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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Conquistas para além dos muros da universidade: Docentes da UESPI em evidência

Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) têm se destacado em atividades acadêmicas e culturais fora do ambiente universitário, trazendo reconhecimento para a instituição. Recentemente, três professores, Kácio do Santos, Marcelo Reges e Anneth Silva, ganharam visibilidade por suas contribuições em suas respectivas áreas.

O professor Kácio, egresso do curso de Educação Física da UESPI e, atualmente, docente efetivo no Campus de Floriano, foi selecionado para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), fomentado pela CAPES. Ele está realizando seus estudos no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC), em Portugal. Sua pesquisa investiga o corpo em perspectivas afrodiaspóricas e decoloniais, temas que o Prof. Kácio integra diretamente nas disciplinas que ministra, como Dança, Recreação e Corpo e Educação.

Além disso, ele participa de projetos de extensão ligados às afrodescendências e comissões de banca de heteroidentificação racial. “A pesquisa está intitulada: CORPOREIDADES AFRO-ATLÂNTICAS: depois dos navios negreiros, outras correntezas?. Ter o afastamento da UESPI para cursar pós-graduação tem sido muito importante para este grau de qualificação, pois é um investimento importante para esta Universidade”.

Professor Kácio do Santos.

Outro destaque é o professor Marcelo Reges, que participou como expositor e palestrante na Feira de Arte LGBTQIA+ promovida pela Petrobras. O evento, realizado no mês do Orgulho LGBTQIA+ no Brasil, teve como propósito promover um debate amplo, acolhedor e instrutivo sobre Direitos Humanos e cidadania LGBTQIA+.

“Minhas obras foram voltadas para discutir a arte LGBT. Durante a exposição, utilizei como referência as pinturas da Serra da Capivara, que incluem representações de cenas homoeróticas. Expliquei como essas pinturas são fundamentais para refletirmos sobre a experiência humana em relação à arte, mostrando que as práticas homoafetivas e homoeróticas já eram retratadas muito antes da invasão europeia na América Latina e do surgimento do cristianismo.  Abordei tanto a importância de reconhecer a diversidade sexual quanto o papel da arte em representar essa diversidade”, explicou o docente Marcelo Reges.

Docente Marcelo Reges na exposição.

Pintura autoral do docente Marcelo Reges.

A docente Anneth Silva foi aprovada para um estágio pós-doutoral na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. O estágio, que ocorrerá de 8 de julho de 2024 a 31 de julho de 2025, focará em Direitos Humanos e Infância, com uma análise socio-histórica da produção discursiva no campo da enfermagem no Brasil. A docente também atuará no Grupo de Políticas e Organizações Educativas e Dinâmicas Educacionais do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. “Eu pretendo trazer melhorias na perspectiva das metodologias ativas e das novas terapêuticas na área da saúde, principalmente no campo da enfermagem, onde atuo. Meu foco é na área de transplantes. Além disso, quero explorar a área dos direitos humanos, com ênfase nos direitos da infância. No meu trabalho, pretendo analisar as repercussões da Convenção sobre os Direitos da Criança no Brasil e verificar o que está sendo feito aqui no Piauí”.

Docente Anneth Silva.

UESPI Parnaíba: Projeto de extensão Saúde dos trabalhadores da pesca artesanal

Por Giovana Andrade

O projeto “Saúde dos Trabalhadores da Pesca Artesanal: Abordagem de Enfermagem na Prevenção dos Riscos Ocupacionais” é uma iniciativa da Universidade Estadual do Piauí, que é coordenado pela Prof. Dra. Maria do Socorro Candeira.
Este projeto de extensão foi concebido a partir da proposta de Vitória Carneiro, aluna do oitavo bloco do curso de Enfermagem, com o objetivo de atender as necessidades dos marisqueiros da Associação dos Catadores de Mariscos de Ilha Grande.

Primeira reunião na Associação dos Catadores de Mariscos de Ilha Grande.

A mariscagem, uma forma de pesca artesanal, apresenta inúmeros riscos ocupacionais. Os marisqueiros passam longas horas diárias submersos em água e lama, ficando expostos à umidade e a um ambiente natural frequentemente hostil. Este ambiente é rico em diversidade biológica, tanto de origem natural quanto exógena, e também suscetível a contaminações oriundas de dejetos antrópicos.

Além disso, a utilização de instrumentos e de ferramentas perfuro cortantes durante a mariscagem aumenta o risco de acidentes. Esses acidentes podem resultar em contaminações e infecções, por isso o projeto vem para destacar a necessidade de estratégias preventivas para melhorar a qualidade de vida e a saúde dos marisqueiros.

A Prof. Dra. Maria do Socorro Candeira explica que a Associação dos Catadores de Mariscos de Ilha Grande reúne um grupo de 45 marisqueiros que dependem deste ofício tradicional para subsistência. Devido à natureza do trabalho e ao ambiente em que atuam, esses marisqueiros estão expostos a diversos riscos ocupacionais.

“Sendo assim, motivada pela importância da temática e por minha atuação docente nesta área, abracei a ideia da Vitória e construímos, com a colaboração de um grupo de professores e alunos, um projeto com o objetivo de promover melhorias relacionadas às medidas de controle de riscos ocupacionais e de prevenção de agravos associados à pesca artesanal, de forma a impactar diretamente na qualidade de vida e de saúde dos marisqueiros da Associação dos Catadores de Mariscos de Ilha Grande”

A estudante Vitória Carneiro detalha que a ideia do projeto voltado ao trabalho na pesca artesanal/mariscagem, bem como os riscos ocupacionais voltados à prática, surgiu motivado por atividades já desenvolvidas anteriormente na Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande – PI (ACMIG), em que a convivência com as experiências relatadas pelas marisqueiras detiveram grande importância na formação de uma perspectiva de realidade diferenciada, com a consciência das dificuldades e perigos no trabalho dos pescadores artesanais, mas ainda sim a existência de amor ao que fazem, por ser cultural e, por vezes, a única atividade realizada, fora os afazeres domésticos.

“Pude ver que há a normalização da exposição dos riscos pelos trabalhadores, o que dificulta a prevenção e controle de exposições. Desse modo, o projeto surgiu como uma inciativa de realizar pesquisas e ações em saúde que reconheçam os riscos ocupacionais para que atuemos na prevenção de agravos de modo a impactar diretamente na qualidade de vida e de saúde dessa população”.

O projeto será executado em várias etapas , que incluem a apresentação do projeto aos marisqueiros, realização de entrevista para levantamento do perfil demográfico e de adoecimento relacionado a ocupação, observação direta trabalho de mariscagem para mapeamento dos riscos ocupacionais , produção de material educativo e oficinas abondando temas como riscos ocupacionais presentes na atividade de mariscagem, adoecimento relacionados ao trabalho da mariscagem e ações de controle dos riscos ocupacionais e prevenção de agravos à saúde relacionados ao trabalho da mariscagem.

A docente ainda explica que o projeto ainda está na fase inicial, mas já foi realizado reunião com docentes e discentes colaboradores e apresentação da proposta para os marisqueiros no dia 15 deste mês na sede da Associação dos Catadores de Mariscos de Ilha Grande. A apresentação do projeto e dos alunos e professores foi conduzida de forma participativa por meio de dinâmicas. “Esse foi um momento rico, de escuta inicial, mas também de confraternização, com lanche para os participantes e sorteios de brinde” .

Equipe do Projeto :
Docente Coordenadora do Projeto : Profa socorro Candeira
Docente colaborador:
Layara Fernandes
Joelson Almeida
Alunos:
Antônia Vitória Elayne Carneiro Araújo –Discente Bolsista
Aline Miranda de Abreu- Discente colaborador
Daniele Chaves Siqueira- Discente colaborador
Joao Victor Chagas Veras – Discente colaborador
Joana Nágila Ribeiro Figueira- Discente colaborador
Nátale Julianny da Silva Feitosa- Discente colaborador
Luiz Felipe Alves Fonteneles Discente colaborador
Karla Michelle Salvino Gadelha Discente colaborador

Estão abertas as inscrições para o preparatório NatuEnem+

Por Giovana Andrade

O preparatório NatuEnem+ da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está com inscrições abertas até o dia 24 de junho. Este curso é voltado para o Enem e vestibulares e é uma iniciativa do PET Física-UESPI e do PET Química-UESPI, sob a tutoria do Prof. Dr. Gustavo Gusmão e da Profa. Dra. Valdiléia Uchoa.

O curso é totalmente gratuito e abrange disciplinas nas áreas de Ciências da Natureza, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Redação. As aulas serão ministradas presencialmente no Campus Poeta Torquato Neto da UESPI.

O preparatório é destinado aos alunos da rede pública e tem como objetivo o de proporcionar um aprendizado de qualidade para àqueles que desejam ingressar no ensino superior. A apostila é gratuita e as inscrições acontecem através do formulário eletrônico.

O Prof. Dr. Gustavo Gusmão explica que as aulas terão início no dia 27 de junho e serão realizadas todas as quintas e sextas-feiras à tarde, das 14h às 17h40, e aos sábados durante todo o dia, com aulas pela manhã das 8h às 12h e à tarde das 14h às 17h40.

“Não percam essa oportunidade de se preparar com os melhores professores! Inscreva-se já no NatuENEM e garanta a sua vaga para alcançar seus objetivos no ENEM, Esperamos por vocês”.

Imagens da edição de 2023:

Confira como foi a participação da UESPI na Campus Party e CITER

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí marcou presença em dois grandes eventos nas últimas semanas: a Campus Party, o maior festival de tecnologia, empreendedorismo e ciências, realizado em Teresina, e a CITER, Conferência Internacional de Energias Renováveis.

Ambos os eventos impactaram positivamente toda a comunidade docente e discente. Na campus Party foram apresentadas pesquisas, maquetes e protótipos desenvolvidos por alunos e professores. Além desse espaço, alguns professores também apresentarão seus projetos no espaço do Campus Future. O Professor Reginaldo esteve presente apresentando dois projetos, um de hidrogênio e outro de células solares, ambos idealizados pelo Grupo de Estudos em Energias Renováveis e Tecnologias em Catálise (GrEEnTeC).

“No laboratório Geratec tem alunos de mestrado e doutorado que trabalham com semicondutores para preparar células solares, então levamos essas células solares para demonstrar e explicar um pouco sobre como são feitas e o princípio de funcionamento das células solares no laboratório. Outro projeto está dentro da linha de produção de hidrogênio, chamado hidrogênio verde. Levamos  dois tipos de processos de produção de hidrogênio. Um deles é o fotoeletrocatálise, que é diferente do método convencional de eletrólise da água. Neste método, usamos a luz como auxiliar na quebra da molécula de água, para produção de hidrogênio. Também levamos uma célula eletrólise, que é o método mais convencional de produção de hidrogênio”.

