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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Calendário de reposição do semestre letivo 2023.2

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-reitoria de Ensino e Graduação (PREG), torna público o Calendário Acadêmico de reposição das aulas em virtude da finalização da greve, para o Semestre Letivo de 2023.2, com as datas relativas às atividades acadêmicas de ensino de Graduação Presencial.

RESOLUÇÃO CEPEX 012/2024 – CALENDÁRIO ACADÊMICO DE REPOSIÇÃO DAS AULAS PARA O SEMESTRE LETIVO 2023.2

Dia Internacional da Mulher: conheça histórias de mulheres que inspiram

Por João Fernandes

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), é um símbolo das lutas e conquistas femininas nos últimos tempos, além daquelas que estão por vir. Um exemplo destas conquistas são os números mostrados através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – as mulheres já representam 43,7% das pesquisadoras no Brasil. Essa proporção coloca o país a frente de algumas nações como Estados Unidos e França.

Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) esse cenário não é diferente. Na UESPI, o quadro de colaboradoras mostra que 54,03% dos docentes são mulheres. Já na graduação presencial quase 60% dos discentes são mulheres. Dentro desses números, temos diversos casos de mulheres inspiradoras. Através da campanha da “Vozes Plurais: mulheres na UESPI“, a Assessoria de Comunicação da UESPI, destaca algumas histórias de mulheres quem têm dado exemplos de superação ou se destacado em suas áreas de atuação.

A presença feminina na ciência 

Natural de Montes Claros, Minas Gerais, e formada em agronomia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, a docente Ariadna Faria, há três anos trocou de vida e estado para se dedicar ao ensino na UESPI. Hoje, atuando como professora no campus de Uruçuí, em uma região com grande potencial agropecuário do estado, ela observa que ainda se tem uma hierarquia construída de anos atrás de que há mais pesquisadores homens. 

“Hoje, em nosso campus, temos três mulheres fortes e estamos em uma região onde a agricultura é muito forte, onde ainda predomina a presença masculina. Isso não nos inibe, na verdade, nos dá força sempre para continuar nosso trabalho. Atualmente, boa parte dos nossos acadêmicos são mulheres e elas já saem bem colocadas para o mercado de trabalho”, comenta. 

E mesmo com todos os percalços da profissão e do local em que se encontra, a professora Ariadna diz que “a força feminina está sendo construída”. Ela observa que já existem muitos exemplos de mulheres que são proprietárias de fazendas, alunas que trabalham no campo e egressas que já comandam alguns setores. “São excelentes profissionais e demonstram isso durante o curso e ao final dele e, assim, provando que pode haver um protagonismo feminino na região”, pontua. 

Reverter um cenário que, às vezes, parece ser predominantemente masculino  é definido por ela como desafiador e um ato de coragem. “Infelizmente, observamos que o maior desafio é entender que nem sempre a força física do homem é fator decisivo para ser um bom profissional de Agrárias. A mulher é ágil, sabe lidar com conflitos e sabe ser mediadora de muitas situações. Minha expectativa é que, ao longo do tempo, mais mulheres possam se interessar por essa profissão”, finaliza.

Exemplo de dedicação: “A Universidade é a minha casa”

Noêmia Cristina Ost Lopes, secretária das coordenações, é uma das servidoras mais antigas do Campus prof.  Alexandre Alves de Oliveira , em Parnaíba. Natural de Santa Teresa, Espírito Santo, está há 24 anos trabalhando na Universidade. Desde então, tem sido um exemplo de dedicação e compromisso, cumprindo suas responsabilidades com afinco e zelo. 

Noêmia Cristina, secretária, uma das servidoras mais antigas do Campus de Parnaíba

A servidora chegou na Universidade ainda no período de implementação do campus na cidade. A partir daí, sua história se confunde com a história da própria Universidade os isso porque, durante todos esses anos de dedicação, ela mantém um um vínculo forte com a UESPI, como sendo sua segunda casa.

Ela descreve como começou sua carreira de secretária de um dos cursos oferecidos pela universidade e como testemunhou o crescimento e a evolução dos programas acadêmicos ao longo dos anos. “Durante esses anos, vi muitos ex-alunos terem se destacado em concursos e oportunidades profissionais em todo o Brasil, refletindo o compromisso da universidade com a excelência acadêmica e a preparação de seus estudantes para os desafios do mercado de trabalho”.

Sobre seu vínculo com a UESPI, ela é reconhecida pela comunidade acadêmica por suas histórias de perseverança, dedicação e sucesso. “É uma relação que transcende o mero cumprimento de deveres profissionais, pois é alimentada pela paixão pelo ensino, pela busca do conhecimento e pelo desejo de ver cada aluno prosperar”, pontua. A história da servidora é um exemplo de tantas outras mulheres que encontram na UESPI não apenas um local de trabalho ou estudo, mas sim um lar onde os sonhos são nutridos e os sucessos são celebrados em conjunto.

Exemplo de perseverança

A história da discente Hilarina Feitosa Gonçalves é um verdadeiro testemunho de perseverança, determinação e superação. Sua jornada culminou na aceitação no curso de bacharelado em administração na Universidade Aberta do Piauí (UAPI), onde ela finalmente encontrou a oportunidade que tanto almejava.

Desde sua conclusão do ensino médio, em 2008, Hilarina embarcou em uma jornada incansável em busca de ingressar na universidade. Apesar de tentar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por dez vezes consecutivas e enfrentar a desilusão de não ser aprovada, Hilarina se recusou a desistir de seus sonhos. 

Hoje, matriculada na terceira etapa da UAPI, no curso de Administração, representa bem um exemplo de triunfo e gratidão, uma confirmação de que sua persistência e fé valeram a pena. “Essa conquista representou mais do que simplesmente uma graduação, foi a realização de um sonho e o testemunho de uma batalha e resiliência”, comenta.

Hoje, Hilarina teve seu primeiro dia como monitora da turma de Administração

Vinda de uma família de baixa renda, com um pai que trabalhava como vigilante e uma mãe como lavadora de roupas, ela enfatizou a importância da educação na sua família, mencionando que, a partir de seu exemplo, suas irmãs também estão buscando formação em cursos superiores. “Espero brevemente ingressar no mercado de trabalho e ser mais uma mulher que vai fazer a diferença nessa área. Como mulher, é importante lembrarmos  de perseguir nossos sonhos com coragem e convicção”, destaca.

Enquanto Hilarina continua sua jornada rumo à graduação em administração, seu exemplo serve de esperança e inspiração para muitas outras mulheres que buscam ingressar no ensino superior, mas também todos nós a perseguir nossos sonhos com coragem e convicção. 

Feliz dia Internacional da Mulher!!!

A ASCOM UESPI agradece a todas que participaram da série “Vozes plurais: mulheres na Uespi”.

Dia Internacional da Mulher: homenagens e celebração das mulheres da UESPI

Por Vitor Gaspar

O dia 8 de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher. Essa é mais do que uma data comemorativa, ela é um lembrete de que as mulheres são poderosas, capazes e merecedoras de todas as oportunidades. Pensando nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o evento “Vozes Plurais: Mulheres na UESPI”, marcado por homenagens, entrega de presentes, discursos emocionados e uma grande confraternização no Palácio Pirajá, em Teresina.

Mulheres reunidas no Hall do Palácio Pirajá

A recepção as mulheres  contou com a apresentação do Grupo de Teatro da UESPI, agora, com novos atores e sob a direção da Profa. Norma Soely Guimarães. O grupo apresentou a peça Marcas Invisíveis, que mostra, na sequência, os 5 tipos de violência (Fisíca, Psicológica, Patrimonial, Moral e Sexual) contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha.

“Essa peça retrata a vida de Norinha, uma mulher que é artista plástica e sonha encontrar um grande amor. Mas ela não imagina que ele venha, sorrateiramente, e arrebate toda a sua energia. Essa é uma peça muito importante por mostrar os cinco tipos de violência que a mulher pode sofrer em um relacionamento e as marcas invisíveis são exatamente as que ficam na alma da mulher. Mulheres, hoje é um dia de luta! Saiam de casa, vão para os movimentos, se reúnam no seu bairro, na sua casa, na sua escola. Nós não queremos apenas flores, queremos o respeito que toda mulher deve ter”, conclui a Profª. Norma.

Grupo de Teatro saúda o público presente

O momento também contou com a entrega de materiais informativos sobre o Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher (NEVIM). Ele tem atuado em nossa instituição desde 2023, sendo um local de acolhimento e orientação para mulheres em situação de violência. A psicóloga Vitória Rosa, uma das responsáveis pelo setor falou da importância dessa data.

“No dia da mulher é importante que possamos fortalecer a rede de proteção a essas mulheres para que elas saibam que tem assistência e que existem pessoas interessadas em acolher e ajudar essas mulheres e também falar sobre a força, capacidade, a rede de apoio que essas mulheres podem ser a si próprias. Nessa data é importante falarmos sobre força, capacidade, amor, sobre saúde mental e sobre um bom relacionamento consigo mesma”.

Assistente Social Mariana Santos e a Psicóloga Vitória Rosa, representantes do NEVIM

Em um levantamento, foi constatado que das posições de direção de centro, campi e administração superior, 17 são ocupadas por mulheres, representando uma maioria em comparação aos 13 homens que ocupam cargos semelhantes. Isso reflete não apenas a presença feminina em nossa universidade, mas também sua liderança ativa e influente em diversas áreas da universidade.

 

Diretora da Assessoria de Comunicação Sammara Jericó e a Chefe de Gabinete Sônia Carvalho

Nos discursos um ponto em comum – relatos que enalteceram a jornada de todas as mulheres. Todos e todas celebraram as conquistas da mulher e renovaram o compromisso da universidade com a promoção da igualdade de gênero, como nas falas da Pró-Reitora de Administração, Profª. Fábia Buenos Aires, e da Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Profª. Samaira Souza.

“Nós temos a oportunidade de celebrar a chegada, a presença, a constância, a luta, assim como as vitórias de cada uma de nós presentes e também para aquelas que não puderam estar aqui com a gente nesse momento. Hoje é um dia de relembrar que merecemos o respeito, o reconhecimento e, acima de tudo, o fortalecimento dos nossos direitos, enquanto mulheres”, afirmou a Pró-Reitora da PRAD.

