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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

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União entre os campi de Oeiras e Uruçuí transforma salas de aula com oficinas artísticas

Por Roger Cunha 

Unir arte, educação e cidadania é a proposta do programa de extensão Espetáculos e Oficinas Itinerantes: desenvolvendo educação e arte em escolas públicas do ensino fundamental, idealizado por docentes e discentes dos campi da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) em Oeiras e Uruçuí.

A iniciativa tem transformado salas de aula em palcos de descobertas artísticas, ampliando horizontes para crianças da rede pública de ensino.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Coordenado pelas professoras Lorena Raquel de Alencar Sales de Morais (Campus de Oeiras) e Rosa Maria Borges de Queiroz Rosado (Campus de Uruçuí), o projeto visa fortalecer a formação cidadã por meio de atividades como teatro de bonecos, contação de histórias, oficinas de leitura, saraus e ações de arte com material reciclável. Com duração prevista de dois anos (de junho de 2024 a junho de 2026), o programa atua em escolas públicas de Oeiras, Teresina e Uruçuí, com carga horária anual de 200 horas.

A professora Rosa Maria explica que a ideia do projeto nasceu da observação da rotina pedagógica nas escolas. “Percebemos que as turmas do 5º ano realizam muitas atividades direcionadas aos conteúdos das disciplinas de Português e Matemática, pois as escolas se preocupam com a aprendizagem de conhecimentos dessas disciplinas, que são tão cobrados nas avaliações externas. Então, consideramos que a arte pode proporcionar momentos de comunicação, expressão e ludicidade para os(as) alunos(as) do 5º ano”, destaca.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Uma das participantes do programa, a estudante de Pedagogia Pollyana Gomes Martins, compartilha que inicialmente se interessou pela carga horária complementar, mas rapidamente se encantou pela proposta. “Desde o primeiro dia em sala com eles, já me encantei pelo projeto. Além de ensinar, aprendo muito com cada um. É gratificante poder compartilhar o pouco que sabemos e, ao mesmo tempo, aprender com eles. Está sendo uma experiência incrível! Cada história apresentada torna o processo ainda mais especial”.

Pollyana Gomes observa com entusiasmo o impacto das oficinas no desenvolvimento das crianças. “Já é possível perceber o desenvolvimento das crianças a partir das atividades realizadas. Tenho notado avanços na forma como elas se expressam, na autonomia ao criar, no cuidado com os materiais e até na colaboração com os colegas durante os momentos de produção. Cada atividade revela um pouco mais do olhar único de cada criança”.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Além disso, a vivência no projeto tem sido decisiva em sua formação como futura docente. “Ele me permite vivenciar, na prática, aquilo que aprendo na teoria, fortalecendo minha compreensão sobre o papel do educador. Aprendo a olhar para cada criança de forma única e a valorizar suas expressões, ideias e vivências. É uma experiência que reafirma minha escolha pela docência e me prepara para atuar com mais consciência, sensibilidade e responsabilidade no futuro”.

Na Escola Municipal Genésia Neiva, em Uruçuí, as ações vêm acontecendo com alunos do 5º ano, sempre às quintas-feiras, no turno da tarde. Em abril, os estudantes participaram da contação da história “Apuka”, apresentada em formato de cineminha, seguida de atividades como preenchimento de fichas de leitura. Em maio, outras histórias foram trabalhadas em sala, como “Uma estátua diferente” e “O domador de monstros”. As oficinas seguem em junho com o recontar das histórias lidas em grupos e apresentações dos contos para os colegas, incentivando a oralidade, o trabalho em equipe e o gosto pela leitura.

Para a professora Rosa Maria, a arte tem papel essencial na formação integral dos estudantes. “Durante a realização das atividades do programa, as crianças descobrem habilidades e desenvolvem novas competências. O uso da linguagem das artes visuais, do conto, da poesia e do teatro pode favorecer a aprendizagem da leitura das palavras como a leitura de mundo”, afirma.

Arte e educação caminham juntas em projeto da UESPI no interior do Piauí

Ela ressalta que, por meio das experiências artísticas e literárias, as crianças expandem seus horizontes para além do conteúdo curricular. “A comunicação e o conhecimento não se adquire apenas no universo dos livros, mas no contato com as artes. As diversas linguagens colaboram para a construção da subjetividade, da formação cultural e cidadã dos(as) alunos(as).”

Com planejamento semanal nos campi da UESPI e encontros quinzenais nas escolas, o projeto fortalece os laços entre universidade e comunidade escolar. Ao final de cada ciclo, as atividades culminam em apresentações abertas como feiras, saraus e espetáculos, consolidando uma experiência educacional que valoriza a expressão artística como parte do processo formativo e da cidadania.

 

 

UESPI realiza Semana do Meio Ambiente com foco em sustentabilidade e educação ambiental crítica

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do curso de Ciências Biológicas do campus Torquato Neto, iniciou, hoje, a Semana do Meio Ambiente e  segue até sexta-feira (06).
O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Biologia e visa incentivar debates e práticas que estimulem uma visão crítica sobre os desafios contemporâneos da sustentabilidade e o papel transformador da educação ambiental.

A abertura da programação contou com a palestra da Profª Drª Carla Ledi, com o tema “Os Novos Caminhos da Sustentabilidade”. Em sua fala, a docente convidou os participantes a refletirem sobre o uso recorrente e superficial do termo “sustentabilidade” e propôs uma abordagem mais profunda e contextualizada. “A palestra, na realidade, era justamente para a gente refletir sobre o que é realmente sustentabilidade. O que nós queremos alcançar com sustentabilidade. Muitas vezes a gente fala essa palavra de forma superficial. Vamos chegar no desempenho sustentável, vamos atingir a sustentabilidade. Mas o que significa realmente todas as dimensões que estão relacionadas com o consumo? De que forma o consumo pode mudar? Porque o regulamento sustentável é praticamente agregado pelo mercado”, destacou.

A professora ressaltou ainda que o conceito de sustentabilidade deve ser pensado de maneira ampla, incluindo as dimensões sociais, culturais, ambientais e humanas. “Quando a gente fala que quer a sustentabilidade, temos que pensar se ela é possível e levar em consideração todas essas dimensões. A questão da liberdade, da cultura, do bem-viver. Foi isso que abordei na palestra: reflexões sobre o que é sociedade e como a sustentabilidade se insere nesse contexto”, explicou.

Outro ponto central da discussão foi o papel da educação ambiental como instrumento de transformação. Segundo a professora Carla Ledi, a educação ambiental deve ser compreendida como um meio e não como um fim em si. “Educação ambiental não é um objetivo. A gente não quer alcançar a educação ambiental, ela é um meio para se alcançar algo maior. Assim como a sustentabilidade, ela precisa considerar o contexto histórico, social e a realidade das pessoas. A educação ambiental precisa fazer sentido para quem a vivencia e isso exige uma abordagem crítica, reflexiva e situada”, pontuou.

Professora Dra. Carla Ledi abre a Semana do Meio Ambiente na UESPI com palestra sobre os novos caminhos da sustentabilidade.

A Semana do Meio Ambiente segue com uma programação diversificada ao longo de toda a semana, incluindo oficinas de jardinagem, pigmentação vegetal, construção de terrários e pintura com elementos naturais. Também estão previstas rodas de conversa sobre preservação da fauna silvestre, etologia animal, o papel das abelhas sem ferrão na manutenção dos ecossistemas e o uso de plantas medicinais na cultura popular.

Na sexta-feira (06), as atividades serão encerradas com a apresentação de trabalhos acadêmicos desenvolvidos por estudantes do curso de Ciências Biológicas, no Laboratório de Artes do campus Torquato Neto. Os trabalhos abordarão diferentes temáticas ambientais, integrando perspectivas teóricas e práticas voltadas à construção de uma sociedade mais consciente e sustentável.

Alunos de Jornalismo da UESPI produzem documentário sobre o jornal O Dia e ganham destaque

Por: Eduarda Sousa 

Alunos do primeiro período do curso de Jornalismo produziram um documentário sobre o Jornal O Dia, que vem ganhando grande destaque. A produção faz parte das atividades da disciplina Introdução à Comunicação, ministrada pelo professor Orlando Berti.

Três alunos de jornalismo, Alyce Santos, Rafaela Ketley e Andrey Assunção seguram uma edição do jornal impresso no arquivo da TV O Dia

Na disciplina, os discentes trabalham as diferentes interfaces comunicacionais, refletindo também sobre o papel do jornalismo na sociedade. “Como nós estávamos trabalhando as interfaces comunicacionais, também quisemos explorar as interfaces jornalísticas. Ou seja, entender o que é o jornalismo, o poder do jornalismo, o poder da mediação e como essa mediação ocorre hoje, principalmente numa realidade ligada às questões de Teresina e seus respectivos interlocutores”, destacou o professor Orlando Berti.

Intitulado “O Último Impresso do Piauí, o Jornal O Dia”, o documentário é uma produção de curta duração que resgata a memória e o impacto do último jornal impresso em circulação no estado. Com imagens de arquivo, cenas na redação e entrevistas marcantes, o filme faz uma reflexão sensível sobre o fim de uma era e a permanência da memória no papel. Mais do que contar a história de um veículo de comunicação, a obra levanta reflexões sobre as transformações no jornalismo, a identidade cultural e o valor simbólico do impresso em tempos digitais. Em meio à velocidade da informação online, o documentário convida o público a olhar para aquilo que resiste: tinta, papel e história. A produção é assinada por Rafaela Ketley, Andrey Assunção e Alyce Santos.

A ideia surgiu a partir de uma sugestão do próprio professor, que não imaginava que a turma abraçaria o desafio. “Ele não imaginava que a gente fosse comprar a ideia. Por sermos alunos do primeiro período de Jornalismo, parecia algo muito fora da caixinha. Ele não estava cobrando isso da gente, mas foi uma ideia que a gente olhou e pensou: Nossa, muito legal! A gente abraçou em grupo e correu atrás”, pontuou Rafaela Ketley, integrante do grupo.

O processo de produção foi dinâmico, bem organizado e o resultado teve repercussão extremamente positiva. “Foi muito gratificante. Não foi um trabalho difícil, e sim uma grande obra que a gente criou. Foi uma ideia muito boa, que chegou até nós, e nós abraçamos. Conseguimos trabalhar em cima dela. É muito emocionante ser visto dessa maneira. Foi muito gratificante, não tenho nem palavras pra descrever”, destacou Alyce Santos, também integrante da equipe.

Alyce Santos, Andrey Assunção e Rafaela Ketley responsáveis pela produção do documentário

Para os discentes, toda a experiência foi enriquecedora desde o acolhimento da equipe do Jornal O Dia até a repercussão do trabalho, tanto dentro quanto fora da sala de aula. “Foi muito prazeroso. Desde a recepção do pessoal do O Dia, que ajudou muito na construção desse projeto, até o apoio que recebemos. A repercussão foi muito natural, mas, ao mesmo tempo, nos deixou muito felizes. Afinal, é um trabalho acadêmico, nosso primeiro documentário na universidade. O sentimento é de muita gratidão por ter tido essa oportunidade, por ter documentado isso e por ver que o trabalho foi feito com muito carinho. E, principalmente, que a gente conseguiu realizar”, concluiu Rafaela Ketley.

O documentário, além de ser uma oportunidade de aprendizado prático, também reforça a importância de aproximar os estudantes da realidade profissional desde os primeiros períodos do curso. A produção serviu como um exercício de construção coletiva, superação de desafios e desenvolvimento de habilidades fundamentais para a prática jornalística.

O Último Impresso do Piauí, o Jornal O Dia

Curso de pedagogia da Uespi de Floriano realiza palestra online sobre a importância da brinquedoteca

Por Jésila Fontinele 

Vai ser realizado amanhã, (03), às 19h, a palestra sobre  “A importância da brinquedoteca como espaço de desenvolvimento lúdico da criança na Educação Infantil”, na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Doutora Josefina Demes, em Floriano. O evento vai ser transmitido de forma online, por meio da plataforma Google Meet, e conta com emissão de certificados com carga horária de 4 horas.

