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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Comitê de Ética em Pesquisa: manutenção na Plataforma Brasil

O Departamento de informática do SUS – DATASUS informou que realizará uma manutenção programada, o que ocasionará a indisponibilidade da Plataforma Brasil.

Data da Manutenção: 28/07/2023
Horário: 20h
Duração: 48h
Previsão de retorno: 20h do dia 30/07/2023

 

Segundo o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), isso inviabiliza o cadastro de projetos de pesquisa envolvendo seres humanos.

Comitê de Ética em Pesquisa: manutenção na Plataforma Brasil

O Departamento de informática do SUS – DATASUS informou que realizará uma manutenção programada, o que ocasionará a indisponibilidade da Plataforma Brasil.

Data da Manutenção: 28/07/2023
Horário: 20h
Duração: 48h
Previsão de retorno: 20h do dia 30/07/2023

 

Segundo o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), isso inviabiliza o cadastro de projetos de pesquisa envolvendo seres humanos.

Curso de Pedagogia da UESPI tem representantes no III Seminário Internacional de Políticas de Avaliação Educacional e Accountability

Por Anny Santos

As professoras Dra. Raimunda Maria Ribeiro, Dra. Mirian Folha, Ma. Priscila Ferraz e o aluno Gabriel Alves, todos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, tiveram a oportunidade de participar e apresentar suas pesquisas no III Seminário Internacional de Políticas de Avaliação Educacional e Accountability. O evento foi realizado na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), no mês de maio.

Os representantes da UESPI fazem parte de um grupo de pesquisa em rede, que iniciou em 2021, com duração prevista de 36 meses, tendo como título de estudo “Afirmação da Accountability na gestão da educação pública: rebatimentos no plano da democratização”, Coordenado pelo professor Dr. Elton Luiz Nardi da UNOESC, Campus Joaçaba, alinhado com o Grupo de Estudos e Pesquisas Educacionais (GREPE) da UESPI, Campus Corrente, juntamente com outras universidades de diferentes estados brasileiros, abrangendo Piauí, Goiás, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e São Paulo.

Segundo o aluno, essa rede de pesquisa tem como objetivo promover a colaboração entre os pesquisadores e impulsionar o avanço dos estudos relacionados à educação. “Tive a honra de participar da rede de pesquisa que abarca às cinco regiões do Brasil, pois fui bolsista remunerado e como fruto da minha Iniciação Científica, apresentei meu Trabalho de Conclusão de Curso ‘Gestão da Educação Pública: Políticas de Regulação por Resultados e o Forjamento da Afirmação da Accountability’ com Nota Máxima”.

Durante o seminário, tanto o acadêmico quanto a professora Dra. Raimunda Maria Ribeiro tiveram a oportunidade de apresentar oralmente suas pesquisas. O evento contou com a participação de pesquisadores de diversos países da América Latina, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e México. A presença de especialistas internacionais enriqueceu as discussões e proporcionou uma troca de conhecimentos valiosa.

Além das apresentações, o seminário ofereceu uma série de palestras, mesas-redondas e debates sobre temas relacionados às políticas de avaliação educacional e prestação de contas. Os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar experiências, conhecer diferentes abordagens teóricas e discutir os desafios e perspectivas futuras nessa área.

A Pesquisa Cientifica na formação acadêmica

Gabriel Alves participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), sendo contemplado com uma bolsa remunerada financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sua bolsa tinha vínculo com a UNOESC e teve a duração de 8 meses. De acordo com ele, essa oportunidade o permitiu se aprofundar no mundo da pesquisa.

Para ele, a pesquisa científica é como um palco de novas descobertas, dilemas, reflexões e investigações de questões que seus frutos beneficiam a sociedade. Através do interesse pelo conhecimento e com base nos métodos científicos é possível resolver problemáticas e assim, segundo ele, contribuir para sua aprendizagem acadêmica como um ser crítico, inacabado e integrado na comunidade.

Essa experiência contribui para o aprimoramento das práticas pedagógicas e para o avanço das políticas de avaliação educacional no Brasil. A UESPI, juntamente com as demais universidades parceiras, continua empenhada em promover pesquisas de qualidade e desenvolver estratégias que possam aperfeiçoar o sistema educacional brasileiro.

“O Seminário Internacional no sul do Brasil me proporcionou experiências enriquecedoras na minha formação acadêmica, ao conhecer grandes cientistas da educação brasileira, conseguinte, internalizar tudo que aprendi durante o evento. Tive o prazer de conhecer os autores bibliográficos do meu artigo científico, assim como, um amplo networking de conhecimentos”, finaliza.

FAPEPI e Pró-Reitorias da UESPI, IFPI E UFPI estudam parceria para construção de editais de pesquisa mais inclusivos

Divulgação Fapepi

Pró-Reitores de Ensino de Pós-Graduação da UFPI, UESPI e IFPI estiveram na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí na manhã desta quarta-feira (05), para tratar com o presidente da FAPEPI, João Xavier, sobre uma possível parceria entre as respectivas instituições no âmbito de construir editais que contemplem as mais diversificadas áreas de estudo e pesquisa.

A expectativa é que a parceria com as Pró-Reitorias de Ensino de Pós-graduação promova a participação de todas as áreas de pesquisa aplicada em editais da FAPEPI.

Para a Pró-Reitora de Ensino de Pós-Graduação da Universidade Federal do Piauí, Regilda Saraiva, a colaboração entre a instituições é fundamental para o desenvolvimento científico no estado: “conversamos com o professor Xavier sobre como nós enquanto Programa de Pós-Graduação, que desenvolvemos pesquisa, podemos contribuir com a FAPEPI e no desenvolvimento do estado por meio de editais com temas estratégicos”, destacou.

A expectativa é que seja formada uma comissão para desenvolver propostas conjuntas para submeter à FAPEPI, auxiliar pesquisas inovadoras e contribuir para a qualificação de pessoal e de profissionais em áreas que possam gerar retorno como também colaborar na construção de editais mais inclusivos que promovam o desenvolvimento econômico, social, estratégico e tecnológico do estado.

A parceria promissora entre FAPEPI, UFPI, IFPI e UESPI tem potencial para promover impactos positivos, como ampliar a popularização dentro das universidades e no meio acadêmico acerca do trabalho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí , enquanto instituição de fomento à ciência e pesquisa e que a partir de um trabalho conjunto com as Pró-Reitorias de Ensino de Pós-graduação passe a contemplar todas as áreas de pesquisa aplicada.

Alunos do Curso de Geografia constroem Painel Climatológico de Teresina

Por João Fernandes

Um grupo de estudantes do Curso de Geografia, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) campus Poeta Torquato Neto, realizaram um projeto para aprofundar os conhecimentos sobre o clima de Teresina. A iniciativa surgiu a partir da construção de um Painel Climatológico, que reuniu dados coletados durante 90 dias sobre elementos atmosféricos com o objetivo de compreender a dinâmica climática da cidade. 

O trabalho foi realizado a partir da disciplina de Climatologia e utilizando a metodologia de natureza quali/quantitativa, combinando a coleta de dados diária de temperatura, umidade do ar, fotografias e níveis pluviométricos combinados com a leitura do céu baseada na nebulosidade.

A construção do Painel foi baseada em dados coletados entre os anos de 2018, 2019 e 2022, contemplando as estações do outono, inverno, primavera e verão. Ao todo, foram reunidos dados de seis períodos distintos, proporcionando uma observação uma visão abrangente das variações climáticas ao longo do tempo.

Após a coleta de dados, os estudantes processaram as informações e elaboraram gráficos e tabelas que compõem o painel climatológico. A organização cronológica dos dados possibilitou uma análise comparativa das variações climáticas ocorridas nos anos estudados.

 

Pinel climatológico do ano de 2022

Painel Climatológico 2022, dados dos autores

Diante dessas observações, a professora Maria Suzete Sousa, orientadora do grupo, destacou as perspectivas futuras para o clima de Teresina, afirmando que é importante ressaltar que as projeções climáticas são complexas e envolvem uma série de fatores interconectados. 

“Com base nos dados coletados e nas análises realizadas, podemos inferir que a região de Teresina pode enfrentar um aumento na temperatura média ao longo dos próximos anos. Além disso, é possível que ocorram variações na distribuição de chuvas, com períodos de maior intensidade e outros de menor precipitação a depender das interferências que a cidade possa sofrer”, destaca a professora.

A professora explica ainda que uma análise do clima de Teresina é de suma importância devido a suas condições climáticas diferentes e interferências continentais que a difere de outras capitais do Nordeste. Ela explica que esses eventos atmosféricos, embora imperceptíveis, podem influenciar, por exemplo, na sensação térmica e umidade relativa do ar. 

“Teresina reflete uma condição de continentalidade, as massas de ar estão relacionadas à posição geográfica da cidade, que fica afastada, por exemplo, da influência marítima. Embora os ventos alísios vindos do oceano trazem chuvas, eles também podem determinar o clima de Teresina, influenciando na temperatura e na umidade do ar”, comenta a professora.

A docente destaca ainda a relevância do estudo para a compreensão dos impactos das mudanças climáticas na região. “Compreender as perspectivas futuras do clima é fundamental para que possamos nos preparar e adotar medidas que minimizem os impactos das mudanças climáticas em nossa cidade. É necessário, investir em tecnologias limpas e no monitoramento do clima, para que haja o entendimento das mudanças climáticas locais e suas implicações”, afirmou a professora.

Painel climatológico do ano de 2019

Para João Carlos dos Santos, discente do 8° período, a realização de práticas do curso de Geografia é de grande relevância, tendo em vista que a sistematização dos dados coletados podem ajudar a compreender a dinâmica climática de um determinado lugar, levando em consideração, o levantamento dados necessário para a construção de painéis climatológicos. Para ele, a prática possibilita ainda aproximar os alunos ao ambiente em que estão inseridos.

“Durante o processo de participação na atividade prática, foi possível observar a dinâmica dos elementos e fatores climáticos na área de estudo, sendo possível identificar fatores que estariam influenciando a dinâmica climática da capital, tais como a continentalidade e eventuais efeitos marítimos. Ao longo desse período, discutimos e observamos na prática conceitos relacionados ao tempo e ao clima da nossa cidade”, comenta o aluno.

UESPI participa de evento sobre prevenção de desastres naturais e práticas relacionadas à proteção e defesa civil

Por Clara Monte

Nesta quinta-feira (06), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), representada pelo Vice-Reitor da Instituição, Dr. Jesus Abreu, se fez presente no I Seminário de Proteção e Defesa Civil do Piauí, no auditório da APPM, no Centro Administrativo, em Teresina.

I Seminário de Proteção e Defesa Civil do Piauí

O encontro foi organizado pela Secretaria de Estado da Defesa Civil (SEDUC) com o apoio da Associação Piauiense de Municípios (APPM). O intuito da oportunidade foi promover a conscientização sobre prevenção de desastres naturais e discutir políticas e práticas relacionadas à proteção e defesa civil.

Kit informativo do I Seminário de Proteção e Defesa Civil do Piauí

De acordo com o Vice-Reitor da UESPI, Dr. Jesus Abreu, o seminário promoveu uma integração entre todos os municípios do Estado, através da Defesa Civil, para a prevenção de acidentes climáticos, especialmente, a estiagem e excessos de chuvas.

“A academia, no caso, a UESPI, pode contribuir para essa prevenção por meio de pesquisas de monitoramento, de trabalho e atividades de extensão, para que, juntamente em parceria com o Estado e os municípios, evitar esses desastres”, pontuou Dr. Jesus Abreu.

Vice-reitor da UESPI, Jesus Abreu

O evento contou com uma série de atividades como palestras, mesas-redondas e oficinas, onde foram discutidos temas relacionados a gerenciamento de riscos, monitoramento, alerta precoce, resposta à emergência, além de outras pautas. O público-alvo do seminário foram gestores municipais e representantes das defesas civis de municípios de todo o Piauí.