Pró-Reitora de Administração, Fábia Buenos Aires

“Dedico uma saudação especial a todas as mulheres e às mulheres negras de nossa universidade, pedindo respeito, paz, união, empatia e responsabilidade. O mundo clama por paz, o mundo clama por saúde, mas nós devemos instigar e garantir que esses apelos, essas palavras de ordem se tornem parte do nosso cotidiano. Nós, mulheres, somos responsáveis e desempenhamos papéis definidores em diversos aspectos: em nossos lares, em nossos trabalhos e especialmente na UESPI, onde a maioria da gestão é composta por mulheres”, destacou a professora Samaira.

Diretora do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), Samaira Souza.

O Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu, parabenizou todas as mulheres por sua dedicação ao longo do tempo. “Nós nos associamos a vocês, reconhecendo que não poderíamos viver sem a presença e influência significativas que cada uma traz. Deixo essas palavras com o coração e o respeito que cada uma merece”.

Vice-Reitor, Dr. Jesus Abreu

Para o Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto, as mulheres estão ocupando posições diversas, com mais mulheres em cargos de liderança do que jamais tivemos antes. No entanto, é importante também lembrar das dificuldades enfrentadas pelas mulheres, pois muitas delas têm uma segunda jornada de trabalho.

“Acredito que é nossa missão, nossa obrigação,  como homens, é promover o respeito e, assim, contribuir, na sociedade, para que as mulheres alcancem uma vida plena e igualitária, tanto no trabalho quanto na sociedade em geral. Precisamos respeitar as mulheres e promover uma cultura de paz, uma cultura de acolhimento, de justiça. É fundamental que nós, homens, conversemos uns com os outros para compreendermos o que está acontecendo e, em seguida, promover uma mudança de comportamento sempre visando o respeito e a valorização de todas as mulheres “, afirma o Reitor.

Reitor, Prof. Dr. Evandro Alberto entregando presente

 

Egresso da Uespi defende mestrado para otimizar o manejo da insuficiência respiratória de pacientes com COVID-19

Por Clara Monte 

Ricardo João Soares Barros Filho, egresso da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) do Curso de Bacharelado em Fisioterapia, realizou sua defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI.

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

Sua dissertação de mestrado teve como título DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE OXYVENT® PARA OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE MANEJO DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA E DA PREDIÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES HUMANOS ACOMETIDOS PELO SARS-COV-2 e ele tinha como orientador o Prof. Dr. Ney Rômulo de Oliveira Paula (UFPI) e Coorientando o Dr. Aratã Andrade Saraiva Elvas Piauilino (UFPI).

Para Ricardo João Soeares o seu  trabalho  descreve o desenvolvimento de um software para otimizar o manejo da insuficiência respiratória e a predição clínica em pacientes com COVID-19.

“Através dos resultados dispor de um software de aplicação médica baseado em Inteligência Artificial para o gerenciamento da insuficiência respiratória e predição de desfecho clínico que, a princípio, foi desenvolvido para pacientes com COVID-19, mas que pode ser adaptável para outras patologias respiratórias. Sendo utilizado para tal finalidade um conjunto de dados retrospectivos de pacientes com informações demográficas, comorbidades, sintomas, exames, condutas assistenciais e de monitoramento em oxigenoterapia que foram tratados em um algoritmo de inteligência artificial”.

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

Para o egresso, Ricardo João Soares Barros Filho, o PPG-Biotec é uma excelente oportunidade para todos os acadêmicos e, principalmente, para profissionais já inseridos no mercado que buscam uma diferenciação em seus currículos, sobretudo nas suas áreas específicas de formação.

“O significado desta produção para minha carreira é imensurável não só pela perspectiva de contribuir socialmente para o cuidado em saúde, como também pelo fato de ter me apropriado de conhecimentos que envolvem tecnologia da informação para o meu currículo”, finaliza.

Segundo a professora Dra. Valdileia Teixeira Uchoa, coordenadora institucional parceira do programa, o PPG-Biotec tem como objetivo formar recursos humanos qualificados para atuar no desenvolvimento de bioprodutos e bioprocessos com ênfase na área da saúde. Ela destaca que a pesquisa realizada pelo egresso é um grande exemplo de transferência de conhecimentos para à sociedade, atendendo demandas específicas e de arranjos produtivos.

“Nesta pesquisa, os dados foram analisados utilizando um classificador quântico variacional, o qual demonstrou uma acurácia de 96% na predição de desfechos como óbito, necessidade de intubação e alta hospitalar aprimorada. O software resultante foi integrado a um aplicativo clínico, submetido à validação por juízes e considerado apropriado para uso. Este produto se destaca por sua capacidade de combinar diversas variáveis relevantes no manejo de pacientes com COVID-19, proporcionando uma previsão precisa dos desfechos clínicos. É importante destacar como este programa especializado não só beneficia os alunos, mas também contribui significativamente para a sociedade como um todo.”

Defesa de mestrado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)-UESPI

 

 

 

Empoderamento Acadêmico: a jornada da mulher estudante com Luciana Alexandre de Sousa

Por Ana Raquel Costa

A campanha “Vozes plurais: Mulheres na UESPI” entrevista a egressa Luciana Alexandre de Sousa. Graduada em Administração pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) através da Universidade Aberta do Piauí (UAPI).

Luciana Alexandre de Sousa, graduada em Administração pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) através da Universidade Aberta do Piauí (UAPI).

Luciana começou sua jornada na graduação aos 38 anos conciliando com a preparação para concursos e suas demais atividades pessoais. Atualmente, ela é graduada e recentemente alcançou uma conquista considerável em sua trajetória profissional: foi aprovada em primeiro lugar na prova objetiva do concurso da Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) para o cargo de Técnico Legislativo Administrativo de nível médio, na reserva de vagas para candidatos na condição de pessoas com deficiência (PCD).

Luciana Alexandre de Sousa, com seus colegas de curso no dia da Colação de Grau em Separado presencial no campus Poeta Torquato Neto em Teresina.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua 2022), no Piauí, as mulheres apresentam um número de anos de estudos superior ao dos homens. Assim, elas têm em média 9,1 anos de estudo e os homens, 8,1 anos. Nesta entrevista, a egressa nos conta sobre sua trajetória acadêmica, a conciliação dos estudos com as demais áreas de sua vida e os desafios de continuar se aperfeiçoando.

ASCOM: Recentemente, você conquistou o primeiro lugar na prova objetiva do Concurso da Assembleia Legislativa do Piauí. Como foi sua jornada acadêmica e quais foram os principais desafios que você enfrentou ao longo do caminho?

Luciana de Sousa: Minha vida acadêmica foi bem difícil, porque tinha que conciliar os estudos da graduação, família e a minha preparação para concursos. Meu grande desafio foi a gestão do tempo. Iniciei meu curso de Administração aos 38 anos, havia parado de estudar fazia uns 10 anos. Quando vi o anúncio na TV enxerguei a oportunidade de fazer uma graduação e voltar a estudar para me profissionalizar.  Fiz o vestibular, consegui ser aprovada, fiz a matrícula e comecei minha jornada na UAPI-UESPI. Nesse mesmo período, iniciei meus estudos para concursos, dividindo meu tempo para o curso, família e estudar para concursos, onde me dedicava cerca de 5 horas diárias. Foram momentos de muita persistência e dedicação. Segui firme para alcançar meus objetivos.

ASCOM: Para você, qual é a importância da Educação na vida de uma mulher, especialmente no contexto do Dia Internacional da Mulher?

Luciana de Sousa: Para mim, a Educação é muito relevante na vida da mulher. Eu acredito que, por meio do conhecimento, as mulheres têm a oportunidade de adquirir habilidades e confiança para se tornarem agentes de mudanças em suas vidas.

ASCOM: Luciana, você é egressa da UAPI, certo? Você pode compartilhar uma experiência particularmente inspiradora e desafiadora que teve durante seus estudos? Como você equilibrou suas responsabilidades acadêmicas com outros aspectos de sua vida pessoal e profissional?

Luciana de Sousa: A experiência mais desafiadora durante o curso foi adaptação às novas tecnologias, porque eu não tinha muita habilidade com informática, mas não desanimei e superei as dificuldades que surgiam durante todo o curso. Não foi fácil equilibrar a vida pessoal com a profissional. Sou casada e tenho três filhas, então dividia meu tempo entre estudar e cuidar das tarefas domésticas, ou seja, enfrentava uma carga dupla de trabalho. No entanto, minha família sempre me apoiou, o que tornou tudo mais fácil.

ASCOM: Luciana, quais são suas perspectivas sobre a representatividade feminina no meio acadêmico e em áreas tradicionalmente dominadas por homens? Quais conselhos você daria para mulheres jovens que desejam seguir uma carreira acadêmica?

Luciana de Sousa: As mulheres já conquistaram importantes papéis após grandes lutas e reivindicações. Passaram a ter representatividade em diversos lugares que antes não se via, como empresas, políticas e esportes. Minhas perspectivas são de que elas ocupem ainda mais espaço no mercado de trabalho. Meu conselho é que as mulheres iniciem sua vida acadêmica o quanto antes, nunca desistam de seus sonhos, sejam persistentes e resilientes, mesmo que obstáculos apareçam pelo caminho.

ASCOM: Como você acredita que a educação pode ser uma ferramenta para capacitar as mulheres e promover a igualdade de gênero?

Luciana de Sousa: Na minha perspectiva, a educação abre caminhos e reflete na autoestima da mulher, na convivência e nos relacionamentos futuros, impactando de forma positiva em suas vidas. Elas se sentem mais seguras e esclarecidas para lutar pelos seus direitos ao adquirirem conhecimento.

ASCOM: Por fim, como você vê o impacto das mulheres na academia em termos de contribuições para o progresso da sociedade como um todo?

Luciana de Sousa: A presença da mulher nas universidades e no mercado de trabalho está cada dia mais forte, e a tendência é só aumentar. Elas esbanjam competência e profissionalismo, passando a ocupar cargos de liderança. Apesar dos desafios que ainda são muitos, elas seguem firmes na luta pelos seus direitos, provando que o lugar da mulher é onde ela quiser.

