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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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UESPI promove oficina de teatro para fortalecer a interdisciplinaridade e as competências socioemocionais

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizará, entre os dias 1º de novembro e 30 de dezembro de 2025, a oficina “Teatro e Universidade: Arte e Ciência se Unindo pela Interdisciplinaridade e a Competência Sócio Emocional do Discente”. O projeto acontecerá nos campi Poeta Torquato Neto, em Teresina, e Possidônio Queiroz, em Oeiras, com atividades voltadas à comunidade acadêmica e ao público externo.

Expressividade, empatia e protagonismo.

A iniciativa propõe uma abordagem inovadora que combina teatro, Biodança e rodas de conversa para estimular o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes. A programação inclui palestra-show, oficinas teatrais com base no Teatro do Oprimido, criação de cenas, debates e encerramento com coquetel. Temas como bullying, racismo, misoginia e assédio serão discutidos de forma crítica e criativa.

Equipe multidisciplinar e apoio institucional.

Coordenadores do evento Samaira Cristina Souza Chagas e Ramalho José Ferreira Leite, o projeto conta com apoio da FAPEPI, além de uma equipe composta por organizadores, colaboradores, supervisores e apoio técnico. A ação não envolve discentes diretamente, mas mobiliza docentes, servidores, terceirizados e prestadores de serviço da UESPI.

Base teórica e impacto social.

Inspirada em autores como Augusto Boal, Paulo Freire, Edgar Morin e Rolando Toro, a oficina busca integrar ensino, pesquisa e extensão, promovendo competências emocionais exigidas pelo mercado de trabalho. Os resultados serão divulgados em artigo no site da UESPI, fortalecendo o compromisso da universidade com a formação integral e humanizada.

A oficina é gratuita e aberta à comunidade. Para mais informações, procure o Departamento de Programas e Projetos de Extensão da UESPI.

Inscrições: https://forms.gle/sBDwE8r6mZoUUZLQ6

Día de los Muertos: estudantes de Letras Espanhol da UESPI celebram memória e cultura hispânica

Por: Eduarda Sousa

Discentes do curso de Licenciatura em Letras Espanhol da UESPI irão realizar nesta sexta-feira, 31 de outubro, o evento “Día de los Muertos: memoria, arte e identidade cultural”, com o objetivo de promover o conhecimento e a valorização das tradições culturais hispânicas, destacando a celebração mexicana do Día de los Muertos.

Curso de Letras Espanhol irá celebrar o Día de los Muertos com memória, arte e identidade cultural

O evento contará com atividades artísticas, históricas e sociais, proporcionando aos participantes um espaço de reflexão e aprendizagem sobre o significado simbólico da data, reforçando a importância da memória coletiva e do respeito à diversidade cultural. “O principal objetivo é promover o conhecimento e a valorização das tradições culturais hispânicas, em especial a celebração mexicana do Día de los Muertos. Buscamos proporcionar um espaço de reflexão e aprendizagem sobre o significado simbólico da data, explorando suas manifestações artísticas, históricas e sociais, além de destacar a importância da memória coletiva e do respeito à diversidade cultural”, destacou o discente Cleiton Rodrigues.

A iniciativa se conecta diretamente à formação em Letras/Espanhol, pois amplia a compreensão sobre os aspectos culturais que envolvem o idioma. O estudo de uma língua vai além da gramática, envolvendo também o conhecimento das expressões artísticas, das tradições e dos valores que fazem parte da identidade dos povos hispânicos. Dessa forma, a atividade contribui para o desenvolvimento da competência intercultural, essencial para futuros professores e profissionais da área.

O discente Cleiton Rodrigues enfatizou a relevância da celebração mexicana: “O Día de los Muertos é uma celebração que valoriza a lembrança dos antepassados e reforça o vínculo entre passado e presente. Por meio do evento, poderemos compreender como a memória coletiva se mantém viva através da arte, da língua e das tradições populares. Essa experiência nos faz refletir sobre o papel da cultura na construção da identidade de um povo e sobre a importância de preservar e respeitar essas manifestações culturais”.

A celebração ocorrerá em dois turnos: pela manhã, das 8h30 às 12h, no Auditório do Palácio Pirajá; e à tarde, das 14h às 15h na Sala 08 do CCHL e das 15h30 às 18h na Sala 01 do CCHL.

Confira a programação completa: https://sites.google.com/view/dia-de-los-muer/in%C3%ADcio

Curso de Letras Inglês promove Halloween com programação cultural e temática no CCHL

Por: Eduarda Sousa

O curso de Licenciatura em Letras Inglês UESPI, campus Poeta Torquato Neto, irá promover, no dia 31 de outubro, uma programação especial em celebração ao Halloween, reunindo atividades culturais, artísticas e acadêmicas no prédio do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL).

Curso de Letras Inglês promove Halloween Event

O evento contará com uma programação diversificada, distribuída nos turnos da manhã e da tarde, que inclui mesa-redonda sobre literatura e terror, concurso de fantasia, lanche coletivo, apresentações temáticas e sessão de contação de histórias de terror. Haverá ainda atividades de jogos, dinâmicas e uma apresentação musical. Os participantes receberão certificado de 10h de participação.

As atividades têm início às 8h30, com a abertura oficial conduzida pelo professor Mário Eduardo e pela Coordenação do curso, seguida de uma mesa-redonda sobre literatura e terror às 9h, e do tradicional Concurso de Fantasia às 10h30. No mesmo turno, a professora Maria Luand ministra a atividade A dualidade da natureza humana entre o bem e o mal a partir dos trabalhos de Robert Louis Stevenson”.

No turno da tarde, a programação segue com apresentações temáticas inspiradas em clássicos como O Fantasma da Ópera, Drácula e Frankenstein, além da exibição de um curta-metragem produzido pelos alunos do bloco III, e uma tarde de jogos e contação de histórias de terror com o professor Adriano de Alcântara. O encerramento conta com apresentação musical.

Programação do halloween event

Para a aluna Victória Sousa, o Halloween representa mais do que uma celebração cultural é uma oportunidade de aprendizado e integração entre os estudantes. “O principal objetivo do Halloween é celebrar essa tradição cultural que envolve a criatividade, a imaginação e o espírito de comunidade. A promoção de eventos como esse nos faz emergir culturalmente na língua que estudamos e nos faz praticar, tornando o aprendizado mais leve”.

A atividade também irá proporcionar momentos de integração entre os participantes, fortalecendo o vínculo entre ensino e prática da língua inglesa. “Através desse halloween, vamos trocar experiências, compartilhar ideias e nos aproximarmos enquanto colaboramos coletivamente. Vivenciar essas experiências nos faz ampliar nossa compreensão intercultural, criando sensibilidade para que possamos transmitir isso aos nossos futuros alunos”, finalizou a discente Victória Sousa.

Estudante e estagiário da ASCOM da UESPI se destaca com reportagem e pesquisa premiadas sobre meio ambiente

Por: Lucas Ruthênio

O estudante Mikael Lopes, do curso de Jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, tem se destacado por unir pesquisa, ética e compromisso social em produções jornalísticas que refletem o papel transformador da comunicação. Recentemente, ele conquistou prêmios nas categorias reportagem e artigo científico, reafirmando o potencial da formação oferecida pela universidade e o protagonismo dos seus discentes na produção de conhecimento relevante para o Piauí.

A reportagem premiada de Mikael, vencedora do Concurso Lana Krisna, aborda a Barragem de Bocaina, um dos principais pontos turísticos e de lazer da região. O trabalho surgiu da observação do crescimento desordenado de construções residenciais e de lazer às margens do reservatório. “Uma coisa que cresceu nessa área foi a construção de residências voltadas ao lazer. Mas, além dessas construções, veio à tona a questão da proteção ambiental. De que forma essas construções estão sendo realizadas?”, questiona o estudante.

Para responder a essa indagação, Mikael conversou com especialistas em geografia e meio ambiente, que explicaram os riscos das construções irregulares em áreas de preservação permanente (APPs), como a erosão do solo e o assoreamento do lago. Também buscou compreender o ponto de vista jurídico, investigando os procedimentos legais exigidos para a realização das obras e os canais disponíveis para denúncia de irregularidades. “A partir do portal de transparência da CEMAR, consegui ter acesso a um registro de fiscalização que notificou a destruição de quase um hectare de vegetação considerada área de preservação permanente, sem autorização dos órgãos responsáveis. É um alerta muito grande para a população sobre o uso sustentável do ambiente”, relata o estudante.

A reportagem, além de trazer dados inéditos, desperta a consciência ambiental e chama atenção para o papel do jornalismo como ferramenta de cidadania. O trabalho pode ser conferido no Instagram de Mikael: Reportagem de Mikael Lopes.

O concurso que consagrou a reportagem leva o nome da professora Lana Krisna, que atuou por quase uma década como docente e coordenadora do curso de Jornalismo do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá, em Picos, instituição parceira da UESPI. A docente explica que o prêmio nasceu como uma homenagem e incentivo aos futuros jornalistas do interior do estado. “O concurso foi promovido pelo curso de Jornalismo do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá, onde atuei por nove anos. Ao longo desse tempo, o curso sempre manteve uma parceria muito próxima com o de Jornalismo da UESPI, já que são as únicas formações da área no interior do estado. Receber uma homenagem por meio desse concurso foi uma surpresa muito especial e motivo de grande alegria”, relata a professora Krisna.

Ver Mikael Lopes conquistar o primeiro lugar no concurso que leva seu nome foi, segundo a professora Krisna, um momento de grande emoção. “Assistir Mikael conquistar mais um prêmio foi motivo de imenso orgulho. Esse reconhecimento reflete o esforço e o talento de um discente sempre criativo, determinado e sensível às causas sociais e ambientais. Ele faz do jornalismo uma ferramenta de valorização e defesa do seu lugar, revelando um compromisso genuíno com a sociedade, com o semiárido, seus desafios e suas possibilidades.”

A docente destaca ainda que o trabalho do aluno sintetiza os valores que o concurso busca promover entre os estudantes. “O desempenho de Mikael expressa com muita verdade o que o concurso busca valorizar: a força e a criatividade de quem ainda está em formação, mas já entende o jornalismo como uma prática de compromisso e sensibilidade. Ele mostra que é possível fazer reportagens inovadoras mesmo com recursos limitados, explorando novas formas de contar histórias, sem jamais renunciar à ética e à boa apuração. Seu trabalho é um reflexo bonito da união entre sensibilidade, responsabilidade e paixão pelo que faz — um jornalismo que olha para as pessoas, para o semiárido e para as histórias que realmente importam, revelando o espírito e os valores que queremos ver florescer nos futuros jornalistas”, conclui a professora.

Além da reportagem, Mikael também foi premiado no Concurso Israel Pereira, com um artigo científico fruto de um PIBIC voluntário realizado sob orientação da professora Me. Ruthy Costa. O estudo analisou como o programa Profissão Repórter, da Rede Globo, por meio da série Pra Onde Brasil, dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e com as práticas do jornalismo de soluções. “O jornalismo de soluções é uma prática que visa não apenas apontar problemas, mas também apresentar iniciativas e alternativas locais. A partir dos cinco episódios das cinco regiões do Brasil, analisei como a produção promove o engajamento público e contribui para um cenário ambiental mais sustentável”, explica o estudante.

Com base em autores como Girardi (2012), Loose (2015) e Simões (2022), o trabalho de Mikael conclui que o Profissão Repórter atua como um aliado dos ODS e do jornalismo ambiental, ao equilibrar denúncia, empatia e proposição de soluções. A professora Costa, orientadora do artigo, ressalta que as conquistas do estudante refletem o amadurecimento acadêmico e o compromisso do curso de Jornalismo da UESPI com uma formação crítica e cidadã. “As conquistas de Mikael refletem diretamente a qualidade da formação do curso. Cada premiação reafirma não apenas seu talento, mas também o potencial do curso em formar profissionais críticos, criativos e socialmente engajados. Isso fortalece o nome da UESPI e evidencia o trabalho coletivo entre docentes e discentes”, destaca.

A professora Mayara Sousa Ferreira, coordenadora do curso, reforça a importância dessas conquistas: “Os prêmios de Mikael vêm como reconhecimento da trajetória acadêmica dele, revelando também as condições atuais do nosso curso, que alia prática e pesquisa. Estudantes que aproveitam todas as oportunidades formativas recebem reconhecimento antes mesmo de entrar no mercado de trabalho. As disciplinas de Jornalismo Ambiental e Jornalismo Especializado, que ele cursou, foram fundamentais para refletir sobre responsabilidade social e ambiental.”

Na Assessoria de Comunicação (ASCOM), onde Mikael atua como estagiário, a professora Sammara Jericó, diretora da assessoria, expressa o orgulho institucional com as conquistas do estudante. “É de muita felicidade porque mostra que o ensino da UESPI está levando os alunos a conquistas importantes. Incentivamos nossos estagiários a prezar pela qualidade da informação e pela responsabilidade no que produzem. Ver Mikael se destacar é a confirmação de que estamos formando jornalistas preparados para atuar com excelência.”

Atualmente no sétimo período, Mikael prepara um documentário sobre a construção da Barragem de Bocaina e o processo de desapropriação ocorrido na década de 1980, projeto que integrará seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). A obra promete resgatar memórias e discutir o impacto socioambiental da barragem, reforçando seu compromisso com o jornalismo local e a preservação da história regional.

UESPI ultrapassa 100 mil seguidores no Instagram e fortalece presença digital com mais de 14 mil inscritos no YouTube

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) alcançou um marco histórico em sua comunicação institucional. O perfil oficial da universidade no Instagram (@uespioficial) ultrapassou 103 mil seguidores, enquanto o canal oficial no YouTube já conta com cerca de 14 mil inscritos, registrando 33,9 mil visualizações nos últimos 28 dias e 2,3 mil horas de tempo de exibição.

Desde sua criação, o canal acumula mais de 672,5 mil visualizações e mais de 14,3 mil inscritos, enquanto o Instagram, nos últimos 90 dias, alcançou 11,6 milhões de visualizações, 202,5 mil interações e 477,4 mil contas engajadas, evidenciando o interesse e o engajamento da comunidade uespiana.