Material informativo entregue no evento

Segundo o Professor da universidade e Diretor de Prevenção e Mitigação de Proteção e Defesa Civil no Piauí, Werton Costa, o seminário contribui na integração entre todas as coordenações, secretarias e instituições de ensino do Estado.

“Nós temos que considerar que a Defesa Civil é um sistema onde se encontra as instâncias federal, estadual e municipal dialogando sobre propósitos, na qual essas três esferas estão direcionando seu olhar exclusivamente para a comunidade. Podemos perceber, também, a academia desempenhando um papel muito importante na imersão do conhecimento, sendo parceira estratégica de qualquer política de gestão de riscos e desastres, através de pesquisas que contribuem para diretrizes assertivas que sirvam de políticas públicas para auxiliar a sociedade”.

Professor da UESPI e Diretor de Prevenção e Mitigação de Proteção e Defesa Civil no Piauí, Werton Costa

 

Professora, alunos e egressos lançam livro sobre o Direito de família e sucessões

Por Clara Monte

A Docente do curso de Direito do campus de Piripiri da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Profa. Ana Letícia Sousa Arraes,  lançou um livro sobre Direito de família e sucessões. A obra contém artigos dos alunos e egressos da instituição.

A iniciativa literária surgiu com o intuito de estimular a pesquisa dos profissionais do Direito, tanto os que atuam na área de sucessões, quanto os estudantes que almejem esse ramo em seu futuro profissional. A docente, Ana Letícia Sousa Arraes, explica a importância do tema escolhido para o livro e conta que no Direito de família está sempre em modificação, pois acompanha os avanços da sociedade, onde se vê diversas pluralidades de famílias.

Lançamento do livro “Direito de família e sucessões”

“Por exemplo, antigamente, era proibido o casamento entre união homoafetivo e, hoje, a gente já vê essa possibilidade, aceitação e até mesmo a constituição de direito, graças a Constituição Federal, onde é provado que é legitimo como formação de família. Na nossa obra, temos diversos casos de multiparentalidade e todas dividias entre capítulos, como: adoção tardia, as famílias simultâneas, abandono afetivo  e várias outras”.

Como a obra possui  artigos de aluno e egressos da UESPI, ela explica que o objetivo disso é incentivar esses promoção de pesquisas, além de oferecer oportunidades dos artigos serem publicados. “Nós sabemos que existem muitos alunos e egressos extremamente competentes da UESPI, mas, infelizmente, nem sempre esse tem  a oportunidade de pesquisar e escrever um artigo para ser publicado em um livro, por isso é importante para a Universidade ter professores que incentivem os discentes nesse sentido, tanto na escrita para esse tipo de projeto, quanto para o futuro profissional dos mesmos”, finaliza a docente.

O egresso da Universidade, Roger Vitório Oliveira Sousa, foi um dos coautores que colaboraram na feitura da coletânea. Ele explica que seu artigo discutia sobre a realização de adoção durante a vigência do Código Civil de 1916, que foi revogado em 2002, e os impactos no direito sucessório, conforme a visão do STJ. “Desenvolvi a discussão a partir de pesquisa bibliográfica, tendo tido a inspiração para a exploração do tema a partir do estudo da jurisprudência da Corte Cidadã. Minha experiência foi muito positiva. Poder analisar a forma como a Corte Cidadã explorou a figura do ato jurídico perfeito e a questão sucessória durante a transição de códigos foi muito enriquecedor, especialmente considerando as dissonâncias existentes nas posições dos membros da Corte”, finaliza o egresso.

Alunos do curso de Geografia apresentam pesquisas em evento que acontece no Ceará

Por Anny Santos

Alunos do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, divulgarão trabalhos feitos a partir das vivências no Programa Residência Pedagógica (PRP), no evento “X Fala Professor”, que será realizado em Fortaleza. A décima edição do encontro ocorrerá na capital cearense entre os dias 17 e 22 de julho.

A iniciativa surgiu a partir das experiências proporcionadas através do Programa Residência Pedagógica voltado para o aperfeiçoamento de docentes que instiga diariamente a realização de pesquisas voltadas para a área de educação, proporcionando uma formação completa por intermédio da pesquisa, sendo um dos elementos que compõem a formação profissional do professor.

A partir da prática docente é possível questionar, investigar, problematizar e ser produtor de conhecimento, nesse sentido, busca-se sempre a realização de pesquisas científicas a partir de alguma problemática identificada durante a formação docente no ambiente escolar ou universitário.

As pesquisas foram orientadas pela professora Dra. Maria Teresa de Alencar, Coordenadora do Programa Residência Pedagógica, e pela professora Dra. Liége de Souza Moura, colaboradora do Programa Residência Pedagógica. Os estudantes foram Edson Osterne da Silva Santos, João Carlos dos Santos Cardoso, Livya Calyne Linhares de Moura Costa e Luís Felipe de Freitas Costa.

Para Edson Osterne é importante que os professores busquem diversificar suas práticas docentes in loco, tornando-as mais dinâmicas e práticas. “Essa busca é uma ação coletiva de suma relevância se permitir vivenciar as adversidades, bem como o uso de trocas de experiências em grupos para que a aprendizagem seja mais contextualizada na formação de cidadãos críticos e conscientes como agentes de mudança”.

Edson Osterne da Silva Santos

O Encontro Nacional de Ensino de Geografia, mais conhecido como “Fala Professor(a)!”, realiza-se a cada quatro anos desde 1987, reunindo geógrafos e estudantes de graduação e pós-graduação e todos aqueles que pensam e agem no mundo a partir da Geografia para debater os rumos do ensino de Geografia no Brasil.

O ato de pesquisar serve para a base científica e o desenvolvimento acadêmico dos pesquisadores, bem como a contribuição pessoal, acadêmica e social na construção e reconstrução dos conhecimentos fornecendo soluções ou mesmo na divulgação da busca por melhorias educacionais. Além, disso, a pesquisa suscitando a busca por novas respostas, contribui de maneira significativa, trazendo progresso para sociedade em geral, sendo um dos papéis da Universidade enquanto instituição de ensino, na qual se torna indispensável tanto na formação inicial como continuada dos licenciandos.

Livya Calyne Linhares acredita que a importância do evento é especialmente a produção de conhecimento e a socialização coletiva das pesquisas e das experiências. “O evento reunirá a comunidade acadêmica para um encontro a nível nacional para debater temáticas referentes à ciência geográfica e o papel do ensino de Geografia na educação brasileira no contexto contemporâneo. Então acredito que representar a UESPI, no evento, seja justamente apresentar nossas pesquisas para os demais estudiosos das Instituições de Ensino Superior e para a sociedade”.

Livya Calyne Linhares de Moura Costa

Para João Cardoso e Luís Costa, também membros da equipe que representará a UESPI, acreditam que é um momento ímpar na contribuição de troca de saberes docentes, agregando e dando um retorno à sociedade do trabalho realizado enquanto pesquisadores no ambiente universitário. Além disso, esses trabalhos são importantes dentro da comunidade acadêmica, permitindo o enriquecimento do saber acadêmico, além de somar na formação dos discentes como pesquisadores.

João Carlos dos Santos Cardoso

Luís Felipe de Freitas Costa

Inscrições abertas para o “III Ciclo de Palestras do Curso de Administração para Produção Científica”

Por Ana Raquel Costa

O curso de Administração da UESPI, Campus Clóvis Moura, em parceria com a Universidade Aberta do Piauí (UAPI) e com a Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), realiza o “III Ciclo de Palestras do Curso de Administração para Produção Científica”. As palestras acontecem nos dias 24 e 30 do mês de maio e nos dias 07, 15 e 22 do mês de junho, a partir das 16h, com transmissão ao vivo através do YouTube. O evento também conta com apoio da empresa DATAmérica.

O projeto é organizado pelos professores Alainy Rosado Leitão e Fabrício Brito do Amaral, tendo como objetivo abordar as questões de metodologia científica, trazendo os conhecimentos necessários para que discentes, professores e comunidade em geral possam desenvolver artigos científicos, monografias, dissertações e teses.

“A universidade trabalha no tripé “ensino, pesquisa e extensão” e esse ciclo de palestras vem contribuir nessa dimensão da pesquisa científica. Ele é indicado a todos que estiverem interessados em desenvolver pesquisas. As palestras vão ser online, então, pessoas de várias localidades  podem se beneficiar desses conhecimentos, que vão estar sendo trabalhados durante essas cinco palestras. Reforçamos também que o público alvo não são só alunos do curso de administração, porque serão trabalhadas temáticas acerca de metodologias de pesquisa, regras da ABNT, como desenvolver um artigo cientifico, como fazer uma defesa em uma banca e entre outros conhecimentos que são bastante importantes para todas as áreas”, explica o Professor Fabrício Brito do Amaral, um dos organizadores da ação de extensão.

As palestras envolvem temáticas acerca da produção científica, abordando a escrita de artigos científicos, trabalho de conclusão de curso, a elaboração de problemas de pesquisa, a etapa de defesa dos trabalhos e a metodologia científica para elaboração dos trabalhos. A participação dará direito a um certificado de 30 horas, com participação aberta para a comunidade acadêmica da UESPI, comunidade acadêmica de outras instituições e para profissionais da comunidade em geral.

Inscrições para o ciclo de palestras

As inscrições podem ser realizadas até o dia 19 de maio através do preenchimento do formulário de inscrição online.

Após o encerramento das inscrições, os participantes serão inseridos em grupos no aplicativo WhatsApp, onde receberão os links das transmissões das palestras. O link para preenchimento da frequência será enviado durante a transmissão de cada palestra, sendo obrigatório o preenchimento para garantia do certificado.

Programação das palestras

24/05 a partir das 16h – Palestra “Artigo Científico: caminhos para uma escrita eficiente” com a Profa. Dra. Auricélia Melo

30/05 a partir das 16h – Palestra “Plataforma Escrita – TCC não é obrigatório, é transformator” com o Prof. Ms. Marcos Ayres

07/06 a partir das 16h – Palestra “Problemas e Desafios da Iniciação Científica” com o Prof. Dr. Macell Cunha Leitão

15/06 a partir das 16h – Palestra “Defesa em Banca: dicas e sugestões” com a Profa. Esp. Aurélia Alencar

22/06 a partir das 16h – Palestra “Metodologia Científica: regras e normas acadêmicas” com o Prof. Dr. Franklin Silva

Educação que transforma: estudantes uespianos são destaques em pesquisas científicas

Por João Fernandes e Katriele Chaves

O dia da Educação foi no último dia 28 e a data nos convida para reflexões quanto aos rumos da educação no Brasil e, em particular, aqui no nosso Estado. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é a instituição superior que está presente em 12 municípios do Estado, mas abraça discentes de todo o País.

São mais de 15 mil alunos fazendo da nossa UESPI uma instituição rica, plural, diversa e aconchegante. Desde o início da semana, a Assessoria de Comunicação da UESPI, Ascom, está apresentando várias produções especiais em formatos diferentes com histórias que contam um pouco a relação de nossos discentes com a educação pública e de qualidade ofertada pela Universidade. Relação de carinho e respeito com nossos docentes e com todos que fazem parte da UESPI. 

E ainda dentro das comemorações da data, nesta reportagem, daremos visibilidade as pesquisas científicas, que promovem o desenvolvimento e traz soluções para problemas que a sociedade enfrenta no seu cotidiano. 

PIBIC E PIBIT – PROGRAMAS DE INCENTIVO À PESQUISA

Atualmente, docentes e discentes da UESPI desenvolvem projetos de pesquisas, somados, são 401 projetos de pesquisa feitas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), além de 211 projetos de pesquisa de fluxo continuo cadastrados em 2022/2023 na instituição. 

O Alisson Mesquita, aluno do 8º período do curso de Engenharia Elétrica, é um dos alunos da nossa instituição que está desenvolvendo projetos inovadores na área tecnológica e de energias renováveis. O discente faz parte do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Energias Renováveis de Tecnologias Sociais (NUFPERPI)

Alisson Mesquita, aluno do 8º período do curso de Engenharia Elétrica

 

Ele já teve projetos publicados na revista internacional  “The Journal Engineering Exact Sciences”, com o desenvolvimento de uma “Impressora 3D de Baixo Custo” para aplicações em Engenharias. O protótipo foi criado a partir de um modelo de autoria própria e hoje pode ser utilizado não somente para realizar impressões de peças utilizadas pelos pesquisadores, mais também para ministrar cursos na área de robótica. 

