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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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XIV Semana do Calouro do curso de Direto

Por Clara Monte

O curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, promove a XIV Semana do Calouro do semestre 2022.2, nos dias 19 e 20 de abril.

A ação está sendo organizada a partir da iniciativa de professores e alunos voluntários, da ConectJus, empresa jurídica Júnior de Direito, das ligas acadêmicas do curso e ainda com o apoio da coordenação do curso e Direção de Centro de Ciências Sociais Aplicadas.

A organizadora e docente, Patrícia Caldas, diz que a Semana do Calouro acontece de forma semestral e tem a finalidade de acolher os calouros e integrá-los com os veteranos.

“Esse momento tem a missão de acolher nossos estudantes de Direito e integrá-los ao curso. Na oportunidade são apresentados os projetos do curso, as ligas acadêmicos, os núcleos e grupos de pesquisa e os professores do curso. Eles são recebidos pelo coordenador, diretor de centro e pelo Reitor ou representantes da gestão superior. Realiza-se um passeio pelo campus também mostrando as sala e os ambientes da UESPI, ou seja, tem o  objetivo não só acolher, mas fazer com que os novos alunos sintam-se desde o início parte da nossa Universidade”.

Na quarta-feira (19), a programação começa as 16h, na qual os alunos visitam a OAB Piauí e a Escola Superior de Advocacia – ESAPI. Na quinta-feira (20), começa as 16:20h, com um passeio pelo Campus e apresentação dos Projetos, no Auditório do GARETEC.

Além disso, a ação também conta com a palestra de um egressa do curso de direito, Dra. Raíssa Mota Ribeiro, atualmente atuante na área e docente.

 

 

 

Campus de Piripiri ganha Mestrado Profissional de Física

Por Clara Monte

Na manhã desta quinta-feira (13), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a visita da equipe do Mestrado Nacional da Sociedade Brasileira de Física (MNPEF) para formalizar novo mestrado profissional, no campus de Piripiri.

Administração Superior da UESPI juntamente com a equipe do Mestrado Nacional da Sociedade Brasileira de Física

A oportunidade tratou de algumas pautas, dentre elas  aspectos estruturais e institucionais. O reitor da UESPI, Evandro Alberto, afirma que a Administração Superior assumiu o compromisso com coordenação nacional de física.

“Vamos apoiar o programa e, principalmente, parabenizar os professores que se dedicaram muito para que esse projeto fosse aprovado e que fosse bem recebido pelo equipe nacional. Um momento de agradecimento a todos que acreditaram que era possível e, agora, a universidade estadual passa a contar com mais um programa, o de profissional de física”.

Reitor da UESPI, Evandro Alberto e o Vice-reitor, Jesus Abreu

O vice-reitor da UESPI, Jesus Abreu, reforçou a importância da pós-graduação em ambientes estudantis e destacou a necessidade de um físico não somente para a área especifica, mas para muitas outras amplas áreas que recebem contribuições do curso. “Essa reunião foi um momento gratificante para nossa universidade e para todos os professores aqui presentes, pois toda pós-graduação é extremamente importante e dá ao nosso alunato uma expansão de conhecimento e um sendo crítico avançado”.

A coordenadora do MNPEF , Iramaia Jorge Paulo, usou o momento para agradecer a Universidade pelo recebimento do mestrado e por mas um polo que esta sendo incrementado diante de uma rede de 61 instituições púbicas envolvidas na formação de professores de física em serviço. “Estou saindo daqui muito bem intencionada, com a certeza que o apoio da UESPI não foi somente para aprovação do projeto, mas também para a continuidade dele”.

Reitor da UESPI, Evandro Alberto e a Coordenadora da MNPEF, Iramaia Jorge Paulo

Presente na reunião, o coordenador do MNPEF, polo 66, Agmael Mendonça Silva, reafirma a necessidade desse programa para a comunidade acadêmica do campus de Piripiri e se diz agradecido pela aprovação dessa conquista. “Estamos hoje celebrando mais uma vitória acadêmica para nosso curso. Um projeto que venha causar impacto na formação profissional dos nossos estudantes de física”, finalizou o professor.

 

 

UESPI se reúne com o Fórum de Inclusão de Pessoas com Deficiência

Por Clara Monte

Na manhã desta quarta-feira (12), aconteceu na reitoria da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a segunda reunião entre os representantes do Fórum de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no estado do Piauí  com o vice- reitor da instituição, Prof. Dr. Jesus Abreu.

A reunião da vez teve como foco definir mais detalhamentos sobre a parceria do fórum com a UESPI. A intenção do projeto é  amenizar as dificuldades do alunato com deficiência para efetivar sua permanecia na instituição.

A oportunidade contou com a presença de professores, intérprete de libra, assistente social e psicóloga da UESPI. A presidente do Fórum, Natália Reis, enfatizou a necessidade de formalizar protocolos com informações necessárias sobre o número de alunos deficientes dentro da instituição para poder avançar na organização da parceria. “A universidade tem um setor estudantil e uma regulamentação desse setor. O primeiro passo é organizar todos os dados importantes para podermos construir estratégias eficientes e que estejam ao nosso alcance”.

Os primeiros passos definidos da reunião foi a junção de dados específicos como: quantidade de alunos deficientes na instituição e o número de evasão devido as dificuldades de permanência. Além disso, para a Pró-reitora, Profa. Mônica Gentil, é importante a formação adequada dos professores, focando na parte pedagógica para auxiliar nos avanços da causa. “Uma coisa que percebemos muitas vezes é a falta de informações sobre esse assunto, o que acaba, consequentemente, causando problemas na hora do educar. Para não acontecer esse tipo de situação é importante a formação mais especifica, para que nossos professores sejam profissionais capacitados para atender esse público”.

Foram discutidos também os maiores desafios enfrentados dentro do tema, com o objetivo de elaborar estratégias para um melhor suporte técnico para a inclusão de deficientes dentro da instituição. O vice-reitor, professor Jesus Abreu, afirma que essa parceria ajuda muito na restauração de inclusão, reafirmando a necessidade de oficinas de formação sobre a acessibilidade e temas como atendimento ao aluno e adequações de currículo.

“Tenho certeza que esse parceria é muito importante para avanços dentro da causa e aqui vamos fazer o que for possível para melhoria na universidade pensando na entrada e permanência deles dentro da academia de ensino. Aqui, estamos discutindo situações reais para formalizar atitude viáveis e que realmente se concretizem”, finaliza

 

Divulgação: seleção para o Teatro Estudantil da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves

Divulgação

O Grupo de Teatro Estudantil da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves terá nova turma.  Ao todo, serão disponibilizadas dez vagas.

A oportunidade terá início no dia 19 de abril, com culminância no festival estudantil. A turma terá aulas uma vez por semana, toda quarta, de 09h às 12h, na Sala 13, Bloco III, do NUFAF UESPI.  As aulas serão ministradas pelo Professor Moisés Chaves e convidados.

Grupo de Teatro

O professor de teatro, Moisés Chaves, diz que os interessados podem levar amigos para acompanhar durante as aulas e ressalta que muitas vezes os amigos acompanhantes acabam se apaixonando pela arte e resolvem se envolver na ação. “Teatro é uma linguagem importantíssima para além dos palcos. Eu acredito no poder transformador da arte educação, seja pelo teatro, pela música, pela dança, pelo cinema, pela fotografia, pela pintura, pelo circo. Arte existe, pois a vida não basta, acredito na construção ética, estética, social, filosófica e emocional do ser humano através dela”.

Aula de teatro

O curso é inteiramente gratuito e tem duração de um ano. As inscrições devem ser feitas via WhatsApp 86 99973-7459, até o início das aulas.

Alunos de Odontologia desenvolvem e-book sobre exames de imagens

Por Clara Monte 

Alunos do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, realizam a produção do livro digital “Manual de técnicas radiográficas intrabucais“.

O e-book trata-se de uma metodologia ativa e estratégica que tem como objetivo estimular os alunos a aprenderem de forma autônoma, tornando-os protagonistas do conhecimento. O livro digital trás em sua composição um guia das principais técnicas radiográficas intrabucais, sua execução e suas aplicações para auxiliar estudantes de odontologia e cirurgiões dentistas em sua rotina clínica.

Capa do Livro Digital

O projeto surgiu da disciplina de Imaginologia, ministrada pelo professor Carlos Falcão, que reforçou que os exames radiográficos em odontologia desempenham um papel fundamental no auxílio diagnóstico e no planejamento clínico. O docente explica como o projeto foi divido na produção e afirma que se trata de um material desenvolvido de forma objetiva e bem ilustrado, pensado para facilitar a consulta dos interessados.

“A turma foi dividida em grupos, os quais o conteúdo foi distribuído de acordo com a técnica radiográfica. Depois, os grupos apresentaram e discutiram todo o conteúdo para que chegasse na fase da organização e estruturação do manual, onde foram realizadas fotografias, simulando as técnicas radiográficas. Após a revisão minuciosa e diagramação adequada, o material foi encaminhado para editora. No final, trata-se de um material que orienta de forma objetiva a como realizar as demais técnicas radiográficas intrabucais, servindo de referência para os acadêmicos de odontologia, alunos de pós-graduação e profissionais da área”.

Posicionamento específico na imaginologia

Alícia Cavalcanti, uma das discente participantes do projeto, conta que o e-book foi iniciado quando estava no terceiro período e, agora, cursando o sexto, o trabalho foi encerrado e publicado O livro está  disponível para toda a comunidade acadêmica.