Para a diretora da ASCOM UESPI, Profª Samma Jericó, o crescimento das redes reflete a credibilidade e a responsabilidade da universidade na divulgação de suas ações. “É com muita alegria que a gente recebe isso. As pessoas estão percebendo a credibilidade do que a gente publica, o compromisso que temos em divulgar a atuação de professores, estudantes, servidores e colaboradores. Chegar a uma marca como essa mostra que a comunidade acredita na nossa comunicação. É um número importante que traz  alegria e também responsabilidade e compromisso para mantermos nossa missão a frente da comunicação pública da UESPI.”

O chefe de redação da ASCOM, Danilo Kelvin, reforça que esses números representam mais do que seguidores. “A meta não era apenas alcançar 100 mil seguidores, mas também chegar a novos públicos, mostrar o que é produzido e divulgado pela universidade. Esses números refletem como nossas estratégias estão funcionando, com um perfil altamente engajado que garante que nossa mensagem chegue à sociedade. O YouTube é um canal para difundir produções mais extensas e chegar a públicos diferentes, com números expressivos, e isso só é possível graças ao trabalho dedicado dos nossos estagiários.”

De fato, a equipe de estagiários da ASCOM é peça-chave nesse sucesso. Para mim, que estou desde maio deste ano, atuando na reportagem, redes sociais, podcast e outros formatos de publicações, é uma experiência criativa e dinâmica, que exige atenção e rapidez na divulgação de informações relevantes.

O impacto do trabalho da Ascom se reflete diretamente no engajamento da comunidade, com comentários, compartilhamentos e participação em eventos, mostrando que a comunicação aproxima e valoriza o conhecimento da universidade. Raíza Leão acrescenta que, por se tratar de uma instituição pública, é preciso cuidado em como atingir o público, sempre priorizando a comunidade uespiana. “Buscamos manter uma comunicação próxima, que faça as pessoas se sentirem parte da UESPI e se identificarem com o que mostramos nas redes. O impacto desse trabalho fica evidente tanto nos resultados quanto no retorno que recebemos: muitas pessoas elogiam nosso trabalho, dizem que acompanham os conteúdos e até que nos conhecem por meio das redes da UESPI. É muito bom ver que o que fazemos realmente aproxima a comunidade da universidade.”

O engajamento também passa pelo equilíbrio entre informação e criatividade. Para Roger Cunha, cada postagem é planejada para aproximar à comunidade acadêmica da universidade, mostrando os campi de forma leve, criativa e informativa. “Alcançar a marca de mais de 100 mil seguidores reforça a importância do trabalho coletivo. Buscamos equilibrar elementos da cultura pop com a credibilidade jornalística, garantindo um engajamento genuíno. Ver alunos, professores e egressos interagindo, compartilhando e comentando nossas publicações é o maior reconhecimento de que a comunicação da UESPI está viva e conectada com todo o Piauí.”

Atuar na produção de conteúdo para as redes sociais da UESPI é uma experiência criativa e dinâmica, que exige atenção ao público e rapidez na divulgação de informações relevantes. Eduarda Sousa destaca: “É um trabalho que exige criatividade e muita responsabilidade, já que cada publicação representa a Universidade e o vínculo com a comunidade acadêmica. Acompanhar o impacto desse trabalho no engajamento é muito recompensador e muito gratificante, eu percebo que as redes sociais se tornaram um importante espaço de aproximação, valorização das conquistas e fortalecimento do sentimento de pertencimento à UESPI.” Jésila Fontinele reforça: “É uma experiência enriquecedora e de grande responsabilidade, principalmente pelo alcance. Com o tempo, passamos a compreender a importância e o impacto dos conteúdos desenvolvidos na comunidade acadêmica e o compromisso, já que eles não permanecem apenas nos muros da instituição. Além dos reflexos na construção como profissionais, pelos conhecimentos que são colocados em prática diariamente.” O impacto desse trabalho é percebido no engajamento da comunidade, mostrando que a comunicação aproxima, valoriza as conquistas e fortalece os vínculos da universidade.

Além disso, o trabalho administrativo, coordenado por Renata Teixeira, garante que todas as demandas sejam organizadas e executadas com qualidade. “O trabalho administrativo atua como canal de intermediação entre os setores que solicitam matérias e a equipe de execução. Isso garante organização, agilidade e coerência na produção e divulgação das informações institucionais da UESPI.”

O alcance e engajamento das redes sociais mostram o interesse da comunidade interna e externa em acompanhar a vida acadêmica e institucional da UESPI. A integração entre Instagram e YouTube permite atingir públicos distintos, ampliando o alcance das ações da universidade e fortalecendo sua identidade institucional. O marco de 103 mil seguidores no Instagram e 14 mil inscritos no YouTube simboliza o esforço coletivo da ASCOM e da comunidade uespiana, consolidando a presença digital da universidade de forma inovadora, dinâmica e comprometida com a informação e a transparência.

Comunidade da UESPI se prepara para eleições de reitor e vice-reitor e destaca importância da participação democrática

Raíza Leão

A Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual do Piauí (ASCOM/UESPI) percorreu os campi da instituição para ouvir alunos, professores e técnicos sobre a importância da eleição para reitor e vice-reitor, que acontece no dia 12 de novembro, das 7h às 19h, em formato online. O processo eleitoral definirá os gestores da universidade pelos próximos quatro anos e representa um momento de fortalecimento da democracia e da participação coletiva dentro da instituição. O resultado final será divulgado no dia 14 de novembro.

Durante as entrevistas, a comunidade acadêmica destacou a relevância do voto como instrumento de voz e representatividade dentro da universidade. Entre os estudantes, o sentimento predominante é de entusiasmo e curiosidade, especialmente entre os que irão participar do processo pela primeira vez. Muitos destacaram que a eleição é uma oportunidade de compreender melhor como funcionam as decisões internas da UESPI e de exercer o papel de cidadão dentro do ambiente acadêmico.

Os professores, por sua vez, reforçaram a importância de momentos como esse para consolidar a cultura democrática. Eles ressaltaram que a eleição permite que todos os segmentos da comunidade universitária participem das decisões que orientam o futuro da instituição, fortalecendo o compromisso coletivo com a gestão pública e transparente.

Para a professora Mônica Gentil, integrante da comissão eleitoral, a votação representa um exemplo concreto de democracia universitária. “Estamos vivendo um momento de eleição para reitor, e é uma demonstração de democracia quando professores, alunos e técnicos têm a oportunidade de escolher o seu gestor, que vai gerir a instituição durante quatro anos. É importante que os alunos fiquem atentos: a votação será online e todas as orientações serão enviadas por e-mail institucional”, explica a professora.

A votação acontece no dia 12 de novembro, das 7h às 19h, pela plataforma Helios Voting. Mais informações sobre a elaição acesse o link:  https://sites.google.com/uespi.br/uespi-eleicoes-2025/in%C3%ADcio. Participe, vote consciente e ajude a construir o futuro da UESPI!

UESPI se destaca entre as universidades com maior número de inscritos no Exame Nacional de Acesso ao PROFLETRAS 2025

Raíza Leão 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) se destacou entre as instituições com maior número de inscritos no Exame Nacional de Acesso ao Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS) 2025. Foram 7.180 candidatos confirmados em todo o país, com destaque para as unidades da USP e da UESPI – Teresina, que registraram os maiores números de inscrições. Entre as novas unidades, chamaram atenção a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Petrolina e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

O Mestrado Profissional em Letras em Rede Nacional (PROFLETRAS) tem como objetivo capacitar professores de Língua Portuguesa para o exercício da docência na Educação Básica (Ensino Fundamental), contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino no país. O curso é semipresencial, com oferta simultânea em todo o território nacional no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), e conduz ao título de Mestre em Letras.

O programa tem como área de concentração “Linguagens e Letramentos”, com duas linhas de atuação: Estudos da Linguagem e Práticas Sociais e Estudos Literários. A UESPI oferta o PROFLETRAS desde 2013, quando o programa foi criado.

De acordo com a professora Lucinere da Silva Carvalho, coordenadora do PROFLETRAS na UESPI em Teresina, o exame é uma oportunidade fundamental para professores da rede pública que desejam aprimorar sua formação. “O Exame Nacional de Acesso ao Mestrado é um concurso público voltado para professores de Letras/Português e Pedagogia ingressarem no Mestrado Profissional em Letras. O processo envolve questões objetivas e discursivas, em que o candidato precisa dissertar e argumentar sobre temas específicos da área”, explica.

O PROFLETRAS tem como público-alvo docentes da rede pública estadual e municipal, e busca promover uma formação continuada de qualidade em nível de Mestrado.“Essa formação oportuniza aos professores um crescimento profissional e pessoal na carreira docente”, destaca a coordenadora.

O interesse pela UESPI é reflexo do reconhecimento e da credibilidade do programa no estado. Segundo Lucinere da Silva Carvalho, a ampla divulgação do edital contribuiu para o alto número de inscrições. “A unidade de Teresina fez uma divulgação junto às secretarias de Educação do Estado e do Município e à APPM (Associação Piauiense de Municípios). Nossa procura é sempre muito boa. No ranking das universidades da rede PROFLETRAS, nossa unidade costuma ficar em primeiro ou segundo lugar”, afirma.

Neste ano, a UESPI em Teresina registrou mais de 400 inscritos, dos quais 281 confirmaram a participação com o pagamento da taxa, mantendo a instituição entre as mais procuradas do país. Já o campus de Parnaíba, que ofertou vagas pela primeira vez, teve 135 inscrições. “Esse interesse se deve à credibilidade do PROFLETRAS UESPI, que existe desde 2013 e já qualificou muitos professores, alguns dos quais hoje estão cursando o Doutorado”, completa Lucinere.

UESPI de Bom Jesus é reinaugurada com estrutura ampliada e moderna

Por Roger Cunha 

A cidade de Bom Jesus, no Sul do Piauí, recebeu neste sábado (25) uma importante obra voltada para o fortalecimento do ensino superior público. O governador Rafael Fonteles inaugurou a reforma e ampliação do Campus Dom José Vazquez Diaz, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), marcando a entrega de uma estrutura completamente revitalizada, moderna e climatizada. O investimento, que ultrapassa R$ 4 milhões, foi executado pelo Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) e representa um salto na qualidade da formação universitária oferecida na região.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

O novo campus conta com 12 salas de aula, antes eram apenas 8, além de auditório, laboratório de informática e novos equipamentos adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Fábio Novo. A modernização amplia a capacidade de atendimento da universidade e torna o ambiente mais adequado ao processo de ensino e aprendizagem, beneficiando estudantes e professores de toda a região.

Durante a inauguração, o governador Rafael Fonteles destacou o simbolismo da entrega e o papel estratégico da UESPI na formação de profissionais qualificados. Segundo ele, a revitalização do campus de Bom Jesus era uma demanda antiga da população local e reflete o compromisso do Governo do Estado com a valorização da educação pública. “É uma entrega muito importante porque ela era muito desejada pela população de Bom Jesus e região. Esse campus, que tem vários cursos, recebeu investimento da ordem de R$ 4 milhões. Está todo revitalizado, moderno, climatizado, com novas salas de aula, auditório e laboratório de informática muito mais adequado para o processo de ensino e aprendizagem”, afirmou o governador.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

Rafael Fonteles ressaltou ainda que Bom Jesus é reconhecida como um polo universitário do estado, abrigando unidades da Universidade Federal do Piauí e da própria UESPI. “A ampliação fortalece a formação superior e a especialização na região Sul do Piauí. Estamos entregando o primeiro campus do interior totalmente reformado e, em breve, anunciaremos novas unidades da UESPI dentro do nosso plano de expansão. É uma instituição que já tem muito serviço prestado e que vai continuar formando capital humano qualificado para atuar nas várias vocações produtivas do Piauí”, completou.

O governador também enfatizou que a educação tem sido um dos pilares do desenvolvimento local, lembrando que Bom Jesus se destaca por seus indicadores educacionais. O município possui os melhores resultados do Piauí em alfabetização na idade certa entre cidades de médio e grande porte, além de bons índices no IDEB do ensino fundamental e médio. No ensino superior, o município detém o maior número de doutores por habitante do Brasil, resultado direto da presença das universidades públicas.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

O Reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, também destacou a importância da entrega e a qualidade da obra realizada. Ele ressaltou que o novo campus é resultado de uma parceria entre a universidade e o IDEPI, garantindo uma estrutura moderna, funcional e acolhedora para a comunidade acadêmica. “É um momento muito importante para a UESPI. Este campus passou de oito para doze salas de aula e agora conta com biblioteca, laboratório de informática, auditório e área de descanso. Uma estrutura moderna e bem planejada, que vai proporcionar melhores condições de estudo e convivência. Parabenizo o trabalho do IDEPI e de toda a equipe envolvida, que entregaram uma obra de qualidade e com grande impacto para nossos estudantes e professores”, afirmou o Reitor.

A diretora do Departamento de Engenharia e Arquitetura da UESPI (DENG), Tallyta Sousa, também esteve presente na inauguração e destacou o caráter técnico e simbólico da obra. Responsável pelo acompanhamento das intervenções, ela explicou que o projeto contemplou uma reforma completa, que abrangeu desde melhorias estruturais até a modernização estética e funcional do prédio.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus // Fotos: João Albert.

Segundo Tallyta Sousa, o investimento permitiu intervenções profundas na cobertura, piso, acessibilidade, instalações elétricas e hidráulicas, climatização, fachada, biblioteca, auditório, laboratório e até na brinquedoteca. “Foi uma reforma ampla e desafiadora, que exigiu várias visitas e muito trabalho da equipe técnica. É um orgulho enorme, principalmente por ser entregue no Dia do Engenheiro Civil, participar da entrega de uma obra estruturada, moderna e de alta qualidade para nossa comunidade acadêmica”, destacou.

A engenheira também reforçou que o campus de Bom Jesus é o primeiro do interior a ser completamente reformado, representando um marco para a universidade. “A UESPI tem o compromisso de entregar obras com selo de qualidade, com o melhor que podemos fazer. Essa entrega é resultado de muito esforço e dedicação, e ver o resultado final é motivo de grande satisfação”, completou.