Impressora 3D

Outro importante projeto desenvolvido pelo aluno trata-se do desenvolvimento de um “Rastreador Solar” capaz de otimizar a geração de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos. O objetivo deste projeto é acoplar módulos de energia solar a um sistema robótico de modo que esses iriam “seguir” o sol durante o dia, aumentando assim a energia gerada pelos módulos.

Impressora 3D de Baixo Custo, desenvolvida pelo aluno

 

Para Alisson esta data tem um sentido especial por ressaltar a importância do ensino, pesquisa e extensão como chave para o desenvolvimento de profissionais competentes e para o desenvolvimento da sociedade. Eu considero a Educação uma importante ferramenta fundamental na sociedade, justamente por ser o meio de multiplicar, transmitir o conhecimento e desenvolver  nossas potencialidades ou habilidades”, destaca o aluno.

Alisson acredita que seus projetos, aliados ao desenvolvimento de novas tecnologias, possam promover grandes avanços na melhoria da Educação e que a formação de jovens inovadores é fundamental para o desenvolvimento do país. “Outro fator importante nota-se que importantes ações, que vão desde aprender a ler até a formação de profissionais em áreas específicas, passam pela Educação, por isso, acredito que ela deve ser algo real e presente, não só em pautas políticas ou dentro das escolas ou universidades, mas em toda a esfera social”, comenta o aluno.

O professor do Curso de Engenharia Elétrica e membro do NUFPERPI, Juan de Aguiar, lembra que durante um dos picos da Pandemia de Covid-19, em 2021,  o Grupo Interdisciplinar, que conta com profissionais das áreas de engenharia, ciência da computação, se uniu com o objetivo de produzir EPIs para os profissionais da saúde, que estavam na linha de frente do combate ao vírus. Com a Impressora 3D, eles puderam produzir máscaras face Shields, que protegem o rosto e os olhos dos profissionais da saúde. 

“Naquele momento, estávamos reunindo ´espertices` do nosso curso para  montar uma Impressora 3D capaz de construir peças para nosso laboratório, porém, a Pandemia se impôs, e os testes que estávamos fazendo passaram a ser dedicados à confecção de máscaras face Shields, o que foi fundamental para atender a demanda crescente por EPIs naquela época”, destaca o professor.

O professor destaca ainda que a UESPI trabalha de forma ampla no desenvolvimento de novas tecnologias na área de Engenharia Elétrica, como um desdobramento para consolidar a necessidade premente do domínio tecnológico  para fazer melhorias nesta área.

“Projetos como o nosso Rastreador Solar e a Impressora 3D servem para que os discentes possam colocar em prática os conhecimentos da parte de eletrônica, mecatrônica e automação, que são transmitidos durante o curso de bacharelado em Engenharia Elétrica. Com esses projetos, eles têm a oportunidade de pôr em prática noções básicas muito importantes para nosso curso, bem como outras áreas afins da engenharia elétrica”, destaca o professor. 

Projetos como os que são desenvolvidos pelo aluno permitem que a comunidade acadêmica produza conhecimento relevante e de alta qualidade, além de contribuir com a formação de estudantes mais preparados e engajados em pesquisas e conhecimentos científicos.

É o caso do projeto desenvolvido pela professora Eloise Cristina Garcia, com a temática “Energia Nuclear sob enfoque do CTS”. Este estudo se refere a uma pesquisa bibliográfica, tendo como intuito a análise das publicações existentes acerca da energia nuclear e a relação com o movimento CTS (Ciências tecnologia e sociedade).

“O projeto visa realizar uma transposição didática dos conceitos que, geralmente, são vistos de maneira extremamente complexa, relacionando tais conceitos científicos com o desenvolvimento tecnológico e os impactos positivos e negativos na sociedade”, pontua a professora.

De acordo com a Docente, os alunos vinculados ao projeto procuraram compreender os conceitos sobre os processos físicos relacionados à energia nuclear, além de buscar relacionar aos aspectos do movimento CTS, tendo em vista o uso racional dessa fonte de energia. 

A discente Amanda Cerqueira Brito, aluna do 8.º bloco do curso Licenciatura em Física, uma das bolsistas desta pesquisa, comenta que os principais objetivos desse projeto são proporcionar uma reflexão científica, tecnológica e social do uso racional da energia nuclear. “Nosso objetivo é proporcionar aos discentes a concepção de conceitos de fusão e fissão nuclear, os principais avanços da área e impactos dessa energia, além de propor novos debates sobre esta temática”, comenta a aluna.

Discente Amanda Cerqueira Brito, aluna do 8.º bloco do curso Licenciatura em Física

Acerca de uma abordagem da ciência, tecnologia e sociedade, a aluna comenta que a partir disso pode se perceber uma relevância em aproximar alunos de uma interação com a ciência e tecnologia em todas as dimensões da sociedade. Tendo assim uma oportunidade de inserir esse discente em uma concepção ampla e social do contexto e também aproximá-lo à educação e a temas científicos.

O movimento CTS tem como objetivo mostrar a importância de temas científicos para a sociedade, como no caso do tema em questão estudando os conceitos de energia nuclear, busca-se entender a importância do tema para a comunidade”, conta a aluna.

Em resumo, nossas pesquisas são parte essencial do trabalho acadêmico na Universidade. Elas permitem que a comunidade acadêmica produza conhecimentos relevantes e de alta qualidade, além de contribuir para a formação de profissionais mais preparados e engajados com as pesquisas e com o conhecimento científico.

Aluna da Uespi realiza pesquisa sobre fatores correlacionados a impactos na autoestima de gestantes hospitalizadas

Por Anny Santos

A aluna do curso de Fisioterapia, Maynara Dutra Gomes Campos, da nossa UESPI, campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Avaliação da Autoestima de Gestantes de Alto Risco Hospitalizadas em uma Maternidade Pública” como Trabalho de Conclusão de Curso.

Sob orientação da professora Maura Cristina Porto Feitosa e coorientação da professora Andréa Conceição Gomes Lima, o estudo poderá contribuir para uma melhor compreensão a respeito dos fatores correlacionados aos impactos positivos ou negativos na autoestima em gestantes hospitalizadas, por se tratar de um fator de significativa influência na construção do relacionamento materno-infantil durante a gestação e após o parto, bem como a capacidade da gestante em lidar com as mudanças decorrentes da gravidez.

Maynara Dutra destaca que o interesse pela temática surgiu no 8º período, durante o início do processo de produção do TCC, pois sempre gostou das áreas de Saúde da Mulher e Obstetrícia. “Eu já sabia que iria fazer meu projeto de TCC na maternidade, então, escolhi esse tema por se tratar de algo novo que eu nunca vi ninguém na UESPI pesquisar e também por ser de muita relevância no processo gestacional. Fiz a proposta para minha orientadora e coorientadora e então iniciamos o projeto”.

O intuito é avaliar o nível de autoestima de gestantes de alto risco hospitalizadas a partir do segundo trimestre gestacional em uma maternidade pública. Ao mesmo tempo, a pesquisa poderá fornecer, tanto a gestante e familiares, quanto a comunidade científica, dados relevantes a respeito do nível de autoestima que essa população se encontra, juntamente com os fatores de maior impacto, norteando ações que favoreçam uma melhor vivência durante e após o período gestacional, como a criação de projetos de pesquisa, extensão e ações educativas por parte da equipe profissional.

Segundo a discente, a coordenação da maternidade poderá entender melhor como suas pacientes internadas, bem como suas respectivas famílias, conseguirão associar os possíveis fatores que estão influenciando positivamente ou negativamente no bem-estar das mesmas, propiciando a criação de um ambiente de maior acolhimento, podendo refletir em uma percepção positiva da mãe a respeito do processo de criação do filho.

“Falar sobre a gestação sempre é importante, afinal é desse processo que todos nós viemos ao mundo e, durante ele, por conta das mudanças hormonais e alterações no corpo e na mente, a gestante pode apresentar quadros de baixa autoestima devido a inúmeros fatores. Me encontrei nessa área de Saúde da Mulher e foi muito agradável o ambiente da maternidade junto com as gestantes participantes, que foram muito solicitas durante a aplicação dos questionários”, finaliza.

O trabalho pode impactar diretamente na forma que a gravidez será conduzida e na experiência gestacional, bem como nos cuidados entre mãe e bebê. Estudar essas mulheres e saber como elas estão é de extrema importância para que se possa ter conhecimento de quais políticas públicas ou campanhas podem ser feitas para tornar todo o processo, da gestação ao parto, uma experiência única e agradável.

Professor da UESPI tem artigo publicado em periódico internacional

Por Clarissa Monteiro

O professor Mestre Mérik Rocha-Silva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, teve o artigoThe first Brazilian bovine breed: structure and genetic diversity of the Curraleiro Pé-duro” e traduzido como “A primeira raça bovina brasileira: estrutura e diversidade genética do Curraleiro Pé- duro” publicado no periódico estadunidense PeerJ.

PeerJ é um periódico cientifico estadunidense de acesso aberto cobrindo a investigação nas ciências biológicas e ciências médicas.  Ele foi lançado, oficialmente, em junho de 2012 , começou a aceitar candidaturas em  dezembro de 2012 e publicou os seus primeiros artigos em fevereiro de 2013.

A publicação obteve a cooperação entre três instituições de ensino: UESPI – Universidade Estadual do Piauí; UFPI – Universidade Federal do Piauí e INSA – Instituto Nacional do Semiárido e contou com a colaboração dos Docentes Mestre José Lindenberg Rocha Sarmento,  Dr. Fábio Barros Britto, Dra. Lilian Silva da UFPI e o Doutorando Geandro Carvalho Castro da UFPI; do Professor Dr. Geovergue Rodrigues de Medeiros  e o Mestre George Vieira do Nascimento da INSA.

A cooperação entre essas três instituições – UFPI,  UESPI e INSA  possibilitou compreender a atual constituição genética dos rebanhos de CPD criados na região meio-norte do Brasil. 

“O estudo possibilita mostrar que animais criados no Piauí e Maranhão não apresentam diferenças significativas entre si e revela que a variabilidade genética estava associada principalmente a indivíduos e não a populações, explicou o docente Mérik Rocha Silva.

O artigo é de acesso aberto e pode ser ser acessado através do link http://doi.org/10.7717/peerj.14768 

Conhecendo a UESPI: A pesquisa na UESPI através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROP)

Dentro da Campanha “Conhecendo a UESPI”, vamos tratar sobre a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), que é a pasta que trata dos cursos de pós-graduação, mestrado e especialização, além dos assuntos relacionados à pesquisa na instituição, coordenando grupos e projetos e gerenciando editais como o PIBIC.

A PROP possui a Coordenação de Pesquisa, que possui ainda o setor de Divisão de Planejamento e projetos; e a Coordenação de Pós-Graduação, que é responsável pela Divisão de Diplomação e Certificação e as Coordenações Stricto Sensu.

O Pró-Reitor Rauirys Alencar comenta que a pasta tem o papel de fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico da universidade por meio de projetos e editais de pesquisa. “Ao incentivo de novas pesquisas, acompanhar os editais externos e lançar edital interno para a participação de docentes e discentes, além disso, também trabalhamos com a concessão de bolsas internas, como bolsas para iniciação cientifica, para a inovação tecnológica”, pontua o Pró-Reitor.

COORDENAÇÃO DE PESQUISA 

O Professor Gustavo Gusmão, que é responsável pelo Departamento de Pesquisa, destaca que a sua pasta procura incentivar, apoiar e supervisionar às atividades de pesquisa fornecendo subsídios técnicos e orientações na elaboração de projetos. Ele ressalta a valorização da pesquisa através dos Programas de Iniciação Científica e de Inovação Tecnológica (PIBIC/PIBITI).