“Desde que entrei na Uespi, sempre fui orientada a produzir e é assim com todos que passam por aqui. Desde o início, somos ensinados sobre a importância da execução dessas atividades complementares, seja a participação em um projeto de extensão universitária, produção científica, ou como nesse caso, a elaboração de um documento tão importante pra disseminar conhecimento de forma prática e acessível. Ou seja, desde o início ficamos muito empolgados com a elaboração do nosso ebook e levamos a sério a responsabilidade que nos foi confiada, porque sabíamos do impacto que uma produção como essa teria na nossa formação acadêmica”, finaliza a aluna

Acesse o livro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Recepção ao Procurador do PGE setorial da UESPI

Por Clara Monte

Na manhã desta segunda-feira (10), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu na reitoria da instituição o procurador da PGE do Piauí, Yury Queiroz.

A reunião serviu para dar as boas vindas ao Procurador do Estado, que tem como objetivo ajudar em questões jurídicas da instituição, bem como agilizar processos e oferecer serviços de segurança e qualidade. Yury Queiroz agradece aos envolvidos pela recepção e se diz honrado pela oportunidade de fazer parte de uma instituição como a UESPI.

Recepção do procurador do PGE da UESPI

“Está aqui hoje é uma honra para mim, pois uma instituição vai para além da sua estrutura, pois na verdade são pessoas que tratamos. Espero contribuir com muita dedicação, para que a gente possa, mais na frente, contar uma história de tudo que a gente realizou aqui, construindo melhoria na vida das pessoas e também nas nossas. Muito obrigada pela oportunidade”.

O Procurar fará parte da instituição trabalhando juntamente com a assessoria jurídica da UESPI. O representante, Eduardo Diniz, enaltece o serviços da sua equipe de assessores jurídicos e esclarece que a missão do seu trabalho é sempre pensar em avanços positivos para a Universidade Estadual do Piauí. “Eu e o Yury, vamos trabalhar juntos para poder fazer assessoria na orientação jurídica de todo o corpo administrativo da reitoria e das pós reitorias visando sempre na melhoria da nossa instituição”.

Administração Superior da UESPI na recepção do procurador Yury Queiroz.

Na oportunidade, o reitor da UESPI, Evandro Alberto, deu as boas vindas ao Procurador e agradeceu a Procuradoria Geral do Estado do Piauí (PGE) e ao Governador, Rafael Fonteles, por agilizar o processo de contratação. “A missão é integrar, nos quadros da universidade, através da procuradoria setorial, melhorias dentro da UESPI, oferecendo serviços de qualidade nos encaminhamentos administrativos necessários, principalmente, na agilidade de processos jurídicos”.

Ao final da reunião, o Vice-reitor da universidade, Jesus Abreu, reafirmou a importância do Procurador, ressaltando as melhorias administrativas que podem ser agilizadas durante os processos. “Momento importante para nossa instituição, pois estávamos precisando de você em nossa corpo administrativo. Tenho certeza que isso irá e muito contribuir nos encaminhamentos de processos e nossa UESPI se beneficiará muito com isso”, finaliza o vice-reitor

 

 

 

Centro Acadêmico Esperança Garcia promove diálogo sobre Herança Digital

Por Clara Monte 

O Centro Acadêmico Esperança Garcia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, nesta quarta-feira(12), às 15h, um evento online sobre Herança Digital: privacidade, segurança e direitos autorais.

A oportunidade faz parte do ciclo de aulas públicas de Direito promovidas pelo CADEG e conta com a participação do professor e advogado, Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz, que abordará o tema “Herança digital: questões relacionadas à privacidade, segurança e direitos autorais no contexto da era digital.

A presidente do centro acadêmico, Maria Taislane, convida todos da comunidade acadêmica para assistir a palestra via YouTube (UESPI- Corrente) e conta que terá certificados aos participantes. A aluna ainda afirma que o centro Direito Esperança Garcia (CADEG-UESPI) vem realizando diversas ações extensionistas para todo os públicos.
“Nosso objetivo é atender tanto à comunidade acadêmica quanto à comunidade em geral para  ampliar o diálogo entre o corpo acadêmico da UESPI e o público externo”.

O palestrante, professor Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz, fala que com o avanço tecnológico, à sociedade está cada vez mais imersa em ambientes virtuais, onde dados e informações pessoais são armazenados e disponibilizados na nuvem. Com isso, o docente explica que a privacidade é uma preocupação central na herança digital, já que os usuários precisam garantir a proteção de seus dados pessoais e confidenciais.

“A segurança digital também é uma questão crítica, pois ameaças como hackers, vírus e outros tipos de ataques cibernéticos estão em constante evolução. As empresas e indivíduos devem adotar medidas de segurança eficazes para proteger seus ativos digitais e prevenir vazamentos de dados. Em nossa aula, vamos dialogar sobre os desafios e oportunidades relacionadas à privacidade, segurança, direitos autorais no ambiente online, a adoção de práticas responsáveis e a conscientização dos usuários, pois são fundamentais para garantir a proteção das informações e o uso ético dos recursos digitais”, finaliza o docente

Link da inscrição.

Link da palestra.

 

Acadêmicos de odontologia promovem ação para comunidade autista

Por Clara Monte

O Abril Azul é comemorado todos os anos como um mês dedicado à conscientização do autismo. A ação surgiu a partir da definição pela ONU, em 2008, do dia 2 de abril como o “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”.

A campanha acontece com o objetivo de entregar visibilidade e conscientizar à população sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O mês também propõe um conjunto de ações e esforços que objetivam difundir informações para à população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas com o transtorno.

Nesse sentido, os alunos do 2° e 4° período do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, orientados pela professora Dra. Maria Ângela Arêa Leão Ferraz promovem o projeto AMA-UESPI.

Discentes de odontologia participantes do projeto AMA UESPI

O programa tem como objetivo promover ações de prevenção e promoção de saúde bucal, levando informações sobre a importância da boa higiene, dieta não cariogênica, cuidados gerais como a prevenção de cáries e outras doenças patológicas, além da promoção de atividades que estimulem e motivem os pacientes e responsáveis para os cuidados bucais.

A ação está sendo desenvolvida na instituição “Associação de mães e amigos autistas de Parnaíba, AMA-PHB” com a promoção de atividades lúdicas para o desenvolvimento cognitivo e palestras educativas com temas sobre conscientização de uma alimentação saudável, importância de uma boa higiene oral, como também a realização de escovação supervisionada. Para a organizadora do projeto, Profa. Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, o projeto também será de grande valia para a academia, pois dará oportunidade e incentivo para os acadêmicos de odontologia da UESPI.

“Eles terão a oportunidade de conhecer mais sobre a especialidade de odontologia para pacientes com necessidades especiais, além de desenvolverem estratégias para atenderem qualquer paciente de acordo com suas necessidades e limitações, sempre com propósito maior de gerar saúde”.

Comunidade acadêmica de odontologia participante do projeto AMA UESPI

Reforçando a ideia, o aluno do 4° período, Joelson Sabino, reafirma a necessidade do projeto na sua formação acadêmica através dos conhecimentos adquiridos sobre a implementação de um atendimento mais humanizado. Além disso, ele explica que a AMA acolhe e oferece, voluntariamente, esse suporte às famílias carentes que não teriam acesso a esses serviços, servindo de grande melhoria na qualidade de vida desses indivíduos.

“Me sinto realizado por nosso projeto estar juntamente com a AMA proporcionando essa melhor qualidade de vida aos participantes da associação. Sabemos que existem milhares de famílias que não possuem o básico para oferecer às pessoas portadoras de necessidades especiais e auxiliá-los nessa jornada é muito revigorante e motivador. Acredito que seja meu dever, desde que escolhi o curso de odontologia, promover à saúde e isso é algo muito lindo, por isso espero ainda ter grandes resultados com nossas ações, pois, tem muitas coisas que estão por vir. O sentimento que eu e meus colegas sentimos é de gratidão”.

Para mais informações sobre o projeto em AMA UESPI.

 

UESPI se reúne com o Fórum de Inclusão de Pessoas com Deficiência

Por Clara Monte

O vice-reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Jesus Abreu, e os representantes do Fórum de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho no estado do Piauí se reuniram hoje (05) na reitoria da instituição.

A pauta da reunião foi a avaliação da entrada e permanência de pessoas com deficiência dentro da universidade. A presidente do Fórum, Natalia Reis, explica que o momento focou principalmente na análise de pessoas autistas e pessoas com deficiência intelectual, pois ainda são as que mais enfrentam barreiras de inclusão.

Participantes da reunião sobre inclusão social

“Nós também conversamos sobre o evento do Fórum de inclusão, que está previsto para setembro. Queremos que seja uma ação de dois dias, conversando e dialogando sobre a imersão do assunto, e a UESPI se colocou como parceira nossa para ajudar no evento.”

A presidente explica um pouco sobre o que acontece na ação e expressa o desejo de incluir todos os municípios no Fórum. “Antes, ele acontecia em um dia, mas a previsão que temos para este ano é ser divido em dois, cheio de palestras, debates, mesas redondas, e até mesmo oportunidades de empregos para pessoas com necessidades especiais. Serão convidadas empresas que oportunizam vagas de trabalho especificadamente para elas. A intenção é conseguir ampliar a ação para todos os municípios do Piauí”.

O vice-reitor, Jesus Abreu, esclarece a importância de inclusão de pessoas especiais nas universidades e reforça a vontade de fazer mudanças nas grades curriculares da instituição. “A nossa intenção é formalizar uma parceria que ajude na adequação, formação e orientações pedagógicas de nossos professores para que eles saibam trabalhar com pessoas com deficiências cognitivas, seja ela autismo, síndrome de down, entre outras”, finaliza.

