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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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Professores da UESPI participam do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí

Por Vitor Gaspar

Os professores Luís Gonzaga e Cícero Nicolini, do curso de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), participaram da solenidade de instalação do Fórum Estadual de Combate ao Mau Uso de Agrotóxicos no Piauí, na sede do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), em Teresina.

Representantes de instituições reunidos no MPPI (Foto: Assessoria MPPI)

Uma iniciativa do MPPI, do Ministério Público do Trabalho e de entidades parceiras que compõem o Fórum Estadual voltada para a formalização da atuação conjunta e integrada entre os órgãos interessados a fim de abordar o uso de agrotóxicos no Estado do Piauí e, ainda, combater o uso prejudicial destes. O evento de instalação foi realizado com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional(CEAF/MPPI).

“O Fórum é para trabalharmos no sentido de compilar as informações existentes sobre agrotóxicos, ter a ciência delas e fazermos a provocação dos órgãos pertinentes em relação às suas atuações. Para que tenhamos uma unificação de informações e para uma maior segurança da sociedade”, explica Áurea Madruga, promotora de Justiça e que coordena o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma/MPPI) e preside o Fórum Estadual.

Áurea Madruga (Foto: Assessoria MPPI)

Dada a relação direta dessa temática com a área agronômica, que emite os receituários, a participação de representantes de 27 instituições públicas e privadas, incluindo a UESPI, faz parte de uma iniciativa que visa desenvolver alternativas que otimizem, racionalizem e, por fim, minimizem o uso de moléculas prejudiciais à saúde humana.

O Prof. Dr. Cícero Nicolini destacou a relevância dessa temática para as políticas públicas dado o risco de contaminação para produtores, usuários e consumidores. Segundo ele, na esfera acadêmica, como instituição de ensino, pesquisa e extensão, existe a responsabilidade de gerar conhecimento sobre estratégias que visem não apenas reduzir, mas também promover o uso correto desses produtos.

“Dentro do fórum, a cadeira que ocupamos desempenha um papel de extrema importância. Planejamos interagir com a Divisa, responsável pela fiscalização de resíduos, bem como com os profissionais da área agrícola e agropecuária, além de envolver nossos estudantes. Essa interação visa não apenas fornecer suporte e conhecimento, como também estabelecer parcerias para a pesquisa, visando a otimização do uso de agrotóxicos, a busca por alternativas inovadoras e o desenvolvimento tecnológico nesse âmbito”.

Produtor utilizando agrotóxico (Reprodução: etica-ambiental.com.br)

De acordo com o Prof . Dr. Luís Gonzaga, como representante da academia, os docentes devem contribuir de maneira significativa para as discussões, proposições e estudos de casos relacionados ao uso de agrotóxicos. O Diretor do Centro de Ciências Agrárias (CCA) afirma que enquanto profissionais da área agronômica, existe a responsabilidade crucial de formar indivíduos que vão desempenhar um papel fundamental no mercado de trabalho, especialmente na prescrição e monitoramento adequado desses produtos.

“É fundamental destacar que tais produtos podem acarretar danos ao meio ambiente, à saúde animal e humana quando utilizados de maneira inadequada ou indiscriminada. Diante dessa realidade, estamos totalmente à disposição para colaborar e oferecer nosso conhecimento”.

Segundo o Site Sustentável, que reúne conhecimentos de especialistas sobre temáticas voltadas a questão da sustentabilidade, o controle de pragas e doenças na lavoura é uma das principais vantagens do uso de agrotóxicos, pois o resultado de uma plantação saudável garante a produtividade dos produtos cultivados. Além disso, o preço dos alimentos cultivados com agrotóxicos costuma ser menor quando comparados aos produtos orgânicos. Por outro lado, o uso dessas substâncias em excesso pode trazer risco à saúde e acarretar diversos problemas ao meio ambiente e ao ecossistema, como contaminação do solo, dos recursos hídricos e também da fauna e da flora.

Tipos de agrotóxicos:

Existem diversas formas de classificar os agrotóxicos. A mais popular é a classificação segundo a natureza da praga a ser combatida, que são:

– Inseticidas: usados para controlar insetos e pragas indesejadas.

– Herbicidas: usados para matar ervas daninhas e plantas que são consideradas prejudiciais para as plantações.

– Bactericidas: usadas para controlar as bactérias que podem afetar as plantações.

– Fungicidas: usados para controlar os fungos que crescem em locais de plantio.

– Desfoliantes: usados para eliminar folhas indesejadas.

– Raticidas: usados para controlar os roedores que podem infestar as lavouras.

Programa PIBID promove oficinas e minicursos para a comunidade acadêmica

Por João Fernandes

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, do Curso de História, promove, entre os dias 04 e 09 de março, o I Webinário do PIBID. Essa iniciativa tem como objetivo integrar os bolsistas e os demais graduandos do curso com foco em apresentações de resultados dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos. O evento será totalmente online, com oferta de certificados de 4h a 30h de participação

Para isso, durante os três dias de evento ocorrerá apresentações das atividades dos “pibidianos”, como são conhecidos os membros do Programa, além de outras atividades intercaladas entre: apresentações orais, oficinas e minicursos. Os interessados podem se inscrever por meio do Formulário Eletrônico. Quem optar por participar como ouvinte, receberá certificados de 30h, já quem acompanhar as palestras e minicursos receberá certificados de 4h.

De acordo com os organizadores essa iniciativa busca debater as formas como o processo de ensino-aprendizagem pode ser aperfeiçoado e, principalmente, as possibilidades de temas e metodologias que podem ser aplicadas na prática docente.

Além de palestras e oficinas, o Webnário do PIBID terá espaços para minicursos com diferentes temas, tais como, História Oral e Memória: Narrativas de ResistênciasConstruindo Pontes entre o Presente e o Passado: Fontes documentais do Século XIX; Intelectuais, Antirracismo e Movimento Negro no Século XX.

A programação do Webnário inclui também uma apresentação sobre Politica de Ações Afirmativas e os Programas de Assistência e Permanência Estudantil da UESPI.

Para o discente Antônio Francisco, membro da comissão organizadora do Webnário, o evento é de extrema relevância para a comunidade acadêmica, tendo em vista a diversidade de temas importantes que serão abordados. Segundo o discente, há uma grande expectativa dos pidianos para ver os trabalhos que foram executados nas escolas e seus resultados de PIBID.  “O processo de ensino-aprendizagem só será efetivado quando este estiver em constante diálogo com a realidade daqueles que estamos dispostos a ensinar. Então, todo licenciando que desejar promover em sua prática verdadeiras significativas mudanças deveria participar de eventos como esse”, comenta o aluno.

Ele acrescenta que eventos como esse reforçam a necessidade de um olhar e compromisso firmes para o desenvolvimento de novas práticas e metodologias que atendam as questões urgentes da realidade brasileira.  

A coordenadora do projeto, Cristiana Rocha, explica que o I Webinário será resultado de um esforço da coordenação e dos estudantes do PIBID que vêm desenvolvendo atividades desde novembro de 2022, em três escolas de Teresina. “Nosso objetivo é oportunizar um aprofundamento na formação teórico-metodológica dos participantes. Ademais, ele tem como alvo os pibidianos dos subprojetos de História, como também os graduandos de áreas afins e docentes do ensino básico, por isso, acreditamos que ele será uma excelente oportunidade para disseminar conhecimento e experiências em diversas áreas”, destaca a professora.

Mais informações e link de inscrição

Calendário de colação de grau convencional de concluintes 2023.2

O Cerimonial Universitário da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) informa que os alunos que irão cursar o seu último período no semestre 2023.2 devem realizar a solicitação/agendamento para a colação de grau na modalidade convencional no período de 22 de fevereiro e 19 de abril de 2024. As colações convencionais acontecerão de junho a setembro de 2024.

Confira o calendário completo:

Calendário de colação de grau 2023.2

Liga Acadêmica de Saúde da Mulher promove “Tarde das Mulheres” em Picos

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher (LASM) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove, no dia 7 de março, às 14h, um encontro destinado a exposições, intervenções artísticas e divulgação de trabalhos para mulheres.

O projeto “Tarde das Mulheres” já está com INSCRIÇÕES ABERTAS e garante certificação de 10h para as participantes. O encontro acontece no campus Barros Araújo, em Picos, e vai contar com mesas de autocuidado, divulgação de informações pertinentes à saúde da mulher, exposição de arte, dentre outras atividades.

De acordo com Vitória Batista, Presidente da Liga, a LASM tem um compromisso com a educação em saúde e, pensando nisso, a ação também vai incentivar o autocuidado e divulgar a importância da prevenção contra o câncer do colo do útero, promovendo um momento de conexão e networking com as mulheres do campus.

“Essas mulheres, muitas vezes, se doam para sua casa, seus filhos, sua família, seu trabalho, sua caminhada na graduação, mas acabam que, pelas obrigações, deixam de se colocar como prioridade. Então, pensando no março lilás e no dia internacional da mulher, vamos dispor de um momento de reflexão, autocuidado, lazer e diversão voltado para as mulheres. Nosso evento também é uma oportunidade para elas exporem seus trabalhos e negócios. Já temos muitas atividades confirmadas, como música ao vivo, dança, meditação, consultoria de maquiagem, massagem e várias outras. Contamos com a presença de todas as mulheres, sejam como ouvintes ou como participante”.

 

 

“Não é não!”: Serviço de Psicologia da UESPI promove ação para combate ao assédio durante o carnaval

Por Vitor Gaspar

O Serviço de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), está com INSCRIÇÕES ABERTAS para uma roda de conversa virtual sobre o combate ao assédio durante o carnaval. O encontro acontece nesta terça-feira (06/02), a partir das 11h00, via Google Meet. O evento é uma ação em conjunto com o Núcleo de Enfrentamento a Violência contra a Mulher, projeto criado em 2023 com o objetivo de desenvolver palestras, rodas de conversas, além de campanhas informativas e preventivas destinada a comunidade feminina da universidade.

Durante o encontro, as palestrantes planejam abordar a contextualização geral do tema, explorando a razão pela qual os assédios ocorrem com tanta frequência durante o carnaval e em outros contextos, além de ampliar a discussão para incluir aspectos socioculturais mais abrangentes.