Dentro do Departamento de Pesquisa tem a Divisão de Planejamento e Projetos (DPP), que está sob a coordenação da professora Nayanna Pinheiro. Ela comenta que a DPP é responsável pelo cadastramento dos grupos de pesquisa e dos projetos vinculados ao docente ou pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) junto ao CNPq e SIGPROP.  “É uma divisão importante para o acompanhamento e realização dos projetos submetidos”, conta a professora.

E-mail de contato do Departamento de Pesquisa:   departamento.pesquisa@prop.uespi.br

E-mail de contato do Divisão de planejamento e projeto: propdpp@uespi.br

 

DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÕES

A outra frente em que a PROP trabalha é op Departamento da Pós-Graduação. O Pró-Reitor explica que são divididas em lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrados e doutorados).“Atualmente, temos dez programas de mestrados e estamos pleiteando nosso primeiro doutorado junto a CAPES”, diz o Pró-Reitor.

O Departamento de Pós-Graduação (DDPG) tem como Diretor o professor Pedro Pio Fontineles. A pasta procura ampliar a oferta dos cursos de pós-graduação, além de incentivar docentes e técnicos quanto a qualificação.

“Suas principais funções são incentivar e orientar a criação de cursos novos, inclusive por meio de convênios e parcerias interinstitucionais, acompanhar e estimular o aprimoramento dos cursos ofertados e a integração entre graduação e pós-graduação”, pontua o professor Pedro Pio.

O chefe da Divisão de diplomação e certificação (DDC) é Francisco Alberto Vieira,  que explica que esse setor procura dar apoio às coordenações dos cursos de pós-graduação, faz atendimento aos professores para sanar dúvidas acerca das construções de projetos e recebe e analisa projetos dos cursos de Especialização e de Residências. Além de cuidar dos processos de expedição de certificados e diplomas para os alunos da pós-graduação.

E-mail de contato do Departamento de pós graduação: dpg@prop.uespi.br

E-mail de contato Divisão de diplomação e certificação (DDC): ddc@prop.uespi.br

 

METAS DA PROP

A PROP estabeleceu algumas metas para os próximos anos e dentre elas estão o fortalecimento e engajamento da comunidade acadêmica estabelecendo parcerias com órgãos públicos e privado, além de instituir Comissão Pedagógica para acompanhar os índices de evasão, reintegração e reprovação na Graduação e Pós-Graduação, para assim programar ações no sentido de  reduzir esses índices.

Outra frente é expandir as atividades de pesquisa em diversas áreas, incentivado a produção e as publicações científicas. Melhorar ainda mais a qualificação da comunidade ueapiana também é uma meta da Pró-reitoria, por isso, parcerias e projetos próprios de mestrado e doutorado estão sendo analisados.

Grupo GETEXTO promove encontro entre pesquisadores na área da Linguística

Por João Fernandes

O Grupo de Estudos do Textos (GETEXTO) do Programa de Pós-Graduação em Letras – PPGL da UESPI promove mais mais um encontro entre os participantes do Grupo de pesquisa e desta vez com a apresentação do tema “Os processos referenciais, a intertextualidade e a ironia na construção do sentido do gênero meme”.
O encontro é aberto ao público e acontecerá no dia 20 deste mês, às 17h através da plataforma Google Meet. 

O GETEXTO congrega pesquisas que assumem, como fundamento na abordagem do texto, a perspectiva atual da referenciação, o pressuposto de uma sociocognição interacionalmente situada, as discussões mais recentes de gênero dos discursos e de formas de organização composicional  dos textos. 

De acordo com o líder do Grupo, prof. Franklin Oliveira Silva, o GETEXTO já realiza constantemente encontros objetivando fortalecer o contato direto entre os discentes da graduação junto ao Programa de Pós-Graduaçao – PPGL. A ideia é difundir entre os alunos as pesquisas que estão sendo desenvolvidas.

“Nosso objetivo é que este contato insira os alunos no ambiente das pesquisas, além de divulgar as que já são realizadas pelo grupo para discentes iniciantes em pesquisas na área da Linguística.  Com este proposito, queremos despertar neles o interesse por esta área. Qualquer pessoa interessada na temática pode participar”, destaca o professor.

Não precisa fazer inscrição. Para participar basta solicitar o link de acesso da sala virtual através do e-mail getexto@uespi.br no dia do encontro.

Aluno da UESPI desenvolve pesquisa envolvendo informação, wikipédia e o litoral piauiense

Por Anny Santos

O aluno Edson Osterne, do 8º período do curso de Licenciatura Plena em Geografia e bolsista PIBIC 2022/2023 da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve a pesquisa “Wikipédia como fonte de informações históricas e geográficas sobre o litoral piauiense: o município de Luís Correia em foco”.

Sob a orientação da professora Dra. Elisabeth Mary de Carvalho Baptista, a pesquisa possui o objetivo de analisar a qualidade e veracidade das informações sobre o município de Luís Correia presentes na Wikipédia, uma das principais fontes de informação da atualidade, especialmente para estudantes. Para isso, são realizadas pesquisas bibliográficas e análises comparativas entre as informações presentes na Wikipédia.

Segundo o aluno, a análise busca, ainda, avaliar o papel da Wikipédia como fonte de informação para a construção da memória histórica e geográfica do litoral piauiense. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a melhoria da qualidade das informações, bem como para a valorização do litoral do Piauí.

Os benefícios do projeto de pesquisa para o bolsista e os demais integrantes do grupo incluem o desenvolvimento de habilidades importantes, como a pesquisa bibliográfica e análise crítica de fontes de informação na internet. Além disso, a pesquisa está contribuindo para a conscientização sobre o uso adequado da plataforma, desde que sejam utilizadas fontes confiáveis e sejam tomados os cuidados necessários.

“A pesquisa traz vários benefícios importantes para a sociedade. Ela contribui para o avanço do conhecimento, desenvolve habilidades importantes, valoriza a história e a cultura, melhora a qualidade das informações disponíveis em fontes públicas, promove o uso adequado de fontes de informação e fomenta a cooperação entre instituições. Todos esses benefícios podem ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na evolução do conhecimento em diferentes áreas do saber”, destaca o aluno e pesquisador.

Além do bolsista PIBIC e da professora orientadora, a pesquisa conta com apoio dos docentes colaboradores Marcus Pierre de Carvalho Baptista e Brenda Rafaele Viana da Silva, além dos discentes colaboradores Livya Calyne Linhares de Moura Costa, Luis Felipe de Freitas Costa e João Pedro do Amarante Santos.

Para comunidade acadêmica, o projeto pode ajudar a desenvolver novos conhecimentos e teorias sobre a confiabilidade das informações na Wikipédia e seu papel na construção de memória histórica e geográfica, além de melhorar as habilidades de pesquisa dos envolvidos. Já para a comunidade externa, o projeto pode disseminar informações confiáveis sobre o município de Luís Correia, além de conscientizar sobre a importância do uso de fontes confiáveis no mundo digital, ajudando a combater a desinformação.

Edson Osterne acredita que a pesquisa é fundamental para sua formação acadêmica, pois ela proporciona a oportunidade de desenvolver suas habilidades críticas e reflexivas, além de expandir seu conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade mais informada. “Encorajo meus colegas de graduação a se envolverem em projetos de pesquisa e a aproveitarem todas as possibilidades que essa experiência pode oferecer”.

Aluna de enfermagem da UESPI desenvolve projeto de pesquisa para descoberta de novos medicamentos

Por Clara Monte

A discente Lais Alves de Sousa do décimo período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, desenvolveu um projeto de pesquisa pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) focado em peptídeos de plantas medicinais.

O projeto se trata da busca de futuras medicações por meio da análise e estudo de peptídeos de plantas medicinais através da quebra de sequências peptídicas e, caso necessário, mutações, podendo criar uma vasta diversidade de substâncias com possível potencial terapêutico.

Discente Lais Alves de Sousa na apresentação do projeto de pesquisa

A aluna conta que foram usadas como fonte de estudo 22 plantas medicinais (a maioria nordestinas) e destas, duas plantas forneceram potencial para uma fórmula antibiótica e antifúngica; e a outra fórmula quimioterápica e antibiótica.

“Essa pesquisa tem como objetivo contribuir para a busca de novas tecnologias de produção e descoberta de medicamentos, devido ao atual problema de resistência antimicrobiana, na qual muitos medicamentos não têm mais efeito para várias doenças infecciosas. Isso resulta em custos altos para o sistema de saúde, internações prolongadas, extrema pobreza e muitas mortes de pacientes. No projeto, buscamos por novos medicamentos com baixo potencial para a resistência. Estamos falando de uma nova esperança para o combate a resistência microbiana e seus agravos à saúde pública mundial”, diz a pesquisadora.

Peptideos com potencial antimicrobiano encontrados na pesquisa
Fonte: PEPFold

O estudo foi desenvolvido sob orientação do docente Dr. Rodolpho Glauber Guedes Silva, graduado em Ciências Biológicas. Ele fala que foi sua escolha o tema estudado e destaca a importância de uma pesquisa na área de bioinformática.

“Escolhi esse tema, pois acho muito interessante o estudo em uma área que pouco se é aprofundada, resultando em uma projeto de interdisciplinaridade. Tive sorte de ter uma aluna dedicada e muito curiosa que aceitou embarcar nessa. Além disso, o que antes precisaria de toda uma infraestrutura laboratorial para a testagem de proteínas, fungos e bactérias, na pesquisa nós usamos um baixo custo de estudo, pois é usado computadores para testes virtuais, ou seja, nós utilizamos a tecnologia atual para dar um guia na nossa análise, o que é muito estimulante e inteligente para chegarmos a resposta se uma molécula tem ou não potencial”, conclui o professor.

Discente Lais Alves de Sousa e seu orientador Dr. Rodolpho Glauber Gudes Silva

O projeto começou a ser desenvolvido quando a aluna estava no oitavo período e, agora, a discente afirma o desejo de continuar pesquisando na área e o interesse em novas parcerias. “Queria parceiros para estender, principalmente, para testagens in vitro. Além disso, quero tentar o mestrado de biotecnologia pela Uespi também”, finaliza a aluna.

Professor de Educação Física da UESPI de Picos recebe proposta de pós-doutorado no Canadá

Por Géssica Feitosa

O Professor Doutor Giordano Márcio Gatinho Bonuzzi, do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí, campus Professor Barros Araújo, recebe proposta de pós-doutorado para pesquisar no Canadá.

O docente irá trabalhar em um projeto de pesquisa que envolve a prescrição de exercício aeróbio como estratégia de neuromodulação para melhorar a reabilitação de pessoas que sofreram AVC (Acidente Vascular Cerebral), além de investigar a relação da capacidade cardiorrespiratória destes pacientes com o prognóstico da reabilitação. 

“Trabalhei no Doutorado a questão do exercício aeróbio para esta população. Este tipo de exercício induz um ambiente neural propício à neuroplasticidade, que possibilita melhores desfechos à reabilitação destas pessoas e nesta pesquisa que irei colaborar, no Canadá, o objetivo é verificar a capacidade aeróbia destas pessoas, que chamamos de consumo máximo de oxigênio, nos primeiros meses após o AVC, que chamamos de fase sub-aguda, e verificar qual a influência disto sobre o prognóstico destas pessoas. Além disso, lá também pretendo desenvolver projetos de pesquisa na área de neuroreabilitação e exercício físico, como já venho fazendo”, destaca o professor.

O pós-doutorado é para iniciar no meio ano, entre maio e junho, na Memorial University, em St John’s, Newfoundland, Canadá, sob a supervisão da Prof.ª Drª Michelle Ploughman, Professora Sênior, com classificação de Canadá Research Chair (Tier II) na área de reabilitação, neuroplasticidade e recuperação motora. Os investimentos para sua ida são todos vindos do exterior, e ele terá subsídio canadense para a estadia durante 3 anos.

