDUC/Gerência de Diversidade e Inclusão);
• Socióloga Maria Assunção Sousa Aguiar (Superintendente da Promoção da Igualdade Racial e Povos Originários/SASC);
• Prof. Fábio Henrique Oliveira Matos (Bacharel e licenciado em Ciências Sociais – UFPI, Diretor de Política Municipal do SINTE Piauí);
• Profa. Ma. Rebeca Hennemann Vergara de Souza (Profa. da Universidade Estadual do Piauí)
• Prof. Dr. Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento (PPGANT/UFPI).
Local: Auditório do Pirajá
Horário: 14h às 15h30

15h30 às 18h30: GT’s
18h30 às 20h: Atividades culturais e encerramento

O seminário vai contar com palestras ministradas por professores da UESPI e de outras instituições de ensino. Além disso, permite a inscrição de grupos de trabalho que desejem apresentar suas pesquisas e contribuições relacionadas aos temas em discussão.

A Comissão Organizadora divulga a relação dos Grupos de Trabalho aprovados para o evento:

GT-01: Diálogos Interdisciplinares sobre Ecologias, Meio Ambiente, Etnobotânicas, Etnozoologias e Comidas (Proponentes do GT: Prof. Dr. Alcebiades Costa Filho e Prof. Me. Marcelo Reges Pereira);

• GT-02: Antropologia, diversidade e educação: perspectivas transdisciplinares e os desafios na implementação de uma educação para as relações étnico-raciais (Proponentes do GT: Prof. Dr. Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento e Me. Antonio Anderson);

• GT-03: Juventude: pele alvo e os crimes de homicídios no Piauí (Proponentes do GT: Dra. Lila Xavier Luz e Ma. Marcela Castro Barbosa);

• GT-04: Interseccionalidades e violência (Proponente do GT: Me. João Marcelo Brasileiro de Aguiar);

• GT-05: Negritudes e (re)existências: um debate sobre as relações sociais de gênero, racismo, violência e segurança pública e suas intersecções (Proponentes do GT: Ma. Leudiane Oliveira Lima e mestrando Diego Mateus dos Santos);

• GT-06: Povos originários: Histórias, processos e práticas de (re)existências. A (des)territorialidades (Proponentes: Dra. Ana Maria Bezerra do Nascimento e Me. Gisvaldo Oliveira da Silva);

• GT-07: Negros, quilombolas e Estado: políticas de identidades, territórios, educação e direitos (Proponente do GT: Prof. Dr. José da Cruz Bispo de Miranda).

NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Inscrições abertas para curso de educação inclusiva destinado a professores e estudantes de licenciatura

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI)está com INSCRIÇÕES ABERTAS até o dia 22 de agosto para o curso de extensão: “Tenho um Aluno com Deficiência, e Agora?“. Liderado pelas professoras Maria de Jesus Queiroz Alencar e Raquel de Oliveira Faria Lopes, a proposta busca oferecer conhecimentos práticos e teóricos em educação especial e inclusiva e é destinada a estudantes de licenciatura e professores atuantes da educação básica.

As aulas iniciam no dia 22 de agosto de forma on-line de 19h até 21h. Os encontros irão acontecer nas terças e quartas-feiras pelo Youtube, de forma quinzenal, e o curso se estende até 20 de dezembro em um total de 12 reuniões garantindo certificado de 60 horas/aulas para os participantes.

O projeto visa ajudar os futuros professores a lidar com a diversidade na sala de aula, especialmente, com discentes que têm deficiências. Ele oferecerá palestras e discussões online sobre educação inclusiva, abrangendo estudantes da UESPI, bem como de outras faculdades e professores do ensino básico.

Para atingir seus objetivos, as professoras propõem a realização de encontros online sobre temáticas relacionadas à Educação Inclusiva. Através de palestras, oficinas, depoimentos de profissionais e discussões teóricas, as aulas buscam aprofundar a compreensão sobre esse tema.

Nesse contexto, a professora Maria de Jesus expressou que o debate sobre educação inclusiva é algo que pode cada vez mais ampliado. Ela enfatiza a importância de considerar as necessidades e demandas dos estudantes com deficiência quando adentram o ambiente escolar e destaca que é fundamental fornecer uma formação sólida aos futuros educadores, de modo a capacitá-los a atuar junto a esses discentes de maneira inclusiva e não marginalizadora.

“Eu acredito que, realmente, ter esse espaço dentro da estrutura curricular nos cursos de graduação é um momento importante. O aluno com deficiência que adentra o universo escolar tem todo o direito de ter as suas necessidades e as suas demandas atendidas. Então, para isso, surge a formação, a qualificação desses profissionais que irão atuar junto a esses alunos”, afirmou a docente.

No âmbito metodológico, o projeto adota uma abordagem dinâmica. Além dos encontros online via YouTube, a plataforma Google Classroom será utilizada para fornecer materiais de leitura e promover interações. Os participantes terão a oportunidade de engajar-se em atividades que envolvem a criação de recursos didáticos, compartilhamento de pesquisas e experiências, bem como a reflexão sobre métodos pedagógicos alternativos.

Além do Google Classroom, os cursistas poderão tirar dúvidas e interagir entre si e com os organizadores do evento através de grupos de WhatsApp, que serão criados, especialmente, para divulgação de informações e lembretes do curso. As palestras/oficinas do curso acontecerão durante cinco (05) meses (de agosto a dezembro), de forma online via YouTube, pelo canal da Profa. Raquel Faria , utilizando a plataforma de transmissão StreamYard.

A professora Raquel Faria comenta que esse é um curso de curta duração, que vai discutir aspectos práticos a respeito da inclusão de alunos que possuem enfermidades como transtorno de aspecto autista, deficiência intelectual, problemas de visão e até mesmo perda auditiva ou surdez, deficiência física, dentre outras.

“É importante para o professor chegar em sala de aula sabendo trabalhar bem com toda a diversidade de públicos, pois sabemos que cada um aprende diferente e esse público de pessoas com deficiência possuem dificuldades específicas, então, esse curso permite essa capacitação de forma introdutória ajudando a capacitar os professores para isso”.

Disseminação dos Resultados:
O projeto de extensão TENHO UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA, E AGORA? prevê o aprofundamento teórico e prático de professores, acadêmicos dos Cursos de Licenciatura da UESPI e comunidade externa.

Nesta perspectiva, pretende:
• Construir um site para socializar informações sobre a área;
• Disponibilizar espaço virtual para debate e aprendizagem sobre aspectos relacionados à Educação Especial/Inclusiva e Atendimento Educacional Especializado;
• Produzir vídeos gravados durante o curso que permanecerão públicos com livre acesso a quem interessar, podendo enriquecer a formação dos licenciandos e auxiliar às práticas pedagógicas de professores em atuação que lidam diariamente com alunos com necessidades especializadas.

Estão abertas as inscrições de novos alunos para a UNATI

Por Vitor Gaspar

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da Universidade Estadual do Piauí anuncia a abertura das inscrições de novos alunos no período 2023.2. O prazo para o registro já está disponível e se estende até o próximo domingo, dia 20 de agosto.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI

O projeto de extensão tem como objetivo promover um envelhecimento ativo e saudável, oferecendo uma variedade de atividades físicas, acadêmicas, culturais e de lazer para pessoas a partir de 60 anos de idade.

Os interessados  têm a oportunidade de se inscrever e vivenciar um ambiente de aprendizado e convívio social. De acordo com um dos Coordenadores, o Prof. Moisés Mendes, esse é o maior programa de extensão da instituição atendendo a um público de 350 idosos. Ele afirma também que esse é o projeto mais antigo da Universidade e que funciona de forma ininterrupta.

“A UNATI já tem 16 anos de existência e tem como objetivo aplicar uma educação continuada para os idosos, permitindo a socialização passando por um bloco de disciplinas que trabalham sua cognição, saúde mental, direitos, mediação de conflitos internos e externos, sua autonomia e também a questão do etarismo, dentre outras atividades”, afirmou.

Requisitos para a inscrição:

– Idade mínima de 60 anos.
– Preenchimento do formulário de inscrição com os seguintes dados: nome, foto, data de nascimento, gênero, foto do cartão de vacinação com 4 doses da vacina contra a Covid-19, comprovante de endereço, telefone e e-mail.

A UNATI é uma iniciativa que visa elevar a autoestima dos participantes e proporcionar uma melhor qualidade de vida por meio da interação com atividades que estimulam o corpo e a mente.