De acordo com Vitória Rosa, psicóloga do Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher, serão discutidas medidas de autocuidado que as mulheres, ou qualquer pessoa, podem adotar para autoproteção, visando a minimização dos riscos e a promoção da segurança pessoal. Além disso, segundo a profissional, será explicado o funcionamento da rede de apoio, incluindo informações sobre como realizar denúncias, a quem recorrer e quais instituições da rede podem oferecer serviços em casos de assédio.

“Convido a todos para participar desse evento porque é um tema muito necessário e nós precisamos cada vez mais discutir, debater e também ampliar a divulgação de informações a esse respeito. É a partir dessas ações, que podemos conseguir construir uma cultura de paz, de proteção, de liberdade para que as pessoas possam curtir o carnaval ou qualquer outro evento, de forma segura e livre”, explica Vitória Rosa.

 

Mariana e Vitória durante o lançamento oficial do Núcleo em novembro de 2023

Origem da campanha “Não é não!”

Criada em janeiro de 2017 pelo grupo de amigas Bárbara Menchaise, Aisha Jacob, Julia Parucker, Luiza Borges Campos e Nandi Barbosa, o movimento teve início após mais um abuso sofrido por uma delas em um samba antes do carnaval. Naquele ano foram mobilizadas 40 mulheres que se uniram na arrecadação de R$ 2784 reais em apenas 48 horas, que foram usados para a confecção de quatro mil tatuagens com a frase “Não é não!”, distribuídas gratuitamente pelas ruas da cidade, somente às mulheres. Em seu segundo ano o movimento não ficou restrito apenas ao Rio de Janeiro e chegou a mais quatro estados, sendo eles: Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Bahia.

Daniela Freitas é atual embaixadora do movimento “Não é não!”.

Janeiro Branco: Curso de Psicologia apresenta Programa Saúde Mental do Trabalhador para os servidores

Por Kívia Braga

Em alusão ao Janeiro Branco, campanha dedicada a sensibilizar à sociedade sobre a importância da saúde mental, a Pró-reitoria de Administração da Universidade Estadual do Piauí (Prad-UESPI) apresentou nesta quarta-feira (31)  de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador, com a palestra “Ansiedade e o trabalho” visando orientar e incentivar a comunidade acadêmica a cuidar da saúde mental.

O projeto, que faz parte do estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período liderado pela Profª. Liliane Moreira, visa inserir no ambiente administrativo, rodas de conversas mensais sobre temas específicos na área da saúde do trabalhador, além de disponibilizar um canal de comunicação de forma virtual pelos discentes do curso.

Na ocasião, o Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu, destacou que a saúde mental é um dos três pilares básicos da saúde, em específico, na saúde do trabalhador.

“O nosso bem-estar está ligado ao ambiente de trabalho e a iniciativa da professora Liliane Moreira, será um passo importante para que possamos desenvolver ideias, conhecimentos e conversas, tornando o nosso ambiente de trabalho melhor, mais feliz e produtivo”.

Vice-reitor Prof. Dr. Jesus Abreu esteve presente na roda de conversa

Para o Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto, é no ambiente de trabalho que nos revigoramos, pois estamos de fato produzindo para a sociedade e para nós mesmos, pois o melhor local para se viver, é onde de fato deixamos ele menos tóxico.

“É preciso que em cada setor, possamos trabalhar para deixar o ambiente mais humanizado. É importante não deixarmos que comentários negativos nos afetem, pois estamos produzindo um bem que é inigualável para a sociedade: o conhecimento. Nós estamos em uma universidade, e a universidade é diversa mas é preciso que ela seja una quando se tratar de pessoas”.

O Reitor Prof. Dr. Evandro Alberto destacou a importância da saúde mental no trabalho

A roda de conversa também contou com a participação de discentes do curso de Psicologia, que estão na linha de frente do projeto juntamente com a Prof. Liliane Moreira. Dentre os presentes, a aluna Sarah Cruz enfatiza que é preciso compreender a importância de incluir a Psicologia em todos os lugares.

“As temáticas que abordamos são contemporâneas e refletem o que observamos no mundo profissional. Hoje, discutiremos também sobre ansiedade, oferecendo uma perspectiva profissional, pois sabemos que é um tema amplamente discutido, mas com muita desinformação na internet. Estamos aqui para esclarecer dúvidas dos servidores, proporcionando serviço e apoio”.

Sarah Cruz, aluna do 8º período do curso de Psicologia

O aluno Pedro Félix reitera que ofertar rodas de conversas é uma ação altamente proveitosa em termos de participação, com intervenções bem articuladas e que contribuem significativamente para o enriquecimento do diálogo.

“Houve uma expansão nas informações que trouxemos, abordando aspectos que talvez não exploraríamos com tanta profundidade. Todas as contribuições foram para fortalecer o momento. Quanto à continuidade desse projeto no curso de Psicologia, sim, nossa professora, no atual estágio em Psicologia Organizacional do oitavo período, pretende manter essa iniciativa com os servidores da UESPI. O foco é contribuir, oferecer suporte tanto na Clínica do Trabalho quanto promovendo diálogos sobre questões cruciais relacionadas à saúde mental dos trabalhadores”, finaliza o discente.

Discente Pedro Félix, um dos palestrantes da roda de conversa

 

UESPI Corrente promove primeiros jogos de integração do campus

Por Clara Monte 

No próximo sábado(27) e domingo (28), a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) de Corrente estará realizando pela primeira vez os Jogos de Integração do campus. Essa iniciativa é promovida pela diretoria do campus em conjunto com os departamentos acadêmicos de todos os cursos.

Para Luan Rodrigues Fernandes, Secretário geral do departamento acadêmico de Zootecnia e um dos organizadores da ação, o evento marca o início de uma tradição que se espera ser repetida a cada início de semestre, abrindo espaço para a participação de toda a comunidade uespiana. Ele ainda conta que todos  os cursos oferecidos no campus estão participando ativamente dos Jogos de Integração, na qual  contribui para a criação de um ambiente mais inclusivo, onde os alunos têm a oportunidade de interagir com colegas de diferentes áreas de estudo.

“Os Jogos de Integração contarão com diversas modalidades esportivas e de jogos de tabuleiro, incluindo: futsal masculino e feminino, queimada masculina e feminina, vôlei misto, dominó, xadrez e dama. Essas modalidades foram escolhidas para oferecer uma variedade de opções, permitindo que os participantes escolham aquelas que mais se alinham aos seus interesses e habilidades. Nossa principal intenção é promover a socialização dos alunos e a colaboração entre os cursos”.

Para mais informações acesse o Instagram @uespi.corrente

 

 

 

 

UESPI realiza programação para promover saúde mental para servidores

Por João Fernandes

O mês de janeiro é marcado pelo movimento “janeiro branco”, uma campanha que visa sensibilizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental. Com base nisso, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da  Pró-reitoria de Administração – PRAD e o Curso de Psicologia do Campus Torquato Neto – CCS, apresentam, no dia 31 de janeiro, o programa Saúde Mental do Trabalhador.  A ação acontecerá no Auditório do Palácio Pirajá, a partir das 9h.

O programa será conduzido por alunos do 8º bloco sob a supervisão da professora Liliane Leite Moreira e fornecerá oportunidades para discussão de temas focados na relação Saúde mental e Trabalho como, também, atendimento psicológico individual on-line àqueles que necessitam e querem ser acolhidos. Na oportunidade, os servidores iram acompanhar uma palestra com o tema “Ansiedade e Trabalho”, que está em linha com os propósitos da campanha Janeiro Branco. Quem não puder acompanhar a palestra presencialmente, poderá assistir por meio do Canal da UESPI no Youtube.

Para a discente do Curso de Psicologia,  Maria Eduarda Araújo, a iniciativa vai além de uma campanha de promoção de cuidados e busca engajar a comunidade em uma reflexão conjunta sobre a saúde mental. Ela espera desenvolver diferentes propostas de discussão sobre essa temática. “Essa etapa de estágio supervisionado durante o curso vai explorar nosso melhor em prol das pessoas que farão proveito do projeto. Com um olhar mais humanizado, a vida no trabalho poderá ser vista por outra ótica, o que vai nos auxiliar bastante durante o decorrer desse projeto. Esperamos que seja uma iniciativa promissora para a Universidade”, destaca.

Já a discente Marina Alves lembra que o projeto tem muito potencial, tanto para os servidores quanto para os alunos. “Vai ser uma oportunidade incrível de pôr em prática o que aprendemos na universidade. Sabemos que o trabalho é um processo desafiador, que afeta diretamente a vida do indivíduo nos mais diversos âmbitos. Saber que poderemos, de alguma forma, auxiliar na saúde mental desses trabalhadores é muito gratificante”, comenta.

Segundo a Pró-reitora Adjunra da PRAD, Rosineide Candeia, o programa possibilitará a ampliação de conhecimento dos servidores, bem como maior autoconhecimento sobre sintomas psicológicos, assim como proporcionará um ambiente de trabalho acolhedor. “O objetivo é proporcionar um ambiente propício para a discussão aberta sobre sentimentos, emoções e desafios psicológicos enfrentados pelos servidores da UESPI. Essa iniciativa é também construir uma cultura que valoriza a saúde mental como parte integral do bem-estar geral, destituindo preconceitos e incentivando as práticas saudáveis”, pontua.

Curso de Extensão: Educação Especial e Inclusiva na UESPI: Desafios na Educação Básica e Superior

Por Vitor Gaspar

As docentes Kelly-Anee e Francisca Cunha da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estão promovendo o Curso de Extensão em Educação Especial e Inclusiva, que abordará desafios na educação básica e superior. Desenvolvido para profissionais da educação, estudantes e interessados, o curso acontece de forma online, com uma carga horária total de 60 horas, com inscrições abertas até hoje (17), às 20h.

A taxa de inscrição é de R$ 20,00 e será destinada ao custeio de despesas, incluindo o pagamento de intérpretes de Libras e outros serviços. O pagamento deve ser efetuado via PIX, utilizando a chave aleatória: 21eb6dd3-dc70-4c2e-a880-870fce045929.

