Comentários desativados em Está disponível a sétima edição da Revista Eletrônica da Uespi: HUMANA RESCCHL, humanas, revista
Por Clara Monte
O Núcleo de Estudo em Estado Poder e Política (NEEPP) ligado ao Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) publicou a sétima edição Revista eletrônica HUMANA RES.
Capa da Sétima Edição
O projeto, que está vinculado a Editora da instituição, foi iniciado em 2019 para a publicação das produções científicas dos professores do Centro de Ciências Humanas e Letras da UESPI e dos professores dos outros Centros e da Comunidade em geral.
O presidente da Editora da UESPI, professor Marcelo de Sousa Neto, comenta como foi o processo de edição da revista para se adequar aos requisitos definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Nível Superior (CAPES).
“Os periódicos acadêmicos são avaliados levando em consideração diversos aspectos. No caso da Humana Res, três pontos foram fundamentais para receber uma boa avaliação externa: agilidade das avaliações e nesse quesito os editores da revista têm se empenhando para que os artigos submetidos possam receber a avaliação de pelo menos dois especialistas. O segundo ponto é qualificação dos parecerista, que são convidados por seus conhecimentos sobre os temas tratados nos artigos, o que permite tanto um aprimoramentos dos trabalhos submetidos como uma melhor seleção das pesquisas efetivamente publicadas, e, por último, a avaliação dupla cega, onde após submetido o artigo, autores e parecerista são anonimizados, para evitar o enviesamento das análises. Dessa forma se evita favorecimento ou exclusões resultantes de afinidades pessoais”, finaliza o editor
O projeto trata-se de uma publicação on-line, de periodicidade semestral, acesso livre, criada com finalidade de promover o debate e a reflexão em torno de questões teóricas e práticas no campo das ciências, das tecnologias e das artes. Tem como objetivo articular e divulgar a produção científica dos diversos cursos da universidade através da publicação de artigos, resenhas, entrevistas e traduções, além de estabelecer diálogos com autores de outras instituições nacionais e estrangeiras sobre ensino, pesquisa e extensão.
A professora Valtéria Alvarenga é uma das coordenadoras da ação. Ela ressalta a importância desse revista pela sua interdisciplinaridade estudantil e explica como o projeto pode impactar positivamente na vida da comunidade acadêmica. “Todos os profissionais do CCHL têm ajudado muito no projeto dessa revista. É importante dizer que é uma ação que passa por muitas mãos e recebe muita contribuição. A maioria dos artigos são voltados para a área de Ciências Humanas e Sociais, mas não deixa de participar diversos projetos das áreas de Exatas e outras. A revista é interdisciplinar e está bem organizada e isso chama atenção. Ela possibilita a publicidade para essas pesquisas e ainda consegue integrar a comunidade cientifica para ganhar mais reconhecimento”, finaliza.
Edições Anteriores
A Revista HUMANA RES encontra-se aberta aos interessados em apresentar artigos ( Dossiê e Seção de artigos livres) , tradução e resenhas para publicação em fluxo contínuo e de acesso aberto.
Comentários desativados em Acontece segundo dia do I Fórum dos GestoresFórum dos gestores, PRAD
Por Clara Monte
Nesta sexta-feira (24), aconteceu o segundo dia do 1° Fórum dos Gestores da UESPI, no Auditório do NEAD, Campus Poeta Torquato Neto.
A oportunidade teve como finalidade apresentar as estratégias de atuação na administração dos campi pelos gestores dos campi, centros e núcleos da universidade, por isso, todos os gestores foram convidados, além da presença da Administração Superior.
Esse segundo dia foi marcado pela discussão sobre a autonomia da UESPI, sendo dialogados entre os gestores temas como: O que é autonomia universitária? Como funciona? e Qual o cenário para a UESPI?. O professor Allen da Costa Araújo falou que o evento também teve como foco integrar os diretores dos campus na missão coletiva de melhorar ainda mais a administração da instituição.
“Esse é um momento único dentro da nossa universidade, pois da essa possibilidade de todos os diretores, sendo da capital e dos interiores, compartilharem suas experiências, suas ações, falar sobre as coisas que estão dando certo e aquilo que pode melhorar, isso é muito importante. Esse encontra da a oportunidade de discursões necessárias sobre a instituição, apresentando assim sugestões sobre como melhor gerir a UESPI”.
Para a Mariluska Oliveira, diretora do campus de Picos, o fórum abriu espaço para debates abertos e sugestões, além de contribuir para uma aproximação comunicacional mais clara entre os gestores da universidade.
“Esse é o primeiro Fórum dos Gestores feito na UESPI, e eu gostaria de agradecer a Prad por esse encontro, que deu a todos nós essa troca de experiências, percebendo como cada um dos diretores trabalham. Isso ajuda muito para a integração dos campi, e possibilita melhorias na gestão”.
A diretora do campus de Campo Maior, Maria Pessoa, ressaltou a importância da união entre os diretores como forma de alcançar mais resultados para os professores e alunos de todos os campus da UESPI. “Esse momento de reunião serve como acolhimento, e compartilhamento de muitas informações. Para nós diretores tem sido motivo de grande satisfação, pois sabemos que daqui nós teremos muito mais avanços para nossa instituição”.
Na oportunidade, o reitor da UESPI, Prof. Evandro Alberto, e toda a Administração Superior agradeceu a presença de todos e todas e ressaltou a importância do momento para o compartilhamento de experiências e alinhamento de interesses.
“Com o compartilhamento de experiências entre os diretores, podemos perceber que o que tem de positivo em um campi, pode está faltando em outro. Isso contribui para a Administração Superior ficar atenta a casos mais necessários da nossa universidade, discutindo soluções, novos encaminhamentos e conhecendo mais da realidade de cada unidade”.
O reitor finaliza dizendo que a partir da observação desses encontros, a administração tem como objetivo extrair o que a de melhor em cada gestão, expandindo boas ideias para toda a UESPI.
Comentários desativados em Inscrições abertas: Formação Residência Pedagógica
Por Clara Monte
Começa na próxima terça-feira (28), a Formação de Residência Pedagógica do primeiro módulo do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura. Serão três dias de formação, sendo uma presencial e duas on-line pelo Google Meet.
A oportunidade é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior – CAPES, em parceria com a universidade. A professora orientadora, Joilza leitão, é a organizadora do evento e conta que a residência tem o objetivo de proporcionar o contato direto com o espaço escolar em geral aos discentes em formação inicial.
“O programa tem por finalidade fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados por Instituições de Ensino Superior com estudantes, professores e todas as atividades escolares. Isso contribui para o aperfeiçoamento da formação e se torna uma peça chave para a formação de futuros professores, tornando possível o diálogo entre a teoria até a prática docente”.
O evento será aberto para todos os campus da instituição e conta com a participação dos professores convidados, como Adriana Araújo, Aurismar Sousa, e Casemiro Campos.
A palestrante Aurismar Sousa explica que seu tema será focado nas construções do projeto político pedagógico nas escolas como prática de gestão. O intuito é levar a reflexão do assunto aos acadêmicos, sendo importante situar os discentes sobre a importância dessas politicas educativas para a formação escolar.
“Queremos em nosso projeto levar os alunos a refletirem sobre os caminhos construídos dentro do espaço escolar pelo trabalho pedagógico. E para isso, inicialmente, é preciso entender quais os dispositivos legais que fundamentam a importância das politicas pedagógicas e quais os princípios norteadores desses documentos, compreendendo assim, quem somos, o que queremos, o porque fazer, como fazer e como avaliar, com o objetivo de intitular a identidade da escola. Isso é necessário para toda a comunidade acadêmica, quanto mais para os alunos de pedagogia, que futuramente entrarão dentro do universo estudantil”. finaliza a professora.
O evento também conta com palestras de planejamento e ação didática a luz da avaliação, e sobre a arte, seu significado e sua importância para a educação. Ao final do programa, terá disponibilização de certificados.
Comentários desativados em NUFAF e PGE iniciam curso de preparação da Nova Lei de Licitaçõescurso, Nufaf, PGE
Por Yago Régis
Na tarde de ontem (20), teve inicio, no auditório da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, a primeira turma do curso de Formação de Agente de Contratação e Pregoeiro, que tem como foco capacitar os servidores públicos do Estrado que trabalham no setor de licitações.
A capacitação tem como base as novas diretrizes da Lei Federal 14.133, que trata sobre Licitações e Contratos e que entra em vigor a partir de 1º de abril.
Reitor da UESPI Evandro Alberto, Diretora do NUFAF, Naiara Morais, Procurador Geral do Estado, Francisco Pierot.
A realização do curso acontece através de uma parceria entre a PGE-PI, Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Na ocasião o Reitor Evandro Alberto, a diretora Naiara Moraes e o Procurador-Geral, Francisco Pierot, assinaram convênio de cooperação.
Serão ao todo 24horas/aula, divididas em 11 módulos, ministrados por procuradores e especialistas de outros órgãos, com início na segunda-feira (20) e encerramento no sábado (25).
“A Nova Lei de Licitação veio para modernizar os processos de contratação do Governo. Com isso, é importante que possamos capacitar os agentes do Estado para que eles possam utilizá-las da melhor maneira possível”, afirmou o Procurador-Geral Francisco Pierot.
A Diretora do NUFAF, Naiara Moraes, ressalta a importância da parceria entre os órgãos para que cada vez mais servidores públicos possam ter a melhor formação para desempenhar suas funções e destaca que outros cursos estão prestes a serem lançados.
A nova lei de licitações visa promover um ambiente íntegro e confiável, assegurar o alinhamento das contratações ao planejamento estratégico e às leis orçamentárias e promover eficiência, efetividade e eficácia em suas contratações.
Comentários desativados em Luta Racial: professor da UESPI debate sobre a importância da batalha contra a discriminação racial
Por Clara Monte
A data de 21 de março é conhecida por ser o Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial e é um marco na batalha pelas conquistas de direitos sociais para a população negra. A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) trabalha contra qualquer preconceito racial desde sua fundação.
Dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), apontam a UESPI como a instituição de ensino com maior representatividade de negros e pardos no país.
A Assessoria de Comunicação da UESPI realizou uma entrevista com professor substituto do curso de pedagogia do campus Clóvis Moura, Alisson Emanuel. O docente trabalha com a temática racial e recentemente publicou seu livro “A temática racial em cursos de formação de psicólogos no Brasil: o caso do Piauí”.
Professor de Pedagogia, Alisson Emanuel
ASCOM: O que a data 21 de março (O dia internacional da luta contra a discriminação racial) representa para você?