O diretor do campus de Bom Jesus, professor Gasparino Batista, também expressou a satisfação em ver o resultado final de um projeto aguardado por mais de uma década. Ele destacou que a reforma representa a realização de um sonho coletivo e eleva a autoestima da comunidade acadêmica. “Isso aqui é um sonho realizado. Há mais de dez anos vínhamos buscando essas melhorias, e agora vemos a satisfação da sociedade ao observar o campus revitalizado, com tudo conforme os planejamentos e projetos iniciais. O mais importante é a autoestima dos nossos alunos, professores e servidores, que está lá em cima. A UESPI sempre cumpriu seu papel social, mesmo antes de ter uma estrutura ideal, e agora está ainda mais preparada para formar profissionais que contribuem com o desenvolvimento do Sul do Piauí”, afirmou.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

Representando a comunidade acadêmica, a estudante de Direito Caroline Pessoa destacou que a entrega do novo campus simboliza uma conquista coletiva dos alunos, que acompanharam de perto cada etapa da obra. Segundo ela, a transformação estrutural do espaço reflete diretamente na qualidade do ensino e na motivação dos estudantes.
“Durante todo esse tempo, a gente acompanhou a construção do início ao fim. Ficávamos em algumas salas improvisadas enquanto outras eram reformadas, e víamos o quanto a UESPI estava ficando diferente, o quanto estava evoluindo, não só na questão física, mas também com professores e estrutura”, relatou.

Educação avançando: UESPI entrega estrutura moderna e mais salas de aula em Bom Jesus

Para Caroline Pessoa, o campus totalmente revitalizado representa um marco na história da universidade em Bom Jesus. “Agora a gente tem o prazer de chegar na UESPI e encontrar uma biblioteca moderna, um laboratório de informática equipado, salas climatizadas e com data show. Tudo lindo, tudo novo”, disse, emocionada. Ela completa afirmando que essa nova realidade estimula ainda mais o engajamento dos alunos: “Isso é a realização de um sonho. Agora, com uma estrutura completa, a gente tem ainda mais vontade de vir estudar e crescer aqui dentro da UESPI.”

O campus de Bom Jesus é referência como polo universitário no interior do Piauí, atraindo estudantes de diversos municípios da região. A revitalização da estrutura representa a primeira grande obra concluída entre os campi do interior que estão passando por processos de modernização e requalificação. A entrega foi celebrada com entusiasmo por autoridades locais, docentes e estudantes, refletindo a importância do investimento para toda a comunidade acadêmica. Com espaços mais modernos, funcionais e acessíveis, a UESPI reforça seu papel como agente de transformação social e educacional, ampliando a formação de profissionais qualificados e contribuindo diretamente para o desenvolvimento econômico, cultural e social do Sul do estado.

IV Seminário Regional de Educação debate o Novo Plano Nacional de Educação

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Pedagogia do campus Jesualdo Cavalcanti em Corrente, realizará no dia 19 de novembro, na Casa da Cultura, o IV Seminário Regional de Educação, com o tema “O Novo Plano Nacional de Educação: o debate nacional”. O evento é promovido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Educacionais, coordenado pela professora Raimunda Ribeiro.

Curso de Pedagogia do campus Jesualdo Cavalcanti em Corrente irá realizar o IV Seminário Regional de Educação

O seminário tem como objetivo discutir as principais temáticas do novo Plano Nacional de Educação, oferecendo um espaço de reflexão e troca de experiências entre os participantes. Podem participar estudantes de Pedagogia e de outras licenciaturas, assim como professores da educação básica e da educação superior.

A educação desempenha um papel central no desenvolvimento social e na consolidação de políticas públicas eficazes. Nesse cenário, eventos acadêmicos que promovem diálogo e reflexão sobre práticas pedagógicas e diretrizes nacionais de ensino tornam-se essenciais. “O seminário é importante para ampliar a discussão sobre a educação pública e fortalecer a formação docente, tanto inicial quanto continuada”, destacou a professora Raimunda Ribeiro.

Durante o seminário, será realizada a Palestra Magna com o tema Plano Nacional de Educação: questões do debate nacional sobre um campo em disputa, ministrada pelo Dr. Elton Luiz Nardi (Unoesc). Também haverá uma Mesa Redonda sobre a Avaliação da educação no novo PNE, com a participação da Prof. Esp. Luzia Lustosa (15° GRE), da Prof. Ma. Rosivânia Ribeiro (15° GRE) e da Prof. Esp. Socorro Amorim (Semec).

Programação do IV Seminário Regional de Educação, com o tema “O Novo Plano Nacional de Educação: o debate nacional”

O evento reunirá professores, pesquisadores e estudantes para debater estratégias e perspectivas de implementação do Plano Nacional de Educação, contribuindo para o aprimoramento da educação no estado e incentivando a formação crítica e qualificada de educadores.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio do CECCA no campus Torquato Neto

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vive um momento histórico de expansão e modernização de sua infraestrutura. Nesta segunda-feira (27), o governador Rafael Fonteles participou da entrega do terceiro prédio de salas de aula no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, reforçando o compromisso do governo estadual com a educação superior e a valorização de todos os campi da universidade.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O novo prédio possui dois pavimentos e 10 salas de aula, destinados aos cursos do Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes (CCECA). A obra, executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), conta com elevador, banheiros acessíveis, sistemas elétrico e hidráulico, prevenção a incêndios e mobília que será instalada pela própria universidade. Os dois primeiros blocos do campus já estão em uso, enquanto o terceiro chega pronto para receber os estudantes, consolidando uma estrutura moderna e adequada às demandas acadêmicas.

O governador Rafael Fonteles destacou que a entrega faz parte de um amplo programa de obras que abrange toda a UESPI, tanto na capital quanto no interior, com recursos superiores a R$ 100 milhões, o maior investimento da história da universidade. “Então CCN, CCHL e agora o CECCA, depois a Faculdade de Direito, depois o Centro Ciências Agrária, as outras áreas também recebendo reforço. Daqui a pouco eu vou fazer entregas lá no Clóvis Moura, lá na Zona Sudeste, entreguei no sábado Campus de Bom Jesus, em breve vou entregar o de Corrente, o de Uruçuí, o de Picos, o de Campo Maior, de Piripiri, de Parnaíba, é obra para todo lado na nossa universidade estadual, o maior investimento da história, superando 100 milhões de reais”, afirmou.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

Segundo o governador, o campus Torquato Neto sozinho já recebeu investimentos superiores a R$ 30 milhões. “Totalizado, modernizado, com mais de 30 milhões de reais investidos só aqui. Aqui ó, o quarto bloco tá quase ficando pronto, com pintura, luminárias e climatização já instaladas. Em novembro, a previsão é de entrega do próximo bloco, incluindo a Faculdade de Direito”, detalhou.

Rafael Fonteles ressaltou ainda o impacto direto das obras na qualidade do ensino e na experiência acadêmica dos estudantes. “Olha a qualidade, por exemplo, dessa obra. Piso, revestimento, instalações elétricas, hidráulicas, climatização, mobília, parte multimídia e internet de alta velocidade. Tudo isso melhora a aprendizagem e prepara a universidade para o futuro, com ensino, pesquisa e extensão de excelência”, completou.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, reforçou que a inauguração do terceiro bloco no campus Poeta Torquato Neto representa uma nova etapa para a universidade, marcada por modernização da infraestrutura e ampliação da oferta acadêmica. Ele destacou que a instituição está vivendo um momento transformador, impulsionado pelos investimentos do governo estadual, que permitem não apenas a entrega de novos prédios, mas também a consolidação de uma universidade mais conectada às demandas educacionais e sociais do Piauí. “Com certeza, que qualidade, já disse aqui pra todo mundo, estamos vivendo uma nova fase, é uma nova UESPI, graças a esse governador arrojado. Governador, tem orgulho do nosso UESPI, da nossa Universidade.

Além da infraestrutura física, o Reitor destacou os avanços no ensino de pós-graduação, sinalizando a expansão acadêmica da universidade e o fortalecimento da formação avançada. “Estou trabalhando já também para um DINTER — o Programa de Doutorado Interinstitucional (Dinter) em Direito, com a Federal do Rio Grande do Sul, para fazer aqui para a Faculdade de Direito. Um doutorado, em interinstitucional em Direito, aqui em conjunto com a UESPI. Novidade também no campo do mestrado e doutorado aqui da nossa UESP. Vai funcionar nos três turnos em Direito”.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

A Diretora do Centro de Ciências da Educação, Comunicação e Artes (CECCA) da UESPI, Profª. Dra. Valdirene Gomes, destacou a importância do novo prédio para estudantes, professores e toda a comunidade acadêmica, ressaltando que a entrega representa a realização de uma demanda histórica da instituição. “Com certeza estamos todos, estudantes, professores, técnicos e colaboradores, muito felizes com a requisição do novo CECCA. Afinal, em seus quase 40 anos de existência, a UESP, que tanto tem contribuído com o desenvolvimento do nosso estado, está sendo finalmente atendida em uma de suas grandes reivindicações, que é a reestruturação do seu espaço físico”, afirmou a diretora.

Ela reforçou o impacto direto dessa conquista na formação acadêmica: “Isso enaltece a UESP e contribui para darmos um salto qualitativo na formação de novos verdadeiros jornalistas formados neste centro. Então se ganha a UESP, ganha sobretudo a sociedade e a UESPI”.

A diretora enfatizou que o novo prédio não representa apenas ampliação física, mas também um avanço estratégico na qualidade do ensino. Com salas modernas, laboratórios equipados e infraestrutura adequada, o CECCA passa a oferecer melhores condições para o desenvolvimento acadêmico e prático dos estudantes, fortalecendo o impacto social da UESPI na formação de profissionais qualificados para atuar em jornalismo, comunicação e artes.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

Durante a solenidade, o governador Rafael Fonteles também anunciou uma iniciativa inédita que promete transformar o ensino superior no Piauí e ampliar significativamente as oportunidades acadêmicas no estado. Segundo ele, será lançado, no final de novembro, um “grande super choque educacional”, voltado para expansão de cursos, unidades e vagas, com foco especial nas áreas de tecnologia, engenharia, ciência e matemática.

“Vamos lançar mais cursos, mais unidades na capital e no interior do Estado, sobretudo na área de tecnologia, engenharia, ciência e matemática. Para fortalecer as vocações produtivas do Piauí, vamos envolver a UESPI, o PIT — Instituto de Tecnologia do Piauí —, a própria SEDUC, o sistema S, o IFPI, a UFPI e a UFDPAR, para dobrar a quantidade de vagas em cursos superiores, em especializações, mestrados e doutorados”, afirmou Fonteles.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

A medida faz parte de um esforço estratégico do governo estadual para integrar todos os níveis de ensino e instituições de formação profissional, consolidando o estado como polo de educação, inovação e desenvolvimento econômico. O projeto prevê não apenas expansão física e de infraestrutura, mas também ampliação da capacidade acadêmica da UESPI e de outras instituições, atendendo às demandas de um mercado cada vez mais tecnológico e competitivo.

Segundo Rafael Fonteles, o super choque educacional vai além da criação de vagas, pretende qualificar a mão de obra local, fortalecer cadeias produtivas estratégicas e aumentar a competitividade do estado, oferecendo formação de excelência em cursos de graduação, pós-graduação e educação tecnológica, preparando os estudantes para atender às necessidades.

Governador Rafael Fonteles inaugura prédio no campus Torquato Neto e amplia ensino superior no Piauí

O campus Torquato Neto segue em expansão, com os blocos cinco e seis em fase de fundação, sendo construídos simultaneamente. Paralelamente, a UESPI realiza obras em outros campi do interior, incluindo Bom Jesus, Corrente, Uruçuí, Picos, Campo Maior, Piripiri, Parnaíba, Paulistana, Valença e Clóvis Moura. As intervenções envolvem construção de novos blocos, revitalização de estruturas existentes e implantação de laboratórios e auditórios, fortalecendo a infraestrutura física da universidade e ampliando a capacidade de ensino em todo o estado.

A expansão faz parte de uma estratégia que alia infraestrutura moderna, conectividade e inovação pedagógica, preparando a UESPI para atender às demandas do mercado, das cadeias produtivas e da sociedade piauiense, consolidando o papel da universidade como polo de formação acadêmica, científica e profissional de referência.

Exame Nacional de Acesso – ENA 2026 (PROFMAT/UESPI)

Fonte: Coordenação do PROFMAT/UESPI

O Exame Nacional de Acesso – ENA 2026 será realizado no Campus Poeta Torquato Neto, Rua João Cabral, Teresina – PI, nas salas do Núcleo de Pós-Graduação (NPG/UESPI).

Data e horário da prova: 01 de novembro, das 14h às 17h, considerando o horário oficial de Brasília.

Informações importantes:

O acesso ao local de prova será feito exclusivamente pela entrada da Rua Ceará.

O horário limite para entrada nas salas de prova é 13h50.

Recomenda-se que os candidatos cheguem com antecedência.

Agradecemos a atenção e solicitamos a gentileza de confirmar a publicação.

 

Orientações para cadastro e submissão de ações extensionistas estão disponíveis em novo memorando explicativo da PREX/UESPI

A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), por meio do Departamento de Programas e Projetos de Extensão (DPPE), informa que a Divisão de Treinamento, Cursos e Serviços (DTCS) está realizando uma força-tarefa para garantir o atendimento ágil e eficiente a todas as solicitações de cadastro de novas ações extensionistas.

Todas as demandas estão sendo analisadas por ordem de chegada à DTCS/DPPE/PREX. Após a verificação da documentação enviada, será emitido o Memorando de Cadastro e Aprovação. Caso sejam identificadas pendências, o processo será devolvido ao(à) proponente para os devidos ajustes. O acompanhamento do processo é de responsabilidade exclusiva do(à) proponente da ação extensionista.

📌 Importante:

A PREX elaborou um Memorando Explicativo com orientações detalhadas sobre o cadastro e a submissão de ações extensionistas, com o objetivo de orientar os(as) docentes sobre o correto preenchimento das informações e o fluxo de aprovação.