Após o pagamento, o inscrito deve enviar o comprovante e seu nome completo para o e-mail do curso: extensaouespi@gmail.com. A organização recomenda que o interessado utilize o mesmo e-mail para receber informações e materiais relacionados ao curso.

As aulas serão transmitidas pelo canal da Professora Francisca Cunha, no YouTube, com início previsto para o dia 05 de fevereiro a partir das 18:30. As sessões ocorrerão quinzenalmente às segundas-feiras, com previsão de término no mês de abril. Para receber o certificado, é necessário participar e assinar pelo menos quatro das seis frequências disponíveis em cada módulo.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), “entende-se por educação especial, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.

Pensando nisso, as professoras montaram seis módulos abordando temáticas como: transtorno do espectro autista, dificuldades de aprendizagem, surdez e aprendizagem da pessoa com deficiência auditiva, desenho universal para a aprendizagem, currículo adaptado e atendimento educacional especializado.

“Trata-se de um curso extremamente relevante, afinal precisamos aprender as estratégias para ensinar pessoas como deficiência e/ou transtornos globais do neurodesenvolvimento, e possibilitar a aprendizagem”, afirma a professora Kelly-Anne.

Debate sobre Perinatalidade e Saúde da Mulher

Por Clara Monte

A Liga Acadêmica de Saúde da Mulher da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, está organizando um evento online com o intuito de debater e compreender as mudanças ocorridas durante o período de perinatalidade, englobando gestação e puerpério, e seu impacto na saúde mental das mulheres. A ação acontece dia 01 de fevereiro, às 19h, através do Google Meet.

Vitória Batista, Presidente da Liga Amanhã de Saúde da Mulher, explica que a perinatalidade é o período que compreende da concepção até aproximadamente o primeiro ano após o parto. Para ela, a iniciativa visa enriquecer a formação acadêmica dos estudantes da área da saúde, preparando-os para lidar com as complexidades desse período crítico que envolve transformações nos níveis biológico, psicológico e social da mulher.

“A nossa aula oferece certificado de participação e é aberta ao público em geral,  podendo ser acompanhada pelos discentes e docentes da área da saúde, profissionais formados e quem mais tiver interesse. Já temos inscritos das mais diversas áreas, enfermagem, psicologia, direito, biologia e até profissionais de enfermagem formados.  Para nos ajudar a compreender do assunto vamos ter a palestra de Larysse Melo, Enfermeira e Especialista em Saúde da Mulher”.

Aos interessados, a participação no evento requer inscrição prévia preenchendo o formulário disponível no Instagram da liga (@lasm.uespi). O link para o evento será enviado por e-mail após a inscrição.

Inscrições abertas: III Workshop do Programa de Pós-Graduação em Química

Por Giovana Andrade

Neste ano, o Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza o III Workshop com o objetivo de oportunizar aos seus discentes e docentes a socialização das pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito do Programa, assim como conhecer os dados de autoavaliação e planejamento estratégico do PPGQ.

O evento será aberto ao público em geral e acontecerá nos dias 1 e 2 de fevereiro deste ano, no auditório do Geratec-Uespi e  contará com palestras de pesquisadores convidados, apresentação dos relatórios anuais de pesquisa dos discentes, apresentação dos dados de autoavaliação (2023) e discussão do planejamento estratégico do Programa para o ano de 2024. A comissão organizadora é formada pelos professores Validelia Uchôa, Francielle Martins e Pedro Almeida e a discente Rayza Borba.

O Coordenador do Programa, Prof. Dr. Geraldo Luz, relata que desde sua implantação, em 2015, o PPGQ realiza, anualmente, um evento científico para oportunizar a socialização das pesquisas desenvolvidas por seus discentes, além de palestras com pesquisadores renomados. A partir de 2022, este evento passou a ser denominado de Workshop do PPGQ e a apresentação dos relatórios anuais de pesquisa dos discentes do Programa tornou-se obrigatória. “É um momento em que os discentes têm a oportunidade de apresentarem seus resultados de pesquisa e debaterem com os docentes das respectivas linhas de pesquisa do Programa, o que proporciona uma melhor qualificação das pesquisas”.

As inscrições para participar podem ser realizadas no site do programa por meio do formulário eletrônico até o dia 29 de janeiro.

Programação do evento

Sessão Especial no Campus: parceria da UESPI com a APL para promoção da literatura

Por Clara Monte

No próximo sábado, dia 13, às 10h, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em conjunto com a Academia Piauiense de Letras (APL), promoverá uma Sessão Especial, no campus Poeta Torquato Neto.

O Presidente da APL, Zózimo Tavares Mendes, explica que a presença da Academia Piauiense de Letras na Uespi acontecerá pela primeira vez e faz parte de um projeto intitulado “APL Itinerante”. Para ele, o projeto tem procurado levar a Academia para os espaços de cultura fora da sede, expandindo por Teresina e nos interiores do Piauí. “É uma busca por maior integração com os polos de cultura e educação. A ideia é promover um intercâmbio maior entre a academia e instituições, como a Universidade,  levando nossa experiência, além de promover maior circulação do conhecimento”.

O evento terá uma programação que dará  as boas-vindas aos participantes e, em seguida, acontecerão as palestras sobre temas, como as origens, formação e evolução da literatura piauiense; o ensino da literatura, contextualizando-o nas experiências vividas na UESPI. Além disso, haverá a participação de discentes, que realizarão leituras ou declamações de textos de autores piauienses.

A Professora Raimunda Celestina Mendes, uma das organizadoras desta Sessão Especial, destaca a importância de aproximar essas atividades do ambiente universitário, englobando não apenas os estudantes de graduação e mestrado, mas também os membros da Administração e os funcionários da UESPI. “Eu tive a oportunidade de acompanhar e participar das atividades da APL e considero importante esse tipo de envolvimento com alunos de universidade. Nosso objetivo é também divulgar nossas pesquisas, nossos grupos de pesquisa e assim cultivar nossas produções acadêmicas”.

O Vice-Reitor, Jesus Abreu, expressa sua consideração acerca da significância do projeto APL Itinerante para todos aqueles que reconhecem a importância da literatura. Ele manifesta sua honra pela participação da UESPI em uma iniciativa que busca promover a valorização da leitura, especialmente nos dias atuais. “A UESPI tem a grata satisfação de se unir como parceira a um projeto que visa estimular a leitura entre nossos estudantes. Acredito que a literatura e a pedagogia construíram muito da nossa história, merecendo uma valorização mais profunda em nossas raízes”.

Na sessão Especial da “APL Itinerante” haverá também espaço para exposição de livros de autores piauienses como mais uma forma de apresentar e divulgar os autores locais.

Campus de Picos: inscrições abertas para a VI Semana de Comunicação da UESPI

Por João Fernandes

O Curso de Bacharelado em Jornalismo, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Barros Araújo (Picos), promove, entre os dias 21 e 23 de fevereiro, a VI Semana de Comunicação da UESPI.
Os interessados em participar dos
Grupos de Trabalho têm até o dia (22) de dezembro para submeter seus trabalhos científicos. Aqueles que optarem por participar apenas como ouvintes têm até o dia (31) para se inscreverem no primeiro lote do evento. As inscrições podem ser feitas no Site Oficial do Evento

A semana de Comunicação objetiva incentivar a reflexão conjunta entre a universidade e a sociedade, além de promover um debate coletivo sobre as práticas de comunicação no cenário contemporâneo, levando em conta a realidade local da região da Cidade.

Em 2024, o evento terá atividades voltadas a temática central “Democracia e Desordem Informacional: debate sobre a regulamentação dos Meios de Comunicação”, reunindo discentes, docentes, pesquisadores, profissionais da área e de áreas afins. O evento pretende contribuir para a compreensão do que estamos vivenciando em temas como democracia, desinformação e regulamentação midiática.

Os melhores trabalhos apresentados serão premiados nas seguintes modalidades: Concurso de audiovisual – Sheila Fontenele; Concurso de fotografia – Emanoel Costa; Concurso de reportagem – Jailson Dias de Oliveira; Concurso de artigo científico – Orlando Berti; Concurso de TCC – Jaqueline Cardoso. Os três primeiros lugares de cada concurso serão notificados até 26 de janeiro de 2024. A classificação específica e geral será divulgada somente no dia 23 de fevereiro, na ocasião da premiação.

Segundo a professora Ruthy Costa, uma das coordenadoras do evento, a Semana de Comunicação já está consolidada como um evento que proporciona aos participantes atualizações sobre os desafios enfrentados no cenário midiático atual, bem como a capacidade de compreender os impactos dessas questões na democracia e na sociedade de uma maneira geral.

“Além de debates relevantes, a Semana irá proporcionar a construção de redes profissionais e acadêmicas, tendo em vista que os estudantes têm a possibilidade de dialogar com outros estudantes, com profissionais, e pesquisadores de diversas áreas. Dessa forma, será possível que montem as suas teias profissionais, inclusive saindo do evento com propostas de projetos colaborativos e até pesquisas em parceria com outras instituições, por exemplo”, destaca a professora.

As inscrições são divididas em duas modalidades, sendo uma delas exclusiva para estudantes e outra somente para professores, pesquisadores, profissionais da área e demais interessados. A programação da Semana contempla palestras, oficinas, mesas temáticas e apresentação de trabalhos e artigos científicos.

Informações para submissão dos trabalhos

Curso de Extensão: Bases Teórico-Práticas para o Ensino de Sociologia no Ensino Médio

Por Giovana Andrade

A residência pedagógica de Sociologia promoverá um curso de extensão intitulado “Bases Teórico-Práticas para o Ensino de Sociologia no Ensino Médio”. Este curso tem como objetivo principal a discussão de conceitos fundamentais das Ciências Sociais, proporcionando um diálogo com o trabalho docente no ensino médio.

 

O evento está agendado para ocorrer no período entre 11 de dezembro de 2023 e 8 de fevereiro de 2024, acontecerá de forma remota durante esse ano e presencial durante o ano de 2024 no auditório do NEAD.