Alisson Emanuel: Para mim, este dia representa um lembrete e um desafio. É uma data em que podemos rememorar do porque lutamos e contra que lutamos. A discriminação racial no Brasil e no mundo é um tema que precisa ser discutido amplamente e constantemente. Assim, através do diálogo, poderemos aprender mais sobre os outros e também sobre nós mesmos. Podemos ter a oportunidade de entender a mente e as motivações de quem discrimina e ao mesmo tempo pensar em formas de resistência de quem é vítima desse tipo de tratamento. É um desafio porque o ideal seria estender esse dialogo o ano todo, em todos os meses e sempre que possível. Uma vez que, apesar de ser uma data importante, não podemos deixar que este tipo de discussão se concentre apenas uma vez a cada ano, no Brasil o racismo a discriminação e o preconceito racial, operam e vitimam milhões de pessoas o dia todo, todos os dias do ano.
ASCOM:Você ja sofreu discriminação racial?
Alisson Emanuel: Eu acho que seria muito pouco provável que algum afrodescendente no Brasil já não tenha sofrido algum tipo de descriminação. Sim, já sofri e ainda sofro vez ou outra. Eu penso que a medida em que você adentra a algumas esferas da sociedade que não foram pensadas para serem ocupadas por pessoas como você, em alguns casos, a tendência é que este tipo de tratamento se torne mais evidente.
ASCOM: A UESPI possui 74% dos seus professores autodeclarados pretos ou pardos. Como você se sente com essa representação?
Alisson Emanuel: Eu vejo com muito entusiasmo. Penso que isto seja uma consequência positiva da política de cotas raciais. Percebo o aumento de professores autodeclarados pardos ou pretos com um possível aumento de ações acadêmicas e discussões que promovam reflexões mais profundas acerca da temática racial. Os jovens e futuros profissionais terão cada vez mais contato com estas questões e levarão os aprendizados para suas respectivas áreas de atuação. O que me da a esperança de que, em algum tempo, este país pode evoluir no que tange as relações entre indivíduos considerados de “raças” diferentes.
ASCOM: O livro “A temática racial” é o seu primeiro livro? Por qual motivo escolheu esse tema?
Alisson Emanuel: Sim. É o meu primeiro livro. Atualmente estou trabalhando em um segundo livro. Sobre a escolha do tema, Me formei em psicologia em 2015 e ainda na minha situação profissional me deparei com casos onde as queixas se remetiam a situações onde o racismo, a discriminação e preconceito racial pareciam ser a gênese dos sintomas. O que me chamou atenção na época é que apesar de ter sido sempre um bom aluno. Não sabia o que fazer. Passei a refletir que não havia sido exposto ao tema durante minha formação acadêmica.
Na tentativa de me aproximar mais do tema, comecei a desenvolver um interesse cada vez mais profundo já que se tratava de uma realidade vivenciada por mim tanto na esfera profissional quanto pessoal. Logo surgiu o interesse de fazer um mestrado. Conversando com alguns professores, sobre o interesse em ingressar no mestrado cheguei ao grupo de pesquisa liderado pelo professor Dr. Francis Musa Boakari. O grupo de pesquisa Roda Griô foi muito importante nessa redescoberta. A partir daí iniciei meus estudos em meados de 2016. Em 2017 ingressei no mestrado em educação.
ASCOM: Qual o principal foco e objetivo do seu livro?
Alisson Emanuel: Apesar de se remeter a formação de psicólogos, eu diria que o foco principal do livro é produzir reflexões acerca de uma sociedade racista e da maneira como os profissionais vem sendo formados para atuar nesse contexto. Apesar de utilizarmos a formação de psicólogos como um dos vieses de argumentação e da pesquisa que originou o livro, constantemente, realizamos reflexões, citamos exemplos de situações de discriminação e preconceito que parecem ser comuns para muitos homens e mulheres afrodescendentes no Brasil. Temos um capítulo que trata exclusivamente das consequências psicológicas que podem surgir a partir de práticas de racismo. Ao entender como esse crime prejudica as pessoas, poderíamos olhar de maneira mais humana e ao mesmo tempo mais consciente para nossas práticas e relações sociais. Ao entender o livro por esse prisma, as ideias discutidas também podem ajudar a pensar no assunto (a temática racial) na formação de outros profissionais de outras áreas.
ASCOM: Qual a importância da Universidade promover discussões sobre o tema?
Alisson Emanuel: O racismo é um problema estrutural no Brasil. Isso significa que essa questão está impregnada no cerne da nossa sociedade. Sendo dessa maneira, esse crime atravessa todas as instituições sociais do país estando presente em praticamente todos os campos de atuação profissional do psicólogo (clínica, escola, organizações, hospitais, centros sociais, esporte, trânsito).
O Brasil possui uma situação bem peculiar em relação aos demais países que se utilizaram da escravização. Não apenas por ter sido um dos últimos países a “abolir a escravização”, mas pela maneira como a prática de racismo vem se transformando para seguir existindo e vitimando milhões de pessoas. O nosso país é um dos lugares com maior população de afrodescendente. No caso do estado do Piauí esse número chega a mais de 76% segundos dados do IBGE (2014).
O Psicólogo como profissional responsável pelo cuidado da saúde mental dos indivíduos de uma sociedade deve estar atento ao contexto sócio racial da sociedade uma vez que, durante muito tempo, a ciência psicológica contribuiu para o apoio de teorias racistas. Dessa maneira, como o profissional de psicologia poderia dispor de habilidades de manejo profissional diante de casos de racismo sem que antes tenha tido na sua preparação acadêmica formal, o contato com teorias e discussões que remetesse ao tema? Existe uma resolução (018/2002) do conselho Federal de Psicologia que data de 2002 que orienta aos profissionais a como se posicionar diante de casos de racismo. Mas sem essa formação nas universidades não poderiam seguir ou compreender tais orientações.
Comentários desativados em Alunos de Letras Português desenvolvem vídeos sobre produção de slides criativos para apresentações acadêmicasletras, seminário
Por Clara Monte
Alunos do 4° bloco do curso de Letras Português da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Poeta Torquato Neto, desenvolvem vídeos educativos sobre produções de slides criativos para apresentação acadêmica.
A ideia surgiu da necessidade da turma em saber como realizar uma boa apresentação de trabalho utilizando plataformas gratuitas. Os vídeos são divididos em 3 módulos: como fazer boas apresentações, slides criativos no Canva e slides criativos no Power Point. Os três possuem cada um por volta de 8, 12 e 4 minutos de duração, respectivamente.
A aluna Cryslane Alves, uma das organizadoras do protejo, diz que os vídeos se utilizam de uma linguagem objetiva e com uma dinâmica de imagens, para que a compressão dos visualizadores seja mais clara e menos cansativa.
“A ideia e a contribuição veio de nós mesmos que produzimos o material: Kelvin Igor Araújo Santos, Fabiellen Santos Ferreira Sousa e eu. A gente decidiu utilizar o formato de vídeo, porque se fizéssemos como um seminário, eles não conseguiram assimilar todos os conhecimentos, além disso a tecnologia de vídeo auxilia na extensão do acesso do material produzido e também dá oportunidade para rever os ensinamentos, o passo a passo da produção de slides e da postura que o aluno tem que ter na apresentação”, finaliza a aluna.
Todos os vídeos estão disponibilizados no youtube da instituição, UESPI Oficial.
Comentários desativados em Unati: UESPI faz reunião com o Dep. Fábio Novo sobre o apoio ao evento da Terceira Idadecinema, evandro alberto, fábio novo, unati
Por Clara Monte
Na última quinta-feira (16), aconteceu uma reunião entre a coordenação da UNATI e o reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Evandro Alberto, com o Deputado Estadual, Fábio Novo.
Coordenação da UNATI, Reitor Evandro Alberto, e Deputado Estadual Fábio Novo
O encontro teve como pauta a confirmação da parceria e contribuição financeira do Estado para a organização do Encontro Nacional de Estudantes da Terceira Idade de Instituições Superior e o Seminário Internacional da Associação Brasileira, que está prevista para acontecer nos dias 11, 12 e 13 de outubro deste ano.
Pela primeira vez em 15 anos, a realização será no Piauí e a UESPI está a frente da organização.
O Deputado Fábio Novo, durante a reunião, reafirmou o compromisso de mais ajuda e financiamentos para a universidade e explicou a importância disso para o Piauí. “Podem contar com o nosso mandato para esse evento importante de carácter nacional, pois isso da nome para nosso Estado e para nossa querida Uespi. Nós estamos juntos, vamos ajudar através de emenda parlamentar para que possamos viabilizar a realização dessa oportunidade para toda a comunidade”.
O tema escolhido desse ano para o evento foi “Os desafios de envelhecer: autonomia, etarismo, memória, e saberes”. O coordenador da UNATI, Moisés Mendes, explica cada termo do tema central e fala que a oportunidade vai contar com fórum de informações, palestras, e atividades de entretenimento.
“O tema trabalha sobre a própria autonomia do idoso, o que isso significa?. Vamos ter palestras sobre isso. Etarismo, que é a questão do preconceito contra o idoso, é um tema bastante comentado devido aos acontecimentos na internet, onde ouve deboche por uma colega de classe ser mais velha que todos da turma, ou seja, um assunto bem atual que precisa ser discutido. Além das memórias e os saberes dos idosos, pois todos eles têm uma história a contar e existe esta perda ao longo do tempo, no evento, contaremos com o trabalho para resgatar essas memórias perdidas e os ensinamentos sobre a educação já estudadas dentro da universidade, como: a educação sexual do idoso, o direito do idoso, a saúde e o se aceitar como idoso”.
O coordenador finaliza enfatizando a importância do evento para toda a comunidade, não somente para os idosos, mas também para os profissionais envolvidos no processo, como estudantes de saúde, e cuidadores.
“O evento ser sediado no nosso Piauí é um reconhecimento do nosso trabalho diário do programa na instituição, se torna muito significativo para todos nós. Além disso, é um momento de socialização para nossos alunos da terceira idade, é uma troca de saberes e conhecimentos com os outros estudantes das universidades de outros estados, um verdadeiro intercâmbio de saberes, onde ajuda também a formação e especialização dos profissionais da saúde sobre a questão dos idosos”.
A coordenação da UNATI fez um Instagram da oportunidade e se encontra em período de negociações e a procura de mais parceiros para a organização do evento.
SALA DE CINEMA
Na oportunidade, também foi confirmada, em breve, a feitura de salas de cinemas dentro dos auditórios da Universidade Estadual do Piauí.