 

Na CITER, o foco foram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 30 da ONU, além das metas do acordo de Paris. A programação contou com dezenas de painéis de discussão, feira de negócios de energias renováveis, networking, atividades de educação ambiental, popularização da ciência e apresentações culturais. Rislan, estudante do curso de Energias Renováveis, ressaltou que o evento proporcionou a consolidação de todo o conhecimento adquirido ao longo do período, possibilitando a sua aplicação prática em um contexto internacional. “Gostaria também de destacar que nós, da área de energias renováveis, trabalhamos em um setor muito abrangente, que inclui sistemas fotovoltaicos, energia eólica, hidrogênio verde, hidroelétrica, biomassa, entre outros. Todos estes são nossos principais objetivos nesta área.”

O reitor da UESPI, Prof.Dr. Evandro Alberto, parabeniza todos os professores e alunos que fizeram parte desse momentos e tornaram ele um sucesso. ” A UESPI está mostrando um pouco do que pode oferecer e contribuir para esta área de mudança de matriz energética, com seus projetos, participação e apresentação de produtos, buscando essa interação para fortalecer a tecnologia e a mudança de matriz energética que está sendo adotada pelo estado do Piauí”.

Curso de Direito organiza Congresso de Processo Civil IV

Por Giovana Andrade

Alunos do primeiro bloco de Direito coordenado pelo professor Joseli Magalhães organizam o “Congresso de Processo Civil IV: Estudos em homenagem ao professor Virgílio Madeira Martins Filho”. O evento acontecerá na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no auditório da ESA-PI e iniciará às 8h da manhã nos dias 10 e 11 deste mês e contará com juízes, defensores públicos, advogados e procuradores renomados.

O evento é aberto ao público em geral, mas com foco nos alunos e profissionais do direito devido ao seu enfoque no âmbito processual do direito civil. As inscrições estão disponíveis até domingo através do link fornecido pela OAB.

A organização informa que tem um limite de 110 participantes e tem uma taxa de inscrição de 20 reais. O evento irá dar  um certificado de 20 horas/aula.

Laura Maria, discente do primeiro bloco e uma das organizadoras do evento, enfatiza a relevância do congresso para sua experiência acadêmica. Ela destaca que além da responsabilidade de organização, o evento aborda temáticas importantes que enriquecem o aprendizado.

“É uma experiência muito relevante e singular para os alunos e para os profissionais do direito, visto que serão abordadas temáticas muito importantes para o atual cenário de processo civil brasileiro, além de ser um evento confiável, em razão dos renomados profissionais que estarão presentes”.

Cronograma: 
Abertura do Evento Jurídico:
Joseli Lima Magalhães (Coordenador Geral do Evento)

Segunda-feira (10):
•PAINEL 1: 8 horas. Sistemas Processuais Contemporâneos: inquisitório e acusatório.

•PAINEL 2: 10 horas. Métodos Autocompositivos de Soluções de Conflitos no Direito Processual Civil Brasileiro.

•PAINEL 3: 16 horas. A Teoria Processual Neoinstitucionalista do Direito, de Rosemiro Leal.

•PAINEL 4: 18 horas. A Estabilidade das Decisões no Processo Civil Brasileiro.

Terça-feira (11):
•PAINEL 5 : 14 horas. Processo, Inteligência Artificial e Segurança Jurídica: aspectos controvertidos.

•PAINEL 6: 16 horas. Tutelas Provisórias na Atualidade

•PAINEL 7: 18 horas. Precedentes Judiciais no Processo Civil Brasileiro

UESPI assina memorando de entendimento com o Governo Estadual do Piauí

Por Giovana Andrade

Na tarde de terça-feira (04), a Universidade Estadual do Piauí assinou um Memorando de Entendimento com o Governo Estadual do Piauí por meio da Investe Piauí.

O objetivo dessa parceria é implementar processos através de parcerias entre as instituições de inovação tecnológica para o estabelecimento de cadeia de produção de hidrogênio verde, a fim de proporcionar o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão da universidade.

Assinatura do memorando de entendimento entre a UESPI e o Governo Estadual do Piauí.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, explica que existe um desejo da universidade assumir um papel de liderança no planejamento estratégico para o desenvolvimento do estado do Piauí. Ele destaca a competência da equipe, que é composta por professores e pesquisadores de alto nível e que estão prontos para colaborar com diversos setores da sociedade, incluindo o governo estadual, principal mantenedor da instituição, e também para estabelecer parcerias com o setor privado.

“Nosso objetivo é implementar ações estratégicas em áreas específicas de interesse do Estado, com potencial para gerar empregos, renda e impulsionar o desenvolvimento. Este memorando de intenções simboliza exatamente isso: o alinhamento estratégico entre a universidade, suas expertises e o planejamento do governo estadual para acelerar o processo de desenvolvimento do Piauí“.

A parceria será conduzida por meio do Núcleo de Formação e Pesquisa em Energias Renováveis do Piauí (NUFPERPI) e da Agência de Atração de Investimentos Estratégicos do Piauí S/A. Além de visar o desenvolvimento acadêmico e tecnológico entre as duas instituições, busca-se fortalecer os laços entre seus diferentes campos, com especial ênfase na implementação de soluções tecnológicas para reduzir as emissões de CO2 e promover o uso de energia limpa.

O professor Juan Aguiar, coordenador do NUFPERPI, destacou que o Memorando de Entendimento vem para consolidar diversas iniciativas já em andamento, formalizando objetivos do núcleo e aproximando a academia das demandas do mercado. Esse alinhamento abrange tanto o desenvolvimento tecnológico quanto a implementação de equipamentos e tecnologias para atender às necessidades do mercado.

“Primeiramente, destaco a visão visionária do nosso governador para dar celeridade às formações específicas dentro da cadeia de hidrogênio, energias renováveis, gestão e meio ambiente. Essas são necessárias para a industrialização que já está em curso no país. Temos empreendimentos iniciados, em andamento e projetados para os próximos anos, os quais gerarão milhares de empregos. Portanto, precisamos desenvolver mão de obra especializada e tecnológica para atender a essa demanda“.

Foto: Jorge Bastos

Victor Hugo, Presidente da Investe Piauí, expressa sua satisfação com a parceria e destaca o estabelecimento de um termo de cooperação técnica para alinhar as demandas do mercado com o potencial acadêmico da universidade. “Como Investe Piauí, estamos constantemente em diálogo com grandes investidores, buscando as melhores oportunidades de negócio no estado. Agora, formalizamos essa parceria com a universidade para explorar novos horizontes de investimento e estreitar laços”.

O reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, expressa contentamento com a assinatura do memorando de entendimento entre as instituições e destaca que o acordo, centrado em energias renováveis para qualificação, formação, cursos e projetos, reflete o compromisso em criar oportunidades.

“Estamos alinhando o potencial formativo e de qualificação da universidade para atender às demandas de mão de obra dos empreendimentos emergentes no estado do Piauí. Essa é a missão da universidade: propor, ofertar e, sem dúvida alguma, trabalhar na perspectiva das energias renováveis e dos novos empreendimentos que estão chegando ao estado do Piauí“.

Foto: Jorge Bastos

UESPI Floriano: 5º torneio de voleibol

Por Giovana Andrade

Os alunos do curso de Educação Física do IV bloco, com o apoio da professora Conceição Lopes, estão preparando o 5º Torneio de Vôlei na Universidade Estadual do Piauí, Campus de Floriano.

Segundo a docente, Conceição Lopes, a ideia do torneio surgiu como parte avaliativa de conclusão da disciplina de metodologia do ensino do voleibol. “Com o sucesso das edições passadas, estamos ainda mais entusiasmados em organizar este torneio, buscando compartilhar emoção, experiências e o espírito esportivo. O evento já está marcado e esperado no calendário esportivo de Floriano”.

A ação já conta com 170 pessoas inscritas, divididas em 10 times masculinos e 6 times femininos. O evento está marcado para os dias 8 e 9 deste mês e conta com a participação de alunos dos cursos de Educação Física, Geografia e membros da comunidade de Floriano.

As premiações para as duas categorias: primeiro lugar: 1000 reais, segundo lugar: 400 reais e terceiro lugar 200 reais.

 

UESPI irá participar da Campus Party com um stand e várias apresentações de trabalhos científicos

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí estará presente nos dias 29, 30 e 31 no maior festival de tecnologia, empreendedorismo e ciências, a Campus Party, em Teresina.

A Campus Party é mais que um evento, é um ambiente disruptivo e colaborativo que proporciona conexões, aprendizado, experiências a campuseiros e comunidades, promovendo uma grande imersão de conteúdo. O stand da UESPI, que exibirá pesquisas, maquetes e protótipos desenvolvidos por alunos e professores, estará situado no segundo piso do Centro de Convenções. Além desse espaço, alguns professores também apresentarão seus projetos no espaço do Campus Future, localizado no primeiro piso.

No stand da UESPI serão apresentados diversos projetos, incluindo: células solares e hidrogênio verde desenvolvidos pelo Grupo de Estudos em Energias Renováveis e Tecnologias em Catálise (GrEEnTeC); programas de educação tutorial de Física e Química; e uma série de outros projetos, como Piauí Agrivoltaico, Atlas de H2V do Piauí, LEIA, Protocolo de avaliação neuropsicológica em neurocirurgias em pacientes acordados, Guia da Flora do Parque Estadual Serra de Santo Antônio, Quantificação de Carbono Orgânico Total em áreas cultivadas no cerrado piauiense, Desenvolvimento da ferramenta digital para manejo de pragas em feijão Caupi, Implementação da radiografia digital no atendimento infantil de uma clínica escola de odontologia, PRATIC, Odontologia digital, Implementação e avaliação de aplicação baseada em blockchain para rastreabilidade e negociação de hidrogênio verde, Coleção botânica da UESPI, Gerenciamento dos atendimentos na clínica escola de odontologia, resgates do passado para projetos estratégicos de futuro, BioH2V-Hidrogênio verde pela gaseificação de resíduos orgânicos da agricultura, LABIMI, Forno solar, Software MagneticSoil, From reviews to emotions, A comparative analysis of Online tourist reviews in Bragança´s attractions, Tecnologia na reabilitação das disfunções neurológicas e Laboratório meio ambiente, saúde e sociedade.

No Campus Future, a aluna Maria Clara Reis, do curso de Fisioterapia, apresentará um protótipo de acionador remoto desenvolvido para facilitar o brincar de crianças com paralisia cerebral. Este projeto é coordenado pela professora de Fisioterapia, Olívia Mafra, com o objetivo de promover a interação e o estímulo das crianças através de brinquedos convencionais, resultando em benefícios terapêuticos comprovados cientificamente.

Confira todos os projetos:

 

Uespi mais Inclusiva: turmas de biologia e pedagogia desenvolvem recursos visuais e espaciais para alunos surdos

Por Giovana Andrade

Nesta manhã, a turma de biologia do segundo bloco, do campus de Corrente, demonstrou os recursos visuais e espaciais que desenvolveram para  alunos surdos, como parte da disciplina de Libras, ministrada pela professora Keity Abi-Ackel.