“O AVC é a 7° maior causa de morte e a principal causa de incapacidade adquirida no mundo. Estes dados de mortalidade tendem a diminuir e cada vez mais os dados de incapacidade adquirida tendem a aumentar, dado o avanço das técnicas médicas de atendimento imediato, o que aumentam muito a taxa de sobrevida”, explica ele.

O professor Giordano informa que o AVC era a doença que mais causava mortes no mundo antes da pandemia e ele chama a atenção que existe uma expetativa do aumento de casos da doença em todo o mundo.

“É esperado também para os próximos anos que o número de AVC’s no mundo aumente. Isso porque a expectativa de vida das pessoas está aumentando e o AVC tem prevalência maior em populações idosas. Antes da pandemia, o AVC era uma das principais causas de morte no país e a taxa de sobrevivência também vinha aumentando graças à melhorias em nosso sistema de atendimento. Desconheço se já temos dados no Brasil e no Piauí sobre a atual epidemiologia do AVC, mas creio que o COVID-19 tenha, infelizmente, contribuído para o aumento do número de casos. De toda forma, a estruturação de estratégias de reabilitação para essas pessoas é um desafio que todos os profissionais da saúde ao redor do mundo estão engajados à aperfeiçoar”, enfatiza Giordano.

O professor revela que sempre trabalhou com pessoas que tiveram AVC, investigando como essas pessoas readquirem seus movimentos após o evento.

“Durante o doutorado começou-se a aparecer na literatura científica os efeitos do exercício aeróbio sobre o Sistema Nervoso Central. Então, a partir disto, tive a ideia de investigar este tipo de exercício como estratégia neuromoduladora para favorecer a aprendizagem motora de pessoas pós-AVC. Acho que nós, profissionais de Educação Física, podemos contribuir e muito para a área de neuroreabilitação, todavia, exercemos bem pouco essa função”, relata o profissional.

O professor da UESPI acredita que sua experiência de um pós-doutorado fora do País serve para incentivar outros docentes da Universidade. Outra questão que ele considera relevante é que o nome da UESPI e as pesquisas feitas por sua comunidade podem ser compartilhadas com mais instituições educacionais e, desta forma, podem ganhar incentivos financeiros para novas investigações visando o bem estar e a saúde das pessoas em todo o mundo.

“Ir para o exterior, especialmente com suporte financeiro estrangeiro, é uma realização pessoal. Estou indo para um cento de pesquisa muito produtivo, sob supervisão de uma pesquisadora sênior muito competente. Creio que poderei me desenvolver e aprender muito. Pessoalmente me alegro mais ainda.  Em relação à UESPI, é mais uma forte inserção de internacionalização da nossa instituição. Ter um professor nosso (especialmente do interior), tendo essa oportunidade, acho que é algo que toda a comunidade acadêmica tende a ganhar. Certamente, poderemos colher os frutos disso mais para frente também, com parcerias e intercâmbio de alunos e professores, por exemplo”, conclui Giordano.

Alunos são destaque no XXI Seminário de Iniciação Cientifica da UESPI

Por Anny Santos

O XXI Seminário de Iniciação Cientifica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), organizado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), contou com a apresentação de 450 trabalhos científicos de diferentes áreas do conhecimento, avaliando o 1°, 2° e 3° lugar em suas respectivas categorias.

O evento, que aconteceu juntamente com XXII Simpósio de Produção Científica e o I Seminário de Inovação Tecnológica entre os dias 09 e 11 de novembro de forma hibrida (presencial e online), contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Fundação de apoio à Universidade (FUAPI).

O primeiro dia destacou trabalhos nas categorias Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra e Engenharias garantindo 1° lugar, nas respectivas áreas, para os trabalhos “Bactérias condicionadoras de solo como alternativa de manejo nutricional para cultura da soja em ambientes de produção”, da discente Maria Renata Fontenele de Araújo, do curso de Agronomia, em Parnaíba, sob orientação do professor Fernando Silva; e “Análise físico-química e microscópica do mel produzido no delta do Parnaíba” da discente Maria Madalena Cardoso da frota, do curso de Química também de Parnaíba, sob orientação do professor Francisco Artur e Silva Filho.

Já como representante da capital, na categoria de Engenharias, o trabalho “Desenvolvimento de rastreador solar para a otimização da produção de energia elétrica a partir de sistemas fotovoltaicos”, do discente Alisson mesquita da silva, do curso de Engenharia Elétrica, sob orientação do professor Juan de Aguiar Gonçalves, também conquistou o 1° lugar.

Alisson Mesquita acredita que o evento propicia oportunidade de aprender, divulgar e entender como está o desenvolvimento das pesquisas no Piauí e como elas podem contribuir para o desenvolvimento do estado. “A construção do rastreador solar e os testes mostraram a considerável diferença entre o sistema de geração com o Rastreador e sem o rastreador. A geração de energia elétrica pode aumentar em até 25% dependendo de alguns fatores climáticos, isso é uma justificativa plausível para a instalação do sistema de rastreador em sistemas solares de pequeno porte, mas que deve ser estudada mais profundamente”.

Segundo dia do evento

As categorias do segundo dia foram Ciências da saúde, Multidisciplinar e Biológicas, onde respectivamente concederam o 1° lugar, em suas áreas, aos trabalhos “Tendência e predição dos desfechos da sífilis no brasil: um estudo de séries temporais” de Thalis Kennedy, do curso de enfermagem em Parnaíba, sob orientação da professora Thatiana Araújo Maranhão; e  “Eficácia do extrato de alternanthera brasiliana (penicilina) no tratamento de dpoc” de Eduarda Rodrigues Lima, sob orientação de Luiz Martins Maia Filho e “Ciências biológicas: genética caracterização in silico da família gênica aaap (amino acid/auxin permease) em phaseolus vulgaria” de Luiz Pedro Rodrigues de Oliveira, sob orientação de Maria Fernanda Da Costa Gomes.

Thalis Kennedy destaca que sua pesquisa tinha como objetivo analisar o comportamento dos três desfechos da Sífilis no Brasil (Sífilis Adquirida, Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita), procurando identificar suas tendências temporais e os perfis da população mais acometida pela infecção. Além disso, a parte mais inovadora do trabalho foi a utilização de técnicas estatísticas para realizar previsões de como esses desfechos se comportarão nos próximos anos.

“A iniciação cientifica mudou minha vida. Através dela descobri uma paixão que nem sabia que existia. Atualmente, não consigo imaginar um futuro sem a pesquisa, ser bolsista PIBIC-UESPI teve um grande impacto na minha formação que com certeza levarei para o resto da vida”.

Dessa forma, conhecendo o passado e o futuro da doença, é possível auxiliar na elaboração de estratégias preventivas e no direcionamento das ações assistenciais em saúde, facilitando assim a alocação de recursos para as localidades e populações mais vulneráveis.

Encerramento do evento

Para finalizar, o último dia do evento contou com as categorias Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Humanas, garantindo 1° lugar, nas respectivas áreas, para os trabalhos “Politização da justiça e lawfare: um estudo sobre a jurisdição de exceção e as suas consequências para a democracia brasileira”, de Wannya Priscila Alves Fortes de Melo, sob orientação de Clarissa Fonseca Maia; “Letras: narrativa infantil contemporânea: redes de palavras e imagens premiadas projetos do trabalho: o colecionador de chuvas, de andré neves: entrelaçamento de texto e imagem” de Jessica Nathalie Silva Lima, sob orientação de Diógenes Buenos Aires de Carvalho.

Na categoria Ciências Humanas, o trabalho “Atores privados na oferta educativa da rede pública estadual de educação do Piauí” de Tauana Tamires da Rocha Silva, sob Orientação de Samara de oliveira silva, garantiu o 1° lugar.

Abertura das atividades do XXII Simpósio de Produção Científica, XXI Seminário de Iniciação Científica e I Seminário de Inovação Tecnológica

Por Anny Santos e Vitor Gaspar

Na manhã desta quarta-feira (09), ocorreu a abertura das atividades do XXII Simpósio de Produção Científica, XXI Seminário de Iniciação Científica e I Seminário de Inovação Tecnológica, eventos integrados, no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no Youtube.

Prof. Dr. Evandro Alberto, do Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar e demais Pró-reitores

Prof. Dr. Evandro Alberto, do Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar e demais Pró-reitores

A cerimônia de abertura contou com a presença do Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, do Vice-Reitor, Prof. Dr. Jesus Abreu, o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar e demais Pró-reitores, docentes e discentes. Além disso, a Orquestra Sanfônica de Teresina trouxe um repertório regional e consolidou sua participação com o Hino Nacional.

Para o Prof. Dr. Evandro Alberto a iniciativa marca novas perspectivas para ciência e inovação tecnológica no Piauí. Segundo ele é através da universidade, em parceria com outros órgão e instituições, que se torna possível alcançar um melhor desempenho e desenvolvimento nessas áreas imprescindíveis da sociedade.

“O mundo está mudando e a ciência também precisa evoluir. Temos que acompanhar esse desenvolvimento, valorizando e incentivando nossos pesquisadores. A Universidade está e continuará presente investindo na tríade ensino, pesquisa e extensão. Esperamos propiciar novos rumos e possibilidades para esses pesquisadores, auxiliando no desenvolvimento da ciência”, destaca.

Prof. Dr. Evandro Alberto

Prof. Dr. Evandro Alberto

Estes eventos, com cerca de 750 inscritos e 450 trabalhos que serão apresentados, têm como objetivo divulgar os resultados das pesquisas e inovações desenvolvidas pelos docentes, discentes e técnicos da UESPI vinculados ao Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI).

Segundo o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar, as atividades são um marco para os alunos que realizam pesquisas por meio do PIBID e PIBIC da UESPI. “A iniciativa, além de mostrar para comunidade acadêmica e para a sociedade em geral o que a UESPI produz em termos de pesquisa, também proporciona o reconhecimento da importância que isso tem para o desenvolvimento de todo o nosso estado”.

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Prof. Dr. Rauirys Alencar

Organizado pela PROP, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e da Fundação de apoio à Universidade (FUAPI), o evento está previsto para acontecer até o dia 11 de novembro no formato híbrido.

Apresentações de pesquisas

Dentre as apresentações de pesquisas programadas para a abertura, o aluno do 8° bloco de Engenharia Elétrica, Alisson Mesquita, expõe a pesquisa “Desenvolvimento de rastreador Solar para Otimização da Produção de Energia Elétrica a partir de Sistemas Fotovoltaicos”, que visa melhorar a incidência de raios solares na placa solar com baixo custo.

Alisson Mesquita acredita que o evento propicia oportunidade de aprender, divulgar e entender com está o desenvolvimento das pesquisas no Piauí e como elas podem contribuir para o desenvolvimento do estado. “A construção do rastreador solar e os testes mostraram a considerável diferença entre o sistema de geração com o Rastreador e sem o rastreador. A geração de energia elétrica pode aumentar em até 25% dependendo de alguns fatores climáticos, isso é uma justificativa plausível para a instalação do sistema de rastreador em sistemas solares de pequeno porte, mas que deve ser estudada mais profundamente”.

Um rastreador é um equipamento que busca o sol, ou seja, o melhor índice de irradiação solar. A medida que o sol se desloca o rastreador faz com que a placa se movimente. Segundo o Orientador da pesquisa, Professor Juan de Aguiar, o Rastreador aumenta, significativamente, a produção de energia do módulo solar do sistema de energia solar fotovoltaica.

Rastreador ligado a placa de energia solar

Rastreador ligado a placa de energia solar

Pedagogia UESPI: aluna apresenta pesquisa em Observatório de Quadrinhos da USP

Por Anny Santos

A aluna Amanda Farias do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, apresentou no 27° Colóquio Cientifico Virtual do Observatório de Histórias em Quadrinhos da USP a pesquisa “O Protagonismo de Personagens Negras em Quadrinhos Nacionais: Sentidos e Significados”, proveniente de sua participação no PIBIC 2021/2022, sob orientação do professor Dr. Robson Carlos da Silva.

