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Capoeira Lua Crescente: Transformando vidas e preservando tradições em São Raimundo Nonato

Por Roger Cunha

No campus Ariston Dias Lima da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em São Raimundo Nonato, um projeto de extensão tem atraído alunos e interessados na prática da capoeira. Intitulado “Capoeira Lua Crescente“, o projeto vai além da atividade física, incorporando elementos históricos, filosóficos e culturais desta arte marcial afro-brasileira.

Projeto Lua Crescente

O Capoeira Lua Crescente nasceu de uma apresentação realizada no campus há pouco mais de um ano. “A ideia surgiu após uma apresentação que fizemos no campus. Alguns alunos se interessaram pela prática da capoeira, e começamos a desenvolver atividades em junho de 2023”, explica o professor Ivo Farias. O nome do projeto foi escolhido em conjunto com as alunas, refletindo o contínuo crescimento do grupo. “O nome Lua Crescente simboliza algo feminino e em crescimento, o que ressoa com a natureza transformadora da capoeira”, destaca.

Professor e Alunos do projeto

Os treinos ocorrem no Campus Ariston Dias Lima da UESPI, às segundas e quartas-feiras, das 14h30 às 16h00. O professor Ivo Farias ministra capoeira Angola, uma vertente que busca preservar a tradição histórica da capoeira. “A capoeira Angola busca estar mais próxima do que foi a capoeira no passado, mantendo elementos tradicionais e evitando a inclusão de práticas de outras atividades”, explica.

Sobre os principais benefícios que os participantes obtêm ao se envolverem no projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou vários aspectos. Ele mencionou que os benefícios vão além da atividade física e da coordenação motora. A prática da capoeira também melhora a saúde física e mental dos praticantes. Além desses benefícios, ele enfatizou que a capoeira ajuda na vida cotidiana. Isso porque os praticantes se tornam mais atentos, espertos e antenados, o que significa estarem mais conscientes e preparados para lidar com diferentes situações. Ele também mencionou a melhoria na autoestima e na comunicação, assim como benefícios psicológicos.

Alunos do projeto

Contudo, a capoeira ainda enfrenta preconceito e desvalorização, apesar de ser mais aceita atualmente. Muitas pessoas ignoram ou menosprezam a capoeira e esse é um dos maiores desafios do projeto. Para superar isso, ele e os integrantes do projeto estão trabalhando pacientemente para mostrar os aspectos positivos da capoeira e educar o público, tentando quebrar esses preconceitos.

Quando questionado sobre os planos futuros para o projeto Lua Crescente, o professor Ivo Farias destacou várias iniciativas e objetivos para a expansão e fortalecimento do grupo. O principal plano é o crescimento do grupo, com a adição de mais integrantes e uma melhor articulação entre os participantes. O objetivo é envolver mais pessoas da cidade e das comunidades vizinhas, ampliando a presença e a influência do projeto na região. O docente também mencionou a importância de estabelecer uma maior articulação que permita ao grupo viajar e participar de eventos fora do campus, o que pode enriquecer a experiência dos praticantes e aumentar a visibilidade do projeto. No entanto, ele reconheceu que há desafios estruturais significativos, especialmente relacionados ao financiamento. A falta de recursos para a compra de instrumentos e a ausência de transporte próprio no campus dificultam a participação em eventos externos e a organização de atividades que tragam convidados para São Raimundo Nonato.

Alunos na prática do projeto

Interessados em se juntar ao Capoeira Lua Crescente podem comparecer aos treinos. Não há muitas exigências quanto ao vestuário inicial; roupas folgadas são recomendadas, e é permitido treinar descalço caso não se tenha tênis. Posteriormente, os interessados podem adquirir o uniforme do grupo, conhecido como Malungos. O professor Ivo Farias finaliza incentivando os interessados a se juntarem ao projeto, destacando os diversos benefícios que a capoeira pode proporcionar: além do desenvolvimento físico, a prática melhora a coordenação motora, fortalece aspectos psicológicos como autoestima e comunicação, e enriquece o entendimento cultural ao proporcionar contato com as tradições ancestrais associadas à capoeira.

Acompanhe o projeto nas redes sociais: https://www.instagram.com/luacrescenteuespi/

 

Projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise” deu início as atividades

Por Clara Monte

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”, do Campus de São Raimundo Nonato, iniciou suas atividades no último sábado (08).

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”

O encontro ocorreu das 08h às 12h, na sala de conferências da UESPI, onde o grupo debateu a temática “Universidade e Comunidade”. De acordo com a Prof. Sandreanne Negreiros, uma das colaboradoras do projeto, esta ação envolve um ciclo de palestras em parceria com professores e pesquisadores do Instituto Federal do Piauí e o Campus de São Raimundo Nonato. Ainda de acordo com a colaboradora, o objetivo geral do projeto é realizar ações de educação, saúde e direitos humanos para socializar conhecimentos sobre essas três dimensões da realidade com a comunidade interna e externa da UESPI.

Organizadores e palestrastes

“A temática central desta primeira ação extensionista foi: Universidade e Comunidade – Aproximações e Distanciamentos, com a participação dos pesquisadores Profª. Dra. Adriana Rocha (IFPI) e Prof. Me. Eptácio Neco da Silva (IFPI). A primeira palestra abordou a apropriação e objetivação do conhecimento científico na Universidade, enquanto a segunda tratou do uso de paródias no ensino de biologia”.

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”

As atividades do projeto serão realizadas ao longo de um ano. Estão previstas diversas atividades de educação, saúde e direitos humanos com o intuito de socializar e promover conhecimentos sobre as três dimensões da realidade. O objetivo é gerar condições para o desenvolvimento da consciência da tríade educação, saúde e direitos humanos entre a comunidade interna e externa da Universidade.

 

Inscrições abertas para o Projeto de Extensão em Educação, saúde e direitos humanos

Por João Fernandes

O projeto de extensão “Educação, saúde e direitos humanos em tempos de crise”, do Campus de São Raimundo Nonato, está com inscrições abertas para novos membros que queiram fazer parte das ações do grupo. As atividades serão realizadas no período de um ano. O projeto tem como objetivo fomentar iniciativas e desenvolver ações de extensão nas áreas de educação, saúde e direitos humanos. Os interessados podem se inscrever através deste Formulário Eletrônico, até as 12h, do dia 7 de junho.

Para isso, serão realizadas atividades de educação, saúde e direitos humanos de modo a socializar e promover conhecimentos sobre as três dimensões da realidade com a comunidade interna e externa da Universidade, visando gerar condições de desenvolvimento da consciência da tríade educação, saúde e direitos humanos.

O início das ações será no dia 08 de julho, das 08h às 12h, na sala de conferências da UESPI. O grupo irá debater a temática “Universidade de Comunidade”, com a participação dos pesquisadores profa. Dra. Adriana Rocha (IFPI) e prof. Me. Eptácio Neco da Silva (IFPI) mediação dos professores Me Dirno Vilanova (UESPI/SRN) e Profa. Espec. Sandreane Negreiros. 

Segundo o professor, Me Dirno Vilanova, um dos coordenadores do projeto, com essa iniciativa a comunidade acadêmica tem a possibilidade de combater quem nega os direitos humanos, oprime e desumaniza as populações menos favorecidas socioeconomicamente.

“O objetivo principal, além do conhecimento que a gente vai produzir e transmitir, é também fazer com que o público externo participe das ações da universidade, visando também atrair novos estudantes para os cursos que a USP de São Raimundo oferece, com isso, provocar mudanças positivas nas formas de ser, pensar e agir sobre a realidade objetiva”, comenta.

Link de Inscrição

Modernização na UESPI: novo laboratório de informática e brinquedoteca são inaugurados em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Dando continuidade às ações de modernização da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), o campus prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, ganhou um novo laboratório de informática com computadores modernos, além de uma nova brinquedoteca adaptada para atender as necessidades das crianças das comunidades interna e externa à Universidade.