À noite, os alunos de pedagogia do nono bloco também seguirão o exemplo, apresentando seus próprios projetos inclusivos relacionados à disciplina de Libras.

A docente Keity Abi-Ackel informa que haverá um segundo momento, em 18 de junho, no qual os alunos serão batizados pela comunidade surda. Além disso, no mesmo dia, ocorrerá a celebração do Dia do Orgulho Autista na UESPI, ambos eventos fazem parte do programa de extensão ‘UESPI Mais Inclusiva’.

“Estamos nos preparando para receber dois surdos de Teresina e um de Brasília, que conduzirão o batismo dos discentes. O batismo é um ritual significativo, onde uma pessoa surda dá um sinal àqueles que entram na comunidade surda, concedendo-lhes um nome em Libras. Esse procedimento é de suma importância na cultura surda.”

A discente Cristiane Rocha, do curso de Biologia, ressalta que as práticas foram de extrema importância para sua formação como futura professora, visto que ainda há uma parcela significativa da população que não possui habilidades em Libras. “A aula hoje foi incrível, cheia de novas experiências. Desenvolvemos atividades para o ensino da biologia para surdos, com recursos visuais e práticos. Essa é uma disciplina essencial que deve ser implementada na grade de ensino fundamental e médio”.

Para Aline Alves, também aluna de biologia, as  atividades foram de extrema importância para o  desenvolvimento pessoal e coletivo. “Os materiais foram produzidos pensando no ensino para pessoas surdas,por isso fizemos algo que fosse visual para que eles pudessem ver e tocar”.

Está aberto o processo seletivo para portador de diploma de curso superior

Por Giovana Andrade 

Está aberto o processo seletivo para portador de diploma de curso superior para ingresso dos cursos de licenciatura na modalidade a distância pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), oferecidos pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI, para o ano letivo de 2024.

As vagas são para os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras/Inglês, Letras/Português, História e Matemática. As inscrições acontecem até o dia 28 deste mês exclusivamente, via Internet no endereço eletrônico: https://neadseletivos.uespi.br/.

A coordenadora de tutoria, Ermínia Silva, explica que é importante o candidato estar atento as condições de solicitação de vaga e as documentações exigidas para que não seja eliminado.

“A classificação e seleção ocorrerão em duas etapas: A primeira etapa será a verificação pela Banca Examinadora dos processos de solicitação para ingresso como Portador de Diploma de Curso Superior de acordo com os requisitos estabelecidos no Edital. A segunda etapa será a análise pela Banca Examinadora das solicitações, considerando o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA)”.

Os candidatos deveram ficar atento à convocatória , referente as matrículas que terão publicação feita pela Banca Examinadora por intermédio da Universidade Aberta do Brasil – UAB em conjunto com o Núcleo de Educação a Distância – NEAD e Assessoria de Comunicação da UESPI nos sites
https://neadseletivos.uespi.br/ e https://www.uespi.br/site/.

Datas importantes:

Matrícula institucional 10 a 14/06/2024
Matrícula curricular 17 a 21/06/2024

Confira o edital completo

Alunos de zootecnia realizam ação educativa na Escola Estadual Joel Ribeiro

Por Giovana Andrade

Alunos de zootecnia do nono período do campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, realizaram ação educativa na Escola Estadual Joel Ribeiro que teve como tema “Educação ambiental: Importância dos Animais Silvestres“. A iniciativa faz parte da disciplina ‘Manejo de animais silvestres’, ministrada pela professora Débora Carvalho.

A docente Débora Carvalho explica que a proposta foi levar de uma forma didática para os adolescentes entre 15 e 17 anos a importância dos animais silvestres, destacando a necessidade de protegê-los e combater o tráfico ilegal deste animais.

“Tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilegal que mais da dinheiro no Brasil, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e armas. Entendemos que a educação ambiental é uma das ferramentas que contribuirá para redução desse tipo de atividades ilegais e o profissional zootecnista tem também esse papel de contribuir com meio ambiental através da educação da sociedade. Estes alunos do Ensino médio serão futuros profissionais das mais distintas profissões, contudo eles irão atuar possivelmente em áreas diferentes, mas cientes de onde eles estiverem, devem preservar nossa fauna para garantir o equilíbrio do ecossistema que é essencial para sustentabilidade da vida animal e também humana”.

O tráfico movimenta grandes volumes em torno de US$ 2 bilhões por ano, segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP). Os números, segundo a entidade são alarmantes: em torno de 38 milhões de animais silvestres são retirados ilegalmente da natureza todos os anos.

Para a estudante Patrícia Lima foi uma experiência gratificante poder compartilhar conhecimento e conscientização ambiental com os alunos. Durante a ação, foi discutido o conceito de fauna e exploradas as características dos diferentes biomas presentes no Brasil. O objetivo era que os alunos compreendessem como a diversidade de animais está intrinsecamente ligada aos ecossistemas únicos de cada região.

“A recepção dos alunos foi incrível. Eles se envolveram muito nas atividades propostas, especialmente na gincana interativa. Foi emocionante ver como eles estavam interessados em aprender e participar ativamente das discussões. Ao final da ação, fizemos questão de reforçar os principais pontos discutidos e garantir que todos os alunos compreendessem a importância de preservar a fauna e seus habitats naturais. A entrega de brindes e materiais fornecidos pelo IBAMA foi uma forma de incentivar esse compromisso com a conservação ambiental desde cedo”.

Gabriela Carvalho, discente de zootecnia, destacou que eles recentemente tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra no IBAMA e os materiais que receberam lá foram utilizados para enriquecer a ação educativa na Escola Estadual Joel Ribeiro. “Um ponto que abordamos foi a questão do tráfico de animais silvestres, levamos essas duas vertentes: a importância do animal silvestre e os malefícios do trafico no Brasil”.

A diretora da Escola Estadual Joel Ribeiro, Rosimeire Silva, esclareceu que a professora da disciplina, Débora Carvalho, é ex-aluna da escola, e que quando a docente sugeriu a posposta da palestra prontamente aceitou porque reconhece a necessidade de despertar nos alunos a importância da preservação do meio ambiente e dos animais silvestres.

” A partir do momento em que os alunos estão escutando, assistindo, interagindo em uma palestra, o conhecimento ali abordado vai ficar incutido, vai despertar o interesse, a curiosidade. Os alunos de zootecnia abordaram o assunto de uma maneira que conseguiram envolver os alunos aqui da escola, então, só tenho a agradecer pelo evento realizado, e acredito que tenha cumprido o objetivo”.

Discentes desenvolvem pesquisas em parceria com a EMBRAPA e SAF sobre galinha canela preta

Por Giovana Andrade

Neste mês, as alunas Jamila Amarante e Jyslane Silva, do curso de Zootecnia, defenderam seus Trabalhos de Conclusão de Curso, ambos focados em pesquisas aplicadas com a raça Canela-Preta, sob a orientação da professora Débora Carvalho.

A discente Jyslane Silva, a professora Débora Carvalho e a discente Jamila Amarante.

As pesquisas foram realizadas em parceria com a Embrapa e a SAF. Segundo a professora Débora Carvalho, a Embrapa é a responsável pelas pesquisas com a raça de galinha Canela Preta, enquanto a SAF, a Secretaria da Agricultura Familiar, desempenha um papel crucial na difusão da raça entre os produtores.

“A Canela Preta é uma raça piauiense, com pelo menos quinhentos mil agricultores familiares criando galinhas caipiras tradicionais. Esta raça é bem adaptada à realidade social dos produtores. Isso significa que, para ser criada, ela não necessita de muita tecnologia nem de insumos externos, como rações à base de milho e soja. Ela pode ser alimentada com produtos que o próprio produtor cultiva na sua propriedade, como macaxeira e batata doce. Portanto, a criação dessa raça tem um impacto social significativo no estado. Ela é uma raça que se adapta bem ao calor extremo, uma característica essencial para a sustentabilidade da avicultura na nossa região”.

A discente Jyslane Silva escolheu como temática do seu TCC a “Correlação do peso do ovo com o peso do pinto ao nascer“. Ela explica que no criatório familiar caipira trabalha-se com a seleção de ovos por peso para incubação. Este experimento foi inicialmente feito pelos alunos da turma anterior de Zootecnia, que agora estão no décimo período. Na ocasião, foram incubados 179 ovos e realizados estudos sobre embriodiagnóstico e morfometria dos ovos da raça Canela-Preta, que também resultaram em trabalhos de TCC.

“Com base nesses dados de incubação já disponíveis para a raça, ao discutir com minha orientadora, decidimos explorar a correlação entre o peso do ovo e o peso do pinto. Descobrimos que, de fato, existe uma correlação entre o peso do ovo e o peso do pinto ao nascer. Foram analisadas três cores de ovos da Canela-Preta (azul-esverdeado, amarelo e marrom-avermelhado), e constatamos que os ovos mais pesados, que eram os de cor amarela, originaram os pintos mais pesados ao nascer, de acordo com a média de peso. Este fenômeno já foi observado em frangos de corte e, com base nisso, realizamos este estudo para verificar se o mesmo ocorreria em galinhas caipiras da raça Canela-Preta”.

Já Jamila Amarante escolheu para trabalhar em seu TCC ” O Padrão fenotípico de machos, fêmeas, pintos e ovos de aves caipiras da raça Canela-Preta“. Ela destaca que seu trabalho representa uma atualização da literatura sobre o padrão fenotípico de machos, fêmeas e ovos da raça canela-preta, e trouxe como novidade o padrão fenotípico de pintos da raça canela-preta . A pesquisa foi conduzida com animais provenientes do criatório familiar caipira localizado no município de Demerval Lobão e teve como conclusão que as galinhas nativas da raça Canela-preta possuem elevada diversidade genética para todos os parâmetros avaliados, que acabam refletindo nas suas características fenotípicas.

“As fêmeas possuem 4 variedades de plumagens: dourada ou jacú, prateada, preta e pescoço pelado. Os machos também possuem 4 variedades de plumagem: prateado amarelado, prateado esbranquiçado, avermelhado e pescoço pelado. E são características obrigatórias dos machos reprodutores possuírem o peitoral completamente preto, barbela e crista rudimentar, canela preta. Os pintos têm diversidades de características ao nascer, possuem pelo menos 6 tipos de variedades e os ovos possuem coloração verde-azulado, amarelo e marrom-avermelhado. Logo, essas variabilidades não foram discrepantes a ponto de desagrupar os animais, demonstrando que se trata de um único grupo genético, ou seja, de uma raça com padrões fenotípicos definidos. Portanto, isso mostra a riqueza genética que precisa ser conservada, promovida e fomentada não somente no nosso Estado, mas em todo país”.