Com uma equipe qualificada, os alunos têm acesso as aulas que abrangem uma ampla gama de tópicos, desde atividades físicas adaptadas até cursos acadêmicos e eventos culturais.

Campus da UESPI em Parnaíba recebe os Jogos Uespinho em setembro

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), no campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, vai receber no mês de setembro os Jogos Internos Uespinho. Com o objetivo de promover união, diversão e competição saudável entre os discentes, a iniciativa traz um novo formato inclusivo e diversificado para o cenário esportivo acadêmico.

As inscrições estarão disponíveis entre os dias 21 de agosto até o dia 04 de setembro.

A Comissão Organizadora dos Jogos, que é composta pelos Centros acadêmicos e pelo Diretório Central Estudantil (DCE), irá se reunir no período de 11 a 17 de agosto para definir as diretrizes do evento. Nesse momento, os regulamentos das diversas modalidades esportivas serão apresentados. Essa abordagem participativa visa garantir a transparência e a representatividade das regras de cada jogo.

A ação está aberta para todos os estudantes da UESPI, independentemente do curso ou atlética a que pertençam. A formação dos times será de livre escolha dos participantes, possibilitando a composição de grupos com base em afinidades e preferências pessoais. Os organizadores do evento entendem que essa abertura promove uma competição mais inclusiva e fomenta a integração entre alunos de diferentes áreas, fortalecendo o espírito de união na comunidade acadêmica.

“Estamos entusiasmados com a perspectiva de promover um evento esportivo inesquecível e repleto de união! Fiquem atentos às próximas informações e acessem nossos canais oficiais para acompanhar todas as novidades. Contamos com a participação de todos para tornar os Jogos Uespinho um verdadeiro sucesso”, afirmou o estudante de Ciências Sociais e um dos organizadores do evento William Ferreira.

As modalidades em disputa são variadas e prometem atrair participantes de todas as áreas:

Futsal
Vôlei de Quadra e Areia
Queimada
Xadrez
Handebol
Basquete

O cronograma inclui diversas etapas importantes:

– Período de 11 a 17 de agosto: Serão apresentados e votados os regulamentos das modalidades pelos membros da comissão organizadora.

– Até o dia 19 de agosto: Os responsáveis pelas modalidades deverão apresentar seus regulamentos para apreciação e votação.

– 19 de agosto: Será realizada uma reunião presencial na UESPI, podendo ser alterada para uma reunião online caso algum membro não possa comparecer.

– No mesmo dia 19 de agosto: O edital juntamente com os regulamentos dos jogos será lançado e estará disponível através de um link, que será divulgado nos canais oficiais.

– Período de inscrições: As inscrições para os jogos estarão abertas do dia 21 de agosto até o dia 04 de setembro, encerrando-se às 23h59 do último dia.

– Divulgação do cronograma dos jogos: O cronograma será divulgado 2 dias após o encerramento das inscrições, e informações detalhadas serão disponibilizadas no edital, especificamente no item 4.5.

– Abertura dos jogos: A abertura será marcada por um jogo amistoso envolvendo os professores, os quais não participarão da competição oficial.

– Taxa de inscrição: O valor da inscrição será definido em um momento de apreciação dos regulamentos ou em grupo.

Com grande entusiasmo, a organização informa que espera criar um evento esportivo inesquecível e enriquecedor, reunindo estudantes de diversas áreas para celebrar o talento esportivo no município. Acompanhe as próximas informações e novidades nos canais oficiais da universidades.

Comissão organizadora:

Willian Ferreira dos Santos: Curso de Ciências Sociais, Diretor do DCE, UESPI.
Caio de Farias Sales: Curso de Direito.
Marcos Gabriel Araujo Marinho: Curso de Ciências da Computação.
Geane de Oliveira Gomes: Curso de Ciências Sociais.
Alanna Gilcielle Mesquita de Farias: Curso de Ciências da Computação.
Breno Raphael Freitas de Medeiros: ciências biológicas
Tales Pinto da Silva: Curso de Filosofia
Ramon José Santos da Silva: Ciências Biológicas
Augusto César Véras Vieira: Curso de Pedagogia
Edjael de Carvalho Almeida Pedagogia

Antonio Saul Lima Almeida (Ciências Sociais)
Débora Barbosa Moraes Silva (Ciências Sociais)

 

Inscrições abertas para os jogos de Integração do campus de Corrente

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da direção do Campus Jesualdo Cavalcante, em Corrente, promove nos dias 25 e 26 de agosto os Jogos de Integração da UESPI 2023.

O evento visa reunir todos os cursos do campus para dias repletos de competições e diversão.

A iniciativa surge como resultado do esforço conjunto do Diretório dos Diretórios Acadêmicos da Uespi no município e está sendo estruturado no formato de uma gincana, com participação de todas as equipes representativas de cada curso.

Essa abordagem visa garantir que todos os cursos, independentemente do tamanho, possam se envolver plenamente e criar uma atmosfera de integração entre alunos, professores e técnicos sendo uma adição positiva ao calendário acadêmico com uma extensão das calorosas boas-vindas aos novos alunos.

“Decidimos promover um jogo de integração para aproximar os cursos e estamos empenhados na realização deste evento, que será no formato de uma gincana com cinco equipes, incluindo cursos com menor número de alunos. Queremos incentivar a integração entre alunos, professores e técnicos, proporcionando um ótimo começo de semestre”, afirmou o Diretor Alcir Rocha.

FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Participantes e Inscrições:

– Os jogos ocorrerão no Ginásio Municipal, com horários divulgados previamente.
– As inscrições, feitas pelo representante da equipe, devem ser realizadas até o dia 20 de agosto com taxa de R$30,00 por atleta.
– As competições ocorrerão nos dias 25 e 26 de agosto de 2023,com os horários a definir.

Modalidades e Categorias:

– Equipe mista por curso, de 20 a 30 membros, incluindo professor, técnico ou colaborador e até 15% de egressos.
– Modalidades: Futsal Masculino, Futsal Feminino, Vôlei (misto, mínimo 3 mulheres jogando), Queimada (misto, mínimo 3 homens jogando), Just Dance (misto).
– Lembrando que é importante consultar o regulamento completo para detalhes adicionais.

REGULAMENTO DOS JOGOS DE INTEGRAÇÃO DA UESPI

A Direção informa que os interessados fiquem atento às atualizações, montem suas equipes e se preparem para viver dias de intensa diversão nos Jogos de Integração Uespi 2023.

NUPIDH promove a IV edição do Curso de Formação Política Para Mulheres

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em parceria com o Núcleo Permanente Interdisciplinar de Direitos Humanos (NUPIDH), anuncia a chegada da IV Edição do Curso de Formação Política Para Mulheres. Com o intuito de promover a capacitação e empoderamento feminino, o curso oferece uma oportunidade única para mulheres interessadas em aprofundar seus conhecimentos em diversas áreas políticas.

As inscrições já estão abertas, com opções online através de um formulário eletrônico e inscrições presenciais disponíveis a partir de 15 de agosto disponíveis a comunidade interna e externa da UESPI.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI

O curso está programado para iniciar em setembro de 2023, trazendo um quadro de 16 professoras especialistas, que ministrarão aulas sobre temas abrangentes, incluindo políticas públicas, mercado de trabalho empreendedorismo, noções de arbitragem, mediação e conciliação, direito constitucional, processo legislativo, noções de psicologia e direito eleitoral.

A diretora do NUPIDH, Professora Esther Castelo Branco, compartilhou a motivação por trás do curso e enfatizou a importância de uma formação de qualidade que abrange diversas áreas e prepara as mulheres para um engajamento eficaz no cenário político.

“Chamar atenção para aquelas mulheres que estão envolvidas diretamente com a questão política, seja no âmbito partidário, assessoria, consultoria ou liderança comunitária, para se qualificarem do ponto de vista jurídico”, afirmou a professora do Departamento de Ciências Jurídicas do CCSA.

As aulas terão uma abordagem híbrida, combinando aulas presenciais e virtuais. As presenciais ocorrerão na própria UESPI, no campus Poeta Torquato Neto em Teresina com o intuito de alcançar um público diversificado e inclusivo. A metodologia incluirá exposições e debates, proporcionando uma experiência enriquecedora para todas as participantes.