Centro Acadêmico de Química promove II Oficina de Química Experimental

Por Vitor Gaspar

O Centro Acadêmico de Química (CAQUIM) está promovendo a II Oficina de Química Experimental, visando proporcionar conhecimento e oportunidades para estudantes.

Associando teoria à prática no cotidiano, a oficina busca familiarizar os alunos com a simbologia química, os níveis de risco de cada reagente, o uso de vidrarias durante a preparação de soluções, além de instruir sobre o descarte ambientalmente responsável de reagentes.

Palestrante instruindo sobre as normas de segurança nos laboratórios

De acordo com o Diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN), Prof. Manoel Gabriel, a proposta é  que os alunos adquiram habilidades para lidar com a simbologia, evitando exposição a símbolos de risco, como explosão ou corrosão.

“O objetivo final é que esses alunos, ao concluir o curso, estejam preparados tanto na teoria como na prática, que eles estejam prontos para aplicar seus conhecimentos nos laboratórios profissionais. Esta é a essência da Oficina  durante esta segunda edição”, conclui.

O Diretor do CCN, Manoel Gabriel

Ao todo, serão três atividades práticas no laboratório. Isso decorre da observação dos integrantes do CAQUIM já pensando nas disciplinas experimentais, onde é necessário realizar experimentos e preparar soluções para as atividades. De acordo com o estudante do 4º bloco, Elvis Barros e coordenador da ação, foi nítido perceber que muitos alunos chegavam sem esse conhecimento, por isso a atividade visando prepará-los para as disciplinas futuras, que exige demanda maior por experimentação.

“Durante duas semanas, iremos conduzir esses alunos inscritos ao ambiente do laboratório. Lá, eles terão a oportunidade de preparar soluções, realizar testes de pH e outras atividades práticas. Essa experiência será fundamental para fortalecer suas habilidades e, até o momento, temos recebido um feedback positivo. Os participantes apreciaram bastante a palestra inicial e estão entusiasmados com a continuidade do curso”, afirma.

Estudantes no auditório do GERATEC, no campus Torquato Neto

CRI UESPI: seleção interna para programa de intercâmbio na Espanha

A Fundação Botín lança a XV edição do Programa de Fortalecimento da Função Pública na América Latina que acontecerá de outubro a novembro de 2024, com o objetivo de promover o desenvolvimento da região por meio de uma rede de servidores públicos com vocação integral e atendimento proativo.

Para o efeito, a Coordenação de Relações Internacionais abre o processo de Seleção Interna até 29 de abril de 2024, por meio do formulário de inscrições da CRI/UESPI: https://docs.google.com/forms/d/1b9AKIqanVgy7QUcjt2O1LK0Q5Zvnb8qauDnVFZ4iYJI/edit?ts=65e8a797

Todos os aprovados na seleção interna receberão a partir do dia 10 de maio de 2024 a Carta de Anuência do Magnífico Reitor em PDF, pelo e-mail cadastrado e poderão realizar suas candidaturas no site oficial da Fundação Botin: https://becas.fundacionbotin.org/utm_source=emailmktg&utm_medium=email&utm_term=emailing2022&utm_campaign=emailing-fortalecimiento

A Fundação Botín selecionará estudantes universitários que, entre outros requisitos, tenham um bom histórico acadêmico e demonstrem compromisso com a transformação dos assuntos públicos de seus países, capazes de trabalhar em rede para o bem-estar da região. O programa cobre todos os custos de traslado, alojamento e manutenção durante o programa.

CONVOCATORIA BOTIN 2024 INFORMAÇÕES

Podcast UESPI: “Mulheres na Política”

Por Clara Monte 

É com grande entusiasmo que compartilho com vocês mais um podcast da UESPI: dessa vez com o tema “Mulheres na Política”.

Eu sou a Clara Monte e, neste episódio especial, estamos celebrando o mês do Dia Internacional da Mulher com uma conversa fundamental sobre o papel da mulher no cenário político e sua importância para nossa sociedade. Essa iniciativa faz parte da campanha da Assessoria de Comunicação da UESPI, intitulada “Vozes Plurais: Mulheres na UESPI”, que busca destacar e valorizar a presença feminina em diversos aspectos da nossa universidade.

PODCAST  “Mulheres na Política”

Para enriquecer nossa discussão, tive o privilégio de contar com a participação da Professora Esther Castelo Branco, docente do curso de Direito e diretora do NUPIDH (Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos). Também contamos com a presença de Thais Moura, pós-graduada em Gestão Pública aqui na UESPI e aluna do Curso de Formação Política para Mulheres.

Durante este episódio, debatemos a importância da representatividade feminina nos espaços de poder e como isso influencia diretamente nas políticas públicas e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Thais enriquece nossa conversa com sua bagagem não apenas acadêmica, mas também com sua experiência prática no universo político. Além disso, expressa sua gratidão pelo curso de Formação Política para Mulheres, ministrado pela professora Esther.

Portanto, convido a todos vocês a se juntarem a nós nessa conversa essencial. Ouçam o podcast “Mulheres na Política” e se deixem inspirar pelo poder transformador das vozes femininas.

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A UNATI retomou as atividades essa semana

Por Malcon Lima

Na terça-feira (05), a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física para a Terceira Idade (NUTI) retornaram às atividades, com o acolhimento de novos alunos e apresentação dos professores.

Alunos da UNATI durante a retomada das atividades

A celebração da volta às aulas aconteceu no Laboratório de Artes, localizado no campus Torquato Neto, e contou com muita dança, socialização e música com o Coral da UNATI, conduzido pelo regente Ailton Carneiro.

Ailton Carneiro, regente do Coral da UNATI

A professora Hisabel Araujo, formada em Ed. Física pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), será uma das docentes durante esse semestre. “Vamos desenvolver algumas metodologias, estratégias, eventos e situações que possam resgatar a qualidade de vida e ajudar no processo de envelhecimento, social, mental e físico”.

Hisabel Araujo, docente da UNATI

O professor Dr. Ivaldo Coelho, um dos Coordenadores da UNATI, relatou que está muito feliz com a quantidade de novos alunos que se matricularam para esse período. “Estamos bastante empolgados em começar as atividades, já que abrimos 30 vagas para os novatos e na verdade conseguimos quase 50 alunos matriculados, isso mostra o quão gratificante está sendo o nosso trabalho”, afirma o Coordenador.

Professor Dr. Ivaldo Coelho, um dos Coordenadores da UNATI

A UNATI realiza atividades práticas e sociais para idosos a partir dos 60 anos de idade, com o foco em favorecer um envelhecimento mais saudável tanto físico como mental.

Reunião na PREG discute calendário de reposição

Por Clara Monte 

Na manhã desta quarta-feira(06), representantes da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (PREG), docentes, membros da Adcesp e representantes dos Diretórios Centrais de Estudantes (DCE) de Teresina, Picos e Oeiras se reuniram em um encontro na PREG. O objetivo principal da reunião foi discutir o calendário de reposição após o acordo formalizado entre o Governo e a Adcesp.

Reunião para discussão do calendário de reposição

O Diretor do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), Prof. Omar Albornoz, que também participa da comissão, destacou a importância do encontro para alcançar um consenso sobre o calendário acadêmico do período 2023.2.

“Foi um momento necessário e positivo para a discussão e definição das medidas a serem tomadas. Contamos com a presença de toda a comissão, incluindo a Ascesp. A partir de agora, serão convocadas outras reuniões com os coordenadores para discutirmos o calendário dos próximos períodos, incluindo 2024.1 e 2024.2.”

Reunião para discussão do calendário de reposição

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), Profa. Mônica Gentil, conta que houve um acréscimo de 45 dias no calendário de reposição. Inicialmente programado para encerrar em 20 de abril, o período de reposição foi estendido, agora previsto para terminar em junho.

“Ainda estão programadas mais reuniões para discutir novas propostas, com o objetivo de garantir o melhor plano possível e evitar prejuízos para a comunidade acadêmica”, finaliza.

A Pró-Reitora de Ensino e Graduação (PREG), Mônica Gentil, Pró-reitora Adjunta, Josiane Silva, e Coordenadora Geral da ADCESP, a Profa. Lucineide Barros

 

 

Estão abertas as inscrições para o evento ” Gamificação e ensino”

Por Giovana Andrade

“Gamificação e ensino” é um evento que faz parte da formação continuada proposta pela Residência Pedagógica, Subprojeto- Letras/ Inglês , sob a organização da Docente Orientadora, Dra. Maria Eldelita Franco. O minicurso está agendado para o dia 15 deste mês, das 8h às 11h30, no CCHL-UESPI.

A palestra será ministrada pelo Prof. Dr. Francisco Wellington Borges, da UFPI, e terá como objetivo destacar a relevância dos jogos no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa, além de promover práticas de jogos para serem aplicadas em sala de aula.

Serão disponibilizado 35 vagas para residentes e preceptores dos programas de Residência Pedagógica (RP) e Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e alunos de letras inglês presencial.

A Profª. Dra. Maria Eldelita Franco explica que a gamificação, originária do inglês, refere-se à aplicação de elementos de jogos em atividades que não são necessariamente jogos, abrangendo diversas áreas de pesquisa. Tanto a ciência cognitiva quanto os jogos são capazes de criar contextos lúdicos e funcionar através de narrativas, imagens e sons para favorecer o processo de aprendizagem. Essa abordagem pode ser entendida como ação de pensar, assim como quando se está em um jogo, utilizando de sistemas de jogos fora de seu contexto original. Portanto, a aprendizagem se torna uma atitude voluntária.

“Na Educação, especificamente no ensino de línguas, essas novas perspectivas tecnológicas de ensino e aprendizagem acompanham essa realidade, incorporando a aprendizagem móvel. Após a pandemia, a gamificação tornou-se ainda mais importante, pois permite inserir o aluno em uma realidade globalizada. Atualmente, essa abordagem tem fundamentado o desenvolvimento de diversas ferramentas voltadas para o ensino de línguas, como o Carrute e o Duolingo. Essas ferramentas estimulam a aprendizagem de línguas na escola através de jogos, oferecendo uma atividade cognitiva e lúdica ao mesmo tempo”.