Ambos os TCCs foram desenvolvidos em criatórios familiares caipiras, em convênio com a UESPI, e realizados na condição de pequenos produtores familiares. Esses criatórios contaram com a parceria e o suporte direto da Embrapa, que os implantou e mantiveram a colaboração. Por meio dessa parceria, os produtores foram indicados e a pesquisa foi realizada. A Embrapa fomentou o desenvolvimento da metodologia e do experimento, fornecendo assistência durante todo o processo.

“No projeto TCC, convidamos representantes dessas instituições para contribuírem na redação do manuscrito final. Realizamos os experimentos a campo e escrevemos a pesquisa, mas as contribuições da Embrapa e da SAF foram fundamentais para o documento final que será publicado na comunidade científica”, destacou a docente orientadora.

Marcos Jacob, Analista de transferência de tecnologia da EMBRAPA Meio-Norte, fez parte da banca examinadora dos TCC´s, ele pontua que a inclusão da temática sobre raças nativas na pesquisas realizadas na UESPI, aproxima ainda mais as duas instituições, possibilitando maiores contribuições para a sociedade.
A UESPI está de parabéns ao desenvolver pesquisas que geram conhecimentos de uso imediato pelos criadores, uma vez que esses conhecimentos possibilitam melhorias nos sistemas de produção”.

Da UESPI para o mundo: novas histórias marcam o dia na Universidade

Por Giovana Andrade e João Fernandes 

Hoje foi um dia de celebração dupla na Universidade Estadual do Piauí: a tradicional cerimônia de colação de grau do Curso de Letras – Inglês e a entrega dos diplomas dos 28 novos professores de Pedagogia do município de União, formados pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR).

Diferentes histórias compõem esses momentos e uma delas é a de Keylane de Lima, a mais nova pedagoga. Ela compartilhou o enfrentamento de alguns desafios durante sua formação, incluindo uma gravidez de risco. No entanto, ao longo de todo o processo sempre teve o apoio dos professores da UESPI.

“Durante a formação, eu engravidei e minha gravidez foi de risco, o que obrigou a me afastar por um tempo. No entanto, tive a sorte de contar com o apoio dos professores, que estiveram ao meu lado e me forneceram toda a assistência necessária. Eles me enviavam os trabalhos, as provas, as atividades e eu conseguia dar conta de tudo. Atualmente, eu já me inscrevi para o meu segundo concurso através do PAFOR e estou aguardando os resultados. Meu objetivo é ingressar na área da Pedagogia”.

O Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, esteve presente no momento parabenizando todos pela conquista. “Que este diploma possa não apenas impactar positivamente as suas vidas, mas também as vidas dos estudantes que forem influenciados por vocês. Que o município de União possa compartilhar essa alegria junto com vocês nesta ocasião de diplomação.”

O PARFOR é um programa emergencial instituído para atender demandas educacionais. Ele opera em colaboração entre a Capes, estados, municípios, o Distrito Federal e Instituições de Educação Superior. Na UESPI, o programa foi implementado em 2010 e contribui para a formação de professores na rede pública de Educação Básica no Piauí.

Cerimônia de entrega dos diplomas para os 28 recém-formados em Pedagogia.

Exemplo de dedicação

Aos 69 anos, Ernesto Daniel Ruggiero se forma mais uma vez, agora, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), demonstrando que a busca pelo conhecimento não tem idade. Natural de Buenos Aires, Ernesto traz uma história rica de dedicação e aprendizado, que se estende por várias décadas e diversas áreas.

Ernesto Daniel Ruggiero, se formou aos 69 anos

Sua primeira formação ocorreu na Universidade de Buenos Aires, onde concluiu cursos em Ciências Exatas e Matemáticas. “Sempre fui apaixonado pelo conhecimento. Minha formação inicial nas ciências exatas moldou minha carreira no comércio exterior, uma área em que trabalhei por muitos anos”, comenta.

Ele conta que a nova etapa de sua vida acadêmica começou com um desejo de explorar disciplinas humanas, algo completamente diferente de suas formações anteriores. “Decidi me dedicar em letras e inglês na UESPI, um idioma que sempre utilizei em minha atividade profissional. Queria aprofundar meu conhecimento e a experiência foi extremamente frutífera. Fiz intensas práticas docentes em escolas e colégios no estado do Piauí, o que também foi uma experiência muito válida”.

Ele destaca ainda que um dos pontos altos dessa jornada foi a convivência com os jovens universitários e a troca de experiências com a turma. “Foi uma experiência enriquecedora. Convivendo com a juventude e ensinando, pude reviver minhas épocas universitárias de uma forma muito intensa”, afirma.

Seu próximo passo é continuar se aprimorando e contribuindo com seu vasto conhecimento. “Sou de Buenos Aires, mas encontrei no Piauí um novo lar acadêmico. Agradeço à UESP por essa oportunidade incrível”, concluiu.

UESPI Piripiri: Técnicos desenvolvem projeto de extensão sobre a capacitação das rotinas administrativas

Por Giovana Andrade

Os técnicos do campus de Piripiri estão desenvolvendo o projeto intitulado “BOLSISTAS UESPI PIRIPIRI EM AÇÃO: CAPACITAÇÃO SOBRE ROTINAS ADMINISTRATIVAS”. A cerimônia de abertura do projeto ocorreu neste mês de maio e foi conduzida por Moisés Pinhão Sobrinho, estudante do curso de Bacharelado em Computação. Moisés destacou a importância do projeto para a formação acadêmica dos alunos bolsistas.

O objetivo geral do projeto é capacitar os estudantes para desempenharem atividades administrativas de maneira ética, profissional e eficiente, promovendo seu desenvolvimento acadêmico e profissional.

Participaram da cerimônia do evento o  Professor Doutor Mike Melo do Vale – Diretor da UESPI em Piripiri; Assistente Social Sara Alves Henrique – Chefe do Setor de Assistência Estudantil (SAE), Teresina; Técnica Administrativa Carla Gabryela, Resende-Idealizadora e Coordenadora do projeto; a Técnica Administrativa Kalinka Carvalho – Idealizadora e Coordenadora do projeto; a Técnica Administrativa Marily Brito – Colaboradora do projeto; Técnica Administrativa Safira Cunha – Colaboradora do projeto; Sandra Roberta- Colaboradora do projeto, e o apoio dos técnicos: Lívia Pereira, Adoniran Carvalho, Joaquim Oliveira e Socorro Mamede.

Carla Gabryela Resende, uma das idealizadoras e coordenadora do projeto, relatou que o evento contou com a presença dos bolsistas participantes do programa Bolsa Trabalho, demonstrando grande interesse e engajamento na iniciativa. O público presente consistiu em aproximadamente 28 bolsistas.

“Salientamos que o projeto foi concebido a partir da identificação da lacuna na formação dos estudantes bolsistas da UESPI Piripiri, visando prepará-los para os desafios do ambiente profissional, especialmente no âmbito das atividades administrativas, a idealização e aplicação do projeto está na responsabilidade dos Técnicos da Uespi de Piripiri”.

O projeto contará com certificado de 60h e os encontros acontecerão mensalmente.

Programação:
Módulo 1  (Maio) – Ética e Postura Profissional (12h): Abordagem de princípios éticos, comportamento profissional e responsabilidade no ambiente de trabalho.
Módulo 2 (Junho) – Relações Interpessoais e Comunicação (12h): Desenvolvimento de habilidades de comunicação eficaz e gestão de relações interpessoais.
Módulo 3 (Julho) – Rotinas Administrativas (12h): Exploração das principais rotinas e processos administrativos.
Módulo 4 (Agosto) – Procedimentos Institucionais (12h): Foco nos procedimentos específicos da instituição, alinhados
à sua missão e valores.
Encontro Presencial de Encerramento (6h) (Setembro): Sessão presencial para consolidar aprendizados, esclarecer dúvida se proporcionar um momento de integração.

Revista Clóvis Moura de Humanidades inicia hoje lives de apresentação de artigos

Por Giovana Andrade

Hoje, a Revista Clóvis Moura de Humanidades tem como entrevistados o professor Cicero João Costa Filho, que irá apresentar seu artigo “Imaginário selvagem, mas brasileiro: a construção do Brasil na ótica dos letrados do século XVI”. A live acontece no canal do youtube da professora Marcia Adriana, às 19h30.

A Revista Clóvis Moura de Humanidades é um periódico anual que tem como objetivo a publicação de artigos, textos, relatos de experiências docentes e discentes, resenhas, poesias, contos, crônicas. Produções ligadas a uma das respectivas áreas: Pedagogia, Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Filosofia, Letras, História e Geografia, nas suas mais amplas subdivisões.

A Profª Marcia Adriana, uma das preceptoras do projeto, destaca que a Revista Clóvis Moura de Humanidades está completando 9 anos agora no final do semestre 2023.2 (calendário acadêmico). Em 2024, a revista celebrará 10 anos. Ela explica que todos os trabalhos publicados na revista, desde o volume 01 até o volume 08, assim como as futuras publicações, serão apresentados em lives. Essas lives começarão hoje (15) e continuarão todas as quartas-feiras, às 19h30, no canal Marcia Adriana L. Oliveira.

“Decidimos realizar lives para apresentar os trabalhos publicados na Revista Clóvis Moura de Humanidades para aumentar sua visibilidade. A primeira live contará com o Prof. Cicero João Costa Filho, que apresentará seu artigo do volume 8, número 1, de 2022. A edição v.9, n.1, de 2023 será lançada em 1º de julho de 2024. Cada live terá um autor apresentando seu trabalho, de acordo com sua disponibilidade. Em breve, criaremos um canal da própria revista, que será divulgado nas próximas Lives“.

Sobre o artigo do Prof. Cicero, a Profª Marcia Adriana explica que ele convida à reflexão sobre as perspectivas da História do Brasil a partir da visão etnocêntrica do colonizador, que alternava entre uma visão proveitosa da terra recém-descoberta e um pessimismo que reforçava a missão civilizadora com seus valores. “Ligada aos interesses políticos e econômicos, a imagem do Brasil construída pelos primeiros historiadores mostra uma terra habitada por seres selvagens e bárbaros, sem as mínimas condições de chegarem ao rol das sociedades civilizadas. Para compreender melhor os aspectos raciais e mesológicos presentes na construção da identidade nacional, leiam o artigo com muita atenção. Boa leitura e venham conferir mais sobre o artigo “Imaginário Selvagem, mas Brasileiro: a construção do Brasil na Ótica dos Letrados do Século XVI” na nossa live”.

A revista é composta por autores de diversas regiões do Brasil e do mundo. A avaliação é duplo-cega: os autores não sabem quem os avalia e os avaliadores não conhecem a identidade e as titulações dos autores. Os autores incluem graduandos, graduados, especialistas, mestres, mestrandos, doutores, doutorandos, pós-doutores, profissionais liberais e pesquisadores autônomos. Todos podem submeter seus trabalhos para avaliação. Os trabalhos são avaliados e, se aptos para publicação, são publicados. Caso necessitem de alterações, estas são solicitadas e um prazo é dado para que os autores façam as revisões. Se tudo estiver em ordem, a publicação ocorre no mesmo volume ou em volumes posteriores. O processo pode demorar anos, e qualquer feedback só é possível após a conclusão da avaliação.