 

UESPI e UAPI participam do lançamento do primeiro GAEPE do Piauí

Por Clara Monte

Na manhã desta terça-feira (03), a Administração Superior da UESPI juntamente com a equipe da Universidade Aberta do Piauí se reuniu com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI). O objetivo do encontro foi formalizar o primeiro Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Piauí (GAEPE-PI).

Reunião entre UESPI, UAPI, TCEPI, Seduc, Canal Educação e Superintendência do Ensino Superior

O Gabinete trata-se de uma instância de diálogo e cooperação entre o setor público e a sociedade civil envolvidos na política pública educacional, com o intuito de estimular ações articuladas e pactuadas para a garantia do direito à educação, com atuação capaz de induzir decisões ágeis e eficazes no enfrentamento aos desafios da área.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Kennedy Barros, se diz esperançoso pelo projeto e avalia a reunião como um momento importante para a educação do Piauí, visto o trabalho constante da Universidade Estadual, UAPI, e  Secretária de Estado da Educação (SECUC) na promoção de avanços institucionais.

“Saio aqui hoje muito satisfeito, pois o Tribunal busca o acompanhamento de políticas públicas eficientes e percebo o comprometimento das instituições presentes. Nossa missão é ser parceiro dessa construção e, por essa razão,  anunciamos o primeiro GAEPE do nosso estado. Esse gabinete reúne integrantes da comunidade educacional, onde iremos juntar os poderes constituídos, os gestores, controle social e sindicatos. Todos com o mesmo propósito: resolver as questões pertinentes da educação”.

Conselheiro Kennedy Barros e o Reitor da UESPI, Evandro Alberto

O Reitor da Uespi, Evandro Alberto, conta que o momento serviu para tratar de parcerias e convênios com o Tribunal de Contas do Estado. “Estamos cada vez mais fortalecendo a relação entre as instituições. A Uespi tem muito a oferecer, assim como, também, dar respostas a determinadas demandas que são também do Tribunal de Contas. A intenção é que a gente possa fazer cooperação, convênios, além de contribuir com o GAEPE e outras funções que demoram sobre a educação do Piauí”, finaliza

 

Alunas de Jornalismo da UESPI ganham prêmio do Concurso das Águas de Teresina

Por Clara Monte

As alunas Vitória Pilar e Emelly Alves, 8° período do curso de Bacharelado de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, ganham prêmio do concurso de jornalismo das Águas de Teresina. 

Ganhadoras Vitória Pilar e Emelly Alves

Vitória Pilar foi primeiro lugar na categoria Universitária com a reportagem “Um rio, uma vida”. A aluna destaca a relação da capital do Piauí com os dois rios que cortam a cidade. Ela explica que sua matéria teve como objetivo entender o significado desses rios para a comunidade. “É sobre isso que minha reportagem conta e é traduzida na fala de um dos personagens quando comenta que o Parnaíba é, sobretudo, um monte de outras coisas subjetivas. Quando surge uma iniciativa para que jornalistas possam trabalhar com o tema do meio ambiente, então, isso é também uma porta aberta, um compromisso para falar daquilo que nos afeta diariamente, como o tratamento que nossas águas recebem ou a importância do saneamento nas comunidades mais periféricas”.

Reportagem:  “Um rio, uma vida”
Fotos: Maurício Pokemon

A discente ainda destaca o papel importante da UESPI em sua formação e em sua sensibilidade ao produzir a matéria. “Escrever sempre foi algo que eu quis fazer e, durante minha graduação, eu encontrei os melhores professores para me incentivar. Eles corrigiram meus textos, me davam muitos conselhos. Se eu pudesse contribuir com mais uma fala, eu digo que a UESPI foi a casa que me ensinou a escrever e que me oportunizou a fazer o que eu gosto de verdade”.

A professora de jornalismo, Samária Andrade, diz que chamou a aluna para publicar a reportagem na revista Revestrés e expressa orgulho de ver Vitória se destacar. “É uma alegria enorme vê uma estudante nossa ganhando prêmio com uma reportagem tão bonita, feita com tanto capricho, várias fontes e a sensibilidade de repórter que a Vitória tem. Os tempos têm sido exigentes para o jornalismo e para os estudantes. Então, o sentimento é de uma certa recompensa, é como se afirmassem para todos nós, professores, jornalistas, estudantes: vocês estão no caminho“.

Vitória Pilar recebendo o prêmio

Na categoria Webjornalismo, a aluna Emelly Alves conquistou o 2º lugar com a reportagem “Avanço no saneamento gera desenvolvimento socioeconômico para população de Teresina”, que apresentou os desafios de garantir a universalização do esgotamento sanitário na capital do Piauí.

A discente conta que a reportagem foi desenvolvida por ela e pelo repórter Jorge Machado, ambos trabalham no Sistema O Dia de Comunicação e a matéria foi publicada no Portal O Dia. Emelly fala do desafio de colocar em palavras os anseios das pessoas diante do problema de saneamento básico na cidade e expressa sua felicidade em ver duas estudantes de instituição pública se destacarem em uma premiação importante.

Ganhadores da categoria Wedjornalismo

“É maravilhoso ver que, independente de onde a gente vem, conseguimos alcançar nossos objetivos diante de muito esforço e dedicação. Esse já é o quarto prêmio que ganho desde que comecei a carreira jornalística. Já fui premiada pelo Sebrae e duas vezes pelo Ministério Público. É sempre uma honra e privilégio ter o trabalho reconhecido, especialmente, por ser uma estudante que está saindo da universidade pública. A UESPI tem professores qualificados que te guiam e sonham junto conosco! Sou grata por estar chegando na reta final do curso ao mesmo tempo em que sigo construindo a minha carreira”.

Reportagem “Avanço no saneamento gera desenvolvimento socioeconômico para população de Teresina” Foto: Jorge Machado

Está disponível a sétima edição da Revista Eletrônica da Uespi: HUMANA RES

Por Clara Monte

O Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política (NEEPP) ligado ao Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) publicou a sétima edição Revista eletrônica HUMANA RES.

Capa da Sétima Edição

O projeto, que está vinculado a Editora da instituição,  foi iniciado em 2019 para a publicação das produções científicas dos professores do Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI e dos professores dos outros Centros e da Comunidade em geral.

O presidente da Editora da UESPI, professor Marcelo de Sousa Neto, comenta como foi o processo de edição da revista para se adequar aos requisitos definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Nível Superior (CAPES).

“Os periódicos acadêmicos são avaliados levando em consideração diversos aspectos. No caso da Humana Res, três pontos foram fundamentais para receber uma boa avaliação externa: agilidade das avaliações e nesse quesito os editores da revista têm se empenhando para que os artigos submetidos possam receber a avaliação de pelo menos dois especialistas. O segundo ponto é qualificação dos parecerista, que são convidados por seus conhecimentos  sobre os temas tratados nos artigos, o que permite tanto um aprimoramentos dos trabalhos submetidos como uma melhor seleção das pesquisas efetivamente publicadas, e, por último, a avaliação dupla cega, onde após submetido o artigo, autores e parecerista são anonimizados, para evitar o enviesamento das análises. Dessa forma se evita favorecimento ou exclusões resultantes de afinidades pessoais”, finaliza o editor

O projeto trata-se de uma publicação on-line, de periodicidade semestral, acesso livre, criada com finalidade de promover o debate e a reflexão em torno de questões teóricas e práticas no campo das ciências, das tecnologias e das artes. Tem como objetivo articular e divulgar a produção científica dos diversos cursos da universidade através da publicação de artigos,  resenhas, entrevistas e traduções, além de estabelecer diálogos com autores de outras instituições nacionais e estrangeiras sobre ensino, pesquisa e extensão.

A professora Valtéria Alvarenga é uma das coordenadoras da ação. Ela ressalta a importância desse revista pela sua interdisciplinaridade estudantil e explica como o projeto pode impactar positivamente na vida da comunidade acadêmica. “Todos os profissionais do CCHL têm ajudado muito no projeto dessa revista.  É importante dizer que é uma ação que passa por muitas mãos e recebe muita contribuição. A maioria dos artigos  são voltados para a área de Ciências Humanas e Sociais, mas não deixa de participar diversos projetos das áreas de Exatas e outras. A revista é interdisciplinar e está bem organizada e isso chama atenção. Ela possibilita a publicidade para essas pesquisas e ainda consegue integrar a comunidade cientifica para ganhar mais reconhecimento”, finaliza.

Edições Anteriores

A Revista HUMANA RES encontra-se aberta aos interessados em apresentar artigos ( Dossiê e Seção de artigos livres) , tradução e resenhas para publicação em fluxo contínuo e de acesso aberto.

Acesse a Revista.

Acontece segundo dia do I Fórum dos Gestores

Por Clara Monte

Nesta sexta-feira (24), aconteceu o segundo dia do 1° Fórum dos Gestores da UESPI, no Auditório do NEAD, Campus Poeta Torquato Neto.

A oportunidade teve como finalidade apresentar as estratégias de atuação na administração dos campi pelos gestores dos campi, centros e núcleos da universidade, por isso, todos os gestores foram convidados, além da presença da Administração Superior. 

Esse segundo dia foi marcado pela discussão sobre a autonomia da UESPI, sendo dialogados entre os gestores temas como: O que é autonomia universitária? Como funciona? e Qual o cenário para a UESPI?. O professor Allen da Costa Araújo falou que o evento também teve como foco integrar os diretores dos campus na missão coletiva de melhorar ainda mais a administração da instituição.

“Esse é um momento único dentro da nossa universidade, pois da essa possibilidade de todos os diretores, sendo da capital e dos interiores, compartilharem suas experiências, suas ações, falar sobre as coisas que estão dando certo e aquilo que pode melhorar, isso é muito importante. Esse encontra da a oportunidade de discursões necessárias sobre a instituição,  apresentando assim sugestões sobre como melhor gerir a UESPI”.