A organização informa que o formato bem-sucedido das edições anteriores destaca a relevância e o impacto do curso. Com mais de 300 inscrições registradas somando as outras edições, a iniciativa já formou mulheres que agora também integram o corpo docente. A IV Edição traz uma ampliação na oferta de disciplinas interdisciplinares, abrangendo tópicos que vão além do aspecto jurídico, como saúde da mulher, psicologia, empreendedorismo e políticas públicas.

A UESPI e o NUPIDH convidam mulheres de todos os segmentos da sociedade a se inscreverem e se unirem a essa jornada de capacitação e empoderamento. Para mais informações e dúvidas, entre em contato pelo e-mail nupidh@prex.uespi.br. Juntas, essas instituições estão comprometidas em fortalecer o papel da mulher no cenário político e contribuir para a construção de um futuro mais igualitário e justo

Aniversário de 37 anos da UESPI é marcado por celebração e perspectivas para o futuro

Por Vitor Gaspar

Na manhã dessa terça-feira, dia 01 de julho, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebrou seu 37º aniversário com um evento comemorativo, que reuniu gestores, colaboradores, comunidade acadêmica e convidados da sociedade em uma celebração de conquistas passadas e visão para o futuro.

Ao longo dos anos, a UESPI tem se consolidado como um patrimônio piauiense, promovendo uma educação superior de qualidade, crítica e sensível às necessidades da população. Desde o seu primeiro reitor, Dr. Valmir Miranda, até a atual gestão liderada pelo Reitor Dr. Evandro Alberto de Sousa e pelo Vice-Reitor Dr. Jesus Abreu, a instituição tem se empenhado para ser um pilar forte da educação no estado, contribuindo para a realização de sonhos e perspectivas de um futuro melhor.

Público presente no auditório no auditório do campus Poeta Torquato Neto em Teresina

O evento contou com a participação de professores e representantes da UESPI, que destacaram a importância da universidade na formação acadêmica e profissional dos estudantes, bem como o compromisso contínuo em proporcionar uma educação de excelência para toda a comunidade.

O Reitor Evandro Alberto, agradeceu a presença de todos os funcionários e colaboradores da instituição e destacou o trabalho árduo feito diariamente para promover um ensino de qualidade para os acadêmicos.

“Todos nós fazemos parte da UESPI e com ela mudamos vidas. Com o passar dos anos, percebemos os avanços que nossa universidade tem conquistado e isso é resultado do trabalho e esforço de cada um, de cada uma. “A parceria que existe aqui fortalece a excelência que buscamos oferecer diariamente para nossos alunos. Obrigado a todos que contribuem para esse crescimento”.

Registro do discurso do Professor Evandro Alberto

Nessa cerimônia de comemoração dos 37 anos da UESPI, o Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, destacou a trajetória da universidade, mencionando que, ao longo dos anos, ela cresceu e evoluiu significativamente. Ele afirmou que “essa criança” nasceu a partir da escola de formação dos professores do Estado e decidiu criar e desenvolver o ensino a partir das licenciaturas, as quais ainda hoje são fundamentais para a instituição. “A UESPI está mais confiante, pois conta com estudos e condições em pleno desenvolvimento. Ao olhar para o futuro, a instituição busca a vanguarda tecnológica e está ávida por inovações”. 

Momento da fala do Dr. Jesus Abreu

UAPI: Expansão e Inovação na Educação à Distância

Durante o evento, foi ressaltado o papel da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), um programa de ensino que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no Estado, por meio de estratégias de inovação tecnológica. Atualmente, está presente em 183 polos, com mais de 6.460 alunos regularmente matriculados.

Neste ano, foram lançados dois novos cursos: Tecnologia em Sistemas para Internet e Tecnologia em Energias Renováveis, reforçando o compromisso em qualificar os estudantes. Além disso, celebrando o aniversário da UESPI, foi lançado o Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – o LAB UAPI Inova Tech, que tem como objetivo desenvolver planos de negócios (startups) para implantação ao final da graduação, através do Programa Meu Primeiro Negócio.

A Coordenadora Geral da UAPI, Profa. Angélica Costa, convidou toda a comunidade a conhecer o que chama de nova era da Universidade Aberta do Piauí, que vai promover de forma conjunta em parceria com outras instituições como a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Secretaria de Educação (SEDUC) uma melhoria na educação ofertada no Piauí.

“Nós estamos cada vez mais colocando tijolinhos para que essa construção seja ainda mais forte e firme. Através desse programa, iniciamos uma grande jornada para que que a gente possa envolver os nossos discentes”.

Professora Ana Angélica Costa durante o lançamento do novo projeto da UAPI

O LAB UAPInova TECH é responsável pela prática do desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos discentes que estiverem devidamente matriculados e cursando, a partir do 2º período, preferencialmente em um dos cursos ofertados na UAPI e podendo também absorver alunos de todos os campi da UESPI durante o período de formação acadêmica. O estudante pode se vincular ao projeto como bolsista ou voluntário sem vinculação financeira. Cada docente orientador deve orientar até dois projetos concomitantes.

O projeto se situa como um ambiente de transformação e estímulo à criatividade, empreendedorismo e inovação para novos negócios em mercados emergentes e potenciais, com foco nos 12 territórios do Piauí, englobando os 183 municípios nos quais a UAPI está inserida e os 12 campi da UESPI. Isso possibilita, desta forma, a promoção de parcerias e a implantação de novas empresas capazes de proporcionar o incremento da economia e potencialidades do estado.

Conquista do SIGAA e Futuro Promissor

Outro destaque do evento foi a comemoração da conquista do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), uma plataforma que tem revolucionado a administração e organização acadêmica da UESPI. O diretor do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, Professor Maurício Rocha, apresentou os benefícios e avanços a partir do SIGAA, tornando mais eficiente a gestão de informações e processos acadêmicos.

A implantação do novo sistema  representa um marco significativo na modernização e aprimoramento dos processos acadêmicos e administrativos da instituição. O SIGAA é uma plataforma amplamente utilizada por diversas universidades brasileiras.

Durante sua fala, o professor Maurício Rocha abordou o papel estratégico do DTIC na gestão da universidade. Ele destacou a importância de alinhar as estratégias de TI com a gestão, enfatizando que esse é apenas um instrumento para prover os servidores, mas essencial para garantir o melhor controle das atividades da instituição. O professor mencionou a diversidade de membros no comitê, representando diversas áreas finalísticas, pró-reitorias, comunicação e jurídica, com o objetivo de tomar decisões coletivas.

O Diretor do DTIC explica mais detalhes sobre o sistema SIGAA

O processo de implantação do SIGAA na UESPI envolveu um planejamento detalhado e um trabalho conjunto entre a equipe de tecnologia, coordenadores, gestores e demais setores da universidade. O objetivo principal era proporcionar uma experiência mais eficiente, ágil e integrada para alunos, docentes e servidores, otimizando a gestão acadêmica e facilitando o acesso às informações.

Antes da implantação, foram realizados estudos e reuniões para compreender as necessidades da universidade e garantir que o novo sistema atendesse a todos os requisitos e particularidades da UESPI. Além disso, foram promovidas capacitações para a equipe envolvida, visando a familiarização e domínio das ferramentas do SIGAA.

A escolha do sistema cívico do UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) como modelo de implantação foi resultado de uma avaliação cuidadosa das opções disponíveis no mercado e da busca por uma solução que melhor se adequasse às demandas da UESPI.

Por fim, a parte final do evento foi para mostrar a UESPI que passará por muitas reformas, ampliações e construções em todos os campi da instituição. Com o apoio do Governo do Estado, que está investindo R$ 66 milhões em modernização na universidade, a UESPI, a partir deste mês, irá começar os processos de licitação para que o trabalhos comecem logo.

O encerramento das comemorações foi com o Coral da UESPI, que há 30 anos encanta todos que assistem as suas apresentações. O Coral é um projeto de extensão que tem como regente o Pedro Furtado e conta com mais de 30 membros.

Coral cantou o hino da UESPI no encerramento das festividades de 37 anos

 

Mais imagens o evento:

 

 

 

 

UESPI: 37 Anos de Dedicação ao Ensino, Pesquisa e Extensão no Piauí!

Por Vitor Gaspar

Nesta sexta-feira, 28 de julho, a UESPI comemora 37 anos de uma trajetória marcante!

Fundada em 1986, a Universidade tem como missão oferecer ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos os piauienses.