O documento completo está disponível para leitura, juntamente com o Edital e os dois passos a passo elaborados para apoiar a comunidade acadêmica no processo de submissão de propostas e cadastro de ações extensionistas.

Acesse os documentos e orientações completas aqui.

Memorando Prex

Edital Prex

Passo_a_Passo_Submissao_de_Proposta_de_Acao_Extensionista_Edital_88_2025

Passo_a_Passo_cadastro_de_acao_extensionista_de_fluxo_continuo

 

UESPI realizou o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão e homenageou mulheres que se destacaram nas ações extensionistas de 2024

Por: Sara Caland

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou, entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025, o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, no Hotel Blue Tree Rio Poty, em Teresina. O evento marcou um momento histórico para a instituição, reunindo docentes, discentes, técnicos e pesquisadores em um grande encontro de integração entre os pilares fundamentais da educação superior: ensino, pesquisa e extensão.

Promovido pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG) e Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), o congresso teve como objetivo fortalecer o diálogo interdisciplinar e valorizar as práticas inovadoras que aproximam a universidade das demandas sociais do Piauí e do país.

Ao longo dos três dias, o evento contou com palestras, seminários, apresentações de trabalhos e projetos, promovendo um ambiente de aprendizado, troca de experiências e reconhecimento da produção científica e extensionista da UESPI.

Durante o evento, foi realizada a cerimônia de entrega do Prêmio “Mulher na Extensão”, instituído pela PREX como forma de reconhecer e valorizar o protagonismo de mulheres que se destacaram nas ações extensionistas da UESPI ao longo do ano de 2024. Duas mulheres foram homenageadas pela dedicação e pelos resultados alcançados em suas trajetórias na extensão: a psicóloga Mariane de Lira Siqueira, membro do Núcleo de Acessibilidade da UESPI e coordenadora do Programa de Extensão Coletivo Viva Psi UESPI, e a professora Artemária Coêlho de Andrade, docente do curso de Engenharia Civil da UESPI.

O reconhecimento representou um gesto simbólico e institucional de incentivo ao trabalho desenvolvido por mulheres em diferentes áreas do conhecimento, reafirmando o compromisso da UESPI com a equidade de gênero, a inclusão e a valorização das ações que promovem a transformação social.

A psicóloga Mariane Siqueira, responsável pelo Programa de Extensão Coletivo Viva Psi UESPI destacou a importância deste prêmio para ela: “Primeiramente, sinto-me imensamente honrada de receber um prêmio tão significativo como esse que une no seu nome dois aspectos tão importantes. Primeiro a valorização do papel da mulher e segundo a importância  da extensão para  universidade e comunidade. O Programa de Extensão Coletivo Viva Psi UESPI surgiu da inquietação de construir um cuidado em saúde mental não apenas no ambiente acadêmico, mas poder levar todo o potencial de conhecimento que nós temos dentro da universidade, no que tange aos cuidados em saúde mental para a comunidade geral. Como mulher, psicóloga e servidora de uma universidade pública, acredito que meu compromisso é transformar o conhecimento em um instrumento de escuta, diálogo e construção coletiva sobre a saúde mental. Este prêmio representa mais do que um reconhecimento: é a prova de que nossa entrega faz diferença e de que a universidade acredita na força transformadora da nossa missão.

Já para a professora Artemária Andrade: “As ações extensionistas são uma oportunidade de ampliar conhecimentos e ter contato com assuntos não amplamente abordados na graduação, além de permitir um maior acesso à comunidade, devolvendo-lhes o investimento feito na Universidade. Temos trabalhados com todos os eixos: professores por meio do projeto de Formação Continuada, em que trabalhamos temos atuais e necessários ao ensino de uma geração tão diferente da nossa; com os alunos por meio de palestra e cursos em que trazemos ex-alunos e outros profissionais para divulgarem conhecimentos e ações; trabalhamos com a sociedade a partir do momento que nos envolvemos com projetos que permitem atualizar banco de dados nacionais por meio de dados locais reais. O reconhecimento dessa homenagem nos mostra que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar e ampliar a atuação do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU).

O I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão 2025 simboliza, portanto, a consolidação de uma nova fase na história da UESPI, que se afirma cada vez mais como uma instituição de excelência acadêmica e compromisso social. A realização do congresso e a entrega do Prêmio “Mulher na Extensão” representam um marco na valorização das práticas extensionistas e na promoção da igualdade de oportunidades dentro e fora da universidade.

Além de reconhecer trajetórias individuais, o evento reafirma o propósito coletivo da UESPI: ser uma universidade pública que transforma, promovendo o acesso ao conhecimento, a integração entre ensino, pesquisa e extensão e o fortalecimento das políticas de permanência estudantil e inclusão social em todo o Piauí.

Aulas do Bloco III do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet começam neste sábado (25)

A Universidade Aberta do Piauí (UAPI), por meio da coordenação do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, anuncia o início das aulas do Bloco III neste sábado, 25 de outubro. A abertura das atividades será marcada pela primeira aula presencial com mediação tecnológica, no polo de apoio presencial. Acesse o cronograma completo.

Os estudantes terão o primeiro contato com a disciplina Gestão de Projetos, que contará com duas aulas no mesmo dia:

  • Aula 01 – às 8h

  • Aula 02 – às 13h

O Bloco III segue com uma grade curricular que contempla disciplinas técnicas e de formação complementar, entre elas: Gestão de Projetos, Programação Web, Organização e Arquitetura de Computadores, Projeto Integrador I, Informática e Meio Ambiente e Fundamentos de Redes.

Além das atividades online desenvolvidas ao longo do semestre, o calendário prevê encontros presenciais e momentos de avaliação, fortalecendo a integração entre teoria e prática e ampliando a experiência de aprendizado dos alunos.

UESPI realiza o IV Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí

Por: Eduarda Sousa

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Estudos sobre a Zona Costeira do Estado do Piauí (NEZCPI), realiza no próximo dia 25 de outubro de 2025 o IV Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí (IV DIALIT). O evento acontece das 8h às 20h, no Auditório do Palácio Pirajá, em Teresina.

UESPI irá promover o IV Encontro de Diálogos sobre o Litoral do Piauí

Coordenado pelos professores Elisabeth Mary de Carvalho Baptista,  Liége de Souza Moura e Marcus Pierre de Carvalho Baptista o DIALIT tem como objetivo reunir pesquisadores, professores, estudantes e a comunidade em geral para dialogar sobre o litoral piauiense e outros espaços do território estadual, promovendo a troca de saberes e experiências acerca das dinâmicas costeiras e do uso dos recursos naturais.

A professora Elisabeth Baptista, destacou que discutir o litoral piauiense dentro da universidade é fundamental para ampliar o conhecimento sobre um espaço estratégico para o desenvolvimento do estado. “A importância de discutir o litoral piauiense dentro da universidade é possibilitar aos estudantes conhecer as características de um espaço importante para o desenvolvimento do estado, especialmente no que se refere às suas fragilidades em relação ao uso e ocupação antrópica. O evento contribui para a formação dos estudantes e para o fortalecimento das pesquisas na área de Geografia e História pelo compartilhamento de informações e troca de experiências entre pesquisadores e discentes”.

Os estudos apresentados no DIALIT podem contribuir significativamente para o desenvolvimento e a preservação da zona costeira do Piauí, uma vez que o encontro promove a divulgação de pesquisas que elucidam aspectos pouco conhecidos da dinâmica costeira, colaborando com a definição de estratégias sustentáveis de uso dos recursos ambientais locais.

O evento também busca fortalecer as ações do grupo de pesquisa NEZCPI, reunindo seus integrantes para apresentar os resultados das pesquisas realizadas, em andamento e futuras propostas. “A finalidade desta edição é dar continuidade às atividades do grupo, permitindo à comunidade acadêmica e à sociedade em geral conhecer as contribuições das ações do NEZCPI e de seus participantes”, pontuou a professora Elisabeth.

As inscrições para o IV DIALIT estão abertas até o dia  25 de outubro de 2025 e podem ser realizadas por meio do Formulário eletrônico: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecpqHnO4SpnDqk8UjQbzTgXZzjGk4mBVuhfUry_-Q2Zh7w1A/viewform

Cuidados intensivos e fortalecimento da pesquisa marcam o terceiro dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI

Por: Eduarda Sousa

O terceiro dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi marcado por discussões voltadas à saúde e ao fortalecimento da pesquisa científica no estado. A programação reuniu estudantes, professores e pesquisadores, consolidando o evento como um espaço de integração entre ensino, ciência e inovação, com palestras e atividades que evidenciam o compromisso da universidade com a produção de conhecimento e o desenvolvimento social do Piauí.

I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual do Piauí

Uma das palestras de destaque foi ministrada pelo intensivista Wesley Fenesson, que abordou o tema “Cuidados intensivos no pós-operatório de cirurgia neurológica”. O profissional enfatizou a importância do acompanhamento especializado e da atuação multidisciplinar no processo de recuperação de pacientes que passam por cirurgias neurológicas, destacando o papel essencial das equipes de saúde na garantia de um tratamento eficaz e humanizado.

“Sou intensivista, então as doenças e cirurgias neurológicas permeiam minha área de atuação. A gente vê o grande valor dos cuidados intensivos no pós-operatório, pois, quando realizados de maneira adequada, podem garantir um desfecho cognitivo mais positivo, minimizando déficits, complicações e devolvendo o paciente à família e à sociedade de forma mais funcional Se esse cuidado é feito no momento exato, com uma equipe preparada, o desfecho é muito melhor”, destacou o palestrante. 

A palestra despertou o interesse dos participantes, especialmente dos alunos da área da saúde, que puderam compreender a relevância dos cuidados intensivos para o sucesso das intervenções cirúrgicas neurológicas. O tema reforçou a importância da formação técnica e da atualização constante dos profissionais, pontos fundamentais para o fortalecimento da prática clínica e do atendimento hospitalar no estado.

I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual do Piauí

Além das temáticas ligadas à saúde, o evento também abriu espaço para discussões sobre o avanço da pesquisa científica no Piauí. Representando a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), a professora Marly Lopes destacou o papel da parceria entre a fundação e a UESPI como motor de transformação acadêmica e social. Segundo ela, essa união tem possibilitado a criação de novos projetos, a concessão de bolsas e o incentivo à produção científica em diversas áreas do conhecimento. “A parceria entre a UESPI e a FAPEPI é uma das primeiras coisas que nós trabalhamos e é fundamental para o desenvolvimento científico do estado. A FAPEPI busca constantemente viabilizar projetos que impulsionem a pesquisa no Piauí, beneficiando a sociedade, a comunidade acadêmica e todo o estado”.

I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual do Piauí

NEAD/UESPI: UAPI e UAB destacam avanços da Educação a Distância no Piauí durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI

por Hélio Alvarenga

O Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual do Piauí (NEAD/UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB), participou, nesta quarta-feira (22), do segundo dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI, realizado no Blue Tree Hotel, em Teresina. A palestra “NEAD: UAB e UAPI — Transformando o Piauí pela EAD: Resultados e Desafios” reuniu a diretora do NEAD, Profa. Dra. Nayana Pinheiro Machado, o diretor adjunto, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho, e as coordenadoras da UAPI, Profa. MSc. Ana Angélica Fonseca Costa e Profa. MSc. Marissol Lopes Soares.

O congresso tem promovido o diálogo entre professores, estudantes, pesquisadores e gestores da UESPI sobre a integração entre ensino, pesquisa, extensão e inovação, reforçando o papel da universidade pública no desenvolvimento do estado.

Compromisso e valores que sustentam o trabalho do NEAD

A diretora do NEAD, Profa. Nayana Pinheiro, abriu o momento destacando os valores que orientam a atuação do núcleo e a força da Educação a Distância como política pública:

“Nosso trabalho é guiado por valores como compromisso, ética, respeito, valorização humana, honestidade e organização. Esses pilares dão sentido à nossa atuação e permitem que o NEAD funcione de forma integrada e eficiente”, afirmou.

Diretora do NEAD, Profa. Dra. Nayana Pinheiro Machado

Ela relembrou que, desde 2005, a UESPI vem consolidando sua atuação na modalidade a distância, inicialmente por meio da UAB, que hoje conta com quase 50 polos ativos ofertando cursos de graduação e especialização.

O diretor adjunto do NEAD, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho, destacou justamente esse impacto da EAD na fixação de profissionais e no fortalecimento das comunidades locais:

“Quando o professor tem a oportunidade de se formar e atuar em seu próprio município, o êxodo dentro do estado tende a diminuir. Isso melhora a qualidade de vida e fortalece a educação nas comunidades, porque o ensino chega à ponta”, afirmou.

Para o professor, a EAD tem um papel estratégico na redução das desigualdades regionais e na melhoria da qualidade de vida nos municípios, ao formar profissionais que permanecem contribuindo para o crescimento local, sendo instrumento de qualificação profissional e desenvolvimento regional, reduzindo o êxodo de jovens para as grandes cidades e permitindo que mais piauienses possam estudar e trabalhar onde vivem.

Diretor Adjunto do NEAD, Prof. Dr. Manoel Gabriel Rodrigues Filho

UAPI: presença em todo o estado e transformação local

Atualmente, a UAPI oferece os cursos de Bacharelado em Administração, Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet, com mais de 1.500 alunos matriculados e quase 2 mil graduados desde a sua criação.

A coordenadora geral da UAPI, Profa. Ana Angélica Fonseca Costa, apresentou as ações de inovação tecnológica desenvolvidas pelo programa, com destaque para o Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – UAPI Inova Tech, que tem o objetivo de incentivar o protagonismo estudantil e fomentar o desenvolvimento de projetos de impacto:

“O laboratório é um ambiente que estimula a criação e o protagonismo dos alunos, conectando ideias à prática. Buscamos incentivar não apenas a inovação tecnológica, mas também a produção científica e o pensamento empreendedor”, explicou a professora.