Link de inscrição.

 

Conquistando Espaços: A Presença Feminina na Ciência com a Professora Sônia Carvalho

Por Vitor Gaspar

Celebrando o Mês do Dia Internacional da Mulher, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da campanha da Assessoria de Comunicação intitulada de Vozes Plurais: Mulheres na UESPI, entrevistou a Professora Sônia Carvalho, uma docente destacada na convergência entre a Comunicação e a Ciência.

A professora fala de sua trajetória como pesquisadora e aparece como uma voz proeminente na promoção da presença feminina na pesquisa científica.

A segunda casa da pesquisadora: a Universidade Estadual do Piauí

Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), ela tem experiência, desde 1997, no mercado de comunicação, com passagens por jornais impressos nos estados do Piauí, São Paulo e Pernambuco e possui especializações em Comunicação Institucional e Linguagens, mestrado em História do Brasil pela UFPI e é doutoranda no Programa de Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde 2003, integra o corpo docente da UESPI, tendo atuação em Comunicação Organizacional, Assessoria de comunicação, além de participação em colegiados e órgãos administrativos da UESPI. Atualmente, é Chefe de Gabinete da Reitoria da UESPI e como docente do curso de Jornalismo está, frequentemente, com orientandos em pesquisas de iniciação científica, além de estar com a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os atuais alunos do 8º bloco.

Papel e caneta na mão: objetos que marcam a rotina e a carreira da docente

De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, as mulheres já representam 43,7% das pesquisadoras no Brasil. Essa proporção coloca o país a frente de algumas nações como Estados Unidos e França. Segundo especialistas, até o final da década, as mulheres já devem ser maioria nos campos de pesquisa das universidades. Ao abordar essa questão, a Professora Sônia trouxe sua perspectiva, experiências próprias e projeções de cenários para o futuro. Nesta entrevista especial, ela fala sobre suas reflexões sobre o papel das mulheres na ciência, os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas.

ASCOM:  Como você percebe a evolução desse cenário ao longo das décadas e qual é o papel da educação básica na promoção da participação feminina na ciência?

Profa. Sônia Carvalho:  Bom, eu acho que a gente deve começar fazendo uma reflexão em torno da dificuldade que foi o acesso, primeiro, à educação de tantas e tantas meninas no Brasil do início do século passado para cá. Então, nós vamos encontrar, principalmente na nossa região, no Nordeste, muita dificuldade de se socialmente considerar o espaço da sala de aula como um espaço feminino. E digo isso porque a ciência começa daí. Começa de uma educação básica. A gente não pode fazer essa desvinculação.

ASCOM: Considerando os desafios enfrentados, historicamente, como essas experiências moldaram não apenas a formação acadêmica como também a identidade das mulheres cientistas na sociedade?

Profa. Sônia Carvalho: Tudo fez parte de um processo histórico de conquista de espaços. E não só o espaço das universidades, mas o espaço do espaço urbano. De poder trafegar da sua casa até uma universidade. Tudo isso a gente viu, por exemplo, nos anos 50, 60, 70 aqui no Piauí, de onde é o meu lugar de fala. Então, eu posso te dizer que a conquista de um banco universitário também significava uma conquista de um espaço social. De poder se deslocar num horário em que a faculdade funcionava para poder se formar. Então, essas mulheres cientistas nasceram dessas lutas, que foi chegar, buscar o seu espaço. Mostrar junto com os meninos com as quais elas dividiam o banco, desde o ensino fundamental nessas escolas mistas, que é um fenômeno relativamente recente do ponto de vista histórico na nossa sociedade.

No início da trajetória acadêmica

ASCOM: E muitas vezes, as mulheres desempenham outras funções que dificultam uma dedicação maior aos estudos, certo?

Profa. Sônia Carvalho: Com certeza. Podemos falar do trabalho doméstico, do trabalho com os filhos, que muitas vezes torna a cientista uma pessoa com receio de dar mais atenção ao seu trabalho do que dar atenção aos seus filhos, à sua família, à sua casa, enfim… Então, pensar na mulher como uma cientista é pensar nessa mulher que hoje está conseguindo conquistar um respeito social e isso vai muito além dos números. Não fala só de que somos mais, mas de que somos conquistadoras do respeito de estar dentro de uma universidade, de centros de pesquisa nas mais diversas áreas, desenvolvendo trabalhos que são voltados para o bem social, que são voltados para a melhoria da nossa sociedade. Hoje, a plataforma Lattes, que é aquela ferramenta que nós usamos para colocar nossos currículos, abre espaço para nossa colocação de maternidade, para o reconhecimento da mulher que é mãe e que também produz ciência e que também está ali contribuindo para o bem da sociedade em diversas áreas como Medicina, Enfermagem, Jornalismo, Publicidade, Administração e tantas outras.

ASCOM: Projetos de iniciação científica e outros que promovem essa parte da pesquisa nas instituições de ensino são bem importantes para o ingresso das estudantes nesse mundo da ciência. Como você ver a importância deles?

Profa. Sônia Carvalho: Esses programas ajudam muito as novas estudantes para sejam protagonistas da construção da Ciência. Eu sinto que na universidade, ao se estimular esse processo e também projetos que estudem a história feminina, podem levá-las a entender a responsabilidade que elas têm de desenvolver esse mundo através da ciência.

ASCOM: Agora entrando em uma questão um pouco mais pessoal, você já sentiu durante a sua trajetória, em algum momento a possibilidade de desistir de tudo, houve algum fator que lhe trouxe esse pensamento?

Profa. Sônia Carvalho: Às vezes, nos sentimos desanimadas em um país que parece não dar a devida atenção e incentivo à Ciência e às mulheres que a praticam. No entanto, essas situações nunca me levaram a pensar sobre desistir, pelo contrário, me estimularam a buscar maneiras de transformar a realidade. Dentro de uma universidade pública, o que eu poderia fazer? Essa questão é crucial em um país como o nosso. Como posso contribuir para incentivar novas meninas e jovens a trilharem o caminho da ciência como meio de transformação social? Apesar das vezes em que me desanimei diante da escassez de recursos ou do cenário nacional pouco propício, nunca considerei a possibilidade de desistir. Pelo contrário, sempre mantive a ideia de resistir e buscar formas de motivar outras mulheres a permanecerem nesse percurso em busca da ciência como instrumento de transformação social.

Em mais uma banca de TCC

ASCOM: O que lhe motiva até hoje a continuar pesquisando e seguir no campo científico?

Profa. Sônia Carvalho: Tem algo bem específico que me motiva, que me faz ter vontade de seguir em frente. Nós temos dentro da universidade um programa de iniciação científica e me emociona muito quando uma menina, em especial uma jovem, ela chega e diz:  “Professora, eu gostaria de aprender a pesquisar, eu queria um dia ser uma produtora de conhecimento, participar da grande roda de produção científica que acontece hoje, a senhora poderia me orientar, ou então me dizer por onde a gente começa”. Então, esse desejo, despertado em tantas outras alunas, me faz me sentir muito estimulada permanecer nesse caminho que eu estou hoje. E assim, fazer com que outras e outras meninas sintam prazer também.

ASCOM: Independente do cenário, sabemos que o caminho científico não é fácil. Pela sua experiência, quais dicas são importantes e necessárias para motivar a estudante a seguir em frente?

Profa. Sônia Carvalho: O cenário acadêmico, o cenário científico no país inteiro, ele não é fácil, nos falta até mesmo dentro do ensino fundamental a cultura de produzir ciência. Acho que há muito a ser mudado ainda para que a gente tenha um país que valorize de fato a produção científica.  Pela minha experiência, que dicas importantes e que eu acho necessárias para motivar um estudante a seguir em frente? Busque dentro da universidade todos os caminhos possíveis e que estão abertos ou que podem ser desbravados para a produção científica. Busque programas de iniciação científica. Busque concursos. Se torne um leitor que critica, que pensa, que dialoga com esses autores e que se sente e participe disso. Você não é um praticante de ciência só quando você escreve, mas quando você dialoga com quem está fazendo ciência. Esse é um caminho importante. São essas as dicas. Se eu for deixar alguma dica, se sinta pertencente ao mundo da ciência à medida que você lê e que você também produz ciência, tá bom?

Em evento na UESPI

ASCOM: Agora esse é o momento para que deixe uma mensagem especial dedicada ao mês da mulher, o mês de março.

Profa. Sônia Carvalho: No mês de março a gente sabe que tem o dia 8, que é super importante, significativo do ponto de vista até internacional, mas eu queria deixar aqui a minha mensagem de lembrança de que somos mulheres durante todos os meses do ano. Passamos pelos ciclos de donas de casa, de mães, ou mesmo não sendo mães, mas temos aquela cultura pelo menos no Brasil de que uma mulher importante ela é sempre multitarefas, enfim, coisas que há estereótipos que ainda precisamos quebrar bastante. Precisamos lutar muito para que essas mulheres que hoje produzem ciência ou que não produzem ciência tenham a oportunidade de serem quem elas quiserem ser, de avançarem no mundo do mercado, avançarem no mundo doméstico, avançarem no mundo da ciência, difundirem os seus lugares de fala, contarem sobre suas dores, dos seus direitos, falarem de seus pensamentos, falarem daquilo que não querem ser, falarem daquilo que não admitem ser.

Sua atual turma de Jornalismo, que está no 8º bloco

 

 

Pesquisadores da UESPI utilizam peixes para combater larvas do mosquito da Dengue

Por João Fernandes

Em meio a uma nova epidemia de Dengue em vários estados do Brasil, um projeto de extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está envolvido em campanhas e pesquisas para auxiliar no combate e prevenção à proliferação do Aedes aegypti, vetor de transmissão do vírus para os humanos. Um organismo pequeno, mas complexo, que se alimenta de sangue e é capaz de se reproduzir rapidamente, gerando situação de emergência nos estados.