Inicialmente conhecida como Centro de Ensino Superior do Piauí, realizou seu primeiro vestibular oferecendo cursos de Pedagogia, Biologia, Matemática, Português, Inglês e Administração de Empresas. Com o passar dos anos, o poder executivo estadual permitiu sua expansão, resultando na criação de diversos campi em diferentes cidades do Estado.

Em 1993, a instituição passou a funcionar em uma estrutura multicampi, estabelecendo-se em Teresina e, posteriormente, em Corrente, Floriano, Parnaíba e Picos. A Universidade passou por constantes ajustes e ampliações, adicionando novos cursos, centros de ciências e faculdades. Em 2005, ocorreu uma revisão do estatuto e foram realizadas as primeiras eleições para reitor(a), vice-reitor(a), diretores(as) de centro e de campus e coordenadores(as) de curso. Atualmente, a instituição conta com 12 campi, espalhados por 11 cidades no Piauí.

A UESPI se orgulha de contar com mais de 400 projetos de pesquisa do Programa de Iniciação Científica e de Inovação Tecnológica, além de contar com 101 grupos de pesquisa cadastrados, 14 residências médicas e multiprofissionais, 10 programas de mestrado e 2 doutorados interinstitucionais.  Ademais, conta com 128 projetos de extensão cadastrados, sendo 55 na capital e 73 espalhados pelo interior.

Esses dados destacam a riqueza, pluralidade e diversidade da instituição, comprometida com o desenvolvimento científico e acadêmico.

Fachada da Universidade no campus Poeta Torquato Neto em Teresina

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, ao longo desses 37 anos, a UESPI tem sido uma força transformadora no Estado do Piauí com destaque a sua interiorização, promovendo a emancipação das famílias por meio da Educação. Segundo ele, a Universidade tem sido essencial na formação dos professores e na qualificação da mão de obra, contribuindo para o desenvolvimento do Estado e através desse processo, pode-se observar a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que está diretamente relacionado ao acesso à Educação.

“A UESPI tem cumprido uma missão nobre, transformando a vida dos piauienses. Nossos egressos têm sido agentes de mudança, levando desenvolvimento e transformação para suas comunidades. Eles ocupam cargos tanto em escritórios quanto em instituições públicas por meio de concursos. A Universidade é do povo e do Estado do Piauí, ela desempenha um papel importante na sociedade, oferecendo uma melhor condição de vida para seus egressos através do poder mágico da Educação”, afirma.

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu ressalta que a data celebra 37 anos de bons serviços à comunidade e ao povo do Piauí como formadora de pessoas e formadora de cidadãos.

“Quando a gente olha para trás e vê tudo que a UESPI já contribuiu para o Estado do Piauí, todas as pessoas formadas que mudaram sua realidade e de suas famílias, lembramos que é um processo que alavanca a economia do Estado, o ensino, a estima das pessoas, pois são oportunidades que surgem. O desenvolvimento do Estado fica mais acelerado quando se pensa, quando se tem conhecimento. Esse é o caminho que a UESPI trilhou ao longo de todos esses anos”.

O Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu

Formadora de grandes profissionais

Yara de Sousa Oliveira é uma das diversas egressas, cuja vida acadêmica está profundamente conectada à instituição. Com uma trajetória marcada pela dedicação e perseverança, se formou nos cursos de Bacharelado em Enfermagem e Licenciatura em Pedagogia, estabelecendo um vínculo duradouro com a UESPI, que se tornou sua segunda casa.

Sua história começou em 2009, quando realizou o vestibular, que na época era elaborado pela própria universidade com disciplinas específicas relacionadas ao curso escolhido pelo vestibulando. Aprovada para o curso de Pedagogia, deu início a sua primeira jornada acadêmica, cursando com entusiasmo os nove períodos até a sua formatura em 2013.

Ela relembra com carinho o início de sua trajetória e compartilha: “Escolhi a UESPI como instituição para minha formação profissional porque, desde o início, senti o acolhimento e a qualidade de ensino oferecidos aqui.”

Yara Oliveira, durante a sua primeira formatura no curso de Pedagogia

No ano de 2017,  decidiu ingressar novamente no ensino superior e participou do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Seu esforço foi recompensado, em 2018, quando foi aprovada no curso de Enfermagem. Com uma determinação admirável, dez anos após sua primeira colação de grau, alcançou mais uma conquista acadêmica, tornando-se enfermeira.

Durante sua segunda graduação, vivenciou um período de desafios ao se tornar mãe. Com dedicação e amor inabaláveis, ela encontrou soluções para equilibrar seus estudos com a maternidade. Muitas vezes, amamentava sua filha na universidade, garantindo que ambas estivessem juntas durante o período integral do curso. Sua filha também participou de momentos importantes, como a apresentação do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A UESPI não foi apenas um local de estudos para ela, mas um ambiente acolhedor onde ela e sua filha se sentiram bem-vindas ao longo de todos esses anos.

“Na Uespi, participei de ligas acadêmicas, projetos de extensão, Pibeu, participava de eventos e em todos sentia muito orgulho em levar o nome da instituição para eventos nacionais e internacionais do qual participei, inclusive em outros Estados. Tenho muita gratidão por ter me formado numa instituição que valoriza os alunos e sempre caminha lado a lado com os nossos objetivos“.

Yara Oliveira após a sua segunda formação na UESPI

Lidar com desafios no âmbito acadêmico nunca é fácil, mas para Suelle Gomes Ribeiro, a vontade de vencer superou qualquer medo. Desde sempre, ela nutriu um carinho especial pelas crianças e viu na Pedagogia uma trajetória formativa que a envolveria profundamente.

Quando ingressou na UESPI, após ser aprovada em 1º lugar para o curso de Pedagogia na lista de espera do SISU, já sabia que enfrentaria experiências desafiadoras, especialmente, seu medo de falar em público. Mesmo assim, ela estava determinada a superar todas as adversidades. Desde o início, Suelle assumiu um compromisso consigo mesma: ser uma aluna dedicada, com um coeficiente de rendimento acima de 8.0. Ela levou a graduação a sério, consciente de que estava em um processo de formação que exigiria esforço e responsabilidade.

Registro de Suelle Gomes

Embora irradiasse otimismo diariamente, carregava consigo um mar de angústias, temendo não ser aprovada. Contudo, preferia não demonstrar esse receio diante dos outros. Durante cinco anos, persistiu e lutou com determinação. A pandemia trouxe novos desafios, obrigando-a a se adaptar ao isolamento social e à modalidade remota de ensino, que inicialmente era desagradável para ela. Acostumada a estudar presencialmente,  precisou se ajustar à nova realidade, mas nunca deixou de dedicar-se ao aprendizado.

Ela compreendeu que o conceito de “notas boas” nem sempre refletia a verdadeira qualidade do conhecimento adquirido, percebendo que o valor do conhecimento estava na construção do saber durante todo o processo acadêmico. Acreditando em si mesma e em seu potencial, ela aproveitou cada oportunidade que surgiu para edificar um alicerce sólido em sua jornada. A determinação e a persistência de Suelle renderam-lhe frutos além da graduação.

“Acreditei em mim mesma, no meu potencial. Aproveitei cada oportunidade que surgiu para construir um alicerce corpulento. Hoje sou escritora, poetisa, cronista, contista, membra de academias literárias, publiquei meu livro de poesias “O Brado Poetante”, e agora, Pedagoga formada pela Universidade Estadual do Piauí. Agradecimento aos meus amigos, aqueles que foram importantes, que continuam sendo, e que um dia ainda farão parte da minha história; aos meus professores, anjos que me ensinaram a voar nas nuvens da sabedoria, e aos escritores, com seus emaranhados de letras tão belas”.

Programas e serviços oferecidos para a comunidade

Um dos grandes feitos é a realização do sonho de muitos estudantes por meio do Programa Universidade Aberta do Piauí (UAPI), que conta com 183 polos espalhados por todo o Estado, abrangendo os 224 municípios. Esse programa tem sido um agente de transformação, proporcionando acesso à educação para aqueles que não podem se deslocar para outras cidades para cursar o ensino superior.

Integrantes de turma de administração formada pela UAPI

Além disso, diversos programas e serviços são oferecidos para a comunidade acadêmica, como o PRIL (Programa de Fomento e Indução da Inovação na Formação de Professores e Diretores Escolares), o PARFOR (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica), o PIBID (Programa de Bolsas de Iniciação à Docência), o PRP (Programa de Residência Pedagógica) e o Núcleo de Educação a Distância (NEAD).