Para a Mariluska Oliveira, diretora do campus de Picos, o fórum abriu espaço para debates abertos e sugestões, além de contribuir para uma aproximação comunicacional mais clara entre os gestores da universidade.

“Esse é o primeiro Fórum dos Gestores feito na UESPI, e eu gostaria de agradecer a Prad por esse encontro, que deu a todos nós essa troca de experiências, percebendo como cada um dos diretores trabalham. Isso ajuda muito para a integração dos campi, e possibilita melhorias na gestão”.

A diretora do campus de Campo Maior, Maria Pessoa,  ressaltou a importância da união entre os diretores como forma de alcançar mais resultados para os professores e alunos de todos os campus da UESPI. “Esse momento de reunião serve como acolhimento, e compartilhamento de muitas informações. Para nós diretores tem sido motivo de grande satisfação, pois sabemos que daqui nós teremos muito mais avanços para nossa instituição”.

Na oportunidade, o reitor da UESPI, Prof. Evandro Alberto, e toda a Administração Superior agradeceu a presença de todos e todas e ressaltou a importância do momento para o compartilhamento de experiências e alinhamento de interesses.

“Com o compartilhamento de experiências entre os diretores, podemos perceber que o que tem de positivo em um campi, pode está faltando em outro. Isso contribui para a Administração Superior ficar atenta a casos mais necessários da nossa universidade, discutindo soluções, novos encaminhamentos e conhecendo mais da realidade de cada unidade”.

O reitor finaliza dizendo que a partir da observação desses encontros, a administração tem como objetivo extrair o que a de melhor em cada gestão, expandindo boas ideias para toda a UESPI.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Inscrições abertas: Formação Residência Pedagógica

Por Clara Monte

Começa na próxima terça-feira (28), a Formação de Residência Pedagógica do primeiro módulo do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura. Serão três dias de formação, sendo uma presencial e duas on-line pelo Google Meet.

A oportunidade é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior – CAPES, em parceria com a universidade. A professora orientadora, Joilza leitão, é a organizadora do evento e conta que a residência tem o objetivo de proporcionar o contato direto com o espaço escolar em geral aos discentes em formação inicial.

“O programa tem por finalidade fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados por Instituições de Ensino Superior com estudantes, professores e todas as atividades escolares. Isso contribui para o aperfeiçoamento da formação e se torna uma peça chave para a formação de futuros professores, tornando possível o diálogo entre a teoria até a prática docente”.

O evento será aberto para todos os campus da instituição e conta com a participação dos professores convidados, como Adriana Araújo, Aurismar Sousa, e Casemiro Campos.

A palestrante Aurismar Sousa explica que seu tema será focado nas construções do projeto político pedagógico nas escolas como prática de gestão. O intuito é levar  a reflexão do assunto aos acadêmicos, sendo importante situar os discentes sobre a importância dessas politicas educativas para a formação escolar.

“Queremos em nosso projeto levar os alunos a refletirem sobre os caminhos construídos dentro do espaço escolar pelo trabalho pedagógico. E para isso, inicialmente, é preciso entender quais os dispositivos legais que fundamentam a importância das politicas pedagógicas e quais os princípios norteadores desses documentos, compreendendo assim, quem somos, o que queremos, o porque fazer, como fazer e como avaliar, com o objetivo de intitular a identidade da escola. Isso é necessário para toda a comunidade acadêmica, quanto mais para os alunos de pedagogia, que futuramente entrarão dentro do universo estudantil”. finaliza a professora.

O evento também conta com palestras de planejamento e ação didática a luz da avaliação, e sobre a arte, seu significado e sua importância para a educação. Ao final do programa, terá disponibilização de certificados.

Link de inscrição: https://forms.gle/2F3AWaZxWh6tVEZd9

 

NUFAF e PGE iniciam curso de preparação da Nova Lei de Licitações

Por Yago Régis

Na tarde de ontem (20), teve inicio, no auditório da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, a primeira turma do curso de Formação de Agente de Contratação e Pregoeiro, que tem como foco capacitar os servidores públicos do Estrado que trabalham no setor de licitações.
A capacitação tem como base as novas diretrizes da Lei Federal 14.133, que trata sobre Licitações e Contratos e que entra em vigor a partir de 1º de abril.

Reitor da UESPI Evandro Alberto, Diretora do NUFAF, Naiara Morais, Procurador Geral do Estado, Francisco Pierot.

A realização do curso acontece através de uma parceria entre a PGE-PI, Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Na ocasião o Reitor Evandro Alberto, a diretora Naiara Moraes e o Procurador-Geral, Francisco Pierot, assinaram convênio de cooperação.

Serão ao todo 24horas/aula, divididas em 11 módulos, ministrados por procuradores e especialistas de outros órgãos, com início na segunda-feira (20) e encerramento no sábado (25).

“A Nova Lei de Licitação veio para modernizar os processos de contratação do Governo. Com isso, é importante que possamos capacitar os agentes do Estado para que eles possam utilizá-las da melhor maneira possível”, afirmou o Procurador-Geral Francisco Pierot.

A Diretora do NUFAF, Naiara Moraes, ressalta a importância da parceria entre os órgãos para que cada vez mais servidores públicos possam ter a melhor formação para desempenhar suas funções e destaca que outros cursos estão prestes a serem lançados.

A nova lei de licitações visa promover um ambiente íntegro e confiável, assegurar o alinhamento das contratações ao planejamento estratégico e às leis orçamentárias e promover eficiência, efetividade e eficácia em suas contratações.

Luta Racial: professor da UESPI debate sobre a importância da batalha contra a discriminação racial

Por Clara Monte 

A data de 21 de março é conhecida por ser o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial e é um marco na batalha pelas conquistas de direitos sociais para a população negra. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) trabalha contra qualquer preconceito racial desde sua fundação.

Dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), apontam a UESPI como a instituição de ensino com maior representatividade de negros e pardos no país.

A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com professor substituto do curso de pedagogia do campus Clóvis Moura, Alisson Emanuel. O docente trabalha com a temática racial e recentemente publicou seu livro “A temática racial em cursos de formação de psicólogos no Brasil: o caso do Piauí”.

Professor de Pedagogia, Alisson Emanuel

ASCOM: O que a data 21 de março (O dia internacional da luta contra a discriminação racial) representa para você?

Alisson Emanuel: Para mim, este dia representa um lembrete e um desafio. É uma data em que podemos rememorar do porque lutamos e contra que lutamos. A discriminação racial no Brasil e no mundo é um tema que precisa ser discutido amplamente e constantemente. Assim, através do diálogo, poderemos aprender mais sobre os outros e também sobre nós mesmos. Podemos ter a oportunidade de entender a mente e as motivações de quem discrimina e ao mesmo tempo pensar em formas de resistência de quem é vítima desse tipo de tratamento. É um desafio porque o ideal seria estender esse dialogo o ano todo, em todos os meses e sempre que possível. Uma vez que, apesar de ser uma data importante, não podemos deixar que este tipo de discussão se concentre apenas uma vez a cada ano, no Brasil o racismo a discriminação e o preconceito racial, operam e vitimam milhões de pessoas o dia todo, todos os dias do ano.

ASCOM: Você ja sofreu discriminação racial?

Alisson Emanuel: Eu acho que seria muito pouco provável que algum afrodescendente no Brasil já não tenha sofrido algum tipo de descriminação. Sim, já sofri e ainda sofro vez ou outra. Eu penso que a medida em que você adentra a algumas esferas da sociedade que não foram pensadas para serem ocupadas por pessoas como você, em alguns casos, a tendência é que este tipo de tratamento se torne mais evidente.

ASCOM: A UESPI possui 74% dos seus professores autodeclarados pretos ou pardos. Como você se sente com essa representação? 

Alisson Emanuel: Eu vejo com muito entusiasmo. Penso que isto seja uma consequência positiva da política de cotas raciais. Percebo o aumento de professores autodeclarados pardos ou pretos com um possível aumento de ações acadêmicas e discussões que promovam reflexões mais profundas acerca da temática racial. Os jovens e futuros profissionais terão cada vez mais contato com estas questões e levarão os aprendizados para suas respectivas áreas de atuação. O que me da a esperança de que, em algum tempo, este país pode evoluir no que tange as relações entre indivíduos considerados de “raças” diferentes.

ASCOM: O livro “A temática racial” é o seu primeiro livro? Por qual motivo escolheu esse tema?

Alisson Emanuel: Sim. É o meu primeiro livro. Atualmente estou trabalhando em um segundo livro. Sobre a escolha do tema, Me formei em psicologia em 2015 e ainda na minha situação profissional me deparei com casos onde as queixas se remetiam a situações onde o racismo, a discriminação e preconceito racial pareciam ser a gênese dos sintomas. O que me chamou atenção na época é que apesar de ter sido sempre um bom aluno. Não sabia o que fazer. Passei a refletir que não havia sido exposto ao tema durante minha formação acadêmica.
Na tentativa de me aproximar mais do tema, comecei a desenvolver um interesse cada vez mais profundo já que se tratava de uma realidade vivenciada por mim tanto na esfera profissional quanto pessoal. Logo surgiu o interesse de fazer um mestrado. Conversando com alguns professores, sobre o interesse em ingressar no mestrado cheguei ao grupo de pesquisa liderado pelo professor Dr. Francis Musa Boakari. O grupo de pesquisa Roda Griô foi muito importante nessa redescoberta. A partir daí iniciei meus estudos em meados de 2016. Em 2017 ingressei no mestrado em educação.

ASCOM: Qual o principal foco e objetivo do seu livro?