Profa. Msc. Ana Angélica Fonseca Costa, apresentou as ações do Laboratório de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologias – UAPI Inova Tech

Entre os projetos de destaque, está a Plataforma PRATIC Inteligência, desenvolvida pelo laboratório e contemplada pelo edital UESPI Tech. A ferramenta foi criada para acompanhar o desempenho dos alunos estagiários e egressos, criando um banco de dados inteligente que conecta a formação acadêmica às demandas do mercado de trabalho. A plataforma ganhou reconhecimento nacional ao conquistar o 1º lugar na batalha de pitches da Campus Party Weekend Piauí, o que garantiu à equipe um espaço de exposição no evento internacional que será realizado em Lisboa, Portugal, em novembro deste ano.

Extensão, cidadania e inovação em rede

Além da formação acadêmica, a UAPI tem se destacado pela oferta de ações de extensão que aproximam a universidade das comunidades locais. Projetos como o Infor-MEI, voltado à formação de microempreendedores individuais, e o Programa de Saúde Mental no Ambiente Universitário, lançado em março de 2025, são exemplos de iniciativas que aliam conhecimento e compromisso social. 

O Projeto Pratic Estágio, por sua vez, oferece capacitações sobre empregabilidade e trâmites legais dos estágios obrigatórios, alcançando os 63 polos da UAPI por meio de transmissões ao vivo e orientações interativas. Nos últimos anos, o programa também tem realizado eventos relevantes, como a Primeira Jornada Científica da UAPI e o Ciclo de Palestras “Educação Fiscal: Uma Questão de Cidadania”, além de participar do NEON 2025, evento de inovação e empreendedorismo que apresentou projetos tecnológicos da universidade.

Encerrando a fala, a coordenadora adjunta Profa. Marissol Lopes Soares compartilhou experiências vividas durante as aulas presenciais e visitas aos polos da UAPI, ressaltando o impacto humano e social do programa:

“A UAPI transforma não só o aluno, mas também sua família e todo o entorno. É gratificante ver de perto, nas aulas e nas visitas, como a educação pública tem mudado realidades no interior do Piauí. São histórias reais de transformação”, destacou.

Coordenadora Adjunta da UAPI, Profa. MSc. Marissol Lopes Soares.

Desafios e novos rumos

Durante a palestra, também foram apontados os desafios e metas para os próximos anos, entre eles a ampliação da oferta de cursos, o fortalecimento das ações de pesquisa e extensão, a modernização das plataformas de ensino e a criação de um estúdio para gravações e transmissões.

Com quase duas décadas de atuação na modalidade a distância, o NEAD/UESPI, através de programas como a UAPI e a UAB, segue firme no propósito de levar educação pública e transformadora a todos os cantos do Piauí, conectando conhecimento, tecnologia a  oportunidades que mudam vidas.

Curso de Pedagogia da UESPI de Campo Maior promoverá roda de conversa sobre capacitismo e inclusão

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Pedagogia do campus Heróis do Jenipapo, em Campo Maior, realizará a roda de conversa “Capacitismo e Inclusão: os dois lados da mesma moeda?”, no dia 24 de outubro, às 14h, no auditório da UESPI. A ação é promovida pela professora Telma Franco e pelos alunos do bloco VI de Pedagogia.

O objetivo do momento é promover um debate sobre os impactos do preconceito voltado a pessoas com deficiência e a importância da inclusão, para incentivar a mobilização e o aprofundamento de conhecimentos sobre as temáticas entre a comunidade acadêmica e sociedade.

A roda contará com representantes de associações e instituições que realizam atendimento a pessoas com deficiência, entre elas a Associação dos Deficientes Visuais Campomaiorenses (ADVIC), o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e o Núcleo de Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI) na área de Educação Especial e Inclusiva, entre outros.

A professora Telma Franco, organizadora da ação, destaca que o acesso e a promoção de discussões como essa dentro do ambiente universitário contribuem para uma formação mais completa dos alunos.

“A importância é exatamente na perspectiva de que realizem um atendimento de qualidade aos estudantes que eles vão receber nas escolas, que tenham algum tipo de deficiência, alguma síndrome, que eles tenham competência técnica e humana para lidar com essas questões que envolvem a inclusão, tentando trabalhar de forma a enfrentar a questão do capacitismo, do preconceito, do bullying”, ressalta a professora.

Os acadêmicos de Pedagogia estão tendo um papel de destaque na realização do encontro. A aluna Letícia Sousa compartilha como as ações que vêm sendo promovidas impactam sua trajetória de aprendizagem.

“Tivemos a oportunidade de visitar algumas instituições em Campo Maior, como a APAE e a ADVIC, vivências que foram simplesmente incríveis e de grande relevância para a minha formação. Esses momentos contribuíram profundamente para minha vida pessoal e acadêmica, pois me fizeram enxergar a educação especial e as pessoas com deficiência de uma forma totalmente diferente, com mais sensibilidade, empatia e respeito”, disse a aluna.

Os interessados em participar da roda de conversa podem se inscrever através do link: Formulário de inscrição

Segundo dia do Congresso da UESPI reúne debates sobre IA, formação docente e programas de saúde

Por Roger Cunha, Eduarda Sousa e Lucas Ruthênio

O segundo dia do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizado nesta quarta-feira (22), manteve o ritmo intenso das discussões e atividades científicas que vêm marcando o evento. Realizado no campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, o congresso tem promovido o diálogo entre docentes, discentes, pesquisadores e gestores em torno da integração entre ensino, pesquisa, extensão e inovação, reforçando o papel social da universidade pública.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Durante a manhã, as atividades se distribuíram em diferentes salas temáticas, reunindo professores convidados de diversas instituições e programas institucionais da UESPI.

Na sala Palmeiras, o Fórum de Pós-Graduação – Extensão na Pós-Graduação trouxe reflexões sobre o papel da pesquisa e da extensão como vetores de transformação social. A mesa contou com as palestras da Profa. Dra. Ana Paula Mota Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e da Profa. Dra. Solange Maria Teixeira, da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A professora Ana Paula Mota Costa, docente do curso de Direito da UFRGS, destacou em sua fala que o desafio contemporâneo das universidades está em produzir conhecimento com impacto social real. “Nosso desafio é produzir um impacto na realidade social brasileira de forma a contribuir com o processo civilizatório. Se não é a educação que vai reduzir as desigualdades regionais, raciais e econômicas do país, não há outro caminho. A universidade é um espaço essencial para a universalização do conhecimento”, afirmou.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Ela ressaltou ainda que a pós-graduação brasileira tem sido convocada a integrar diferentes saberes e metodologias, promovendo ações coletivas e interdisciplinares. “Hoje, a CAPES exige que os programas de pós-graduação integrem macroprocessos: professores, estudantes de graduação e pós, atuando juntos, produzindo conhecimento novo e dialogando com a comunidade. Essa é a universidade que precisamos consolidar”, completou.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESPI (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, destacou que o seminário representa um novo horizonte para o papel científico e social da pós-graduação. “Estamos consolidando uma visão de universidade que vai além da pesquisa em si: queremos desenvolver programas que também tenham impacto social direto. Esse fórum é um passo importante nessa integração entre o conhecimento acadêmico e a comunidade”, afirmou.

Ele também reforçou os avanços recentes da instituição. “Em 2022 tínhamos sete programas de pós-graduação. Hoje são 13 cursos em 11 programas, quase o dobro. Esse crescimento exige articulação e momentos de reflexão como este, que fortalecem projetos interdisciplinares e consolidam a presença da UESPI em editais nacionais, como o PROEXT-PG da CAPES”, explicou. Ele também lembrou ainda que a UESPI vem firmando parcerias estratégicas, como a cooperação com a UFRGS para a realização de um doutorado interinstitucional na área de Direito, reforçando o avanço da pós-graduação no estado.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A manhã seguiu com a palestra “A Formação de Professores no PARFOR-UESPI: Impactos, Possibilidades e Desafios”, realizada na sala Tucum, que reuniu docentes e coordenadores de programas institucionais.

A professora Francisca Cunha, coordenadora institucional do PARFOR-UESPI, destacou o papel histórico do programa na formação de professores da educação básica. “A UESPI participa do PARFOR desde 2009 e ocupa o terceiro lugar nacional entre as instituições que mais formaram professores. Já são mais de 5.200 docentes formados. Essa trajetória é fruto do regime de colaboração entre a universidade e os municípios, que garantem condições logísticas e estruturais para o funcionamento das turmas”, explicou.

Ela ressaltou também os resultados do PARFOR Equidade, programa voltado à formação de educadores inclusivos. “Temos o curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, presente em municípios como José de Freitas, Beneditinos, Currais e Nossa Senhora dos Remédios. É uma iniciativa pioneira no Piauí e representa um avanço na formação de professores voltados à educação inclusiva”, completou.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A professora Meires Ibiapino, coordenadora local do PARFOR de Pedagogia no município de Campinas do Piauí, enfatizou os impactos concretos da parceria entre a universidade e o poder público municipal. “Graças ao curso de Pedagogia do PARFOR, Campinas do Piauí conquistou o Prêmio Selo Ouro de Alfabetização e o Prêmio Alpha 10 a nível estadual. Isso demonstra o quanto a formação docente de qualidade se reflete na melhoria da educação básica. O que nossos professores aprendem nas aulas, aplicam diretamente em suas escolas, transformando práticas e resultados”, afirmou.

Para Nadja Carolina de Sousa Pinheiro, coordenadora do PARFOR Equidade, o programa simboliza o compromisso da universidade com políticas de inclusão e ações afirmativas. “O PARFOR Equidade levanta a bandeira das políticas sociais e trabalha para aperfeiçoar a formação docente junto a populações em situação de vulnerabilidade. É um projeto alinhado às políticas de acessibilidade e inclusão tanto na educação básica quanto no ensino superior”, pontuou.

A programação seguiu com atividades das Residências Multiprofissionais, na sala Buriti, e com a palestra “Desafios e Oportunidades da Pesquisa Jurídica com Inteligência Artificial”, ministrada pela Profa. Dra. Auricélia Melo, na sala Coqueiro. O encontro debateu os impactos da IA no campo jurídico e suas implicações éticas e metodológicas, seguido das apresentações do PET-Saúde, que reuniram experiências interdisciplinares voltadas à integração entre ensino, pesquisa e prática profissional.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

Durante a programação, também ocorreu a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelo PET-Saúde, momento de integração entre diferentes núcleos e experiências do projeto. 

O coordenador do PET-Saúde, Saulo Araújo, destacou a importância da participação do programa no I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI e o papel da iniciativa na formação de futuros profissionais da saúde. “O PET-Saúde é um programa de educação pelo trabalho. A UESPI foi contemplada em um programa de educação federal e, diante da amplitude das ações que desenvolvemos, achamos pertinente que, em um congresso dessa magnitude, pudéssemos expor essas experiências exitosas nos cinco grupos que atuam pelo PET da UESPI aqui em Teresina. É extremamente importante que a sociedade conheça essas ações e que possamos levá-las aos trabalhadores e trabalhadoras do SUS, porque essa é a finalidade precípua do projeto aproximar as ações de campo da pesquisa e da extensão, que são o foco do nosso congresso”, explicou.

O coordenador ressaltou ainda o caráter formativo e transformador do programa, que une teoria e prática na formação de estudantes das áreas da saúde e das ciências sociais. “O PET-Saúde contribui de forma decisiva para a formação dos futuros profissionais. Ele permite que os estudantes das áreas de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Ciências Sociais estejam em campo, vivenciando o dia a dia do Sistema Único de Saúde. São dois anos de atividades em que teoria e prática se complementam. Essa experiência é fundamental, pois os prepara para entender o paciente como ser humano integral com suas realidades pessoais, familiares e de trabalho e não apenas como um caso clínico”, destacou Saulo.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

A estudante de Medicina Maria Rita, integrante do PET-Saúde, destacou a importância da participação no congresso e do intercâmbio entre os diferentes núcleos do projeto. “Eu acho que para o PET é muito importante, um projeto que retornou na passagem. É essencial para a gente integrar os aprendizados dos alunos.  Nós, do nosso núcleo, com os alunos dos outros núcleos, que atuam tanto no HGV quanto na maternidade. No meu grupo, por exemplo, os pacientes são acompanhados na UBS, então as experiências são diferentes pela complexidade do serviço. Isso é muito interessante para fortalecer o PET e também para a gente aprender uns com os outros”, explicou.

Ela também ressaltou ainda que participar do congresso amplia as possibilidades de aprendizado e troca acadêmica. “Eu acho que o congresso, como um todo, é muito importante. Essa integração dos cursos, dos alunos e dos trabalhos é essencial. Como acadêmica, eu consigo apresentar o trabalho do Pibic e conhecer outros projetos de colegas. Isso é muito enriquecedor. Os recursos do PET também são fundamentais, né, para a gente entender e aprender com diferentes experiências. Acho que esse é o principal valor do congresso: aprender juntos”, destacou Maria Rita.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

As apresentações de banners da manhã reuniram trabalhos das áreas Multidisciplinar, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde, além de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.

A estudante de Psicologia Isadora Luz de Oliveira apresentou o trabalho “Construção da Bateria de Avaliação de Saúde Mental Infantojuvenil”, orientado pelo professor Dr. Lucas Danilo Aragão Guimarães, destacando a relevância da pesquisa para o avanço na área de avaliação psicológica. “A nossa pesquisa busca construir uma escala específica para identificar transtornos psicológicos em crianças e adolescentes. É um estudo importante porque contribui para diagnósticos mais precisos e, consequentemente, para uma assistência adequada. Participar do congresso é uma experiência enriquecedora, que amplia nossa visão científica e pessoal”, afirmou a estudante.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

No período da tarde, o congresso manteve o ritmo intenso de atividades. A programação incluiu o Seminário Bolsista PQ/DT, atividades da PREX, encontros da PREG com o NEAD/UAPI e o PARFOR/PRILEI, além das apresentações das Residências Multiprofissionais.

Entre os destaques, o Workshop “Inteligência Artificial na Prática Docente, Ensino e Pesquisa”, ministrado por Adelquis Stanley Monteiro Santiago, promoveu uma reflexão sobre como as novas tecnologias podem ser aliadas na construção de práticas pedagógicas mais dinâmicas e interativas.

Segundo dia do Congresso da UESPI destaca integração entre ensino, pesquisa e extensão

O dia foi encerrado com a exposição de banners das áreas multidisciplinares e de Ciências Biológicas e da Saúde, reafirmando o compromisso da UESPI em articular ciência, inovação e compromisso social em todas as suas frentes acadêmicas.