Os laboratórios de informática são um investimento no acesso à tecnologia e na capacitação dos estudantes para o mundo e para o mercado de trabalho. Com este, a administração superior já entregou 16 laboratórios divididos nos campis do interior e da capital e outros três ainda serão inaugurados.

Equipados com tecnologia de ponta, esses espaços promovem o aprendizado prático e o desenvolvimento de habilidades essenciais para os discentes, como conta a representante discente, Evelin Pereira, estudante do 2° período de Pedagogia. “Com a instalação do laboratório aqui no nosso campus, os alunos terão maior autonomia para que eles possam continuar desenvolvendo seus trabalhos e pesquisas acadêmicas aqui mesmo, além de terem um engajamento melhor no seu interesse por terem esse ponto técnico”, comenta a aluna.

O laboratório irá servir de apoio em atividades de ensino, pesquisa e extensão para os cursos de graduação do Campus, que conta com aproximadamente 144 discentes e 25 docentes. O espaço recebeu 18 computadores, 01 projetor multimídia e 01 SmartTV adquiridos com emendas de bancadas e contrapartida do tesouro estadual.

Para a diretora do campus, profa. Janilde Melo, a inauguração do laboratório reflete um passo significativo em direção à inclusão digital e um investimento para o fortalecimento do Ensino. “A gente vai utilizar esse espaço tanto para nossas pesquisas quanto para a extensão, como também vai estar colaborando com os nossos alunos que não têm computador em casa. Então, a gente sabe o tamanho da importância que tem esse laboratório de informática para nossa instituição. Todos estamos aqui para fazer valer o investimento que está sendo feito aqui na Universidade”, ressalta.

Presente na inauguração do laboratório, o reitor da UESPI, Prof. Dr Evandro Alberto, reafirmou o compromisso da administração superior com a democratização do acesso à informação e para a promoção de um ensino de qualidade. “Melhorias significativas estão sendo feitas na UESPI. Estamos adquirindo novos equipamentos, modernos e ampliando o acesso a internet em todos os campis. Além disso, estamos realizando reformas em nossos campis tanto da capital quanto do interior com o objetivo de consolidar nossa instituição  como uma referencia em ensino, pesquisa e extensão. Esse laboratório reforça esse compromisso em direção à modernização da nossa UESPI”, ressalta.

Além de modernizações no Laboratório de informática, a Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação -DTIC instalou, no campus de São Raimundo Nonato, seis novos roteadores Wi-fi fortalecendo ainda mais a rede de internet do Campus. De acordo o diretor do DTIC, Mauricio Rocha, a rede do campus foi ampliada como uma forma de atender as demandas da comunidade acadêmica.

“Instalamos seis roteadores profissionais. A segunda grande ação, investimento em infraestrutura tecnológica. Estamos entregando uma rede apropriada com internet de boa qualidade para que alunos e professores possam desenvolver suas atividades em um ambiente mais moderno e conectado. Além disso, ampliamos todos os links de internet assim como fizemos em outros campis,  especialmente os do interior”, comenta.

Nova brinquedoteca 

Ainda no Campus Ariston Dias Lima foi inaugurada a brinquedoteca “Paulo Freire”.
A nova sala é ampla e melhor adaptada para atender as necessidades da comunidade acadêmica e servirá como laboratório para o curso de pedagogia. Segundo a coordenador do espaço, professor Gênesis Naum Farias, o espaço foi organizado em contextos de aprendizagem, isto é, locais em que a criança tem a possibilidade de criar e inventar um brincar a partir dos materiais disponíveis. 

“Esse laboratório, além de ser um campo de aprendizado para o curso de pedagogia, servirá como um espaço de atendimento para a comunidade acadêmica do campus, especialmente às pessoas que têm filhos ou filhas. Dessa forma, este espaço será uma forma de aproximar o curso da comunidade, através desse ambiente mais lúdico”, pontua o professor.

De acordo com o reitor é importante que os espaços da universidade sejam compartilhados com o público interno e externo, promovendo a integração da instituição com a sociedade.

“Apesar da brinquedoteca ser um laboratório do curso da campus, ele é um espaço público que pertence a todos da universidade e àqueles que podem ser assistidos pelas atividades desenvolvidas. É importante que os espaços sejam compartilhados exatamente para atender a todas e a todos. Dessa forma, continuaremos a trabalhar para trazer melhorias para a nossa universidade”, finaliza  o professor Evandro Alberto.

UESPI de São Raimundo Nonato promoveu mesa-redonda na Semana Nacional de Museus

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus São Raimundo Nonato, se destacou na celebração da Semana Nacional de Museus ao promover uma mesa-redonda com o tema “Museu e Ensino no Território Serra da Capivara”. Este evento integra uma série de atividades promovidas anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), com o objetivo de aproximar os museus da sociedade e fomentar o conhecimento sobre o patrimônio cultural brasileiro.

Realizada em maio, a Semana Nacional de Museus reúne instituições de todo o país, que organizam exposições, palestras, oficinas, visitas guiadas, entre outras atividades. Em São Raimundo Nonato, a UESPI reuniu professores de diversos cursos do campus para discutir a integração entre os museus e o ensino, focando na rica herança cultural da região da Serra da Capivara.

Programação do evento “Museus e ensino no território Serra da Capivara”.

A mesa-redonda destacou a importância dos museus como espaços educativos e culturais, enfatizando a relevância do Território Serra da Capivara como um valioso recurso pedagógico.

A professora e coordenadora Maria Fernanda enfatizou a relevância do evento para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. “A mesa-redonda foi organizada com o objetivo de mostrar justamente a importância e a necessidade de trabalharmos os museus e de que maneira nossos cursos e professores estão integrando esses espaços em suas disciplinas,” explicou a docente e ainda completou dizendo que “que o museu é um local de educação científica e de divulgação científica, que vai além de ser apenas uma coleção. Os museus surgem dos resultados das pesquisas realizadas na região, e é crucial que a gente conheça e divulgue isso.”

Ela também sublinhou o papel dos museus, em particular, na vida acadêmica dos alunos. “É importante levar nossos alunos da universidade para os museus, para que eles possam conhecer esses espaços. Muitas vezes, o primeiro contato que eles têm com um museu é durante uma aula de campo. Além disso, queremos estimular que, no futuro, como professores, eles também levem seus alunos da educação básica para esses espaços,” afirmou. 

A mesa-redonda, parte da programação nacional promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), reforçou a importância de fortalecer os laços entre a academia e os museus locais, incentivando a valorização e a visitação desses espaços de preservação cultural. 

“Nos museus locais, como o Museu da Natureza e o Museu do Homem Americano, os estudantes podem compreender a biodiversidade local, desde as plantas até os animais, proporcionando uma aula mais dinâmica e lúdica, que constrói memórias e experiências”, finalizou.

Alunos de Pedagogia da UESPI exploram tecnologias de realidade virtual em Visita ao Museu da Natureza

Por: Danilo Kelvin

Os alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí, campus Prof. Ariston Dias Lima, tiveram a oportunidade única de mergulhar nas maravilhas da tecnologia de realidade virtual durante uma visita educacional ao Museu da Natureza. Sob a orientação da Professora Herik Zednik, essa experiência marca a quarta vez que exploram as possibilidades oferecidas pela interseção entre educação e tecnologia, dentro do contexto da disciplina de Educação e Tecnologia, ministrada no terceiro bloco de pedagogia voltado para a integração das novas ferramentas tecnológicas no cenário educacional.

Essa série de visitas não só amplia o horizonte dos alunos, mas também solidifica a abordagem inovadora da docente no ensino, colocando em prática os conceitos discutidos em sala de aula e promovendo uma aprendizagem mais dinâmica e imersiva.

Docentes e Discentes do Campus São Raimundo Nonato visitando o Museu da Natureza no último sábado (20). Arquivo Pessoal

Essa não é a primeira vez que os alunos têm a chance de explorar esse mundo fascinante. De acordo com a professora responsável pela disciplina, essa é a quarta que planeja e visitam o museu com o intuito de enriquecer o conteúdo teórico com experiências práticas. “O objetivo é complementar o conteúdo que trabalhamos em sala de aula, que são as ferramentas de imersão virtual. O museu, além de sua importância histórica, apresenta também muita tecnologia”, explicou.

Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de experimentar uma simulação incrível: um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. “Sempre destaco aos meus alunos durante a visita um parêntese, que é um passeio virtual pela Serra da Capivara utilizando a realidade virtual. Eles experimentam todas as sensações de sobrevoar a Serra da Capivara de asa delta. É uma simulação muito próxima da realidade, onde eles sentem como se estivessem realmente voando”, descreveu a professora Herik.

Alunas do Terceiro Bloco de Pedagogia durante a visita: Ana Carolina e Samara. Arquivo Pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A experiência proporcionada pela tecnologia de realidade virtual foi descrita pelos discentes como surpreendente e imersiva. Eles puderam sentir todas as sensações de estar voando sobre a Serra da Capivara, uma experiência que trouxe não apenas conhecimento, mas também emoção.

“Foi uma experiência maravilhosa!! Eu já tinha ido anteriormente no museu, porém, não tinha tido as experiências que vivenciamos esse final de semana. Foi algo incrível e bastante enriquecedor, principalmente na asa delta, onde nunca tinha ido e presenciado a realidade virtual de pertinho. Tive medo por incrível que pareça. Mas foi incrivelmente maravilhoso”, conta sorrindo a estudante Ana Carolina Ribeiro, do terceiro bloco de pedagogia.

Além da simulação de voo, os alunos tiveram a oportunidade de explorar outras tecnologias de realidade visual presentes no museu, enriquecendo ainda mais seu aprendizado sobre as aplicações práticas da tecnologia na educação.

Curso de Biologia promove III Simpósio de Botânica da Região da Serra da Capivara

Por João Fernandes

No dia 17 de abril, data que marca o Dia da Botânica, o curso de Biologia do Campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, promove a  terceira edição do Simpósio de Botânica da Serra da Capivara.  O evento reúne, anualmente, docentes, discentes e profissionais da área para debaterem os principais temas da Biologia e suas características locais.

Este ano, com a temática “A Botânica e a Sustentabilidade Ambiental”, a comunidade acadêmica e convidados debatem a crescente relevância dos avanços da biologia em um contexto cada vez mais relevante: a sustentabilidade. dos alunos, o evento possibilita divulgar os estudos que estão sendo desenvolvidos na área e debater conhecimentos sobre as características dos biomas da região.

Além disso, por ser no Dia da Botânica, o evento busca lembrar a importância dos botânicos para a ciência e à sociedade. De acordo com a professora de Biologia e diretora do campus, Janilde de Melo, o seminário é importante para disseminar o conhecimento botânico, divulgar estudos em andamento pela comunidade acadêmica e debater as características dos biomas locais.

“Esse evento é de grande importância pois proporciona aos alunos desta Instituição como de outras instituições aproveitar os conhecimentos botânicos diversos de cada área específica dos especialistas palestrantes. Logo, queremos enfatizar os conhecimentos botânicos junto à sustentabilidade ambiental”, comenta.

Além disso, a  docente destaca ainda a importância da Universidade receber um evento como este, dada a relevância do Parque Nacional Serra da Capivara, reconhecido e preservado pela Unesco, com uma rica biodiversidade preservada, assim todos os participantes vão poder perceber o quanto esta área é um pátio para grandes avanços de pesquisas científicas.

Dentre os os principais temas debatido no simpósio, estão “A importância da coleção Botânica no ensino da Botânica e para a comunidade Geral”, “produtos naturais e sua relação com a divulgação científica”, “a importância da biofarmácia no estudo das plantas”; e ainda “As plantas como recursos tecnológicos – um enfoque sustentável”.

Contribuições da UESPI no II Encontro De Pesquisa em Educação e Formação Humana, em Parnaíba

Por João Fernandes

Um grupo de estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participou do II Encontro De Pesquisa em Educação e Formação Humana – EDUFOH, em Parnaíba. O evento, idealizado pela Universidade Federal do Piauí, reuniu pesquisadores, professores e alunos para discutir e divulgar pesquisas voltadas à Educação, formação humana e processos educativos. 

Este ano todos, os debates e trabalhos apresentados no EDUFOH foram baseados na temática central do evento “Perspectivas histórico-críticas para Formação e o Trabalho do Docente na educação Básica”. O evento promoveu um intercâmbio entre pesquisadores de instituições acadêmicas do País, profissionais da educação básica, graduandos e pós-graduados. Na oportunidade, docentes e discentes dos cursos de Pedagogia e História, do Campus Prof. Ariston Dias, em São Raimundo Nonato, contribuíram com as discussões apresentando trabalhos orais.

Segundo a professora Sandreanne Negreiros, o Encontro foi uma experiência enriquecedora para docentes e discentes tendo em vista as diversas possibilidades de contribuição e aprendizado com outros pesquisadores, a oportunidade de trocar experiências com profissionais de diferentes instituições e regiões, além de divulgar os resultados das pesquisas dos alunos da UESPI.

“Durante o evento, tivemos a oportunidade de fortalecer os laços entre a Universidade, outras instituições e grupos de pesquisa que compartilham da perspectiva teórico-formativa dos educadores na perspectiva da educação básica e das políticas educacionais que estão em vigência”, comenta a docente.

Alguns dos trabalhos apresentados no EDUFOH

Apresentando seu artigo “Práticas Educacionais com o Brincar Heurístico Na Educação Infantil em São Raimundo Nonato”, a estudante Samara Borges Aragão, discente do segundo período Pedagogia, conta que sua participação no evento contribui para sua formação, sendo uma experiência enriquecedora para seu futuro profissional.

“Foi um evento muito importante. Participamos de mesas redondas e oficinas temáticas sobre produção de projeto na prática, contribuindo de forma significativa no processo de elaboração de nossas pesquisas e trabalhos de conclusão de curso, apresentando uma noção de como começar. Também tivemos a oportunidade de elaborar e apresentar resumos expandidos, ao qual tivemos o incentivo dos professores, desta forma, o evento marca positivamente meu desenvolvimento educacional”, destaca a aluna.

A estudante, Samara Borges Aragão apresentou seu artigo “Práticas Educacionais com o Brincar Humorístico Na Educação Infantil em São Raimundo Nonato”

Apresentando sua pesquisa “O estudo da Psicologia da Educação na Formação dos Discentes do Curso de Pedagogia em São Raimundo Nonato”, a discente Evelin Pereira Damasceno participou pela primeira vez de um evento com foco na divulgação de pesquisas científicas. Para ela, a oportunidade representa um passo importante na sua carreira como pesquisadora e seu aprimoramento acadêmico.

“Foi uma experiência incrível, tendo em vista que nunca havia me imaginado que no primeiro período de Pedagogia já estaria apresentando trabalho orais em outra cidade. Durante o processo de produção e coleta de dados do trabalho, aprendi sobre diversos elementos que compõem as pesquisas e trabalhos científicos, desde a estruturação do corpo da pesquisa que era algo completamente novo até a preparação para a apresentação, tudo feito em colaboração com meu orientadores”, comenta a aluna.

A discente Evelin Pereira Damasceno, participou pela primeira vez de um evento de iniciação cientifica

A discente destaca ainda que ter participado deste evento e ter passado por todos os processos de construção e apresentação de sua pesquisa foi essencial  para seu desenvolvimento profissional, ela agora pretende continuar pesquisando.

Fazer pesquisa me abriu um olhar para um mundo totalmente desconhecido, que é o do pesquisador, me identifiquei bastante e tenho total incentivo dos meus docentes e profunda vontade de continuar e elaborar novos projetos em colaboração com meus orientadores e de autoria própria. Já ao que se diz respeito das contribuições para minha formação, acredito que estas realizações destacaram ainda mais minhas potencialidades como estudante, além de revigorar o meu foco acadêmico”, pontua a aluna.

