Por Anny Santos

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), destaca um aumento no número de bolsas disponíveis para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (Pibic) e para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), referente a 2022/2023.

Segundo Prof. Dr. Rauirys Alencar, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação, houve um adicional de 25 bolsas advindas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), totalizando 234 bolsas disponibilizadas pela nossa UESPI para o fomento e incentivo de pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico e de inovação.

“Pela primeira vez tivemos a contribuição da FAPEPI que entrou esse ano como nossa parceira, contribuindo com essas 25 bolsas que serão distribuídas entre os programas. Com isso, esperamos incentivar a comunidade acadêmica, docentes e discentes, a apresentarem mais projetos de pesquisas. Isso, consequentemente, aumentaria a prospecção da universidade no desenvolvimento de produtos que tenham a característica de inovação e potencial de se transformarem em tecnologias a serem disponibilizadas a indústrias, startups e para a sociedade”, ressalta o Prof. Dr. Rauirys Alencar, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação.

O Pibic concede bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação que queiram participar de um projeto de pesquisa, possibilitando o acesso e a integração do estudante à cultura científica. O Pibiti é voltado à iniciação tecnológica e de inovação de estudantes de graduação, disponibilizando bolsas de iniciação científica às instituições que desenvolvem pesquisas nessa área.

“A Universidade desenvolve ações para contribuir com o desenvolvimento do Estado, fomentando a pesquisa, a inovação tecnológica e a transferência desses produtos desenvolvidos aqui para a sociedade, fazendo com que o crescimento de instituição esteja ligado a sociedade e projete bons resultados para a mesma”, finaliza.

O Edital de Pibit e Pibic 2022/2023 já está em andamento, em processo de avaliação dos 437 projetos inscritos.

O I Salão de Letras da Mulher (SALEM) inicia amanhã (24). Com temática I Colóquio de Literatura e Decolonidades: Discursos Interseccionais, o evento é organizado pela Avant Garde Edições e Produções, em parceria com o Núcleo de Estudos Literários Piauienses da Universidade Estadual do Piauí (NELIPI /UESPI) e acontece no Complexo Cultural Clube dos Diários, Theatro 4 de Setembro.

Pretende-se dar visibilidade às escritoras, artistas, com atuação em diversas áreas, e investigadoras de literatura e gênero com palestras, oficinas e mesas-redondas, além de discussões sobre o tema da luta de mulheres e escritoras que desempenharam (e desempenham) um importante papel para uma conscientização das restrições impostas à mulher em todos os aspectos sociais. O I SALEM também promove uma homenagem ao bicentenário da primeira escritora negra brasileira, a maranhense Maria Firmina dos Reis, com a temática “Vozes da Diáspora e Decolonialidade na Escrita de Maria Firmina dos Reis”.

O evento também propõe homenagear três mulheres representativas nas letras e nas artes, a escritora Cristiane Sobral (BSB), a Me. coreógrafa e bailarina Luzia Amélia (PI) e a Profa. Dra. Maria Sueli Rodrigues (PI). O SALEM contará com a participação, dentre inúmeras outras personalidades, da pesquisadora e contadora de história, Carlinha Senna, que ministrará uma oficina de contação de história e Luiza Cantanhêde e Sérgia Alves, que realizaram os lançamentos de livros no “Conversas entre elas”.

Link de inscrição para mesas e conferências, participações com trabalhos ou sem trabalhos (ouvinte).

Por Maria Visgueira

Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados, em geral, ao som de música. O público da terceira idade aprecia a dança, por conta disso a disciplina de “Ritmos e danças da cultura popular” foi ofertada na Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI). A disciplina é ministrada por Renata Batista, do curso de Educação Física, na Universidade Estadual do Piauí-UESPI.

A disciplina tem a intenção de trabalhar a nossa cultura, com  as danças folclóricas para a turma, no intuito de resgatar as tradições. Os alunos Luís Marques Pires, 77 anos e Francisco Alves Pires de 80 anos contam  sobre os benefícios que a disciplina proporciona.