Segundo a profª Rebeca Hennemann, as leituras prévias indicadas são obrigatórias e contabilizam carga horária do curso. “As inscrições serão gratuitas e acontecem através do preenchimento do formulário online. Serão ofertadas 30 vagas, assim distribuídas: 15 vagas para os bolsistas do Residência Pedagógica; 15 vagas para estudantes em geral do curso de Ciências Sociais/UESPI, com prioridade para bolsistas do PIBID”.

O cronograma do evento:

  • 11 de dezembro de 2023: Gestão do tempo e planejamento (autoinstrucional e online)

  • 14 de dezembro de 2023: Recursos digitais (8h às 12h; Google Meet)

  • 11 a 20 de dezembro de 2023: Atividade prática (remota)

  • 11 de janeiro de 2024 – Fundamentos de Sociologia Clássica e Noções básicas de Sociologia Brasileira (8h às 12h, presencial)

  • 18 de janeiro de 2024 – Conceitos políticos fundamentais: Poder, cidadania e democracia e Conceitos políticos fundamentais: os clássicos da ciência política (8h às 12h, presencial)

  • 25 de janeiro de 2024 – Conceitos antropológicos fundamentais: cultura e Conceitos antropológicos fundamentais: identidade e diferença (8h às 12h, presencial)

  • 01 de fevereiro de 2024 – Fundamentos históricos (8h às 12h, presencial)

  • 08 de fevereiro de 2024 – A imaginação sociológica e a produção de recursos didáticos: desafios para o planejamento (8h às 12h, presencial)

Inscrições abertas para minicurso sobre a história da saúde da população negra

Por Vitor Gaspar

A Liga Acadêmica de Saúde da População Negra (LASPN) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está promovendo um minicurso online sobre a História da Saúde da População Negra. O evento acontece neste sábado (25), às 15h, e as INSCRIÇÕES estão abertas para interessados de todas as áreas.

Com o propósito de fomentar discussões acerca da saúde da população negra e destacar a influência da cultura negra na sociedade, o minicurso oferece uma Certificação de 05 horas para os participantes.

A iniciativa conta com a participação da Professora Doutora em História Social, Iraneide Soares e Yasmin Assis, estudante do curso de Psicologia da UESPI e Presidenta da Liga, que destaca a importância do evento como um ponto de partida essencial para os estudos sobre a saúde da população negra. Ela enfatiza que o minicurso não se destina apenas a profissionais da saúde, mas também abrange diversas outras áreas, especialmente a História.

“É fundamental compreender a história da saúde da população negra, pois só a partir do conhecimento do passado podemos discutir a saúde no presente. Vamos discutir a ideia de saúde para os povos não brancos, a luta do movimento negro unificado pelas políticas de saúde para a população negra, as especificidades da saúde dessa população, entre outras temáticas”.

Liga Acadêmica de Saúde da População Negra

No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Liga acadêmica surgiu com o propósito de ser um ponto de intercâmbio de conhecimento interdisciplinar sobre a saúde da comunidade negra. Além de funcionar como um ambiente para impulsionar o ensino, a pesquisa e a extensão, a LASPN serve como um espaço de apoio para seus membros, predominantemente compostos por estudantes afrodescendentes.

A Liga também realiza iniciativas como apresentações em escolas e outras instituições de ensino superior, diálogos com a comunidade, interações com mulheres ativistas, estudantes e mesas redondas sobre a saúde da comunidade negra. Isso inclui a produção de material informativo, treinamentos para os membros sobre os principais temas relacionados à proposta da liga, e desempenha um papel político ao participar de protestos e eventos dedicados à promoção da saúde da comunidade negra

UESPI e SSP-PI lançam Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher

Por João Fernandes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em uma ação conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí (SSP – PI) lançam, na próxima sexta-feira (24), o Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. A ideia é que este espaço seja usado para acolher mulheres que enfrentam violências dentro ou fora da Universidade.

O Núcleo será responsável por acolher, ouvir e orientar mulheres pertencentes ao corpo discente, docente, técnico administrativo e colaboradores da UESPI, que enfrentam violências no ambiente universitário, a fim de encaminhá-las para as redes de apoio necessárias.

Para isso, os trabalhos do Núcleo serão divididos em três vertentes: proteção, enfrentamento à violência e prestação de apoio. Serão realizados cursos, palestras, rodas de conversa, seminários e estudos dentro da universidade, com o intuito de educar e conscientizar a comunidade universitária sobre a violência contra as mulheres no ambiente acadêmico, bem como promover a prevenção e a denúncia.

O termo de cooperação entre a UESPI e a Secretaria de Segurança foi assinado em agosto deste ano.  Confira.

O Núcleo terá um grupo de trabalho formado por representantes da Universidade e da Secretaria, que irão elaborar os instrumentos e campanhas que guiarão os participantes dos Núcleos de Enfrentamento à Violência contra a Mulher nos campi da UESPI.

Segundo Vitória Antão, Psicóloga do Serviço de Psicologia da UESPI, é importante que a universidade incorpore esse trabalho para combater a violência contra a mulher e promover a conscientização. 

É fundamental que todas as instituições governamentais abordem questões ligadas à violência de gênero, tendo em vista que é uma demanda presente em todos os espaços e responsável por diversos impactos na vida das mulheres. Por isso, o Núcleo é importante para formar uma consciência crítica sobre este assunto a fim de prevenir a violência de gênero”, comenta a psicóloga. 

A iniciativa se fundamenta nos princípios da igualdade, segurança, respeito, inclusão e dignidade das mulheres. Os principais objetivos deste termo inclui também o funcionamento de um espaço de acolhimento psicossocial e jurídico para mulheres, que já está funcionando no Campus Poeta Torquato Neto, de segunda-feira à sexta-feira, entre 14h e 20h.

Brenda Alves de Carvalho, Diretora de Defesa Social da SSP-PI, acrescenta que o núcleo será essencial para integrar os campis da Universidade, com foco no desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o direito das mulheres.

“Essa é uma política muito importante porque visa a garantia de direito das mulheres de estarem estudando e não serem perturbadas. As mulheres que estão nos campi universitários querem estudar e não se preocupar com a violência ou de estar andando pelo campus e ser atacada, perseguida, assediada seja por um outro aluno ou seja por um professor. Então o Núcleo visa proteger essas mulheres de todas as violências, seja ela  psicológica, moral ou física”, acrescenta a diretora.

A Diretora ressalta que o núcleo irá promover apoio tanto para as mulheres quanto para sua família. Tendo em vista que a família dessa mulher precisa de apoio psicológico. A cerimônia de lançamento do Núcleo acontece na próxima sexta-feira (24), a partir das 10h, no auditório do Palácio Pirajá e contará com representantes da Administração Superior e da Secretaria de Segurança.  

Confira mais sobre o X Congresso Regional de História da UESPI/Oeiras

Por Anny Santos

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Possidônio Queiroz, em Oeiras, realizará o X Congresso Regional de História da UESPI/Oeiras: Trajetórias Silenciadas, entre os dias 30 de janeiro e 02 de fevereiro de 2024. As inscrições já estão abertas e devem ser realizadas no site do evento.

Gabriela Berthou, professora organizadora do Congresso, juntamente com Débora Strieder Kreuz e outros docentes e discentes, destaca que a décima edição do evento tem desempenhado um papel importante na formação de futuros pesquisadores e professores de história. Além de participar da organização, os estudantes são estimulados a apresentarem os resultados das pesquisas, ações extensionistas e projetos de ensino que participam.

“É também um momento de diálogos com educadores, pesquisadores, ativistas da cidade e do Estado. Nesta edição, vamos refletir sobre trajetórias historicamente silenciadas, sejam pelos poderes políticos e econômicos instituídos ou pelo próprio campo historiográfico. Pretendemos criar estratégias para a construção de pesquisas e de práticas de ensino comprometidas com a  diversidade e com o combate às desigualdades que marcam a sociedade brasileira”, destaca.

Segundo a professora, diversos espaços educacionais e de pesquisa permanecem invisibilizando agentes históricos fundamentais para a construção do Brasil. Além disso, muitos destes sujeitos continuam excluídos ou desproporcionalmente representados nos espaços de poder e de fala, inclusive nas Universidades, o que torna relevante a organização do Congresso com mesas redondas, conferências, minicursos e exposições que permitam refletir e elaborar estratégias de ação sobre os temas em questão.

Desde as décadas de 1960/70, estudos voltados para a história das mulheres, de gênero, do protagonismo das populações indígenas e negras em diferentes contextos já apontavam para a urgência do alargamento do campo historiográfico brasileiro. A temática central foi estabelecida a partir de um diálogo entre corpo docente e discente do curso de Licenciatura em História. A escolha expressa um esforço de formação de professores, pesquisadores e cidadãos comprometidos com a transformação da sociedade.

Para Débora Strieder Kreuz, a ideia é manter o Congresso como uma tradição do curso de história da USPI de Oeiras, já alcançando sua décima edição. “O tema escolhido para esse ano trata sobre as trajetórias silenciadas pela historiografia, pensando sujeitos que até pouco tempo estavam ausentes da produção historiográfica. Essa vai ser a discussão central do evento, que retorna com suas atividades de forma presencial”.

De acordo com João Pedro Viana, aluno do 5° bloco do curso de Licenciatura em História e um dos discentes organizadores, com o evento, pretende-se criar estratégias para a construção de pesquisas e de práticas de ensino comprometidas com a diversidade e com o combate das desigualdades que marcam a sociedade brasileira.

“Foram graças às trocas de conhecimentos proporcionados pelas palestras, minicursos e apresentações de trabalhos presentes no evento que me influenciaram a descobrir o meu interesse pela história da população afro-brasileira. Eu me encontrei no curso e grande parte por causa do evento, mais também pelos grandes profissionais que nos ensinam e nos inspiram”, finaliza.

Comunidade de Oeiras promove mesas de debates no dia da Consciência Negra

Por Clara Monte 

No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, docentes do campus da UESPI, em Oeiras, irão realizar uma mesa de debates centrada em temas de valorização e reconhecimento do povo negro. Essa iniciativa representa o compromisso contínuo do campus em promover a divulgação construtiva, destacando a importância da diversidade e buscando fortalecer a compreensão sobre as questões que afetam a comunidade negra.

