A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Coordenação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e da Coordenação do Programa Residência Pedagógica, realiza o Seminário de Encerramento PIBID/RP (2020/2022) no dia 13 de maio, das 19h às 21h30, através do canal oficial da UESPI no Youtube.

Para a profa. Shirlei  Marly, Coordenadora Institucional do Residência Pedagógica, o evento de encerramento propicia uma avaliação dos programas e do desenvolvimento de ambos, após uma intensa programação de formação inicial de professores ao longo de 18 meses, envolvendo discentes dos cursos de licenciatura da UESPI.

“O evento contará com a participação de docentes da UESPI, professores da Educação Básica e discentes que participaram do PIBID e do RP, relatando suas experiências, acréscimos e contribuições que esses programas trouxeram para suas formações. Esperamos realizar um grande encontro, onde iremos olhar, retrospectivamente, para o trabalho desenvolvido”, pontua a profa. Shirlei  Marly.

O Programa de RP tem por finalidade fomentar projetos institucionais contribuindo para o aperfeiçoamento da formação inicial de professores da educação básica nos cursos de Licenciatura. O PIBID oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas, antecipando o vínculo entre os futuros professores e as salas de aula.

Mariana da Silva,  aluna do 8° bloco curso de Letras/Inglês, afirma que os residentes do Programa de RP, além de ministrar aulas, desenvolveram projetos que envolveram e chamaram a atenção dos alunos do Ensino Básico para a importância da língua inglesa. Ela participou da Residência Pedagógica ministrando aulas no colégio militar de Teresina. A Coordenação da escola, os alunos e o preceptor foram muito receptivos e abraçaram os residentes e o programa, principalmente no período pandêmico o qual foi o primeiro grande desafio, ministrar aula online.

“A experiência remota foi, a princípio, um pouco turbulenta e diferente, tivemos alguns problemas por conta das tecnologias, mas com o tempo nos adaptamos e posso dizer com certeza que essa experiência contribuiu muito na minha formação como docente, pois o contato com a sala de aula que a RP nos proporcionou foi altamente relevante e enriquecedor.  Estou muito ansiosa para compartilhar dessa experiência no seminário de encerramento da RP e também conhecer e partilhar das experiências vivenciadas pelos demais colegas”, destaca a discente.

O encontro acontece online, através do canal no Youtube da UESPI.

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Assessoria de Comunicação, promove a campanha #SemanaDasMães com o intuito de homenagear docentes, discentes, técnicas e demais funcionárias que contribuem para o desenvolvimento da nossa instituição, contando um pouco de suas histórias como mulheres, mães e profissionais.

Sonia Maria da Conceição, funcionária da UESPI há quase de 42 anos, sendo uma das mais antigas, relata sua trajetória dentro da instituição e alguns dos seus desafios pessoais ao conciliar o papel de ser mãe. Segundo ela o mais importante de sua vida é a área profissional mesclada com esse papel de ser mãe, ressaltando a importância da universidade nesse processo.

Sonia Maria da Conceição

“Comecei a trabalhar na UESPI muito jovem e já se passaram 42 anos. Hoje sou mãe, avó e realizada profissionalmente. Criei meus três filhos trazendo eles ainda pequenos para me acompanhar. Hoje, dois deles já estão formados e são profissionais de Enfermagem. Costumava dizer que a UESPI era minha primeira casa, mas, após constituir a minha família, ela se tornou minha segunda, o que não tira ou diminui sua importância para mim. Tenho muito amor por essa instituição e sou muito grata, pois foi um casamento que deu certo”.

Para Dona Sônia o papel mais importante de sua vida é o de ser mãe e a maternidade lhe ensinou a amar e ser amada. “Ser mãe é um dos privilégios mais lindos que Deus me deu. Sou mãe de três pessoas maravilhosas e sou a avó mais feliz do mundo. Posso dizer que sou realizada como mulher, mãe, avó, esposa e profissional. A minha família é a minha base e sou grata por ter minha historia atrelada a instituição que foi e é tão importante em minha vida”, finaliza Sonia.