Para Hélmika Rayanny Rocha, com a pesquisa intitulada “Desafios de Lecionar História no Ensino Básico”, é essencial para compreender a diversidade em sala de aula e o papel da família no âmbito escolar. Apresentando trabalho científico pela primeira vez, ela acredita que essa temática é importante para aperfeiçoar a atividade dos professores em sala de aula.

“Segundo os professores que conversarmos, temos dificuldades quanto a lidar com um sala de aula na qual todos têm um pensamento, uma crença e etc.. Isso é desafiador. Todavia, eles enxergam a importância de criar meios para que possam tornar a escola um lugar de acolhimento para que eles possam se expressar sem receios. No caso do papel da família, os educadores acreditam que a escola deve trabalhar juntamente com a família para que assim os alunos se envolvam/interessem mais nas questões escolares”, pontua a discente.

UESPI na XX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Em parceria, a comunidade a acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, em são Raimundo Nonato,  e o  Instituto Federal do Piauí,   participarão nos dias 25 a 27 de outubro da 20° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia –  MUV Ciência em Movimento. O evento objetiva promover a divulgação científica e a popularização da Ciência. 

Além da UESPI, o evento pretende reunir e expor trabalhos de outras instituições de ensino superior, escolas de educação básica das redes estadual e municipal, além de atividades voltadas para a comunidade externa desenvolvidas com a participação de órgãos ligados ao Governo local.

Na programação, palestras, feiras, oficinas, exposição de banners, apresentação de trabalhos orais e culturais serão voltados a explanação da temática central do evento “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”. Os interessados em participar das oficinas e palestras podem se inscrever gratuitamente no site do evento, através deste Link.

Participação da UESPI na MUV – Ciências em Movimento

 

Apresentando a oficina “Explorando a Ecologia de Parasitas”, a aluna Ingrid Pereira de Souza, discente do 8° período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, ressalta que a ação possibilitará um estudo das dinâmicas dos parasitas da saúde humana, animal e na conservação da biodiversidade. Abordando importantes pontos de relevância na saúde pública, no interesse científico, na conexão entre Ecologia e Saúde e, principalmente, na consciência educativa. A oficina acontece na próxima sexta-feira (27), a partir das 8h, na sala 7, no IFPI.

“Os participantes poderão ter uma visão aprofundada sobre como os parasitas interagem com seus hospedeiros e o ambiente. Isso possibilita a compreensão dos impactos ecológicos dos parasitas em ecossistemas naturais. Além disso, vamos entender como os parasitas afetam as populações dos hospedeiros, e como podem ajudar na tomada de decisões para a preservação de espécies ameaçadas”, destaca a aluna.

A discente espera que a feira seja um espaço para troca  de saberes e uma experiência enriquecedora para os participantes.  “Considero de suma importância mostrar a população os trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos pelas instituições e universidades. Além disso,  é de grande importância mostrar e divulgar os projetos de iniciação científica, com oportunidades de aprendizado, interação e aplicação do conhecimento adquirido.

Já o aluno Gabriel Carvalho Soares, um dos ministrante da oficina, ele comenta que na oportunidade serão apresentadas  amostras de parasitas, como o Triatomíneo (Vetor da Doença de Chagas) e Flebotomíneos (Vetor da Leishmaniose) para os participantes analisarem e conseguirem observar melhor, em microscópio e lupas, as estruturas desses vetores. 

 “A oficina pode trazer vários benefícios para os participantes, pois eles podem aprender conceitos básicos sobre o parasitismo, conhecer os principais grupos que infectam humanos e animais,  incentivando-os a buscar um aprofundamento teórico sobre a temática. Também esperamos contribuir para a divulgação científica e a conscientização da sociedade sobre a importância dos parasitas e os desafios que eles representam para a saúde pública”, comenta o aluno.

A oficina também vai oferecer um material educativo, que será distribuído após o encerramento para que haja a conscientização e o cuidado necessário contra essas doenças. Todo o material foi cedido pela Fundação Oswaldo Cruz Piauí – FIOCRUZ por se tratar de uma  região endêmica para essas doenças parasitárias, como Leishmaniose e Doença de Chagas. 

Para conhecer a Biodiversidade da flora da Caatinga.

Também na Sexta-feira (27) de outubro, a Docente Janilde de Melo, professora de biologia e Diretora do Campus, também irá ministrar uma das oficinas da Feira de Ciência. Com a temática “Explorando a Taxonomia de plantas da Caatinga”, a professora fala sobre identificação, catalogação e usos de plantas medicinais amplamente utilizadas na microrregião da Serra da Capivara.  A oficina acontece presencialmente, a partir da 8h, no laboratório de Biologia do IFPI.

Segundo a Professora, a feira Ciência e Tecnologia e Inovação é uma oportunidade única para que estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade se conectem, compartilhem conhecimentos e ideias. 

Esse evento é muito importante para expor os cursos da UESPI e  despertar em todos os alunos a curiosidade para temas voltados para Ciências e Tecnologia. Assim como trazer a esses alunos uma maior expectativa de pesquisa e extensão dentro da Universidade”, destaca a professora.

Inscrições abertas para a IV Mostra Científica de Pedagogia, em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Já estão abertas as inscrições para  a IV Mostra Científica de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato. O encontro  acontece entre os dias 23 e 25 de agosto e promete ser um espaço de troca de experiências e  aprendizado sobre metodologias educacionais. Os interessados podem se inscrever através do formulário eletrônico.

Este ano com a temática central será “Caminhos para Inclusão na Escola”, com discussões importantes para garantir uma educação mais inclusiva nas salas de aula. Os debates de caráter técnico-científico são destinados a acadêmicos (pesquisadores) e educadores (professores e gestores educacionais) que atuam na Educação Básica e na área da Educação Especial. Além disso, o evento também é direcionado para alunos dos cursos de Pedagogia e das Licenciaturas, contribuindo com a preparação dos futuros profissionais da Educação Básica.

A professora Herik Zednik, uma das organizadoras do evento, destaca que a programação do evento foi pensada com foco em difundir as pesquisas na área educacional, desenvolvidas no ano de 2021, pelos discentes da disciplina de Prática e Pesquisa Educacional III do bloco IX, do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia para a comunidade da UESPI.

“O evento nasceu da necessidade de dar visibilidade às pesquisas de nossos estudantes e também de oportunizar o debate de temas da área da educação. A ideia é promover a socialização das experiências de alunos, egressos e também monitores. Teremos diversas palestras, lançamentos de livros, oficinas e a expectativa é que seja um evento muito dinâmico, com bastante aprendizagem, intercâmbio de experiência”, destaca a professora. 

Oportunamente, serão contemplados nas apresentações os seguintes eixos temáticos: inclusão, avaliação, aprendizagem, arte, diversidade cultural, educação, evasão escolar, gestão, ludicidade, leitura/escrita, cultura digital, letramento digital e tecnologia educacional.

Segundo os organizadores, o evento pode ser contemplado por acadêmicos, pesquisadores, os educadores em geral, ou seja, professores, gestores educacionais que atuam na educação básica e na área da educação, para pessoas com necessidades específicas. Esse evento também é direcionado aos alunos dos cursos de pedagogia e das demais licenciaturas da UESP, também de outras universidades que queiram participar.

Inscrições

Para participar da IV Mostra Cientifica de Pedagogia os interessados de devem preencher o formulário eletrônico.

Alunos do curso de Licenciatura Plena em História realizaram aula de campo à Sala de Atendimento Educacional Especializado

Por Clara Monte

Alunos do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, realizaram aula de campo na Unidade Escolar Epitácio Alves Pamplona no Município de São Raimundo Nonato – PI. Especificamente, eles conheceram o trabalho da Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

A atividade foi desenvolvida a partir da disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, ministrada pela professora Eliane Barbosa, e teve como finalidade fazer uma inter-relação entre a teoria e a prática, tendo como base teórica as discussões da ementa disciplina de Libras realizadas em sala de aula. A ação buscou conhecer a Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da referida escola, para identificar e analisar como acontece o processo de inclusão e acompanhamento dos alunos com Surdez e outras deficiências do município de São Raimundo Nonato – PI.