O Projeto Dengoso, que é formado pela comunidade do Curso em Licenciatura Plena em Biologia, do Campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba, investiga como peixes da família Poecilidae podem ser usados em programas de controle biológico de insetos transmissores de Dengue, Zika e Chikungunya, entre outras. O peixe é conhecido como “barrigudinho” e substitui, em alguns casos, o uso de inseticidas.

Os peixes dessa família são muito frequentes em todas as bacias dos rios da América Latina, incluindo a do rio Parnaíba. Ocupam águas salobra e doce, exigem pouco oxigênio dissolvido na água, são larvófagos, ou seja, se alimentam de pequenas larvas e se reproduzem rapidamente e originam uma grande quantidade de descendentes.

O projeto utiliza peixes substituindo, em alguns casos, o uso de inseticidas

Segundo a coordenadora do Projeto, professora Alessandra Ribeiro, o uso dos peixinhos para eliminar as larvas do mosquito é uma medida ecologicamente positiva para o meio ambiente. “Primeiro, fazemos uma identificação dos locais, tais como, piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões, onde o larvicida não é muito eficaz, por serem locais com grande acúmulo de água e há necessidade de se colocar uma grande quantidade de veneno, contaminando o ambiente. Posteriormente, introduzimos os peixes  larvófagos, que são muito eficientes para o controle biológico de mosquitos”, destaca a professora. 

As ações são desenvolvidas em piscinas abandonadas, terrenos alagados e cacimbões

A professora destaca ainda que o uso de peixes tem se mostrado eficiente no controle dos mosquitos, principalmente nas fases de vida aquática do inseto. “Essa espécie é ideal para o controle de larvas por várias razões, tais como: são peixes pequenos, capazes de alcançar a lâmina d’água com facilidade, e sua boca voltada para cima torna a ingestão das larvas mais fácil. Além disso, são conhecidos por serem vorazes na alimentação, o que os torna altamente eficazes no consumo de larvas. Essas características tornam os barrigudinhos uma escolha vantajosa para o controle biológico de mosquitos”, pontua a professora.

O projeto desenvolve também atividades educativas e interativas com discentes do Ensino Básico de Parnaíba. A equipe do Dengoso leva para esses alunos práticas como palestra, teatro e jogos interativos. As palestras consistem em uma conversa com os alunos para lhes mostrar o quanto é importante nos prevenirmos das doenças causadas pelo Aedes aegypti.

“Além de nossos trabalhos de pesquisa, estamos empenhados na conscientização de crianças e adolescentes, no sentido de se evitar a proliferação do mosquito da Dengue. Uma vez que quase 80% dos focos do mosquito são encontrados em residências e locais de acúmulo de lixo, essa conscientização se torna essencial na prevenção das arboviroses”, ressalta.

Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou mais 1.017.278 casos de dengue, nas primeiras oito semanas deste ano. No mesmo período do ano passado, o país registrou 207.475 casos.

O Projeto Dengoso continua levando ações educativas para escolas de Parnaíba. Confira as próximas datas:

Dia 7, quinta feira, às 15h30, na escola Plautila – 6 ano. 

Dia 11, segunda feira, às 9h30, na escola Plautila

Dia 13, quarta feira, às 08h, na escola Crescer 

 

Egressa da UAPI conquista primeiro lugar em prova objetiva de concurso

Por Ana Raquel Costa e Hélio Alvarenga

Em meio aos desafios e às demandas da vida acadêmica, histórias de superação e conquistas inspiradoras emergem para nos lembrar do poder da educação. Neste contexto, destaca-se o feito de Luciana Alexandre de Sousa, egressa da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), Polo de Altos, que recentemente alcançou uma conquista significativa ao ser aprovada em primeiro lugar na prova objetiva do concurso da Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) para o cargo de Técnico Legislativo Administrativo de nível médio, na reserva de vagas para candidatos na condição de pessoas com deficiência (PCD).

Para a egressa, o curso de Administração ofertado através da UAPI foi essencial para sua aprovação e destaca as vantagens do ensino à distância que teve acesso.

“O curso conta com excelentes professores, aulas bem didáticas, coordenação sempre atenciosa, em especial a coordenadora do meu Polo (Altos). Os conteúdos da grade curricular me deram uma base sólida para o conteúdo que cai em concursos, acho que sem o bacharelado ficaria mais difícil conseguir aprovação. Além disso, pude contar com as vantagens do EAD como: flexibilidade de horários, aulas gravadas, adaptação às novas tecnologias e a mesma qualidade de um curso presencial”, destaca Luciana.

A rotina de estudos e o processo de preparação para concursos da aprovada tem início junto com o início da sua jornada no curso de Administração aos 38 anos de idade. Ela conta que estava afastada dos estudos a cerca de 10 anos e viu o anúncio do Vestibular da UAPI como uma oportunidade de mudar esse cenário.

“Fiz o vestibular, consegui ser aprovada, fiz a matrícula e comecei minha jornada na UAPI. Nesse mesmo período, iniciei meus estudos para concursos, dividindo meu tempo para o curso, família e estudar para concursos, dedicando cerca de 5 horas diárias. Foram momentos de muita persistência e dedicação, seguindo firme para alcançar meus objetivos.

A jornada de Luciana de Sousa é um exemplo do potencial transformador da educação e do compromisso com os objetivos pessoais. Ela afirma que não pensa em parar apenas na sua aprovação.

“Meus objetivos profissionais agora estão direcionados em fazer uma pós-graduação na minha área para ampliar meus conhecimentos e trabalhar de forma ética para agregar valor na prestação do serviço público, visando o bem da coletividade”, finaliza.

Com provas realizadas em 14 de janeiro de 2024, o certame teve o resultado final da prova objetiva divulgado em 1º de março de 2024. Os candidatos esperam, agora, o prosseguimento das demais etapas, como o resultado das provas discursivas para candidatos de nível superior, que devem culminar no resultado final do concurso em data a ser definida pela banca examinadora.

UESPI prepara programação para o Dia Internacional da Mulher

8 de março – Dia Internacional da Mulher e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) irá celebrar esse dia destacando e honrando as inúmeras contribuições das mulheres em todas as áreas da instituição. Desde docentes, discentes e funcionários administrativos, as mulheres desempenham papeis fundamentais em todos os aspectos da nossa Universidade.

Além de reconhecer as conquistas passadas, o Dia Internacional da Mulher na UESPI também é uma ocasião para refletir sobre os desafios que as mulheres enfrentam na sociedade. Pensando nisso, no dia 8 de março, a partir das 8h da manhã, no Palácio Pirajá, haverá uma recepção às mulheres presentes.
Uma das atrações será
a apresentação do Grupo de Teatro da UESPI, agora, com novos atores e sob a direção da Profa. Norma Soely Guimarães. O grupo apresentará, pela primeira vez, a peça Marcas Invisíveis, que mostra, na sequência, os 5 tipos de violência contra a mulher previstos na Lei Maria da Penha.

A peça traz a história de Norinha, que sonhava encontrar um grande amor, mas, antes, tinha o desejo de se tornar uma artista plástica de nome internacional. Norinha pintava telas coloridas, solares, abstratas e lindas, quando apareceu Camilo, sorrateiro, silencioso arrebatando o seu coração. Ela se deixa envolver por esse amor que, aos poucos, vai silenciando sua voz, deixando marcas profundas e invisíveis em seu ser.

“Essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher. A apresentação nos leva a refletir como qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada”, fala a Profa. Norma. 

Campanha Dia Internacional da Mulher

A Assessoria de Comunicação – ASCOM UESPI esta preparando uma campanha intitulada “Vozes Plurais: mulheres na UESPI”.
Nos próximos dias serão lançados materiais destacando histórias inspiradoras de mulheres da UESPI e que estão fazendo a diferença em suas áreas de atuação. Todo conteúdo poderá ser  acompanhado pelo site da Universidade, no canal no Youtube (UESPIoficial) e em todas as redes sociais da UESPI.

UESPI Podcast: Lançamento do protocolo do Núcleo de enfretamento à violência contra a mulher

Por Giovana Andrade

Universidade Estadual do Piauí (UESPI) acaba de lançar no Youtube um podcast com a Psicóloga Vitória Rosa e Assistente social Mariana Santos que explicam sobre o lançamento do protocolo do Núcleo de enfretamento à violência contra a mulher (NEVIM). O programa está disponível  no canal Uespi Oficial no Youtube e no spotify trazendo informações importantes sobre o NEVIM que é fruto de uma iniciativa conjunta da UESPI em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

Durante a entrevista, a Vitória e a Mariana abordaram diversos temas, como o processo de atendimento desde o primeiro contato com a mulher em situação de violência, os procedimentos utilizados, ações educativas e de prevenção abordada pelo núcleo, o funcionamento da parceria com a Ouvidoria, entre outros.

PROTOCOLO NEVIM

Confira a entrevista na íntegra:

UESPI Podcast:

O UESPI Podcast disponibiliza programas com conteúdo educativo e informativo para o público em geral e já possui mais de 100 programas disponíveis.

O canal, que é mantido pela Assessoria de Comunicação da universidade, tem como objetivo disseminar conhecimento e aproximar a instituição da sociedade. Os programas abordam diversos temas, desde assuntos relacionados à educação, até temas de interesse geral.

Os programas contam com a participação de professores, pesquisadores e estudantes da Uespi, além de convidados especiais. A linguagem utilizada é acessível e os episódios são produzidos de forma a atrair tanto aqueles que já possuem um conhecimento mais aprofundado sobre determinado assunto, quanto os que estão começando a se interessar pelo tema.

Divulgação: 26 de março acontece a I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí (I Cecti)

A Universidade Federal do Piauí, em Teresina, será o cenário da I Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Piauí (I CECTI), agendada para o dia 26 de março. Com o tema “Para um Piauí justo, sustentável e desenvolvido”, este evento busca estimular o progresso científico e tecnológico em nosso estado.

Organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) e Universidade Federal do Piauí (UFPI), além da participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Piauí) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC – Regional Piauí), o evento promete reunir representantes de diversos setores da sociedade, tanto públicos quanto privados.