Evandro Alberto, reitor da instituição, fala contente sobre esta parceria com o Deputado Estadual e se diz feliz por mais essa conquista para a Uespi. “Nessa reunião, tratamos de dois assuntos bastante importantes, que foi essa parceria de financiamento para o Encontro Nacional da UNATI e, também, a confirmação dessa promessa sobre as salas de cinema na nossa universidade. Isso representa o começo de muitas coisas boas que estão por vim”.
O Deputado Fábio Novo confirmou a fala do reitor e se mostrou a disposição da universidade para ainda mais melhorias. “Eu já havia prometido isso para o reitor e agora confirmo que, em breve, vamos ter aqui salas de cinemas dentro de auditórios espalhados por todo o Piauí. Garantindo melhor aprendizado para toda comunidade acadêmica da instituição”.
Comentários desativados em UESPI participa da solenidade de lançamento das novas bolsas de iniciação científica da FAPEPIbolsas, ciência, reajuste
Por Clara Monte
Nesta quinta-feira (16), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participou da solenidade de lançamento de novas bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação científica oferecidas pela parceira Fapepi. A solenidade aconteceu no Palácio de Karnak.
Governador Rafael Fonteles assinando o reajuste das bolsas de iniciação científica
Na oportunidade, foram anunciados os novos valores das respectivas bolsas, já estabelecidos em decreto de reajuste, assinado pelo governador e publicado no Diário Oficial do Estado. O Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PROP), Rauirys Alencar, ressaltou o quanto esse rejuste é importante para a universidade e para o reconhecimento da ciência.
“Estou muito feliz pelo reajuste que ouve nas bolsas, isso mostra que o Governo do Estado olha para a ciência e para o desenvolvimento tecnológico do nosso Piauí. A gente sabe que é de grande importância investir na educação, e em especial, na ciência voltada para a inovação e este é mais um incentivo para que o nosso corpo discente e docente possam continuar investindo cada vez mais no desenvolvimento ciêntifico da nossa instituição”.
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), Rauirys Alencar, com bolsistas
O presidente da FAPEPI, Antônio Cardoso do Amaral, também expressou seu contentamento ao anunciar o aumentos das bolsas e explica como esse incentivo pode contribuir para a evolução das pesquisas. “Com muita alegria e honra, nós anunciamos que o governador Rafael Fonteles autorizou o reajuste das bolsas. Isso representa uma série de melhorias na vida do estudante, conseguindo garantir mais conforto em sua alimentação, sua moradia, seus estudos, além de ser mais um recurso que circula na nossa economia”.
Presente no evento, o reitor da Uespi, Evandro Alberto, que citou quais bolsas tiveram reajustes, além de destacar a importância dessa promoção financeira para a formação de todo o centro acadêmico da universidade estadual. “Hoje, tivemos um avanço claro de incentivação cientifica, o que muito ajuda no crescimento e desenvolvimento da nossa Uespi. Um exemplo disso é o aumento do Programa Bolsa Trabalho, que antes era de R$ 400,00 e agora está no valor de R$ 900,00, valor esse acima da média nacional. Assim como, aumento nas bolsas de PIBIC e PIBITI, Mestrados, Programa de Apoio Pedagogíco, PIBEU, e Monitoria”.
Governador Rafael Foneles e Reitor Evandro Alberto
O governador do estado, Rafael Fonteles, apontou em seu discurso que é somente o início de uma longa jornada de investimentos para o desenvolvimento para universidade e destacou que seu governo tem como prioridade continuar incentivando cada vez mais a ciência e a tecnologia.
“Essa é a nossa determinação, priorizar os avanços da ciência, da pesquisa, da tecnologia, da integração do mundo da pesquisa em desenvolvimento com o mundo do trabalho e economia do nosso estado. Quero também destacar que esse é apenas o ponta pé de mais investimentos para nossa Uespi. Ao longo do meu governo, vamos registrar em momentos como esse, os avanços para nossa educação”, finaliza o Governador
As bolsas tiveram reajuste de 75% para a iniciação científica, 40% mestrado e doutorado, e de 25% para pós-doutorado.
Reajuste:
• Bolsas de iniciação científica: R$ 400,00 para R$ 700,00
• Bolsas de mestrado: R$ 1500,00 para R$ 2100,00;
• Programa Bolsa Trabalho: R$ 400,00 para R$ 900,00
•Monitoria: R$ 400,00 para R$ 700,00
•PIBEU: R$ 400,00 para R$ 700,00
O reajuste das bolsas será a partir da competência do mês de abril de 2023.
Comentários desativados em Professores da UESPI são contemplados com bolsa de produtividade científica do CNPQbolsa produtividade, CAPES
Por Clara Monte
Os Docentes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Pitagoras Pinheiro e Bárbara Melo, são os mais novos contemplados, este ano, para receber bolsa de produtividade científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNpq).
Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PROP), Rauirys Alencar, esses resultados representam o avanço do ensino e pesquisa da Uespi, visto que o número de professores da instituição contemplados com bolsas de produtividade do CNPQ tiveram um aumento dobrado desde 2021.
“Essa conquista representa uma melhora da quantidade e, principalmente, na qualidade da produção científica desenvolvida pelos professores da UESPI. É ainda um reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido por eles. Isso implica em melhora nos indicadores de qualidade da UESPI, refletindo na formação dos nossos alunos, sejam eles da graduação ou da pós-graduação”.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) publica uma vez no ano o edital oportunizando bolsas remuneradas por 36 meses entre as diversas áreas do conhecimento. O programa leva em consideração, entre outros pontos, o fator de impacto ou Qualis das produções científicas do participante; contribuição da área específica à geração de conhecimento, formação de recursos humanos de excelência e os setores considerados prioritários e estratégicos para o país.
O professor de matemática, Pitagoras Pinheiro, conta que seu projeto é direcionado a estudar equações matemáticas que modelam problemas físicos quando se considera a evolução dos problemas durante a evolução temporal. Ele fala que a bolsa é um aspecto simbólico do reconhecimento ao mérito profissional de um cientista e contribui para a melhoria do seu projeto e currículo.
“Essa bolsa é concedida após o processo avaliativo do impacto de publicações, atuação profissional e adicionalmente um projeto de pesquisa proposto. Assim, tenho certeza que bolsas de produtividade possuem um peso considerável em editais, isso é um adicional e um diferencial quando se busca recursos para projetos e/ou bolsas de estudos para alunos”.
Professor de Matemática, Pitagoras Pinheiro
Bárbara Melo, professora do curso de Letras-Português, campus Clóvis Moura, tem como título de sua pesquisa “A Escrita na Graduação e na Pós-Graduação sob o viés dos letramentos acadêmicos” , e afirma que o suporte financeiro das bolsas contribui em seu projeto para mais aquisição de livros e participações em eventos científicos.
“Com este estudo, pretendemos analisar produções escritas por alunos da graduação e da pós-graduação, observando a condução, distribuição e organização das informações como elemento indicador dos letramentos acadêmicos dos estudantes da Universidade Estadual do Piauí. Esse projeto tem como foco contribuir muito para as melhorias da educação e essa bolsa vai servir de importante incentivo para desenvolver-la, pois valoriza muito o trabalho de nós pesquisadores”, finaliza a docente
Comentários desativados em Projeto de pesquisa investiga prospecção tecnológica da cadeia de produção do cajuCaju, castanha, inovação
Por Clara Monte
A discente Samile Gomes, do 4º período do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, desenvolve projeto de pesquisa sobre prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju.
O projeto propõe relação entre a área de inovação presente dentro do curso de administração, na qual, empresas e empreendedores possam desenvolver novos projetos e produtos. A aluna explica a importância de uma gestão qualificada que entenda como lidar com inovações para garantir seus direitos e fazer parcerias que agreguem valor ao negócio.
“Atualmente, estou pesquisando sobre as novas tecnologias que podem estar sendo ou vir a ser desenvolvidas a partir do pseudofruto do caju, abrangendo todas as áreas, desde alimentação a farmacêutica e, ainda, como o caju pode fazer parte dessas cadeias de produção. Por meio de uma pesquisa de base de dados e patentes, estou analisando o que está sendo desenvolvido. Até o momento, vi os diversos usos desse pseudofruto e seus benefícios e já posso perceber como essas tecnologias podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos”.
A pesquisadora explica que escolheu esse tema pois o caju, tanto a fruta quando o pseudofruto, são comuns na região do Nordeste, porém não existe o desenvolvimento do mesmo. Assim, achou interessante analisar o potencial de desenvolvimento dessa produção, com a intenção de promover maior visibilidade para o caju.
Aluna Samile Gomes, quarto período do curso de Administração
Helano Pinheiro, orientador do projeto, conta que foi feito uma pesquisa em base de dados para identificar outras pesquisas, outras tecnologias e artigos científicos que foram produzidos sobre a utilização dessa matéria prima.
“Na prospecção tecnológica, nós combinamos a pesquisa científica em bases de dados com a pesquisa em base de patentes para identificar não somente o conhecimento produzido por meio de projetos científicos, mas para identificar tecnologias industriais que possam trazer uma riqueza e agregação de valor para o produto. A pesquisa ainda está em andamento, mas nós já podemos ver o potencial de inúmeras possibilidades de desenvolver prosperidade para nosso estado, tanto em prova de produção, quanto a inserção de cadeias produtivas”.
O professor finaliza confirmando que além do caju, a castanha também é um produto promissor para a pesquisa , em destaque para o mercado vegano.
Comentários desativados em Batalha do Jenipapo: 200 anos da luta de Piauienses pela Independência do BrasilBatalha de jenipapo, campo maior
Por Clara Monte
O dia 13 de março é marcado pela lembrança do confronto mais sanguento da Guerra de Independência do Brasil, a Batalha do Jenipapo.
Solenidade em Campo Maior
A batalha aconteceu no dia 13 de marco de 1823, onde cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. Este conflito se tornou um momento histórico para o Estado e para o país.
Como aconteceu?
A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde, atualmente, se encontra a cidade Campo Maior, no Piauí. A confronto se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.
Os brasileiros decidiram, então, impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.
Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros, vaqueiros, etc. Enquanto que do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.
A Batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
A ação dos brasileiros foi crucial para o processo de emancipação do Brasil e é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completa 190 anos em 2023.
Marcelo de Sousa Neto, docente da Uespi, campus Clóvis Moura, desenvolveu o artigo “Os filhos da Nação” sobre análises do contexto do que estava acontecendo no solo piauiense durante a organização da política do Império Português.