 

A página da Revista Clóvis Moura de Humanidades em que você pode encontrar todas as Revistas publicadas é: https://revista.clovismoura.uespi.br/index.php/rcmh . Pode entrar também pelo Portal de Periódicos da UESPI: https://revista.clovismoura.uespi.br/.

Alunos de Zootecnia visitam o IBAMA

Por Giovana Andrade

Nesta semana, os estudantes do nono período do curso de Zootecnia do campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, tiveram a oportunidade de visitar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A visita integra a disciplina ‘Manejo de Animais Silvestres’, ministrada pela Professora Débora Carvalho.

O objetivo da visita foi proporcionar aos alunos uma compreensão mais profunda sobre a importância da fauna silvestre, destacando o papel essencial do profissional de zootecnia no manejo dos animais silvestres apreendidos. Durante a experiência, os estudantes puderam observar a atuação do IBAMA na defesa dos animais silvestres e compreender como os zootecnistas podem contribuir nesse contexto.

A professora Débora Carvalho explica que, durante a visita, os alunos foram instruídos sobre a visão e missão do IBAMA na proteção da fauna. No campo, testemunharam em primeira mão o papel do zootecnista na nutrição e bem-estar dos animais silvestres apreendidos, com o objetivo de reabilitá-los para posterior reintrodução na natureza.

“Os alunos tiveram a oportunidade de observar uma variedade de animais, incluindo araras, macacos, tamanduás, gaviões, tucanos, entre outros. Muitas vezes, esses animais são apreendidos em condições físicas críticas, exigindo cuidados específicos para sua recuperação. Nesse contexto, o papel do zootecnista é fundamental, pois eles são capacitados para fornecer a alimentação e nutrição adequadas que contribuem significativamente para a reabilitação desses animais”.

A aluna Patricia Lima descreve que foi uma oportunidade enriquecedora porque deu para entender melhor os desafios ambientais enfrentados atualmente. “Durante a visita ao IBAMA, pude perceber de perto o trabalho árduo realizado pelos profissionais para proteger o meio ambiente. Conversei com especialistas que compartilharam insights sobre as ameaças ambientais atuais e as estratégias em andamento para enfrentá-las. Foi inspirador ver o compromisso desses profissionais e entender como podemos contribuir para a conservação ambiental em nossas próprias comunidades. A experiência reforçou minha convicção sobre a importância de promover práticas sustentáveis e respeitar a natureza”.

Para Vanessa Almeida, também discente de zootecnia, a experiência foi de muito aprendizado e de oportunidades únicas. “Ao longo da visita, tivemos a oportunidade única de aprender sobre as diversas iniciativas e programas desenvolvidos pelo Ibama para conservar e preservar nossa rica biodiversidade. Foi muito significativo e esclarecedor ver o Ibama destacando a importante função do zootecnista em suas atividades. Fiquei especialmente contente com a presença da zootecnista Michele, com quem tive a oportunidade de estagiar. Sua experiência e dedicação na área de manejo de animais silvestres foram inspiradoras e ressaltaram a relevância dessa profissão na conservação ambiental”.

PET Química está com vagas abertas para minicurso online

Por Giovana Andrade

O Programa de Educação Tutorial (PET) – Química está com 100 vagas abertas para o minicurso online: Transformação de resíduos agroindústrias em produtos de valor agregado: Uma abordagem sobre os métodos de tratamento e obtenção de filmes Biopoliméricos. O evento será aberto para todos e acontecerá no dia 22 deste mês às 19h30 pela plataforma Google Meet.

Este minicurso tem como objetivo ensinar métodos de tratamento e obtenção de filmes biopoliméricos a partir de resíduos. O ministrante será o Ms. Maciel Lima Barbosa, Doutorando da UFSCar, e ele explica que hoje os principais desafios para transformação desses resíduos em produtos de valor agregado residem na complexidade da composição dos resíduos, o que leva uma necessidade de tecnologias adequadas, a viabilidade econômica e os aspectos regulatórios e de segurança.

“O objetivo principal do minicurso reside em conscientizar a comunidade acadêmica sobre a geração de resíduos agroindustriais no Brasil e despertar o interesse dessa comunidade em reaproveitar-los transformando-os em produto de valor agregado. No minicurso será apresentado métodos físicos, químicos e enzimáticos de transformação desses resíduos em filmes biopoliméricos”.

Link de inscrição

UESPI realiza solenidade em homenagem ao dia das mães

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) convida toda a comunidade acadêmica para comemorar o Dia das Mães em um evento especial que acontecerá na sexta-feira, 10 de maio, às 8h, no Palácio Pirajá, campus Poeta Torquato Neto, em Teresina. O evento faz parte da campanha “Todo amor tem uma história e tem como objetivo valorizar e destacar as histórias da comunidade uespiana com a figura materna em suas vidas.

 

Convite oficial para solenidade de homenagem.

O evento, que será transmitido pelo canal da UESPI OFICIAL no Youtube, vai contar com diversas atividades, incluindo apresentação do coral da UNATI, brindes especiais e uma atração surpresa.

Em alusão ao Dia das Mães, a UESPI aproveita para parabenizar todas as mães piauienses, em especial as mães que fazem parte da comunidade acadêmica da instituição, que dedicam seu tempo e esforço para construir um futuro melhor para seus filhos através da Educação.

Aula inaugural da Liga de Atenção às Doenças Pediátricas Raras

Por Giovana Andrade

Nesta semana, foi realizada a aula inaugural da Liga de Atenção às Doenças Pediátricas Raras da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a qual foi aberta ao público e tratou sobre a Síndrome Cri-du-chat. A apresentação foi conduzida pelo professor Dr. Wellington Alves, orientador da liga, no auditório do CCS/Facime.

A síndrome de cri-du-chat, também conhecida como síndrome do miado de gato, é uma doença genética rara e acontece devido a uma alteração no cromossomo 5. Como consequência dessa alteração genética há um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e intelectual e, em casos mais graves, pode haver mau funcionamento do coração e rins.

Antes do início da palestra, houve uma breve cerimônia de abertura das atividades, na qual os professores orientadores, Dra. Maria Eliane Martins e Dr. Wellington Alves, diretoras e os ligantes aprovados foram apresentados. Além disso, o professor convidado Dr. Mauro Roberto Biá esteve presente.

Victor Augusto, Presidente da LADPR, destacou que o Prof. Dr. Mauro enfatizou a relevância das relações que as ligas acadêmicas oferecem aos seus membros, bem como a integração dessas relações com o tema central da Liga. Além disso, ressaltou a importância da participação em eventos, aulas e palestras disponibilizadas pela Liga para ampliar os conhecimentos e fortalecer o currículo dos ligantes e da sociedade em geral, proporcionando uma maior sensibilidade em relação às necessidades dessas crianças.

“Foi uma experiência única poder ver a concretização de um projeto inovador e ter certeza de que nós, profissionais da saúde participantes da LADPR, possuiremos  mais conhecimento sobre esse tema e, assim, poderemos ampliar nossas contribuições para o cuidado e atenção às crianças afetadas por doenças pediátricas raras”.

Ao todo, o projeto conta com 27 estudantes de graduação dos cursos de Enfermagem, fisioterapia, psicologia e medicina, da UESPI e de outras IES. Os próximos eventos abertos para a comunidade serão noticiados no Instagram (@ladpruespi)

Confira mais imagens do evento: 

Reitor realiza visita técnica no campus de Uruçuí

Por Giovana Andrade 

O Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto juntamente com a equipe do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG) realizaram uma visita técnica ao campus de Uruçuí, que vai receber a obra de reforma e ampliação com investimento de 2,5 milhões executado pela empresa CAP Engenharia.

De acordo com a Diretora da DENG, Tallyta Lopes, a obra inclui melhorias na infraestrutura, modernização das instalações e adequação da acessibilidade. “O projeto contempla a reforma de toda a cobertura, substituição das telhas, substituição das cerâmicas por piso granilite, ampliação de laboratórios, então, vamos reestruturar todo campus contemplando as necessidades de toda a comunidade discente e docente”.

Com a vistoria, o reitor reafirma a preocupação e o comprometimento com a qualidade e andamento das obras. “Aqui estamos dando início à realização de um grande sonho: ver uma universidade sendo orgulho de sua comunidade e do povo de Uruçuí. Além de sua excelência técnica, composta por professores, técnicos e estudantes, buscamos criar um espaço que ofereça conforto e comodidade para toda a comunidade”.

As reformas dos campi representam um marco na história da Universidade. O compromisso da comunidade uespiana, da gestão superior e do Governo é para que a UESPI mantenha sua excelência na formação de todos que fazem parte dela e seja sempre uma vitrine positiva para o Estado e para o País no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão. A iniciativa abrange a modernização do local para proporcionar um ambiente de maior aprendizado.

A Diretora do campus, Profa. Anarlete Ursulino, expressou gratidão e felicidade por esse marco importante. “Essas reformas irão melhorar nossa infraestrutura, o que por sua vez melhora nossas condições de trabalho e nos permite formar profissionais mais qualificados. Dada a importância do agronegócio nesta região, nossa instituição desempenha um papel vital na formação da mão de obra. Estamos no centro do agronegócio. Então, com essa reforma e ampliação, vamos ter subsídios de infraestrutura para melhorar a qualidade do ensino dentro da nossa instituição”.

Matheus, o Engenheiro da CAP Engenharia, empresa responsável pela execução da obra, explicou que estão empenhados na realização da ampliação e reforma em todo o prédio. “As obras incluem ampliação, demolição e reconstrução de paredes, renovação completa das instalações elétricas e hidráulicas, além de outras melhorias estruturais. Estamos comprometidos em concluir a obra até dezembro, dentro do prazo estabelecido”.

Confira mais fotos:

UESPI SRN: Lançamento do projeto de extensão “Meninas e mulheres encantadas”

Por Giovana Andrade

“Meninas e Mulheres Encantadas” é um projeto de extensão do campus de São Raimundo Nonato idealizado pelas professoras Marilange Ventura e Eliane Barbosa, que será lançado no dia 03 de maio, na Sala de conferência UESPI, às 19h.

O propósito é estabelecer um ambiente propício para que mulheres e participantes se reconectem com suas próprias essências, valorizando suas experiências e colaborando na construção de uma narrativa inclusiva e autêntica. Neste contexto, a literatura assume um papel fundamental como espaço de pertencimento e libertação social, permitindo que cada indivíduo encontre sua voz e se reconheça como agente ativo e autentico no mundo, capaz de contribuir significativamente para ele.

O projeto teve seu início durante uma disciplina de literatura do curso de pedagogia ministrada pela professora Marilange Ventura. Durante o curso, os alunos mergulharam em clássicos e começaram a questionar a representação feminina. Como resultado desse questionamento, as alunas se dedicaram a reescrever contos tradicionais, dando origem ao livro “História de Meninas Encantadas”. Impulsionada pela iniciativa das alunas, a professora Marilange transformou esse projeto em uma extensão, oferecendo círculos de leitura e oficinas de escrita abertas tanto à comunidade acadêmica quanto externa.