De acordo com o Diretor do campus, Prof. Harlon Lacerda, através deste evento, o campus reafirma seu papel ativo na promoção da igualdade, proporcionando um espaço vital para reflexões sobre a importância do pensamento e da comunidade negra no Brasil. “A comunidade negra é cotidianamente vilipendiada em todos os espaços da sociedade brasileira. Assim, pessoas negras, intelectuais e pesquisadores e pesquisadoras negras precisam usar seus espaços de fala para transformar a sociedade. O debate é sempre fundamental nesse sentido”.

Para o professor organizador, Leandro Nassoza, a cidade de Oeiras tem uma relação forte com a história e cultura afro-brasileira, sendo visível o quanto a cidade tem representantes afros nos seus espaços públicos, além de várias manifestações culturais e comunidades quilombolas que precisam de visibilidade. Para ele, este evento tem como principal objetivo ofertar visibilidade a temática na cidade, trazer discussões e iniciar um processo de reparação social.

“O impacto desse tipo de ação pode ser de curto, médio e longo prazo. Iniciando com uma transformação na autoestima dos estudantes negros, reforçando sua identidade e sua ancestralidade. Fazendo com que eles cada vez mais busquem espaços sociais e de poder, levando a representatividade afro nas várias esferas sociais. Além de buscar na sociedade de uma forma geral o debate sobre o tema “racismo”, o quanto ele é atual e necessário na formação docente, buscando equilíbrio e justiça social no ofício”.

Ainda de acordo com Prof. Leandro Nassoza, após o projeto de extensão “História e Cultura Afro-brasileira Oeirense”, em 2022, muitas questões relacionada a temática afro começaram a ser desenvolvidas, tanto na universidade como na sociedade de uma forma geral. Algumas delas, foram:  parceria com o Movimento Negro da cidade de Oeiras, produção de eventos temáticos, e  pesquisas acadêmicas que resultaram em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

“Espero que esse evento contribua para a continuidade do desenvolvimento da temática na cidade e na universidade, dando visibilidade as manifestações históricas e culturais dos grupos afro-brasileiros, resgatando identidades e protagonismos sociais”.

 

Curso de Psicologia promove ” Painel: Justiça Restaurativa na Educação”

Por Giovana Andrade

O curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí juntamente com a equipe do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí organizam “Painel: Justiça Restaurativa na Educação“, no dia 20 deste mês, às 18h no auditório do CCS da UESPI.

O curso de Psicologia tem em seu programa de curso estágios básicos e um deles, ofertado a partir do 6º bloco, é o Estágio Básico em Psicologia Jurídica. O campo de psicologia jurídica é bem amplo e abarca desde prestar assessorias/assistências às instituições jurídicas até atuações e estudos na interseção entre os aspectos jurídicos e psicossociais.

A Profª Liliane Leite Moreira explica que durante o estágio, que envolveu 11 alunos do 7º bloco de Psicologia da UESPI, surgiu a ideia de se fazer um evento para concretizar a iniciativa de caráter nacional do Conselho Nacional de Justiça  (CNJ)  que, no Piauí, se dá por meio de parceria entre a CGJ, o COJUR e a SEDUC e, Ensino Superior, no caso a UESPI.

“O evento Justiça Restaurativa na Educação é uma campanha nacional promovida pelo Conselho Nacional de Justiça para todos os Tribunais do país, que teve lançamento pela Ministra do CNJ, Rosa Weber, no início do ano de 2023. O Painel Justiça Restaurativa na Educação inicia as ações do Núcleo de Justiça Restaurativa-NUJUR/TJPI na Semana Internacional da Justiça Restaurativa no Brasil”.

O evento, no formato de painel está direcionado para docentes e discentes da UESPI, mais especificamente dos cursos de Direito, Psicologia e Pedagogia. Os temas envolvem a Justiça Restaurativa e serão apresentados pelas Juizas Dra. Maria Luiza de Moura Mello e Freitas e Dra. Lisabeth Maria Marchetti – representante do comitê gestor de Justiça Restaurativa.

 Justiça Restaurativa

A Educação é um dos alicerces da Justiça Restaurativa por compreender que o ser está em constante mudança. A Educação é uma ferramenta de base para alcançar o reequilíbrio, a harmonia e a solução dos conflitos internos consigo e com o outro em relação contínua. A Justiça Restaurativa acolhe todas as histórias vividas pelas pessoas, por entender que a pessoa humana possui múltiplas faces nas situações em convivência consigo, com o outro e com o meio que está inserido, o que traz várias dimensões de conflitos a serem vistas, ouvidas e cuidadas.

O ponto forte da Justiça Restaurativa é o próprio ser humano, quando em convivência comunitária, pois é aqui o lugar que as histórias humanas são geradas e colocadas em evidência. A Justiça Restaurativa se desenvolve no círculo de conversas, no coletivo, com apoio de entidades sociais e da comunidade de pessoas diretamente relacionada ao conflito dando oportunidade de todos envolvidos no conflito dizerem o que é justo para a melhor solução do problema e assim todos estarem de acordo, todos a contento.

A Justiça Restaurativa trabalha com o Princípio da Voluntariedade, ou seja, a pessoa que vai dizer se quer participar, dando assim destaque à vontade de cada pessoa envolvida e todos os facilitadores são capacitados pela equipe do Comitê Gestor.

Minicurso apresenta as contribuições, à literatura, cultura e as histórias de autoras africanas

Por João Fernandes

Compreender a literatura, a cultura e as histórias africanas é um dos objetivos do minicurso que será ministrado pela professora Dr. Algemira Mendes, docente do curso de Letras Portugues, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O minicurso acontece online e conta com a participação de professores do Ensino Básico, alunos de graduação e pós- graduação da área de Letras de diversas instituições.

Trabalhando a temática “Escritas de Resistência Produzidas por Mulheres nas Literaturas”, o minicurso explora textos narrativos e poéticos de escritoras Moçambicanas, Cabo Verdianas e Santomenses. O objetivo é  identificar a presença de vozes de resistências, marcas identitárias e questões memorialistas que estejam presentes nas obras das escritoras africanas de língua portuguesa.

Para isso, as aulas foram divididas em duas partes, a primeira, aconteceu nesta segunda-feira (13), e alcançou um público de 90 participantes. Durante o primeiro encontro, foram discutidos aspectos ligados à ancestralidade, resistências sobre a questão política, questões ligadas ao colonialismo, questões de gênero, identitárias, além de outras  subjugações vivência no período de domínio português.

Todo o referencial teórico do minicurso foi pensado para oferecer uma visão geral das literaturas africanas de língua portuguesa e entender questões ligadas aos colonialismos e suas dependências. Estão sendo usadas as obras de Maria Nazareth Soares Fonseca (2015); Afeto e Poesia, de Carmen Lúcia Tindó Secco (2014); A Magia das Letras Africanas, Angola e Moçambique, de Tindó Secco (2021).

A professora Dr. Algemira Mendes, explica que as obras dialogam entre si, sendo possível identificar nelas as questões que estão sendo trabalhadas, observando como as personagens vivenciam essas experiências e como eles se ressignificam todos esses questionamentos, as guerras e os processos de independência das colônias.

“Uma das autoras apresentadas é Paulina Chiziane, primeira escritora moçambicana a escrever um romance, ganhadora de prêmios, como o prêmio Camões. Através destas perspectivas, debatemos como a língua do colonizador foi imposta e a língua natural, a língua dos povos que habitavam nesses países foram subjugadas”, comenta a professora. 

O segundo encontro acontece, hoje, dia 14 de novembro, com discussões voltadas a questões de gênero e identidade, além de questões de resistência ao patriarcado e resistência ao poder político.

Campus de Corrente da UESPI promove Sarau da Consciência Negra

Por Vitor Gaspar

O campus Dep. Jesualdo Cavalcanti, em Corrente, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), promove no dia 14 de novembro o Sarau da Consciência Negra, que vai trazer diversas atividades voltadas para a discussão sobre as questões que envolvem a comunidade negra.

A ação faz parte de um projeto de extensão denominado “Democracia Racial”, que têm como objetivo promover discussões sobre o racismo estrutural e a valorização da população negra na sociedade. O projeto é coordenado pela professora Maria Andreia Nunes em parceria com o professor Alcir Rocha, que é o Diretor do campus.

Apesar de estar denominado como sarau, a proposta conta com uma variedade de atividades, incluindo oficinas de turbante e abaione, um desfile que destaca a beleza dos traços africanos, declamação de poesias, falas sobre a importância da inclusão do negro na sociedade, abordando também a política de cotas utilizada pela UESPI e a relevância da branquitude antirracista.

 

Para a professora Andreia o entendimento é de que a escolha do mês do projeto é propício, devido a data de proximidade com o dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20/11. A docente afirma que o Piauí é um Estado onde a maioria da população se declara preta ou parda e que, a partir disso, veio o entendimento da criação de um espaço que discuta essas questões e promova um espaço onde essa população possa se expressar.

“Esse evento é bastante integrador e nós convidamos todos e todas que queiram se expressar e realizar alguma atividade. Terão momentos onde pessoas vão falar e o evento também vai contar com momentos musicais. A gente espere que esse projeto se expanda para a sociedade como um todo para que tenha uma visibilidade maior”, afirma a professora de Biologia do campus.

Importância do mês da Consciência Negra

Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. No Brasil, há uma data para celebrá-la – 20 de novembro que, além de homenagear as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.

 

Na UESPI, as políticas de inclusão são trabalhadas desde a sua fundação. O sistema de cotas é uma dessas políticas. A instituição reserva, em cada seleção para ingresso nos cursos de graduação, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas da rede pública de ensino, com renda per capita de até 1,5 (um e meio) salários mínimos. Destas reservas, 45% serão destinadas a pessoas negras, pardas, quilombolas e indígenas.