A pesquisa propõe discutir os sentidos e os significados do protagonismo de mulheres negras nos quadrinhos (HQs) nacionais, trazendo para o campo da educação possibilidades de promover diálogos onde ideologias racistas, misóginas e excludentes possam ser evitadas, além de desmistificar a visão de que o papel da mulher, especialmente o da mulher negra, deva ser apenas de objeto de desejo sexual. Identificando a incidência das personagens, o trabalho foi conduzido a partir da constatação histórica de que o povo negro sempre sofreu os mais diversos tipos de degradação.

Amanda Farias da Silva, aluna do 9° bloco do curso de Pedagogia

Amanda Farias da Silva, aluna do 9° bloco do curso de Pedagogia

Para a aluna e pesquisadora, realizar pesquisas sobre a representação das mulheres negras na sociedade através das linguagens da Cultura Pop, nos meios de comunicação de massa, possibilitam um diálogo maior sobre os estereótipos e os preconceitos ainda existentes sobre o povo negro, além dos estereótipos e estigmas que já se sobrepõem sobre as mulheres.

“Nunca tinha visto os quadrinhos como uma possibilidade de pesquisa acadêmica, mas como sempre me interessei por práticas pedagógicas inovadoras que pudessem contribuir de forma mais consistente no aprendizado dos alunos, aceitei o convite para realizar a pesquisa. Dessa forma, pude visualizar como os quadrinhos, com sua linguagem plural, podem beneficiar significativamente os leitores, especialmente os alunos em seu processo de aprendizagem”.

Amanda Farias acredita que a universidade proporciona espaços para que os discentes possam socializar os mais diversos saberes e entrar em contato com as mais diversas formas de práticas de ensino e aprendizagem, com as quais a educação possa ser ampliada e acessível a todos. O curso de Pedagogia, por trabalhar com esses diversos saberes, forma alunos que não somente trabalham com as disciplinas do currículo, mas investigam temáticas e práticas que contribuem para uma aprendizagem significativa dos alunos em seu processo de aprendizagem.

“A apresentação significou muito para mim, pois estar em contato com esses pesquisadores conceituados pôde me abrir um leque de possibilidades para que eu possa prosseguir na minha carreira acadêmica e proporcionar, com essas pesquisas, uma educação que se preocupe com questões que ultrapassam os muros da escola, mas que interferem diretamente na sala de aula”, finaliza.

O professor Dr. Robson Silva, Orientador da pesquisa, é membro do grupo de pesquisa Observatório de Histórias em Quadrinhos da USP, que faz parte da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, com encontros mensais que possibilitam estudantes da Graduação e da Pós-graduação apresentarem suas pesquisas dentro da temática HQ.”A apresentação promove visibilidade a temática, que é de grande importância, a colocando no meio de grandes centros que produzem pesquisa acadêmico-científica com teoria de quadrinhos”, acrescenta o professor.

PIBIC UESPI

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UESPI tem como objetivo o apoio às atividades de pesquisas científicas realizadas por docentes e discentes da Universidade. A estrutura básica do programa tem como referência o PIBIC do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Egressas do curso de História publicam artigo em revista internacional

Por Anny Santos

Maria Clara Lima e Letícia Vasconcelos, egressas do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, publicam artigo “El origen de la extrema derecha y sus consecuencias en el contexto brasileño actual” em revista  internacional, no México, chamada Horizonte Histórico.

Maria Clara e Letícia Vasconcelos destacam o trabalho como resultado de um ensaio iniciado na disciplina de História Contemporânea II e, ao obterem nota máxima, decidiram transforma-lo em um artigo com o intuito de publicarem em revistas ou congressos.

 Letícia Vasconcelos e Maria Clara Lima

Letícia Vasconcelos e Maria Clara Lima

O artigoEl origen de la extrema derecha y sus consecuencias en el contexto brasileño actual” aborda a origem da extrema direita e suas consequências no contexto atual do Brasil, tendo em vista o momento político.

Letícia Vasconcelos relembra que ingressou na UESPI em 2017, juntamente com sua colega de pesquisa, e que tiveram professores que sempre as estimulavam para a pesquisa acadêmica. “A pesquisa científica é de extrema importância para todos os alunos da graduação, principalmente para quem almeja uma pós-graduação e quer crescer na academia. A área da História é bastante ampla e interdisciplinar, o que faz ser bem mais prazeroso, além de ser possível abordar diversos assuntos do passado e do mundo contemporâneo”, pontua Letícia.

Para Maria Clara Lima a pesquisa é importante por abordar aspectos que ligam o passado ao presente nesse cenário político. Segundo ela, o tema clareia características e particularidades da sociedade em que vivemos.

“A pesquisa, para mim, além de significar o exercício da minha profissão, também me traz o sentimento de compreensão sobre o meu país, meu Estado e cidade. Entender como éramos, porque somos e como estamos. Apesar de exaustiva, a pesquisa nos ensina a desvendar, investigar e descobrir informações, fatos ou até instigar mais perguntas e problemas. A UESPI abriu portas para a realização de pesquisas científicas através dos professores e seus incentivos, eventos e simpósios também realizados por eles”, finaliza.

Horizonte Histórico é uma revista semestral que é publicada duas vezes por ano, com início no ano de 2009, sendo um espaço no qual estudantes de diversas instituições de ensino superior podem publicar seus trabalhos acadêmicos, relacionados à história.

Confira o artigo

UESPI Parnaíba: curso de Agronomia desenvolve pesquisas relacionadas as culturas aceroleira e arrozeira

Por Anny Santos

Alunos do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira em Parnaíba, desenvolvem pesquisas relacionadas as culturas aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)  e arrozeira (Oriza sativa L.).

Os estudos se iniciaram como parte da disciplina de Grandes Culturas, ministrada pela professora Dra. Aurinete Daienn Borges do Val, e por meio de pesquisas dos demais professores do curso de Agronomia, também relacionadas as temáticas. Atualmente, estão sendo apresentadas em trabalhos de conclusão de curso (TCC) dos discentes envolvidos.

Ana Carolina Nascimento Teixeira, aluna do 10° período, destaca que a pesquisa, relacionada ao estudo da cultura do arroz, utilizou uma variedade tradicional, cultivado por pequenos agricultores, sendo esse arroz denominado (por esses produtores) como arroz “Cana Roxa”, que é cultivado em ecossistema de terras altas, conhecido também como cultivo em sequeiro.

Arrozeira (Oriza sativa L.)

Arrozeira (Oriza sativa L.)

“O estudo teve como objetivo avaliar as fenofases das plantas, ou seja, o seu ciclo, em função das condições ambientais do município de Parnaíba-PI. Acompanhamos todo o desenvolvimento das plantas, que iniciou com o plantio dessas sementes e encerrou com a colheita. A variedade apresentou uma boa adaptação ao ambiente de cultivo, e ao manejo adotado no experimento. O ciclo total foi de 114 dias, caracterizando então a variedade como de ciclo médio”, pontua a formanda.

Para Ivan Ribeiro, também aluno do 10° período, a pesquisa relacionada a cultura do arroz foi muito promissora, no sentido de permitir conhecer melhor sobre esse cereal que tem grande importância mundial. “Para mim esse estudo contribuiu muito enquanto acadêmica, por todo o conhecimento obtido ao longo do experimento. E para a comunidade externa, esse estudo irá contribuir para que os pequenos agricultores tenham conhecimento do potencial que essa variedade possui quando ao seu desempenho no campo, e a intenção é divulgar os resultados da pesquisa através de artigos em revistas nacionais”.

As avaliações com a cultura arrozeira contemplam a caracterização de variedades tradicionais utilizadas por pequenos produtores rurais da região do baixo Parnaíba. Já os estudos com a frutífera (acerolira) fornecem dados nas áreas de fitossanidade, fenologia e caracterização de plantas e pós-colheita dos frutos. Os ensaios foram conduzidos na Faculdade de Ciências Agrárias ou em pomares comerciais pertencentes a produtores colaboradores instalados no DITALPI.

Aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)

Aceroleira (Malphiguia emarginata DC.)

Em relação a avaliação de genótipos de aceroleiras, o aluno Lucas dos Santos Oliveira do 8° período e bolsista PIBIC, avalia a adaptação das plantas, as condições (clima, temperatura, etc) de Parnaíba e caracteriza cada um desses genótipos (ao todo 11). Para ele, o projeto de pesquisa é essencial para qualquer estudante, seja ele de graduação ou não, pois através da pesquisa o individuo pode ter uma experiência real de como funciona a vida profissional, com todas as suas dificuldades e seus benefícios.

“O trabalho tem sido muito satisfatório, pois tenho aprendido bastante na prática, o que também pode ser considerado um incentivo para os discentes, já que aprender somente a teoria, as vezes, pode se tornar cansativo. Sem dúvidas, o que mais motiva é saber que todo o trabalho envolvido de certa forma terá retorno para a comunidade externa, já que o objetivo da pesquisa é encontrar formas de melhorar a produção, aumentando a mesma, e eliminar problemas como doenças, patógenos, etc. O incentivo a pesquisa deve ser cada vez maior, já que a educação é uma porta que pode sanar muitos problemas sociais presente na vida dos brasileiros”, finaliza Lucas Oliveira.

As atividades de pesquisa com a aceroleira executadas pela UESPI contam com a importante parceria de pesquisadores da Embrapa das unidades de Parnaíba, Teresina, Fortaleza e Petrolina que também executam atividades com a cultura no município parnaibano. Parte dos dados obtidos com acerolas foram divulgados pelos estudantes no último Simpósio de Fruticultura da Região Sul, que aconteceu no último mês de junho.

UESPI36ANOS: pesquisadores uespianos falam sobre o impacto social de seus estudos

Por Vitor Manoel

Em homenagem aos 36 anos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comemorado no dia 28 de julho, a Assessoria de Comunicação organizou uma série de reportagens especiais para celebrar a data, contando a história da universidade e dos personagens que a compõe. Nesta, destacaremos os projetos de pesquisas desenvolvidos através do PIBIC e PIBIT.

A UESPI compreende que o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão deva se realizar de forma articulada, com a finalidade de produzir e divulgar o conhecimento através da produção científico-acadêmica nos campos técnico, científico e artístico-cultural, posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de extensão.

O Programa Institucional de Bolsas Científica (PIBIC) é um programa da UESPI, financiado em parte pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), que tem como principal objetivo fomentar a prática da Iniciação Científica nas Instituições de Ensino Superior. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (PIBIT) estimula jovens do ensino superior nas atividades, conhecimentos e práticas que levem ao caminho do desenvolvimento tecnológico e da inovação.

Na UESPI, a abertura do edital para o envio de propostas de projetos pelos docentes acontece no início do ano, permitindo a submissão de até quatro projetos de pesquisa, sendo que cada um deles contempla um aluno. O discente que esteja interessado a concorrer ao programa deve se juntar a um professor, no qual já saiba com que tipo de pesquisa ele costuma trabalhar e que se identifique, formando, desse modo, uma parceria na construção da pesquisa.

 O processo segue com a avaliação classificatória do projeto que aplica 30% do peso a proposta, 60% a produção acadêmica do professor e 10% ao Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) do aluno. Os melhores classificados aparecem nas primeiras posições no ranking e tem a oportunidade de ganharem uma bolsa de 400 reais. Atualmente 79 bolsas são disponibilizadas via CNPq, 130 bolsas da UESPI e a novidade para 2022 é a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), ofertando 25 bolsas, totalizando 234 projetos com bolsas para o aluno.

Para o Diretor do Departamento de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Gustavo Gusmão, e professor de Física, a produção de projetos de pesquisa é muito importante, pois permite a introdução dos discentes de graduação no caminho da pesquisa científica. “Para a UESPI e para outras universidades que ofertam esse programa, é primordial, pois faz parte do tripé desta Instituição fazer com que o aluno tenha uma formação de Ensino, Pesquisa e Extensão. Mesmo que ele não siga o caminho da pesquisa, todo o conhecimento adquirido durante esse processo o ajuda a criar uma bagagem que pode ser aproveitada independente do caminho em que ele seguir”, afirma.