Alisson Emanuel: Apesar de se remeter a formação de psicólogos, eu diria que o foco principal do livro é produzir reflexões acerca de uma sociedade racista e da maneira como os profissionais vem sendo formados para atuar nesse contexto. Apesar de utilizarmos a formação de psicólogos como um dos vieses de argumentação e da pesquisa que originou o livro, constantemente, realizamos reflexões, citamos exemplos de situações de discriminação e preconceito que parecem ser comuns para muitos homens e mulheres afrodescendentes no Brasil. Temos um capítulo que trata exclusivamente das consequências psicológicas que podem surgir a partir de práticas de racismo. Ao entender como esse crime prejudica as pessoas, poderíamos olhar de maneira mais humana e ao mesmo tempo mais consciente para nossas práticas e relações sociais. Ao entender o livro por esse prisma, as ideias discutidas também podem ajudar a pensar no assunto (a temática racial) na formação de outros profissionais de outras áreas.

ASCOM: Qual a importância da Universidade promover discussões sobre o tema?

Alisson Emanuel: O racismo é um problema estrutural no Brasil. Isso significa que essa questão está impregnada no cerne da nossa sociedade. Sendo dessa maneira, esse crime atravessa todas as instituições sociais do país estando presente em praticamente todos os campos de atuação profissional do psicólogo (clínica, escola, organizações, hospitais, centros sociais, esporte, trânsito).

O Brasil possui uma situação bem peculiar em relação aos demais países que se utilizaram da escravização. Não apenas por ter sido um dos últimos países a “abolir a escravização”, mas pela maneira como a prática de racismo vem se transformando para seguir existindo e vitimando milhões de pessoas. O nosso país é um dos lugares com maior população de afrodescendente. No caso do estado do Piauí esse número chega a mais de 76% segundos dados do IBGE (2014).

O Psicólogo como profissional responsável pelo cuidado da saúde mental dos indivíduos de uma sociedade deve estar atento ao contexto sócio racial da sociedade uma vez que, durante muito tempo, a ciência psicológica contribuiu para o apoio de teorias racistas. Dessa maneira, como o profissional de psicologia poderia dispor de habilidades de manejo profissional diante de casos de racismo sem que antes tenha tido na sua preparação acadêmica formal, o contato com teorias e discussões que remetesse ao tema? Existe uma resolução (018/2002) do conselho Federal de Psicologia que data de 2002 que orienta aos profissionais a como se posicionar diante de casos de racismo. Mas sem essa formação nas universidades não poderiam seguir ou compreender tais orientações.

 

 

Alunos de Letras Português desenvolvem vídeos sobre produção de slides criativos para apresentações acadêmicas

Por Clara Monte

Alunos do 4° bloco do curso de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Poeta Torquato Neto, desenvolvem vídeos educativos sobre produções de slides criativos para apresentação acadêmica.

A ideia surgiu da necessidade da turma em saber como realizar uma boa apresentação de trabalho utilizando plataformas gratuitas. Os vídeos são divididos em 3 módulos: como fazer boas apresentações, slides criativos no Canva e slides criativos no Power Point. Os três possuem cada um por volta de 8, 12 e 4 minutos de duração, respectivamente.

A aluna Cryslane Alves, uma das organizadoras do protejo, diz que os vídeos se utilizam de uma linguagem objetiva e com uma dinâmica de imagens, para que a compressão dos visualizadores seja mais clara e menos cansativa.

“A ideia e a contribuição veio de nós mesmos que produzimos o material: Kelvin Igor Araújo Santos, Fabiellen Santos Ferreira Sousa e eu. A gente decidiu utilizar o formato de vídeo, porque se fizéssemos como um seminário, eles não conseguiram assimilar todos os conhecimentos, além disso a tecnologia de vídeo auxilia na extensão do acesso do material produzido e também dá oportunidade para rever os ensinamentos, o passo a passo da produção de slides e da postura que o aluno tem que ter na apresentação”, finaliza a aluna.

Todos os vídeos estão disponibilizados no youtube da instituição, UESPI Oficial.

 

 

Unati: UESPI faz reunião com o Dep. Fábio Novo sobre o apoio ao evento da Terceira Idade

Por Clara Monte

Na última quinta-feira (16), aconteceu uma reunião entre a coordenação da UNATI e o reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Evandro Alberto, com o Deputado Estadual, Fábio Novo.

Coordenação da UNATI, Reitor Evandro Alberto, e Deputado Estadual Fábio Novo

O encontro teve como pauta a confirmação da parceria e contribuição financeira do Estado para a organização do Encontro Nacional de Estudantes da Terceira Idade de Instituições Superior e o Seminário Internacional da Associação Brasileira, que está prevista para acontecer nos dias 11, 12 e 13 de outubro deste ano.

Pela primeira vez em 15 anos, a realização será no Piauí e a UESPI está a frente da organização.

O Deputado Fábio Novo, durante a reunião, reafirmou o compromisso de mais ajuda e financiamentos para a universidade e explicou a importância disso para o Piauí. “Podem contar com o nosso mandato para esse evento importante de carácter nacional, pois isso da nome para nosso Estado e para nossa querida Uespi. Nós estamos juntos, vamos ajudar através de emenda parlamentar para que possamos viabilizar a realização dessa oportunidade para toda a comunidade”.

O tema escolhido desse ano para o evento foi  “Os desafios de envelhecer: autonomia, etarismo, memória, e saberes”. O coordenador da UNATI, Moisés Mendes, explica cada termo do tema central e fala que a oportunidade vai contar com fórum de informações, palestras, e atividades de entretenimento.

“O tema trabalha sobre a própria autonomia do idoso, o que isso significa?. Vamos ter palestras sobre isso. Etarismo, que é a questão do preconceito contra o idoso, é um tema bastante comentado devido aos acontecimentos na internet, onde ouve deboche por uma colega de classe ser mais velha que todos da turma, ou seja, um assunto bem atual que precisa ser discutido. Além das memórias e os saberes dos idosos, pois todos eles têm uma história a contar e existe esta perda ao longo do tempo, no evento, contaremos com o trabalho para resgatar essas memórias perdidas e os ensinamentos sobre a educação já estudadas dentro da universidade, como: a educação sexual do idoso, o direito do idoso, a saúde e o se aceitar como idoso”.

O coordenador finaliza enfatizando a importância do evento para toda a comunidade, não somente para os idosos, mas também para os profissionais envolvidos no processo, como estudantes de saúde, e cuidadores.

“O evento ser sediado no nosso Piauí é um reconhecimento do nosso trabalho diário do programa na instituição, se torna muito significativo para todos nós. Além disso, é um momento de socialização para nossos alunos da terceira idade, é uma troca de saberes e conhecimentos com os outros estudantes das universidades de outros estados, um verdadeiro intercâmbio de saberes, onde ajuda também a formação e especialização dos profissionais da saúde sobre a questão dos idosos”.

A coordenação da UNATI fez um Instagram da oportunidade e se encontra em período de negociações e a procura de mais parceiros para a organização do evento.

SALA DE CINEMA

Na oportunidade, também foi confirmada, em breve, a feitura de salas de cinemas dentro dos auditórios da Universidade Estadual do Piauí.

Evandro Alberto, reitor da instituição, fala contente sobre esta parceria com o Deputado Estadual e se diz feliz por mais essa conquista para a Uespi. “Nessa reunião, tratamos de dois assuntos bastante importantes, que foi essa parceria de financiamento para o Encontro Nacional da UNATI e, também, a confirmação dessa promessa sobre as salas de cinema na nossa universidade. Isso representa o começo de muitas coisas boas que estão por vim”.

O Deputado Fábio Novo confirmou a fala do reitor e se mostrou a disposição da universidade para ainda mais melhorias. “Eu já havia prometido isso para o reitor e agora confirmo que, em breve, vamos ter aqui salas de cinemas dentro de auditórios espalhados por todo o Piauí. Garantindo melhor aprendizado para toda comunidade acadêmica da instituição”.

UESPI participa da solenidade de lançamento das novas bolsas de iniciação científica da FAPEPI

Por Clara Monte

Nesta quinta-feira (16), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou da solenidade de lançamento de novas bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação científica oferecidas pela parceira Fapepi. A solenidade aconteceu  no Palácio de Karnak.

Governador Rafael Fonteles assinando o reajuste das bolsas de iniciação científica

Na oportunidade, foram anunciados os novos valores das respectivas bolsas, já estabelecidos em decreto de reajuste, assinado pelo governador e publicado no Diário Oficial do Estado. O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PROP), Rauirys Alencar, ressaltou o quanto esse rejuste é importante para a universidade e para o reconhecimento da ciência.

“Estou muito feliz pelo reajuste que ouve nas bolsas, isso mostra que o Governo do Estado olha para a ciência e para o desenvolvimento tecnológico do nosso Piauí. A gente sabe que é de grande importância investir na educação, e em especial, na ciência voltada para a inovação e este é mais um incentivo para que o nosso corpo discente e docente possam continuar  investindo cada vez mais no desenvolvimento ciêntifico da nossa instituição”.

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauirys Alencar, com bolsistas

O presidente da FAPEPI, Antônio Cardoso  do Amaral, também expressou seu contentamento ao anunciar o aumentos das bolsas e explica como esse incentivo pode contribuir para a evolução das pesquisas. “Com muita alegria e honra, nós anunciamos que o governador Rafael Fonteles autorizou o reajuste das bolsas. Isso representa uma série de melhorias na vida do estudante, conseguindo garantir mais conforto em sua alimentação, sua moradia, seus estudos, além de ser mais um recurso que circula na nossa economia”.