Durante a visita, os discentes puderam vivenciar na prática situações reais sobre a inclusão no espaço escolar, como: observação dos espaços da escola visando analisar os aspectos relacionados à acessibilidade arquitetônica, e conheceram a sala de AEE para escuta pedagógica com os professores sobre o processo de acompanhamentos dos alunos com surdez e outras deficiências, como também, os recursos e metodologias utilizadas.

A professora Eliane Barbosa destaca a importância de uma aula de campo como essa para a formação docente. Segunda ela, as discussões em torno da formação docente aliada à educação inclusiva está, mais do que nunca, em fase efervescente.

‘”O discente dos cursos de licenciaturas, assim como História, aprendiz, enquanto formando e futuro formador precisa estabelecer uma relação dialética entre a construção de saberes docentes vivenciados no dia a dia da academia e a prática pedagógica. Um momento como esse coloca o discente em contato direto com as demandas de uma sala de AEE e da inclusão escolar, além de uma possível construção de identidade profissional, a partir das demandas sociais relacionadas ao atendimento de pessoas com surdez ou outras deficiências”.

A aluna participante da aula de campo, Camila Castro, conta que sua experiência foi gratificante devido ser a primeira vez que ela conhece uma salas de aulas em escolas que fossem totalmente especializadas para esse público. Ela destaca, ainda, que sentiu uma enorme vontade de se especializar na área após a visita.

“Até então, eu não sabia da existência de escolas que atendiam as necessidades dessas crianças, em São Raimundo Nonato. Foi nessa aula de campo que eu pude ter acesso a mais informações sobre a inclusão educacional e pude ver o amor do profissional da educação que trabalha com esses alunos. A partir dessa experiência, me despertou uma curiosidade muito forte em me especializar e compreender melhor esses casos, que apesar de receberem poucos investimentos, ajuda muito essa comunidade”.

São Raimundo Nonato: curso de pedagogia ganha seu primeiro laboratório estudantil e reformas em sua brinquedoteca

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, ganhou seu primeiro laboratório estudantil e reformas em sua brinquedoteca.

Laboratório de Pedagogia/ Brinquedoteca

O Professor de Pedagogia do campus, Genesis Naum Farias, conta que o laboratório do curso foi idealizado por ele e explica que o projeto ganhou os materiais necessários para compor o espaço graças à ajuda e parceria da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Pró-Reitoria de Administração (PRAD), da Reitoria da instituição, empresários da região e ao Deputado Estadual, Hélio Isaías.

Laboratório de pedagogia

“Esse laboratório é uma grande conquista para nosso curso de pedagogia, pois nele se encontra o espaço da brinquedoteca, que ajuda e muito as nossas alunas e as funcionárias da UESPI que não tem onde deixar seus filhos. Além disso, o laboratório também tem um núcleo de estudos, que é uma incubadora de projetos de extensão, onde já foram publicados livros com contribuições dos próprios alunos. Percebe-se, então, a importância disso para nosso curso, pois uma boa estrutura acadêmica trás excelentes resultados para a educação”, finaliza o docente.

Espaço da brinquedoteca

Aluna do curso, Vanice Ferreira de Sousa Silva, conta que já foi bolsista do projeto e teve experiência em ficar na brinquedoteca responsável pela organização e cuidados das crianças. A discente, que também é mãe, explicou que o espaço é de suma necessidade no campus, principalmente para as estudantes mães do período noturno.

Espaço da brinquedoteca

“Quando eu entrei na UESPI tinha com quem deixar meus filhos, mas muitas mulheres não tem esse mesmo suporte. A brinquedoteca ajuda para evitar as faltas dessas mães nas salas de aula, garantindo a segurança dos seus filhos. Além disso, o espaço também serviu de contribuição para minha vida acadêmica, pois me ensinou a prática de um dos ensinamentos aprendidos meu curso”, finaliza a discente.

Atividade educativa na brinquedoteca

Alunos de Biologia da UESPI exploram a rica vegetação do Parque Nacional Serra da Capivara

Por João Fernandes

Alunos do Curso de Biologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, participaram de uma atividade de campo no Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato no último domingo (14). A atividade teve como principal objetivo proporcionar aos estudantes uma rica imersão na  vegetação nativa do Parque e aprofundar seus conhecimentos sobre biologia vegetal.

Alunos do Curso de Biologia da UESPI participam de atividade de campo no Parque Nacional Serra da Capivara

Situado no sudoeste do estado do Piauí, o Parque Nacional Serra da Capivara é reconhecido internacionalmente por sua importância arqueológica e riqueza natural. Com uma rica diversidade de flora e fauna, o local se tornou um verdadeiro laboratório a céu aberto para os alunos de Biologia.

Sob a orientação da professora de Biologia e diretora do campus, Janilde de Melo, os alunos tiveram a oportunidade explorar a riqueza da vegetação nativa, observando e catalogando diversas espécies de angiospermas, que serão usadas para um projeto aprovado pelo ICMBio. Ela explica que a ideia era conhecer características importantes destas plantas.

“A visita ao Parque foi muito enriquecedora para que os alunos pudessem compreender as técnicas de coletas e conhecer a Biodiversidade que pode ser explorada no Parque. A iniciativa contemplou alunos das disciplinas de Biogeografia e Morfologia Vegetal, a experiência despertou ainda mais o interesse dos estudantes pela pesquisa e conservação ambiental”, destaca a professora.

Experiência enriquecedora  

A aluna do 8º período de Biologia, Ingrid Pereira de Souza, conta que as informações coletadas no dia de campo são importantes para sua  vida acadêmica e profissional. Além de uma experiência única para compreender o contexto histórico, como um pouco de Paleontologia do Parque.

A aluna do 8º período de Biologia, Ingrid Pereira de Souza, conta sua experiência na ação

 “A prática de campo proporcionou inúmeros benefícios, dentre eles, a rica troca de conhecimentos entre os alunos do curso e os professores. Além da oportunidade de sair da sala de aula, e de fato conhecer a riqueza ecológica, unindo teoria e prática em um ambiente natural único. Sendo ainda um momento para refletir sobre a importância da conservação ambiental da região”, acrescenta a aluna.A aluna destaca ainda que a imersão na natureza permitiu que os estudantes identificassem as características de diferentes ecossistemas presentes no Parque, como caatinga e cerrado. 

Para o aluno Gabriel Neves a prática de  aulas de campo são relevantes, pois motiva a  querer conhecer mais sobre o ecossistema da região e ser biólogos no futuro, além de estudar mais para entender e compreender o descobrimento de novas plantas até então desconhecidas, ou que sirvam em prol da medicina.

“A experiência foi incrível, por mais que eu more na cidade de São Raimundo nunca havia ido até então no local do parque. Foi na prática que a gente pôde fazer a identificação de diferentes espécies de plantas que até então eram desconhecidas para mim, uma experiência incrível poder se aprofundar e conhecer um pouco mais da história dos nossos antepassados”, pontua o aluno.

Campus de São Raimundo Nonato: Turmas de História fazem visita ao Parque Nacional da Serra da Capivara

Por Giovana Andrade

Turmas do curso de licenciatura em História do segundo e quinto bloco da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do campus de São Raimundo Nonato, fizeram uma visita no último domingo (22), ao Parque da Nacional da Serra da Capivara. O passeio foi referente a disciplina de Introdução à Arqueologia ministrada pela Profª Dr. Maria da Vitória.

Turmas do segundo e quinto bloco de História no Parque Nacional da Serra da Capivara.

O objetivo foi compreender as diferentes formas de expressão dos antigos povos que viveram na região, identificar as diferentes tradições da arte rupestre existentes na área que forma o Parque Nacional Serra da Capivara e os estilos dessas tradições, sobretudo o estilo Serra da Capivara, entre outros.

Segundo Vitoria Macedo, discente do quinto bloco, explica que a disciplina permitiu que muitos dos alunos que ainda não conhecia o Parque tivessem o privilégio de finalmente ir até lá. Ela pontua que mesmo como estudante de História, sua percepção sobre a Arqueologia era limitada e através do passeio conseguiu amplificar seus conhecimentos.