Sempre atenta ao bem-estar dos estudantes, oferece suporte com apoio pedagógico, bolsa trabalho, auxílio moradia e auxílio alimentação. Além disso, a instituição conta com um serviço de Psicologia gratuito dedicado aos estudantes que optem por esse tipo de atendimento.

Parabéns, UESPI, pelos 37 anos de dedicação às práticas de ensino, pesquisa e extensão no Piauí! Sua trajetória é um exemplo de compromisso com o desenvolvimento científico e acadêmico, transformando vidas e contribuindo para o progresso do estado!

A comemoração será na próxima terça-feira, no auditório do Pirajá, de forma presencial, e no canal do Youtube da Uespi Oficial.

Pesquisa desenvolvida na UESPI estimula o bem-estar de crianças com paralisia cerebral

Por Vitor Gaspar

Um projeto inovador na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) visa promover melhorias significativas na qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral (PC). A iniciativa envolve a parceria entre os docentes dos cursos de Fisioterapia, o Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI) e o Núcleo de Biotecnologia do Colégio Amazonas, que estão desenvolvendo um acionador remoto que possibilita a interação e o estímulo das crianças com brinquedos comuns, proporcionando benefícios terapêuticos comprovados cientificamente. O projeto é coordenado pela Professora de Fisioterapia Olívia Mafra.

Com a aprovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), a proposta ganha ainda mais relevância na área da saúde com a notícia do último censo do IBGE realizado no Brasil  onde o percentual de pessoas com deficiência no Piauí chegou a 10,8% no ano passado. O indicador é o terceiro maior do Brasil, superado somente por Sergipe (12,1%) e do Ceará (10,9%).

No Brasil, estudos revelam que a cada 1.000 crianças que nascem, 7 são portadoras de Paralisia Cerebral de acordo com a pesquisa “Paralisia Cerebral e o impacto do diagnóstico para a família”. É consensual na comunidade científica que essa doença impõe desafios significativos no tratamento e desenvolvimento físico e cognitivo das crianças afetadas. O tratamento fisioterápico é essencial para estimular o progresso e a independência dessas crianças e uma das formas mais eficazes de estímulo é por meio do brincar.

Entretanto, a falta de brinquedos adaptados para suas necessidades específicas dificulta o engajamento dessas crianças nesse tipo de atividade. Pensando nisso, o Professor Juan de Aguiar, Coordenador do NUFPERPI, e sua equipe estão trabalhando no desenvolvimento de um acionador remoto que permitirá que os brinquedos comuns sejam facilmente adaptados e acessíveis a essas crianças.

O docente afirma que o aparelho vai possibilitar que qualquer brinquedo seja adaptado para atender as particularidades de cada criança. Com o auxílio desse dispositivo, as crianças poderão acionar os brinquedos e desfrutar da interação, estímulo e diversão que o brincar proporciona. Segundo ele, essa iniciativa vai trazer melhorias significativas em sua qualidade de vida, saúde e bem-estar emocional.

“O mais interessante de tudo é que já existem muitas associações de portadores de deficientes buscando a gente para a aquisição desses acionadores quando eles estiverem prontos, pois a maioria dos aparelhos já existentes custam uma fortuna e resulta que o acesso  se limita a pessoas de alto poder aquisitivo. Atualmente, os Centros de Reabilitação do Estado não possuem esses acionadores, então, diante dessa realidade, a UESPI tem como principal propósito promover a disponibilidade desses dispositivos nos centros públicos, beneficiando diretamente crianças e pessoas de baixa renda”.

O coordenador do NUFPERI, Juan de Aguiar atua como pesquisador/executor da proposta junto com o Prof. Antonio Luiz Maia (co-orientador) e do bolsista Guilherme Henrique, estudante do curso de Engenharia Elétrica.

Conquista na pesquisa e inclusão social

O projeto foi um dos primeiros colocados no Edital específico da FAPEPI, sendo reconhecido como uma contribuição relevante na região Norte e Nordeste do Brasil. A ideia de doar os acionadores para essas associações reforça o caráter social do projeto, tornando-o um importante aliado na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades, como explica a professora de Fisioterapia e Coordenadora do projeto, Olívia Mafra.

“Com o recurso desse edital que foi aprovado pela FAPEPI, nós vamos conseguir confeccionar, através da pesquisa, esse dispositivo que será entregue as crianças com paralisia cerebral na SOADF – Sociedade de Apoio ao Deficiente Físico, então, isso significa que com esse projeto nós vamos unir a ciência e a extensão em benefício para a comunidade”.

A instituição de pesquisa piauiense vai investir no projeto cerca de R$ 30 mil, valor que permitirá que a proposta alcance seu objetivo de proporcionar os materiais a pessoas de baixa renda, além da doação para associações públicas.

Professora Olívia Mafra

A Sociedade de Apoio ao Deficiente Físico (SOADF), uma instituição filantrópica, é responsável por atender uma média de 30 crianças, podendo variar essa quantidade, que possuem diversos tipos de comprometimento neurológico em diferentes graus. Essa população é constituída por pessoas carentes, que não pagam nada pelo atendimento e nem necessitam de guia do SUS.

O atendimento oferecido pela UESPI ocorre três dias na semana, especificamente às segundas, quartas e sextas-feiras. Já em outros dias da semana, outras instituições prestam atendimento com diferentes especialidades. Essa parceria entre a UESPI e a SOADF é essencial para garantir um cuidado abrangente e especializado às crianças que precisam, proporcionando-lhes uma oportunidade única de desenvolvimento e qualidade de vida.

A professora Ana Flávia Machado de Carvalho, representante da associação comenta que muitas vezes as crianças entendem e querem brincar, mas não conseguem devido às lesões. “A instituição ficará beneficiada e grata, uma vez que é uma entidade com muitas carências, e recursos desse tipo não são acessíveis à nossa comunidade. A SOADF ficará muito satisfeita com essa parceria”, afirma.

 

Alunos do curso de Direito simulam conferência internacional no auditório do Palácio Pirajá

Por Vitor Gaspar

Alunos do 4° bloco de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizaram, na tarde dessa quinta-feira (29), uma prática de audiência simulada de uma conferência internacional, no auditório do Palácio Pirajá, desenvolvida pelo professor José Octávio de Castro Melo.

Estudantes durante Conferência Internacional Simulada no auditório do Palácio Pirajá

A atividade, referente a disciplina “Direito Constitucional III”, dividiu a turma em cinco grupos, onde cada um ficou responsável por simular diplomatas e delegados em uma conferência, que debateu sobre as questões relacionadas a Guerra da Ucrânia com a Rússia.

Os cinco grupos representavam cinco continentes do globo: América, Europa, África, Ásia e Oceania com o objetivo de cada um defender os interesses e questões voltadas ao seu continente, como economia e mercado, mídia e imprensa livre, uso de dados, relações internacionais, geração e distribuição de energia limpa e sustentável, violações a direitos fundamentais, política e paz.

A ação mostrou aos alunos, a importância de trabalhar em equipe e respeitar diferentes pontos de vista.

A estudante Yasmin Campelo conta que essa atividade é muito revigorante e entusiástica, pois coloca em jogo a capacidade de argumentar e até mesmo atuar, já que, em determinadas oportunidades, os profissionais precisam assumir um posicionamento favorável a nação, independente da opinião pessoal, fator que requer muitas habilidades de oratória.

“Desde muito nova, fui ensinada que simular essas conferências é brincar de mudar o mundo e, como presidente da seção, tive que dar o exemplo para meus colegas com imparcialidade e cordialidade ao assistir eles desenvolverem seus argumentos sobre os ocorridos. Além de poder mudar o rumo da história, nós sempre aprendemos muito sobre todos os temas como os abordados que foram liberdade de expressão midiática, energia limpa e, claro, relações internacionais que o professor mencionou estar tão perto hoje em dia do direito constitucional. Nós aprendemos a olhar para o mundo com outros olhos e a se ater ao que está acontecendo ao redor dele”.

Eles conseguiram vivenciar discussões sobre questões globais, como se estivessem em uma conferência real

Ao participar de uma simulação de conferência internacional, os estudantes tiveram a chance de vivenciar, de forma indireta, as complexidades e nuances da diplomacia jurídica e do debate global. Eles foram expostos a questões jurídicas internacionais de importância significativa, lidando com temas variados que vão desde direitos humanos e crimes transnacionais, até comércio internacional e resolução de disputas.