A participação é gratuita e aberta a estudantes de pedagogia e pedagogos interessados na temática.

De acordo com a professora Marina Costa, organizadora do evento, a palestra marca a abertura oficial do projeto de extensão e tem como objetivo promover uma reflexão sobre o papel da brinquedoteca no contexto da Educação Infantil. “A palestra é importante, pois inaugura nosso projeto de extensão com uma discussão para situar as contribuições da brinquedoteca na educação infantil, focando nos aspectos teóricos e nas experiências práticas do palestrante”, ressaltou.

O professor Dr. Allan Figueiredo pontuou que a brinquedoteca é um espaço fundamental tanto para o desenvolvimento social quanto para o cognitivo e emocional das crianças. “Nesse ambiente, as crianças têm a oportunidade de explorar, criar e aprender de forma lúdica e interativa”. O professor ainda afirmou que a palestra visa destacar a importância desses espaços na educação infantil. “Com 120 horas de atividades previstas até o final do próximo semestre, esse projeto promete enriquecer nossa compreensão sobre o papel da brinquedoteca no desenvolvimento das crianças”, concluiu o professor.

O responsável por ministrar a palestra é o Professor Me. Deyves Castro, profissional com ampla experiência na área da Educação Infantil no município de Teresina (PI). Sua atuação se destaca pelo enfoque na ludicidade como ferramenta pedagógica, na qual promove práticas que valorizam o brincar como elemento fundamental no processo de aprendizagem. Dessa forma, a temática abordada é  fundamental considerando que a brinquedoteca desempenha um papel crucial no desenvolvimento infantil, entre diversos outros aspectos. Nesse sentido, a discussão sobre o tema, tanto entre alunos quanto entre profissionais já formados, contribui significativamente para o aprimoramento da educação.

Projeto de extensão da UESPI leva alunos de escolas públicas e particulares para aprender química e física na prática

Por: Eduarda Sousa

Alunos de uma escola do município de Barras participaram de uma atividade prática do projeto de extensão “Laboratório de Química e Física: Aprendizado na Prática”, do campus de Piripiri, na última quinta-feira (29). As aulas acontecem semanalmente e o projeto tem como objetivo oferecer experiências laboratoriais que possibilitem a conexão entre os conteúdos teóricos vistos em sala de aula e a prática científica.

Experimento prático de química e física

O projeto, sob a coordenação dos professores Leonel Oliveira e Neymar Cavalcante, surge como uma alternativa para suprir uma lacuna existente nas escolas da região. Por meio da iniciativa, os alunos têm a oportunidade de realizar experimentos, manusear materiais e compreender, de forma mais concreta, os fenômenos que estudam no cotidiano escolar.

O projeto foi pensado exatamente para isso, para que os estudantes pudessem vivenciar a química e a física na prática, algo que muitas vezes não é possível nas escolas”, pontuou o coordenador do projeto Leonel Oliveira.

Alunos da escola pública de Barras participam de atividades práticas no Laboratório de Química e Física da UESPI

A atividade não se restringe apenas à cidade de Piripiri. O projeto atende, semestralmente, diversas escolas da microrregião dos Cocais, como Barras, Piracuruca, Pedro II, Capitão de Campos, Piripiri, entre outras. Desde sua criação, mais de 600 alunos já passaram pelo laboratório da UESPI, participando ativamente das experiências propostas.

Além de beneficiar estudantes da educação básica, o projeto também é uma oportunidade de formação para os próprios alunos dos cursos de Licenciatura em Química e Física da UESPI, que atuam como monitores e facilitadores nas atividades. Dessa forma, a ação integra a comunidade acadêmica com a sociedade, cumprindo o papel social da universidade por meio da extensão.

Os resultados são bastante positivos, alguns alunos que participaram das atividades em anos anteriores se interessaram tanto pela ciência que hoje estão cursando Física ou Química na própria UESPI. Eles não vêm só para assistir. Participam ativamente, colocam a mão na massa, fazem os experimentos e se envolvem de verdade. Isso é muito motivador, tanto para eles quanto para nossos alunos que atuam no projeto”, destaca o professor Leonel Oliveira.

Centro Acadêmico de Direito realiza evento que impulsiona a pesquisa jurídica na UESPI

Por Filipe Benson

O uso ético de inteligências artificiais no meio universitario, estratégias para se desenvolver na área da pesquisa e novas perspectivas internacionais para o campo acadêmico foram alguns dos principais temas abordados no evento “Pesquisa Jurídica em Ação” organizado pelo Centro Acadêmico Miguel Almeida Lima, do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Clovis Moura, realizado nessa quarta-feira (27/05) e que contou com vários convidados.

O presidente do centro acadêmico direito, Maycks Filho, definiu o evento como uma porta de entrada no mundo acadêmico para os novos estudantes do curso. “Aqui visamos iniciar a vida do acadêmico nessa vida cientifica, que é extremamente importante, vamos abordar a pesquisa no âmbito internacional, o processo para descobrir um tema interessante para se pesquisar e o uso de inteligência artificial no meio cientifico”, explicou o discente.

Entre os palestrantes convidados estava o Dr.Maged Elgebaly, Coordenador do curso de graduação em letras da Aswan University no Egito. Em sua fala o professor trouxe a perspectiva internacional para a pesquisa no campo do direito, reforçando a positividade de trocas culturais e acadêmicas entre universidades e países. “Vivemos um momento ótimo de aproximação do brasil com vários países, especialmente países árabes, tanto na área econômica, quanto na cultural e também na educação, isso sem dúvida vai abrir muitas possibilidades de intercambio para os alunos da UESPI”, afirmou o professor, apontando para um horizonte cada vez mais globalizado.

Dr. Maged Elgebaly recebendo certificado de participação do evento

O professor Wenner Melo, Diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA) do Piauí, ficou responsável por abordar aspectos essenciais para a pratica da pesquisa acadêmica. “Nós não conseguimos escrever, se nós não lermos, ler é muito importante para o pesquisador, não só ler como ler muito”, reforçou o palestrante colocando a pratica da leitura como pilar central da pratica acadêmica.

A temática do uso de inteligência artificial (IA) dentro da academia ficou por conta da Mestranda em Direito, Ana Clarissa Araújo, que discutiu junto dos alunos as novas mudanças e desafios que essas inovações trazem para o universo jurídico. “Muitos profissionais temem ser substituídos pela IA, por isso é imprescindível estudarmos e conhecermos mais sobre essas ferramentas, para que a gente possa se adequar e conseguir utilizá-la para potencializar nossas qualidades como profissional e ser humano”, disse a advogada que defende um caminho de integração ética e consciente das inteligências artificiais no cenário da universidade e mercado de trabalho.

Os três convidados reunidos

Na plateia, a aluna do bloco 3 de direito, Amanda Paula, relatou ter se sentido envolvida tanto pelas temáticas, quanto pela forma como os convidados conduziram as palestras. “Eu sai de lá entendendo tudo que foi falado, eles não usaram uma linguagem difícil nem rebuscada; até agora dos eventos de direito que eu já fui, esse foi o mais rico, eles souberam aproveitar muito bem o tempo e prender nossa atenção em cada momento” disse a estudante, deixando claro a contribuição desse tipo de evento para a formação dos discentes.

Reitor visita obras de melhorias e ampliação nos campus de Floriano e Uruçuí

Por: José Emmanuel (estágio supervisonado)

O Reitor da UESPI, Prof. Dr. Evandro Alberto, visitou os campi Josefina Demes, em Floriano, e Cerrado do Alto Parnaíba, em Uruçuí, para inspeção do andamento das obras de reforma e ampliação das instalações. A visita foi nesta terça e quarta-feira (27 e 28 de maio).

As melhorias incluem a construção de novos polos de ensino e a ampliação de blocos de salas de aulas, além da revitalização de laboratórios e espaços de convivência. Ao todo, o investimento nos dois campi somam 8 milhões de reais.

Durante a visita ao campus de Floriano, o Reitor percorreu as obras em andamento acompanhado da Diretora Luzinete Rodrigues, que destacou a importância das melhorias. “Elas estão acontecendo para atender toda à comunidade acadêmica, bem como também todos os segmentos técnico e docente e, por isso, vejo esse momento de forma muito positiva pois estávamos necessitando dessa grande reforma. Para nós é muita alegria ver o andamento das obras”.

O Reitor foi acompanhado da Pró-reitora de Administração, professora Doutora Fábia Buenos Aires

Já no campus de Uruçuí, onde as reformas das estruturas são gerais, o Reitor também foi recebido pelo Diretor Francisco Leonardo e a equipe, onde foi possível observar possíveis alterações que não impactem o andamento das obras, além de discutir o cronograma de execução.

“Vamos ter mais salas de aula, amplas e climatizadas, com um ambiente propício para o estudo, além de áreas de interação acadêmica, locais com acessibilidade adaptados para portadores de deficiência, banheiros adequados, então, é uma obra de modernização para atender todas as exigências”, pontuou o Diretor.

As obras estruturais atingem todos os 12 campi da universidade

O Prof. Evandro Alberto também ressaltou a importância do andamento contínuo nas melhorias estruturais no campus de Uruçuí, onde 76% das reformas já foram concluídas. “Aqui a gente está trabalhando em conjunto para fazer realmente essa grande entrega o mais rápido possível, pois já era uma demanda antiga e, hoje estamos encaminhando a conclusão com o prazo já definido”, destacou.

As obras do campus Josefina Demes, em Floriano, estão previstas para serem entregues em maio de 2026, enquanto no campus Cerrado do Alto Parnaíba, em Uruçuí, a previsão é que as reformas estruturais sejam entregues até o final deste ano.

As obras de melhoria e ampliação nos campus representam mais do que investimentos em infraestrutura, são passos concretos em direção a uma universidade mais inclusiva, moderna e preparada para os desafios do futuro.

Curso de Pedagogia da UESPI realiza Mostra em comemoração ao dia internacional do Brincar

Por: Rafael Rocha e Eduarda Sousa 

Em comemoração ao Dia internacional do Brincar, celebrado em 28 de maio, também conhecido como Dia Internacional do Brinquedo, o curso de Pedagogia preparou uma programação especial para toda a comunidade acadêmica. A Mostra teve como objetivo incentivar a reflexão sobre a importância do brincar no desenvolvimento humano.

Mostra de Brinquedo

A exposição contou com diversos brinquedos, jogos de tabuleiro e brincadeiras e foi aberta ao público da universidade. Visitantes foram convidados a participar e aprender sobre os desafios, como jogo da velha e arremesso de bola. À noite, uma oficina para detalhar o funcionamento de cada objeto lúdico apresentado pelos alunos.

A organizadora do projeto e professora da disciplina “Lúdico e Educação”, Osmarina de Oliveira, explicou que o evento serviu como aprendizado e diversão aos alunos do sexto bloco do curso. “A gente costuma dizer que a gente aprende brincando. No caso da nossa formação, temos alunos da educação infantil e séries iniciais, então, são seres brincantes”, pontuou.

Brinquedos artesanais

Segundo a diretora do CCECA, Valdirene Gomes, o projeto celebra a brincadeira como atividade de desenvolvimento para crianças. “É por meio da brincadeira que a criança tem possibilidade de desenvolver imaginação, de desenvolver pensamento, atividade, então que valorizemos este momento formativo e que, acima de tudo, possamos chamar toda a comunidade uespiana para refletir sobre esse dia”, destacou a diretora do setor.

Para a discente de Pedagogia, Saralia do Espírito Santo, o projeto serviu para mostrar a importância do brincar no processo de aprendizado das crianças. “A gente trouxe hoje vários brinquedos e suas histórias para que as pessoas vejam a importância e funcionalidade de cada um”, disse a aluna.