Divisão dos pares para demostração da dança Cavalo Pianco

“A disciplina é muito prazerosa, principalmente para a nossa idade. O benefício maior é a saúde, durante a pandemia ficamos em isolamento social e hoje estamos de volta, podendo sair de casa. Aqui conhecemos outras pessoas, compartilhando saberes, fazendo atividades e o mais importante, movimentando o corpo e conhecendo a nossa cultura” relata o aluno Luís Marques Pires.

A professora Renata Batista ressalta que trabalhar com dança para idosos é sempre revigorante pela troca de energias. “Trabalhar com a terceira idade é ter uma troca de energia muito positiva. A dança envolve então a troca de diligência, passando sentimentos. Por isso se torna prazeroso trabalhar com a terceira idade “, finaliza Renata Batista.

O principal benefício da disciplina é reavivar a cultura Piauiense, se trata de resgatar as tradições que em muitos casos as pessoas não conhecem, com a disciplina a professora deseja que o ensinamento adquirido nas aulas seja passado de pais para filhos, para netos. Para poder ser uma memória viva.

Por Vitor Manoel

A Avant Garde Edições e Produções, em parceria com o Núcleo de Estudos Literários Piauienses da Universidade Estadual do Piauí (NELIPI /UESPI), realiza a I Feira do Livro da Diversidade (I Colóquio de literatura e diferenças: linguagens e performances)  entre os dias 27 e 29 de maio, no Complexo Cultural Clube dos Diários, Theatro 4 de Setembro.

O NELIPI/UESPI, tem contribuído, discutindo e investindo em ações voltadas a ampla divulgação de material literário construído por autores parceiros ligados à Instituição, especialmente em atividades que fomentem a leitura no estado do Piauí. O objetivo da Feira é proporcionar um movimento de política positiva que trata sobre a temática LGBTQI+, com a finalidade de estimular técnicas de visibilidades dessas identidades consideradas “não normativas”.

O evento vai dar destaque aos escritores e escritoras, pesquisadores e pesquisadoras, além de artistas com atuações em outros setores, conectados com o público LGBTQI+, isto é, a organização considera de relevante importância, na atualidade dias atuais que vivenciamos, divulgar com maior ênfase nomes importantes independente da sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

Segundo a Profa. Algemira Mendes, Coordenadora do NELIPI e uma das organizadoras do evento, é importante apresentar para a Universidade e o meio acadêmico as discussões de pautas em prol da diversidade. “Essa feira vai ser uma forma de avançarmos em políticas que ajudem a reduzir discursos excludentes e patriarcais existentes na sociedade. Vamos contribuir na luta pela redução dessas assimetrias nas relações de gênero”, comenta.

Para a editora da Avant Garde Edições, Marleide Lins e uma das organizadoras da ação, A ideia da FLID surgiu com objetivo de dar visibilidade para a produção literária e acadêmica LGBTQI+, assim como para as diversas linguagens de arte e cultura deste segmento. “Acreditamos que nesses tempos de retrocesso que vivenciamos, a feira tem um papel importante como estratégia de resistência à esta sociedade androcêntrica e LGBTFÓBICA”, encerra.

Programação:

A FLID divulga a CULTURA LGBTQI+ por meio de atividades como conferências e mesas em diálogo com a comunidade acadêmica, artistas e segmento LGBTQI+ entre outros. A organização divulga o Link de inscrição para participação com certificação UESPI.

Por Vitor Manoel 

Estudantes e professores do curso de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) agora terão um espaço no Hospital Getúlio Vargas (HGV). O local está localizado no terceiro andar do prédio e servirá como uma sala de simulação realística para diferentes situações do curso, especialmente as mais avançadas, além de adequar a sala dos professores para reuniões e debates.

Disposição da sala no Hospital Getúlio Vargas

O espaço vai permitir que o treinamento do nível de complexidade do atendimento ao paciente grave requer do profissional um raciocínio aprimorado e uma atitude rápida. Segundo o Professor da disciplina de Medicina Intensiva da UESPI, Nagele Lima um dos principais desafios é conciliar as duas coisas e aliar as competências técnicas com a rapidez que as intervenções exigem. Ele destaca que existe a necessidade de treinamento dos profissionais que atuam nesse cenário, além da capacitação das habilidades que são necessárias à formação médica e realizado predominantemente dentro dos hospitais, utilizando o paciente real como objeto de prática.