“No Piauí, o que se observou é que o projeto vitorioso de Independência foi o das elites locais, formadas a partir de influentes grupos familiares e que já faziam parte da administração provincial. Para essas elites, transformações político-sociais representavam uma prédica, com vistas na manutenção de seus interesses no novo arranjo político do Brasil. Contudo, no Piauí, o processo se deu de maneira árdua e prolongada, marcado por combates, alianças e contradições internas de diversos setores da sociedade, em que grupos populares, em sua maioria composta pela população empobrecida da Província, se uniram às elites em uma luta comum contra a Coroa portuguesa, àquele instante apresentada como a responsável por todos os seus males e mágoas. Em meio às lutas, os grupos dirigentes buscavam a manutenção de seus interesses, ao tempo que as camadas populares, os filhos indesejados da Nação, lutavam por sua inserção na nova ordem”.
São discutidos no artigo o processo de adesão dos grupos familiares locais a causa separatista, suas movimentações no cenário local em contraponto às movimentações em outras capitanias e na sede da Colônia, antes, durante, e depois do grande confronto, e como foram estabelecidas alianças provisórias com grupos populares locais, tomando como metodologia a revisão da literatura existente sobre o tema a partir do estudo da História das Famílias.
O professor reflete dizendo que a Batalha do Jenipapo no Piauí foi uma engrenagem muito importante no processo de separação do Brasil de Portugal. “Os povos lutaram na grande batalha por sua independência e mesmo assim foram silenciados pelas grupos de edites que comandavam o Piauí na época e que continuaram mesmo após a separação”, finaliza.
Pauliana Maria de Jesus, egressa do campus da Uespi de Campo Maior, escreveu sua monografia com o título “Polifonia sobre a Batalha do Jenipapo: A construção de uma memória”. Ela diz que sua motivação para a esse tema veio da vontade de um maior reconhecimento nacional por essa luta piauiense.
“Eu sou campo-maiorense, tenho uma motivação afetiva com esse tema, e vejo como uma forma de valorização para nosso estado promover mais artigos sobre a memória significativa para a população de Campo Maior, e piauienses. Acho importante as pessoas saberem e terem a consciência que muitas pessoas simples e humildes, quase que desarmados, mas com muita força de vontade, morreram lutando pela nossa independência, e estão na história do nosso estado como verdadeiros heróis”.
A monografia analisa a historiografia da Batalha do Jenipapo e os clássicos envolvidos com o tema, como as obras do autor Monsenhor Chaves. A egressa destaca no seu trabalho analises críticas sobre os debates, tendo como objetivo principal a construção do monumento, e como a história dessa luta é vista pela sociedade.
Um estado de coragem
Na próxima segunda-feira (13), acontece no município de Campo Maior-PI atividades comemorativas ao 200° Aniversário da Batalha do Jenipapo.
A ação é promovida pelo governo do estado, e conta com a solenidade Cívico-Militar, desfile militar, apresentação da peça teatral, e outorga da ordem estadual do mérito renascença do Piauí local: Monumento Heróis do Jenipapo.
Presidente Lula manda uma mensagem aos piauienses pelo dia da Batalha de Jenipapo
Imagens do Monumento e das festividades em Campo Maior:
Durante o período de 7 a 9 de março, o reitor da Universidade Estadual Piauí (UESPI), Professor Doutor Evandro Alberto, estava em Brasília tratando sobre demandas da instituição. O objetivo foi apresentar as solicitações que são urgentes para a UESPI no sentido de fortalecer a universidade no geral, em todos os campi e nas frentes do ensino, pesquisa e extensão.
No dia (07), o Reitor se encontrou com o Deputado Federal Merlong Solano, na Câmara dos Deputados, e na parte da tarde, foi a vez do Senador Marcelo Castro, no Senado Anexo. e concluiu o dia em uma reunião com o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, na Esplanada dos Ministérios.
“Estamos dando atenção especial para projetos com a UAPI e também para nossa Universidade Estadual do Piauí. O Wellington Dias tem como uma meta a proposta do Governo Lula de garantir a emancipação das pessoas do bolsa família. Para isso é preciso se qualificar e a nossa UESPI se coloca nesse papel de formação e qualificação para ajudar as pessoas nesse processo de independência, pois sabemos que a Educação é uma ferramenta de autonomia e libertação”, afirma o Reitor Evandro Alberto.
O Ministro Wellington Dias reforçou que existe uma parceria do Min. do Desenvolvimento Social com a UESPI para “que tenhamos condições de qualificar as pessoas para o emprego e também para qualificar quanto a elaboração de projetos. Também estamos pensando na comunidade estudantil. Vamos incentivar os discentes em suas mais variadas áreas. Vamos apoiar os projetos dos discentes que eles apresentarem”, disse o Ministro.
Na quarta-feira (08), o professor Evandro começou o dia participando da reunião mensal da ABRUEM (Associação Brasileiras dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais), onde o Ministério da Educação recebeu 60 representantes da ABRUEM com o objetivo de fortalecer os laços e a cooperação mútua entre as instituições.
Mas tarde, se encontrou com os deputados federais Florentino Neto e Jadyel Alencar, na Câmara dos Deputados. Na parte da tarde, fez presença na audiência com a Ministra de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e o Ministro da Educação Camilo Santana.
“Com o Ministro da Educação, tratamos sobre financiamentos, bolsas e outros investimentos voltados para a Educação. Colocamos, juntamente com outros reitores, as necessidades de cada instituição e, de forma global, tratamos sobre avanços para a educação superior de todo o País”, explicou o reitor.
Para encerrar o dia, o reitor ainda se encontrou novamente com o Ministro Wellington Dias para debater sobre a parceria com o desenvolvimento social em prol da educação pública de qualidade e promoção de vidas.
Reitor da Uespi com o Ministro da Educação
Na quinta-feira (09), foi o encerramento da agenda do reitor em Brasília. Ele teve encontros com o Deputado Federal Castro Neto, com a Professora Doutora Mercedes Bustamante, da CAPES, e com a Presidente da Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Mara De Oliveira.
“Fomos muito bem recebidos pela Presidente da Capes. Aproveitamos para fazer alguns pedidos em relação a pós-graduação , formação, aos cursos de formação de professores. Foi um diálogo importante e que nos deixou muito felizes. Com a Doutora Fernanda Pacobahyba, do FNDE, tivemos o compromisso que o órgão vai dar agilidade aos processos de interesse da UESPI”, finalizou o reitor.
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 8 de março de 1975, o Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. Data importante para lembrar das lutas das mulheres por igualdade de direitos em todos os setores da sociedade.
Para celebrar este dia a Assessoria de Comunicação da UESPI organizou uma de reportagem audiovisual especial na campanha “Nossas mulheres, nossa UESPI”, contando a história de três mulheres potentes que tiveram sua vida transformada pela educação.
Acontece amanhã, dia 08 de Março, às 18h, uma roda de conversa sobre o protagonismo de mulheres diversas dentro da sociedade. O evento acontece de forma online no canal do SANKOFA. A oportunidade é mediante a inscrições com emissão de certificados.
Ana Paula Marques, uma das organizadoras da ação, fala que o evento foi pensado no intuito de discutir e entender como as mulheres estão ocupando os espaços na política e que mesmo com as iniciativas por lei de cota partidária, as representações femininas ainda são poucas. “No bate papo, vamos pensar e refletir como as mulheres estão presente dentro da universidade, uma conversa para relembrar as lutas femininas e a importância de ocupar esses espaços”, explica
A oportunidade conta com a professora de história da UESPI, Dra. Iraneide Soares, e a prestadora de serviço da SEDUC, professora Fabíola de Azevedo Lemos.
A palestrante Iraneide Soares conta que a data da ação foi escolhida em alusão ao Dia Internacional da Mulher e destaca a importância de falar desse assunto de forma mais ampla e abrangente, colocando em pauta a discursão de mulheres de periferias, negras, trans, e indígenas.”A gente sabe que, historicamente, nem sempre as lutas das mulheres brancas acolheu as demais mulheres. Por isso é importante a necessidade de um olhar mais diversificado. Nós vamos debater sobre nossos avanços ao longo do tempo, nossas lutas, as conquistas, e as fragilidades de cada mulher e sua necessidades”.
O evento será aberto para todos, especificamente, para os discentes da universidade.
A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) torna público o edital com a convocação e os procedimentos para a realização das Matrículas Institucionais dos candidatos aprovados para a Universidade Estadual do Piauí– UESPI, por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU/2023.1.
Poderão se matricular os candidatos aprovados no Sistema de Seleção Unificada – SISU em uma quantidade igual ao número de vagas de cada curso, por ordem de classificação, considerando as opções de Ampla Concorrência (AC) e Ações Afirmativas (AF1, AF2 e AF3).
Para realizar a Matrícula Institucional, os candidatos aprovados deverão acessar o site, clicar no campo “Solicitar Matrícula”, entre o dia 02 de março até as 14h:00 do dia 08 de março de 2023, preencher os formulários eletrônicos e inserir as documentações solicitadas de acordo com a forma de concorrência do candidato.
Dentre os cursos que a universidade oferta, os da área da saúde se destacam no número de inscritos concorrentes, sendo o de Psicologia o mais procurado, com 1.322 vagas.
Medicina, em 2º lugar, teve 1.233 e Fisioterapia com 1.166 inscritos. Todos tinham 25 vagas ofertadas
Comunidade acadêmica de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Parnaíba, desenvolvem o Projeto de Extensão: Pequenas Visões.
A ideia surgiu em 2005 pela enfermeira e professora Dra. Rayla Maria Pontes Guimarães Costa. A primeira edição do projeto foi executada no município de Luís Correia e, nesse ano, a docente decidiu aplicar novamente a ação com os seus alunos de Parnaíba, dessa vez, com novos alinhamentos e alteração do título.
A idealizadora do Pequenas Visões, Rayla Maria Pontes Guimarães Costa, fala que o interesse em realizar um projeto neste âmbito foi concebido após a percepção da existência de um déficit na promoção da saúde ocular pela falta de informações sobre cuidados básicos com os olhos, falta de recursos para tratamento e ausência de medidas preventivas em crianças e adolescentes em idade escolar.
A ação terá como alvo crianças e adolescentes com idade entre 6 a 12 anos, devido ao período critico de plasticidade neural do sistema visual, permitindo total correção da maioria dos problemas visuais.
“Esse Projeto de Extensão tem caráter transformador e de relevância social, pois visa a ampliação de oportunidades de acesso à saúde ocular. Com isso, almeja-se a construção de novas políticas públicas em saúde ocular por meio da extensão universitária, trabalhando a compreensão do significado de enxergar e a concepção da saúde ocular como direito do cidadão. Vale destacar que não prioriza-se uma parte
do corpo – os olhos, já que o ser humano é uma totalidade, incluindo um corpo, emoções e valores, mas conceber a saúde ocular como parte dessa totalidade com ações para promover e prevenir os problemas visuais que mais afetam as crianças”.