Exposição de brinquedos pedagógicos e sustentáveis

Júnior Oliveira, outro estudante do curso, destacou a possibilidade que a exposição trouxe de compreender a diversidade de brincadeiras infantis. “Como futuros professores, podemos identificar que a brincadeira é a cerne da nossa profissão. É através das séries iniciais nós conseguimos passar valores às crianças, vamos conseguir ensinar a elas as atividades de aprendizado, esquema corporal e tudo aquilo essencial à formação”, explicou.

Alunos de Pedagogia participam de Oficina de Equoterapia

Por: Eduarda Sousa

Os alunos do 1° bloco do curso de Pedagogia participaram, na última segunda-feira (26), de uma oficina de equoterapia realizada no picadeiro de um centro privado. A atividade foi promovida pelo Programa de Extensão em Equoterapia, coordenado pela professora Aline Diolindo.

Discentes de Pedagogia na oficina de Equoterapia

A oficina proporcionou aos participantes uma vivência prática sobre os benefícios da equoterapia, uma abordagem terapêutica que integra as áreas de educação, saúde e qualidade de vida. Durante a atividade, os alunos puderam compreender como a interação com os cavalos contribui para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo de pessoas com diferentes necessidades.

O Programa de Extensão tem como público-alvo discentes, docentes, técnicos administrativos da UESPI e a comunidade externa, oferecendo capacitação e conhecimento sobre essa prática terapêutica. A proposta é apresentar a equoterapia como uma possível área de atuação profissional, especialmente para quem atua na interface entre a pedagogia e a inclusão.

“A equoterapia não é apenas uma técnica terapêutica, mas também uma ferramenta educativa. Ela promove ganhos importantes no desenvolvimento motor, cognitivo e social dos praticantes”, destacou a professora Aline Diolindo.

A participação dos alunos na atividade proporcionou reflexões sobre como a prática pode ser aplicada no contexto pedagógico, especialmente no processo de inclusão de crianças com necessidades específicas. “A relação da oficina de equoterapia para o meu curso e para a minha vida acadêmica é essencial, porque nela a gente tem acesso a informações sobre como a criança pode se relacionar com os animais e como essa relação pode estimulá-la tanto socialmente quanto corporalmente. O cavalo é um animal sensível, que sente os sentimentos das pessoas, e essa interação já promove o desenvolvimento da parte afetiva. No aspecto motor, quando a criança está com o cavalo, ela recebe estímulos que movimentam todo o seu corpo. Um professor que entende isso pode inserir seus alunos nesse contexto, estimulando essas áreas. Por isso essa oficina é tão importante para a formação em pedagogia”, ressaltou a discente Leticia Barcelar.

Oficina de Equoterapia

A oficina de equoterapia reforça o compromisso da UESPI em oferecer uma formação que ultrapassa os limites da sala de aula, preparando futuros pedagogos para atuarem de forma sensível, inclusiva e alinhada às diversas demandas da educação atual.


	

Estudante de psicologia da UESPI lança livro e álbum autorais que dialogam sobre o vazio existencial

Por Jésila Fontinele 

O estudante José Alves, do 7º período do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), lançou duas obras autorais em diferentes plataformas digitais. O jovem autor publicou o livro História que Colecionei para Contar ao Sol, disponível em formato de e-book na Amazon. Além da publicação literária, o estudante também estreou no cenário musical com o álbum Ruptura, já disponível nos principais serviços de streaming.

Estudante de psicologia José Carlos

O livro Histórias que Colecionei para Contar ao Sol integra o projeto artístico do cantor e compositor independente José Alves busca retratar a complexidade de dois jovens, explorando as dualidades existenciais e o vazio deixado por feridas emocionais.

José Alves explicou que a proposta do livro está diretamente interligada ao álbum, já que escreveu as músicas primeiro e, posteriormente, sentiu a necessidade de aprofundar a história por meio da literatura. “Eu construí esse livro para discutir assuntos que estão dentro das músicas e queria que o livro abordasse a temática do vazia existencial, sobre o sentimento oceânico de vazio e sobre o amor em si, o amor e o rompimento dessa linha eterna entre amar e odiar”, concluiu.

“Eu queria que a minha música atingisse, acessasse as pessoas de uma forma íntima e pessoal. Então, dessa minha intenção, o projeto ali foi se desenvolvendo e eu lembro perfeitamente de uma aula da minha professora na universidade, que a gente teve contato com o Vazio Existencial e naquele dia eu tive certeza, eu vou fazer música sobre isso nesse projeto”, foi dessa maneira, que José Alves frisou sobre o inicio do processo da produção da sua obra Ruptura.

Álbum Ruptura  disponível em todas as plataformas digitais

Após cerca de um ano de idealização, o álbum Ruptura nasceu de uma série de estudos, além da paixão de longa data pela música. O projeto começou com um mergulho nas referências de seus artistas favoritos, seguido por um estudo aprofundado de composição, produção musical e da forma como esses artistas interpretavam suas próprias obras. Em seguida, na estética visual do projeto, se inspirou em filmes e desenvolveu uma proposta visual coerente com o trabalho sonoro. “Eu tive a possibilidade de conhecer um pouco mais sobre como é o cenário da música no Piauí e isso foi fantástico. Sou apaixonado por música, então a parte boa de tudo isso é que ainda consegui fazer amizades, o que é muito rico. Consegui, assim, irmãos na produção musical, isso foi fantástico”.

Entre os 12 campi da UESPI espalhados pelo Piauí, observa-se a presença da arte entre os estudantes que integram a comunidade acadêmica. Além de se prepararem para a vida profissional, os estudantes também são protagonistas em produções artísticas, compondo um grupo de artistas que passam e já passaram pela universidade, com obras que vão além dos limites institucionais.

Uespi discute desinformação, machosfera e violência contra as mulheres no Brasil

Por Ayeska Rodrigues

Nesta manhã, o auditório do Palácio Pirajá foi palco de uma importante discussão sobre temas atuais e de grande relevância social. A palestra, realizada de forma híbrida com participação presencial e virtual, abordou questões relacionadas à desinformação, à cultura machista e à violência contra as mulheres no Brasil.

O evento foi organizado pela professora Sammara Jericó, docente do curso de jornalismo da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que destacou a importância do tema para a formação dos futuros profissionais de comunicação. Segundo ela, a iniciativa faz parte de uma parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF), voltada para a realização de eventos que discutem a desinformação e suas implicações na saúde, educação e sociedade.

“Então, eu achei interessante a gente trazer para a Universidade Estadual do Piauí, até porque temos uma parceria com o STF para realizar eventos com o tema da desinformação e as relações que esse tema traz. A desinformação na saúde, na educação, pensando na violência contra a mulher, percebemos que a mídia, de uma forma geral, pode estar contribuindo para a perpetuação de ideias preconceituosas e estereotipadas, muitas vezes promovendo uma desinformação que reforça a cultura machista”, explicou Sammara Jericó.

A palestra contou com a participação de duas especialistas na área da comunicação: Carolina Dantas, docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, e Mabel Dias, jornalista e doutoranda em Comunicação pela mesma universidade. As convidadas trouxeram reflexões profundas sobre como a mídia e as plataformas de informação podem tanto reforçar quanto combater discursos de misoginia e violência de gênero.

A palestra também faz parte da disciplina de redação, produção e edição de midias impressas, do 4 bloco do curso de jornalismo

Durante o debate, Carolina Dantas destacou a importância de uma análise crítica dos conteúdos veiculados na mídia. “Precisamos estar atentos ao que é divulgado e como isso influencia a percepção social sobre as mulheres. A desinformação, muitas vezes propagada por certos veículos pode contribuir para a naturalização da violência e do machismo”, afirmou.

O estudante Matheus Caldas , do 4º bloco de jornalismo, comentou sobre a importância de debates assim na formação dos futuros jornalistas. “É fundamental que tenhamos consciência de como a desinformação influencia a nossa maneira de enxergar a violência contra a mulher. Como futuros profissionais da comunicação, precisamos atuar com responsabilidade, evitando reproduzir estereótipos ou notícias equivocadas que possam perpetuar esse ciclo de violência”, afirmou.

A doutoranda Mabel Dias pontuou que a desinformação prejudica o trabalho jornalístico na promoção das informações corretas e prejudica o entendimento do público sobre o cotidiano. “Muitos masculinistas atacam os jornalistas e eles não têm nenhuma pretensão de produzir material verdadeiro. A desinformação prejudica os meios tradicionais e tem também minado o trabalho das plataformas digitais. As pessoas acessam elas para se informarem e muitas vezes não encontram informação jornalística de qualidade e isso acaba aumento a desinformação”.

A professora Samara Jericó falou da relevância em envolver jovens e estudantes na discussão. “Estamos tratando de temas muito atuais, que permeiam o cotidiano de nossas sociedades. É fundamental que os futuros jornalistas e comunicadores tenham consciência de como agir e de que papel podem desempenhar na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.”

I Seminário de História do Piauí com foco em identidade nacional e literatura

Por Roger Cunha

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Grupo de Pesquisa Canidé, promove o I Seminário de História do Piauí com o tema “História, literatura e identidade nacional”. O evento ocorre nos dias 28 e 29 de maio no Campus de São Raimundo Nonato, reunindo estudantes, pesquisadores e professores.

História e literatura regional são temas de seminário promovido pela UESPI em São Raimundo Nonato

Coordenado pelo professor Dr. Gustavo Vilhena, o seminário marca uma etapa da atuação do Grupo Canindé, formado por docentes dos campi de Oeiras, Floriano e São Raimundo Nonato. O grupo desenvolve pesquisas voltadas à história do Piauí, com ênfase na produção, sistematização e divulgação de conhecimento científico sobre o estado. Segundo o professor  Gustavo Vilhena, o seminário está inserido na proposta do grupo, que alia produção acadêmica à democratização de documentos históricos e à formação discente. “Criamos o Grupo Canidé com o objetivo de reunir pesquisadores da UESPI que atuam com história do Piauí. Uma de nossas metas é tornar a documentação mais acessível, não apenas aos alunos, mas a qualquer pessoa interessada na história do estado”, explica.

O evento abordará temas como a construção da identidade nacional brasileira no século XIX e a contribuição da literatura piauiense oitocentista nesse processo. Autores como Hermínio Castelo Branco, com Lira Sertaneja, e Francisco Gil Castelo Branco, com Ataliba o Vaqueiro, serão discutidos a partir de sua relevância no debate sobre brasilidade e formação do imaginário nacional. “Quando o Brasil inicia seu processo de independência, há um esforço para responder à pergunta: o que nos define como nação? Essa questão está presente tanto no campo político quanto cultural”, contextualiza o coordenador. Ele cita a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) como parte desse movimento de construção de uma memória nacional.

A escolha dos autores piauienses se justifica pelo papel que suas obras desempenharam na elaboração de imagens do sertão, da seca e da cultura popular nordestina. Para o professor Vilhena, esses textos contribuem para a compreensão de aspectos relevantes da identidade brasileira e merecem ser retomados no ambiente acadêmico. Outro objetivo do seminário é estimular o interesse dos estudantes pela história do Piauí e pela literatura regional. “Queremos apresentar esse patrimônio historiográfico aos alunos e despertar o interesse pela pesquisa. Nossa produção depende da renovação das gerações de pesquisadores”, afirma o docente. Além disso, o evento busca incentivar a leitura. “Observamos um certo distanciamento dos alunos em relação à leitura. Por isso, propomos retomar esse contato por meio de autores que tratam de temas relacionados à nossa realidade histórica e cultural”, completa.

O Seminário também está inserido em um contexto mais amplo: a consolidação dos cursos de História da UESPI nos campi do interior do estado. “Hoje temos cursos estruturados, com professores que vêm de diferentes regiões do país. Isso tem ampliado o horizonte das pesquisas e proporcionado um intercâmbio acadêmico significativo”, destaca o professor.