“Durante o ensino médico, o professor, ao mesmo tempo em que se preocupa com o treinamento, deve atentar para a segurança do paciente. Sabemos que todo o processo de ensino e aprendizagem na área de saúde deve seguir os preceitos da bioética. Contudo, ao usar o paciente grave como objeto de treinamento, colocamos sua integridade em risco por exposição física e psicológica. A sala de simulação realística do HGV vai permitir que os estudantes do curso de medicina da UESPI vivenciem experiências que simulem a vida real, otimizando a formação acadêmica e a segurança do paciente”, encerra.

O estudante de medicina do 9º período, Rafael Oliveira comenta que os cursos da área da saúde necessitam de prática, tanto pela responsabilidade que existe com a vida dos pacientes e com as pessoas que serão tratadas futuramente, e até mesmo pela questão da própria aprendizagem dos alunos.

“A inauguração da sala é primordial para o nosso aprendizado da medicina, especialmente a medicina intensiva e várias áreas que temos disponíveis para a prática, como medicina de emergência, alguns procedimentos básicos e o raciocínio clínico. É muito importante esse espaço para a prática segura e que evite o risco de ferir algum colega que se coloque como cobaia, ou que não vá prejudicar nenhum paciente diretamente, pois temos a oportunidade de simularmos as situações em bonecos, além da oportunidade de manejo de materiais de maior qualidade”, finaliza.

A perspectiva é que o local fique marcado como patrimônio do curso de Medicina, sendo utilizado pelas futuras turmas dando qualidade ao ensino e capacitando os alunos a parte prática da profissão.

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Licenciatura Plena em Geografia, campus Poeta Torquato Neto, promove a abertura do “Ciclo de Palestras do curso de Geografia“, a partir do dia 27 de maio.

Sob o apoio e supervisão da disciplina de Tópicos Especiais, ministrada pela Profa. Ma. Larissa Sousa Mendes, o evento, organizado pelos alunos do 8° bloco do curso, possui o objetivo de propiciar aos alunos reflexões e discussões sobre temáticas geográficas relevantes na contemporaneidade.

Segundo a profa. Me. Larissa Sousa Mendes, o ciclo de palestras constitui uma importante iniciativa da comunidade acadêmica. “O ciclo tem como foco promover uma reflexão sobre temas de natureza geográfica, que possibilitem a compreensão de dinâmicas sócio-espaciais contemporâneas e do processo de formação dos professores de geografia”, explica.

Sendo realizado no auditório do Geratec, das 14:00h as 18:00h, o ciclo das palestras acontece entre 27 de maio e 05 de agosto. O evento é direcionado a todos aqueles que possuem interesse nas temáticas abordadas, para participar basta comparecer ao primeiro dia e realizar a inscrição no próprio local.

Leonardo Costa, aluno do 8° bloco do curso de Geografia, reafirma a importância que as temáticas abordadas possuem, ao tratar sobre assuntos de grande relevância social. “Assim através do conhecimento geográfico e com a presença dos nossos palestrantes, buscamos conhecer e dialogar tais discussões, enriquecer o debate e transmitir o mesmo a comunidade acadêmica”.

O ciclo de palestras abordará 3 eixos temáticos:

EIXO TEMÁTICO I – Abordagens Geográficas: Da concepção Científica à Contemporaneidade

EIXO TEMÁTICO II – Estudos e Pesquisas em Geografia: Perspectivas Contemporâneas

EIXO TEMÁTICO III – Estratégias para o Ensino de Geografia no Século XXI

Por João Mateus Rufino

A psicanálise é um método de tratamento criado pelo médico e psiquiatra Sigmund Freud, que se baseia na exploração do inconsciente. Na terceira idade é importante levar em consideração tanto o aspecto físico de suas debilidades, quanto o emocional e psíquico.  A busca pelas aulas de Psicanálise oferecidas pela Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), tem aumentado significativamente. Com turmas já fechadas, a UNATI conta hoje com a disciplina de “Mito e Psicanálise”, ministrada pelo psicanalista Francisco Lamartine.