Segundo a estudante Bianca Almeida participar da Conferência Internacional Simulada foi uma experiência enriquecedora para toda a turma. Ela afirma que desde o momento em que foi recebida a proposta para o trabalho, sentiu uma empolgação imensa em poder fazer parte de uma atividade tão importante e significativa.

“Os assuntos colocados em pauta foram extremamente relevantes e atualizados. Cada grupo representante de algum dos cinco continentes trouxe muitas informações e alguns conhecimentos que eu nem imaginava antes e isso me despertou o interesse em estudar mais sobre determinados temas abordados. Atividades como essa tornam a aprendizagem ainda mais dinâmica e interessante, porque  essas atividades proporcionam uma experiência prática e nos desafiam a pensar criticamente, desenvolver argumentos sólidos e propor soluções para os problemas apresentados. Essa dinâmica nos permitiu aplicar conceitos aprendidos em sala de aula de maneira concreta, o que enriqueceu nosso aprendizado de forma significativa”, afirma.

A simulação proporcionou uma imersão no contexto global de um assunto relacionado a atualidade

As etapas do projeto

1ª etapa

Foi realizada uma audiência pública, onde professores e pesquisadores foram chamados para palestras e/ou rodas de conversas sobre os casos apresentados. A turma teve contato com os temas e com a orientação para elaborar as outras duas etapas

2ª etapa

Os alunos fizeram um relatório sobre as questões que gostariam de apresentar no encontro presencial. Os principais pontos, demandas e propostas de soluções constaram no documento. Além disso, alguns alunos fizeram a composição da mesa diretora, com a oportunidade de desenvolver habilidades como liderança e oratória.

3ª etapa

Os alunos apresentaram as questões do relatório em encontro presencial no auditório do Palácio Pirajá. Cada grupo teve pelo menos 3 minutos para fazer uso da palavra. Os trabalhos da terceira etapa foram, em boa parte, conduzidos por uma mesa diretora, com representação de cada grupo.

PREX promove mesa redonda em celebração ao Mês do Orgulho LGBTQIAPN+

Por Luana Silva

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolve um projeto em apoio ao Mês do Orgulho LGBTQIAPN+. Com o objetivo de promover a conscientização, a luta pelos direitos civis e da igualdade, o Serviço de Psicologia promove uma mesa redonda no dia 30 de junho, às 14h, através do Google Meet.

O evento contará com certificação para os participantes e as INSCRIÇÕES estão abertas.

O Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ é uma ocasião importante que representa a luta pela igualdade, o respeito e os direitos dessa comunidade. O projeto promovido pela PREX é uma forma de exercer a cidadania, lutar pelos direitos e resistir contra a discriminação. Busca-se proporcionar um espaço seguro para pessoas que, muitas vezes, se encontram à margem da sociedade.

Os organizadores do projeto são a psicóloga Mariane Siqueira, profissional do Serviço de Psicologia da PREX-UESPI, João Nunes, graduando de Psicologia na UESPI e estagiário do Serviço de Psicologia, e José Alves, graduando de Psicologia na UESPI e colaborador do Centro Acadêmico 6 de outubro. O evento também  terá a participação de  Ayan Gomes, psicólogue, egresso da Universidade Estadual do Piauí.

João Nunes destaca a importância de abordar e ressaltar a temática no interior da universidade. “É muito importante que as pessoas na universidade aprendam a importância de respeitar e de combater a violência com a população LGBT para que não reproduzam isso com quem convive e, principalmente, que não reproduza isso lá fora, visto que os índices e as estatísticas de violência já são altíssimas”, afirma.

No contexto do projeto, o organizador João Nunes também destaca a importância de sediar um evento como esse durante a semana do Dia Internacional do Orgulho LGBT.  “Ter um evento como esse na Semana que tem o Dia Internacional do orgulho do LGBT é fundamental para mostrar que a UESPI está de portas abertas para acolher quem está sofrendo algum tipo de preconceito ou que tenha algum tipo de vontade de aprender como acolher essa população”. João enfatiza o compromisso da instituição em proporcionar um ambiente inclusivo e receptivo, onde pessoas que enfrentam discriminação possam encontrar apoio e aprender sobre formas de acolhimento para a comunidade LGBT.

A iniciativa da PREX em promover a mesa redonda no Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ é uma importante iniciativa para a conscientização e promoção da igualdade na universidade. Ao dar voz aos profissionais, estudantes e egressos, o evento busca criar um espaço seguro e inclusivo para discutir os desafios enfrentados pela população LGBTQIAPN+ e sensibilizar a comunidade acadêmica sobre a importância de garantir um ambiente respeitoso e acolhedor para todos.

 

 

Evento da UESPI destaca cultura e resistência de comunidades mocambeiras

Por Vitor Gaspar

O Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura (PPGSC) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promove nessa quarta-feira (28), uma palestra seguida do lançamento do livro “Nasci nas matas, nunca tive senhor”, que trata sobre a história e memória dos mocambos do Baixo Amazonas escrito pelo Prof. Dr. Eurípedes Antônio Funes. A ação acontece às 17h no auditório do Geratec, campus Poeta Torquato Neto em Teresina.

A palestra, que será conduzida pelo autor do livro, vai abordar os aspectos históricos e culturais dos mocambos do Baixo Amazonas, resgatando as memórias e experiências dessas comunidades. O objetivo do evento é levar aos participantes relatos que refletem a luta, a resistência e a riqueza da cultura desse povo através de uma narrativa que foca em uma perspectiva única sobre a trajetória dessas comunidades e sua contribuição para a formação da identidade brasileira.

As pesquisas do Professor Eurípedes foram iniciadas no final da década de 1980 em várias comunidades negras do Baixo Amazonas, sendo uma referência para estudos de mocambos e quilombos. A Coordenadora do Programa, Profa. Cristiana Rocha, conta que o autor vai trazer uma relação entre passado e presente utilizando diferentes metodologias. “Ele vai trazer um debate atual para os estudos dessas sociedades, hoje, impactadas por corporações capitalistas ligadas ao agronegócio, exploração madeireira e mineração”.

Eurípedes é doutor em História Social pela USP, com estágio pós-doutoral pela UNICAMP, Professor aposentado do Departamento de História da UFC, sendo uma referência para os estudos sobre escravidão, comunidades quilombolas, identidades, natureza e cultura e movimentos sociais. Ele faz um convite a comunidade uespiana para a participação no evento. “É muito bom voltar à Universidade Estadual do Piauí para alguns encontros, discussões e debates. Será um grande prazer receber a comunidade acadêmica, o movimento negro e o movimento quilombola do estado do Piauí para o lançamento do meu livro”, finaliza.

A participação do público é aberta a todos, sem necessidade de inscrição prévia. A palestra e o lançamento do livro serão acessíveis para a comunidade acadêmica e para aqueles interessados em conhecer e dialogar sobre as sociedades mocambeiras. A coordenação do PPGSC convida a todos a participarem desse evento que promove a discussão e valorização da história e cultura dessas comunidades.

Curso de Pedagogia da UESPI promove II Sarau de Alfabetização em Picos

Por Vitor Gaspar

Na tarde desta quarta-feira (28), das 15h às 17h, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebe o II Sarau de Alfabetização intitulado “A UESPI vai à escola”. O evento, organizado pela Professora Fabrícia Gomes da Silva e os estudantes do 4° Bloco de Pedagogia, acontece na sala 18 do campus Professor Barros Araújo, em Picos.

O objetivo principal do Sarau de Alfabetização é destacar a importância da arte no processo de aprendizagem da leitura e escrita, oferecendo um vasto repertório de recursos, como músicas, poesias, rimas, jogos, danças e brincadeiras. O evento marca o encerramento de uma série de atividades realizadas pelos alunos de Pedagogia da UESPI em escolas dos municípios de Picos e Ipiranga. Ao longo dos últimos meses, os estudantes visitaram escolas da região, onde conduziram as primeiras etapas do Sarau em parceria com as crianças.

“Acreditamos que o tema desse ano possibilita um maior diálogo com professores e alunos da Educação Básica, mostrando que somos parceiros, Universidade e escola, e que juntos agregamos mais qualidade aos processos educacionais”, afirma a professora Fabrícia Gomes sobre o projeto.