1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais reforça formação em saúde no Piauí

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promoveu o 1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais, no auditório do NEAD. O evento reuniu residentes, preceptores, docentes e gestores da saúde para debater práticas interdisciplinares e os desafios da formação multiprofissional .

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

O simpósio teve como foco a integração entre diferentes áreas da saúde, como enfermagem, fisioterapia e nutrição, reforçando a importância da atuação conjunta e da formação prática. Ao longo do encontro, os residentes apresentaram trabalhos, pesquisas e projetos desenvolvidos durante a residência, promovendo a troca de experiências entre teoria e prática.

Entre os programas apresentados, destaque para a Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, liderada pelo Prof. Dr. Emanoel Lima. Segundo ele, o programa é fundamental para especializar profissionais em saúde mental, frente aos números alarmantes de sofrimento mental no Piauí e no Brasil. “Nos últimos anos, o afastamento do trabalho via INSS por questões de saúde mental tem sido a segunda maior causa de afastamento”, explicou o professor.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

O Prof. Dr. Emanoel Lima destacou que o programa é ancorado na reforma psiquiátrica e na luta antimanicomial, priorizando o cuidado em liberdade, a inserção social e a desconstrução de estigmas relacionados a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes. Além disso, o programa sensibiliza os residentes para acolher diferentes populações vulneráveis, incluindo a população negra, as classes populares e pessoas afetadas por questões de gênero.

Os residentes atuam diretamente em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), unidades básicas de saúde, serviços residenciais terapêuticos e na gestão dos serviços, fortalecendo a formação prática e a integração entre teoria e serviço. Conforme o professor, a residência “produz mão de obra para o nosso estado mais ancorada no que o SUS precisa e naquilo que a saúde mental, ancorada na luta antimanicomial, necessita”.

O programa também orienta os residentes a considerar fatores sociais e interseccionais, como raça, gênero e condição socioeconômica, na atenção aos pacientes. Conforme o professor, a residência busca “produzir mão de obra para o estado mais ancorada no que o SUS precisa e naquilo que a saúde mental, ancorada na luta antimanicomial, necessita”.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

Os residentes compartilharam suas experiências durante o simpósio, destacando o impacto da formação multiprofissional e interdisciplinar em sua prática profissional.

Flávia Alessandra, residente em Saúde Mental, ressaltou a importância da capacitação e da aplicação prática do aprendizado: “É algo que faz a gente crescer profissionalmente, tanto para melhorar nossa prática dentro do serviço, como também nos outros campos de residência. É importante conseguir colocar tudo o que a gente aprende em prática, e aplicar a teoria que estudamos”.

Jadison Serra, do Programa de Saúde da Família, destacou a integração promovida pelo evento. “A principal importância é justamente a integração. A gente está junto com todas as outras residências da UESPI, tendo acesso a conteúdo importante para todas as áreas da saúde”.

Ícaro Carvalho, da Residência em Saúde Mental, evidenciou o impacto da prática no cotidiano dos serviços. “Tem sido muito enriquecedor conhecer a realidade dos Centros de Atenção Psicossocial. A nossa residência é pautada na luta antimanicomial, trazendo mudança e atualização para os serviços de saúde”.

UESPI realiza 1º Simpósio de Residências Multiprofissionais com foco em integração e prática

Iago Herbert falou sobre a intensidade da rotina e o aprendizado diário. “A residência é muito enriquecedora. São 12 horas diárias, então aprendemos muito nos serviços de saúde do estado, tanto para a nossa formação profissional quanto para a vida pessoal.”

Ingrid Martins destacou a interdisciplinaridade e a troca de conhecimentos entre os diferentes programas. “A experiência é ótima. A residência multiprofissional permite dividir opiniões, aprender, ensinar e vivenciar a interdisciplinaridade entre as diferentes áreas. Esses eventos são importantes para unir ainda mais nossos programas de residência”.

Ao reunir residentes, preceptores e docentes de diferentes programas, o 1º Simpósio dos Programas de Residências Multiprofissionais da UESPI se consolidou como um espaço de diálogo, aprendizado e integração prática, permitindo que os profissionais em formação compartilhem experiências, aprimorem habilidades técnicas e desenvolvam uma compreensão mais ampla das necessidades da população. O evento reforça o papel da universidade não apenas como espaço de ensino, mas também como agente ativo na fortalecimento do SUS, promovendo práticas de cuidado humanizado, atenção interdisciplinar e responsabilidade social, essenciais para enfrentar os desafios da saúde pública no Piauí.

Prêmio Niede Guidon homenageia mulheres cientistas em sua primeira edição durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI

Por: Ayeska Rodriguez

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) viveu, nesta terça-feira, 21 de outubro, um momento histórico durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, realizado no Hotel Blue Tree Towers, em Teresina. Pela primeira vez, foi entregue o Prêmio Niede Guidon, criado para reconhecer e celebrar o protagonismo de mulheres cientistas que, com dedicação e excelência, têm contribuído para o fortalecimento da produção científica e cultural no estado e no país. Nesta edição inaugural, o prêmio foi concedido às professoras Algemira de Macêdo Mendes e Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, pesquisadoras da própria UESPI, cujas trajetórias se destacam pela relevância acadêmica e pelo compromisso com a formação de novas gerações de estudiosos.

A criação do Prêmio é um marco simbólico e institucional. Leva o nome de uma das maiores cientistas brasileiras, a arqueóloga Niede Guidon, reconhecida internacionalmente por seu trabalho à frente do Parque Nacional da Serra da Capivara e por sua luta incansável em defesa da ciência, da cultura e da preservação do patrimônio histórico. A homenagem à arqueóloga transcende o reconhecimento individual: representa o esforço coletivo da universidade em valorizar as mulheres que constroem conhecimento em contextos muitas vezes adversos, desafiando desigualdades históricas e abrindo caminhos para uma ciência mais plural e inclusiva.

Entre as agraciadas, a professora Algemira de Macêdo Mendes personifica esse compromisso com a pesquisa e com a difusão do saber literário. Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com estágio de doutorado sanduíche em Coimbra, Portugal, ela é professora associada IV da UESPI e professora emérita da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Com dois estágios de pós-doutorado realizados na Universidade de Lisboa — o primeiro em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o segundo, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre escritoras luso-africanas nos séculos XX e XXI —, sua trajetória é marcada por uma sólida contribuição à crítica literária e aos estudos sobre autoria feminina.

Algemira coordena o Núcleo de Estudos Literários Piauienses (NELIPI) e é membro de diversos conselhos editoriais e grupos de pesquisa nacionais e internacionais. Também integra o CLEPUL, da Universidade de Lisboa, e a diretoria da Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos (AFROLIC), além de ser Bolsista de Produtividade do CNPq. Sua produção acadêmica tem revelado escritores e escritoras esquecidos pela historiografia literária, valorizando a memória cultural do Piauí e das literaturas de língua portuguesa. Em suas palavras, o reconhecimento chegou como uma surpresa, mas também como a confirmação de uma longa jornada de trabalho silencioso e consistente.

“Esse prêmio, na verdade, para mim, foi uma surpresa, porque a gente faz um trabalho sem pretensões, um trabalho movido pela curiosidade e pelo amor à pesquisa. Desde 2008, desenvolvemos projetos com alunos de graduação e, depois, de mestrado, levantando textos de escritoras e escritores piauienses dos séculos XIX e XX que ficaram fora do cânone literário. São pesquisas bibliográficas, um verdadeiro rastreamento em jornais e documentos. Os resultados se transformaram em livros, dissertações, teses, seminários e em um rico acervo disponível no NELIPI. Saber que esse trabalho tem alcançado visibilidade dentro e fora do estado é muito gratificante. Esse prêmio, mais do que pessoal, é coletivo — é o reconhecimento de todos os estudantes e pesquisadores que trilharam esse caminho conosco”, afirmou a professora.

A segunda homenageada, Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, representa uma trajetória de solidez e compromisso com o conhecimento científico e a transformação social.

Possui Graduação em Odontologia, Especialização em Endodontia, Docência Superior, Metodologias Ativas e Práticas Integradoras, Mestrado em Ciências e Saúde, Doutorado em Endodontia. É professora Associado I DE do curso de Odontologia da UESPI. Exerceu cargo de Representante Docente do Campus UESPI Parnaíba no CEPEX/CONSUN, exerceu cargo de Coordenadora do Curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Endodontia e Pacientes Especiais.

“Receber o Prêmio Niede Guidon, em sua primeira edição, representa o reconhecimento de uma trajetória construída na universidade pública, no interior do Piauí, marcada pelo rigor científico, pela sensibilidade e pela responsabilidade social. Como mulher pesquisadora, este prêmio simboliza permanência e resistência em espaços historicamente desafiadores para a liderança feminina na ciência. É também um gesto coletivo, que reflete o esforço de cada professor colaborador, de cada estudante orientado e de cada projeto submetido. Assim como Niede Guidon deixou um legado científico para o Brasil, com um olhar atento ao território e à identidade, entendo este reconhecimento como um chamado para seguir formando novas cientistas, ampliando oportunidades e afirmando que a ciência feita no Piauí tem potência, voz e relevância nacional.”disse Maria Ângela.

A entrega do Prêmio Niede Guidon durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI simboliza a maturidade científica da instituição e o fortalecimento de uma cultura acadêmica que reconhece a relevância das mulheres na produção do conhecimento.

Mais do que uma homenagem, o prêmio representa um gesto de resistência e esperança. Em um cenário em que a ciência ainda enfrenta desigualdades estruturais, reconhecer o trabalho de mulheres como Algemira e Ângela é reafirmar que a produção de conhecimento não se limita aos laboratórios, mas também nasce das bibliotecas, dos arquivos, das salas de aula e das experiências que constroem a memória coletiva. Assim como Niede Guidon, que desbravou o sertão do Piauí em nome da ciência, as homenageadas carregam consigo a força de quem transforma o cotidiano em descoberta e o saber em legado.

Halloween Week: Curso de Letras Inglês da UESPI celebra cultura americana com atividades temáticas e concurso de fantasias

Por Jésila Fontinele 

O curso de Letras Inglês da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa, em Piripiri, está organizando o evento Halloween Week, promovido pelo Centro Acadêmico de Letras Inglês (CAING), com o apoio do professor Romário Nunes. A programação acontece nos dias 29, 30 e 31 de outubro.

 

Segundo a vice-presidente do Centro Acadêmico, Emunuelle Oliveira, a proposta do evento é celebrar o Halloween, uma data tradicional da cultura americana, idealizada para que a comunidade acadêmica também possa vivenciar o momento. “As atividades trabalhadas incluem concurso de fantasias, produção de contos de terror, exibição de curtas-metragens de terror, encenação teatral e diversas outras ações com a temática de Halloween/Terror”, explicou.

Para o professor Romário Nunes, eventos culturais como esse são fundamentais para promover maior integração entre os discentes, além de contribuírem para fortalecer os vínculos com a instituição por meio de atividades extracurriculares. “O Halloween Week é uma oportunidade para os participantes,  discentes e comunidade externa, conhecerem mais sobre a Língua Inglesa e aspectos culturais do idioma”. Concluiu o professor.

Além disso, o Halloween Week busca unir aprendizado e diversão, estimulando o interesse dos alunos pela língua e cultura inglesa de forma criativa e interativa, promovendo momentos de descontração, troca de saberes e valorização do ambiente universitário.

  Programação e Qr code de inscrição para o evento

Com  três dias de duração, o evento conta com certificação e premiação de fantasias, além de ser aberto à comunidade acadêmica da UESPI, para mais informação acesse o Instagram caing.uespi 

 

UESPI homenageia docentes pelos relevantes trabalhos nos Programas PIBID e de Monitoria durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão

Por: Eduarda Sousa

Durante o I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), os docentes Pedro Pio, Rita Alves, Francimaria Nascimento e Silvana Lima foram homenageados pelo notável empenho e contribuição aos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Monitoria, referentes ao biênio 2024–2025.

Professor Pedro Pio recebendo a homenagem pelo notável empenho e contribuição aos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Monitoria

A homenagem foi realizada pela UESPI, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), e integra a programação do I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão. O reconhecimento destaca o papel essencial dos professores na formação de futuros educadores e na consolidação da universidade pública como espaço de produção de conhecimento e transformação social.

Para o professor Pedro Pio, a homenagem institucional é um símbolo de reconhecimento coletivo e um lembrete da responsabilidade contínua com a excelência acadêmica. “Toda homenagem, sobretudo de cunho institucional, é sempre bem-vinda, visto que é uma sinalização do reconhecimento do conjunto de trabalhos que desenvolvemos como docente. Especialmente quando essa homenagem ocorre durante a programação de um evento que agrega Ensino, Pesquisa e Extensão; e no mês do Dia do Professor. Sinto-me ainda mais honrado porque sou ‘filho’ da UESPI, pois cursei a minha graduação em Licenciatura em História nesta Universidade, na qual atuo como docente do quadro efetivo desde 2006”.

O reconhecimento também traz uma responsabilidade renovada. “A homenagem traz consigo a responsabilidade de continuarmos desenvolvendo nossas atividades, tanto na pesquisa quanto na docência, com compromisso, ética e excelência. Receber uma homenagem pela atuação em Programas ligados à Educação é, também, nunca esquecer do nosso principal alvo: a formação do discente, que reverbera em formação docente. É a lembrança de que nunca podemos desistir de lutar por uma Educação cada vez mais inclusiva, democrática e transformadora”, reforçou o professor Pedro Pio.

Atuando no PIBID do Curso de História do Campus Clóvis Moura (CCM), em parceria com o professor Marcelo de Sousa Neto, Pedro Pio destacou a importância das ações conjuntas e do papel formativo desses programas. “Nossa atuação no PIBID e na Monitoria está pautada no objetivo de promover aos discentes experiências desafiadoras e enriquecedoras na trajetória de sua formação. São vivências que mesclam teoria, metodologia e prática, contribuindo para a solidificação dos saberes em diferentes momentos e espaços da vida acadêmica. Observamos que os alunos que participam desses programas se mostram mais preparados e confiantes em sua futura atuação na Educação Básica”.