O profissional diz que a disciplina é útil para todas as idades, principalmente, para os idosos, porque auxilia tanto no entendimento de medos, como a morte, quanto nos problemas de relacionamentos familiares. “A psicanálise ajuda em várias questões da vida, como a saúde, convivência, doença e morte. Então é importante para os idosos compreenderam esses pontos, e viverem mais tranquilos”, destacou.

Aula da disciplina de psicanálise ministrada pelo psicanalista Francisco Lamartine

O docente conta que tudo na vida tem uma base inconsciente e vale ressaltar que é essencial para os idosos terem acompanhamento não somente de um profissional mais também de algum familiar. “É importante compreender como as pessoas, conscientemente, tratam o preconceito contra os idosos, pois a psicanálise auxilia tanto nos problemas entre a pessoa que cuida, quanto aquele que é cuidado”, explica Lamartine.

Questionado em relação às dinâmicas adotadas nas aulas, ele relata que existem várias atividades e que depende muito do tema para determinar o exercício a ser adotado. “Cada tema vai proporcionar a prática da psicanálise, como por exemplo o gênero, podemos trazer filmes para mostrar a questão da identidade. Eu faço exercícios na própria sala de aula, dinâmicas envolvendo viagens e fantasias que trabalha o inconsciente, dentre outras”, finalizou ele.

Por Anny Santos

Em alusão ao Dia do Físico, comemorado no dia 19 de maio, o Programa de Educação Tutorial de Física (PET-Física) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), juntamente com a Coordenação e o Centro Acadêmico do curso, realizou um evento em homenagem a data nesta quinta-feira, no anfiteatro do CCN, campus Poeta Torquato Neto.

A abertura contou com a apresentação da banda Elemento 119, formada por alunos do curso de Química da nossa UESPI. Com palestras para apresentação de projetos e pesquisas pertinentes a área, o encontro reúne docentes do curso de Física e discentes de diferentes cursos que possuem interesse nas temáticas abordadas.

Professora Dra. Janete Brito ministrando palestra

A UNESCO Decretou o centenário do Ano Miraculoso de Albert Einstein, em 2005, como “Ano Internacional da Física”. A data do Dia do Físico (19/05) é uma alusão à 1905, o chamado Ano Miraculoso de Einstein, no qual o físico publicou 4 artigos de grande impacto, que inclui a Teoria da Relatividade. Na nossa universidade a data não poderia parar despercebida.

Segundo o Prof. Dr. Gustavo Gusmão, tutor do PET-Física, o evento aconteceu nos dois anos anteriores de forma remota, devido a pandemia de Covid-19, e apenas nesse ano foi possível realizar de forma presencial, contemplando toda uma programação diversificada e direcionada a comemoração da data. “Estamos organizando o dia de hoje para nossos alunos, através de palestras e oficinas que propiciam interação, debates e conhecimento de pesquisas que estão sendo realizadas por professores da nossa instituição. Tudo isso amplia a visão dos nossos discentes”, destaca.

O diretor do CCN, Manoel Gabriel Rodrigues Filho, também marcou presença na abertura do evento. Para ele a ação é de fundamental importância, pois propicia um maior entendimento de assuntos estudados em sala de aula, evidenciando uma perspectiva mais ampla e atualizada. Além disso, a promoção de debates sobre pesquisas desenvolvidas na área.

Diretor do CCN, Manoel Gabriel Rodrigues Filho

Júlio Lima, Representante Discente do 6° de bloco de Física, relata que o evento proporciona interação entre alunos de diferentes turmas, e até mesmo cursos, e isso possibilita debates mais amplos e instigantes. “Como a professora Dra. Janete Brito apresentou, a data possui grande relevância histórica e esse evento marca e homenageia isso. Além disso, a ação promove aos alunos uma visão prática dos fenômenos estudados”, finaliza.

Discentes participantes do evento no período da manhã