Diretor do Departamento de Pesquisa da PROP, Gustavo Gusmão

Professores pesquisadores

Segundo o Professor Dr. Laécio Santos, pesquisador da área de Química, os alunos de iniciação científica conseguem adquirir todo o suporte necessário durante a construção do processo, adquirindo um grande aprendizado para projetos futuros. “A gente procura falar com os alunos, perguntar de que período eles são, eu prefiro trabalhar com os de quarto e quinto período que estão mais desenvolvidos em termos de conhecimento e que possam trabalhar com as complexidades da pesquisa. Especialmente na minha área onde você trabalha em laboratório requer muita dedicação, mas que é algo que vale muito a pena, porque a Iniciação Científica é a base fundamental para o avanço na carreira acadêmica e com outros professores”, explica.

Prof. Dr. Laécio Santos do curso de Química

O Prof. Dr. Cícero Niconili, do curso de Ciências Agronômicas, destaca que costuma estimular os alunos nos primeiros períodos sobre sua linha de pesquisa para que eles já possam se interessar em participar do projeto. “Tudo parte da iniciação científica, o senso de pesquisa, ele ver logo na graduação e até procura a sua área de interesse. Isso ajuda muito os alunos em projetos futuros de mestrado e doutorado que eles buscam”, relata.

Prof. Dr. Cícero Nicollini, do curso de Engenharia Agronômica

Alunos pesquisadores

O discente Joel Rodrigues, do curso de Bacharelado em Jornalismo está atualmente realizando uma pesquisa com a professora Sônia Carvalho, ele está em sua segunda participação no PIBIC e comenta que o aluno precisa tomar a iniciativa de buscar o professor para encontrar um projeto que goste e se identifique. Depois, o orientador passa todo o direcionamento da pesquisa, cronograma geral de entrega de relatório parcial e do relatório final, análise do material, coleta do material, dentre outros.

“Para mim, significa muito participar de um projeto de pesquisa, eu nunca entrei na Universidade, especialmente fazendo jornalismo sem ter um objetivo final, eu já queria de algum modo, me desenvolver dentro da academia e a pesquisa foi uma forma que encontrei de contribuir com temas que possam vir a serem discutidos pela sociedade, por isso minhas duas pesquisas feitas até agora envolvem temas sociais que é área de pesquisa que mais me identifico”, comenta o aluno.

Joel Rodrigues, aluno do 6º Bloco do curso de Bacharelado em Jornalismo

O estudante Vinicius Ribeiro do 8º Bloco do curso de Licenciatura Plena em Geografia, relata que está em sua segunda participação no programa, e que isso o ajudou a desenvolver de forma acadêmica. “O PIBIC me ajudou a desenvolver o sendo crítico, a desenvolver de forma técnica e científica determinados temas. O programa serve como auxiliador para o desenvolvimento de uma base sólida de capacitação na área científica”, finaliza o discente.

Vinicius Ribeiro, aluno do 8° Bloco do curso de Licenciatura em Geografia

O aluno Leandro Pessoa, do curso de Engenharia Agronômica do 7º período, destaca que no PIBIC existe a possibilidade da participação no evento anual (SPC/SIC – Simpósio de Produção Científica/Seminário de Iniciação Científica) para publicação dos resultados obtidos com a pesquisa em forma de resumo. “Eu gosto muito porque contribui para um conhecimento mais específico sobre o tema estudado, além de ampliar nossa rede de contatos profissionais. Temos uma familiaridade com o universo das publicações Científicas. É muito bom participar desse tipo de evento”, encerra o estudante.

Francinaldo Nunes, do curso de Engenharia Agronômica do 7º bloco, comenta que o PIBIC além de ser um complemento para o currículo acadêmico, é mais um grande aprendizado e uma experiência a mais. “Vem me ajudando na construção do meu TCC, pois o caminho é parecido especialmente na forma de escrever e isso nos dá conhecimento na hora de executar”, analisa o discente.

Projeto sobre educação inclusiva

A UESPI promove pesquisas voltadas ao âmbito da educação, entre elas está uma desenvolvidas pela professora Maria de Jesus do curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí que está com um projeto de pesquisa intitulado de “Políticas, formação de professores e os desafios das práticas da educação inclusiva: relatos de experiências e impasses da atuação profissional de egressos de pedagogia das universidades públicas de Teresina-PI” com a participação de cinco pesquisadores.

 A pesquisa está sendo organizada em três etapas, a primeira, consiste no levantamento teórico, bibliográfico e análise de dispositivos legais nacionais e locais sobre as políticas de inclusão educacional das pessoas público-alvo da educação especial, em conjunto com uma análise em comparação com as leis nacionais os Projetos Políticos Curriculares das instituições de ensino superior de Teresina-PI, os dois Campi da UESPI e o da UFPI, bem como os Planos das Secretárias Municipais e Estaduais.

Paralelamente, a pesquisa busca informações sobre os egressos dessas instituições do período de 2016 a 2019, para uma aplicação no questionário. A amostra da pesquisa de campo será feita a partir da definição de 10% da quantidade de alunos formados no período de 2016 a 2019, o que dará base ao conhecimento de quais desses egressos estão atuando com crianças público-alvo da educação especial no ensino regular em escolas públicas do Piauí. Na segunda etapa será realizado um levantamento e análise bibliográfica sobre a formação continuada em educação inclusiva de professores e na terceira será feito um levantamento acerca das práticas inclusivas com êxitos em escolas públicas experienciadas pelos sujeitos participantes da pesquisa.

“Pretende-se com o desenvolvimento dessa pesquisa a produção de artigos e livros, o desenvolvimento de atividades de extensão, tais como: palestras e cursos, divulgações em eventos científicos dos resultados, com o intuito de contribuir com a formação e informação de professores, profissionais de áreas afins e comunidade em geral. Com este estudo espera-se conhecer pontos necessários para intervenção na formação inicial e continuada de professores, dessa forma, buscar subsídios de complementação de um ensino de qualidade que contemple posteriores mudanças nas práticas pedagógicas nos espaços escolares de modo que as pessoas com deficiências possam ter um ensino mais inclusivo”, destaca a professora Maria de Jesus.

Este projeto se justifica pela necessidade de conhecer como os Cursos de Superiores de Pedagogia tem se organizado e contribuído para o processo do ensino inclusivo. Outro aspecto importante se refere a realização de outras pesquisas nesta área que possibilitarão o surgimento de estratégias didáticas e reflexões teóricas e práticas, importante a uma melhor condução do ensino inclusivo e um outro ponto que o projeto se propõe é contribuir na ampliação de produções bibliográficas na área da educação inclusiva em nosso Estado.

Para a professora Jesus, o objetivo geral é analisar a legislação e sua aplicabilidade na inclusão da pessoa público-alvo da educação especial, destacando a formação de professores e o desenvolvimento de práticas inclusivas em instituições educacionais públicas no Estado do Piauí.

 “Os objetivos específicos são: fazer o levantamento e análise dos dispositivos legais nacionais e no estado do Piauí referente a inclusão da pessoa público alvo da educação especial, conhecer e listar as boas práticas desenvolvidas acerca da educação inclusiva em escolas regulares, identificar os fatores que influenciam, positivamente e/ou negativamente, no desenvolvimento do ensino inclusivo em escolas regulares no Estado do Piauí, correlacionar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos nas academias com as práticas docentes versus os desafios da rotina da educação inclusiva de pessoas público-alvo da educação especial nas instituições de ensino piauienses”, encerra.

A Equipe de Pesquisa está constituída por membros do Grupo de Estudo em Educação Inclusiva e dos Processos de Desenvolvimento e Aprendizagem (GEEIDA), certificado pela UESPI. Para a discente Marcela Oliveira, formada em Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí e estudante de pós graduação em Neuropsicopedagogia pela faculdade Malta e pesquisadora nesse projeto, participar de propostas vinculadas ao grupo de estudos GEEIDA, tem sido muito gratificante. Ela observa que cada vez mais vem percebendo como debater sobre as práticas pedagógicas são emergentes e ao mesmo tempo pouco dialogada.

“Muitos profissionais acabam enrijecendo sua prática por falta de continuação de estudos, pesquisas e debates. Ao dialogar sobre as ações que norteiam a vivência em sala de aula oportunizamos os profissionais a olharem para sua própria prática e refletir sobre ela. Minha relação com a professora Jesus não é só acadêmica, foi minha professora e orientadora de TCC. Hoje a considero como parte da minha família, seus conselhos, sua ajuda, sua parceira foram e são essenciais para a pessoa que tenho me tornado e estou me tornando”, finaliza.

Marcela Oliveira, pesquisadora no projeto

Amanda Letícia, pós-graduada em docência do Ensino Superior, destaca que a pesquisa apresenta vários pontos importantes a serem ressaltados para os estudantes, professores e pesquisadores. Pois, destacam desde a história da inclusão de forma geral, a educação, lutas e conquistas, na qual, constam documentos presentes na Constituição, a LDB e o PNE que ajudaram a consolidar a inclusão nas escolas até os dias atuais.

Segundo ela, como o pensamento tradicional foi se desconstruindo aos poucos, mas também, como as práticas educacionais tornaram-se mais dinâmicas, adaptáveis e eficientes com o passar dos anos. Nesta pesquisa buscou-se compreender o papel do docente em suas ações e aprofundamentos diante da sua formação e na continuação dos estudos e saberes voltados para esse público alvo, juntamente, com as diretrizes curriculares da formação docente nas Universidades públicas de Teresina – UFPI e UESPI -.

“Fazer parte dessa pesquisa é de grande enriquecimento pessoal e profissional como professora e pesquisadora. Aborda uma temática muito gratificante de ser estudada, porque é um trabalho que está sendo feito/pensado minuciosamente com todo cuidado e atenção para os futuros leitores. A cada escrita e reunião é um novo aprendizado, ainda mais, com o auxílio da professora, Maria de Jesus, que nos dar todo o suporte, apoio e material necessário para o andamento da pesquisa. Além disso, é uma grande inspiração para mim como pedagoga e escritora”, encerra.

Amanda Letícia, pesquisadora no projeto

Para o pesquisador Francisco Fernando essa pauta é muito importante, pois trata de uma realidade do Estado que nem todos conhecem. “Esse tema me chamou, pois se trata de como a educação especial é vista e tratada no nosso Estado, em como muitas dessas escolas não tem uma estrutura completa para poder contemplá-las esses estudantes”.

Durante os seus 36 anos, a UESPI formou e fomentou pesquisas. Atualmente, contamos com 234 bolsas de incentivo à pesquisa transformando a educação e inovação no Piaui.

NUFPERPI desenvolve Sistema de Controle e Monitoramento de Bombeamento Solar

Por Anny Santos

Com o intuito de levar água de nascentes ou poços para reservatórios das localidades interioranas, onde existe o déficit desse recurso, o Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis e Telecomunicações do Piauí (NUFPERPI) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realiza pesquisa “Desenvolvimento de Sistema de Controle e Monitoramento de Bombeamento Solar”.

Central de monitoramento e acionamento da bomba, considerado o cérebro do sistema.

Central de monitoramento e acionamento da bomba, considerado o cérebro do sistema.

O sistema em desenvolvimento opera por meio da tecnologia SMS (telefonia móvel) para promover a comunicação entre o equipamento de bombeamento de água e usuário através do celular. Por meio dos sistemas de sensores de monitoramento integrados ao projeto desenvolvido é possível realizar o controle do equipamento.

Segundo o Prof. Juan de Aguiar, Orientador da pesquisa e Coordenador do Núcleo, o sistema de telesupervisão e telecomando de bombeamento solar, utilizando rede móvel, é oriundo da iniciativa de suprir a necessidade das comunidades em monitorar o sistema de bombeamento. “Uma das grandes vantagens desse sistema é a capacidade de fazer o monitoramento sem estar presente no local onde o bombeamento será implementado. Com o sistema você poder ter o sinal, o comando e as informações sem precisar realizar esse deslocamento”.