EducationUSA: confira a programação da abertura da Semana da Educação Internacional

Por João  Fernandes

Nesta terça-feira, (07) de novembro, acontece a abertura especial da Semana da Educação Internacional, do Escritório EducationUSA. O encontro acontece online, a partir das 15h, e visa reunir professores, alunos e pessoas interessadas em estudar no exterior para debater sobre “Os Benefícios Da Educação Internacional e a atuação do EducationUSA no Nordeste”

A Semana da Educação Internacional  acontece entre os dias 06 a 30 de novembro, com várias iniciativas e oportunidades para que os estudantes aprendam mais sobre estudar nos Estados Unidos.

Toda a comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) pode participar desse encontro, basta se inscrever através deste Link. A abertura da Semana da Educação contará com a participação dos representantes dos escritórios do EducationUSA no Nordeste, incluindo, a professora Vanessa Alencar,  Adviser Orientadora do EducationUSA na UESPI e, Jeffrey Lodermeier, cônsul geral dos Estados Unidos em Recife.

Confira a programação

14h40 – abertura da sala virtual no Zoom

15h00-15h04 – Sala aberta

15h05 – Cristina e Lina abrem o evento com a presença de Jeffrey Lodermeier, Diretor de Relações Públicas do Consulado dos EUA em Recife.

15h05 15h15- Jeffrey Lodermeier fala sobre a importância da educação internacional e como a missão diplomática/Departamento de Estado dos EUA apoia isso no Brasil. 

3:16 3:21 PM-Alagoas (Marco Aurélio Machado)

15h22 15h27 – Bahia (Magnólia Santos)

3:28-3:33 PM – Ceará (Lina Sena e Cristina Borges)

3:34-3:39 PM – Maranhão (Jane Ewerton e Ana Carolina Lima)

3:40-3:45 PM – Piauí (Vanessa Alencar)

3:45 3:50 PM – Pernambuco (Luiza Villela e Dany Marina)

Cada conselheiro fala sobre seus serviços e eventos que está promovendo durante o IEW 2023.

15h50-15h55 – Dany Marina falará sobre os serviços do EducationUSA e os seguintes programas:

– Opportunity Funds (Oportunidades Acadêmicas) – Graduação – registrations open

– Jovens Embaixadores – results released Nov 3

– Power4Girls

– Tech Girls

– One Beat

– STEAM Tech Camp

– FEBRACI

EducationUSA na UESPI

Em outubro, a UESPI inaugurou o escritório do programa “EducationUSA” no Centro de Ciências da Saúde (CCS), com a missão de facilitar o acesso a informações precisas, abrangentes e atualizadas sobre oportunidades de estudo no ensino superior nos Estados Unidos.

Na oportunidade, estiveram presentes a Cônsul Geral May Baptista, o Cônsul de Cultura, Jeffrey T. Lodermeier e Rita Moriconi, da Regional Educational Advising Coordinator (REAC) do EducationUSA, além da Administração Superior da UESPI, Diretores de Campi e Centro. Confira.

Campanha Novembro Vermelho: prevenção do Câncer de Boca

Por Giovana Andrade

O mês de novembro é conhecido por possuir diversas campanhas de conscientização e uma delas é o “Novembro Vermelho“. Em função desta campanha, estudantes de Odontologia do campus de Parnaíba, em colaboração com o Prof° Carlos Falcão, lançaram uma campanha de Prevenção do Câncer de Boca com o objetivo de informar e sensibilizar à sociedade sobre o câncer de boca, uma doença que pode ter impactos devastadores na saúde.

O câncer de boca, também chamado de câncer oral, pode afetar os lábios, a língua, a mucosa bucal, as glândulas salivares e a garganta. Os principais fatores de risco incluem o consumo de tabaco e álcool, exposição ao sol sem proteção labial, má higiene bucal, dietas pobres em frutas e vegetais e infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano).

Foram distribuídas cartilhas com orientações sobre como realizar corretamente o autoexame e os cuidados necessários para prevenir a neoplasia. O público-alvo incluiu os pacientes atendidos na Clínica Escola, bem como os funcionários, professores e alunos da instituição. Além disso, broches com o símbolo da campanha foram distribuídos com o objetivo de promover o reconhecimento da iniciativa e aumentar a conscientização sobre o câncer de boca. Ao utilizarem esses broches, as pessoas demonstraram seu apoio à causa e incentivaram discussões sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desse tipo de câncer.

Ana Luiza Araújo, estudante do 7º bloco, afirma que é importante alertar para a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desse tipo de câncer. Com a conscientização, as pessoas são incentivadas a adotar hábitos saudáveis, realizar exames regulares e estar atentas a sinais como feridas que não cicatrizam, manchas ou inchaços na boca, dificuldade de mastigação e dor persistente. “Essa campanha busca também promover a educação sobre a importância da consulta ao dentista como parte fundamental da rotina de cuidados com a saúde. A detecção precoce pode aumentar significativamente as chances de cura, tornando a prevenção e o diagnóstico o melhor caminho para combater o câncer de boca”.

O professor Carlos Falcão, orientador da campanha, explica que, visando melhorar o prognóstico com foco principalmente nos fatores de risco, no dia 08 deste mês, eles realizarão atendimentos na Praça da Graça. “Estaremos participando de um grande evento de Odontologia na Praça da Graça, chamado ‘O Sorriso vai à Praça’. Neste evento estaremos com uma equipe fazendo exame simplificado, orientando sobre a realização do auto-exame e distribuindo panfletos sobre o tema”.

Acompanhe o projeto através do Instagram: @prev.cancerdeboca

Câncer de Boca: características, sintomas e fatores de risco. 

O câncer de boca é um tipo de tumor maligno que pode surgir em qualquer estrutura da boca, como lábios, língua, bochechas, palato, gengiva ou orofaringe, levando ao surgimento de sintomas como aparecimento de feridas ou aftas que demoram para cicatrizar, caroços na boca ou ínguas no pescoço que não desaparecem. O câncer de boca é mais comum após os 50 anos, mas também pode surgir em qualquer idade, sendo mais frequente em fumantes ou pessoas com má higiene bucal.

Sintomas:

Os sintomas, podem variar de acordo com o estágio e a localização do tumor, mas é importante estar atento aos seguintes sinais:

– Feridas ou úlceras que não cicatrizam após duas semanas;

– Manchas brancas ou vermelhas na boca;

– Inchaço ou nódulos na boca ou no pescoço;

– Dificuldade para mastigar, engolir ou falar;

– Dor persistente na boca, lábios ou garganta;

– Sangramento na boca ou na garganta;

– Mudanças na voz ou na fala;

– Sensação de que algo está preso na garganta.

Fatores de risco:

– Tabagismo;

– Consumo excessivo de álcool;

– Má higiene oral;

– Infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano);

– Exposição excessiva ao sol;

– Dieta pobre em nutrientes.

Ao compreender os fatores de risco associados, é possível adotar medidas preventivas, como abandonar o tabagismo, moderar o consumo de álcool, praticar uma boa higiene oral e manter uma dieta saudável.

 

Inscrições abertas: curso de extensão “Amigos X”

Por Clara Monte 

A comunidade acadêmica dos cursos de saúde da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com a Liga Acadêmica de Radiologia e Imagenologia do Piauí – LARIPI e outras instituições do Estado, promovem um curso de extensão continuado por seis meses intitulado “Amigos X”.

A iniciativa teve origem na PREX (Pró-Reitoria de Extensão da UFDPar) e visa abordar temas cruciais relacionados à radiologia e diagnóstico por imagem. A comunidade acadêmica da UESPI, como parceira do projeto, é convidada a participar ativamente. De acordo com Samir da Rocha Fernandes Torres, aluno organizador do curso de enfermagem da UESPI, serão oferecidas aulas gratuitas, ministradas tanto pelos ligantes do projeto como por profissionais convidados.

“Este projeto tem como objetivo enriquecer o conhecimento na área de radiologia por meio de encontros semanais, que serão realizados nas instituições participantes. Essas atividades englobam os cursos de medicina, fisioterapia, radiologia, biomedicina e enfermagem e oferece 45 vagas para cada uma das seguintes instituições: UFDPar, UNINASSAU, IESVAP e UESPI”.

Alguns temas que serão discutidos no projeto são: a importância do ensino de radiologia e imagenologia na graduação médica do brasil; o futuro promissor: a inteligência artificial no diagnostico por imagem; a importância do ultrassom para tomada de decisão no manejo de trauma abdominal fechada e detecção de microcalcificações mamárias na mamografia de rastreio.

Os encontros estão previstos para ocorrerem às quartas-feiras, 19:30h (na primeira e terceira quarta-feira do mês, e assim sucessivamente). Exceto no primeiro encontro, que irá ocorrer na terça-feira, 07/11, mas o segundo encontro será mantido dia 22/11. Em caso de mudanças em qualquer datas no decorrer do curso, os inscritos serão comunicados com pelo menos 24 horas de antecedência.

Link de inscrição

CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA RECEBER A CERTIFICAÇÃO: 75% (9 encontros)

LOCAIS: Auditório (Oeste) da UFDPar e na UNINASSAU, confirmado com antecedência.

 

Discentes da UESPI participam do 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem

Por Vitor Gaspar

O curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), esteve representado por discentes do curso durante o 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), realizado em João Pessoa (PB).

Na ocasião, 18 projetos de pesquisas da UESPI foram apresentados em pôsteres de forma presencial no Centro de Eventos da Paraíba. As pesquisas abrangem uma ampla variedade de temas, se concentrando no cuidado, na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Para o estudante Ícaro Carvalho, Diretor do Centro Acadêmico do curso, essa foi uma experiência única, pois articular a participação de mais alunos da instituição, através do centro Acadêmico, mobilizando os alunos, passando de sala em sala e apresentando o congresso. “É uma oportunidade única, tendo em vista que o evento é gratuito e é o maior da América Latina, viabilizando a participação de mais estudantes”.

A aluna Lívia Carvalho comenta que o congresso foi uma grande oportunidade de adquirir novos conhecimentos e colocá-los em prática. “Me sinto muito honrada de poder contribuir para a melhora dos pacientes e por poder compartilhar minhas experiências através de trabalhos e relatos durante congressos e outros eventos. Acredito que a participação de acadêmicos nesses eventos são de extrema importância pois além de ser uma experiência enriquecedora, contribui também para o amadurecimento profissional”.