Presente no evento, o reitor da Uespi, Evandro Alberto, que citou quais bolsas tiveram reajustes, além de destacar a importância dessa promoção financeira para a formação de todo o centro acadêmico da universidade estadual. “Hoje, tivemos um avanço claro de incentivação cientifica, o que muito ajuda no crescimento e desenvolvimento da nossa Uespi. Um exemplo disso é o aumento do Programa Bolsa Trabalho, que antes era de R$ 400,00 e agora está no valor de R$ 900,00, valor esse acima da média nacional. Assim como, aumento nas bolsas de PIBIC e PIBITI, Mestrados, Programa de Apoio Pedagogíco, PIBEU, e Monitoria”.

Governador Rafael Foneles e Reitor Evandro Alberto

O governador do estado, Rafael Fonteles, apontou em seu discurso que é somente o início de uma longa jornada de investimentos para o desenvolvimento para universidade e destacou que seu governo tem como prioridade continuar incentivando cada vez mais a ciência e a tecnologia.

“Essa é a nossa determinação, priorizar os avanços da ciência, da pesquisa, da tecnologia, da integração do mundo da pesquisa em desenvolvimento com o mundo do trabalho e economia do nosso estado. Quero também destacar que esse é apenas o ponta pé de mais investimentos para nossa Uespi. Ao longo do meu governo, vamos registrar em momentos como esse, os avanços para nossa educação”, finaliza o Governador

As bolsas tiveram reajuste de 75% para a iniciação científica, 40% mestrado e doutorado, e de 25% para pós-doutorado.

Reajuste:

• Bolsas de iniciação científica: R$ 400,00 para R$ 700,00

• Bolsas de mestrado: R$ 1500,00 para R$ 2100,00;

• Programa Bolsa Trabalho: R$ 400,00 para R$ 900,00

•Monitoria: R$ 400,00 para R$ 700,00

•PIBEU: R$ 400,00 para R$ 700,00

O reajuste das bolsas será a partir da competência do mês de abril de 2023.

Professores da UESPI são contemplados com bolsa de produtividade científica do CNPQ

Por Clara Monte

Os Docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Pitagoras Pinheiro e Bárbara Melo, são os mais novos  contemplados, este ano, para receber bolsa de produtividade científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNpq).

Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PROP), Rauirys Alencar, esses resultados representam o avanço do ensino e pesquisa da Uespi, visto que o número de professores da instituição contemplados com bolsas de produtividade do CNPQ tiveram um aumento dobrado desde 2021.

“Essa conquista representa uma melhora da quantidade e, principalmente, na qualidade da produção científica desenvolvida pelos professores da UESPI. É ainda um reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido por eles. Isso implica em melhora nos indicadores de qualidade da UESPI, refletindo na formação dos nossos alunos, sejam eles da graduação ou da pós-graduação”.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publica uma vez no ano o edital oportunizando bolsas remuneradas por 36 meses entre as diversas áreas do conhecimento. O programa leva em consideração, entre outros pontos, o fator de impacto ou Qualis das produções científicas do participante; contribuição da área específica à geração de conhecimento, formação de recursos humanos de excelência e os setores considerados prioritários e estratégicos para o país.

O professor de matemática, Pitagoras Pinheiro, conta que seu projeto é direcionado a estudar equações matemáticas que modelam problemas físicos quando se considera a evolução dos problemas durante a evolução temporal. Ele fala que a bolsa é um aspecto simbólico do reconhecimento ao mérito profissional de um cientista e contribui para a melhoria do seu projeto e currículo.

“Essa bolsa é concedida após o processo avaliativo do impacto de publicações, atuação profissional e adicionalmente um projeto de pesquisa proposto. Assim, tenho certeza que bolsas de produtividade possuem um peso considerável em editais, isso é um adicional e um diferencial quando se busca recursos para projetos e/ou bolsas de estudos para alunos”.

Professor de Matemática, Pitagoras Pinheiro

Bárbara Melo, professora do curso de Letras-Português, campus Clóvis Moura, tem como título de sua pesquisa “A Escrita na Graduação e na Pós-Graduação sob o viés dos letramentos acadêmicos” , e afirma que o suporte financeiro das bolsas contribui em seu projeto para mais aquisição de livros e participações em eventos científicos.

“Com este estudo, pretendemos analisar produções escritas por alunos da graduação e da pós-graduação, observando a condução, distribuição e organização das informações como elemento indicador dos letramentos acadêmicos dos estudantes da Universidade Estadual do Piauí. Esse projeto tem como foco contribuir muito para as melhorias da educação e essa bolsa vai servir de importante incentivo para desenvolver-la, pois valoriza muito o trabalho de nós pesquisadores”, finaliza a docente

Professora de Letras-Português, Bárbara Melo

 

Projeto de pesquisa investiga prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju

Por Clara Monte

A discente Samile Gomes, do 4º período do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve projeto de pesquisa sobre prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju.

O projeto propõe relação entre a área de inovação presente dentro do curso de administração, na qual,  empresas e empreendedores possam desenvolver novos projetos e produtos. A aluna explica a importância de uma gestão qualificada que entenda como lidar com inovações para garantir seus direitos e fazer parcerias que agreguem valor ao negócio.

“Atualmente, estou pesquisando sobre as novas tecnologias que podem estar sendo ou vir a ser desenvolvidas a partir do pseudofruto do caju, abrangendo todas as áreas, desde alimentação a farmacêutica e, ainda, como o caju pode fazer parte dessas cadeias de produção. Por meio de uma pesquisa de base de dados e patentes, estou analisando o que está sendo desenvolvido. Até o momento, vi os diversos usos desse pseudofruto e seus benefícios e já posso perceber como essas tecnologias podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos”.

A pesquisadora explica que escolheu esse tema pois o caju, tanto a fruta quando o pseudofruto, são comuns na região do Nordeste, porém não existe o desenvolvimento do mesmo. Assim, achou interessante analisar o potencial de desenvolvimento dessa produção, com a intenção de promover maior visibilidade para o caju.

Aluna Samile Gomes, quarto período do curso de Administração

Helano Pinheiro, orientador do projeto, conta que foi feito uma pesquisa em base de dados para identificar outras pesquisas, outras tecnologias e artigos científicos que foram produzidos sobre a utilização dessa matéria prima.

“Na prospecção tecnológica, nós combinamos a pesquisa científica em bases de dados com a pesquisa em base de patentes para identificar não somente o conhecimento produzido por meio de projetos científicos, mas para identificar tecnologias industriais que possam trazer uma riqueza e agregação de valor para o produto. A pesquisa ainda está em andamento, mas nós já podemos ver o potencial de inúmeras possibilidades de desenvolver prosperidade para nosso estado, tanto em prova de produção, quanto a inserção de cadeias produtivas”.

O professor finaliza confirmando que além do caju, a castanha também é um produto promissor para a pesquisa , em destaque para o mercado vegano.

Batalha do Jenipapo: 200 anos da luta de Piauienses pela Independência do Brasil

Por Clara Monte

O dia 13 de março é marcado pela lembrança do confronto mais sanguento da Guerra de Independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo.

Solenidade em Campo Maior

A batalha aconteceu no dia 13 de marco de 1823, onde cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. Este conflito se tornou um momento histórico para o Estado e para o país.

A Batalha do Jenipapo | ©2008 Todos os Direitos Reservados. … | Flickr

Como aconteceu?

A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde, atualmente, se encontra a cidade Campo Maior, no Piauí. A confronto se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.

Os brasileiros decidiram, então, impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.

Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto que do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.

A Batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.

A sangrenta Batalha do Jenipapo, que opôs brasileiros e portugueses no sertão um ano após Independência 'pacífica' - BBC News Brasil

Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.

A ação dos brasileiros foi crucial para o processo de emancipação do Brasil e é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completa 190 anos em 2023.

Marcelo de Sousa Neto, docente da Uespi, campus Clóvis Moura, desenvolveu o artigo “Os filhos da Nação” sobre análises do contexto do que estava acontecendo no solo piauiense durante a organização da política do Império Português. 

“No Piauí, o que se observou é que o projeto vitorioso de Independência foi o das elites locais, formadas a partir de influentes grupos familiares e que já faziam parte da administração provincial. Para essas elites, transformações político-sociais representavam uma prédica, com vistas na manutenção de seus interesses no novo arranjo político do Brasil. Contudo, no Piauí, o processo se deu de maneira árdua e prolongada, marcado por combates, alianças e contradições internas de diversos setores da sociedade, em que grupos populares, em sua maioria composta pela população empobrecida da Província, se uniram às elites em uma luta comum contra a Coroa portuguesa, àquele instante apresentada como a responsável por todos os seus males e mágoas. Em meio às lutas, os grupos dirigentes buscavam a manutenção de seus interesses, ao tempo que as camadas populares, os filhos indesejados da Nação, lutavam por sua inserção na nova ordem”.

São discutidos no artigo o processo de adesão dos grupos familiares locais a causa separatista, suas movimentações no cenário local em contraponto às movimentações em outras capitanias e na sede da Colônia, antes, durante, e depois do grande confronto, e como foram estabelecidas alianças provisórias com grupos populares locais, tomando como metodologia a revisão da literatura existente sobre o tema a partir do estudo da História das Famílias.

O professor reflete dizendo que a Batalha do Jenipapo no Piauí foi uma engrenagem muito importante no processo de separação do Brasil de Portugal. “Os povos lutaram na grande batalha por sua independência e mesmo assim foram silenciados pelas grupos de edites que comandavam o Piauí na época e que continuaram mesmo após a separação”, finaliza.