“O lançamento do projeto contará com uma roda de conversa com escritoras locais e uma apresentação musical, proporcionando um espaço para explorar a importância da vivência, leitura e escrita na desconstrução de padrões. Nosso objetivo é amplificar vozes femininas, tanto de autoras renomadas quanto locais, promovendo uma jornada de resgate e empoderamento. Nosso foco principal será a leitura de textos, especialmente aqueles de autoria feminina, com destaque para obras selecionadas que nos conduzirão através das vivências de Conceição Evaristo, uma referência tanto para mim quanto para a professora que me acompanha”.

Livro desenvolvido pelas alunas de pedagogia.

Para se inscrever basta acessar o formulário eletrônico.

As atividades que serão desenvolvidas:

Encontros mensais para discutir livros escritos por mulheres que abordem temas relevantes para o público feminino. Serão explorados diversos gêneros literários, desde ficção até biografias e livros de empoderamento feminino.

Oficinas de Escrita Criativa: Oferecer oficinas onde as participantes poderão desenvolver suas habilidades de escrita, explorando técnicas literárias e estimulando a criatividade. Serão propostos desafios e exercícios para que as mulheres possam expressar e compartilhar suas histórias.

Círculos de Leitura: Promover grupos de leitura que abordem obras literárias de autoras renomadas ou emergentes. Os círculos de leitura proporcionarão espaços para discussões e análises críticas, além de incentivar a troca de ideias entre as participantes.

Sessões de Leitura em Locais Públicos: Organizar sessões de leitura em praças, bibliotecas públicas e outros locais abertos. Essas sessões terão como objetivo chamar a atenção para a importância da leitura e democratizar o acesso aos livros, enfatizando a presença e o protagonismo feminino na literatura.

Para mais informações @mmulherencantadas

 

NEVIM lança formulário diagnóstico sobre violência contra as mulheres

Por Giovana Andrade

O Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (NEVIM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está realizando um levantamento de informações e percepções dos estudantes de todos os campi da UESPI sobre a violência contra mulheres no ambiente universitário.

O Núcleo busca ser um espaço de acolhimento, orientação e prevenção da violência contra a mulher, no qual as mulheres podem também exercer seu poder decisório e desenvolver sua autonomia em debates, rodas de conversa, atendimentos e contribuindo com sugestões que possam garantir a segurança e condições de acesso efetivo à educação na Universidade para esse público.

A psicóloga Vitória Rosa, representante do NEVIM, explica que o formulário diagnóstico foi desenvolvido com o propósito de compreender e analisar a sensação de segurança e a proteção dos direitos das mulheres dentro do contexto acadêmico.

“Esse formulário foi enviado a todos os estudantes de todos os campi, o que nos permite realizar uma análise mais completa. Vamos poder compreender também a perspectiva dos homens na universidade, pois queremos essa proximidade, já que a luta contra a violência contra a mulher deve envolver todos. Além disso, teremos a possibilidade de obter um parâmetro sobre as percepções e vivências de cada campus, centro e grupo, o que nos ajudará a entender de forma mais qualificada as necessidades de cada um. O formulário também inclui uma seção de sugestões, para realmente ouvir o que os estudantes da universidade pensam e quais ideias eles têm sobre o que deve ser feito. Essa parte é considerada importante pelo núcleo, pois queremos levar em conta as necessidades reais da comunidade universitária”.

Ainda de acordo com a psicóloga, após a conclusão do formulário, será feito uma análise detalhada para reparar nas nuances, como a participação do público, suas demandas específicas e sugestões. Após essa análise minuciosa, será elaborado um relatório que será apresentado tanto às autoridades universitárias quanto a outros órgãos relevantes, visando articular possíveis medidas. A partir desse relatório, serão delineadas as próximas ações, levando em consideração as respostas mais comuns e as sugestões recebidas. As percepções e preocupações dos estudantes terão um papel central na determinação das estratégias a serem adotadas pelo núcleo.

Acesse o link e responda as perguntas com atenção conforme a sua perspectiva como estudante da UESPI.

Saiba mais sobre o NEVIM.

UESPI TECH: Projeto desenvolve bancada didática para pesquisa e ensino em Hidrogênio Verde

Por Giovana Andrade

O projeto de pesquisa “Desenvolvimento de Bancada Didática para pesquisa e ensino em Hidrogênio Verde” é um dos aprovados no Edital UESPI-TECH, recebendo um aporte financeiro de 25 mil reais. Sob a liderança do Prof. Juan de Aguiar, esta iniciativa conta com a participação de outros professores e alunos para sua realização. O objetivo é atender à demanda crescente na área de tecnologias e energias renováveis, especialmente no contexto do hidrogênio verde. Apesar da relevância desse campo, ainda há diversos aspectos a serem explorados, desde questões de armazenamento e logística até o aprimoramento das cadeias produtivas relacionadas ao hidrogênio verde.

Projeto previsto para iniciar no próximo mês.

O hidrogênio verde (H2V) é obtido por meio da eletrólise da água, utilizando energia limpa e renovável, sem emissões de CO2. Esse processo separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, exigindo fontes limpas como solar, hídrica ou eólica. Ele é considerado “verde” justamente porque sua produção não emite gases de efeito estufa, contribuindo para a redução das emissões de carbono e a mitigação das mudanças climáticas, possuindo um potencial significativo como uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.

O Prof. Juan de Aguiar explica que, até o momento, as bancadas existentes para trabalhar com hidrogênio verde lidam principalmente com pequenas quantidades ou servem apenas de forma ilustrativa para demonstrar o potencial do hidrogênio, sem abordar aspectos de como pode ser tratado com a termodinâmica. Isso porque o hidrogênio verde é extremamente interdisciplinar, envolvendo áreas como engenharia elétrica, mecânica, de materiais, química, entre outras.

“Atualmente, as bancadas de hidrogênio existentes são notadas por sua natureza um tanto interdisciplinar, mas geralmente se concentram apenas em uma área específica de especialização. Por exemplo, ao considerar a geração de energia, elas demonstram como ocorre a eletrólise da água para produzir hidrogênio e oxigênio e discutem o balanço energético. No entanto, muitas delas não abordam questões como pressão e vazão, que são problemáticas relevantes, então a proposta desta nova bancada é abordar de maneira mais abrangente as complexidades reais da cadeia produtiva do hidrogênio verde”.

Ainda segundo o docente, um aspecto bastante interessante é que, a partir do que for produzido, eles poderão trabalhar em partes menores da bancada. Por exemplo, um gerador de hidrogênio por eletrólise ou alcalino. Ele mencionou que podem adquirir essa tecnologia pronta e incorporá-la à bancada. No entanto, destacou que a bancada lhes proporciona a liberdade de desenvolver suas próprias tecnologias para partes específicas, o que permite um desenvolvimento mais personalizado.

“É importante destacar que essas partes da bancada representam etapas da cadeia produtiva semelhantes ao que acontece em usinas reais. Ao melhorar a bancada, estamos, na verdade, contribuindo para o avanço da pesquisa em processos produtivos reais.

Laboratório que será desenvolvido a bancada.

 

 

UESPI Campo Maior: Professora Ana Fani Alessandri Carlos conduzirá aula de Geografia Urbana

Na terça-feira (16), o curso de Geografia do campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, terá uma aula com Profa. Dra. Ana Fani Alessandri Carlos. Professora Titular do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), e professora do programa de Pós-graduação em Geografia Humana da FFLCH-USP

Com uma vasta experiência acadêmica, a Dra. Ana Fani já ministrou aulas nas Universidade de Barcelona, na Espanha, na Universidade de Buenos Aires, na Argentina, e a Pontifícia Universidade Bolivariana de Medellín, na Colômbia, entre outras instituições de renome internacional. Além disso, ela coordena o Grupo de Estudos sobre São Paulo (GESP) e o Grupo de “Teoria Urbana crítica-” do IEA- Instituto de Altos

O evento, organizado pela turma de Geografia do IV bloco, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio Castelo Branco, será realizado no contexto da disciplina de Geografia Urbana. Destinado aos estudantes que estão cursando esta disciplina, a palestra tem como objetivo provocar uma reflexão sobre as desigualdades decorrentes do processo de urbanização.

O professor Castelo explica que o processo de urbanização no Brasil é relativamente recente e acelerado o que promove uma série de situações problemas. “Neste sentido, é necessária uma reflexão sobre a produção do espaço urbano e crescente desigualdade social. Sabendo que a professora Ana Fani é autoridade no assunto, eu fiz um convite a ela que prontamente aceitou”.

Embora o evento seja voltado para os alunos da disciplina, ele será transmitido ao vivo pelo YouTube, permitindo que um público mais amplo tenha acesso às ideias e reflexões compartilhadas pela Profa. Dra. Ana Fani.

UESPI Picos: abertas as inscrições para curso de Relações Públicas e Comunicação Estratégica

Por Giovana Andrade

Interessados em aprimorar suas habilidades na área de comunicação e gestão empresarial têm agora uma oportunidade imperdível: as inscrições para o curso de Relações Públicas e Comunicação Estratégica em Picos já estão abertas.
Voltado tanto para estudantes quanto para profissionais, o curso de extensão oferece uma carga horária total de 60 horas, com oportunidade de aprimoramento e atualização nas práticas fundamentais das Relações Públicas.

O curso será coordenado pela professora Ruthy Costa, do curso de Jornalismo do Campus Professor Barros Araújo, em Picos, e contará com a contribuição de profissionais experientes do setor. Os participantes terão a oportunidade de explorar uma variedade de temas essenciais para a comunicação organizacional, como planejamento estratégico, gestão de imagem corporativa, comunicação digital, gerenciamento de crises, dentre outros.

“Este curso é ideal tanto para estudantes universitários em busca de complementação curricular quanto para profissionais que desejam expandir suas habilidades e conhecimentos em Relações Públicas. Gestores de comunicação, profissionais de marketing e empreendedores também encontrarão no curso uma oportunidade de aprimorar suas estratégias de comunicação e fortalecer a reputação de suas organizações”.

Além de oferecer a combinação entre teoria e prática, o curso proporcionará aos alunos a chance de desenvolver um projeto prático ao final, preparando-os para enfrentar desafios reais no campo das Relações Públicas.

As inscrições estão abertas até o dia 30 de abril ou até que as 20 vagas disponíveis sejam preenchidas. O curso terá início no dia 08 de maio, segue até o dia 24 de julho e será realizado semanalmente às quartas-feiras, das 18h às 21h, através do Google Meet. Para se inscrever, basta acessar o formulário eletrônico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÓDULO 1
1. Introdução às Relações Públicas e Comunicação Estratégica:
– Definição e evolução das Relações Públicas.
– Conceitos-chave de Relações Públicas e Comunicação Estratégica.
– Papel das Relações Públicas na comunicação organizacional.
– Funções e responsabilidades do profissional de Relações Públicas.