O CBCENF contou com uma programação que envolveu mesas redondas, palestras, lançamentos de livros, apresentação de trabalhos e experiências exitosas. O Congresso recebeu, ainda, encontros de gestão dos Conselhos de Enfermagem e eventos simultâneos, além de premiar trabalhos em três eixos temáticos: Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem; Dimensão ético política nas práticas profissionais e Formação, Educação e Gestão em Enfermagem.

Lista dos projetos apresentados:

Ícaro Carvalho foi autor do projeto: “Segurança do paciente na urgência e emergência: relato de experiência”, tendo como coautores: Vyrna Rebeca, Lísia Probo, Lívia Maria, Wendel Marcos, Luciano Veloso.

 

Ícaro também foi autor do projeto: “Trabalhando: A atuação da equipe de enfermagem no diagnóstico precoce da hanseníase”, tendo como coautores: Antônio Neto, Kéllya Luz, Aline Amaral e Sara Moura.

 

“Gestão em saúde frente aos desafios da COVID-19” foi o trabalho de Lísia andrade Probo, tendo como coautores: Ícaro Soares, Vyrna Rebeca, Amado Bento, Samuel Freitas e  Antônio Luz Neto.

 

Lísia também pesquisou “O empreendedorismo na enfermagem hodierna: uma revisão integrativa”, tendo como coautores Ícaro Soares, Lívia Maria, Samuel Freitas, Wendel Marcos e Antônio Luz Neto.

 

Andressa Fernandes estudou o “Perfil de crianças e adolescentes vítimas de violência autoprovocada no Estado do Piauí”. Coautores: Jefferson Alves, Káthlen Lima, Héryka Laura Calú.

 

Ruth Gorete dos Santos Carvalho apresentou o trabalho “Assistência ao paciente vítima de queimadura: principais diagnósticos e intervenções de enfermagem”, com os coautores Adriana Sousa Carvalho de Aguiar, Danielly Xavier Rios, Brena Letícia da Silva Bacelar, Nathalie Carvalho dos Santos e Yvida Grazielle Marques Alves dos Santos.

 

Assistência ao paciente em pós operatório de amputação de pé diabetico em hospital de urgência, foi o projeto de Yvida Grazielle com os coautores Marques Alves dos Santos, Cliciane Furtado Rodrigues, Evellyn Rodrigues, Caroline Fernandes,Taynara Leticia Braga e Yuri de Oliveira Nascimento. Ruth Gorete dos Santos Carvalho.

 

Ruth Gorete dos Santos estudou a “Extensão Universitária em um Núcleo de Segurança do Paciente: Relato de Experiência”, com os coautores Luciano Luz Ribeiro, Taynara Letícia Braga Silva, Yuri de Oliveira Nascimento e Evellyn Caroline Rodrigues Fernandes.

 

“Extensão universitária em segurança do paciente e estomaterapia: um relato de experiência”, foi mais uma pesquisa de Yvida Marques, tendo como coautor o estudante Wendel Alves.

 

Evellyn Rodrigues estudou a “Ação Educativa da higiene das mãos: um relato de experiência, junto a Herica Emília, Ruth Gorete, Yvida Grazielle, Danielly Xavier e Ivonizete Pires.

 

Andressa Nunes de Oliveira estudou a “Inserção de Minicursos Emergenciais como prática de empreendedorismo na Enfermagem: um relato de experiência”, com os coautores: Júlio Victor de Sousa Alencar, Neliza de Fátima Ferreira do Nascimento Assunção, Paulo Victor Ibiapino Cavalcante,Yasmim Lorrany Lopes Dias, Isabel Cristina Cavalcante Carvalho Moreira.

 

Danielly Xavier Rios fez duas pesquisas, a primeira: “Protegendo Vidas: Projeto de Extensão para promoção da segurança do paciente”, junto a Sonia Campelo, Evellyn Fernandes, Brena Barcelar e a “Aplicação do Processo de Enfermagem ao recém nascido: um relato de experiência com Maria Eliane Martins, Ruth Carvalho e Yvida Marques.

 

Lívia Maria Ramos de Carvalho pesquisou “A prática da estética do profissional enfermeiro no Brasil” e “Cuidados de enfermagem ao paciente com Mola Hidatiforme: relato de experiência”. O primeiro, produzido junto a caro Soares de Carvalho Pinheiro,Vyrna Rebeca de Carvalho Alves, Lisia Andrade Probo e Samuel Freitas Soares e o segundo junto a Luciano Sousa Veloso, Wendel Marcos Alves e Silvia Alcântara Vasconcelos.

 

Projeto de extensão “INFPAC: Informação para a Ação como estratégia de enfrentamento às doenças e agravos de notificação compulsória no município de Parnaíba-PI” e lançamento do livro intitulado “Investigações Situacionais: Evidências Epidemiológicas no município de Parnaíba-PI no ano de 2022″. Organizadores: Thalis Kennedy Araujo, Vitória Elayne Carneiro, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Aline Miranda, Taynara Silva, Karliane de Araújo e Thatiana Maranhão.

 

Poliana Veras pesquisou o “Perfil Epidemiológico dos óbitos por malformações cardíacas congênitas em crianças e adolescentes no Nordeste”, com Nágila Pinheiro, Aline Miranda, Vitória Carneiro, Taynara Silva e Thatiana Maranhão, além de “Conversa Atípica – Ação extensionista de Enfermagem sobrea a convivência com o transtorno do aspecto autista”, junto a Poliana Veras, Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Vitória Carneiro e Rayla Guimarães.

 

A ENFERMAGEM E AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS NO CUIDADO DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO INTEGRATIVA, foi o tema das pesquisas dos autores: Aline Miranda, Nágila Ribeiro, Poliana Veras, Cintya Lopes, Vitória Elayne Carneiro, Taynara Silva e Isaac Gonçalves.

Curso de Engenharia Agronômica promove o I Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí

Por Clara Monte 

A coordenação do curso de Engenharia Agronômica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Teresina promove o I Seminário de Agricultura Sustentável do Piauí. O evento acontece no dia 01 de novembro, às 8:30, no Auditório do Geratec, campus Torquato Neto.

Uma das organizadoras, a Professora Helen Cristina de Arruda, explica que a ação tem como objetivo comemorar o Dia do Engenheiro Agrônomo e proporcionar um contato mais próximo entre os alunos do curso e estudantes de outras instituições com o estado da arte da agricultura na principal fronteira agrícola do país, que se encontra no Piauí. Essa região, conhecida como MATOPIBA abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e se destaca pela presença de uma agricultura de larga escala e intensiva.

“Para discutimos sobre, teremos uma mesa redonda com importantes atores da agricultura piauiense, representante dos produtores da Aprosoja Piauí, entidade de pesquisa de reconhecimento nacional e internacional da Embrapa Meio-Norte e entidade de desenvolvimento do Codevasf , as quais debaterão sobre os desafios da agricultura sustentável no MATOPIBA. Por fim, brindaremos aos participantes com uma palestra atual ligada à agricultura envolvendo biofortificação”.

Ainda de acordo com o a coordenadora, o evento é uma oportunidade de fomentar discussões atuais e relevantes para o corpo docente, discente e técnico, contribuindo assim para a relevância do curso. “Durante a ação, será abordado técnicas e práticas de manejo adequados que podem ser aplicadas em sistemas de produção, preparando, consequentemente, os alunos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho”, finaliza a Professora Helen Cristina de Arruda.

Link de inscrição

SOBRE MATOPIBA 

O Matopiba é uma região formada pelo estado do Tocantins e partes dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia, onde ocorreu forte expansão agrícola a partir da segunda metade dos anos 1980 especialmente no cultivo de grãos. O nome é um acrônimo formado pelas siglas dos quatro estados estados (MA + TO + PI + BA).

A topografia plano e o baixo custo das terras comparado às áreas consolidadas do Centro-Sul, levaram alguns produtores rurais empreendedores a investir na então nova fronteira agrícola. A expansão aconteceu sobre áreas de cerrado, especialmente pastagens subutilizadas, e só foi possível pela disponibilidade de tecnologias para viabilizar os plantios nas condições locais. Os sistemas de produção são intensivos desde a implantação e buscam alta produtividade.

Confira programação:

                 

 

 

Outubro Rosa: CABIO promove evento informativo sobre câncer de mama

Por João Fernandes

Em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização das mulheres sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, o Centro Acadêmico de Biologia – CABIO, promove, na próxima terça-feira, (31) de outubro, o evento “Outubro Rosa: Um olhar para a Saúde e Bem Estar”. A ação acontece a partir das 8h, no Auditório do NEAD.

O evento é gratuito e aberto à comunidade acadêmica. Os interessados podem se inscrever através do Formulário Eletrônico. Na oportunidade, professores e especialistas convidados irão debater temas essenciais para promoção da saúde, como, “fatores genéticos e o Câncer”; “reconhecendo o Câncer de Mama” e “experiências e vivências” com a professora Márcia Percília e convidados.

O discente Francisco Lima de Oliveira, presidente do CABIO, destaca a importância do encontro como uma forma de conscientizar a comunidade acadêmica sobre o câncer de mama e informar sobre serviços de diagnóstico e de tratamento disponível para a população, fatores de proteção, detecção precoce do câncer, além de contribuir para a redução da mortalidade com informações essenciais para comunidade.

“É importante debater que a batalha contra o câncer de mama é uma questão de saúde pública que afeta pessoas de todas as idades e classes sociais, incluindo estudantes universitários. Promover a conscientização sobre o câncer de mama desempenham um papel crucial na sensibilização das comunidades e na educação sobre a importância da detecção precoce, prevenção e tratamento adequado da doença”, destaca o discente.

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre o controle do câncer de mama e foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komem for the Cure.

Confira a programação

7:00h-8:00h: Credenciamento

8:00h-8:30h: Abertura com Alfredo César de Resende Paz – Mestrando PROFBIO/UESPI

8:30h-9:30h: PALESTRA 1: “Fatores genéticos e o câncer” Profa. Dra. Francielle Alline Martins.