Francisca da Paixão Alvarenga, popularmente conhecida como “Paixão”, é funcionária da UESPI desde os seus 18 anos. Ela nos conta que iniciou sua vida profissional como zeladora e o trabalho na universidade lhe incentivou a seguir com os estudos, se formando em Geografia pela UESPI, também sendo especializada em Gestão e Coordenação Escolar. Paixão também relata a importância do papel de ser mãe em sua vida.

Francisca da Paixão Alvarenga

“Hoje sou Secretária Executiva e minha formação se deu graças à Universidade. Criei os meus filhos aqui dentro e sou extremamente grata por todos os anos que passei aqui, cada momento foi e é especial. Os meus filhos representam tudo para mim e ser mãe é a coisa mais linda do mundo, além disso, sou avó e posso garantir que essa é uma das maiores alegrias da minha vida”, destaca Paixão.

Ao longo da semana daremos voz a essas mulheres que representam inúmeras outras. Acompanhe nossas matérias.

Paixão com seu filho mais novo, Mikael, e seus netos

Paixão e suas filhas, Sandra e Josiane

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) demonstra profundo pesar pelo falecimento de Edmilson Antônio Pereira da Silva servidor do campus de Floriano.

A Administração Superior da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) demonstra profundo pesar pelo falecimento do JOCIMAR MENDES DA SILVA, irmão da Servidora Técnica Administrativa JOSENILDES MENDAS DA SILVA, LOTADA NO DAA/DIPLOMACÃO, no campus Poeta Torquato Neto.

Muita força nesse momento difícil para todos os familiares e amigos!

Por Anny Santos

O prof. Dr. João Paulo Centelhas, do curso de Geografia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clóvis Moura, desenvolve com alunos o Projeto Gestão Ecológica de Resíduos Orgânicos e Paisagismo Produtivo: instrumentos para a soberania alimentar, no próprio campus da instituição.

Organizado em etapas e desenvolvido com mais 6 alunos do curso de Geografia, desde novembro de 2021, o projeto consiste na reciclagem dos resíduos orgânicos do campus, reaproveitando cerca de 150 sacos de materiais que eram destinados a lixões e aterros sanitários. Após a reciclagem o material transforma-se em terra preta, rica em nutrientes e preferencialmente usada para o cultivo.

Vanessa Inácio, estudante do 8° período do curso de Geografia no campus Clóvis Moura, e o prof. Dr. João Paulo Centelhas

Segundo o idealizador do projeto, prof. Dr. João Paulo Centelhas, no ponto de vista da Ecologia da Paisagem, que estuda e procura melhorar os processos ecológicos no ambiente e ecossistemas particulares, as ações também propiciam uma ilha de área verde para animais que circulam no meio urbano.

“Trabalhamos dentro de uma metodologia chamada Sistemas Agroflorestais, onde utilizamos os princípios dos ecossistemas e das florestas para pensar a agricultura, ou seja, o modo como podemos promover a agricultura, produzir alimentos e ao mesmo tempo gerar melhor qualidade do solo e maior biodiversidade”, destaca o professor.

Os alunos do curso de Geografia, voluntários do projeto, participam de todas as etapas desenvolvidas e realizam encontros semanais que promovem debates referentes as metodologias aplicadas. A ação possibilita que a área de plantio possa ser utilizada como uma ferramenta pedagógica para o ensino básico, trabalhando conteúdos escolares de forma mais lúdica e experimental, fora da sala de aula e dentro de uma perspectiva interdisciplinar.

Área de plantio do projeto

Área de plantio do projeto

Vanessa Inácio, estudante do 8° período do curso de Geografia no campus Clóvis Moura, destaca a importância do projeto. “Essa área não era utilizada, então é interessante trabalhar nela. Esse projeto é importante para o campus e nos ajuda a compreender melhor o conteúdo e como podemos trabalhar isso como futuros professores”.

O prof. Dr. João Paulo Centelhas defende os benefícios da otimização dos espaços urbanos para a produção dos alimentos, em um contexto de pico inflacionário e crescimento agressivo do preço dos alimentos, onde trabalhar a agricultura urbana é aproximar o produtor do consumidor, o que acarreta na diminuição do gasto de combustíveis fósseis e gasolina.