– Cultura organizacional.
2. Teorias de Comunicação e da Persuasão:
– Teorias de comunicação aplicadas às RP.
– Teorias da persuasão, influência e recepção da mensagem.
– Modelos de comunicação e suas aplicações.
– Persuasão e influência na comunicação estratégica.
– A importância da pesquisa de público e audiência.
3. Planejamento Estratégico de Comunicação:
– Processo de planejamento estratégico.
– Definição de objetivos, públicos-alvo e mensagens-chave.
– Desenvolvimento de estratégias e táticas de comunicação.
– Análise do ambiente e identificação de stakeholders.

MÓDULO 2
4. Gestão da Reputação, Imagem e Comunicação de Crise:
– Importância da gestão da reputação e da imagem corporativa.
– Estratégias para construir, manter e recuperar a reputação organizacional.
– Identificação e avaliação de crises potenciais.
– Planejamento de resposta a crises.
– Gerenciamento de crises nas mídias sociais.
– Estudos de casos de crises e suas resoluções.

5. Comunicação Interna e Externa:
– Importância e papel da comunicação interna nas organizações.
– Estratégias de comunicação interna.
– Estratégias para envolver funcionários, alinhar valores e transmitir informações.
– Relações com a mídia e gerenciamento de relacionamentos com jornalistas.
– Organização de eventos, ações promocionais e ativação de marcas.

6. Comunicação Digital e Redes Sociais:
– Comunicação digital e contexto no campo organizacional

– O impacto das mídias sociais na comunicação organizacional.
– Estratégias de presença online, monitoramento e engajamento.

MÓDULO 3
7. Ética e Responsabilidade Social:
– Princípios éticos nas Relações Públicas.
– Abordagem responsável da responsabilidade social corporativa.

8. Avaliação e Mensuração de Resultados:
– Métodos para medir a eficácia das estratégias de comunicação.
– Avaliação de impacto e ajustes nas abordagens.
– Análise de métricas online e offline.
– Aperfeiçoamento contínuo das estratégias de comunicação estratégica.

9. Tendências em Relações Públicas e Comunicação Estratégica:
– Inovações e mudanças na prática de Relações Públicas.
– Adaptação às novas plataformas e tecnologias.
– Análise de casos reais que exemplifiquem os desafios e sucessos em Relações Públicas e
Comunicação Estratégica.

FINALIZAÇÃO
10. Apresentação e Projeto Final
Preparação e apresentação de um projeto de comunicação estratégica.
Análise crítica de cases de RP.
Discussão de tendências e desafios futuros na área.

Administração Superior e Parfor se reúnem com 4 municípios do estado para tratar de implementação de curso

Por Giovana Andrade

Nesta quarta feira (10), a administração superior da Universidade Estadual do Piauí juntamente com membros do PARFOR-UESPI se reuniram com representantes de quatro municípios piauiense (José de Freitas, Currais, Beneditinos e Nossa Senhora dos Remédios) para tratar sobre a implementação do novo curso, Educação Especial Inclusiva, dentro do projeto PARFOR EQUIDADE.

Administração Superior e gestores dos municípios de José de Freitas, Beneditinos, Currais e Nossa Senhora dos Remédios.

O Parfor Equidade é uma ação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), idealizada junto à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC) que visa formar professores em licenciaturas específicas para atendimento das redes públicas de educação básica ou das redes comunitárias de formação por alternância.

Raquel Oliveira, coordenadora adjunta do Parfor, explica que o programa teve o curso de licenciatura em educação especial inclusiva aprovado pela CAPES no edital 23/2023-Parfor Equidade. Ela também destaca a grande demanda e procura pela educação inclusiva em todos os municípios que o PARFOR visitou, especialmente para pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou altas habilidades.

“Esse curso não é só para pessoas público da educação especial inclusiva. O PARFOR Equidade também visa trazer mais acesso à educação e a formação como professores de pessoas que, historicamente, foram excluídas, como, por exemplo, quilombolas, indígenas, pardos e pessoas do campo. Essas pessoas ainda receberão uma bolsa de 700 reais. Todo mundo que se enquadra no perfil da equidade receberá uma bolsa como incentivo pra permanecer no curso”.

Será ofertada uma turma por município, contendo 35 alunos, com a duração de 4 anos. Nadja Pinheiro, coordenadora adjunta do PARFOR responsável diretamente pelo curso de Educação Especial Inclusiva, destaca que o PARFOR-UESPI está fazendo história, contribuindo para atender à política governamental de acesso permanente, permanência e progressão da população em situação de vulnerabilidade no ensino superior.

“É importante lembrar que não estamos criando uma situação, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) já traz essa realidade, já a fomenta. Essa realidade deveria ser aplicada não apenas ao público do Parfor, mas a todos os níveis de ensino, infantil, médio e superior. As modalidades de ensino em que a educação continua inserida são transversais e deveriam fazer parte de todo o processo educacional, porém, historicamente, sabemos que isso não acontece”.

O reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, aproveitou o momento para agradecer a disponibilidade de cada gestor dos municípios presentes em receber o curso de educação inclusiva. “A Universidade se sente honrada em ir até os municípios de José de Freitas, Currais, Beneditinos e Nossa Senhora dos Remédios, levando essa formação. São programas que queremos compartilhar com vocês, essa responsabilidade, mas também o compromisso de transformar ainda mais o município de vocês.”

Confira como foi o I Congresso do Parto e Nascimento do Delta do Parnaíba

Por Giovana Andrade

Durante os dias 4 a 7 de abril, o I Congresso do Parto e Nascimento do Delta do Parnaíba marcou presença como um evento importante para a comunidade acadêmica e profissionais da saúde. Sob a organização da 25ª turma de Enfermagem da UESPI, Campus Parnaíba, e com a orientação das professoras Dra. Thatiana Maranhão e Me. Gisele Bezerra, o Congresso reuniu especialistas e profissionais comprometidos com a promoção de uma assistência humanizada e informada no cenário do parto e nascimento.

Comissão Organizadora do I COPN.

A abertura do evento, realizada no dia 4 de abril, foi marcada pela palestra “Parto: o parir e o nascer”, que trouxe à discussão importantes reflexões sobre essa temática fundamental para acadêmicos e profissionais de saúde. A enfermeira Karliane Araújo, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Parnaíba, apresentou dados epidemiológicos sobre os índices de mortalidade materna na região, enquanto a enfermeira Gisele Bezerra discutiu as implicações da assistência para esse cenário multifatorial.

No dia seguinte, o Congresso recebeu uma série de palestras abordando diversas temáticas pós-pandêmicas e emocionais relacionadas ao parto e nascimento, ministradas por profissionais renomados. Além disso, mesas redondas sobre “Violência Obstétrica” e “Relações entre equipe assistencial e acompanhantes” trouxeram à tona questões importantes que permeiam a assistência nesse contexto.

No sábado, o evento sediou seis minicursos abrangendo desde condutas assistenciais em situações de emergência até abordagens terapêuticas para alívio da dor no trabalho de parto. Todas as atividades propostas pelo evento foram voltadas a tópicos que são indispensáveis a construção de conhecimentos para profissionais e futuros profissionais de saúde.

Enfermeira Thalita Moraes.

Enfermeira Amanda Gomes.

No evento também foram apresentados 34 trabalhos no I Congresso do Parto e Nascimento do Delta do Parnaíba nas modalidade de pôster interativo e apresentação oral, assim como foi lançado pela aluna Nágila Ribeiro o livro intitulado “Repercussões do arbovírus no município de Parnaíba-PI: Boletim Semestral de Arboviroses – Janeiro a Junho/ 2023”, produto do projeto de extensão “INFPAC: Informação para a Ação como estratégia de enfrentamento às doenças e agravos de notificação compulsória no município de Parnaíba-PI”.

Ratificando a proposta de discussão e transformação do olhar dos participantes sobre o parto e nascimento, o Congresso contou com momentos de troca de conhecimento e experiências com a apresentação de trabalhos e sessão de lançamento de livros, incentivando também a pesquisa, um dos pilares da universidade.

Lançamento do livro “Repercussões do arbovírus no município de Parnaíba-PI: Boletim Semestral de Arboviroses – Janeiro a Junho/ 2023” no I COPN.

O último dia do congresso contou com momentos de reflexão e compartilhamento de experiências destacando a importância da humanização da assistência no parto e nascimento. A mesa redonda sobre “Doulagem: Acolhendo mulheres e envolvendo-as em um manto de humanização”, “Humanização e práticas assistenciais: Guiando profissionais à luz do compartilhamento de experiências” e a palestra sobre “Adversidades enfrentadas no câncer em período gestacional” foram destaques desse dia.

Enfermeira Gisele Bezerra e doulas Daniele Veras e Thalita Moraes.

Médica Rafaela Alves.

Enfermeira Gisele Bezerra e mães Anna Micaelly e Ely Morais.

A programação do evento propiciou, no último dia, a reflexão sobre qual é o objetivo dos profissionais em suas práticas e foi viabilizada através do compartilhamento de experiências de mulheres que são mães e vivenciaram a realidade do cenário assistencial do município, o qual reflete as condições nacionais e confirma a necessidade de mudanças.

O I COPN premiou 11 trabalhos com menções honrosas nos respectivos eixos temáticos: Saúde da Mulher; Saúde do Neonato; Gestação Parto e Nascimento e Temas Transversais.

25ª Turma de Enfermagem UESPI, Campus Parnaíba e uma das orientadoras do I COPN, Me. Gisele Bezerra.

Confira mais imagens do evento:

Enfermeira Patrícia Linhares.

Enfermeiro Joel Araujo.

Fisioterapeuta Gabriela Teles.

Enfermeira Bruna Gomes.

Médico Leonam Costa

Médico Mauro Machado.

Enfermeira Juliana Portela.

Fisioterapeuta Guilherme Pertinni.

Psicóloga Joyce Rabello.

Fisioterapeuta Susan Fontenele.

Mesa redonda: “Violência Obstétrica: A realidade cruel e invisibilizada que atinge diretamente diversas mulheres” contou com a enfermeira Jeane Costa, psicóloga Mariane Cardoso, doula Daniele Veras, assistente social Naiara Magalhães, cientista social Lourdes Karoline e advogada Ana Paula Almeida.

Mesa redonda: “Transpondo zonas de tensão: Redução de atritos e potencialização das relações entre equipe assistencial e acompanhantes“ contou com as enfermeira Gisele Bezerra e Simone Santos, doula Daniele Veras e fisioterapeuta Sávia Dias.

Enfermeiras Gisele Bezerra e Karliane Araújo.