9:30h-9:40h: Coffebreak

9:40h-11:10h: PALESTRA 2: “Reconhecendo o câncer de mama” Enf. Beatriz do Nascimento Sousa

11:10-12:00h: MESA REDONDA “Experiências e vivências” Profa. Dra. Márcia Percília e convidades

12:00h-12:30h: Encerramento

Sobre Câncer de mama

No Brasil, foram estimados 66.280 casos novos de câncer de mama, em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Ainda de acordo com o instituto do câncer de mama, também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2019, de 14,23/100 mil. 

Evento “Escrita como parte constituinte do ser humano e da(o) licenciada(o) em Ciências Sociais”

Por Clara Monte 

Comunidade acadêmica do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em parceria com o CCHL,  PREX e dos Núcleos de Pesquisa NICS e Nupecso, promovem o evento “Escrita como parte constituinte do ser humano e da(o) licenciada(o) em Ciências Sociais”. A ação acontece no dia 31 de outubro, às 17h, no Pátio do CCHL. O prazo final para realizar a inscrição é na próxima segunda-feira(30).

A oportunidade é um evento comemorativo em celebração dos 10 anos do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). O coordenador do curso, Bruno Mello, destaca que o evento será marcado por atividades significativas, incluindo o lançamento e apresentação de dois livros organizados por professores do curso, bem como palestras focadas na escrita acadêmica e na importância da saúde mental na trajetória acadêmica.

“A primeira dimensão de importância desse evento é a abordagem de um elemento crucial na vida acadêmica: a escrita. A escrita acadêmica muitas vezes suscita diversas dúvidas e preocupações entre os estudantes e o evento se propõe a desmitificar essa questão. Esclarecendo e oferecendo orientações sobre como escrever de maneira eficaz e coerente, o evento tem o potencial de fortalecer a confiança dos discentes em suas habilidades de escrita, preparando-os para desafios futuros na carreira acadêmica”.

Programação: 

– 17h: Lançamento dos livros, com breve fala dos organizadores de cada um (Professores Roberto Rocha, Catarine Guimarães, e Bruno Mello pelos Diálogos Acadêmicos e Professor Luciano de Melo Sousa pelo Inquietudes Sociológicas)

– 17h30: “Escrita como parte constituinte do ser humano e da(o) licenciada(o) em Ciências Sociais”.
Palestras:
– Buscando inspiração para pensar o projeto (Prof. Me. Roberto Rocha- Ciências Sociais/UESPI)

– Boas práticas para a escrita do trabalho (Prof. Dr. Luciano de Melo Sousa- Ciências Sociais/UESPI)

– Sobre o momento da defesa de TCC (Prof. Dr. Bruno Mello Souza- Ciências Sociais/UESPI)

– A importância da saúde mental para o desenvolvimento da trajetória acadêmica e da escrita (Maria Joceirla Barbosa de Sousa Neta- Psicóloga da saúde do município de Monsenhor GIL, psicóloga da FMS)

 

 

 

 

 

UESPI na XX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em São Raimundo Nonato

Por João Fernandes

Em parceria, a comunidade a acadêmica da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Prof. Ariston Dias Lima, em são Raimundo Nonato,  e o  Instituto Federal do Piauí,   participarão nos dias 25 a 27 de outubro da 20° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia –  MUV Ciência em Movimento. O evento objetiva promover a divulgação científica e a popularização da Ciência. 

Além da UESPI, o evento pretende reunir e expor trabalhos de outras instituições de ensino superior, escolas de educação básica das redes estadual e municipal, além de atividades voltadas para a comunidade externa desenvolvidas com a participação de órgãos ligados ao Governo local.

Na programação, palestras, feiras, oficinas, exposição de banners, apresentação de trabalhos orais e culturais serão voltados a explanação da temática central do evento “Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável”. Os interessados em participar das oficinas e palestras podem se inscrever gratuitamente no site do evento, através deste Link.

Participação da UESPI na MUV – Ciências em Movimento

 

Apresentando a oficina “Explorando a Ecologia de Parasitas”, a aluna Ingrid Pereira de Souza, discente do 8° período do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, ressalta que a ação possibilitará um estudo das dinâmicas dos parasitas da saúde humana, animal e na conservação da biodiversidade. Abordando importantes pontos de relevância na saúde pública, no interesse científico, na conexão entre Ecologia e Saúde e, principalmente, na consciência educativa. A oficina acontece na próxima sexta-feira (27), a partir das 8h, na sala 7, no IFPI.

“Os participantes poderão ter uma visão aprofundada sobre como os parasitas interagem com seus hospedeiros e o ambiente. Isso possibilita a compreensão dos impactos ecológicos dos parasitas em ecossistemas naturais. Além disso, vamos entender como os parasitas afetam as populações dos hospedeiros, e como podem ajudar na tomada de decisões para a preservação de espécies ameaçadas”, destaca a aluna.

A discente espera que a feira seja um espaço para troca  de saberes e uma experiência enriquecedora para os participantes.  “Considero de suma importância mostrar a população os trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos pelas instituições e universidades. Além disso,  é de grande importância mostrar e divulgar os projetos de iniciação científica, com oportunidades de aprendizado, interação e aplicação do conhecimento adquirido.

Já o aluno Gabriel Carvalho Soares, um dos ministrante da oficina, ele comenta que na oportunidade serão apresentadas  amostras de parasitas, como o Triatomíneo (Vetor da Doença de Chagas) e Flebotomíneos (Vetor da Leishmaniose) para os participantes analisarem e conseguirem observar melhor, em microscópio e lupas, as estruturas desses vetores. 

 “A oficina pode trazer vários benefícios para os participantes, pois eles podem aprender conceitos básicos sobre o parasitismo, conhecer os principais grupos que infectam humanos e animais,  incentivando-os a buscar um aprofundamento teórico sobre a temática. Também esperamos contribuir para a divulgação científica e a conscientização da sociedade sobre a importância dos parasitas e os desafios que eles representam para a saúde pública”, comenta o aluno.

A oficina também vai oferecer um material educativo, que será distribuído após o encerramento para que haja a conscientização e o cuidado necessário contra essas doenças. Todo o material foi cedido pela Fundação Oswaldo Cruz Piauí – FIOCRUZ por se tratar de uma  região endêmica para essas doenças parasitárias, como Leishmaniose e Doença de Chagas. 

Para conhecer a Biodiversidade da flora da Caatinga.

Também na Sexta-feira (27) de outubro, a Docente Janilde de Melo, professora de biologia e Diretora do Campus, também irá ministrar uma das oficinas da Feira de Ciência. Com a temática “Explorando a Taxonomia de plantas da Caatinga”, a professora fala sobre identificação, catalogação e usos de plantas medicinais amplamente utilizadas na microrregião da Serra da Capivara.  A oficina acontece presencialmente, a partir da 8h, no laboratório de Biologia do IFPI.

Segundo a Professora, a feira Ciência e Tecnologia e Inovação é uma oportunidade única para que estudantes, professores, pesquisadores e membros da comunidade se conectem, compartilhem conhecimentos e ideias. 

Esse evento é muito importante para expor os cursos da UESPI e  despertar em todos os alunos a curiosidade para temas voltados para Ciências e Tecnologia. Assim como trazer a esses alunos uma maior expectativa de pesquisa e extensão dentro da Universidade”, destaca a professora.

Reitor da UESPI participa do 70º Fórum Nacional de Reitoras e Reitores em Mossoró (RN)

Por Vitor Gaspar

O Reitor da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Prof. Dr. Evandro Alberto, está representando a instituição no 70º Fórum Nacional de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais. Durante três dias, (18, 19 e 20 de outubro), os líderes das instituições de todo o país estão em Mossoró (RN) discutindo temas referentes as propostas e desafios para às universidades.

O evento, promovido pela Associação Brasileira das Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), foi realizado nesta edição em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e ocorre semestralmente, tendo como objetivo reunir os líderes acadêmicos para um espaço de diálogo e colaboração.

Reitores reunidos na escadaria do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, sede do encontro

O Reitor da UESPI afirma que o encontro é de grande importância devido aos debates sobre políticas institucionais gerenciado pelas câmaras setoriais, de internacionalização, de gestão, de governança, câmera de assistência estudantil, dentre outras que foram estabelecidas para apresentar um diagnóstico de como as instituições estão atuando em cada setor para, a partir disso, estabelecer políticas voltadas a serem implementadas nas universidades que compõe a ABRUEM.

“A partir desse encontro e das discussões sobre essas políticas será possível promover a interação entre as instituições, saber das novidades que cada uma delas apresentam e como as mesmas evoluem e estão superando os desafios, de forma a buscar essa inter-relação para trazer em um conjunto maior de soluções integradas como sugestões para serem adotadas nas instituições”.

O Reitor Evandro Alberto ao lado do Coordenador de Relações Internacionais da UESPI, Prof. Dr. Orlando Berti

O tema desta edição focou nas discussões sobre a ampliação da presença das universidades estaduais e municipais no cenário educacional brasileiro. Durante o evento, houve apresentações das comissões técnicas sobre Assuntos Estudantis e Políticas de Inclusão; Internacionalização e Intercâmbio Acadêmico; bem como, Administração, Governança e Leis.

De acordo com o Presidente da ABRUEM, Odilon Máximo de Morais, o evento aparece como uma grande oportunidade para o debate sobre a importância que as universidades estaduais e municipais exercem, além da necessidade da construção de um sistema nacional de educação, onde essas instituições possam ter o financiamento e o apoio do Governo Federal.

“Esse é o maior desafio para que possamos consolidar o ensino que, já há muito tempo, está no interior dos estados brasileiros, então, a gente gostaria de um olhar especial e de um reconhecimento por parte das autoridades locais e federais com relação a importância das nossas universidades”, afirma o Reitor da Universidade Estadual de Alagoas.

O Presidente da ABRUEM recebendo uma homenagem ao lado de Cicília Maia, Reitora da UERN. // Foto: @allanphablofotografo

Além disso, as conversas incluíram metodologias implantadas na área de saúde mental, melhores práticas para estabelecer parcerias internacionais e os desafios financeiros enfrentados por essas instituições de ensino.