UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Conquistas para além dos muros da universidade: Docentes da UESPI em evidência

Os professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) têm se destacado em atividades acadêmicas e culturais fora do ambiente universitário, trazendo reconhecimento para a instituição. Recentemente, três professores, Kácio do Santos, Marcelo Reges e Anneth Silva, ganharam visibilidade por suas contribuições em suas respectivas áreas.

O professor Kácio, egresso do curso de Educação Física da UESPI e, atualmente, docente efetivo no Campus de Floriano, foi selecionado para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), fomentado pela CAPES. Ele está realizando seus estudos no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC), em Portugal. Sua pesquisa investiga o corpo em perspectivas afrodiaspóricas e decoloniais, temas que o Prof. Kácio integra diretamente nas disciplinas que ministra, como Dança, Recreação e Corpo e Educação.

Além disso, ele participa de projetos de extensão ligados às afrodescendências e comissões de banca de heteroidentificação racial. “A pesquisa está intitulada: CORPOREIDADES AFRO-ATLÂNTICAS: depois dos navios negreiros, outras correntezas?. Ter o afastamento da UESPI para cursar pós-graduação tem sido muito importante para este grau de qualificação, pois é um investimento importante para esta Universidade”.

Professor Kácio do Santos.

Outro destaque é o professor Marcelo Reges, que participou como expositor e palestrante na Feira de Arte LGBTQIA+ promovida pela Petrobras. O evento, realizado no mês do Orgulho LGBTQIA+ no Brasil, teve como propósito promover um debate amplo, acolhedor e instrutivo sobre Direitos Humanos e cidadania LGBTQIA+.

“Minhas obras foram voltadas para discutir a arte LGBT. Durante a exposição, utilizei como referência as pinturas da Serra da Capivara, que incluem representações de cenas homoeróticas. Expliquei como essas pinturas são fundamentais para refletirmos sobre a experiência humana em relação à arte, mostrando que as práticas homoafetivas e homoeróticas já eram retratadas muito antes da invasão europeia na América Latina e do surgimento do cristianismo.  Abordei tanto a importância de reconhecer a diversidade sexual quanto o papel da arte em representar essa diversidade”, explicou o docente Marcelo Reges.

Docente Marcelo Reges na exposição.

Pintura autoral do docente Marcelo Reges.

A docente Anneth Silva foi aprovada para um estágio pós-doutoral na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra. O estágio, que ocorrerá de 8 de julho de 2024 a 31 de julho de 2025, focará em Direitos Humanos e Infância, com uma análise socio-histórica da produção discursiva no campo da enfermagem no Brasil. A docente também atuará no Grupo de Políticas e Organizações Educativas e Dinâmicas Educacionais do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. “Eu pretendo trazer melhorias na perspectiva das metodologias ativas e das novas terapêuticas na área da saúde, principalmente no campo da enfermagem, onde atuo. Meu foco é na área de transplantes. Além disso, quero explorar a área dos direitos humanos, com ênfase nos direitos da infância. No meu trabalho, pretendo analisar as repercussões da Convenção sobre os Direitos da Criança no Brasil e verificar o que está sendo feito aqui no Piauí”.

Docente Anneth Silva.

Professor da UESPI participa de exposição na 41° edição do congresso da ANDES-SN

Por João Fernandes

O trabalho do professor Me. Marcelo Reges da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), será exposto na 41° edição do congresso da ANDES-SN.

Professor da Uespi expõe série de pinturas 41° edição do congresso da ANDES, em Rio Branco.

O congresso deve reunir até o dia 10 de fevereiro, 600 professores de universidades federais e estaduais, Institutos federais e Cefets de todo o Brasil, em Rio Branco –  Acre. Além de debates políticos e de deliberação que orientam as lutas da categoria, o 41° Congresso apresenta aos docentes exposições de artes e apresentações de grupos culturais do norte do País.

Levando a exposição da série de pinturas intituladas “Brasileireireces: a vida cor de rosa dos vira-latas”, o artista-professor Me. Marcelo Reges, conta a saga severina dos cachorros vira-latas, por meio de suas obras, cada uma utiliza diferentes referências marcantes dos cenários social, político e cultural do Brasil.