Registro das estudantes de Pedagogia no pátio de uma escola pública em Picos

O evento também vai proporcionar aos acadêmicos a oportunidade de vivenciar práticas que farão parte de sua futura profissão, estimulando especialmente a criatividade, que desempenha um papel fundamental nas atividades pedagógicas.

“É com muita alegria e entusiasmo que falo sobre a expectativa desse evento especial, que será realizado hoje a tarde no nosso campus, e que já foi realizado em algumas escolas de Picos e do Ipiranga. Será um momento onde a arte, a leitura e a expressão ganham vida e se encontram em um só lugar e, de diversas formas, estaremos divididas em equipes para apresentarmos um pouco de cada ideia que foi criada com todo cuidado e dedicação”, afirma Eula Soares, estudante do 4º bloco.

Prática com as crianças do ensino básico

As atividades promovem a valorização da literatura, estimulando o gosto pela leitura e incentivando a expressão criativa das crianças. Segundo a organização, as atividades buscam envolver os alunos de forma lúdica e interativa, proporcionando um espaço para que eles possam expressar sentimentos e ideias por meio da leitura e da escrita. O Sarau de Alfabetização é aberto a todos os interessados, sejam eles estudantes, professores, profissionais da área da educação ou comunidade em geral. A participação é gratuita e não é necessário realizar inscrição prévia.

A organização convida todos a participarem do momento, no sentido de valoriza a arte como ferramenta pedagógica e fortalece a parceria entre a universidade e as escolas.

Curso de Pedagogia inicia a IV Semana da Educação em Piripiri

Por Vitor Gaspar

O curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, na noite dessa quinta-feira (22), a IV Semana da Educação no campus Prof. Antônio Giovani Alves de Sousa em Piripiri. O evento vem trazendo temas relacionados aos desafios e as perspectivas que decorrem do período pós-ensino remoto, consequente da Pandemia de Covid-19.

Registro do auditório do campus com a presença do público

Com a temática Educação pós pandemia: desafios, possibilidades e perspectivas, a ação vem estimulando o diálogo e a troca de experiências entre os participantes acerca dos processos e consequências relacionadas ao tema, além de incentivar a reflexão sobre práticas pedagógicas.

Mesa de honra composta por professores do campus e pelo Vice Reitor, Dr. Jesus Abreu

A Semana da Educação vem, tradicionalmente,  realizando atividades na UESPI de Piripiri, com temáticas que dizem respeito a educação no contexto da região. Segundo a coordenadora do curso, Profa. Adriana Borges Ferro, o tema da quarta edição foi pensado na tentativa de refletir sobre o atual momento  em busca de pensar em como recompor as condições ideais do ensino. Ela também destaca a recepção da comunidade acadêmica no primeiro dia do evento:

“Nós tivemos um público bastante significativo em nossa abertura, com alunos dos cursos de Pedagogia, das demais licenciaturas e também de outras instituições, como alunos do IFPI, além de pessoas da comunidade externa, como professores da educação básica e todos estavam muito empenhados para essa discussão”, afirmou a docente.

A coordenadora de Pedagogia do campus Adriana Ferro discursando para os presentes

A programação da quinta-feira trouxe momentos culturais e a conferência magna de abertura, que contou com a participação do Vice-Reitor da UESPI, Prof. Dr. Jesus Abreu, além da contribuição da professora Antônia Edna, do programa de mestrado da UFPI, que trouxe reflexões de pesquisas mais recentes a respeito da temática.

A decoração do evento inspirada nas tradições da festa junina

Os debates levam em consideração o cenário das escolas e a Universidade, que foram  ambientes que sofreram processos adaptativos  durante o período pandêmico e , com o fim desse período, tornou-se importante avaliar o processo visando um planejamento para o futuro. Nesse sentido, as atividades propostas na programação buscam disseminar boas práticas na área da educação.

O Diretor do campus, Prof. Mike Melo do Vale, elogiou os empenhos de todos os envolvidos na organização do evento e destacou que essa é uma discussão atual, especialmente, pensando nos reflexos que são sentidos nos dias de hoje em todos os níveis da educação após o período da pandemia.

“Nada melhor do que a Semana da Educação para discutir isso, trazendo profissionais da área para debates ricos sobre esse assunto. Espero que a gente saia daqui com conceitos mais assertivos para, depois, discutirmos o que estamos vivendo hoje e pensar em perspectivas futuras de como melhorar a educação piauiense”.

O Diretor  Mike Melo da UESPI ao lado da Profa. Antônia Edna Brito da Universidade Federal do Piauí

O público alvo são alunos de Licenciatura da UESPI, professores e gestores da educação básica da cidade de Piripiri.

Confira a programação dos próximos dias:

23/06- (SEXTA-FEIRA)

(DURANTE TODO O DIA E A NOITE)

PALESTRAS; MESAS REDONDAS; COMUNICAÇÕES ORAIS; OFICINAS; MOMENTO CULTURAL.

24/06- (SÁBADO) 

9H PALESTRA

10H-CONFERÊNCIA MAGNA DE ENCERRAMENTO

11H ENCERRAMENTO DA IV SEMANA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMAÇÃO COMPLETA: Programacao_IV_Semana_Educacao.docx

Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI promove Semana Cultural entre os dias 26 e 30 de junho

Por Vitor Gaspar

Em comemoração aos 25 anos de existência do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, vai receber a I Semana Cultural do CCHL. O evento vai ocorrer no Espaço de Convivência do Centro e será realizado de 26 a 30 de junho, sempre das 17:30 às 18:30.

A Semana vai contar com apresentações artísticas nas áreas de música, dança, literatura, comidas típicas e artes cênicas. Essa programação será realizada pelos próprios estudantes do Centro.

Cada dia do evento será dedicado a um curso específico do CCHL. Na segunda-feira, será a vez dos alunos do curso de Letras Inglês; na terça-feira, do curso de Letras Espanhol; na quarta-feira, do curso de Letras Português; na quinta-feira, do curso de História e Geografia; e na sexta-feira, do curso de Ciências Sociais. Durante as ações, os alunos terão a oportunidade de apresentar manifestações para proporcionar um espaço de expressão e valorização do talento acadêmico.

O Diretor do Centro, Prof. Omar Albornoz, destaca que essa iniciativa partiu dos cursos de Letras/Inglês e Letras/Espanhol e ganhou apoiou outras coordenações. “A finalidade é que a partir desse primeiro encontro, nós continuemos fazendo esse evento ano após ano ou até mesmo por semestre, a depender da organização dos cursos na realização das atividades”, afirmou o docente.

O Coordenador de Letras/Inglês, Demócrito de Oliveira Lins, ressalta que além da integração entre os alunos, a Semana também está, a partir da organização, proporcionando a integração entre os próprios docentes, que estão trabalhando em conjunto na realização das atividades. “A Universidade tem o papel de promover essas atividades artísticas e culturais. No curso de inglês serão apresentados números musicais, teremos um coral, entre outras atividades. Estamos finalizando a programação”, encerra.

O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e não é necessária inscrição prévia. Os organizadores convidam todos a participarem e celebrarem junto com a UESPI essa importante conquista de 25 anos de história.

Novos Laboratórios da UESPI impulsionam práticas de ensino e pesquisa para os estudantes

Por Vitor Gaspar

“Com o novo laboratório, os alunos estão colocando em prática o que estão aprendendo em sala de aula, o que facilita o aprendizado, como a resolução de problemas do cotidiano”, afirmou o Prof. Constantino Neto sobre o novo laboratório instalado no Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), em fevereiro deste ano.

Para o Docente do Centro, o novo laboratório vem sendo aproveitado de forma positiva, porque os discentes podem explorar programas de simulação, softwares de análise de dados, design gráfico, programação, entre outros, que são relevantes para suas áreas de estudo. O acesso a computadores, software especializado e recursos digitais essenciais para o aprendizado e desenvolvimento dos estudantes.

Esse investimento em tecnologia e modernização dos campi e Centros está promovendo o aprendizado prático, estimulando a interação e colaboração entre alunos e professores dos cursos  e impulsionando a pesquisa científica.

