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Uso do podcast como ferramenta pedagógica inova ensino de História Social da Criança no curso de Pedagogia da UESPI

Por: Lucas Ruthênio

Estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, estão utilizando o podcast como ferramenta pedagógica para tratar de temas relevantes ligados à História Social da Criança.

A atividade, desenvolvida na disciplina ministrada pela professora Juliana Oliveira Araújo, propõe a criação de conteúdos em áudio e vídeo como forma de integrar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) ao processo de ensino-aprendizagem, promovendo uma formação crítica, inclusiva e alinhada à realidade contemporânea da docência.

A proposta integra os conhecimentos adquiridos na disciplina de TDICs ao desenvolvimento de habilidades práticas na cibercultura, por meio da criação de podcasts temáticos. Segundo a professora Juliana Oliveira, o podcast foi escolhido por ser um recurso multimídia versátil, que pode contemplar tanto áudio quanto vídeo. “Optamos por esse formato para diversificar as formas de avaliação, facilitar a apreensão de conteúdos e aguçar o conhecimento dos alunos, especialmente em relação a temas ainda pouco explorados sobre a infância”, explicou.

Os estudantes tiveram liberdade para escolher o formato de apresentação dos podcasts, o que permitiu que desenvolvessem suas habilidades tecnológicas de forma autônoma e criativa. A atividade também visou promover a autoria discente e a conexão entre teoria e prática, elementos essenciais para uma formação docente comprometida com a realidade social.

A professora Juliana destaca que o uso das TDICs no ensino superior vai além da inovação tecnológica. Trata-se de uma estratégia para ampliar o repertório teórico dos estudantes, fomentar discussões sobre inclusão e exclusão — seja ela social, econômica ou digital e incentivar o protagonismo dos futuros pedagogos. “Os podcasts possibilitam o contato com múltiplas perspectivas, o que contribui diretamente para a formação crítica dos discentes e os prepara para lidar com temáticas delicadas em sala de aula”, afirma.

As produções desenvolvidas pelos alunos abordam temáticas que atravessam realidades complexas e urgentes. O racismo e a escravidão são tratados a partir de uma análise crítica sobre injustiças históricas e a importância da luta antirracista para garantir uma infância mais justa. A transexualidade é discutida com foco nas vivências de crianças e adolescentes, contribuindo para o enfrentamento de preconceitos e a valorização da diversidade de identidades de gênero.

A temática da religião contempla o papel da religiosidade na vida das crianças, levando em conta diferentes contextos históricos e culturais. Já o episódio sobre crianças refugiadas explora os desafios enfrentados por aquelas que vivem em deslocamentos forçados, destacando sua resiliência e os impactos que essas experiências geram em seu desenvolvimento. As crianças em contexto circense também são retratadas, com ênfase nas dificuldades de adaptação ao processo de ensino e aprendizagem, em função da constante mobilidade. Por fim, o tema das necessidades específicas traz reflexões sobre inclusão, exclusão, direitos e abordagens pedagógicas voltadas para crianças que enfrentam barreiras no acesso à educação.

Para conhecer os podcasts produzidos pelos estudantes e acessar os conteúdos na íntegra, visite o perfil oficial do curso de Pedagogia no Instagram:

🔗https://www.instagram.com/pedagogia_pi/

Curso de Pedagogia do campus de Piripiri realiza evento alusivo ao Dia do Pedagogo

Por: Lucas Ruthênio

Na última terça-feira (21), o curso de Pedagogia do Campus Professor Antônio Giovani Alves de Sousa, em Piripiri, realizou um evento especial em comemoração ao Dia do Pedagogo, celebrado nacionalmente no dia 20 de maio. A ação foi promovida pela coordenação e docentes do curso e contou com a participação de acadêmicos, professores e egressos, reunindo estudantes das seis turmas ativas da graduação.

Celebração do Dia do Pedagogo, um momento de encontro e reconhecimento para os profissionais da educação.

O momento aconteceu no auditório LIFE, localizado no próprio campus, e teve como objetivo promover a valorização da profissão do pedagogo, bem como integrar os diferentes segmentos que compõem o curso. A abertura do evento foi conduzida pela diretora do campus, Profa. Dra. Rosa Mamede, e pelo coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita.

A programação contou com dinâmicas e sorteio de brindes conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, além das palestras: “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, ministrada pelo Prof. Me. Misael Carlos, e “Por que Pedagogia?”, proferida pela Profa. Janara Raquel, egressa do curso que atualmente é mestre em Educação e atua também na área da saúde, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

Com alunos distribuídos em seis turmas nos turnos manhã, tarde e noite, o curso de Pedagogia do campus de Piripiri reuniu uma expressiva participação discente no evento. A diversidade entre os participantes favoreceu um ambiente rico em trocas de experiências entre estudantes de diferentes etapas da graduação. Para o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, esse aspecto foi um dos pontos altos da atividade. “Esses eventos são importantes porque promovem uma integração entre os alunos das diferentes turmas e também com os docentes. Além disso, proporcionam uma troca de experiências muito interessante entre discentes que estão nos primeiros e nos últimos blocos do curso”, destaca.