Simulação de como seria o funcionamento do projeto, sendo um recipiente simulador de um reservatório de água.

Simulação de como seria o funcionamento do projeto, sendo um recipiente simulador de um reservatório de água.

Por intermédio de um sistema de geração energético solar é possível realizar a captação de água poupando gastos com energia e o deslocamento dos moradores até as regiões de captação que, muitas vezes, é distante e desgastante, assim é realizado o monitoramento dos reservatórios locais mensurando o nível de água com base nessas informações.

Glenerson Vieira, pesquisador e aluno do 7° bloco de Engenharia Elétrica, bolsista PIBIC-UESPI 2022-2023, destaca que o desenvolvimento de um projeto é um processo árduo e exige muita dedicação, principalmente quando se pretende inovar trazendo algum tipo de melhoria ou solucionando problemas da proposta envolvida no projeto.

“A minha experiência com esse projeto tem se resumido em um desafio onde é necessário solucionar uma problemática social e tornar o mais acessível possível e para alcançar esses objetivos é necessário muito empenho e, fundamentalmente, pesquisas nas diversas áreas onde esse projeto engloba seja no sistema de bombeamento, telecomunicações até mesmo a comunidade que irá se beneficiar. Dessa forma, é que se evidencia a importância de um projeto de pesquisa pois é pensado de que forma eu posso solucionar algum tipo de problemática e os meios necessários para resolução disso”, ressalta o discente.

Através do sistema é possível realizar o acionamento ou desacionamento da bomba de agua, além disso o usuário pode realizar o comando para o equipamento por meio de um simples SMS. Outra vantagem do projeto é promover a produção de culturas nessas localidades interioranas, uma vez que é suprido a necessidade de água e também pode ser realizado a automação de irrigação.

Discente de mestrado desenvolve pesquisa com alunos da UNATI

Por Mateus Rufino

Conceição Magalhães é graduada em letras português pela Universidade Federal do Piauí, e atualmente, está desenvolvendo uma pesquisa de mestrado na área de linguística com os alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), na Universidade Estadual do Piauí.
O objetivo geral é investigar as práticas sociais de leitura e escrita de idosos, evidenciadas em suas narrativas autobiográficas.

Conceição Magalhães, mestranda em linguística

O projeto tem como título “Práticas sociais e letramento: leitura e escrita em narrativas autobiográficas de idosos” e será realizado em duas etapas. A primeira será feita um roteiro semiestruturado, junto com a assinatura do termo de consentimento e entrevistas com os idosos, a fim de que saibam como e de que forma funcionará a pesquisa.
Por conseguinte, a segunda e última etapa ocorrerá a produção de um caderno com as narrativas sobre leitura e escrita de cada um. A pesquisa ocorrerá em dias e horários das aulas da UNATI conforme orientação da coordenação. A discente fará o estudo com uma amostragem de 10 idosos, aplicando um questionário sobre a história de vida deles.

Banner do projeto

Dulcileide Santos, aluna que participará do projeto, se mostra interessada e relata o quão enriquecedor será a pesquisa para si mesma. “Eu sei ler e escrever, fiz até o quinto ano do ensino fundamental, e esse estudo é importante para trazer de volta esse conhecimento que há muito tempo foi adquirido” conta ela.
Começou Magalhães diz que os idosos estão muito empenhados. “Eles têm interesse em participar, se mostram muito entusiasmados e se dispõem de participar de tudo que o projeto proporcionar. Estou esperando bons resultados”, finaliza ela.

#ContaPraGente: aluno explica como é possível simular anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos

Por Liane Cardoso

Na próxima quarta-feira (11) acontece mais uma live do quadro #ContaPraGente. O aluno Vinicius Marques, estudante do 8º período do curso de Ciências da Computação, da Universidade Estadual do Piauí, contará sua experiência com o trabalho que desenvolve: identificação de anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos.

O projeto começou a ser desenvolvido nesse ano e conta com a orientação do professor Pitágoras Pinheiro e com a colaboração do acadêmico Marcos Vinicius de Oliveira. O trabalho do grupo consiste em simular fenômenos sanguíneos do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de intervir diretamente nos pacientes.

A partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares, são construídas malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos. “Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou Vinicius.

Na live, o estudante detalhará como o projeto é desenvolvido, quais são os recursos utilizados e em que se baseiam seus estudos. A transmissão acontecerá no canal do Youtube da UESPI Oficial a partir das 13h.

Pesquisa: saiba quais são os hábitos que podem afetar qualidade do sono dos estudantes

Por Liane Cardoso

Aumentar o ritmo de estudos e intensificar a rotina de leituras faz parte da vida acadêmica durante o andamento do período letivo. Contudo, esse esforço, quando mal administrado pode afetar a qualidade de vida dos discentes. Para analisar questões como essa, o acadêmico de Fisioterapia da Universidade Estadual do Piauí, Wesley Macedo, desenvolveu um estudo sobre a qualidade do sono dos universitários da UESPI.

O trabalho foi realizado através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC 2020-2021) e contou com orientação da professora Daisy Satomi, docente do curso de Fisioterapia e presidente da Liga do Sono da UESPI. Os dados da pesquisa foram coletados durante o recesso acadêmico – pausa das atividades da UESPI em virtude da Pandemia da COVID-19 – e o período 2020.1, que iniciou em janeiro deste ano.

De acordo com Wesley Macedo, na comparação do recesso acadêmico com o quinto período (2020.1) de estudantes da área de humanas, exatas e natureza da UESPI, o quesito qualidade de vida obteve um score razoável – 61 no recesso e 56 no período 2020.1.

Os pesquisadores também conseguiram identificar facetas positivas e negativas que influenciaram na qualidade do sono durante os dois períodos analisados. Mobilidade, autoestima, novas informações e habilidades foram características positivas destacada pelos alunos. Fatores como desconforto, dor e dependência de medicação também foram constatados no estudo.

O acadêmico de fisioterapia destaca ainda que a qualidade do sono está diretamente associada a fatores como: alimentos e bebidas ingeridas antes do período de repouso, uso de equipamentos eletrônicos (tablets, notebooks e celulares) antes de dormir e a perda de sono por atividades acadêmicas, sejam atividades obrigatórias ou extracurriculares.

“A carga horária do período letivo não influenciou diretamente na qualidade do sono, pois os níveis de sonolência foram semelhantes em ambos os períodos”, pontuou o aluno. Nesse ponto, ele enfatiza que a organização pessoal é fundamental para um repouso adequado.

A orientadora da proposta esclarece que para uma boa noite de sono, é necessário ter bons hábitos noturnos e diurnos, pois cada ação se complementa e têm repercussões no corpo e na mente. Confira a seguir alguns hábitos que a Prof.ª Daisy Satomi destacou e que podem contribuir para a melhoria do sono.

À noite: é bom evitar qualquer ação que seja estimulante, exemplos:

1. Luzes (celular, computador, televisão), pois a luz estimula o núcleo supraquiasmático e suprime a produção da melatonina, o hormônio do sono;

2. Cafeína (café, energéticos, refrigerantes escuros).

Durante o dia: é bom ter hábitos saudáveis, pois isso ajuda a qualidade do sono, exemplos:

1. Atividade física pela manhã ou início da tarde, evitar o período noturno, pois a adrenalina é estimulante e prejudica o sono;
2. Expor-se à luz do sol, principalmente pela manhã, isso regula o nosso relógio biológico;
3. Adotar rotinas, o nosso organismo trabalha muito melhor com rotinas, ter horário para levantar, dormir e para alimentar-se.

Conheça também a cartilha do sono elaborada pelos pesquisadores durante a produção do projeto.

 

 

#ContaPraGente: aluno explica como é possível simular estruturas vasculares através de cálculos matemáticos

Por Liane Cardoso

Na próxima quarta-feira (11) acontece mais uma live do quadro #ContaPraGente. O aluno Vinicius Marques, estudante do 8º período do curso de Ciências da Computação, da Universidade Estadual do Piauí, contará sua experiência com o trabalho que desenvolve: identificação de anomalias sanguíneas através de cálculos matemáticos.

O projeto começou a ser desenvolvido nesse ano e conta com a orientação do professor Pitágoras Pinheiro e com a colaboração do acadêmico Marcos Vinicius de Oliveira. O trabalho do grupo consiste em simular fenômenos sanguíneos do ponto de vista matemático, médico e computacional, sem a necessidade de intervir diretamente nos pacientes.

A partir de imagens médicas obtidas por meio de softwares, são construídas malhas matemáticas que permitem visualizar a simulação de fluidos. “Com isso também conseguimos simular diversas situações presentes no meio médico, além de possibilitar diversos cálculos para prever, por meio da malha gerada, alguns tipos de problemas de saúde”, relatou Vinicius.

Na live, o estudante detalhará como o projeto é desenvolvido, quais são os recursos utilizados e em que se baseiam seus estudos. A transmissão acontecerá no canal do Youtube da UESPI Oficial a partir das 13h.

UniverCiência: Pesquisas sobre moléculas do Jaborandi e Buriti com capacidade de inibir a Covid-19 são destaques no programa

Por Arnaldo Alves

O programa Univerciência exibe neste sábado às 14h30, na TV Antares, e na segunda-feira, às 10h, no canal da Uespioficial, as pesquisas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sobre as moléculas do Jaborandi e do Buriti com capacidades de inibição da Covid-19.

Responsável por identificar as moléculas presentes no Jaborandi e Buriti, o coordenador do Grupo de Química Quântica Computacional e Planejamento de Fármacos da UESPI, Dr. Francisco das Chagas Alves Lima, destaca que o Univerciência surge para valorizar e divulgar o trabalho desenvolvido nas universidades públicas do Nordeste, além de aproximar a população com a sociedade científica e acadêmica. “É importantíssimo mostrar para o povo o trabalho que dia após dias é desenvolvido por grandes pesquisadores do Nordeste. Ter dois trabalhos da minha equipe valorizados é motivo de muita honra”, agradece.

Ele conta que neste momento as moléculas do Jaborandi estão na linha de testes in vitro no Instituto Butantan. “Nós também estamos aguardando as moléculas do Buriti chegarem dos Estados Unidos para que seja iniciado os testes in vitro”, disse.

Na matéria do 12ª episódio do Univerciência participam o professores e seus orientandos: Allan Costa, Ézio Sá, Janilzon Souza.

O programa

O Univerciência é um programa brasileiro de TV aberta e internet, produzido em parceria com universidades públicas e TVs públicas nordestinas, com foco em ampliar a divulgação de descobertos científicas.

Nessa primeira temporada estão sendo exibidos 15 programas de 26 minutos, que trazem resultados do conhecimento e saberes nas universidades na relação com o cotidiano da população nordestina.

Os programas podem ser assistidos em diferentes dias e horários nas diversas emissoras, que juntas alcançam cerca de 40 milhões de pessoas em 10 estados brasileiros, sendo o conteúdo disponibilizado semanalmente nos canais na internet por cada TV e universidades participantes.

#ContaPraGente: estudantes analisam séries da Netflix a partir da crítica literária

Nesta quarta-feira (04), aconteceu mais uma live do quadro #ContaPraGente no canal do Youtube UESPI Oficial.

Estudantes do curso de Inglês da Universidade Estadual do Piauí, campus Parnaíba, participaram da transmissão e explicaram sobre as pesquisas científicas que desenvolveram a partir de séries da Netflix.

Vitor Hugo Sousa Oliveira, Hellen Pereira Silva e Lays Christine Santos, são os três discentes que estiveram na Live. No início, os acadêmicos apresentaram seus trabalhos e mostraram imagens das séries analisadas, destacando também as principais teorias que nortearam seus estudos.

A transmissão teve início às 13h no Youtube

Os alunos também incentivaram o desenvolvimento de pesquisas nessa área, pois é um campo vasto para a crítica literária. “Quando assistirem a uma série ou filme, olhem para além das cenas e dos textos, e vejam a problemática que existe ali”, pontuou Vitor Hugo no final da Live.

Assista a Live completa no canal do Youtube da UESPI Oficial.