A professora Rita Alves destacou o compromisso com o desenvolvimento de uma prática pedagógica significativa e transformadora.“A forma como conduzimos o trabalho, como coordenadora local do PIBID de Letras Portugues e professora orientadora de monitoria, busca atender às resoluções e aos projetos institucionais, levando o aluno a ser iniciado numa práxis que o desenvolva acadêmico-cientificamente e que proporcione um processo formativo continuado ao longo da graduação”. 

A docente ressaltou ainda o impacto dos programas na formação dos futuros professores e na melhoria da educação pública no estado. “Trabalhamos para construir uma práxis significativa, voltada para a construção de um conhecimento que tenha sentido para o aluno como professor, como sujeito social e como contribuinte para a educação do nosso estado. Tenho certeza de que os programas PIBID, Monitoria e tantos outros que a UESPI desenvolve têm dado uma contribuição muito relevante para o crescimento da educação do Piauí. Os dados estão aí para comprovar o quanto nossa universidade tem colaborado com o desenvolvimento educacional das redes de ensino”.

Ao refletir sobre o papel do professor na formação de novos educadores, a professora Francimaria Nascimento destacou a relevância dos programas institucionais na construção de uma prática pedagógica sólida e integrada à realidade escolar.“A formação do professor é uma mistura entre teoria e prática. A teoria desenvolvemos em sala de aula, porém, com o PIBID, por exemplo, os discentes aprendizes conseguem perceber a ação pedagógica na prática. Isso fortalece os laços entre a escola e os futuros professores, constituindo um ambiente de trocas, interações e negociações tanto linguísticas como pedagógicas”.

A professora Francimaria reforçou ainda o papel da docência em tempos de constantes transformações. “Ser professora orientadora na formação dos alunos é enxergar um futuro promissor e real. Precisamos condicionar nossos graduandos para agir e reagir a um mundo em constante mudança, preparando-os para insistir em ser melhores a cada dia, sempre reaprendendo a lidar com as transformações que nos cercam”.

Em reconhecimento à sua trajetória marcada pelo compromisso com a docência e a formação de novos professores, a professora Silvana Lima enfatizou o caráter coletivo e transformador da homenagem recebida. Para ela, o reconhecimento vai além do mérito individual, refletindo o esforço conjunto de docentes, alunos e gestores na promoção de uma educação de qualidade, capaz de articular teoria e prática na formação dos licenciandos. “Esta homenagem trata-se do reconhecimento de uma trajetória construída com dedicação, amor à docência e compromisso com a formação de professores conscientes do papel transformador da educação. Mais do que um mérito individual, vejo este gesto como a valorização de um trabalho coletivo, que reflete o esforço conjunto de professores, alunos e gestores comprometidos com a excelência acadêmica. Cada atividade teve como propósito unir teoria e prática, aproximando os licenciandos da realidade escolar e promovendo uma formação mais sólida e sensível às demandas sociais. Assim, vejo esses programas como pilares essenciais na formação de futuros professores críticos, conscientes e preparados para atuar com competência e sensibilidade no contexto educacional brasileiro”, Concluiu.

I Congresso da UESPI celebra ensino, pesquisa e extensão com homenagem a docentes

Por Roger Cunha 

Com o auditório do Blue Tree Hotel lotado, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) deu início, na manhã desta terça-feira (21), ao I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI. O evento marca um momento histórico para a instituição, consolidando-se como um espaço de integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reforçando o papel da universidade pública na promoção da inclusão, inovação e desenvolvimento científico no estado.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Com o tema “Construindo caminhos de inclusão e inovação”, o Congresso, que acontece de 21 a 23 de outubro, reúne uma série de encontros científicos e acadêmicos que abrangem desde o ensino de graduação até a pós-graduação e a inovação tecnológica. Entre eles estão o XXV Simpósio de Produção Científica, o XIV Seminário de Extensão, o IV Seminário de Inovação Tecnológica e o I Simpósio dos Programas de Residência em Saúde, além de oficinas, mesas-redondas, apresentações de trabalhos e atividades culturais.

A abertura foi permeada por manifestações culturais que reforçaram a identidade da universidade. O Corpo de Dança da UESPI apresentou uma performance artística que representou a diversidade e o dinamismo da vida acadêmica, seguida pela execução dos Hinos do Piauí e da Universidade pelo Coral da UESPI. Encerrando o momento cultural, a integrante da Orquestra Sanfônica de Teresina, Ecori Nascimento, emocionou o público com uma apresentação vibrante que simbolizou o encontro entre arte, tradição e conhecimento.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Reitor da UESPI, professor Dr. Evandro Alberto, destacou o significado do congresso para a consolidação da universidade como agente de transformação social. Em seu discurso, ele ressaltou que o evento representa não apenas a valorização da produção científica, mas também a reafirmação do compromisso público da instituição com o desenvolvimento do Piauí e do país. “É uma honra estar aqui hoje, celebrando um momento de grande relevância para a nossa Universidade e para o desenvolvimento científico e social do Piauí. A UESPI tem reafirmado, ao longo dos anos, seu compromisso com a formação de qualidade, com a produção de conhecimento e com a transformação da realidade por meio da educação pública. Cada pesquisa, cada projeto de extensão e cada iniciativa acadêmica refletem o esforço coletivo de professores, estudantes e técnicos comprometidos com um ideal: o de construir um estado mais desenvolvido, humano e inclusivo”, afirmou o reitor, sob aplausos do público.

O Vice-Reitor da UESPI, professor Dr. Jesus Abreu, enfatizou a dimensão do congresso e os números que demonstram o crescimento institucional da universidade. Ele observou que o evento reúne mais de 2.200 inscritos e 800 trabalhos apresentados, o que evidencia o vigor da produção científica e a adesão da comunidade acadêmica. “Este congresso tem mais de 2.200 inscrições e mais de 800 trabalhos que serão apresentados. Tudo isso representa a grandeza da nossa instituição. A UESPI é uma universidade em crescimento, que vem ampliando sua presença e seu impacto no cenário acadêmico e científico do Piauí”, destacou o vice-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

Presente na cerimônia, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), João Xavier da Cruz, destacou a importância das parcerias institucionais para o fortalecimento da ciência e da inovação. Ele lembrou que o apoio da FAPEPI a projetos de pesquisa tem contribuído para ampliar o alcance da produção científica piauiense e impulsionar soluções que dialogam com as necessidades da sociedade. “É uma grande satisfação participar deste momento que celebra o conhecimento, a pesquisa e o compromisso com o desenvolvimento científico do nosso estado. A FAPEPI tem como missão fomentar iniciativas que promovam inovação, transformem realidades e ampliem o alcance da ciência piauiense. A pesquisa não se faz isoladamente — ela nasce do diálogo entre universidades, instituições e comunidades. É nesse encontro de saberes que o Piauí cresce, se fortalece e se projeta nacional e internacionalmente”, ressaltou.

O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), professor Dr. Rauirys Alencar, ressaltou que o evento não é apenas uma mostra científica, mas também um espaço de celebração e reconhecimento do trabalho coletivo realizado dentro da universidade. Segundo ele, o congresso representa o fechamento de um ciclo de atividades e o início de uma nova fase de fortalecimento das ações acadêmicas. “É um momento importante para a divulgação dos trabalhos desenvolvidos dentro da Universidade. Vivemos um clima de muita alegria e de festa acadêmica, onde professores, alunos e gestores se reúnem para compartilhar conhecimento e fortalecer as ações de ensino, pesquisa e extensão”, afirmou o pró-reitor.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

A Pró-Reitora da PREX, professora Dra. Ivone de Alencar, também destacou o entusiasmo e a adesão da comunidade acadêmica, ressaltando que o grande número de participantes reflete o reconhecimento da importância do evento. “Tivemos mais de 2.200 inscrições e quase 800 trabalhos a serem apresentados. Este primeiro dia foi aguardado com muita expectativa e o resultado foi emocionante: um auditório cheio e uma energia contagiante. O evento é feito de pessoas, e ver a comunidade acadêmica tão envolvida é a maior recompensa. Convidamos todos a continuarem participando nos próximos dias”, declarou.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG), professora Dra. Mônica Gentil, reforçou que o congresso simboliza o compromisso da UESPI com a formação integral e com a indissociabilidade entre os três eixos fundamentais da universidade. “É com muita satisfação que iniciamos este congresso, um momento que celebra a integração entre os pilares que sustentam a vida universitária e reafirma o compromisso desta instituição com a formação, a pesquisa e a extensão de excelência”, completou.

I Congresso da UESPI: valorização da educação, ciência e transformação social

O Diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologia (NIT) da UESPI, professor Thales Antão, destacou o caráter abrangente e estratégico do congresso, que funciona como um “evento guarda-chuva”, reunindo diferentes seminários e simpósios em torno de um mesmo objetivo: promover a integração entre os eixos de ensino, pesquisa, extensão e inovação tecnológica. “Esse primeiro dia de congresso foi fantástico, casa cheia, e é fruto de uma programação diversa que contempla alunos, professores, pesquisadores e técnicos. Temos três dias de um evento riquíssimo, que vem com todo o peso e a força da nossa universidade. São mais de 2.200 inscritos e atividades acontecendo de forma concomitante, reforçando o papel da UESPI como espaço de diálogo e inovação”, explicou o professor, destacando o empenho da equipe organizadora e o apoio da gestão superior.

Reconhecimento marca o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão

O evento seguiu com uma cerimônia de reconhecimento aos docentes e pesquisadores que se destacaram nas áreas que sustentam o tripé da universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. O momento, conduzido com emoção e solenidade, foi descrito pelos organizadores como um “ato de justo reconhecimento àqueles que se dedicaram de forma exemplar a esses pilares”.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

A primeira parte da solenidade foi dedicada ao pilar do Ensino, com destaque para o trabalho desenvolvido nos Programas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Monitoria. A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), representada pela professora doutora Mônica Maria Feitosa Braga Gentil, entregou as homenagens aos docentes que se destacaram no biênio 2024–2025.

Os homenageados foram:

  • Professora Francimaria do Nascimento Machado, do curso de Licenciatura em Letras/Inglês do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professor Pedro Pio Fontineles Filho, do curso de Licenciatura em História do Campus Clóvis Moura, em Teresina;
  • Professora Rita Alves Vieira, do curso de Licenciatura em Letras/Português do Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba;
  • Professora Silvana Maria Lima dos Santos, do curso de Licenciatura em Letras/Português do mesmo campus, que enviou um vídeo de agradecimento por não poder estar presente.

O reconhecimento celebrou não apenas as trajetórias individuais, mas também o impacto coletivo das ações desenvolvidas pelos docentes nos programas de formação, que têm ampliado as oportunidades de aprendizagem e fortalecido a qualidade da educação básica e superior no Piauí.

Em seguida, o congresso avançou para o pilar da Pesquisa, ressaltando o papel da investigação científica no avanço do conhecimento e na inovação. A cerimônia contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor doutor Rauirys Alencar de Oliveira, que conduziu a entrega do prêmio “Mulheres na Ciência”, voltado à valorização da produção acadêmica feminina na UESPI.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

  • Na categoria “Mais de 10 anos de doutoramento”, foi homenageada a professora Algemira de Macêdo Mendes, do curso de Letras-Português do Campus Poeta Torquato Neto.
  • Já na categoria “Menos de 10 anos de doutoramento”, a professora Maria Ângela Arêa Leão Ferraz, do curso de Odontologia do Campus Alexandre Alves de Oliveira.

O prêmio destacou o protagonismo das pesquisadoras da UESPI e reforçou o compromisso institucional com a igualdade de gênero e o incentivo à participação feminina na ciência.

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Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

evento celebrou o pilar da Extensão, que representa o elo entre a universidade e a sociedade, promovendo ações transformadoras nas comunidades. A Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), representada pela professora doutora Ivoneide Pereira de Alencar, conduziu a entrega das homenagens na categoria “Mulheres na Extensão”.

Foram reconhecidas:

  • Professora Artemária Coêlho de Andrade, do curso de Engenharia Civil do Campus Poeta Torquato Neto 
  • A psicóloga Mariane de Lira Siqueira, servidora da UESPI, que recebeu menção honrosa por sua atuação no Núcleo de Acessibilidade e em políticas afirmativas da instituição.

 

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Também foram homenageados os professores Erasmo Carlos Amorim (Direito – Campus Parnaíba), Neymar José Nepomuceno Cavalcante (Física – Campus Professor Antônio Giovanni Alves de Sousa) e Lílian Melo de Miranda Fortaleza (Fisioterapia – Campus Poeta Torquato Neto).

Comissão organizadora homenageia o Reitor da UESPI durante o I Congresso

Encerrando a cerimônia de abertura, a Comissão Organizadora do I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI prestou uma homenagem especial ao reitor da instituição, Professor Doutor Evandro Alberto de Sousa. O reconhecimento foi marcado pela entrega de uma menção honrosa, concedida em nome de toda a comunidade acadêmica, em gratidão ao compromisso do reitor com o fortalecimento da universidade pública e o incentivo contínuo à pesquisa, à inovação e à formação cidadã.

Homenagens e celebrações marcam abertura do primeiro congresso da UESPI

Durante o momento de homenagem, o reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto de Sousa, agradeceu emocionado a menção honrosa e destacou que o reconhecimento é fruto do empenho coletivo de toda a comunidade universitária. “Esse trabalho só foi realizado e transformado graças ao esforço e à dedicação de cada pessoa que faz a nossa universidade. Nada disso seria possível sem o trabalho em equipe de professores, técnicos, alunos e colaboradores que acreditam e constroem, todos os dias, uma UESPI mais forte e mais humana”, afirmou o reitor.

Ele também ressaltou o avanço contínuo da instituição nos últimos anos. “Temos trabalhado para transformar a UESPI em cada campus, com melhorias estruturais, tecnológicas e acadêmicas que impactam diretamente a vida dos nossos estudantes e servidores. Essa homenagem me emociona e reforça o compromisso que temos com a educação pública de qualidade e com o desenvolvimento do nosso estado”, concluiu.