Equipe organizadora e palestrantes que contribuíram para a comemoração do Dia do Pedagogo na UESPI

Durante o evento, os participantes também puderam vivenciar momentos de integração conduzidos pela Profa. Dra. Adriana Ferro, com dinâmicas e sorteio de brindes. Em seguida, a programação seguiu com a palestra “Um diálogo com a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire”, que trouxe reflexões sobre a importância de uma educação humanizada e crítica. Conforme destacou o coordenador do curso, Prof. Me. Alex Mesquita, abordar o pensamento de Paulo Freire é essencial para ampliar a compreensão sobre o papel do pedagogo na sociedade, incentivando os estudantes a enxergarem a educação como prática de liberdade e transformação social.

Para o coordenador, iniciativas como essa também contribuem diretamente para o fortalecimento do curso de Pedagogia e para uma compreensão mais ampla da atuação profissional dos pedagogos. “Esses momentos trazem o conhecimento de que a Pedagogia vai muito além da escola. O pedagogo tem uma gama de possibilidades profissionais. Então, esse tipo de evento ajuda a desfazer visões estereotipadas sobre a profissão e contribui para uma maior conscientização dos nossos estudantes”, conclui.

O Dia do Pedagogo é uma data dedicada à valorização de um profissional essencial para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento social. O pedagogo atua na formação de crianças, jovens e adultos, dentro e fora do ambiente escolar, sendo peça-chave na promoção de uma educação crítica, inclusiva e transformadora. Na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a formação desse profissional é conduzida com foco na qualidade acadêmica, no compromisso social e na valorização da prática pedagógica.

UESPI de Piripiri vai promover o I Ciclo de Palestras da Área de Química

Por Roger Cunha 

Com o objetivo de tornar a ciência mais acessível e estimular o interesse pela Química entre diferentes públicos, o curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Piripiri, lança o I Ciclo de Palestras da Área de Química – Conectando Universidade e Sociedade. A iniciativa, que prevê encontros mensais com pesquisadores e profissionais da área, é aberta à comunidade e propõe uma jornada de conhecimento em formato presencial e/ou online, valorizando o diálogo entre a universidade pública e a sociedade.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

Sob a coordenação do professor Edinilton Muniz, o ciclo é uma resposta ao desafio de ampliar o alcance da produção científica universitária para além dos muros institucionais. “A ideia surgiu da necessidade de aproximar a universidade da sociedade, mostrando como a Química está presente no cotidiano e como a pesquisa científica impacta a vida das pessoas. Queremos criar um espaço de diálogo mais contínuo entre estudantes, pesquisadores e comunidade”, afirma o docente.

A programação conta com palestras mensais ministradas por convidados do Nordeste que atuam na Química e em áreas afins, permitindo múltiplas abordagens sobre a aplicação do conhecimento científico em contextos sociais, econômicos e ambientais. A carga horária total será de 20 horas, com certificação emitida pela PREX/UESPI aos participantes que cumprirem pelo menos 75% das atividades previstas.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

O evento é mais do que uma sequência de palestras técnicas. Segundo o professor Edinilton Muniz, a proposta carrega um sentido de engajamento social: “O tema Conectando Universidade e Sociedade foi escolhido porque acreditamos que também é dever da ciência estabelecer esse diálogo. Muitas vezes, o conhecimento produzido na academia não chega ao público em geral, e esse ciclo busca quebrar essa barreira, mostrando como a Química transforma realidades e contribui para o bem-estar coletivo”.

Entre os objetivos destacados pela organização estão: Divulgar o conhecimento científico Estimular o interesse pela Química; Incentivar a iniciação científica entre os estudantes;Ampliar o diálogo entre universidade e comunidade.

Além da troca de saberes, o evento funciona como incentivo à formação científica dos estudantes da UESPI. “Esses momentos ampliam o repertório acadêmico dos alunos, promovem o contato com diferentes áreas da pesquisa, incentivam a iniciação científica e abrem espaço para networking com profissionais experientes. É também uma oportunidade para que desenvolvam uma visão crítica sobre o papel social da ciência”, ressalta Edinilton Muniz.

O ciclo é voltado tanto para a comunidade acadêmica da UESPI quanto para estudantes e interessados externos, fortalecendo o caráter público e integrador da iniciativa. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio do link: Formulário de inscrição

A flexibilidade do formato, que contempla atividades presenciais e online, amplia o alcance do projeto, especialmente entre participantes de outras cidades. “A depender da disponibilidade dos palestrantes, os encontros poderão acontecer também durante a semana, entre segunda e sexta-feira, além dos sábados”, informa o coordenador.