“Uma das minhas paixões é estudar sobre a História Antiga, e poder fazer isso no nosso território é enorme privilégio. Ao entrar no Parque da Serra da Capivara é quase como passar por uma espécie de portal para outro mundo, outra dimensão. Desde os primeiros povoamentos, São Raimundo Nonato é um lugar cheio de histórias incríveis. Os primeiros habitantes que aqui estiveram deixaram suas marcas, seus registros e suas histórias. Histórias essas que nós contamos a partir daquilo que restou e daquilo que é possível perceber através dos nossos olhos contemporâneos, mas que já muito falam da origem da humanidade. O Parque possui um extremo valor arqueológico, histórico e cultural”.

A Profª Dr. Maria da Vitória, destaca que ao alinhar teoria e prática torna mais fácil o ensino-aprendizagem.” A junção de teoria e prática permite aos alunos compreenderem o processo de construção do conhecimento arqueológico e as abordagens interdisciplinares que utiliza”.

O guia passando as informações para as turmas.

Para a discente Betanha de Castro, do quinto bloco, a ideia de ir ao campo compreender os espaços além da sala de aula e trazer o que aprende para se colocar em prática, é muito importante e enriquecedor ao aprendizado.

“Foi uma experiência muito boa dado ao fato que temos essa possibilidade de ter uma interdisciplinaridade, como por exemplo nesse caso a arqueologia, o quê considero muito importante. Pois abrangem nossas possibilidades de pesquisa sobretudo sobre a região de São Raimundo Nonato que é muito rica nesse quesito e permite abrangermos vários temas diferentes, e neste caso, o parque serra da capivara compõe um núcleo imenso de informações sobre a formação da humanidade no continente americano, além de ser um cenário deslumbrante para se apreciar e aprender”.

Confira mais fotos do passeio:

Os condutores credenciados no Parque: Denilson Castro (graduando em História) e Arlete Ribeiro (geógrafa). Ambos fazem/fizeram seus cursos na Uespi.

Alex Alcântara, aluno de História, bloco 5. Mestre capoeira, “estilo” beija-flor.

Reitor e Governo autorizam obras de reforma na Uespi de São Raimundo Nonato

Por Clara Monte

Na tarde desta terça-feira (10), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) representada pelo Magnífico Reitor, Prof. Doutor Evandro Alberto e a equipe do Departamento de Engenharia e Arquitetura da instituição, visitaram o Campus Prof. Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato.

O objetivo foi fazer uma avaliação técnica do campus e dar início as obras de reformas estruturais.

Diretora do Campus, Janilde de Melo, Reitor, Evandro Alberto e Engenheira, Tallyta Sousa

Na visita, o DENG pôde traçar estratégias para a criação do projeto de manutenção. Tallyta Sousa Lopes, Diretora do Departamento e também ex-aluna da UESPI, ressaltou que a transformação no campus será na restruturação de salas e construção de uma subestação aérea de 15KV na universidade.

“Nessa obra, vamos fazer a reconstrução das salas de aulas, que precisam de reparos, e também na construção de uma subestação elétrica para atender toda a comunidade acadêmica da universidade de São Raimundo Nonato. Nós temos como tempo de finalização da reforma prevista para 90 dias, mas provavelmente, pode haver uma prorrogação por conta do trâmite de aprovação, pois haverá uma troca do transformador com maior capacidade para atender toda a instituição”.

Projeto técnico da reforma sendo planejado

O Reitor Evandro Alberto procurou tranquilizar a comunidade acadêmica em relação aos problemas com a energia afirmando que, após a construção da nova subestação, a crise com a rede elétrica não vai mais ser um contratempo.

“Estamos dando a largada para atender a comunidade do Campus Prof. Ariston Dias Lima, principalmente, para reformar os locais que mais precisam de consertos e que apresentavam problemas. Essa obra somente está sendo possível com a ajuda do Deputado Estadual Hélio Isaias (PT) que, em 2022, destinou os recursos e também porque o governo garantiu os recursos para a execução das obras. Agora, estamos aqui para dar início com a nossa equipe de engenheiros, que vão acompanhar toda a construção. Quero também agradecer a ex-governadora Regina Sousa e o atual governador, Rafael Fonteles, que assume o compromisso de executar essa reforma”.

Professora Janilde de Melo, Diretora do  Campus, destacou sua satisfação com o início das obras. “Essa reforma é realmente uma felicidade para nossa comunidade. É muito importante está começando a acontecer a concretização dessas melhorias dentro da universidade. Essas obras vão chamar mais atenção de outros interessados que desejam estudar aqui na Uespi”.

As obras iniciam nesta quarta-feira (11), com o orçamento de R$ 343.581,00 reais com recursos do tesouro.

Diretora do Campus, Janilde de Melo

 

 

UESPI realiza campanha “ADM`S por um Natal feliz” em Floriano

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, por intermédio da coordenação do curso de Administração realiza uma ação beneficente de Natal em prol de famílias em situação de vulnerabilidade social. Além de arrecadar doações, a finalidade da campanha “ADM`S por um Natal feliz” é aproximar os acadêmicos da comunidade externa e das causas das famílias e instituições que serão atendidas.

As doações podem ser entregues na própria sede da UESPI, em Floriano, ou se preferir os membros da campanha recolhem as doações nos domicílios da cidade. A ação visa despertar nos alunos o prazer em ajudar o próximo através da solidariedade.

De acordo com os organizadores, tudo que for doado será bem-vindo, porém a campanha dá preferência a roupas, alimentos não perecíveis e brinquedos. É possível contribuir com artigos de decoração, arroz, feijão, roupas e calçados.

Sob orientação do coordenador do curso, o prof. Wilsomar Nunes, e com apoio dos professores Laércio Ramon, Aluydio Bessa e Thyciane Pinheiro, respectivamente da equipe acadêmica do curso. Outra ajuda importante parte do Centro de Assistência Social do Município, que fez a seleção das famílias a serem beneficiadas.

Para Profe. Wilson Nunes, o sucesso da campanha se dá pelo empenho e participação dos alunos e ressalta a importância desenvolver nos alunos uma consciência individual e coletiva para os problemas sociais. “todas as turmas do curso estão engajadas na ação, isso fortalece os laços de assistência social entre a instituição e a comunidade”, acrescenta o professor.

As arrecadações acontecem até o dia 17 de dezembro. Os organizadores divulgam todas as informações no Instagram @uespifloriano.

Palestra sobre violência contra a mulher acontece nesta quarta-feira (24)

O campus Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza nesta quarta-feira (24) a palestra “Violência Contra a Mulher” com a psicóloga Ivana Amorim. O encontro acontece às 9 horas, via Google Meet.

A palestra é uma iniciativa do Programa Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, coordenado pela Coordenadoria Estadual de Políticas para Mulheres (CEPM), cujo a UESPI esta inserida. O Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade é um programa estadual que tem como objetivo difundir novas concepções na gestão organizacional, combatendo quaisquer discriminações e desigualdades de gênero, raça e diversidade, praticadas no ambiente de trabalho, buscando promover a equidade de gênero, raça e diversidade no que diz respeito às relações formais de trabalho e à ocupação de cargos de direção.

A UESPI aderiu a este programa estadual e tem a missão de estabelecer mecanismos que cumpram os objetivos acima citados dentro da instituição, com ações voltadas para seus servidores e servidoras no que tange a orientações sobre assuntos como questões de gênero e orientação sexual; assédio moral e sexual; discriminação racial; pessoa com deficiência, entre outros.