Serão realizadas uma série de Conferências Territoriais em cidades do Piauí, como Floriano, Picos, Bom Jesus, Parnaíba e Teresina, com o objetivo de reunir comunidades locais, autoridades, especialistas, acadêmicos e representantes da sociedade civil na construção de propostas significativas, que resultarão na produção de um documento com as propostas do Estado do Piauí, que será levado para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), em Brasília, de 4 a 6 de junho de 2024. Para participar, presencial ou on line, da construção do Planejamento Estratégico de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil e Piauí para os próximos 10 anos, inscreva-se através do formulário.

Clique aqui para maiores informações.

 

Fonte: Governo do Piauí.

 
 

Comunicado: retorno das atividades da UNATI e do NUTI UESPI

Nesta terça-feira, dia 5, a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e o Núcleo de Atividade Física para a Terceira Idade (NUTI) retomarão as aulas com atividades físicas e mentais, visando promover a saúde e qualidade de vida dos idosos.

O retorno acontecerá pela manhã, a partir das 8 horas, no Laboratório de Artes, situado na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Torquato Neto, com a UNATI, que oferece tanto atividades práticas quanto teóricas.

À tarde, às 16 horas, será a vez do Núcleo de Atividade Física para a Terceira Idade (NUTI), concentrando-se na prática de exercícios físicos para aprimorar e incentivar a qualidade de vida dos alunos da terceira idade.

UESPI dá posse a mais servidores aprovados em concurso público

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu posse a mais 12 técnicos e 17 professores, aprovados no concurso realizado em 2023. Neste momento, todos os servidores estão autorizados a desempenharem suas funções na instituição.

Auditório do Palácio Pirajá

Para a professora Rosineide Candeia, Pró-Reitora Adjunta de Administração e Recursos Humanos, muitos benefícios aguardam a instituição, pois acredita no potencial de cada um, confiando que todos darão o seu melhor. Segundo ela, ao embarcar nesse processo de crescimento, nada mais gratificante do que contribuir para o desenvolvimento contínuo da Universidade, que já alcançou muito e vai continuar a prosperar com o esforço e colaboração de cada integrante.

“Expressamos nossa sincera gratidão aos técnicos e servidores que desempenharam um papel fundamental para que este momento se concretizasse. Ao Departamento de Gestão de Pessoas (DGP), estendemos nosso agradecimento a cada um de seus membros, pois temos certeza de que aqueles que se unirem a vocês continuarão a promover a excelência”.

Discurso da Professora Rosineide

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto afirma que é com grande satisfação e orgulho que se dirige a todos  nesta significativa cerimônia que marca mais um passo  na jornada da UESPI. De acordo com ele, este é um momento especial, não apenas pela celebração das conquistas alcançadas, mas também pela promessa de um futuro brilhante que está sendo construído.

“Quero expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês, pois acredito que é a dedicação, o esforço coletivo e a paixão pelo conhecimento que impulsionam o sucesso de nossa instituição. Nosso comprometimento com a excelência acadêmica e a busca incessante pelo desenvolvimento têm sido a força por trás de cada avanço que celebramos hoje”.

O Reitor durante seu discurso

Egressos da UESPI voltam a universidade para continuar contribuindo com a instituição

Agora professor de Geografia no campus de Floriano, Stanley Braz de Oliveira conta que percorreu diversas etapas na universidade, desde a sua graduação até a especialização, desempenhando os papéis de professor temporário e funcionário administrativo. Para ele, este retorno é marcado pela familiaridade com o processo acadêmico, e estando consciente da importância de ser professor e da relação que mantém com a universidade, pautada na busca por oferecer o melhor para o ensino, a pesquisa e a extensão, reconhecendo a relevância da universidade na sociedade.

“Minha trajetória com esta instituição remonta a 2001, quando ingressei na graduação. Ao longo desses 23 anos, vi as transformações e agora retorno em meio a uma nova configuração. Este período de contato estabeleceu uma base de conhecimento e apreço pela universidade, me motivando a contribuir ainda mais para seu desenvolvimento e excelência acadêmica”.

O novo professor da UESPI junto com o Reitor

André Victor Pereira da Silva, técnico administrativo do campus Poeta Torquato Neto, expressa sua felicidade em compartilhar este momento com todos. Ele acredita que esta ocasião seja motivo de alegria para os familiares e amigos que estão presentes.

“A missão da nossa universidade é proporcionar uma educação de qualidade à sociedade. Fazer parte do corpo técnico desta instituição hoje representa, de certa forma, a realização de um sonho. Ao prestarmos concurso público, almejamos ingressar no serviço público com a intenção de fazer a diferença e contribuir da melhor forma possível”.

Stanley Oliveira assinando o termo

 

UAPI recebe reconhecimento do curso de Bacharelado em Administração

Por Ana Raquel Costa

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI) alcançou um marco significativo em sua trajetória educacional com a recente publicação do reconhecimento de seus cursos, habilitando-a a emitir diplomas. É um procedimento em que uma comissão específica avalia critérios como corpo docente, currículo, estrutura e outros indicadores de qualidade de ensino.

Esta etapa representa um marco significativo, pois se trata da validação oficial do curso, garantindo que atende aos padrões educacionais estabelecidos pelos órgãos reguladores competentes e permitindo que a instituição emita diplomas reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).

A Coordenadora Geral da UAPI, professora Ana Angélica Costa, explica a importância do curso de Administração do programa receber este reconhecimento, uma vez que proporciona ensino de educação superior em cerca de 183 municípios do Piauí.

“O reconhecimento é um procedimento burocrático e legal que todos os cursos de graduação, tanto de universidades públicas quanto privadas, devem passar. É fundamental para que a instituição tenha o direito de emitir diplomas, um documento que representa a conclusão de um curso superior e que precisa passar por todo esse processo para garantir sua validade. Além disso, esse reconhecimento demonstra que a universidade possui a infraestrutura e os profissionais necessários para formar os estudantes adequadamente”, explica a coordenadora.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da UAPI, formou mais de 600 novos administradores através de colação de grau convencional e mais de 100 novos profissionais através de colação de grau em separado. O programa possibilita a ampliação do acesso ao ensino superior de qualidade em todo o Piauí, fortalecendo o sistema educacional estadual, com a inserção de profissionais qualificados e aptos a contribuir para o desenvolvimento local.

O procedimento de reconhecimento de curso pelo Conselho Estadual de Educação

O reconhecimento de curso ocorre após o curso ter sido autorizado e ter funcionado por um período determinado. É uma etapa posterior na qual a instituição passa por uma avaliação mais detalhada para verificar se o curso atende aos padrões de qualidade estabelecidos. O reconhecimento confirma que o curso oferecido pela instituição atende aos critérios acadêmicos e profissionais necessários, permitindo que a instituição emita diplomas reconhecidos oficialmente.

A professora Ana Angélica explica que a atuação para recepcionar os avaliadores foi um trabalho em equipe dos coordenadores de curso, de tutoria, pedagógicos e toda a equipe da secretaria da UAPI, além de todos os setores competentes, pró-reitorias e Reitoria da UESPI.

“Recepcionamos a comissão de avaliação de curso que veio em junho de 2023 e realizamos várias visitas e reuniões com professores, tutores e alunos. Seguimos um checklist fornecido pela comissão para apresentar toda a documentação exigida e realizar as verificações necessárias, priorizando a estrutura e infraestrutura do curso e dos polos, incluindo os laboratórios de informática e a plataforma de ensino Mundo, que utilizamos, além da infraestrutura da sala de aula virtual. A comissão também visitou o Canal Educação, onde ocorrem as aulas ao vivo e interações dos alunos com o kit de mediação tecnológica. Os coordenadores de polo, tutores, professores e também os alunos participaram desse processo de avaliação, através das reuniões que tivemos com a comissão de avaliação”.

Atualmente a UAPI está presente em 183 polos espalhados em todo o Estado cobrindo os 224 municípios do Piauí. O programa é fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI). 

Próximos passos após o reconhecimento do curso de graduação

A partir deste momento a UAPI, junto à UESPI, pode dar prosseguimento no processo de diplomação dos novos administradores piauienses.

“Agora, estamos focados em desenvolver novos projetos e enfrentar novos desafios para que esse reconhecimento seja efetivo e os alunos possam solicitar seus diplomas, ingressando no mercado de trabalho”, explica a coordenadora geral da UAPI.

Confira o procedimento para a solicitação de diploma por parte dos formados pela UAPI.

Tutorial de Solicitação de Diploma (Modalidade à Distância – UAPI)

O aluno está apto a solicitar o diploma após a colação de grau e a garantia de não haver pendências em sua trajetória na Universidade Aberta do Piauí (UAPI). Para efetuar a solicitação será necessário seguir estes passos simples:

O aluno deve preencher o requerimento do diploma, executando esse procedimento preferencialmente em um computador.

Após preencher o requerimento, fazer o download e reunir junto aos seguintes documentos digitalizados em arquivo único:

  • RG (não será aceito Carteira de Habilitação);
  • CPF;
  • Declaração de entrega do TCC (será disponibilizada 30 dias úteis após a colação de grau);
  • Cópia da certidão de casamento (apenas no caso de mudança de nome).
  • Não será necessário enviar documento de quitação da biblioteca. 

Anexar o requerimento do diploma e toda a documentação em um pdf único e enviar para o e-mail: diplomacao@preg.uespi.br;  

Atenção: O diploma será entregue para o próprio estudante no campus da UESPI Poeta Torquato Neto, em Teresina. A entrega do diploma para terceiros só será feita mediante apresentação de procuração específica autenticada em cartório.

 

 

Inscrições abertas amanhã para Curso de Extensão: Escrita do Resumo Acadêmico

Por Clara Monte 

A partir dessa sexta-feira(01), estarão abertas as inscrições para o curso de extensão Escrita do Resumo Acadêmico, realizado pelo Laboratório de Leitura e Escrita Acadêmica – LEIA, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura. As inscrições ficarão até o dia 15 de março.

Sob a coordenação da Profa. Dra. Bárbara Olímpia Ramos de Melo, o curso tem objetivo de propiciar conhecimentos teóricos e práticas de escrita de resumos no contexto da graduação e da pós-graduação. De acordo com a coordenadora, o programa tem carga horária de 60h, sendo parte do curso presencial e outra online. Os encontros presenciais ocorrerão aos sábados, pela manhã, no auditório do Campus Clóvis Moura.