Campus Piripiri realiza I Ciclo de Palestras da Química com foco em divulgação científica

A primeira atividade será no dia 17 de maio de 2025, às 9h, com a participação do Prof. Dr. Antônio Leonel de Oliveira, docente da UESPI – Campus Piripiri e pesquisador na área de Química Inorgânica e Ensino de Química. Com uma sólida trajetória acadêmica, incluindo doutorado pela UFPE e período sanduíche em Portugal, o professor abrirá o ciclo compartilhando suas experiências em ensino, pesquisa e extensão. A palestra será transmitida de forma híbrida, com acesso pelo Google Meet (código: mcz-oysd-unj) e pelo canal no YouTube Química em Rede.

O I Ciclo de Palestras da Área de Química reforça o papel da universidade pública como agente de transformação e ponte entre o saber acadêmico e as demandas sociais. Ao valorizar a produção científica nordestina e promover o acesso ao conhecimento, a ação se alinha às diretrizes de extensão e inclusão da UESPI. “Queremos mostrar que a ciência produzida aqui no Piauí, especialmente no interior, tem qualidade, relevância e compromisso social. O evento pode, inclusive, ser uma fonte de inspiração para jovens cientistas e futuros pesquisadores da região”, finaliza o professor Edinilton Muniz.

Projeto “Justiça para Elas” fortalece direitos das mulheres na UESPI Piripiri

Por Roger Cunha 

Garantir o respeito e os direitos das mulheres dentro e fora do ambiente acadêmico é a principal missão do projeto “Justiça para Elas”, desenvolvido por alunas do Bloco II do curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus Piripiri. A iniciativa busca promover a conscientização sobre a igualdade de gênero, combater a violência contra a mulher e fortalecer a rede de apoio a vítimas de abusos e discriminação.

“Justiça para Elas”: Projeto da UESPI Piripiri promove igualdade e direitos femininos

O projeto nasceu da necessidade de criar um espaço de discussão e ação sobre os direitos das mulheres, fomentando o debate tanto no ambiente acadêmico quanto na sociedade em geral. Por meio de palestras, rodas de conversa e campanhas educativas, o “Justiça para Elas” se propõe a levar conhecimento sobre a legislação vigente, alertar sobre os diferentes tipos de violência e empoderar mulheres para que saibam reconhecer e exigir seus direitos.

A estudante Vitoria Melo, uma das responsáveis pelo projeto, destaca a importância da iniciativa: “O projeto nasceu da necessidade de dar visibilidade à falta de respeito que muitas mulheres enfrentam no ambiente acadêmico e na sociedade em geral. Percebemos que tanto alunas quanto professoras e técnicas não são tratadas com o devido respeito, seja por meio de assédios, desigualdades ou até pela desvalorização de suas vozes”.

A motivação para criar o “Justiça para Elas” veio do desejo de promover mudanças concretas. Como estudantes de Direito, as idealizadoras perceberam que o conhecimento jurídico pode ser uma ferramenta essencial para transformar realidades. “Vemos diariamente casos de assédio, violência e discriminação contra mulheres, e sabemos que muitas não conhecem seus direitos ou não têm suporte para buscar justiça. O projeto veio para ser um espaço de informação, acolhimento e mobilização”, afirma Vitoria.

A experiência de trabalhar diretamente com os direitos das mulheres tem sido significativa para as envolvidas. Segundo Vitoria, “tem sido uma experiência desafiadora, mas também produtiva. Conseguimos abrir diálogos importantes, dar voz a histórias que muitas vezes são silenciadas e ver o impacto do projeto na vida das pessoas”. Entretanto, ela também destaca que o desafio é grande: “Falar sobre os direitos das mulheres ainda enfrenta resistência. Muitas pessoas não enxergam a desigualdade de gênero como um problema real, e combater essa falta de consciência exige muita persistência”.

A iniciativa também busca estender sua atuação para a comunidade externa, criando parcerias com instituições que atuam na defesa dos direitos femininos. Dessa forma, o “Justiça para Elas” ultrapassa os muros da universidade e impacta diretamente à sociedade. Para outras alunas que desejam atuar em causas sociais, a mensagem é clara: “Não tenham medo de levantar a voz. Muitas vezes, quando falamos sobre questões sociais, enfrentamos críticas e tentativas de descredibilização. Mas é justamente isso que mostra o quanto a luta é necessária. Se você sente que algo está errado, que injustiças acontecem ao seu redor, não se cale”, aconselha Vitoria.

O impacto do projeto tem sido perceptível, reforçando a importância da luta pelos direitos das mulheres. “A igualdade de gênero não é apenas uma questão de justiça, mas de transformação social. O ‘Justiça para Elas’ nos faz enxergar, todos os dias, a importância dessa luta”, conclui a estudante.

Com iniciativas como essa, a expectativa é que cada vez mais mulheres possam se sentir seguras e respeitadas em todos os ambientes, garantindo avanços na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Você pode conhecer mais sobre o projeto “Justiça para Elas” acessando a página oficial no Instagram: @dir.uespi.