A professora explica que, inicialmente, será realizado a capacitação dos alunos do curso de enfermagem por ela e pelo médico oftalmologista, Francisco de Assis Costa Araújo. Posteriormente, serão agendadas reuniões nas escolas contempladas com o projeto de extensão. As reuniões serão com os diretores e professores escolares para apresentação dos objetivos e operacionalização da proposta.
O projeto conta com uma equipe multiprofissional, entre discentes voluntários externos, professores mestres, um médico parceiro da ação, a coordenação do Programa Saúde na Escola e a discente bolsista Rita Bessa, do curso de enfermagem da UESPI.
A aluna, Rita Bessa, comenta que sua participação é uma ótima experiência para ela, pois trás mais responsabilidade, liderança e abre caminho para trabalhar em mais uma área da saúde. “Com certeza, o resultado desse projeto será satisfatório e irá somar no meu crescimento profissional. Ainda estamos no planejamento dele, mas vamos, presencialmente, nas escolas, primeiro para falar com os responsáveis e depois para aplicar a escala Snellen nas crianças. Essa escala é que vai auxiliar na identificação dos problemas visões”.
A discente ainda finaliza explicando que como se trata do público infantil vai ser feito uma adaptação do tema e a conscientização vai acontecer através de atividades e brincadeiras educativas abordando a saúde ocular.
Caso ocorra a identificação de problema, os responsáveis serão direcionados a um serviço oftalmológico do município.
A discente Lais Alves de Sousa do décimo período do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes, desenvolveu um projeto de pesquisa pela Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) focado em peptídeos de plantas medicinais.
O projeto se trata da busca de futuras medicações por meio da análise e estudo de peptídeos de plantas medicinais através da quebra de sequências peptídicas e, caso necessário, mutações, podendo criar uma vasta diversidade de substâncias com possível potencial terapêutico.
Discente Lais Alves de Sousa na apresentação do projeto de pesquisa
A aluna conta que foram usadas como fonte de estudo 22 plantas medicinais (a maioria nordestinas) e destas, duas plantas forneceram potencial para uma fórmula antibiótica e antifúngica; e a outra fórmula quimioterápica e antibiótica.
“Essa pesquisa tem como objetivo contribuir para a busca de novas tecnologias de produção e descoberta de medicamentos, devido ao atual problema de resistência antimicrobiana, na qual muitos medicamentos não têm mais efeito para várias doenças infecciosas. Isso resulta em custos altos para o sistema de saúde, internações prolongadas, extrema pobreza e muitas mortes de pacientes. No projeto, buscamos por novos medicamentos com baixo potencial para a resistência. Estamos falando de uma nova esperança para o combate a resistência microbiana e seus agravos à saúde pública mundial”, diz a pesquisadora.
Peptideos com potencial antimicrobiano encontrados na pesquisa Fonte: PEPFold
O estudo foi desenvolvido sob orientação do docente Dr. Rodolpho Glauber Guedes Silva, graduado em Ciências Biológicas. Ele fala que foi sua escolha o tema estudado e destaca a importância de uma pesquisa na área de bioinformática.
“Escolhi esse tema, pois acho muito interessante o estudo em uma área que pouco se é aprofundada, resultando em uma projeto de interdisciplinaridade. Tive sorte de ter uma aluna dedicada e muito curiosa que aceitou embarcar nessa. Além disso, o que antes precisaria de toda uma infraestrutura laboratorial para a testagem de proteínas, fungos e bactérias, na pesquisa nós usamos um baixo custo de estudo, pois é usado computadores para testes virtuais, ou seja, nós utilizamos a tecnologia atual para dar um guia na nossa análise, o que é muito estimulante e inteligente para chegarmos a resposta se uma molécula tem ou não potencial”, conclui o professor.
Discente Lais Alves de Sousa e seu orientador Dr. Rodolpho Glauber Gudes Silva
O projeto começou a ser desenvolvido quando a aluna estava no oitavo período e, agora, a discente afirma o desejo de continuar pesquisando na área e o interesse em novas parcerias. “Queria parceiros para estender, principalmente, para testagens in vitro. Além disso, quero tentar o mestrado de biotecnologia pela Uespi também”, finaliza a aluna.
O Conselho Curador da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Educacional, Governança e Meio Ambiente da Universidade Estadual do Piauí(FUAPI) realizou, na manhã desta quarta-feira (15), na sede da reitoria, a posse da nova Diretora de Planejamento da fundação, Ailma do Nascimento Silva.
Reitor Evandro Alberto e Nova Diretora de Planejamento da Fuapi, Ailma do Nascimento Silva
A oportunidade contou com a presença do Conselho Executivo da fundação, a Presidente, Profa. Ma. Joselita de Jesus, e o Diretor Executivo, Prof. Dr. Antônio Maia Filho, que reforçaram a missão da Fuapi em apoiar o ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento de projetos, atendendo todo o Estado, através da instituição.
“Estamos aqui para a posse da nova diretora de planejamento, a professora Ailma, que foi recentemente nomeada pelo nosso governador do Estado para contribuir na FUAPI. Agora, o papel da professora será traçar as metas, objetivos e novos projetos para serem apresentados a todos os membros do Conselho Curador, na qual tem o poder de aprovar ou não qualquer projeto sugerido”, finaliza a Presidente
Membros do Conselho Diretor e do Conselho Curador da Fuapi
Para o Reitor da Uespi, Evandro Alberto, é muito importante a nomeação de uma profissional que já conheça a instituição e tenha a vontade de ajudar ainda mais no desenvolvimento de ensino. “A professora se formou em Licenciatura de Letras aqui na nossa universidade, então, ela já é conhecedora do nosso sistema e legislação. Esse ano, nós almejamos mais alinhamento de ideias para que ocorra novos projetos aprovados que contribuam positivamente para a Uespi, destaca o Reitor
Na posse foi discutido o papel da Fundação de apoio à universidade sobre o auxilia aos projetos dos três pilares indissociáveis na Educação Superior – ensino, pesquisa e extensão. A novo diretora de planejamento, Ailma do Nascimento Silva, destacou que deseja manter uma boa comunicação com a instituição, apoiando e incentivando a realização de mais pesquisas dentro do meio acadêmico.
“Tenho agora como meta promover uma maior divulgação da Fundação, pois é muito necessário que as pessoas saibam o que é a FUAPI e quais as missões dela. Além disso, é nosso propósito também trazer os docentes e pesquisadores da casa à produção científica, atraindo o desenvolvimento tecnológico com estímulo à inovação”, finaliza a Diretora
Membros do Conselho Executivo e do Conselho Curador da Fuapi em cerimônia da posse
Alunos do 8° período do curso de Bacharelado em Zootecnia da Universidade Estadual do Piauí, campus de Teresina, recebem insumos do IFPI de José de Feitas para execução de projeto aviário.
Alunos recebendo os insumos no IFPI
A professora Débora Carvalho explica que a ação está relacionada ao projeto desenvolvido pelos alunos sobre avicultura caipira, tendo como objetivo a multiplicação de galinhas caipiras da raça piauiense e canela preta.
“O trabalho de pesquisa é proveniente da disciplina Avicultura, que é ministrada por mim. Tanto ajuda em uma maior produtividade no setor agrário da instituição, como também serve de ensino prático para aquilo que foi discutido dentro da sala de aula. Fizemos essa parceria com o IFPI de José de Freitas para nos auxiliar, porque eles são uma referência em projeto de extensão com a raça canela preta, por isso, nos ajudaram na doação de equipamentos de telas, rações, pinteiros e insumos básicos, que são de extrema necessidade para o desenvolvimento das atividades. Nossa Uespi também contribuiu bastante, mas sempre buscamos bons parceiros para nos auxiliar até conseguirmos ser totalmente independentes”, finaliza a professora
Equipamentos de telas, rações e pinteiros
O projeto conta com uma variedade de ensinos sobre os animais aviários, como: vacinação, alimentação (nas várias fases produtivas) e a parte da instalação no setor. O trabalho está sendo realizado de maneira prática, com o intuito de aperfeiçoamento na pesquisa, incentivando também para projetos de extensão.
O aluno Flávio Igo Freitas dos Santos conta que a universidade está montando um setor produtivo de avicultura, que, através da disciplina, ele e outros estudantes, que estão quase finalizando suas formações, acompanham de perto as atividade e isso auxilia no aprendizado acadêmico.
“Estou fazendo o meu TCC na área de avicultura, então, para mim é de extrema importância esse contato e prática que estou tendo acesso aqui na universidade, por ventura, futuramente, pretendo seguir carreira nesta mesma área, assim já estou garantindo experiência nesse sentido, saindo do curso preparado para o mercado de trabalho. Além disso, ficamos muito felizes por essa parceria com o IFPI, ajudando a gente a promover uma raça de galinha nativa do Piauí”, finaliza o aluno
Na oportunidade, os alunos foram recebidos pelo diretor do IFPI, José dos Santos Moura, que levou os alunos para um tour em toda a instituição, incluindo setores de avicultura, apicultura e caprinocultura.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), divulga mais um Edital que concede bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação que queiram participar de um projeto de pesquisa, referente ao PIBIC 2023-2024.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), da Universidade Estadual do Piauí
(UESPI), tem como objetivo geral o apoio às atividades de pesquisas científicas realizadas por docentes e
discentes da Universidade. Já o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) tempor objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. Ao total são 231 bolsas ofertadas.
Para o Pró-reitor Dr. Rauirys Alencar, o desejo da universidade é conseguir estimular ainda mais a comunidade acadêmica na inserção em projetos de pesquisas voltadas principalmente para problemas presentes na sociedade e no mercado.
“Almejamos os projetos que tem uma visão de inovação, e transformação tecnológica, no sentido da expansão do mercado, procurando solucionar problemas sociais, sendo eles de saúde, meio ambiental, educação e outros. Nossa intenção é conseguir incentivar através das bolsas a construção de conhecimento dos nossos alunos, e ainda ajudar a resoluções de problemáticas”.
O professor ainda enfatiza que para os discentes que é grande oportunidade de destaque no mercado, mesmo se não tiver nenhuma experiência profissional no currículo e que cada orientador pode enviar 4 projetos, indicando para cada pesquisa um discente.
Alunos do 3° período do curso de Bacharelado em Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí, Campus Poeta Torquato Neto, estão trabalhando na produção do livro-reportagem : “Teresina de Esperança“.