Inaugurado em fevereiro deste ano no CTU e o laboratório conta com 25 novos computadores

No aprimoramento de suas instalações educacionais com a inauguração de novos laboratórios, a UESPI está dando um importante passo para a formação de sua comunidade estudantil nas esferas do ensino, pesquisa e extensão. Ao todo, a Administração Superior já inaugurou 06 dos 18 laboratórios previstos. Já foram contemplados com o novo espaço tecnológico os campi das cidades de  Floriano, Corrente, Parnaíba e, em Teresina, no Campus Torquato Neto nos Centro de Ciências da Natureza (CCN), Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU) e no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

CCN – Centro de Ciências da Natureza 

Os laboratórios fornecem um ambiente de aprendizado prático, onde os estudantes podem aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula. Essa abordagem de ensino baseada em experimentação contribui para uma compreensão mais profunda dos conteúdos e promove o desenvolvimento de habilidades práticas. Os estudantes têm a oportunidade de vivenciar situações reais e enfrentar desafios práticos, preparando-os para o mercado de trabalho e para a carreira acadêmica.

No Centro de Ciências da Natureza (CCN) são realizadas atividades computacionais voltadas para pesquisas bibliográficas. Por exemplo, os alunos do Programa de Educação Tutorial (PET), na área de química, desenvolvem um trabalho no qual ensinam os alunos do primeiro período a como fazer uma revisão bibliográfica em bancos de dados e ainda os auxiliam na realização de pesquisas, navegação pelos bancos de dados e compreensão de normas específicas das revistas científicas, como as referências e as regras da ABNT.

Para falar sobre isso, o estudante do 8º bloco, Vicente Neto, integrante do PET Química e idealizador do projeto, comenta que o minicurso de relatório teve um feedback muito positivo por parte dos discentes que participaram das aulas. “Por serem do 1º período, eles não tinham muito conhecimento de como organizar um relatório, então, nós explicamos sobre como eles poderiam utilizar as normas e se referenciar. Também aprenderam sobre os bancos de dados mais utilizados”, finaliza.

Além disso, são oferecidas aulas aos estudantes de graduação, onde eles aprendem a utilizar programas computacionais tanto para o ensino, como para a pesquisa. Para o Coordenador do laboratório do CCN, Prof. Dr. Francisco das Chagas, essas ferramentas são essenciais para o desenvolvimento acadêmico. Segundo ele, o laboratório também abriga disciplinas que exploram as novas tecnologias, como recurso no processo de ensino-aprendizagem, sendo um exemplo a disciplina de Química Quântica, onde os discentes aprendem sobre interações moleculares e realizam cálculos de ligações químicas, complementando o conteúdo teórico com práticas virtuais.

“Estamos focados no ensino e planejamos oferecer projetos de extensão, onde os alunos terão a oportunidade de participar como monitores, ensinando outras pessoas a utilizarem softwares importantes para químicos e físicos. Durante as férias ou fora do período regular de estudos, eles poderão aprimorar seus conhecimentos em programas como o Excel, essencial para interpretação e criação de gráficos científicos. Essa aquisição é uma excelente contribuição para a formação dos alunos e para a execução de pesquisas em colaboração com seus professores. Estamos empolgados com essa nova oportunidade que a universidade proporciona para o crescimento dos alunos”, encerra o docente.

Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

O Professor Allen da Costa Araújo, Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), destaca que o laboratório do Centro funciona tanto para auxiliar os professores, quanto para oferecer aos estudantes um espaço de estudo. Ele fica aberto durante a manhã e quando não há reservas pedagógicas por parte dos professores, fica disponível para à comunidade. Assim, os alunos podem, tranquilamente, acessar as máquinas que estão sempre disponíveis para uso.

“O nosso laboratório está sendo utilizado para melhorar a parte pedagógica. Em vez de o professor trazer conteúdo da tela do computador dele ou acessar a internet em sala de aula, o laboratório permite que o professor faça isso junto com os alunos. Essa abordagem não se limita apenas ao ensino. Os laboratórios são abertos à comunidade quando não estão sendo utilizados para atividades pedagógicas e isso permite que os alunos do Centro, bem como outras pessoas interessadas, acessem as máquinas e utilizem-nas para estudo e pesquisa”.

O espaço também desempenha um papel importante no apoio ao ensino e aprendizado dos alunos de Ciências Contábeis, proporcionando um ambiente propício para a prática, pesquisa e aquisição de habilidades relevantes para a área. Para falar sobre isso, a discente Maria Clara Cardoso, do 6º bloco, afirma que com as atividades desenvolvidas nos computadores foi possível levar para o cenário prático as atividades do curso. O uso do laboratório para as aulas práticas é fundamental, uma vez que a utilização dos computadores ajuda a aprimorar os nossos conhecimentos adquiridos dentro da sala de aula”.

A inauguração dos novos laboratórios de informática nos Centros e Campi da UESPI mostra o compromisso da Universidade em promover um ambiente de aprendizado qualificado para os estudantes. O cronograma de inauguração é feito em parceria entre os diretores de Campi e Centros com a Administração Superior. Todos os laboratórios seguem um padrão de construção, que foi elaborado pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI. Os recursos são de bancada e contrapartida do Tesouro Estadual.

Registro da atividade realizada pelo PET Química no Centro de Ciências da Natureza

Estudantes realizando práticas das disciplinas no laboratório do CNN

Os aparelhos contam com softwares que auxiliam os estudantes dos cursos de Ciências da Natureza a desenvolverem suas pesquisas

 

Registro de alunos utilizando os computadores do Centro de Tecnologia e Urbanismo

No Centro de Ciências Sociais Aplicadas os discentes conseguem visualizar melhor conteúdos da disciplina que exigem o uso dos computadores

Confira as fotos de inauguração nos Campi da UESPI

Inauguração no campus de Corrente

 

Inauguração no campus de Parnaiba, em 02 de junho

 

Laboratório do campus de Floriano, inaugurado em 2022

 

 

 

 

Professor da UESPI lança e-book sobre o impacto da inteligência artificial no jornalismo

Por Vitor Gaspar

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente e sua influência no campo do Jornalismo desperta questionamentos e reflexões sobre o futuro da profissão.
Em seu novo livro intitulado “ChatGPT: evolução ou fim do Jornalismo?“, o Prof. Dr. Orlando Berti, pós-doutor em Comunicação, provoca debates e traz à tona uma discussão fundamental para profissionais da imprensa e a sociedade de forma geral.

O e-book vai além do universo jornalístico e se destina a todos que se interessam por novidades, mediações informacionais e as dinâmicas contemporâneas da sociedade. O Professor Berti destaca a importância de trazer esses debates para a academia, a fim de proporcionar reflexões sobre o impacto do ChatGPT e dos sistemas de Inteligência Artificial Gerativa nas nossas vidas.

Segundo o autor, o ChatGPT, assim como outros sistemas de IA, já desempenha e continuará desempenhando um papel significativo em diversas áreas. O desafio, portanto, é compreender como os profissionais de Comunicação podem aproveitar essas ferramentas e se beneficiar delas, ao invés de serem substituídos por elas. Para  o Professor, a adaptabilidade e a constante reciclagem são fundamentais para evitar que o jornalismo tradicional seja engolido pelas novas tecnologias.

O livro aborda a temática de forma atual, trazendo exemplos práticos e estimulando a adaptação e a renovação profissional. O pesquisador afirma que é um divisor de águas entre o passado e o presente, abordando não apenas o futuro do Jornalismo, mas as transformações que já estão ocorrendo. É um convite à reflexão sobre o papel do jornalista no contexto atual e a necessidade de se reinventar para acompanhar as mudanças tecnológicas.

Ao discutir o papel da Universidade nesse contexto, ele destaca a importância de estar atualizado e evoluir junto com as mudanças sociais e tecnológicas. “A universidade, lugar que faço parte e sei das nossas responsabilidades, precisa estar a par, junto e evoluir com as sociabilidades e socibilidades. Correr atrás é perder tempo. Precisamos correr juntos, trazer as temáticas para o debate, para a sala de aula, para a pesquisa, para os projetos de extensão, para mostrar a multiplicidade e, principalmente, mostrar ao nosso alunado pontos para ele aprender sobre o mercado e a sociedade em si’, encerra o docente.

Recentemente, o pesquisador teve a oportunidade de compartilhar suas ideias sobre a influência da inteligência artificial no jornalismo em um podcast realizado no canal Uespi Oficial no Youtube. Durante o episódio, foram adiantados alguns pontos que são abordados em seu novo livro e se aprofundou em reflexões sobre as transformações provocadas pela IA na prática jornalística.