“As obras ressaltam como a arte pode ser uma ferramenta no processo de reflexão sobre nossa sociedade, traçando um paralelo com o estudo de todas as áreas, inclusive nas Ciências”, destaca o professor.

Para o professor, a exposição busca fazer com que os espectadores do congresso pensem nas dinâmicas antropológicas, artísticas e filosóficas que fazem dos Brasis, Brasil, estabelecendo uma conexão entre a realidade com as áreas do conhecimento.

“A exposição destaca a importância de pensar que a Arte é um processo fundamental para conhecer o mundo e representá-lo. Sem arte não existe educação. Como falar sobre os fenômenos da natureza ou da sociedade sem compreendê-los em toda sua grandiosidade. Como educador, a arte me ajuda a ser um antropólogo e professor melhor”, ressalta o professor.

Ele salienta a necessidade de expressão do inconsciente, da sexualidade, do cotidiano, do consciente e da natureza, deste modo, o artista explora um imenso campo de possibilidades estéticas e perceptivas. “ As obras traduzem diferentes perspectivas do cotidiano, retratando mazelas e resistências de um povo que usa a malandragem para lidar com as violências impostas pelo sistema capitalista”, acrescenta o professor.

Expondo suas obras no Congresso o professor acredita que este hábito possa criar um intercâmbio entre o artista e o diálogo com o público, a amostra é um momento significativo tanto para  os docentes como para os alunos, que têm a oportunidade de conhecer uma parte de quem está sempre juntos a eles, estabelecendo um diálogo vivo.

 “A arte é usada para possibilitar aos discentes a aquisição de capitais culturais necessários na cultura formal acadêmica Ocidental. A arte sempre foi objeto de estudo da Antropologia, desde o início do século XX com reflexões de ilustres pesquisadores como Franz Boas”, finaliza o professor.

Algumas obras expostas pelo professor

Exposição Internacional “Aprendendo com Anne Frank” entre os dias 20 e 24 de junho

Por Vitor Manoel

O curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Dra. Josefina Demes em Floriano, promove a Exposição Internacional: “aprendendo com Anne Frank – Histórias que ensinam valores” entre os dias 20 e 24 de junho.

A exposição é uma iniciativa da Casa Anne Frank de Amsterdam, do Instituto Plataforma Brasil de São Paulo e do Projeto Anne Frank Presente de Teresina-PI e será composta de 03 (três) painéis que apresentam fatos importantes da vida de Anne Frank. O acervo também é composto por réplicas do diário e do anexo secreto, onde ela viveu durante dois anos, 01 (um) óculos de realidade virtual para visualizar os compartimentos da casa, cartelas de racionamento de alimentos originais do período da Segunda Guerra Mundial, fardamento do exército holandês, uma estrela judaica holandesa autêntica, livros e catálogos que contam a  história de Anne Frank e de sua família.

Será organizada para os alunos do curso de Licenciatura em História da UESPI, uma formação como monitores da exposição com direito a certificação no final, com atuação na exposição durante todo o evento. A monitoria é parte de uma série de atividades educativas relacionadas ao tema proposto pelo Projeto Anne Frank Presente, de acordo com a demanda de cada instituição visitada com a exposição. O professor proponente da ação Gisvaldo Oliveira, do curso de história da UESPI de Floriano comenta que a exposição vai destacar a trajetória e a perseguição nazista feita na segunda guerra mundial relatada pela judia Anne Frank.

Programação:

Dia 20 de junho

7h30 – saída para a cidade de Floriano

13h – Montagem da exposição

17h – Formação dos monitores

 

Dia 21 de junho

8h – Palestra de abertura da exposição com o professor Randal Vieira

Temática: Anne Frank: uma vida perseguida ontem, uma história para hoje.

9h – Abertura da exposição

 

Dias 22, 23 e 24 – Visitação

Obs: no correspondente dia 24 (sexta-feira), último dia da exposição na cidade de Floriano, a mesma vai encerrar ao meio-dia.