A programação do seminário é composta por quatro encontros presenciais, divididos entre a Sala 04 e a Sala de Conferência do campus, sempre com professores convidados que são referência em suas áreas. A abertura, no dia 29 de maio, será ministrada pelo Prof. Dr. Gustavo Henrique Ramos de Vilhena com o tema “O Segundo Reinado no Brasil e a Construção da Identidade Nacional”.

No segundo encontro, em 5 de junho, a Prof.ª Dra. Maria Regina Santos de Souza abordará “A Guerra do Paraguai e os Batalhões Patrióticos no Brasil”, destacando a participação nordestina nesse conflito. Já no dia 13 de junho, o Prof. Me. Ítalo José de Sousa, do Campus de Oeiras, tratará da “Seca de 1877: a Emergência do Sertão-problema e a Estética da Fome”, dialogando com os impactos sociais e culturais da seca mais devastadora da história nordestina.

Encerrando a programação, no dia 18 de junho, o Prof. Dr. Gustavo Vilhena retorna com a palestra “Imagens de Sertão e Cidade na Literatura Piauiense”. Com certificado de 60 horas, o evento reúne palestrantes de diferentes campi da universidade para aprofundar o debate sobre temas históricos e literários relacionados ao Nordeste e à formação da identidade brasileira.

Uso do podcast como ferramenta pedagógica inova ensino de História Social da Criança no curso de Pedagogia da UESPI

Por: Lucas Ruthênio

Estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, estão utilizando o podcast como ferramenta pedagógica para tratar de temas relevantes ligados à História Social da Criança.

A atividade, desenvolvida na disciplina ministrada pela professora Juliana Oliveira Araújo, propõe a criação de conteúdos em áudio e vídeo como forma de integrar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) ao processo de ensino-aprendizagem, promovendo uma formação crítica, inclusiva e alinhada à realidade contemporânea da docência.

A proposta integra os conhecimentos adquiridos na disciplina de TDICs ao desenvolvimento de habilidades práticas na cibercultura, por meio da criação de podcasts temáticos. Segundo a professora Juliana Oliveira, o podcast foi escolhido por ser um recurso multimídia versátil, que pode contemplar tanto áudio quanto vídeo. “Optamos por esse formato para diversificar as formas de avaliação, facilitar a apreensão de conteúdos e aguçar o conhecimento dos alunos, especialmente em relação a temas ainda pouco explorados sobre a infância”, explicou.

Os estudantes tiveram liberdade para escolher o formato de apresentação dos podcasts, o que permitiu que desenvolvessem suas habilidades tecnológicas de forma autônoma e criativa. A atividade também visou promover a autoria discente e a conexão entre teoria e prática, elementos essenciais para uma formação docente comprometida com a realidade social.

A professora Juliana destaca que o uso das TDICs no ensino superior vai além da inovação tecnológica. Trata-se de uma estratégia para ampliar o repertório teórico dos estudantes, fomentar discussões sobre inclusão e exclusão — seja ela social, econômica ou digital e incentivar o protagonismo dos futuros pedagogos. “Os podcasts possibilitam o contato com múltiplas perspectivas, o que contribui diretamente para a formação crítica dos discentes e os prepara para lidar com temáticas delicadas em sala de aula”, afirma.

As produções desenvolvidas pelos alunos abordam temáticas que atravessam realidades complexas e urgentes. O racismo e a escravidão são tratados a partir de uma análise crítica sobre injustiças históricas e a importância da luta antirracista para garantir uma infância mais justa. A transexualidade é discutida com foco nas vivências de crianças e adolescentes, contribuindo para o enfrentamento de preconceitos e a valorização da diversidade de identidades de gênero.

A temática da religião contempla o papel da religiosidade na vida das crianças, levando em conta diferentes contextos históricos e culturais. Já o episódio sobre crianças refugiadas explora os desafios enfrentados por aquelas que vivem em deslocamentos forçados, destacando sua resiliência e os impactos que essas experiências geram em seu desenvolvimento. As crianças em contexto circense também são retratadas, com ênfase nas dificuldades de adaptação ao processo de ensino e aprendizagem, em função da constante mobilidade. Por fim, o tema das necessidades específicas traz reflexões sobre inclusão, exclusão, direitos e abordagens pedagógicas voltadas para crianças que enfrentam barreiras no acesso à educação.

Para conhecer os podcasts produzidos pelos estudantes e acessar os conteúdos na íntegra, visite o perfil oficial do curso de Pedagogia no Instagram:

🔗https://www.instagram.com/pedagogia_pi/

Palestra sobre Desinformação, machosfera e a violência contra as mulheres no Brasil.

O programa de extensão Conexões AudioVisuais, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) promove no dia 29 de maio, as 10h, em formato híbrido, a palestra Desinformação, machosfera e a violência contra as mulheres no Brasil. Para debater o tema, foram convidadas a docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Pernambuco – UFPE, Professora Doutora Carolina Dantas, e a jornalista e doutoranda em Comunicação pela UFPE, Mabel Dias.

Os  participantes terão direito a certificado, com frequência de 75% de participação na atividade, e é preciso  se inscrever atraves do formulário: : https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeJZWGZXzHX3sWE2yCumX96h-z2d2Yyrx7-1Ods3sssV_POFA/viewform?usp=dialog

A palestra será transmitida pelo canal do Youtube da UESPI Oficial e faz parte do programa de extensão coordenado pela professora Sammara Jericó, do curso de Jornalismo, campus Poeta Torquato Neto.

Curso de Direito da Uespi realiza palestras sobre o Tribunal de Júri e suas especificidades

Por Natália Sousa (estágio supervsionado)

Nesta terça-feira (27/05), o curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), realizou um ciclo de palestras sobre a criação do instituto do Júri, apresentando seus principais desafios e especificidades. A atividade contempla a disciplina de Linguagem e Comunicação Jurídica, que é ministrada pela Professora e Pró-reitora da instituição, Ivoneide Alencar, para os estudantes do primeiro período.

A atividade faz parte de júri simulado proporcionado aos alunos do curso uma experiência de como funciona o sistema judiciário. Sendo assim, os estudantes recebem uma situação hipotética de algum caso e devem preparar suas atuações, apresentando argumentos, provas e testemunhas. Para dar início ao simulado, foram convidados por estudantes do curso profissionais que já atuam na área, como o juiz do TJ-PI, Dr. José Eduardo Couto, e o promotor de justiça do MPPI, Dr. Ubiraci Rocha.

De acordo com a professora Ivoneide Alencar a iniciativa das palestras tem como objetivo alinhar o aprendizado prático ao teórico, promovendo aos alunos uma introdução a prática exigida no ambiente jurídico. “Nós estamos juntando a teoria à prática. Isso quer dizer que estamos nesse momento trazendo profissionais que atuam no tribunal do júri”.

Na oportunidade, o juiz do TJ-PI, Dr. José Eduardo Couto, destacou sua satisfação em trocar conhecimentos e experiências com os estudantes do curso de Direito. “Nosso objetivo foi passar esses princípios fundamentais do direito penal que vigoram no nosso estado de direito”, ressaltou.

A estudante do segundo período de direito, Lara Nunes, salientou a importância da palestra para a comunidade acadêmica como fundamental, aproximando os alunos ao ambiente prático por meio de profissionais com experiência abrangente e muito conhecimento.

“Eu acredito que elas são essenciais, principalmente para as turmas de direito que ainda estão começando. Pois as primeiras disciplinas são mais introdutórias e os alunos ficam com a sede de conhecer como funciona na prática. Então quando nós temos a oportunidade de trazer profissionais que já estão há anos na área, é um momento muito enriquecedor e que faz com que os alunos se empenhem mais nos estudos”, pontuou a estudante.

As atividades seguem até o dia 17/06, onde os estudantes vão colocar em prática o que aprenderam na disciplina, realizando um tribunal fictício.

Cultura negra e indígena ganha espaço na UESPI em evento de Biblioteconomia

Por Filipe Benson

A filosofia negra e indígena invadiu o ambiente universitário no evento “Banhos de ervas: Sabedorias indígenas e filosofia da informação”, promovido pelo Bloco 1 de Biblioteconomia, realizado nessa terça (27/05), na Universidade Estadual do Piauí, Campus Clovis Moura.

A palestra conduzida por Pétala Medeiros, pós-graduanda em Sociedade e Cultura pela UESPI, abordou a inclusão e discussão dos conhecimentos ancestrais indígenas e africanos dentro do espaço acadêmico e no curso de Biblioteconomia. “Uma instituição que tenha essas discussões, um profissional bibliotecário que faça essas discussões, democratiza os saberes indígenas e as filosofias africanas”, afirmou a palestrante.

Estudantes participantes do evento

Na organização do evento estava a professora de biblioteconomia, Bruna Dayane, que apontou o processo de reparação histórica como um dos principais motivos para alimentar esses debates dentro da Universidade. “A partir de palestras, pesquisas de TCC, bibliotecas, arquivos, museus, nós podemos contribuir academicamente e dar o protagonismo para esses povos que foram marginalizados, subalternizados, que foram escravizados, marcados na nossa história”, explicou a professora, apontando para o poder de transformação a partir da produção acadêmica aliada a cultura desses povos tradicionais.

Professora Bruna Dayane e a palestrante Pétala Medeiros

Isabel Pereira, aluna do bloco 1º de Biblioteconomia, destaca que a palestra ajudou a ter uma compreensão maior da importância das filosofias desses povos. “A cultura indígena e africana tem muito a nos ensinar, muito a compartilhar.  Suas memórias são ricas e fascinantes e a biblioteca como lugar onde se guarda memória e tem como seu principal papel compartilhar dessas memórias e as preservar, repassando para futuras gerações”, disse a discente apontando também para o importante papel social de preservação dessas culturas.

Alunos do curso de História da UESPI, campus São Raimundo Nonato, promovem a oficina Rezadeiras do Piauí

Por Jésila fontinele

O curso de História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Professor Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realizou recentemente a atividade “Oficina Rezadeiras do Piauí: Fé que acolhe e adoça vidas”, desenvolvida como parte da disciplina Práticas Pedagógicas.

A professora Cristiane Maria explicou que as oficinas foram realizadas com duas turmas do 8º ano da Unidade Escolar Serra da Capivara, em um trabalho dividido em etapas. Segundo ela, o principal objetivo foi promover um debate dialogado, no qual os discentes do curso de História buscaram valorizar a participação ativa dos estudantes e os conhecimentos prévios que eles já possuíam sobre o tema. Durante a oficina, os universitários levaram cascas, ramos e folhas de plantas, para que os alunos pudessem vivenciar uma experiência sensorial, associando cheiro, toque e memória aos saberes populares debatidos em sala.

“A proposta da oficina dialoga diretamente com a realidade dos alunos de uma cidade do interior do Piauí que tem uma relação de mais proximidade com estes guardiões da cultura, da religiosidade e da sabedoria popular que não aparecem no livro didático, mas estão presente na vida deles,” a professora ainda destacou sobre a troca de conhecimento, além da desconstrução de preconceitos, como um momento que buscou valorizar aspectos  importantes da História de São Raimundo Nonato e contribuir para o fortalecimento dos sentimentos de pertencimento e identidade.

A aluna Aline da Silva Rocha destacou a importância de abordar a figura da rezadeira, explicando seu papel em épocas passadas, especialmente junto à população carente. Segundo ela, a oficina teve como objetivo compreender os motivos que levavam os indivíduos a procurarem essas mulheres, que exerciam uma função essencial na comunidade. “Buscamos a ajuda de uma rezadeira da região de São Lourenço, Piauí, para nos contar um pouco sobre suas práticas de livramento dos males. Foi assim que tivemos acesso a algumas de suas orações e ao uso de plantas medicinais, que levamos para a sala de aula. Esses elementos ajudaram a proporcionar uma compreensão mais próxima e enriquecedora para os alunos, facilitando o entendimento dos arsenais, chás, rezas, banhos e saberes praticados pelas rezadeiras”.