O projeto tem como foco contar histórias de pessoas beneficiadas por ações solidárias na capital. A atividade está relacionada à disciplina Técnicas de Entrevistas, Reportagem e Pesquisa, ministrada pela professora Sammara Jericó. Para o desenvolvimento do trabalho, a turma foi dividida em 5 grupos e cada um ficou com um tema diferente: Mulheres, Vulnerabilidade Social, Comunidade Lgbtqia+, Esporte e Artes.
Professora Sammara Jericó com a turma do 3° Período de Jornalismo
A docente Sammara Jericó explica que as reportagens tinham o objetivo de levar os alunos a terem uma experiência de como fazer uma matéria jornalística, tanto sua escrita, como vivenciando a prática do jornalismo em campo.
“Os grupos tiveram quase um mês para a feitura dessas matérias e, durante esse período, levaram muito chá de cadeira de fontes, que desmarcaram na hora, como também foram muito recebidos por outras pessoas que se colocaram a disposição para contribuir. Na entrega dessas reportagens, fiquei muito feliz com os resultados e mais feliz ainda pelo entusiasmo e feedback da turma”.
A professora acrescenta que os discentes se inspiraram no próprio trabalho para a construção de outros projetos, como PODCAST e uma conta no Instagram para promoção do trabalho.
Pedro Victor Lima, discente da turma, foi um dos alunos que teve a ideia do Podcast. Ele conta que o programa terá 3 episódios. O primeiro sendo direcionado para o tema de vulnerabilidade social nas ruas, no segundo, o assunto será transitado entre esportes e artes, e o último terá como foco a comunidade Lgbtqia+ e mulheres.
“Durante os episódios, nós vamos tentar mostrar as histórias contadas nas reportagens, só que de maneira diferente, principalmente, focando na perspectiva dos nossos repórteres. A gente escolheu um membro de cada grupo para contar as experiências no decorrer da jornada do trabalho, além de citar algumas histórias que estão nas reportagens impressa, porque o importante é justamente fazer com que as pessoas conheçam esses relatos, que mudaram toda a nossa ideia de projetos sociais. Por isso, achamos interessante, para além do material impresso, a gente pensar e executar um programa de áudio para contar que nossa capital é sim uma cidade solidária e de esperança”.
O projeto do livro será enviado para a Editora da Uespi para avaliação e a expectativa de toda a turma é que seja publicado.
Temas
MULHERES
A representante do grupo, Ana Ilza de Medeiros, conta que o tema “Mulher” será o capítulo introdutório do livro.
O principal objetivo da reportagem foi mostrar os principais projetos sociais que ajudam o público feminino de Teresina no que diz respeito a violência, saúde e empreendedorismo.
“A gente teve como porta de entrada a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM), onde tivemos encontros com psicólogas e assistentes sociais. Tivemos a oportunidade de conhecer muitos projetos em ação para a defesa social da mulher. Além disso, também fomos ver de perto lares como: Esperança Garcia e Francisca Trindade, centros esses que acolhem mulheres em situação de vulnerabilidade e violência. Para mim, o trabalho me possibilitou ter a minha primeira vivência em campo e foi uma experiência muito desafiadora, pois tive que abordar pessoas com autoridade. Tenho certeza que foi o começo da minha carreira na área”.
Encontro das repórteres com as componentes da Secretaria do Estado de Políticas para Mulheres
ARTE
O aluno Saymon Lima ficou no grupo que teve como tema “Arte”. Ele afirma que desde criança se sentiu representado na arte e, por isso, se propôs a contribuir com toda a sua equipe.
“Nós fomos atrás do Diretor do Teatro Quatro de Setembro, que nos concedeu uma entrevista sobre eventos artísticos na capital e, a partir disso, descobrimos que pessoas de vulnerabilidades sociais podem ter acesso aos espetáculos sem pagar. Eu fiquei muito feliz ao saber, pois eu, que sou do meio, não tinha ideia disso. A nossa intenção foi mostrar o quanto a arte pode ajudar na vida dessas pessoas. Na nossa reportagem contamos histórias de vidas reais que foram salvas pela mundo artístico e , hoje, ajudam outras pessoas a enxergarem o mundo de uma forma mais bonita Foi realmente gratificante poder participar desse projeto”.
Gafiteiro Léo Dhieck transformando o mundo em arte
ESPORTE
Para a aluna Camille Paranhos a escolha do tema foi entusiasmante, pois tem como sonho seguir no jornalismo esportivo. Ela conta que, durante a prática no campo, o grupo trabalhou com três esportes: Badminton, Judo e Skate.
“O que era pra ser apenas a nossa última nota do período, acabou crescendo e se tornando um projeto maior. Quando entramos em campo, percebemos que tinha muito a ser contato e, durante as pesquisas, decidimos ir por um outro lado do esporte, não só o que faz um campeão, mas aquele que forma um cidadão. Descobrimos muitas bolsas de auxílio para jovens que anseiam o mundo esportivo e que, apesar de pouco, ajuda muito no pão de cada dia de muitas famílias. Nosso foco foi justamente mostrar que o esporte é mais que chegar no ponto mais alto do pódio, é transformar pessoas positivamente”.
Esporte como forma de valores
VULNERABILIDADESOCIAL (MORADORES DE RUA)
Maria Vitória da Silva mostrou-se emocionada com o projeto do seu grupo, por se tratar de um assunto delicado, a aluna conta que teve muitas dificuldades nos acessos de fontes, pois pessoas com vulnerabilidade se negam a falar da sua situação.
“Foi muito difícil ter esse acesso por se tratar de um assunto sério e delicado. Esse trabalho fez com que a gente tivesse um olhar mais sensível para a situação dos moradores de rua. Foi minha primeira experiência em campo e pude ver como funciona o jornalismo real e o quanto é gratificante ter a oportunidade de conhecer histórias de pessoas que, provavelmente, eu nunca iria conhecer em outra circunstância. Nós descobrimos muitos projetos sociais e pessoas sem muito a oferecer e que mesmo assim tentam muito ajudar o próximo. Foi emocionante participar desse tema e serviu muito para o meu aprendizado acadêmico e de vida”.
Pessoa em situação de rua, dormindo em praça pública de Teresina
COMUNIDADE LGBTQI+
Representante do grupo, Laura Beatriz Alves, conta que seu grupo foi o único a fazer todo o projeto virtualmente, pois tiveram muitas dificuldades na acessibilidade com as cedes sociais que apoiam essa comunidade.
“O nosso trabalho tinha como objetivo trazer visibilidade a grupos pequenos que ajudam muito na luta pelos direitos dos Lgbtqi+, mas não foi fácil, tivemos muitas fontes não acessíveis e, infelizmente, não conseguimos tirar nossas fotos autorais. Mas isso não tirou nossos aprendizados durante a produção das matérias. O nosso grupo tem duas pessoas que fazem parte dessa comunidade, então, serviu para eles se sentirem mais próximos do tema e mais vistos pela sociedade. Apesar das dificuldades, durante as entrevistas, eu realmente aprendi muito sobre o assunto, principalmente a diferenciar cada termo e entender de verdade a importância sobre o tema”.
Diretora do Grupo Matizes na solenidade do dia mundial contra lgtfobia
Foi criado o Instagram @Teresinadeesperanca para mostrar o diário de produção do Livro-Reportagem.
Na manhã desta terça-feira (07), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a responsável pelo Programa de Aceleração do Governo Rafael Fonteles, Luciana Tsukada. O encontro tratou sobre a intenção de cooperação entre a universidade com projetos de startups, especialmente nas áreas de formação da saúde, agronegócio, turismo e tecnologia.
Reitor Evandro Alberto e Luciana Tsukada
Na oportunidade, Luciana, que também é parceira da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos do Piauí (Investe Piauí), ressaltou que o objetivo é contribuir com o desenvolvimento dos cursos e projetos de PIBIC E PIBIT.
“Nossa intenção no momento é apresentar planos e consultoria de aceleração dos ecossistemas, trabalhando com na internalização de startups, em busca de empresas, e parceiras que tenham interesse na instituição. Buscando interligar a universidade tanto com parceiros nacionais, quanto internacionais, trazendo soluções para as expectativas dos pesquisadores em busca das necessidades que o mercado pede”.
Administração Superior da Instituição
Para o Reitor Evandro Alberto, o principal ponto é trilhar um planejamento que mostre ao atual governo do Piauí formas que ampliem cada vez mais a tecnologia da UESPI, e para isso é necessário estimular tanto os professores, quanto alunos da real importância de projetos de pesquisa para o desenvolvimento do aperfeiçoamento do ensino e educação.
“Precisamos fomentar a vontade da nossa comunidade acadêmica na busca de pesquisas de inovação que se alinhem com os objetivos governamentais do estado dentro desse ecossistema de inovações e de tecnologias, fazendo com que a universidade cresça nessa perspectiva”.
Durante o encontro, foram apresentadas planos de como a universidade pode ampliar seus cursos e projetos dentro da rede de mercado, promovendo maior estímulos para pesquisas dentro das áreas de formação.
Segundo o Coordenador de Relações Internacionais, Prof. Dr. Orlando Berti, a Universidade Estadual tem muito o que ganhar com a consultoria de Luciana Tsukada. “Eu que sou um entusiasta da tecnologia de inovação fico muito feliz de ter alguém com experiência em startups para nos orientar melhor em certas situações. Esse conhecimento auxilia para o nosso meio acadêmico, gerando novas oportunidades internacionais, como mais chances de intercâmbios para nosso alunato”, finaliza o Diretor
No último sábado (04), os alunos do curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participaram de atividades práticas em Juazeiro do Piauí.
Turma do 7° Bloco de Bacharelado em Educação Física
A ação surgiu como prática da disciplina Esporte de Aventura e de Natureza, para os alunos do 7 ° período do curso e contou com uma equipe de Alta Aventura para organização e preparação dos alunos, garantindo segurança durante as atividades.
A aluna Alana Maria Oliveira contou um pouco sobre sua experiência, ressaltando os pontos positivos que o total contato com a natureza favoreceu seu aprendizado e a socialização da turma desenvolvida na viagem. “Essa foi uma oportunidade para nós alunos de Educação Física associarmos a teoria com a prática da disciplina, e ver que o nosso curso tem mais um dos inúmeros formas de trabalhos, assim, vivenciamos mais uma forma de campo de atuação do nosso curso. E além disso, foi mais uma chance de criar socialização e união na turma, pois muitos alunos venceram seus medos de altura com a ajuda dos colegas de formação”.