O I Congresso de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da UESPI segue com programação diversificada, reunindo palestras, mesas-redondas, oficinas e apresentações de trabalhos que destacam a produção científica, pedagógica e social desenvolvida pela comunidade acadêmica em todo o estado.

Homologação da Inscrição do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social, curso Licenciatura em Pedagogia

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantise Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna pública a Homologação da Inscrição do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social, curso Licenciatura em Pedagogia, Campus Poeta Torquato Neto – Teresina (PI), conforme Edital Nº 76/2025UESPI/PREX/DAEC/SAE.

SEI_GOV-PI – 0020738507 – Despacho

Aditivo do Edital Nº 94/2025

A Fundação Universidade Estadual do Piauí – FUESPI-PI, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, AssuntosEstudantis e Comunitários -PREX, considerando a necessidade de ampliar o prazo de inscrições e garantir maior participação dos interessados(as), torna público o ADITIVO ao EDITAL Nº 94/2025.

SEI_GOV-PI – 0020754583 – Termo Aditivo

Cronograma de Entrevistas do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social – Campus Poeta Torquato Neto

A Universidade Estadual do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários – PREX e do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários – DAEC, torna público o Cronograma de Entrevistas do Processo Seletivo de bolsista no Programa Inclusão Social, Campus Poeta Torquato Neto – Teresina (PI), conforme Edital 95/2025UESPI/PREX/DAEC/SAE.

SEI_GOV-PI – 0020738507 – Despacho

UNATI participa de capacitação da SIA-PI voltada à autonomia digital da pessoa idosa

Por: Ryan Alves

As discentes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) participaram do CapacitIA, uma capacitação digital promovida pela Secretaria de Inteligência Artificial, Economia Digital, Ciência, Tecnologia e Inovação (SIA-PI). A iniciativa teve como objetivo promover a inclusão digital e ampliar o acesso às novas tecnologias de forma prática e acessível para o público da terceira idade.

O primeiro dia foi marcado por momentos de aprendizado, troca de experiências e descobertas sobre como a tecnologia pode facilitar o dia a dia. As atividades foram voltadas para o uso do celular, redes sociais e aplicativos, com orientações práticas que ajudaram as discentes a utilizarem melhor os recursos digitais e a se conectarem com mais facilidade ao mundo virtual. A proposta foi incentivar o aprendizado de forma leve e acessível, respeitando o ritmo de cada participante.

Primeiro dia de capacitIA.

Para Fernanda Costa, coordenadora de Transparência da SIA-PI e palestrante da capacitação, essa iniciativa serve para aproximar a tecnologia das pessoas idosas e mostrar que o aprendizado digital pode transformar a rotina e fortalecer a autonomia desse público. “A parceria entre a Secretaria de Inteligência Artificial e as instituições envolvidas representa um passo importante na construção de uma sociedade mais conectada e inclusiva. Nosso objetivo é ampliar as oportunidades de aprendizado e mostrar que a tecnologia pode, e deve ser usada por todos, independentemente da idade. Acreditamos que dominar essas ferramentas é um direito e também uma forma de fortalecer a cidadania, promovendo mais autonomia, comunicação e qualidade de vida para cada participante”, confirmou a palestrante.

Discentes da UNATI.

O segundo dia teve como foco o uso da inteligência artificial e suas possibilidades no cotidiano. As participantes conheceram novas ferramentas, tiraram dúvidas e compreenderam como a tecnologia pode ser uma aliada na comunicação, na autonomia e na resolução de tarefas do dia a dia. Além disso, o encontro também abordou o tema das fake news, destacando a importância de saber identificar informações falsas e utilizar a internet de forma segura e responsável.

Discentes da UNATI com seus certificados.

 

José Gabriel, coordenador de Dados Estratégicos da SIA-PI, palestrou no segundo dia da capacitação e destacou que o momento foi bastante produtivo, permitindo que as participantes compreendessem melhor o uso seguro dos recursos digitais. “Foi um dia bem produtivo, elas entenderam como verificar se de fato uma informação é fake ou é verdadeira. Também mostrei na prática como usar a inteligência artificial de forma simples, responsável e criativa, apresentando ferramentas que podem facilitar o dia a dia, desde gerar textos e imagens até ajudar na organização pessoal. O mais interessante foi ver o envolvimento delas e como se empolgaram em aprender algo novo. A tecnologia, quando usada da maneira certa, pode ser uma grande aliada na comunicação e na autonomia”, afirmou o coordenador.

Fátima Belo, participante da UNATI, destacou que os dois dias de capacitação foram excelentes e marcaram momentos de grande aprendizado e reflexão. Segundo ela, as atividades tornaram o conteúdo acessível e motivador para o público da terceira idade. “Aprender sobre tecnologia é um grande passo, porque muitas vezes achamos que não conseguimos acompanhar as mudanças. Mas com paciência e incentivo, tudo se torna possível. Essa experiência mostrou que nunca é tarde para aprender e que a tecnologia pode ser uma aliada no nosso dia a dia, ajudando na comunicação, na autonomia e até na convivência com outras pessoas. A UNATI tem um papel fundamental nisso, pois abre espaços para que nós, idosos, continuemos ativos e inseridos nesse mundo em constante transformação. E o apoio da SIA em proporcionar essa oportunidade fez toda a diferença, mostrando cuidado, acolhimento e compromisso com o envelhecimento ativo e participativo”, destacou a discente.

Segundo dia de capacitIA.

A capacitação foi encerrada de maneira dinâmica e descontraída, com a realização de um quiz interativo que abordou os conteúdos desenvolvidos ao longo dos dois dias de formação. As participantes demonstraram entusiasmo e aplicaram os conhecimentos adquiridos durante as atividades, concorrendo, de forma amistosa, ao prêmio principal: uma assistente virtual “Alexa”. O encerramento contou ainda com sorteios de brindes e com a entrega de certificados, em reconhecimento ao comprometimento e à participação das idosas durante todo o processo formativo.

 

Vencedora do quiz.

Residência Multiprofissional em Saúde Mental da UESPI representa o Piauí em Capacitação Regional

Por Raíza Leão

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) representou o estado do Piauí em uma capacitação regional do Nordeste em Suporte Básico de Vida (BLS), realizada em Salvador (BA), na Escola de Saúde Pública, uma iniciativa promovida pelo Hospital do Coração (HCOR) em parceria com a American Heart Association (AHA). O curso integra um projeto nacional que ocorreu em cinco regiões do Brasil e tem como objetivo qualificar residentes de saúde para atuar com segurança e eficiência em situações de emergência.

No Nordeste, a oferta de vagas foi limitada, e apenas o programa da UESPI foi selecionado para representar o Piauí, com a participação de três profissionais: Ícaro Carvalho (enfermeiro), Flávia Alessandra (psicóloga) e Lourdes Resende (profissional de Educação Física). Após o treinamento, todos foram certificados como socorristas pela American Heart Association (AHA), aptos a multiplicar o conhecimento adquirido dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

De acordo com o Coordenador da Residência, Professor Emanoel Lima, a conquista reforça o papel pioneiro e essencial do programa no estado. “Nosso programa fornece uma formação voltada para a reforma psiquiátrica, a luta antimanicomial e a atenção psicossocial, conforme preconiza a OMS. É o primeiro e até agora único programa desse tipo no Piauí, algo vital diante das estatísticas preocupantes relacionadas à saúde mental em nosso estado. Formamos psicólogos, enfermeiros e profissionais de Educação Física para atuarem de forma interprofissional e integrada, o que torna a residência uma experiência de vanguarda no cuidado em saúde mental”, destacou o Coordenador.

Durante a formação, os residentes participaram de uma imersão teórico-prática intensa, com simulações de emergências e avaliações rigorosas. Ícaro Carvalho, enfermeiro e residente da 1ª turma do programa, destacou a relevância da experiência para a formação profissional e para o fortalecimento da rede de saúde mental. “Foi uma experiência muito boa e marcante representar o Piauí e a UESPI, especialmente por sermos da primeira turma da residência. Aprendemos a reconhecer e agir em situações de parada cardiorrespiratória em diferentes idades, adquirindo mais segurança e domínio técnico. Essa certificação vai nos permitir atuar como multiplicadores dentro da RAPS, capacitando outras equipes e fortalecendo a segurança dos serviços e dos usuários”, afirmou.

A residente Flávia Alessandra, psicóloga, também celebrou a oportunidade de representar o Piauí e a UESPI na capacitação promovida pelo HCOR e pela American Heart Association. “Representar o Piauí e a UESPI em uma capacitação tão reconhecida foi uma experiência muito gratificante. Foi uma oportunidade de aprendizado e troca com profissionais de diversos estados, ampliando nossa visão sobre a importância de estar preparado para situações de urgência em qualquer contexto de saúde. Levar o nome da nossa instituição e do nosso estado para esse espaço foi motivo de orgulho e reforçou o compromisso com uma formação de qualidade dentro da residência multiprofissional”, ressaltou.

A residente Lourdes Resende, profissional de Educação Física, também destacou o aprendizado e o simbolismo da conquista. “Foi uma experiência incrível e muito significativa. Entre os 30 participantes, apenas três éramos do Piauí, e eu fui a única profissional de Educação Física selecionada. O curso foi intenso e desafiador, com longas horas de viagem e treinos práticos exigentes, mas o aprendizado valeu a pena. Sair de lá com 100% de aproveitamento foi extremamente gratificante”, relatou.

Ela ressalta que o Suporte Básico de Vida é uma competência essencial para todos os profissionais de saúde, inclusive os que atuam na saúde mental. “Trabalhar com usuários em sofrimento psíquico requer um olhar integral. Estar preparado para agir em emergências clínicas e cardiológicas é fundamental. Além disso, o curso reforçou a importância da comunicação, da tomada de decisão em equipe e da humanização do cuidado, valores que norteiam o trabalho multiprofissional na RAPS”, acrescentou.

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (PReSMAPSI) da UESPI tem se consolidado como uma iniciativa transformadora na formação em saúde no Piauí. Financiado por políticas públicas de valorização do SUS, o programa promove experiências práticas nos territórios, fortalece o trabalho em equipe e integra diferentes saberes em prol de um cuidado mais humano, resolutivo e comprometido com a luta antimanicomial. “O PReSMAPSI me permite diariamente enxergar o corpo e o movimento como instrumentos fundamentais dentro da saúde mental. É uma formação que reafirma o compromisso da UESPI com uma educação crítica, de qualidade e socialmente engajada”, finaliza Lourdes Resende.

I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI começa na próxima semana com foco em inclusão e inovação

Por: Ayeska Rodriguez

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza, entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025, no Hotel Blue Tree Towers, em Teresina, o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI, um evento que marca um novo momento na integração entre os pilares da formação universitária.
Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), o congresso nasce como um espaço integrador voltado à valorização da produção acadêmica, ao fortalecimento das práticas extensionistas e ao estímulo à inovação educacional e tecnológica. A proposta é reunir diferentes saberes e experiências que expressem o compromisso da UESPI com a construção de uma universidade pública de excelência, comprometida com a formação crítica, inclusiva e socialmente transformadora.

A programação do evento é ampla e diversificada, reunindo palestras, mesas-redondas, oficinas, apresentações de trabalhos e atividades culturais, voltadas a estudantes, professores e pesquisadores de todas as áreas do conhecimento. A solenidade de abertura acontece no dia 21 de outubro, com credenciamento, apresentação artístico-cultural, mesa de honra e a premiação Mulher na Ciência, que homenageia pesquisadoras que se destacaram em suas áreas. Em seguida, o reitor da UESPI, professor doutor Evandro Alberto, ministrará a palestra magna “A Universidade Construindo Caminhos de Inclusão e Inovação”, reforçando o tema central do evento e destacando o papel da universidade pública no enfrentamento dos desafios contemporâneos.

 

Entre os convidados confirmados estão nomes de destaque nacional, como o professor Anderson Gomes, do Ministério da Ciência e Tecnologia, que abordará estratégias de inovação e inclusão na pesquisa e na pós-graduação, e a doutora Ana Paula Costa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que participará do Fórum de Extensão na Pós-Graduação. De acordo com o professor doutor Rauirys Alencar, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROP), o congresso representa um marco no fortalecimento das ações integradas da universidade. “Teremos uma vasta programação, com mais de 700 trabalhos apresentados. Também teremos simpósios das residências médicas e multiprofissionais, apresentações de bolsistas de produtividade e debates sobre inovação e inclusão. Será um grande evento voltado a toda a comunidade acadêmica”, destacou o pró-reitor.

As apresentações de trabalhos ocorrerão de forma presencial e virtual, pela plataforma Google Meet, sempre acompanhadas por avaliadores do Comitê Local. As sessões serão divididas por áreas do conhecimento e organizadas de modo a contemplar as ciências humanas, sociais aplicadas, biológicas, exatas, agrárias e da saúde, promovendo a interdisciplinaridade e o intercâmbio científico entre diferentes campos.

Os alunos do PIBIC e PIBIT 2023-2024 têm participação obrigatória, enquanto os demais poderão atuar como expositores ou ouvintes, fortalecendo a troca de experiências entre pesquisadores em diferentes níveis de formação. Com todas as inscrições já encerradas a organização reforça que as justificativas de ausência de orientadores ou bolsistas do PIBIC 2024-2025 deverão ser enviadas exclusivamente pelo orientador, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), para a unidade FUESPI-PI/GAB/PROP/DP, entre os dias 1º e 15 de novembro de 2025. Todas as solicitações serão avaliadas pelo Comitê Institucional de Pesquisa e Inovação Tecnológica (CIPIT), e a ausência de justificativa dentro do prazo implicará no impedimento de concorrer ao processo seletivo do PIBIC 2026-2027.

Com o tema “Construindo caminhos de inclusão e inovação”, o I Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESPI reafirma o compromisso da instituição com o fortalecimento de uma universidade pública de qualidade, inclusiva e transformadora. Mais do que um evento acadêmico, o congresso simboliza o esforço coletivo da comunidade universitária em consolidar uma UESPI cada vez mais integrada, participativa e inovadora, comprometida com a formação de cidadãos críticos, éticos e preparados para contribuir com o desenvolvimento científico, social e humano do Piauí e do Brasil.