“Esta é uma oportunidade para os alunos. A ideia é proporcionar tanto bases teóricas quanto práticas essenciais para aprimorar suas habilidades na elaboração de resumos acadêmicos. Esse tipo de texto acadêmico é uma ferramenta fundamental na comunicação científica, tendo uma ampla circulação na comunidade discursiva acadêmica”.

A inscrição no curso não garante a matrícula, a qual será confirmada de acordo com a posição de sua inscrição: são destinadas 50 vagas para estudantes da UESPI e 10 vagas para estudantes de outas IES. Os que ultrapassarem esses limites ficarão em lista de espera e serão avisados sobre disponibilidade de vaga.

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

 

Professores da UESPI participam do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí

Por Vitor Gaspar

Os professores Luís Gonzaga e Cícero Nicolini, do curso de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participaram da solenidade de instalação do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí, na sede do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), em Teresina.

Representantes de instituições reunidos no MPPI (Foto: Assessoria MPPI)

Uma iniciativa do MPPI, do Ministério Público do Trabalho e de entidades parceiras que compõem o Fórum Estadual voltada para a formalização da atuação conjunta e integrada entre os órgãos interessados a fim de abordar o uso de agrotóxicos no Estado do Piauí e, ainda, combater o uso prejudicial destes. O evento de instalação foi realizado com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional(CEAF/MPPI).

“O Fórum é para trabalharmos no sentido de compilar as informações existentes sobre agrotóxicos, ter a ciência delas e fazermos a provocação dos órgãos pertinentes em relação às suas atuações. Para que tenhamos uma unificação de informações e para uma maior segurança da sociedade”, explica Áurea Madruga, promotora de Justiça e que coordena o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma/MPPI) e preside o Fórum Estadual.

Áurea Madruga (Foto: Assessoria MPPI)

Dada a relação direta dessa temática com a área agronômica, que emite os receituários, a participação de representantes de 27 instituições públicas e privadas, incluindo a UESPI, faz parte de uma iniciativa que visa desenvolver alternativas que otimizem, racionalizem e, por fim, minimizem o uso de moléculas prejudiciais à saúde humana.

O Prof. Dr. Cícero Nicolini destacou a relevância dessa temática para as políticas públicas dado o risco de contaminação para produtores, usuários e consumidores. Segundo ele, na esfera acadêmica, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, existe a responsabilidade de gerar conhecimento sobre estratégias que visem não apenas reduzir, mas também promover o uso correto desses produtos.

“Dentro do fórum, a cadeira que ocupamos desempenha um papel de extrema importância. Planejamos interagir com a Divisa, responsável pela fiscalização de resíduos, bem como com os profissionais da área agrícola e agropecuária, além de envolver nossos estudantes. Essa interação visa não apenas fornecer suporte e conhecimento, como também estabelecer parcerias para a pesquisa, visando a otimização do uso de agrotóxicos, a busca por alternativas inovadoras e o desenvolvimento tecnológico nesse âmbito”.

Produtor utilizando agrotóxico (Reprodução: etica-ambiental.com.br)

De acordo com o Prof . Dr. Luís Gonzaga, como representante da academia, os docentes devem contribuir de maneira significativa para as discussões, proposições e estudos de casos relacionados ao uso de agrotóxicos. O Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) afirma que enquanto profissionais da área agronômica, existe a responsabilidade crucial de formar indivíduos que vão desempenhar um papel fundamental no mercado de trabalho, especialmente na prescrição e monitoramento adequado desses produtos.

“É fundamental destacar que tais produtos podem acarretar danos ao meio ambiente, à saúde animal e humana quando utilizados de maneira inadequada ou indiscriminada. Diante dessa realidade, estamos totalmente à disposição para colaborar e oferecer nosso conhecimento”.

Segundo o Site Sustentável, que reúne conhecimentos de especialistas sobre temáticas voltadas a questão da sustentabilidade, o controle de pragas e doenças na lavoura é uma das principais vantagens do uso de agrotóxicos, pois o resultado de uma plantação saudável garante a produtividade dos produtos cultivados. Além disso, o preço dos alimentos cultivados com agrotóxicos costuma ser menor quando comparados aos produtos orgânicos. Por outro lado, o uso dessas substâncias em excesso pode trazer risco à saúde e acarretar diversos problemas ao meio ambiente e ao ecossistema, como contaminação do solo, dos recursos hídricos e também da fauna e da flora.

Tipos de agrotóxicos:

Existem diversas formas de classificar os agrotóxicos. A mais popular é a classificação segundo a natureza da praga a ser combatida, que são:

– Inseticidas: usados para controlar insetos e pragas indesejadas.

– Herbicidas: usados para matar ervas daninhas e plantas que são consideradas prejudiciais para as plantações.

– Bactericidas: usadas para controlar as bactérias que podem afetar as plantações.

– Fungicidas: usados para controlar os fungos que crescem em locais de plantio.

– Desfoliantes: usados para eliminar folhas indesejadas.

– Raticidas: usados para controlar os roedores que podem infestar as lavouras.

Tomam posse os novos docentes e técnicos do concurso da UESPI

Por Ana Raquel Costa e Clara Monte 

Tomaram posse nesta quarta-feira (28), os novos professores e técnicos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). A solenidade aconteceu no Palácio Pirajá e foi a última etapa do concurso público, antes dos novos docentes e técnicos receberem seus ofícios de apresentação. Primeiro, às 10h, tomaram posse os técnicos administrativos e, às 11h, a solenidade dos novos professores, 75 e 85, respectivamente.

Os novos técnicos administrativos da UESPI tomaram posse em solenidade realizada no Palácio Pirajá

Presente no evento, o Reitor da UESPI, Evandro Alberto, destacou a importância da reposição desses novos profissionais técnicos.

“Com a chegada desses novos profissionais para compor o corpo técnico administrativo da nossa UESPI, teremos pelo menos um profissional em cada campi da instituição, sendo distribuídos pelos setores de analista de informação, técnico de informação, técnico de informática, mas principalmente no campus de Teresina, onde havia a necessidade de reposição no setor administrativo”, comenta o Reitor.

Os novos profissionais foram recepcionados pela Administração Superior da UESPI

Na cerimônia, o Vice-Reitor, Prof. Dr.  Jesus Abreu, expressou sua satisfação com a recomposição dos profissionais técnicos, ressaltando sua importância para a eficiência dos serviços. “Este é um momento de celebração, pois contamos com vocês, técnicos, para nos auxiliar em todas as nossas atividades. Admiramos profundamente o comprometimento de cada um de vocês, que ingressaram em nossa instituição por meio de um concurso público. Agora, oficialmente, sejam todos bem-vindos à família UESPI.”

Os novos técnicos administrativos com seus termos de posses assinados

Segundo a Diretora do Departamento de Gestão Pessoal (DGP), Célia Maria, os novos profissionais iniciarão suas atividades assim que entregarem o ofício, tanto aqueles que serão designados para os campi do interior, quanto os que permanecerão em Teresina. Após a apresentação e a inclusão na folha de pagamento, começarão efetivamente a exercer suas funções.

“Vocês estão ingressando em uma universidade que não se limita a oferecer infraestrutura, mas sim a realizar melhorias e tornar sonhos em realidade para nossos servidores e estudantes. Aqui, trabalhamos com algo que tem o poder de transformar vidas. A Universidade representa um vasto leque de oportunidades para àqueles que se formam aqui e para todos os que contribuem com seu trabalho. Esperamos que sintam orgulho em fazer parte da Universidade Estadual do Piauí e temos plena confiança de que vocês contribuirão significativamente para nosso crescimento e sucesso.”

O Departamento de Gestão Pessoal (DGP) orinetou os novos profissionais efetivos da UESPI

Um dos novos técnicos que tomou posse foi Mauro Vinicius de Sousa Araújo, bacharel em administração, que expressou sua forte emoção por ter conquistado uma vaga logo em seu primeiro concurso.

“Estou imensamente feliz por ter conquistado a única vaga disponível para minha cidade, Oeiras. Minhas expectativas são elevadas e estou determinado a crescer continuamente. Tenho plena confiança de que a UESPI proporcionará uma valiosa experiência. Estou comprometido em desempenhar com dignidade e ética o cargo que me foi concedido.”

Os servidores efetivos foram recepcionados na Reitoria da UESPI

Posse dos novos docentes da UESPI

Após a solenidade dos novos técnicos administrativos foi realizado a cerimônia de posse dos novos docentes da UESPI, .

Realizado em 2023, o certame selecionou 85 novos profissionais da educação superior.

Para o Reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, os novos docente vão agregar na construção da história da UESPI.

“Já em relação a posse dos novos professores, isso representa mais uma grande conquista para eles, para nossa instituição e todo o Estado. Eles chegam com a nobre missão de promover o ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para elevar a qualidade do ensino superior em nosso Estado. Com essa chegada, somam-se aos colegas já presentes, fortalecendo ainda mais nossa comunidade acadêmica.”

Solenidade de posse dos novos docentes aconteceu no Palácio Pirajá da UESPI

A Pró-reitora de Ensino e Graduação, Professora Mônica Gentil, deu as boas-vindas aos novos docentes e agradeceu a todos os profissionais envolvidos na execução do certame.

“A nossa instituição foi escolhida pelos novos docentes para exercerem, cada um, a sua expertise no ensino, pesquisa e na extensão. Em nome da PREG, agradeço a comissão do concurso, aos professores e funcionários que estiveram envolvidos neste momento. Meu conselho para os novos colegas é que vejam o ambiente de trabalho, a sala de aula como um ambiente de prazer e que sejamos, enquanto docentes, exemplos para toda a comunidade acadêmica.”

Pró-reitora de Ensino e Graduação fala aos novos docentes da UESPI

Para a Pró-reitora adjunta de Administração, Professora Rosineide Candeia, a posse dos novos docentes representa um momento na história da universidade, que vem construindo uma história marcante no Estado.