Pauliana Maria de Jesus, egressa do campus da Uespi de Campo Maior, escreveu sua monografia com o título “Polifonia sobre a Batalha do Jenipapo: A construção de uma memória”. Ela diz que sua motivação para a esse tema veio da vontade de um maior reconhecimento nacional por essa luta piauiense.

“Eu sou campo-maiorense, tenho uma motivação afetiva com esse tema, e vejo como uma forma de valorização para nosso estado promover mais artigos sobre a memória significativa para a população de Campo Maior, e piauienses. Acho importante as pessoas saberem e terem a consciência que muitas pessoas simples e humildes, quase que desarmados, mas com muita força de vontade, morreram lutando pela nossa independência, e estão na história do nosso estado como verdadeiros heróis”.

A monografia analisa a historiografia da Batalha do Jenipapo e os clássicos envolvidos com o tema, como as obras do autor Monsenhor Chaves. A egressa destaca no seu trabalho analises críticas sobre os debates, tendo como objetivo principal a construção do monumento, e como a história dessa luta é vista pela sociedade.

Um estado de coragem

Na próxima segunda-feira (13), acontece no município de Campo Maior-PI atividades comemorativas ao 200° Aniversário da Batalha do Jenipapo.

A ação é promovida pelo governo do estado, e conta com a solenidade Cívico-Militar, desfile militar, apresentação da peça teatral, e outorga da ordem estadual do mérito renascença do Piauí local: Monumento Heróis do Jenipapo.

Presidente Lula manda uma mensagem aos piauienses pelo dia da Batalha de Jenipapo


Imagens do Monumento e das festividades em Campo Maior: 

Solenidade em Campo Maior

Credito: Francisco Gilásio

 

 

 

 

 

Batalha do Jenipapo: 198 anos da luta de Piauienses pela Independência do Brasil - Cidade

Batalha do Jenipapo completa 199 anos neste domingo (13) - Geral

Reitor da UESPI tem agenda com parlamentares federais e Ministros em Brasília

Por Clara Monte

Durante o período de 7 a 9 de março, o reitor da Universidade Estadual Piauí (UESPI), Professor Doutor Evandro Alberto, estava em Brasília tratando sobre demandas da instituição.  O objetivo foi apresentar as solicitações que são urgentes para a UESPI no sentido de fortalecer a universidade no geral, em todos os campi e nas frentes do ensino, pesquisa e extensão.

No dia (07), o Reitor se encontrou com o Deputado Federal Merlong Solano, na Câmara dos Deputados, e na parte da tarde, foi a vez do  Senador Marcelo Castro, no Senado Anexo.  e concluiu o dia em uma reunião com o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na Esplanada dos Ministérios.

“Estamos dando atenção especial para projetos com a UAPI e também para nossa Universidade Estadual do Piauí. O Wellington Dias tem como uma meta a proposta do Governo Lula de garantir a emancipação das pessoas do bolsa família.  Para isso é preciso se qualificar e a nossa UESPI se coloca nesse papel de formação e qualificação para ajudar as pessoas nesse processo de independência, pois sabemos que a Educação é uma ferramenta de autonomia e libertação”, afirma o Reitor Evandro Alberto.

O Ministro Wellington Dias reforçou que existe uma parceria do Min. do Desenvolvimento Social com a UESPI para “que tenhamos condições de qualificar as pessoas para o emprego e também para qualificar quanto a elaboração de projetos. Também estamos pensando na comunidade estudantil. Vamos incentivar os discentes em suas mais variadas áreas. Vamos apoiar os projetos dos discentes que eles apresentarem”, disse o Ministro.

Na quarta-feira (08), o professor Evandro começou o dia participando da reunião mensal da ABRUEM (Associação Brasileiras dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), onde o Ministério da Educação recebeu 60 representantes da ABRUEM com o objetivo de fortalecer os laços e a cooperação mútua entre as instituições.

Mas tarde, se encontrou com os deputados federais Florentino Neto e Jadyel Alencar, na Câmara dos Deputados. Na parte da tarde, fez presença na audiência com a Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e o Ministro da Educação Camilo Santana.

“Com o Ministro da Educação, tratamos sobre financiamentos, bolsas e outros investimentos voltados para a Educação. Colocamos, juntamente com outros reitores, as necessidades de cada instituição e, de forma global, tratamos sobre avanços para a educação superior de todo o País”, explicou o reitor.

Para encerrar o dia, o reitor ainda se encontrou novamente com o Ministro Wellington Dias para debater sobre a parceria com o desenvolvimento social em prol da educação pública de qualidade e promoção de vidas.

Reitor da Uespi com o Ministro da Educação

Na quinta-feira (09), foi o encerramento da agenda do reitor em Brasília. Ele teve encontros  com o Deputado Federal Castro Neto, com a Professora Doutora Mercedes Bustamante, da CAPES, e com a Presidente da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Mara De Oliveira.

“Fomos muito bem recebidos pela Presidente da Capes. Aproveitamos para fazer alguns pedidos em relação a pós-graduação , formação, aos cursos de formação de professores. Foi um diálogo importante e que nos deixou muito felizes. Com a Doutora Fernanda Pacobahyba, do FNDE, tivemos o compromisso que o órgão vai dar agilidade aos processos de interesse da UESPI”, finalizou o reitor.

Nossa mulheres, nossa UESPI: Confira depoimentos de mulheres que fazem a diferença na nossa instituição

Por Clara Monte

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 8 de março de 1975, o Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Data importante para lembrar das lutas das mulheres por igualdade de direitos em todos os setores da sociedade.

Para celebrar este dia a Assessoria de Comunicação da UESPI organizou uma de reportagem audiovisual especial na campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, contando a história de três mulheres potentes que tiveram sua vida transformada pela educação.

 

Roda de conversa sobre o protagonismo das mulheres na sociedade

Por Clara Monte

Acontece amanhã, dia 08 de Março, às 18h, uma roda de conversa sobre o protagonismo de mulheres diversas dentro da sociedade. O evento acontece de forma online  no canal do SANKOFA. A oportunidade é mediante a  inscrições com emissão de certificados.

Ana Paula Marques, uma das organizadoras da ação, fala que o evento foi pensado no intuito de discutir e entender como as mulheres estão ocupando os espaços na política e que mesmo com as iniciativas por lei de cota partidária, as representações femininas ainda são poucas. “No bate papo, vamos pensar e refletir como as mulheres estão presente dentro da universidade, uma conversa para relembrar as lutas femininas e a importância de ocupar esses espaços”, explica

A oportunidade conta com a professora de história da UESPI, Dra. Iraneide Soares, e a prestadora de serviço da SEDUC, professora Fabíola de Azevedo Lemos.

 

A palestrante Iraneide Soares conta que a data da ação foi escolhida em alusão ao Dia Internacional da Mulher e destaca a importância de falar desse assunto de forma mais ampla e abrangente, colocando em pauta a discursão de mulheres de periferias, negras, trans, e indígenas.”A gente sabe que, historicamente, nem sempre as lutas das mulheres brancas acolheu as demais mulheres. Por isso é importante a necessidade de um olhar mais diversificado. Nós vamos debater sobre nossos avanços ao longo do tempo, nossas lutas, as conquistas, e as fragilidades de cada mulher e sua necessidades”.

O evento será aberto para todos, especificamente, para os discentes da universidade.

SISU 2023.1: PREG torna público edital de convocação para realização das Matrículas Institucionais

A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) torna público o edital com a convocação e os procedimentos para a realização das Matrículas Institucionais dos candidatos aprovados para a Universidade Estadual do Piauí– UESPI, por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU/2023.1.

Poderão se matricular os candidatos aprovados no Sistema de Seleção Unificada  – SISU em uma quantidade igual ao número de vagas de cada curso, por ordem de classificação, considerando as opções de Ampla Concorrência (AC) e Ações Afirmativas (AF1, AF2 e AF3).

Para realizar a Matrícula Institucional, os candidatos aprovados deverão acessar o site, clicar  no campo “Solicitar Matrícula”, entre o dia 02 de março até as 14h:00 do dia 08 de março de 2023, preencher os formulários eletrônicos e inserir as documentações solicitadas de acordo com a forma de concorrência do candidato.

Dentre os cursos que a universidade oferta, os da área da saúde se destacam no número de inscritos concorrentes, sendo o de Psicologia o mais procurado, com 1.322 vagas.
Medicina, em 2º lugar, teve 1.233 e Fisioterapia com 1.166 inscritos. Todos tinham 25 vagas ofertadas  

 

Projeto de Extensão da Uespi visa conscientização sobre saúde ocular nas escolas

Por Clara Monte

Comunidade acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão: Pequenas Visões.

A ideia surgiu em 2005 pela enfermeira e professora Dra. Rayla Maria Pontes Guimarães Costa. A primeira edição do projeto foi executada no município de Luís Correia e, nesse ano, a docente decidiu aplicar novamente a ação com os seus alunos de Parnaíba, dessa vez, com novos alinhamentos e alteração do título.

A idealizadora do Pequenas Visões, Rayla Maria Pontes Guimarães Costa, fala que o interesse em realizar um projeto neste âmbito foi concebido após a percepção da existência de um déficit na promoção da saúde ocular pela falta de informações sobre cuidados básicos com os olhos, falta de recursos para tratamento e ausência de medidas preventivas em crianças e adolescentes em idade escolar.

A ação terá como alvo crianças e adolescentes com idade entre 6 a 12 anos, devido ao período critico de plasticidade neural do sistema visual, permitindo total correção da maioria dos problemas visuais.