Acompanhe o encontro através do link: meet.google.com/cwm-ecre-svg

Campus de São Raimundo Nonato: evento sobre Trajetórias intelectuais literárias Africanas e Afro-brasileiras está com inscrições abertas

Por Giovana Andrade

O evento ” Trajetórias intelectuais literárias Africanas e Afro-brasileiras” acontece nos dias 22 de agosto a 19 de setembro de forma virtual pela plataforma Google Meet. O encontro é organizado pelo Prof.Dr. Gustavo Durão e a Profª  Maria Regina Souza do campus de São Raimundo Nonato da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceira com a Profª Patricia Teixeira e Prof. Luiz Henrique da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

As inscrições ocorrem de 18 a 22 de agosto , através do formulário online.

O minicurso visa demonstrar os caminhos intelectuais de personalidades acadêmicas e literárias fundamentais para a História da África e da realidade afro-brasileira através de suas diversas trajetórias. Buscando a valorização das diversas Áfricas e suas representatividades literárias serão enfatizadas as vidas de Chinua Achebe (Nigéria), José e João Albasini, Paulina Chiziane (Moçambique), Pepetela (Angola), aliado a umas das maiores representantes da literatura negra brasileira contemporânea: Carolina Maria de Jesus e a escritora Cidinha da Silva.

Essas perspectivas literárias vão gerir grande parte da relação entre História e a Literatura demonstrando o fator da interdisciplinaridade na busca pela multiplicidade de interpretações e caminhos epistemológicos diversos para o campo das ciências sociais e humanas.

O Prof. Dr. Gustavo Durão destaca que o minicurso tem como público alvo professores que queiram materiais, questões, sugestões relativas a história da África, intelectuais africanos e literatura afro-brasileira. ” Apesar do foco do evento ser para professores, todos que tiverem interesse na temática podem participar. Iremos trabalhar as literaturas africanas e as afro-brasileiras, trazendo os principais autores e livros da temática, serão ministrado todos os dias por professores convidados de diferentes instituição o que torna o projeto mais interessante, porque são professores do Brasil inteiro e será um evento que agregar muito a nossa comunidade”.

O evento possui carga horária de 20 horas/aula.

Confira a Programação:

22 de agosto:

17h às 19h: A trajetória de Carolina de Jesus: Debates e questões atuais- Prof. Dr. André Luiz de Souza Filgueira (UFPA) e Profa. Gr. Elen Pereira
Monteiro (UFPA)

29 de agosto:

17h às 19h:Exuzilhar a literatura brasileira: A trajetória da escritora de Cidinha da Silva-Profa. Ma. Andreia Kelly Marques (UNIFESP)

05 de setembro:

17h às 19h:A Literatura se despedaça: Chinua Achebe e a descolonização do olhar- Prof. Me Jonathan Portela (UNICAMP)

12 de setembro:

17h às 19h:Pepetela: uma trajetória crítica- Profa Dra Carolina Bezerra Machado (UFABC)

19 de setembro:

17h às 19h:As experiências da literatura moçambicana em questão: José Albasini, João Albasini e Paulina Chiziane- Prof. Me Thiago Henrique Sampaio (UNESP) e Me Prof Thiago Folador (USP)

 

 

Campus de São Raimundo Nonato: encerramento do minicurso Tucídides para todos

Por Giovana Andrade

O minicurso “TUCÍDIDES PARA TODOS: A ‘FORTUNA DE PILOS’ E AS RELEITURAS DE SUA HISTÓRIA NO SÉCULO XXI”, promovido pelo curso de licenciatura plena em História do campus de São Raimundo Nonato, encerra nesta quarta-feira (17).

O curso é ministrado pela Prof. Dra. Maria Elizabeth Bueno de Godoy, sob coordenação do Prof. Dr. Gustavo de Andrade Durão e da Profª Emanuela de Morais da Universidade do Estado do Piauí (UESPI). As atividades estão acontecendo de forma hibrida, no campus prof. Ariston Dias Lima e via Google Meet, desde o dia 15 de agosto.

A proposta em formato de minicurso traz a obra de Tucídides como marco referencial às considerações sobre os (des)caminhos dos estudos históricos e historiográficos na atualidade, em que será trabalhado o mito, tragédia, historiografia antiga e relação da história com arqueologia.

Com isso, apresenta uma breve jornada a escrita histórica tucidideana em suas polissemias, dissonante nos ecos que dão ricos sentidos aos silenciamentos de seu relato, possibilitando na leitura ‘árvore de muitos galhos’ uma surpreendente relevância ao século atual, no que reitere a valia da própria História e possibilite algum sentido de dignidade política, cívica e humana.

O Prof.Dr. Gustavo Durão salienta que é uma das primeiras vezes que é ofertado um minicurso sobre História Antiga em uma perspectiva interdisciplinar no Campus de São Raimundo Nonato. “Esse curso é de extrema importância porque vai reabilitar os debates de História Antiga colocando em relevo a Historiografia, os mitos e as Histórias em uma perspectiva multidisciplinar”.

Destaca ainda que a professora convidada Maria Elizabeth Godoy trouxe a obra Tucídides para mostrar suas ligações com a Arqueologia, Antropologia, Filosofia e Letras reabilitando a História dos antigos.

Vitoria Macedo, discente do 4º período de História , uma das monitoras do evento, resume o curso como uma inovação. Ela ressalta que as discussões sobre a história feita por Tucídides em relação a batalha na região de Pilos na Grécia clássica entre Atenas e Esparta, trouxeram uma conexão com a atualidade, quando se trata de estratégias (virtudes) dos exércitos, bem como a fortuna (sorte) que transitou entre os dois.

“A professora nos trouxe muitas reflexões sobre essa virtude e fortuna, que acaba por se refletir nas sociedades, principalmente em períodos de guerras, que se expressam na virada de jogo nesses ambientes políticos”.

A aluna do 6° período também do curso História, Glenda Mesquita, e monitora também do evento, ressalta que está sendo uma ótima oportunidade de aprofundar conhecimento em História Antiga , uma disciplina ofertada já no primeiro período do curso.

“O minicurso está sendo incrível! Conhecer Tucídides e todo esse mundo grego antigo possibilita uma reflexão sobre os dias atuais, seja no campo filosófico, na política, na História, enfim, proporciona a reflexão sobre nós mesmos. Sem dúvidas, uma experiência inesquecível”.

O Wesley César é estudante do do 8° período e monitor do minicurso , evidencia que a importância do evento é a visão de mundo que traz consigo, não apenas no meio acadêmico, mas para a vida em si. Para ele, um dos primeiros pontos a salientar em relação ao evento, é sua importância tanto para  indivíduos mergulhado no campo historiográfico, quanto para outras áreas em geral, uma vez que, traz consigo um paradigma essencial para a metodologia de investigação academia: a História (e o trabalho do historiador) não em seu caráter fabuloso, em seu adorno narrativo, mas sim priorizando a corrente dos fatos.

“Essa concepção impõe credibilidade ao trabalho de um investigador social e o impede, de certo modo, cometer anacronismo ou mesmo distorcer certos acontecimentos em detrimento de concepções e ideologia próprias”.

O evento possui carga horária de 10 horas/aula.

Confira a programação de encerramento e fotos do evento:

“A Fortuna de Pilos: um eco dissonante no silêncio tucidideano do
século XXI.”

Encontro do dia 17/08/2022, das 08:30h às 11:30
O Livro IV e a provocativa dissonância trágica na escrita da História. Se
“natureza humana”, como não a ser plena em toda sua tragicidade? O humano
que não se desprende daquele que vê (ópsis), ouve (akoé), registra (graphós),
sofre (páthos), age (érga), combate (ágon). O homem da pólis, polítes, político;
antigo, contemporâneo, sempiterno. O legado clássico no limbo. Tucídides para todos.

Prof.Dra Maria Elizabeth Godoy ministrando o minicurso

 

 

#UESPI35ANOS: “Somos mais que uma universidade, somos uma família”, diz aluno sobre estudar na UESPI

Por Arnaldo Alves

Com mais de 18 mil alunos, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) completa 35 anos nesta quarta-feira (28). Através do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, esses discentes estão transformando suas vidas e de muitas pessoas por meio de 29 cursos ofertados em 12 campi.