Aluna Alana Maria na prática de Rapel
Responsável pela organização, o professor da disciplina, Enéas Freitas, conta feliz o resultado da prática e afirma a importância de exercícios ao ar livre como forma de conexão com a natureza. “Além de prática de exercício físico em si, através das práticas de trilhas, escalada e rapel, e até mesmo a pausa para um banho na cachoeira, serviu de aprendizado para um olhar de conscientização ambiental, potencializando o desenvolvimento sustentável através dos esportes na natureza”, finaliza o professor
Parceira da Uespi, a Polícia Militar do Piauí ofertou o ônibus e o motorista para a ação.
Na manhã desta segunda-feira (06), a Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) recebeu a nova Diretora do Núcleo de Formação Antonino Freire (NUFAF), Naiara Moraes.
Na oportunidade, o Reitor Evandro Alberto fez a apresentação, através de slides, dos dados quanto a estrutura, cursos, programas de extensão e outras informações relativas à Universidade.
“Eu agradeço à Profa Lucile Moura, que estava à frente do Nufaf, e foi convocada pelo Governador para outra missão junto ao Estado, e, na ocasião, dou as boas vindas a Profa Nayara Morais, que vai também colocar em prática os projetos para a boa formação dos servidores do Estado. A Profa. Nayara está com a missão de aprofundar ainda mais a parceria da Uespi com o Estado, em especial, com a Secretaria de Educação”, afirmou o Reitor, Prof. Evandro Alberto.
A Diretora da NUFAF, Nayara Morais, pós-doutora em Direito, destacou seu contentamento ao ser convocada pelo Governador Rafael Fonteles. Ela ressalta que seu maior desejo é mostrar para todos os servidores públicos que eles podem chegar ao máximo de qualificação profissional com ajuda do Núcleo.
“Aqui eu me sinto em casa. Retorno agora para a Uespi com todas as experiências administrativas que adquirir durante minha vida profissional, pois já fui pregoeira, membro de licitação, assessora jurídica da reitoria, além de professora substituta e hoje efetiva na instituição. Então, assim, me sinto muito contente, pois conheço bem a universidade e quero trabalhar de maneira colaborativa com todas as Pró-Reitorias, quero somar esforços nas melhorias de pós-graduação, cursos de curta duração e de extensão”, disse.
Comunidade administrativa da Uespi em reunião
Para o Reitor Evandro, a reunião de hoje é importante para assentar uma parceria forte que contribua para a Universidade Estadual. “Nayara chega em um momento para somar com as experiências da equipe nesse grande processo de formação, que nós queremos firmar via NUFAF. Agora, nós temos como meta estreitar essa capacitação de ensino, estabelecendo parcerias e convênios, posicionando a instituição nessa missão, contanto com uma eficaz organização técnica para delinear essas ações de qualificação e de capacitação do estado do Piauí”, finaliza
A diretora ainda conta que o objetivo inicial é trazer a consolidação da marca NUFAF para o estado do Piauí, evidenciando a escola de formação da UESPI, com o objetivo de levar o núcleo ao funcionamento em todos os horários, fortalecendo a comunicação e o diálogo entre os professores para uma formação de qualidade.
A partir de hoje, 2 de fevereiro, o site da Universidade Estadual do Piauí (UEPI) está com novidades relacionadas ao Sistema de Seleção Unificada (SISU) e a Colação de Grau da universidades.
As duas abas foram pensadas pela Assessoria de Comunicação (Ascom) e a Divisão de Tecnologia Informações, Comunicação e Sistemas (DTIC).
Espaço exclusivo do SISU
A Diretora da Assessoria de Comunicação da UESPI (ASCOM/UESPI), Sammara Jericó, explica que os dois temas trazem muitas dúvidas e pedidos de esclarecimentos, por isso, as novas funcionalidades trazem mais facilidade na hora de encontrar as informações.
“Aqui, na UESPI, pensamos em toda a nossa comunidade acadêmica, inclusive quem está chegando agora! Recebemos muitas dúvidas dos nossos novos ingressantes e calouros acerca dos procedimentos que envolvem o SISU. Para melhor atender esses futuros uespianos, abrimos um espaço no nosso site direcionado para o esclarecimento desses questionamentos e tudo que eles precisam saber. Isso cria uma boa relação do discente com a nossa UESPI desde o início da sua graduação”, destaca.
O programador da DTIC, Rildo Oliveira, também é um dos responsáveis por responder o email do sistema aluno online e diz que sempre recebe muitas dúvidas sobre as chamadas do SISU dos candidatos. Ele explica que como as chamadas não têm datas fixas no calendário acadêmico e só aparecem através das notícias do site, a procura por essas informações acabava demorando.
“Pensando na resolução para esse problema, agora, nós temos um espaço somente para esse tipo de dúvidas. Na pagina já reúne todas as noticias que estão na categoria SISU ou usaram a tag SiSU. Além disso, estou tentando reunir uma busca por nome, assim o candidato fica sabendo se foi convocado e em qual chamada”.
Cerimonial Universitário preparou material de instruções sobre as Colações de Grau
Com o objetivo de facilitar as informações para os formandos que têm questionamentos acerca dos procedimentos de colação de grau nas três modalidades: convencional, extraordinária e em separado, a ASCOM/UESPI também disponibilizou um espaço no site da UESPI.
Para acessar é muito simples! Basta clicar em “Menu” e buscar pela aba “Ascom”, escolha “Cerimonial” e tenha a cesso a importantes informações para solicitar a sua colação de grau.
A chefe do setor de Cerimonial da UESPI, Lívia Costa, pontua que todas as informações foram organizadas para otimizar esse processo para o aluno que está concluindo uma parte tão importante da sua vida. “Devido às dúvidas que ainda persistem nesse período de conclusão de curso, preparamos um material super didático para que o estudante consiga realizar sua solicitação de colação de grau sem intercorrências”, enfatiza.
Egresso do curso de Computação do Campus de Parnaíba da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Ian Oliveira está concorrendo no concurso Campus Mobilecom o trabalho desenvolvido para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
Ian Oliveira se formou em 2022 e defendeu o TCC “Radar do Roubo”, um aplicativo móvel para o registro e mapeamento colaborativo de ocorrências criminais de furtos e roubos nos centros e periferias urbanas das cidades.
A ideia do aplicativo surgiu diante dos problemas dos altos níveis de criminalidade nas cidades, por isso o “app” tem o objetivo servir como um facilitador para todos esses impasses”, como a dificuldade para mapeamento das ocorrências criminais, a coleta dos registros diários da cidade, a analise e classificação das ocorrências e o mapeamento da localização dos casos.
O orientador e colaborador do TCC, Prof. Atila Lopes, diz que está muito orgulhoso com o caminho trilhado pelo egresso e seu orientando.
“O projeto já trouxe bons resultados para o aluno com a publicação de um artigo científico, que recebeu o prêmio de “Menção Honrosa” na X Escola Regional de Computação Ceará, Maranhão e Piauí (ERCEMAPI 2022). E, agora, concorrendo em nível nacional ao prêmio de projetos de ideias transformadoras com impacto social. Isso mostra o potencial da nossa ferramenta em contribuir para a segurança pública, facilitando o registro das ocorrências criminais, ajudando a população a se prevenir dos locais de risco e fornecendo informações e estatísticas que ajudem às autoridades no planejamento de estratégias e ações de combate aos crimes de roubo”, finaliza o professor
No concurso ganha os projetos com melhor desempenho em cada categoria. O valor da premiação é de R$ 2.700,00, sendo 18 projetos premiados no total. Os que atingirem as metas serão premiados com o valor de R$ 9.000,00 cada um. Candidatos e candidatas com vínculo ao projeto participante, da Etapa 4, com melhor desempenho em cada categoria serão contemplados com uma viagem para a cidade de San Francisco e ao Vale do Silício nos Estados Unidos, com visitas a empresas e instituições de pesquisa.
Ian, feliz pelas suas conquistas, fala sobre a importância dessa competição para sua vida profissional e explica que deseja avançar ainda mais no desenvolvimento, adicionando novas ferramentas e funcionalidades no aplicativo.
“Concorrer a esse prêmio para mim é muito importante, pois desde de muito jovem fui apaixonado por tecnologia e desenvolvimento de aplicativos móveis. Fazer meu TCC na área que escolhi e gosto é extremamente gratificante. Como eu já sabia do potencial do aplicativo desenvolvido, decidi submetê-lo ao evento da Campus Mobile e saber que fui aprovado para participar dessa edição me deixou ainda mais feliz. Agora é melhorar o aplicativo para alcançar e ajudar mais pessoas e assim tentar ser um dos finalistas da etapa final do concurso”.
O egresso ainda convidou mais dois colegas de computação do campus, João Luiz Mineiro e Celenny Cristhyne do Nascimento, para ajudar na ampliação dessas novas funcionalidades, contribuindo, principalmente, na parte do designer de telas, trabalhando em relação a experiência do usuário no aplicativo e marketing.
“Fiquei muito feliz quando recebi o convite do Ian para essa parceria. Conhecia ele da nossa comunidade de computação, que é muito forte e ativa aqui na nossa região. Eu vejo que, atualmente, a taxa de criminalidade tem aumentado bastante, principalmente aqui em nossa cidade, Parnaíba, então, o aplicativo veio para contribuir com a polícia e com a população, para que tenham uma visão maior de áreas que são mais perigosas. Fico muito grato de poder ajudar nessa missão”, finaliza João Luiz Mineiro
O protótipo do app já está disponível para Android no Google Play. A versão para Iphone será lançada nos próximos meses.
O programa Campus Mobile é um concurso de ideias e soluções para mobile. Os participantes selecionados – estudantes universitários e recém-formados, estudantes e egressos de mestrado e doutorado – recebem orientação de especialistas da área de inovação para o aperfeiçoamento dos projetos. Eles também participam de uma semana presencial, que conta com maratona de programação, palestras e oficinas para o desenvolvimento dos projetos.
Em sua décima primeira edição, os projetos são divididos em seis categorias: Diversidade, Educação, Games, Saúde, Smart Cities e Smart Farms.
Além do prêmio em dinheiro — que aumentou nesta edição —, o grupo vencedor de cada categoria ganha uma viagem para o Vale do Silício.
O programa é realizado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e do Be On.
A Coordenação de Relações Internacionais (CRI) da Universidade Estadual do Piauí, divulga uma oportunidade de estágio internacional na cidade de Keihanna, no Japão, encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty).
As vagas são ofertadas pelo setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Embaixada do Brasil em Tóquio, juntamente com a “Advanced Telecommunications Research Institute International (ATR)”. São vagas de estágio, ainda não limitadas, no Japão, de 6 a 12 meses, para os alunos de bacharelado e pós-graduação do curso de Ciências de Computação da instituição.