“Esse Projeto de Extensão tem caráter transformador e de relevância social, pois visa a ampliação de oportunidades de acesso à saúde ocular. Com isso, almeja-se a construção de novas políticas públicas em saúde ocular por meio da extensão universitária, trabalhando a compreensão do significado de enxergar e a concepção da saúde ocular como direito do cidadão. Vale destacar que não prioriza-se uma parte
do corpo – os olhos, já que o ser humano é uma totalidade, incluindo um corpo, emoções e valores, mas conceber a saúde ocular como parte dessa totalidade com ações para promover e prevenir os problemas visuais que mais afetam as crianças”.

A professora explica que, inicialmente, será realizado a capacitação dos alunos do curso de enfermagem por ela e pelo médico oftalmologista, Francisco de Assis Costa Araújo. Posteriormente, serão agendadas reuniões nas escolas contempladas com o projeto de extensão. As reuniões serão com os diretores e professores escolares para apresentação dos objetivos e operacionalização da proposta.

O projeto conta com uma equipe multiprofissional, entre discentes voluntários externos, professores mestres, um médico parceiro da ação, a coordenação do Programa Saúde na Escola e a discente bolsista Rita Bessa, do curso de enfermagem da UESPI.

A aluna, Rita Bessa, comenta que sua participação é uma ótima experiência para ela, pois trás mais responsabilidade, liderança e abre caminho para trabalhar em mais uma área da saúde. “Com certeza, o resultado desse projeto será satisfatório e irá somar no meu crescimento profissional. Ainda estamos no planejamento dele, mas vamos, presencialmente, nas escolas, primeiro para falar com os responsáveis e depois para aplicar a escala Snellen nas crianças. Essa escala é que vai auxiliar na identificação dos problemas visões”.

A discente ainda finaliza explicando que como se trata do público infantil vai ser feito uma adaptação do tema e a conscientização vai acontecer através de atividades e brincadeiras educativas abordando a saúde ocular.

Caso ocorra a identificação de problema, os responsáveis serão direcionados a um serviço oftalmológico do município.

Confira a equipe:

Aluna de enfermagem da UESPI desenvolve projeto de pesquisa para descoberta de novos medicamentos

Por Clara Monte

A discente Lais Alves de Sousa do décimo período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, desenvolveu um projeto de pesquisa pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) focado em peptídeos de plantas medicinais.

O projeto se trata da busca de futuras medicações por meio da análise e estudo de peptídeos de plantas medicinais através da quebra de sequências peptídicas e, caso necessário, mutações, podendo criar uma vasta diversidade de substâncias com possível potencial terapêutico.

Discente Lais Alves de Sousa na apresentação do projeto de pesquisa

A aluna conta que foram usadas como fonte de estudo 22 plantas medicinais (a maioria nordestinas) e destas, duas plantas forneceram potencial para uma fórmula antibiótica e antifúngica; e a outra fórmula quimioterápica e antibiótica.

“Essa pesquisa tem como objetivo contribuir para a busca de novas tecnologias de produção e descoberta de medicamentos, devido ao atual problema de resistência antimicrobiana, na qual muitos medicamentos não têm mais efeito para várias doenças infecciosas. Isso resulta em custos altos para o sistema de saúde, internações prolongadas, extrema pobreza e muitas mortes de pacientes. No projeto, buscamos por novos medicamentos com baixo potencial para a resistência. Estamos falando de uma nova esperança para o combate a resistência microbiana e seus agravos à saúde pública mundial”, diz a pesquisadora.

Peptideos com potencial antimicrobiano encontrados na pesquisa
Fonte: PEPFold

O estudo foi desenvolvido sob orientação do docente Dr. Rodolpho Glauber Guedes Silva, graduado em Ciências Biológicas. Ele fala que foi sua escolha o tema estudado e destaca a importância de uma pesquisa na área de bioinformática.

“Escolhi esse tema, pois acho muito interessante o estudo em uma área que pouco se é aprofundada, resultando em uma projeto de interdisciplinaridade. Tive sorte de ter uma aluna dedicada e muito curiosa que aceitou embarcar nessa. Além disso, o que antes precisaria de toda uma infraestrutura laboratorial para a testagem de proteínas, fungos e bactérias, na pesquisa nós usamos um baixo custo de estudo, pois é usado computadores para testes virtuais, ou seja, nós utilizamos a tecnologia atual para dar um guia na nossa análise, o que é muito estimulante e inteligente para chegarmos a resposta se uma molécula tem ou não potencial”, conclui o professor.

Discente Lais Alves de Sousa e seu orientador Dr. Rodolpho Glauber Gudes Silva

O projeto começou a ser desenvolvido quando a aluna estava no oitavo período e, agora, a discente afirma o desejo de continuar pesquisando na área e o interesse em novas parcerias. “Queria parceiros para estender, principalmente, para testagens in vitro. Além disso, quero tentar o mestrado de biotecnologia pela Uespi também”, finaliza a aluna.

FUAPI: posse da nova Diretora de Planejamento

Por Clara Monte

O Conselho Curador da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional, Governança e Meio Ambiente da Universidade Estadual do Piauí (FUAPI) realizou, na manhã desta quarta-feira (15), na sede da reitoria, a posse da nova Diretora de Planejamento da fundação, Ailma do Nascimento Silva.

Reitor Evandro Alberto e Nova Diretora de Planejamento da Fuapi, Ailma do Nascimento Silva

A oportunidade contou com a presença do Conselho Executivo da fundação, a Presidente, Profa. Ma. Joselita de Jesus, e o Diretor Executivo, Prof. Dr. Antônio Maia Filho, que reforçaram a missão da Fuapi em apoiar o ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento de projetos, atendendo todo o Estado, através da instituição.

“Estamos aqui para a posse da nova diretora de planejamento, a professora Ailma, que foi recentemente nomeada pelo nosso governador do Estado para contribuir na FUAPI. Agora, o papel da professora será traçar as metas, objetivos e novos projetos para serem apresentados  a todos os membros do Conselho Curador, na qual tem o poder de aprovar ou não qualquer projeto sugerido”, finaliza a Presidente 

Membros do Conselho Diretor  e do Conselho Curador da Fuapi

Para o Reitor da Uespi, Evandro Alberto, é muito importante a nomeação de uma profissional que já conheça a instituição e tenha a vontade de ajudar ainda mais no desenvolvimento de ensino. “A professora se formou em Licenciatura de Letras aqui na nossa universidade, então, ela já é conhecedora do nosso sistema e legislação. Esse ano, nós almejamos mais alinhamento de ideias para que ocorra novos projetos  aprovados que contribuam positivamente para a Uespi, destaca o Reitor

Na posse foi discutido o papel da Fundação de apoio à universidade sobre o auxilia aos projetos dos três pilares indissociáveis na Educação Superior –  ensino, pesquisa e extensão. A novo diretora de planejamento, Ailma do Nascimento Silva, destacou que deseja manter uma boa comunicação com a instituição, apoiando e incentivando a realização de mais pesquisas dentro do meio acadêmico.

“Tenho agora como meta promover uma maior divulgação da Fundação, pois é muito necessário que as pessoas saibam o que é a FUAPI e quais as missões dela. Além disso, é nosso propósito também trazer os docentes e pesquisadores da casa à produção científica, atraindo o desenvolvimento tecnológico com estímulo à inovação”, finaliza a Diretora

Membros do Conselho Executivo e do Conselho Curador da Fuapi em cerimônia da posse

 

Zootecnia: alunos da UESPI recebem doação do IFPI para projeto aviário

Por Clara Monte 

Alunos do 8° período do curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí, campus de Teresina, recebem insumos do IFPI de José de Feitas para execução de projeto aviário.

Alunos recebendo os insumos no IFPI

A professora Débora Carvalho explica que a ação está relacionada ao projeto desenvolvido pelos alunos sobre avicultura caipira, tendo como objetivo a multiplicação de galinhas caipiras da raça piauiense e canela preta.

“O trabalho de pesquisa é proveniente da disciplina Avicultura, que é ministrada por mim. Tanto ajuda em uma maior produtividade no setor agrário da instituição, como também serve de ensino prático para aquilo que foi discutido dentro da sala de aula. Fizemos essa parceria com o IFPI de José de Freitas para nos auxiliar, porque eles são uma referência em projeto de extensão com a raça canela preta, por isso, nos ajudaram na doação de equipamentos de telas, rações, pinteiros e insumos básicos, que são de extrema necessidade para o desenvolvimento das atividades. Nossa Uespi também contribuiu bastante, mas sempre buscamos bons parceiros para nos auxiliar até conseguirmos ser totalmente independentes”, finaliza a professora

Equipamentos de telas, rações e pinteiros

O projeto conta com uma variedade de ensinos sobre os animais aviários, como: vacinação, alimentação (nas várias fases produtivas) e a parte da instalação no setor. O trabalho está sendo realizado de maneira prática, com o intuito de aperfeiçoamento na pesquisa, incentivando também para projetos de extensão.

O aluno Flávio Igo Freitas dos Santos conta que a universidade está montando um setor produtivo de avicultura, que, através da disciplina, ele e outros estudantes, que estão quase finalizando suas formações, acompanham de perto as atividade e isso auxilia no aprendizado acadêmico.

“Estou fazendo o meu TCC na área de avicultura, então, para mim é de extrema importância esse contato e prática que estou tendo acesso aqui na universidade, por ventura, futuramente, pretendo seguir carreira nesta mesma área, assim já estou garantindo experiência nesse sentido, saindo do curso preparado para o mercado de trabalho. Além disso,  ficamos muito felizes por essa parceria com o IFPI, ajudando a gente a promover uma raça de galinha nativa do Piauí”, finaliza o aluno

Na oportunidade, os alunos foram recebidos pelo diretor do IFPI, José dos Santos Moura, que levou os alunos para um tour em toda a instituição, incluindo setores de avicultura, apicultura e caprinocultura.