Aline ressaltou ainda que a experiência foi enriquecedora, pois contribuiu para a compreensão e valorização da tradição cultural. “Nos permitiu vivenciar de perto os desafios dentro da sala de aula, refletir sobre nossos próprios erros e buscar melhorias enquanto futuros profissionais. Do ponto de vista acadêmico, também foi fundamental, pois nos proporcionou aprendizados importantes para a construção e análise de pesquisas”.

A comunidade acadêmica, em recente reunião de alinhamento e planejamento para o Enade, destacou a importância dos futuros profissionais da educação que a instituição forma, reconhecendo seu papel fundamental como responsáveis pela base da formação das próximas gerações. Nesse sentido, a articulação entre teoria e prática no campus de São Raimundo Nonato , especialmente com a adoção de métodos sensoriais e o resgate de tradições e culturas locais, reforça a qualidade dos profissionais que a universidade tem inserido na sociedade.

Para o aluno Jaime Jesus, a oficina revelou o papel primordial da figura das rezadeiras, não apenas na fé, mas também na saúde e na vida social das pessoas, especialmente nas comunidades mais carentes. “Mostramos como o uso das ervas medicinais, muitas delas nativas do nosso estado, é parte desse saber popular que precisa ser valorizado. A ideia foi fazer com que os alunos enxergassem a rezadeira como símbolo de resistência, fé e cuidado, e que a história e a força dessas mulheres nunca sejam esquecidas”, ressaltou o aluno, que destacou ainda a contribuição da atividade para sua formação como estudante e futuro professor. Ele enfatizou a importância das rezadeiras como figuras centrais na construção da identidade local, representando resistência e acolhimento.

“Essas mulheres são memórias vivas da nossa cultura, e conhecer mais sobre elas nos fez perceber como é essencial levar temas assim, que fazem parte da identidade e do dia a dia dos alunos, para dentro da sala de aula”, concluiu o discente Jaime Jesus de Lima.

 

 

Uespi de Floriano começa os atendimentos para a emissão de novas carteiras de identidade

Por Natália Sousa (estágio supervisionado)

Nesta segunda-feira (26/05), a Universidade Estadual do Piauí, campus de Floriano, deu início aos atendimentos para as pessoas que desejam renovar a Carteira de Identidade Nacional. Essa ação é fruto de uma parceria entre a instituição e o Instituto de Identificação Félix Pacheco, com a iniciativa de efetuar a atualização de documentos para estudantes, servidores públicos e toda a comunidade externa que precisa.

Os atendimentos no campus da Uespi de Floriano serão realizados no setor de recepção acadêmica, entre os dias 26/05 até 29/05 (sexta-feira), das 8h30 às 11h30 da manhã. De acordo com Cícero Cordeiro, assistente social do Instituto Félix Pacheco, para a renovação da nova carteira de identidade é necessário ficar atento às documentações solicitadas. “Os documentos obrigatórios para a emissão da nova carteira de identidade nacional são certidão de nascimento ou casamento atualizada, comprovante de residência e CPF que tem aquele QR Code ou selo de verificação”, destacou.

Para as pessoas que não possuem CPF, também é possível emitir a nova carteira, contudo, é um procedimento que demora mais tempo pois será necessário uma solicitação junto com a Receita Federal.

“As pessoas que não têm CPF, elas também podem tirar, só que a gente vai ter que anexar a cópia digitalizada deste documento para poder solicitar junto à Receita Federal a emissão desse documento com CPF. Então para quem não tem CPF é necessário fazer esse processo ou então dirigir-se até o posto da Fazenda para conseguir fazer a emissão dessa certidão de pessoa física para poder fazer a emissão desse documento”, ressaltou Cícero Cordeiro.

A primeira via da emissão da nova carteira de identidade é gratuita, e para aqueles que perderam suas documentações e ainda estiverem no prazo de validade, terão que registrar um boletim de ocorrência para poder solicitar a segunda via, e pagar uma taxa simbólica no valor de R$22,60 reais.

Atendimentos prioritários

Para quem possui algum tipo de deficiência física, será necessário apresentar um laudo para que esses dados sejam acrescentados nas documentações. Nesta quarta-feira, mulheres gestantes e pessoas idosas também receberão atendimentos especiais durante a solicitação. O Instituto Félix Pacheco também possui um canal de comunicação responsável por tirar dúvidas e orientações – (86)99509-2848.

Grupo de Pesquisa da UESPI promove ações em alusão ao Junho Vermelho

Por: Eduarda Sousa 

No próximo dia 2 de junho, o Grupo de Pesquisa Qualidade de Vida em Saúde, do campus de Picos da UESPI, irá realizar uma live em alusão ao Junho Vermelho, com o objetivo de incentivar a doação de sangue. A transmissão ocorrerá pelo instagram, às 19h, por meio do perfil @laps_uespi. A live contará com a participação da farmacêutica Ludmila Arlete Alencar e da comunicadora social Maria de Sousa Santana.

Live sobre doação de sangue, dia 2 de junho, às 19h, no @laps_uespi

O objetivo principal da transmissão é conscientizar e mobilizar a população sobre a importância da doação de sangue para salvar vidas. Durante o evento, serão explicados o processo de doação e os benefícios de tornar-se um doador regular.

A iniciativa integra a programação do projeto de extensão “Junho Vermelho: Promovendo a Cultura da Doação de Sangue”, que já foi realizado em edições anteriores voltadas exclusivamente à comunidade acadêmica da UESPI. Este ano, a campanha foi ampliada para alcançar também a comunidade externa. “Decidimos estender a campanha para a comunidade externa, o que nos motivou a realizar a live. Esperamos alcançar um número expressivo de participantes, já que o Instagram é uma plataforma acessível, com grande potencial de alcance, promovendo engajamento e interatividade”, destacou a professora Gerdane Carvalho

A programação inclui ainda mobilização na UESPI no dia 3, com palestra, rodas de conversa e capoterapia, e a Blitz de Sensibilização no dia 5, na Praça Félix Pacheco, com serviços gratuitos e incentivo à doação.

Programação:
03 de junho – Ação de Mobilização na UESPI (Campus de Picos)
A partir das 8h
Auditório da UESPI

Apresentação da Liga Acadêmica de Primeiros Socorros (LAPS-UESPI)

Palestra: “Doe Sangue, Doe Vida: Um Gesto que Transforma Emergências em Esperança”

09h30 – Pátio Central e Salas de Aula:

Mobilização de voluntários e apoiadores, fórum de dúvidas e sessão de capoterapia

05 de junho – Dia D: Blitz de Sensibilização
Horário: A partir das 9h
Local: Praça Félix Pacheco

    Procedimentos gratuitos: Realização de glicemia capilar, aferição de pressão arterial e tipagem sanguínea

    Blitz educativa para sensibilização da comunidade para incentivar a doação de sangue

    Recepção dos doadores cadastrados

 

Programa Residência Pedagógica lança três volumes que revelam experiências e reflexões sobre a formação de professores na educação básica

Por Ayeska Rodrigues

O Programa Residência Pedagógica acaba de lançar uma coleção de três livros que representam um marco na documentação e reflexão sobre a formação inicial de professores na rede pública de ensino. Os volumes, fruto de ações realizadas na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), trazem à tona experiências, análises e práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do programa, fortalecendo o vínculo entre a formação acadêmica e a atuação na sala de aula.

Criado com o objetivo de aprimorar a formação dos futuros docentes da educação básica, o Residência Pedagógica busca integrar teoria e prática, promovendo uma formação mais sólida e contextualizada. Por meio de convênios entre a CAPES, instituições de ensino superior e redes de ensino estaduais e municipais, o programa promove experiências de ensino supervisionado, pesquisa colaborativa e produção acadêmica voltada às realidades das escolas públicas.

De acordo com a professora Kátia Magaly Pires Ricarte, coordenadora institucional do programa na edição 2022-2024 na UESPI, os livros representam uma compilação valiosa de reflexões e vivências. “Os livros da Residência Pedagógica foram divididos em três volumes, cada um abordando áreas específicas relacionadas às disciplinas e às experiências vivenciadas pelos estudantes e professores envolvidos”, explica a docente.

O primeiro volume aborda as linguagens e suas tecnologias, alinhado às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele destaca as experiências na área de educação linguística, com relatos que evidenciam a aplicação de metodologias ativas e práticas inovadoras nas salas de aula.

O segundo volume traz experiências relacionadas às ciências humanas e sociais, além das ciências da natureza, ampliando o escopo das vivências pedagógicas e as reflexões sobre o ensino dessas disciplinas.

Já o terceiro volume reúne as experiências dos subprojetos ligados à pedagogia, às tecnologias e às práticas educativas inovadoras, evidenciando a atuação de futuros professores na construção de ambientes de aprendizagem mais participativos e contextualizados.

Segundo a professora Kátia, esses livros são essenciais não apenas para os estudantes de licenciatura que participaram diretamente do programa, mas também para todos aqueles que desejam atuar na educação pública. “Eles mostram, de forma prática e teórica, as vivências que ocorrem nas escolas e como essas experiências contribuem para a formação de professores críticos, reflexivos e comprometidos com a transformação social”, comenta.

Os relatos presentes nos volumes retratam a parceria entre as redes de ensino e as instituições de ensino superior, fortalecendo a ideia de uma formação colaborativa e responsável. Essa cooperação é resultado de um acordo técnico entre a CAPES e as instituições envolvidas, que visa promover uma educação de qualidade e formar profissionais capazes de atuar com responsabilidade social.

Os livros do Residência Pedagógica representam uma importante contribuição para o cenário educacional do Piauí e do Brasil, ao evidenciar os impactos positivos do programa na formação de docentes na educação básica. Eles também estimulam a pesquisa, a inovação pedagógica e o diálogo entre teoria e prática, elementos essenciais para o desenvolvimento de uma educação mais inclusiva e de qualidade.

Os três volumes podem ser acessados por estudantes, professores e pesquisadores interessados em compreender as experiências do Residência Pedagógica na UESPI e suas contribuições para a formação docente e a educação básica no Piauí. A coleção reforça o papel da universidade na promoção de uma formação de qualidade e na valorização das experiências práticas no contexto escolar.

Volume 1 https://editora.uespi.br/index.php/editora/catalog/book/252

Volume 2 https://editora.uespi.br/index.php/editora/catalog/book/253

Volume 3 https://editora.uespi.br/index.php/editora/catalog/book/254

UESPI sedia debate com OAB sobre Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através do curso de Jornalismo do campus Poeta Torquato Neto, sediou um seminário de grande relevância que reuniu acadêmicos, especialistas em segurança pública e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), no dia 26 de maio, no Auditório do NEAD.

O evento, intitulado “Jornalismo, Segurança Pública e Direitos Humanos”, teve como objetivo central promover uma reflexão crítica e interdisciplinar sobre a ética jornalística na cobertura de temas sensíveis e complexos ligados à segurança pública e aos direitos humanos.

Prof. Otoniel Bisneto durante mesa redonda no evento

O evento foi dividido em duas mesas de debate abordando diferentes perspectivas sobre a temática. A Mesa 1, realizada das 14h às 16h, discutiu o tema “Quantas curtidas vale o show? Operações policiais entre o interesse público e a espetacularização da notícia”, com mediação da Profª Samária Andrade (UESPI). Já a Mesa 2, das 16h30 às 18h30, teve como pauta “Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos ‘cajus envenenados'”, mediada pelo Prof. Daniel Solon (UESPI).

O encontro buscou fomentar uma análise profunda sobre o papel da imprensa no tratamento de assuntos como criminalidade, encarceramento e atuação das forças de segurança, destacando a imperativa necessidade de que essas temáticas sejam abordadas com responsabilidade, sensibilidade e rigor técnico pelos profissionais da comunicação.