O Prof. Dr. Orlando Berti, diretor de Relações Internacionais, conta que essa é uma excelente oportunidade para os estudantes e explica que desta vez a inscrição será realizada pela própria CRI, no qual, os alunos interessados do curso de Ciências da Computação deverão enviar os documentos (currículo, o histórico, cartas de recomendação, e carta descritiva com experiências e habilidades) para a inscrição, no e-mail da Coordenação de Relações Internacionais (cri@uespi.br).
“Essa é mais uma oportunidade, pois já tivemos recentemente o estágio da Suiça, e nos próximos dias nós teremos outra chance de estágio internacional, ou seja, mostra que nós estamos tendo uma série de oportunidades de intercâmbios para o nosso alunato, para que ele possa fazer atividades fora do país, com bolsas totalmente pagas”, afirma o professor
Toda a documentação deverá ser enviada em língua inglesa pelos alunos. A CRI/UESPI se responsabilizará por encaminhar as inscrições para o Departamento: Strategic Management Unit & Business Development Office do Japão. Os documentos devem ser enviados em um único PDF, até às 12h00 do dia 10/02/2023. Apenas o histórico deve ser enviado de forma separada e em português.
REQUISITOS PARA O ESTÁGIO
O candidato deve ter bom em conhecimento de programação (de uma ou mais dentre: Matlab, Python, R,c/c++), deve ter conhecimento de pré-processamento fMRI. Técnicas de análise de dados, estatísticas, e/ou modelação computacional não são requisitos, porém serão diferenciais. Não é requisitado o conhecimento da língua japonesa.
O ATR é o Instituto central da cidade de Keihanna, na região de Kansai. Lá é promovido pesquisas pioneiras e inovativas em informação e em campos da comunicação com colaboração global de indústrias, instituições acadêmicas e o governo. Pesquisas notórias tem sido continuamente produzidas em campos como o da neurociência computacional, interação homem-robô, wireless e comunicação assim como outras ciências.
O ATR tem o planejamento de construir e desenvolver um ecossistema global inovador na cidade de Keihanna, e está trabalhando para comercializar resultados de pesquisas.
A lei n° 7026, criada em agosto de 2017, constitui a rede de formação dos profissionais da área de saúde e transforma o hospital Getúlio Vargas em hospitalescola de ensino vinculado academicamente à Universidade Estadual do Piauí. Por está vinculado à Uespi, o HGV passa a ser chamado de Hospital de Ensino Getúlio Vargas (HEGV/UESPI).
O vice reitor da Uespi, Jesus Abreu, afirma que nessa parceria os alunos da universidade tem acesso ao hospital quando devidamente identificados através de crachá nominal fornecido pelo hospital após autorização da Diretoria Acadêmica, e que, desde a Lei, diversas pesquisas estão sendo desenvolvidas e publicadas. “Vários projetos estão em execução, como as residências médicas, multiprofissionais, internato de medicina, práticas dos cursos de fisioterapia, enfermagem e psicologia, além de diversas ligas acadêmicas na área de saúde. Com essa parceria, todos que fazem parte saem ganhando, discentes, hospital e a população”.
Discentes de todos os cursos da área da saúde da UESPI têm acesso ao Hospital Escola do HGV, desde que tenha capacitação e direcionamento. O Diretor Acadêmico do HGV e professor da Uespi, Isanio Mesquita, destaca a importância dessa parceria na questão de ensino dos alunos da universidade, ele enfatiza tanto as práticas nos estágios disponíveis, quanto nos projetos de pesquisa desenvolvidos.
“São vários os benefícios para os nossos universitários, pois possuem acesso ao maior hospital público do Piauí, com uma grande variedades de casos médicos, que colaboram e muito para o aprendizado acadêmico de formação. No HGV, além de ter acesso às atividades práticas, os discentes também têm muitas chances de conseguir um estágio”.
Atividade prática dos discentes de medicina
Na parceria é oferecido acesso a basicamente todas as áreas de interesse acadêmico do hospital e da UESPI, incluindo o centro cirúrgico, ambulatórios e enfermarias. O estudante do terceiro período de medicina na Uespi, Vinícius Vasconcelos, diz que na parte clínica do hospital (enfermaria, ambulatório), os médicos tanto os que são, quanto os que não são professores da Uespi, podem repassar casos aos alunos, comentar, ensinar sobre a doença, como ela se desenvolve no paciente, quais os medicamentos recomendados para cada caso, sempre com prudência e paciência.
“Somos livres para usar o hospital para atividades acadêmicas, desde que de forma moderada e cuidadosa, como em qualquer ambiente. Além disso, nós alunos podemos acompanhar a rotina dos internos e alguns internos, em certos casos, levam alunos de períodos anteriores para conhecer casos, estudar, praticar, e mostrar tudo o que um interno faz, rotineiramente, e isso é de uma importância extrema para nosso aprendizado e para o nosso futuro, porque todas as atividades são acompanhadas de algum profissional que orienta e dialoga”, finaliza.
Na manhã desta quinta-feira (26), aconteceu no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS-FACIME), o I Encontro de Ligas Acadêmicas dos cursos de saúde das instituições de Teresina.
Organizadores do evento
A ação foi idealizada inicialmente pelos próprios alunos do Centro Acadêmico de Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), e contou com apoio da coordenação do curso, e dos Centros Acadêmicos do CCS como o de Medicina, Psicologia, e Fisioterapia.
Mesa de honra com os palestrantes
O evento iniciou com a apresentação dos elaboradores e coordenadores do projeto, com mesa de honra e discurso de abertura. Maria Inês Martins, diretora de assuntos estudantis do centro acadêmico Abrahíde Alvarenga (CAIAA), diz que após dois anos de sua gestão, comemora o I encontro de ligas acadêmico do IELASUESPI, com o objetivo de abraçar todas as áreas da saúde.
Comunidade acadêmica de saúde
“Aqui tivemos palestras relacionadas a enfermagem obstetrícia em áreas de atuação e empoderamento, além do mini curso de humanização de assistência em saúde, e discussões sobre o protagonismo de mulheres transgênero na saúde. Isso tudo tem como objetivo disseminar educação de extensão de pesquisa não somente para a comunidade da Uespi, mas para todas as outras instituições privadas da área, para justamente aprimorar o compartilhamento de informações fundamentais para o futuro de qualquer profissional”, disse a diretora.
Banner da liga acadêmica de enfermagem em neonatologia
O evento também contou com apresentações de trabalhos universitários e banners informativos sobre os temas desenvolvidos nas palestras. A estudante do 7º Bloco de Enfermagem e Vice Presidente do Centro Acadêmico, Vyrna Rebeca, explica a importância da integração que esse tipo de ação promove para a comunidade acadêmica de saúde.
“Esse contato que tivemos com outros cursos é muito importante para a comunicação que muitas vezes não é tão evidente em períodos de aulas, a intenção é provar essa ciência que a multidisciplinaridade ativa os ensinamentos aprendidos e gera maior contato entre os estudantes”
Universitários em integração
Maria Eduarda Lima, aluna do terceiro período do curso de enfermagem da Uespi, e também, participante do evento, exalou contentamento sobre os temas apresentados, e conta as vantagens deles para sua vida estudantil. “Foi aqui que eu conheci a liga acadêmica da minha universidade, e acredito que seja assim que a gente acaba criando vínculos com as pessoas, e já que eu estou no início do meu curso, acho importante eu participar desses eventos para eu conhecer novos assuntos que podem até mesmo direcionar o futuro da minha carreira”.
A ação foi promovida ao longo do dia, e contou com participação de pesquisadores da área e coffee break.
Direitos, novas tecnologias, saúde mental, saúde bucal, nutrição, yoga, dança, teatro, sexualidade e produção de textos. Esses são algumas das disciplinas oferecidas pelo programa Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) durante seus quase 15 anos de contribuição.
Aula de Ritmos Brasileiros (prática)
Procurando oferecer uma melhor qualidade de vida a pessoas a partir de 55 anos de idade, a UNATI configura-se como um espaço que visa promover a educação por meio da participação em atividades físicas, acadêmicas, culturais e de lazer, sob a Coordenação dos professores do curso de Educação Física, Ivaldo Coelho Carmo e Moises Mendes da Silva.
Alunos da Unati na prática de dança
Para Moises Mendes a Universidade Aberta aos idosos auxilia na percepção que eles alunos têm sobre sua qualidade de vida, refletindo sobre seus contextos culturais e valores. “A partir das aulas oferecidas por esse programa tende a melhorar a percepção dos idosos em relação ao funcionamento sensorial e diminui o impacto da perda das habilidades sensoriais na qualidade de vida e isso influencia na sua visão do seu bem-estar, no contexto da cultura, no conjunto de valores nos quais ele está inserido, em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações no seu cotidiano”.
UNATI como lugar de esperança
“A Unati tem muita importância na minha vida, pois eu me encontrava em uma depressão horrível,e ela me salvou”, destaca a aluna Luzia Mendes da Silva.
Aluna Luzia Mendes da Silva
Luzia, de 65 anos, conta que entrou no programa no ano de 2016 e desde então sua vida tem mudado, positivamente, pelas amizades adquiridas durante os encontros e pelas contribuições educacionais das disciplinas administradas.
“Quando eu falto alguma aula, eu me sinto mal, pois é nesse ambiente que encontro os meus amigos e me sinto viva de novo. Antes, eu era uma depressiva em alto grau e vivia medicada e sem vontade de nada, agora eu me movimento bastante e tudo que faço aqui me deixa feliz”.
Luzia Mendes da Silva dançando com o professor Gil Farias
Arte de ensinar através do movimento
Sonia Maria Soares, de 67 anos, é aluna do programa e conta que a Uespi é sua segunda casa desde sua graduação em Educação Física na instituição. Ela nunca se desligou totalmente da universidade.
Aluna fixa da UNAPI há quatro anos, ela afirma que, como profissional da área do movimento, sempre teve medo de ficar parada e começar a ter consequências negativas para sua saúde, principalmente, depois de certa idade. Ela ressalta a importância dos exercícios ensinados nas aulas e exala contentamento em participar dos encontros.
Aluna Sonia Maria Soares
“Nunca me vi parada, acho que a educação física ajuda muito no desenvolvimento das nossas vidas. Eu não venho aqui porque acho bonito, eu venho para todas as aulas porque eu amo isso aqui. Se eu ficar em casa, sem fazer nada, meu corpo não vai funcionar mais, mas na Unati eu danço, me divirto e aprendo ainda mais”.
Dona Maria finaliza contando que durante a pandemia teve muita dificuldade de permanecer motivada fisicamente, porém, com a ajuda das aulas da universidade aberta ao idoso, pôde voltar a movimentar seu corpo trazendo melhorias para sua saúde mental e física.