UESPI TECH: Plataforma de Inteligência das Práticas de Estágio Supervisionado no Ensino Superior

Por Giovana Andrade e Hélio Alvarenga

Plataforma de Inteligência das Práticas de Estágio Supervisionado no Ensino Superior (PRATIC) é um dos 20 projetos contemplado no edital UESPI TECH. O projeto é coordenado pela Profª. Msc. Angélica Costa e concebido pelo Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias (Lab. UAPI Inova Tech) visando criar uma plataforma digital destinada à atualização e organização de dados para o acompanhamento de alunos estagiários e egressos da UAPI.

A proposta central é aprimorar o processo de avaliação dos estágios supervisionados através de um sistema que reúna, em um banco de dados, as avaliações realizadas pelas empresas para proporcionar parâmetros baseados nas demandas do mercado de trabalho. A nova plataforma irá acompanhar o desenvolvimento do estagiário no mercado de trabalho permitindo que as disciplinas oferecidas nos cursos sejam ajustadas de acordo com as competências e habilidades necessárias para o aprimoramento profissional dos estudantes.

A Profa. Angélica Costa, autora do projeto e Coordenadora Geral da UAPI, destaca que a plataforma desempenhará um papel importante ao fornecer um suporte para a criação de métricas dentro da instituição. “Esta aplicação fornecerá dados valiosos para a Administração Superior, coordenações de curso e coordenações pedagógicas, visando fortalecer características específicas dos alunos ao longo de sua jornada acadêmica, por meio de atividades de pesquisa e extensão”, afirma.

Profa. Angélica Costa, autora do projeto e Coordenadora Geral da UAPI.

Além disso, o projeto está buscando parcerias estratégicas com Startups para o desenvolvimento da plataforma. O projeto aponta para a preparação dos alunos junto aos desafios do mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que estimula a colaboração com o setor privado para alcançar resultados mais impactantes.

UESPI TECH

O Tesouro Estadual do Piauí liberou R$ 500 mil para os beneficiários do edital de financiamento de projetos de grupos de pesquisa denominado Uespi-Tech, cujo resultado foi anunciado no final do ano passado.

Cada projeto selecionado recebeu a quantia de R$ 25 mil. Esta iniciativa contempla 20 grupos, abrangendo todos os campi da universidade. O principal propósito do Uespi-Tech é promover o empreendedorismo e a inovação em diversas áreas do conhecimento. Além de incentivar a pesquisa na universidade, essa ação irá contribuir para o progresso do estado.

UESPI inaugura laboratório de informática no Núcleo de Pós-Graduação 

Por Giovana Andrade

Nesta sexta-feira (05), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou mais um Laboratório de Informática, desta vez, no Núcleo de Pós-Graduação (NPG), em Teresina. Com este novo laboratório, já são 14 unidades entregues, distribuídas entre os diferentes campi do interior e da capital. Esses avanços demonstram o compromisso contínuo da instituição com o progresso tecnológico e educacional.

Solenidade de entrega do 14° laboratório.

O laboratório irá servir de apoio em atividades de ensino, pesquisa e cursos de pós-graduação nível mestrado letras, biológica, educação física e matemática que conta com aproximadamente 80 discentes e 24 docentes. O novo espaço foi projetado pelo Departamento e Engenharia e Arquitetura (DENG) da UESPI e o Núcleo recebeu 16 computadores, 01 Smart TV e um quadro de acrílico e que foram adquiridos com emendas de bancadas em contrapartida do Tesouro Estadual.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar, explicou que a pós-graduação tem ganhado notoriedade nos últimos anos não só no aumento do número de cursos, como também no aumento do número de docentes envolvidos com stricto sensu e discentes. “É importante melhorar o acesso desses docentes e discentes da pós-graduação a uma infraestrutura de qualidade,  incluindo acesso aos periódicos. Ou seja, um ambiente em que eles possam desenvolver suas pesquisas com mais conforto e tecnologia”.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Prof. Dr. Rauirys Alencar.

A Administração Superior da UESPI está comprometida com a modernização tecnológica. No total, serão entregues 19 laboratórios com espaços reformados ou construídos, providos com computadores novos e equipamentos para acesso à internet. O Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTIC),  Prof. Maurício Rocha,  destacou que a UESPI tem trabalhado constantemente no investimento em infraestrutura tecnológica e aproveitou a oportunidade para ressaltar as três grandes iniciativas na área. “A primeira iniciativa foi a melhoria da qualidade de internet com a expansão dos nossos links, especialmente para os campi do interior. Isso tem contribuído significativamente para a velocidade da internet, além de disponibilizarmos uma conexão Wi-Fi nos campi do interior. A segunda ação é o investimento em estrutura computacional e a terceira é o novo sistema de gestão universitária”.

A representando do corpo discente do Núcleo, Isla Calvacante, ressaltou a importância do laboratório para a realização das pesquisas e para uma melhor desenvoltura durante o período da pós-graduação. “É um sentimento de que estamos sendo acolhidos pela universidade poder desfrutar de uma alta tecnologia e de um ambiente apropriado para a pesquisa. Nós só temos a ganhar, um sentimento de realização mesmo”.

Estiveram presentes, o reitor da UESPI, Evandro Alberto, o pró-reitor da PROP, Rauirys Alencar, a Coordenadora do PROFLetras, Lucirene Santos e a representando discente, Isla Cavalcante.

Presente na solenidade, o Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, aproveitou a oportunidade para relembrar as importantes mudanças que a UESPI tem passado, como, recentemente, a inauguração da subestação de energia. “Quem é da pós-graduação sabe como estavam as interrupções de energia, então montamos uma subestação que garantirá agora energia estável em todos esses setores. Estamos aqui no Torquato Neto com uma grande obra, a construção de seis blocos, na verdade, são prédios novos. Já estamos com o serviço em andamento, com o investimento em torno de 25 milhões de reais. Essa obra será histórica também. Entregamos aqui para o pessoal da Educação Física o Setor 21, uma reforma belíssima, com teto acústico, todo equipado para atender nossos estudantes. Também entregamos a reforma do Setor de Biologia, mas ainda falta o bloco 14 e 15. A biblioteca, que era muito cobrada, estamos construindo o segundo pavimento, ou seja, todas as nossas unidades passarão por reforma, ampliação ou construção”.

Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto.

UESPI alcança primeiro lugar nos índices de desempenho do Governo Federal e Estadual

Por Giovana Andrade

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou o primeiro lugar nos Índice de Desempenho na Gestão das Transferências Discricionárias e Legais da União (IDTRU) do Governo Federal e no Indicador de desempenho de eficiência governamental (IDEG) do Governo Estadual.

O IDTRU é um índice de acompanhamento contínuo dos recursos repassados pelo Governo Federal às universidades estaduais do país e que objetiva avaliar o desempenho dos recebedores dos recursos de gestão dos instrumentos de transferências discricionárias e legais. Esse sistema compreende a atividade sistemática e contínua de medir, por meio da aplicação de índices e indicadores, a eficiência e a eficácia dos processos de gestão dos instrumentos de transferência mencionados e a capacidade técnica.

Primeiro lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno do 5º Fórum Piauiense de Controle Interno, em 2023

O Reitor da UESPI, Prof. Doutor Evandro Alberto de Sousa, lembrou que, recentemente, em novembro de 2023,  a UESPI ficou em primeiro lugar no Prêmio Destaque do Controle Interno do 5º Fórum Piauiense de Controle Interno. E agora, mais duas conquistas. Para  o Reitor da UESPI,  os resultados dos índices de avaliação trouxeram muita alegria, porque significa que o trabalho de todos que fazem parte da Universidade está no caminho certo.

“Recebemos as notícias com muita satisfação. Essa conquista é resultado de todo o esforço, serenidade e responsabilidade de todos que estão a frente de cargos administrativos na universidade e que sabem o quanto é importante a aplicação dos recursos e transparência das informações. No Nordeste, ficarmos em primeiro lugar dentre as universidades estaduais é uma conquista da nossa Universidade, como também do Estado do Piauí. O Índice de Desempenho na Gestão das Transferências Discricionárias e Legais da União comprova que cada profissional da nossa instituição tem trabalhado com zelo, firmeza e eficiência para garantir um excelente resultado”.

Renato Santos, responsável pela análise de estatística da Pró-reitoria de Planejamento e Finanças da UESPI (Proplan), explica que “esse índice foi criado em abril de 2023 e foram coletados dados desde abril até dezembro de 2023 nas universidade estaduais do Nordeste. “Nesse cenário, na região Nordeste, a UESPI ficou em primeiro lugar desde junho até dezembro de 2023“.

Ranking das universidades estaduais no IDTRU

Além da alegria pelos resultados positivos, o reitor também comentou que a responsabilidade da UESPI aumenta ainda mais. “A responsabilidade dobrou e por isso vamos manter nosso pedido junto a equipe e aos colaboradores de integração e eficiência. Estamos conseguindo excelentes resultados fruto do trabalho de todos e vamos manter isso diariamente”, complementou o prof. Evandro Alberto.

Paralelo ao índice do Governo Federal, a UESPI também alcançou o primeiro lugar no IDEG, aqui no Piauí.

Nicolas Crisolo, técnico administrativo da Proplan, destaca que esse indicador foi criado recentemente já pelo Governo Rafael Fonteles para avaliar o desempenho financeiro e de obras, entre outros aspectos, refletindo a eficiência da gestão governamental.

Das 29 instituições incluídas no IDEG, alcançamos o primeiro lugar com uma nota de 0.83 em uma escala de 0 a 1. O IDEG avalia diversos indicadores, totalizando dez, e, na maioria deles, alcançamos a nota máxima“.

Para a Pró-reitora Adjunta de Planejamento e Finanças (PROPLAN), Prof.ª Ma. Joseane Leão, alcançar a primeira colocação é resultado do cumprimento das metas estabelecidas dentro das relações consideradas prioritárias pelo Estado. “Ficar em primeiro lugar nessas avaliações significa que conseguimos executar com mais eficiências os nossos recursos“.

Para o Pró-reitor da PROPLAN, Prof. Lucídio Beserra, os resultados tanto a nível Federal como Estadual comprovam o trabalho de equipe dentro da Universidade em todos os setores. “Esses resultados comprovam o esforço conjunto de todo o corpo de colaboradores da Universidade. A Administração Superior está se dedicando diariamente para o bom andamento das ações. Essas conquistas significam o reconhecimento do trabalho integrado de todos que fazemos parte da Universidade Estadual do Piauí”.

O Reitor destacou a integração de todos os colaboradores para a conquista do primeiro aqui no Estado também. Ele pontuou também que além da integração, a ciência da responsabilidade de cada colaborador tem é fundamental para as conquistas nos índices de avaliação. “A UESPI tem uma estrutura muito grande e complexa, por isso ser tão importante trabalharmos integrados. A equipe que vai desde coordenadores, diretores, pró-reitores, administradores em geral e os demais que compõem a universidade, como docentes, técnicos, servidores e colaboradores, todos integrados buscando sempre a eficiência e melhorar a nossa universidade”, finalizou o Reitor.