Para o professor Daniel Solon, docente do curso de Jornalismo e um dos idealizadores do evento, a universidade desempenha um papel crucial ao oferecer espaços de discussão que transcendem os limites da academia. “A UESPI está cumprindo o papel dela, que é levar para além do muro da Universidade uma discussão sobre como deve ser o jornalismo correto. Como refletir, criticar e analisar as ações midiáticas que estão acontecendo hoje na Secretaria de Segurança Pública, que acabam por atropelar direitos humanos”, afirmou.

Prof. Otoniel Bisneto abordou as transformações do jornalismo contemporâneo diante das novas tecnologias, ressaltando o risco de que o jornalista se torne um mero reprodutor de informações impostas por forças institucionais ou pelo consumo digital. “A tecnologia nos emburrece, nos torna reprodutores do que as pessoas querem. Estamos perdendo o poder de agenda setting e gatekeeping”, pontuou, fazendo referência a teóricos como Mauro Wolf e Slavoj Žižek.

Primeira mesa redonda com ot tema Quantas curtidas vale o show?

A contribuição da OAB-PI foi evidenciada pela participação da advogada Jéssica Lima Rocha, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI. Ela enfatizou a abordagem pedagógica do evento como um ponto alto da parceria interinstitucional. “Acolhemos toda a perspectiva pedagógica que envolve a discussão dos direitos humanos a partir da segurança pública e da ética no jornalismo. Foram dias de reflexão sobre temas que precisam ser transversalizados para que possamos chegar a propostas mais justas e diversas”, destacou.

Darcio Rufino, Defensor Público do Estado do Piauí e um dos debatedores, reforçou a extrema relevância do debate na atualidade. “Eu vejo com extrema relevância. Aliás, eu acho que a gente vive na distopia contemporânea. Um teste gigantesco de ética. Então, nada melhor de discutir com essas carreiras, especialmente as carreiras ligadas ao sistema de justiça, segurança pública a partir de uma perspectiva de como noticiar as coisas que dizem respeito à segurança pública”, ponderou. Ele também frisou a necessidade de discutir ética no jornalismo diante da proliferação de notícias falsas e da desinformação.

Ravena Mendes, da Comissão de Apoio à Vítima de Violência, levantou uma questão crucial sobre a exposição midiática de pessoas presas, antes mesmo do devido processo legal. “Nós vamos ter justamente essa exposição midiática das pessoas que são presas. Nós vamos ter ali uma exposição desses corpos, dessas imagens pessoais das pessoas presas, de suas famílias, inclusive hoje até de menores que também são expostos ali diante da mídia e de como isso vai refletir na vida dessas pessoas”, alertou. Ela enfatizou que essa exposição precoce passa uma falsa percepção de justiça à sociedade, uma vez que muitas vezes o processo criminal sequer foi concluído.

Segunda mesa redonda com o tema Deslizes éticos na cobertura de crimes – O caso dos cajus envenenados

Durante o debate, a importância do devido processo legal e das garantias individuais asseguradas pela Constituição foi um ponto central. O professor Daniel Solon criticou a forma como a cobertura midiática frequentemente antecipa julgamentos e contribui para a estigmatização. “A Constituição diz: é preciso investigar para depois denunciar, produzir provas, permitir a defesa, para só então condenar. Mas o jornalismo muitas vezes atropela isso. É um fetiche pela violência. Não pela complexidade do ato violento, mas pelas curtidas”, criticou.

O Prof. Otoniel Bisneto, especialista em segurança pública, trouxe uma análise baseada em dados e aprofundou a discussão sobre o jornalismo. “A tecnologia emburrece, e hoje eu vejo que nós estamos ficando burros nos dizeres de Zizek, porque nós somos vigírios, reprodutores do que as pessoas querem. Nós estamos perdendo o poder do agenda setting e do gatekeeping“, destacou, citando Mauro Wolf. Ele também levantou questionamentos sobre o orçamento destinado à segurança pública no Piauí, a partir de sua vasta experiência na área.

O Prof. Fenelon Rocha (UFPI) abordou a complexa situação ética no jornalismo brasileiro, ressaltando a cultura de dar voz ao poder e a influência disso na relação com as fontes. “A gente tem uma realidade que a ética é reflexo do seu momento e do seu contexto. Quando a gente olha o contexto brasileiro, é um país que tem uma cultura do mandanismo, do poder, de dar voz ao poder”, analisou, referenciando “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda.

Fala do Prof. Fenelon Rocha, durante a segunda mesa redonda

A discussão também se aprofundou na crise do jornalismo e na “uberização” das redações. Fenelon Rocha citou uma pesquisa de conclusão de curso que revelou que muitas redações em Teresina são mantidas por estagiários, sem a presença de jornalistas profissionais experientes. “Há redações mantidas por estudantes, muitas vezes sem noção do que é apuração, verificação, ou mesmo da conduta ética básica. Isso tem consequências graves na forma como a informação é construída e difundida”, alertou o professor.

Ao final das discussões, os participantes reafirmaram o compromisso de continuar promovendo espaços de debate e formação crítica na universidade. A parceria entre o curso de Jornalismo da UESPI e a OAB-PI foi destacada como um modelo de colaboração frutífera entre instituições que visam fortalecer os pilares democráticos, incluindo a liberdade de imprensa, os direitos humanos e o acesso à informação de qualidade.

UESPI estreia no Campeonato Metropolitano com equipe de futsal formada por alunos

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) fará sua estreia no Campeonato Metropolitano de Futsal enfrentando o time do Atlético Piauiense, às 20h30, na Arena Verdão, em Teresina, nesta terça-feira (27). A equipe universitária, formada por alunos de diversos cursos e campi da instituição, representa a UESPI pela primeira vez em uma competição de alto nível do futsal piauiense. A participação é parte de um projeto mais amplo que busca incentivar a prática esportiva e fortalecer a presença da universidade em eventos oficiais.

Universidade Estadual do Piauí entra em quadra com time oficial de futsal

O surgimento do time está diretamente ligado à recuperação da quadra poliesportiva da universidade e à articulação entre estudantes e a coordenação do curso de Educação Física. Segundo o professor Galba Coelho, coordenador do curso, a iniciativa partiu dos próprios alunos, que passaram a treinar com frequência e demonstraram interesse em representar a UESPI de forma oficial. “A universidade tem muitos talentos esportivos espalhados pelos cursos. Com a recuperação da quadra, criamos as condições para que esses alunos começassem a se reunir, treinar e se organizar. O futsal foi ganhando corpo com o engajamento deles e, agora, temos a honra de participar da elite do futsal piauiense”, explica o professor.

A formação da equipe contou com atletas principalmente do curso de Educação Física, mas também de outras áreas. A ideia, segundo Galba Coelho, é que os projetos de representação esportiva sejam abertos a estudantes de todos os cursos e de todos os campi da UESPI. “Embora este grupo tenha sido montado em um prazo curto por causa dos prazos do campeonato, nosso plano é ampliar. Temos alunos com histórico esportivo em vários campi. Queremos integrá-los, oferecendo treinos regulares para que todos tenham a chance de representar a universidade”, afirma.

Além do futsal masculino, a UESPI já se prepara para expandir sua presença esportiva com a criação de novas equipes. Um projeto de treinamento para o voleibol feminino deve iniciar nas próximas semanas, com perspectiva de crescimento para outras modalidades, tanto coletivas quanto individuais. “Estamos organizando o início dos treinos da equipe de vôlei feminino e, futuramente, vamos trabalhar também com handebol, atletismo, judô, entre outros. A proposta é formar seleções universitárias, com acompanhamento técnico e pedagógico, que possam competir nos Jogos Piauienses, regionais do Norte e Nordeste e, quem sabe, até nos campeonatos brasileiros universitários”, explica Galba Coelho.

Universidade Estadual do Piauí entra em quadra com time oficial de futsal

O coordenador também destaca que o envolvimento dos alunos em projetos como esse contribui não apenas para o desempenho esportivo, mas também para o desenvolvimento de habilidades como disciplina, trabalho em equipe e liderança. “Essas experiências têm um valor formativo enorme. Os estudantes vivenciam a responsabilidade de representar uma instituição pública, aprendem a se organizar, a lidar com vitórias e derrotas, e isso tudo contribui com a formação profissional e pessoal deles”, pontua.

A estreia no Campeonato Metropolitano representa o início de uma nova fase para o esporte na UESPI. Mais do que competir, o objetivo é consolidar uma cultura esportiva dentro da universidade, com incentivo à prática contínua, intercâmbio entre os campi e valorização dos talentos da casa. “A gente não quer só participar. Queremos estruturar algo duradouro. Mostrar que a UESPI também é forte no esporte e que os nossos alunos têm talento para ir longe”, finaliza o professor Galba Coelho.

A estreia no Metropolitano representa um passo importante na valorização do esporte dentro da universidade e mostra como a infraestrutura e o engajamento estudantil podem caminhar juntos para fortalecer o nome da UESPI no cenário esportivo do estado.

UESPI divulga inscrições abertas para o Programa Internacional UNIGOU Scientific Training 2025

Por: Danilo kelvin

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Coordenação de Relações Internacionais, informa que estão abertas as inscrições para o Programa UNIGOU Scientific Training – Julho de 2025, promovido pelo Instituto Tcheco-Brasileiro para Cooperação Acadêmica (INCBAC). O programa é voltado para estudantes universitários e jovens pesquisadores brasileiros interessados em aprofundar seus conhecimentos e experiências acadêmicas em um ambiente científico internacional.

O UNIGOU Scientific Training será realizado totalmente online, com início previsto para o dia 7 de julho de 2025 e duração de dois meses. As atividades totalizam uma carga horária de 140 horas, organizadas de maneira flexível, de forma a não comprometer a rotina acadêmica regular dos estudantes.

Durante o programa, os participantes serão orientados por professores e pesquisadores internacionais, com o objetivo de produzir e publicar um artigo científico em sua área de formação, conforme os padrões acadêmicos internacionais. A iniciativa proporciona imersão em língua inglesa, uma vez que todas as comunicações ocorrerão nesse idioma, fortalecendo as competências linguísticas dos participantes para o meio científico global.

O INCBAC tem como missão fomentar a cooperação acadêmica e científica entre o Brasil e a República Tcheca, promovendo o intercâmbio de experiências e o desenvolvimento conjunto de pesquisas em diferentes áreas do conhecimento.

Quem pode participar:

  • Brasileiros com inglês avançado;

  • Estudantes de graduação ou recém-graduados de universidades brasileiras;

  • Ter concluído pelo menos 1 ano de graduação;

  • Ter mais de 18 anos;

  • Ter motivação e disponibilidade para se dedicar às atividades do programa.

Inscrições:
As inscrições estão abertas até o dia 15 de junho de 2025, exclusivamente pelo site: www.incbac.org

UNIGOU TRAINING 2025 – Comunicado Oficial

UAPI: lançamento do edital com mais de 1.600 vagas para portador de diploma

Por Ana Raquel Costa

A UESPI, por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), lançou o Edital nº 01/2025 para ingresso de portadores de diploma de curso superior nos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis e Tecnologia em Sistemas para Internet.
Com um total de 1.601 vagas distribuídas entre diversos polos em todo o estado, o processo seletivo visa ampliar o acesso à educação superior com foco em quem já concluiu uma graduação e deseja seguir se qualificando.

As aulas serão ofertadas na modalidade a distância, com encontros presenciais aos sábados, e as inscrições estarão abertas de 28 de maio até 2 de junho (até 13h), por meio do site [https://neadseletivos.uespi.br]. A inscrição é gratuita.

“É com grande entusiasmo que lançamos mais um edital voltado para portadores de diploma, oferecendo oportunidade àqueles que já estão no mercado de trabalho, mas desejam continuar seus estudos”, destacou a coordenadora geral da UAPI, professora Ana Angélica Costa.

“A iniciativa, gerenciada pela UESPI, conta com o apoio da SEDUC, FAPEPI e das SERES, e representa mais um passo na missão da UAPI de levar educação superior de qualidade a todo o estado do Piauí. O edital é simples, claro e objetivo, mas é fundamental que os interessados leiam atentamente as instruções, prazos e documentos exigidos para não perderem essa chance.”