“Estamos muito satisfeitos em estarmos realizando, hoje, este momento único. Somos uma universidade considerada jovem, que vem se erguendo com muito trabalho, compromisso e dedicação de todos que a compõem. A UESPI é esse espaço plural que recebe hoje os nosso novos docentes com muita alegria e satisfação. Temos uma universidade que está sendo renovada e os nossos novos docentes farão parte dessa história agora”.

Os novos docentes participaram de solenidade de posse no Palácio Pirajá

Maria da Luz Oliveira Alves, a mais nova docente da UESPI, define o momento de posse como um compromisso de exercer suas funções com responsabilidade e compromisso.

“No dia que saímos para fazer a nossa prova objetiva, Deus já sabia que estaríamos aqui neste momento de posse. Meu desejo é que tanto eu, como meus novos colegas docentes, façamos jus ao cargo que estamos assumindo e que de fato nós possamos contribuir com a comunidade acadêmica da UESPI, com a pesquisa, o ensino e a extensão.”

Maria da Luz Oliveira Alves, a mais nova docente da UESPI, discursa após assinar seu termo de posse.

Programa PIBID promove oficinas e minicursos para a comunidade acadêmica

Por João Fernandes

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, do Curso de História, promove, entre os dias 04 e 09 de março, o I Webinário do PIBID. Essa iniciativa tem como objetivo integrar os bolsistas e os demais graduandos do curso com foco em apresentações de resultados dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos. O evento será totalmente online, com oferta de certificados de 4h a 30h de participação

Para isso, durante os três dias de evento ocorrerá apresentações das atividades dos “pibidianos”, como são conhecidos os membros do Programa, além de outras atividades intercaladas entre: apresentações orais, oficinas e minicursos. Os interessados podem se inscrever por meio do Formulário Eletrônico. Quem optar por participar como ouvinte, receberá certificados de 30h, já quem acompanhar as palestras e minicursos receberá certificados de 4h.

De acordo com os organizadores essa iniciativa busca debater as formas como o processo de ensino-aprendizagem pode ser aperfeiçoado e, principalmente, as possibilidades de temas e metodologias que podem ser aplicadas na prática docente.

Além de palestras e oficinas, o Webnário do PIBID terá espaços para minicursos com diferentes temas, tais como, História Oral e Memória: Narrativas de ResistênciasConstruindo Pontes entre o Presente e o Passado: Fontes documentais do Século XIX; Intelectuais, Antirracismo e Movimento Negro no Século XX.

A programação do Webnário inclui também uma apresentação sobre Politica de Ações Afirmativas e os Programas de Assistência e Permanência Estudantil da UESPI.

Para o discente Antônio Francisco, membro da comissão organizadora do Webnário, o evento é de extrema relevância para a comunidade acadêmica, tendo em vista a diversidade de temas importantes que serão abordados. Segundo o discente, há uma grande expectativa dos pidianos para ver os trabalhos que foram executados nas escolas e seus resultados de PIBID.  “O processo de ensino-aprendizagem só será efetivado quando este estiver em constante diálogo com a realidade daqueles que estamos dispostos a ensinar. Então, todo licenciando que desejar promover em sua prática verdadeiras significativas mudanças deveria participar de eventos como esse”, comenta o aluno.

Ele acrescenta que eventos como esse reforçam a necessidade de um olhar e compromisso firmes para o desenvolvimento de novas práticas e metodologias que atendam as questões urgentes da realidade brasileira.  

A coordenadora do projeto, Cristiana Rocha, explica que o I Webinário será resultado de um esforço da coordenação e dos estudantes do PIBID que vêm desenvolvendo atividades desde novembro de 2022, em três escolas de Teresina. “Nosso objetivo é oportunizar um aprofundamento na formação teórico-metodológica dos participantes. Ademais, ele tem como alvo os pibidianos dos subprojetos de História, como também os graduandos de áreas afins e docentes do ensino básico, por isso, acreditamos que ele será uma excelente oportunidade para disseminar conhecimento e experiências em diversas áreas”, destaca a professora.

Mais informações e link de inscrição

Tomam posse nesta quarta-feira (28), os novos docentes e técnicos do concurso da UESPI

Tomam posse nesta quarta-feira (28), a partir das 10h, os novos professores e técnicos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Essa será a última etapa do concurso publico, antes dos novos docentes e técnicos receberem seus ofícios de apresentação.

A solenidade acontecerá no Palácio Pirajá, em Teresina, e será dividida em dois momentos. Primeiro, às 10h, tomam posse os técnicos administrativos e, às 11h, começa a solenidade para os novos professores. De acordo com a Diretora do Departamento de Gestão de Pessoal – DGP, Célia Maria, a solenidade inclui somente aqueles que já concluíram a fase de apresentação da documentação e estão regularmente autorizados a participarem.

“A partir desta primeira solenidade só tomam posse professores e técnicos que já realizaram as etapa das perícias e  entregaram toda  a documentação exigida de acordo com o Edital até o dia 26. É importante ficar atento às datas, pois quem realizar a  perícia no prazo entre os dia 27 e 28, a posse será do dia 1 de março, às 8h, também no palácio Pirajá”, destaca a diretora.

85 docentes e 75 técnicos foram nomeados pelo Governador do Estado, Rafael Fonteles, no dia 31 de Janeiro. A nomeação já está no Diário Oficial e é referente ao Edital PREG/UESPI n. 001/2023.

O resultado final do concurso para Docente foi divulgado no dia 05 de dezembro e as vagas são para os cursos de graduação e de licenciatura da instituição. Já o resultado final para técnico administrativo saiu no dia 30 de novembro do ano passado.

Reformas na UESPI: obras do Setor 21 já foram finalizadas

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) tem passado por transformações, com obras em diversos setores visando a melhoria da infraestrutura e aprimoramento dos serviços oferecidos. Com base nisso, em fevereiro, foram entregues as obras de reformas no Setor 21, do Campus Poeta Torquato Neto

Foto: João Fernandes

Além das obras de melhorias no prédio, novos equipamentos foram entregues, incluindo, quatro  Datashows, oito equipamentos de ar-condicionado e 140 carteiras novas. Todas as melhorias foram acompanhadas pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura (DENG), desde a concepção até a conclusão das obras. Todos os espaços e equipamentos já estão sendo utilizados pela comunidade acadêmica.

Foto: João Fernandes

Para a Coordenadora do Curso de Educação Física, Patrícia Uchoa, as mudanças trouxeram mais conforto e melhorias significativas para os estudantes e professores. Segundo ela, essas melhorias impactam positivamente a qualidade de vida dos alunos e contribuem para um ambiente de aprendizagem mais agradável.  

“As reformas realizadas certamente contribuirão para melhorar o processo ensino-aprendizagem. A estrutura das salas de aula, incluindo a qualidade dos materiais, trarão mais conforto, bem-estar e estímulo tanto para os estudantes quanto para os professores”, destaca a coordenadora.

Foto: João Fernandes

Essas mudanças são parte de um conjunto de reformas que estão planejadas para promover um ambiente acadêmico de alta qualidade. Além do setor 21, já foram entregues melhorias no Setor 16. Veja.

De acordo com a Diretora da DENG,  Tallyta Lopes, todas as melhorias foram feitas com os mais elevados padrões de qualidade e segurança. “Todas as obras foram pensadas para a melhoria da infraestrutura da edificação buscando a valorização do ensino, pesquisa, extensão e aprimoramento das técnicas, além de possibilitar o desenvolvimento intelectual de alunos e professores e a integração de conhecimentos teóricos e práticos, com ambientes amplos, projetados de forma a priorizar o conforto ambiental, a ventilação e iluminação natural”, pontua a diretora.

Acompanhe as melhorias que estão sendo feitas na UESPI

Foto: João Fernandes

UESPI forma professores de Luzilândia-PI através do PARFOR

Por Vitor Gaspar

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), formou novos professores de Matemática do município de Luzilândia. Agora, os docentes terão a oportunidade de exercer, na rede pública, a promoção da educação básica para os estudantes da região.

O PARFOR é um programa emergencial instituído para atender demandas educacionais. Ele opera em colaboração entre a Capes, estados, municípios, o Distrito Federal e Instituições de Educação Superior. Na UESPI, o programa foi implementado em 2010 e contribui para a formação de professores na rede pública de Educação Básica no Piauí.

Para Juliane dos Santos, a UESPI proporcionou uma oportunidade incrível de compartilhar com os alunos o conhecimento adquirido ao longo de quatro anos e destacou a importância da educação nos dias atuais. “Estamos qualificados por essa instituição maravilhosa. A educação tem o poder de oferecer aos nossos alunos novas oportunidades, como empregos e melhores condições de vida. Portanto, sinto apenas gratidão por essa instituição e pelo PARFOR. Quero encorajar todos a terem a mesma determinação que tivemos”, afirma.

Para a formada Dorotéia Nunes, a unidade construída na  cidade fez toda a diferença em suas vidas e fará o mesmo na vida dos futuros alunos. “Como nossa cidade é do interior, muitas famílias são próximas e muitas delas não têm condições de enviar seus filhos para estudar na capital ou em qualquer outra cidade, mesmo que seja próxima. Manter o polo em nossa cidade assegura que essas famílias tenham acesso ao ensino, sem os custos financeiros adicionais.”

HISTÓRICO DO PARFOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR foi implementado na UESPI em 2010, induzindo e fomentando a oferta de Cursos de Educação Superior para os professores em exercício na rede pública de Educação Básica no Estado do Piauí. Essa ação possibilita que estes profissionais possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

O Programa fomenta a oferta de turmas especiais em cursos de:

I. Licenciatura – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior ou que mesmo tendo essa formação se disponham a realizar curso de licenciatura na etapa/disciplina em que atua em sala de aula;
II. Segunda licenciatura – para professores licenciados que estejam em exercício há pelo menos três anos na rede pública de educação básica e que atuem em área distinta da sua formação inicial, ou para profissionais licenciados que atuam como tradutor intérprete de Libras na rede pública de Educação Básica; e
III. Formação pedagógica – para docentes ou tradutores intérpretes de Libras graduados não licenciados que se encontram no exercício da docência na rede pública da educação básica