Qualidade no ensino

Natural de Tocantins, a estudante Daniela Andrisia, atualmente no 10° período, conta que um dos fatores que o levaram a escolher a instituição, foi sempre ter ouvido falar muito bem do curso de Odontologia da UESPI em Parnaíba.

Evento Sorriso vai à Praça |foto tirada antes da pandemia

Evento Sorriso vai à Praça |foto tirada antes da pandemia

“Além de uma universidade, encontrei uma segunda casa e família. Na UESPI temos excelentes professores. Sem dúvidas foi a melhor escolha que fiz. Sou extremamente grata a UESPI por minha trajetória na Faculdade de Odontologia no Piauí (FACOE/UESPI). Aqui temos a oportunidade de participar de vários projetos de extensão como o UESPI ODONTO, Prevenção de Câncer de Boca e Prevenção de Candidíase, participar dessas ações ressignificou muitas áreas da minha vida e aumentou meu amor pelo curso”, aponta.

Proximidade e afeto

Vinícius Coutinho, estudante do curso de Jornalismo do campus de Picos, escolheu a UESPI por ser a mais próxima de sua cidade natal (Patos do Piauí) e por ter laços de afeto com a instituição – sua mãe é formada na UESPI.

Apresentação de um dos artigos publicados

Apresentação de um dos artigos publicados

Atualmente no 6° período, o discente possui 12 artigos publicados, diversas participações em eventos nacionais e projetos da UESPI, além de passagens como estagiário em rádio, Ongs e agência de marketing.

“Inicialmente eu não teria condições de ingressar no ensino privado e também seria complicado ir para um lugar muito distante. A UESPI me trouxe a possibilidade de estudar mais perto de casa o curso que queria e também abriu as portas para várias oportunidades. Hoje trabalho no setor público e continuo realizando minhas atividades acadêmicas de ensino e pesquisa, defendendo que a UESPI esteja cada vez presente no Estado”, relata.

Vinícius no campus Prof. Barros Araújo | foto tirada antes da pandemia

Vinícius no campus Prof. Barros Araújo 

Humanização

A humanização dos egressos da UESPI foi um ponto observado por Juan Victor da Silva antes de ingressar no curso de Enfermagem do campus de Floriano. Segundo ele, essa característica foi fundamental para sua escolha.

“Estou no bloco IX do bacharelado em Enfermagem da UESPI. Tenho muita segurança em dizer que a graduação em Enfermagem mudou a minha vida para melhor. Ensinou-me a olhar o mundo de uma forma mais humana, educou-me para encarar um mundo de incertezas, mas sempre com empoderamento. A graduação de Enfermagem me proporciona momentos incríveis, de muitos aprendizados, de muitas causas e conquistas. De fato, hoje posso dizer que o impacto da graduação em Enfermagem, por meio da UESPI, foi positivo e que minha devoção como profissional honrará essa profissão e a instituição que proporcionou essa conquista”, agradece.

Juan (de óculos) e colegas de estágio | foto tirada antes da pandemia

Juan (de óculos sem a pasta) e colegas de estágio | foto tirada antes da pandemia

Realização profissional

Com premiações e dois livros produzidos, Felipe Oliveira, acadêmico de Administração do campus Poeta Torquato Neto (Teresina), faz parte de um seleto grupo de pesquisadores da área de gamificação no Piauí.

“Estudar na UESPI para mim é mais que um sonho, é a possibilidade de realizar o que eu almejo profissionalmente. Ingressei na universidade em 2018.1, fiquei muito animado com tudo que eu estava conhecendo, eu me sinto muito acolhido por todos os professores, técnicos, profissionais e colegas da UESPI. Somos mais que uma universidade, somos uma família. Gostaria de parabenizar a UESPI por mais um aniversário, que ela possa impactar ainda mais pessoas”, salienta.

Felipe com a camisa do curso de Administração da UESPI

Felipe é pesquisador de Gamificação e representa a UESPI em diversos eventos

Experiências pessoais

A estudante Valtécia Marques, do campus de Corrente, caminha para finalização do seu segundo curso na UESPI, tendo produzido atividades, ações e pesquisas nos programas do PIBEU, PIBID e Residência Pedagógica.

“A UESPI faz parte da minha vida não apenas no sentindo de formação profissional, mas no meu crescimento como pessoa, e na minha evolução como ser humano. Lugar onde tenho adquirido grandes experiências, de aprendizado, formação, e onde tenho conhecido pessoas magníficas, colegas, professores e amigos. Sou formada em Engenharia Agronômica e me encontrei como profissional na Pedagogia. Dentro do curso ampliei meus horizontes e toda a minha visão a respeito do mundo que me rodeia”, disse.

Ação realizada em uma escola de Corrente

Ação realizada em uma escola de Corrente |foto tirada antes da pandemia

Logísticas e qualidade do curso

No último período do licenciatura, o discente Igo dos Santos Reis, atua no Laboratório de História do campus Ariston Dias Lima, de São Raimundo Nonato. Para ele, logística e qualidade do curso foram determinantes para o seu desenvolvimento na licenciatura.

“A minha trajetória na UESPI foi riquíssima, o conhecimento construído ao longo desses anos é para toda uma vida. Os diálogos com professores, colegas, as produções acadêmicas, tudo isso gera um impacto extremamente positivo para mim enquanto futuro mediador do conhecimento no ambiente escolar”, acrescenta.

Igor (camisa polo) com colegas de curso durante o evento UESPI Negra

Igor (camisa polo) com colegas de curso durante o evento UESPI Negra|foto tirada antes da pandemia

Com 35 anos de existência, esse são exemplos de estudantes que escolheram a UESPI para fazer parte da sua trajetória acadêmica e de vida. Eles fazem parte de uma instituição com maior capilaridade do Piauí e que acredita o capital humano como maior transformador da educação pública no Brasil.

Professora da UESPI lança livro sobre Taxonomia das Tecnologias Digitais na Educação

Por Arnaldo Alves

A professora Herik Zednik Rodrigues, do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, campus Ariston Dias Lima – São Raimundo Nonato, lança o livro Taxonomia das Tecnologias Digitais na Educação: aporte à cultura digital na sala de aula.

 

A obra conta com uma classificação das Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação, por meio de uma curadoria com mais de 1300 ferramentas que podem ser utilizadas em atividades educacionais.

De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia e autora do livro, Herik Zednik Rodrigues, a finalidade é contribuir para o desenvolvimento da cultura digital, o planejamento de aulas, a produção de conteúdos, a inovação da prática educativa e colaborar com a maturidade digital de docentes e discentes.

“Como a proposta do livro é levar aos professores as possibilidades apresentadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, não poderia ser uma obra comum. O livro é bastante interativo, com linguagem simples e diversas propostas práticas para o uso em sala de aula. Além de muitas ilustrações, os leitores terão acesso a conteúdo extra a partir de QR Codes e links que guiarão os leitores a diversas ferramentas online, vídeos, filmes, livros, aplicativos podcasts e ricos suportes para a atividade docente e autoaprendizagem”, explica a professora.

Professora Herik Zednik RodriguesProfessora Herik Zednik Rodrigues

Nos capítulos iniciais, a obra destaca as principais tendências de mudanças na educação em face às novas realidades que se impõem pelo avanço da tecnologia, com evidências que na Era Pós-Digital há um deslocamento da cultura do ensino para a cultura da aprendizagem. Além disso, busca analisar as implicações do acelerado desenvolvimento tecnológico para a educação, principalmente para o currículo, que muda o foco da assimilação do máximo de informação para a estratégia de saber filtrar e sobreviver ao grande volume de informação.

Com o objetivo de ajudar os professores no processo de seleção, mediante a exploração de uma variedade de ferramentas tecnológicas disponíveis, o capítulo três propõe a seguinte classificação dos materiais: autoria; busca; armazenamento e socialização; imersividade virtual; tecnologia assistiva; e gestão de tarefas.

Você pode adquirir o livro nos formatos e-book ou físico através das plataformas Hotmart e Amazon, Livraria Cultura, Livraria Acadêmica ou diretamente com à autora (herik.rodrigues@srn.uespi.br).