A coordenadora adjunta da UAPI, professora Luciana Saraiva, também reforçou a importância da ampla divulgação: “É fundamental que todos os polos fiquem atentos e ajudem a divulgar essa informação, pois muitas pessoas ainda não estão cientes. Contamos com o apoio de todos para espalhar a notícia e garantir que ninguém perca essa oportunidade!”

O cronograma do processo seletivo prevê a publicação do resultado preliminar das inscrições no dia 9 de junho. Recursos contra esse resultado poderão ser enviados até o meio-dia do dia 10, e a resposta será divulgada no dia 11. A análise de currículo ocorrerá entre os dias 11 e 14 de junho, com resultado parcial previsto para o dia 16. Recursos contra essa etapa poderão ser enviados no dia 17, com resultado final publicado em 19 de junho. As matrículas institucionais acontecerão nos dias 23 e 24 de junho, e as matrículas curriculares, de 27 a 30 de junho.

As dúvidas Sobre o edital UAPI n° 01/2025, Portador de Curso Superior, devem ser enviadas para esse email:

duvidas.edital.uapi@nead.uespi.br

Confira o edital e suas publicações em: https://uespi.br/editais-uapi/

UESPI entrega setores 18, 19 e 21 no Campus Poeta Torquato Neto

Por Raíza Leão

Na manhã desta segunda-feira, 26 de maio, a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) inaugurou os setores 18, 19 e 21, localizados no Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina.
As obras de reforma e modernização, que representam um investimento total de mais de R$1,2 milhão, têm como objetivo proporcionar melhores condições para o desenvolvimento das atividades acadêmicas.

O Setor 18 passou por uma ampla reforma, com investimento de R$390.080,98, em uma área de 285,29 m2, onde funcionam uma sala de aula, um laboratório, um centro acadêmico e seis salas administrativas.

O Setor 19 recebeu melhorias em uma área de 330,30 m2, com dois laboratórios, uma sala de aula e sete salas administrativas, totalizando R$463.918,83 investidos.

Já o Setor 21 foi reformado com recursos de R$386.302,29, contemplando quatro salas de aula distribuídas em 250,39 m2.

Entre as principais intervenções realizadas estão: instalação de cobertura metálica com telha termoacústica, substituição do piso por granilite, modernização das instalações elétricas, climatização e internet, implantação de sistemas de segurança, novas esquadrias, pintura e aplicação de novos revestimentos internos e externos. As reformas proporcionaram ambientes mais seguros, sustentáveis e adequados às demandas educacionais contemporâneas, reforçando o compromisso da UESPI com a qualificação de sua infraestrutura e a valorização dos espaços utilizados pela comunidade acadêmica.

Durante a inauguração, o Reitor, professor Dr. Evandro Alberto, celebrou as entregas e destacou o esforço coletivo para modernizar a universidade. “Esse foi um grande esforço, era um desejo antigo da comunidade. Nós focamos em construir, reformar, ampliar e modernizar, sabendo que não é possível fazer tudo de uma vez. Já entregamos mais de R$2,5 milhões em reformas nestes blocos e o compromisso é reformar todo o Torquato Neto. Temos recursos garantidos para terminar essas reformas. Esse é o maior investimento na infraestrutura da história da UESPI. Vamos chegar a R$100 milhões, fora as aquisições de veículos, mobiliário e equipamentos. O nosso compromisso é transformar a UESPI em uma nova universidade, com a cara que estudantes, professores, técnicos e colaboradores merecem”.

A diretora da Faculdade de Ciências Médicas (FACIME), professora Dra. Fabiana Teixeira, também destacou a entrega dos setores reformados. “É um prazer estar entregando mais um setor. A Educação Física, que pertence ao CCS, mas funciona aqui, agora conta com uma infraestrutura melhor para a comunidade acadêmica, oferecendo mais qualidade aos professores e alunos. Agradecemos à administração superior pelo empenho em trazer melhorias para o nosso centro”.

O diretor do Centro de Ciências da Natureza (CCN), professor Dr. Nouga Cardoso, expressou satisfação com as melhorias e, ao mesmo tempo, apontou novas demandas. “É com alegria que reconhecemos esse grande esforço da atual gestão em transformar a infraestrutura da universidade. Estive à frente da Administração Superior por 11 anos e, apesar de toda a luta, não conseguimos fazer essas reformas na época. Agora vemos essa grande transformação. E, claro, ao ver o que foi reformado, já reivindicamos o que ainda falta: queremos avançar cada vez mais”.

O vice-reitor, professor Dr. Jesus Abreu, enfatizou os avanços na qualidade das obras. “Hoje, celebramos essa etapa de evolução da infraestrutura física, conduzida pelo professor Evandro, mas reconhecemos que outras etapas também foram fundamentais, como a ampliação e qualificação do quadro docente, lideradas anteriormente pelo professor Nouga”.

A coordenadora do curso de Biologia, professora Dra. Gardênia Sousa, recordou os desafios enfrentados até a entrega das novas instalações. “Recebi literalmente o teto sobre a cabeça, com a estrutura em risco e tivemos que nos mudar para o Clóvis Moura. Hoje, com nossa casa pronta, sentimos orgulho e gratidão. Temos professores e alunos de excelência e buscamos transformar nossa estrutura em uma referência”.

A pró-reitora de Administração, professora Dra. Fábia de Kássia Buenos Aires, ressaltou o todo processo até chegar a este momento. “É fruto de planejamento, trabalho e união entre docentes, técnicos e alunos. Sabemos que as reformas são desgastantes, mas o resultado, sem dúvidas, é positivo. O trabalho continua, e ainda há muito a ser feito em todos os centros e campi”.

Segundo a diretoria de Engenharia e Arquitetura da UESPI, a reforma dos três blocos contemplou salas de aula, salas administrativas e laboratórios, com o objetivo de garantir ambientes mais adequados, seguros e confortáveis para toda a comunidade acadêmica.

Equipes da UESPI avançam na preparação para o I Julgamento Simulado do STF

Por Roger Cunha 

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) está entre as instituições selecionadas para participar do I Julgamento Simulado do Supremo Tribunal Federal (STF Moot), uma competição promovida pela Suprema Corte brasileira que envolve estudantes de Direito de todo o país.
O evento simula o funcionamento do STF, com etapas escritas e orais baseadas em um caso constitucional fictício. A UESPI é representada por equipes dos campi de Bom Jesus, Corrente, Parnaíba (Campus Prof. Alexandre Oliveira), Teresina (Clóvis Moura e Torquato Neto), sob a orientação de professores mentores.
A competição tem como proposta o desenvolvimento do raciocínio jurídico, da argumentação e da compreensão do papel institucional do Supremo Tribunal Federal.

As equipes da UESPI estão, atualmente, na fase de produção dos memoriais — documentos jurídicos que simulam os argumentos da parte recorrente e da parte recorrida — com base em um caso hipotético envolvendo temas constitucionais.

Seis campi da UESPI estão aptos a participar do I Julgamento Simulado do STF  / Imagem gerada por IA.

Cada campus da UESPI inscreveu uma equipe própria, seguindo o regulamento do STF Moot, que permite apenas uma representação por unidade universitária. Ao todo, mais de 300 equipes de instituições de todo o Brasil participam da disputa. Na primeira fase, realizada de forma online, as equipes produzem dois memoriais escritos: um defendendo a posição da parte recorrente (a ACOBEST) e outro da parte recorrida (o Governador do Estado). As peças são analisadas por uma banca formada por juristas indicados pelo Supremo Tribunal Federal e avaliadas com nota máxima de 100 pontos.

As duas equipes com as maiores pontuações em nível nacional serão classificadas para a fase presencial, em Brasília, onde irão apresentar sustentação oral do caso na sede do STF, diante de ministros e convidados. A participação da UESPI envolve atividades de pesquisa, estudo de jurisprudência e produção jurídica, coordenadas por professores orientadores.

 

Docentes responsáveis pelas equipes da UESPI:

  • Campus de Bom Jesus: Fernando Afonso Marques de Melo e Élvio Ibsen Barreto de Souza Coutinho
  • Campus de Corrente: Alexandre Bento Bernardes de Albuquerque e Julio César de Moura Luz
  • Campus de Parnaíba: Ítalo José Brandão Ivo
  • Campus de Teresina – Clóvis Moura: Eduardo Albuquerque Rodrigues de Castro Diniz e Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa
  • Campus de Teresina – Torquato Neto: Lucas Alves Silva Caland

 

Entenda o caso hipotético do I Julgamento Simulado do STF

O caso simulado gira em torno de Jairo, um brasileiro de 52 anos com uma doença degenerativa incurável. Sem mobilidade e fala, mas com plena consciência, ele decide realizar um suicídio assistido na Suíça, onde o procedimento é legal. Jairo recorre à empresa Viapaz Apoio Humanizado (VAH), que oferece suporte logístico para esse tipo de deslocamento. No entanto, antes da contratação, a empresa anuncia o encerramento das atividades após a aprovação da Lei Estadual nº 99.999/2024.

A nova norma prevê a cassação da inscrição estadual de empresas que direta ou indiretamente apoiem o suicídio assistido no exterior, além de sanções a seus sócios. A Associação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (ACOBEST) ingressa com ação no Tribunal de Justiça estadual, alegando que a lei:

  • Invade competência exclusiva da União para legislar sobre Direito Civil e Comercial;
  • Viola os princípios da livre iniciativa, autonomia privada e razoabilidade;
  • Aplica a legislação estadual de forma extraterritorial.

O Tribunal não acolhe o pedido da ACOBEST, que recorre ao STF por meio de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral reconhecida.

No âmbito do julgamento simulado, os estudantes devem elaborar memoriais com fundamentação jurídica, tese de repercussão geral e ementa conforme recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assumindo a defesa de uma das partes envolvidas no processo.

Seis campi da UESPI estão aptos a participar do I Julgamento Simulado do STF

 

Engajamento e dedicação em Corrente

O interesse do Campus de Corrente em participar do I Julgamento Simulado do STF surgiu a partir da iniciativa dos próprios estudantes, segundo o professor Júlio César de Moura Luz, um dos mentores da equipe. “Fomos procurados pelos alunos após a divulgação da competição nas redes sociais do STF. Eles nos pediram para orientá-los durante o projeto, que envolve tanto a elaboração de memoriais jurídicos quanto a sustentação oral, fases essenciais para o desenvolvimento acadêmico.”

O professor destaca que a equipe foi montada por alunos de diferentes períodos do curso de Direito, que trazem níveis variados de conhecimento e experiências. “Isso ajuda a formar um grupo multidisciplinar internamente, o que enriquece o trabalho coletivo. Como mentores, estamos orientando os estudantes nas pesquisas jurídicas e nas estratégias para a construção dos memoriais, garantindo que as peças estejam alinhadas aos critérios técnicos da competição.”

Além do trabalho prático, a participação no julgamento simulado representa para os alunos uma aproximação realista com o funcionamento do Supremo Tribunal Federal. “Para atuar diretamente no STF, profissionais normalmente têm anos de experiência. Aqui, eles já têm a oportunidade de vivenciar uma simulação do cotidiano da Corte, desde a graduação, o que é fundamental para sua formação jurídica e profissional.”

O professor também ressalta a complexidade do tema do caso, que envolve direitos fundamentais e limitações legislativas, elementos que desafiam a capacidade analítica dos estudantes. “Discutir temas como o suicídio assistido e a competência legislativa estadual exige dos alunos um aprofundamento no Direito Constitucional e na jurisprudência atual. Essa experiência prepara os estudantes para a realidade profissional, especialmente para lidar com questões controversas e relevantes.”

Sobre a expectativa em relação à competição, Júlio César enfatiza o comprometimento da equipe. “Os estudantes estão dedicados e motivados, participando ativamente das discussões e estudos. Independentemente do resultado, a experiência em si já é um ganho importante para a formação acadêmica e para a construção de uma visão crítica sobre o Direito.”

A estudante Rosivânia Oliveira, que cursa Direito no Campus de Corrente, é uma das integrantes da equipe que representa a UESPI no julgamento simulado. Ela relata que o primeiro contato com a iniciativa se deu por meio das redes sociais oficiais do Supremo Tribunal Federal, o que despertou o interesse imediato em participar de uma proposta inovadora que alia teoria e prática desde a graduação. “Eu vi a notícia através do Instagram do STF. Está sendo uma rotina um pouco corrida, porém muito enriquecedora. ” Explicou. 

Desde então, ela e os demais membros da equipe têm se dedicado a uma rotina intensa de preparação, que envolve estudo detalhado do caso hipotético proposto, discussões em grupo, encontros com os professores mentores e a elaboração das peças jurídicas que serão apresentadas na competição. Para Rosivânia Oliveira, a experiência tem ido além do conteúdo técnico, alcançando aspectos fundamentais da formação profissional. “Estou desenvolvendo principalmente a habilidade da comunicação e da escrita”. Destacou

A simulação, segundo ela, contribui significativamente para o desenvolvimento de competências que são exigidas no exercício da advocacia e de outras carreiras jurídicas. A necessidade de argumentação clara, domínio do vocabulário jurídico e estruturação lógica das peças estimula o raciocínio crítico e a autoconfiança dos estudantes, ainda em fases iniciais do curso. Participar de um exercício promovido pelo próprio STF, destaca Rosivânia Oliveira, reforça a importância de buscar experiências práticas desde cedo e amplia a compreensão sobre o funcionamento do sistema judicial brasileiro.

 

Entusiasmo em Teresina

Na capital Teresina, estudantes dos campi Clóvis Moura e Torquato Neto também estão mobilizados na preparação para o I Julgamento Simulado do STF. A competição nacional tem provocado entusiasmo entre os discentes, que vêm articulando suas equipes com o apoio de professores mentores e promovendo uma rotina intensa de estudos e reuniões desde a divulgação do edital.

Para o Professor Dr. Milton Gustavo Vasconcelos Barbosa, mentor da equipe do Campus Clóvis Moura, o envolvimento dos estudantes foi espontâneo e entusiasmado, revelando um interesse genuíno pelo aprendizado prático do Direito Constitucional. “A iniciativa surgiu espontaneamente. Fui procurado pelos próprios alunos, que tinham um interesse genuíno em participar, o que me alegrou bastante”, relata. “Me procuraram com a equipe pronta, formada por membros bastante empenhados”.

A competição, na avaliação do professor, representa um momento raro de aproximação entre o universo acadêmico e a estrutura de funcionamento das instituições superiores de Justiça. “É bastante engrandecedor participar de uma atividade relacionada à função de uma Suprema Corte. Nos possibilita aprender sobre o funcionamento do processo de controle de constitucionalidade ao simular um julgamento real”.

Ao colocar os estudantes em contato com uma controvérsia jurídica inspirada em dilemas reais , neste caso, o debate sobre a constitucionalidade de uma lei estadual que proíbe empresas de oferecer serviços relacionados ao suicídio assistido no exterior, o STF Moot também amplia a consciência crítica dos futuros profissionais do Direito. Para o professor Milton, a riqueza da experiência está justamente nessa articulação entre teoria, prática e realidade institucional. “É uma grande experiência, que nos colocará em contato com outros estudantes e professores de todo o país”, afirma. “De nossos alunos da UESPI esperamos sempre um alto desempenho, tal qual o demonstrado nos mais diversos exames a que se submetem, notadamente o da Ordem dos Advogados do Brasil”. 

Um dos articuladores da equipe é Maycks Martins, estudante do 2º período do curso de Direito, que relata como se deu o processo de organização. “Primeiro fiquei sabendo pelo Instagram do STF que haveria o primeiro Julgamento Simulado. Depois eu e alguns alunos nos reunimos e convidamos dois professores, o Prof. Eduardo Diniz e o Prof. Milton Gustavo, para serem nossos mentores. Eles aceitaram na hora! Após a inscrição, recebemos a homologação da nossa equipe por e-mail e também pudemos verificar a lista de inscritos no site do STF”.

Com a homologação confirmada, a equipe passou a se dedicar à leitura do caso hipotético enviado pela organização da competição. O estudante destaca o cronograma intenso de preparação desde o recebimento do material. “Recebemos o caso no dia 15 de maio e tivemos o fim de semana para analisar. Na segunda-feira (19) participamos de uma reunião com a comissão organizadora do STF e hoje (20) vamos fazer uma reunião interna para alinhar a equipe”.

Maycks Martins ressalta que a experiência está sendo valiosa para o desenvolvimento das competências jurídicas exigidas na profissão. A elaboração dos memoriais e a preparação para a sustentação oral proporcionam uma vivência prática rara ainda nos primeiros períodos da graduação. “A prática jurídica com certeza será a mais desenvolvida, pois a confecção de peças como essas é essencial no cotidiano do Direito. O 1º Julgamento Simulado do STF agregará uma experiência considerável na vida acadêmica dos participantes”.

A participação no julgamento simulado nacional permite aos estudantes não apenas o aprofundamento técnico, mas também o fortalecimento de habilidades como trabalho em equipe, argumentação e responsabilidade diante de temas de alta relevância constitucional.

Curso de Matemática da UESPI promoveu “Amostra de Robótica: Matemática Maker”

Por Raíza Leão

O curso de Matemática da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT), em parceria com o professor Dr. Alessandro Wilk, realizou a “Amostra de Robótica: Matemática Maker”, no prédio do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
O evento contou com a participação da professora Flávia Roberta como palestrante principal, que apresentou aos estudantes diversas possibilidades de integração entre a robótica e o ensino da matemática, por meio de experiências práticas e interativas.

Amostra de Robótica

A iniciativa teve como objetivo aproximar os futuros professores das inovações tecnológicas que vêm transformando o processo de ensino-aprendizagem. Segundo o professor Dr. Alessandro Wilk, atividades como essa são fundamentais na formação docente. “Não apenas a robótica, mas toda e qualquer tecnologia aplicada ao ensino da matemática é importante, pois ultrapassa os limites da sala de aula. A BNC Formação (A Base Nacional Comum Curricular para a Formação de Professores) exige essa preparação, e a robótica é um excelente recurso para evidenciar propriedades matemáticas presentes, por exemplo, na programação de computadores. O grande avanço no ensino hoje é inserir o aluno nesse mundo tecnológico”, destacou.

Palestrante Flávia Roberta

O presidente do CAMAT, Talisson Ricardo, também ressaltou a relevância do evento para ampliar a visão dos estudantes sobre as múltiplas aplicações da matemática. “Eventos como este proporcionam liberdade para explorar a matemática no cotidiano. Percebemos que ela vai muito além da sala de aula, podendo ser aplicada em diversas áreas, como a robótica, inteligência artificial e outras tecnologias, setores que crescem exponencialmente”, afirmou.

Responsável pela condução da amostra, a professora Flávia Roberta enfatizou o impacto dessas experiências na formação dos futuros educadores. “Essas atividades só têm a contribuir para a construção de uma formação voltada à realidade tecnológica. Os alunos vivenciam na prática como a matemática se conecta com o mundo atual, o que fortalece sua preparação para o exercício da docência”, ressaltou. Ela também apresentou uma amostra de robôs, contribuindo diretamente com as demonstrações práticas que encantaram os participantes e exemplificaram a aplicação dos conceitos matemáticos em projetos reais.

Impressora 3D

Entre os participantes, a estudante do 4º período de Matemática, Wanessa Nilmara, destacou a importância de vivenciar experiências práticas durante a graduação. “Eventos como este são essenciais para mostrar a variedade de aplicações da matemática. Entramos no curso por gostar da disciplina, mas descobrir que ela está presente em tantos contextos amplia nossa visão e nos inspira enquanto futuros professores”, refletiu.

Professora Flávia Roberta e Alessandro Wilk

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

Amostra de Robótica

UESPI de São Raimundo Nonato promove a V Mostra Científica de Pedagogia

Por Raíza Leão

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato, realiza a “V Mostra Científica de Pedagogia”, que ocorrerá de 12 a 14 de junho.
O evento, aberto ao público, tem como tema “Educação crítica e combate às Fake News: formando cidadãos informados e conscientes” e busca estimular a reflexão sobre o papel da educação na construção de uma sociedade mais crítica e bem informada.

Segundo a professora Herik Zednik, responsável pela organização, o principal objetivo da Mostra é “divulgar pesquisas educacionais inovadoras realizadas por nossos alunos e participantes externos, enriquecendo a troca de experiências entre os envolvidos”. Ela destaca que, ao abordar o combate às fake news, o evento amplia sua missão de promover a conscientização crítica sobre a disseminação de informações.

Consolidada como um dos principais eventos técnico-científicos do curso de Pedagogia da UESPI, a Mostra chega à sua quinta edição em formato híbrido, com atividades presenciais e remotas. A programação é direcionada a acadêmicos, pesquisadores, educadores, professores e demais profissionais da educação, além de estudantes de cursos de Pedagogia e Licenciaturas, que encontram no evento uma oportunidade para enriquecer sua formação. “A V Mostra Científica de Pedagogia se consolida como um evento essencial no calendário do curso, recebendo com entusiasmo participantes de diversas áreas da Educação”, afirma a professora Herik Zednik.

As inscrições podem ser realizadas gratuitamente até o dia 23 de maio, por meio do link: https://bit.ly/V-MOSTRA

Todos os participantes receberão certificação, emitida pela Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) da UESPI.

Curso de filosofia da Uespi promove I Simpósio A Invenção do Moderno : Método, Sujeito e Liberdade

Por Jésila Fontinele 

O curso de Filosofia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) vai realizar o I Simpósio “A Invenção do Moderno (séculos XVII e XVIII): Método, Sujeito e Liberdade”, na qual tem como idealizadores os professores Leandro Sardeiro e Wandeílson Miranda. O evento acontece entre os dias 29 e 30 de maio, no campus Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba.

 

 

O Simpósio contará com a presença de convidados da Universidade de Brasileira (UNB), Universidade Estadual de Capinas (UNICAMP), Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na qual conta com o apoio da UESPI, FAPEPI e CAPES.

O Docente Leandro Sardeiro ressaltou sobre as expectativas do evento, que procura proporcionar uma transformação do pensamento atual. Além disso, Leandro ainda pontuou sobre a intenção de problematizar as origens modernas sobre questões enfrentadas cotidianamente.

O simpósio, que também terá transmissão online, destaca sobre a filosofia moderna como uma forma de ser revisitada de maneira crítica, com questionamentos sobre sua periodização, momento em que começa e termina, mas também sobre suas consequências atuais.

Um dos principais idealizadores é o docente Wandeílson Miranda, da UFMA, e ele explicou que o simpósio nasceu do propósito de uma análise rigorosa dos conceitos dos séculos XVII e XVIII. “Procuramos tornar o evento algo mais aberto, com convidados especializados em suas áreas, mas que possuem a capacidade de tornar evidente o impacto do Moderno sobre o presente, sobre nossos modos de existência”.

A realização do simpósio convida a um olhar mais profundo para as raízes do pensamento moderno, coma contribuição de profissionais de diversas universidades brasileiras para discutir essas ideias de maneira crítica e acessível, promovendo não só o aprofundamento acadêmico, mas também um espaço de reflexão sobre os desafios do presente à luz da história da filosofia. “A Filosofia tem essa missão, ela expõe e problematiza os fundamentos dos nossos saberes, no que diz respeito aos Tempos Modernos, isso se torna ainda mais importante, haja vista que toda a nossa sociedade ocidental é devedora,  em alguma medida , das implicações que nasceram ali” concluiu o professor Leandro Sardeiro.

Para ter acesso a mais informação e inscrições sobre o evento acesse o link: https://doity.com.br/i-simposio-invencao-do-moderno